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ILICITUDE:
Ilicitude subjetiva: para esse conceito, a ilicitude está relacionada a capacidade do autor da
conduta. O fato só é ilícito se o agente tiver capacidade de avaliar seu caráter criminoso, não
bastando que, objetivamente, a conduta esteja coberta por causa de justificação. Segundo essa
corrente doutrinária, o penalmente incapaz não comete fato ilícito.
Ilicitude objetiva: independe da capacidade de avaliação do agente. Para existir ilicitude basta
inexistir causa excludente.
CULPABILIDADE:
Causa de Exclusão são eventos que permitem anular a culpabilidade de um determinado agente em
uma determinada infração penal.
QUESTÕES DE CONCURSO
O crime de extravio, sonegação ou inutilização de doc. público não prevê a modalidade culposa, o
agente praticou o ato de forma culposa, portanto o crime é ATÍPICO.
ABSOLVIÇÃO IMPROPRIA: sentença que declara a conduta como tipica e ilícita, mas o autor da
infração penal é inimputável, o autor não cumprirá pena e sim medida de segurança.
O princípio da confiança funda-se na premissa de que todos devem esperar que as outras pessoas
sejam responsáveis e atuem de acordo com as normas da sociedade, visando evitar danos a
terceiros.
Art. 342 - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador,
tradutor ou intérprete em...
Parágrafo 2º - O fato deixa de ser punível se antes da sentença no processo em que ocorreu o
ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
No tocante aos crimes de atentado ou empreendimento, tem-se que são aqueles em que a
tentativa é punível como crime. Desse modo, para o mundo dos fatos, a tentativa por si só faz com
que haja consumação do crime.
Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança
detentiva, usando de violência contra a pessoa:
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele
injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Não é possível a concessão de anistia, graça ou indulto àqueles que tenham praticado crimes
hediondos.
Tipo
1) Essencial: recai sobre as elementares do tipo (Elemento Objetivo(verbo),Elemento
Normativo(juízo de valor),Elemento Subjetivo(dolo ou culpa))
a) vencível: afasta somente o dolo
b) invencível/inevitável: afasta o dolo e a culpa
2) Acidental: recai sobre os dados acessório
a) sobre o objeto(quer roubar uma coisa e rouba outra): não afasta a existência do crime
b) sobre a pessoa(deseja matar uma pessoa e mata outra): não afasta a existência do crime
c) sobre o nexo causal(acha q a pessoa está morta e joga ela em um rio):não afasta a existência do
crime
d) sobre o resultado(soco derruba pessoa que cai e bate cabeça e morre):não afasta a existência
do crime
Erro de Proibição
1) Evitável: não afasta a existência do crime
2) Invencível/inevitável: afasta a existência do crime
O erro inevitável:
1) Erro de Tipo,Espécie Essencial, do tipo invencível: afasta-se o DOLO e a CULPA da conduta e é
excludente da tipicidade (ok)
2) Erro de Proibição,tipo inevitável: afasta o crime e é excludente de culpabilidade (ok)
a - ou é tentativa perfeita ou crime falho( realizou todos os atos para consumação do crime e esse
não aconteceu) ou é desistência voluntária( desistir de prosseguir com o ato, mesmo podendo).
b - Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente,
a pena será reduzida de um a dois terços.
IMPUTABILIDADE PENAL
CONCURSO DE PESSOAS
Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são
puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
O ABORTO PREVE UM CRIME PARA CADA PARTICIPE OU AUTOR, DIFERENCIANDO-SE DO CP
NESSE CASO E SEGUIND A TEORIA DUALISTA OU TEORIA MONISTAS DE FORMA “MATIZADA OU
TEMPERADA”.
Na autoria colateral dois agentes praticam a conduta ao mesmo tempo, mas não há qualquer
vínculo subjetivo entre eles, ou seja, eles não agem em conluio, não há combinação entre ambos.
Ausente o liame subjetivo, ou seja, o vínculo de vontade entre ambos, não há concurso de
pessoas.
O código penal prevê a cooperação dolosamente distinta (também chamada de desvio subjetivo
de condutas), prevista no art. 29,§ 2 do CP. A cooperação dolosamente distinta impede que
alguém responda por um fato que não estava na sua esfera de vontade ou de conhecimento, ou
seja, o agente (coautor ou participe) que quis participar de um crime menos grave, deve ser
aplicado a pena deste crime menos grave no concurso de pessoas.
Autoria colateral – Ocorre quando duas ou mais pessoas realizam simultaneamente uma conduta
sem que exista entre elas liame subjetivo. Cada um dos autores responde por seu resultado,visto
não haver, nesse caso, co-autoria.
Autoria incerta – Ocorre quando, na autoria colateral, não se sabe quem produziu o resultado. A
conseqüência é a responsabilização de todos os autores por tentativa, visto que não se sabe qual
deles provocou o resultado (princípio in dubio pro reo).
Aquele que se utiliza de menor de dezoito anos de idade para a prática de crime é considerado
seu autor mediato.
Autoria por convicção: “as hipóteses em que o agente conhece efetivamente a norma, mas a
descumpre por razões de consciência, que pode ser política, religiosa, filosófica, etc.”
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na
medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um
terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a
pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o
resultado mais grave.
É possível, do ponto de vista jurídico-penal, participação por omissão em crime comissivo.
DA LEGITIMA DEFESA:
OBS: O excesso está presente em todas as excludentes.
Intensivo: quando a injusta agressão (no caso da legítima defesa) ainda existir.
Extensivo: quando a injusta agressão (no caso da legítima defesa) não existia mais.
A anistia é concedida pelo Congresso Nacional, por meio de lei, enquanto a graça e o indulto são
concedida pelo Presidente, por meio de decreto.
a graça e o indulto não podem ser recusados, salvo quando comutar a pena ou no caso de indulto
condicionado, que ele aquele que impõe certas condições para sua concessão. Após a concessão da
Anistia, Graça ou Indulto, os benefícios não poderão ser revogados.
Anistia refere-se a fatos. Graça (individual) e Indulto (coletivo) beneficia determinados indivíduos.
"A anistia pode ser concedida antes da sentença final ou depois da condenação irrecorrível; a graça e
o indulto pressupões o trânsito em julgado da sentença condenatória".
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Coação moral irresistível é excludente de culpabilidade diferente da coação física irresistível que é
excludente da tipicidade
As excludentes de ilicitude são: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do
dever legal e exercício regular de direito.
Prevaricação imprópria
Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o
acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou
com o ambiente externo.
O peculato desvio, em proveito de terceiro, pelo prefeito municipal, tem enquadramento específico
como crime de responsabilidade, não se constituindo, o término do mandato, em causa extintiva da
punibilidade, ou de readequação típica dos fatos.
Art 3º Constitui contravenção penal, a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.
Corrupção ativa: Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-
lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
Corrupção passiva: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem.
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa,
o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo
dever funcional.
"MOTIVO TORPE: É o moralmente reprovável, demonstrativo de depravação espiritual do sujeito. Torpe é o
motivo abjeto, desprezível". É, pois, o motivo repugnante, moral e socialmente repudiado. Exs. (Prof.
Damásio de Jesus): homicídio de esposa por negar-se à reconciliação; para obter quantidade de maconha;
matar a namorada por saber que não era mais virgem; luxúria, etc.
"MOTIVO FÚTIL: É o insignificante, apresentando desproporção entre o crime e sua causa moral". É, pois, o
motivo banal, ridículo por sua insignificância. Exs. (Damásio de Jesus): incidente de trânsito; rompimento de
namoro; pequenas discussões entre familiares; fato de a vítima ter rido do homicida; discussão a respeito de
bebida alcoólica, etc.
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.2 - Legítima Defesa Sucessiva
Este tipo de defesa acontece quando o agressor realiza uma atitude ilícita perante a vítima, e esta
reage praticando atos que ultrapassam os limites da legítima defesa
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O indulto pode ser pleno ou parcial, sendo que o indulto pleno extingue totalmente a pena, enquanto
que o indulto parcial impõe a diminuição da pena ou a sua comutação. Veja-se, assim, que
a comutação da pena é a substituição de uma sanção por outra menos gravosa, uma espécie de
indulto parcial.
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Somente se considera qualificado o crime se o obstáculo não é parte integrante do bem furtado.
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Crime omissivo próprio é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir (o agente
não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 135). NÃO ADMITE
TENTATIVA
Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação
para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. O agente responde pelo crime omissivo
impróprio porque não evitou o resultado que devia e podia ter evitado. ADMITE TENTATIVA
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Por sua vez, o artigo 15 do CP, estabelece que o agente deve moldar sua conduta no
sentido de desistir de: “prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza”.
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Quem subtrai coisa sua, que se encontra em legítima posse de terceiro, pratica exercício arbitrário das
próprias razões
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Certo. Crime funcional impróprio ou misto é aquele que, caso não seja praticado pelo
funcionário público, opera uma atipicidade relativa (o fato enquadra-se em outro tipo penal), a
exemplo do peculato que só pode ser cometido por funcionário público, todavia, se praticado
em outro âmbito, por particular, a conduta pode ser tipificada como furto ou apropriação
indébita.
Assim, não há que se falar em crime próprio, pois este só pode ser cometido por funcionários públicos
e a ausência de tal qualidade torna a conduta atípica (ex: prevaricação - art. 319). Já nos crimes
funcionais impróprios ou mistos, repita-se, a ausência dessa qualidade faz com que o fato seja
enquadrado em outro tipo penal. À vista disso, prevalece o gabarito oficial assinalado para o item."
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Contra animais não há legitima defesa e sim Estado de Necessidade, mas se o animal for
utilizado como meio para cometer o delito aí sim estaremos diante de legítima defesa, ou seja se uma
pessoa utilizar-se do animal para lhe atacar neste e caso será legítima defesa.
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aberratio ictus, em Direito penal, significa erro na execução ou erro por acidente. Ex.: Quero atingir
uma pessoa ("A") e acabo matando outra ("B").
O condenado que foge do presídio sem violência contra a pessoa e sem causar dano ao patrimônio
público comete falta grave.
Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato
mediante falsificação de cheque.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
CONCEITO GERAIS:
MEDIDAS PROTETIVAS – crianças (quando pratica ato infracional e quando fere os direitos, adolescentes
(somente quando fere seus direitos)
PRINCÍPIOS:
PROTEÇÃO INTEGRAL
RESPONSABILIDADE TRIPARTIDA
PRIORIDADE ABSOLUTA
Art.28: A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente
da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos dessa lei.
REGULARIZA A POSSE
GUARDA: TEMPORÁRIA
EXCEPCIONAL
DIREITOS DE DEPENDENTE (INCLUSIVE PREVIDENCIARIOS).
DOS CONSELHOS:
COMPOSIÇÃO: NACIONAL/ESTADUAL/MUNICIPAL
FORMAÇÃO PARITÁRIA (PODER PUB. E SOCIEDADE)
CONSELHOS DE
DIREITOS: IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS
COMPETENCIAS: PRESIDIR ESCOLHA DOS CONS. TUTELARES
REGISTRO DE ENTIDADES DE ATENDIMENTO
COMPOSIÇÃO: MUNICIPAL
5 MEMBROS
5 MEMBROS
CONSELHO TUTELAR:
APLICAR MEDIDAS
ATENDER E ACONSELHAR
APLICAR MEDIDAS
COMPETENCIAS: ATENDER
PROMOVEE AS DECISÕES
ACONSELHAR
FISCALIZARAS
COMPETENCIAS: PROMOVE ASDECISÕES
ENTIDADES
FISCALIZAR AS ENTIDADES
MEDIDAS SOCIO-EDUCATIVAS:
ADVERTÊNCIA
LIBERDADE ASSISTIDA -> mínimo de 6 meses (pessoa nomeada pelo juiz para acompanhamento)
Art. 117 ECA. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de
interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais,
escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou
governamentais.
a)CORRETA - A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta
e cinco dias. (ART 108 ECA)
Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta
e cinco dias.
Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de
autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade
Competente poderá aplicar ao adolescente as
Seguintes medidas:
I – Advertência;
II – Obrigação de reparar o dano;
III – prestação de serviços à comunidade;
IV – Liberdade assistida;
V – Inserção em regime de semiliberdade;
VI – Internação em estabelecimento educacional;
VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser
prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e
o defensor.
Da internação:
A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante
decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à
execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei no 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), com as seguintes adaptações: (Redação dada pela Lei nº
12.594, de 2012) (Vide)
I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;
Em caso de descumprimento reiterado e injustificado da medida de semiliberdade, é cabível ao juiz
aplicar ao adolescente a denominada internação-sanção, pelo prazo de até três meses.
Art. 121, § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou
moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima,
ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Em qual sistema penal a culpabilidade é concebida como o vínculo psicológico que une o autor ao
fato?
R. CLÁSSICO.
Abolitio criminis
Supressão da infração penal porque a lei posterior revoga a congênere que a definia. Ninguém pode
ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e
os efeitos penais da sentença condenatória.
Ameaça
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico,
de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
Art 157, § 2°, V – se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. art. 148
(crime autônomo). Tem-se entendido que quando o sequestro da vítima ou a privação, restrição da
liberdade da vítima é usada como meio para subtração da coisa, caracteriza o roubo
circunstanciado.
O juizo de culpabilidade recai apenas sobre a conduta (Ação/omissão) do autor, não se falando em
personalidade.