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A PRINCESA KIYANGA E O LOBO

Era uma vez uma jovem princesa chamada Kiyanga, Vivia num Castelo com o seu pai, o Rei, e com a sua mãe, a Rainha
No reino todos eram amigos, falavam bem uns com os outros, trabalhavam felizes ... até que um dia apareceu um lobo, vindo das montanhas
nevadas do norte, que comia os animais das quintas e que aterrorizava os camponeses das aldeias do reino. A princesa Kiyanga, que sofria muito
pelo seu povo, pegou numa espada afiada e numa mochila cheia de coisas úteis e foi pelo bosque a fora à procura do lobo.
Quando encontrou o seu rasto segui-o até ao seu esconderijo e escondeu-se para esperá-lo. Quando o lobo chegou rugia e uivava com a sua
grande boca cheia de de presas enormes, mas a princesa reparou que o lobo parecia ter ter dores na boca. Foi assim que a princesa ganhou
coragem e saiu do seu esconderijo para perguntar ao lobo o que tinha e se o podia ajudar.
O lobo não queria acreditar, normalmente quando os aldeões o viam com uma boca tão grande e a rugir fugiam cheios de medo. Então o lobo
disse à princesa que lhe doia muito um dente.
A princesa aproximou-se do lobo e disse "Deixe que te ajude!". De seguida a princesa abriu-lhe a boca introduzindo a sua cabeça dentro da boca
do animal, ao ver tantas cáries pegou na sua mochila e deu-lhe um medicamento para que as doress passassem, depois puxou do seu alicate e com
muito esforço arrancou-lhe o dente que estava doente.
O lobo começou a chorar de alegria e a partir dái ficaram muito amigos e as pessoas, ao verem-no tranquilo e com a princesa, não tinham medo.
E assim o lobo Rodolfo, pois era assim que se chamava, passou a ajudar os pastores com os seus rebanhos e todos no reino ficaram felizes com
este novo amigo.

A PEQUENA RÃ
Kiyanga e Beny foram ao bosque com os seus papás passar um belo dia de jogos. Quando terminaram de comer os seus pais decidiram dormir
uma sesta. Então Kiyanga e Beny foram dar um passeio até um lago onde encontraram uma rã que estava muito triste e não podia coaxar.
As duas crianças, um pouco tristes, perguntaram?
- O que se passa? Porque não podes coaxar?
Então a rã respondeu a chorar:
- As pessoas não se portam bem, vêm passar os dias ao bosque e deixam tudo muito sujo. Cortei-me numa patinha com uma garrafa que estava no
lago e agora dói-me muito.
De repente os olhos da rã iluminaram-se:
- Tenho uma ideia e vocês podem ajudar-me!
- Como? – perguntaram as crianças.
Então a rã explicou:
- Digam aos vossos colegas de escola para não sujaram os bosques quando vierem fazer piqueniques e digam aos vossos pais que cuidem dos rios
e dos campos para que quando vocês forem papás ou mamãs tenham a ocasião de visitar espaços como este.
Kiyanga e Beny decidiram coltar para o pé dos pais e contar-lhes o que tinha acontecido e pelo caminho foram recolhendo todo o lixo que
encontraram no chão para que nenhuma rã voltasse a cortar-se e, dessa forma, pudesse continuar a coaxar.

A HISTÓRIA DA GALINHA

Uma galinha, que morava numa quinta, sentia-se muito infeliz com a vida que levava: sempre fechada numa cerca, sem nunca poder ver gente
interessante. Um dia, tomou a decisão de fugir para um lugar distante.

Foi andando, andando, até entrar num bosque encantado. Rapidamente, fez amizade com uns esquilos e outros animaizinhos que só conhecia de
nome, e assim, começou a ter uma vida muito mais despreocupada. Comia, dormia, conversava e, entretanto, cada vez engordava mais. Um belo
dia passou por ela uma raposa, que reparou que a galinha estava muito gorda. Passado o primeiro momento de espanto, porque no bosque nunca
vira nada igual, a raposa teve uma ideia. Aquela galinha podia ser uma bela refeição para o leão, que há meses estava doente na sua toca, e já nem
tinha forças para caçar e procurar alimento. Se conseguisse levar-lhe a galinha, o rei leão poderia comer e, portanto, recuperar as forças. Depois,
ficaria agradecido à raposa para todo o sempre. Isto era o que pensava a raposa, que, como todos sabem, é um animal muito astuto. Então,
aproximou-se da galinha e disse-lhe com a voz mais doce que conseguiu:

“Querida galinha, não nos conhecemos, mas gostava de te contar um segredo. O leão está muito triste desde o dia em que, passando por aqui, te
viu. Ele sente-se muito sozinho, mas, quando te viu, achou que podias ser a sua companheira ideal. Está encantado com a cor branca das tuas
plumas, o teu porte elegante, o teu charme feminino e a tua alegria. Ouviu-te a falar com os esquilos e também queria entrar na conversa. Mas,
sabes, o rei é tímido para fazer amizades e não teve coragem de te dizer nada. Gostava tanto de te levar ao seu covil para o conheceres e, quem
sabe, talvez até te peça que cases com ele”

A galinha, feliz com tudo o que ouvia, concordou, sem sequer estranhar esta proposta tão surpreendente. E dirigiram-se juntos para o covil do
leão onde, mesmo em frente à porta, a raposa se virou para a galinha e disse:

“Espera aqui só um bocadinho, quero preparar o leão para a tua visita. De outro modo, a emoção seria demasiado forte para ele!”

A galinha disse que sim, até porque precisava de alguns minutos a sós para pentear bem as plumas, de modo a que o leão a visse deslumbrante.

A raposa entrou na toca, aproximou-se do leão e disse:

“Trouxe-te um grande e saboroso jantar!”

O leão ficou contentíssimo com esta prenda inesperada e garantiu à raposa que sempre a protegeria, prometendo-lhe, também, um posto de
conselheira do rei.

A raposa, satisfeita, saiu para ir buscar a galinha e acompanhá-la ao covil do leão. Assim que a infeliz se viu em frente ao leão, este deu um salto
para lhe ferrar os dentes. Por sorte, o leão estava demasiado fraco e não conseguiu apanhar a sua vítima. A galinha, percebendo que tinha caído
numa armadilha, largou a correr o mais depressa que podia. Milagrosamente, conseguiu escapar e voltar para o sítio do bosque onde antes vivia, e
onde tinha tantos amigos.

O leão cada vez se sentia mais doente e, zangado com a raposa, exclamou:

“Odeio que me prometas uma coisa e depois não cumpras!”, disse ele. “Asseguraste-me um grande e saboroso jantar, e esse jantar…
desapareceu!”

A raposa queria a todo o custo agradar ao leão e não perder o privilégio que este lhe havia prometido. Por isso, voltou ao lugar onde tinha
encontrado a galinha e, com uma voz ainda mais enganadora, foi dizendo:

“galinha, estou aqui da parte do leão, para te pedir desculpa. Ele estava nervoso e cansado. O que ele mais queria era que o tivesses visto em
forma e, no entanto, quando chegaste viste-o fraquinho, como um trapo. Ficou aborrecido porque receou fazer má figura ao teu lado.”

A galinha ouvia tudo, cheia de curiosidade e com um pouquinho de esperança (tinha ficado muito desiludida por não ter feito amizade com o
leão).

A raposa continuou:

“O leão mandou-me cá para te pedir perdão, quer que voltes para ele e começar, assim, uma linda relação de amizade, sincera e duradoura.”

A galinha acreditou no falso discurso da raposa, sem a mínima dúvida, e decidiu segui-la.

Quando entrou no covil, o leão já estava à sua espera, muito perto da entrada. A inocente galinha nem teve tempo para dizer “Bom dia”, quando o
leão a apanhou para, depois, a comer duma só vez.

Tongo Bango, depois de contar esta longa história, disse assim ao tubarão:

“E agora, já percebeste? Só os burros caem duas vezes na mesma armadilha! A galinha era burrinha, eu não. Eu cá, não me pareço nada com a
galinha a!”

E depois, passando mesmo em frente ao nariz do tubarão, afastou-se satisfeito, por entre as árvores.

A PEQUENA ELEFANTA!
Era uma vez uma elefanta que vivia na selva. Na selva existiam muitos elefantes como ela, no entanto ela sentia-se muito só porque eles não
queriam brincar com ela. Os outros elefantes eram muito grandes, majestosos e tinham grandes trombas (ao contrário da pequena elefanta que era
muito pequenina).
Um dia a pequena elefanta foi, como de costume, beber água ao rio e encontrou um animal estranho.
- Olá, como te chamas?
- Sou o macaco e tu?
- Eu sou a pequena elefanta. Não te vejo acompanhado pelos animais da tua espécie.
- É verdade, mas não me importo porque gosto muito de brincar com todos os animais da selva, sem excepções, porque são todos muito bonitos e
interessantes como tu.
- Como eu? Achas que sou interessante?
- Claro que sim!
Foi assim que a pequena elefanta conheceu o macaquinho e começaram a brincar ao pé do rio. Ficaram muito amigos e a elefanta estava muito
contente porque também tinha conhecido muitos outros animais. O leão, a girafa, o crocodilo e muitos outros que, apesar de diferentes,
compreendiam que isso era o que tornava todos os animais excepcionais.
FIM

A LEBRE E A TARTARUGA
Era uma vez uma lebre que estava sempre a gabar-se de ser muito rápida e isso chateava muito a tartaruga
Lebre: Sou mais rápida que o vento. Já tu és muito lenta e chegas sempre atrasada a todo o lado.
Tartaruga: Estou farta de que te rias de mim, se tu és a mais rápida então vamos fazer uma corrida para ver quem chega primeiro à meta.
L.: É claro que vou ganhar, mas se queres tentar vamos a isso!
O senhor mocho deu o sinal de partida:
Mocho: Preparados? Já!
A lebre saiu disparada, já a tartaruga caminhava lentamente.
L.: Sou tão rápida que posso ficar a dormir debaixo desta árvore e depois continuar a corrida.
A tartaruga caminhava lentamente, mas sem parar.
Quando a lebre acordou continuou a correr rapidamente, mas quando chegou à meta gritou:
L.: É impossível, é impossível!
A tartaruga tinha chegado primeiro e ganhou a corrida, todos os animais eram testemunhas.
A lebre reconheceu que perdeu e prometeu nunca mais gozar com a tartaruga, pois cada um é como cada qual e ningém é melhor nem pior que
ninguém.

O PATINHO FEIO

ERA UMA VEZ uma mamã pata que teve 5 ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus
queridos filhos!
Quando esse dia chegou, os ovos da mamã pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar os seus novos patinhos. Mas o
último ovo demorou mais a partir, e a mamã começou a ficar nervosa…
Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da mamã pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclama a mamã pata.
- Alguém te pregou uma partida. Afirma a vizinha galinha.
Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta, o patinho feio decide partir.

Mesmo longe da quinta, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- És o pato mais feio que nós alguma vez vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava faziam troça dele.
- Que hei de eu fazer? Para onde hei de ir? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.
Com a chegada do inverno, o patinho cansado e cheio de fome encontra uma casa e pensa:
- Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.
O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse
chegado a primavera e com ela, um gato malvado, que enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!
- Mais uma vez estou sozinho e infeliz… Suspirou o patinho feio.

O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.
- E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estarão a falar? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclama o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.
Afinal ele não era um patinho feio mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Capuchinho Vermelho.

ERA UMA VEZ uma linda menina que vivia no bosque e a quem todos chamavam, carinhosamente, de capuchinho vermelho.

Um dia a mãe chamou-a e pediu-lhe um favor:

- Coloquei neste cesto um bolo e um pote de mel. Leva-o à avozinha, que tem andado adoentada. Mas Capuchinho, tem cuidado! Não te desvies
do teu caminho e não fales com desconhecidos.

- Sim mãe, farei como dizes - prometeu Capuchinho Vermelho.

Ia capuchinho vermelho pelo caminho quando, de repente, encontra o lobo mau. Este, com uma voz muito doce, disse-lhe:

- Olá Capuchinho Vermelho! Prazer em conhecer-te, finalmente…

A Capuchinho Vermelho achou que o lobo mau até era simpático, ao contrário do que toda a gente dizia, até mesmo a sua mãe. Mesmo assim,
respondeu-lhe:

- Desculpe Sr. Lobo, mas a minha mãe proibiu-me de falar com pessoas que não conheço.

- Mas eu sou o lobo, o mais popular de todos os animais do bosque. Não há problema nenhum Capuchinho Vermelho…Todos me conhecem
bem!... Onde vais com essa cesta?

- Vou ver a minha avozinha e levar-lhe um bolo e um pote de mel.

- Ai sim…E onde vive a tua avozinha?

- Vive numa casinha perto do lago, junto a uma grande árvore.

O lobo, já com água na boca, pensou: Nham nham, hoje não vou passar fome! E disse-lhe:

- Bem Capuchinho Vermelho, gostei de te conhecer mas agora vou andando… até breve!

- Adeus, respondeu Capuchinho Vermelho, sem sequer imaginar o que o lobo estava a planear.

Como o lobo era muito esperto e manhoso, foi pelo atalho, até a casa da avozinha, de modo a chegar primeiro que a Capuchinho Vermelho.

Quando lá chegou, bateu à porta da casa da avozinha. De dentro da casa, a avozinha respondeu:
- Quem é?

E o lobo disse, com voz fina:

- É a Capuchinho Vermelho e trago um bolo e um pote de mel para ti, avozinha.

A avó, que estava deitada na cama a descansar, respondeu:

- Podes entrar minha querida, a porta está aberta.

O lobo mau abriu a porta e, sem fazer barulho, foi ao quarto da avozinha e comeu-a. A seguir, vestiu as suas roupas, enfiou a touca, colocou no
nariz os óculos da avó, e meteu-se na cama, cobrindo-se muito bem com uma manta.

Passado uns minutos, a Capuchinho Vermelho, chega finalmente a casa da avó. Vendo a porta aberta, entrou e disse: Está alguém em casa?
Avozinha?

Ao que o lobo respondeu:

- Entra minha querida netinha, estou no quarto. Então, capuchinho Vermelho dirigiu-se ao quarto da avó. Ao chegar lá, viu o lobo mau,
disfarçado de avozinha, e achou que era ela. Capuchinho Vermelho aproximou-se da cama, mas achou que a avozinha estava diferente. Então
disse:

- Ò Avó, estás com umas orelhas tão grandes!

E o lobo disfarçado, respondeu:

- São para te ouvir melhor.

E a Capuchinho continuou:

- E tens uns olhos tão grandes!

Ao que o lobo respondeu:

- São para te ver melhor.

- Ò Avozinha, tens uma boca tão grande!

- É para te comer melhor!

Respondeu o lobo e nisto, salta da cama para comer a pobre Capuchinho Vermelho. Mas ela conseguiu fugir. O lobo mau, que já tinha comido a
avó e estava de barriga cheia, não se importou e pôs-se a dormir.

Na floresta, a Capuchinho Vermelho encontrou um caçador que por lá andava , e pediu-lhe ajuda.

O caçador entrou a correr, em casa da avozinha e encontrou o lobo mau, a dormir profundamente. Então, aproximou-se e zás! Cortou a barriga ao
lobo mau e de lá tirou a avozinha, que ainda estava viva. Depois, colocou lá dentro várias pedras e coseu de novo a barriga. Quando o lobo
acordou, viu o caçador e fugiu, cheio de medo.

A Capuchinho Vermelho abraçou à avó e prometeu que nunca mais ia desobedecer à sua mãe. Ela, a avozinha e o caçador comeram o bolo e o
mel, felizes por tudo ter acabado bem.

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