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Por que Jesus morreu em meu lugar

Muitos hoje sabem a resposta, principalmente os cristãos. Muitos


responderão assim - Jesus morreu para me salvar. A resposta não poderia ser
outra, mas se perguntarmos: por que foi necessário Jesus morrer para salvar-me?
Todos ou pelo menos muitos diriam sem pestanejar - Jesus morreu na cruz para
perdoar os meus pecados. Está certo a resposta! Mas precisava Jesus morrer para
perdoar-me? Não bastava um simples perdão de Deus, já que ele é amor?
A resposta acima - "morreu por meus pecados" - é por demais simplista por
causa da santidade de Deus que é singular. A resposta teológica é - Deus irá
punir o pecado com o todo rigor que a santidade dele requer. Portanto, a morte
de Jesus na cruz tem duas razões - Primeira razão: a Justiça Santa de Deus,
porque ele é Santo, determinou a nossa sentença - a morte; mas o amor Santo de
Deus executou esta pena em si mesmo, ou seja, em nosso lugar. Segunda razão:
Jesus Cristo não perdou a nossa dívida, ele pagou-a ao sofrer o castigo - a este
ato a Bíblia chama de "Salvação".
Bem, eu sou uma pessoa salva e antes que eu me aprofunde nesse tema,
gostaria de contar um pouco da minha experiência. Pregaram o Evangelho para mim
e aceitei a Jesus como Salvador; posso dizer que sou outra pessoa. Ser salvo é
uma certeza dada pelo Espírito Santo, alias é ele que nos convence da salvação.
O Espírito Santo foi enviado para glorificar a Cristo Jesus, lembrar-nos tudo o
que Jesus ensinou e ele prepara a Igreja para o grande evento do Arrebatamento.
Por isso, o Espírito Santo está no comando da Igreja - ele é o agente executivo
de Deus aqui na terra. Amém!
Ser salvo é muito mais que uma certeza puramente intelectual ou apenas do
coração. É, antes de tudo, uma obra de Deus em nós. O pastor Joel Santana, no
seu livro "Lições Soteriológicas", diz assim: "Não creio que sou salvo, sei que
o sou. E não sei que sou salvo, porque creio nisso, mas sim, porque o sei por
experiência. Isto significa que a salvação pode ser sentida literalmente, como
se sente sede, fome, frio, calor, saudade, sono, cansaço, tristeza, alegria, ira
... Quando senti “a alegria da salvação” pela primeira vez, parecia até que eu
ia morrer de felicidade". Assim como aconteceu com pastor Joel Santana,
aconteceu comigo e com tantos outros que aceitaram a Jesus como salvador de
verdade. É um padrão divino - um só sentimento em todos por ser uma salvação, um
salvador e o mesmo Espírito Santo.
Eu quero dizer que a alegria da salvação não uma coisa utópica neste mundo
de lágrimas; e nem aquelas alegrias mentirosas, como muitos postam na internet.
Não, não é! Leia comigo este texto bíblico em Atos 16:23-25 - este texto
exemplifica com muita clareza sobre aquilo que a salvação faz numa pessoa:

E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao


carcereiro que os guardasse com segurança;
O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou
os pés no tronco;
E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os
outros presos os escutavam;

Prestou bem a atenção. Paulo e Silas, enquanto faziam a obra de Deus,


sofreram severas ações - açoites, algemas e prisão. Certamente, estavam cheios
de dores, descorfortáveis e com tremendas incertezas do que ia acontecer.
Problemas não faltavam para eles; é justamente aqui, no meio de tantas
tristezas, que vemos uma e somente uma alegria em cada um deles. Saiba você que
basta essa alegria na vida do ser humano - a alegria da comunhão com Deus. Santo
agostinho disse assim: "Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração,
enquanto não repousa em Ti".
O Evangelho é as boas novas de Deus para nós. Quando Jesus salva uma
pessoa, ele começa a restaurar a imagem original de Deus nesta pessoa; torna-o
um novo homem, "que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”,
"segundo a imagem daquele que o criou". Vamos ler estes textos de Efésios 4:24 e
Colossenses 3:10:

Efésios 4. 24: "E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em
verdadeira justiça e santidade";

Colossenses 3.10: "E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento,
segundo a imagem daquele que o criou".

São dois textos que nos mostram o que somos agora em Cristo Jesus. O
verdadeiro salvo volta a ter comunhão com Deus. Segundo disse o pastor Joel
Santana no seu livro "Lições Soteriológicas": "E, sendo assim, concluímos que é
o Espírito Santo quem produz a alegria que nós, os salvos; sentimos. Todavia,
que o Espírito Santo gera alegria nos que o têm, não é uma suposição, visto
estar escrito com todas as letras (Lc 10.21). Este versículo diz que Jesus se
alegrou “no” [ou pelo] “Espírito Santo”. Além disso, em Jo 14.16 Jesus chama o
Espírito Santo de Consolador.
Quando vemos a Igreja Evangélica, a Escola Dominical e Seminários cheios
podem ter certeza que as pessoas estão ali movidas pelo Espírito Santo. Uma
característica de todo genuíno salvo é o desejo de lêr a Bíblia e de estar na
igreja. A única obra do homem é crer em Jesus Cristo como seu salvador - e até
para crêr, o homem precisa do Santo Espírito.

Bem, já sabemos o que a Salvação faz numa vida. Agora, vamos voltar para
aquela pergunta: Precisava Jesus morrer para perdoar-me? Não bastava um simples
perdão de Deus, já que ele é amor? A resposta dada foi muito resumida: Deus irá
punir o pecado com o todo rigor que a sua santidade requer - Deus é Santo, ele
determinou a nossa sentença - a morte; mas, o amor Santo de Deus levou-o a
executar esta pena em nosso lugar. Entramos com alguns conceitos importantes -
Santidade de Deus, Justiça de Deus e a dívida do pecado.
Tentaremos entender a Santidade de Deus. Tudo o que se refere a Deus, a
nossa mente é por demais pequena para alcançar - qualquer idioma não possui
palavras e nem qualquer ilustração conseguiu expressar quem é Deus. Muito bem,
vamos imaginar uma cena terrível de um crime hodiondo paraticado por um homem
contra uma infeliz criança. Os pais dessa criança poderiam até perdua-lo,
entretanto ele tem uma dívida com a sociedade por causa da gravidade desse ato.
A sociedade exige justiça. Pois é, essa ilustração nem de perto se aproxima do
que Deus sente com relação ao pecado. Contudo, é o que temos em mãos que nos
causa uma sensação de senso de justiça, o qual se coloca acima do ato de
misericórdia dos pais. Não é uma justiça vingativa e sim pagar o débito.

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