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Teorias da Personalidade Freud, Reich e Jung 1

Jung, p.132

- Jung concebia a personalidade como dimensão psíquica do ser humano, em sua totalidade.

- A Psicologia é uma ciência que tem como objeto a psique, a totalidade da estrutura anímica do ser
humano englobando, portanto, tanto fenômenos conscientes quanto inconscientes.

-- psique é a totalidade da estrutura anímica (alma no sentido de vida) do ser humano englobando,
portanto, tanto fenômenos conscientes quanto inconscientes.

-- A personalidade é a nossa psique na sua totalidade.

- Um dos pontos fundamentais de sua obra […] assim como os conteúdos conscientes podem
mergulhar no inconsciente, há conteúdos novos, que jamais foram conscientes, que podem surgir do
inconsciente.

-- há conteúdos novos, que jamais foram conscientes, que podem surgir do inconsciente.

- Assim, Jung formulou a ideia de que o inconsciente não é mero depositório de experiencias passadas,
desejos ou instintos reprimidos. Também é criativo, no sentido de que pode conter as sementes de
futuras situações psíquicas e ideias novas.

-- o inconsciente não é mero depositório […] é criativo […] os dilemas e conflitos com que nos
defrontamos, muitas vezes, resolvem-se a partir de inspirações surpreendentes, que aparecem
provenientes do inconsciente. Muitos artistas, filósofos e cientistas devem algumas de suas ideias a este
tipo de inspiração, ou sonhos ou visões.

- Para Jung, o inconciente é uma parte vital e tão real da vida de uma pessoa quanto a consciencia e o
mundo do Ego.

-- partes vitais de uma pessoa: o inconsciente, a consciencia e o Ego.

- […] Jung percebeu que o inconsciente se transforma e provoca transformações. Esta transformação
não é aleatória. A despeito das diferenças individuais, segue uma determinada direção que, aos poucos,
foi se tornando clara para ele. Esta transformação, este desenvolvimento psíquico, é um crescimento
em direção ao “si-mesmo” (self), que Jung define como a expressão da totalidade psíquica (consciente
e inconsciente). É, ao mesmo tempo, o centro desta, assim como o Ego é o centro da conciencia. Este
processo de desenvolvimento e totalização da personalidade foi chamada por Jung de “processo de
individuação”.

-- […] o inconsciente se transforma e provoca transformações […] não é aleatória […] segue uma
determinada direção […] este desenvolvimento psíquico, é um crescimento em direção ao “si-mesmo”
(self),

-- ao “si-mesmo” (self) […] como a expressão da totalidade psíquica, ou seja, da psique.

-- ao “si-mesmo” (self) é o centro da totalidade psíquica que é o consciente e inconsciente, i.e., o self é
o centro da psique.

-- o Ego é o centro da consciencia.

-- o processo de desenvolvimento e totalização da personalidade […] “processo de individuação”.


1
Teorias da Personalidade em Freud, Reich e Jung. Alberto Olavo Advincula Reis, Lúcia Maria
Azevedo Magalhães, Waldir Lourenço Gonçalves. – São Paulo: EPU, 1984. (Temas básicos de
Psicologia; v.7).
- Este processo de desenvolvimento e totalização da personalidade foi chamado por Jung de “processo
de individuação”.

-- a personalidade como dimensão psíquica do ser humano (psique), em sua totalidade.

-- a psique, a totalidade da estrutura anímica.

-- a personalidade é como um todo é a psique.

A psique é a totalidade da estrutura anímica do ser humano englobando,


portanto, tanto fenômenos conscientes quanto inconscientes.

O self dar a conhecer, revela,


O “si-mesmo” (self) […] como a expressão da totalidade psíquica, ou manifesta a psique e o self é
seja, da psique. o centro da psique.

O “si-mesmo” (self) é o centro da totalidade psíquica, i.e., da psique.

O Ego é o centro da consciencia.

Psique é a totalidade da estrutura anímica – é o consciente e o inconsciente –


Forma a personalidade. A personalidade é a psique com um todo.
O processo de
desenvolvimento e
O self como a expressão da totalidade psíquica e o centro dela, ou seja, da totalização da
psique. O self é a expressão da psique, ou seja, da personalidade. O self é o personalidade, chegar
centro da personalidade. ao self que é a
expressão da
totalidade psíquica, ou
seja, da psique – é o
“processo de
A personalidade é um todo, é o “si-mesmo” (self), que ainda não chegamos.
individuação”.

- para a Psicologia […] “todo ser tende a realizar o que nele existe em germe, a crescer, a complertar-
se. […] Assim é para o homem, quanto ao corpo e quanto à psique” (Silveira, 1971).

- O homem, porém, possui a consciência […] é capaz de participar ativamente de seu desenvolvimento.
[…] a partir do confronto e do relacionamento entre consciente e inconsciente, vai surgindo um novo
amadurecimento e uma síntese cada vez maior.

-- vai surgindo um novo amadurecimento e uma síntese cada vez maior – até chegar ao self.

-- o processo para chegar ao self é a individuação. A individuação é o eixo de toda Psicologia


junguiana.
16.2. Estrutura Psíquica

p. 135

- experimentos de associação […] existem fenômenos inconscientes que pode interferir em nossa vida
consciente.

- a psique compreende tanto o campo da consciencia quanto o inconsciente.

- No campo da consciencia, temos o Ego como centro, sendo que este é o sujeito de todos os atos
pessoais da consciencia., p.136.

- Qualquer conteúdo psíquico consciente deve estar em relação com o Ego. Esta conexão é o próprio
critério da consciencia, pois para que um conteúdo seja conhecido ele deve ser representado para um
sujeito. Desta forma, o Ego não é equivalente ao campo da consciência, mas antes é o seu ponto de
referência.

-- Ego: Não é equivalente ao campo da consciência, ele é o centro da consciencia e sujeito de todos os
atos pessoais da consciencia.

-- Ego: É o ponto de referência para a consciência.

-- Ego: Qualquer conteúdo psíquico deve estar em relação com ele. Esta relação entre o conteúdo
psíquico consciente e o Ego é um critério da própria consciencia, porque para um conteúdo psíquico
seja conhecido ele precisa ser representado para um sujeito, i.e., para o Ego.

-- Um conteúdo psíquico precisa ser representado para o Ego para que este conteúdo seja conhecido
pelo consciênte.

-- termo ‘representado’: (Dicionário Houaiss) Na rubrica: psicologia - imagem intencionalmente


chamada à consciência e mais ou menos completa de um objeto qualquer. Rubrica: filosofia - operação
pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um
objeto que se encontra fora da consciência.
Aqui, imagem será qualquer conteúdo psíquico chamado à consciência, dentro da rubrica da
psicologia. Agora, na rubrica da filosofia temos, no nosso caso, na mente consciente uma imagem, uma
ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência, dentro do nosso
contexto, no inconsciente.

- O inconsciente é definido por Jung, portanto, pela falta de um atributo, pela falta de conciência.

- Na medida em que o limite de consciencia é desconhecido, chamamos tudo aquilo que não
conhecemos, portanto não relacionado com o Ego, de inconsciente.

-- É inconsciente porque: - falta do atributo de consciência; não está relacionado com o Ego; é o limite
desconhecido do consciente. Não é à toa que o Ego é o ponto de referência para a consciência.

- O Ego é consciente por excelência. É complexo. É dotado de unidade bastante coesa para transmitir
impressão de continuidade e identidade consigo mesmo.

- O Ego é obtido, empiricamente falando, durante a vida do indivíduo.

- Para Jung, o Ego se estrutura a partir do inconsciente, diferenciando-se e sempre se modificando no


decorrer da vida; jamais é um produto acabado.

- Uma criança viria ao mundo num estado em que não existe Ego.

- O Ego se forma – A partir da colisão com o ambiente, […] “fator somático”, definido como a
totalidade dos estímulos endosomático (perceptíveis ou subliminares), forma-se aos poucos um
“sujeito”, que a princípio é identificado com o corpo. Uma vez estabelecido como sujeito, continua a se
desenvolver a partir de colisões subsequentes com o mundo externo e o mundo interno.
Vocabulário
https://www.dicio.com.br/
-- Endo gr. “dentro”: traz consigo a ideia de interioridade; dentro. Etimologia (origem da palavra endo).
Somático: em conta o aspecto físico do corpo humano; não psíquico: sistema nervoso somático.

-- Subliminar: Mensagem Subliminar. […] mensagem que se transmite às escondidas na tentativa de


influenciar […] sem que esta pessoa tenha consciência disso. [Psicologia] Que não está no âmbito da
consciência, embora, por repetição ou por outros procedimentos, consiga alcançar o subconsciente,
alterando as emoções, as vontades, as opiniões.

- O Ego: Dentro do campo da consciência, o Ego possui o que chamamos vontade livre [no sentido]
psicológico, do sentimento subjetivo de liberdade e livre escolha.

- […] nossa iberdade se confronta com as exigências do mundo externo, também é imitada pelos
eventos do mundo interno subjetivo.

- […] os eventos externos nos “acontecem”, […] o inconsciente age sobre o Ego como ocorrência
objetiva, diante da qual nossa vontade pode fazer muito pouco. […] exemplo os sonhos, fantasias,
ideias que nos “ocorrem”, sentimentos que nos assaltam, ou mesmo lapsos verbais e sintomas.

- […] o Ego poderia ser descrito de forma exaustiva […] isto nos daria um quadro […] incompleto da
personalidade consciente [porque] todas as característica desconhecidas ou inconscientes […] estariam
faltando.

- […] a personalidade como fenômeno total não coincide com o Ego, ou com a personalidade
consciente.

- [personalidade] É uma entidade que tem de ser distinta destes [do Ego e da personalidade consciente]
(* […] termo personalidade como Jung o utilizou […] como sinônimo de dimensão psíquica do ser
humano).

- A esta personalidade total Jung chamou de self, ou si-mesmo. […] a descrição do si-mesmo é
intrinsecamente limitado. [intrinsecamente - na essência de alguém. De modo íntimo, particular ou
próprio].

- Ego: […] não é possível fazer uma descrição geral; [só] formal, [porque] uma de suas principais é a
individualidade.

- Ego: […] resultado da combinação dos [seus] diversos elementos é sempre algo individual e único
[…].

- O inconsciente: […] descrição [dele] é impossível, […] por definição [porque é] inconsciente.

- O inconsciente: […] acesso aos [seus] conteúdos [de] maneira indireta [por meio] das suas
manifestações e representações à consciência. Por isto, muitas das conceituações acerca dos fenômenos
inconscientes paratiram de observação clínica de pessoas neuróticas ou psicóticas. Nestes distúrbios, o
inconsciente se manifesta de forma mais direta e autônoma, fugindo ao controle da consciência,
apresentando-se muitas vezes de forma incompreensível a nossos olhos.
-- (https://www.psicanaliseclinica.com/neurose-e-psicose/): pessoas neuróticas ou psicóticas:

De um modo geral, a psicose se diferencia da neurose por apresentar-se


com mais intensidade e também por ser incapacitante. Historicamente, a
psicose também foi denominada de loucura.
Ainda hoje, em termos jurídicos, por exemplo, a psicose é reconhecida
como um transtorno mental grave, que impede que os indivíduos possam
gerir seus próprios negócios.
A diferenciação entre a psicose e a neurose não é unânime entre os
terapeutas. Para alguns, trata-se apenas de diferenças de intensidade dos
sintomas, para outro tanto, há diferenças fundamentais ente as psicoses e as
neuroses.

- Ego: […] é o centro da consciência, é o sujeito de todas as adaptações do indivíduo ao meio. [pelo o
seu grau de importância] não é de se estranhar que por muito tempo fosse considerado o centro da
personalidade, e a personalidade consciente a única existente. Por isto, as alterações patológicas da vida
mental eram vistas como algo inteiramente estranho à personalidade normal. […] com
desenvolvimento da Psicologia, ficou provado empiricamente a existência de uma psique fora da
consciência. […] a posição do Ego tornou-se relativizada. […] embora [o Ego] seja o centro da
consciência, é questionável se realmente é o centro da personalidade total.

- Ego: […] sendo apenas uma parte do self (todo), é subordinado a este por definição.

<supmar, p.138>

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