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AGENTE QUÍMICO
ÍNDICE
1. Introdução...........................................................................................................3
2. Definições..........................................................................................................3
2.1 Efeitos no organismo......................................................................................5
3. Ventilação natural.............................................................................................8
4. Ventilação geral...............................................................................................10
4.1Ventilação geral para conforto térmico........................................................12
4.2Ventilação geral diluidora...............................................................................13
4.3Ventilação local exaustora............................................................................ 16
4.3.1Princípios de exaustão..................................................................................17
Bibliografia.............................................................................................................20
Resenha..................................................................................................................21
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1 INTRODUÇÃO
AGENTE QUÍMICO
2. DEFINIÇÕES
saúde dos trabalhadores, incluindo qualquer agente químico que esteja sujeito a
um valor-limite de exposição profissional.
Na realidade, e conforme mencionado no último parágrafo, a temperatura ou a
pressão a que o agente se encontre, a sua capacidade para deslocar o oxigênio ou
a forma física em que é utilizado ou manipulado constituem igualmente É
importante salientar que não são só as propriedades toxicológicas ou físico-
químicas dos agentes químicos que conduzem água classificação como perigosos
para os efeitos da legislação aplicável características de perigosidade. Assim, o
vapor de água pode representar um risco se encontrar, por exemplo, a 150°C, do
mesmo modo que um sólido inerte sob a forma de um pó respirável (alguns
Estados-Membros têm um valor-limite de exposição profissional para este caso,
como partículas não classificadas de outra forma). De acordo com esta definição e
com as definições anteriores, tanto as propriedades intrínsecas do agente químico
(propriedades toxicológicas e físico-químicas) como a forma em que é utilizado ou
se encontra presente no local de trabalho constituem a perigosidade do agente
químico quando tiverem potencial para provocar danos. Perigo Propriedade
intrínseca de um agente químico com potencial para provocar danos. Assim, tanto
as propriedades intrínsecas do agente químico (propriedades toxicológicas e físico-
químicas) como a forma em que é utilizado ou se encontra presente no local de
trabalho constituem a perigosidade do agente químico quando tiverem potencial
para provocar danos.
Risco possibilidade de que o potencial para provocar danos se realize nas
condições de utilização e/ou exposição. Na valoração do risco intervêm pois duas
variáveis: o dano e a probabilidade da sua realização. Por conseguinte, deve
conhecer-se não só a perigosidade intrínseca do agente, mas também as
condições de utilização e manipulação, incluindo as medidas de proteção e
prevenção existentes. Assim, pode afirmar-se que, perante a presença de ácido
sulfúrico numa empresa, existirá sempre perigo. No entanto, pode falar-se de um
nível de risco quase inexistente se o ácido sulfúrico se encontrar acondicionado em
recipientes de segurança estanques, se o processo for fechado, etc.
Exposição a agentes químicos: Qualquer situação laboral em que se verifique a
presença de um agente químico e em que este entre em contacto com um
trabalhador, normalmente pela via cutânea ou inalatória.
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Vias de penetração
Via respiratória: o ar entra pelo nosso nariz e junto com ele podem vir as
várias substâncias químicas que estiverem no ambiente.
Via dérmica: direto na pele ou penetrando nela.
Via digestiva: Em geral ocorre acidentalmente, por contaminação quando se
tem o hábito de comer, beber ou fumar no ambiente de trabalho.
A ação da substância no corpo, vai depender das suas características
químicas.
Ácido forte (muriático): podem ocorrer queimaduras na pele, se o ácido cair
na mão ou outra parte do corpo, ou queimaduras no nosso nariz, até na garganta,
se nós respirarmos o gás que sai do frasco.
Tinta com solvente: ao respirar o vapor que sai da tinta, pode gerar dor de
cabeça, tontura, enjôo, sentir dificuldade para dormir, fraqueza, e com o tempo
pode ter perda de memória e outros sintomas que podem ser devido ao solvente.
Narcóticos: produzem inconsciência (clorofórmio, éteres, alcoóis, acetonas)
Asfixiantes: impedem o organismo de obter ou utilizar o oxigênio do ar
atmosférico (monóxido de carbono (CO), metano, acetileno, etc.). Causam: dores
de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte.
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Podem ser constituídos por aglomerados de várias partículas. Regra geral, o seu
diâmetro projectado varia entre 1 Cm e 25 Cm.
As poeiras quanto ao tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se em:
Poeiras inertes
Não produzem alterações fisiológicas significativas, embora possam
Ficar retidas nos pulmões. Somente apresentam problemas em
Concentrações muito elevadas.
Exemplos: alguns carbonatos, celuloses, caulinos.
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conjuntiva ocular, etc. Os irritantes muito solúveis são absorvidos pelos primeiros
tecidos epiteliais que encontram, ou seja, quando penetram pela via respiratória,
são essencialmente absorvidos ao nível do nariz e da garganta (Exemplo:
amoníaco). Os irritantes de solubilidade moderada atuam em todas as partes do
sistema respiratório (Exemplo: cloro e ozono).
3. VENTILAÇÃO NATURAL
Figura 2. Exemplo de
circulação de ar num
ambiente com sistema de
exaustão natural
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Ti - Temperatura interna,
Te - Temperatura externa.
4. VENTILAÇÃO GERAL
Definições
Vazão: Q
É um volume de ar que se deslocou num ambiente ou numa tubulação na unidade
de tempo, sendo v o volume medido em:
Q=V
T
Sendo V o volume medido em m³ (metros cúbicos) ou Ft³ ( pés cúbicos) e o T o
tempo medido em: h (hora) ou min. (minutos). Dessa forma, a vazão de ar será
medida nas unidades: m³/h (metros cúbicos por hora) ou Ft³/min (pés cúbicos por
hora), também escrita sob a forma CFM (cubic feet per minute).
Velocidade: v
É a distancia percorrida por um ponto material na unidade de tempo.
V=d
t
Sendo d a distância medida em: m (metros) ou Ft ( pés ), e t o tempo medido em:
s (segundos) ou min (minutos).
Dessa forma, as unidades de velocidade de ar serão: n/s (metros por segundo) ou
Ft/min o ( pés por minuto) também escrita sob a forma FPN (feet per minute).
Taxa de renovação de ar: T
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Poluente gerado não deve estar presente em quantidade que excede à que
pode ser diluída com um adequado volume de ar.
A distancia entre os trabalhadores e o ponto de geração do poluente deve ser
suficiente para assegurar que os trabalhadores não estarão expostas a
concentrações médias superiores ao VLT (Valor do Limite de Tolerância).
A toxicidade do poluente deve ser baixa (deve ter alto VLT, Isto é, VLT > 500
ppm)
Poluente deve ser gerado em quantidade razoavelmente uniforme. A
ventilação geral diluídora, além de não interferir com as operações e processos
industriais, é mais vantajosa que a ventilação local exaustora, nos locais de
trabalho sujeitos a modificações constantes e quando as fontes geradoras de
poluentes se encontrarem distribuídas no local de trabalho, mas, pode não ser
vantajosa, pelo elevado custo de operação, sobretudo quando há necessidade de
aquecimento do ar, nos meses de inverno; contudo, seu custo de instalação é
relativamente baixo quando comparado com o da ventilação local exaustora. É
conveniente a instalação de sistemas de ventilação geral diluídora quando há
interesse na movimentação de grandes volumes de ar na estação quente.
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Figura 4.
Esquema de um
sistema de
ventilação local
exaustora.
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V
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n
t
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BIBLIOGRAFIA
RESENHA