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 O poder não existe – o que existe são as práticas em que ele atua, se manifesta,

funciona, espalha p. 122;


 As relações de pode se encontram arraigadas no nexo social viver em sociedade é
viver de um modo tal que seja possível que uns atuem sobre as ações dos outros.
 O poder não se dá. Não se troca. Nem se retoma, mas se exerce; p. 123
 O poder é relacional ; e o (governo) – governamento. É tomado no sentido de dirigir
as condutas de indivíduos ou de pequenos grupos , governar crianças, mulheres,
a família, , o sentido de governo foi apropriado pelo ESTADO , produzindo um
deslocamento e uma restrição de seu sentido das instituições do Estado as
relações de poder foram progressivamente governabilizadas. P. 123
 Primeiro uma forma de estado cristão – Igreja católica; depois uma sociedade da
disciplina, chegando até à sociedade de policia controlada por dispositivos de
segurança (estado moderno)
 Um processo histórico – genealogia da razão política moderna; p. 124 as relações
de poder não estão na superestrutura , já que o poder vem de baixo, isto é, não há
principio das relações de poder. A vontade de poder não é livre, nem subjetiva,
neutra , mas intencional, isso não significa que tal vontade seja individual e livre,
mas sim que se produz no jogo das práticas concretas. P. 125
 O conceito de resistência ocupou uma posição de destaque desde os primeiros
escritos de Foucault quando ele encara a resistência como (pontos de
resistências) Diz ele que pelo fato de o poder se exercer em rede, o que existe são
pontos de resistências. , mas que não são extraídos de um ponto de recusa - -
REVOLTA, REBELIÃO, REVOLUÇÃO. MAS são gerados dentro da própria rede -
“o poder funciona e se exerce em rede. Nas suas malhas os indivíduos não só
circulam mas estão sempre em posição de exercer este poder e de sofrer a sua
ação; nunca são o alvo inerte e consentido do poder, são sempre centro de
transmissão”. P. 125 o poder não se aplica aos indivíduos; passa por eles
(alunos??)
 Nesse caso a resistência tem que ser dentro da própria trama e não de um lugar
externo; pq não há exterioridade (superestrutura) . a resistência ao poder não é a
antítese do poder, não é outro do poder, mas é o outro numa relação de poder.
Não existe uma lógica dos contrários (dialética) p. 126
 Cabe às minúsculas invenções , o agente e o “agido” se constituem a partir de uma
ação concreta e histórica (escravidão) (religiosidade) p 126
 Em relação ao saber a ao poder, Foucault não uma metodologia propriamente dita,
mas uma nova epistemologia social, que nega o conhecimento como um dado a
priori, e propõe que o conhecimento se dá numa relação forças e de poder. Assim
a educação deve ser concebida como um organismo de governamento. E tbm a
educação serve para arranjar os saberes. E arranjam um mundo que não tem
sentido fora dela, pois foi organizado pelas epistemoligias sociais p. 127
 Dessa forma o saber é um agenciamento prático , um dispositivo de enunciados.
Existe a palavra (discurso) e o visível (não discursivo) há uma primada da palavra
sobre o visível, pois o enunciado - existe sempre um ser linguagem p.128

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