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Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
ISBN 978-85-99851-61-6
Ministério da
Secretaria de Agricultura, Pecuária
Defesa Agropecuária e Abastecimento
2009
Saúde Pública Veterinária
Centro Pan-Americano de Febre Aftosa
Brasília, DF
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Secretaria de Defesa Agropecuária
Departamento de Saúde Animal
Manual de Legislação
PROGRAMAS NACIONAIS DE SAÚDE ANIMAL DO BRASIL
manual técnico
Missão do MAPA
“Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade
do agronegócio em benefício da sociedade brasileira”
Brasília, DF
© 2009 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Todos os direitos reservados. Permitida a reprodução desde que citada a fonte.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor.
Este produto foi realizado no âmbito do Termo de Cooperação Técnica (TCT) com o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – PANAFTOSA,
Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS, Organização Mundial da Saúde – OMS.
Catalogação na Fonte
Biblioteca Nacional de Agricultura – BINAGRI
440 p.
ISBN 978-85-99851-61-6
parte I
Fundamentação
LEIS E DECRETOS
14 LEI nº 9.712, de 20 de novembro de 1998
Altera a Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, acrescentando-lhe dispositivos
referentes à defesa agropecuária.
16 LEI nº 569, de 21 de dezembro de 1948
Estabelece medidas de defesa sanitária animal, e dá outras providências.
64 LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
Programas de Defesa
Sanitária Animal
parte III
Controle do Trânsito
e Quarentena Animal
Fundamentação
LEIS E DECRETOS
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faz saber que sentante das Associações Rurais, criadas pelo Decre-
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a to-lei nº7.449, de 9 de abril de 1945, substituindo o
seguinte Lei: último nas zonas ou regiões onde não existirem tais
Art. 1º Sempre que, para salvaguardar a saúde entidades, por um ruralista de reconhecida capaci-
pública, ou por interesse da defesa sanitária animal dade técnica, indicado pela parte interessada.
venham a ser determinado o sacrifício de animais Parágrafo único. Do laudo caberá recurso,
doentes, destruição de coisa ou construções rurais, dentro do prazo de trinta dias, para o Ministro da
caberá ao respectivo proprietário indenização em Agricultura, devendo ser interposto:
dinheiro, mediante prévia avaliação. a) pelo representante do Governo Federal,
Parágrafo único. Far-se-á devido desconto quando este considerar excessiva a avaliação ou in-
na avaliação quando parte das coisas ou cons- cabível indenização;
truções condenadas seja julgada em condições b) pelo proprietário do animal, coisas ou insta-
de aproveitamento. lações rurais, quando for negada a indenização ou
Art. 2º Serão sacrificados os animais atingi- reputada insuficiente a avaliação.
dos por qualquer das zoonoses especificadas no Art. 6º A indenização será paga pelo Governo
art. 63 do Regulamento do Serviço de Defesa Sa- da União, a conta da dotação consignada em orça-
nitária Animal, aprovado pelo decreto nº 24.548, mento especialmente para esse fim, do crédito adi-
de 3 de julho de 1934. cional a que se dê o mesmo destino, ou da dotação
Parágrafo único. Não caberá qualquer indeni- orçamentária destinada às despesas com a profila-
zação quando se tratar de raiva, pseudo-raiva, ou xia e combate a epizotias.
de outra doença considerada incurável e letal. Parágrafo único. Quando houver acordo ou
Art. 3º A indenização devida pelo sacrifício convênio entre o Governo da União e do Estado,
do animal será paga de acordo com as seguin- com a contribuição de uma outra entidade, para
16 tes bases: execução de serviços públicos de defesa sanitária
a) quarta parte do valor do animal se a doença animal, um terço da indenização sairá da contri-
for tuberculose; buição estadual, saindo da contribuição federal
b) metade do valor, nos demais casos; os dois terços restantes.
c) valor total do animal, quando a necropsia ou Art. 7º O direito de pleitear a indenização
outro não confirmar o diagnóstico clínico. prescreverá em noventa dias, contados da data em
Art. 4º A indenização por coisas ou constru- que for morto o animal, ou destruída a coisa.
ções rurais será igual ao valor total da respectiva Art. 8º O poder executivo expedirá dentro do
avaliação. prazo de sessenta dias, o regulamento necessário à
Art. 5º A avaliação será feita por uma comis- execução da presente Lei.
são, composta de representantes do Governo Fede- Art. 9º Esta Lei entrará em vigor noventa
ral, obrigatoriamente profissional em veterinária, (90) dias após a sua publicação, revogadas as dis-
um representante do Governo Estadual e um repre- posições em contrário.
Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1948, 127º da Independência a 60º da República.
EURICO G. DUTRA
Daniel Carvalho
Corrêa Castro
DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006
Publicado no Diário Oficial da União de 31/03/2006 , Seção 1 , Página 82
Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza
o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das deste Decreto, o Regulamento dos arts. 27-A, 28-A
atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e 29-A da Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991.
e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista Art. 2º Compete ao Ministro de Estado da
o disposto nos arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei no Agricultura, Pecuária e Abastecimento a edição
8.171, de 17 de janeiro de 1991, dos atos e normas complementares previstos no
Regulamento ora aprovado. (NR)
DECRETA: Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data
Art. 1º Fica aprovado, na forma do Anexo de sua publicação.
ANEXO
REGULAMENTO DOS ARTS. 27-A, 28-A E 29-A DA LEI No 8.171, DE 17 DE JANEIRO DE 1991
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EURICO G. DUTRA
CARLOS DE SOUSA DUARTE
REGULAMENTO REFERENTE À APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL, DE QUE
TRATA A LEI Nº 569, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1948.
O Chefe do Governo Provisório da Repú- das atribuições que lhe confere o art. 1° do Decreto
blica dos Estados Unidos do Brasil, usando nº 19.398, de 11 de novembro de 1930, decreta:
GETÚLIO VARGAS
Juarez do Nascimento Fernandes Távora
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CAPÍTULO I do e ainda dos portadores de parasitas externos
e internos cuja disseminação possa constituir
Disposições Preliminares ameaça aos rebanhos nacionais.
Art. 3º - É igualmente proibida a entrada
Art. 1º - O Serviço de Defesa Sanitária Ani- em território nacional de produtos ou despojos
mal executará as medidas de profilaxia previs- de animais forragens ou outro qualquer material
tas neste regulamento, para preservar o país presumível veiculador de agentes etiológicos de
de zoonoses exóticas e combater as moléstias doenças contagiosas.
infecto-contagiosas e parasitárias existentes no Art. 4º - São condições essenciais para a
seu território. entrada no país de animais procedentes do
Art. 2º - Como medida de defesa dos reba- estrangeiro:
nhos nacionais, fica terminantemente proibi- a. apresentação de certificado sanitário de
da a entrada em território nacional de animais origem, firmado por veterinário oficial;
atacados, ou suspeitos de estarem atacados de b. apresentação, segundo os casos, de certifi-
doenças, direta ou indiretamente transmissíveis, cado oficial de tuberculinização, maleinização, so-
mesmo estando aparentemente em estado hígi- roaglutinação, de brucelas e salmonelas pulorum.
Parágrafo único - Os certificados sanitários gatória a prova de soro-aglutinação para salmo-
de origem só terão valor quando: nela pulorum e vacinação anti-rábica dos cães.
a. forem visados por autoridade consular Art. 10 - O Ministério da Agricultura provi-
brasileira do país de procedência dos animais; denciará, junto a quem de direito, para que as
b. atestarem boa saúde dos animais no dia autoridades competentes, federais, estaduais e
do embarque; municipais, cumpram e façam cumprir o presen-
c. declararem que nos quarenta dias ante- te regulamento.
riores ao embarque não grassava, no lugar de
procedência, moléstia infecto-contagiosa. CAPÍTULO II
Art. 5º - Os animais procedentes de países
onde grassem, em estado enzoótico, as tripa- Inspeção de Portos
nosomíases, a peste bovina, a peripneumonia e Postos de Fronteira
contagiosa e outras doenças infecto-contagiosas
exóticas, só terão entrada no país, mediante pré- Art. 11 - A importação e exportação de ani-
via autorização do diretor do Serviço de Defesa mais só serão permitidas pelos portos e postos de
Sanitária Animal, que estabelecerá as condições fronteira devidamente aparelhados pelo Serviço
em que a importação será permitida. de Defesa Sanitária Animal.
Art. 6º - Os importadores deverão avisar aos Art. 12 - Por proposta da diretoria do Servi-
funcionários da inspeção de portos de fronteira, ço de Defesa Animal, serão designados pelo Mi-
com antecedência mínima de 24 horas, a hora da nistro da Agricultura quais os portos de fronteira
chegada dos animais. Para a exportação, o avi- por onde poderão ser importados e exportados
so deverá ser dado com 10 dias de antecedência animais.
do dia da partida dos animais, a fim de serem os Art. 13 - Para cumprimento do disposto no
mesmos submetidos às provas biológicas a que artigo 11 serão criados Lazaretos Veterinários
se refere o artigo 4º. nos portos de São Salvador, Santos, Rio Grande e
Art. 7º - O atestado de saúde, de origem, fi- mantido o do Porto do Rio de Janeiro e aparelha-
cará em poder do funcionário incumbido da ins- dos os postos de fronteira, designados de acordo
peção dos animais, o qual concederá uma guia com o artigo anterior.
de livre trânsito, caso estejam os mesmos em Parágrafo único - Os Lazaretos a que se refe-
boas condições de saúde. re o presente artigo serão instalados logo que os
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Art. 8º - No intuito de evitar a propagação recursos orçamentários o permitirem.
de moléstias no território nacional, fica estabe- Art. 14 - A importação e exportação de
lecida a obrigatoriedade de certificado sanitário animais ficam subordinadas ainda às seguintes
para o trânsito interestadual de animais por via condições.
marítima, fluvial ou terrestre, assim como o de I. serem reconhecidos clinicamente sãos;
animais destinados à matança nos frigoríficos II. não apresentarem reação positiva às pro-
abastecedores de mercados internacionais. vas biológicas oficiais, nem sintomas de qualquer
Parágrafo único - Os infratores deste artigo moléstia, durante a observação a que forem sub-
incorrerão na multa de Cr$ 50,00 por animal, do- metidos.
brada em cada reincidência. Art. 15 - No momento de se proceder à ins-
Art. 9º - Para os animais reprodutores em peção sanitária dos animais importados, deverá
trânsito interestadual, por via marítima, fica es- o respectivo proprietário ou seu representante
tabelecida a exigência, além de certificado sani- apresentar à autoridade competente, além dos
tário de origem, de atestado, segundo os casos documentos exigidos no artigo 4º, capítulo I e
de tuberculinização, maleinização e soro-agluti- suas alíneas, os seguintes esclarecimentos:
nação de brucelas. a. residência do proprietário;
Parágrafo único - Sempre que julgar conve- b. destino e finalidade da importação;
niente, o Serviço de Defesa Animal tornará obri- c. o número de dias gastos na viagem;
d. se ocorreu alguma morte de animal du- Sanitária Animal, e desse ato será lavrado um
rante a mesma. termo circunstanciado, que será assinado pelos
Parágrafo único - A inspeção a que se re- dois funcionários mais graduados presentes, pelo
fere este artigo deverá ser feita em pleno dia proprietário ou consignatário dos animais e por
e solicitada, no mínimo, com 24 horas de an- duas testemunhas.
tecedência. Parágrafo único - É facultado ao proprietá-
Art. 16 - Os animais importados, assim como rio ou ao seu representante requerer no ato do
forragens, boxes e quaisquer utensílios transpor- sacrifício, a necropsia do animal.
tados conjuntamente, não terão saída dos meios Art. 21 - Quando a necropsia e outros exames
de transporte que os conduzirem sem o certifica- do animal sacrificado não demonstrarem lesões
do ou guia sanitária passada por autoridade vete- ou elementos patognomônicos característicos das
rinária encarregada da respectiva inspeção. moléstias capituladas nos artigos 18 e 19, caberá
Parágrafo único - O Ministério da Agricul- ao proprietário indenização em dinheiro corres-
tura providenciará junto a quem de direito para pondente ao valor integral do animal e dos obje-
que as autoridades aduaneiras cumpram e façam tos que o acompanharem e forem destruídos.
cumprir o presente artigo. Art. 22 - A necropsia de que trata o artigo
Art. 17 - Excepcionalmente, e a juízo do 21, deverá ser requerida ao diretor de Serviço de
diretor geral do DNPA poderá entrar no país, Defesa Sanitária Animal, quando a importação
animal sem certificado sanitário de origem, for feita pelo porto do Rio de Janeiro, e aos ins-
desde que, aparentemente sadio, no momen- petores-chefes ou inspetores de Portos e Postos
to do desembarque, seja considerado isento de de Fronteira, quando por um dos outros portos
moléstia, depois de submetido a quarentena previstos no artigo 13, capítulo II.
para observações, exames e provas biológicas Art. 23 - Quando a necropsia requerida dei-
julgadas necessárias. xar de se realizar, dentro de 24 horas, a contar do
Art. 18 - Constatando a peste bovina, todos momento em que for sacrificado o animal, por
os ruminantes que fizerem parte do carregamen- falta de providências do funcionário competente,
to serão imediatamente sacrificados e tomadas ficará reconhecido o direito do reclamante à in-
as medidas de profilaxia que se fizerem necessá- denização de que trata o artigo 21, sendo respon-
rias sem que o proprietário tenha direito a inde- sável pela mesma o referido funcionário.
nização de qualquer espécie. Art. 24 - No caso de ser o diagnóstico con-
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Art. 19 - Se for diagnosticada a tubercu- firmado pela necropsia, as despesas respectivas
lose, para-tuberculose, peripneumonia conta correrão por conta do interessado que a houver
giosa,tripanosomíase, carbúnculo hemático e requerido.
sintomático, raiva, pseudoraiva, anemia perni- Art. 25 - As despesas de que trata o artigo
ciosa, brucelose, mormo, varíola ovina, caprina anterior, serão pagas em estampilhas federais,
e suína, tifo, peste suína, ruiva, pleuro-pneumo- inutilizadas nos próprios laudos das autopsias,
nia séptica caprina, coriza gangrenosa, peste e de acordo com as taxas que forem criadas pelo
tifose aviária e salmonela pulorum, serão sacri- Ministério da Agricultura.
ficados somente os animais atacados e tomadas Art. 26 - No caso previsto no artigo 21, cabem
as medidas profiláticas que se fizerem necessá- ao Governo da União as despesas decorrentes.
rias a cada caso, sem que o proprietário tenha Art. 27 - Quando o interessado não concor-
direito a qualquer indenização. dar com o resultado da necropsia, poderá reque-
Parágrafo único - As despesas decorrentes da rer novo exame, imediatamente, designando,
execução das medidas profiláticas, previstas neste neste caso, um profissional de sua confiança para
artigo, correrão por conta dos donos dos animais. verificar os trabalhos. Se os dois profissionais não
Art. 20 - O sacrifício dos animais, nos ter- chegarem a acordo, será por eles colhido e au-
mos dos artigos 18 e 19, será realizada perante tenticado material para exame em laboratório do
funcionários competentes do Serviço de Defesa DNPA, que decidirá a dúvida suscitada.
Parágrafo único - Em caso algum despojos ço de Defesa Sanitária Animal, sendo as despesas
do cadáver necropsiado deixarão de ser cremados, custeadas pelos seus proprietários.
no mesmo dia em que se praticou a autopsia. Art. 32 - Os animais de campo, destinados
Art. 28 - No caso previsto no artigo 26 o dire- ao corte, quando transportados por estradas de
tor geral do Departamento Nacional da Produção ferro, não poderão permanecer embarcados por
Animal nomeará uma comissão de três mem- espaço de tempo superior a 72 horas.
bros, da qual fará parte o proprietário o seu re- Parágrafo único - As companhias de estrada
presentante para arbitrar a indenização, cabendo de ferro deverão instalar campos para repouso
recurso voluntário ao Ministro. dos animais, nos quais permanecerão, no míni-
Art. 29 - A importação e a exportação de mo 24 horas, quando a viagem exceder o prazo
animais, pelos postos de fronteira, quando estipulado neste artigo.
destinados ao corte, serão permitidas, inde- Art. 33 - Quando se tratar de reprodutores
pendente das provas biológicas a que se refere que possam ser alimentados em viagem, o prazo
a alínea II do artigo 14, capítulo II, desde que estabelecido no artigo 32 poderá deixar de ser
estejam aparentemente em bom estado de observado.
saúde, isentos de ectoparistos e procedam de Art. 34 - O trânsito interestadual de animais
zonas onde não estejam grassando moléstia conduzidos a pé, só se fará pelos pontos previa-
infecto-contagiosas. mente indicados pelo Serviço de Defesa Sanitária
Parágrafo único - Neste caso, é obrigatório Animal, mediante acordo com as autoridades
o aviso da chegada ou partida dos animais com estaduais.
antecedência de 24 horas, a fim de ser feita a res- § 1º - Todo o gado será obrigatoriamente
pectiva inspeção, expedido ou recebido o respec- examinado nas estradas de trânsito normal, nos
tivo certificado sanitário. pontos indicados pelo Serviço de Defesa Sanitária
Art. 30 - Serão enviadas aos representantes Animal, sendo-lhe fornecido um certificado de li-
dos Governos dos países que importarem animais vre trânsito quando isento de moléstias infecto-
do Brasil, as assinaturas do diretor do Serviço de contagiosas.
Defesa Sanitária Animal e dos funcionários au- § 2º - Os infratores incorrerão em multa de
torizados a assinar certificados para exportação Cr$ 50,00 a 100,00 por animal, dobrada nas rein-
internacional em tantas vias quantas forem exigi- cidências.
das pelos respectivos consulados. Art. 35 - Os animais transportados por es-
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tradas de ferro e destinados aos matadouros fri-
CAPÍTULO III goríficos que abatam para exportação internacio-
nal serão inspecionados nos currais e bretes de
Trânsito de Animais no País embarque ou nas próprias fazendas, pelos fun-
cionários do Serviço de Defesa Sanitária Animal,
Art. 31 - As empresas concessionárias do ou pelos funcionários dos Estados, quando este
transporte fluvial do gado, nas fronteiras dos serviço houver sido confiado pelo Ministério da
Estados, deverão construir banheiros carrapatici- Agricultura.
das, assim como currais para repouso de animais, Art. 36 - Os animais destinados a outros
com piso resistente para evitar atoladouros. Estados, para o corte, criação ou engorda, serão
§ 1º - Os animais transportados por via flu- examinados nos currais ou bretes de embarque
vial, em batelões especialmente usados para por funcionário do Serviço de Defesa Sanitária
esse fim, ficam obrigatoriamente sujeitos à Animal que expedirá o respectivo certificado sa-
inspeção sanitária pelo Serviço de Defesa Sa- nitário, ou por funcionários estaduais, de acordo
nitária Animal. com o artigo anterior.
§ 2º - Tais balcões serão lavados e desinfeta- § 1º - Nos pontos de embarque onde não hou-
dos, logo após o desembarque dos animais, com ver funcionário destacado, o Serviço de Defesa Sa-
desinfetantes aprovados pela Diretoria do Servi- nitária Animal providenciará para que a inspeção
seja feita em outro local previamente indicado em diante instruções aprovadas pelo ministro.
instruções especiais, antes dos trens de animais Art. 42 - Os postos para desinfecção de va-
atravessarem a fronteira do Estado vizinho. gões de estradas de ferro serão construídos às
§ 2º - Serão impedidos os trens que transpor- expensas das próprias companhias, cabendo-
tarem animais atacados de febre aftosa ou de ou- lhes também o ônus do material de limpeza e
tras doenças cuja disseminação possa constituir desinfecção e o pagamento do pessoal necessário
ameaça aos rebanhos da região e reconduzidos a este Serviço.
ao ponto de partida, correndo as despesas por Parágrafo único - Para o custeio das despesas
conta dos respectivos proprietários. cobrarão as companhias as taxas previstas em lei.
§ 3º - As reclamações dos proprietários de Art. 43 - Os projetos de construção e orça-
animais cujo trânsito tenha sido impedido só mentos de postos de desinfecção serão orga-
poderão ser tomadas em consideração quando nizados pelas companhias transportadoras, de
os animais estiverem no local de partida ou aí acordo com planos fornecidos pela diretoria do
tenham sido reconduzidos, salvo casos espe- Serviço de Defesa Sanitária Animal, devendo ne-
ciais, a juízo do diretor do Serviço de Defesa les constar especificações sobre canalização de
Sanitária Animal. água, força, luz, drenagens e resíduos e detalhes
Art. 37 - As companhias de estradas de fer- de construção.
ro que transportarem animais ficam obrigadas a Art. 44 - Os postos de desinfecção serão ins-
construir carros adequados às diversas espécies. talados nos pontos indicados pela diretoria do
Art. 38 - As companhias de estradas de ferro, Serviço de Defesa Sanitária Animal devendo a
empresas de navegação ou quaisquer outras em- escolha do local recair nos pontos naturalmente
presas que transportem animais, ficam obrigadas indicados pelo tráfego, nos desvios dos matadou-
à limpeza e desinfecção de seus carros, veículos, ros e exposições de gado.
embarcações e boxes, assim como os locais de Art. 45 - Os veículos, vagões, ou quaisquer
embarques ou desembarques, currais, bretes e instalações, depois de limpos e desinfetados, só
todas as instalações ou locais que tenham sido poderão ser retirados dos postos e usados, após
ocupados por animais. vistoria de um funcionário do Serviço de Defesa
Art. 39 - As exigências estabelecidas no arti- Sanitária Animal que afixará uma etiqueta em
go 38 ficam sob fiscalização direta do Serviço de que conste a palavra - “Desinfetado”- a data e a
Defesa Sanitária Animal. sua assinatura.
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§ 1º - Os veículos deverão ser lavados e de- Art. 46 - Constatado óbito, no decorrer da
sinfetados após no máximo 24 horas do desem- viagem, deverá ser imediatamente autopsiado
barque. no ponto de desembarque, o cadáver, para ve-
§ 2º - Os vagões ou quaisquer veículos que rificação da causa mortis e aplicação de medidas
hajam transportado animais para frigoríficos e sanitárias aconselháveis.
matadouros, deverão ser limpos e desinfetados Art. 47 - Os infratores das medidas sanitá-
imediatamente após a descarga, quando houver rias a que se refere o artigo anterior incorrerão
instalação apropriada. na multa de Cr$ 300,00 a Cr$ 1.000,00, dobrada
§ 3º - Os infratores incorrerão em multa de nas reincidências.
Cr$ 500,00 a 1.000,00, dobrado nas reincidências. Art. 48 - Os interessados poderão aproveitar
Art. 40 - Em instruções aprovadas pelo mi- como adubo o produto residual das limpezas dos
nistro serão fixados os métodos de limpeza e de- vagões, desde que o mesmo seja tratado de modo
sinfecção e indicadas as substâncias desinfetan- torná-lo inócuo, por processo aprovado pela dire-
tes adotadas. toria do Serviço de Defesa Sanitária Animal.
Art. 41 - Em casos de surtos epizoóticos po- Art. 49 - Para efeito do disposto no art. 42
derá o Serviço de Defesa Sanitária Animal tomar e em relação às estradas de ferro pertencentes
providências que visem tornar mais severas as à União, o Ministério da Agricultura entrará em
medidas determinadas neste regulamento, me- acordo com o Ministério da Viação para transferir
a este, mediante prévia avaliação, os atuais pos- Serviço de Defesa Sanitária Animal.
tos de desinfecção situados em Santa Cruz, Barra §2º - Os infratores incorrerão na multa de Cr$
do Piraí e Carlos de Campos, na Estrada de Ferro 500,00 a 1.000,00 dobrada em cada reincidência
Central do Brasil. e lhes será negado o desembaraço dos produtos.
Art. 55 - Verificado no ato do desembarque
CAPÍTULO IV que os produtos procedem de estabelecimentos
registrados e inspecionados pelo SIPOA, os certi-
Importação e Exportação ficados que os acompanharem serão visados e
de Produtos de Origem Animal transmitidos às autoridades sanitárias do DNSP ou
dos Estados, para efeito do disposto no artigo 52.
Art. 50 - É proibida a importação de pro- Art. 56 - Quando produtos procedentes de
dutos de origem animal, quando não acompa- fábricas do interior não forem embarcados em
nhados de certificado fornecido por autoridade um só lote ou se destinarem a portos diversos,
competente do país de procedência. os funcionários do Serviço de Defesa Sanitária
Art. 51 - Tais certificados só serão válidos: a. Animal poderão desdobrar os certificados que os
quando os modelos e fórmulas forem aprovados acompanharem, usando os mesmos modelos do
pelo Ministério da Agricultura; SIPOA, indicando o nome e sede da fábrica e o
b. quando forem visados por autoridades nome dos funcionários que assinou o certificado
consulares brasileiras; de procedência.
c. quando os regulamentos de inspeção de Parágrafo único - Os certificados deverão
produtos de origem animal, dos países de proce- ser adquiridos para efeito de controle.
dência, forem aprovados pelas autoridades sani- Art. 57 - Os produtos de origem animal, para
tárias brasileiras; fins industriais, procedentes de estabelecimentos
d. quando os produtos forem procedentes registrados no SIPOA, tais como couros, lãs e pe-
de estabelecimentos inspecionados. les de animais silvestres, só terão livre trânsito
Art. 52 - Os certificados que acompanharem quando procedentes de zonas onde não grassa-
os produtos importados destinados à alimenta- va, no momento, a febre aftosa, em se tratando
ção humana, serão visados pelos funcionários do de couros verdes ou carbúnculo hemático, em
Serviço de Defesa Sanitária Animal para efeito do qualquer hipótese, se vierem acompanhados de
disposto no artigo anterior e transmitidos às auto- certificado fornecido pelo Serviço de Defesa Sani-
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ridades sanitárias do DNSP, a quem compete a ins- tária Animal.
peção de tais produtos nos centros consumidores. § 1º - Quando tais produtos se destinarem
Art. 53 - Em se tratando de couros, peles, lãs, ao comércio internacional, o certificado que lhes
chifres, cabelos, etc. para fins industriais, tais pro- permitirá o embarque só será fornecido após de-
dutos só serão desembaraçados quando os certi- sinfecção por processo aprovado pelo SDSA.
ficados trouxerem a declaração de que procedem § 2º - Tais certificados serão fornecidos no
de zonas onde não estava grassando o carbúnculo mesmo modelo usado pelo SIPOA.
hemático, a febre aftosa ou a peste bovina.
Art. 54 - Os produtos comestíveis de origem CAPÍTULO V
animal, elaborados no país, só terão livre trân-
sito pelos portos e postos de fronteira quando Inspeção de Mercados e Feiras
procedentes de estabelecimentos inspecionados de Gado Vivo
e acompanhados de certificado de sanidade, for-
necido pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Art. 58 - As feiras e mercados de gado vivo
Origem Animal. só poderão funcionar quando inspecionados
§1º - Os certificados a que se refere este arti- pelo SDSA e estiverem devidamente aparelha-
go serão válidos pelo prazo máximo de um mês das, permitindo o controle sanitário a cargo
e controlados pelos funcionários competentes do deste Serviço.
Parágrafo único - As instalações que obe- As salmoneloses - nos bovinos, suínos e
decerão ao modelo aprovado pela diretoria do aves;
SDSA, constarão de currais em número suficiente, As pasteureloses - nos mamíferos e aves;
com piso resistente para evitar atoladouros, casa As tripanossomoses - nos mamíferos;
para administração, com gabinete destinado ao As piroplasmoses - nos ruminantes, eqüinos
funcionário incumbido da inspeção sanitária e caninos;
dos animais, curral para isolamento de animais A anaplasmose - nos bovinos;
doentes, banheiro carrapaticida e pavilhão com O mormo - nos eqüinos, asininos e muares;
sala de autopsias e forno crematório. A encefalite enzoótica - nos eqüinos;
Art. 59 - Quando se verificarem casos de A ruiva e peste suína - nos suínos;
moléstias infecto contagiosas nos animais expos- A cravagem - nos ovinos;
tos, a feira será interditada e, em se tratando de A vaginite granulosa e coriza gangrenosa -
carbúnculo hemático ou sintomático, vacinados nos bovinos;
gratuitamente todos os animais do lote em que a As coccidioses - nos mamíferos e aves;
moléstia tiver sido constatada, sendo pago pelos A psitacose, espiroquetose, difteria e peste
interessados apenas o custo da vacina. - nas aves;
Art. 60 - Os animais procedentes de outros As sarnas - nos ruminantes, eqüinos, suínos,
Estados que demandarem as feiras de gado deve- aves e pequenos animais domésticos;
rão vir acompanhados de certificados de sanidade O mixoma e a encefalite - nos coelhos
fornecido por funcionários do SDSA, funcionário Parágrafo único - A presente lista de doen-
técnico de outro Serviço subordinado ao DNPA, ças poderá ser alterada pelo Ministro da Agricul-
devidamente autorizados, os funcionários esta- tura mediante proposta do diretor da SDSA de
duais, de acordo com o disposto no artigo 35. acordo com o resultado dos estudos e investiga-
Parágrafo único - Quando procedentes ções científicas de quaisquer procedências.
do mesmo Estado ou de zonas onde não este- Art. 62 - Serão empregadas providências
jam grassando moléstias infecto-contagiosas, os equivalentes às mencionadas anteriormente,
animais serão examinados em local próximo às para quaisquer animais de qualquer espécie que
feiras antes de lhes ser permitida a entrada no ofereçam perigo de serem portadores de vírus das
recinto das mesmas. doenças de que trata o artigo anterior, ainda que
esses animais sejam refratários àquelas doenças.
61
CAPÍTULO VI Art. 63 - É obrigatório, por motivo de interes-
se da Defesa Sanitária Animal ou da Saúde Públi-
Profilaxia das Doenças ca, o sacrifício de todos os animais atacados das
Infecto-contagiosas seguintes zoonoses: mormo, raiva e pseudo-raiva,
tuberculose, salmonela pulorum, peste suína.
Art. 61 - São passíveis de aplicação das medi- Parágrafo único - Quando se tratar de peste
das de defesa sanitária animal, previstas no presen- bovina, peripneumonia contagiosa, para-tuber-
te Regulamento, as moléstias abaixo especificadas: culose ou qualquer doença infecto-contagiosa
A peste bovina - nos ruminantes; ainda não oficialmente reconhecida como exis-
A febre-aftosa - nos ruminantes e suínos; tente no país é obrigatório o sacrifício dos ani-
A raiva e a pseudo-raiva - nos mamíferos; mais atingidos e dos que forem necessários para
A tuberculose - nos bovinos, suínos e aves; a defesa dos rebanhos nacionais.
O carbúnculo hemático - nos ruminantes, Art. 64 - Os animais atacados ou suspeitos
suínos e eqüinos; de doenças contagiosas enumeradas no parágra-
O curbúnculo sintomático e peripneumonia fo único do artigo anterior e cujo sacrifício for
- nos bovinos; requisitado, serão abatidos perante duas teste-
As bruceloses - nos ruminantes, suínos e munhas idôneas, no prazo máximo de 24 horas,
eqüinos; a contar da chegada, às mãos do proprietário ou
detentor dos animais, da cópia da ordem de ma- a juízo da autoridade veterinária competente ou
tança, emanada do diretor do SDSA, ou de um do seu representante.
dos inspetores chefes das Inspetorias Regionais Art. 70 - No intuito de evitar a propagação
do mesmo Serviço. das piroplasmoses a anaplasmoses, o Governo
§ 1º - Quando o funcionário de Defesa Sani- Federal consoante o acordo que for estabelecido
tária Animal encontrar dificuldade para executar com os governos locais e quando as condições fi-
as medidas constantes do presente artigo requisi- nanceiras o permitirem, delimitará as zonas infes-
tará às autoridades federais apoio material para tadas e limpas de carrapatos e construirá banhei-
o cumprimento do seu dever. ros carrapaticidas nos pontos mais adequados.
§ 2º - Aos proprietários que criarem dificul- Art. 71 - As medidas de caráter especial,
dades para a execução do presente artigo serão relativas à profilaxia de cada moléstia contagio-
aplicadas multas de Cr$ 200,00 a Cr$ 1.000,00 sa serão estabelecidas em instruções aprovadas
duplicada na reincidência. pelo ministro da Agricultura.
Art. 65 - Não estão sujeitos às medidas Art. 72 - As doenças dos peixes, caça de pena
constantes dos artigos 2º e 3º os animais ataca- e de pêlo, previstas nos regulamentos do Serviço
dos ou suspeitos de doenças contagiosas que, de Caça e Pesca, serão notificados pelos funcio-
no interesse da ciência, sejam conservados nos nários do Serviço de Defesa Sanitária Animal, às
lazaretos e estabelecimentos de ensino ou em autoridades competentes.
Institutos Científicos.
Art. 66 - Se o proprietário de um animal, CAPÍTULO VII
cujo sacrifício se impuzer, contestar o diagnóstico
da doença poderá proceder de acordo com o dis- Assistência Veterinária
posto no parágrafo único do artigo 20.
Parágrafo único - Enquanto durarem as Art. 73 - Com fim de tornar mais eficiente
provas esclarecedoras, o animal será posto em o combate às moléstias infecto-contagiosas será
quarentena rigorosa e a propriedade ou local in- organizado um serviço de propaganda, divulga-
terditado, sem prejuízo de outras medidas profi- ção e educação sanitária pelo qual serão distri-
láticas aconselháveis a cada caso, correndo todas buídos, gratuitamente, folhetos, prospectos, car-
as despesas por conta do seu proprietário. tazes ou monografias e efetuadas conferências
Art. 67 - As autoridades municipais, esta- pelo seu pessoal técnico.
62
duais e federais competentes e os médicos ve- Art. 74 - O Serviço de Defesa Sanitária Ani-
terinários deverão indicar aos funcionários do mal, por intermédio do seu pessoal técnico, coo-
SDSA os estabelecimentos onde houver animal perará gratuitamente com os criadores, na assis-
atacado ou suspeito de uma das doenças especi- tência veterinária aos seus rebanhos.
ficadas no artigo 61 ou se verificar violação das § 1º - A assistência veterinária a que se re-
medidas de seqüestro, isolamento ou interdição, fere o presente artigo consistirá na vacinação e
prescritas no presente regulamento, ou ainda de revacinação dos rebanhos, identificação, pro-
quaisquer ordens expedidas no sentido de evitar filaxia e tratamento de moléstias contagiosas,
o contágio de tais doenças. infecto-contagiosas, parasitárias internas e ex-
Art. 68 - Ocorrendo em alguns dos meios de ternas;
transporte usuais qualquer caso de doença trans- § 2º - As vacinas e demais produtos bioló-
missível, o veículo, depois de desembarcados os gicos usados na vacinação e tratamento dos re-
animais, será submetido, no primeiro ponto de banhos serão adquiridos pelos criadores, sendo
inspeção sanitária, à mais completa desinfecção. inteiramente gratuita a aplicação pelos funcioná-
Art. 69 - Todo o animal que tiver de figu- rios do SDSA.
rar em exposição ou feira poderá ser detido em § 3º - Será também gratuito o transporte dos
observação, isolado e desinfetado nos portos, funcionários por estrada de ferro até o ponto
fronteiras, estações de embarque, estradas, etc., mais próximo às fazendas dos interessados, com-
petindo-lhes fornecer condução aos funcionários cional de Defesa Sanitária Animal o funcionário
desses pontos aos seus estabelecimentos. que for designado pelo ministro.
Art. 75 - Os pedidos de criadores para a Art. 78 - O Conselho Nacional de Defesa Sa-
verificação de doenças em animais serão obri- nitária Animal reunir-se-á em dia, hora e local
gatoriamente atendidos pela ordem de en- previamente determinados, sob a presidência
trada nas dependências do Serviço de Defesa do ministro ou, na sua ausência, do diretor ge-
Sanitária Animal. ral do DNPA, que nos seus impedimentos será
Parágrafo único - Quando se tratar de casos substituído pelo diretor do Serviço de Defesa Sa-
que pela sua natureza requeiram providencias nitária Animal.
imediatas, a juízo do diretor e dos inspetores Art. 79 - Todas as deliberações do Conselho
chefes, a estes será dada preferência. Nacional de Defesa Sanitária Animal serão toma-
das por maioria de votos dos membros presentes.
CAPÍTULO VIII Art. 80 - O Conselho se reunirá e deliberará
com a maioria de seus membros. Quando, po-
Do Conselho Nacional de Defesa rém, não se tratar de assunto urgente poderá ser
Sanitária Animal remetida aos membros ausentes à sessão, cópia
da ata para que estes emitam opinião sobre os
Art. 76 - Fica instituído, no Ministério da assuntos debatidos.
Agricultura, o Conselho Nacional de Defesa Sani- Parágrafo único - As decisões do Conselho
tária Animal, que tem por objetivo o seguinte: Nacional de Defesa Sanitária Animal serão publi-
a. estudar e propor ao ministro as medidas cados no Diário Oficial.
de defesa sanitária animal complementares ou Art. 81 - Quer as decisões tomadas na forma
previstas neste regulamento, bem assim outras do artigo 79, quer na do artigo 80, serão comu-
que se fizerem necessárias; nicadas aos funcionários encarregados de sua
b. manifestar-se sobre casos omissos e in- execução, por intermédio do diretor membro do
terpretações relativas à execução do presente Conselho, a que os mesmos estejam hierarquica-
regulamento; mente subordinados.
c. julgar em grau de recurso as penalidades
aplicadas por infração deste regulamento. CAPÍTULO IX
Art. 77 - O Conselho Nacional de Defesa Sa-
63
nitária Animal compor-se-á de membros perma- Disposições Gerais
nentes e consultivos.
§ 1º - Serão membros permanentes: Art. 82 - As funções técnicas atinentes à defe-
O ministro da Agricultura; sa sanitária animal e constantes deste regulamen-
O diretor geral do Departamento Nacional to serão exercidas pelo Serviço de Defesa Sanitária
da Produção Animal; Animal em todo o território da República.
O diretor do Serviço de Defesa Sanitária § 1º - O Serviço de Defesa Sanitária Animal
Animal; promoverá a mais estreita colaboração com os
O diretor do Serviço de Inspeção de Produtos demais serviços do DNPA na execução do presen-
de Origem Animal; te regulamento.
O diretor do Instituto de Biologia Animal. Art. 83 - Os funcionários encarregados da
§ 2º - Serão membros consultivos os demais execução do presente regulamento terão, me-
diretores, os presidentes das associações rurais do diante a apresentação da carteira de identidade
país, assistentes-chefe e os funcionários de reparti- funcional, livre acesso às propriedades rurais, es-
ções técnicas do Ministério da Agricultura, os quais tabelecimentos oficiais de criação, depósitos, ar-
só tomarão parte nas reuniões quando convocados mazéns, estações de estrada de ferro, aeroportos,
pelo Ministro, ou pelo presidente em exercício. bordo de navios atracados ou não, alfândegas ou
§ 3º - Servirá de secretário do Conselho Na- outro qualquer lugar onde possam existir ani-
mais ou despojos de animais a inspecionar. rios executados fora das horas de expediente,
Parágrafo único - Os referidos funcionários por solicitação expressa de particulares, os fun-
poderão requisitar o auxílio de força pública para cionários perceberão gratificações previamen-
as diligências que se fizerem necessárias na exe- te determinadas por portaria do ministro da
cução deste regulamento. Agricultura.
Art. 84 - Tornando-se necessário realizar al- Art. 86 - Os casos omissos do presente regu-
gum trabalho de caráter experimental, ou adqui- lamento ou que necessitarem de posteriores ins-
rir conhecimentos relacionados com os trabalhos truções serão resolvidos por portaria do ministro
que se realizam em outros estabelecimentos, fica da Agricultura, ouvido o Conselho Nacional de
o diretor do SDSA autorizado a solicitar a colabo- Defesa Sanitária Animal.
ração do chefe desses estabelecimentos. Art. 87 - O presente regulamento entrará em
Art. 85 - No caso de trabalhos extraordiná- vigor na data de sua publicação.
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
Dispõe sobre a aceitação, pelo Ministério da Agricultura, para fins relacionados com a
Defesa Sanitária Animal, de atestados firmados por médico veterinário sem vínculo com o
Serviço Público e dá outras providências.
64
Dispõe sobre a execução dos serviços de limpeza e desinfecção dos meios de transportes
utilizados na locomoção de animais vivos e dá outras providências
Programas de Defesa
Sanitária Animal
PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO E
PREVENÇÃO DA FEBRE AFTOSA
ANEXO I
Aprova os critérios técnicos para a classificação dos níveis de risco por febre aftosa das
Unidades da Federação
ANEXO I
ANEXO II
EDUCAÇÃO SANITÁRIA —
ANEXO III
Aprova as Diretrizes para Execução do Sistema de Vigilância Veterinária nas Zonas de Alta Vi-
gilância de Febre Aftosa (ZAVs) implantadas nas Regiões de Fronteira entre Mato Grosso do Sul
e as Repúblicas do Paraguai e da Bolívia, na forma do Anexo à presente Instrução Normativa.
REINHOLD STEPHANES
ANEXO
Reconhece e consolida a situação sanitária das vinte e sete Unidades da Federação com
respeito à febre aftosa.
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, mais casos de febre aftosa em qualquer das áre-
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atri- as consideradas livres da doença implica a sus-
buições que lhe confere o art. 2º do Decreto nº pensão temporária da situação vigente.
5.741, de 30 de março de 2006, tendo em vista § 1º. A suspensão poderá incluir apenas
o disposto no art. 71 do Regulamento do Servi- parte da área livre, no caso de surto limitado
ço de Defesa Sanitária Animal, aprovado pelo e quando for possível estabelecer uma zona de
Decreto nº 24.548, de 3 de julho de 1934, e o contenção que agrupe todos os casos, com o fim
que consta do Processo nº 21000.010424/2007- de reduzir ao mínimo o impacto da doença.
37, resolve: § 2º. A situação sanitária anterior será res-
Art. 1º Reconhecer e consolidar a situação tituída uma vez aplicadas as medidas sanitárias
sanitária das vinte e sete Unidades da Federação recomendadas, respeitando-se os prazos míni-
com respeito à febre aftosa, conforme constante mos estabelecidos para cada caso.
no anexo desta Instrução Normativa. Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em
Art. 2º O eventual aparecimento de um ou vigor na data de sua publicação.
REINHOLD STEPHANES
74
ANEXO
Livre de febre aftosa Santa Catarina Dezembro de 1993 Todo o território Portaria MAPA 153/2000
sem vacinação
REINHOLD STEPHANES
76
ANEXO I
Manifestamos interesse em ingressar com animais susceptíveis à febre aftosa na região acima caracterizada, para o
que solicitamos autorização de acordo com o que estabelece a ________________ nº _________/07, do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e prestamos as informações que se seguem:
UF Município:
Nome da propriedade:
93
2. Informações sobre o destino
UF Município:
Nome da propriedade:
Ponto de ingresso:
_______________________________________
Local e data
________________________________________________________________
Nome e assinatura do interessado
ANEXO III
(MODELO)
AUTORIZAÇÃO PARA O INGRESSO DE ANIMAIS SUSCEPTÍVEIS À FEBRE AFTOSA EM ZONA
LIVRE DE FEBRE AFTOSA, ZONA TAMPÃO OU RISCO MÉDIO
AUTORIZO a entrada dos animais abaixo identificados, de acordo com o que estabelece a ________________ nº
_______/07, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, observado o que se segue:
I. os animais deverão ser encaminhados para o estabelecimento de destino identificado nesta autorização, sob
supervisão de veterinário oficial designado para fins de:
( ) isolamento, para observação, pelo período mínimo de ______ dias;
( ) realização dos exames laboratoriais requeridos;
II. a presente autorização somente é válida para entrada pelo ponto especificado nesta autorização;
III. esta autorização poderá ser cancelada a qualquer momento, caso ocorra alteração da situação sanitária da
exploração pecuária de origem ou da unidade da Federação de procedência, a critério do Departamento de Saúde
Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária.
Nome da propriedade:
94
Ponto de ingresso:
Informações sobre os animais:
Espécie: Finalidade: Quantidade:
Procedência:
UF Município:
Nome da propriedade:
1ª via: destinatário. 2ª via: unidade da Federação de procedência. 3ª via: ponto de ingresso. 4ª via: emitente.
ANEXO IV
(Modelo)
ATESTADO ZOOSSANITÁRIO DE ORIGEM PARA INGRESSO DE ANIMAIS SUSCEPTÍVEIS EM ZONA
LIVRE DE FEBRE AFTOSA, ZONA TAMPÃO OU RISCO MÉDIO
Atesto, para fins de ingresso em zona livre de febre aftosa, zona tampão ou risco médio de acordo com o estabelecido
na Instrução Normativa nº _____/07, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que os animais abaixo
identificados satisfazem às seguintes condições:
( ) 1. são nascidos e criados no estabelecimento de procedência ou nele permaneceram nos últimos ____ meses
antes do embarque.
( ) 2. atendem às condições definidas nos artigos ______________ da Instrução Normativa nº _______/07, do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
( ) 3. na unidade da Federação onde se situa a exploração pecuária de procedência, a vacinação de bovinos e bubalinos
contra a febre aftosa é regularmente praticada e oficialmente controlada.
( ) 4. na unidade da Federação de origem o serviço veterinário oficial está estruturado e possui os dispositivos legais
necessários para fiscalizar o trânsito de animais, exercer a vigilância epidemiológica e sanitária e a interdição de
focos da doença, bem como para aplicar as demais medidas de defesa sanitária animal.
( ) 5. foram mantidos isolados nos 30 dias anteriores ao embarque, em local oficialmente aprovado e sob supervisão
veterinária oficial, não manifestando qualquer sinal clínico de doença transmissível, ocasião em que foram
submetidos aos testes oficialmente aprovados para febre aftosa.
( ) 6. os suídeos são nascidos e criados em estabelecimento oficialmente certificado como GRANJA DE REPRODUTORES
SUÍDEOS CERTIFICADA, de acordo com as normas zoossanitárias vigentes. A certificação é válida até ____ / ____ / ____.
( ) 7. Identificação dos animais:
1 11 95
2 12
3 13
4 14
5 15
6 16
7 17
8 18
9 19
10 20
Identificação e assinatura do médico veterinário do serviço veterinário oficial da unidade da Federação de origem
Carimbo Assinatura
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
Cria nos Estados de Tocantins e da Bahia, uma Zona Tampão, formada pelos municípios
listados no anexo I, que separa a Zona Livre de Febre Aftosa com vacinação, das demais
Unidades da Federação consideradas infectadas.
Declara a zona formada pelos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina como zona
livre de febre aftosa, sem vacinação.
PORTARIA Nº 713, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1995
Publicada no Diário Oficial da União de 07/11/1995, Seção 1, Página 17760
Inclui na zona livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional,
a região centro-sul do Estado do Pará, constituída pelos municípios e partes de
municípios relacionados.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 61, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2006
Publicada no Diário Oficial da União Nº 214, de 08/11/2006, Seção 1, Página 67
Inclui o Estado de Rondônia na zona livre de febre aftosa com vacinação constituída
pelos Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 9 DE MAIO DE 2001
Publicada no DOU - Nº90 - Seção 1, quinta-feira, 10 de maio de 2001
Cria nos Estados da Bahia e do Tocantins uma zona tampão separando a possível
zona livre de febre aftosa com vacinação, das demais Unidades da Federação
consideradas infectadas.
Autoriza o uso de Selo de Garantia nos frascos ampolas da vacina contra febre
aftosa e determina outras providências.
ANEXO I
Médico vetenário:
CRMV:
Local e data
Estabelecimento comercial:
Endereço e telefone: Município: UF:
Relatório do período de:
COMPRA
Data Laboratório Partida Nº de frascos Nº de doses Vencimento
VENDA
Nome e CRMV Laboratório Partida Nº de Nº. de Vencimento
do médico veterinário Frascos doses
102
ESTOQUE ATUAL
Data Laboratório Partida Nº de frascos Nº de doses Vencimento
Observações:
Local e data:
Nome e assinatura do responsável:
ANEXO III
de ______________________________________, UF _____________.
Foi utilizada vacina não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51,
103
Médico Veterinário
Carimbo – CRMV e no. de cadastro no serviço de defesa oficial estadual
ANEXO IV
PROPRIETÁRIO:
PROPRIEDADE:
CADASTRO DA PROPRIEDADE NO SERVIÇO DE DEFESA OFICIAL No:
MUNICÍPIO: UF.:
Atesto, para os devidos fins, que usando vacina contra brucelose não indutora da formação de
anticorpos aglutinantes amostra RB51, do laboratório , partida no ,
. fabricada em e com validade até ,
foram vacinadas as seguintes fêmeas:
(número, nome, idade e raça)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
104 7.
Médico Veterinário
Carimbo – CRMV e no. de cadastro no serviço de defesa oficial estadual
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 41, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2006
Publicada no Diário Oficial da União de 28/11/2006, Seção 1, Página 86
ANEXO I
ANEXO II
QUADRO 1: interpretação da prova do 2-ME para fêmeas com idade igual ou superior a 24 (vinte e
quatro) meses e vacinadas entre 3 (três) e 8 (oito) meses de idade
+ : positivo
- : negativo
SAL = Teste de soroaglutinação lenta 111
2-ME = Teste do 2-mercaptoetanol
NR – não-reagente
I – reação incompleta
Inc – reação inconclusiva
– combinação que não pode ocorrer
QUADRO 2: interpretação da prova do 2-ME para fêmeas não vacinadas e machos com idade
superior a 8 (oito) meses
+ : positivo
- : negativo
SAL = Teste de soroaglutinação lenta
2-ME = Teste do 2-mercaptoetanol
NR – não-reagente
I – reação incompleta
Inc – reação inconclusiva
– combinação que não pode ocorrer
ANEXO IV
7. Em todas as provas devem ser realizados mL, conforme as recomendações do item 6 das
testes em paralelo de amostras de leite controle Precauções na Execução do Teste
positivo e negativo. 4. Adicionar ao leite 30 μL de antígeno;
TÉCNICA 5. Tampar o tubo e misturar por inversão
1. Deixar as amostras de leite e o antígeno várias vezes;
à temperatura de 22°C(vinte e dois graus Celsius) 6. Deixar em repouso por 1 (um) minuto e
+ 4°C (quatro graus Celsius) por, no mínimo, 60 verificar se a mistura está homogênea. Não deve
(sessenta) minutos; sobrar antígeno nas paredes do tubo;
2. Misturar bem as amostras de leite; 7. Incubar por 1 (uma) hora a 37ºC (trinta e
3. Colocar 1 mL de leite em tubos 10 x 100 sete graus Celsius);
mm. A coluna de leite deve ter, no mínimo, 2 8. Proceder à leitura; e
(dois) cm; 9. Anotar os resultados.
Obs.: Em função do tamanho do rebanho, a Interpretação dos Resultados
quantidade de leite a ser utilizada no teste, (em- Anel de creme azul e coluna de leite branca
pregando-se a mesma quantidade de antígeno, 30 ou azulada: REAGENTE; e Anel de creme branco
μL), deve ser aumentada para 2 (dois) ou 3 (três) e coluna de leite azul: NÃO-REAGENTE
113
ANEXO V
I – DADOS DE REQUISITANTE
1. Nome:
2. Registro no CRMV: Documento de Habilitação:
3. Endereço:
Complemento: Bairro:
Município: UF: CEP:
4. Telefone: Fax:
5. Correio eletrônico:
6. Portador: ( ) Sim ( ) Não
NOMEAÇÃO DE PORTADOR
Amostra (s) de sangue / leite, coletada (s) e identificada (s) por mim conforme a (s)
Médico Veterinário
Assinatura e carimbo
115
ANEXO VIII
MÊS / ANO
Antígeno Brucelose Lab: Partida(s): Validade: Dose adquirida Utilizadas: Perdas: Estoque
EXAMES REALIZADOS
Proprietário / Propriedade Município / UF Tipo de Teste* Nº animais Nº de negativos Nº de positivos
testados
*1 – AAT
2 – 2-ME
116 3 - TAL
ANEXO IX
Proprietário: Propriedade:
Município: Estado:
Nº de testes para brucelose Espécie: Data da colheita: ___/___/___ Data do teste: ___/___/___
Antígeno: Laboratório: Partida: Data da fabricante:
Colhido por Méd. Vet. CRMV Habilitação nº
Motivo do teste:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11 117
12
13
14
15
16
17
18
19
20
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 30, DE 7 DE JUNHO DE 2006
Publicada no Diário Oficial da União de 16/06/2006, Seção 1, Página 5
ANEXO I
_____________________________________________________
Assinatura
ANEXO II
DECLARAÇÃO
______________________________, médico veterinário regularmente inscrito no CRMV - _____nº
_______________, declara, para fins de habilitação junto à Superintendência Federal de Agricul-
tura no Estado de ___________________________, que não cumpre pena por processo ético ou
disciplinar. Declara, ainda, que realizará os testes de diagnóstico para brucelose no(s) seguinte(s)
endereço(s):_____________________________________________________________________
Declara que encaminhará amostras para diagnóstico de brucelose em laboratório credenciado, fican-
do, dessa forma, impedido de adquirir antígenos para realização de testes de brucelose.
_____________________________________________________
Assinatura
121
ANEXO III
ATESTADO DE REALIZAÇÃO DE TESTES DE BRUCELOSE E TUBERCULOSE
Motivo do teste: Trânsito Aglomeração Certificação de propriedade livre Certificação de propriedade monitorada Outro
Número Sexo Idade Raça Resultado brucelose Resultado tuberculose Destino dos
do animal reagentes
AAT 2-ME FC TCS 1 TCC 2 TPC 3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
122
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
ANEXO IV
RELATÓRIO DE UTILIZAÇÃO DE ANTÍGENOS PARA DIAGNÓSTICO DE BRUCELOSE E DE
TUBERCULOSE POR MÉDICOS VETERINÁRIOS HABILITADOS MÊS / ANO
Assinatura:
TESTES DE BRUCELOSE
Proprietário / Município/ No animais Nº de - Nº de + Nº de +
Propriedade UF testados encaminhados para
M F M F M F Teste(s) Sacrifício /
complementar(es) destruição
TESTES DE TUBERCULOSE
Proprietário / Município/ No animais Nº de - Nº de + Nº de Nº de + e/ou inconclusivos
Propriedade UF testados inconclusivos encaminhados para 123
M F M F M F M F Teste(s) Sacrifício /
complementar(es) destruição
Proprietário: Propriedade:
Município: Estado: Nº Certificado:
Médico veterinário: CRMV:
Habilitação:
Data da tuberculinização:
Número do animal Tuberculina Aviária (mm) Tuberculina Bovina (mm) AB-AA(mm) Resultado
do teste
A0 A72h AA(A72-A0) b0 b72H ab (b72-b0)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
124 15
16
17
18
19
20
Observações:
Local e data:
Assinatura e carimbo
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 8 DE JANEIRO DE 2004
Publicada no Diário Oficial da União de 12/01/2004 , Seção 1 , Página 6
Alterada pela Instrução Normativa nº 59 de 24/08/2004
MAÇAO TADANO
ANEXO 125
Da Produção, Controle e
4cm
Comercialização de Vacinas
Contra a Brucelose
128
Art. 14. A produção e o controle de todas as
2º Excluem-se do disposto no § 1o as fêmeas partidas de vacina liofilizada obedecerão às nor-
destinadas ao Registro Genealógico, quando de- mas do Departamento de Defesa Animal.
vidamente identificadas, e as fêmeas identifica- Art. 15. Para comercialização de vacina será
das individualmente por meio de sistema apro- exigida a apresentação de receita emitida por
vado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e médico veterinário cadastrado, a qual ficará reti-
Abastecimento da no estabelecimento comercial à disposição da
Art. 8º A vacinação será efetuada sob a res- fiscalização do serviço de defesa oficial.
ponsabilidade técnica de médico veterinário ca- Parágrafo único. O estabelecimento respon-
dastrado, utilizando dose única de vacina viva sável pela comercialização da vacina fica obriga-
liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella do a comunicar a compra, venda e estoque de
abortus (B19). vacina, na unidade local do serviço de defesa
Parágrafo único. Onde não houver mé- oficial estadual, utilizando modelo estabelecido
dicos veterinários cadastrados ou em regiões pelo Departamento de Defesa Animal.
onde eles não atenderem plenamente a de- Art. 16. A demanda anual de vacinas em cada
manda do PNCEBT, o serviço de defesa oficial Estado deverá ser notificada pelo serviço de defesa
poderá assumir a responsabilidade técnica ou oficial estadual ao serviço de defesa oficial federal
mesmo a execução da vacinação. no Estado, até o mês de novembro do ano anterior.
este Regulamento e seguir recomendações com-
Capítulo V plementares determinadas pelo Departamento
de Defesa Animal.
Da Produção, Controle e Art. 20. Os testes sorológicos de diagnóstico
Distribuição de Antígenos para para brucelose serão realizados em:
Diagnóstico de Brucelose I - fêmeas com idade igual ou superior a
24 meses, vacinadas entre três e oito meses
Art. 17. Os antígenos a serem utilizados nos de idade;
testes sorológicos para diagnóstico de brucelose II - fêmeas não vacinadas e machos, com
serão o antígeno acidificado tamponado, o an- idade superior a oito meses.
tígeno para soro aglutinação lenta e o antígeno 1º Fêmeas submetidas a testes sorológi-
para o teste do anel em leite, produzidos e con- cos de diagnóstico para brucelose no interva-
trolados segundo normas aprovadas pelo Depar- lo de 15 dias antes do parto até 15 dias após
tamento de Defesa Animal. o parto deverão ser retestadas entre 30 a 60
Parágrafo único. Outros antígenos pode- dias após o parto.
rão ser utilizados para diagnóstico de brucelose, 2º Excluem-se dos testes sorológicos
após aprovação e nas condições definidas pelo de diagnóstico para brucelose os animais
Departamento de Defesa Animal. castrados.
Art. 18. A distribuição de antígenos será Art. 21. O teste do Antígeno Acidificado
controlada pelo serviço de defesa oficial, deven- Tamponado (AAT) será utilizado como teste
do os mesmos ser fornecidos somente a médicos de rotina, de acordo com as seguintes condi-
veterinários habilitados, a laboratórios creden- ções e critérios:
ciados, a laboratórios oficiais credenciados e a I - ser realizado por médico veterinário
instituições de ensino ou pesquisa. habilitado, por laboratório credenciado, por
1º O médico veterinário habilitado respon- laboratório oficial credenciado ou, até 31 de
sável pela aquisição do antígeno deverá fornecer julho de 2005 (alterado pela Instrução Norma-
ao serviço de defesa oficial relatório de utilização tiva nº 59, de 24/08/2004) por médico veteri-
do mesmo, segundo condições a serem definidas nário cadastrado;
pelo Departamento de Defesa Animal. II - a presença de qualquer aglutinação clas-
2º A partir da data de publicação deste Re- sificará o animal como reagente ao teste;
129
gulamento, até 31 de julho de 2005 (alterado III - animais não reagentes são considerados
pela Instrução Normativa nº 59, de 24/08/2004) negativos;
médicos veterinários cadastrados serão auto- IV - animais reagentes poderão ser sub-
rizados a adquirir antígeno para diagnóstico metidos a teste confirmatório ou, a critério
sorológico de brucelose, respeitando as con- do médico veterinário habilitado, ser desti-
dições estabelecidas pelo Departamento de nados ao sacrifício ou destruição, conforme o
Defesa Animal. disposto no Capítulo IX.
Art. 22. O teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME)
Capítulo VI será utilizado como teste confirmatório, em ani-
mais reagentes ao teste do AAT, de acordo com
Do Diagnóstico Indireto as seguintes condições e critérios:
da Brucelose I - ser realizado por laboratório credenciado
ou laboratório oficial credenciado;
Art. 19. A realização de testes de diagnós- II - a interpretação do teste obedecerá às
tico indireto para brucelose deverá obedecer a Tabelas 1 e 2:
Tabela 1. Interpretação do teste do 2-ME para fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses,
vacinadas entre três e oito meses de idade.
Tabela 2. Interpretação do teste do 2-ME para fêmeas não vacinadas e machos, com idade supe-
rior a oito meses.
III - animais reagentes inconclusivos poderão fins, segundo critérios estabelecidos pelo serviço
ser, a critério do médico veterinário habilitado: de defesa oficial.
a) submetidos ao teste de fixação de com- 1º Considera-se o resultado do teste como
plemento; ou positivo quando a intensidade da cor do anel for
b) retestados em um intervalo de 30 a 60 igual ou maior que a da coluna de leite.
dias, usando o teste do 2-ME, sendo classificados 2º Considera-se o resultado do teste como
como reagentes positivos se apresentarem, no negativo quando a intensidade da cor do anel for
reteste, resultado positivo ou segundo resultado menor que a da coluna de leite.
inconclusivo; ou 3º Em casos de positividade, os animais do
130
c) destinados ao sacrifício ou destruição, estabelecimento de criação deverão ser subme-
conforme o disposto no Capítulo IX. tidos a testes sorológicos individuais para diag-
Art. 23. O teste de Fixação de Complemento nóstico de brucelose.
será utilizado como teste confirmatório, realizado Art. 25. Outros testes de diagnóstico para
e interpretado de acordo com recomendações do brucelose poderão ser utilizados para comple-
Departamento de Defesa Animal, e deverá ser: mentar ou substituir os testes especificados
I - realizado por laboratório oficial cre- nos arts. 21, 22, 23 e 24, após aprovação e nas
denciado; condições estabelecidas pelo Departamento
II - utilizado para o trânsito internacional de de Defesa Animal.
animais;
III - utilizado para teste de animais reagentes Capítulo VII
ao teste do AAT ou de animais que apresentaram
resultado inconclusivo ao teste do 2ME. Da Produção, Controle
Art. 24. O Teste do Anel em Leite (“TAL”) po- e Distribuição de Tuberculinas
derá ser utilizado pelo serviço de defesa oficial,
ou por médico veterinário habilitado, para mo- Art. 26. Serão utilizadas somente tuber-
nitoramento de estabelecimentos de criação cer- culinas PPD (Derivado Protéico Purificado)
tificados como livre de brucelose, ou para outros bovina e aviária, produzidas e controladas de
acordo com normas estabelecidas pelo Depar- Parágrafo único. Fêmeas submetidas a teste
tamento de Defesa Animal. de diagnóstico para tuberculose no intervalo de
Art. 27. O controle da distribuição de tuber- 15 dias antes do parto até 15 dias após o parto
culinas será efetuado pelo serviço de defesa ofi- deverão ser retestadas entre 60 a 90 dias após o
cial, devendo as mesmas ser fornecidas somente parto, obedecendo a um intervalo mínimo de 60
a médicos veterinários habilitados e a instituições dias entre testes.
de ensino ou pesquisa. Art. 29. É obrigatória a utilização de material
1º O médico veterinário habilitado responsá- próprio para tuberculinização, seguindo as deter-
vel pela aquisição da tuberculina deverá fornecer minações do Departamento de Defesa Animal.
ao serviço de defesa oficial, relatório de utilização Art. 30. O Teste Cervical Simples (TCS) é o
da mesma, segundo condições a serem definidas teste de rotina recomendado, observando-se as
pelo Departamento de Defesa Animal. seguintes condições e critérios:
2º A partir da data de publicação deste Re- I - deve ser realizado com inoculação intra-
gulamento até 31 de julho de 2005 (alterado dérmica de tuberculina PPD bovina, na dosagem
pela Instrução Normativa nº 59, de 24/08/2004) de 0,1 ml, na região cervical ou na região escapu-
médicos veterinários cadastrados serão auto- lar de bovinos, devendo a inoculação ser efetu-
rizados a adquirir tuberculina, respeitando as ada de um mesmo lado de todos os animais do
condições estabelecidas pelo Departamento estabelecimento de criação;
de Defesa Animal. II - o local da inoculação será demarcado por
tricotomia e a espessura da dobra da pele medi-
Capítulo VIII da com cutímetro antes da inoculação;
III - após 72 horas, mais ou menos 6 horas da
Do Diagnóstico Indireto inoculação, será realizada nova medida da dobra
da Tuberculose da pele, no local de inoculação da tuberculina
PPD bovina;
Art. 28. Para o diagnóstico indireto da tu- IV - o aumento da espessura da dobra da
berculose, serão utilizados testes alérgicos de pele (ΔB) será calculado subtraindose da medi-
tuberculinização intradérmica em bovinos e bu- da da dobra da pele 72 horas, mais ou menos
balinos com idade igual ou superior a seis sema- 6 horas, após a inoculação, a medida da dobra
nas, a serem realizados por médico veterinário da pele no dia da inoculação da tuberculina PPD
131
habilitado ou, até 31 de julho de 2005 (alterado bovina;
pela Instrução Normativa nº 59, de 24/08/2004) V - os resultados em bovinos serão interpre-
por médico veterinário cadastrado. tados de acordo com a Tabela 3:
Característica da reação
AB(mm) Sensibilidade Consistência Outras alterações Interpretação
0 a 1,9 — — — negativo
2,0 a 3,9 pouca dor endurecida delimitada inconclusivo
2,0 a 3,9 muita dor macia exsudato, necrose positivo
4,0 — — — positivo
VI - os animais reagentes inconclusivos po- rência de reações inespecíficas, estabelecimentos
derão ser submetidos a teste confirmatório, em certificados como livres e para estabelecimentos
um intervalo de 60 a 90 dias ou, a critério do mé- de criação de bubalinos, visando garantir boa
dico veterinário habilitado, ser considerados po- especificidade diagnóstica, devendo ser utilizado
sitivos e destinados ao sacrifício ou à destruição, com as seguintes condições e critérios: (alterado
conforme o disposto no Capítulo IX; pela Instrução Normativa nº 59, de 24/08/2004)
Art. 31. O teste da prega caudal (TPC) pode I - as inoculações das tuberculinas PPD avi-
ser utilizado como teste de rotina, exclusivamen- ária e bovina serão realizadas por via intradér-
te em estabelecimentos de criação especializados mica, na dosagem de 0,1 ml, na região cervical
na pecuária de corte e de acordo com as seguin- ou na região escapular, a uma distância entre
tes condições e critérios: as duas inoculações de 15 a 20 cm, sendo a PPD
I - a tuberculina (PPD) bovina será inoculada aviária inoculada cranialmente e a PPD bovina
por via intradérmica na dosagem de 0,1 ml, seis a caudalmente, devendo a inoculação ser efetuada
dez centímetros da base da cauda, na junção das de um mesmo lado de todos os animais do esta-
peles pilosa e glabra, devendo a inoculação ser belecimento de criação;
efetuada de um mesmo lado da prega caudal de II - os locais das inoculações serão demarca-
todos os animais do estabelecimento de criação; dos por tricotomia e a espessura da dobra da pele
II - a leitura e interpretação dos resultados medida com cutímetro, antes da inoculação;
serão realizadas 72 horas, mais ou menos 6 ho- III - após 72 horas, mais ou menos 6 horas,
ras, após a inoculação da tuberculina, compa- da inoculação, será realizada nova medida da do-
rando-se a prega inoculada com a prega do lado bra da pele, no local de inoculação das tuberculi-
oposto, por avaliação visual e palpação; nas PPD aviária e bovina;
III - qualquer aumento de espessura na IV - o aumento da espessura da dobra da
prega inoculada classificará o animal como pele será calculado subtraindo-se da medida da
reagente dobra da pele 72 horas, mais ou menos 6 horas,
IV - os animais reagentes poderão ser sub- após a inoculação, a medida da dobra da pele no
metidos a teste confirmatório, num intervalo de dia da inoculação para a tuberculina PPD aviária
60 a 90 dias, ou, a critério do médico veterinário (ΔA) e a tuberculina PPD bovina (ΔB). A diferen-
habilitado, ser destinados ao sacrifício ou destrui- ça de aumento da dobra da pele provocada pela
ção, conforme o disposto no Capítulo IX. inoculação da tuberculina PPD bovina (ΔB) e da
132
Art. 32. O teste cervical comparativo (TCC) é tuberculina PPD aviária (ΔA) será calculada sub-
o teste confirmatório utilizado em animais rea- traindo-se ΔA de ΔB.
gentes aos testes de rotina, descritos nos arts. 30 V - os resultados do teste comparativo em
e 31. É também recomendado como teste de ro- bovinos serão interpretados de acordo com a
tina para estabelecimentos de criação com ocor- Tabela 4:
B– A (mm) Interpretação
B < 2,0 — negativo
B < A < 0 negativo
B < A 0,0 a 1,9 negativo
B < A 2,0 a 3,9 inconclusivo
B < A < 4,0 positivo
VI - os animais reagentes inconclusivos po- 1º Animais reagentes positivos deverão ser
derão ser submetidos a um segundo teste cer- imediatamente afastados da produção leiteira.
vical comparativo, num intervalo mínimo de 2º O serviço de inspeção oficial do estabe-
60 dias entre os testes, ou, a critério do médico lecimento onde será realizado o sacrifício deve-
veterinário habilitado, ser considerados positivos rá ser notificado da chegada dos animais com
e destinados ao sacrifício ou à destruição, confor- antecedência mínima de 12 horas, de forma a
me disposto no Capítulo IX; permitir a adoção das medidas previstas na le-
VII - os animais que apresentarem dois re- gislação pertinente.
sultados inconclusivos consecutivos serão classi- 3º Animais reagentes positivos deverão che-
ficados como reagentes positivos; gar ao estabelecimento de abate acompanhados
Art. 33. Outros testes de diagnóstico para tu- de Guia de Trânsito Animal (GTA), informando
berculose poderão ser utilizados para complemen- condição de positivo, conforme previsto na le-
tar ou substituir os testes especificados nos arts. 30, gislação pertinente
31 e 32, após aprovação e nas condições estabeleci- Art. 36. Na impossibilidade de sacrifício em
das pelo Departamento de Defesa Animal. estabelecimento sob serviço de inspeção oficial,
indicado pelo serviço de defesa oficial federal e
Capítulo IX estadual, os animais serão destruídos no estabe-
lecimento de criação, sob fiscalização direta da
Dos Animais Reagentes Positivos unidade local do serviço de defesa oficial, respei-
aos Testes de Diagnóstico para tando procedimentos estabelecidos pelo Depar-
Brucelose ou Tuberculose tamento de Defesa Animal.
Art. 37. É proibido o egresso de animais
Art. 34. Animais reagentes positivos a teste reagentes positivos e de animais reagentes in-
de diagnóstico para brucelose ou tuberculose se- conclusivos do estabelecimento de criação, salvo
rão marcados a ferro candente no lado direito da quando comprovadamente destinados ao sacrifí-
cara com um “P” contido num círculo de oito cen- cio em estabelecimento sob serviço de inspeção
tímetros de diâmetro, conforme figura a seguir. oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial fe-
deral ou estadual.
Capítulo X
133
Da Habilitação e da Capacitação
de Médicos Veterinários
3 mm
Art. 38. As Delegacias Federais de Agricul-
tura, em conjunto com os serviços de defesa sa-
nitária animal dos Estados, habilitarão médicos
4 mm veterinários que atuam no setor privado para
realização de testes de diagnóstico e atuação no
processo de certificação de propriedades, na res-
8 cm pectiva Unidade da Federação.
Art. 39. O médico veterinário habilitado
Art. 35. Animais reagentes positivos deverão deverá:
ser isolados de todo o rebanho e sacrificados no I - estar em situação regular com o Conse-
prazo máximo de 30 (trinta) dias após o diagnós- lho de Medicina Veterinária da(s) Unidade(s)
tico, em estabelecimento sob serviço de inspeção Federativa(s) de atuação;
oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial fe- II - ter sido aprovado em Curso de Treina-
deral ou estadual. mento em Métodos de Diagnóstico e Controle da
Brucelose e Tuberculose, reconhecido pelo De- no Curso de Treinamento em Métodos de Diagnós-
partamento de Defesa Animal; tico e Controle da Brucelose e Tuberculose deverão
III - cumprir este Regulamento e outras nor- estar em conformidade com este Regulamento e
mas complementares estabelecidas pelo Depar- com outras normas complementares estabelecidas
tamento de Defesa Animal; pelo Departamento de Defesa Animal.
IV - possuir infra-estrutura e material ade- Art. 45. A aprovação no Curso de Treina-
quado à execução dos testes de diagnóstico para mento em Métodos de Diagnóstico e Controle
brucelose e tuberculose, conforme determinação da Brucelose e Tuberculose fica condicionada à
do Departamento de Defesa Animal; avaliação teórico-prática.
V - fornecer informações e apresentar relató- Art. 46. O Departamento de Defesa Animal
rios de atividade, relacionados com o Programa realizará seminários sobre o Programa Nacional
Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e de Controle e Erradicação da Brucelose e Tu-
Tuberculose Animal, na unidade local do serviço de berculose Animal, com o objetivo de habilitar
defesa oficial, com periodicidade e em modelos es- médicos veterinários instrutores dos cursos de
tabelecidos pelo Departamento de Defesa Animal. treinamento em métodos de diagnóstico e con-
Art. 40. A habilitação será suspensa pela De- trole da brucelose e tuberculose e de padronizar
legacia Federal de Agricultura em caso de descum- procedimentos.
primento deste Regulamento ou de outras normas
estabelecidas em legislação sanitária do Ministério Capítulo XII
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 41. Médicos veterinários oficiais deverão Do Credenciamento de Laboratórios
ser capacitados e aprovados em Curso de Treina- para o Diagnóstico de Brucelose
mento em Métodos de Diagnóstico e Controle da e de Tuberculose
Brucelose e Tuberculose, reconhecido pelo De-
partamento de Defesa Animal. Art. 47. O Departamento de Defesa Animal
credenciará laboratórios privados, aos quais se-
Capítulo XI rão delegadas funções de diagnóstico para bru-
celose ou tuberculose, cabendo-lhe determinar
Do Reconhecimento de Cursos quais os testes de diagnóstico que serão realiza-
de Treinamento para dos nesses laboratórios e quais os requisitos ne-
134
Habilitação e Capacitação cessários para obter o credenciamento.
de Médicos Veterinários Art. 48. O Departamento de Defesa Animal
credenciará laboratórios oficiais, aos quais serão
Art. 42. As instituições de ensino ou pes- delegadas funções de diagnóstico para brucelose
quisa em medicina veterinária interessadas em ou tuberculose, cabendolhe determinar quais os
oferecer Cursos de Treinamento em Métodos de testes de diagnóstico que serão realizados nes-
Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tubercu- ses laboratórios e quais os requisitos necessários
lose, com o objetivo de capacitar e permitir a para obter o credenciamento.
habilitação de médicos veterinários que desejem
participar do Programa Nacional de Controle e Capítulo XIII
Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal
deverão preencher todos os requisitos definidos Dos Laboratórios de Referência
pelo Departamento de Defesa Animal.
Art. 43. Cada Curso de Treinamento em Méto- Art. 49. O Departamento de Defesa Animal
dos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tuber- designará laboratórios de referência para bruce-
culose terá a duração mínima de 40 horas, não po- lose e tuberculose que deverão:
dendo ser excedido o número de 20 participantes. I - ser responsáveis pela produção de antíge-
Art. 44. As matérias teórico-práticas lecionadas nos de brucelose e tuberculinas de referência ou
para utilização em programas ou em situações III - utilizar sistema de identificação indivi-
excepcionais de interesse do Departamento de dual dos animais, indicado pelo Ministério da
Defesa Animal; Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou, na
II - realizar técnicas diretas e indiretas de ausência deste, possuir sistema de identificação
diagnóstico para brucelose e tuberculose em si- animal próprio, desde que aprovado pelo serviço
tuações a serem definidas pelo Departamento de de defesa oficial;
Defesa Animal; IV - custear as atividades de controle e erra-
III - efetuar o controle oficial das partidas de dicação da brucelose e da tuberculose.
antígenos de brucelose e tuberculinas produzi- Art. 54. O ingresso de animais em estabeleci-
das no país; mento de criação certificado, ou em certificação,
IV - controlar a qualidade das vacinas comer- para a condição de livre de brucelose e tubercu-
ciais contra a brucelose; lose fica condicionado a:
V - realizar o isolamento e a caracterização I - terem origem em estabelecimento de
epidemiológica de amostras de campo em situ- criação livre de brucelose ou realizar 2 (dois) tes-
ações a serem definidas pelo Departamento de tes de diagnóstico para brucelose, cumprindo os
Defesa Animal; seguintes requisitos:
VI - executar e colaborar em trabalhos de a) os dois testes deverão ter resultado negativo;
pesquisa e avaliar novos métodos de diagnóstico b) o primeiro teste deverá ser realizado du-
e novas vacinas. rante os 30 (trinta) dias que antecedem o embar-
Art. 50. Os laboratórios de referência deve- que e o segundo teste até 30 (trinta) dias após o
rão fornecer amostras padrão para a produção ingresso no estabelecimento de criação de desti-
de antígenos, alérgenos e imunógenos. no, num intervalo mínimo de 30 dias entre tes-
tes, sendo que os animais deverão permanecer
Capítulo XIV isolados desde o ingresso no estabelecimento até
o segundo resultado negativo;
Das Disposições Gerais para c) caso não seja possível manter os animais
Estabelecimento de Criação isolados no estabelecimento de criação de desti-
Certificado, ou em Certificação, no, os dois testes poderão ser efetuados durante
para a Condição de Livre os 60 dias que antecedem o embarque, num in-
de Brucelose e de Tuberculose tervalo de 30 a 60 dias entre testes;
135
d) os testes serão realizados por médico ve-
Art. 51. O certificado de estabelecimento de terinário habilitado, por laboratório credenciado
criação livre de brucelose ou de tuberculose será ou por laboratório oficial credenciado;
emitido pela Delegacia Federal de Agricultura. e) fêmeas de até 24 meses de idade, vacina-
Art. 52. A certificação de estabelecimento das entre três e oito meses de idade, só podem
de criação livre de brucelose e de tuberculose é ingressar no estabelecimento de criação se forem
de adesão voluntária, devendo ser formalmente provenientes de estabelecimento de criação livre
solicitada na unidade local do serviço de defesa de brucelose.
oficial, na qual o estabelecimento de criação en- II - terem origem em estabelecimento de
contra-se cadastrado. criação livre de tuberculose ou realizarem dois
Art. 53. O estabelecimento de criação certifi- testes de diagnóstico para tuberculose, cumprin-
cado, ou em certificação, para a condição de livre do os seguintes requisitos:
de brucelose e tuberculose fica obrigado a: a) os dois testes deverão ter resultado negativo;
I - cumprir medidas de controle e erradica- b) o primeiro teste deverá ser realizado du-
ção da brucelose e da tuberculose, previstas nes- rante os 30 (trinta) dias que antecedem o embar-
te Regulamento; que e o segundo teste até 90 dias após o ingresso
II - ter supervisão técnica de médico veteri- no estabelecimento de criação de destino, num
nário habilitado; intervalo mínimo de 60 dias entre testes, sendo
que os animais deverão permanecer isolados testes deverão ser efetuados em laboratório ofi-
desde o ingresso no estabelecimento até o segun- cial credenciado, cabendo ao médico veterinário
do resultado negativo; habilitado informar a unidade local do serviço de
c) caso não seja possível manter os animais defesa oficial da data da colheita de sangue, com
isolados no estabelecimento de criação de desti- antecedência mínima de 15 dias.
no, os dois testes poderão ser efetuados durante
os 90 dias que antecedem o embarque, num in- Capítulo XVI
tervalo mínimo de 60 dias entre testes;
d) os testes serão realizados por médico vete- Da Certificação de Estabelecimento
rinário habilitado. de Criação Livre de Brucelose
Art. 55. O médico veterinário oficial poderá,
em qualquer momento e sem ônus para o pro- Art. 57. O certificado de estabelecimento de
prietário, colher material biológico para testes criação livre de brucelose será emitido pela De-
de diagnóstico para brucelose ou tuberculose legacia Federal de Agricultura, condicionado ao
e acompanhar ou realizar testes de diagnóstico cumprimento dos requisitos seguintes:
para tuberculose, com o objetivo de verificar e I - todas as fêmeas, entre três e oito meses
validar a condição sanitária do estabelecimento de idade, devem ser vacinadas contra a brucelose
de criação certificado, ou em certificação. com vacina B19;
II - devem submeter-se a testes de diag-
Capítulo XV nóstico para brucelose todos os animais espe-
cificados no art. 20;
Do Saneamento para Certificação III - obter três testes de rebanho negativos
de Estabelecimento de Criação consecutivos, realizados com intervalo de 90 a
Livre de Brucelose 120 dias entre o primeiro e o segundo testes e
de 180 a 240 dias entre o segundo e o terceiro
Art 56. O estabelecimento de criação que testes.
entra em saneamento para obter certificado Art. 58. O certificado de estabelecimento
de livre de brucelose deve cumprir as medidas de criação livre de brucelose tem validade de 12
seguintes: (doze) meses.
I - realizar testes de rebanho para diagnós- Art. 59. A renovação do certificado de es-
136
tico de brucelose, num intervalo de 30 a 90 dias tabelecimento de criação livre de brucelose
entre testes, até obter um resultado negativo, deverá ser requerida anualmente na unidade
sendo que os animais reagentes positivos deve- local do serviço de defesa oficial, apresentan-
rão ser sacrificados ou destruídos, conforme o do resultado negativo nos testes de diagnóstico
disposto no Capítulo IX; para brucelose, realizados em todos os animais
II - o saneamento termina após obter-se 3 especificados no art. 20;
(três) testes de rebanho negativos consecutivos, Art. 60. O médico veterinário habilitado de-
num intervalo de 90 a 120 dias entre o primeiro verá informar à unidade local do serviço de de-
e o segundo testes e de 180 a 240 dias entre o fesa oficial a data de colheita de sangue para re-
segundo e o terceiro testes; alização dos testes mencionados no art. 59, com
III - animais com reação inconclusiva aos antecedência mínima de 15 dias.
testes de diagnóstico para brucelose deverão ser Art. 61. A renovação do certificado pode ser
isolados de todo o rebanho e retestados 30 a 60 prorrogada por um período máximo de 90 dias,
dias após o teste anterior; quando da necessidade de realizar novo teste de
IV - a colheita de sangue para realização do diagnóstico para brucelose em animais que apre-
terceiro teste de rebanho, especificado no inciso sentem resultado inconclusivo no reteste anual.
II, deverá ser acompanhada por médico veteri- Art. 62. A detecção de um ou mais animais
nário do serviço de defesa oficial estadual e os reagentes positivos em teste realizado por médico
veterinário habilitado ou por médico veterinário oficial estadual, cabendo ao médico veterinário
oficial ou após confirmação de suspeita clínica habilitado informar à unidade local do serviço de
resultará na suspensão temporária do certificado defesa oficial a data do teste, com antecedência
de estabelecimento de criação livre de brucelo- mínima de 15 dias.
se. Para retorno à condição de livre é necessário
obter 2 (dois) testes de rebanho negativos, reali- Capítulo XVIII
zados com intervalo de 30 a 90 dias, sendo o pri-
meiro efetuado 30 a 90 dias após o sacrifício ou Da Certificação de Estabelecimento
destruição do último animal reagente positivo. de Criação Livre de Tuberculose
Parágrafo único. A colheita de sangue para
realização do segundo teste de rebanho, para re- Art. 64. O certificado de estabelecimento
torno à condição de livre, deverá ser acompanha- de criação livre de tuberculose será emitido pela
da por médico veterinário do serviço de defesa Delegacia Federal de Agricultura, condicionado à
oficial estadual e os testes deverão ser efetuados obtenção de três testes de rebanho negativos con-
em laboratório oficial credenciado. O médico ve- secutivos, realizados num intervalo de 90 a 120
terinário habilitado deverá informar à unidade lo- dias entre o primeiro e o segundo testes e de 180
cal do serviço de defesa oficial a data da colheita a 240 dias entre o segundo e o terceiro testes.
de sangue, com antecedência mínima de 15 dias. Art. 65. O certificado de estabelecimento de
criação livre de tuberculose tem validade de 12
Capítulo XVII (doze) meses.
Art. 66. A renovação do certificado de es-
Do Saneamento para Certificação tabelecimento de criação livre de tuberculose
de Estabelecimento de Criação deverá ser requerida anualmente na unidade
Livre de Tuberculose local do serviço de defesa oficial, apresentando
resultado negativo nos testes de diagnóstico para
Art. 63. O estabelecimento de criação que tuberculose, realizados em todos os animais com
entra em saneamento para obter certificado de idade igual ou superior a seis semanas.
livre de tuberculose deve cumprir as medidas Art. 67. O médico veterinário habilitado
seguintes: deverá informar à unidade local do serviço de
I - realizar testes de rebanho para diagnós- defesa oficial a data de realização dos testes
137
tico de tuberculose em todos os animais espe- mencionados no art. 66, com antecedência mí-
cificados no art. 28, num intervalo de 90 a 120 nima de 15 dias.
dias entre testes, até obter um teste de rebanho Art. 68. A renovação do certificado pode
negativo, sendo os animais reagentes positivos ser prorrogada por um período máximo de 90
sacrificados ou destruídos, conforme o disposto dias quando da necessidade de realizar novo
no Capítulo IX; teste de diagnóstico para tuberculose em ani-
II - o saneamento termina após obter-se três mais que apresentem resultado inconclusivo
testes de rebanho negativos consecutivos, num no reteste anual.
intervalo de 90 a 120 dias entre o primeiro e o se- Art. 69. A detecção de um ou mais ani-
gundo testes e de 180 a 240 dias entre o segundo mais reagente(s) positivo(s) em teste realizado
e o terceiro testes; por médico veterinário habilitado ou por mé-
III - animais com reações inconclusivas aos dico veterinário oficial, ou após confirmação
testes de diagnóstico para tuberculose deverão de suspeita clínica, resultará na suspensão
ser isolados de todo o rebanho e retestados 60 a temporária do certificado de estabelecimento
90 dias após o teste anterior; de criação livre de tuberculose.Para retorno à
IV - a realização do terceiro teste de rebanho, condição de livre é necessário obter dois testes
especificado no inciso II, deverá ser acompanha- de rebanho negativos, realizados com interva-
da por médico veterinário do serviço de defesa lo de 90 a 120 dias, sendo o primeiro realizado
90 a 120 dias após o sacrifício ou destruição do de defesa oficial, na qual o estabelecimento
último animal reagente positivo. de criação encontra-se cadastrado.
Parágrafo único: A realização do segundo tes- Art. 73. O estabelecimento de criação monito-
te de rebanho, para retorno à condição de livre, de- rado para brucelose e tuberculose fica obrigado a:
verá ser acompanhada por médico veterinário do I - cumprir medidas de controle e erradica-
serviço de defesa oficial estadual. O médico veteri- ção da brucelose e da tuberculose, previstas nes-
nário habilitado deverá informar à unidade local te Regulamento;
do serviço de defesa oficial a data da realização do II - ter supervisão técnica de médico veteri-
teste, com antecedência mínima de 15 dias. nário habilitado;
Art. 70. A detecção de lesões sugestivas de tu- III - utilizar sistema de identificação indivi-
berculose durante a inspeção sanitária postmor- dual das fêmeas com idade igual ou superior a
tem de animais provenientes de estabelecimento 24 meses e dos machos reprodutores, indicado
de criação livre de tuberculose implica no envio pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-
de amostras de lesões suspeitas ao laboratório tecimento, ou, na ausência deste, possuir sistema
indicado pelo Departamento de Defesa Animal e, de identificação animal próprio, desde que apro-
em se confirmando infecção por Mycobacterium vado pelo serviço de defesa oficial;
bovis, todos os animais de idade igual ou supe- IV - vacinar todas as fêmeas entre três e
rior a seis semanas devem ser submetidos a tes- oito meses de idade contra a brucelose, com
tes de diagnóstico para tuberculose, destinando vacina B19;
os reagentes positivos ao sacrifício ou destruição, V - submeter a testes de diagnóstico para
aplicando-se o disposto no art. 69. brucelose e tuberculose as fêmeas de idade
igual ou superior a 24 meses e os machos
Capítulo XIX reprodutores, sacrificando ou destruindo os
animais reagentes positivos, de acordo com o
Da Certificação de Estabelecimento disposto no Capítulo IX;
de Criação Monitorado para VI - custear as atividades de controle da bru-
Brucelose e Tuberculose celose e da tuberculose.
Art. 74. O primeiro teste de diagnóstico para
Art. 71. O certificado de estabelecimento brucelose e tuberculose efetuado no estabeleci-
de criação monitorado para brucelose e tu- mento de criação monitorado será realizado por
138
berculose será emitido pela Delegacia Federal amostragem, conforme a
de Agricultura. Tabela 5, sendo os animais escolhidos por
Art. 72. A certificação de estabelecimento método aleatório:
de criação monitorado para brucelose e tu- Tabela 5. Tabela de amostragem para o teste
berculose é de adesão voluntária e restrita a inicial em estabelecimento de criação monitora-
estabelecimentos de criação especializados do, segundo o número de fêmeas a partir de 24
em pecuária de corte, devendo ser formal- meses de idade e de machos reprodutores exis-
mente solicitada na unidade local do serviço tentes no estabelecimento.
(*) Parâmetros de amostragem: (1) probabilidade de detecção de um ou mais animais reagentes (grau de confiança) =
95%; (2) porcentagem mínima esperada de animais reagentes no rebanho = 1%.
Art. 76. No caso de serem detectados um ou inicial negativa. Caso existam animais positivos,
mais animais reagentes positivos aos testes de o certificado somente poderá ser emitido após o
diagnóstico para brucelose durante as amostra- exame de todas as fêmeas maiores de 24 meses
gens, especificadas nos arts. 74 e 75, em outro de idade e machos reprodutores, não incluídos
teste realizado sob responsabilidade de médico na amostragem inicial, com a destruição/sacrifí-
veterinário habilitado ou oficial, ou após con- cio de todos os positivos
firmação de suspeita clínica, todas as fêmeas a Art. 79. A renovação do certificado de esta- 139
partir de 24 meses de idade e todos os machos belecimento de criação monitorado para bruce-
reprodutores, não incluídos na amostra inicial, lose e tuberculose deverá ser requerida anual-
devem ser testados para essa enfermidade. mente na unidade local do serviço de defesa ofi-
Art. 77. No caso de serem detectados um ou cial, apresentando resultado negativo nos testes
mais animais reagentes positivos aos testes de de diagnóstico realizados e na condição de todos
diagnóstico para tuberculose durante as amos- os animais reagentes positivos para brucelose e/
tragens, especificadas nos arts. 74 e 75, em outro ou tuberculose serem sacrificados ou destruídos,
teste realizado por médico veterinário habilita- conforme o disposto no Capítulo IX.
do ou oficial, ou após confirmação de suspeita Parágrafo único. A renovação do certifica-
clínica, todas as fêmeas a partir de 24 meses de do pode ser prorrogada por um período máxi-
idade e todos os machos reprodutores, não in- mo de 90 dias, quando da necessidade de reali-
cluídos na amostra inicial, devem ser testados zar novo teste de diagnóstico para brucelose ou
para essa enfermidade. tuberculose em animais que apresentem resul-
Art. 78. O certificado de estabelecimento de tados inconclusivos no reteste anual. A prorro-
criação monitorado para brucelose e tuberculose gação por igual período poderá ser autorizada
tem validade de 12 meses e será emitido após a se for necessário sacrificar ou destruir animais
obtenção de um teste com 100% da amostragem reagentes positivos.
Art. 80. O médico veterinário habilitado de- valo mínimo de 60 dias entre testes, sendo que
verá informar à unidade local do serviço de defesa os animais deverão permanecer isolados desde
oficial a data de realização dos testes mencionados o ingresso no estabelecimento até o segundo re-
no art. 79, com antecedência mínima de 15 dias. sultado negativo;
Art. 81. A detecção de lesões sugestivas de tu- c) os testes serão realizados por médico vete-
berculose durante a inspeção sanitária postmor- rinário habilitado
tem de animais provenientes de estabelecimento Art. 83. O médico veterinário oficial poderá,
de criação monitorado para brucelose e tubercu- em qualquer momento e sem ônus para o pro-
lose implica no envio de amostras de lesões sus- prietário, colher material biológico para testes
peitas ao laboratório indicado pelo Departamento de diagnóstico para brucelose ou tuberculose e
de Defesa Animal e, em se confirmando infecção acompanhar ou realizar testes de diagnóstico para
por Mycobacterium bovis, todas as fêmeas com tuberculose, com o objetivo de verificar e validar
idade igual ou superior a 24 meses e todos os ma- a condição sanitária do estabelecimento de cria-
chos reprodutores devem ser submetidos a testes ção monitorado para brucelose e tuberculose.
de diagnóstico para tuberculose, destinando os
reagentes positivos ao sacrifício ou destruição, Capítulo XX
conforme o disposto no Capítulo IX.
Art. 82. O ingresso de fêmeas com idade igual Do Controle do Trânsito
ou superior a 24 meses e de machos reprodutores de Bovinos e Bubalinos
em estabelecimento de criação monitorado para
brucelose e tuberculose fica condicionado a: Art. 84. Para fins de trânsito interestadual
I - terem origem em estabelecimento de cria- de machos e de fêmeas, das espécies bovina e
ção livre de brucelose ou em estabelecimento de bubalina, destinados à reprodução, é obrigatória
criação monitorado para brucelose e tuberculose a apresentação de resultados negativos aos testes
ou realizar dois testes de diagnóstico para bruce- de diagnóstico para brucelose e tuberculose, obe-
lose, cumprindo os seguintes requisitos: decendo ao que se segue:
a) os dois testes deverão ter resultado negativo; I - a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA)
b) o primeiro teste deverá ser realizado du- fica condicionada à apresentação dos atestados de
rante os 30 dias que antecedem o embarque e o exames negativos para brucelose e tuberculose,
segundo teste até 30 dias após o ingresso no es- emitidos por médico veterinário habilitado ou, até
140
tabelecimento de criação de destino, num inter- 31 de julho de 2005 (alterado pela Instrução Nor-
valo mínimo de 30 dias entre testes, sendo que mativa nº 59, de 24/08/2004) por médico veteriná-
os animais deverão permanecer isolados desde rio cadastrado, os quais deverão permanecer ane-
o ingresso no estabelecimento até o segundo re- xados à via da GTA que acompanha os animais;
sultado negativo; II - os testes de diagnóstico devem ter sido
c) os testes serão realizados por médico ve- realizados por médico veterinário habilitado, por
terinário habilitado, por laboratório credenciado laboratório credenciado, por laboratório oficial
ou por laboratório oficial credenciado. credenciado ou, até 31 de julho de 2005 (alterado
II - terem origem em estabelecimento de cria- pela Instrução Normativa nº 59, de 24/08/2004)
ção livre de tuberculose ou em estabelecimento de por médico veterinário cadastrado;
criação monitorado para brucelose e tuberculose III - os atestados de exames negativos para
ou realizar dois testes de diagnóstico para tubercu- brucelose e tuberculose serão válidos por 60 (ses-
lose, cumprindo os seguintes requisitos: senta) dias, a contar da data da colheita de san-
a) os dois testes deverão ter resultado negativo; gue para diagnóstico de brucelose e da realização
b) o primeiro teste deverá ser realizado du- do teste para diagnóstico de tuberculose;
rante os 30 dias que antecedem o embarque e o IV - os testes de diagnóstico para brucelose
segundo teste até 90 dias após o ingresso no es- são obrigatórios para os animais especificados no
tabelecimento de criação de destino, num inter- art. 20, excetuando-se os animais com origem em
estabelecimento de criação certificado como livre (alterado pela Instrução Normativa nº 59, de
de brucelose ou em estabelecimento de criação 24/08/2004) por médico veterinário cadastrado;
monitorado para brucelose e tuberculose; b) excluem-se dos testes os animais cujo des-
V - os testes de diagnóstico para tuberculose tino final seja o abate, as fêmeas de até 24 meses
são obrigatórios para animais de idade igual ou de idade, desde que vacinadas entre três e oito
superior a seis semanas, excetuando-se os ani- meses de idade, os animais castrados e os ani-
mais com origem em estabelecimento de criação mais procedentes de estabelecimento de criação
certificado como livre de tuberculose ou em esta- livre de brucelose;
belecimento de criação monitorado para bruce- c) comprovação de vacinação contra bruce-
lose e tuberculose. lose no estabelecimento de criação de origem
Parágrafo único. A partir de data a ser de- dos animais.
terminada pelo Departamento de Defesa Animal, II - para a tuberculose:
o trânsito interestadual de bovinos e bubalinos a) atestado com resultado negativo a teste
destinados à reprodução só será permitido a ani- de diagnóstico para tuberculose, efetuado até
mais com origem em estabelecimento de criação 60 dias antes do início do evento, para animais
certificado como livre de brucelose e de tubercu- de idade igual ou superior a seis semanas, emi-
lose ou em estabelecimento de criação monitora- tido por médico veterinário habilitado ou, até
do para brucelose e tuberculose. 31 de julho de 2005 (alterado pela Instrução
Art. 85. A emissão da GTA para trânsito de Normativa nº 59, de 24/08/2004) por médico
bovinos ou bubalinos, qualquer que seja a finali- veterinário cadastrado;
dade, fica condicionada à comprovação de vaci- b) excluem-se do disposto no item anterior
nação contra a brucelose no estabelecimento de os animais cujo destino final seja o abate e aque-
criação de origem dos animais, de acordo com o les provenientes de estabelecimento de criação
disposto no Capítulo III. livre de tuberculose.
Art. 86. O trânsito internacional de animais, Art. 88. Animais de rebanho geral destina-
sêmen e embriões reger-se-á pelas normas dis- dos à participação em leilões ficam dispensa-
postas no Código Zoosanitário Internacional, da dos da apresentação de atestados com resul-
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) ou tado negativo, exceto quando o serviço oficial
conforme normas especificadas em acordos in- estadual julgar necessário.
ternacionais firmados. Art. 89. A partir de data a ser determinada
141
pelo Departamento de Defesa Animal, a emissão
Capítulo XXI de GTA para participação de bovinos e de bubali-
nos em exposições, em feiras e em leilões de ani-
Da Participação em Exposições, mais registrados fica condicionada à origem em
Feiras, Leilões e Outras estabelecimento de criação livre de brucelose e
Aglomerações de Animais tuberculose.
Aprova as Instruções anexas a esta Portaria, que versam sobre Normas de Produção,
Controle e Emprego de Tuberculina.
143
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 59, DE 24 DE AGOSTO DE 2004
Publicada no Diário Oficial da União de 26/08/2004, Seção 1, Página 9
Aprova o Manual Técnico para o Controle da Raiva dos Herbívoros - Edição 2005.
144
ANEXO
148
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
Estabelece a composição do Comitê Científico Consultivo sobre Raiva dos Herbívoros - CCR.
150
REINHOLD STEPHANES
Matriz de decisão para a importação de animais, produtos e subprodutos de origem animal, con-
siderando o risco para a Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB
I II III
I R R P
II A R P
III A A R
REINHOLD STEPHANES
ANEXO I
ANEXO II
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Declaro que possuo sob minha responsabilidade ovinos ou caprinos considerados suspeitos, positivos,
de alto risco ou expostos à paraplexia enzoótica dos ovinos - scrapie e, visando evitar a difusão da
doença no País, comprometo-me a não comercializar ou transferir da propriedade os animais em
questão, bem como informar à competente Instância do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, qualquer alteração na situação dos mesmos, tais como:
156
- Doença;
- Morte;
- Fuga;
- Roubo ou furto.
Declaro, ainda, que tenho ciência de que o descumprimento parcial ou integral do presente termo,
acarretará sanções conforme legislação vigente.
(*) Aprovado pela competente Instância do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
ANEXO III
157
QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1. Nome do proprietário ou responsável:
2. Nome da propriedade:
3. Coordenadas geográficas:
4. Nome ou identificação do retiro/sub-retiro (se houver):
5. Endereço completo:
6. Município: 7. UF:
8. Endereço para correspondência:
9. Município: 10. UF: 11. CEP:
12. Telefones:
13. Endereço Eletrônico:
2. DADOS DE MANEJO DO ESTABELECIMENTO
14. Espécie: caprina ovina
15. Raça(s):
16. Finalidade: Subsistência Comercial
17. Número de animais F < 1 ano: M < 1 ano: F < 1 ano: M < 1 ano:
no rebanho: F > 1 ano: M > 1 ano: F > 1 ano: M > 1 ano:
Total F: Total M: Total F: Total M:
34. Identificação individual e relação de parentesco dos animais de alto risco existentes na
propriedade:
35. Identificação individual, relação de parentesco e destino dos animais de alto risco
movimentados para outras propriedades:
37. Identificação individual e destino dos animais expostos movimentados para outras
propriedades:
Local e data:
ROBERTO RODRIGUES
(*) Republicada por haver saído com incorreção, do original, no DOU de 26 de março de 2004, Seção
1, página 5.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 7, DE 17 DE MARÇO DE 2004
Publicada no Diário Oficial da União de 18/03/2004, Seção 1, Página 3
ROBERTO RODRIGUES
Proíbe o abate de bovino e bubalino importados de país onde houve ocorrência de caso
autóctone da EEB ou de país considerado de risco para esta doença.
ANEXO I
163
ANEXO II
AO ILMO SR._____________________________________________
__________________________________________________________
Assinatura do proprietário ou do seu representante legal
ANEXO III
Nome da Propriedade:
Localização:
Município: CEP: Unidade da Federação:
Código da Propriedade no SISBOV:
Nome do Proprietário:
CPF: Nacionalidade: Profissão:
Endereço do Proprietário:
Município: UF: CEP:
165
TOTAL GERAL
MEMBROS DA COMISSÃO
Nome / Órgão Assinatura:
Nome / Órgão Assinatura:
Nome / Órgão Assinatura:
ANEXO IV
DECLARAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
________________________________________________________________
Assinatura do proprietário ou representante legal
166
ANEXO V
AUTO DE SACRIFÍCIO
(quando não couber indenização)
Nome da Propriedade:
Localização:
Município: CEP: Unidade da Federação:
Código da Propriedade no SISBOV:
Nome do Proprietário:
CPF: Nacionalidade: Profissão:
Endereço do Proprietário:
Município: UF: CEP:
FÊMEA 167
TOTAL DE
ANIMAIS ( ) ______________________________________________________
SACRIFICADOS
TESTEMUNHAS:
Nome/ RG Assinatura:
Nome/ RG Assinatura:
INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 18, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2002
Publicada no Diário Oficial da União de 18/02/2002, Seção 1, Página 1
ANEXO
Art. 1º Implantar um sistema de vigilância encefálico coletado pelo serviço de inspeção ofi-
168 ativo em bovinos abatidos em frigoríficos com cial por ocasião do seu abate.
inspeção oficial, por meio da colheita de mate- Art. 2º Os Serviços de Sanidade Animal das
rial para testes laboratoriais, em atendimento ao Delegacias Federais da Agricultura dos estados
que se segue: incluídos no sistema de vigilância de que tratam
I - o delineamento amostral será estabeleci- estas normas, deverão providenciar o envio dos
do pelo Departamento de Defesa Animal - DDA, materiais coletados nos frigoríficos aos laborató-
ouvido o Departamento de Inspeção de Produtos rios credenciados pelo DDA, para realização dos
de Origem Animal - DIPOA. exames laboratoriais.
II - a vigilância ativa para detecção de EET Art. 3º As medidas de vigilância epidemio-
em bovinos será realizada em animais com idade lógica a campo, deverão ser intensificadas com
superior a 30 (trinta) meses, e que sejam oriundos colheita de material nos seguintes casos:
de exploração leiteira ou de sistemas intensivos I - Bovinos ou ovinos/caprinos com sinais clí-
ou semi-intensivos de criação para corte, como nicos de distúrbios nervosos ou alterações com-
também de todos os bovinos ou ovinos/caprinos portamentais de evolução sub aguda, com evolu-
destinados ao abate de emergência. ção clínica igual ou superior a 15 dias;
III - no caso de ovinos ou caprinos, a colheita II - Bovinos ou ovinos/caprinos em decúbito,
de material será realizada em animais com idade sem causa determinada;
superior a 12 (doze) meses. III - Bovinos ou ovinos/caprinos com doen-
IV - os animais supracitados terão o tronco ças depauperantes.
Art. 4º Deverá ser mantida a vigilância em to- ovinos e caprinos, que resultaram negativas para
dos os bovinos ou ovinos/caprinos com sinais clíni- raiva, a um dos laboratórios credenciados pelo Mi-
cos de distúrbios nervosos, conforme está previsto nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
na Portaria nº 516, de 9 de dezembro de 1997. para a realização de diagnóstico das EET.
Parágrafo único: Todo laboratório que realiza Art. 5º A vigilância de todos os bovinos im-
diagnóstico de raiva, deverá encaminhar obriga- portados de países que tiveram casos autóctones
toriamente, as amostras de material encefálico de para Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB será
animais investigados que tiverem idade superior mantida conforme previsto na Instrução Normati-
a 24 meses, para os bovinos, e 12 meses, para os va Ministerial nº 08, de 15 de fevereiro de 2001.
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
171
Local/ Data....................................................................................................................................................
Nome e n.º do registro do veterinário credenciado....................................................................................
.......................................................................................................................................................................
Carimbo Oficial.
Nome, n.º de Registro e assinatura do veterinário oficial ..........................................................................
.......................................................................................................................................................................
PORTARIA Nº 115, DE 04 DE OUTUBRO DE 1995
Publicada no Diário Oficial da União de 09/10/1995, Seção 1, Página 15817
SYNVAL GUAZZELLI
O Ministro de Estado da Agricultura, do quer título mantenham em seu poder ou sob sua
Abastecimento e da Reforma Agrária, no uso das guarda aves de qualquer espécie, que tenham co-
atribuições que lhe confere o Art. 87, I, da Cons- nhecimento da ocorrência ou suspeitam da ocor-
tituição da República e o parágrafo único do Art. rência da Doença de Newcastle, ficam obrigados a
61 do Regulamento do Serviço de Defesa Sanitá- comunicar o fato, imediatamente, ao serviço fede-
ria Animal, aprovado pelo Decreto nº 24.548, de ral ou estadual de defesa sanitária animal da juris-
03 de julho de 1934, resolve: dição, suspendendo a movimentação das aves exis-
Art. 1º Alterar a lista de doenças sanitárias tentes no estabelecimento infectado ou suspeito
constantes do Art. 61 do Regulamento do Serviço de estar infectado, assim como de produtos dessas
de Defesa Sanitária Animal, aprovado pelo Decre- aves e materiais diversos que tiveram contacto com
to nº 24.548, de 03 de julho de 1934, para incluir as mesmas, até que a autoridade sanitária compe-
a Doença de Newcastle, que acomete as aves. tente decida sobre as medidas a adotar.
Art. 2º Os médicos veterinários e todos aque- Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data
les que sejam proprietários, depositários ou a qual- de sua publicação.
SYNVAL GUAZZELLI
178
REINHOLD STEPHANES
ANEXO I
185
AGENTE TESTE INTERVALO/% SIGLAS
DO LOTE
Adenovirus Aviário grupo I – IDGA; SN (4) (5) Testes e abreviações –
Soro-tipos 1-12
IDGA – Imuno difusão em Agar çel –
Adenovírus Aviário grupo II (HEV) IDGA (4)
Adenovírus Aviário grupo III (EDS76) IH; IDGA (4) (5) SN – Soroneutralização (1) IH – Inibição
Vírus da Encefalomielite Aviária ELISA; IDGA; SN (4) (5) da Hemaglutinação. ELISA – Ensaio (1)
Reovírus Aviário IDGA; SN; ELISA (4) (5) Imunoenzimático de fase líquida.
2. Localização do Estabelecimento
Endereço – logradouro:
Bairro: Localidade / Distrito:
Município: CEP: UF:
Endereço – logradouro:
Bairro: Localidade / Distrito:
Município: CEP: UF:
Telefone: Fax: Caixa Postal:
Endereço eletrônico:
4. Atuação do Estabelecimento
CNPJ/CPF:
Nome Empresarial:
Nome Fantasia:
Endereço – logradouro:
Município: UF: Data Cadastramento: ____/____/____
6. Técnico Responsável
Nome:
Profissão: MÉDICO VETERINÁRIO
CPF: Sigla: CRMV Região (UF): Número Inscrição:
Tipo de responsabilidade: 1 Tipo de Técnico: (1 – titular / 2 – substituto)
7. Tipo de Propriedade
Própria Arrendada (se arrendada, preencher abaixo)
Nome do Proprietário: CPF/CNPJ:
Endereço:
10. Declaração
Declaro que todas as informações prestadas neste formulário são verdadeiras e que qualquer alteração
nestas informações será comunicada imediatamente ao órgão de defesa sanitária animal.
Local e data:
Assinatura
Nome: Órgão:
Cargo: Matrícula:
ANEXO III
À(o) ___________________________________________________________________________,
(Órgão de Defesa Sanitária Animal)
no Estado do(e)__________________________________________________________________,
______________________________________________________________________________,
(Pessoa Jurídica ou Pessoa Física)
CNPJ/CPF nº_____________________, localizado em ____________________________________
_______________________________________________________________________________
(endereço completo)
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Coordenadas GPS (formato decimal SAD 69) S: ________________; W: ____________________,
Bairro _________________, Município __________________________ Estado _____________
CEP _____________________, telefone_____________________, fax ____________________,
caixa postal nº____________, endereço eletrônico _____________________________________,
vem requerer a V. Sa. registro nessa(e) ____________________________ , como (Órgão de Defesa
Sanitária Animal) _________________________________________________________________
De acordo com a Instrução Normativa MAPA que estabelece os PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO, FIS-
CALIZAÇÃO E CONTROLE DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS COMERCIAIS, anexo ao presente os docu-
mentos exigidos pela legislação em vigor.
NESTES TERMOS, PEDE DEFERIMENTO
_________________________, __________ de _____________________ de ______________.
_____________________________________________________-
(assinatura do proprietário ou representante legal
192
ANEXO IV
PROPRIETÁRIO:
ESTABELECIMENTO:
LOCALIZAÇÃO:
TIPO DE EXPLORAÇÃO:
Nº PROCESSO DE REGISTRO:
O estabelecimento foi vistoriado, segundo o disposto na Instrução Normativa MAPA que estabelece
os PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS DE
REPRODUÇÃO.
ESTE LAUDO DE VISTORIA TEM VALIDADE POR UM ANO, CONDICIONADA À MANUTENÇÃO DO ESTADO
SANITÁRIO DOS NÚCLEOS OU DO ESTABELECIMENTO AVÍCOLA.
ANEXO IV-A
PROPRIETÁRIO:
ESTABELECIMENTO:
LOCALIZAÇÃO:
TIPO DE EXPLORAÇÃO:
Nº PROCESSO DE REGISTRO:
O estabelecimento foi vistoriado, segundo o disposto na Instrução Normativa MAPA que estabelece
os PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS
COMERCIAIS.
ESTE LAUDO DE VISTORIA TEM VALIDADE POR UM ANO, CONDICIONADA À MANUTENÇÃO DO ESTADO
SANITÁRIO DOS NÚCLEOS OU DO ESTABELECIMENTO AVÍCOLA.
ANEXO V
ANEXO
MAÇAO TADANO
ANEXO
Capítulo I Capítulo II
Capítulo IV
Capítulo VI
Do Uso de Vacina contra
Salmonella Enteritidis Das Provas Laboratoriais
Declara os plantéis avícolas industriais dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal
livres da doença de Newcastle.
ROBERTO RODRIGUES
Dispõe sobre a aprovação do regulamento técnico para registro, fiscalização e controle sanitá-
rio dos estabelecimentos de incubação, de criação e alojamento de ratitas
OS SECRETÁRIOS DE DEFESA AGROPECUÁRIA dezembro de 1998, a alínea “d”, inciso III, art. 11,
E DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO, DO MI- a alínea “a”, inciso II, art. 17, do Decreto nº 3.527,
NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTE- de 28 de junho de 2000, tendo em vista o dispos-
CIMENTO, no uso da atribuição que lhes confere to no Decreto nº 24.548, de 3 de julho de 1934,
o art. 83, inciso IV, do Regimento Interno da SDA, na Portaria Ministerial nº 193, de 19 de setembro
aprovado pela Portaria Ministerial nº 574, de 8 de de 1994, e na Instrução Normativa Ministerial nº
04, de 30 de dezembro de 1998, e o que consta 30 de dezembro de 1998.
do Processo nº 21000.002092/2002-11, resolve: Art. 2º Esta Instrução Normativa Conjunta
Art. 1º Aprovar o regulamento técnico terá suas atribuições executadas no âmbito das
para registro, fiscalização e controle sanitário Secretarias de Defesa Agropecuária e de Apoio
dos estabelecimentos de incubação, de cria- Rural e Cooperativismo.
ção e alojamento de ratitas, complementares Art. 3º Esta Instrução Normativa Conjunta
à Instrução Normativa Ministerial nº 04, de entra em vigor na data de sua publicação.
MAÇAO TADANO
Secretário de Defesa Agropecuária
ANEXO
ANTIBIÓTICOS AMOSTRA
(p/ml de pbs) SUABES FEZES ORGÃOS
Traquéia Cloaca
Penicilina 2000 UI 10000 UI 10000 UI 2000 UI
230 Estreptomicina 2 mg 10 mg 10 mg 2 mg
ANEXO
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
ANEXO 243
MAÇAO TADANO
ANEXO
Art. 1º A presente Instrução Normativa apli- tária Animal nos níveis federal e estadual;
ca-se aos procedimentos que visam à operacio- XI - SFA: Superintendência Federal de Agri-
nalização do Programa Nacional de Sanidade dos cultura, Pecuária e Abastecimento.
Caprinos e Ovinos.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I
DAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
DAS DEFINIÇÕES
Art. 3º As estratégias de atuação do PNSCO
Art. 2º Para efeito desta Instrução Normati- são baseadas na adoção de procedimentos de
va, entende-se por: defesa sanitária animal compulsórios, comple-
I - CERTIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTO: re- mentados por medidas de adesão voluntária,
conhecimento de estabelecimento como livre de devendo ser destacados:
enfermidade, após cumprimento de exigências I - o cadastro sanitário de estabelecimentos;
propostas pelo Departamento de Saúde Animal; II - o controle de trânsito de animais;
II - DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: III - a certificação voluntária de estabe-
toda enfermidade, classificada por atos do De- lecimentos.
partamento de Saúde Animal, como de comuni-
cação obrigatória ao Serviço Oficial; CAPÍTULO III
III - ESTABELECIMENTO: local onde são
mantidos caprinos e ovinos sob condições co- DAS COMPETÊNCIAS DO SERVIÇO OFICIAL
muns de manejo;
IV - LABORATÓRIO CREDENCIADO: laboratório Art. 4º Cabe à Coordenação-Geral de Com-
aprovado para realização de exames diagnóstico, bate às Doenças, do Departamento de Saúde
por meio de técnicas reconhecidas e aprovadas Animal, o planejamento, controle e avaliação 253
pela Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial da da execução dos planos propostos pelo Progra-
Secretaria de Defesa Agropecuária; ma Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos,
V - MAPA: Ministério da Agricultura, Pecuária com vistas à vigilância, ao controle, à profilaxia e
e Abastecimento; à erradicação das doenças dos caprinos e ovinos,
VI - MÉDICO VETERINÁRIO OFICIAL: Médico sob controle oficial.
Veterinário do Serviço Oficial Federal e Estadual; Parágrafo único. O PNSCO contempla as
VII - MÉDICO VETERINÁRIO PRIVADO: Médico técnicas disponíveis no Brasil e referendadas pela
Veterinário que atua no setor privado e que even- OIE; tecnologias de diagnóstico e vacinas pode-
tualmente pode ser contratado por proprietário rão ser adotadas e recomendadas, após avaliação
de estabelecimentos, para executar tarefas de pelo Departamento de Saúde Animal.
acompanhamento de estabelecimentos em certi- Art. 5º Cabe à Coordenação-Geral de Apoio
ficação ou certificados, sem ônus para o Estado; Laboratorial da Secretaria de Defesa Agropecu-
VIII - OIE: Organização Mundial de Sani- ária a padronização das técnicas de diagnóstico
dade Animal; utilizadas como ferramenta para detecção das
IX - PNSCO: Programa Nacional de Sanidade doenças de abrangência do PNSCO verificação
de Caprinos e Ovinos; anual dos registros e repasse de informações ao
X - SERVIÇO OFICIAL: Serviço de Defesa Sani- PNSCO, quando solicitados.
Art. 7º Cabe à SFA, de cada Unidade da Fede- tos pelo PNSCO, deverão ter acompanhamento
ração, a emissão e a renovação da certificação de de Médico Veterinário Privado, que será o res-
estabelecimentos livres de enfermidades, segun- ponsável pela realização de atividades previs-
do normas propostas pelo PNSCO. tas e necessárias à obtenção e manutenção do
status de livre das doenças alvo dos Programas
CAPÍTULO IV Oficiais, conforme exigências previstas nos Atos
Normativos.
DO CADASTRO DE ESTABELECIMENTOS Parágrafo único. Caso haja substituição do
Médico Veterinário Privado, responsável pelo
Art. 8º Para efeito desta Instrução Normati- acompanhamento do estabelecimento certifica-
va, os estabelecimentos que desenvolverem ati- do ou em certificação, o proprietário do estabe-
vidades de caprino e ovinocultura deverão estar lecimento deverá comunicar imediatamente os
devidamente cadastrados nos Serviços Oficiais dados do novo Médico Veterinário Privado à SFA
Estaduais, segundo modelo padrão de informa- da Unidade da Federação em que seu estabeleci-
ções básicas (Anexo III). mento é cadastrado, e o novo profissional deverá
§ 1º Poderá ser utilizado outro modelo de cumprir o disposto no art. 13, no prazo máximo
cadastro, desde que sejam contempladas as in- de 15 (quinze) dias da comunicação.
formações básicas constantes do Anexo III. Art. 12. O Médico Veterinário responsável
§ 2º As informações constantes do cadastro pelo estabelecimento em processo de certificação
deverão ser renovadas, com intervalo não supe- ou certificado fica obrigado a participar de reuni-
rior a 1 (um) ano. ões e encontros, promovidos em sua região pelo
Art. 9º A partir de data a ser definida pelo Departamento de Saúde Animal / MAPA ou Servi-
Departamento de Saúde Animal, a emissão de ço Oficial, com assuntos pertinentes ao PNSCO.
GTA para o trânsito interestadual de caprinos e Art. 13. Para realizar acompanhamento de
ovinos não destinados ao abate somente será estabelecimentos em processo de certificação ou
realizada quando os animais transportados tive- certificados, o Médico Veterinário Privado deverá
rem origem de estabelecimentos com cadastro apresentar à SFA da Unidade da Federação, em
sanitário atualizado. que o estabelecimento que acompanha é cadas-
Art. 10. O Departamento de Saúde Animal trado, os seguintes documentos:
poderá interditar o trânsito de caprinos e ovinos, I - formulário de informações preenchido
254
com origem de um estabelecimento cadastrado, (Anexo II);
quando forem comprovados riscos sanitários para II - declaração de situação regular emitida
transmissão de enfermidades infectocontagiosas, pelo CRMV de seu Estado de atuação;
para outros estabelecimentos mantenedores de III - Termo de Compromisso assinado, con-
rebanhos caprinos e ovinos indenes. forme modelo definido pelo Departamento de
Saúde Animal, para cada Programa de Certifica-
CAPÍTULO V ção que realize acompanhamento.
Parágrafo único. Em caso de descumpri-
DO MÉDICO VETERINÁRIO PRIVADO mento da legislação, ao Médico Veterinário Pri-
vado responsável pelo acompanhamento do
Art. 11. Todo estabelecimento participante estabelecimento em certificação ou certificado,
dos Programas Oficiais de Certificação, previs- serão aplicadas as sanções cabíveis.
ANEXO II
Foto 3x4
Nome:
Filiação:
R.G.: CPF: CRMV
Instituto de graduação: Ano de diplomação:
Pós-graduação (1): Ano de Obtenção:
Pós-graduação (2): Ano de Obtenção:
Emprego atual / Atividade principal
Endereço residencial completo:
Endereço comercial completo:
Telefone: Fax: Celular:
Endereço eletrônico (e-mail):
Anexar à ficha:
Declaração emitida pelo CRMV do estado de que o mesmo encontra-se inscrito e em situação
regular.
2. Termo de compromisso assinado conforme modelo definido pelo Departamento de Saúde Animal.
255
ANEXO III
MAÇAO TADANO
ANEXO
Art. 13. O DDA fará uso da estratégia de cer- Art. 18. Para a participação de caprinos e
tificação de estabelecimentos que atenderem a ovinos em exposições, feiras, leilões e outras
requisitos sanitários específicos, estabelecidos em aglomerações, deverão ser observadas as normas
legislação vigente, desde que os mesmos obede- e legislações vigentes.
çam às normas de saneamento, vigilância e con-
trole de enfermidades definidas pelo PNSCO. CAPÍTULO XIII
Institui o Comitê Científico Consultivo em Sanidade Apícola - CCCSA, que terá por
finalidade oferecer subsídios técnico-científicos ao Departamento de Defesa Animal - DDA,
para elaboração de normas e procedimentos relacionados à sanidade do plantel apícola
brasileiro e à importação de abelhas e produtos apícolas.
PROGRAMA NACIONAL
DE SANIDADE DOS EQUÍDEOS
MAÇAO TADANO
ANEXO
Linha
superior
dos olhos
Lado direito Lado esquerdo
268
Descrição do animal:
REQUISITANTE: LABORATÓRIO:
A colheita de amostra e resenha deste Antígeno – Marca ou Nome
animal são de minha responsabilidade. No de Partida
________________, de_________de_____
Data do resultado do exame
Município e data da colheita
___________________________________ Resultado
Assinatura e carimbo do Data de validade
Médico Veterinário requisitante Assinatura e carimbo do responsável técnico
JC: Jóquei Clube; SH: Sociedade Hípica; H: Haras; F: Fazenda; UM: Unidade Militar
269
ANEXO II
Nº
LABORATÓRIO: TELEFONE
ENDEREÇO:
VETERINÁRIO REQUISITANTE TELEFONE: CRMV
ENDEREÇO:
PROPRIETÁRIO DO(S) ANIMAL(IS): TELEFONE: FAX:
ENDEREÇO:
I TO
TRÂNS
D E PARA
I D A
VAL
270
SEM
VETERINÁRIO REQUISITANTE:
UF MUNICÍPIO TOTAL
271
TOTAL
4 mm
Assinatura / Carimbo
8 cm
ANEXO V
ANEXO V
4 mm
80 mm
272
3 mm
ANEXO VI
na propriedade_______________________________________________________________,
localizada__________________________________________________________________foi
Endereço completo
(foram) sacrificado(s) o(s) equídeos abaixo especificado(s), em atendimento à Instrução Normativa
Total
Nome/Carimbo Assinatura
Nome/RG Assinatura
Testemunha
273
Nome/RG Assinatura
Testemunha
Nome/RG Assinatura
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 5 DE ABRIL DE 2004
Publicada no Diário Oficial da União de 12/04/2004, Seção 1, Página 7
MAÇAO TADANO
ANEXO
ANEXO I
Pelagem:
Linha
superior
dos olhos
Lado direito Lado esquerdo
Requisitante: LABORATÓRIO:
JC – Jóquei Clube; SH – Sociedade Hípica; CR – Cancha reta; H – Haras; FC – Fazenda de criação; UM – Unidade Militar
278
ANEXO II
Pelagem
Linha
superior
dos olhos
Lado direito Lado esquerdo
279
ANEXO
80 60 40 20 0
HS (mL) 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0
DS (mL) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0
Cada DO alvo da suspensão de célula de carneiro é o padrão CMH % dividido pelo fator de instru-
mento. O padrão CMH mg% é um valor médio para um pool de hemácias de carneiro.
Tabela 1:
0% 10% 20% 25% 30% 40% 50% 60% 70% 75% 80% 90% 100%
Hg 0 0,4 0,8 1,0 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 3,0 3,2 3,6 4,0
Cel 4,0 3,6 3,2 3,0 2,8 2,4 2,0 1,6 1,2 1,0 0,8 0,4 0
Mixar os tubos em vortex e centrifugar 900 x Para todo trabalho com o complemento, é
g durante 10 minutos e fazer leitura da D.O. Esto- necessário banho de gelo.
car em temperatura 4 ºC até momento do uso. Adicionar 9,0 mL da solução de trabalho em
I.V. Preparação das Células Sangüíneas Sen- tubo 13 x 150 mm.
sibilizadas (RBCs) Tomar uma alíquota do C’ do freezer -70
Adicionar 12,0 mL da hemácia a 2% em um ºC ou -20 ºC.
frasco de 50mL. Retirar 1,0 mL do C’ e adicionar na solução
Preparar uma diluição de hemolisina a par- de trabalho e mixar gentilmente, obtendo a di-
286 tir da hemolisina estoque 1:10 luição 1:10 de complemento. Deixar a solução
Adicionar 12,0 mL da solução da diluição estabilizar por 20 minutos.
acima à solução da hemácia. Preparar as diluições do C’ de 1:500, 1:600
Mixar rapidamente. e 1:700. As diluições indicadas aqui são apenas
Incubar por 10 minutos em banho-maria exemplos e podem variar de acordo com a titula-
a 37 ºC. ção do lote do complemento. Adicionar solução
Titulação do Complemento (C’) de trabalho e C’ de acordo com a tabela 2.
Tabela 2:
TÍTULO C 1/10 DILUENTE
200 0,4 7,6
250 0,3 7,2
300 0,3 8,7
400 0,3 11,7
500 0,3 14,7
600 0,3 17,7
700 0,3 20,7
Mixar gentilmente por inversão. Adicionar 1,6 mL das células sensibilizadas
Estabilizar o C’ diluído por 20 (vinte) minutos. em cada tubo.
Rotular três séries de tubos 10 x 50 mm; uma Mixar os tubos no vortex e colocar em ba-
série para cada diluição do C’. nho-maria a 37 ºC por 15 minutos.
Adicionar solução de trabalho nos tubos na Remover os tubos e mixar em vortex.
quantidade indicada na tabela 3. Recolocar os tubos no banho-maria a 37 ºC
Adicionar o C’ diluído nos tubos na quanti- por mais 15 minutos.
dade indicada na tabela 3.
Tabela 3:
REAGENTE TUBO 1 TUBO 2 TUBO 3 TUBO 4
DILUENTE 1,0 0,6 0,22 0,0
COMPLEMENTO 1,0 1,4 1,8 2,2
SISTEMA 1,4 1,4 1,4 1,4
HEMOLÍTICO
x = 100 = 46,5
2,15
(0,6) 6
(0,5) 5
C’ volume em mL
(0,4) 4
(0,3) 3
288 2
Percentual de Hemólise
0,8 mL dil
1/1000 – 1/1500 – 1/2000 até 1/16000 – C’ 1/200 0,4 mL C’1/200 291
0,8 mL SH
0,8 mL dil
1/1000 – 1/1500 – 1/2000 até 1/16000 – C’ 1/250 0,4 mL C’1/250
0,8 mL SH
0,8 mL dil
1/1000 – 1/1500 – 1/2000 até 1/16000 – C’ 1/300 0,4 mL C’1/300
0,8 mL SH
100
80
1 Percentual de Hemólise
60
40
20
0
32000
16000
8000
4000
3000
2500
2000
1500
1000
Diluição da Hemolisina
Referências Bibliográficas
292
United States Department of Agriculture/National Veterinary Services Laboratories - Testing Protocol. Complement Fixa-
tion Test for Detection of Antibodies to Burkholderia mallei: Microtitration test. Ames, IA - April 30, 1997.
ROITT, I, BROSTOFF, J, MALE, D Imunologia. Editora Manole, 5ª ed., 1999, 421p.
ANEXO II
ANEXO III
Proprietário Propriedade
294 Endereço da Propriedade/Endereço para Nº de cadastro estadual Telefone
contato:
Linha
superior
dos olhos
Lado direito Lado esquerdo
Observações:
295
JC-Jóquei Clube SH-Sociedade Hípica CR-Cancha reta H-Haras FC-Fazenda de criação UM-Unidade Militar
R- Remoinho Cicatriz
Br- Branco AND- área não despigmentada
RJ- Rajado LADRE- Mancha de Coloração Rósea
(Lábio Superior)
Pbs- Pelos brancos BETA-Mancha de Coloração Rósea
(Lábio Inferior)
MB- Mancha branca Espiga
ANEXO IV
LIVRO DE REGISTROS
Nº de Data de Referência Remetente Município/UF Proprietário Propriedade Nome Espécie Idade/ Obs Nº Resultado Data de
Registro entrada ou nº do sexo/ lacre do exame expedição do
animal gestação resultado
ANEXO V
LACRE Nº OBSERVAÇÕES:
AMOSTRA Nº
DATA
MÊS/ANO Página:
UF MUNICÍPIO TOTAL
ESPÉCIE POSITIVO NEGATIVO INCONCLUSIVO ANTI TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE
COMPLEMENTAR AMOSTRAS AMOSTRAS AMOSTRAS
RECEBIDAS ADEQUADAS EXAMINADAS
297
TOTAL
SOLICITAÇÃO DE CONTRAPROVA
Ao: SSA/DFA/
Laboratório:
Endereço:
Eu, portador da CI nº
emitida pelo /UF em ____ /____ /_____
venho solicitar a realização de exame de contraprova para diagnóstico de MORMO na amostra com
registro nº e nº de exame .
JUSTIFICATIVA:
.
Assinatura do interessado:
Local Data: ______/______/______.
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
REINHOLD STEPHANES
299
ANEXO I
ANEXO II
c) Leitões:
21. Descrever outras informações sobre Doença de Aujeszky na propriedade que julga
importantes:
MAÇAO TADANO
ANEXO
Art. 1º O presente Regulamento Técnico apli- de defesa sanitária animal federal, estadual ou
ca-se ao controle sanitário a ser realizado nos esta- municipal;
belecimentos de criação de suídeos que desenvol- VIII - suídeo: qualquer animal do gênero Sus
vam atividades relacionadas com a produção, re- scrofa (suíno) e Sus scrofa scrofa (javali).
produção, comercialização, distribuição de suídeos
e material de multiplicação de origem suídea, bem CAPÍTULO II
como impedir a introdução de doenças exóticas e
controlar ou erradicar aquelas existentes no país. DAS COMPETÊNCIAS
Aprova o Plano de Contingência para Peste Suína Clássica, a ser observado em todo o Ter-
ritório Nacional, na forma do anexo à presente Instrução Normativa.
ANEXO
ANEXO I
ANEXO II
Aprova as Normas para a Erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) a serem observadas em
todo o Território Nacional, na forma do anexo à presente Instrução Normativa.
ROBERTO RODRIGUES
ANEXO
ANEXO
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
Aprova as Normas para Ingresso de Suídeos, de seus produtos e subprodutos na Zona Livre
de Peste Suína Clássica, constituída pelos estados que menciona.
Declarar a região formada pelos Estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Pa-
362
raná, de São Paulo, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, do Mato Grosso, de Goiás, de
Tocantins, do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, da Bahia, de Sergipe, de Rondônia e do
Distrito Federal como zona livre de peste suína clássica.
parte III
Controle de Trânsito
e Quarentena Animal
ANEXO
REINHOLD STEPHANES
ANEXO I
Art. 1º Os ovos incubáveis deverão estar um plantel declarado oficialmente livre de Salmo-
acompanhados do Certificado Zoosanitário In- nella pullorum, Salmonella gallinarum, Salmonella
ternacional, emitido por médico veterinário do enteritidis, Salmonella typhimurium, Mycoplasma
serviço veterinário oficial do país de procedência, synoviae e Mycoplasma gallisepticum, de acordo
contendo as seguintes informações: com um programa sob supervisão do serviço vete-
I - identificação: o quantitativo dos ovos in- rinário oficial do país de origem, com equivalência
cubáveis, espécie, linhagem e a data da colheita; às normas de PNSA e que funciona de acordo com
II - procedência: o nome e endereço do esta- os padrões descritos nos Procedimentos de Higiene
belecimento de origem e do exportador; e Segurança Sanitária definidos pela Organização
III - destino: o nome e endereço do esta- Mundial de Sanidade Animal;
belecimento incubatório, granja de destino e IX - que os ovos incubáveis procedam de
importador; plantéis que não foram vacinados com vacinas
IV - que os ovos incubáveis procedam do es- contendo vírus vivo modificado, nos 60 (sessenta)
tabelecimento indicado no inciso II deste artigo, dias anteriores à colheita dos ovos exportados;
onde suas progenitoras são nascidas, criadas e re- X - que os ovos incubáveis procedam de
gularmente inspecionadas em estabelecimento plantéis que nunca foram vacinados contra in-
monitorado e fiscalizado por médico veterinário fluenza aviária;
do serviço oficial do país de procedência; XI - que os ovos incubáveis não foram vaci-
V - que os ovos incubáveis procedam de um nados contra qualquer agente infeccioso, assim
país ou zona livre de doença de Newcastle e de in- como não sofreram administração de antibióti-
fluenza aviária notificável de acordo com os critérios cos ou quimioterápicos;
da Organização Mundial de Saúde Animal - OIE; XII - que o plantel que deu origem aos
VI - que os ovos incubáveis originem-se de ovos incubáveis exportados para o Brasil te-
progenitoras de plantel, onde não foi detectado nha sido monitorado para influenza aviária,
nenhum caso clínico de doença de Marek, laringo- por meio de teste de ELISA (galinhas e perus) 373
traqueíte infecciosa das aves, bronquite infecciosa ou Imunodifusão em Gel de Agar (AGID), em
das aves, doença infecciosa da bursa (doença de uma amostra, de pelo menos 30 (trinta) aves,
Gumboro), cólera aviária, coriza infecciosa aviá- colhida por médico veterinário oficial ou ha-
ria, psitacose (clamidiose aviária), bouba aviária, bilitado pelo serviço veterinário oficial do país
encefalomielite aviária, reovirose, leucose aviária, de origem nos 30 (trinta) dias anteriores ao
reticuloendoteliose, hepatite por corpúsculo de embarque, realizados em laboratório oficial,
inclusão, anemia infecciosa das aves e febre do apresentando todos os resultados negativos, e
Nilo Ocidental, durante os 30 (trinta) dias que an- que o estabelecimento encontrava-se livre de
tecederam a colheita dos ovos incubáveis; qualquer evidência desta doença no momento
VII - que o plantel de origem dos ovos in- da colheita das amostras, citando:
cubáveis tenha recebido inspeção sanitária por a) o número da partida do antígeno;
médico veterinário do serviço oficial do país de b) a data da fabricação e validade;
procedência ou por médico veterinário habili- c) o laboratório e data da realização dos tes-
tado pelo serviço oficial, no período de 30 (trin- tes (início e fim do teste de IDGA); e
ta) dias anteriores ao embarque e encontrava- d) a identificação do kit no caso de teste
se livre de qualquer sinal clínico de doenças de ELISA;
avícolas transmissíveis; XIII - que os ovos incubáveis tenham sido
VIII - que os ovos incubáveis originem-se de desinfetados no estabelecimento de origem, com
uso de princípio ativo que resulte na inativação identificação do plantel de origem;
de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e XVII - que os ovos incubáveis foram transpor-
hidrofílicos, parasitos e micobactérias, citando: tados diretamente do estabelecimento de origem
a) o princípio ativo; ao local de embarque, sem passar por zonas sob
b) o nome comercial; e quarentena sanitária, em veículo previamente
c) a concentração do desinfetante utilizado; desinfetado, com desinfetante ativo para os vírus
XIV - que os ovos incubáveis tenham sido da doença de Newcastle e da influenza aviária,
acondicionados em embalagens novas e desin- sem manter nenhum tipo de contato com outras
fetadas; aves ou produtos de origem animal;
XV - que o veículo transportador dos ovos in- XVIII - carimbo oficial;
cubáveis foi fechado e lacrado no estabelecimen- XIX - local e data de emissão do certificado;
to de origem pelo médico veterinário oficial ou XX - nome e assinatura do veterinário oficial.
habilitado pelo serviço oficial, e conferido pelo Art. 2º Outras informações poderão ser re-
serviço oficial no embarque; queridas pelo DSA, caso haja alteração da situação
XVI - que os ovos e as caixas contenham a epidemiológica e sanitária do país exportador.
ANEXO III
Art. 1º As aves de um dia deverão estar do nenhum caso clínico de doença de Marek,
acompanhadas do Certificado Zoossanitário In- laringotraqueíte infecciosa das aves, bronquite
ternacional, emitido por médico veterinário do infecciosa das aves, doença infecciosa da bursa
serviço veterinário oficial do país de procedência, (doença de Gumboro), cólera aviária, coriza in-
contendo as seguintes informações: fecciosa aviária, psitacose (clamidiose aviária),
I - identificação: o quantitativo de aves de bouba aviária, encefalomielite aviária, reoviro-
um dia, espécie, linhagem e a data da eclosão; se, leucose aviária, reticuloendoteliose, hepati-
II - procedência: o nome e endereço do es- te por corpúsculo de inclusão, anemia infeccio-
374
tabelecimento de origem, do incubatório e do sa das aves e febre do Nilo Ocidental, durante
exportador; os 30 (trinta) dias que antecederam a colheita
III - destino: o nome e endereço do estabe- dos ovos incubáveis;
lecimento quarentenário de destino e do impor- VII - que o plantel de origem recebeu ins-
tador; peção sanitária por médico veterinário do ser-
IV - que as aves de um dia procedam de es- viço oficial do país de procedência ou por mé-
tabelecimento indicado no inciso II deste artigo, dico veterinário habilitado pelo serviço oficial,
onde as progenitoras doadoras do material ge- no período de 30 (trinta) dias anteriores ao
nético são nascidas, criadas e regularmente ins- embarque e encontrava-se livre de qualquer
pecionadas em estabelecimentos monitorados sinal clínico de doenças transmissíveis;
e fiscalizados por médico veterinário do serviço VIII - que as aves de um dia originem-se de
oficial do país de procedência; progenitoras de plantel declarado oficialmente
V - que as aves de um dia procedam de um país livre de Salmonella pullorum, Salmonella galli-
ou zona livre de doença de Newcastle e de influenza narum, Salmonella enteritidis, Salmonella typhi-
aviária notificável de acordo com os critérios da Or- murium, Mycoplasma synoviae e Mycoplasma
ganização Mundial de Saúde Animal - OIE; gallisepticum, de acordo com um programa sob
VI - que as aves de um dia originam-se de supervisão do serviço veterinário oficial do país
progenitoras de plantel, onde não foi detecta- de origem e com equivalência às normas do
PNSA e procedam de granja em funcionamento, c) o laboratório e data de realização dos tes-
de acordo com as normas recomendadas pela Or- tes (início e fim do teste de IDGA); e
ganização Mundial de Saúde Animal (OIE); d) a identificação do kit no caso de teste
IX - que as aves de um dia procedam de in- de ELISA;
cubatórios que recebem ovos férteis de plantéis XIII - que as aves de um dia foram acondicio-
que não utilizaram vacinas contendo vírus vivo nadas em embalagens novas e desinfetadas;
modificado, nos 60 (sessenta) dias anteriores à XIV - que o veículo transportador das aves de
colheita dos ovos; um dia foi fechado e lacrado no estabelecimen-
X - que, no incubatório de origem, os ovos e to de origem pelo médico veterinário oficial ou
as aves de um dia não tenham recebido tratamen- habilitado pelo serviço oficial, e conferido pelo
to quimioterápico no incubatório para qualquer serviço oficial no embarque;
agente infeccioso, assim como não sofreram ad- XV - que as caixas contêm a identificação do
ministração de antibióticos ou quimioterápicos; plantel de origem;
XI - que as aves de um dia não tenham sido XVI - que as aves de um dia foram transpor-
vacinadas contra influenza aviária e procedam tadas diretamente do incubatório de origem ao
de plantéis cujas aves não tenham sido vacinadas aeroporto de embarque, sem passar por zonas
contra essa enfermidade; sob quarentena sanitária, em veículo com filtra-
XII - que o plantel que deu origem às aves gem de entrada de ar, previamente desinfectado,
de um dia exportadas para o Brasil foi monito- com princípio ativo com ação nos vírus da doen-
rado para influenza aviária, por meio de teste ça de Newcastle e da influenza aviária, sem man-
de ELISA (galinhas e perus) ou Imunodifusão ter nenhum tipo de contato com outras aves ou
em Gel de Agar (AGID), em uma amostra de produtos de origem animal;
pelo menos 30 (trinta) aves, colhida por mé- XVII - que os porões dos aviões de transporte
dico veterinário oficial ou habilitado pelo ser- da carga carregados com aves de um dia foram
viço veterinário oficial do país de origem nos desinfetados, com utilização de produtos reco-
30 (trinta) dias anteriores ao embarque, rea- mendados pela OIE e FAO com ação para o vírus
lizados em laboratório oficial, apresentando da influenza aviária de alta patogenicidade;
todos os resultados negativos, e que o estabe- XVIII - carimbo oficial;
lecimento encontrava-se livre de qualquer evi- XIX - local e data de emissão do certificado;
dência desta doença no momento da colheita XX - nome e assinatura do veterinário oficial.
375
das amostras, citando: Art. 2º Outras informações poderão ser re-
a) o número da partida do antígeno; queridas pelo DSA, caso haja alteração da situação
b) a data da fabricação e validade; epidemiológica e sanitária do país exportador.
REINHOLD STEPHANES
ANEXO I
I - IDENTIFICAÇÃO DA MERCADORIA:
Mercadoria:
Número da autorização de importação:
Nome do país exportador:
II - INFORMAÇÕES DO SÊMEN DE CADA DOADOR:
Datas da colheita:
Identificação da palheta:
Número de palhetas:
III - INFORMAÇÕES REFERENTES A CADA DOADOR:
Número de Registro:
Raça:
IV - ORIGEM:
Nome e endereço do exportador:
Nome e endereço do Centro de Coleta e Processamento do sêmen (CCPS):
V - DESTINO:
Nome e endereço do importador:
VI - Além do exposto nos incisos I a V deste anexo, deverão constar as informações
sanitárias dispostas nos arts. 7º ao 17 do Anexo I da presente norma.”(NR)
379
381
ANEXO II
ANEXO III
382
MODELOS DE IDENTIFICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS NAS GUIAS DE TRÂNSITO ANIMAL
1. A identificação dos responsáveis pela ex- row tamanho 11; Número de registro no CRMV:
pedição da GTA obedecerá às seguintes caracte- fonte tipo Arial Narrow tamanho 11.
rísticas, segundo condição do emitente, devendo
os dados ser apostos nos documentos com 6 cen-
tímetros de largura e 2,5 centímetros de altura, Nome Completo
empregando-se a cor preta quando se utilizar o Médico Veterinário
preenchimento por sistema informatizado ou a Nº da Carteira de Identificação Fiscal
cor azul quando for utilizado o carimbo: Nº CRMV
1.1. Identificação do Fiscal Federal Agro-
pecuário:
Nome do Fiscal Federal Agropecuário: fonte 1.2. Identificação do Médico Veterinário do
tipo Arial Narrow tamanho 12, em negrito; For- Órgão executor de Defesa Sanitária Animal nas
mação profissional: Médico Veterinário: fonte Unidades Federativas:
tipo Arial Narrow tamanho 11; Número da Car- Nome do Médico Veterinário: fonte tipo
teira de Identificação Fiscal: fonte tipo Arial Nar- Arial Narrow tamanho 12, em negrito; Formação
profissional: Médico Veterinário: fonte tipo Arial Nome do Funcionário Autorizado: fonte
Narrow tamanho 11; Número de controle junto tipo Arial Narrow tamanho 12, em negrito;
ao órgão oficial de defesa sanitária animal: fonte Número de controle junto ao órgão oficial
tipo Arial Narrow tamanho 11; de defesa sanitária animal: fonte tipo Arial
Número de registro no CRMV: fonte tipo Arial Narrow tamanho 11; Função no escritório de
Narrow tamanho 11. atendimento à comunidade: fonte tipo Arial
Narrow tamanho 11.
Nome Completo
Médico Veterinário Nome Completo
Nº do Controle Nº do Controle
Nº CRMV Função
ANEXO I
Nº do Certificado
Nº do Lacre
Data da emissão
Data de vencimento
I. PROCEDÊNCIA
Estado Parte
Estado
Número de registro do CCPS
Nome e endereço do CCPS
Nome do exportador
Endereço do exportador
II. DESTINO
Estado Parte
Estado
Nome do importador
Endereço do importador
III. TRANSPORTE
Meio de transporte 389
Ponto de saída do Estado parte
MAÇAO TADANO
ANEXO I
393
ANEXO II
Endereço:
Endereço:
394
Endereço:
Meio de transporte:
Deverão ser incluídas as informações que constam do anexo I da presente Instrução Normativa:
O Veterinário Oficial do Estado Parte exportador certifica que os animais identificados no Certi-
ficado Zoossanitário Ref.: destinados à exportação para (Nome do
Estado Parte de Destino):
Meio de transporte:
Número do Lacre:
395
MAÇAO TADANO
ANEXO I
Endereço:
Endereço:
Nome do exportador:
Endereço:
Meio de transporte:
Deverão ser incluídas as informações que constam do anexo I da presente Instrução Normativa:
O Veterinário Oficial do Estado Parte exportador certifica que os animais identificados no Certi-
ficado Zoossanitário Ref.: destinados à exportação para (Nome do
Estado Parte de Destino):
Meio de transporte:
Número do Lacre:
400
ANEXO I
Endereço:
Endereço:
Nome do exportador:
Endereço:
Meio de transporte:
Deverão ser incluídas as informações que constam do anexo I da presente Instrução Normativa:
O Veterinário Oficial do Estado Parte exportador certifica que os animais identificados no Certi-
ficado Zoossanitário Ref.: destinados à exportação para (Nome do
Estado Parte de Destino):
Meio de transporte:
Número do Lacre:
404
MAÇAO TADANO
405
ANEXO I
ANEXO II
Local e data
MAÇAO TADANO
ANEXO I
ANEXO II
Certificado nº
Data de Expedição
Data de Validade
I. PROCEDÊNCIA
Estado parte
Estado
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do exportador
Endereço do exportador
II. DESTINO
Estado parte
Estado
Nome do estabelecimento de destino
Endereço do estabelecimento de destino
Nome do importador
Endereço do importador
III. DO TRANSPORTE
Meio de transporte
Local de saída do país
Total de animais
Nº de ordem Nº de Raça Sexo Idade (*) Observações
identificação (*)
1
2
3
4
5
6
7
8 411
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
(*) Quando corresponda.
Nota : esta página poderá ser substituída por uma lista assinada pelo Veterinário Oficial, que se anexará ao certificado.
V. INFORMAÇÕES SANITÁRIAS período compreendido entre quinze (15) e cento
O Veterinário Oficial que assina certifica que: e oitenta (180) dias anteriores ao embarque.
1. O Estado Parte cumpre com os requisitos 9. Os animais foram submetidos à tratamen-
expressos no Artigo 9 do Anexo I da Resolução tos contra parasitas internos e externos nos trinta
GMC Nº 42/02 sobre “Requisitos e Certificados (30) dias antes do embarque.
Zoossanitários para o intercâmbio de animais ca- 10. Os animais foram mantidos em isola-
prinos entre os Estados Partes do MERCOSUL”. mento durante os trinta (30) dias anteriores a
2. Os animais nasceram e foram criados no data da exportação em instalações previamente
Estado Parte ou zona do Estado Parte de ori- aprovadas e sob supervisão oficial com resultado
gem ou permaneceram em outro Estado Parte negativo para as seguintes provas:
ou zona com igual condição sanitária. Quando
se trata de animal/is importados de terceiros 10.1 - BRUCELOSE
paises os mesmos tenham cumprido com os Brucella abortos: machos e fêmeas com mais
requisitos sanitários MERCOSUL corresponden- de cento e oitenta dias (180) de idade.
tes e tenham permanecido durante os últimos a) Rosa de Bengala
noventa (90) dias no Estado Parte ou zona do b) Fixação do complemento
Estado Parte de procedência.
3. Com respeito à estomatite vesicular, pro- 10.2 - LÍNGUA AZUL
cedeu-se de acordo ao estabelecido no capítulo a) Imunodifusão em gel de agar, ou
correspondente do Código Zoossanitário Interna- b) ELISA
cional do OIE.
4. Com respeito à língua azul, procedeu- 10.3 - ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA
se de acordo com o estabelecido no capítulo a) Imunodifusão em gel de agar, ou
correspondente do Código Zoossanitário Inter- b) ELISA
nacional do OIE. 11. Os animais objeto desta exportação
5. Com respeito à febre aftosa, procedeu- não são animais de descarte de qualquer pro-
se de acordo com o estabelecido no capítulo grama de controle e/ou erradicação de en-
correspondente do Código Zoossanitário Inter- fermidades em execução no Estado Parte de
nacional do OIE. procedência.
6. Com respeito à artrite-encefalite caprina, 12. Com respeito às substâncias anabolizan-
412
procedeu-se de acordo com o estabelecido capí- tes, será certificado o cumprimento dos requisi-
tulo correspondente do Código Zoossanitário In- tos do Estado Parte importador.
ternacional do OIE. 13. Os animais procedentes de Estado Par-
7. No estabelecimento de origem e/ou te, região ou estabelecimento (riscar o que não
quarentena não ocorreram casos de doenças corresponda) declarado oficialmente livre de
transmissíveis nos noventa (90) dias anteriores uma e/ou várias doenças de acordo com as es-
a data de embarque. pecificações do capítulo correspondente do Có-
8. Os animais foram vacinados contra car- digo Zoossanitário Internacional do OIE para as
búnculo hemático e carbúnculo sintomático num seguintes doenças:
DOENÇA DOCUMENTO OFICIAL DATA
OBSERVAÇÕES:
Em , em _____/_____/_____
Local Data
Carimbro oficial
Carimbo oficial.
413
LOCAL DE EMBARQUE:
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
Em em ______/______/__________
Local Data
Carimbo oficial.
414
CERTIFICADO ZOOSSANITÁRIO PARA EXPORTAÇÃO DE CAPRINOS PARA ENGORDA
(somente machos castrados)
Certificado nº
Data de Expedição
Data de Validade
I. PROCEDÊNCIA
Estado parte
Estado
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do exportador
Endereço do exportador
II. DESTINO
Estado parte
Estado
Nome do estabelecimento de destino
Endereço do estabelecimento de destino
Nome do importador
Endereço do importador
III. DO TRANSPORTE
Meio de transporte 415
Local de saída do país
Total de animais
Nº de ordem Nº de Raça Sexo Idade (*) Observações
identificação (*)
1
2
OBSERVAÇÕES:
Em , em _____/_____/_____
Local Data
Carimbro oficial
LOCAL DE EMBARQUE:
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
417
Em em ______/______/__________
Local Data
Carimbo oficial.
Certificado nº
Data de Expedição
Data de Validade
I. PROCEDÊNCIA
Estado parte
Estado
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do exportador
Endereço do exportador
II. DESTINO
Estado parte
Estado
Nome do estabelecimento de destino
Endereço do estabelecimento de destino
Nome do importador
Endereço do importador
III. DO TRANSPORTE
Meio de transporte
Local de saída do país
418
IV. IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
Total de animais
Nº de ordem Nº de animais Raça Idade Observações
Machos
Fêmeas
OBSERVAÇÕES:
Em , em _____/_____/_____
Local Data
Carimbro oficial
LOCAL DE EMBARQUE:
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
LACRE Nº Nº DA PLACA DO VEÍCULO
Em em ______/______/__________
Local Data
Carimbo oficial.
ANEXO
Adota a resolução GMC - Mercosul nº 51/01 que aprova os “Requisitos e Certificados para o
Intercâmbio de Animais Ovinos entre os estados parte do Mercosul”.
ANEXO I
CAPITULO I ARTIGO 3.
Os animais destinados a exportação serão
DISPOSIÇÕES GERAIS mantidos em isolamento, durante um perío-
do de 30 (trinta) dias, que seja efetuado, antes
ARTIGO 1. do embarque, em instalações aprovadas e sob
Todo intercâmbio de ovinos vivos que se supervisão oficial, de acordo com a normativa
realize entre os Estados Partes do MERCOSUL MERCOSUL vigente. Durante a quarentena, serão 423
deverá cumprir o disposto na presente Re- submetidos, de acordo com sua categoria ou fi-
solução e deverá realizar-se acompanhado e nalidade, às provas de diagnóstico estabelecidas
amparado pelos CERTIFICADOS ZOOSSANITÁ- no artigo 10.6, efetuadas em um Laboratório Ofi-
RIOS PARA OVINOS para reprodução, engorda cial ou Credenciado pelos Serviços Veterinários
(somente machos castrados) ou abate imediato, Oficiais, a fim de que seja expedido o certificado
segundo corresponda, aprovados pela presente zoossanitário oficial correspondente.
Resolução e que figuram como Anexo II. ARTIGO 4.
ARTIGO 2. Os resultados das provas de diagnóstico
Para fins da presente Resolução, adotam-se que amparam o certificado zoossanitário para
as definições expressas no Código Zoossanitário ovinos, emitidos pelos Serviços Veterinários dos
Internacional do Escritório Internacional de Epi- Estados Partes do MERCOSUL, terão uma vali-
zootias (OIE). Também, para os mesmos fins, se dade de 30 (trinta) dias a partir da colheita de
entenderá como: amostras, podendo ser prorrogada uma única
ESTABELECIMENTO DE ORIGEM: o local onde vez por 15 (quinze) dias. Os certificados zoossa-
nasceram ou permaneceram os animais nos 12 nitários terão validade de 10 (dez) dias a partir
(doze) meses anteriores à data de exportação. da data de assinatura.
ESTABELECIMENTO DE PROCEDÊNCIA: o local ARTIGO 5.
onde foi realizada a quarentena de exportação. Os animais procedentes de países, regiões
ou estabelecimentos declarados oficialmente Scrapie. Se certificará um período míni-
livres, de acordo com as especificações que, mo de 8 (oito) anos.
para cada enfermidade, estipulam os capítulos Com respeito às encefalopatias espongifor-
correspondentes do Código Zoossanitário Inter- mes transmissíveis, o Serviço Veterinário Oficial
nacional do OIE, estarão isentos das provas de do Estado Parte certificará que os animais nas-
diagnóstico para as doenças das quais foram ceram e foram criados no citado Estado Parte ou
declarados livres. permaneceram em outro país com igual condição
ARTIGO 6. sanitária e sua ascendência nasceu no Estado Par-
Para os ovinos originários de um Estado Parte te ou foi importada de um país com igual condi-
que participam de uma exposição internacional ção sanitária durante os últimos 8 (oito) anos.
no mesmo Estado Parte, cumprindo os requisitos ARTIGO 10.
sanitários exigidos para sua posterior exportação, O Serviço Veterinário Oficial do Estado
a permanência na exposição será considerada Parte de origem ou procedência também de-
como uma extensão da quarentena de exporta- verá certificar:
ção, podendo, uma vez finalizado o evento, se- 1. que os animais nasceram e foram criados
rem exportados diretamente ao país de destino, no Estado Parte ou zona do Estado Parte de ori-
sempre que não tenha surgido nenhum caso de gem, ou têm permanecido em outro Estado Parte
enfermidades transmissíveis durante o evento. ou zona com igual condição sanitária do Estado
ARTIGO 7. Parte de procedência;
O trânsito direto de ovinos, entre exposições 2. no caso de animais para reprodução, im-
pecuárias internacionais, será permitido nas con- portados de terceiros países, em que os mesmos
dições sanitárias que sejam acordadas entre os tenham permanecido durante os últimos 90 (no-
correspondentes Serviços Veterinários Oficiais. venta) dias em Estado Parte ou zona do Estado
ARTIGO 8. Parte de procedência;
Os animais deverão ser transportados de acordo 3. que no estabelecimento de origem e/ou
com o disposto na normativa MERCOSUL vigente. quarentena não tenham ocorrido casos de en-
fermidades transmissíveis nos 90 (noventa) dias
CAPÍTULO II anteriores à data de embarque.
4. com respeito à febre aftosa, língua azul,
DAS CERTIFICAÇÕES SANITÁRIAS estomatite vesicular e artrite encefalite caprina,
424
que foram cumpridos os requisitos estabelecidos
ARTIGO 9. no capítulo correspondente do Código Zoossani-
O Serviço Veterinário Oficial do Estado Parte tário Internacional do OIE;
do MERCOSUL deverá certificar oficialmente que 5. que os animais motivo da exportação
o Estado Parte ou zona do Estado Parte de ori- foram vacinados contra carbúnculo bacteria-
gem ou procedência e o país de origem dos ani- no e carbúnculo sintomático num período
mais, quando corresponda, tem permanecido compreendido entre 15 (quinze) e 180 (cento e
livre das enfermidades que se indicam a seguir, oitenta) dias anteriores ao embarque.
durante o período que o OIE recomenda em seu 6. que os animais foram submetidos, du-
Código Zoossanitário Internacional: rante a quarentena, às seguintes provas diag-
Febre Aftosa; nósticas com resultado negativo, de acordo ao
Varíola Ovina; estabelecido no artigo 3.
Peste dos pequenos ruminantes;
Agalaxia contagiosa; 6.1. FEBRE AFTOSA
Febre do vale do Rift; As provas serão acordadas pelos Serviços
Maedi-Visna; Veterinários Oficiais, tendo em conta o “sta-
Adenomatose pulmonar ovina; tus” sanitário da região, país ou zona de ori-
Border disease (enfermidade da fronteira); gem e destino, de acordo ao estabelecido no
Código Zoossanitário Internacional do OIE em 6.4. ARTRITE E ENCEFALITE CAPRINA
relação a febre aftosa. a) Imunodifusão em gel de ágar, ou
Para aqueles ovinos que sejam exportados b) ELISA
para um Estado Parte ou zona de um Estado Par- 7. que os animais foram submetidos a
te livre de febre aftosa, os Serviços Veterinários tratamentos com antiparasitários internos e
Oficiais do Estado Parte de destino determinarão externos, dentro dos 30 (trinta) dias anterio-
as condições sanitárias que devem ser cumpri- res ao embarque.
das, de acordo ao estabelecido no Código Zoos- 8. que os animais motivo de exportação não
sanitário Internacional do OIE. são animais de descarte de qualquer programa
de controle e/ou erradicação de doenças em exe-
6.2. BRUCELOSE cução no Estado Parte de procedência.
Brucella ovis: machos com mais de 180 (cen- 9. que os animais não apresentavam ne-
to e oitenta) dias de idade. nhum sintoma clínico de doenças infecciosas
a) Imunodifusão em gel de ágar, ou no momento do embarque.
b) Fixação do Complemento, ou 10. que está vigente e efetivamente aplica-
c) ELISA da, no país de origem dos animais, a proibição de
Brucella abortus: machos e fêmeas maiores alimentar os animais ruminantes com farinhas
de 180 (cento e oitenta) dias de idade. de carne e osso, além de outros alimentos que
a) Rosa de Bengala, ou contenham proteínas de origem de ruminantes.
b) Fixação do Complemento ARTIGO 11.
Com respeito às substâncias anabolizantes,
6.3. LÍNGUA AZUL rege o estabelecido pela regulamentação nacio-
a) Imunodifusão em gel de ágar, ou nal do Estado Parte importador.
b) ELISA.
ANEXO II
PARA REPRODUÇÃO
Certificado nº
Data de expedição
Data de validade
I - PROCEDÊNCIA
Estado Parte
Província Estado Departamento
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do exportador Endereço do exportador
II - DESTINO
Estado Parte
Província, Estado, Departamento
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do importador
Endereço do importador
III - DO TRANSPORTE
Meio de transporte
Local de saída do país
Nota: esta página poderá ser substituída por uma lista assinada pelo Veterinário Oficial, que se
anexará ao certificado.
V - INFORMAÇÕES SANITÁRIAS
O Veterinário Oficial abaixo assinado certifica que:
Carimbo oficial.
________________________________________________
Assinatura do Veterinário Oficial e Identificação da Assinatura
Em___________________, em _____/_____/_____
Local Data
Carimbo oficial.
________________________________________________
Assinatura do Veterinário Oficial e Identificação da Assinatura
Em___________________, em _____/_____/_____
Local Data
Carimbo oficial.
________________________________________________
Assinatura do Veterinário Oficial e Identificação da Assinatura
CERTIFICADO ZOOSSANITÁRIO PARA EXPORTAÇÃO DE OVINOS PARA ENGORDA
(somente machos castrados)
Certificado nº
Data de expedição
Data de validade
I. PROCEDÊNCIA
Estado Parte
Província, Estado, Departamento
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do exportador
Endereço do exportador
II. DESTINO
Estado Parte
Província, Estado, Departamento
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do importador
Endereço do importador
III. DO TRANSPORTE
Meio de transporte 429
Local de saída do país
430
V. INFORMAÇÕES SANITÁRIAS correspondente do Código Zoossanitário Inter-
O Veterinário Oficial abaixo assinado certifica nacional do OIE.
que: 5. Com respeito a febre aftosa, procedeu-
1. O Estado Parte cumpre com os requisitos se de acordo com o estabelecido no capítulo
expressos no Artigo 9, do Anexo I, da Resolução correspondente do Código Zoossanitário Inter-
GMC nº 51/01, sobre “Requisitos e Certificados nacional do OIE.
Zoossanitários para o intercâmbio de ovinos en- 6. Com respeito a artrite e encefalite capri-
tre os Estados Parte do MERCOSUL”. na, procedeu-se de acordo com o estabelecido no
2. Os animais nasceram e foram criados no capítulo correspondente do Código Zoossanitário
Estado Parte ou zona do Estado Parte de origem, Internacional do OIE.
ou tenham permanecido em outro Estado Parte 7. No estabelecimento de origem e/ou qua-
ou zona com igual condição sanitária. rentena não ocorreram casos de doenças trans-
3. Com respeito a estomatite vesicular, missíveis nos noventa (90) dias anteriores à data
procedeu-se de acordo ao estabelecido no ca- de embarque.
pítulo correspondente do Código Zoossanitá- 8. Os animais foram vacinados contra carbún-
rio Internacional do OIE. culo bacteriano e carbúnculo sintomático, num pe-
4. Com respeito a língua azul, procedeu- ríodo compreendido entre 15 (quinze) e 180 (cento
se de acordo com o estabelecido no capítulo e oitenta) dias anteriores ao embarque.
9. Os animais foram submetidos a tratamen- sultado negativo para as seguintes provas:
tos com antiparasitários internos e externos nos
30 (trinta) dias antes do embarque. 12.1. LÍNGUA AZUL
10. Os animais motivo desta exportação não a) Imunodifusão em gel de ágar, ou
são animais de descarte de qualquer programa b) ELISA
de controle e ou erradicação de enfermidades
em execução no Estado Parte de procedência. 12.2. ARTRITE E ENCEFALITE CAPRINA
São animais machos castrados. a) Imunodifusão em gel de ágar, ou
11. Com respeito às substâncias anabolizan- b) ELISA
tes, certificar-se-á que cumprem com os requisi- 13. Os animais procedentes de países,
tos do Estado Parte importador. regiões ou estabelecimentos declarados ofi-
12. Os animais foram mantidos em isola- cialmente livres de uma e/ou várias doenças
mento durante os 30 (trinta) dias anteriores à estarão isentos das provas de diagnóstico para
data da exportação, em instalações previamen- as doenças das quais foram declarados livres,
te aprovadas e sob supervisão oficial, com re- abaixo especificadas: Doença Documento
Oficial Data
OBSERVAÇÕES:
Em___________________, em _____/_____/_____
Local Data
Carimbo oficial.
________________________________________________
Assinatura do Veterinário Oficial e Identificação da Assinatura
431
VI. DO EMBARQUE DOS ANIMAIS
Os animais identificados foram examinados por ocasião do embarque e não apresentaram
sinais clínicos de doenças infecciosas e estão livres de parasitas externos.
Os animais são transportados de acordo com o disposto na normativa MERCOSUL vigente.
Local Data
Carimbo oficial.
________________________________________________
Assinatura do Veterinário Oficial e Identificação da Assinatura
Certificado nº
Data de expedição
Data de validade
I. PROCEDÊNCIA
Estado Parte
Província, Estado, Departamento
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do exportador
Endereço do exportador
II. DESTINO
432
Estado Parte
Província, Estado, Departamento
Nome do estabelecimento de origem
Endereço do estabelecimento de origem
Nome do importador
Endereço do importador
III. DO TRANSPORTE
Meio de transporte
Local de saída do país
Oficial Data
OBSERVAÇÕES:
Em___________________, em _____/_____/_____
Local Data
Carimbo oficial.
434 ________________________________________________
Assinatura do Veterinário Oficial e Identificação da Assinatura
Em___________________, em _____/_____/_____
Local Data
Carimbo oficial.
________________________________________________
Assinatura do Veterinário Oficial e Identificação da Assinatura
ANEXO I
LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES
440
ISBN 978-85-99851-61-6
Ministério da
Secretaria de Agricultura, Pecuária
Defesa Agropecuária e Abastecimento
2009
Saúde Pública Veterinária
Centro Pan-Americano de Febre Aftosa
Brasília, DF