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OS NOVOS DESAFIOS do
protocolo de vacinação
Com o objetivo de orientar e
contribuir com os veterinários
na tomada de decisões foi
lançamento em setembro o guia
COLAVAC Brasil 2016
A discussão a respeito do protocolo de vaci- cada região da América Latina. “Para conseguir Desafios e novidades defesa deve ser ainda mais poderosa. Não se deve
nação é algo que se renova sempre e gera mui- isso temos trabalhado arduamente com a colabo- Para Marcello, a principal novidade é que o confiar em apenas uma alternativa!”, frisa.
tas divergências. Em cada região do Brasil ou ração de técnicos especializados em imunologia guia foi criado pensando em na realidade brasi- Contudo, também pode haver excessos e Nor-
do mundo, o médico-veterinário precisa ava- e epidemiologia, conseguindo assim informações leira. “É muito importante ressaltar que ele será ma explica que o excesso de vacinações considera-
liar as condições individuais de cada paciente, de acordo com a realidade e as necessidades de monitorado e atualizado sempre que necessário”. do pelo COLAVAC pode ser exemplificado por:
do local onde o paciente vive e da região que cada região. É uma ferramenta de orientação para O que chama mais atenção na avaliação de uso de vacinação contra leucemia felina em ani-
se encontra. Somente assim será possível re- o veterinário. Além disso, o apoio das empresas Norma é a recomendação, referente a vacinas com mais já infectados; uso de vacinas complementares
alizar um protocolo de vacinação adequado. que colaboraram para trazer mais informações ao muitos antígenos, para que após as doses da “in- quando não houver evidencia de sua necessidade
E para orientar os clínicos com essa tarefa, guia foi essencial. A FIAVAC está empenhada em fância” os animais recebam reforço ao completa- e vacinação anual quando as vacinas puderem ser
o Comitê Latino Americano de Vacinologia de promover e manter vivo esse projeto”, destaca. rem 12 meses de idade e depois os reforços pas- aplicadas a cada dois anos. “Um dos principais de-
Animais de Companhia – COLAVAC ligado a O presidente da Anclivepa Brasil, Marcello sam a ser a cada dois anos. “Com isso cada animal safios é não ter alternativas para fazer a vacinação
Federação Iberoamericana de Associações Vete- Roza explica que assim que o comitê foi criado o receberá menos doses de vacinas ao longo de sua caso a caso. A maioria dos laboratórios comerciali-
rinárias de Animais de Companhia – FIAVAC, Brasil aderiu. “O comitê é formado por um gru- vida”, observa. za produtos com vários antígenos misturados. Essa
desenvolveu um guia chamado “Estratégias para po de experts nacionais e internacionais, os quais Segundo Norma, em áreas endêmicas de prática facilitava enquanto não havia evidências
vacinação de animais de companhia: cães e gatos”. agradecemos muito pela dedicação e empenho”. leishmaniose ou de qualquer científicas de que vacinações em
O documento foi apresentado durante o 41º A médica-veterinária, Norma Labarthe, atu- outra infecção contra qual haja excesso são prejudiciais à saúde
Congresso WSAVA 2016 (World Small Animal almente assessora da presidência da Fundação alternativas preventivas, todas as "O mais importante é dos animais. Atualmente mais
Veterinary Association), realizado em Cartagena Oswaldo Cruz e professora colaboradora aposen- ferramentas para evitar a trans- lembrar que o guia é atrapalham do que ajudam a
na Colômbia de 27 a 30 de setembro e recebeu tada do Programa de Pós-graduação em Medicina missão devem ser empregadas. um documento vivo, quem pretender usar a vacinação
a colaboração e patrocínio dos laboratórios Zo- Veterinária da Universidade Federal Fluminense “Leishmaniose deve ser evitada que deverá ser revisado de forma cuidadosa e bem pla-
etis, MSD, Merial e Virbac. Na ocasião foram (UFF), foi a responsável por apresentar o guia em pela utilização de repelentes, in- sempre que evidências nejada. Não podemos impor na-
apresentados os guias do Brasil e da Argentina, Cartagena. “Em janeiro deste ano fui convidada a seticidas e vacinas; dirofilariose da aos laboratórios. Eles seguem
científicas fortes
uma vez que o México ainda não finalizou o do- participar do grupo que escreveria o COLAVAC- deve ser evitada pela utilização a regulamentação vigente no
cumento. -Brasil. O objetivo é ser uma fonte de informação
apontarem sua País e adéquam seus produtos à
de medicamentos preventivos
O presidente da FIAVAC, Pedro Luis Ferrer, objetiva, que facilite a decisão dos médicos-vete- (lactonas macrocíclicas), inse-
necessidade”. demanda da classe”.
destaca que o documento desenvolvido pelo CO- rinários quanto aos procedimentos de vacinação e ticidas e repelentes, e assim por NORMA LABARTHE, MÉDICA-VETERINÁRIA, Contudo Norma avalia
LAVAC são orientações de vacinação de extrema que contribua para o controle de infecções evitá- diante. Onde a pressão de trans- ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA DA que os laboratórios de pon-
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
importância que servem especificamente para veis de cães e de gatos”, destaca. missão é forte a estratégia de ta, os que inovam, sempre pro-
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CAPA
REVISTA V&S
REVISTA V&S
DIVULGAÇÃO
PEDRO LUIS FERRER, MARCELLO ROZA, PRESIDENTE RENATO COSTA, DIRETOR DO ANIMALIA
PRESIDENTE DA FIAVAC DA ANCLIVEPA BRASIL (RIO DE JANEIRO/RJ)
curam esclarecer a classe veterinária com palestras Este é apenas o primeiro guia da Anclivepa
e reuniões. “Na verdade, como no Brasil não há Brasil. “Já estamos constituindo mais alguns comi-
exigência para que os clínicos veterinários se atua- tês para debater temas muito importantes e emitir
lizem por educação continuada compulsória, mui- algumas recomendações a mais”, adianta Marcello.
tos veterinários atualizam-se apenas quando há
C
Marcello ressalta que os laboratórios foram O veterinário Renato Costa, diretor da clíni- Y
chamados a participar da elaboração do guia e al- ca veterinária Animalia no Rio de Janeiro (RJ), CM
guns responderam ao chamado. “Eles são parceiros contribuiu com o desenvolvimento do COLA- MY
dos clínicos e com certeza vão desempenhar papel VAC-Brasil com seu olhar de clínico. “Participar CY
Além disso, as recomendações serão levadas em renomados foi, antes de tudo, uma grande honra
conta quando da definição dos produtos a serem para mim. Minha modesta contribuição foi a de
K
comercializados. É um grande desafio para o vete- dar o ponto de vista de um clinico na elaboração
rinário lançar mão de programas de vacinação que do protocolo vacinal sugerido”, explica.
sejam efetivos. É preciso orientar os proprietários Na avaliação de Renato, o maior desafio daqui
e fazer a vacinação seguindo a recomendação, que para frente será fazer com que a classe, de fato,
foi toda feita baseada em evidências científicas”, encare a vacinação como uma pratica veterinária
frisa Marcello. importante, fundamental e não uma atividade ba-
Norma acredita que há muitas divergências de nalizada.
opiniões e muitas discussões ainda serão travadas. Com relação ao papel dos laboratórios, Rena-
“Por exemplo, vacinar a cada dois anos faz com que to acredita que eles têm a fundamental função de
muitos colegas pensem que perderão faturamento. desenvolver tecnologia e produtos adequados à re-
Outro exemplo é a rica discussão que aconteceu alidade de cada país ou região e, assim, contribuir
durante a apresentação do COLAVAC- Argen- para que os protocolos vacinais propostos possam
tina e do COLAVAC-Brasil em Cartagena. Na ser cada vez mais adequados às necessidades dos
plateia estava a doutora Camila Pardo, especialista veterinários ao redor do mundo. “Contudo, ne-
que dedicou boa parte de sua vida ao desenvolvi- nhum protocolo sugerido suplanta o poder de
mento tecnológico de vacinas para cães e gatos e análise e decisão do veterinário na escolha da me-
que deu seu testemunho. Todas as discussões são lhor maneira de imunizar cada paciente”, conclui.
enriquecedoras e certamente contribuirão para O veterinário e diretor do Hospital Veteriná-
aperfeiçoar o COLAVAC-Brasil quando de sua rio Santa Mônica, localizado em Curitiba (PR),
revisão. O mais importante é lembrar que o guia é Roberto Lange, considera que o maior desafio dos
um documento vivo, que deverá ser revisado sem- veterinários é colocar em prática diferentes pro-
pre que evidências científicas fortes apontarem sua tocolos vacinais para diferentes cães e gatos, de
necessidade”. acordo com seu habitat e prevalência das doen-
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CAPA
ças. “Precisamos avaliar cada paciente na sua in- geral que não desfruta dos benefícios da prevenção
dividualidade e não utilizar de um “esquema” de e vacinação para que possamos aumentar o número
vacinação único. De qualquer forma, o veterinário de animais protegidos em especial feitos por nós,
tem a obrigação de conhecer muito bem as doen- veterinários estabelecidos em consultórios, clínicas
ças infectocontagiosas, sejam virais ou bacterianas e hospitais regulamentados. Em segundo lugar, o
e estabelecer protocolos de vacinação, observando reconhecimento de que temos que estar atualizado
as endemias e o habitat do paciente. A individu- nas questões epidemiológicas das principais doen-
alidade na avaliação do paciente resulta em maior ças infecciosas, conhecê-las a fundo e lembrar do
chance de imunizar um animal”, ressalta. nosso papel como “agentes de saúde”. Em terceiro
A equipe de Roberto está sempre atenta às di- lugar, ter processos bem diferenciados de orienta-
ferentes doenças e aos diversos pacientes, estabele- ção ao cliente, em relação ao manejo de aplicação
cendo sempre que possível uma individualização. das principais vacinas, não nos esquecendo das do-
“Quando falamos em prevenção de doenças que enças “emergentes” como a leishmaniose e giardiose
podem ser realizadas através da imunização, não especialmente por serem zoonoses”, concordam.
temos absolutamente nada como complementar. Ao orientar um cliente quanto a imunização,
Mesmo considerando as doenças que estatistica- Marcelus e Luiz acreditam que é importante dei-
mente pouco acontecem, se apenas um dos nossos xar claro que todas as vacinas são de extrema im-
pacientes contrair essa doença e, sendo que seria portância, mas que obviamente o fato de que as
possível prevenir, para o nosso cliente e nosso pa- doenças mais prevalentes podem ter o caráter de
ciente será cem por cento e, para nós, um ato fa- escolha como prioridade. “Entretanto achamos
lho”, analisa. que é nosso dever e direito do cliente, informá-los
Roberto acredita que também é de suma im- de todo o protocolo de vacinação a ser seguido e
portância os laboratórios levarem ao conhecimen- deixar a opção de decisão para ele”.
to dos veterinários o mecanismo de ação, tecno- A Clinivet considera fundamental o papel dos
logia empregada, variantes de cepas, quais são laboratórios no auxílio a orientação dos veteriná-
os adjuvantes de seus produtos e qualquer outra rios. “Recebemos informações técnicas e científi-
alteração tecnológica nos seus imunobiológicos. cas muito importantes que podem nos balizar nos-
No hospital veterinário Clinivet, também em so conhecimento e aplicação delas na nossa prática
Curitiba, do veterinário Marcelus Sanson que da vacinação. Além disso, o veterinário tem o de-
conta com a direção clínica do veterinário Luiz A ver de estar atualizado com informações científicas
Schenato Junior, foi criado um centro de imuni- da produção literária, simpósios e congressos”, res-
zação onde todos os cuidados com as vacinas são saltam e concluem que: “O veterinário têm a im-
tomados. portante função de “agentes de saúde” e isto passa
Na avaliação de Marcelus e de Luiz são muitos pelo fato de promovermos a saúde e o bem-estar
os desafios quando se fala em vacinação. “Em pri- animal em consonância com a saúde humana em
meiro lugar seria incentivar e orientar o público em especial no que diz respeito da prevenção”.
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REVISTA V&S
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CAPA LABORATÓRIOS PATROCINADORES
DO COLAVAC BRASIL Zoetis vaCinas Zoetis
PARA CÃES PARA GATOS
A
multinacional Zoetis foi uma das pa- VANGUARD HTLP 5/CV-L (V8) - auxilia na FELOCELL CVR (TRÍPLICE FELINA) - auxilia
trocinadoras do COLAVAC e parti- prevenção da cinomose canina, hepatite na prevenção da rinotraqueíte, calicivirose e
cipou do grupo de discussão por meio infecciosa canina (adenovírus tipo 1), doenças panleucopenia.
respiratórias (adenovírus tipo 2), parainfluenza
de seu gerente técnico para animais de companhia, canina, parvovirose canina, coronavirose canina FELOCELL CVR-C (QUÁDRUPLA FELINA)
Alexandre Merlo. “A Zoetis entende que as dis- e leptospirose (Leptospira interrogans sorovares - auxilia na prevenção da rinotraqueíte,
cussões sobre vacinas e vacinação são necessárias Canicola e Icterohaemorrhagiae). calicivirose, panleucopenia e clamidiose.
em nosso País. Devido às diferenças ambientais e
VANGUARD PLUS (V10) - auxilia na prevenção FEL-O-VAX LVK IV CALICIVAX (QUÍNTUPLA
climáticas, não se pode simplesmente adotar me- da cinomose canina, hepatite infecciosa canina FELINA) - auxilia na prevenção das doenças
didas de guias de vacinação feitos com base na (adenovírus tipo 1), doenças respiratórias causadas pelo vírus da rinotraqueíte,
realidade de outros países, a regionalização é ne- (adenovírus tipo 2), parainfluenza canina, calicivirose, panleucopenia, leucemia felina e
cessária”, destaca. coronavirose canina, parvovirose canina e por Chlamydia psittaci.
leptospirose (Leptospira interrogans sorovares
Duas recomendações são particularmente im- Canicola, Icterohaemorrhagiae, Pomona e DEFENSOR - auxilia na prevenção da raiva em
portantes neste guia do COLAVAC na avaliação Grippotyphosa). cães e gatos.
de Alexandre: a vacinação contra leptospirose
como essencial para todos os cães e a vacinação BRONCHIGUARD - auxilia na prevenção da PROGRAMA PROTEÇÃO GARANTIDA – por
Traqueobronquite Infecciosa dos cães (“Tosse meio do programa, os veterinários contam
contra leucemia como essencial para todos os fi- dos canis”) causada pela bactéria Bordetella com o suporte da empresa nos casos de
lhotes de gato. “A leptospirose é uma doença mui- bronchiseptica. reações e falhas vacinais. Nos casos de
to frequente no Brasil, daí a conclusão do grupo falhas vacinais, desde que as vacinas sejam
de vacinar todos os cães contra a infecção pelos BRONCHI-SHIELD III - auxilia na prevenção das utilizadas conforme as recomendações de
doenças causadas pelo adenovírus canino tipo bula, a Zoetis arca com custos referentes a
sorovares Canicola, Icterohaemorrhagiae, Pomona 2, pelo vírus da parainfluenza canina e pela exames laboratoriais para confirmar a doença,
e Grippotyphosa, com reforços anuais, indepen- Bordetella bronchiseptica. medicamentos e internações, até um limite de
dentemente da região. Como filhotes de gatos são valor estabelecido pelo regulamento.
mais suscetíveis à infecção pelo vírus da leucemia, GIARDIAVAX - auxilia na prevenção da giardíase
canina, causada pelo protozoário Giardia
o grupo decidiu recomendar a vacinação de todos lamblia.
os gatos nessa faixa etária. Os reforços devem ser
orientados conforme a categoria de risco de expo- GUARD-VAC LCI/GP - auxilia na
simplesmente porque um agente infeccioso en- prevenção da doença clínica causada por
sição ao vírus”, completa.
trante em uma população pode ser eliminado por Leptospira interrogans sorovares Canicola,
Por causa da diversidade regional existente Icterohaemorrhagiae, Pomona e Grippotyphosa).
animais vacinados antes mesmo de atingir um ani-
no Brasil, o grupo do COLAVAC evitou fazer
mal suscetível. Para isso, é preciso ter porcentuais
recomendações específicas conforme Estados ou DEFENSOR - auxiliar na prevenção da raiva em
regiões geográficas. “Cabe ao médico-veterinário, de vacinação superiores a 60-70% na população cães e gatos. VANGUARD PLUS (V10)
com base na sua rotina de atendimento, determi- animal. “Ainda estamos muito longe disto, apesar
nar quais vacinas complementares devem ser con- de todos os esforços de indústrias farmacêuticas e
sideradas essenciais no seu protocolo de vacinação. veterinários para conscientizar os proprietários e
Exemplos de enfermidades que podem ser preve- aumentar a taxa de vacinação. Por isso, a Zoetis sobre as doenças infecciosas que têm atendido (o
nidas de forma sistemática na rotina e classificadas atualmente mantém as recomendações de revaci- que pode motivar, por exemplo, o desenvolvimen-
como complementares pelo COLAVAC incluem nações anuais no Brasil”. to de novas vacinas), a eficácia das vacinas no cam-
a giardíase e bordetelose em cães, e a clamidiose em Alexandre frisa que as indústrias farmacêuticas po e as informações de segurança, as quais servem
gatos. É importante ressaltar que o guia não traz desenvolvem as vacinas e as testam conforme os para aprimorar cada vez mais os produtos forne-
recomendações obrigatórias, pois não pretende ti- mais rigorosos padrões de qualidade, o que em úl- cidos ao mercado. “O veterinário continua sendo
rar do veterinário o seu papel de decisão na hora de tima instância resulta em produtos eficazes e segu- e sempre será a pessoa mais importante no pro- ALEXANDRE
estabelecer as vacinações aos seus pacientes”, frisa. ros. Cabe às indústrias informar aos clínicos as ca- cesso de definir uma agenda de vacinação aos seus MERLO,
A taxa de vacinação ainda é muito baixa tanto racterísticas de suas vacinas, como funcionam, qual pacientes. Ele é o profissional capaz de reunir as GERENTE
TÉCNICO PARA
nas populações de cães quanto de gatos. De acor- o grau de proteção conferido e as informações de informações clínicas, incluindo epidemiologia das ANIMAIS DE
do com Alexandre, isso é um entrave ao desen- segurança. É muito importante lembrar que as in- doenças em determinada região, as recomenda- COMPANHIA DA
volvimento de imunidade de grupo (ou rebanho), dústrias somente podem recomendar as vacinações ções provenientes da indústria farmacêutica e todo ZOETIS.
através da qual se pretende proteger com a vacina- conforme os estudos clínicos conduzidos, e essas o conhecimento acumulado na literatura sobre
ção não apenas os indivíduos, mas também a po- recomendações aparecem nas bulas das vacinas. A imunologia e doenças infecciosas. Assim, o guia sua tomada de decisão, sendo importante a sua
pulação de modo geral. Isso significa que animais indústria trabalha em parceria com os veterinários, do COLAVAC representa mais uma ferramenta revisão periódica para se manter um documen-
vacinados podem proteger aqueles não vacinados, pois estes podem fornecer valiosas informações científica de que os veterinários dispõem para a to permanentemente vivo e atualizado”, conclui.
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CAPA LABORATÓRIOS PATROCINADORES
DO COLAVAC BRASIL msD
PARA CÃES
NOBIVAC KC - proteção contra a
Bordetella bronchiseptica e o vírus da
parainfluenza canina.
A
NOBIVAC DHPPI+L - proteção contra ADENOVÍRUS TIPO 2, PARAINFLUENZA
MSD Saúde Animal também en- parvovirose, cinomose, hepatite CANINA E LEPTOSPIROSE.
trou como patrocinador do COLA- infecciosa, infecções por adenovírus
VAC Brasil. Na avaliação do gerente tipo 2, parainfluenza canina e
leptospirose.
Técnico da unidade Pet da MSD Saúde Animal,
Andrei Nascimento, um dos principais desafios NOBIVAC RAIVA - vacina inativada
que enfrentamos hoje é o de ampliar o alcance da contra a raiva.
vacinação na população em geral com o objetivo
de prevenir que as doenças se espalhem. “Outro
ponto de suma importância é em relação às reco- PARA GATOS
mendações de vacinação, ou seja, elas devem es-
tar baseadas em evidências científicas. Se o nosso NOBIVAC FELINE 1+HCPCH - proteção
contra rinotraqueíte, calicivirose,
conhecimento sobre a vacinologia para pequenos panleucopenia e clamidiose felina.
animais está em constante evolução, nada mais jus-
to que as recomendações também estejam. Como NOBIVAC FELINE 1+HCPCH+FELV NOBIVAC FELINE 1+HCPCH+FELV - PROTEÇÃO CONTRA
exemplo dessa evolução, podemos citar o fato de - proteção contra rinotraqueíte, RINOTRAQUEÍTE, CALICIVIROSE, PANLEUCOPENIA,
calicivirose, panleucopenia, clamidiose CLAMIDIOSE E LEUCEMIA FELINA.
que hoje algumas vacinas são recomendadas me- e leucemia felina.
nos frequentemente, pois existem fortes evidências
que a imunidade produzida por elas é mais longa e,
também, ao fato de que a decisão de quais vacinas
utilizar em cada animal individualmente deve es-
tar baseada no risco de exposição a doença”.
Segundo Andrei os fabricantes de vacinas es-
ANDREI NASCIMENTO, GERENTE TÉCNICO DA UNIDADE PET DA
tão sempre procurando as melhores alternativas MSD SAÚDE ANIMAL
para controlar as doenças infecciosas e fazer da
vacinação um procedimento cada vez mais fácil,
seguro e eficaz. “Os patógenos evoluem e novos ter os animais saudáveis, mas também para manter
surgem a todo o momento e essa é a razão pela os seres humanos saudáveis uma vez que muitas
qual é muito importante para os fabricantes de doenças que afetam os animais de estimação tam-
vacinas continuarem trabalhando em novas solu- bém são zoonoses. O veterinário tem uma função
ções”, destaca e conclui: “A vacinação é um pilar muito importante na educação do proprietário do NOBIVAC KC - PROTEÇÃO CONTRA A BORDETELLA NOBIVAC RAIVA - VACINA INATIVADA
fundamental da medicina preventiva. A vacinação pet sobretudo na recomendação das melhores prá- BRONCHISEPTICA E O VÍRUS DA PARAINFLUENZA CANINA. CONTRA A RAIVA.
dos animais é importante não somente para man- ticas para mantê-los sempre saudáveis”.
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CAPA LABORATÓRIOS PATROCINADORES
DO COLAVAC BRASIL virBaC
O
laboratório francês com atuação glo-
bal, Virbac, também esteve presente
e foi uma das patrocinadoras do guia.
Para a gerente técnica, Fabiana Zer-
bini Jorge, as empresas de maneira geral participam
do protocolo de vacinação atualizando as vacinas
comercializadas nacionalmente. “A grande maioria
das vacinas utilizadas pelos veterinários são impor-
tadas e é nossa responsabilidade levar aos clínicos,
informações sobre essas vacinas e informar quais
são realmente vacinas essenciais para a saúde dos
pets, uma vez que esse mercado é amplo e oferece
várias opções”, avalia. Segundo Fabiana “com in-
formações atualizadas e, em um mundo globaliza-
do em que matérias tendenciosas são veiculadas, o os assuntos que envolvam a vacinação, desde epide-
guia representa uma regra geral reconhecida e isen- miologia local,variando em cada região do Brasil, até
ta”, destaca. recomendações atualizadas de protocolos vacinais”.
O grande desafio no Brasil, na avaliação de Fa- Fabiana observa que a vacinação no Brasil ain-
biana, é a individualização dos protocolos vacinais, da segue várias diretrizes e a atualização de um
levando em consideração a epidemiologia local guideline é de extrema importância para auxiliar
e o estilo de vida de cada animal. “A diversidade o veterinário a tomar a melhor decisão de qual
de opções para vacinação de cães e gatos exige da esquema de vacinação deve seguido para aquele
classe veterinária atualização constante”, ressalta e determinado animal. “Além de fornecer informa-
acrescenta: “E por sua vez, os laboratórios podem ções técnicas sobre as vacinas e vacinações, oferece
contribuir não só fornecendo informações sobre as também um cardápio completo e atualizado so-
vacinas comercializadas, mas também sobre todos bre as vacinas comercializadas no Brasil”, finaliza.
vaCinas virBaC
PARA CÃES
CANIGEN CH (A2) P/L: vacina contra cinomose,
hepatite, adenovirose, parvovirose e leptospirose.
PARA GATOS
FELIGEN CR/P: vacina contra calicivirose,
panleucopenia e rinotraqueíte.
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CAPA LABORATÓRIOS PATROCINADORES
DO COLAVAC BRASIL meriaL
PÓS-GRADUAÇÃO • ATUALIZAÇÃO
A EXTENSÃO • APERFEIÇOAMENTO • CAPACITAÇÃO
multinacional Merial esteve presen-
te no grupo de desenvolvimento do
guia, também patrocinadora, com
participação ativa na apresentação de
seu portfolio de vacinas para cães e gatos. De acor-
do com o gerente Técnico - Animais de Cia. da vaCinas meriaL MAIS DE 20 MIL 14 ANOS DE PREMIADA NO
Merial Saúde Animal, Jaime Dias, os diferenciais
da linha foram apresentados com destaque espe- PARA CÃES ALUNOS PÓS-GRADUADOS PIONEIRISMO EM EDUCAÇÃO QUALITY AWARDS 2015
cial para a tecnologia recombinante. “O principal
RECOMBITEK C6/CV – vacina
destaque deste material são as mudanças propostas contra a cinomose, hepatite
entre os intervalos vacinais para alguns antígenos”, infecciosa, adenovirose,
destaca. parainfluenza, parvovirose,
Na avaliação de Jaime, atualmente o prin- coronavirose e lepstospirose canina.
cipal desafio enfrentado no processo de vaci- RECOMBITEK C4/CV – vacina
nação é a negligência dos proprietários dos cães
e gatos que não reconhecem a importância da
contra a cinomose, hepatite
infecciosa, adenovirose, CURSOS NAS ÁREAS DA MEDICINA VETERINÁRIA EM:
imunização primária e periódica para a ma- parainfluenza, parvovirose,
coronavirose.
nutenção da saúde e bem estar dos animais.
Já os laboratórios, em sua opinião, tem um im-
portante papel de disponibilizar conteúdos técni-
RECOMBITEK 4 LEPTO – vacina
contra a leptospirose canina.
R A
Saúde Animal
D UAÇÃ
O
A
cos científicos atualizados e produtos que ofere- PÓS-G ONHECID
EURICAN CHPLR - vacina contra REC O MEC*
Saúde Pública
çam o que há de mais moderno em sua formulação
e tecnologia de produção para que os veterinários
a cinomose, hepatite infecciosa, PEL
adenovirose, parvovirose, e raiva
possam realizar os processos de imunização com canina.
segurança e qualidade. “O guia traz importantes
PNEUMODOG - vacina contra
Ciências Agrárias
considerações sobre vacinas recombinantes e a
bordetelose e parainfluenza.
Merial, uma empresa voltada para a inovação, tem
em seu portfólio já há alguns anos a linha Recom- RABISIN I – vacina inativada contra
bitek que utiliza a tecnologia recombinante. Isto a raiva dos cães, gatos e furões.
traz benefícios como a impossibilidade do vírus
reverter a forma virulenta, uma vez que a vacina
não contém o antígeno e sim, parte do mesmo”.
PARA GATOS
FELINE 4 – vacina contra a
rinotraqueíte, calicivirose,
clamidiose e panleucopenia felina.