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N-1965 - Movimentação de Carga Com Guindaste PDF
N-1965 - Movimentação de Carga Com Guindaste PDF
A DEZ / 2004
2a Emenda
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Substituir norma:
Por:
Substituir norma:
Por:
2a Emenda
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N-1965 REV. A MAI / 99
MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA COM GUINDASTE
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução dos serviços de movimentação
de carga em terra, com utilização de guindastes móveis.
1.2 Esta Norma se aplica a serviços de movimentação de carga com guindaste, a partir da
data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.24.
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Cabo auxiliar que mantém constante a distância entre os pontos de amarração dos
2 componentes unidos por este cabo (tirante, estaiamento do jibe).
Capacidade máxima indicada pelo fabricante para uma determinada configuração, isto é,
comprimento de lança e raio de carga definidos ou exigidos pela norma de fabricação da
máquina.
Extensão fixada à ponta da lança com a finalidade de aumentar o raio de carga da máquina.
Polia ou polias formando um conjunto único móvel que serve para acoplar o cabo de carga
a(s) lingada(s).
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Conjunto formado por moitão, manilha ou gancho, este com ou sem destorcedor (“Swivel”),
suspenso pelo cabo de carga.
Conjunto formado por moitão, manilha ou gancho, este com ou sem destorcedor (“Swivel”),
fixado na ponta da lança.
3.14 Obstáculo
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3.21 Quadrantes
Regiões definidas pelas retas que passam pelo centro de giro e da máquina pelos centros de
apoio das sapatas das patolas estendidas.
Distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que passa pela ponta da lança e o
centro de massa da carga suspensa.
3.23 Sobre-Cabine
3.24 Superestrutura
Estrutura com parte rotativa onde são montados os mecanismos de acionamento da máquina
e/ou cabine de operação.
4 DOCUMENTAÇÃO
4.1.1.1 Plano de movimentação de carga contendo, desenhos, escala, com vistas de planta e
elevação, com, no mínimo, as seguintes informações:
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h) posições iniciais e finais em coordenadas dos centros de giro e dos pés das
lanças dos equipamentos de movimentação de carga, envolvidos nas fases de
movimentação;
i) indicação em metros dos raios de carga dos equipamentos de movimentação de
carga envolvidos;
j) indicação do acesso e deslocamentos dos equipamentos de movimentação de
carga na área de operação;
k) indicar a folga mínima do moitão com as polias da ponta da lança;
l) vista(s) indicando a(s) seguinte(s) folga(s) mínima (s):
- lança x carga;
- lança(s) x obstáculo(s);
- cabo de carga x obstáculos,
- acessórios de movimentação x lança;
- acessórios de movimentação x obstáculos;
m) dimensões e posições da carga em cada fase de operação;
n) peso da carga;
o) peso de movimentação;
p) tabela indicando para cada fase de movimentação e para cada equipamento de
movimentação de carga envolvido, os seguintes dados:
- modelo e capacidade nominal do equipamento de movimentação de carga;
- tipo e composição da lança;
- tipo e composição do mastro;
- tipo e composição do jibe;
- raios de trabalho e correspondentes capacidades;
- tipo de contrapeso;
- tabela de carga utilizada;
- fatores de segurança utilizados nos cálculos de dimensionamento dos
acessórios de movimentação.
4.1.1.7 Relatório de prova de carga direta sobre terreno de fundação (ABNT NB 27) nas
áreas de operação de movimentação de carga.
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A ficha deve conter, no mínimo, as seguintes informações, quando aplicáveis (ver modelo no
ANEXO A):
a) identificação;
b) características;
c) contrapeso;
d) indicação do horímetro;
e) relação de acessórios;
f) data de liberação.
A ficha deve conter informações sobre as inspeções a serem realizadas contendo os seguintes
itens:
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5 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
5.1 O recebimento do equipamento de movimentação de carga deve ser feito de acordo com
o item 9.1.
5.2 As operações de movimentação de carga devem ser executadas de acordo com o plano de
movimentação de carga da executante (ver item 4.1.1.1).
5.3 A operação de movimentação de carga deve ser executada o mais próximo possível do
solo, com o equipamento de movimentação posicionado em terreno firme, uniforme e com os
seus dois eixos principais nivelados, de acordo com as recomendações do fabricante e,
quando aplicável, as patolas do equipamento de movimentação devem estar estendidas e
apoiadas.
5.4 O número de voltas de cabo deve ser compatível com a capacidade do equipamento e
estar de acordo com a tabela de carga do fabricante ou documentos de projetos.
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5.6 Nos casos de movimentação de carga utilizando guindaste montado sobre caminhão não
devem ser executadas movimentações no quadrante sobre-cabine.
6 SEGURANÇA OPERACIONAL
6.1 A área deve ser isolada às pessoas estranhas aos serviços de movimentação.
6.2 Os cabos de aço a serem utilizados nos serviços de movimentação de carga devem estar
de acordo com os itens 8.4 e 9.3.3.
Voltagem Distância
(kV) (m)
até 6,6 2,5
de 6,6 a 11 2,7
de 11 a 50 3,0
de 50 a 66 3,2
de 66 a 100 4,6
de 100 a 138 5,2
6.4 Os trabalhos de movimentação de carga não devem ser executados em dias de chuva,
ventos fortes ou condições adversas de iluminação.
6.6 Durante a execução dos serviços a lança não deve estar apoiada em nenhum ponto.
6.7 O içamento da carga deve ser feito com a mesa de giro destravada.
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6.8 Não devem existir ferramentas ou peças soltas sobre e/ou dentro da carga a ser
movimentada.
6.11 Durante a execução dos serviços, a carga não deve passar por cima de pessoas.
6.12 O içamento de pessoas, por máquinas de movimentação de carga, só pode ser feito com
utilização de “gaiolas” com guarda-corpos.
7 SINALIZAÇÃO
7.1 Durante a execução dos serviços devem ser utilizados sinais padronizados pela
ANSI B30.5 e conforme FIGURA B-1 do ANEXO B, a menos que seja utilizado sistema de
comunicação sonora (telefone, rádio ou equivalente).
7.2 Para operações não cobertas pelos sinais do ANEXO B, devem ser previstas adições aos
sinais padronizados. Estas devem ser previamente acordadas entre operadores, sinaleiro e
responsável pela execução dos serviços.
8.1 Devem ser utilizados na fabricação de olhais, chapas, chapas de ligação (“link-plates”,
“tri-plates”), balanças, estropos e manilhas, materiais que tenham certificado.
8.2 Os olhais devem ser fabricados de modo que a direção da resultante dos esforços que
atuam sobre o olhal seja coincidente com a direção de laminação de chapa principal do olhal.
8.3 Os furos em olhais devem ser usinados para garantir o contato contínuo dos olhais com os
pinos das manilhas ou chapas de ligação.
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8.6 Na fabricação dos estropos, o torque das porcas e a quantidade de grampos (“clips”) a
serem utilizados devem estar de acordo com os catálogos dos fabricantes dos grampos e na
falta desses os valores apresentados na TABELA C-1 do ANEXO C.
9 INSPEÇÃO
9.1.1.1 Os cabos de aço devem ser inspecionados conforme critérios estabelecidos na norma
PETROBRAS N-2161.
a) freios;
b) embreagens;
c) controles;
d) mecanismos de abaixamento e levantamento de carga;
e) mecanismos de abaixamento e levantamento da lança;
f) mecanismos de giro;
g) mecanismos de deslocamento;
h) dispositivos de segurança;
i) teste de capacidade.
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9.1.2.2 O certificado de teste de capacidade deve estar de acordo com o item 4.5.
9.1.3 Os relatórios de inspeção e testes devem estar de acordo com o item 4.4.
9.2.1 Para o caso de olhais, chapas, chapas de ligação (“link-plates”, “tri-plates”), as soldas
de fixação dos olhais à carga devem ser inspecionados por ensaios não-destrutivos na seguinte
extensão mínima:
Nota: No caso de reutilização dos acessórios, estes devem ser reinspecionados através dos
ensaios não-destrutivos de acordo com o item 9.2.1.
9.3.1 Antes de cada jornada de trabalho ou quando for realizada uma movimentação de carga
de alta responsabilidade, deve ser verificada a máquina quanto a:
9.3.2 Quando a carga a ser movimentada for equipamento a ser instalado em base de
concreto, antes do início da movimentação, deve ser verificado se a base do equipamento está
de acordo com os Capítulos 13 e 15 da norma PETROBRAS N-1644 e itens 7.3 e 7.4 da
norma PETROBRAS N-269.
9.3.3 Os cabos de aço utilizados nos serviços de movimentação devem ser inspecionados
conforme prescrições constante na norma PETROBRAS N-2161.
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9.3.4 As manilhas e grampos (“clips”) devem ser inspecionados quanto ao desgaste conforme
estabelecido na norma PETROBRAS N-2161.
9.3.5 Deve ser verificado se a lança, mastro, contrapeso, cabos ou qualquer componente do
equipamento de movimentação de carga está posicionado em relação aos cabos de alta tensão,
de acordo com o estabelecido no item 6.3.
Nota: Quando a carga a ser movimentada for conjuntos de estruturas metálicas, devem ser
previstas marcações no conjunto para permitir o acompanhamento topográfico dos
serviços de movimentação.
9.3.7 Para conjuntos de estruturas metálicas, quando o acoplamento do conjunto for através
de soldas de fixação, antes da liberação do equipamento de movimentação, deve ser
verificado se as soldas estão executadas na extensão necessária a resistirem às cargas atuantes.
9.3.8 O serviço de movimentação de carga deve ser iniciado após o recebimento do termo de
liberação da base, quando aplicável.
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/ANEXO A
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ANEXO A
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE GUINDASTE
A-1 - IDENTIFICAÇÃO
Fabricante: Modelo:
Representante: N.° de Série:
Capacidade Nominal: (toneladas)
A-2 - CARACTERÍSTICAS
/ANEXO B
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ANEXO B - FIGURAS
Braço estendido palma para Segure as mãos em frente Use uma das mãos para
baixo, mova a mão para ao corpo. indicar qualquer sinal de
direita e para a esquerda. movimento e coloque a
outra mão parada na frente.
(ex.: içar lentamente)
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Deslocamento Deslocamento
(Com Ambas Esteiras) (Com Uma Esteira)
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/ANEXO C
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ANEXO C - TABELA
Notas: 1) Se o número de “clips” a ser usado for maior que o constante da TABELA C-1,
o comprimento do cabo deve ser aumentado proporcionalmente.
2) Esses valores são para grampos com corpo em aço forjado e parafuso U em aço
trefilado a frio e rosca rolada.
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