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BOLETIM OFICIAL
2 242000 016016
ÍNDICE
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-lei nº 46/2016:
Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério da Cultura e Indústrias
Criativas adiante designado por (MCIC). ....................................................................................... 1796
Decreto-lei nº 47/2016:
Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério da Justiça e Trabalho,
doravante designado por MJT. ........................................................................................................ 1804
Decreto-lei nº 48/2016:
Estabelece a organização e as normas de funcionamento do Ministério das Infra-estruturas, Ordenamento
do Território e Habitação, adiante designado por MIOTH. ........................................................... 1813
Decreto-lei nº 49/2016:
Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério da Agricultura e
Ambiente, adiante designado por MAA. ......................................................................................... 1828
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E DO TRABALHO E MINISTÉRIO
DAS INFRA-ESTRUTURAS, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E HABITAÇÃO:
Portaria nº 30/2016:
Cria a Equipa de Apoio Técnico (EAT) da operação de execução do cadastro predial na Ilha do Maio. .......... 1853
Portaria nº 31/2016:
Cria a Equipa de Apoio Técnico (EAT) da operação de execução do cadastro predial na Ilha de Boa Vista. .......... 1849
Portaria nº 32/2016:
Cria a Equipa de Apoio Técnico (EAT) da operação de execução do cadastro predial na Ilha de São Vicente. ...... 1845
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das comunidades.
NATUREZA E DIREÇÃO
Com a aprovação da Orgânica do Governo para a
Artigo 1.º
presente Legislatura, fixa-se a estrutura e a missão do
Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, as Objeto
quais são materializadas neste diploma orgânico e que O presente diploma estabelece a estrutura, a organização
constitui um instrumento imprescindível à materialização, e as normas de funcionamento do Ministério da Cultura
com eficiência e eficácia, do estabelecido no Programa do e das Indústrias Criativas (MCIC).
Governo para o sector da Cultura e Indústrias Criativas.
Artigo 2.º
Trata- se de algo absolutamente estruturante, por Direção
um lado, para o início de uma nova fase da reforma da
Administração Pública, no sentido de a tornar eficiente e O MCIC é superiormente dirigido pelo respetivo Ministro.
racional na utilização dos recursos públicos e, por outro, Artigo 3.º
para o cumprimento dos objetivos de redução da despesa Missão
pública a que o país está vinculado.
O MCIC é o departamento governamental responsável
Esta nova orgânica pretende ser uma estrutura pela conceção, condução, execução e avaliação das políticas
desburocratizada e desconcentrada, traduzida na do Governo nos domínios da Cultura e das Indústrias
disposição da administração direta e indireta do Ministério Criativas.
da Cultura e das Indústrias Criativas de um núcleo
Artigo 4.º
mínimo de serviços que lhe assegurem o apoio técnico
e administrativo, e por dar aos restantes organismos Atribuições
o carácter de pessoas coletivas de direito público, cuja Constituem atribuições do MCIC:
autonomia consta deste diploma ou será definida caso a
a) Definir, promover, avaliar e executar as políticas
caso nos respetivos diplomas orgânicos.
do Governo em matéria da Cultura;
Atribui-se, ainda, um novo enquadramento orgânico a
b) Definir, promover, avaliar e executar as políticas
alguns dos serviços extintos, cujas atribuições passam a
do Governo em matéria da Comunicação Social;
estar enquadradas nas do Gabinete do Ministro, em que
a gestão técnica dos projetos e a execução das políticas c) Promover o desenvolvimento das artes e das
específicas traçadas pelo Ministro para as diferentes indústrias criativas e reforçar a proteção dos
áreas passam a ser desempenhadas diretamente por direitos dos criadores e dos produtores;
integrantes do mencionado Gabinete. d) Conceber e formular estratégias, propostas de
Já no âmbito das representações regionais, é reconfigurada política, medidas legislativas, bem como, realizar
a Representação Regional Norte, que passa a ter competências a coordenação, o acompanhamento, a execução
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sua execução;
4. O MCIC exerce ainda poder de superintendência
n) Encorajar a atualização profissional de todos os sobre os seguintes instituto e serviços:
recursos humanos do Ministério.
a) Instituto do Património Cultural (IPC);
Artigo 5.º
Articulações b) O Arquivo Nacional de Cabo Verde; e
a) O Ministério dos Negócios Estrangeiros e 5. O MCIC exerce poder de direção superior sobre o
Comunidades, em matéria de preservação da Fundo Autónomo de Apoio à Cultura e das Indústrias
cultura nas comunidades emigradas; Criativas (FACIC) e o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento
do setor da Comunicação Social (FADCS).
b) O Ministério da Educação e o Ministério das
Infraestruturas, e Ordenamento do Território e 6. O MCIC superintende o Instituto da Propriedade
Habitação, em política de formação e investigação Intelectual, em coordenação com o membro do Governo
em matéria de proteção e salvaguarda do responsável pela indústria.
património natural, e bem assim do restauro Secção II
e conservação de edifícios e monumentos que Órgãos e Gabinete
integram o património arqueológico nacional;
Artigo 7.º
c) O Ministério dos Negócios Estrangeiros e
Conselho do Ministério
Comunidades, nas suas relações com a Organização
das Nações Unidas para a Educação, Ciência 1. O Conselho do Ministério é o órgão consultivo de
e Cultura (UNESCO) na área da Cultura e natureza técnica e administrativa, integrado pelo Ministro,
com a Organização Mundial da Propriedade pelos dirigentes dos serviços centrais do Ministério,
Intelectual (OMPI) na área da propriedade pelos assessores do Ministro e pelos dirigentes dos
intelectual e em matéria de coordenação e organismos autónomos da administração indireta sob a
dinamização das relações de cooperação e superintendência do Ministro.
intercâmbio com outros países no domínio da
2. O Ministro pode, sempre que considerar necessário,
cultura, com vista a promover a cultura cabo-
convocar para as reuniões do Conselho do Ministério, os
verdiana no exterior, particularmente no seio
delegados ou qualquer funcionário do Ministério.
das comunidades cabo-verdianas.
3. Compete ao Conselho do Ministério:
d) O Ministério da Educação, em matéria da política
da língua cabo-verdiana e do ensino das a) Participar na definição das orientações que
expressões artísticas; enformam a atividade do MCIC;
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2. O DGPOG constitui antena focal para a coordenação e) Organizar um sistema eficaz de informação e
interna da execução das medidas de política para o setor comunicação no seio do MCIC e com a sociedade,
da reforma do estado e modernização da administração em ligação estreita com os demais serviços e
pública, na dependência hierárquica do respetivo membro organismos vocacionados;
do governo e subordinação funcional ao setor responsável
f) Dirigir, orientar e enquadrar os projetos de modernização
pela reforma do Estado.
e reforma dos sistemas de planeamento e de
3. Sob a coordenação do DGPOG, funciona a Unidade administração financeira do Estado;
de Gestão das Aquisições Centralizadas, adiante
g) Avaliar e apresentar propostas que visem melhorar
abreviadamente designado de UGAC, com as competências
o funcionamento do MCIC e sua estruturação;
e atribuições previstas na lei das aquisições públicas e
regulamentos, entre as quais: h) O que mais lhe for cometido por lei ou por
determinação superior.
a) Planear as aquisições do MCIC;
2. O SEP é dirigido por um Diretor de Serviço, provido
b) Conduzir os processos negociais; nos termos da lei.
c) Agregar as necessidades de aquisições, para as Artigo 11.º
categorias transversais; Serviço de Gestão Financeira, Patrimonial e Recursos
Humanos
d) Coordenar a operacionalidade das Unidades de
Gestão de Aquisições (UGA); 1. O Serviço de Gestão Financeira, Patrimonial e Recursos
e) Monitorizar o processo das aquisições; Humanos (SGFPRH) é a unidade de apoio relativo aos
recursos do MCIC, a quem compete:
f) Promover a normalização, implementação e
a) Desempenhar funções de natureza administrativa
disseminação das melhores práticas de compras.
e financeira de caráter comum aos diversos
4. São serviços internos do DGPOG com funções de serviços do Ministério, em coordenação com
apoio técnico-administrativo nos domínios do estudo, os mesmos;
planeamento, cooperação, gestão de recursos humanos,
b) Apoiar a definição das principais opções em matéria
financeiros, patrimoniais e logísticos:
orçamental;
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g) Gerir e coordenar a vertente cultural e artística eventos de carácter formativo e informativo com
do Palácio da Cultura Ildo Lobo; vista ao aperfeiçoamento dos conhecimentos
em matérias relacionadas com a comunicação
h) Desenhar e organizar fóruns e espaços de debate
Social;
entre a sociedade civil e a DGAIC no domínio
das artes; g) Manter organizado o repertório de todas as
publicações periódicas recebidas no âmbito do
i) Apoiar o desenho e implementação do Plano de
depósito legal;
atividades da DGAIC.
2. O Serviço das Artes e Indústrias Criativas é dirigido h) Autorizar a realização, no território nacional, de
por um Diretor de Serviço, provido nos termos da lei. trabalhos jornalísticos e produções audiovisuais
por parte das empresas, profissionais e órgãos
Artigo 14.º
estrangeiros devidamente credenciados;
Serviço de Regulamentação do Mercado da Cultura
e Indústrias Criativas i) Articular com as entidades reguladoras da Comunicação
Social e das Comunicações Eletrónicas no
1. Compete ao Serviço de Regulamentação do Mercado
processo de formulação de propostas e politicas
da Cultura e Indústrias Criativas:
que tenham impacto sobre o funcionamento e
a) Coordenação e Emissão da Carteira de exercício regulação do setor da comunicação social;
de profissão de Artista;
j) Colaborar com as autoridades competentes na
b) Coordenação do Registo de Bandas/Músicos e fiscalização do cumprimento da lei do setor da
Marcas em sintonia com o Instituto de Gestão da comunicação social.
Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGPQI);
3. A DGCS compreende:
c) Emissão de licenças mediante pagamento de
taxas, ou autorizações para realizações de a) Serviço de Meios de Comunicação Social; e
atividades artísticas que delas careçam nos
b) Serviço de inovação, tecnologias e Televisão Digital
termos da lei em sintonia com os serviços com
Terrestre (TDT).
responsabilidade na área;
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d) Organizar acervos documentais sobre a Comunicação Serviço de inovação, Tecnologias e Televisão Digital
Social; Terrestre
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Autoridade Reguladora da Comunicação Social Cultura e das Indústrias Criativas, visando a prossecução
(ARC) de forma a assegurar o interesse publico das atribuições do MCIC nas respetivas áreas territoriais
e a permitir o desenvolvimento do mercado de intervenção, podendo ter missões que abranjam um
audiovisual; ou mais concelhos, uma ou mais ilhas.
b) Desenvolver esforços para que na distribuição dos 5. Os Representantes são nomeados, nos termos da
diferentes serviços de programas televisivos lei, de entre personalidade de reconhecida competência
disponibilizados haja transparência e impedir e idoneidade na área da Cultura na sua região.
a ocorrência de abusos de posição;
CAPÍTULO III
c) Assegurar a existência de uma oferta mais rica e
INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS
diversificada de novos serviços de programas/
canais temáticos, de acesso livre; Secção I
Institutos
d) Desenvolver uma oferta de Serviços interativos;
Artigo 19.º
e) Criar condições para o desenvolvimento da indústria
de conteúdos nacionais; Instituto do Património Cultural
f) Desenvolver consensos entre os diferentes intervenientes 1. O Instituto do Património Cultural (IPC) é o instituto
do setor, em particular entre os operadores público, dotado de personalidade jurídica de direito público e
generalistas em sinal aberto de televisão; de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, cuja
missão consiste na identificação, inventariação, investigação,
g) Acompanhar a implementação da Televisão Digital salvaguarda, defesa e divulgação dos valores de cultura, do
Terrestre (TDT) através de estudos. património cultural móvel e imóvel, material e imaterial
2. O Serviço de inovação, Tecnologias e Televisão Digital do povo cabo-verdiano, a quem incumbe, designadamente a
Terrestre é dirigido por um Diretor de Serviço, provido promoção de um Laboratório das Tradições Orais e Populares,
nos termos da lei. rede de Museus e Centros Históricos classificados e a gestão
da Conservação do Património.
Secção IV
Serviços de Base Territorial 2. O IPC é dirigido por um Presidente de Conselho de
Administração nomeado por Resolução do Conselho de
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Artigo 18.º
Ministros, sob proposta do membro do Governo responsável
Representações pela área da Cultura.
1. As Representações Regionais do Ministério da Cultura 3. A estrutura e as normas de funcionamento do IPC
e das Indústrias Criativas são serviços desconcentrados do são aprovadas por diploma próprio.
Estado, que têm por missões a prossecução das atribuições
Artigo 20.º
do MCIC nas respetivas áreas territoriais de intervenção
e funcionam sob a direção do Gabinete do Ministro. Arquivo Nacional de Cabo Verde
2. São competências das Representações de Cultura: 1. O Arquivo Nacional de Cabo Verde (ANCV) é o
estabelecimento público, dotado de personalidade jurídica
a) Representar o MCIC na respetiva área territorial de direito público e inerente autonomia administrativa,
de intervenção; financeira e patrimonial, cuja missão consiste em:
b) Assegurar uma atuação coordenada, a nível a) Preservar e valorizar o património arquivístico
regional, dos serviços e organismos dependentes de Cabo Verde;
ou sob a superintendência e tutela do Ministro
de Cultura e das Indústrias Criativas, na área b) Recolher, catalogar, conservar, enriquecer e
da cultura; promover a guarda de todo o património
arquivístico nacional, nos termos da Lei Geral
c) Apoiar as iniciativas culturais locais que, pela dos Arquivos;
sua natureza, não se integrem em programas
de âmbito nacional ou que correspondam a c) Recolher, catalogar, conservar, enriquecer e promover
necessidades e aptidões específicas da região; a comunicação de todo o património cultural escrito,
literário, jornalístico, fotográfico, audiovisual e
d) Assegurar a articulação com as autarquias locais
informático da Nação Cabo-verdiana;
no âmbito da cultura.
d) Apoiar a criação e a divulgação de memórias bem como
3. Compete a Representação Regional Norte:
de trabalhos nos domínios da cultura e da história;
a) Coordenar o Centro Nacional de Artesanato e
e) Coordenar o Sistema Nacional de Arquivos Públicos.
Design (CNAD);
2. O ANCV é chefiado por um Conservador, equiparado a
b) Coordenar o Centro Cultural do Mindelo(CCM);
Presidente de Conselho de Administração do IPC, nomeado
c) Participar na Gestão do Museu do Mar em por Resolução do Conselho de Ministros, sob proposta do
coordenação com o IPC. membro do Governo responsável pela área da Cultura.
4. Sempre que razões ponderosas o justifiquem, podem 3. A estrutura e as normas de funcionamento do ANCV
ser criados serviços de base territorial no âmbito da são aprovadas por diploma próprio.
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Fundo Autónomo de Apoio à cultura e as Indústrias Criativas objeto de restruturação do MCIC consideram-se instalados
como centro de custos e responsabilidade com a entrada
As atribuições, organização e funcionamento do Fundo à
em vigor do presente diploma ou dos respetivos diplomas
Cultura e as Indústrias Criativas constam dos respetivos
orgânicos.
estatutos, aprovados por diploma próprio.
2. As Direções de Serviços previstos no presente diploma
Artigo 23.º
são instalados na sequência da adequação do quadro de
Fundo de Apoio ao Desenvolvimento do Setor gestão previsional do pessoal aos índices de tecnicidade
da Comunicação Social minimamente exigidos, de acordo com a seguinte tabela:
As atribuições, organização e funcionamento do Fundo a) Até 10 funcionários – 75%;
de Apoio ao Desenvolvimento do Setor da Comunicação b) De 11 a 15 funcionários – 60%;
Social constam dos respetivos estatutos, aprovados por
diploma próprio. c) De 16 a 25 funcionários – 55%;
CAPÍTULO IV d) De 26 a 40 funcionários – 45%; e
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS e) Mais de 40 funcionários – 35%.
Artigo 24.º Artigo 28.º
Norma revogatória
Criação, reestruturação e extinção de serviços
1. É criada: Ficam revogados os Decretos-leis n.ºs 14/2013, de 1 de
abril e 22/2014, de 18 de março, e todas as disposições
a) A Direção Geral das Artes e Indústrias Criativas. que contrariem o presente diploma.
b) O Serviço de Indústrias Criativas e Cooperação Artigo 29.º
Internacional;
Entrada em vigor
c) O Serviço de Meios de Comunicação Social; O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
d) O Serviço de inovação, Tecnologias e TDT; e da sua publicação.
e) O Serviço de Cooperação e Assuntos internacionais. Aprovado em Conselho de Ministros de 18 de
agosto de 2016.
2. É extinta:
José Ulisses de Pina Correia e Silva - Abraão Aníbal
a) A Direção Nacional das Artes.
Fernandes Barbosa Vicente
b) O Núcleo de política de Leitura e do Livro; Promulgado em 22 de setembro de 2016
c) O Núcleo de Formação e Acesso à Cultura; Publique-se.
d) O Núcleo de Gestão da Rede Nacional de Salas; O Presidente da República Interino, JORGE PEDRO
e) O Gabinete da Cooperação Cultural Internacional; MAURÍCIO DOS SANTOS
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ANEXO
ORGANOGRAMA DO MINISTÉRIO DA CULTURA E DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS
Co selho do Mi ist o
Mi isté io FACIC
FADCS
Ga i ete do
Mi ist o
Se viços e
Fu dos Bi liote a
Autó o os Na io al
José Ulisses de Pina Correia e Silva - Abraão Aníbal Fernandes Barbosa Vicente
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g) Organizar e dirigir a execução eficaz das penas e 2. Em matéria de justiça e de promoção de direitos
medidas de segurança e das medidas tutelares humanos e da cidadania o MJT compreende os seguintes
educativas privativas da liberdade aplicadas pelos serviços:
tribunais, bem como a reintegração social dos a) Direção-geral de Planeamento, Orçamento e
que tenham sido sujeitos a tais penas e medidas; Gestão (DGPOG);
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c) Comissão de Programas Especiais de Segurança k) O mais que lhe for cometido por lei ou pelo Ministro.
(CPES). Artigo 8.º
Artigo 6.º Competência do Diretor de Gabinete
Serviços e fundos autónomos
Compete, em especial ao Diretor de Gabinete:
1. O Ministro da Justiça e Trabalho exerce poder de
a) Dirigir o Gabinete;
direção superior sobre o Cofre Geral de Justiça (CGJ) e
a Policia Judiciária (PJ). b) Assegurar a ligação do Gabinete com os serviços
dos outros ministérios;
2. O Ministro da Justiça e Trabalho exerce poderes de
superintendência sobre o Instituto de Medicina Legal e c) Orientar as atividades de organização de relações
Ciências Forenses, I.P. (IMLCF). públicas e protocolo e de comunicação do
Secção II Gabinete do Ministro;
Gabinete do Ministro d) Submeter a despacho do Ministro os assuntos
Artigo 7.º que dele careçam;
Natureza, composição e atribuições e) Representar o MJT, quando lhe for determinado;
1. O Gabinete do Ministro da Justiça e Trabalho é o f) Coordenar as atividades dos assessores e dos demais
serviço encarregado de assistir direta e pessoalmente o elementos que prestam serviço no Gabinete;
Ministro e apoiá-lo politica, técnica e administrativamente.
g) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Diretor, sendo delegadas ou cometidas pelo Ministro.
integrado, nomeadamente, por assessores e secretários.
Artigo 9.º
3. São atribuições do Gabinete do Ministro da Justiça Pessoal do Gabinete do Ministro da Justiça e Trabalho
e Trabalho:
1. O Gabinete do Ministro da Justiça e Trabalho é
a) Apoiar e assessorar o Ministro da Justiça e Trabalho
integrado por pessoas de sua livre escolha, recrutadas
na coordenação política geral e na gestão do
nos termos da lei, em número limitado em função das
funcionamento do Ministério;
dotações orçamentadas para o efeito.
b) Prestar apoio político e técnico ao Ministro;
2. O Diretor de Gabinete do Ministro da Justiça e
c) Assegurar a articulação do MJT com as outras Trabalho é substituído nas suas ausências e impedimentos
estruturas governamentais e com entidades por quem for designado pelo Ministro.
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d) Gerir o património afeto ao MJT; s) O mais que lhe for determinado por lei ou pelo
Ministro.
e) Assegurar a gestão administrativa geral do MJT;
3. São serviços internos da DGPOG:
f) Assegurar a administração dos recursos humanos a) O Serviço de Administração da Justiça (DSAJ); e
do MJT;
b) O Serviço de Gestão de Recursos Humanos (DSRH).
g) Planeamento e planificação, a curto, médio e longo
4. A DGPOG é dirigida por um Diretor-Geral, provido
prazos, das necessidades de recrutamento,
nos termos da lei.
promoções e progressões nas carreiras, de
necessidades de formação, aquisições de bens 5. Os serviços internos da DGPOG são dirigidos por
e equipamentos, construção de infraestruturas Diretores de serviço, providos nos termos da lei.
físicas, e outros que lhe forem cometidos nesse Artigo 11.º
âmbito;
Direção-geral de Política de Justiça
h) Assegurar a construção, a manutenção e a conservação 1. A Direção-geral de Política de Justiça (DGPJ) é o
das infraestruturas e a segurança das mesmas serviço do MJT encarregado de assegurar o suporte técnico
necessárias ao eficiente funcionamento dos no planeamento estratégico, seguimento e avaliação das
Tribunais e do Ministério Público; Políticas Públicas, bem como na Coordenação das Relações
i) Conceber, propor e coordenar a implementação de Externas e da Cooperação Internacional nas matérias de
uma política de desenvolvimento dos recursos Justiça, Direitos Humanos e Cidadania.
humanos do MJT; 2. Incumbe designadamente à DGPJ, nas referidas
matérias:
j) Assegurar a ligação do MJT aos serviços centrais do
sistema nacional de planeamento, articulando-se com a) Estudar, conceber e propor as opções de planeamento
todos os serviços e departamentos pertinentes; estratégico mais adequadas à realização da
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missão do MJT, coordenar e apoiar tecnicamente o) Recolher e estudar o direito internacional e o direito
a implementação das opções tomadas, bem como da União Africana e da CEDEAO aplicáveis ao
elaborar documentos estratégicos, acompanhando Estado de Cabo Verde ou a que ele pretenda
promovendo a avaliação periódica da sua execução vincular-se, bem como estudar e divulgar a
em ordem à sua atualização, aperfeiçoamento jurisprudência, a doutrina e a política das
e modificação, se for caso disso; referidas organizações para o setor;
b) Conceber, propor e coordenar a implementação de p) Assegurar, através de uma Unidade Técnica
um sistema de acompanhamento e avaliação Operacional e de Gestão, a administração da
sistemática das políticas, dos objetivos, das base de dados nacional da Legis-Palop, de
prioridades, das iniciativas, das medidas legislação, doutrina e jurisprudência dos países
legislativas, políticas e outras e das demais africanos de língua portuguesa;
atividades do Ministério;
q) Publicar brochuras de leis e revistas; e
c) Participar na realização de estudos tendentes à r) O mais que lhe for determinado por lei ou pelo
modernização e racionalização dos meios à Ministro.
disposição do sistema judiciário;
3. São serviços internos da DGPJ:
d) Centralizar e sistematizar as informações relativas
à evolução de todos os projetos incluídos no a) O Gabinete de Estudos, Planeamento Estratégico
programa de atividades do Ministério; e Cooperação Institucional (GEPEC);
b) O Gabinete de Promoção da Cidadania e do Acesso
e) Conceber, propor e coordenar a implementação
ao Direito (GPCIAD); e
e o desenvolvimento de meios alternativos
extrajudiciais de resolução de conflitos; c) A Unidade Técnica Operacional e de Gestão da Base
de Dados Nacional da Legis-Palop (UTO-G).
f) Conceber, propor e coordenar a implementação e
o desenvolvimento de um sistema eficiente de 4. A DGPJ é dirigida por um Diretor-geral, provido
acesso ao Direito e à Justiça, designadamente nos termos da lei.
nos domínios da informação jurídica e do apoio
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planeamento estratégico, seguimento e avaliação das p) Prestar apoio aos representantes do Estado de
políticas públicas, bem como na coordenação das relações Cabo Verde nas relações permanentes com
externas e da cooperação internacional em matéria de a Organização Internacional do Trabalho e
administração, relações e condições laborais. outras organizações internacionais ou entidades
estrangeiras ou internacionais do setor;
2. Incumbe designadamente à DGT:
a) Estudar, conceber e propor as opções de planeamento q) Executar os trabalhos técnicos preparatórios relativos
estratégico mais adequadas à realização da à participação de Cabo Verde na Conferência
missão do MJT, coordenar e apoiar tecnicamente Internacional do Trabalho e outros congressos
a implementação das opções tomadas, bem e conferência internacionais especializadas em
como elaborar documentos estratégicos, matéria laboral e à ratificação de convenções
acompanhando e promovendo a avaliação aprovadas na referida Conferência;
periódica da sua execução em ordem à sua r) Elaborar os relatórios periódicos exigidos pela
atualização, aperfeiçoamento e modificação, Organização Internacional do Trabalho, para o
se for caso disso; efeito podendo solicitar os elementos necessários
b) Conceber, propor e coordenar a implementação de diretamente aos serviços ou entidades pertinentes;
um sistema de acompanhamento e avaliação
s) Recolher e estudar o direito internacional, em
sistemática das políticas, dos objetivos, das
especial o relativo à União Africana e da
prioridades, das iniciativas, das medidas
CEDEAO, aplicáveis ao Estado de Cabo Verde,
legislativas, políticas e outras e das demais
ou a que ele pretenda vincular-se, bem como
atividades do Ministério;
estudar e divulgar a jurisprudência, a doutrina
c) Centralizar e sistematizar as informações relativas e a política das referidas organizações para o
à evolução de todos os projetos incluídos no setor;
programa de atividades do Ministério;
t) Coordenar e apoiar as ações de cooperação com
d) Assegurar a recolha, utilização, tratamento, análise outros Estados, em estreita articulação com o
e difusão de informação estatística, no quadro ministério dos negócios estrangeiros;
do sistema estatístico nacional;
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publico ou privado;
Artigo 20.º
b) Inspecionar e avaliar a qualidade do serviço de
Comissão de Programas Especiais de Segurança
administração laboral;
1. A Comissão de Programas Especiais de Segurança
c) Inspecionar e avaliar a qualidade do serviço de
(CPES) é o órgão interdepartamental encarregado de
apoio ao processo eleitoral;
assegurar o estabelecimento e a efetivação dos programas
d) Inspecionar e avaliar a qualidade dos serviços especiais de segurança previstos na lei, no âmbito da
penitenciários e de reinserção; proteção de testemunhas e outros intervenientes em
e) Fiscalizar e avaliar a legalidade, eficácia e eficiência processo penal.
económica da utilização dos recursos púbicos 2. A composição, a organização, as competências e o
a cargo dos serviços inseridos no âmbito da modo de funcionamento da CPES são estabelecidos em
missão do MJT; diploma próprio.
f) Propor medidas de correção e aperfeiçoamento Secção IV
tendentes ao cumprimento da legalidade, à
Serviços, fundo autónomos e institutos públicos
melhoria da qualidade dos serviços prestados
e à eficiência na utilização de recursos; Artigo 21.º
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ANEXO
ORGANIGRAMA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E DO TRABALHO
Ministro
UIF CGJ PJ
Dire tor de
Ga i ete Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses
Co issões
Assessores Se retários
DSAJ DSRH GEPEC GPCIAD UTOG-G ANICC CRC SBT SGEP SESSP SRSEMSE IRNI ISPR
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a) Planear, estudar, propor, executar e coordenar a n) Desenvolver uma política de habitação, incluindo
política dos setores que o integram; o arrendamento urbano e a habitação social,
bem como estimular e apoiar a conservação
b) Desenvolver, implementar, manter atualizadas e a reabilitação do edificado e promover a
e avaliar as estratégias nacionais em todas as reabilitação e a regeneração urbana;
áreas tuteladas;
c) Promover, em coordenação com outros organismos o) Promover uma distribuição equilibrada do habitat
competentes: no território, um planeamento urbanístico de
qualidade adaptado às inovações digitais e
i. O estudo e a elaboração dos planos gerais de redes inteligentes, bem como a inclusão social
infraestruturação do país; do habitat;
ii. A investigação aplicada e o desenvolvimento
p) Impulsionar o desenvolvimento de um quadro
tecnológico dos setores das infra-estruturas,
legal para a prossecução das políticas tuteladas
ordenamento do território e habitação.
e garantir a adequada aplicação das leis e dos
d) Preparar e promover, em representação do Estado, instrumentos administrativos, nomeadamente
na qualidade de dono da obra, concursos ou por via de auditorias de controlo e de ações de
consultas para adjudicar, celebrar contratos, inspeção e de fiscalização;
fiscalizar, receber e entregar as obras do Estado
ao seu destinatário; q) Assegurar a representação do Estado em organizações
internacionais e velar pelo cumprimento de
e) Participar na execução da política nacional do acordos e convenções internacionais no âmbito
ambiente, em matéria de infra-estruturas de dos domínios referidos no artigo 3.º do presente
saneamento básico, em estreita colaboração diploma;
com os diferentes serviços da Administração
Central, Regional e Local; r) O mais que lhe vier a ser cometido por lei.
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a) O Ministro responsável pela área das Relações a) A Direção Geral do Planeamento, Orçamento e
Exteriores, em matéria de medidas de política, Gestão (DGPOG);
ações e programas de planificação e gestão das b) A Direção Geral das Infra-estruturas (DGI);
relações de Cabo Verde com todos os organismos
especializados nos domínios da sua intervenção; c) A Direção Geral do Ordenamento do Território e
da Habitação (DGOTH); e
b) Os Ministros responsáveis pelas áreas de Defesa
Nacional, da Administração Interna e da Justiça, d) A Inspeção Geral da Construção e da Imobiliária (IGCI).
em matéria de proteção civil e de segurança 3. O MIOTH compreende ainda os serviços de base
rodoviária; territoriais, criados nos termos da lei, em qualquer ponto
c) Os Ministros responsáveis pelas áreas do Ambiente, do território nacional onde se justificar, sem prejuízo
em matéria de saneamento básico e de adaptação das complementaridades ou sinergias existentes ou que
das infra-estruturas às alterações climáticas e possam ser criadas, designadamente a nível de estruturas
à valorização do solo; desconcentradas partilhadas com outros departamentos
governamentais.
d) Os Ministros responsáveis pelas áreas da Economia Secção II
e dos Transportes Marítimos e Aéreos e dos
Órgãos e gabinetes
Transportes Rodoviários, em matéria de
intermobilidade e da ligação da rede rodoviária Artigo 8.º
aos portos e aeroportos; Conselho do Ministério
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d) Apreciar e aprovar o Plano de Ação para a Gestão e) Preparar, prestar apoio logístico e secretariar as
e Manutenção do IDE-CV; reuniões convocadas pelo Ministro, designadamente
as dos órgãos consultivos previstos neste diploma;
e) Acompanhar e coordenar a implementação do
IDE-CV de acordo com o Plano de Ação; e f) Proceder à recolha, classificação e tratamento de
informações de interesse para o desempenho
f) O que mais lhe for submetido pelo Ministro. das atividades do Ministro;
2. O Conselho Nacional do Ordenamento do Território, g) Assegurar a articulação do Ministro com outras
Cartografia e Cadastro Predial é presidido pelo Ministro estruturas governamentais e com entidades
e integra: públicas e privadas, nacionais e estrangeiras,
a) Os Diretores Gerais dos departamentos governamentais em assuntos que não sejam de competência
responsáveis pelos setores das Finanças, Proteção específica de outro serviço;
Civil, Ambiente, Turismo, Ordenamento do h) Organizar as relações públicas do Ministro,
Território, Geodesia e Cartografia e Habitação; designadamente os seus contatos com a
b) O Presidente do Conselho Diretivo do Instituto comunicação social;
Nacional de Gestão do Território; i) Apoiar protocolarmente o Ministro.
c) Um representante da Associação Nacional dos 3. O Gabinete do Ministro é integrado por pessoas da
Municípios de Cabo Verde; livre escolha do respetivo membro do Governo, recrutadas
d) Um representante da Ordem dos Arquitetos; nos termos da lei, em número limitado em função das
dotações orçamentadas para o efeito.
e) Um representante da Ordem dos Engenheiros;
4. Junto do Gabinete do Ministro funcionam assessores a
f) Um representante da Ordem dos Advogados; quem compete assistir diretamente o membro do Governo
na condução técnica de projetos ou programas que, por
g) Um representante do Instituto do Património
sua natureza, exigem especial dedicação na agenda
Cultural; e
ministerial, designadamente:
h) Um representante da Associação para a Defesa
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1. Junto do Ministro das Infra-estruturas, do Ordenamento d) O mais que for determinado superiormente.
do Território e Habitação funciona o respetivo Gabinete, 5. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Diretor
encarregue de o assistir, direta e pessoalmente, no de Gabinete que é substituído, nas suas ausências e
desempenho das suas funções. impedimentos, por quem for designado pelo Ministro.
2. Compete ao Gabinete tratar do expediente pessoal do Seção III
Ministro, bem como desempenhar funções de informação, Serviços centrais
documentação e outras de caráter político ou de confiança,
cabendo-lhe, designadamente: Subseção I
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6. São serviços internos da DGPOG, com funções de h) Representar ou assegurar as relações do MIOTH
apoio técnico-administrativo nos domínios do estudo, com entidades estrangeiras ou organismos
planeamento, cooperação, gestão de recursos humanos, internacionais, em matéria de cooperação técnica
financeiros, patrimoniais e logísticos: bilateral, em articulação com o departamento
governamental responsável pela cooperação
a) O Serviço de Planeamento, Cooperação e Gestão
e em concertação com o serviço beneficiário,
Financeira (SPCGF);
procedendo periodicamente à avaliação e a
b) O Serviço de Aquisições e de Gestão dos Recursos informação sobre o estado da cooperação do
Humanos e Patrimoniais (SAGRHP). MIOTH, favorecendo a introdução de medidas
corretoras e/ou dinamizadoras;
7. A DGPOG é dirigida por um Diretor-Geral, provido
nos termos da lei. i) Preparar a participação do MIOTH nas reuniões das
comissões mistas previstas no quadro de convenções
Artigo 13.º
ou acordos de que Cabo Verde seja parte;
Serviço de Planeamento, Cooperação e Gestão Financeira
j) Assegurar a divulgação de dados estatísticos
1. O Serviço de Planeamento, Cooperação e Gestão necessários aos utilizadores internos e externos
Financeira (SPCGF) é o serviço responsável pela área de ao MIOTH;
planeamento e cooperação que tem como missão elaborar
a estratégia setorial para o planeamento, acompanhar k) Construir uma visão do conjunto das atividades
a execução financeira do orçamento de funcionamento e programadas, integrando informações sumárias
de investimento e do controlo de custos de execução das sobre os projetos que os diferentes organismos
obras públicas, incumbindo-lhe: e serviços do MIOTH propõem efetivar, através
do exercício de atribuições próprias ou, conjunta
a) Elaborar, acompanhar e avaliar a implementação e integrada com outros serviços do Ministério
dos programas e projetos de desenvolvimento e/ou da Administração do Estado;
setoriais;
l) Elaborar e manter atualizado o quadro de despesas
b) Elaborar os projetos e planos anuais de orçamento de setoriais de médio prazo do MIOTH, articulando-se
funcionamento e de investimento, em colaboração com todos os serviços e organismos em matéria
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o) Promover ações para a criação de condições de j) Apoiar todos os projetos em execução, nomeadamente
segurança e de higiene no trabalho; na elaboração de pormenores, pareceres
técnicos, quantificações, estimativa de preços,
p) O mais que lhe vier a ser cometido por lei, levantamentos topográficos e peritagem de
regulamentos e diretivas superiores. projetos;
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k) Acompanhar e avaliar todos os projetos de obras f) Pronunciar sobre a receção provisória e definitiva
públicas em processo de concurso, emitir pareceres de todas as obras executadas ou acompanhadas
sobre a adequabilidade dos projetos a serem pela DGI;
submetidos a concurso, independentemente
g) Assegurar a fiscalização direta de obras públicas, cuja
das entidades públicas que as concebam ou
envergadura não justifique nem suscite interesse
executem;
do setor privado, verificando o cumprimento
l) Manter atualizado e em suporte eletrónico, todos dos cadernos de encargos e das especificações
os cadernos de encargos dos projetos e obras técnicas dos contratos de empreitadas de obras
públicas, nas línguas que forem elaborados; públicas, incluindo a garantia da qualidade;
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g) Fiscalizar as questões relacionadas com a exposição f) Dinamizar iniciativas para melhoria da competitividade
e a publicidade, de acordo com as boas práticas e sustentabilidade dos setores regulados, tendo
de preservação do meio ambiente, em conjunto em vista a defesa do consumidor;
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legalidade e regularidade dos atos praticados g) Propor superiormente medidas corretivas decorrentes
pelos serviços e organismos do MIOTH, ou da sua atividade inspetiva;
sujeitos à tutela do respetivo Ministro, no que
h) Levantar autos de notícia e autos de advertência
respeita a construção da obra pública;
e aplicar as medidas administrativas ou de
o) Assegurar a representação dos setores junto de natureza cautelar previstas nos regimes jurídicos
quaisquer entidades e instâncias nacionais, bem das atividades da construção civil e do imobiliário,
como a representação nacional junto das instâncias promovendo as notificações pertinentes;
internacionais relevantes para os setores; i) Executar as sanções acessórias de interdição da
p) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas atividade e de encerramento de estabelecimento
por lei ou por determinação superior. que sejam aplicadas no âmbito de processos
de contraordenação da competência da IGCI;
3. A IGCI integra os seguintes serviços:
j) Embargar obras e aplicar as medidas cautelares
a) O Serviço de Inspeção, Qualificação e Licenciamento determinadas nos termos da lei, após aprovação
(SIQL); pelo Inspetor-Geral;
b) O Serviço de Análise de Mercados e Assuntos k) Propor, na sequência das ações conduzidas, o
Jurídicos (SAMAJ). cancelamento, parcial ou total, ou a diminuição
4. A IGCI articula-se com o serviço central de planeamento de habilitações, relativamente a operadores que
e gestão do MIOTH, as inspeções-gerais setoriais e não cumpram os requisitos correspondentes
outros órgãos de controlo no âmbito das funções que lhe às que detêm;
são legalmente atribuídas, tendo em vista garantir a l) Proceder, nos termos legalmente previstos, à
racionalidade e a complementaridade de intervenções, apreensão de documentos e de equipamentos
conferindo natureza sistémica ao controle. junto das entidades inspecionadas, auditadas
ou fiscalizadas;
5. A IGCI é dirigida por um Inspetor-Geral, provido
nos termos da lei. m) Elaborar os relatórios finais, devidamente
Artigo 22.º
fundamentados e incluindo a correspondente
proposta de decisão, de todos os procedimentos
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d) Proceder à inspeção das instalações de empresas de 3. O SIQL é dirigido por um Sub-Inspeor, provido nos
obras públicas e particulares para confirmação de termos da lei.
dados por elas indicadas aquando da solicitação Artigo 23.º
para concessão ou para manutenção de alvará Serviço de Análise de Mercados e Assuntos Jurídicos
bem como a instalação de empresas de mediação 1. O Serviço de Análise de Mercados e Assuntos Jurídicos
imobiliária, promoção imobiliária e administração (SAMAJ) é o serviço incumbido de exercer atribuições da
de condomínios, para os mesmos efeitos; IGCI nos domínios de normalização e regulamentação
e) Efetuar inspeções de surpresa como resultado de e estudos do mercado de obras públicas e particulares.
qualquer denúncia ou por iniciativa da IGCI; 2. Compete ao SAMAJ, designadamente:
f) Colaborar com outros serviços de inspeção e com a) Coordenar e dinamizar a elaboração de legislação
autoridades policiais em ações inspetivas ou para a regulação dos setores da construção civil
de fiscalização conjuntas; e do imobiliário;
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k) Proceder ao controlo da cobrança das coimas e c) O Serviço de Inspeção e Qualidade, sendo as suas
custas aplicadas; competências integradas no Serviço de Inspeção,
Qualificação e Licenciamento.
l) Estudar e propor estratégias de estímulo à
competitividade e à modernização dos setores Artigo 25.º
da construção e do imobiliário; Transição do pessoal do INGT para a DGOTH
m) Assegurar a observação dos mercados dos setores A transição do pessoal do INGT, afeto a trabalhos
da construção e do imobiliário e em especial do no âmbito do planeamento e desenvolvimento urbano,
mercado das obras públicas; habitat, requalificação urbana, reabilitação de edificações
n) Efetuar o tratamento de contributos de entidades e habitação social, para a Direção Geral do Ordenamento
externas, produzir relatórios de informação e do Território e Habitação opera-se mediante uma lista
análise das atividades da competência da IGCI, nominal aprovada por despacho conjunto dos membros
bem como proceder à respetiva divulgação externa; do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e das
Infra-estruturas, Ordenamento do Território e Habitação.
o) Gerir e manter em boa ordem o arquivo corrente
dos seus processos próprios; Artigo 26.º
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a) Até 10 funcionários – 75%; José Ulisses de Pina Correia e Silva - Eunice Andrade
da Silva Spencer Lopes
b) De 11 a 15 – 60%;
Promulgado em 22 bde setembro de 2016
c) De 16 a 25 – 55%;
Publique-se
d) De 26 a 40 – 45%; e
O Presidente da República Interino, JORGE PEDRO
e) Mais de 40 – 35%. MAURÍCIO DOS SANTOS
ANEXO
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José Ulisses de Pina Correia e Silva - Eunice Andrade da Silva Spencer Lopes
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de 27 de setembro Atribuições
Com a aprovação da Orgânica do Governo para a IX Incumbe ao MAA, designadamente nos setores da
Legislatura, pelo Decreto-Lei n.º 37/2016, de 17 de junho, e agricultura, silvicultura, pecuária, agroindústria, segurança
da aprovação do Programa do Governo, torna-se necessário alimentar, ambiente, água e saneamento, o seguinte:
aprovar normas sobre a organização e o funcionamento do
a) Definir, formular e implementar orientações de
Ministério da Agricultura e Ambiente, com a presente lei
política em matéria da segurança alimentar, da
orgânica, o qual constitui um instrumento indispensável
agricultura, silvicultura e pecuária, do ambiente,
à concretização, com eficiência e eficácia do estabelecido
água e saneamento em estreita colaboração com
no Programa do Governo na área da Agricultura e do
os órgãos colegiais estabelecidos exclusivamente
Ambiente e demais estruturas afetas ao ministério.
para esse fim;
Com o início desta nova fase de reforma da administração,
b) Promover e coordenar a elaboração do Plano
estabelece-se como meta, uma maior eficiência e racionalidade
Nacional da Política da Agricultura, do Ambiente,
na utilização dos recursos públicos, na lógica da redução
Segurança Alimentar e outros planos setoriais
das despesas públicas a que o país se encontra vinculado.
relativos à sua área de atuação e assegurar a
sua gestão e execução;
Este regulamento orgânico do Ministério da Agricultura
e Ambiente leva em devida conta a necessidade da criação c) Propor, comparticipar e difundir medidas legislativas,
da capacidade de execução o Programa do Governo da regulamentares e administrativas relativas
IX Legislatura e a assunção das responsabilidades e aos respetivos setores da sua competência e
dos desafios nos domínios da agricultura, silvicultura, assegurar a sua aplicação efetiva;
pecuária, segurança alimentar e nutricional, ambiente,
água e saneamento. Traduz uma organização interna dos d) Combater a desertificação pela reflorestação e
serviços que vem sendo consolidada ao longo das últimas gestão das áreas com esta vocação no país, pela
décadas, visando igualmente a estabilidade institucional. promoção de métodos e técnicas adequados ao uso
dos solos, pela realização de obras de engenharia
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das zonas rurais, designadamente através da programas de planificação e gestão das relações
qualificação e valorização dos territórios e da com todos os organismos especializados nos
diversificação económica; domínios de intervenção do MAA;
r) Promover a formação profissional nas áreas da b) O Ministério da Defesa Nacional e o Ministério da
agricultura, silvicultura e pecuária, estimulando Administração Interna, em matéria de proteção
o empreendedorismo jovem com a criação de civil e fiscalização e cumprimento de normas
incentivos e de financiamentos para a iniciação florestal e ambientais;
nas atividades agropecuárias;
c) O Ministério da Saúde e Segurança Social, em
s) Promover o desenvolvimento de mercados grossistas matéria de nutrição segurança sanitária e
de produtos agropecuários, em articulação saúde ambiental;
com os agricultores, o poder local e regional;
d) O Ministério da Economia e Emprego, em matéria
t) Elaborar, recolher, centralizar, coordenar, o de segurança alimentar e sanitária, promoção
tratamento e promoção, divulgação e publicação de energias alternativas, gestão de solos das
das estatísticas do respetivo sector, em articulação zonas de desenvolvimento turístico, reforço e
com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), articulação entre o turismo, o ambiente e as
conforme as leis do Sistema Estatístico Nacional pescas, visando criar e promover a sustentabilidade
(SEN); do setor, espacialização de infraestruturas de
energia, água, recursos geológicos, indústria e
u) Proceder, com periodicidade que for estabelecida comércio e orla marinha;
e em articulação com outros organismos
competentes, a inquéritos sobre a evolução da e) O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas,
conjuntura e estrutura, agrárias, no sentido em matéria de proteção e salvaguarda do
de aferir os resultados dos respetivos planos património histórico-cultural, arqueológico e
e programas setoriais; das atividades económicas criativas;
v) Promover a responsabilidade ambiental, alinhadas f) O Ministério da Educação, em matéria de políticas,
com os grandes princípios e acordos internacionais de formação, de educação ambiental, alimentar
em matéria do ambiente e condizentes com as e investigação no domínio das ciências agrárias
condições de um Estado insular de ecossistemas e ambientais;
frágeis;
g) O Ministério de Infraestruturas e Ordenamento
w) Cumprir com todas as convenções internacionais de Território e Habitação em matéria de
ratificadas pelo país em matéria do clima e infraestruturação rural, água e saneamento e
ambiente, mediante a prossecução de normativas; planeamento territorial;
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h) O Ministério da Família e Inclusão Social em sobre as grandes opções da política e de cooperação entre
matéria de género; as entidades e organizações públicas e privadas que
intervenham nos domínios do ambiente e respetiva relação
i) O Ministério de Administração Interna em matéria
com a política nacional de desenvolvimento.
de gestão, prevenção e redução dos riscos de
catástrofes naturais e antrópicos. 2. A missão, competências, composição e o modo de
funcionamento da CNA é definido e aprovado por Resolução
CAPÍTULO II
do Conselho de Ministros.
ESTRUTURA ORGÂNICA Artigo 9.º
Secção I
Conselho Nacional do Aguas e Saneamento
Estrutura geral
1. O Conselho Nacional da Água e Saneamento, adiante
Artigo 6.º abreviadamente designado por CNAS, é uma estrutura
Órgãos, gabinetes e serviços consultiva, que funciona junto do MAA, de consulta do
Governo de Cabo Verde funcionando como instância de
1. O MAA compreende os seguintes órgãos e gabinete: programação, articulação permanente, harmonização, e
a) O Conselho Nacional para a Segurança Alimentar acompanhamento, bem como de expressão e coordenação
e Nutricional; dos diversos interesses legítimos, públicos e privados, que
se manifestam e se interpenetram, ao nível nacional e
b) O Conselho Nacional do Ambiente; municipal, no âmbito da definição e implementação das
c) O Conselho Nacional de Água e Saneamento; políticas nacionais em matéria da água e do saneamento.
1. Junto do Ministro funciona o Conselho Nacional da a) Participar na definição das orientações que
Segurança Alimentar e Nutricional, órgão de natureza enformam a atividade do MAA;
consultiva sobre as grandes opções da política e de
b) Participar na elaboração do plano de atividades do
cooperação entre as entidades e organizações públicas
MAA e apreciar o respetivo relatório de execução;
e privadas que intervenham nos domínios da segurança
alimentar e respetiva relação com a política nacional de c) Formular propostas e emitir pareceres, nomeadamente
desenvolvimento. sobre questões ligadas à orgânica, recursos
humanos e relações do MAA com os restantes
2. A missão, competências, composição e o modo de
serviços e organismos da Administração;
funcionamento do Conselho Nacional da Segurança
Alimentar e Nutricional é definido e aprovado por Resolução d) Pronunciar-se sobre outras matérias que o Ministro
do Conselho de Ministros. entender submeter à sua apreciação.
Artigo 8.º
5. O Conselho do Ministério é presidido pelo Ministro
Conselho Nacional do Ambiente da Agricultura e Ambiente.
1. Junto do Ministro funciona o Conselho Nacional do 6. O Conselho do Ministério dispõe de regulamento
Ambiente (CNA), órgão de natureza consultiva e deliberativa interno próprio, a aprovar por despacho do Ministro.
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g) Preparar, prestar apoio logístico e secretariar as d) Facilitar, estimular e reforçar a participação dos
reuniões convocadas pelo Ministro, designadamente atores públicos e privados na gestão da segurança
as dos órgãos consultivos previstos neste diploma; alimentar e nutricional visando a definição
de propostas de diretrizes e prioridades e a
h) Proceder à recolha, classificação e tratamento de conceção dos programas e projetos em estreita
informações de interesse para o desempenho articulação com os membros do Conselho
das atividades do Ministro; Nacional de Segurança Alimentar;
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j) Preparar relatórios de situação, subsídios e propostas central de natureza interdisciplinar, de apoio técnico ao
de coordenação de políticas, programas e ações MAA na formulação e seguimento das políticas públicas
relevantes nas áreas da segurança alimentar; sectoriais e de apoio técnico e administrativo na gestão
orçamental, recursos humanos, financeiros e patrimoniais,
k) Realizar e promover estudos e análises estratégicas bem como na área da modernização administrativa, à
sobre a segurança alimentar e nutricional qual compete:
para subsidiar a implementação da política,
estratégia e programa nacional de segurança a) Conceber, estudar, coordenar e apoiar tecnicamente
alimentar e nutricional; os serviços centrais e as unidades orgânicas
desconcentradas, no domínio do planeamento,
l) Planificar, coordenar e supervisionar a implementação nomeadamente, na preparação dos planos
da Estratégia e o Plano Nacional de Segurança trianuais, assegurando as ligações aos serviços
Alimentar e Nutricional; centrais de planeamento no processo de elaboração
m) Secretariar o CNSAN; dos Planos Nacionais de Desenvolvimento e de
controlo da sua execução;
n) O que mais lhe for cometido por lei ou pelo Ministro.
b) Elaborar e manter atualizado o Quadro de Despesas
3. A organização e o funcionamento do SNSA são Sectoriais de Médio Prazo do MAA articulando-se
estabelecidos em diploma próprio. com todos os serviços e organismos em matéria
relativa à gestão orçamental e financeira;
4. O SNSA é dirigido por um secretário executivo,
equiparado, para todos os efeitos a diretor de serviço. c) Enquadrar e coordenar os projetos de reforma
das finanças públicas, com os demais serviços
Artigo 13º
do MAA;
Unidade de Auditoria Interna
d) Acompanhar a gestão e utilização dos recursos
1. Funciona junto do Gabinete do Ministro a Unidade materiais e financeiros e proceder à consolidação
de Auditoria Interna. dos orçamentos dos serviços e organismos do MAA;
2. A Unidade de Auditoria Interna (UAI) é o órgão que e) Gerir o património do MAA;
assegura o acompanhamento, o apoio e a fiscalização do
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3. Sob a coordenação do Diretor Geral de Planeamento, em parceria com os gestores dos programas
Orçamento e Gestão, funciona a Unidade de Gestão das e projetos, a execução dos programas de
Aquisições, adiante abreviadamente designado de UGA, investimento e do plano de atividades e o
com as competências e atribuições previstas na lei das respetivo relatório de execução do MAA e dos
aquisições públicas e regulamentos, entre as quais: serviços desconcentrados;
a) Planear as aquisições do MAA; c) Organizar o processo relativo às despesas de
investimento, acompanhar e controlar a execução
b) Conduzir os processos negociais; do Programa de Investimento Plurianual – PIP
c) Agregar as necessidades de aquisições, para as sectorial, em colaboração com o M&E officer,
categorias transversais; os gestores dos programas e projetos do MAA;
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h) Avaliar e apresentar propostas que visem melhorar 1. A Direção de Serviço de Estatísticas e Gestão
o funcionamento do MAA e sua estruturação; de Informação (DSEGI) é o serviço de apoio técnico e
especializado em matéria de estatísticas setoriais e de
i) Coordenar a política de programas de formação informação, em articulação com o Instituto Nacional
de pessoal do MAA. de Estatística e o Sistema Estatístico Nacional (SEN),
responsável pela coordenação, produção e difusão de
3. No domínio dos recursos financeiros e patrimoniais
dados estatísticos oficiais do setor agrícola, ambiental e
compete:
de segurança alimentar.
a) Conceber, estudar, coordenar e apoiar tecnicamente 2. À DSEGI compete, especialmente:
os domínios da gestão dos recursos financeiros,
patrimoniais, logísticos e humanos; a) Coordenar em articulação com o Instituto Nacional
de Estatísticas e de acordo com as leis do
b) Desempenhar funções de natureza administrativa Sistema Estatístico Nacional a realização de
e financeira de carácter comum aos diferentes recenseamentos e inquéritos temáticos para a
serviços do Ministério, em coordenação com produção de dados estatísticos que permitem
os mesmos; o acompanhamento da evolução da situação e
das produções dos sectores a cargo do MAA;
c) Elaborar as propostas de orçamento de funcionamento
do Ministério, em articulação com os demais b) Conceber, coordenar, produzir e divulgar as
serviços e organismos internos; estatísticas do setor de acordo com o SEN;
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c) Articular e coordenar as atividades dos diferentes f) Dinamizar uma política de sustentabilidade dos
serviços do MAA, implicados na produção de recursos naturais, do regadio e do desenvolvimento
estatísticas agrícolas, ambientais e Segurança dos aproveitamentos hidroagrícolas;
alimentar, de modo a centralizar as informações,
com o objetivo de criar um único banco de dados g) Promover a mobilização e distribuição da água
sobre o sector; para rega e a defesa e correção torrencial de
áreas agrícolas, elaborando, executando e
d) Produzir informação estatística relevantes para o acompanhando estudos e projetos de estruturas
apoio aos estudos de planeamento, seguimento hidráulicas primárias de aproveitamentos
e avaliação do sector; hidroagrícolas, de barragens e de outras obras
associadas;
e) Promover a coleta de dados que permitem o cálculo
de indicadores estatísticos sectoriais, em h) Representar o MAA em matérias relacionadas com
articulação com outros organismos competentes; a utilização da água na agricultura, participando
f) Proceder ao tratamento e análise dos dados na definição da política nacional da água e
estatísticos sectorialmente relevantes; elaboração dos planos visando a sua gestão;
g) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas i) Promover uma gestão adequada de terras agrícolas,
superiormente. em articulação com outros serviços e organismos
competentes;
3. A DSEGI é dirigida por um Diretor de Serviço,
provido nos termos da lei. j) Assegurar a proteção e a valorização dos recursos
Subsecção II genéticos vegetais e animais;
Serviços de Conceção de Estratégia, Regulamentação k) Promover a proteção integrada das culturas;
e Coordenação de Execução
assegurando o cumprimento das obrigações
Artigo 18.º nacionais e internacionais, bem como elaborando
e implementando os programas de âmbito
Direção Geral da Agricultura, Silvicultura, Pecuária
(DGASP) nacional destinados a garantir o bom estado
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e) Promover a valorização dos produtos agropecuários e d) Serviços de Extensão Rural e Economia Agrária.
silvícolas, através da conservação, transformação,
comercialização dos produtos e controlo de 4. A DGASP é dirigida por um Diretor-geral, provido
qualidade; nos termos da lei.
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l) Regulamentar a produção, importação, comercialização h) Garantir o controlo zoo sanitário das fronteiras
e aplicação de fatores de produção agrícola; do país a fim de impedir a entrada e saída de
doenças transfronteiriças;
m) Fiscalizar a entrada e a propagação no país de
espécimes e produtos de origem vegetal que i) Exercer em colaboração com outras Instituições
possam ameaçar a agricultura nacional; atribuições em matéria de vigilância higio-
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p) Prestar e promover a assistência técnica aos g) Comparticipar em ações que visem o controlo
criadores, operadores do sector pecuário e da entrada no país de produtos florestais,
demais instituições intervenientes na exploração nomeadamente madeira, plantas e sementes
e gestão de recursos animais; florestais;
h) Promover o uso sustentável dos recursos florestais
q) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
lenhosos e não lenhosos, incluindo os recursos
superiormente.
paisagísticos;
3. A DSP é dirigida por um Diretor de Serviço, provido
i) Preservar a biodiversidade e os ecossistemas
nos termos da lei.
florestais em articulação com o setor responsável
Artigo 21.º pela área da biodiversidade e ambiente;
Serviço de Silvicultura e Engenharia Rural j) Reportar o balanço de Carbono do sector LULUCF
1. A Direção de Serviço da Silvicultura e Engenharia (Land Use and Land Use Change Forestry);
Rural (DSSER) é o serviço com funções de: k) Conceber medidas de prevenção a Incêndios
Florestais em articulação com outras instituições;
a) Definir a política florestal nacional, promovendo e
coordenando da sua execução e o desenvolvimento l) Promover, participar em atividades de investigação
sustentável dos recursos florestais e dos espaços aplicada em articulação com instituições de
associados, garantindo a sua proteção, conservação pesquisa;
e gestão e os equilíbrios intersectoriais, a
responsabilização dos diferentes agentes e uma m) Desenvolver programas de conservação de solos e
adequada organização dos espaços florestais; água através de criação de novas áreas florestais
e reabilitação das existentes;
b) Elaborar e divulgar medidas legislativas e normativas
n) Atualizar os Inventários florestais;
visando à promoção, execução e coordenação de
ações tendentes ao aproveitamento hidroagrícola o) Promover e desenvolver zonas de pastagens
e de gestão de infraestruturas no meio rural; através de programas de plantações de espécies
herbáceas, arbóreas e arbustivas forrageiras;
c) Planificar, promover, e acompanhar a infra
estruturação rural, em termos de estruturas p) Participar na valorização dos recursos florestais.
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c) Realizar ou promover estudos sectoriais nos domínios c) Intervir na emissão de títulos de concessão de terras
explicitados na alínea anterior e participar para fins agro-silvo-pastoris nos termos da lei;
em atividades de investigação aplicada, em
articulação com instituições de pesquisa; d) Emitir pareceres sobre os empreendimentos
agrícolas, comerciais e industriais suscetíveis
d) Estabelecer normas técnicas de execução de de influenciar o desenvolvimento nacional;
obras de engenharia rural, bem como a sua
manutenção e conservação; e) Assegurar as ações decorrentes das medidas
definidas no âmbito da estruturação fundiária
e) Contribuir, em colaboração com outras instituições e outras modalidades de exploração;
competentes e serviços do MAA, para a elaboração
e implementação dos planos e projetos de f) Orientar e executar os trabalhos da topografia e
infraestruturas hidráulicas e hidro-agrícolas, que cartografia agrícola e proceder a execução de
contribuam para o desenvolvimento integrado registos e cadastros agrícolas;
das bacias hidrográficas do país;
g) Assegurar a gestão dos interesses do Estado,
f) Elaborar em colaboração com outras instituições relativamente as propriedades e terras agrícolas
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f) Participar em concertação com os serviços de pesquisa b) Contribuir para a formulação de medidas de políticas
aplicado no fomento à inovação tecnológica na relativa à comercialização e transformação de
agricultura familiar com a implementação de produtos agrícolas e pecuária, promovendo e
ferramentas e instrumentos de abordagem no dinamizando ações que visem a melhoria das
domínio da extensão rural e assistência técnica; condições de transformação agropecuários;
g) Promover e priorizar ações que visem a integração c) Propor, adotar e executar as medidas necessárias à
entre os processos de criação e transferência organização, proteção, promoção e valorização dos
de tecnologias capazes de apoiar a produção produtos agropecuários nacionais de qualidade
ambientalmente sustentável, preservar e e dos modos particulares de produção;
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e) Zelar pelo cumprimento das normas vigentes Serviço de Informação e Seguimento da Qualidade Ambiental
relativas ao licenciamento e funcionamento
1. A Direção de Serviço de Informação e Seguimento da
das fontes poluidoras;
Qualidade Ambiental, adiante designado DSISQA, é o
f) Identificar e estabelecer os limites máximos serviço interno de apoio à definição das estratégias e plano
admissíveis de parâmetros de descargas em de indicadores de seguimento e avaliação das atividades
áreas de grande poluição onde se faz e se públicas e privadas no domínio ambiental, à qual compete:
tomam medidas permanentes que normalizem
a qualidade do ambiente; a) Assegurar a gestão do sistema de informação para
o ambiente, garantindo a sua permanente
g) Propor a declaração de zonas críticas e situações atualização;
de emergência, nos termos da lei;
b) Promover a criação de um Sistema de Indicadores
h) Propor a redução ou suspensão temporária ou Ambientais que apoia a Governação Ambiental
definitiva das atividades geradoras de poluição do país;
em colaboração com outras entidades;
c) Promover a organização e revisão do Sistema de
i) Incentivar o desenvolvimento de tecnologias Seguimento de Qualidade Ambiental, garantindo
alternativas de carácter pouco poluente, a sua permanente atualização;
nomeadamente a valorização e utilização de
energias não convencionais; d) Elaborar e divulgar a cartografia do ambiente, em
colaboração com as outras direções de serviço;
j) Instruir processos de avaliação de impactes
ambientais, de acordo com a legislação em vigor; e) Promover a educação ambiental dos cidadãos,
sociedade civil e agentes económicos;
k) Promover ou proceder à avaliação de impactes
ambientais; f) Publicar, apoiar e estimular a elaboração de
publicações e outros suportes informativos
l) Promover a elaboração de guias metodológicas para sobre temas de interesse para o ambiente
elaboração de estudos de impacte ambiental; sistematizando e publicitando dados técnicos,
m) Promover auditorias ambientais, especialmente documentos e textos científicos ou de divulgação;
às atividades de desenvolvimento no âmbito g) Assegurar os direitos de consulta e de acesso à
do processo de avaliação de impacte ambiental; informação por parte de todos os cidadãos, bem
n) Promover a elaboração de políticas ambientais como, promover a participação da sociedade
para a implementação de um sistema de gestão civil, das instituições e do setor privado na
ambiental; proteção do ambiente;
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d) Criar, instalar e assegurar o funcionamento dos com missão de assegurar a orientação, a coordenação e
postos de medição da rede nacional de vigilância o acompanhamento no terreno das atividades agrarias,
da qualidade do ar; de proteção e desenvolvimento ambiental, cabendo-lhes
ainda assegurar a articulação com as autarquias locais e
e) Inspecionar as condições de funcionamento das organizações representativas do mundo rural, no exercício
redes locais de vigilância da qualidade do ar; das suas atribuições.
f) Definir medidas de avaliação da qualidade da água; 2. São, essencialmente, serviços de base territorial do
g) Adotar as medidas previstas na lei em relação MAA, as Delegações do MAA.
à qualidade da água e colaborar com outras 3. As delegações do MAA dependem hierarquicamente
instituições competentes na materialização da do Ministro da Agricultura e Ambiente e funcionalmente
política da água; dos serviços centrais do MAA;
h) Assegurar a adoção e o cumprimento das normas 4. Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, a
e medidas relativas às descargas das águas organização e competências dos serviços locais de base
residuais; territorial são definidas por Decreto-Lei.
i) Proceder a identificação e controlo do meio recetor 5. Criadas as Delegações, por Decreto-Lei, o quadro do
dos efluentes; pessoal é aprovado por Portaria dos membros do Governo
j) Apoiar o processo de autorização das operações responsáveis pela Agricultura e Ambiente, Finanças e
de armazenagem, tratamento, valorização e Administração Pública, cujo nível de equiparação depende
eliminação de resíduos sólidos, nos termos da lei; da missão e dos objetivos preconizados, como dos meios
materiais e humanos disponíveis.
k) Procurar, em concertação com os outros sectores,
soluções para os resíduos, efluentes líquidos, 6. As delegações podem ter missões que abrangem uma
incentivando a sua redução, tratamento, ou mais ilhas um ou mais concelhos e ter as atribuições
reutilização e reciclagem; próprias dos serviços centrais desde que devidamente
articuladas.
l) Proceder à inspeção relacionadas à produção de
7. Cada Delegação do MAA é chefiada por um Delegado,
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resíduos perigosos;
com a categoria de Diretor de Serviço.
m) Apoiar na elaboração e revisão dos Planos de
Saneamento; 8. As Delegações funcionam como:
n) Estudar e definir os princípios que informam a a) Serviços desconcentrados dos Institutos Públicos,
prevenção e a redução do ruído, tendo em vista Fundos e Serviços Autónomos sob direção
a preservação e melhoria do ambiente acústico; superior ou superintendência do Ministro da
Agricultura e Ambiente;
o) Zelar pelo cumprimento das normas de ruído, de
acordo com a legislação em vigor; b) Podem funcionar integrados em autarquias locais,
se assim for determinado por acordo mutuo entre
p) Promover e colaborar na realização de estudos o MAA e a respetiva autarquia consignada no
técnico-científicos para a caracterização das Protocolo de Acordo.
fontes de ruído e de análises técnico-económicas
CAPITULO IV
sobre os modelos de prevenção e de redução
do ruído; INSTITUTOS PÚBLICOS E EMPRESAS
PÚBLICAS
q) Regular a utilização racional, a defesa e a
valorização do solo, bem como a sua proteção Artigo 29.º
contra agentes poluentes; Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário
r) Exercer outras funções que sejam determinadas 1. O MAA exerce poderes de superintendência sobre
superiormente. o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento
2. A DSSA é dirigida por um Diretor de Serviço, provido Agrário (INIDA) cuja missão consiste na investigação,
nos termos da lei. experimentação e desenvolvimento no campo das ciências
e tecnologias agrárias e dos recursos naturais; divulgação
CAPÍTULO III dos conhecimentos científicos e técnicos disponíveis no
âmbito dos sectores agrícola, silvícola, pecuária e ambiental.
SERVIÇOS DE BASE TERRITORIAL
Artigo 28.º
2. A organização, competência e atribuições do INIDA
são aprovados por diploma próprio
Serviços de base territorial
Artigo 30º
1. Os serviços de base territorial do MAA são os serviços Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica
cujos órgãos e as unidades que as compõem, dispõem de
competência limitada a uma área territorial restrita, e 1. O MAA exerce poderes de superintendência sobre
funcionam sob a direção dos correspondentes órgãos centrais, o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica,
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abreviadamente designada por INMG, cuja missão 2. O pessoal que, mediante contrato de trabalho em
consiste na promoção, coordenação e execução das funções públicas, vem exercendo funções próprias do
medidas e ações da política governamental no domínio serviço público nos organismos e serviços que integram o
da meteorologia e da geofísica, com vista à vigilância MAA, pode ser integrado no quadro de pessoal, na mesma
meteorológica e climática e a monitorização sísmica categoria e situação e sem perda de direitos, ou de outros
com base nas informações nacionais e internacionais e departamentos governamentais, nos termos da lei.
assegurar o fornecimento de informações às populações
e aos decisores políticos e económicos, orientados para a 3. O MAA deve apresentar o respetivo quadro de
salvaguarda de pessoas e bens. gestão previsional dos recursos humanos para a presente
legislatura num período de seis meses após a publicação
2. A organização, competência e atribuições do INMG do presente diploma.
são aprovados por diploma próprio Artigo 35º
Artigo 31º
Produção de efeitos
Sociedade Nacional de Engenharia Rural e Florestas
1. Os órgãos, gabinetes e serviços centrais previstos
1. O MAA exerce poderes de superintendência sobre na estrutura geral dos departamentos governamentais
a Sociedade Nacional de Engenharia Rural e Florestas consideram-se instalados como centro de custos e
(SONERF,E.P.E.) cuja missão consiste na prestação de responsabilidade com a publicação do presente diploma
serviço no domínio da engenharia rural, da hidráulica ou precedendo publicação de decreto regulamentar que
e das florestas através da preparação, execução e fixe a natureza desses serviços, de acordo com a lei de
fiscalização de projetos quer de infra-estruturas rurais estruturas.
com especial destaque para aqueles virados para a luta
contra a desertificação, e conservação de solos e de água, 2. As Direções de Serviço, núcleos e equipas de trabalho
fiscalização de obras de engenharia rural, implantação de previstos no presente diploma serão instalados na sequência
povoamentos florestais, realizar e participar em estudos da adequação do quadro de gestão previsional do pessoal
e projetos na área de engenharia rural e florestas. aos índices de tecnicidade minimamente exigidos, de
acordo com a seguinte tabela:
2. A organização, competência e atribuições da SONERF,
E.P.E. são aprovados por diploma próprio. a) Até 10 funcionários – 75%;
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ANEXO
ORGANIGRAMA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E AMBIENTE
MINISTRO
AGRICULTURA E
AMBIENTE
SONERF INMG ANAS INIDA
DSAPV- Dir. de Serviço de DSEPC- Dir. de Serviço de Estudos, DSPAIA- Dir. de Serviço de Preve ção
Agri ultura e Prote ção Vegetal Pla ea e to e Cooperação e Avaliação de I pa tes A ie tais
Dispõe ainda o Decreto-lei nº 44/2016, de 6 de setembro, É criada a Equipa de Apoio Técnico (EAT) da operação
no artigo 6.ª-A, a composição da EAT, por um Coordenador de execução do cadastro predial na Ilha do Maio, cuja
indigitado pelo Instituto Nacional de Gestão do Território, composição consta do Regulamento de Organização e
e por um representante dos serviços centrais responsáveis Funcionamento a que se refere o artigo seguinte.
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a) Um Coordenador indigitado pelo Instituto Nacional g) Definir os locais e condições de entrega das
de Gestão do Território (INGT); declarações da titularidade;
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f) Requerer a intervenção dos restantes elementos 1.As reuniões da Equipa de Apoio Técnico (EAT) têm
da equipa em função das necessidades de cada lugar uma vez por semana ou sempre que o andamento
uma das fases de desenvolvimento da operação dos trabalhos de execução cadastral o justifique, podendo
de execução cadastral. ser presenciais ou virtuais.
3. Compete ainda em especial ao coordenador, o seguinte: 2. As reuniões da EAT são de preferência plenárias
a) Introduzir, alterar ou eliminar dados, informações, podendo ser sectoriais, consoante envolvam a participação
deliberações e quaisquer outros documentos da totalidade dos seus elementos ou se restrinjam aos
da EAT no sistema de informação predial, nos representantes de determinados sectores, em função das
termos da lei; matérias a tratar.
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3. As reuniões plenárias presenciais só podem realizar-se 2. Por iniciativa de qualquer elemento da Equipa de Apoio
quando estejam presentes a maioria dos seus elementos. Técnico (EAT), a título excecional, pode ser apresentada
por escrito ao coordenador, com o mínimo de quarenta e
4. As reuniões plenárias presenciais da Equipa de
oito (48) horas de antecedência da realização da reunião
Apoio Técnico (EAT) terão lugar no Concelho do Maio,
plenária presencial, proposta de inclusão na ordem de
em local previamente indicado. As reuniões sectoriais
trabalhos de outras questões a serem debatidas.
realizar-se-ão no local mais adequado atenta a temática
em discussão, a designar pelo seu coordenador. 3. A proposta referida no número anterior será submetida
5. O coordenador da Equipa de Apoio Técnico (EAT) a aprovação da Equipa de Apoio Técnico (EAT) no início
estará presente em todas as reuniões, plenárias ou setoriais. da reunião plenária presencial.
Artigo 10.º
6. Será dado conhecimento a todos os elementos da Equipa
de Apoio Técnico (EAT) não convocados da realização de Deliberações
reuniões de carácter sectorial, bem como dos eventuais
1. As deliberações técnicas da Equipa de Apoio Técnico
pareceres emitidos ou decisões tomadas.
(EAT) relativamente aos processos que lhe são submetidos
7. As reuniões da Equipa de Apoio Técnico (EAT) não pela entidade executante para validação, deverão ser
são públicas. aprovadas por consenso, sem prejuízo das competências
8. As reuniões consideram-se realizadas virtualmente, em matéria de registo predial.
produzindo todos os efeitos legais, sempre que, relativamente 2. A cada instituição integrante da EAT cabe um voto
a cada processo, no prazo estabelecido pelo coordenador, ou posicionamento relativamente ao parecer da entidade
todos os membros da EAT tenham manifestado, através executante no processo de formação do consenso.
do sistema de informação predial, a sua concordância
relativamente à solução proposta pela Entidade Executante 3. As deliberações tomadas por consenso podem ser
ou pelo seu relator. introduzidas diretamente no sistema de informação
predial, pelo Coordenador, e validada pelas instituições
9. Por cada processo sujeito a análise nas reuniões
que integram a EAT, ficando nestes casos dispensada a
presenciais será indicado um relator a quem compete
elaboração da ata.
preparar o projeto de decisão a adotar no caso concreto.
10. O relator deve preferencialmente ser escolhido 4. A EAT pode, sempre que se revelar necessário, devolver
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pelo coordenador de entre os representantes da entidade os processos à entidade executante para melhor instrução,
competente na matéria suscitada no processo. correção ou clarificação de aspetos que, eventualmente, não
o sejam ou ainda solicitar informações complementares,
Artigo 8.º
em especial nos casos de falta de consenso entre os seus
Convocatórias membros.
1. As reuniões da Equipa de Apoio Técnico (EAT) são, Artigo 11.º
preferencialmente, marcadas através da aprovação prévia,
Atas
por deliberação do plenário, de um calendário de reuniões
ordinárias ou convocadas pelo seu Coordenador. 1. A pedido fundamentado de, pelo menos, uma das
2. As convocatórias deverão indicar se a reunião é entidades que integram a EAT, podem ser elaborados
presencial ou virtual e ser enviadas, pelos meios e formas projetos de ata das reuniões plenárias, a remeter pelo
mais expeditas, com uma antecedência mínima de três (3) coordenador a todos os elementos ou a notificá-los através
dias úteis e nelas deverão constar a proposta da ordem do sistema de informação predial, no prazo máximo de
de trabalhos ou processos a decidir e, conforme o caso: dois (2) dias úteis contados a partir da data da respetiva
reunião.
a) A data, local e hora da reunião, quando se trata
de reunião presencial; 2. As atas devem indicar os assuntos apreciados e
reproduzir, de forma resumida, mas clara e objetiva, as
b) O prazo limite para, nos termos do nº 8 do artigo 7º,
posições assumidas por cada entidade representada na
a manifestação da concordância relativamente
Equipa de Apoio Técnico (EAT).
à solução proposta, no caso de reunião virtual.
3. Os documentos relativos à ordem de trabalhos ou 3. Quaisquer sugestões de alteração devem ser remetidas
processos a decidir em cada reunião devem ser remetidos à entidade responsável pela elaboração da ata, no prazo
ou disponibilizados através do sistema de informação de 2 (dois) dias úteis a contar da receção do projeto de
predial aos membros da Equipa de Apoio Técnico (EAT), ata, decorrido o qual se considera nada haver a opor.
pelo Coordenador, com uma antecedência mínima de 4. Terminado o prazo referido no número anterior, a
cinco (5) dias uteis. entidade responsável pela elaboração das atas redigirá a
Artigo 9.º ata definitiva e submeterá à assinatura ou validação das
Ordem de trabalhos entidades representadas na Equipa de Apoio Técnico (EAT).
1. O coordenador da Equipa de Apoio Técnico (EAT) 5. Os originais das atas, após serem assinados pela
propõe os processos a serem decididos ou a ordem de totalidade dos seus membros, passarão a constar do
trabalhos, nesta inscrevendo as questões que considere processo da Equipa de Apoio Técnico (EAT) – execução do
convenientes, designadamente os assuntos sugeridos por cadastro predial da ilha do Maio, cuja custodia pertence
escrito pelos restantes elementos. ao INGT.
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6. A ata validada por meios eletrónicos produz os Ao abrigo do disposto no n.º 6 do artigo 19.º do Decreto-
mesmos efeitos da ata em suporte papel. Lei nº 29/2009, de 17 de agosto, na redação dada pelo
Decreto-Lei nº 45/2014, de 20 de agosto;
7. Sempre que a urgência dos assuntos o exija, pode ser
lavrada ata, assinada e distribuída a todos os presentes Manda o Governo de Cabo Verde, pelos Ministros
na própria reunião, à qual não se aplica o disposto nos das Finanças e Função Pública, da Justiça e Trabalho,
números 1, 3 e 4 do presente artigo. das Infra-estruturas, do Ordenamento do Território e
Artigo 12.º Habitação, o seguinte:
Despesas inerentes ao exercício das funções Artigo 1º
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3. A Equipa de Apoio Técnico (EAT) pode ainda integrar, m) Decidir, nos termos da lei, mediante prévio
como membro efetivo, um representante da Sociedade de parecer da entidade executante, as reclamações
Desenvolvimento Turístico das Ilhas de Boa Vista e Maio apresentadas na sequência da caracterização
(SDTIBM), desde que previsto nas portarias que regulam provisória;
a organização e funcionamento das Equipas de Apoio n) Apreciar e decidir sobre a integração de prédios
Técnico (EAT) das operações de execução do Cadastro no cadastro diferido;
predial nas ilhas de Boa Vista e Maio.
o) Fornecer orientações à empresa executante
4. Facultativamente, podem ainda integrar a Equipa de relativamente à interpretação da lei e das
Apoio Técnico (EAT), sem direito a voto, representantes de normas técnicas da operação de execução do
outras entidades ou serviços em função das especificidades cadastro predial.
da área em causa.
2. Compete ainda à EAT, o seguinte:
5. A Equipa de Apoio Técnico (EAT) terá um secretário
a) Definir, na primeira reunião e sempre que
permanente a quem compete secretariar as suas reuniões
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a) Propor ao serviço central do cadastro a alteração 3. Cada um dos elementos da Equipa de Apoio Técnico
dos prazos para as várias fases da operação intervém no âmbito das competências cometidas à entidade
de execução do cadastro, caso tal se revele ou ao serviço que representa.
necessário à prossecução dos trabalhos; 4. A EAT exerce as suas competências de forma a
não inviabilizar o cumprimento, por parte da empresa
b) Coordenar as ações desenvolvidas na respetiva área
executante, dos prazos contratuais.
de intervenção e o intercâmbio da informação
necessária entre as entidades envolvidas; 5. Se e quando as necessidades o justificarem, os
elementos da EAT podem ser afetos exclusivamente a
c) Acompanhar a atividade da entidade executante; essa atividade pelas entidades competentes.
d) Apoiar a fiscalização da operação de execução Artigo 4.º
cadastral, em especial o cumprimento das Coordenador
normas e especificações técnicas para a execução
do cadastro; 1. A Equipa de Apoio Técnico (EAT) é coordenada por
um dos representantes do Instituto Nacional de Gestão
e) Comunicar à entidade executante quaisquer do Território (INGT).
alterações à estrutura predial;
2. Compete ao coordenador da Equipa de Apoio Técnico
f) Proceder à credenciação dos trabalhadores ou (EAT), designadamente:
colaboradores da entidade executante; a) Dirigir os trabalhos da Equipa de Apoio Técnico (EAT);
g) Definir os locais e condições de entrega das b) Representar a Equipa de Apoio Técnico (EAT);
declarações da titularidade;
c) Convocar as reuniões da Equipa de Apoio Técnico
h) Prestar informações aos particulares; (EAT) e designar os relatores dos processos;
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c) Promover a articulação entre as diferentes entidades 3. As reuniões plenárias presenciais só podem realizar-se
envolvidas na operação de execução do cadastro quando estejam presentes a maioria dos seus elementos.
predial, em especial a entidade executante
4. As reuniões plenárias presenciais da Equipa de Apoio
com a EAT.
Técnico (EAT) terão lugar no Concelho de Boa Vista,
Artigo 5.º em local previamente indicado. As reuniões sectoriais
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Deveres dos elementos da Equipa de Apoio Técnico (EAT) realizar-se-ão no local mais adequado atenta a temática
em discussão, a designar pelo seu coordenador.
Sem prejuízo do disposto na lei, são deveres dos
elementos que integram a Equipa de Apoio Técnico (EAT), 5. O coordenador da Equipa de Apoio Técnico (EAT)
designadamente, os seguintes: estará presente em todas as reuniões, plenárias ou setoriais.
a) Intervir, em termos técnicos, no âmbito das 6. Será dado conhecimento a todos os elementos da Equipa
competências cometidas à entidade ou ao serviço de Apoio Técnico (EAT) não convocados da realização de
que representam; reuniões de carácter sectorial, bem como dos eventuais
b) Manter uma participação assídua e ativa na pareceres emitidos ou decisões tomadas.
Equipa de Apoio Técnico (EAT), designadamente 7. As reuniões da Equipa de Apoio Técnico (EAT) não
através das reuniões presenciais ou virtuais, são públicas.
contribuindo positivamente para a formação
de consensos relativamente aos processos 8. As reuniões consideram-se realizadas virtualmente,
submetidos à validação daquele órgão; produzindo todos os efeitos legais, sempre que, relativamente
a cada processo, no prazo estabelecido pelo coordenador,
c) Apresentar informações, sugestões ou contributos
todos os membros da EAT tenham manifestado, através
sectoriais relativos aos trabalhos em curso ou
do sistema de informação predial, a sua concordância
cujo desenvolvimento considerem pertinentes;
relativamente à solução proposta pela Entidade Executante
d) Pronunciar-se por iniciativa própria em qualquer ou pelo seu relator.
momento do procedimento sobre o decorrer
dos trabalhos de acompanhamento técnico da 9. Por cada processo sujeito a análise nas reuniões
operação de execução cadastral; presenciais será indicado um relator a quem compete
preparar o projeto de decisão a adotar no caso concreto.
e) Emitir os contributos técnicos/pareceres que lhe
sejam solicitados, nomeadamente pela entidade 10. O relator deve preferencialmente ser escolhido
executante, no prazo definido em cada fase pelo coordenador de entre os representantes da entidade
dos trabalhos e remetê-los à Equipa de Apoio competente na matéria suscitada no processo.
Técnico (EAT);
Artigo 8.º
f) No que se refere aos representantes das entidades Convocatórias
da administração central direta ou indireta
do Estado, manter informados os respetivos 1. As reuniões da Equipa de Apoio Técnico (EAT) são,
serviços sobre o andamento dos trabalhos, em preferencialmente, marcadas através da aprovação prévia,
especial quando se verifique discordância com por deliberação do plenário, de um calendário de reuniões
as soluções projetadas ou propostas. ordinárias ou convocadas pelo seu Coordenador.
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2. Por iniciativa de qualquer elemento da Equipa de Apoio 6. A ata validada por meios eletrónicos produz os
Técnico (EAT), a título excecional, pode ser apresentada mesmos efeitos da ata em suporte papel.
por escrito ao coordenador, com o mínimo de quarenta e
oito (48) horas de antecedência da realização da reunião 7. Sempre que a urgência dos assuntos o exija, pode ser
plenária presencial, proposta de inclusão na ordem de lavrada ata, assinada e distribuída a todos os presentes
trabalhos de outras questões a serem debatidas. na própria reunião, à qual não se aplica o disposto nos
números 1, 3 e 4 do presente artigo.
3. A proposta referida no número anterior será submetida Artigo 12.º
a aprovação da Equipa de Apoio Técnico (EAT) no início Despesas inerentes ao exercício das funções
da reunião plenária presencial.
As despesas inerentes ao exercício das funções de
Artigo 10.º cada um dos membros da Equipa de Apoio Técnico são
Deliberações suportadas pela entidade ou serviço que representam.
Artigo 13.º
1. As deliberações técnicas da Equipa de Apoio Técnico
Formação da EAT
(EAT) relativamente aos processos que lhe são submetidos
pela entidade executante para validação, deverão ser As entidades competentes proporcionarão aos elementos
aprovadas por consenso, sem prejuízo das competências da EAT formação específica inicial sobre a sua missão e
em matéria de registo predial. responsabilidade antes do início da operação.
Artigo 14.º
2. A cada instituição integrante da EAT cabe um voto
ou posicionamento relativamente ao parecer da entidade Omissões
executante no processo de formação do consenso. Em tudo o que for omisso o presente regulamento, aplica-
se, subsidiariamente, os princípios gerais do procedimento
3. As deliberações tomadas por consenso podem ser administrativo e da decisão regulado
introduzidas diretamente no sistema de informação
Artigo 15.º
predial, pelo Coordenador, e validada pelas instituições
que integram a EAT, ficando nestes casos dispensada a Entrada em vigor
elaboração da ata. A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao
4. A EAT pode, sempre que se revelar necessário, devolver da sua publicação.
os processos à entidade executante para melhor instrução, O Ministro das Finanças, Olavo Avelino Garcia Correia;
correção ou clarificação de aspetos que, eventualmente, não a Ministra da Justiça e do Trabalho, Janine Tatiana Santos
o sejam ou ainda solicitar informações complementares, Lélis; a Ministra das Infra-estruturas, do Ordenamento
em especial nos casos de falta de consenso entre os seus do Território e Habitação, Eunice Andrade da Silva
membros. Spencer Lopes
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b) Definir a metodologia de trabalho; Deveres dos elementos da Equipa de Apoio Técnico (EAT)
c) Avaliar eventuais situações de ausência sistemática Sem prejuízo do disposto na lei, são deveres dos
de algum dos seus membros, nomeadamente elementos que integram a Equipa de Apoio Técnico (EAT),
quando esteja em causa o adequado funcionamento designadamente, os seguintes:
da EAT, para os efeitos previstos no n.º 3 do a) Intervir, em termos técnicos, no âmbito das
artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 29/2009, de 17 competências cometidas à entidade ou ao serviço
de agosto. que representam;
3. Cada um dos elementos da Equipa de Apoio Técnico
b) Manter uma participação assídua e ativa na
intervém no âmbito das competências cometidas à entidade
Equipa de Apoio Técnico (EAT), designadamente
ou ao serviço que representa.
através das reuniões presenciais ou virtuais,
4. A EAT exerce as suas competências de forma a contribuindo positivamente para a formação
não inviabilizar o cumprimento, por parte da empresa de consensos relativamente aos processos
executante, dos prazos contratuais. submetidos à validação daquele órgão;
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f) No que se refere aos representantes das entidades 1. As reuniões da Equipa de Apoio Técnico (EAT) são,
da administração central direta ou indireta preferencialmente, marcadas através da aprovação prévia,
do Estado, manter informados os respetivos por deliberação do plenário, de um calendário de reuniões
serviços sobre o andamento dos trabalhos, em ordinárias ou convocadas pelo seu Coordenador.
especial quando se verifique discordância com
2. As convocatórias deverão indicar se a reunião é
as soluções projetadas ou propostas.
presencial ou virtual e ser enviadas, pelos meios e formas
Artigo 6.º mais expeditas, com uma antecedência mínima de três (3)
Secretariado dias úteis e nelas deverão constar a proposta da ordem
de trabalhos ou processos a decidir e, conforme o caso:
1. O secretariado da EAT é assegurado pelo INGT, a
quem compete indigitar o Secretário. a) A data, local e hora da reunião, quando se trata
de reunião presencial;
2. As demais instituições prestarão ao secretariado o apoio
e a assessoria necessária, conforme a matéria em causa. b) O prazo limite para, nos termos do nº 8 do artigo 7º,
a manifestação da concordância relativamente
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Artigo 7.º
à solução proposta, no caso de reunião virtual.
Reuniões
3. Os documentos relativos à ordem de trabalhos ou
1. As reuniões da Equipa de Apoio Técnico (EAT) têm processos a decidir em cada reunião devem ser remetidos
lugar uma vez por semana ou sempre que o andamento ou disponibilizados através do sistema de informação
dos trabalhos de execução cadastral o justifique, podendo predial aos membros da Equipa de Apoio Técnico (EAT),
ser presenciais ou virtuais. pelo Coordenador, com uma antecedência mínima de
cinco (5) dias uteis.
2. As reuniões da EAT são de preferência plenárias
podendo ser sectoriais, consoante envolvam a participação Artigo 9.º
da totalidade dos seus elementos ou se restrinjam aos Ordem de trabalhos
representantes de determinados sectores, em função das
matérias a tratar. 1. O coordenador da Equipa de Apoio Técnico (EAT)
propõe os processos a serem decididos ou a ordem de
3. As reuniões plenárias presenciais só podem realizar-se trabalhos, nesta inscrevendo as questões que considere
quando estejam presentes a maioria dos seus elementos. convenientes, designadamente os assuntos sugeridos por
4. As reuniões plenárias presenciais da Equipa de Apoio escrito pelos restantes elementos.
Técnico (EAT) terão lugar no Concelho de São Vicente, 2. Por iniciativa de qualquer elemento da Equipa de Apoio
em local previamente indicado. As reuniões sectoriais Técnico (EAT), a título excecional, pode ser apresentada
realizar-se-ão no local mais adequado atenta a temática por escrito ao coordenador, com o mínimo de quarenta e
em discussão, a designar pelo seu coordenador. oito (48) horas de antecedência da realização da reunião
5. O coordenador da Equipa de Apoio Técnico (EAT) plenária presencial, proposta de inclusão na ordem de
estará presente em todas as reuniões, plenárias ou setoriais. trabalhos de outras questões a serem debatidas.
6. Será dado conhecimento a todos os elementos da Equipa 3. A proposta referida no número anterior será submetida
de Apoio Técnico (EAT) não convocados da realização de a aprovação da Equipa de Apoio Técnico (EAT) no início
reuniões de carácter sectorial, bem como dos eventuais da reunião plenária presencial.
pareceres emitidos ou decisões tomadas. Artigo 10.º
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Documento descarregado pelo utilizador Alida Inês (10.8.0.152) em 24-04-2018 15:08:13.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2. A cada instituição integrante da EAT cabe um voto 5. Os originais das atas, após serem assinados pela
ou posicionamento relativamente ao parecer da entidade totalidade dos seus membros, passarão a constar do
executante no processo de formação do consenso. processo da Equipa de Apoio Técnico (EAT) – execução
do cadastro predial da ilha de São Vicente, cuja custodia
3. As deliberações tomadas por consenso podem ser
pertence ao INGT.
introduzidas diretamente no sistema de informação
predial, pelo Coordenador, e validada pelas instituições 6. A ata validada por meios eletrónicos produz os
que integram a EAT, ficando nestes casos dispensada a mesmos efeitos da ata em suporte papel.
elaboração da ata.
7. Sempre que a urgência dos assuntos o exija, pode ser
4. A EAT pode, sempre que se revelar necessário, devolver lavrada ata, assinada e distribuída a todos os presentes
os processos à entidade executante para melhor instrução, na própria reunião, à qual não se aplica o disposto nos
correção ou clarificação de aspetos que, eventualmente, não números 1, 3 e 4 do presente artigo.
o sejam ou ainda solicitar informações complementares, em Artigo 12.º
especial nos casos de falta de consenso entre os seus membros.
Despesas inerentes ao exercício das funções
Artigo 11.º
As despesas inerentes ao exercício das funções de
Atas
cada um dos membros da Equipa de Apoio Técnico são
1. A pedido fundamentado de, pelo menos, uma das suportadas pela entidade ou serviço que representam.
entidades que integram a EAT, podem ser elaborados projetos Artigo 13.º
de ata das reuniões plenárias, a remeter pelo coordenador
Formação da EAT
a todos os elementos ou a notificá-los através do sistema de
informação predial, no prazo máximo de dois (2) dias úteis As entidades competentes proporcionarão aos elementos
contados a partir da data da respetiva reunião. da EAT formação específica inicial sobre a sua missão e
responsabilidade antes do início da operação.
2. As atas devem indicar os assuntos apreciados e
reproduzir, de forma resumida, mas clara e objetiva, as Artigo 14.º
posições assumidas por cada entidade representada na Omissões
Equipa de Apoio Técnico (EAT).
Em tudo o que for omisso o presente regulamento,
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3. Quaisquer sugestões de alteração devem ser remetidas aplica-se, subsidiariamente, os princípios gerais do
à entidade responsável pela elaboração da ata, no prazo procedimento administrativo e da decisão regulado pelo
de 2 (dois) dias úteis a contar da receção do projeto de regime do Decreto-Legislativo nº 2/95, de 20 de junho.
ata, decorrido o qual se considera nada haver a opor.
O Ministro das Finanças, Olavo Avelino Garcia Correia;
4. Terminado o prazo referido no número anterior, a A Ministra da Justiça e Trabalho, Janine Tatiana Santos
entidade responsável pela elaboração das atas redigirá a Lélis; A Ministra das Infra-estruturas Ordenamento do
ata definitiva e submeterá à assinatura ou validação das Território e Habitação, Eunice Andrade da Silva Spencer
entidades representadas na Equipa de Apoio Técnico (EAT). Lopes
I SÉRIE
BOLETIM
O F IC IAL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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