2018
Sendo:
αE - 1,2 para basalto e diabásio
αE - 1,0 para granito e gnaisse
αE - 0,9 para calcário
αE - 0,7 para arenito
Em que Eci e fck são dados em MPa.
fck
αi = 0, 8 + 0, 2 ·
≥ 1, 0
80
A tabela 8.1 da norma apresenta valores estimados arredondas que podem
ser usados no projeto estrutural.
fctk,inf = 0, 7fct,m
fctk,sup = 1, 3fct,m
Para concreto de classe até C50:
2/3
fct,m = 0, 3fck
Para concreto de classes até C55 até C90:
γf = γf 2
lef = l0 + a1 + a2
Onde:(
t1 /2
a1 ≤
0, 3h
(
t2 /2
a2 ≤
0, 3h
Rcc = Rst
Onde:
σsd - tensão de calculo na armadura tracionada
As - área de aço da armadura tracionada
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Equilı́brio de momentos
Msol = Mres = Md
Md = Rcc · Zcc (3)
Md = Rst · Zcc (4)
Onde:
Rcc · Zcc - momento interno resistente pelo concreto
Rst · Zcc - momento interno resistente pela armadura tracionada
Sendo:
Zcc = d − 0, 4x
Substituindo a Equação 1 na expressão na Equação 3:
onde:
bw - largura da seção;
x - posição da linha neutra;
fcd - resistência do concreto à compressão;
d - altura útil;
Md - momento interno resistente pelo concreto comprimido.
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Substituindo a Equação 2 na expressão na Equação 4:
Md = σsd As (d − 0, 4x)
Armadura máxima
Conforme o item 17.3.5.2.4 NBR 6118 ”A soma das armaduras de tração
e de compressão (As + A0s ) não pode ter valor maior que 4%Ac ”.
Armadura de pele
Conforme o item 17.3.5.2.3 NBR 6118, a mı́nima armadura lateral deve
ser 0,1%Ac,alma em cada face da alma da viga e composta por barras de
CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20 cm e devidamente
ancorada nos apoios, não sendo necessária uma armadura superior a
5cm2 /m por face. Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, pode ser
dispensada a utilização da armadura de pele. As armaduras principais de
tração e de compressão não podem ser computadas no cálculo da
armadura de pele.”
Msol = Mresis
Md = M1d + M2d
Md = Rst Zcc
Md = As σsd (d − 0, 4x)
Isolando As1 e sabendo que a mesma deve ser suficiente para M1d :
M1 d
As1 =
σsd (d − 0, 4x)
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O valor de M2d é dado por:
M2d = Md − M1d
A armadura comprimida A0s equilibra a parcela As2 da armadura
tracionada total (As ). O momento produzido pela armadura comprimida
em relação a linha de ação de Rst é dado por:
Md = A0s σsd
0
(d − d 0 )
Sabendo que A0s deve ser suficiente para resistir M2d , escreve-se:
M2d
A0s = 0 (d
σsd − d 0)
O momento produzido por As2 em relação a linha de ação de Rsc é:
Md = Rst Zsc
Md = As2 σsd (d − d 0 )
Sabendo que As2 deve ser suficiente para resistir M2d :
M2d
As2 =
σsd (d − d 0 )
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A parcela total da armadura tracionada é dada por:
As = As1 + As2
Rcc = Rst
onde:
Rcc - força resultante das tensões normais de compressão na área de
concreto comprimido;
Rst - força resultante das tensões normais de tração na armadura
longitudinal.
As = As1 + As2
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Permanência das seções planas
cd x
=
sd d −x
cd
βx =
cd + sd
y ≤ hf
0, 8x ≤ hf
0, 8βxf d ≤ hf
hf
βxf ≤
0, 8d
Supondo seção retangular de largura bf , calcula-se kc ;
2
Com kc = bMfd
d
, na tabela, lê-se βx ;
Se βx ≤ βxf - cálculo como seção retangular com largura bf ;
Se βx > βxf - cálculo como seção T verdadeira.
VSd ≤ VRd2
e
VSd ≤ VRd3 = Vc + Vsw
Onde:
Vsd - força cortante solicitante de cálculo, na seção;
VRd2 - força cortante resistente de cálculo, relativa à ruı́na das diagonais
comprimidas de concreto. A norma apresenta dois modelos: modelo I
(17.4.2.2) e modelo II (item 17.4.2.3). Aqui será mostrado o modelo I.
VRd3 - força cortante resistente de cálculo, relativa à ruı́na por tração
diagonal, onde Vc é a parcela de força cortante absorvida por mecanismos
complementares ao da treliça (resistência ao cisalhamento da seção sem
armadura transversal) e Vsw a parcela resistida pela armadura transversal.
Na região dos apoios, os cálculos devem considerar as forças cortantes
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agentes nas respectivas faces, levando em conta as reduções que serão
mostradas.
onde:
αV 2 = (1 − fck /250) com fck expresso em MPa;
b) Cálculo da armadura transversal
VRd3 = Vc + Vsw
Vc = 0, 6fctd bw d
Vsw = (Asw /s)0, 9dfywd (senα + cosα)
Asw - área de todos os ramos da armadura transversal;
s - espaçamento da armadura transversal;
fywd - tensão na armadura transversal;
α - ângulo de inclinação da armadura transversal (45o ≤ α ≤ 90o ).
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Cálculo de VSd
- para carga distribuı́da, VSd = VSd,d/2 , igual à força cortante na seção
distante d/2 da face do apoio;
- a parcela da força cortante devida a uma carga concentrada aplicada à
distância a < 2d do eixo teórico do apoio pode ser reduzida
multiplicando-a por a/(2d).
Nesses casos, considerar VSd = VSd,face (ou VSd = VSd,eixo ) está a favor
da segurança.
Onde:
Asw - área de todos os ramos da armadura transversal;
s - espaçamento da armadura transversal;
fywd - tensão na armadura transversal;
α - ângulo de inclinação da armadura transversal (45o ≤ α ≤ 90o ).
Em geral adotam-se estribos verticais (α = 90o ) e determina-se a área
desses estribos por unidade de comprimento, ao longo do eixo da viga:
asw = Asw /s
Dessa forma:
A tensão fywd , nos estribos, é dada pelo menor dos valores: fyd e 435
MPa. Logo, para aços CA-50 ou CA-60: fywd = 435MPa = 43, 5kN/cm2
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Armadura transversal mı́nima (item 17.4.1.1.1 NBR 6118)
Para garantir a ductilidade à ruı́na por cisalhamento, a armadura
transversal deve ser suficiente para suportar o esforço de tração resistido
pelo concreto na alma, antes da formação de fissuras de cisalhamento.
Asw fctm 2/3
ρsw = ≥ 0, 2 ; fctm = 0, 3fck
bw · s · senα fywk
fywk é a resistência caracterı́stica de escoamento da armadura transversal.
Dessa forma, a tava mı́nima ρsw ,min da armadura transversal depende das
resitências do concreto e do aço. Os valores de ρsw ,min (%) são dados por:
5mm ≤ φt ≤ bw /10
fdb = η1 η2 η3 fctd
Onde:
fctd - fctk,inf /γc ;
1, 0 para barras lisas
η1 = 1, 4 para barras entalhadas
2, 25 para barras nervuradas
(
1, 0 para situações de boa aderência
η2 =
0, 7 para situações de má aderência
(
1, 0 para φ < 32mm
η3 =
(132 − φ)/100 para φ ≥ 32mm
φ fyd
lb = ≥ 25φ
4 fbd
Comprimento de ancoragem necessário pode ser calculado:
As,calc
lb,nec = α · lb ≥ lb,min
As,ef
Onde:
α = 1, 0 para barras sem gancho;
α = 0, 7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano
normal ao do gancho ≥ 3φ;
As,calc = área de armadura calculada;
d VSd,max
al =
2 (VSd,max − Vc )
Onde:
r = D/2 - raio de dobramento;
φ - diâmetro de barra ancorada.
Ou seja: (
r + 5, 5φ
lb,gancho = 0, 7lb,corr ≥
6cm
Se ocorrer do comprimento de ancoragem com gancho ser maior que o
comprimento de ancoragem efetivo do apoio (lb,gancho > lb,ef ), existem
algumas alternativas para resolver o problema sem alterar as dimensões do
apoio. Uma solução consiste em aumentar a quantidade de barras de
armaduras ancoradas no apoio, mantido o gancho nas extremidades das
barras.
0, 7lb
As,corr = As,anc
lb,ef
Onde:
lb - comprimento de ancoragem básico;
lb,ef - comprimento de ancoragem efetivo no apoio;
As,anc - armadura necessária a ancorar no apoio.