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Leonel Fernandes
Problemas/Exercícios suplementares a inserir na Aula 2
Exercício 2-1
Para o estado de tensão dado, determine a tensão normal e a tensão de
corte exercida na face oblíqua colorida do elemento triangular da figura.
30 MPa
50 º 40 MPa
30 MPa
150 MPa
80 MPa
40 MPa
110 MPa
140 MPa
Exercício 3-3
Para o estado de tensão indicado na figura, determine a tensão normal e a
tensão de corte após o elemento ilustrado rodar (a) 40º no sentido anti-
horário e (b) 15º no sentido horário.
50 MPa
80 MPa
40 MPa
R: a) −107,0 MPa; −23,0 MPa; +7,83 MPa b) −58,0 MPa; −72,0
MPa; −42,1 MPa.
https://www.youtube.com/watch?v=_DH3546mSCM
Exercício 4-1
Para o estado de tensão plana dado, (a) construa o círculo de Mohr, (b)
determine as tensões principais, (c) calcule a tensão de corte máxima e a
correspondente tensão normal.
10 MPa
40 MPa
50 MPa
Exercício 4-2
Para o estado de tensão plana dado, determine (a) as direcções principais
e as tensões principais, (b) as componentes do estado de tensão exercidas
no elemento obtido por uma rotação de 30º no sentido anti-horário.
60 MPa σy ´
σx´
30 º
100 MPa
x´ y´
48 MPa
Exercício 4-3
Um estado de tensão plana é caracterizado por uma tração axial de 0=
80 MPa exercida nas superfícies verticais e uma tensão de corte
desconhecida, 0. Determine a (a) magnitude da tensão de corte 0 para a
qual a tensão normal máxima é 100 MPa, (b) e a correspondente tensão
de corte máxima.
0
0=80 MPa
0
Exercício 5-1
Para um certo estado de tensão plana indicado na figura, sabe-se que x
=30 MPa, y =80 MPa e max = 120 MPa. Determine (a) as direcções
principais, (b) o valor da tensão normal mínima e c) o valor da tensão de
corte máxima.
σy
τxy
σx
σx
Exercício 6-1
A alavanca ABD está sujeita a uma força horizontal P de 900 N de
intensidade, aplicada na extremidade D. Sabendo que o troço AB da base
tem um diâmetro de 36 mm, determine (a) a tensão normal e a tensão de
corte no elemento que tem lados paralelos aos eixos x e y, localizado no
ponto H, (b) as direcções principais e as tensões principais no ponto H.
y
540 mm
B
300 mm
D
36 mm
P
120 mm H
z x
Exercício 6-2
O poste de ferro fundido ilustrado na figura está sujeito a uma força
inclinada de intensidade 19,5 kN, aplicada na extremidade D. Sabendo
que o poste tem um diâmetro da base de 60 mm, determine as tensões
principais e a máxima tensão de corte (a) no ponto H e (b) no ponto K.
D
300 mm
K 19,5 kN
H
E
125 mm
100 mm A
150 mm
z x
Resolução parcial do Exercício 6-2
Podemos projectar a força P=19.5 kN nas suas componentes horizontal e
vertical usando o Teorema de Pitágoras: 𝑅 = √3002 + 1252 =
325𝑚𝑚, cos 𝛼 = 300⁄𝑅 = 0.9231, 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 125⁄𝑅 = 0.3846; então
obtemos, PV =19.5 cos 𝛼 = 18kN e PH =19.5 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 7.5kN. A área da
secção transversal do poste é dada por 𝐴 = 𝜋 0.062 ⁄4 = 0.0028 𝑚2 .
Podemos agora compilar as seguintes acções relevantes para a secção H-
K em estudo:
Exercício 8-1
Para um material num estado de deformação plana, sabe-se que o lado
horizontal de um quadrado de 10mm x10mm alonga de 4m, enquanto
que o lado vertical permanece inalterado e o ângulo no canto inferior
esquerdo aumenta de 0,4x10-3 rad (ver figura). Determine (a) as direcções
principais e as deformações principais, (b) o valor da máxima distorção
de corte no plano (in plane shearing strain) max e a correspondente
deformação normal.
y y +0,4 x10-3rad
10mm
10mm x 10mm+4m x
Exercício 8-3
Repita o problema anterior para outro estado de deformação plana (ϵx=
+80, ϵy=+320 e xy= −70), use o círculo de Mohr para determinar (a)
a orientação e o valor das deformações principais, (b) a máxima distorção
angular de corte no plano (in plane shearing strain) (x´y´)max, e (c) a
máxima deformação de corte (Mohr 3D).
R: a) a=+325 a p=+8,1º, b=+75 a p=+98,1º; b) (x´y´)max =250 ;
c) max= 325 .
Exercício 8-4
Como resultado de medições feitas com extensómetros orientados de
várias maneiras na superfície de uma peça de maquinaria, estabeleceu-se
que as deformações principais da superfície livre são ϵa= +400 e
ϵb=−50. Sabendo que o coeficiente de Poisson do material é =0.3,
determine (a) a máxima deformação de corte no plano, (b) o verdadeiro
valor da máxima deformação de corte junto à superfície da peça
considerando um estado de tensão plana. Recorde-se que num estado de
tensão plana, a deformação principal na terceira direcção (perpendicular
ao plano definido pelas direcções a e b) não é nula sendo dada por ϵc=
−(ϵa + ϵb)(−)
Exercício 8-6
As deformações obtidas pelo uso de uma roseta de extensómetros
ligados à superfície de um componente estrutural como ilustrado na
figura foram: ϵ1= +110 , ϵ2= +212.5 e ϵ3= +240 . Determine (a)
a orientação e o valor das deformações principais no plano da
roseta, (b) a máxima distorção angular de corte no plano (in plane
shearing strain) (x´y´)max.
y
2
3 1
45 º 45 º
O x
Exercício 8-7
Como resultado de medições feitas com extensómetros orientados numa
roseta a 60º em torno do ponto Q, foram determinadas as seguintes
deformações no plano x-y da superfície de uma peça de aço de uma
máquina: ϵ1= +40 , ϵ2= +980 e ϵ3= +330 .
Usando o sistema de eixos coordenados ilustrado na figura, determine no
ponto Q, (a) as componentes da deformação, ϵx , ϵy e xy, (b) as
deformações principais, e (c) a máxima distorção de corte. Considere que
o coeficiente de Poisson do material é 0.29 e que junto à superfície da
peça temos um estado de tensão plana. Recorde-se que num estado de
tensão plana, a deformação principal na terceira direcção (perpendicular
ao plano definido pelas direcções a e b) não é nula sendo dada por ϵc=
−(ϵa + ϵb)(−)
3 60 º 2
y
60 º
O
z Q
1 x
𝜈 𝜈
𝜀33 ≠ 0 ⟹ 𝜀33 = − (𝜎11 + 𝜎22 ) = − (𝜀 + 𝜀22 )
𝐸 1 − 𝜈 11
Sugestão: lembrar que, usando as relações explícitas de rigidez e de
flexibilidade a 3D, se tem
𝜀33 = [𝜎33 − 𝜈(𝜎11 + 𝜎22 )]⁄𝐸
e
𝐸
𝜎33 = [(1 − 𝜈)𝜀33 + 𝜈(𝜀11 + 𝜀22 )]
(1 − 2𝜈)(𝜈 + 1)
Exercício 11-5
A secção quadrada de 1m de lado é carregada de modo a estar num estado
de deformação plana (zz=0, yz=0 e xz=0). Os deslocamentos dos
vértices estão indicados em mm na figura.
y
3 5
2,5 A’ B’ 3,5
A B
C’
1
O 2 x
A placa está sujeita a uma tensão de tração uniaxial σx’x’ = 20 MPa, com
uma direção que faz 45° com o eixo do x (e perpendicular ao eixo do z),
tal como representado na figura. Admita que o estado de
tensão/deformação é homogéneo.
a) Mostre que o material não é isotrópico.
b) Determine o módulo de Young do material na direção de aplicação da
tensão (módulo de Young na direção x’, Ex’).
c) Em regime linear elástico, a variação de volume por unidade de
volume, 𝛥𝑉⁄𝑉 , pode ser obtida através de, 𝛥𝑉⁄𝑉 = 𝜀11 + 𝜀22 + 𝜀33.
Determine a variação de volume por unidade de volume a que a placa está
sujeita.
Exercício 14-2
Um veio cilindrico oco de aço de 1,5m de comprimento tem diâmetros
interno e externo respectivamente de 40mm e 60mm.
a) Qual o maior valor que o momento torçor aplicado pode ter de modo
a que a tensão máxima não exceda os 120 MPa?
b) Qual o valor mínimo da tensão de corte no veio?
c) Qual o ângulo de torção (twist) efectivo neste veio? Admita que
G=80 GPa.
d) Compare o volume e o peso de material usado nos veios destes
exercícios 1 e 2.
Exercício 15-2
Considere um membro de secção fina semi-circular com uma espessura
constante 2c=10mm e raio médio a=120mm, sujeito a torção, como
ilustrado na figura seguinte. Admita que a tensão de corte máxima
permitida é de 80 MPa e o material é um latão com G=38 GPa. Pretende-
se saber qual o maior valor do momento torçor que se pode aplicar e qual
o ângulo de torção por unidade de comprimento.
2c
𝜋𝑎
𝐽= (2𝑐)3
3
Além disso
𝑇
𝜃=
𝐺𝐽
A
12
100
B
150
Exercício 15-4
Considerando que a máxima tensão de corte admissível é de 40 MPa,
determine o maior momento torçor aplicável às barras e ao tubo de latão
de 1m de comprimento ilustrados na figura. Note que as barras maciças
possuem a mesma área transversal e que o tubo e a secção quadrada têm
as mesmas dimensões exteriores.
64 6
40 40
40 40
25
t3=1,5
t2=3,0
60
60 30
Exercício 16-2
Considere um membro bi-celular de secção fina sujeito a torção com um
momento T, como ilustrado na figura seguinte. A espessura t é constante
e a outra medida relevante é b.
a) Obtenha a tensão de corte nas paredes externas e na parede interior.
b) Deduza uma expressão para o ângulo de torção por unidade de
comprimento. Despreze os efeitos de concentração de tensões.
c) Obtenha uma expressão para a constante de torção J. Comente o
resultado.
t
b b
Exercício 16-3
Considere um membro bi-celular de secção fina sujeito a torção com um
momento T, como ilustrado na figura seguinte.
a) Deduza uma expressão para o ângulo de torção por unidade de
comprimento; despreze os efeitos de concentração de tensões.
b) Obtenha a tensão de corte nas paredes externas e na parede interior;
indique qual a tensão de corte máxima e a respectiva localização.
c) Obtenha uma expressão para a constante de torção J.
t
2t t t/2
a
a a
12,7
203
152
R: a) 920 Nm ; b) 8,78º
Exercício 18-2
Uma barra em aço de 3,5 m de comprimento e com uma secção W
310x143 ilustrada na figura está sujeita à torção com um momento
aplicado de 4,5 kNm. Sabe-se que G=77 GPa.
a) Determine a máxima tensão de corte na linha a-a.
b) Determine a máxima tensão de corte na linha b-b.
c) Determine o ângulo de torção nessas condições.
22,9 a
a
14
323
b b
22,9
309
5
12
100 83
12
100
t a t
a
Exercício 18-5
Dois veios ocos de latão possuem as secções transversais ilustradas na
figura onde d << t. Dados adicionais: G=50 GPa, a=b=60 mm e t= 4 mm.
a) Calcule as constantes de torção para estes perfis.
b) Sabendo que a tensão de corte não deve exceder os 80 MPa,
determine o maior momento torçor aplicável aos veios.
c) Determine o ângulo de torção por unidade de comprimento para
cada caso.
d) Repita os cálculos anteriores para o caso de os perfis serem
completamente fechados.
R: a) JAQ=4bt3/3=5,12x10-9m4; JAC=2at3/3=8,0425x10-9m4; b) 𝑇 =
𝜏𝑚𝑎𝑥 𝐽𝐴
: 102,4𝑁𝑚; 160,85𝑁𝑚; c) =T/(GJ): 0,4 rad/m; 0,4 rad/m e d)
𝑡
JFQ=tb3=864x10-9m4; JFC=2ta3=5,429x10-6m4; 𝑇 = 2𝑞𝛺: 2304Nm;
7238Nm; =T/(GJ) : 0,0533 rad/m; 0,0266 rad/m.
t
a t
t
b
d
d
b
Análise comparativa de vários perfis
Exercício 18-6
Considere um veio de parede fina, t=a/15, sujeito a torção com um
momento T.
Na primeira parte (a) da figura, há um veio em U. Em seguida (b), as abas
verticais foram dobradas de modo a formar um triângulo equilátero
aberto. Realizou-se em seguida uma soldadura de modo a fechar o
triângulo equilátero de parede fina (c). Por último (d), para aumentar a
rigidez torsional, soldou-se uma placa vertical de espessura t ligando a
base ao vértice superior.
Determine a tensão de corte máxima e a rigidez torsional do veio para
cada um dos casos ilustrados na figura.
(a) (b)
t t
a b
a a
(c) (d)
t t
b b
a a
R: a) GJA=Gat3 ; b) GJA=Gat3 ; c) GJF=Ga3t/4 e d) GJB=Ga3t/4.
7,5 m
20 m
h
R: a) rr = −150 MPa , = 170 MPa , zz = 10 MPa , max= 160 MPa
e i = 0.6036 mm.
R: b) rr = −80 MPa , = 110,5 MPa ; c) zz = 8,84 MPa , zz = 15,238
MPa ; d) i = 200,205 mm , e = 500,132 mm.
(𝑟𝑐 − 𝑟𝑖 )
𝑊2 =
(𝑟𝑒 + 𝑟𝑐 )
b) pc = MPa.
c) pc = MPa.
Exercício 20-2 (deformação plana)
Um cilindro longo é composto por um cilindro oco interior com os raios
interior e exterior dados, respectivamente, por ri e rc; e por um cilindro
exterior com com os raios interior e exterior dados, respectivamente, por
rc e re. Este cilindro é feito do mesmo material e vai estar sujeito a uma
pressão interna, pi, e uma pressão externa, pe, dadas.
a) Deduza uma expressão (TPC opcional;) para determinar a pressão
de contacto na secção de raio intermédio rc em função das pressões
interna e externa admitindo que a montagem é feita sem
interferência (aperto) em condições de deformação plana.
b) Calcule a pressão de contacto no raio intermédio rc quando se aplica
uma pressão interna de 160 MPa e a pressão externa (pe=0) é nula.
Admita que o cilindro longo, é feito de uma liga de alumínio (E=72
GPa, =0.33), é composto por um cilindro oco interior com os
diâmetros de 80 mm e 120 mm respectivamente, e por um cilindro
exterior com os diâmetros de 120 mm e 240 mm, respectivamente.
c) Teste a fórmula com os dados do exemplo 7.2 (sem aperto, ver
slides): ri= 100 mm, rc=150 mm, re= 200 mm, E=207 GPa, =0.3,
pressão interna pi=207 MPa e a pressão externa é nula, pe=0.
(𝑟𝑐 − 𝑟𝑖 )
𝑊2 =
(𝑟𝑒 + 𝑟𝑐 )
b) pc = 60 MPa.
c) Obtém-se 𝑊1 = 1⁄5, 𝑊2 = 1⁄7 e pc = 53,67 MPa.
(𝑟𝑐 − 𝑟𝑖 )(1 + 𝜈2 )
𝑊2 =
(𝑟𝑒 + 𝑟𝑐 )𝐸2
R: b) pc = 73.33 MPa.
(𝑟𝑐 − 𝑟𝑖 )
𝑊2 =
(𝑟𝑒 + 𝑟𝑐 )𝐸2
R: b) pc = 55,58 MPa.
R: c) Para um disco cilindrico composto por materiais diferentes em
tensão plana e sem aperto, onde o veio interior é maciço, ri= 0, e
rígido, 𝐸1 → ∞, o cilindro exterior é de aço (E2=200GPa, 2=0.3) a
pressão de contacto pode calcular-se por
2𝑝𝑒 𝑟𝑒2
𝑝𝑐 =
(1 − 𝜈2 )𝑟𝑐2 + (1 + 𝜈2 )𝑟𝑒2
Obtém-se
2 × 10 × 22500
𝑝𝑐 = = 14,516𝑀𝑃𝑎.
0.7 × 2500 + 1.3 × 22500
onde
𝑟𝑐1 = 𝑟𝑐 + 𝛿
𝑟𝑐1
𝑊1 = 2
(𝑟𝑐1 − 𝑟𝑖2 )
𝑟𝑐
𝑊2 =
(𝑟𝑒2 − 𝑟𝑐2 )
R: b) pc = 78,2 MPa.
onde
𝑟𝑐1 = 𝑟𝑐 + 𝛿
(1 + 𝜈1 )𝑟𝑐1
𝑊1 = 2
(𝑟𝑐1 − 𝑟𝑖2 )𝐸1
(1 + 𝜈2 )𝑟𝑐
𝑊2 =
(𝑟𝑒2 − 𝑟𝑐2 )𝐸2
R: b) pc = 93,34 MPa.
Exercício 20-7 (tensão plana)
Um disco cilindrico (placa fina) é composto por um cilindro oco interior
de latão (E=110 GPa, =0.35) com os diâmetros de 100 mm e 120 mm
respectivamente; e por um cilindro exterior de aço (E=200 GPa, =0.29)
com os diâmetros de 120 mm e 140 mm respectivamente. Este disco
cilindrico vai estar sujeito a uma pressão externa.
a) Deduza uma expressão (TPC opcional;) para determinar a pressão
de contacto na secção de raio intermédio r=60 mm em função das
pressões interna e externa admitindo que se trata de tensão plana e
que a montagem é feita com um interferência (aperto) de 0,1mm.
b) Calcule a pressão de contacto no raio intermédio nas condições da
alínea anterior quando se aplica uma pressão externa de 120 MPa e
a pressão interna é nula.
onde
𝑟𝑐1 = 𝑟𝑐 + 𝛿
𝑟𝑐1
𝑊1 =
𝐸1 (𝑟𝑐1 − 𝑟𝑖2 )
2
𝑟𝑐
𝑊2 =
𝐸2 (𝑟𝑒2 − 𝑟𝑐2 )
R: b) pc = 76,41 MPa.