Aula 04 - Ciclos de Refrigeração

Disciplina : CCE0317
Refrigeração e Climatização
Curso : 841 - Engenharia Mecânica - Prof. Elcio Almeida-Eng.

Recife – maio-2015
CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA

-As cargas témicas devem ser expressas em watts e as vazões de ar em litros por segundo de ar
padrão e corrigidas para a massa específica efetiva do ar em cada fase do processo.
Abrangência do cálculo e metodologia

- Zoneamento
Identificar as zonas térmicas
- Abrangência do cálculo.
a- As cargas térmicas de resfriamento e desumidificação:
- de cada recinto e zona.
- de cada unidade de tratamento de ar condicionado autônomo
- do sistema central constituído pelo conjunto das unidades de tratamento de ar,
b- As cargas térmicas de aquecimento e umidificação
Entalpia
é uma propriedade Termodinâmica definida quando se considera um processo quase estático à
pressão constante , sem variação de energia cinética ou potencial e que o único trabalho realizado
durante o processo seja o relacionado ao movimento de fronteira (tomando o gás como sistema e
aplicando a 1ª lei da Termodinâmica).
O trabalho poderá ser calculado, então à pressão constante.
A transferência de calor num processo quase estático à pressão constante é igual a variação de
entalpia, que inclui a variação de energia interna e o trabalho nesse porcesso em particular.
Unidade : kJ / kg
Vamos aplicá-la num sistema de ar

condicionado (sistema aberto).
Para um sistema aberto, podemos, no estado estacionário considerar nulas as variações de

estado, ou seja, as diferenças de energia do sistema na entrada (1) e na saída (2) desprezíveis;
então,
a ficará reduzida a :
(H + EC + EP)entrada + Q = (H + EC + EP)saída + W
ou
H2 – H1 + EC2 – EC1 + EP2 – EP1 = Q - W
A Portaria 3523 da ANVISA tem normas Rígidas e

determina que todo estabelecimento que tenha uma carga
térmica igual ou maior que 60.000/ btus ou 5TR, seja o
obrigado a manter o PMOC (Plano de Manutenção Operação
e Controle). Manutenção Preventiva de Ar Condicionado.
R134A
Tetrafluoroetano ou R-134a é um gás refrigerante para frezeres utilizado em
produtos de refrigeração, em substituição ao Freon.
1.Fórmula: CH2FCF3
2.Densidade: 4,25 kg/m³
3.Ponto de ebulição: -26,3 °C
4.Massa molar: 102,03 g/mol
5.IUPAC: 1,1,1,2-Tetrafluoroethane
6.Ponto de fusão: -103,3 °C
CICLO BÁSICO DE REFRIGERAÇÃO
e Climatização
A B
COMPRESSOR
A = GÁS EM ALTA
B = GÁS EM BAIXA
D E C = LÍQUIDO EM ALTA
D = GÁS CONDENSANDO
E = LÍQUIDO EVAPORANDO
C
CONDENSADOR VÁLVULA EVAPORADOR
DE EXPANSÃO
COMPRESSORES
PARAFUSO
ALTERNATIVO
CENTRIFUGO
CONDENSADORES
CASCO E TUBO (SHELL & TUBE )
PLACA
SERPENTINA
TROCA DE CALOR ATRAVÉS DE :
- ÁGUA
- AR
- ÁGUA + AR ( CONDENSADORES EVAPORATIVOS )
CONDENSADORES EVAPORATIVOS
ACESSÓRIOS
- VÁLVULA DE EXPANSÃO ( MECÂNICA , ELETRÔNICA,
TERMOSTÁTICA )
- VÁLVULA DE PRESSÃO CONSTANTE
- TERMOSTÁTO / PRESSOSTÁTO
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
- SEPARADOR DE LÍQUIDOS
- COLETORES DE LÍQUIDOS
- BOMBAS DE CIRCULAÇÃO
- TORRES DE RESFRIAMENTO.
Calor
- É a forma mais comum de energia encontrada na natureza .
- Quando resfriamos/ refrigeramos um produto na realidade
estamos retiramos calor do mesmo .
A unidade de medida de calor é a caloria ( cal . ) , 1000cal é igual a 1 kcal
Nos sistemas de refrigeração é comum usar a
Tonelada refrigeração ( TR )
1 TR = 3333 Kcal aproximados.1TR=13 277 btu.(padrão americano)
P/ dimensionamento de torres de resfriamento é comum o fabricante recomendar 1 TR= 3750 Kcal .
- A capacidade de um sistema de refrigeração é medido pela sua

capacidade de retirar calor na unidade de tempo , isto é ,
mede o fluxo de retirada de calor , e a unidade de medida é
cal / hora ou kcal / h .
CALOR SENSIVEL
- É O CALOR CEDIDO OU RECEBIDO ATRAVÉS DA
VARIAÇÀO DE TEMPERATURA .
CALOR LATENTE
- É O CALOR CEDIDO OU RECEBIDO SEM A
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA QUANDO OCORRE
UMA MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO.
CALOR TOTAL
- CALOR SENSIVEL + CALOR LATENTE .
FLUXO DE CALOR ( Q ) kcal / hora
Q = m . cp . ( T1 - T2 )
Q = FLUXO DE CALOR Kcal / hora
m = MASSA A SER RESFRIADA OU AQUECIDA ( kg )
cp = CALOR ESPECÍFICO ( kcal / o C kg )
T 1 = TEMPERATURA INICIAL oC
T 2 = TEMPERATURA FINAL oC
Q = U A ( T1 - T2 )
U = COEFICIENTE GLOBAL DE TEMPERATURA .

( kcal / h m2 oC )
A = SUPERFÍCIE DE TROCA DE CALOR . ( m2 )
Q= U. A. (D TML )
Q= fluxo de calor (kcal/h ).
U= coeficiente global de troca de calor .
A= área de troca de calor .(m2 )
D TML = diferencial médio logarítmico de temperatura. (graus centígrados)
( t - te )
D TML = {(t - te) - (t - ts )} / Ln ----------
( t - ts )
FLUIDOS FRIGORÍFICOS
143 a trifluoretano 630 metilamina
10. tetracloreto de carbono 110. hexacloretano
150 a dicloroetano 631 etilamina
11 tricloromonofluormetano 111. pentacloromonofluoretano
152 a difluoretano 702 hidrogenio
12 diclorodifluormetano 112. tetraclorodifluoretano
160 cloreto de etila 704 hélio
13 monoclorotrifluormetano 112 A tetraclorodifluoretano
170 etano 720 neônio
13B1 monobromotrifluormetano 110. triclorotrifluoretano
218 Octafluorpropano 728 nitrogênio
14. tetrafluoreto de carbono. 111. diclorotetrafluoretano
290 Propano 729 ar
20. clorofórmio 114 A diclorotetrafluoretano
R-404 A 732 oxigênio
21. dicloromonofluormetano 114 B2 dibromotetrafluoretano
C316 diclorohexafluorciclobutano 740 argônio
22. monoclorodifluormetano 110. monocloropentafluoretano
C317 monoclorohexafluorciclobutano 717 amoníaco
23. trifluormetano 111. hexafluoretano
C318 octafluorciclobutan 718 água
30. cloreto de metileno 120. pentacloroetano
500 (é um azeotrópico ) 744 dióxido de carbono
31. monocloromonofluormetano 123. diclorotrifluoretano
501502 (e'um azeotrópico ) 744 A óxido nitroso
32. fluoreto de metileno 124. monoclorotetrafluoretano
600 butano 764 dióxido de enchofre
40. cloreto de metila 125. pentafluoretano
601 isobutano 1112A diclorodifluoretileno
41. fluoreto de metila 133 A monoclorotrifluoretano
610 éter etílico 1140 cloreto de vinila
42. metanos 134 monoclorotetrafluoretano
611 formiato de metila 1150 etileno
134 A Tetrafluoroethane
140 A tricloretano 1270 propileno
142b monoclorodifluoretano
- No Brasil os fluidos frigoríficos mais usados

são :
R-717 ( amoníaco )
R-12 (freon 12 , diclorodifluormetano )
R-22 (freon 22 , monoclorodifluormetano )
R-134 ( monoclorotetrafluoretano )
R- 404-A
PRESSURE/ENTHALPY CHARTS FOR REFRIGERANTS - (a) Tetrafluoroethane (refrigerant 134a) reference state h = 200.0 kJ/kg; s = 1.00 kJ/(kg-K) for saturated liquid at 0°C
Torre de resfriamento
- Este é o principal equipamento auxiliar de um sistema de refrigeração

industrial . É um trocador de calor direto da água de resfriamento
com a circulação forçada ou induzida de ar ambiente , por onde sai
todo calor retirado do produto que se quer refrigerar .
A água de resfriamento circula os condensadores do sistema
condensando o gás refrigerante trazendo o calor para a torre de
resfriamento onde é transferido para o ar de circulação indo para a
atmosfera .
- A capacidade de troca de calor da torre de refrigeração deve ser
compatível com o dimensionamento do sistema .
OBRIGADO

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Abrangência do cálculo e metodologia

O trabalho poderá ser calculado, então à pressão constante.

Vamos aplicá-la num sistema de ar

Para um sistema aberto, podemos, no estado estacionário considerar nulas as variações de

H2 – H1 + EC2 – EC1 + EP2 – EP1 = Q - W

A Portaria 3523 da ANVISA tem normas Rígidas e

- A capacidade de um sistema de refrigeração é medido pela sua

FLUXO DE CALOR ( Q ) kcal / hora

Q = FLUXO DE CALOR Kcal / hora

m = MASSA A SER RESFRIADA OU AQUECIDA ( kg )

cp = CALOR ESPECÍFICO ( kcal / o C kg )

U = COEFICIENTE GLOBAL DE TEMPERATURA .

A = SUPERFÍCIE DE TROCA DE CALOR . ( m2 )

- No Brasil os fluidos frigoríficos mais usados

- Este é o principal equipamento auxiliar de um sistema de refrigeração

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