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PMT 3110

Atividade Prática
Ensaios Mecânicos - Tração e Flexão

Grupo 11
Guilherme Mascarenhas Gibim
Alberto Ferreira Fernandes Costa
Ligia Nathalia Vargas Realpe
Gabriel Aguilar da Costa
I. COMPORTAMENTO MECÂNICO DAS AMOSTRAS
POLIMÉRICAS

Objetivo do Experimento

O principal objetivo dos ensaios poliméricos foi medir a reação das amostras dos
diferentes polímeros (PP e PS) a uma força de tração constante e divergente. Dentre
as reações analisadas, estão a fragilidade do polímero, as deformações plástica,
elástica, de engenharia e real.

Dados Experimentáis

1) A identificação do ensaio, contendo as condições em que ele foi realizado


(número da amostra, material ensaiado, taxa de deformação).

Ensaio do Polietileno

Dimensões do corpo de prova


Largura (mm) L0 (mm) Espessura(mm)
Amostra 5 13,30 50 3,31
Deformação: 5mm/min

Ensaio do Polipropileno

Largura (mm) L0 (mm) Espessura(mm)


Amostra 5 13,29 50 3,27
Deformação:5mm/min

2) As curvas de tensão de engenharia (σE em MPa) versus deformação de


engenharia (εE em mm/mm) do PP e do PS, calculadas a partir dos dados
experimentais.
(N) X (mm)

Tensão x Deformação
(Engenharia)
70

60

50

40

30

20

10

0
0.0000 0.0050 0.0100 0.0150 0.0200 0.0250 0.0300 0.0350

(N) X (mm)

Tensão x Deformação
(Engenharia)
30.00

25.00

20.00

15.00

10.00

5.00

0.00
0.0000 2.0000 4.0000 6.0000 8.0000 10.0000 12.0000 14.0000 16.0000

Polipropileno
3) Os valores dos seguintes parâmetros, obtidos a partir das curvas tensão de
engenharia versus deformação de engenharia, bem como a indicação do método de
determinação de cada parâmetro, que deverão estar devidamente indicados nos
gráfica tensão versus deformação:

a. Módulo de elasticidade em Pa (também chamado na literatura de


módulo de Young e de módulo de rigidez);

Módulo de Young(Pa)
2058567723
Poliestireno (Função Inclinação)

Módulo de Elasticidade
(Pa)
542339085,6
Polipropileno (Função Inclinação no regime elástico)

b. Limite de escoamento em Pa;

Limite de Escoamento
Não Há Limite de Escoamento (Frágil)
Poliestireno

Limite de Escoamento (Pa) =


Máximo
25384886,43
Polipropileno (Máximo na 1 concavidade)
c. Tensão na ruptura e alongamento total, em Pa e mm/mm,
respectivamente.

Alongamento
Tensão de Ruptura total
(Pa) (mm/mm)
61774526,95 0,0301
Poliestireno (Tensão que rompe e sua deformação total)

Alongamento Total
Tensão de Ruptura (Pa) (mm/mm)
18759153,95 13,3464
Polipropileno (Tensão que rompe e sua deformação total)

Resultados
Analisando o comportamento dos dois polímeros pelos seus respectivos gráficos,
podemos ver que a curva de tensão X deformação do poliestireno (PS) é quase uma
reta, o que indica uma proporcionalidade entre a tensão aplicada e a deformação
que o material apresenta, até que ele se rompe de forma catastrófica, ou seja, sem
indicadores de rompimento (o que também indica a sua fragilidade).
Já no caso do polipropileno (PP) vemos que a em um primeiro momento, uma
tensão relativamente grande é aplicada e a amostra se deforma muito pouco (em
regime elástico), até um ponto em que há uma queda da tensão sobre a amostra,
devido à estricção.

Após essa formação, a região espescoçada se alonga a partir do processo de


desemaranhamento da região lamelar (deformação plástica). A tensão sobre a
amostra continua quase constante, havendo uma grande deformação (até o ponto
em que a tensão volta a aumentar de forma inconstante). Em seguida, a amostra se
rompe.

Esse comportamento demonstra um caráter termoplástico do polipropileno.


II. COMPORTAMENTO MECÂNICO DE AMOSTRAS CERÂMICAS
Objetivo do experimento
O experimento, realizado no laboratório do prédio de Engenharia Metalúrgica e de
Materiais (EPUSP), teve como objetivo analisar a resistência mecânica de dois
materiais cerâmicos: o piso cerâmico antiácido (utilizado na indústria química e de
alimentos) e o revestimento de cerâmica vermelha (litocerâmica; amplamente usada
na construção civil). Para isso, os materiais foram submetidos a ensaios de flexão e
os dados foram coletados no computador para, posteriormente, serem analisados.

Dados experimentais
Nosso grupo (grupo 11) recebeu, para análise, as mesmas duas tabelas do que os
demais grupos. Uma delas corresponde aos testes realizados na cerâmica antiácida
e a outra corresponde à litocerâmica.

As tabelas, correspondentes aos ensaios de flexão realizados, foram as seguintes:


AMOSTRA GAIL AMOSTRA LITOCERÂMICA
C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N)
1 8,13 63,55 204 417,77 1 5,15 65,10 228 123,81
2 8,19 63,15 204 524,17 2 5,10 65,22 228 129,45
3 7,75 63,21 204 426,11 3 4,96 65,10 228 117,68
4 7,99 62,8 204 541,34 4 5,01 65,25 228 107,14
5 8,08 63,2 204 516,82 5 5,04 65,23 228 102,97
6 7,76 63,17 204 514,37 6 5,02 65,25 228 111,06
7 7,98 63,06 204 466,31 7 4,77 65,19 228 115,97
8 7,88 63,03 204 539,37 8 4,70 65,18 228 103,71
9 7,93 63,04 204 546,24 9 4,84 65,12 228 114,50
10 7,67 62,78 204 498,19 10 5,01 65,31 228 117,44
11 7,74 63,08 204 508,48 11 5,20 65,30 228 113,02
12 7,97 63,11 204 524,66 12 5,02 65,13 228 100,52
13 7,93 63,08 204 474,40 13 5,14 65,21 228 114,25
14 8,67 62,86 204 488,89 14 5,12 65,12 228 114,01
15 8,05 62,95 204 515,84 15 4,80 65,03 228 107,14
16 7,79 62,96 204 432,23 16 4,55 65,25 228 104,93
17 8,14 62,91 204 525,15 17 4,59 65,20 228 110,08
18 7,82 63,01 204 486,91 18 4,60 65,40 228 113,27
19 7,96 62,71 204 487,89 19 4,65 65,40 228 101,05
20 7,86 63,08 204 492,79 20 4,76 65,35 228 113,52
21 8,02 62,9 204 471,95 21 4,91 65,17 228 118,66
22 7,76 63,23 204 456,02 22 4,62 65,27 228 112,78
23 8,02 62,79 204 507,99 23 4,60 65,66 228 114,49
24 8,10 62,94 204 547,22 24 4,70 65,22 228 106,65
25 7,98 62,92 204 524,66 25 4,75 65,17 228 109,84
Resultados
Cerâmica Antiácida
Com base na tabela fornecida podemos determinar o valor de σ, que é o valor de
resistência à flexão (ou seja, é o valor de flexão máximo que o corpo resiste antes
de fraturar). Para isso vamos utilizar a equação σ = 3FL/2bd², que nos dará os
seguintes valores (em MPa):
C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (MPa)
1 8,13 63,55 204 417,77 30,43
14 8,67 62,86 204 488,89 31,66
3 7,75 63,21 204 426,11 34,34
16 7,79 62,96 204 432,23 34,62
7 7,98 63,06 204 466,31 35,53
21 8,02 62,90 204 471,95 35,70
13 7,93 63,08 204 474,40 36,60
22 7,76 63,23 204 456,02 36,65
19 7,96 62,71 204 487,89 37,57
2 8,19 63,15 204 524,17 37,87
5 8,08 63,20 204 516,82 38,33
23 8,02 62,79 204 507,99 38,49
17 8,14 62,91 204 525,15 38,55
18 7,82 63,01 204 486,91 38,67
20 7,86 63,08 204 492,79 38,69
15 8,05 62,95 204 515,84 38,69
12 7,97 63,11 204 524,66 40,05
25 7,98 62,92 204 524,66 40,07
24 8,10 62,94 204 547,22 40,55
11 7,74 63,08 204 508,48 41,17
10 7,67 62,78 204 498,19 41,28
4 7,99 62,80 204 541,34 41,32
6 7,76 63,17 204 514,37 41,38
9 7,93 63,04 204 546,24 42,16
8 7,88 63,03 204 539,37 42,17

Entretanto, os materiais cerâmicos apresentam diversos defeitos em sua estrutura e


estes defeitos são distribuídos de forma aleatória. Analisando a ordem crescente dos
valores de σ, podemos atribuir valores de ordem para cada corpo de prova.
Com base na aleatoriedade das estruturas cerâmicas e na ordem estipulada,
podemos usar as ferramentas de Weibull para calcular a probabilidade de falha F(V).
Utilizando a fórmula F(V) = ordem/(1+n), onde n é o número de amostras, temos:

C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (MPa) Ordem F(V)


1 8,13 63,55 204 417,77 30,43 1 0,04
14 8,67 62,86 204 488,89 31,66 2 0,08
3 7,75 63,21 204 426,11 34,34 3 0,12
16 7,79 62,96 204 432,23 34,62 4 0,15
7 7,98 63,06 204 466,31 35,53 5 0,19
21 8,02 62,90 204 471,95 35,70 6 0,23
13 7,93 63,08 204 474,40 36,60 7 0,27
22 7,76 63,23 204 456,02 36,65 8 0,31
19 7,96 62,71 204 487,89 37,57 9 0,35
2 8,19 63,15 204 524,17 37,87 10 0,38
5 8,08 63,20 204 516,82 38,33 11 0,42
23 8,02 62,79 204 507,99 38,49 12 0,46
17 8,14 62,91 204 525,15 38,55 13 0,50
18 7,82 63,01 204 486,91 38,67 14 0,54
20 7,86 63,08 204 492,79 38,69 15 0,58
15 8,05 62,95 204 515,84 38,69 16 0,62
12 7,97 63,11 204 524,66 40,05 17 0,65
25 7,98 62,92 204 524,66 40,07 18 0,69
24 8,10 62,94 204 547,22 40,55 19 0,73
11 7,74 63,08 204 508,48 41,17 20 0,77
10 7,67 62,78 204 498,19 41,28 21 0,81
4 7,99 62,80 204 541,34 41,32 22 0,85
6 7,76 63,17 204 514,37 41,38 23 0,88
9 7,93 63,04 204 546,24 42,16 24 0,92
8 7,88 63,03 204 539,37 42,17 25 0,96
Agora nós calculamos o complemento para a probabilidade de falha, que é dado por
ln[ln(1/(1-F(V)))]. Temos, portanto:

C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (MPa) Ordem F(V) ln[ln(1/(1-F(Vo)))]


1 8,13 63,55 204 417,77 30,43 1 0,04 -3,238550275
14 8,67 62,86 204 488,89 31,66 2 0,08 -2,525194941
3 7,75 63,21 204 426,11 34,34 3 0,12 -2,098809315
16 7,79 62,96 204 432,23 34,62 4 0,15 -1,789437659
7 7,98 63,06 204 466,31 35,53 5 0,19 -1,543771433
21 8,02 62,90 204 471,95 35,70 6 0,23 -1,338021418
13 7,93 63,08 204 474,40 36,60 7 0,27 -1,159453465
22 7,76 63,23 204 456,02 36,65 8 0,31 -1,000420501
19 7,96 62,71 204 487,89 37,57 9 0,35 -0,855940986
2 8,19 63,15 204 524,17 37,87 10 0,38 -0,722559893
5 8,08 63,20 204 516,82 38,33 11 0,42 -0,597752755
23 8,02 62,79 204 507,99 38,49 12 0,46 -0,479586667
17 8,14 62,91 204 525,15 38,55 13 0,50 -0,366512921
18 7,82 63,01 204 486,91 38,67 14 0,54 -0,257230610
20 7,86 63,08 204 492,79 38,69 15 0,58 -0,150588888
15 8,05 62,95 204 515,84 38,69 16 0,62 -0,045508537
12 7,97 63,11 204 524,66 40,05 17 0,65 0,059091174
25 7,98 62,92 204 524,66 40,07 18 0,69 0,164373955
24 8,10 62,94 204 547,22 40,55 19 0,73 0,271694745
11 7,74 63,08 204 508,48 41,17 20 0,77 0,382767501
10 7,67 62,78 204 498,19 41,28 21 0,81 0,499962003
4 7,99 62,80 204 541,34 41,32 22 0,85 0,626901698
6 7,76 63,17 204 514,37 41,38 23 0,88 0,769869420
9 7,93 63,04 204 546,24 42,16 24 0,92 0,941938735
8 7,88 63,03 204 539,37 42,17 25 0,96 1,181143141
Agora calcularemos o ln(σ), também em MPa, e faremos um gráfico (monoln) de
probabilidade acumulativa de falha em função do ln da resistência à flexão. Teremos
uma nova tabela com os valores de ln(σ) e um gráfico esboçando a curva desejada:
C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (MPa) Ordem F(V) ln[ln(1/(1-F(Vo)))] ln(σ) (MPa)
1 8,13 63,55 204 417,77 30,43 1 0,04 -3,238550275 3,415567
14 8,67 62,86 204 488,89 31,66 2 0,08 -2,525194941 3,455069
3 7,75 63,21 204 426,11 34,34 3 0,12 -2,098809315 3,536434
16 7,79 62,96 204 432,23 34,62 4 0,15 -1,789437659 3,544362
7 7,98 63,06 204 466,31 35,53 5 0,19 -1,543771433 3,570472
21 8,02 62,90 204 471,95 35,70 6 0,23 -1,338021418 3,575035
13 7,93 63,08 204 474,40 36,60 7 0,27 -1,159453465 3,599926
22 7,76 63,23 204 456,02 36,65 8 0,31 -1,000420501 3,601378
19 7,96 62,71 204 487,89 37,57 9 0,35 -0,855940986 3,626296
2 8,19 63,15 204 524,17 37,87 10 0,38 -0,722559893 3,634061
5 8,08 63,20 204 516,82 38,33 11 0,42 -0,597752755 3,646192
23 8,02 62,79 204 507,99 38,49 12 0,46 -0,479586667 3,650374
17 8,14 62,91 204 525,15 38,55 13 0,50 -0,366512921 3,651984
18 7,82 63,01 204 486,91 38,67 14 0,54 -0,257230610 3,655002
20 7,86 63,08 204 492,79 38,69 15 0,58 -0,150588888 3,655691
15 8,05 62,95 204 515,84 38,69 16 0,62 -0,045508537 3,655697
12 7,97 63,11 204 524,66 40,05 17 0,65 0,059091174 3,690087
25 7,98 62,92 204 524,66 40,07 18 0,69 0,164373955 3,690595
24 8,10 62,94 204 547,22 40,55 19 0,73 0,271694745 3,702526
11 7,74 63,08 204 508,48 41,17 20 0,77 0,382767501 3,717804
10 7,67 62,78 204 498,19 41,28 21 0,81 0,499962003 3,720297
4 7,99 62,80 204 541,34 41,32 22 0,85 0,626901698 3,721296
6 7,76 63,17 204 514,37 41,38 23 0,88 0,769869420 3,722734
9 7,93 63,04 204 546,24 42,16 24 0,92 0,941938735 3,741568
8 7,88 63,03 204 539,37 42,17 25 0,96 1,181143141 3,741720
Ln[ln(1/(1-F(v)))] x Ln (σ)
(Gail)
2

y = 12.964x - 47.679
1

0
Ln[ln(1/(1-F(v)))]

-1

-2

-3

-4
3.35 3.4 3.45 3.5 3.55 3.6 3.65 3.7 3.75 3.8

Ln (σ)

A análise da reta de tendência do gráfico nos permite obter um coeficiente angular


com base na inclinação desta. Essa análise da inclinação nos permite obter o
módulo de Weibull (m), que será:
Módulo de Weibull
12,96

O valor da tensão característica σo, em MPa, pode ser obtido por meio da
interpolação. Teremos, portanto:
σo (MPa)
39,28

Litocerâmica
Com base na tabela fornecida podemos determinar o valor de σ, que é o valor de
resistência à flexão (ou seja, é o valor de flexão máximo que o corpo resiste antes
de fraturar). Para isso vamos utilizar a equação σ = 3FL/2bd², que nos dará os
seguintes valores (em MPa):
C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (MPa)
1 8,13 63,55 204 417,77 30,43
14 8,67 62,86 204 488,89 31,66
3 7,75 63,21 204 426,11 34,34
16 7,79 62,96 204 432,23 34,62
7 7,98 63,06 204 466,31 35,53
21 8,02 62,90 204 471,95 35,70
13 7,93 63,08 204 474,40 36,60
22 7,76 63,23 204 456,02 36,65
19 7,96 62,71 204 487,89 37,57
2 8,19 63,15 204 524,17 37,87
5 8,08 63,20 204 516,82 38,33
23 8,02 62,79 204 507,99 38,49
17 8,14 62,91 204 525,15 38,55
18 7,82 63,01 204 486,91 38,67
20 7,86 63,08 204 492,79 38,69
15 8,05 62,95 204 515,84 38,69
12 7,97 63,11 204 524,66 40,05
25 7,98 62,92 204 524,66 40,07
24 8,10 62,94 204 547,22 40,55
11 7,74 63,08 204 508,48 41,17
10 7,67 62,78 204 498,19 41,28
4 7,99 62,80 204 541,34 41,32
6 7,76 63,17 204 514,37 41,38
9 7,93 63,04 204 546,24 42,16
8 7,88 63,03 204 539,37 42,17

Entretanto, os materiais cerâmicos apresentam diversos defeitos em sua estrutura e


estes defeitos são distribuídos de forma aleatória. Analisando a ordem crescente dos
valores de σ, podemos atribuir valores de ordem para cada corpo de prova.
Com base na aleatoriedade das estruturas cerâmicas e na ordem estipulada,
podemos usar as ferramentas de Weibull para calcular a probabilidade de falha F(V).
Utilizando a fórmula F(V) = ordem/(1+n), onde n é o número de amostras, temos:

C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (Mpa) Ordem F(V)


12 5,02 65,13 228 100,52 20,95 1 0,04
5 5,04 65,23 228 102,97 21,25 2 0,08
11 5,20 65,30 228 113,02 21,89 3 0,12
4 5,01 65,25 228 107,14 22,37 4 0,15
13 5,14 65,21 228 114,25 22,68 5 0,19
14 5,12 65,12 228 114,01 22,84 6 0,23
6 5,02 65,25 228 111,06 23,10 7 0,27
19 4,65 65,40 228 101,05 24,44 8 0,31
15 4,80 65,03 228 107,14 24,46 9 0,35
10 5,01 65,31 228 117,44 24,50 10 0,38
1 5,15 65,10 228 123,81 24,52 11 0,42
8 4,70 65,18 228 103,71 24,63 12 0,46
3 4,96 65,10 228 117,68 25,13 13 0,50
24 4,70 65,22 228 106,65 25,32 14 0,54
25 4,75 65,17 228 109,84 25,55 15 0,58
9 4,84 65,12 228 114,50 25,67 16 0,62
21 4,91 65,17 228 118,66 25,83 17 0,65
2 5,10 65,22 228 129,45 26,10 18 0,69
20 4,76 65,35 228 113,52 26,22 19 0,73
16 4,55 65,25 228 104,93 26,57 20 0,77
7 4,77 65,19 228 115,97 26,74 21 0,81
17 4,59 65,20 228 110,08 27,41 22 0,85
22 4,62 65,27 228 112,78 27,69 23 0,88
18 4,60 65,40 228 113,27 27,99 24 0,92
23 4,60 65,66 228 114,49 28,18 25 0,96
Agora nós calculamos o complemento para a probabilidade de falha, que é dado por
ln[ln(1/(1-F(V)))]. Temos, portanto:

C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (Mpa) Ordem F(V) ln[ln(1/(1-F(Vo)))]


12 5,02 65,13 228 100,52 20,95 1 0,04 -3,238550275
5 5,04 65,23 228 102,97 21,25 2 0,08 -2,525194941
11 5,20 65,30 228 113,02 21,89 3 0,12 -2,098809315
4 5,01 65,25 228 107,14 22,37 4 0,15 -1,789437659
13 5,14 65,21 228 114,25 22,68 5 0,19 -1,543771433
14 5,12 65,12 228 114,01 22,84 6 0,23 -1,338021418
6 5,02 65,25 228 111,06 23,10 7 0,27 -1,159453465
19 4,65 65,40 228 101,05 24,44 8 0,31 -1,000420501
15 4,80 65,03 228 107,14 24,46 9 0,35 -0,855940986
10 5,01 65,31 228 117,44 24,50 10 0,38 -0,722559893
1 5,15 65,10 228 123,81 24,52 11 0,42 -0,597752755
8 4,70 65,18 228 103,71 24,63 12 0,46 -0,479586667
3 4,96 65,10 228 117,68 25,13 13 0,50 -0,366512921
24 4,70 65,22 228 106,65 25,32 14 0,54 -0,257230610
25 4,75 65,17 228 109,84 25,55 15 0,58 -0,150588888
9 4,84 65,12 228 114,50 25,67 16 0,62 -0,045508537
21 4,91 65,17 228 118,66 25,83 17 0,65 0,059091174
2 5,10 65,22 228 129,45 26,10 18 0,69 0,164373955
20 4,76 65,35 228 113,52 26,22 19 0,73 0,271694745
16 4,55 65,25 228 104,93 26,57 20 0,77 0,382767501
7 4,77 65,19 228 115,97 26,74 21 0,81 0,499962003
17 4,59 65,20 228 110,08 27,41 22 0,85 0,626901698
22 4,62 65,27 228 112,78 27,69 23 0,88 0,769869420
18 4,60 65,40 228 113,27 27,99 24 0,92 0,941938735
23 4,60 65,66 228 114,49 28,18 25 0,96 1,181143141
Agora calcularemos o ln(σ), também em MPa, e faremos um gráfico (monoln) de
probabilidade acumulativa de falha em função do ln da resistência à flexão. Teremos
uma nova tabela com os valores de ln(σ) e um gráfico esboçando a curva desejada:

C.Prova d (mm) b (mm) L (mm) F (N) σ (Mpa) Ordem F(V) ln[ln(1/(1-F(Vo)))] ln(σ) (MPa)
12 5,02 65,13 228 100,52 20,95 1 0,04 -3,238550275 3,041922
5 5,04 65,23 228 102,97 21,25 2 0,08 -2,525194941 3,056517
11 5,20 65,30 228 113,02 21,89 3 0,12 -2,098809315 3,086066
4 5,01 65,25 228 107,14 22,37 4 0,15 -1,789437659 3,107849
13 5,14 65,21 228 114,25 22,68 5 0,19 -1,543771433 3,121481
14 5,12 65,12 228 114,01 22,84 6 0,23 -1,338021418 3,128556
6 5,02 65,25 228 111,06 23,10 7 0,27 -1,159453465 3,139795
19 4,65 65,40 228 101,05 24,44 8 0,31 -1,000420501 3,196169
15 4,80 65,03 228 107,14 24,46 9 0,35 -0,855940986 3,196867
10 5,01 65,31 228 117,44 24,50 10 0,38 -0,722559893 3,198721
1 5,15 65,10 228 123,81 24,52 11 0,42 -0,597752755 3,199641
8 4,70 65,18 228 103,71 24,63 12 0,46 -0,479586667 3,204132
3 4,96 65,10 228 117,68 25,13 13 0,50 -0,366512921 3,224044
24 4,70 65,22 228 106,65 25,32 14 0,54 -0,257230610 3,231472
25 4,75 65,17 228 109,84 25,55 15 0,58 -0,150588888 3,240547
9 4,84 65,12 228 114,50 25,67 16 0,62 -0,045508537 3,245324
21 4,91 65,17 228 118,66 25,83 17 0,65 0,059091174 3,251526
2 5,10 65,22 228 129,45 26,10 18 0,69 0,164373955 3,261858
20 4,76 65,35 228 113,52 26,22 19 0,73 0,271694745 3,266537
16 4,55 65,25 228 104,93 26,57 20 0,77 0,382767501 3,279624
7 4,77 65,19 228 115,97 26,74 21 0,81 0,499962003 3,286144
17 4,59 65,20 228 110,08 27,41 22 0,85 0,626901698 3,310799
22 4,62 65,27 228 112,78 27,69 23 0,88 0,769869420 3,320928
18 4,60 65,40 228 113,27 27,99 24 0,92 0,941938735 3,331950
23 4,60 65,66 228 114,49 28,18 25 0,96 1,181143141 3,338696
Ln[ln(1/(1-F(v)))] x Ln (σ)
(Litocerâmica)
1.5
1
0.5 y = 12.993x - 42.248
0
Ln[ln(1/(1-F(v)))]

-0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
-3.5
3 3.05 3.1 3.15 3.2 3.25 3.3 3.35 3.4

Ln (σ)

A análise da reta de tendência do gráfico nos permite obter um coeficiente angular


com base na inclinação desta. Essa análise da inclinação nos permite obter o
módulo de Weibull (m), que será:
Módulo de Weibull
12,99
O valor da tensão característica σo, em MPa, pode ser obtido por meio da
interpolação. Teremos, portanto:
σo (MPa)
25,76

Avaliação dos Resultados


Analisando o Módulo de Weibull e a tensão característica de ambas as cerâmicas,
podemos concluir algumas coisas acerca dos materiais. Ambas as cerâmicas
possuem módulos de Weibull muito próximos, o que faz com que a ductilidade delas
seja muito semelhante (sendo a da litocerâmica um pouco maior).
Já em relação às tensões características podemos notar uma diferença
considerável. A cerâmica antiácida possui uma resistência média maior e, assim, é
mais resistente do que a cerâmica vermelha.
III. COMPORTAMENTO MECÂNICO DAS AMOSTRAS DE METAIS

Objetivo do Experimento

O experimento, realizado no laboratório do prédio de Engenharia Metalúrgica e de


Materiais (EPUSP), teve como objetivo analisar a resistência mecânica de amostras
metálicas de alumínio, por meio de ensaios de tração executados com velocidade de
afastamento das garras de 5 mm/min. Os corpos de prova utilizados para a
obtenção dos dados foram usinados a partir de uma barra extrusada, o nosso grupo
recebeu para análise a amostra 5, cujas dimensões estão indicadas abaixo.

Ensaio do Alumínio

Dimensões do corpo de prova


Diâmetro
(mm) L0 (mm)
Amostra 5 8,97 50
Taxa de
Deformação:
5mm/min

Resultados

Curvas de Tensão x Deformação


Com o auxílio do Excel, foram feitas as curvas de tensão de engenharia (σE em
MPa) versus deformação de engenharia (εE em mm/mm) e tensão real (σR em
MPa) x deformação real (εR em mm/mm), calculadas a partir dos dados
experimentais.
Segue abaixo as curvas:
Tensão x Deformação
(Engenharia)
400.00
350.00
300.00
Tensão(MPa)

250.00
200.00
150.00
100.00
50.00
0.00
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200
Deformação(mm/mm)

Tensão x Deformação
(Real)
400.00
350.00
300.00
Tensão(MPa)

250.00
200.00
150.00
100.00
50.00
0.00
0.00 0.01 0.01 0.02 0.02 0.03 0.03 0.04 0.04 0.05 0.05
Deformação(mm/mm)
Parâmetros
A partir da curva tensão de engenharia versus deformação de engenharia, é
possível obter os seguintes parâmetros:

Módulo de elasticidade
Também chamado na literatura de módulo de Young e de módulo de rigidez, este
módulo indica o quanto de tensão é necessário para deformar um certo material, no
regime elástico (comportamento linear). Essa constante foi obtida com a utilização
da função "Inclinação", do Excel, porém, é possível observar nas curvas que os
primeiros dados ainda não são confiáveis, devido a esse fato, eles são descartados
nesse cálculo. Vale lembrar que essa imprecisão é normal e ocorre pois no início do
ensaio as garras da máquina ainda não estão devidamente presas para tracionar o
material.

Modulo de Young (Pa)


Usando a função do excel
70600169467 "Inclinação"

Limite de escoamento
Para se obter este parâmetro, foi feita uma reta de inclinação igual ao módulo de
elasticidade deslocada de 0,002. Então, pela diferença das tensões, foi encontrado o
ponto de intersecção entra a reta e a curva tensão-deformação de engenharia.

Limite de Escoamento (Pa)


332004159,70

Limite de resistência a tração


Este parâmetro é obtido no ponto, da curva tensão de engenharia versus
deformação de engenharia, em que a tensão de engenharia é máxima. Para obtê-lo,
foi utilizada a função "Máximo", do Excel.
Limite de Resistência a Tração (Pa)
350044424

Alongamento uniforme e alongamento de fratura

Alongamento no limite de resistência mecânica

Alongamento Uniforme
(mm/mm)
0,0458

Alongamento na fratura

Alongamento de Fratura (mm/mm)


0,1003

Constituintes do grupo

Nome Número USP Assinatura

Alan Borgues

Guilherme Mascarenhas 10432345


Gibim

Gabriel Aguilar 10332701


Da Costa

Alberto Ferreira 10432366


Fernandes Costa

Ligia Nathalia 10498961


Vargas Realpe

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