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lNSTALAçOES
ELETRICAS
sEMMrsrÉnros

NewtonC. Braga

RuaJacintoJoséde Araújo,3l5l3l7 - Tâtuapé


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e/ou a recuperaçãototal ou parcial em qualquer parte da obra em qualquer
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do ou implantadono futuro. Essas proibiçõesaplicam-setambém às carac-
terísticas gráÍicas da obra e à sua editoração.A violação dos direitos auto-
rais é punível como crime (art. 184 e parágraÍos,do Código Penal,cÍ. Lei ne
6.895, de 17112180) com pena de prisão e multa, conjuntamentecom busca
e apreensão e indenizaçãodiversas (artigos 122, 123, 124, 126 da Lei ne
5.988, de 14n2n3, Lei dos DireitosAutorais.
TNDICE

CAPITULO1
A ENERGIAELÉTRICA 09
1 - A energiaelétrica/Usinas ...09
2 - Comoa energiavaiatésuacasa .....10
3 - ïênsãoe Corrente (Voltse Ampères)........... ..................
11
4 - As tensões de nossas redesde energia............ .............12
5 - O c ir c uiteol é t r i c o ...............1 2
6 - Terrae Neutro .....13
7 - O choqueelétrico-
Efeitosda corrente no organismohumano ......13
8 - Eletricistas de "MãosGrossas" ........14
9 - Corrente Alternada e Corrente
Contínua .........14
10- Conc lus ã o ..........
15

CAPITULO2
A fNSTALAçAOELETRTCA .......... .....17
1 - A i n s t a l a ç ãboá s i c a ................17
2- A c a i x a de n t r a d.a. . .......... .......17
3 - A c h a v eg e r a l ...... ....17
4 - O c o n s u meom c h e qu e...................:- ..- ... ............
19
5 - Curto-circuito ......,....20
6 - O sf u s í v e i s ............... ..............21
7 - Disjuntores ..............22
8 - O sf i o s. . . . . . . . . ............22
9 - Circuito abertoe Circuito fechado ........24
10- Interruptores ..........24
11- Sériee Paralelo ....25
12- Tomadas e soquetes ............25
13 - Dimensionamento de tomadas e interruptores ................26
14- O contato elétrico ................
26
15- O queacontece como excesso de corrente ........... .........26
16- Comoevitarproblemas de contatos ....... ...........26
17- Comoverificar o consumo de um eletrodoméstico ...........27
CAPITULO3
FERRAMENTASE TNSTRUMENTOS .......... ...............
29
1 - A s F err a m e n t a. .s. . . . . . ....2 9
a) Chavede Fenda .....29
b)ChavePhilips ...........29
c) Alicatede cortelateral ...........29
d) Alicatede pontaÍina ou "bicode pato"
e) Aficate de eletricista........ ......29
f) Descascadorde Íios ................29
g) Lâmina ou canivete ........... .....29
h)Lim a .......2 9
i )Cinz el ..........2 9
j ) Mar t elo ..:............ ........2 9
k )F uradeir a . . . . . . . . . . . .......2 9
l)SerradeArco ............30
m) Arameou fitade passagem (passa{ios) ...........
30
n)Testede tensão .......30
o) Lâmpada de prova ...30
p)Teste decontinuidade .............31
q) M ult í m e t r o . . . . . . . . ........31
r) Lanterna ouÍarolete ......... .......31
s) Fitaisolante ..............31
t) B us c a-p ó 1 o . . . . . . . . . . ......3 1

CAPITULO4
i:Ff,f*ï?3,if,?lill8lâT::1,ji:lïi:ã::::ïl
2 - O consumo de energia elétrica ............... ..........33
ler
3 - Como o "Relógio de Luz".,...... .........34
4 - Pelodireitodo consumidor!..... ............35
5 - Controlando o consumo ............ .......:.35
6 - Nãohá energia, o quefazer? .............36
7 - Os fusíveis e disjuntores abremconstantemente .............37
8 - Trocando fusíveis ............ .....38
9 - Oscilações da energia............ ............
39
10 - Curtosem tomadas ...........
39
1 1- O q u ef a z edr e p o isd o e sto u r ............
o .............40
12 - Os curtosnastomadasdanificam os aparelhos? ...........41
13- Adaptando umatomadaao consumo de um eletrodoméstico .......41
14 - A segurança do fio terra ....42
15 - A proteção nãoé só do usuário ........43
16- Flutuações da tensãoda redede energia............ ..........
43
17- Estabilizadores de tensão .................44
18- O aparelho queimaporproblemas de tensão .....--......'-44
19 - A frequência da rede de energia ............ ....'..45
............
20 - A " s u j e i r ad"a r e d ed e e n e r g ia ............45
21 - Comoa sujeiraafetaseusaparelhos .'..'...:.--.47
22 - As proteções quejá existem ..............48
23 - Comoeúitar problemas coma sujeira da rede de energia.....'......48
24 - ïrocandolâmpadas .........49
25 - EspeciÍicaçõeè das lâmpadas comuns e Íluorescentes..'.......'....49
26 - Quelâmpadausar? .......... 50
27 - As especiÍicações das lâmpadas .... 50
28 - Comotestarlâmpadas .....50
29 -Trocando interruptores ......51
30 - lnterruptores de maiorpotência ......51
31- Instalando Íluorescentes ........ '......... 51
32 - Tiocando Íluorescentes ....... ....-....52
33 - Os gasesda lâmpada são perigosos? ..........-. ..........'.53
34 - A troca do reator
35 - Controlando diversas lâmpadas a partirde um interruptor .........53
36 - Controlando umalâmpadapordoisinterruptores .........54
37 - Controlando umalâmpada a partir de três interruptores.............54
38 - Controlando umalâmpada a partirde quatrointerruptores ..........55
39 - Doisníveisde luz ........... 55
40 - D i m m e r.s. . . . . . . . ...5 6
41 - Interruptores e tomadasde banheira em locais úmidos ...............56
42 - Testandotomadas ......56
43 - Maisde um aparelhonumatomada .....'.... 57
44 - Fazendoextensões ......58
45 - Tomadasde computadores ........ 58
46 - Usandoo neutrocomoterra ......... 59
47 - Campainhas residenciais ........... .. 59
48 - Umacampainha x diversos interruptores ......60
49 - Porteiros eletrônicos ............ .....'. 60
50- Intercomunicadores ....... ....61

C API T U L O 5
INSTALANDOE REPARANDO ELETRODOMÉSTICOS 63
.............
1 - Comoinstalarbemum chuveiro ..........
63
2 - O Íuncionamentode umchuveiro .......... 63
.............
3 - As soluçõesdosÍabricantes .................64
4 - Os Íios parao chuveiro .....65
o chuveiro...........
5 - Instalanilo ...........66
6 - Usandoo pressurizador .... 66
NWOES ELÉTRICAS
SEVTMISTERTOS
Economizar ou ganhardinheiro. Eisduaspalavrasimportantes em nossosdias,quando
a visitade um eletricistapara um simplesreparoou ainda a realizaçãocompletadas
instalações elétricasde umacasaem construção ou reforma,de um prédiocomercial ou
de uma pequenaindústriarepresentam um investimento elevado'
Se o leitorpretendeganhardinheiroÍazendoinstalações elétricase reparoscomoum
profissional da áreaou se pretende economizá-lo executando as própriasinstalaçõese
manutenções em sua casa,estelivrotem o que vocêprecisa.
Todoo procedimento básicopararealizaçâosegura de instalações,reparos,colocação
de extensõese trabalhocom eletrodomésticos comunsé abordadode formasimplese
objetiva.
Nele,o leitorvai encontraros procedimentos que vão desdea simplestrocade um
fusívelatéa instalação completade todosos elementosde umacasaou aindaa colocação
de tomadas,ligaçõesà terra necessáriasao corretofuncionamento de dispositivos
modernoscomo fornos de microondas e computadores, além das normas de segurança
fundamentais nestetipode trabalho.
Mas,o maisimportante nestelivroé a abordagem teóricaque permiteao leitornãosó
Íazerporsuaprópriacontaas instalações e reparos,mastambémsabero queestáfazendo.
É comuma tentativade vendedores de lojasde acessórios elétricosde vendermateriais
que nem sempresão os mais apropriadospara uma instalação,cobrandoàs vezesaté
mais do que valem.Com o conhecimento teórico,o leitorestaráapto a evitarestes
vendedores e saberexatamente o que precisa.
E, se o leitoré um vendedor técnico, os conhecimentos dadosnestelivropodemajudá-
lo não só a sabero que seu clienteprecisa,comotambématé ajudá-loquandotem um
problema. A vendatécnicaem queo vendedortambémsoluciona o problema do clienteé
um dos pontosmaisfortesdas empresasde sucesso.Tomandoa confiançado cliente,
ele semprevoltaráà sua loja,poispodecontarcom muitomaisdo que a simplescompra
do que precisa.
EnÍim,se o negóciodo leitoré ganhardinheiroÍazendoinstalações elétricasou a
manutenção e instalaçãode eletrodomésticos, ou aindase este conhecimento em seu
ramode trabalhoé importante, estelivropodeajudá-lomuito.
Nos diasde hojeem que a mercadoria maisvaliosaque existeé o conhecimento, a
possede informações de uma atividade profissional
técnica como a que corresponde à
realizaçãode instalaçõeselétricas,sem dúvidaserá a chave que abriráas portasdo
sucessoparao leitorem buscade umaatividaderendosa.

IVetttoa C. Bragra
A ENERGIA F,LÉTRICA

1. A ENERGIA convertema energiadisPonívelem E por esse motivoque a Amazô-


ELÉTRICA/USINAS Esta eletricidadepode,
eletricidade. nia, apesarde ter os maioresrios do
então,serenviadaaoscentrosde con- mundo,não apresentaum Potencial
Um princípioÍísicoimportantenos sumopor meiode Íios condutores. geradorde energiamuitoalto.Os rios
asseguraque energia,de qualquer Evidentemente,o melhoraPro- sãotodosde planície,ou seja,correm
tipo,não podeser obtidado nada.As- veitamentoda forçada águaexigeque "muitobaixos",nãohavendodesníveis
sim, aquiloque conhecemoscom o haja ao mesmotempovolumee des- que permitama construçãodas repre-
nome de energiaelétrica,na realida- nível. sas e a movimentação das turbinas.
de, é resultadoda transÍormaçãode Para os casos em que não se
Água dispõeda energiados rios, entre-
outrasÍormasde energiaque estão
disponíveisna natureza. tanto,existemalternativascomo as
lsso significaque a energiaelé- usinastermoelétricas.
tricaproduzidapelasusinas,na ver- Nestasusinasqueima-sealgum
dade,deveser obtidaa Partirde al- tipode combustÍvelcomo,por exem-
guma outraÍorma de energiaque plo,o óleoou carvãode modoa Pro-
estejaem disponibilidade. duzircalor,queaquecea águae se
O sol é, em princíPio,o grande transÍormaem vapor sob pressão.
Íornecedorde energiaà Terra,en- Esse vapor é usado para movi-
tregando-lhe luz e calorque Podem Figura 1:A produçãodeenergiaelétrica mentar as turbinasque geramele-
dar origema muitosProcessosque depende dovolume daágua.
e dodesnível tricidade,observea Íigura 2.
acabam tornando disPonívelesta Veja que, em princípio,a êner-
energiade outrasÍormas. giadoscombustíveis fósseise mes-
ïanque mo naturaiscomo o óleo,o carvão
Assim,umprimeirotiPode ener-
gia, que nos interessaem esPeci- vegetalou mineralé obtidaa partir
al, é a das correntesde água,que do sol.Nosvegetais,é por meio da
aparecemem nossoPlanetajusta- fotossínteseque as substânciasor-
mentedevidoà evaPoração(Pelo gânicasque dão origemaos vege-
calordo sol)e condensação em lo- taissão produzidas, o mesmoocor-
cais altosna formade chuva,dan- rendoem relaçãoao óleo.
do origemaos rios. Além dos dois tipos de usinas
Se um certo volumede água VaPor + gerador que vimos,existemtambémas usi-
apresentaum desnívelem relação sob pressáo nas atômicasque, além de opera-
a um determinadoPonto,este vo- Figura2: Umausina(gerador)termoelétrica. rem segundoum princípiocomPle-
lumetem energiaPotencialmecâ- tamentediferente,tambémcausam
nica que pode ser transformada Material Tanque muitasdiscussõespor motivosde
quandohouvero seu escoamento. de.água seguranç4.
Assim, podemosaProveitaros Na figura 3 temos uma usina
grandesvolumesde águaque este- atômicaesquematizada de manei-
jam em condiçõesde escoar(caso ra bastantesimples.Nestasusinas
hajaum desnívelparaestaÍinalida- existeum tanqueonde são coloca-
de), para gerarenergiaelétrica. das substânciasradioativas.
As usinas hidroelétricasÍazem Estassubstânciasse desinte-
justamenteisso,veja Íigura1. gramgradualmente liberandogran-
A água é represadade modo a de quantidadede energia.O urânio
quente Íria
se definirmelhorum desnível,e de- é um exemplode substânciaradio-
Figura3: Umausinaatômica.
pois canalizadaParaturbinasque ativa.

INSTALAÇÕESCIÉTNICRSSEM MISTERIOS
Em contatocom a água do tan- 2. COMOA ENERGIA
que,a energialiberadapelo materi- VAI ATÉ SUA CASA
al radioativoa aquece,a ponto de
elevarsua temperaturaacima do A energiageradapelas usinas
ponto de ebulição.No entanto,a não está numa forma apropriada
água não Íerve porqueé mantida para consumo.
sob pressão (como ocorre numa Figura 4:Um"grupo gerador"a óleodiesel. Para que ocorrampoucasper-
panelade pressão,em que se ob- das na transmissãopor longasdis-
tém uma ebuliçãoacima dos 100 tâncias,no localem quea usinapro-
grausCelsius,porqueela é mantida duz a energia,ela é transformada,
Íechada). ou seja, sua tensãoé modiÍicada
Essa água superaquecida entra (maisadianteveremoso que isso
em contato,por meio de canaliza- significa).
ções,com a água de um segundo Assim,a tensãoenviadada usi-
tanqueque entãose aquecea pon- na até os centrosde consumoé
to de ferver.Estasim,produz,vapor muitoalta.Existemlinhasde trans-
usadopara movimentaras turbina. Na maÉ baixaa missãode energiaqueoperamcom
A água que entra em contato 80 000, 150 000, 250 000 e até
com a substância radioativa 750 000 v!
tem um sérioproblema:ela também Obviamente,esta tensãoé ex-
se torna radioativa, o que tremamenteperigosa:se Íosse le-
signiÍica que, se ela escapar, vada diretamenteaté nossacasa,
existeo perigode contaminação do nãoprecisaríamos sequertocarnos
Figura5 - Aproveitando
a Íorçadas
meio ambiente.Assim, a maior Íios para levarchoquesmortais.
marésparagerarenergia elétrica.
preocupação dessas usinas A simplesaproximação de umfio
é evitar o "escape"desse vapor que comtaistensõesÍariacomquesaltas-
tem contatocom o materialradioativo. da. Quando a maré subisse,
sem faíscas, Íulminando-nos instan-
já que o outro que movimentaa a água forçaria sua entrada, taneamente.
turbinaé inoÍensivo. movimentando as turbinasnum senti- Assim,a energia,para chegaraté
Pequenasporçõesde materialra- do e quandoa marébaixasse,o movi- nossa
casa, passapor uma série de
dioativopodemproduzirenergiaem mentoda água movimentaria a turbi- transÍormações, entrandoem açãodis-
grandequantidadeduranteanos.As na em sentidooposto,conformemos- positivosque,justamentepor sua fun-
trêsÍormasde geraçãode energiaque tra a figura 5.
são denominados transÍormado-
vimossão usadasna maioriados pa- Como as marés são provocadas ção, res.
íses,inclusiveo nosso,poispermitem pela atraçãogravitacionalda Lua, es-
Paraque o leitortenha uma idéia
obter grandes quantidades de taríamosconsumindo,indiretamente,
do queocorre,damosna Íigura 6 todo
eletricidade. "energialuna/' paragerareletricidade
o processopeloquala energiapassa
Todavia, existem ainda nestasusinas.
até chegar nas nossascasas.
alternativasque podem ser usadas O ventotambémé usadopara ge- Partindoda usinaem que a ener-
quandose desejamenosenergiaou rar eletricidadepor meio de grandes gia gerada, passapor
é ela um primei-
aindaquandoemcondições favoráveis geradoresdenominados "eólicos". ro transformadorque elevasua tensão
de obtenção. E calro que, estas formasde ob- para um valor da ordem de dezenas
Na lslândia,por exemplo,que é tençãode energiaelétricasão muito
de milharesde volts a centenasde
um país de muitos vulcões, restritas.
milharesde volts.A energiaque vem
existem fontes onde brota de ltaipu para São Paulo,por exem-
água fervente. Esta água é plo, está na Íormade uma tensãode
usada em alguns casos para 750 000 v.
produzir vapor que movimenta Pertodo centrode consu mo. a
turbinasgeradorasdeeletricidade. energiasoÍre uma transÍormaçãono
Em muitas localidadesisola- sentidode baixarsua tensãoparaum
das ou Íazendas,o gerador que valormenor,maisapropriadoparaas
produzeletricidadeé movimentado redesurbanas,ou seja, para ser leva-
por um motor a óleo diesel ou da para os bairrosem Íios colocados
outro combustível, formando em postescomuns.
assim os "grupos geradores" Normalmente, a tensãousadanes-
conformeilustraa Íigura 4. te casoé da ordemde 13 000 volts.
EstudosÍeitosem algunspaíses, Mas, mesmo13 000 V é demais
como a Holanda, já levam para se colocarnuma instalaçãoelé-
em consideração o aproveita- trica domiciliar.Portanto,temos nos
mento da energia das marés. postes,transÍormadoresque Íazem o
Figura6: Dausinaaoconsumidor.
Uma grandeenseadaseria represa- "abaixamento final"da tensãode modo

10 INSTALAçÕESELETRICASSEM MISTÉRIOS

Fig,8-Só
quando
corrente
Corrêntê ligamos
algum Tensãoque
aparelhonuma causaa conente
tomada.
Corrento

Figura
7:Umacorrente é
elétrica
ummovimentoordenadode
elétricas.
cargas

que ela possaser usadade maneira A eletricidadepodeser usadapara seja ligadaparaque a correntepossa
maisseguranas residências. transportarenergia,porqueela pode passar.E maisou menoso que ocor-
EstestransÍormadoresÍornecem se movimentar atravésde fios de me- rê nas tomadasde Íorça de sua casa:
tensõesde 110V a220 V quesão le- tal. DestaÍorma,quandoum Íio elétri- nelaspodeexistirumatensãoelétrica
vadas até os locaisde consumo.Os co está conduzindoeletricidade, exis- de 110Y ou 220V mas sem corrente
valoresexatosdas tensõesencontra- te nele o movimentoordenadode mi- alguma.
das nas redesde energiaserãovistos núsculaspartículasde eletricidade A correntesó vai existirno momen-
mais adiante. denominadaselétrons,observe a to em que "ligarmos"a esta tomada
figura 7. algumacoisa,por exemplouma lâm-
Chamamosao movimentoordena- pada,conformeilustraa figura 8.
3.TENSÃOE CORRENTE do destas cargas (todas no mesmo Percebaqueumatensãomaiorsig-
(Volts e Ampères) sentido)de correnteelétrica.A corren- niÍica uma "pressão"maiorpara a cor-
te é portantoo fluxo da eletricidade rente.E por esta razãoque, se ligar-
A maioriadas pessoas,mesmoos nos fios e nos aparelhosque estão mos uma lâmpadaque foi projetada
técnicos,Íazem conÍusãoentre ten- funcionandoe é medidanumaunida- parafuncionarcom umatensão de 110
sões e correntes,misturandovolts e de denominadaAmpère(abreviada V numatomadade 220V ela queima:
ampères,e com issopodemser leva- por A). Não existeportantoa tal "cor- a "pressãoelétrica"será demais,Ía-
dos a Íalsosentendimentos de muitas rente"de 110V. zendopassaruma correntemaiordo
coisasque ocorremnuma instalação que ela suporta.Da mesmaÍorma,se
elétrica. Lembre-se: sempre que ligarmosumalâmpadade 220V numa
Para entenderbem eletricidade, Íalarmos em corrente. a unida- tomada em que tenhamossó 110 V
seja ela a de uma instalaçãocomum deéoampère(A). ela não queima,mas a "pressãoelé-
ou mesmo de circuitoseletrônicos trica"será insuficiente paraproduzira
complicados,o ponto fundamentalé Lâmpãdã
corrente desejada e a lâmpadaacen-
saberdiÍerenciar tensãoe corrente. d6 110 \r,," . -- derácom brilhoreduzido(bemÍraca!).
!i Pótl
Por este motivo.mesmo visando Veja a Íigura 9.
Íazerdestelivroalgoque trateapenas Este mesmo raciocínioé válido
de coisaspráticas,para um bom en- Tomada Lâmp€tla paraoutrosaparelhosque sejamliga-
tendimento dessascoisas,precisamos dos numatomadade 110Y e 220Y
I... r,mnae
abrir de quando em quando espaços ..t' lrffi conÍormea tensãoparaa qualtenham
paraexplicaralgoteórico. sidoÍabricadosou paraa qualtenham
Se bem que isso possaparecer Figura9:Commaior tensão podeo@rrer a sidoajustados(muitosaparelhospos-
maçante,observamosao leitora ne- queima e commenor tensáo o Íuncionamento suem "chavinhas"que permitem
cessidadede entenderbem as próxi- deficiente. programá-lospara funcionarem 110
maslinhas,paraqueno futuronãoseja Umacorrente,parase estabelecer V 115V,127 Y ou 220 V - observe
um daquelestécnicos"entendidos" por um Íio, precisade uma,forçaex- sempre estas chavinhasantes de
quefalambesteiras, comodizerque a terna,ou seja,de algumtipo de ação ligar qualquerum a uma tomadae
"corrente" de umatomadaé 110V con- externa que "empurre"as cargas. semprecertifique-se do valorda ten-
Íundindo-a comtensãoe coisassême- Esta pressão externaou força ex- são que vai encontrarna tomadaonde
lhantes, que só podem levaro cliente terna é denominada'tensão elétrica' irá usá-lo!).
maisesclarecidoa desconÍiarde sua e é medidaem volts(abreviado porV). Corrente e tensão são coisas
competência. Evidentemente,a Assim.a tensãoé a "CAUSA'da diÍerentes. A tensão está sem-
confiabilidade de um proÍissional ou correntee a correnteé o EFEITO. Sem pre presente numa tomada de
mesmodo trabalhode alguémque uma não pode havera outra. energia, mas a corrente só
mexacom eletricidade, por que gosta Veja,entretanto, que podemoses- circula quando ligamos alguma
ou por que necessite,está no correto tabeleceruma tensão num Íio elétri- coisa. É a circulação da corren-
entendimento das coisas. co, massem circularcorrentealguma: te que leva a energia elétrica até
Mas,vamosao que interessa: cor- na pontado Íio, a tensãose maniÍesta o aparelhoou dispositivo quê
rentee tensão. e "Íicaà espera" de que alguma coisa está sendo alimentado.

INSTALAçÕESELETRICASSEM MISTÉRIOS 11
Fig.12- Uma
acende Fig.11- Uma
correntenáo conentesó
.-+ Cargas \
podeser
) PoO."circulaf'
acima estabelecida
UmÍio só num"circuito
Íechado".

4. AS TENSÕeSOe NOSSAS
REDESDE ENERGIA _::il f;,,.,f]:],.,,
],,,"
O que se faz normalmentê é usar
dois fios, de modo a permitirque as
mesmascargaspossamser usadas
Para consumodoméstico,pode- SistemamonoÍásicode 3 Íios para transportara energia,formando
mosencontrardiversosvaloresde ten- assimum circuitoelétrico,Íigura 12.
sõesnas redesbrasileiras. Essasten- Fase Assim,a tensãoestabelecida pelo
I
sõesdependemdo sistemade Íorne- Não usados
| 220Vt gerador da empresa de energia
I "
cimento,se ele é triÍásicode 3 ou 4 fzeov
,leutro ,J
Neutro
"empurra"as cargas, estabelecendo
condutoresou se ele é monofásico de TÍifásicocom 3 ou 4 fios a corrente na lâmpada, e uma
3 condutores, conformea figura 10. vezque as cargasentregamestaener-
Essasdiferençastrazemalgumas gia,Íazendoa lâmpadaacender,elas
conÍusõese podemlevarequipamen- Figura 10:Sistemas defornecimento deenergia. voltam ao gerador de modo a
tos mais sensíveisa apresentarpro- poderem ser usadas novamente,
blemas de f uncionamento. se sendo "empurradas"de volta para
indevidamente ajustados. 5. O CIRCUITOELÉTRICO alimentar a mesma lâmpada ou
Em geral,os aparelhoselétricose outraslâmpadas.
eletrônicosindicadoscomo "110 V" Da mesmaÍorma que a energia Podemoscompararo geradorda
Íuncionambem com tensõesna Íaixa não pode ser criadanem destruída, empresade energiaa uma bomba
de 110 a 127 volts,enquantoque os massomentetransformada,as cargas que "empurra" constantemente
indicadospor "22OV" funcionambem elétricasque transportama energia água através de um cano para
comtensõesde 220a254V. elétricaprecisamser "recicladas". movimentaralgumtipo de dispositivo,
Entretanto,o usuárioprecisaes- lssosignificaque os aparelhosali- mas uma vez que a água Íez
tar atento,principalmente se na sua mentadospela correnteelétricanão "seutrabalho"ela voltaà bombapara
localidadejá houverprecedentesde "consomem"cargas,mas somentea ser reaproveitada.Veja que a
funcionamento indevido. energiaque elas transportam. bombasimplesmente "repõe"a ener-
Assim,temosas seguintes tensões Não podemossimplesmenteligar gia na água,pressionando. O mesmo
nas redesde energiade nossopaís: um fio a uma lâmpadae "bombea/' acontececom o geradorque"repõe"a
cargasindeÍinidamente para que ela energiaàs cargasque voltama circu-
a) Sistematrifásicode 3 ou 4 con- acenda,"consumindo"essas cargas lar pelosfios.
dutores: paraproduzir luz,segundoa Íigura11. Tudo isso signiÍica que, para
115t230V Umavez gue as cargasentregam que a energia elétrica possa ser
1201240V a energiaque transportamà lâmpa- usada deve haver um percursocom-
1271220V da, elas precisamcontinuarcom seu pleto entre a tomada de energia
2201380V movimentoe ir para algumlugar,ou que está ligadaao geradore o apare-
220V seja,precisam"circula/'. lho alimentado,conformemostraa
Íigura í3.
b) SistemamonoÍásicode 3 con- Este caminhoÍechadoou percur-
dutores: so fechadoparaa correnteé denomi-
1101220V nado"circuitoelétrico".
115/230V +-Corrente
1271254V Figura 13:Pades queformam Só há corrente elétrica se
umcircuito elétrico simoles. houver um percurso fechado
quan-
Parafacilitaro entendimento, ou um circuito Íechado para
do nos referirmosdaqui por dianteà sua circulação.
ReservaÌório
redede 110V o queÍor ditoseráváli-
de água
do paratensõesentre 110 e 127Y, e E por essa razãoque semprepre-
quando nos reÍerirmosà rede de cisamosde DOISfios para alimentar
220V estaremos considerandoas ten- Menor qualqueraparelhoelétrico:um serve
sõesde 22Oa24O V. Parao caso da pres$ão para "envia/'a energiae outropara
tensãode 240V especificamente, será tazer o retorno,ou seja, para permitir
sempre interessanteverificarse os a movimentaçãodas cargas que já
equipamentos alimentadospodem estejamsem energia.A pressãoelé-
operarcom esta tensão. do desnível da trica e, portanto,a energiadisponível

12 INSTALAÇÕESELETRICASSEM MISTERIOS
Tomada Poloüvo
.1, Figura
15:O
Figura
pólos
16:Umdos
datomdaestá
ou Íase

ry1,: neutro
darede
deenergia
é
semorecom0 V.
-[,,
o ou
'r t ligado
à tena.
J
220v

numÍio podeser medidaporsuapres- tribuiçãode energia.lssofaz com que Íaixasde correntese os efeitosque
são elétrica,ou seja,por sua tensão. o potencialdo pólo neutroseja igual causamsobreo organismohumano.
ao da terra,daí este pólo ser conÍun-
dido com a terra e às vezeschamado
6.TERRAE NEUTRO de "terra",conÍormedemonstraa Íigu- EFEITOSDA CORRENTENO
ra 16. ORGANISMOHUMANO
Da mesmaÍormaque só podemos Todavia,pelosmotivosque vimos,
Íalar na pressãoda água num reser- é semprebomlevarem contaque"ter- 100 pA a 1 mA - limiarda sensação
vatórioem relaçãoa um nívelderefe- ra"e "neutro"são coisasdiÍerentes,se l mAa5mA-formigamento
rência,só podemosÍalarna "pressão bem que em algunsinstantescoinci- 5 mA a 10 mA - sensaçãodesagradá-
elétrica'emrelaçãoa uma tensãode dam. vel
referência. Tudoissofazcomquenooutropólo 10 mA a 20 mA - pânico,sensação
Assim,conÍormeilustraa Íigura 14, possamoster potenciaisem relaçãoà muitodesagradável
entreos pontosA e B do reservatório terraou diferençasde potenciaisdife- 20 mA a 30 mA - paralisiamuscular
existeuma diferençade pressãoou rentes,que podemser 110 V ou 220 30 mA a 50 mA - a respiraçãoé aÍeta-
potencialhidráulicomenordo que a V, conÍormeo caso. da
que existeentreos pontosA e C. 50 mA a 100 mA - diÍiculdadeextre-
Paraarepresa,a referênciaé o seu ma em respirar,ocorre a fibrilação
nível mais baixo,ou ainda pode ser 7. O CHOOUEELÉTRICO ventricular
considerado comoo níveldo mar. 100 mA a 200 mA - morte
Estenívelpodeser considerado o O corpohumanopodeconduzira 200 mA - queimadurasseveras
"zero"de pressõese a partir dele, correnteelétrica. No entanto,como
estabelecidastodas as outras pres- nossosistemaneryosotambémope- Obs:1 pA (ummicroampère= 1 mi-
sões. ra com correnteselétricas,qualquer lionésimode ampère)
Para a eletricidade. o nível"zero" correnteque "venhade fora"consiste 1 mA (ummiliampère= 1 milésimo
de tensão,ou seja,de "potencialelé- numaforteinterÍerência quepodecau- de ampère)
trico",é um corpo para o qual todas sar sérios problemas ao nossoorga-
as cargaspodemescoarquandopres- nismo. Uma crençaque deve ser exami-
sionadas:a terra. Dependendoda intensidade da nadacom muitocuidado,já que mui-
De fato, a terra conduza eletrici- correnteque circularpelonossoorga- tas pessoasaceitam-nacomodeÍiniti-
dadecomoum fio de metale por isso niSmo,diversosefeitospodemocorrer. va, é a de que usandosapatosde bor-
pode"absorve/'ou'Íorneced'qualquer Se a correntefor muitoÍraca,pro- racha não se levabhoque,e portanto
quantidadede cargas. vavelmentenada ocorrepois o siste- pode-semexerà vontadeem instala-
A terra é entãotomadacomo reÍe- ma nervosonão será estimuladoo ções elétricas.Nadamaiserrado!
rênciaou zeÍo parao potencialelétri- suficienteparanos comunicaralguma A eletricidadeé perigosae mes-
co. Assim,por deÍinição,a terra tem coisae as própriacélulasde nosso mo usandosapatosde borrachao cho-
um potencialde zerovolt (0 V). corponão soÍrerãoinÍluênciaalguma. que ainda pode ocorrer,será impor-
As empresasde energiaelétrica, Contudo,se a correntefor um pou- tanteanalisarmos o assuntomaispro-
ao geraremenergia,precisamde um co maisforte,o sistemanervosopo- Íundamente.
fio para enviara energiae outropara derá ser estimuladoe teremosalgum ConÍormevimos,umacorrenteelé-
fazer o retorno,por isso as tomadas tipo de sensaçãocomo,por exemplo, trica só pode circular entre dois
têm dois Íios(Íigura15). um 'ïormigamento". pontos, ou seja, é preciso haver
O Íio de retornoé denominado neu- Se a correnteÍor maisforteainda, um ponto com potencialmais alto
tro, pois ele é aproveitadocomo um o estímuloproporcionará a sensação e um ponto de retorno ou
retornocomumpara muitoscircuitos. desagradável do choquee até a dor. potencialmais baixo.
Entretanto, de modoa ter algumas Finalmente,numaintensidade mui- A terra é um ponto de retorno,
comodidades instalações,
nas as em- to grande,alémde poderparalisarór- pois conÍormevimos, as empresas
presasde energiacostumamligareste gãos importantescomo o coração, de energia a usam para ligar o
Íio de retornoou neutroà terra,isso poderáainda daniÍicaras células, pólo neutro. lsso significa que,
por meio de barrasde metal enterra- "queimando-as", pois correntesinten- se a pessoa estiver isolada da
das proÍundamente no solo, nas en- sas quandoencontramcertaresistên- terra (usandoum sapato com sola
tradasdas instalaçõeselétricase em cia à sua passagem,geramcalor.A de borrachaou estandosobre um
muitoslugaresda própriaredede dis- tabela abaixo nos mostraas diversas tapete de borrachaou outro material

trusrnuçÕes seuutsrÉntos
elÉtntcRs 13
Para os menos ex- lssotornao choquenascondições
perientes- que não Ía- de um banho,e)Íremamenteperigo-
çamaexperiência-di- so, poisas correntespodemser deze-
zem que se sair Íuma- nasde vezesmaioresdo que em con-
ça por uma orelhaé diçõesnormais.
porqueatensãoéde
110 V e se sair pelas c) presença de cortes
duas,atensãoé220V. Um cortecolocaa parte"molhada,'
e) Há psÍruÍËopaE a coreÍile b) lülo há parcum paB â @rente Ocorreque,nãoé o de nosso corpo que é formadapelo
fato da tensãoser 110 Íluidosanguíneoe outrosfluidosinter-
17:Condiçoes emquepde oconer o choque tocando numfio Y ou220Vquevaipro- nos em contatodireto
darededeenergia. com a eletrici-
vocaramortepelocho- dade.Esta parte é um excelentecon-
que,massima intensi- dutor de corrente,aumentandoem
isolante) um primeiro percurso dadeda correnteque circulapelapes- muitoa sua intensidadeem caso de
para a corrente é eliminado, soa, de acordocom a tabelaque de- choque.
veja a figura 17. lsso quer dizerque, mos anteriormente.
se uma pessoa,nestascondições,to- Assim, 220 V é mais perigoso d) exposição a partes sensíveis
car num pontode uma instalaçãoelé- do que 110 V no sentidode que, Um choquenos dedos,onde a
trica que não seja o neutro,e portanto para um mesmo circuito(que tenha pele é mais grossa, certamente
houverumpotencialalto(110V ou 220 determinadaresistência), os 220 V será devido a uma corrente de
V), a correntenãoterácomocirculare podem forçar a circulaçãode uma muito menorintensidade do que se
não haveráchoque. correntemais intensa! ele ocorrernumaparte maissensível
A intensidadeda correnteque com pele mais Íina ou úmida.
Estando isolado da terra e vai circular pelo corpo de uma Segurarum fio na boca pode ser
tocando num único ponto de pessoa vai dependerjustamente terrivelmenteperigoso, para um
uma instalação elétrica não há de como essa pessoa pode técnicodesavisado.
choque. No entanto, o Íato de conduzira eletricidadee existem
usar sapatos de borracha não o diferenças de indivíduo para Existemnormasde segurançapara
livra do perigo de choque. indivíduo.Diversossão os Íatores o trabalhoem instalaçõeselétricas
que vão influir nesta "capacidade" com o mínimode perigode choques,
Todavia,se a pessoatocarao mes- que a pessoa tem de conduzira mas o melhormesmoé DESLIGAR
mo tempo num outro ponto que correnteelétricacomo: TUDO antesde mexerem qualquer
ofereça percursopara a corrente, pontoda instalação!
quer seja por estar no circuito a) espessura da pele
para isso,quer seja por estar ligado Uma pelemaisgrossaé maisiso-
à terra,o choqueocorre,independen- lanteque umapelefina.Poressemo- 9. CORRENTEALTERNADAE
temente da pessoa estar ou não tivo,os eletricistas"calejados"que pos- CORRENTECONTíNUA
com sapatosde sola de borracha, suema peledosdedosbemmaisgros-
veriflquea figura 18. sas (e sujas!)quasenão sentemcho- Existeum pontoque não tocamos
E por este motivoque uma norma ques,pois a intensidadeda corrente antes,paranão"complicad', mas que,
de segurançano trabalhocom eletri- que pode passarpor ela é muitope- no fundo,nãovai afetaro entendimen-
cidadeé a de semprese tocarapenas quena. to de muitascoisasque vimos e ire-
numpontodo circuitoem que se está mos ver. Talvez,se ele tivesse sido
trabalhando,caso exista o perigo de b) umidade abordadoantes,poderiaconÍundirum
ele estarligado.Nunca segurar dois Umapeleúmidase tornaexcelen- poucoo leitorpelaÍaltade uma base,
Íios, um em cada mão! Nuncaapoi- te condutorade eletricidade, principal- que procuramosdar.
ar uma mão em local em contato mentese estivermolhadade suorque, Na verdade,a correnteque chega
com a terra, enquanto se trabalha pelapresençade sal,é maiscondutora em nossacasa não é contínua.mas
com a outra! ainda. sim alternada.
Obviamente,isso não faz diÍeren-
ça alguma para o leitor,se não ficar
8. ELETRICISTAS claroque se tratamde tipos distintos
DE'MÃOS GROSSAS" de correnteelétrica.
Vamosexplicarmelhor:
Um Íato interessanteque pode ter ConÍormevimos,quandoum ge-
sido notadoé que as pessoaspodem radorestabeleceumacorrenteatravés
sentirchoquesde maneirasdiferentes. de uma lâmpada,"pressionando" as
Quemjá não viu eletricistascale- cargasde modo que elas se movam
jadosque seguramnas pontasde fios atravésde um Íio, elas se movimen-
para saber se a tensãoé 110 V ou Figura18:Havendo percursoparaa correnïe
(náoimprtaqual),
háchoque. tam num único sentido,observea
220V? figura 19.
14 TNSTALAÇÕES
ELÉïR|CAS
SEUrrlrsrÉnros
inverteconstantemente gios projetadospara funcionarnuma
Tomada de sentidoou de polari- redede 50 Hz, adiantamquandoliga-
Movimentodas cargas dade. dos numaredede 60 Hz.
Paraque a corren- Representamos a tensãode uma
te vá. a tensãodeve ter redede energiade correntealternada
polaridadetal que as por meiode uma curvasuaveque re-
cargassejam empurra- trata muitobem como ocorremas va-
das num sentido,mas riações.Estacurvarecebeo nomede
Figura19- Conente ascargas
contínua: semoümentam paraque volte,a tensão "senóide"e é mostradana Íigura 21.
numúnico sentido. deve invertera sua po- Veja que o fato de que a corrente
laridade,de modoa "pu- da rede é alternadanão aÍeta muitoo
xa/'as cargas. que vimos:
Pistáo Estetipo de corrente
Moümento t
é denominadocorrente a) O terra continuatendo um po-
H alternada (abreviada tencialde 0 V com o outropóloinver-
Vai e vem das cârgas
porACouCA)etambém tendode polaridadeem relaçãoa ele,

alternada T serve para transmitir


energiaelétricade um
de modoa "empurra/'e"puxa/'ascar-
gas.
Figura20:Osefeitos
deumacorrente alternada aode geradoraté um receptor,
sãoiguais
umaconente contínua. que é o aparelhoque a b) os choquespodemocorrerda
consome. mesmamaneira,pois se houverper-
A correntesai de um dos pólosdo Os geradoresque produzemêner- cursoparaa correnteir ou vir, os da-
gerador,passa pela lâmpada,onde gia na formade correntealternadasão nos podemocorrer.
entregasua energiae volta ao gera- denominados"alternadores".
dor paraque as cargasem movimen- Em nossacasarecebemosa ener- Diversassão as vantagensque te-
to sejam "reaproveitadas". O gerador gia desta forma: a cada instanteos mos em usarcorrentesalternadasna
"bombeia"constantemente as cargas pólos de uma tomadade energiase redede energia:aprincipalestánoÍato
que "giram"num únicosentido. invertemtornando-se ora positivosora de que as correntescontínuasnão
Estetipo de correnteque flui num negativos, de modoquea corrente'Vai "passam"pelostransÍormadores, en-
únicosentidoé denominadocorrente e vem"porqualqueraparelhoqueseja quantoas alternadas"passam".Sem
contínuaou corrente direta.Esta cor- alimentadopor ela. os transÍormadores. ÍicariamuitodiÍÊ
renteé indicadacomumente pelaabre- cil tazer a transmissãoeÍicienteda
viaçãoCC ou DC.Todavia,não é pre- Em nossa casa dispomos na energiade uma usinaaté uma resi-
ciso que a correnteseja "bombeada" rede de energia de correntes dênciausandoapenasuma tensão.
somentedesta maneirapara poder alternadas. Somenteusandocorrentealternadaé
entregarenergiaa algum aparelho, que os transformadores podem ser
como uma lâmpada. Em nossaredede energia,os Íios
€mpregados.
Se em lugarde uma "bomba''que se tornam60 vezespositivose 60 ve-
empurreas cargas,colocarmosum zes negativosem cada segundo.Di- s* (ltta verdade,existemoutros
'Vibrado/'ouum "pistão"que empurre zemosqueaÍreqüênciada nossarede rüeiosde realizara transformação
e puxeas cargaselétricaspelo Íio, o de energiaé de 60 hertz(abreviamos e até a possibilidade de trabalhar
efeitoobtidoserá o mesmo.conÍorme como60 Hz). comos doistiposde corrente- as-
sugerea Íigura 20. Existempaísesem que a freqüên- sirq existemlinhasque transpor-
Quandoo vibradorou pistãopres- cia da rede é de 50 Hz. É importante tamb energiade usinasaté os
sionaras cargasno sentidodelas observaressa diÍerença,pois existem centrosde consumona Íormade
"irem"e passarempelalâmpada,nes- aparelhosque Íuncionamigualmente correntescontínuas,que depois
te movimentohaveráentregade ener- bem nas duasredescomo,por exêm- são transÍormadasem alterna-
gia e a lâmpadaacenderá.Quandoo plo, lâmpadas,mas outrosnão: reló- das).
vibradorou pistãovoltar e "puxa/'as
cargasde volta,elaspassarãode novo t
máximos(picos)
pela lâmpadae entregarãoa energia r -zNosalensáoch€gaa 10.CONCLUSO
dispendidanesteesforço. r 155V €stêvalor
Em outraspalavras,se o vibrador - '- '+1 l 0 V q Os fundamentosteóricosvistos
ou pistãofizercom que as cargasse . - -0V N aÈ ódi a
o ve|or
são importantespara que o leitor
movimentempara frente e para trás - . .-
l 10V éesìo possa entender os termos que
rapidamente, passandopelalâmpada, 1.- r55V \uóoi" vamosusarna partepráticae também
nagativa ter uma idéia melhor de como
o efeitoseráo mesmode umacorren- Plcoy'
lâmpada acenderá do negativo f uncionam alguns dispositivos
te contínuae a
mesmojeito. Figura21:Atensãosenoidal darededeenergia simportantes.
A diferençaestáno fatode que esta alternadade110V. No próximocapítuloveremosa ins-
correntenão é maiscontínua,poisela talaçãoelétricapropriamentedita.

TNSTALAçOES Sen/lUrStÉRrOS
ELÉTR|CAS 15
A INSTALAçAO ELETRICA

1. A TNSTALAçÃOBÁSICA Nestecircuitodestacamosos se- pontode transição,denominadopon-


guinteselementosque serãoanalisa- to de entregaestá um pouco antes,
A energiaque chegaem nossas dos separadamente: conformemostramosna figura 22.
casasdeveser usadapara alimentar a) Fios elétricosque transportam NaÍigura 23 temosa represen-
diversostipos de dispositivos. O con- a energiapara os diversosdispositi- taçãode uma caixade entradatípica
juntode fios e acessóriosque levam vos alimentados. de uma residência, em que a alimen-
a energiaelétricaaos dispositivos ali- b) Caixa de mediçãoou entrada, tação é Íeita por meio de três Íios
mentadosÍormaa instalaçãoelétrica. por ondeentraa energiaque deveser (monofásico de 3 condutores).
Os dispositivos alimentados podem distribuída e onde está o relógiome- Nestacaixa de entradatemos
estarpermanentemente ligadosà rede didorde consumoe sistemade prote- duas tensõesdisponíveis, 110 V e
como,por exemplo,chuveiros,lâmPa- ção e comandode entrada. 22OY (vqa o item 9 para mais inÍof-
das,campainhas,etc, bem como po- c) Barrade terra. mações),que podemser usadasse-
dem ser ligadosà rede por meio de d) Quadrode distribuição comcha- gundoos tiposde eletrodomésticos a
tomadasde energiasomenteno mo- vesgerais,chavesparciais,terra,neu- serem alimentados.
mentoem que serãoutilizados, como tro, disjuntoresou fusíveis. Os três fios de entradavão dar
é o casode ventiladores, rádios,tele- e)Tomadasde energia,quesãoos em um "relógio"indicadorde consu-
visores,eïc,o que permite sua mudan- pontos em que a energiase tornadis- mo e um conjuntode chavescom fu-
ça de lugar. ponível paraalimentar aparelhos diver- síveisou disjuntores(dispositivos de
Assim,na figura 22 temos uma sos comorádios,televisores, geladei- proteçãode entrada).O Íio centralou
instalaçãoelétricatípicade uma resi- ras, etc. neutroestá ligadoa umabarrade ter-
dência,onde destacamosos seguin- Í) Lâmpadasque são alimentadas ra,cujafinalidadeseráanalisadamais
tes setores: diretamentepela energiada rede de adiante.
A) Entradade energia,que consta distribuição.
de um conjuntode dispositivos (Íiose g) Interruptores que controlamas
que
acessórios) vaida rede públicaaté lâmpadas e outros ligados
dispositivos 3. A CHAVEGERAL
o relógiode energia. diretamente na rede de energia.
B) Pontode entrega.Esteé o pon- h) Chuveiro,torneiraelétrica,cam- Passandopelo relógio,os três
to de transiçãode responsabilidade. painha elétrica,exaustorese outros Íios por ondechegaa energia,são li-
Até este pontoa responsabilidade no dispositivosalimentadosdiretamente gadosa uma"chavegeral"que permi-
fornecimento de energiaé da empre- pela redede energia. te ligare desligara instalaçãoelétrica
sa concessionária. A partirdestepon- de uma'residência.
to, o que ocorrecom a energiaé de Nestachavedevemosobservar
responsabilidade do usuário. 2. A CAIXA DE ENTRADA as tensõesdisponíveisna instalação.
C) Relógiomedidorde consumo Assim,o fio "do meio"é ligado
D) Dispositivos geraisde proteção A caixade entradade energiaelé- à terrapor meiode umabarraenterra-
e barra de terra. trica é o pontoinicialde uma instala- da profundamente, de modo a repre-
E) Circuitoprimáriode distribuição ção elétricadomiciliar,por ondeentra sentaro terra ou neutroda instalação
de energia. a energiaem sua casa e onde exis- (figura 24).
F) Quadrode distribuiçãosecun- tem algunsdispositivos importantes. Quandoligamosqualquerdisposi-
dário com dispositivosde proteção. Ela representao pontode separa- tivoentreeste pólo central(tena)e um
G) Circuitosterminaisque forne- ção entreo que você podeÍazernuma dos extremosda chave,ele será ali-
cem energiaaos pontosde consumo instalaçãoe que, portanto,é de sua mentadopor uma tensão de 110 V.
como tomadas,lâmpadas,chuveiros, responsabilidade e o pontoem que a lsso significaque entreo pólo central
torneiras, aquecimento central, empresa que fornece energiapassaa e os extremostemos,separadamen-
hidromassagem, etc. ter responsabilidade. Naverdade,este te. tensõesde 110V.

TNSTALAçOES SEMMISïÉRIOS
ËLÉTRICAS 17
H
z
ffi
CJ)
-{
t-

m
V)
m
T-
m.
-t
g)
@ Figura22:Instalaçáo
típicadeumaresidên-
m
ciacomtensões de110/220V.
U'
{m.
õ
U)
Ocorre,entretanto, queas tomadas,paraÍazeruma repara-
tensõesdos pólosopostos des- ção ou trocanumadelas,sem a
ta chave estão em oposição de Barra necessidadede desligara rede
fase.Emlinguagem simples,lem- direta(neutro) que acionaas lâmpadas.Desta
brandoque se tratade umaten- Íorma,o reparopode ser feitoà
sãoalternada, ou seja,quea cor- noite,sem necessidade de cor-
rente"vai e vem", quando num Ghave tar a iluminação...
pólo a correnteestá "indo",no geral\ Da mesmaÍorma,pode ser
outroelaestá"voltando", ou seja, feitoum reparoou instalaçãode
um pólo estarápositivono ins- 220v um chuveiro,sem a necessida-
tanteem que o outrose encon- À instalação de de cortara iluminação para
tra negativo,Íigura 25. esta Íinalidade.
/
O resultadodisso é que en- Paraas localidadesem que
tre os pólosopostostemosuma atensãoé únicade22OV,temos
tensão de 220 V, ou seja, o do- Figura23:Chavee Íusíveis(disjuntores)
da caixade um circuitotípicode distribuição
bro da obtida entre cada pólo entrada. semelhante, com a diferençade
extremoe o pólocentral. que são apenasdoisÍios de en-
Desta caixa de entradaou trada,e todosos circuitospartem
mediçãosaem três condutores destesdois Íios com a mesma
que vão até uma segundacaixa tensão.conformevemos na ÍÈ
ou quadrode distribuição onde \oo gura 26.
existemnovos dispositivosde ralógio Assim,para110Vcom3fios,
proteçãoe controle,alémde uma temosduasfasesopostase um
chavegeral. ïenal
neutro(2F + N), enquantoque
A partirdestacaixade distri- para tensão única de 220 V le-
buiçãopodemostirardiversoscir- mos apenasuma Íase e o neu-
cuitosde alimentaçãoou distri- tro (F + N).
buiçãode energiapara nossa
casa:
a) Os primeiroscircuitosde iqtdaeáo 4. O CONSUMOEM CHEQUE
110V usandoum pólovivoe o
neutroda chaveprincipalservem Qual é a vantagemde se
para alimentaras tomadasou usar 220 V em lugarde 110 V
pontosde retiradade energiade Figura24:O fiotena. numa instalaçãoque tenhaas
uma casa. duas tensõesdisponíveis?
b) Os segundoscircuitos, Muitos acreditamque se
I
tambémde 110 V são usados usarmosum chuveironumarede
paraos dispositivos Íixosqueexi- de 220 V "gastaremos"menos
gem esta tensão, como por Fase 1 energiado que se usarmosesse
& exemplo,lâmpadas,exaustores, mesmochuveirocom alimenta-
a campainhade entrada,etc. ção de 110 V.
c) Os terceiros,obtidosdos O que pagamosde energia
Neutro
pólosextremose portantode22O não dependenem da correntee
V servempara alimentardispo- nem da tensão,mas sim dos
sitivos que exijam esta tensão dois,ou seja,do produtoda ten-
Fase2
como,porexemplo, os chuveiros, são pela correnteque resulta
torneiraselétricas,aquecedores, numagrandezadenominada "po-
êtc.Eventualmente podeserpre- tência elétrica", medida em
vistaumatomadaparaestaten- Figura25:Representação
dastensóes comÍasesopostas. watts.
são, caso seja exigidapara al- Assim,a medidado gastode
gum eletrodoméstico que preci- qualquereletrodomésticoé dada
se Íuncionarcom 220 V. (W) que ele exige
pelos'\ruatts"
(F+N) (2F+N)
Cada uma destastrês redes para Íuncionar.
tem logoapósa saídada chave -==== - Fl Umalâmpadadê mais'\uatts"
ì
principaluma chaveprópriaque
permitefazerseu controle. -l de potênciaé maisÍorte,porque
exige mais energiae portanto,
Esta chave independente ,*"**r"\Jnov Jl:ç convertemais energiaelétrica
para cada rede é interessante, em luz.
poisalémde proporcionar prote- Figura
26:Circuitos
defornecimentodeenergia. Paraobteruma determinada
ção e controle,permitedesligar quantidadede wattsexigidapor
somentea redeque alimentaas um aparelhode maiorconsumo

elÉrRtcRssev vtsrÉRtos
TNSTALAÇoES 19
a partirda redede energia,podemos demoseconomizarna instalação,que za em relaçãoao watt.
partirtantoda tensãode 110V como nãoexigeÍiostão grossosalémde ter- (*.) Não confundireste forno tér-
de220V. mos perdasmenorese maisseguran- mico que possui um elementode
Supondoquedesejamosalimentar ç4. aquecimentointernoresistivocom o
um chuveirode22OOW temosentão Quantoao consumo.não se iluda: fornode microondasque tem um prin-
duas possibilidades: vocêvai pagara mesmacoisano final cípiode Íuncionamento diÍerente.
Se usarmosa redede 110V, para do mês...
obter os 2 200 W a correntedeverá A seguir,de modoa Íacilitaro cál-
serde 20 A (pois20 x 110= 2 200W). culo de consumo,damosas potênci- 5. CURTO-C|RCU|TO
No entanto,se usarmosa redede as nominaisde algunseletrodomésti-
220V, paraobteros 2 200W a corren- cos comuns. A grandeameaçaà integridade de
te deveráser de 10 A (pois10 x 220= Obs:estapotênciapodevariarsen- qualquerinstalaçãoelétricaé o curto-
2 200 w). sivelmenteem algunscasos,depen- circuito.
Vejaentãoque,ligandoo chuveiro dendodo tipo e tamanhodo aparelho Quandoligamosqualqueraparelho
em 220 V a correnteserá menor (o considerado. elétricoà redede energia,eleficasub-
consumonão! Será absolutamente o Nestescasos, o valor exato pode metido a uma determinadatensão
mesmo:2 200 W), o que nos leva a ser obtidona etiquetaou plaquetade (quepodeser 110Y ou22OV), masa
uma grandevantagemna instalação: característicasÍixadano próprioapa- correntequevai passarporeledepen-
os fios usadospodemser maisÍinose relho. de exclusivamente de suascaracterís-
as "perdas"nestefio são menores. (.) Paraos aparelhosindutivos,ou ticas internas.
Assim,é sempreinteressante ali- seja, que possuemmotores,é mais Cada dispositivo"dosa"a corrente
mentaros aparelhosde maiorconsu- interessante a potênciaem
especificar de acordocom o que precisade ener-
mo,se possívelcom22OY,pois,como volts-ampères (VA),havendouma pe- gia para Íuncionar.Assim,a corrente
eles exigemcorrentesmaisaltas,po- quenadiÍerençatécnicadestagrande- que um eletrodoméstico ligadoà rede

Aquecedorde água (boiler)de 50 a Churrasqueiraelétrica: Furadeiraelétrica:


100 litros: 1 000W 2000a4000W 150a 400VA(.)
120 a 2OOlitros: 1 300 W Ghuveiroelétrico: Geladeiraresidencial:
22Oa 29Olitros: 1 500 W 2000a6500W 150a 500VA(.)
300 a 390 litros: 2 000 W Cobertor elétrico: Lâmpadascomuns:
400 a 500 litros: 2 500 W 50a200W 5 a 150W
Aquecedorde aquário: Condicionadorde ar central: Lavadorade pratos:
10a4 0 W 5000a8000W 1000 a 3000VAC)
Aquecedorde água de passagem: Lavadorade roupas:
3 000 a 8000W Computador: 600 a 1000VA(.)
Aquecedorde ambiente: 200 a 600 VA(.) LiquidiÍicador:
300a 1200W Congefador (freezer)residencial: 150a 300W
Aspiradorde pó residencial: 350 a 600 VA(.) Máquinade costura:
400a1 2 0 0 W Copiadora (xerofit 50a200W
Barbeador: 1200a 3600VA(.) Máquinade escreverelétrica:
5a20 W Cortadorde grama: 100a 200VA (.)
Batedeirade bolo: 600a 1800W Projetor de slÍdes:
100a 300W Ebulidor: 200 a 500W
Bomba de água de poço (cisterna): 1600a 2500W Rádio-relógior
200 a 800 VA(.) Esterilizador: 4a10W
Gafeteiraelétrica: 150a 300W Retroproietor:
600a 1 2 0 0 W Exaustorde ar de cozinha: 700a 1500W
Condicionadorde ar de janela 200 a 400 W Secador de cabelos porlátil:
(7 Í00 BTU/h): Faca elétrica: 500a 1400W
900w 40a100W Secadora de roupas (tipo térmico):
(8 500 BTU/h)...1300W Ferro de passar roupa: 1200a 6000W
(10000 BTU/h)...1400w 600 a 2000W Televisor:
(12 000 BTU/h)...1600W Ferro de soldar: 50a500W
(14 000 BTU/h)...r900 w 20a100W Torneira elétrica:
(18 000 BTU/h)...2600W Fogareiro elétrico: 1800a 5(X)0w
(21 000 BTU/h)...2800W 1200a 2000W Torradeira elétrica:
(30 000 BTU/h)...3600W Forno residencial elétrico (**): 500 a 1200W
Carregador de pilhas e bateria 20ü) a 5000 W Ventilador:
(celular): Forno de microondas: 50 a 400W
5a10 W 600a 1200W Videocassete:
CentríÍugar Freezen 30 a 50W
120a 300W 200 a 600 VA(*)

20 ELETRTCAS
|NSTALAçÕES SEMM|STÉR|OS
150W
Tomada que
Figura2T:
Oaparelho podeserdanificada
"puxa"a
conenteque
para
eleprecisa de
29:Aconetnte
Íuncionar. nãopassa
ircuito
náolhe
peloaparelho,
danos.
causando O fio-queima'
nestetrecho

Apagada

Cartucho
Ponto em gue um
Íio enensta no outro
defusíveis
30:Tipos
Figura eminstalaçoes
usados elétricas,
Figura28:O curto-circuito.

de energia"puxa"dependeexclusiva- A intensidadeda correntePode 6. OS FUSIVEIS


mentede suasexigênciasde energia. aumentarde tal maneiraque os Íios
Umalâmpadade 60 W Precisade mais da instalaçãonão suportemsua con- Se não houverum meio de inter-
energiado que uma de 40 W o que dução e se aqueçamem demasiaa rompera fortecorrenteque ocorreem
signiÍicaque na primeirapassa uma pontode "queimarem". O mesmoocor- casode curto-circuito, a instalaçãoelé-
corrente'maisintensa,se ambas Ío- re em relaçãoao própriofio do apare- trica pode ficar daniÍicada,isso sem
rem alimentadaspela mesmatensão. lho em que essafortecorrentepassa, Íalarno perigode incêndio.
Os dispositivosalimentados Pela vejaa Íigura 29. Umamaneirade protegerumains-
redede energiadosamesta corrente Obeserve, entretanto,que a talaçãoelétricaé atravésdosfusíveis.
com uma espéciede "freio"interno, corrente circula pelo ponto de Se umacorrenteexcessivaProduz
queimpedequea correntesejaexces- curto-circuitoe não depois,ou seja, calor,quandopassapordeterminados
sivaem funçãoda Íorte"pressão"com em condiçõesnormais,o que está materiais,por que não usaresseÍator
queas cargassãoempurradas. Assim, depois deste ponto não soÍre paraprotegera instalação em casode
podemosdizer que cada dispositivo danoalgum. perigo?
apresentauma certaoposiçãoou "re- A correntenumcurto-circuitopode UmfusívelÍazjustamente isso:nele
sistência",que determinaquantode se tornartão intensaque alémdo ca- temosum elementoque ofereceuma
correntedeve passar Para que eles lor, outros eÍeitosviolentospodem certa resistênciaà passagemda cor-
Íuncionemnormalmente, recebendoa ocorrer,como os "estouros"acompa- rente,mas aindaassim,incapazde
energiaque precisam.AÍigura27 dá nhadosdo lançamentode estilhaços afetara alimentação que uma instala-
uma idéiado que ocorrenestecaso. dos elementosde uma tomadaou de ção precisa em funcionamento normal.
Ocorre,entretanto,que em condi- um Íio. Se a correntena instalação aumen-
ções anormais,o dispositivoligadoà Cuidardos isolamentos de modo ta e ultrapassao valor que se consi-
rede de energia Pode "Perdero que os Íios de uma rede não deranormal,o primeiroa sentiros efei-
Íreio" e a corÍente aumentar encos t e mu n s n o s o u t ro sé u m tos é o Íusível,que queimae com isso
descontroladamente a pontode se tor- pontoÍundamental paraevitarcurto- o circuitoé aberto,ou seja,a corrente
nar perigosa. circuitos. é imediatamente interrompida.
lssoacontece,porexemPlo, quan- Comoo fusívelqueimacom uma
encostano Entrada correntemuitomenordo que aquela
do um Íio de alimentação
outrode retornoou de fase oposta, que os fios suportam,a instalação
conÍormesugerea Íigura 28. não chegaa soÍrernenhumdano.
Nestascondiçõesnão há resis- Na figura 30 temosos doistiPos
tênciaalgumapara'Ïreaf' a circula- de fusíveismaiscomuns.usadosem
ção da correntee ela podeÍazerseu instalaçõeselétricasdomiciliares.
percurso(circuito)de uma maneira O primeirotipoé o de "rosca",que
diretasem encontrarqualqueropo- é colocadonumsuportesemelhante
sição,aumentando enormemente de ao usadopor lâmpadascomunsnas
intensidade. chavesda caixade entradae na cai-
Este caminho"sem freio"Paraa xa de distribuição,conÍormeindicaa
Saída figura 3í.
corrente,é um percursoou circuito
maiscurto,ou seja,um "curto-circui- Figura
31:ChaveGeral usando fusíveisderosca. NesteÍusívelexisteum Pequeno
to" e podeser muitoperigoso. pedaçode fio de chumbo-estanho

INSTALAÇOESELETRICASSEM MISTERIOS 21
cujo ponto de fusão é relativamente Outra,colocadano interiorda casa,
baixo de modo que ele derretefacil- em localacessível,no pontoem que
mentecom uma correntemaiseleva- se tem o começoda redede Íios que
da. distribuia energia,usandodisjuntores.
O segundoé do tipo"cartucho" eé Os disjuntorese os fusíveissão
tambéminstaladojunto com a chave dimensionados de tal maneiraque se
gerale chavesde distribuição na pro- houverum curto de pequenoporte,
teçãodos circuitos. comoalgumeletrodoméstico
Figura 32:Disjuntor termomagnético compro-
No interiordo cartuchotambém usado blemas,os disjuntorescorresponden-
temos um fio dimensionado de modo eminstalaÇões eléÍicas.
tes desarmam.
a "derrete/'com determinadacorren- nominadodisjuntor. No entanto,se o problemafor mais
te. O disjuntoré uma chavede prote- graveou antesdo pontoem que es-
Veja entãogue a especificação tão os disjuntores como,por exemplo,
principalde umfusívelé a correnteem ção termomagnética que desligaau-
tomaticamente quandoa intensidade um curto na própriainstalação, então
que ele derrequeimar. os fusíveisde entradaqueimam.
da correnteultrapassacerto valor.
Esta especificação não é Íeita de Na figura 32 temoso aspectode O dimensionamento da correntede
qualquermaneira,sem critério.A cor- atuaçãode um disjuntoré Íunçãoda
um disjuntor,que é especificadoda
rente de um Íusívelnuma instalação mesmamaneiraque correnteexigidapelos aparelhosali-
os fusíveisco-
dependedo que ela devealimentar, muns:pela corrente que ,,abre" mentadospor seucircuitoe da espes-
em o
ou seja,do númerode lâmpadas,to- circuito. surado Íio utilizado.
madas e dispositivosexistentesque Uma vez que ocorraum curto-cir-
determinarão tambéma espessurado cuitoem algumaparelho ou numains-
fio usado. talaçãoe o disjuntorinterrompa 8. OS F|OS
a cor-
Assim,se numainstalaçãoÍor exi- rente,bastaque se veriÍiquequal a
gido um Íusívelde 20 A, por exemplo, Os fios usadosnuma instalação
causadestecurtoe estaseja removi-
e ele queimar,NUNCAdeveremos da para que devemser escolhidoscom o máximo
a correntepossa ser
substituÊlo por outroque não seja de cuidado.Sua Íunçãoé conduzira cor-
20 ampères. rente,e se eles não Íizeremistoda
Umfusívelmenorvai queimarÍa- maneíraesperada,teremosproble-
cilmentequandoaindanão houver masde segurançae poderemosaté
perigoparaa integridade da instala- comprometero Íuncionamento dos
ção,quandoalgunsaparelhosa mais aparelhosalimentados.
foremusadosao mesmotempo.Dois Dependendoda intensidadeda
de
chuveirosligadosao mesmotempo, correntêconduzida,os fios devem
aindaque a instalaçãotenha sido ter uma espessuraapropriada: mai-
projetadaparasuportá-los, irãocau- Figura 33:Duas caixas decontrole
e distribuiçáo
numa or correntesigniÍicaa necessidade
sar a queimado fusível. instalacá0. de usarfios maisgrossos.
Um fusível maior,entretanto,é restabelecida. Um Íio maisfinotambémsignifi-
simplesmente
maís perigoso:a correntêpode subir rearmando-se o disjuntor.Evidente- ca uma diÍiculdademaiorpara a cor-
para além do valor que a instalação
mente,se o curto-circuito permanecer, rente passar,ou seja, uma certa re-
suportae ainda não chegarao valor o disjuntorvai sistência.
desarmarde novo.
em que o fusívelqueima.A instalação E comumque nas instalações Assim, conforme mostra a
do-
soÍrerádanosantesqueo fusívelquei- miciliares
sejam usadasduas caixas Íigura 34, se um fio Íor muitofino ou
me! paraas chavesde controlee distribui- muitolongo,ele "divide"a tensãoda
O dimensionamento de um Íusível redede energiaem duaspartes:uma
para uma instalaçãodependeda in- ção,conformemostraa Íigura 33.
Uma delasé colocadana entrada usada para vencera sua própriare-
tensidadeda correnteexigidapelos da instalação, sistência e a outraparachegarao apa-
ondeestátambémo re-
aparelhosalimentadose pela espes- lógiomedidor relhoalimentado.
de consumo,usandofu-
surado Íio utilizado. síveis de valores apropriadosou Logo,um fio muitocompridoali-
Maisadianteveremoscomoesco- disjuntores. mentando um aparelho no Íinaldains-
lher fusíveis. talaçãopode significarproblemas:o
aparelhoque deveriarecebera ten-
F10V são da redeparao qualfoi especifi-
7. DISJUNTORES i cado,acabarecebendouma tensão
110V ,ro/ muitomenor,o que podeaÍetarseu
Um fusível,uma vez queimado, (entrada) funcionamento.
não podeser reaproveitado. Deveser + Nestamesmainstalação, um fio
jogado fora e substituídopor um l- 1O V( Per d a ) maisgrossopodereduzira resistên-
novo. cia e assimas perdasque ocorrem,
Este incômodopode ser evitado Figura 34:Queda detensáo emÍioslonoose Íinos. obtendo-se
um funcionamentome-
com um dispositivode proteçãode- lhordo aparelhoque estádistante.
22 TNSTALAçÕES
ELÉTR|CAS
SeU UrSrÉRrOS
As normasprevêema queda mais condutores(cabosou rígidos)
de tensãomáximaque pode ocor- torcidosou paralelos.
rer num Íio quandousadona ali- ConÍormevimos,na escolhade
mentaçãode um eletrodoméstico, um fio, a espessuradeve estar de
ou seja, de quantoa tensãoPode acordocoma intensidade da corren-
'ïicaf'reduzida no Íinal do fio. te a ser conduzida.
Esta quedaestá entre4 e 5o/" As espessurasdos Íios são
paraos aparelhoseletrodomésticos indicadasde duasÍormas:numasé-
comuns.lssosigniÍicaque,se no inÊ rie métrica,de acordocom as nor-
ciode umalinhade distribuição hou- Figura 37:OsÍiodflexíveis sáousados noscasos em mas lEC, em milímetrosquadrados
verumatensãode 110V e no final, qquesuamovimenÌação é constante. de secção e numa série AWG
no pontoondeestáligadoo apare- (AmericanWire Gauge)por um nú-
lho alimentadotivermos105 V tere- (polietileno),etc., ou ainda de mero,de acordocom a tabelada pá-
mos uma "perda"dentro dos limites oolímerostermoÍixoscomo o XLPE gina seguinteem que temos as cor-
aceitáveis, conÍormea Íigura 35. (polietileno reticulado), EPR (bonacha rentes correspondentesindicadas.
Para uso em instalações elétri- etileno-propileno), borracha de Observe que esta tabelaé válidapara
cas domiciliares encontramos vários silicone, etc. Em aplicações especiais fios com isolamentode PVC.
tipos de condutores,veja alguns na podemosencontrarisolamentos de fi- Nas instalações domésticas(ins-
Íigura36. bra de vidro. O importanteno isola- talaçõesfixas em geral) temos a
O primeirotipo é o Íio rígidousa- mentoé a tensãomáximasuportada. indicaçãodas espessurasmínimas
do nasinstalações e queconsistenum Normalmente,para os
Íios de instala- ì
Sólido-, I Condutores
ções domésti- cabinho
cas, cujas ten- d--- J isolados simples
sões não supe-
ram os 240 V. a
tensãode isola- '-- I corooes ou
E]
mentodos Íios é \\\\^n-f{^r\ cabosde
I
Cabo unipolar ì\\\\\\\ ,f alimentação
da ordemde 600 /- ,@
r
V.
Os fios dos
Cabo múltiplo
tipos indicados
35:Umapequena
Figura queda detensáo é toleradaa. podemser apre-
sentadosainda paraosfios.
Figura 38:ConÍiguraçao
fio de cobre único isoladoPor uma em diversasconÍigurações
capade materialplástico.Estefio tam- ou Íormas,que são mostra-
bém é denominadocondutorsólido. das na figura 38. dos Íios por meio de normas
Estefio é poucoflexível,porissoé usa- Assim,nestafiguratemos: a) con- (N8R54190):
do nos casosem que a instalaçãoé dutorisoladosimples- que consiste a) Circuitosde iluminação(pon-
definitiva,ou seja,nas próprias insta- num fio sólidoou num cabinho com tos de luz);1,5mm2(fioAWG 14)
lações,embutidosou mesmo aparen- isolamento externo. b) Circuitosde alimentação(to-
tes. b) cabo unipolar - consiste num madas, eletrodomésticos fixos, etc):
O segundotipo é o denominado fio flexívelúnicoou cabocom um iso- 2,5 mm2 (tio AWG 12)
fioflexívelou simplesmente "cabo",for- lamento. c) Sinalizaçãoe controle:0,5
madopor um conjuntode fios trança- c) cabo multipolar- dois condu- mm2 (Íio AWG 20)
dos ou compactados de modoque os toresou maiscom um isolamentoem Nas ligaçõescom cabose cor-
fios de cobre mais finos Íiquembem comum. dões flexíveis,a mesmanormaesta-
juntos,sendo isoladosPor uma capa d) cordãoou cabo de alimenta- beleceas seguintesespessurasmíni-
plástica. ção - dois condutores isolados mas paraos Íios:
Estetipo de Íio apresenta gran- paralelosou torcidos. a) equipamentosespecíÍicos:
de flexibilidadee por issoé usado nas e) cabo multiplexado - três ou conforme a normarespectiva.
aplicações em que se deseja movi- b) outras aplicações: 0,75 mm2
QtaPa
Cobre (tio AWG 18)
mentaro aparelhoalimentado. rI
Encontramos estetipo de fio nas a)' l[f------Í/--- Fio rígidoou "fio" Observamos aindaque,paraÍios
extensões,nos aparelhoseletrodo- de seçãoaté 25 mm2,o neutroe Íase
mésticose em aplicaçõesem que o b) são iguais.Parasecçõesmaioresde
Íio esteja sujeitoa movimentos cons- fase,o neutropodeser maisfino,se-
tantes,veja a Íigura 37. gundonormasexistentes.
O isolamentoexternodestesÍios Figura36: Tiposde Íiousado nas instalaçõeselétricas Nuncauseumfio maisfinonuma
podeser de polímeros termoplásticos e aparelhos porelasalimentados. aplicação, pois pode havercompro-
comoo PVC (cloretode polivinila),PE metimento do Íuncionamento do apa-

TNSTALAçOESELETRICASSEM MISTÉRIOS
relhoalimentadoe até da AWG CorrenteíA) Métrica(mm2) CorrenteíAì conforme mostra a
seguranç4. 22 3.5 t_:J(l 3.5 Íigura 39.
Um problemacomum 20 6.0 o50 6.0 O circuito está aberto,
ocorrecom o uso de exten- 18 10.0 o75 9.0 quandoexistealgumainter-
sões. 16 13 1 120, rupçãoque impedea circu-
Se vocêusarumaex- 14 15 1.5 15.5 laçãoda corrente,figura 40.
tensãoque suporteuma 12 20 2.5 21 Veja que o circuitonão
correntemáximade 10 A, 10 30 4 28 precisaestar interrompido
porexemplo,paraalimentar I 40 6 36 obrigatoriamente antes do
um aspiradorde pó de 6 55 10 50 aparelhoalimentado,em re-
1 400 W (o que é vistocom 4 70 16 68 laçãoao pólovivo.A interrup-
bastanteÍreqüência)na 2 95 25 89 ção pode ser "depois",uma
redede 110 V. vocêestá se 1 110 35 111 vez que a correntenão ten-
arriscando. 1to 125 50 134 do paraondeir,simplesmen-
Em 110V, um aspira- 2lo 145 te pára!
dor de 1 400 W exigealgo 3lo 165 70 171 Naverdade,na instalação
em tornode 13 A paraÍun- 4/O 195 elétrica,como a corrente
cionar,acimado suportado 250 215 95 207 usadaé alternada,não tem
pela extensão. 300 240 120 239 muito sentidose Íalarem"an-
O resultadoé desastro- 350 260 150 272 tes ou depois"de algumdis-
so (nemsemprea curtopra- positivoalimentado.
zo).O fio se aquecedemais,colocan- A soma das áreastotaisdos fios Assim,quandoÍalarmosque um
do em riscoa integridade do isolamen- nãodevesuperar40/" da áreado duto. circuitoou um dispositivoestáaberto
to e alémdisso,as perdasaumentam Nuncapassefios sem isolamento é porqueele nãodeixaa correntepas-
fazendocom que chegueao aspira- por dutosjuntamentecom outrosfios. sar,ou seja,o circuitoestáinterrompi-
dor uma tensãomais baixado que a Os dutosdevemser planejados de do. Quandoum circuitoou dispositivo
normalpara seu Íuncionamento. modoa não teremcurvasque diÍicul- estáÍechadoé porqueele permiteque'
Esta tensão mais baixa Íaz tem a passagemdos fios. a correntepasse.
comque ele "puxe"maiscorrentee ao Uma outraÍormade indicarisso é
mesmotempo seja Íorçado,com o dizerque um circuitoabertonáo tem
perigo de haver danos para sua 9. CIRCUITOABERTOE CIRCUITO "continuidade" para a corrente,en-
integridade. FECHADO quanto um circuito Íechado
Se tiver de ligar um aspiradorou apresenta "continuidade"para a
outro eletrodoméstico de alto E muitocomumem eletricidade fa- corrente.
consumoatravésde uma extensão, larque um circuitoestá"aberto"ou'ïe-
tenha certeza de que a extensão chado".Poreste motivo.é interessan-
seja capaz de operar com a te queo leitortenhanoçãodo que isso 10. INTERRUPTORES
correnteexigida!Um procedimento significa.
simplesque signiÍicaeficiênciae Dizemosque um circuitoestá fe- A finalidadedos interruptores nas
seguranç4. chado quandoexisteum percurso instalaçõeselétricasé abrir e fechar
Usaro fio certoem cadaaplicação completopara a correntee ela pode um circuito.lsso permiteestabelecer
é fundamentalparaa instalaçãoe apa- circularalimentandoalgum aparelho, ou interrompera correntede modoa
relhosÍuncionaremcorretamente. controlaro funcionamento do disposi-
Nasinstalações domésticas, os Íios tivo alimentado.
podemtantocorrerem locaisabertos Podemosusar os interruptores
como passarpor eletrodutos. para ligar ou desligaruma lâmpada,
Existem algumas reco- ou seja,paraestabelecer ou interrom-
mendaçõesimportantescom relação per a correnteque circulaatravésde
à passagemdos Íios nessesdutos. Figura
39:Circuito
Íechado. uma lâmpada,conÍormesugerea Íi-
Devemos lembrar que a gura 41.
passagem de correntes por Note que podemos ligar o
Íios sempre gera calor e se interruptor "antes" ou "depois"
diversoscondutoresestiveremaglo- da lâmpada,pois numa instalaçãoa
meradosnumduto,o calorgeradopor posiçãonão importa,conformejá
todos pode ter um efeitocumulativo vimos.
que põe em risco a integridadeda É interessanteobservarque não
instalação. precisamosdesligaros dois fios para
Portanto,nuncapassemaisdo que que a correnteseja interrompida. As-
3 condutoresde uma mesmainstala- sim,os interruptores simplestêm ape-
ção, sempre respeitandoo diâmetro Figura
40:Exemplosdecircuitosabertos. nas um pólo,ou seja, possuemdois
apropriado. pontos de ligação , observe a

24 TNSTALAçÕESELETRTCASSEM M|SïÉR|OS
figura 42.Ocorreentretantoque, por Nestaaplicaçãoas lâmpadases-
medidade segurança,é interessan- IntenupÌor tão em PARALELOe as correntes
te desligaros dois Íios. lsso porque ..1, são independentes. Assim,cada
normalmentenão sabemosnuma '110/ lâmpadaexigea correnteque preci-
tomadaou num Pontode uma insta- 220V sa para Íuncionar,e se uma delas
qual é o terra. zlt Lâmnaoa queimar,a outranão é afetada,con-
lação,qual é o vivo e
Na verdade.ao lazer uma insta- tinuando acesada mesmaÍorma.
Figura 41:Modo deligaçáo deumintenuptorsimples.
lação,o interruptor deve ser sempre Nas instalaçõeselétricasencon-
colocado de modo a desligar o vivo tramos dispositivos que são ligadosem
(Íase),e não o póloneutro. controlar,enquantoque os aparelhos sériecomoos Íusíveise os interrupto-
Na Íigura 43 veriÍicamosque se alimentados pelaredede energiasão res,e dispositivos que são ligadosem
usarmoso interruptorpara desligaro ligadosem paralelo.Esta aÍirmação paralelocomoas lâmpadas,tomadas
terra, o vivo (fase) permanecee isso deixaa maioriadas pessoasconÍusa. e outrosque devemreceberalimenta-
signiÍicaque um toqueacidental pode O que é "série"e o que é "paralelo". ção de modoindependente.
causarchoques.Se quisermos ter Estesdoistermospodemser facil-
maissegurançaseráinteressantedes- menteentendidosse tomarmosduas
ligaros dois pólos.lssopodeser con- aplicaçõessimplescomo exemplo. 12.TOMADASE SOQUETES
seguido com interruptores duplos. As A primeira aplicação é mostrada na
chaves gerais usadas nas caixas de Íigura 45 onde temos um interruptor' As tomadassão pontosda instala-
entradadas instalaçõesÍazem iusta- ligadoem SERIEcom uma lâmpada ção onde podemosligar os mais di-
menteisso,(figura 44). de modoa podercontrolá-la. versos tipos de aparelhoselétricose
Assim, neste circuito,a corrente eletrônicospara alimentação.Estas
11.SÉRIEE PARALELO passaprimeiropelo interruptore de- tomadasestão ligadasem paralelo
pois pela lâmpada(ou vice-versa,se com a instalaçãoe por issopodemÍor-
Os interruptores são ligados em o interruptor for ligadodepois). necertensões de 110Y ou22ov. con-
série com os aparelhos que devem Um conjuntode lâmpadas de ár- Íorme o caso.
vore de natal é obti-
Têrminais'
do pela ligaçãoem
+ série dessas lâmpa-
das,(Íigura 46).
Veja que, neste
tipo de ligação,se
uma das lâmpadas
queimar,a correnteé
42:Umintenuptor
Figura simples pssuidois
deligaçáo. interrompida em todo
terminais
o circuitoe todas as
lâmpadasapagam!
Figura45:Exemplo deumaligaçáo emsérie.
Observetambém
que a tensãoda rede
de energiase divide
entre as lâmpadas.
Se o conjuntotiver10
Fiosda 1OV 10V
lâmpadas,os 110 V
redede 10v
da redede energiafi- 10v 10v
energia
carão divididospor
Choque, mesmo 10 e cada lâmpada
recebe 11 V. 10v 10v
como inierruptor desligado!
Outra aplicação Figura
46:Lâmpadas deárvore denatalligadasemsérie.
consistenumconjun-
43:Seo intenuptor
Figura forligado noladodatena to de lâmpadas ali-
podehaverchoques,mesmo coma lâmpada apagada.mentadopelamesma
redede modoqueto-
das Íiquemsujeitasà
P3se o c/,o o mesma tensão de

Neutro#
i 110V.
lsso é mostrado
na figura 47 e
1101

correspondeao que
44:Umintenuptor
Figura duplo desligaa Íasee o existe naturalmente Figura47:Lâmpadas ligadasemparalelonuma redede
terra(neutro). na instalação elétrica de
distribuiçáo energia.
de nossacasa.

sEM MlsrÉRlos
ELETRIcAS
TNSTALAÇÕES 25
Os soquetessão pontosem que A melhorsoluçãoportanto,é ga-
são rosqueadaslâmpadascomuns rantiro contatocom a maiorsuperfÊ
para que recebama alimentaçãoda cie e maiorrobustez.
redede energia.
Estes soquetes,na maioriados
casos,são ligadosem sériecom um 15.O QUEACONTECE COMO
interruptor, que pode controlara ali- EXCESSODE CORRENTE
mentaçãodas lâmpadas.
Nafigura 48 temosexemplosdes- Contatosque sejam corretamente
ses dois elementose sua ligação. dimensionados para uma determina-
Na partepráticaveremoscomofa- Figura 48:Liga@odelâmpadae interuptor
alavanca.da intensidade de corrente,prevêm
zer a instalação,tanto de lâmpadas que não teremosnem aquecimento
comunscomode outrostipos. 14. O CONTATO excessivoe nemuma reduçãodaque-
ELÉTRICO la própriacorrentea pontode afetaro
f uncionamento do aparelho
13. DIMENSIONAMENTO Paraque uma correntepasse de alimentado.
DE TOMADAS um meiocondutorparaoutro,é preci- Todavia,se a intensidademáxima
E INTERRUPTORES so haverum contatoÍísicoentreeles. for superada,podemocorrêrdiversos
Quandoemendamos doisfios,logo problemas:
A maioria das pessoas não tem imaginamosque a super,Íície total de O primeirodelesé que a elevação
preocupação algumaem saberse de- um esteja em contato com o outro ê excessivada intensidadeda corrente
terminadoeletrodoméstico pode ou assima correnteencontreum percur- podechegara pontode "queimad'os
não ser ligadode Íormaseguranuma so Íácilparasua circulação. contatos,ou seja, Íacilitara ação do
tomadade sua casa: simplesmente O mesmodeveriaocorrerquando oxigênioatmosféricoque então vai
chega lá e liga-o!O resultadodisso duaslâminasde um interruptor encos- oxidaro pontode contato.Ora,os óxi-
podeser avaliadopelo númerode to- tam uma na outrade modo a Íechar dossão isolantese como tempoa cor-
madasque em poucotempoapresen- um circuito,veja a Íigura 49. rente não mais passapor aquelelo-
tam sinais de sobrecargacomo No entanto,na práticaas coisas cal...
enegrecimento ou mesmocausam não ocorremcomodesejamos. O segundo é que o calor
problemasmaiorescomocurto-circui- Examinandoo ponto de contato geradopode causardeÍormaçõesdo
tos,e até mesmoprincípiode incên- entreos condutores, verificamosque, própriosuportedo dispositivoem
dio. numa escalamicroscópica, suas su- que está esse contato e em
Por que devemosnos preocupar perÍíciessão irregulares, e aquiloque algunscasos,derretercapasde con-
com as tomadase comoÍazera esco- pensamosser duas superfícieslisas dutores, o que pode causar
lha corretaé o tema desteitem. encostandouma na outra,na verda- curto-circuitos, Íigura 51.
O contato entre dois condutores de, são duas superfíciescom muitas O terceiroé que o aquecimento
elétricosé algotão simplesquea mai- irregularidades, observea Íigura 50. pode chegar a ponto de inÍla-
oriadas pessoas,mesmoos técnicos, lsso signiÍicaque existemcanais mar o próprio dispositivo,
nãocostumapa'ar parapensarna sua estreitospor onde a correntetem de causando curto-circuitos ou
importância. passar,o que resultanuma certa re- mesmoincêndios.
No entanto,os problemascausa- sistência.
dos por contatosimperfeitosou mal Ora,o resultadodessaresistência
dimensionados vão muitoalémdo que é o aquecimento. 16. COMOEVITARPROBLEMAS
essas mesmaspessoaspodemsus- Esseaquecimento serátantomai- DE CONTATOS
peitar. or, quantomaisintensaÍor a corrente
Analisandoa importância doscon- que precisarpassarpor um desses Os problemasmaioresde contatos
tatosno funcionamento dosaparelhos "canais"dos contatosentreos condu- numa instalaçãodomésticaocorrem
elétricose eletrônicos,'o leitorpoderá tores. com os interruptorese com as
avaliarmelhora escolhados elemen- Paraevitarestes problemas,a su- tomadas.
tos que vão tazer parte da instalação perfíciede contatoentredois condu- Esses dispositivos são
de sua casa. tores deve ser muitomaiordo que o dimensionados para funcio-
diâmetrodo fio que estáconduzin-
Alavanca n do a corrente,de modo a termos

w
D
------w "no todo"uma superfícieefetivade
\\
+ ,a)'t""
-\r
--:óLâminas
contatomaior,reduzindo
cia.
a resistên-

Podemser usadosmateriaises-
peciaisde menor resistividade,
"Canais"estreitos

a) Aberto b ) Fechado acAlreÂte


comoa platinaou a prata,mas isso Figura
-. 50:Oscontatosnãosãoperfeitos,
porisso
Figura49:Oscontatosdeumintenuptor. êncarecea construçãode um inter- ocorrem e problemas.
aquecimentos
ruptor.

26 INSTALACOESELÉÏRICAS SEM MISTERIOS


Capa
derretida
ì\J
I
@:ift**N**
pmaoaoe
atra mrreme
\
\

Partesplásticasdeformadaspelo calor
Figuar e plugue
52:Tomada comsinaisde Figura e tomadas
53:Plugues dealta
51:Ocalorpodeafetaros
Figura problemas
de contatos
paraaparelhos
demaior
consumo.

nar satisÍatoriamentecom uma de altacorrente(e tambéminterrupto- ambientes,etc.


intensidade máxima de cor- res,se foremagregados). Se precisarfazeremendasnosfios
rente, que f reqÜentemente é Tomadas de 20 A ou mais, que alimentamaparelhosde altocon-
ultrapassada.Além disso, muiÌos com contatos mais robustos e sumo,use terminaisapropriadoscom
desses dispositivos oPeram de maior superÍície garantem paraÍusos dotipo mostrado na
sob condições que Íacilitam a a passagem da corrente que Íigura 55.
deterioração dos contatos tais aparelhos necessitam sem Esses terminais garantem o
mesmo com correntes menos problemas, conforme indicado melhor contato, evitando que a
intenas. na figura 53. emenda seja um ponto de
aquecimento e futura Íalha na
b) Fios e emendas. Ocorre instalação com perigo de
Analisemosos casosPrinciPais: também que em muitas curto-circuito.
instalaões que alimentam
a) Tomadas e interruPtores aparelhosde correnteselevadas,
sobrecarregados A maioriadas sãoÍeitas emendas nos Íios e 17.COMOVERIFICAR
tomadas comuns e interruPtores os própriosÍios podem não ter a O CONSUMODE UM
é especiÍicada para operar espessura apropriada. Ao ELETRODOMÉSTrcO
com uma corrente máxima alimentareletrodomésticos de alto
de 10 A. consumoveriÍiquese o Íio tem a es- Nemtodosos eletrodomésticos in-
No entanto, existem diversos pessuraapropriada. Nuncausee)den- dicama correnteque exigemparaÍun-
tipos de eletrodomésticos sões de Íios finos (figura 54), cionar.Normalmente, os eletrodomés-
que, em condições normais que normalmente não suportam ticos são especificadospela sua po-
de f uncionamento, exigem a corrente de aparelhos tência.
correntes maiores. São eles maiorescomoalgunstiposde aspira- Ora,a potênciaestáligadade uma
justamente os que causam a dores de pó, Íerros de passar, Íorma diretaà corrente,logo,se co-
sobrecarga dessas tomadas e lavadoras, aquecedores de nhecermosa potênciae a tensãode
interruptores que, em Pouco alimentação,podemosÍacilmente
tempo, passam a aPresentar calculara corrente.
problemascomo: Essacorrenteé calculadadividin-
* não atuammais(interruptores) do-se a potênciapela tensão da
* aquecemexcessivamente (inter- rede.
ruptoÍese tomadas) Por exemplo,um ferro de passar
" produzemfaíscas(interruptores de 1 100W é ligadona redede 110
e tomadas) V. Sua correnteserá:
* causamÍuncionamento intermi- Corrente= Potência/tensão
tentedo aparelhoalimentado(toma- Corrente= 1 100/110
Figura55:Terminalusado ememendas e conexões. Corrente= 10 A
das e interruptores)
Dois exemploscomunsPodem Nuncaliguenumamesmatoma-
ser citadospara este tiPo de uso da diversosaparelhos, queem conjun-
indevidocom eletrodomésticos de Aspirador
de to exijam uma corrente maiordo que
consumoelevado: Íerros de Passar ela pode Íornecer.
e lavadorasde roupas. O uso dos chamados"benjamins"
Em poucotêmpode uso,tomadas só deveser toleradose os aparelhos
comunspassama aPresentar sinais conectadosforemtodosde baixocon-
de aquecimento,queima, maus sumo.
contatos e até com os Íios de EnÍim, respeitando os
ligação derretidos o que Pode limites de corrente de toma-
conÍormemos-
causarcurto-circuitos, das e interruptores,sua instala-
com perdas
tra a figura 52. ção funcionarácorretamente,se us
Paraesteseletrodomésticos, a so- Figura54:Usoindevido deumaextensã0. eletrodomésticos durarãomaise você
lução está no uso de tomadas terá segurança.

ELETRICASSEM MISTERIOS
INSTALAÇOES 27
FEWENTAS E
INSTRUMENTOS
1. AS FERRAMENTAS disjuntorese aparelhoseletrodomés- dade, existeuma Íerramentamuito
ticospossuempartespresascom pa- simplesqueconsisteem duaslâminas
Parapodertrabalharcom eletrici- rafusosPhilips.Paratrabalharcom que prendemÍirmementea capa do
dade não podemoscontarsimples- estesparafusosdeveser usadauma Íio e quandopuxamos,a capaéremo-
mentecom as nossasmãos.Precisa- chaveapropriada.O leitordeveter pelo vida a partirdo pontoem que aferra-
mosde um certonúmerode Íerramen- menosuma delasdisponível. mentaa prende.
tas que,felizmente, não são das mais
caras. c) Alicate de corte lateral g) Lâminaou canivete
Na verdade,existemalgumasÍer- Esta é uma Íerramentamuito im- Qualquerferramentade cortepode
ramentassofisticadas que podemÍa- portante,poiscomelacortamososfios ser enquadradanestacategoria,ser-
cilitarmuitocertostrabalhos,mas a e, com habilidade,podemosaté usá- vindoparadiversasfinalidadescomo,
relaçãocusto/benefíciotorna-asmui- la paradescascá-los. por exemplo,rasparpontosde cone-
to mais interessantes para os Um alicatepequenocom o cabo xão oxidados,removerresíduos,cor-
instaladores profissionais
e eletricistas isoladoé indispensável nos trabalhos tar partesnãometálicas
de componen-
do que paraos amadores. de eletricidade. tes de uma instalação,
etc.
Por outro lado, existemas Íerra- Realmente,este alicatepode ser
mentasobrigatórias, que são aguelas usadoem muitasoutrastarefasimpor- h) Lima
necessárias para realizaros mínimos tantes relacionadascom as instala- Uma limaplanapodeser de gran-
trabalhosde reparação ou implantação ções elétricas. de utilidadeem muitostrabalhos.A
numa instalaçãoelétrica. remoçãode oxidaçãode partes de
A seguir,vamos dar uma relação d) Alicate de ponta fina ou "bico umapeçade metalou ainda,o acerto
dessasÍerramentasobrigatóriasque de pato" de umasuperfície paraencaixepodem
recomendamos que o leitortenha à Um alicatedestetiposeráútilpara ser feitos com ajuda desta ferramen-
disposição, alémde algumasque não dobrarou puxar pontasde Íios, ou ta. O tamanhoda lima não é impor-
são obrigatórias,mas que podemaju- mesmosegurarpartesde componen- tante,mas serábom parao eletricista
dar bastante. tes em determinadas posições. disporde uma pequenae uma gran-
Trata-sede umaÍerramentaimpor- de.
a) Chave de fenda tante no trabalhodo eletricistae que
Certamenteesta é a Íerramenta não deveser dispensada. i) Cinzel
maiscomume a maioriadas pessoas EstaÍerramentapodeser muitoútil,
possuiem casa. Para trabalharcom e) Alicate de eletricista tantopara removerpeçasque estejam
instalações ter
elétricasé conveniente Este alicateé muito interessante presasnum local, como para Íazer
pelomenosduaschavesde fendadis- possuindoalgumasfunçõesque aju- cortesem peçasmoles,etc.
poníveis. dam especiÍicamente o instalador.
Umapequenaparafixaros peque- Conformepodemosverpelafigura 56, j) Martelo
nos parafusosque prendem,fios em ele possuioriÍíciospara encaixarfios Algumasbatidaspodemser neces-
terminaisde interruptorese tomadas e descascá-losem dimensõesque sárias à fixaçãoou retiradade certas
ou aindade soquetesde lâmpadas.E correspondema diversosdiâmetros. peças,e para isso deveser usadoum
uma grande,usadapara os parafusos Comele tambémpodemser cortados martelo.O eletricistadevecontarcom
maiorese que exigemmais esÍorço, Íios e feitasalgumasoutrasoperações esta ferramentaem sua maleta.
como,por exemplo,os que fixam os importantes.
interruptoresnas caixasembutidasou k) Furadeira
isoladoresem partesde madeira. Í) Descascadorde Íios As Íuradeiraselétricassão comuns
Se bemqueo alicatede corte,uma e relativamentebaratas,e muitaspes-
b) Chave Philips lâminaou aindao alicatede eletricis- soas as têm para uso geral em sua
elétricoscomo
Algunsdispositivos ta possamser usadosparaestaÍinali- casa. Nos trabalhosde eletricidade

INSTALAÇÕESELÉTBICASSEM MISTERIOS
estaÍerramenta Umjogo
é importante. m) Arame ou Íita de passagem tas de provaque devemser encaixa-
de brocas para metal e para cimento (passa-fios) das no pontoem que se desejafazer
ajudaem todosos trabalhosdo eletri- Estaé umaferramentaindispensá- o teste. Uma variaçãodeste tipo de
cista. E claroque existea opçãoba- vel ao instalador.
Trata-sede uma fita testeé a chavede fendascom lâmpa-
rata da Íuradeiramanual,que pode ou aramede aço que entraÍacilmente da neóninterna.
substituira elétricana maioriadas nos condutoselétricose é usadapara
operações. puxaros Íiosatravésdelesquandose o) Lâmpada de prova
Íaz uma instalação. Trata-sede uma lâmpadade 220
l) Serra de arco V num soquetecom duas pontasde
Uma serra de arco é importante n) Teste de tensão prova.Com ela podemosveriÍicarse
para os trabalhosde corte de condu- Esteé um pequenoinstrumento de existetensãonum pontoqualquerde
tos de fios de metal,preparaçãode grandeutilidadeparaa veriÍicaçãode uma instalaçãoe mais que isso:pelo
certas partesmetálicasê muitosou- existênciade tensãonum pontode brilho,podemossaberse a tensãono
tros casos, em que seja necessário uma instalação.Ele constade uma pontoanalisado é de 110V ou 220V.
lazero corte de partesde metal. pequenalâmpadaneón e duas pon- Em 220 V ela acendecom o brilho

r5
L
-

-4
-Ì-\t-
lL--a-j
n :
Lltr:- e
a) Chavede fendas b ) Chave Philips c) Alicate de corte

---'-'- -\
L/=\->-

@ 4ve
-.íì
sÈ-
f -ì
/
ì

<
d ) Alicatede ponta fina e ) Alicate de eletricista f ) Descascador
de fios

/--ã7-7__ t--*--j\
+I
.ff-- \:.,-
9) Canivete h) L i m a i) Cinzel j) Martelo

Figura
56:
Ferramentas
doeletricista.
@
k) Furadeira | ) Serra de arco m ) Fitapassa-fios

-:1
d
n ) ïeste de tensão de prova
o ) Lâmpada p) Testede continuidade

-,- | z^\
\?,,
1..
@)"--- r ) Farolete
\'--Ít'/

s) FitaisolanÌe

_1Ë

t)B usca-P ol o

30 INSTALACOESCIÉTRICRSSEM MISTERIOS
normale 110 V ela acende Na Íigura 57 temos um
com brilhoreduzido. exemplode kit de ferramen-

//frt
tas de baixocustoque pode
p) Testede continuidade ser de enormeutilidade,não
Trata-sede uma Íerramen- Figura 57: só para os leitoresque dese-
ta que tem uma ponta de pro- Kitde jam trabalharna própriains-
va e uma garra-jacaré,
e per- Íerramen- talação elétricacomoparaÍa-
miteveriÍicara continuidade de tas zer outrostipos de trabalhos
circuitos,principalmente o Íun- em suascasas.
cionamentode interruptores. Um outro jogo de ferra-
mentas interessantepara os
q) Multímetro trabalhosmais delicadosé o
Estepodeser considerado um ins- t) Busca-pólo de microchaves mostrado na
trumento"de luxo",se bem que seu Trata-sede umalâmpadaneónem figura 58.
preçoseja relativamente baixoe pela sériecom um resistorde valoreleva- Este jogo contémchavesde Íen-
sua utilidadecompense plenamente do, instalados dentrode um tubinho das comuns,chavesPhilipse alguns
tê-lo em casa.Na verdade,ele serve com a Íorma de canetaou ponta de outrostipos de chavesde diversosta-
paratestarpraticamente qualquerapa- prova.Encostando-ono pólo vivo, a manhos,que são utilíssimas na remo-
relhoque funcionecom eletricidade e lâmpadaneónacende,e encostando- ção de parafusos muito pequenos de
não somentea instalação.Dedicare- o no terra ou neutro,a lâmpadaper- peçasque devamser desmontadase
mos um capítulototalmenteao uso maneceapagada. montadas.
desteinstrumento nasinstalações elé- Na figura 56 temos os aspectos AlémdasÍerramentas, o eletricista
tricas. destas ferramentas. deve ter um estoque de peçascomuns
Muitosmagazines,lojas de ferra- que são usadasnos trabalhosmais
r) Lanterna ou Íarolete gens,supermercados, lojasde mate- simplescomo a colocaçãode toma-
Um faroletede pilhastem uma uti- riaisde construçãoconstumamofere- das,trocade interruptores, etc.
lidademuito maior do que podemos cer kitscompletosde Íerramentas que Parafusos, porcas,pedaços de Íios,
imaginar:ésó perderum parafuso ou contéma maioriadas que citamose terminais de paraÍusos, soquetes, fu-
uma pecinhapequenanum cantoes- até algumasoutrasa um preçobas- síveis devem estar sempre presentes
curoda instalaçãoou ter de ler a mar- tanteacessível. no estoquede peças, para que em
caçãode um valorde componente caso de necessidade(que ocorre
numlocalsem iluminação, paraque com bastantefreqüência)o eletri-
o instaladorentendacomoestafer- cista não tenha de sair para
ramentalaztalla. comprá-las.
Se o leitorgostamesmode Ía-
s) Fita isolante zer estetipode trabalho,ou se pre-
Um rolo de Íita isolantenão tende se proÍissionalizar,ê
podefaltarna maletade trabalhos interessante ter um local
elétricos.Não importaa cor ou o organizadoparaguardarpeçasou
tipo,poisa Íinalidadeé a mesmae ainda uma maletaesoecialcom
Figura58:Jogode micro-chaves.
o eletricistanão pode dispensá-la. divisões apropriadas.

elÉrRrcRs sEM M|STÉR|OS


TNSTALAçÕES 31
RE DOE
I
CONTROLANDO A
INSTALAÇAO
1
I

ELETRICA
1. PARTINDOPARAA PARTE Um curtointernoou aindaum
L
:; PRÁTICA problemade isolamentoentrefios,
! conformesugerea Íigura 60,
t
I
I
De possedasÍerramentas,dos podeser responsávelporanorma.
i
conhecimentos básicosque de- lidadesde funcionamento numa
t
mos nos capítulos anteriores,é instalação,consumindoenergiae
hora do leitor colocar"mãos à até pondoem riscoa sua integri-
obra". dade.
Existemdezenasde pequenos Um fio da instalaçãoque en-
trabalhosnuma instalaçãoelétri- Figura 59:Ligaremtensáo enadapodesaircaro coste num ponto de metalda es-
ca incluindoa própriainstalação, truturada casa (um Íerrode laje,
que podemser feitos com facilidade ta de energia,simplesmente observan- por exemplo)pode causarfugas de
desdeque sejamseguidasalgumas do as indicaçõesdo relógiode Íuz,e energia,que serão registradascomo
instruçõesbásicase tomadoscertos atésentemum poucode invejado fun- consumopelo relógiode entrada.
cionárioda concessionária que Íaz
cuidados,principalmente os que en- Alémda preocupação em prevero
volvemsegurança. isso.Comoseriainteressante saberler consumode energiano Íinaldo mês,
as indicaçõesdo relógiode consumo
Nos itensseguintesveremosuma tambémé importantepara o consu-
grandequantidadedessestrabalhos, de energiae podercom isso compa-
midorsaberquantoirá pagara mais
que permitemque o leitormexacom rar com a própriaconta! por ela quando comprar algum
Mas,não é somenteo controledo
sua instalação"sem levar choques", eletrodoméstico.
quer no sentidoimediatoda palavra, consumoque pode ser Íeito pela ob-
Geladeiras, aquecedores de ambi-
querno sentidodireto,ao ter que cha- servaçãodo relógiode luz.A simples entes, condicionadores de ar costu-
observaçãodo indicadorde consumo
mar um profissionale ver a contaou mamtrazermarcadosde maneirabem
pode indicaralgumtipo de abusono
ao constatarque seu caríssimosiste- visível(porexigênciada legislação)os
ma de som-lasercom computadore uso de eletrodomésticos, e também, seusconsumos.
podeindicaralgumaanormalidade na
monitorde vídeo que funcionaem No entanto,para o comprador,o
própriainstalação, que estejacausan-
110V acaboude ser ligadonumato- valorem quilowatts-hora marcadoem
madade 220 V. do fugasou perdasde energia. taisaparelhos nãodizmuito,poiso que
Observeilustraçãoda figura59. Emenda causando realmentelhe interessaé quantoa
maisvai pagarem dinheirono Íinaldo
Fio da
mês.
2. O CONSUMODE ENERGIA in6talação Assim,ao compararduasgeladei-
ELÉTRICA ras,o máximoque o leitorpodesaber
\ rerro oa é se umaé mais"gastona'doque ou-
construção
A contade energiaelétricano Íinal tra,maspraticamente nadaemtermos
do mês preocupaa maioriadas pes- de valoresem dinheiro.
soase muitagentenão tem a mínima Figura 60:Numa emenda podemoconer contatos Será interessante,antesde apren-
idéiade comoverificarquantose gas- indevidos
aÍetandouma dermosa mediro consumode ener-

elÉrRrCRSSen/lUrSrÉnrOS
TNSTALAçÕES
gia sabercomo isso realmente Veja então que, conhecen-
ocorre. do a potênciaconsumidapor
a) o consumo de energia
Não se pode criar energia,
100joules
durante t
porsegundo
hora= 100Wh
L,oo* um eletrodoméstico qualquere
o tempomédiode acionamento
assim,o que um motorconse- desseaparelhono uso normal,
gue em termosde energiame- 1Wh=1Watt-hora podemosÍacilmenteprever
cânica,uma
em energia
lâmpada
luminosa
consegue
ou um
1'1, quantoa mais ele custaráem
nossacontade energia.
aquecedorconsegueem calor Mas. cuidado:no caso de
Figura62:"Oconsumo emWh(watt-hora)
é medido ou kWh aparelhos eletrônicos comoam-
são resultadoda energiaelétri-
(qiulowatt-hora).
ca consumida. plificadores de som, não deve-
A especiÍicação da quantida- mos confundira potênciade
de de energiaque um aparelhocon- Um aquecedorde 1 000 W ligado áudiode suasaídacoma potênciaque
some é dada de uma Íorma indireta: durante334,4 segundosproduzos ele exigeda redede energia.
pelasua potência. 334 400 W que correspondema Um amplificador de 200 wattsrms,
80 000 calorias. por exemplo,não lem um rendimento
A potênciaé a quantidadede Evidentemente, não são todos os de 100%na conversãode energia,o
ia consumida(ou fornecida) aparelhosque produzemcalora par- que significa que ele,quandoà plena
em cada segundo,e é medida tir da energiaelétricae além disso, potência,consomemaisdo que isso!
em watts (abreviadopor W). Ver seriamuitomaispráticotrabalharmos Poroutrolado um amplificador de
figura61. com temposmedidosem horasem 100W pmpotem uma potência"real"
lugarde minutos. bem menor,e a consumidanão che-
Paraque o leitortenhaumaidéia Assim,expressamos a energiaque garáaos 50 W em uso normal.
da ordem de grandeza do watt (W), a concessionária entrega em nossa
bastadizerque precisamos de 4,18W casae a energiaqueconsumimos em
de energiaaplicadosdurante1 segun- termosde quilowatts x horas,ou seja, 3. COMOLERO
milharesde watts multiplicadospelo ..RELÓGIODÊLIJZ"
do a 1 gramade águaparaelevarsua
temperaturaem 1 grau Celsius,ou tempoem horas.Abreviamos porkWh.
seja,paraproduzir1 caloria. Uma lâmpadaque tenhauma po- Na entradadas instalaçõesdomi-
Paraaquecer1 litrode águade 20 tênciade 100 W "consome" 100watts- ciliarestemosnormalmente um medi-
a 100grausCelsius,porexemplo,pre- hora de energiapor hora.Vejana dor de consumode energiaou "reló-
cisamosde 80 000 calorias,que con- Íigura 62. gio"de luz,que podeser de um dos
vertidasem watts resultamem 334 400 Durante 10 horas essa lâmpada tipos apresentados na figura 64.
W ou joulespor segundo. "consumirá" 1 quilowatt-horaou 1 kWh. Estesrelógiospossuemindicado-
Se quisermosaqueceresta água Vejaentãoque,paracalcularo con- res que permitemformaros números
em 1 segundoprecisaremos de um sumo mensal ou durante um correspondentes aos quilowatts-hora
aquecedorcom essa enormepotên- determinadoperíodode um aparelho, consumidos. No entanto,comoo reló-
cia,o que na práticanão é muitocon- basta multiplicar sua potência gio não é"zetado",quandouma leitu-
veniente. (consumida)pelo númerode horas ra é feita,o valor em quilowatts-hora
No entanto,se pudermos esperar que ele fica ligadono intervaloconsi- consumidos nummêsé obtidosubtra-
uns 334 segundos,ou aproximada- derado. indo a leitura atualda anterior.
mente5 minutos e meio, um aquece- Uma lâmpada de 100 W que Íique Por exemplo, se na leituraatualte-
dor de 1 000 W (supondo
resolve... o ligada durante 4 horas por dia, mos a indicação de 12350kWh e na
rendimentomaximo). durante30 dias por mês,consumirá: anterioro valormarcadoerade 12050,
Assim,conformeo leitorpodeper- o consumoa serconsiderado é de 300
ceber,paraobtermosa quantidade de Consumo= 100x 4 x 30 = 12 000 kwh. I Em algunslocaisa leituraestá
energiaa ser gasta,devemosmultipli- watts-hora sendo realizadabimestralou trimes-
car a potência do aparelho pelo Consumo= 12 quilowatts-hora (12 tralmentee o consumoé calculado
tempoque ele fica ligado. kwh) pela médiados meses).

127V E pela soma do consu-


mo de todos os aparelhos
quetemosem casaquepa-

;*,- t- l-
I r.ËÈ' l"ra le l=#
gamosa conta de energia --, l*l'1,::'l%tll l"ï*, l"'- l* f-'
elétrica.
O númerode quilowatts-
horaconsumidosduranteo
em luze calor mês (no intervaloentre as
leituras do relógio) é 63:Ondeé marcado numacontade
de60W"consome"
61:Umalâmpada
Figura 60joules marcado na conta de Figura o @nsumo
deenergia. energia elétrica domiciliar.
energia,figura 63.

34 |NSïALAÇÕES SeU VrSrÉntOS


ELÉTRTCAS
cia Íoi registradoo consumode mente,os 25"/"devemser cobrados
237 kwh (diÍerençaentrea lei- sobreo valor consumidoo que, para
turaanteriore a atual). R$ 17,15resultaria em R$4,28.Noen-
Quantoo moradordessare- tanto,por um artifício- que ressalta-
sidênciairápagar(semo impos- mos:tem sua legalidadecontestada-
to)? os 25"/"são calculadossobre o total,
A energiaconsumida de 0 a ou seja,o impostoé calculadoa partir
30 kW custa R$ 0,01940por da soma do fornecimento com o pró-
kWh. Multiplicando por 30 te- prioimposto!O resultado é quena con-
mos: ta dadacomoexemplo,o valordo im-
30 x 0,01940= 0,58 posto sobe para R$5,71 o que
A energiaconsumida de 31 correspondea 33"/"do Íornecimento!
a 100kWhcustaR$ 0,0489por A discussãolegalse apoiajustamen-
Figura
64:O relógio
deluz. kWh.Porissotemos70 kWh(de te no Íatode pagarmosimpostosobre
31 a 100) nestepreço,o que imposto!- Já existemjuristasque es-
Mas,comoler essesvalores? resultaem: tão entrandocomaçõesvisandoa de-
Vamostomarcomoexemploo re- 70x0,0489=3,42 voluçãode tudoqueÍoicobradoa mais
lógiomostradona Íigura 65. ParaaÍaixade 101a 200 kWhque com esteprocedimento, cuja legalida-
Os ponteirosapontampara os dÊ correspondem a mais 100 kWh con- de é duvidosa!
gitos que Íormam o número de sumidos, o preçoé de R$ 0,08817por
quilowatts da leitura.O que podeocor- kWh,o que resultaem
rer,e conÍundeum poucoas pessoas, 100x0,0881=8,81 5. CONTROLANDO O CONSUMO
é que um ponteironão estejaexata- Finalmentepara a faixaacimade
mentesobreum número,comoindica 200 kwh o preçoé de R$ 0,11733por Evitardesperdício de energiaé Íá-
a mesmafigura,mas sim entre dois kWh. Nestafaixa temos somente37 cil e pode reduzirbastantea conta,
deles,diÍicultando a leitura. kWh de consumoa considerar, o que masexigealgoque nemsempreé fá-
Assim,no desenho,o ponteirodo resultaem: cil de implantar:ohábito.
segundodígitoestá entre o 5 e o 6. 37x0,11733=4,34 Os seguinteshábitospodemaju-
Qualvalorconsiderar? No caso.sem- Somandotodos os valorestemos dar muitona reduçãodo consumo:
pre consideramos o menor,pois se o o Fornecimento de Energiaque no a) Apagara luzde umadependên-
ponteiroestáentreo 5 e o 6 é porque casoÍoi de R$ 17,15. ciada casaem quenãohajaninguém.
o ponteiroseguinteprovavelmente Em São Paulo,sobre este valor Muitaspessoas(e não são crianças)
estáno meioda escalade 0 a 9 ou têm o costumede deixartrês ou
seja,nas proximidades do 5. Basta quatrolâmpadasacesasna casa,
verificar.
Parao relógiocom a aparência
mostradana Íigura 66, o procedi-
mentoé o mesmo.
)@@@ mesmoestandosozinhase ocu-
pandoapenasuma dependência!

mia
Duashoraspor dia de econo-
numalâmpadade 100W sig-
Leitura= 1550kW
Uma maneirade controlaro nificam6 kwh a menosno finaldo
consumode energiaé, sempreque Figura65:Comofazera leitura. mêsl
Íorfeitaa leitura(normalmente exis- b) Nãodeixarportasde geladei-
te um dia certo para isso - quandoo incide25% de ICMS (lmpostoSobre ras abertaspor muitotempo.As gela-
cachorrodeve Íicar preso e o portão Circulação de Mercadorias e Serviços) deiraspossuemumtermostatoque as
de acessoao medidoraberto!),o mo- que correspondea mais R$ 5,71. ligasomentequandoa temperatura se
radortambémanotarnum papelo va- Com a soma dessesdois valoreste- elevano seu interiorpela entradade
lor da leitura.Em muitoscasosisso mos o Totala pagarque será de R$ ar quentedo exteriorcoma portaaber-
não precisaser Íeito,poisna contate- 22,86. (Na época em que escreve- ta. Assim, o consumo desse
moso valormedidoe o valoranterior! mos este livroestavamocorrendoal- eletrodoméstico dependemuitoda
Tirandoa diferençatemos o con- gumas modificações nas tariÍas
sumo e aí é só consultarna própria com a reduçãodos descontos
conta os valorescobrados. para as faixasmaisbaixas,mas o
Em nossopaísa tariÍaé diferenci- modo geral de cálculo será
ada por faixasde consumo.Assim, mantido).
observando a conta,veremosquepara
consumosde 0 a 30 kwh temosuma
tarifamenordo que para de 30 a 70 4. PELODIREITODO
kwh. CONSUMIDOR!
Vamostomarum exemplode cál-
culo com base numacontacomume Atenção:discute-selegalmen-
ver como issoé Íeito: te a formade tazero cálculodos Figura tipode'ïelógio
66:Outro deluz".
a) Numa leituraem uma residên- 25"/".Pelo que se afirma, legal-

INSTALACÕESCIÉTNICNSSEM MISTERIOS 35
quantidadede vezesque a Portaé são muitousadas,paratermosmenor pode estar num simplesÍusívelquei-
abertae Íechadae Pelostempos em consumo,com um investimento um madoque facilmenteserátrocado. O
que permaneceaberta.Sendorápido poucomaiorna instalação? primeiroprocedimentoserá:
ao tirar e colocarcoisasna geladeira Cozinhase escritóriosdevemusar
e principalmente, não deixandosua Íluorescentes,enquantosalas de a)VeriÍicar os Íusíveisprincipais.O
portaaberta,alguns quilowattspodem esiar,dormitóriose banheirospodem melhorprocedimento e tambémo mais
ser economizados Íacilmente. perfeitamente seguroé o quefaz usode umalâmpa-
usarlâmpadascomuns.
Lembramosque a geladeiraé um Para os que desejamrealmente da de prova.
dos eletrodomésticos de maiorconsu- maioreconomia,por que não pensar Ligandoa lâmpadaantesdo fusÊ
mo numa residência,PelotemPoque nas lâmpadasPL? Uma lâmpada vel em teste e o neutro, deverá
permaneceligada (constante) e pela deste tipoconsomeapenas9 W e for-acenderse a energiaestiverchegan-
sua própria potência. nece tanta luz como uma do até este ponto,conformeindicaa
c) Controle o uso do chuveiro. O incandescente de 75 W! figura 67.
chuveiroé o eletrodoméstico de mai- No entanto,se o fusÍvelestiver
or consumoinstantâneo (potência) aberto,ligandoa lâmpadadepois
Entrada
numaresidência: algunstiPosche- do fusível.ela não acende.Se
gam aos 6 kW de potência! acender,o problemapode estar
Assim,o costumêde se desPir em outropontoda casa.Se hou-
com o chuveiroligadode modoa ver umacaixade disjuntores, este
Lâmpada
encontrá-lo quente,podesignificar será o próximopontoda verifica-
0e píova Fusível
um aumentoconsiderávelnos ção.
gastos.Apenas5 minutosPordia
nestaoperaçãosigniÍicam150mi-
\l Se não chegar energiaaté a
chavede entrada,ou seja,a lâm-
padanão acender,quandoa liga-
nutospor mês ou 2 horase meia,
o que para um chuveirode 6 kW mos antesdos fusíveis,o proble-
significam15 kwh a maisna con- ma podeestarnosÍiosde entrada
ta! Se na sua casa 4 Pessoasfa- de sua casa. Nestecaso a em-
zem isso todosos dias,o consu- presadistribuidora de energiade-
mo "cresce"em ô0 kWh! lsso re- Saída verá ser acionada.
presentaperto de 25"/" da conla Testeos dois fusíveisda cha-
Figura67:O testede "chegada
de energia".
ve principale depois,segundoo
de energiade uma residênciade
porte médio! mesmoprocedimento, testeos Íu-
d) Saibausaros eletrodomésticos 6. NÃO HÁ ENERGIA.O OUE síveisdas chavesde distribuição.
de altoconsumo Existemmuitosele- FAZER? Uma outra Íorma de se testar os
trodomésticosque realmentetrazem Íusíveisé Íazendosua troca por ou-
conÍortoe comodidade,mas em al- Vocêconstataalgumaanormalida-tros em bom estado.No entanto,Para
gunscasos,o consumode tais apare- de no Íornecimentode energiaem issodesliguea chavegeral,e comcui-
lhosnãoé dos menores. A relação cus- sua dado procedaa trqca.Se o fusívelre-
casa,no entanto,na casada vizi-
to/beneÍício deve ser examinada an- nhança está tudo normal. Como tiradoestivermuitoquenteé sinalde
tes de sua aquisiçãoe uso constante. proceder? que podeter sidoqueimadopor uma
Os eletrodomésticos que Produzem sobrecargaou outro motivo.Veja a
calor,são os mais"gastões". Pequenos PRIMEIROCASO: Na sua casa Íigura 68
Íornos de mesa (não os de microon- não há energia,nada Íunciona,mas Colocandoo fusívelnovo,ligue a
das), aquecedoresde ambientes,fo- chave.Se ele voltar a queimar,não
nas casasvizinhasestá tudo normal,
gareiroselétricos,torneiraselétricas uma série de pequenosprocedimen- insista!Existealgum curtocircuitona
sãoalgunsexemplos. Estesaparelhos tos podem ajudá-loa detectaro pro- sua instalaçãoque deveser removido
podemter consumosna Íaixade 0,8 a blemae até solucioná-lo. antesde colocarnovamenteo novofu-
O problema
2 kwh, o que significa que devem sível.
ser usadoscom moderação. Os leitoresque possuíremum
e)lluminaçãocorretae lâmPadas multímetropodemtêstaros fusíveis
corretas. com Íacilidade,observeÍigura 69.
Aslâmpadas incandescentesco- Bastacolocaro instrumento numa
munssãomaisbaratas queasfluo- escala baixa de resistênciase depois
rescentes, mas consomemmais tocar nos terminaisdo Íusível,que
energia. que
Por nãousarlâmPadas deveestarÍorado circuito.Se a agu-
maisbaratas nos locais
em elassão lhado instrumento se movimentar, in-
poucousadas,paratermosmenor dicandobaixa resistência,o Íusível
investimentona instalação comum estábom.
gastoque não é significativoPelo Íigura68:Umfusívelmuitoquente
podeterqueimado Caso contrário,se a agulhanão
tempodeuso.E poroutrolado,Íluo- pouco mexer, é porque o fusível está
antesouindicar
sobrecarga.
rescentes nos locaisem que elas aberto.

36 INSTALAçÕESELETRICASSEM MISTÉRIOS
Observação: visualmente, síveisdevemser testados. (Veja
nem sempreo examede um ÍusÊ no item anteriorcomo fazer este
vel podeserconclusivo.Podeocor- teste)
rer,no casodos Íusíveisde rosca, Paratrocar os fusíveis.abra a
que o elementoapenasse des- chavecorrespondente de modoa
prendado pontode contato,dan- interrompera correntee coloque
do a impressãode que ele está sempreunidadescom a mesma
bom, quandona verdade,está in- especificação de corrente.
terrompido, vejaÍigura 70. Se ao religara chave,o Íusível
Se os fusíveisestiverembons queimarnovamente, é porqueexis-
e na caixade entradahouverener- te algumproblemano setorcorres-
gia, devemospassar à caixa de pondenteda rede de distribuição
distribuição. de energia.
Figura 69:Testando como multÍmetro.
Íusíveis Não tente novatroca,antesde
b) VeriÍicação dos disjuntores veriÍicara causada queimadosfu-
Conformevimos, os disjuntores (que não está armando).Deve ser stvers.
são chavesque desligamautomatica- Íeitasua substituição por um de mes- Se os fusíveisestiverembons e a
menteem casode sobrecarga e Íicam ma corrente. energiapassardesteponto,mas ain-
numacaixaem algumpontodepoisda da assimo setorda instalaçãocorres-
chavede entrada. SEGUNDO CASO: Apenas um se- pondentenão Íor alimentado,devem
Ocorre em alguns casos, que a tor de sua casa recebe alimentação. ser veriÍicados os disjuntores da caixa
simplesobservaçãoda posiçãode Ou as tomadastêm energiae as lâm- seguinte(se houver).
suas alavancasnão é suÍicientepara padasnãoacendem,ou aindaas lâm- O procedimento é o mesmovisto
saberse estãoou não desarmados. padasacendem,masos eletrodomés- no caso da falha geral,mas com os
Assim,será interessanteverificar ticos não funcionam. disjuntoresdo setor que não recebe
se existeum disjuntorgeralnestase- energia.
gundacaixae desligá-loe ligá-lono- i$84
.'d#ãË"t -'-
vamente.
Se ele voltara desarmaré porque
depoisdessepontoda instalação exis-
ffi 7. OS FUSíVEISE DISJUNTORES
ABREM CONSTANTEMENTE
te algumproblemade curtoou sobre-
cargaque deveser veriÍicado. A queimade fusíveisnuma insta-
Se mesmo com o disjuntor semcontaro lação ou a abertura constantede
rearmado, nãohouverenergiana rede, - disjuntores indicaquealgumacoisade
será interessanteverificarcom a Figura -E porcimao Íusível
70:Observando anormalestá ocorrendoe a corrente
lâmpada de prova se até este podeparecerbom. estáacimado valorsuportado.
pontoa energiaestáchegando, o que Devemosconsideraros seguintes
é Íeito da maneira indicada na Neste caso, podemos suspeitar casos paraa queimaconstantede fu-
figura 7Í. que os fusÍveisda chavecorrespon- síveisou a aberturade disjuntores.
Havendoenergiaantesdo disjuntor dente a este setor ou os disjuntores
e, se mesmocom ele rearmadonão abriram. PRIMEIROCASO: Os Íusíveis
houverenergiadepoise ele também Os procedimentos são os seguin- queimamem determinadoinstantee,
não desarmar,podemossuspeitarde tes: feitaa substituição voltama queimar.
um problemacom o própriodisjuntor a) Verificaçãodos Íusíveis Nãoé possÍvel restabelecer a energia.
Com a lâm-
pada de prova
veriÍicamosse
existetensãoaté
a chavedo setor
que está apre-
sentandoproble-
mas.
Em seguida,
veriÍicamos se
existetensãode-
Da caixa
pois do Íusível.
Barra de Se issonãoocor-
terra (neutro)
rer (a lâmpada
Figura71:Verificando
seumdisjuntorestárealmente permanece apa- 72:VeriÍicando
seháenergiaantes e depois
dos
rearmando. gada), veriÍiquea deuma chave.
Íigura 72, os Íu-

ELEïRICAS SEM MISTERIOS


TNSTALAÇOES e-7
Para o caso dos disjuntores, 8. TROCANDOFUSIVEIS
Condutode meïal na paredeL
eles abreme mesmodepoisque
os rearmamos,voltam a abrir, Podeparecermuitosimplesfa-
indicandoque há uma Íorte cor- ze( a lroca de um fusível, mas
rentena instalação. Emendaou pontodescascado existemcertosvíciosque podem
Este caso indicaque ocorreu provocandofugasou curto causar sérios problemaspara
um problemamomentâneo, ou uma instalação.
seja,algo ligadoà instalaçãoou Figura73:Fiosdescascados podemcausar Um deles,e o maisperigoso,
a própriainstalaçãoapresentaum problemas numainstalaçá0. é o de colocarum pedaçode
curtocircuito. metalou mesmopapelalumínio
a) procedimento inicial. Se, desligando um par de Íiosque dentrodo fusívelqueimadoquando
O primeiropasso para a locali- descepor um conduto,o setorda ins- não houveroutroem bom estadodis-
zaçãodo defeitoé desligarde todas talaçãovoltarao normal(o Íusívelnão ponível.Observea Íigura 74.
as tomadasos aparelhosalimentados queimamaise o disjuntornão abre), Evidentemente, esta"novaconÍigu-
pelosetorque apresentaproblemas. estarácaracterizado que em algum ração"não protegea instalaçãoe se o
Se,rearmandoo disjuntorqueabre pontodestecondutoou nos dispositi- problemapersistir,o Íusível não vai
ou trocandoo fusível,o problemanão vos que ele alimentaexisteum curto- abrir com a correnteesperada.O re-
se maniÍestar,licarácaracterizadoque circuito. sultadoé que a instalação, diantede
se trata de um curto num dos apare- uma correntemaiordo que pode su-
lhosqueestavaligadoao setor.O apa- SEGUNDOCASO: Os fusíveis portare não interrompida, vai se quei-
relhodeve ser identiÍicadoe enviado abrem sempre em condiçõesde mar totalmente!
para reparo. elevadoconsumo,quandopor exem- Existeaté o perigode incêndiona
(-) Veremosmais adiantecomo plo, são ligadosdois chuveirosna instalaçãoou no próprioaparelhoque
veriÍicarse aparelhoseletrodomésti- mesmaresidência, ou aindaquando se encontraem curto.
cosou eletrônicos estãoem curto.Pro- o chuveiroé usadoà noiteno momento Outroproblemaconsisteem colo-
cure no índice. em que todas as lâmpadasestão car no lugardo Íusíveloriginal"qual-
Se mesmoassim,o Íusívelvoltaa acesase o televisorligado. querum",semobservaro valor.A pró-
queimarou o disjuntorabrir,o proble- Neste caso, podemosperceber pria troca de fusíveisde uma chave
ma está na instalação. que a instalaçãonão está dimensio- paraoutra,semcritério,podetrazeros
As tomadasde energiae os fios nadaparao consumode energiaque mesmosdefeitosdo caso anteriore
do setor aÍetadodevemser analisa- tem. maisalguns.
dos. A simplestroca de Íusíveisque Se o fusívelÍor maiorque o origi-
b) segundopasso. abrem (ou disjuntores)por outrosde nal,ele não abrecom a correnteperi-
O examevisualdo setorda insta- maior corrente não é a solução gosa para a instalação,e esta pode
lação que apresentaum curto nem indicada.Devemsertrocadostambém "queimad'.
sempreé simples,pois existempar- os Íios da instalaçãopor outrosde Se o Íusívelfor menor,mesmoque
tes (dentrodos condutos)que estão maiordiâmetro,que suportemo novo o problematenhasido eliminado,o li-
fora do alcancedeste tipo de inspe- consumode energia. mite de correnteda instalaçãose re-
ção. Em outras palavras, a instalação duz, e em funcionamento normalcom
O maissimplesé começarpelains- deve ser refeita para suportar a aparelhosque ela suportaria,pode
peção de tomadasde energiaque novacondiçãode maiorconsumo. Este ocorrernovaqueima.
podem estar danificadascausando Íatoé comumem instalações antigas, A troca do Íusível deve ser Íeita
curtos.Veja no item correspondente Íeitasem épocasquandoexistiam semprecoma chavedesligada.lssoé
como Íazer este exame. menoseletrodomésticos e portanto,os importante,pois se o problemaainda
Depois,podemosexaminaros fios consumoseram muitomenores. persistir,o novofusívelpodequeimar
da instalaçãovisíveisveriÍicando se no instanteem que ele Íizero contato
não existempontosdescascados que com o circuito,com o instaladorsegu-
encostemem outrosÍios ou em par- rando-o.O "estouro"que ocorrepode
tes metálicasda estruturada casa. assustarou mesmoferiro instalador.
conformeÍigura 73. Para os tipos "de cartucho",um
Finalmente,testamosos fios que pedaço de tecido pode ajudar
passampeloscondutos, verificandose exigindomenosforçapara a retirada,
têm mobilidade,puxando-osleve- principalmentese eles estiverem
mente.Se houveum curto,os fios po- muito duros, conÍorme sugere a
dem "soldad'ou Íicar presosno con- figura 75.
duto,o que será constatadopor esta Se o fusívelquebrarna operarão
prova.Se nãofor possíveldetectarne- de retirada,tantoparaos tiposde ros-
nhumaanormalidade com esteproce- ca comode cartuchodeveser usado
Figura74;Nunca tenterecuperar
um
dimento,tentedesligaro setorsuspeito queimado
fusível objetos
colocando um alicatepara removersuas partes,
e verifiquese o setor volta a funcio- demetal emseuinterior. com muitocuidadoparanãotocarnos
nar. pedaçosque ainda se encontrem

38 INSTALACÕESELETRICASSEV VISTÉRIOS
ção passa a se comportar para esta Íinalidadeum multímetro,
como um circuitode 220 V, issotantodepoisda chavegeralcomo
queimado ondeesses220V náo são di- antes,para detectarse sua origemé
(danificado) vididosigualmenteem duas internaou externa.
saídasde 110V. O mesmo problematambém se
Um dos circuitos,o menos maniÍestacasoo Íio neutroda redede
carregado,pode receberuma energiafora de sua casa tiver algum
tensãomaiorqueo outro,ocor- problemade interrupção.
rendo então as Íortes oscila- Nestasituação,conÍormemostraa
ções,veja a figura 78. Íigura 79, todas as residênciasque
'Figura podeseseparar Se numramotivermosliga- foremalimentadas pelaredeem ques-
76:Numcurtomuitoforteo Íusível
empartesquedevemserremovidas comcuidado. dosequipamentos de altocon- tão poderãoter um surto de alta ten-
sumo, a quedanelespodeser são em umadas Íases,capazde cau-
energizados. Na Íigura 76 mostramos muitogrande,ficandocom o ramode sar danosnosaparelhosalimentados.
como deve ser feita esta operação. menorconsumo umatensãomuitoalta No caso do problemaser externo,
Obs:se a chaveou o suporteem capazde causarsua queima. de responsabilidade da concessioná-
que se encontrao fusívelestivermui- Assim,se ocorrerestetipo de pro- ria de energia,normalmenteé possÊ
to oxidado,uma limpezapodeserfeita blema,deve ser veriÍicadoo Íio terra vel obtero reembolsodo custodo re-
antes de colocareste componente. (de retorno)e tambéma própriabarra paro dos aparelhosdaniÍicados.
Mas,se houversinaisde corrosão O procedimento normalélevar
proÍunda,o que podeocorrerse o à concessionária uma carta indi-
localfoiatingidopor muitaumida- candoo horáriodo ocorridoe um
de ou chuva,o melhorprocedimen- orçamentoda oficinaque vai fazer
to é a troca da chave. o reparodo(s) equipamento(s)
danificado(s).

DA ENERGIA
9. OSCTLAçOES
10. CURTOSEMTOMADAS
Um defeitoque pode ocorrer
em algumasinstalaçõesse mani- Muitaspessoasjá passaram
Íestana Íormade fortesoscilações pela experiênciadesagradável de
da tensão.As lâmpadascomeçam presenciarum"estouro" ao ligaral-
a piscar,aumentando e diminuin- gum eletrodoméstico ou aparelho
do de intensidade e aparelhosele- eletrôniconumatomada.
Figura
75:Tirando
fusíveis
muitodurosdosuporte.
trodomésticos e eletrônicospodem Além do sustoe da possibili-
até queimarem vista de uma sobre- dade de ficar às escuras.se o Íu-
carga. de ligaçãoà terra,que podeestarcor- sívelda chaveprincipaltambémquei-
O que acontecepodeser entendi- roída pelo tempo ou ainda com pro- mar.a maiordificuldade é com a troca
do se tomarmoscomo baseuma ins- blemasde conexãoem seu Íio. da tomadadanificada.
talaçãodomiciliartípica monofásica O procedimentopara verificação Porque issoacontece?
com três fios,observeatiguraTT. consisteem medira tensãonasfases Um dos problemasmais comuns
ConÍormepodemosver,os doiscir- quandoo problemaocorrer,usando quecausao curtonastomadasde for-
cuitospossuemum
retorno comum e
também uma barra
de terracomum,nor- Circuito1
malmenteconectada 110V
juntoà saídada cai-
xa de entrada.
Se o Íio de retor- Circuito2
no apÍesentarpro- 110V
blemas de contato ']
)]
\
ou aindaa barrade Da rede
terra,os dois circui- de energia \""" te normal
tos passama nãoter
retornoe o resultado
é que as duasÍases rerra
passam a se com- ú{r*-de
portarcomocircuitos
em série.Em outras tiguraTTO retorno
ouneutro deumainstalaçáo
comum domiciliar.
palavras,a instala-

elÉrntcRsseu vtsrÉntos
TNSTALAçÓES 39
180V!
so0recarga

40v

Figura
78:Desiquilíbrio
detensáo
comsobrecarga porfalhanofioderetorno
numcircuito (tena).

Fase 1 Interrupçáo Aspirador


.a
N eut r o , ' - ' t ' ' - ' - - ' .
Fase 2 +
-l
Falha no neutro
da rede externa

l)uurçu<lrgcr
Terra da 800 w!
concessronana total2700wl
79:Umafalhade"neutro"
Figura pode
ou"tena" Figura
80:Excesso numa
decarga tomada.
a queima
causar deaparelhos
nasresidências
dosconsumidores.

çaéoseudes- Assim,no
gaste rápido momentoem
peloexcessode que o plugue
corrente. de algumapa-
As tomadas relho que
são especiÍi- deve ser ali-
Mantidos
cadasparaope- mentadoé li-
separaoos
rarcom umade- gadonestato-
terminadacor- mada,os Íios
rente máxima. Figura 8l : Ocalordeumacargaexcessivapode Figura osfiose jogueforaa tomada ou terminais
82:Separe
No entanto. é colocaremperigoa integridade
datomada. danificada. internos en-
comumque as pessoasliguemapa- Ocorreque os contatos,não sen- costamum no outro,causandoo cur-
relhos que exijam mais correntes, do projetadospara a correnteque o to-circuitoe o "belo estouro"que as-
quandonão,por meiode adaptadores aparelholigadoestá drenando,aque- sustaqualquerum!
(benjamins)ligandodiversosapare- cem e derretema parteplásticada to-
lhosao mesmotempo,superandoas- mada.
sim,a capacidadeda tomada,(Íigura Este aquecimentopode contribuir 11.O QUE FAZERDEPOISDO
80). paraa rápidaoxidaçãodos Íios,o que ESTOURO
Passara Íerro,ligaro fornode mi- aumentaa resistênciado contato e
croondase a TV numa mesmatoma- com issoproduzmaiscaloraindanum Se após o "estouro"que caracteri-
da podeÍacilmente aceleraro seudes- processocumulativo. za o curto,a correntenão Íoi desliga-
gaste,causandocurtos. ComoveriÍicamosna Íigura 81, o da pelaaberturado fusíveloudisjuntor
Ligarmáquinasde lavarem toma- resultadodesteprocessoé que a to- (o que pode ocorre| pois a corrente
das comuns,ou ainda,geladeirase mada se deformae os terminaispo- se reduz.mas continuacirculandoe
aquecedores de altapotênciapodele- dem escapar,encostandoum no ou- "queimando" a tomada,o primeiropro-
var a um curtoem poucotempo. tro ou Íicandoprestesa isso. cedimentoé desligara chave ou

40 INSTALAGÕESCIÉTNICRSSEM MISTERIOS
disjuntorque alimentaaquelatomada. touro,é se o aparelhoque Íoi ligado anormal.Se houvera queimado ÍusÊ
Depois,com cuidado,usandouma naquelatomadanão soÍreudanos. vel ou desarmedo disjuntor,podeter
chavede Íendas.abrimosa tomadae de que issoocorra
A possibilidade havidoproblemacoma tomada(o que
separamosos fios que estão encos- é remotapelosseguintesmotivosque normalmente é poucoprovável,dada
tandoum no outro.Paraissosoltamos passamosa analisar: a rápida ação de desligamentodo
estes Íios dos terminaisda tomada, disjuntorou Íusível).
vejaa figura 82, que deveser retirada a) se o curto foi apenasna toma- Evidentemente, o aparelhocausa-
e jogada Íora. da. a correnteintensacirculaANTES dor do curto não deveser ligadono-
Se no momentonãoexistirumato- do aparelhoconectado,que não che- vamenteantesde ser feitaumaverifi-
ga sequera receberener-
gia, confira na Íigura Correnteintensa
S5.Devemoslevar ainda
em consideraçãoo Íato
de que o interruptordo
aparelhoalimentado, no
protetorde fios momentoda conexão,em
geral se encontra
83:Senáohouver
Figura outratomada isole desligado.Mesmo que
disponível, Figura
85:Seo "curto"Íornatomada, nâo
o aparelho
asoontas Íios
dos e feche a caixa. não estejadesligado,a soÍre
mada igualpara reposição,Podemos probabilidadede ocorreremdanos cação e eventualtroca do Íio de ali-
dobrar as Pontasdos fios ou ainda nestascondiçõesé pequena. mentaçãodanificado.
tampá-lascom isoladores plásticosde O curto na tomadaÍicará caracie-
emendas e recolocaros Íios na rizadoporqueo "estouro"se restringe c) O curtoocorreno momentoem
caixinhade embutir,como mostraa a ela. que o interruptordo aparelhoalimen-
figura 83. No entanto, o curto pode ter tado é acionado,ou se ele não tem,
Fechamosa caixinhae podemos outraorigem: ao ser conectado,mascomvisíveisda-
restabelecera alimentação, usando nos ao aparelho.
então outra tomada, até que uma nova b) Se no momento do "estouro", o Para este caso, o problematerá
estejadisponível. cabo de alimentaçãodo aparelhoali- sido caracterizado como um curto no
Observea figura 84, paracolocar mentadose aqueceremdemasia,che- aparelhoque está sendoalimentado,
gando mesmoa derre-
ter ou Íumegar,a origem Nãohác0rrente
Aquecimento
do problemapode não
ser a tomada(quepode
ou não sofrerdanos!).
O problemapodees-
I \

tar numcurtono próprio Corrente intensa


cabo, caso em que a
correntetambémvai cir- Figura 86:seo "curto"Íor
nocabo, o aparelhonáosoÍress
Furo de encaixar
cularANTESde chegar consequências disso(normalmente).
Figura84:Instalandoumatomada nova. ao aparelhoe portanto,
a nova,bastaenÍiaros Íios nos conta- a probabilidade de dano é mínima, o que signiÍicaque ele já tem o pro-
tos e fixá-laem posiçãode Íunciona- conformefigura 86. blema.Logo,o curtonãopodesercon-
mento. Nestecaso,desligando o aparelho siderado a causade dano ao apare-
Depoisdisso,é só religar a chave da tomada e restabelecendo a alimen- lho, mas sim, uma conseqüência do
ou disjuntor e novamente usar este tação pela troca do fusívelou rearme dano que já existe.Veja a Íigura 87.
pontode fornecimento de energianor- do disjuntor,nada deve ocorrerde Evidentemente, o aparelhodeve
malmente. serdesligadoda tomadae umave-
Obs: será interessante certifi- riÍicaçãorealizadaem ambos.
car-sede que o curto não Íoi cau-
sado por algumproblemade con-
sumo no aparelho que Íoi 13. ADAPTANDOUMATOMADA
conectadoà tomada. AO CONSUMODE UM
ELETRODOMÉSTICO

12. OS CURTOSNASTOMA. (TomadasPara Máquinasde


DAS DANIFICAMOS Lavare Secar Roupas)
APARELHOS? ConÍormevimos,o excessode
proteçã0, correntelevaumatomadaa um rá-
Figura e náohouver
87:Seo curtoÍorintenso os
Uma primeirapreocupação, que
pido dano pelo aquecimento,
danos sáoinevitáveis.
passadoo sustologodepoisdo es- culminacom a deformaçãodas

INSTALAÇÕESelÉrRtCRS SEM MISTÉRIOS 41


as Íerramentasapropriadas. agua.
a^ rh c) Verifiquese as pontas Destaforma,os eletrodomésticos
dos Íiosestãoem bomestado que operamcom água e drenamcor-
l(n")Ì ,\\{f*\''r*
.-x;z\ / \w2 marores
para uma conexão.Descas- renteselevadas,representam
que a pontaum poucomais tencial
um po-
de risco dos
;iü::i: \^-'"
alÌa Corrente grosSo
se for necessárioparagaran- maiores,devendosertomadasprecau-
tir bomcontato,ou ainda,se o çõesespeciaiscom seu usoe alimen-
Íio for do tipo"cabo",corteum tação.
Figura 88:Tomada e plugueparaaparelhos dealto pedaço,se notaÍque ele per- Vimos também que, qualquer
c0nsum0. deu algunsfiaposno proces- corpoem contatocom a terradescar-
so de retirada,ficandomais rega-se,logo,se um Íio quetenhaum
partes plásticase posteriormente, o fino,conformeÍigura 90. potencialde choque(Íiovivoda rede)
perigosocurto-circuito. d) Coloquea tomada nova com tocarem algoque estejaligadona ter-
Além disso,no caso de máquinas cuidado,prendendobem os Íios de ra, ocorre um curto e os fusíveisou
de lavar roupas,máquinasde lavar modoa garantirum contatoperfeito. disjuntoressão abertos.No local do
pratosou de secagem,a presençade Se necessário, troqueo plugue curtoo potencialcaiazero e o perigo
umidadeconstanteaumentaa proba- do cabo de alimentacão da de choqueé minimizado.
bilidadede problemas,pois esta umi- máquinade lavar ou outro
dadetendea atacaro metaldos con- eletrodoméstico que vai
ser usado na tomada.lsso + Fiaposperdidos
tatos.
Assim, recomenda-se que apare- vai ocorrer se o plugue
marsum pouco
lhosde alto consumo,e que portanto originalnão servirna tomada
drenemcorrenteselevadas,nãousem nova.
pluguese tomadascomuns,comoas Para isso,siga o procedi- ----- - --- - f> Furode
'------tgltsencaixe
encontradasnos eletrodomésticos de mento apresentado na
,f ) : \Garanta que todos os
menorpotência. Íigura 91:
fios finos sejam conectados .
Existempluguese tomadasespe- a) Retireo plugueantigo,
ciaisprojetadosparasuportarcorren- desmontando-o e soltandoas
pontasdos Íios. Figura90: Se o fio for flexível,cuidadoparanãoter
problemas.
b) verifiqueo
estadodaspontasdosÍios, Da mesmaÍorma,se houveruma
cortando-as, casoestejam Íuga qualquerde correnteque possa
muito ruins (desgastadas, causarchoques,se entreela e o usu-
com sinaisde oxidaçãoou árioexistirumcaminhomaiscurtopara
ainda com fiaposa me- à terra, o usuárioficará protegido,
Descascar o suficiente nos). (figura 92).
paraÍazero arco c) descasqueo compri- Assim,a melhorproteçãoquepode
mentonecessárioparafa- existirparaos usuáriosdesteseletro-
zer a conexãoao plugue domésticosé a ligaçãoda carcaçaou
Figura89:Colocando umatomada dealtacorrente.
novo. qualquerparte que eventualmente
tes elevadas,como as de máquinas d) Coloqueo pluguenovo,apertan- possa ficar submetidaà tensão da
de lavare que portanto,não apresen- do bem os Íios e verificandoos isola- rede,à terra.
tam a curto ptazoo problemado des- mentos. Veja que, neste caso, não é
gastee deÍormaçãopelocalorgerado Depoisdisso,é só experimentar o conveniente usaro neutroda tomada
nos contatos. novoconjunto,observandoque a co- para esta ligação, pois mesmo
Na Íigura 88 temos um exemplo nexãonestecasoé muitomelhore que estandoligadoa terra na instalação,
de pluguee tomadade alta corrente. o pluguee a tomadanão mais se pode perÍeitamenteocorrer uma
O primeiro ponto importante na tro- aquecem quando o
ca de umatomadaparauma máquina eletrodoméstico entra em
de lavarroupasé veriÍicarse o fio usa- Íuncionamento.
do tem espessuracompatívelcom a
correntedrenada.Um fio maisgrosso
nessainstalaçãosempreé recomen- 14.A SEGURANçADO
dável,principalmente se Íor Íeitauma FIOTERRA
extensãopara esta Íinalidade.
Depois,a trocaé simples,verifique ConÍormejá vimos,ao
o procedimento na figura 89. falarmosdos choques,as
a) Desliguea chaveou disjuntor condiçõespiores para a
que alimentao setor em quê está a segurança do usuário
tomada. ocorremna presençade Figura 91: Instalando o plugue.
b) Retirea tomadaantiga,usando umidade ou mesmo de

42 TNSTALAÇÕES
elÉrRrCRSSeV VrSrÉRrOS
15. A PROTEçAO
NÃoÉso Do
USUÁRIO
Náoháperigo

Aparelho
de choque Algunsaparelhos
eletrônicos são muito
sensíveisàs varia-
ções da tensão da
r"."ffi"
terra redede energiaque
ocorremsobdiversas
Figura92:A proteçãodofiotena. condições.
Nestesaparelhos Figura95:Ligandoo Íiotena.
existemdispositivos
de proteção, mas
elessomentesão efi-
cientes se houver
umaconexãodo apa-
relhoà terra.
Carcaçaligadaao :hts+'
Ocorreque com- \- 1ãt \Fio comum
neutrocomumà terra -
putadores, secre-
tárias eletrônicas,
Figura93:Náoseobtém proteção o neutro aparelhos
totalusando de
@m0lerra. videocassete, rádios- Figura 96:Instalando
umÍiotenaembomba deágua.
relógiose muitosou-
tros possuemcom-
Fase/neutro
ponentes de uma
tecnologiadenomi-
nada CMOS,que
possuemÍiníssimas
camadasde óxido
Tomada
isolantemuitosensÊ
veis a descargas
Figura94:Tomada e pluguede3 pinos paraligação elétricas.
doterra. Qualquer au- Figura97:Tomadade 3 fios- comoligar.
mento de tensão
interrupçãoneste circuitoque eli- num circuito,devidoa uma descarga 16. FLUTUAçOESDATENSÃODA
minatoda a segurançadesejada,não de um raionas proximidades ou mes- REDEDE ENERGIA
evitandoo choque(figura 93). mo a ligaçãode aparelhosnas pro-
Nestes eletrodomésticos é ximidades(que causemvariações) Não é possívelmanterem toda a
utilizadoum terceirofio para ligaçãoa pode "Íura/'esta capa,daniÍicando de extensão de uma rede de energiaa
terra (figura 94). modo permanente o circuito tensão em 110 V ou 220V.
Este terceirofio correpelo mesmo eletrônico. A própriaresistênciados fios que
duto dos fios de alimentação,então, A proteçãoé Íeita por meio de distribuemestaenergiaÍaz com que a
se houverpossibilidade, é ligado dispositivosdenominadosvaristores, tensãocaia progressivamente a partir
a uma barra enterrada profun- que conduzem o excesso de do transformador, que é o ponto de
damente no solo nas proximi- tensão,devendodesviá-lopara a ter- partida de cada circuito, veja a
dadesda tomada(Íigura 95). ra. Assim,a conexãoa lefia é indis- figura 98.
Para ligação desses ele- pensávelparaquetaisdispositivos fun- E comumque no inícioda linha
trodomésticos normalmentesão usa- cionem. (perto do transformador) tenhamos
das tomadas e Plugues Em tais aparelhos é já previsto o uma tensão um pouco maior que o
especiaisdo tipo 2P + T (dois plugue de três Íios (Íigura 97) que normal, enquanto que no Íinal, esta
pólos mais terra), e recomen- deveser ligadonumatomadaque te- tensão possa cair para menos de
daçõesespeciaissão dadasparaseu nhao Íioterra.conformevimosno item 100V no casode umadistribuição de
uso. anterior. 110V.
Na figura 96 damosum exemplo Nestecaso,a ligaçãoa terra não Os aparelhoseletrodomésticos e
de instalaçãodo fio terra para a liga- protegeapenaso usuárioque pode eletrônicos normalmente são
ção de uma bombad'águausadaem acidentalmente tocarem algumponto projetadospara operaremsatisÍatori-
lavagensdomésticase de veículos, de caixa,maso próprioaparelhocon- amentemesmoquandoa tensãova-
que representa um tra os chamadossurtose transientes ria uns 10/" paramaisou paramenos
perigoem potencialde choquessem que se pÍopagam pela rede de e as própriasfiações,conÍormevimos,
esta conexão. energia. admitemquedasde até 4 ou 5olo,no

INSTALACOESEIÉTNICRS SEM MISÏERIOS


também em
Íunção das
variaçõesde
consumodu-
rante o dia.
Nos horários
de pico de
consumo,
quanooa cor-
rente se ele-
va, a tensão
130V 125V 115V
pode sofrer A tela fechava
quedas bas- quandoa tensãocaía.
a tensáonãose mantém tantegrandes.
Figura98:Numaredede energia muitograndes
detensáo
99:Variaçóes
Figura podem
afetar
constante.
absolutamente aoarelhos.
certos

entanto,existemcasosem que as va- 17. ESTABILIZADORES DE transÍormadores manuais,(figura99).


riaçõespodemultrapassar esteslimi- TENSÃO Atualmente são usados
tes. estabilizadores automáticos que ser-
Com umatensãomuitoalta,existe Muitos aparelhos eletrônicos mo- vem para manter constante a tensão
o perigoda sobrecarga,quandoen- dernoscomo,por exemplo,os televi- de alimentação geladei-
de televisores,
tão o aparelhoPode "queima/'. sores, possuem circuitos internos que ras, computadores e outrosaparelhos
AlgunsaparelhosPossuemuma compensamas variaçõesda tensãode mais sensíveis.
chave de ajuste que Permiteoperar entradade modoautomático. Existem Na comprade um estabilizador, o
comtensõesacimados 110V (117ou até aparelhosque reconhecemse a usuáriodeveestarmuitoatentoà sua
127V,porexemplo)ou dos 220V(230 tensãode umatomadaé de 110V ou POTÊNCIA.
ou 240 V, por exemPlo)Para que nes- 220 V, adaptando-sede modo auto- Esta potênciaé dada em quilo-
tes casos não ocorramsobrecargas. mático para seu Íuncionamento. volts x ampèresou kVA.
De qualquermaneira, susPeitando Outros aparelhos, como pequenos O estabilizadordeve ter uma po-
de tensões anormalmente altasna sua eletrodomésticos, não sofrem proble- tência maior do que a exigidapelo
rede, o melhorê Íazer medições (veja mas maiores com variações de tensão, aparelho que vai ser alimentado.
comoprocederno itemcorresponden- a nãoser que ela se elevemuitoalém Assim,se o televisorexige uma
te). do limitesuperior. potênciade 200W que pode,em Prin-
Paraa baixatensão,os Problemas Assim,eletrodomésticos com mo- cípio,sem levarem contaos denomi-
de queimasão maisrarosnos eletrô- tores (ventiladores, liquidiÍicadores, nados"ângulosde deÍasagem", ser
nicos,mas existemnos eletrodomés- etc...) podem apenaster pequenas va- dada como 0,2 kVA, o estabilizador
ticos. riaçõesda velocidadeou da potência. deveÍornecerpelomenos0,4 kVApara
Assim,uma geladeiraque esteja Lâmpadastêm apenasvariaçõesde maiorsegurança.
sendo alimentada com uma tensão brilho,Íicando "mais Íracas" quando a Na Íigura 100temoso aspectode
anormalmente baixa (90 V Por exem- tensão cai. um estabilizadorautomáticoe o modo
plo)Íica"tentando" dar a partidaquan- Paraos casosem que o aparelho comoele deveser usado,intercalado
do o termostatoo exige,mas nãocon- é sensívelàs variaçõesda tensãoda entrea rede de energiae o aParelho
segue,pois não há tensãosuÍiciente redede energia,o problemapodeser alimentado.
paraacionaro motor. resolvido com o uso de um
O resultadoé, que sem PoderPar- estabilizador de tensão.
tir,o motorapresentauma resistência Antigamente,nos televisoresque 18.O APARELHOQUEIMAPOR
muitobaixa,exigindouma corrente eram muito sensíveis às baixas ten- PROBLEMASDE TENSÃO
muitomaior (as piscadas das lâmpa- sões, quando a imagem'Íechava" com
das mostramcomoa geladeira"puxa" a tensãomais baixaeramusadosos Acidentespodem ocorrerquando
correntenestemomento!). há um cortede energiaou é feito
Se a geladeiracontinuar um reparona rede pela conces-
muito tempo neste esÍorço, sionária.
alémde um bomaumentono Saída Quandoé restabelecido o Íor-
consumode energiada resi- necimento de energia,podem
Estabilizador
dência,o própriomotorPode ocorrerpicoscapazesde danifi-
sofrerdanos por superaque- car aparelhoseletrodomésticos e
cimento. eletrônicoscomuns.
As variações de tensão Portanto,recomenda-seque
numa rede de energianão em casode cortede energia,ime-
ocorremapenas em função 100:Estabilizador
Figura usado comummicrocomputador. diatamentetodos os aparelhos
do comprimento dosÍios,mas que estavamligadossejamdesli-

44 eÉrnrcRs sEMMlsrERlos
TNSTALAÇÕES
rádio-relógios
de cabecei- O movimento de vai-e-vem doselé-
lzSobretensão ra em que trons pelosaparelhospode ser com-
1 1 0V o tempo é totalmente paradoao movimentode sobee des-
determinadoporesteritmo. ce de umabóianummaragitado,con-
Se a freqüênciada rede formefigura 102.
se alterasse, estes No casoda redede energia,o vai-
Aparelhoque fica
permanentemente
relógiosadiantariamou e-vem dos elétronsocorrenuma Íre-
atrasariam. qüênciade 60 Hz, ou seja, em cada
Tempo ligadoà rede
segundoos elétronsvão 60 vezese
voltam60 vezes,isso de um modo
Figura 101: Norestabelecimentodaenergiaa tensáopodeter 20. A "SUJEIRA''DA suave.
alteraçoesmomentâneas. REDEDE ENERGIA A representação desse
vai-e-vem,que identificauma corren-
gados. Se você pensaque a energiaelé- te alternada,é feitapor um gráÍicosu-
Somentedepois que a energia vol- trica que chegaaté sua casa, vinda ave que lembrauma onda do mar: a
ta, é que podemos ligaros aparelhos pelos cabos da empresa Íornecedora senóide.Vejaa figura 103.
que estavamsendo usadoscom se- é limpa",está enganado.Da mesma Em cadacicloda correntealterna-
gurança,poisa tensãoestaráestabili- Íorma que a água pode conteralgu- da, a tensãosobeaté o valormáximo
zada. masimpurezas, a energiaelétricatam- positivo,quandoa correnteé empur-
Se o cortee a voltada energiafo- bém podeter suas"sujeiras". rada, para depoisde atingi-lo,voltar
rem muitorápidos,não dandotempo E claroque a empresaÍornecedo- suavementeao zero e depois,inver-
ao usuárioparadesligaros aparelhos, ra faz todo esforço possível para tendo sua polaridade,atingiro valor
provavelmente a queima acontecerá. "filtra/'qualquer tipo de sujeira que máximonegativoou piconegativo.No
Observea Íigura 10í. pico negativo,podemosdizerque a
Se acontecer a queima de um corrente é "puxada"com mais força
aparelhoem suacasapor problemas invertendo seusentidode circulação.
de fornecimento de energiade uma Tudoocorreriabem com os apa-
formaanormalou poracidente(como relhosalimentados, se as variações
a interrupção do neutroda rede,con- da tensãonumatomadaseguissem
formevimos)a empresadistribuido- esseritmode umaÍormasuave.sem
ra deveindenizá-lo. problemas.
O procedimento normalconsiste Figura102:Comparando a tensãoaolternada
às ondas No entanto,exatamentecomo no
emtazer um orçamento do reparo do 00 mar. caso de uma onda do mar, podem
aparelhodaniÍicadoe depoisenca- existir"marolas"superpostase até
minharà concessionária de energia possachegara sua casa e aÍetaros mesmoondasque se sobrepõema
uma carta,indicandoo dia e a hora aparelhosalimentados. Computado- ondaoriginal, figura 104.
do corteou anormalidade com o dano res,videocassetes, rádio-relógios,se- Quandoum interruptor é abertoou
e o custodo reparo. cretáriaseletrônicas,aparelhosde fechadonasvizinhanças de sua casa,
Em geral,depoisde veriÍicadose som são algunsdos equipamentos alimentando algumaparelho,ele pro-
naqueladata houverealmenteuma maissensíveisa estas "sujeiras",que voca uma pequena variaçãono con-
anormalidadede fornecimento de podem chegar junto com a eletricida- sumo de energia, a qual é sentida,se
energia,o pagamento dos reparos é de que você consome causando séri- bem que, de maneira quase impercep-
efetuado. os estragose atéÍuncionamento anor- tível,por todos os aparelhosalimen-
mal. tados pela mesmarede de energia.
A energiada rede é fornecidana Uma pequena"ondulação"pode so-
19.A FREQÜÊHCNDA REDEDE Íorma de uma corrente brepor-seà energiaque chegaà sua
ENERGIA alternada. lsso,conÍormejá vimos,sig- casa,com talvezumapequênaqueda
nificaque a tensãoentreos pinosda de tensão.
Conformevimos,a freqüênciada tomadade força devevari-
rede de energiaem nossopaís é de ar suavementeentre um aV alor de
(60 que valor positivo ne- y r pi c oposit ivo
60 hertz Hz). lsso signiÍica o e um valor ---+ 1S 0
'Vai e vem" da correnteocorre60 ve- gativo. - -' . -' ..... -+ 110V
zes por segundo.60 vezesa corrente Essavariaçãosuaveda
'Vai"e 60 vezes"vem".lsso significa tensão provoca um ' -----11 0V
uma mudançaconstantede polarida- movimentode vai-e-vem .: -150\
de que caraclerizaa correntealterna- dos elétrons atravós \
ValorHMU Valorde
da. Este ritmo é mantidorigorosa- dosaparelhos alimentados, RMS = Valormédioquadrático pico negativo
menteconstantepelas empresasde permitindo que eles
pois
energia, existemmuitosaparelhos transfiram a energia
que o utilizamparaseu sincronismo. que precisam para 103:Representaçao
Figura deumatensão alternada.
É o caso dos relógioselétricose funcionar.

elÉtnroRSSEMMISTÉRIOS
TNSTALAçÕES 45
Se o aparelholigadonaquele resultadoé que as linhasdo cam-
instantepelo interruptoracio- po magnético que estavam
nado tiver um alto consumo,a presentesnaqueleinstantese
queda de tensão pode ser contraemcom uma velocidade
verificada por meio de um muitomaiordo que a da variação
multímetro ou pelo súbito suave da correnteque o produz
piscar das lâmpadas, veja (figura106).
a Íigura 105. Essavelocidadepode ser tão
Mesmodentrode sua casa, grande,que na contração,as
quandoa geladeira,ou um apare- Figura 104:Surtose transientes
natensão darededeenergia.linhasde Íorçado campo,cortan-
lho de maior consumoé aciona- do as espiras do dispositivo,
do, percebemosestêtipo de vari- geramum pulsode alta tensão.
ação,mas em especialnos inte- Essa alta tensão pode ser até
ressamaqui as variaçõesou "su- dezenasde vezes maior que a
jeiras"que vêm de Íora. tensãoda rede de energiaque
Estavariaçãonão causa mui- alimentao dispositivo.
to problema, mesmo deformando A faíscaque aparecenos fios
umpoucoa nossasenóide,porser ou interruptoresquando des-
muitopequena.A maioriadosapa- ligamosestestiposde dispositivos
relhoseletrônicosnão é sensível pode "saltar"dos contatospas-
a estavariação,a nãoser quando sando para a rede de energia,
ela causa uma queda de tensão Geladeira
(Íigura 107).
muitogrande. ligando Essas Íaíscas de curta
O problemamaior acontece duração,que podem chegara
quandoos aparelhosligadosou milhares de volts, são deno-
desligadospor uma chaveou in- minadastransientese se propa-
terruptor,ou aindade modoauto- gam pela rede de energia,pas-
máticona mesmalinha de ener- Figura
105:Oconsumo elevadodealgunsaparelhos sando até de uma casa paÍa
gia, possueamcaracterísticas es- reflete-se
natensáo darede. outra.
peciais. Se um vizinhoseuacionauma
São os chamadosaparelhos bombade água de um poço ou
"indutivos"ou seja, aquelesque Linhasde forçado campo liga uma geladeira(Íigura 108),
possuembobinase eventualmen- magnéïicoem contração o transientegeradopode chegar
tê escovasde comutação,tais até sua tomada na Íorma de
como motores,solenóides,relés, um pulsode curtaduração(alguns
campainhas, máquinasde solda microssegundos).
elétrica,etc. Em algunscasos,quandoum
Um aparelhoindutivo,confor- aparelhoé desligadosendoforte-
me o nomediz,possuiumacarac- menteindutivo,a correntechega
terísticade indutância. a oscilar,indo e vindo várias
Uma indutânciatendea apre- Figura
106:Nodesligamento,o campomagnético de vezesantes de ser interrompida,
sentaruma oposição fortea qual- aparelhoscombobinas sofreumcolapso. mas gerandoum trem de pulsos
quervariação de correntequepos- de alta tensãode maiorduração,
sa ocorrêrem seu circuito. que se propagapela rede de
Quandoligamosum dispositi- Desligado! energia.Dizemosentãoque se
Motor
vo qualquerque tenha uma bobi- trata de um "surto",que consiste
na como,por exemplo,um trans- num outro tipo de "sujeira"
Íormador,a correntelogose esta- que chega até nossacasa pela
belece, invertendo e redede energia.
desinvertendo seu sentidode cir- Motoreselétricos,por serem
culação,não sem encontrar uma Figura
107:O pulsodealtatensáose propagapelaredede Íortemente indutivose possuírem
certa oposição, mas mesmo as- enerora. um sistemaqueligae desligasuas
sim,entregando a energiaque ele bobinascentenasde vezesporse-
precisapara funcionar. cionamentode um dispositivo deste gundo, consistemem uma Íonte
As variaçõesda correntevâo Íazer tipo,ele seja desligado. Se a corrente indesejávelde transientes.
com que um campomagnéticoapare- Íor interrompida justamentenum mo- Outrafontede "sujeira"na redede
ça e desapareçano mesmoritmoda mento em que o campo magnético energia é a própria natureza.
corrente,invertendoo sentidode ori- estejanum valor alto (não importao Descargasestáticasou mesmoraios
entaçãode suas linhasde força. sentido),o dispositivosoÍreuma alte- que caiamna linhade distribuição
Até aí tudobem,masvamossupor ração muito grande de condição, podemse propagarpelaredede ener-
que em determinadoinstantedo Íun- a que ele tende a se opôr. O gia chegandoaté sua casa. Neste

46 TNSTALAçÕESelÉrRrCRS SEM MISTÉR|OS


caso,dependendo da distânciaem algunsvolts,justamenteo que o
que isso acontecer,os picosde Rede aparelhoprecisapara funcionar
tensáopodemvariarde intensida- e que sua fonteÍorneceem con-
de e de duração. diçõesnormais.
Se um transienteou surto
conseguepassarpelo circuitoe
21. COMOA SUJEIRAAFETA chegaa este componente, sua
SEUS APARELHOS tensão elevada"turd' a capa de
óxidosemicondutor, "queimando"
Pequenas variaçõessãoou va- de modo irreversívelo compo-
riaçõesmuitorápidasda tensão nentee inutilizando o aparelho.
da redede energianão são senti- Verna figura 110.
das por muitosaparelhosque, Figura108:O pulsode altatensáose propagapelaredede Emmuitoscasos,o circuitoin-
além de robustospossuemuma enerola. tegradoé o "coração"do apare-
inérciasuficientemente grande lho Íicandomaiscarasua substi-
paranão reagir.É o casode umalâm- As fontesfiltrama maiorparte da tuição (quandoé possívelencontrar
pada comumque demoraum certo energiaa ser entregueaos aparelhos um semelhante, pois nos equipamen-
tempo para ter seu Íilamento aqueci- eletrônicos por meio de capacitores tos importados normalmenteisso é
do por uma corrente.Se vem umava- eletrolíticos. umatremendadiÍiculdadel) do quead-
riaçãobruscada tensão,a lâmpada Eles funcionamcomo "amortece- quirirum novo.
nãotem tempode reagire nadaacon- dores " que suavizama correntede Existemcasosem queo transiente
tece.A variaçãodevedurar pelo me- alimentação,evitando"solavancos" em lugarde entrarpela redede ener-
nos uma Íraçãode segundoparaque devidosa buracos(Íigura 109). gia pode entrar de outras formas,
aconteçaalgumacoisa,e na maioria Os buracossão os transientes que como,por exemplo,em telefonessem
dos casosisso não ocorre. podem aÍetaro circuito,aplicando-lhes fio e secretáriaseletrônicas, onde ele
Um motor também não reage rapi- tensões maiores do que suportam nor- vem pela linha teleÍônica.
damentea uma variaçãomuitobrus- malmente. Porém,existeumproblema: Quantosaparelhosdesse tipo já
ca de tensão e, mesmo grande,ab- os "amortecedores", ou melhor,os "pifaram"coincidentemente depoisde
sorvendoa energiaque estavariação capacitoresdos Íiltrospossuemuma umatempestade commuitosraios"ca-
representa, e assimnada acontece. certainérciae pelasua construçãoÍÊ indo"nas vizinhanças?
Em suma,a maioriados aparelhos sica,são levemente indutivos, ou seja, Mesmoaparelhos menosdelicados
eletrodomésticos tem umaconstrução não respondemà variaçõesmuitorá- podem sofrer seriamentecom estes
robustae uma inérciasuficientemen- pidasda tensãoe por issopodemdei- transientes. se foremmuitofortes.Al-
te grandepara não soÍrere nem rea- xar passaros transientes. guém que estejapróximodemaisde
gir com a "sujeira"da redede energia, O resultadopodeser fatalparaos uma indústriaou de algumaoficina
que é representada por transientese componentesdelicadosdos circuitos com máquinade soldaspode sofrer
surtos. eletrônicos. bastantecoma "sujeira"quechegaaté
Noentanto,nãoé o queocorrecom Aparelhoscomo computadores, suas tomadas.
muitosaparelhoseletrônicos, que em secretáriaseletrônicas, telefonessem Um caso interessante em que a
geral são mais sensíveis,com uma fio,video-games, videocassetes, rádio- "sujeira'nãoqueima,masafetao apa-
inérciamuito menor,reagindofacil- relógios,entre outrospossuemcom- relhoé o de relógiosdigitaisde cabe-
mente,mesmoàs variaçõesde me- ponentesinternosdenominados circui- ceira.
nor duração. tos integrados, de um tipo muitodeli- O ritmo desses relógiosé dado
As Íontes de alimentação dos apa- cado denominado CMOS pelas "ondulações" da tensãoda rede
relhoseletrônicospossuemcompo- (Complementary Metal-Oxide de energiaque se mantém,com boa
nentesque deveriamÍiltrartodos os Semiconductor e suasvariantesMOS- precisãonos 60 Hz, ou seja,60 vezes
ruídosou "sujeiras"que podemche- FET,JFET,DMOS,etc)queconsistem por segundo.
gar junto com a tensãode alimenta- em pastilhasmicroscópicas de silício Dividindopor 60 essa Íreqüência,
ção, mas não é isso o que acontece onde são integrados os componentes o relógio obtém um pulso em cada
na práica. principaisdo aparelho.Entradase sa- segundoparaseu funcionamento. No
ídasdestesintegra-
dos dão em ele-
mentos isolados
por uma finíssima cnipoeJ lJ|!t'J camadaìeóxido chiP
r
camadade óxido silício de milionésimos
metálicoisolante I
\ de milímetro
alternada Capacitor conlínua (daío nome).Essa CoÍrente"furando"
com transientes eletrolítico filtrada o material
camadade alguns
micronsde espes- Figura 110:Nointeriordos"chips"existemisolamentos
Figura109:Osfiltrosdasfontes "amortecem"a
maioriados sura só consegue
transientes. extremamente sensíveisa tensõeselevadas.
isolartensõesde

INSTALAÇÕESCIÉTNICNSSEM MISTERIOS 47
da redede energia,não se conse-

@ re
gue eliminar totalmente os
O problemase agrava
transientes.
nas regiõesmaisdensamentepo-
voadasonde podemexistirmuitos
A specto geradoresde "sujeira"
dispositivos
S ímbolo
ligadosa uma mesma rede de
protegidas
113:Jogodetomadas
Figura por
111
Figura :Símbolo dovaristor.
e aspecto energia.
varistores.
entanto,o circuitoque Íaz a divisão varistoré um isolantee nada aconte-
podêser"enganado" pelapresençade 23. COMO EVITARPROBLEMAS ce.
transientesou surtos,dependendo de COM A SUJEIRADA REDEDE No entanto,se juntocomos 110V
sua duração. ENERGIA vierum transienteperigoso,porexem-
Se não houverum bom filtrointer- plo,um "pico"que tenha250V conÍor-
no no circuito,um transienteé conta- Muitos aparelhossensíveisa me indicaa Íigura 1í2, esse "pico",
do como uma ondulaçãoa mais e o transientes e surtosvêm com disposi- estaráacimado pontode disparodo
relógiopassaa andarmais rápido. tivos de proteçãointernosou então varistor.
Casoseu relógiode cabeceiraadi- com recomendações para que sejam A ação do varistoré então muito
ante algunsminutospor mês,é sinal usadoscom dispositivos de proteção. rápida.Com a chegadado pulso de
queeleestásendoenganadopela"su- O dispositivode proteçãomaisusa- alta tensão,que poderiacausardano
jeira'desuaredede energia(.) Esse do nosaparelhos sensíveis é o Varistor ao aparelho,ele se tornamomentane-
problemanadatem a ver com os reló- de Oxidode Zincoou o SiOV,quetêm amentecondutore "curto-circuita" o
gios importadosque, projetadospara a aparênciamostradana Íigura 111. pulsoabsorvendosua energia.O pul-
a redede 50 Hz são ligadosem 60 Hz O óxido de zinco é uma substân- so nãoconseguepassar,nãochegan-
e por isso passama andar mais de- cia isolanteaté uma determinada ten- do portantoaté o aparelhoalimenta-
pressa.Taisrelógioscontamumahora são.Quandoa tensãosuperaum cer- do,
de 50 minutos,e por isso adiantam to valor,ele torna-serepentinamente Tomadasde computadores podem
muitomais.Normalmente, levando-os condutor. ser adquiridascontendo'Jogos"de
a um técnico ele identiÍicaráos Assim,se ligarmosa uma redede varistores que protegem os com-
pinosde programaçãodo circuitoin- energiade 110 V um varistorde 200V putadorescontrasurtos perigosose
tegrado interno e Íará a troca de ele não conduza correnteem condi- transientesque podem aÍetarseus
50 para60 Hz. ções normais,porquenuma rede de delicadoscircuitos(Íigura 113).
110V conformevimos,a tensãoosci- Evidentementetais tomadas
la entre-150e +150V de modoque protegidastambémpodemser usadas
22.AS PROTEçõESOUE JÁ na médiasão mantidosos 110V. com outrosaparelhossensíveiscomo
EXISTEM Entreos dois valoresindicados.o videocassetes,Íax, televisores,etc.
Outramaneirade evitarproble-
A presençade transÍormadores mas com os transientese surtosé
no percursoda energiaque chega atravésde um bom aterramento,
até sua casa é interessante, Por- caso os aparelhosjá possuam
que estes componentes proteçãointerna.
conseguembloquearumaboa par- Computadoresnormalmente
te dos surtos de alta tensão e possuem varistoresnos seus
transientes que podem seus
aÍetar circuÍtos de entrada. mas estes
aparelhos. varistoressão ligadosde talÍorma
Condução 6e vspls1s1--t' que precisamde um Íio terrapara
Os própriosfios longose a pre-
sençade certosdispositivoscom que o surto ou transienteseja
Figura112:Acimade220Vo varistor de220V conduz,
características"capacitivas"Íazem absorvido.lsso ocorreporquena
com que algumasdas "sujeiras" realidade, as correntes
que chegamcom a energiasejam provocadaspor eles na condução
atenuadasou mesmodesviadas. do dispositivo de proteção
Os Íusíveisexistentesna entra- precisamescoar para a terra
da de sua instalação, infelizmente, (figura114).
não são rápidos o bastante Para Logo,sem a presençado fio
protegê-lacontra estes picos de terra, os varistoresperdem sua
tensãoque podementrar,poiseles capacidadede proteção,pois não
têm umaduraçãomuitocurta.Nem hâ para onde escoara energia
mesmoos disjuntores conseguem absorvidada "sujeira"da rede.
isso. deum E por este motivo que os ca-
Figura114:Varistores deentrada
nocircuito
lsso signiÍicaque, mesmo bos de entradados computadores
vendo uma certa proteção possuemtrês Íios:doisparaa ali-

48 INSTALAçÓESELETRICASSEM MISTÉRIOS
mentaçãoem si e um terceiroparaco- No entanto,pelo princípiode fun-
nexãoa terra. cionamento, estaslâmpadasnão têm
Essaconexãoé feita por meio de o melhordos rendimentos.
um condutorgrossoa uma barra de Uma lâmpadaincandescenteco-
metalenterradano solo.(Vejano ca- mum converteapenasalgo em torno
pítulocorrespondente às ligaçõesa de 20 a 25"/"da energiaaplicadaem
terracomoÍazeressaconexão). luz.O restanteé convertidoem calor.
Assim,umalâmpadade 100W, na
Figura115:Substituindo
umalâmpada queimada.verdadenão produz100%de energia
24. TROCANDOLÂMPADAS luminosa.Destes100W aproximada-
mar ou estavaacesa até aqueleins- mente25% são convertidosem luz e
Trocarlâmpadaspodepareceruma tante,espereo suficienteparaque ela os outros75o/oem calor.
operaçãosimplese normalmente é, esÍrie.O toquediretoem seu bulbode Vejaentãoque, quandocompara-
quandonenhumproblemaimprevisto vidro aquecidopode causarqueima- mosduaslâmpadasdestetipo,eviden-
aparece.Basta desatarrachar a lâm- duras. tementea lâmpadade maiorpotência
pada queimadaou que será trocada, Atenção: não Íorce muitoa lâm- produzmaisluz (figura118).
tirando-ado soqueteou receptáculo padase ela nãoquisersair!Vejamais Todavia,quandocomparamoses-
(comoalgunschamamo suporte)e co- adianteo procedimento. tas lâmpadascom outros tipos de
locandoa outra,conformeindicaa Podeocorrerque a lâmpadaÍique maiorrendimento, elaspodemficarem
figura115. presano soqueteou entãoquandoÍor desvantagem.
Apenasdois cuidadosdevemser retirá-la,
o bulbose desprenda da base Porexemplo,umalâmpadaÍluores-
tomadosnestaoperação: que entãoÍiquepresa. centetem um rendimentobem maior.
Se a lâmpadaes-
tiver presa,use um
pedaço de tecido
bem grosso para Desligara
Lâmpada
envolvê-la.e então chave
poderÍorçar.Se ela geral
Neutro quebrar, o tecido
grossoprotegerásua
Alicate
- - " - - Trechodo circuitoque pode "dar choque" mãocontraeventuais de ponta
mesmocom 51 desligado acidentes.
Se ocorrera que-
Figura 116:Desligando
noneutro sobtensão braou o bulbose sol-
o circuito
elevada. tar da base,entãoé Figura| 17:Removendo a basede umalâmpada queimada.
preciso remover a
a) se a energianão foi desligada, partepresacom um alicate,vejaa fi- em que 60% da energiaé convertida
ou seja,a chavegeral,evitetocarem gura 117. em luz, aproximadamente.
qualquerparte metálicada lâmpada Neste caso desligue a chave Assim,numa lâmpadade 40 W
ou soquete(principalmente os para- geral ou do setor que alimentaesta Íluorescente, temos 24 W de
fusosque prendemos fios). lâmpada. energia convertida em luz e
Vejaque, simplesmente desligan- 16 W em calor.A lâmpadaÍluo-
do o interruptor, não garantimos, que rescentede 40 W além de aquecer
nenhumpontodo circuitoda lâmpada 25. FSPECTFTCAçÕES DAS menos que uma lâmpadacomum
dê choques. LAMPADASCOMUNSE de 100 W, produz quase que a
De Íato,se o interruptorestiverno FLUORESCENTES mesma quantidadede luz! Veja a
póloneutroda lâmpada,mesmoquan- Íigura119.
do ele estiveraberto,todosos pontos As lâmpadas comuns De qualquermaneira,a potência
da lâmpadae do soqueteestarãosub- incandescentes são as mais usadas marcadanuma lâmpadaindicaquan-
metidosà tensãodo pólo vivo,e por- nas instalações elétricasdomiciliares, to ela consomede energia.
tantopodemdarchoques(Íigura116). tantopelobaixocustoquantopelasim- A quantidadeefetivamente produ-
Por este motivo,se Íizer o traba- plicidadede sua instalação. zida de luz, vai dependerde seu tipo
lho sem desligara chavegeral,evite (comum,fluorescente, etc).
toquesnos pontos'Vivos"do circuito.
Evidentemente, numa instalação
\7 Um tipo de lâmpadade altíssimo
rendimentoé a lâmpadaPL. Seu
elétricabem feitaexisteo cuidadode ì@L-too* custo é elevado, mas como ela
sempreinstalaros interruptores de /lt convertemais de 90% de energiaem
modo que eles desliguemo vivo ou MaisluzI luz, podemos ter a mesma
Íaseda alimentação da lâmpada,para luminosidade de uma lâmpada
maiorsegurança. Figura118:Paralâmpadasdomesmo tipo,mais incandescente de 60 W usandouma
b) Se a lâmpadaacaboude quei- maisluz.
signiÍica lâmpadaPL de apenas9 W

INSTALACÕESELÉTRICASSEM MISTERIOS 49
Estaslâmpadas,entretanto,exi- Não recomendamos as fluores-
Fluorescente
gemumainstalação especialqueusa \ \ r l t / Â o w centes por tiraremo ar de intimida-
um reator,comoas Íluorescentes.Al- de destassalas,já que a iluminação
gunstipossão vendidosnumabase fluorescenteé mais"dura"para es-
com rosca (que já contém interna-
./ / I | ì \ \ Mesma tes casos.
menteo reator)e podem substituir luz!
diretamente as lâmPadas ü COZINHAS- lâmpadasÍluores-
comuns,(Íigura
incandescentes ï 20). Incandescente offiÍ!)| centesde 40 a 120 W de potência
' 1o0w total,dependendodo tamanho.O in-
T vestimentona instalaçãoé compen-
26. QUE LÂMPADAUSAR? 119:
Paratipos a potência
diÍerentes, indicao sado pela economiade energiae o i
Figura
paracomparação
nãoservindo
consumo, debrilho. nívelde iluminaçãomaiordo que o ,í
A melhorsoluçãoParaa ilumina- conseguidocom lâmpadascomuns. 1

ção de um ambientenão está no uso d) lntensidadede luz


da lâmpadade melhor rendimento. Quandonão é necessáriauma ilu- JARDINSE PÁTIOS- parajardins
Existemdiversos fatorês que inÍluem minação muito Íorte,o uso de lâmPa- e pátios podemosusar dois tipos de
no tipo de iluminação a ser adotada. das incandescentes comuns atende iluminação: uma com lâmPadascon-
Os fatoresque devemser levados perfeitamente, poisnãotemosumcon- vencionaisde baixapotênciaquando
em consideração são: sumoelevadode energiae a instala- se desejaum nível menorou suave,
a) Gusto da próPrialâmPada çáo é maissimples. nocaso,na entradade residências. Es-
As lâmpadasincandescentes co- No entanto, quando o nível de sas lâmpadas podem ser colocadas
munssão as maisbaratasde todas,e iluminaçãodeveser muitoalto,e por em spoÍs,conÍormeveremos maisadi-
podemser encontradascom facilida- isso o consumo se torna imPorta4te, ante.
de em qualquerlugar:lojas de ferra: temosque pensarem usarÍluorescen- Outraseria com o uso de lâmPa-
gens, supermercados,Pequenos tes ou outros tipos equivalentes das mistasquandose desejaum alto
armazens,etc. (lâmpadasPL). graude iluminação.
As lâmpadasfluorescentes custam Para níveisde iluminaçãomuito
bemmaiscaro,se bemqueo seucus- elevadoscomosalões,pátios,as lâm-
to aindanão é assustador. padasmistas(vaporde mercúrio)po- 27. AS ESPECIFICAçÕES DAS
Para as mistas(vaPorde mercú- dem ser interessantes, compensando LÂMPADAS
rio)já temosum custobem maisele- o investimento na instalação.
vado. Tudoisso nos leva a algumasre- As lâmpadascomunsincandes-
b) Custo da instalação comendações quanto ao tipo de lâm- centes possuemduasespeciÍicações:
Uma lâmpada incandescente co- pada, conforme a aplicação. tensão e potência.
mum não precisa mais do que o A tensãoem volts(110V 115V
soquete,que custa Poucoe é muito Damosexemplos: 127 Y ou ainda220 V) indicaa rede
fácilde instalar. de energiaem que ela pode ser liga-
Uma lâmpadaÍluorescente exige DORM|TÓRIOS, CORREDORES, da.
circuitosespeciaiscom o uso de VARANDAS, GARAGENS- lâmpadas Se ligarmosuma lâmpadade 110
reatores, e em algunscasosde umdis- incandescentes com potências na fai- Y ou127V numaredede 220V a lâm-
positivo de partida denominado xa dos 40 W aos 100 W conÍorme o pada pode queimar-seinstantanea-
"starte/'.A instalaçãogeral de uma nívelde iluminaçãodesejado. menteou em poucotempo.Por outro
lâmpadafluorescente é portantomais lado,se ligarmos umalâmpadade22O
cara. SALAS DE ESTAR E VISITAS - V numa rede de 110V ela vai acen-
c) A Íreqüênciade uso' lâmpadasincandescentes comuns der com brilhoreduzido.
Numlocalemquea lâmpadanão ou PL. Diversos conjuntos de A potência,conÍormevimos,indi-
fique acesa Por muitotempo como, lâmpadasnesteslocais permitem do- ca quanto a lâmpadaconsomee por-
por exemplo,um corredor,um dormi- sar os níveisde iluminaQão conforme tanto, quanto de luz deve Produzir,
tório ou mesmouma sala de estar,o as necessidades. considerado seu rendimento. A esco-
uso de lâmpadas comuns lha da potência depende do grau
incandescentes éo recomendado. de iluminação desejado.
Rosca
Mesmogastandoum Poucomaisde
energia,economiza-se na instala-
mais simples e no Poucotem- - 28. COMOTESTARLÂMPADAS
ção
po de uso.
ìì Nemsempreumalâmpadadei-
Já em locaisondea iluminação Base(rosca)
Base com reaïor xa de acendernum localPorestar
deve ser maiore Por mais tempo, de lâmpadacomum
numacozinhaou num escritório, o queimada. Se a trocade uma lâm-
investimentonuma instalação Figura120:Lâmpada pada não der resultadopositivo,ou
PLparaserusadacomolâmpada
Íluorescenteé comPensadoPela seja, continuar semiluminação, es-
comum.
economiade energia. tará caracterizado que a lâmPada

elÉrntcRsseHlvlsrÉntos
TNSTALAçÕES
de anormalexis-
te com o interrup-
tor.
Os interrupto-
res são ligados
em sériee podem
apresentarpro-
blemas do tipo
queimpeçamque
a correntepasse.
Na Íigura 123
121: Lâmpada
Figura queimada.
comum temoso modode 122:Testando
Figura ualâmpada
como multímetro.

não é a causado problema. terruptorcomum. tor que o interruptor


se encontrae co-
Será interessanteter um meio de Se, depoisde acionadaa lâmpada loqueem seu lugarum que tenhaas
veriÍicarse uma lâmpadaestáou não não acender,o testemaissimplesé o mesmascaracterísticas.
em bom estado.Paraas lâmpadasco- mostradona figura 124.
muns incandescentes existemos se- Com cuidadosolteum dos fios do
guintesprocedimentos: interruptore encoste-ono outro pólo DE MAIOR
30. INTERRUPTORES
a) Inspeçãovisual do interruptor.
Se a lâmpadaacender, POTÊNCIA
Se a lâmpadafor de vidrotranspa- estará caracterizadoque o problema
rentepodemosfacilmentever se ela que deveser trocado.
é do interruptor Um dos problemasque causa o
está em boas condiçõesexaminando Se a lâmpadapermaneceracesa, desgasterápidode um interruptorou
seu filamento,conformea figura 121. mesmoquandodesligamos o interrup- chave,ou suaqueima,é o mesmoque
Numalâmpadaboao filamentonão tor,é sinalque este interruptorse en- causadanosa tomadas:correnteex-
deve estar interrompidoe nem solto. contra com defeito devendo ser cessiva.
Numalâmpadaqueimada,poderemos trocado. Se um interruptordimensionado
observar o ponto em que o para uma correntemáximade 5
Íilamentoestá solto ou interrom- A, tiverde controlaralgumdispo-

mIr o,-É
pido, e até mesmo,se ele está sitivoque exijamaiorcorrente,o
quebradoe soltono vidro. resultadoserá o aquecimento
Balançandoesta lâmpada,os dos contatosacompanhado de
__
pedaçosdo filamentosoltoprodu- Tiposde uma rápidaoxidação,e depois
zem um barulhocaracterístico. encarxe deÍormação das partesplásticas.
Este balançopode servirjus- O interruptorpassa a falhar e
tamentepara detectarproblemas pode até travar não ligandoou
numa lâmpadade vidro leitoso, desligando mais.
que não permitea inspeçãovisu- Figura
123:Instalando
uminteruptor. Se uminterruptorcomum con-
al direta. trola muitaslâmpadas,cuja po-
b)Testea lâmpadanumabajurco- A origemdo problemaserá com- tênciatotalestejaacimados500W(em
mum ou colocando-ano soqueteda provadase, no momentoem que sol- 110 V - para22OV o dobroda potên-
lâmpadade provaque você possuie tarmos um dos fios do interruptor,a cia)suatrocaporumtipode maiorcor-
ligando-anuma tomadade mesma lâmpadaapagar. renteé recomendada.
tensão.Se a lâmpadaacender,certa- Comprovadaa origemdo proble- O procedimento para troca é sim-
menteestaráboa. ma, a troca do interruptoré simples. ples,bastandoretiraro interruptor an-
c)Teste com o multímetro Paramaiorsegurança, desliguea cha- tigo e recolocaro novo(Íigura 125).
Uma lâmpadaem bom estado ve que controlaa alimentaçãodo se-
apresentacontinuidade, o que pode
ser verificadocom o multímetro(Íi- 31.INSTALANDOFLUORESCEN.
gura 1221. TES

Se o leitortem uma iluminação


29.TROCANDOINTERRUPTO. com lâmpadascomuns(incandes-
RES centes)e desejatrocá-lapor umsis-
tema de fluorescentes,algunscui-
Se uma lâmpadanão acende, dadosdevemser tomados.
mesmoÍeita sua substituição,não Aindaque em muitaslojasse-
podemosatribuira culpaobrigatori- jam vendidasas "calhas"com as
amentea ela.Sedepoiscoma subs- Figura
124:Encostando deve lâmpadas,reatorese starters já li-
umfionooutroa lâmpada
tituiçãoda lâmpada,problemaper- ecen0er. gados,bastandoentãofazer a co-
sistir,podemossuspeitarque algo nexãocomo indicaa figura 126,

elÉrRrcRssEMMtsïÉRlos
tNsrALAçÕES
maDrsegurança.
Entrada S = Starter
No primeirocaso = Lâmpada
ïpo fios L
,.-dos é importanteÍa- R = Reator
,ilïlï(mF
madeira\Y
zer o isolamento
da emendaquer
I = Inlerruptor
Rede
seja por meiode -=
Íita isolante,quer
Figura umintenuptor
125:Instalando demaiorconente. seja por isolado- a) Comum
res plásticos,ob-
existemaquelesque desejamÍazer servea figura128.
tudo. b) Sistemacompleto
Analisemosos dois casos: Neste caso, o
a) sistema pronto instaladordeve comprar
Neste caso temos as lâmpadas, as lâmpadasÍluorescen-
reatorese eventualmente starters (se tes, o starter, o reatore o b ) Comum(menosde 120 V)
foremusados)já interligados, de modo suporte para as lâmpa-
que, da calhasaem apenasdois Íios das.
que correspondem aos dois Íios que O reator deve ter po-
alimentavam a lâmpadaatéentãoexis- tênciade acordocom as
tente. lâmpadasa seremalimen-
Bastaentãotirar o soqueteda lâm- tadas. A escolha do rea-
pada velha e ligar os dois fios que tor é facilitadapelofatode
saem da instalaçãonos dois Íios da haverum rótuloque indi-
calha de fluorescente(Íigura 1271. ca paraque lâmpadasele
Evidentemente, estaconexãodeve serveetrazodiagrama
ser Íeitacom a redede energiadesli- das ligações,que normal-
gada,para evitarchoques. mentesão Íeitas da ma-
Na emendapodeser usadoo sis- neira apresentadana Íi-
tema comumem que os Íios são en- gura 129.
roladosuns nos outros,ou usar bar- As ligaçõesentre os
ras de terminaiscom parafusos,para diversoselementosque
vão formaro cir-
d ) Partidarápida I
cuito devemser
bem Íeitase iso-
ladas,com a ali- Figura 129:InstalaçÕes
deÍluorescentes.
110/220 V mentação da
queimam,as fluorescentesnormal-
rede de energiainterrompi-
mentese esgotamcomo tempo,quan-
da para evitarchoques.
do entãoprecisamser trocadas.
Figura126:Llgaçáotípicadelâmpada fluorescente
@mum. Obs: na verdade,as lâmpadas
incandescentes com o tempopassam
S2.TROCANDO FLUO.
a apresentarresistênciamaior pela
RESCENTES
evaporaçãodo metal do filamento,
mas issoé imperceptível parao usuá-
Quando uma lâmpada
rio, em condiçõesnormais.
Íluorescentecomeçaa pis-
Um bom procedimento na trocada
car muitoantesde acender
lâmpadaé verificare trocaro starter,
(e às vezes nem acende)
um pequenodispositivoapresentado
principalmente nos horários
na Íigura 131, usadono circuitode
em que o consumode ener-
partida(comoo nomeindica).
gia é maiore portanto,a ten-
Figura uma"calha"completa
127:Instalando deÍluorescente. Estedispositivoaplicapor um ins-
são da rede é menor,pode-
tanteuma altatensãodevidoà comu-
mos desconÍiarde seu es-
tado.

F-F&-q
a) Com
protetor
b) Com fita
isolante
4a-è
c) Com
conector
Sinais escurosnas ex-
tremidadesda lâmpadain-
dicamque ela se encontra
gasta(Íigura 130). Escurecimento
Diferentemente das lâm-
padas incandescentes co-
Figura
128:Modos deseemendar Íios. Figura 130:O escurecimento
nasextremidades
muns que não enÍraque- indica
o desgaste.
cem, mas simplesmente

52 TNSTALAçOES
ELETRTCAS
SeU UrSrÉRrOS
do vidro dessas riamenteum reatorcom as mesmas
lâmpadasé bastantetóxicoe do original.
características
em casode Íerimentos,pode
causar problemas de
cicatrizaçãoda Íerida e até 35. CONTROLANDODIVERSAS
uma certa contaminação. LÂMPADASA PARTIRDE UM
O "pó" que recobre INTERRUPTOR
internamentea lâmpadaé
perigoso,pelasuatoxicidade, Na Íigura 134 mostramoso modo
não devendo ser tocado. de lazer a ligaçãode diversaslâmpa-
131:Trocando
Figura o starter.
Casoissoocorra.laveo local dasparaqueelassejamacesase apa-
afetadoem água correnteimediata- gadaspor um únicointerruptor.
tação do reator (que é uma carga
indutiva)de modo a levara lâmPada mente. As lâmpadassão ligadasem para-
ao estadoinicialde condução. De qualquer maneira, nunca leloentresi e em sériecom o interrup-
Ele consistebasicamentenuma deixe as lâmpadas velhas tor. Este tipo de ligaçáogaranteque
ao alcancedas pessoas(principal- todasas lâmpadasrecebama mesma
ampolade vidrocom um gás inertee
um par de contatostérmicosque mentecrianças),e se quiserse livrar tensão.
abrem e fechamem Íunçãode sua delas,faça-ode modocuida-
temperatura. doso.
Os sistemasde "partidarápida"não
usamstarters, e portantonão neces-
sitamda trocadesteelemento. 34. ATROCA DO REATOR
Paratrocara lâmpadabastadesli-
gerale, com cuidado,
gar o interruptor Normalmente,o reator
retirá-lados encaixesgirando-ameia duramuitomaisque as lâm-
volta,veriÍiquea Íigura 132. padas,mas isso não signiÍi-
A colocaçãoda lâmpadanova,que ca que estejalivrede proble-
deveter as mesmascaracterísticas, é mas.
feitasegundoo procedimento inverso. Se umalâmpadaÍluores-
Gire a lâmpadaaté que o encaixe cente deixa de acender
sejaperfeito,poissem issoela nãovai bruscamente, mesmo
sendo nova, ou na "calha" Figura 133:Teste
dereator (sódetecta
como multímetro se
funcionar. estáaberto).
Tomecuidadopara não quebrara houversinal de Íumaçade
lâmpadanestaoperação. um reatorque estáentrando
em curto, é interessanteÍa-
zer uma verificaçãodeste
33. OS GASES DA úMPADA SÃO componente.
PERIGOSOS? Se a troca da lâmpada
por uma nova não traz
MuitaslâmpadasÍluorescentes são resultadossatisÍatóriose até
jogadasfora sem nenhumcuidadoe acaba por provocar sua
queima, é sinalque o reator
acabam por quebrar,colocandoem
precisa ser testado.
riscos pessoasque eventualmente
podem se ferir nos seus estilhaços, Sinais de curto são visÊ
principalmente crianças. veis peloescurecimento des- 134:Controlando
Figura lâmpadas
diversas comum
A principalpreocupação das pes- te elemento. interruotor.
soas é com os gasesdessaslâmPa- A interrupçãopode ser
das que, não
entretanto, representam acusada pelotestede tensãoou con- Se umadas lâmpadasqueimar,as
tinuidade. Íeito da maneira indicada outras do mesmocircuitonão são afe-
o perigorealde um corte.
O revestimentoà base de fósforo na Íigura 133. tadas.
No entanto, se a O cuidadoprincipalcom esta ins-
lâmpada nova não der talaçãoé escolherum interruptorque
Encaixare girar
sinal de acendimento seja capazde suportara correntetotal
mesmo com um starter de todas as lâmpadas.
(se usado)em bomestadoe Como as lâmpadas são
o teste do interruPtor especificadas em wattse a correnteem
revelar que a energia ampères, pode haver uma certa diÍi-
estáchegando até ela, é si- culdade em efetuar estecálculo.
nal que o reatorprecisaser Para facilitar,podemosdizer que
Figura umaÍluorescente.
132:Colocando trocado. cada 100 W na rede de 110 V
Deveser usadoobrigatõ- correspondem a 1 A, enquantogue

INSTALAÇOESELETRICASSEM MISTERIOS
Movimento

Figura
135:Osistema
"twoway"para
controlar dedoispontos
umalâmpada diÍerentes.

cada 200 W na rede de 220 V 1 pólox 2 posições(Íigura 136). 37. CONTROLANDO UMA
correspondem a um ampère. úmpnon A PARTTRDE
Assim,300 W de lâmpadasem 3INTERRUPTORES
1 10 V correspondema aproxi-
madamente 3 A, o que quer Este é um sistema"three-way''
dizer que, para maiorsegurança que permiteao usuárioacenderou
devemos usar em seu apagarumalâmpadaa partirde três
controleum interruptorde pelo lugares diÍerentes, veja a
menos5 A. figura 138.
O mesmoprocedimento é válido Além das duas chaves
paraoutrostiposde lâmpadas. especiais de 3 pólos, temos
Figura136:Interruptor ou chave"two-way
tripolar
uma terceira. que ficará na
' posição central e que tem seus"
36. CONTROLANDO UMA LAMPA- Na figura 137 mostramos a pólos, conÍorme é indicado na
DA POR DOISINTERRUPTORES maneiracomo esses interruptores Íigura 139.
devemser ligados. Trata-sede uma chave espe-
É o chamadosistema"two-way", Observeque, entre eles devem ciaf reversível2 x 2 ou HH que
em que podemos acender uma passardois fios. faz a comutaçãointermediáriadas
lâmpadaao começara subír uma Os interruptores
continuamligados lâmpadas.
escada e depois apagá-la em sériecom a lâmpadaque deveser Observeque neste sistematam-
quando chegamos no alto controlada. bém temos a passagemde dois Íios
(Íigura 135). No exemplo indicado colo- entre as chaves.
Para que os dois interruptores, camos uma lâmpada comum, Nafigura 140temoso modocomo
nos extremos de um corredor, mas em seu lugar podem ser essaschavesdevemser ligadas.
escada ou sala que tenha duas usadas lâmpadas fluorescentes Veja que os f ios devem
portas,possamacendere apagara e até mesmo outros dispositivos, ter as pontas desencapadas
mesmalâmpada,eles devemser de como por exemplo,um exaustor, e depois Íirmemente presas
tipo especial. uma Íechaduraeletrônica,etc. aos terminais das chaves. O
São usados interruptores Para lazer a instalação a máximocuidadodevesertomadopara
tripolares, que nada mais são' alimentação geral deve estar evitar curtos (um fio encostando
do que chaves comutadorasde desligada. em outro).

Figura
137;Instalando
o sistema
two-way.

54 INSTALAçÕESELETRICASSEM MISTERIOS
Figura "three-way".
138:Sistema

ffi
M
+
i

íal-T6l--Fll
lã-õ
símboto
cf^ rB
cj9-n
Figura
139:A chave
2x2usada
sistema
no
three-way.
f f if f i
2 Reversíveis 2 Trioolares

tl
lo
'oll rB
141:Chaves
Figura usadasnosistema
: "Íour-way"(quairo
vias),

Figura140:Instalando
o sistema
"three-way"(3
vias).

142:Instalaçáo
Figura Íour-way.
dosistema

38. CONTROLANDOUMA num sistema "Íour-way"de uma O diodo conduzapenasmetade


LÂMPADAA PARTIRDE 4 residência. dossemiciclosda redede energia,as-
INTERRUPTORES Será interessante usar Íios sim, quandoele está em série com
de cores diÍerentes para facilitar uma lâmpada,ela recebeapenasme-
Tambémé possível controlaruma as conexões, de modo que o instalador tade da alimentaçãoem termos de
mesmalâmpadaa partir de interrup- não se confunda com os locais potência.
torescolocadosem 4 pontosdiÍeren- de ligação.Nestecasotambém,a ali- lsso significaque ela acendecom
tes, num sistemadenominado'ïour- mentaçãodo circuitodeveestardesli- brilhoreduzido, produzindo umailumi-
way'. gada para evitarchoquesduranteo naçãomaissuave.
Para este sistema, também trabalhode instalação. Usandouma chavepara acender
precisamosde chaves esPeciais e apagara lâmpadae outraparaligar
com as ligaçõesmostradasna figura e desligaro diodopodemosobterluz
141. 39, DOISNíVEISDE LUZ em doisnÍveis,conformesugereo cir-
São usadasduaschavesde 3 Pó- cuitoda figura 143.
los e duas de 6 pólos. Entre elas de- E possível fazer com que uma Com a chave52 aberta,o diodo
vem passar dois Íios. lâmpada incandescente comum está no circuitoe obtemosluz suave
A lâmpadanestecaso,tambémé Íuncione com duas intensidades para uma sala ou dormitório. Com 52
ligadaem sériecom o circuito. luminosas, usando para esta Íechada.o diodoé colocadoem curto
Na Íigura 142 temos o modo Íinalidadeum dispositivoeletrônico e a lâmpadarecebesua alimentação
de Íazer a instalaçãodessas chaves denominado diodo. normal.

ELETRICAS
INSïALAçÕES VtSrÉnlOS
SEH/|
Na Íigura Í44 temoso aspec- normal,para que Íuncione,ou
to realdo dispositivo que podeser mesmoque tenhamde ser Íeitas
montadoe instaladocom extrema repetidastentativasno sentidode
facilidade. levá-losa operação.
Para lâmpadasde até 100 W Lugardo As tomadascomeçama apre-
na redede 110V podeser usado interíuptor sentam problemasde contatos,
o diodo1N4004,e paralâmpadas antigo comos dispositivos (barbeadores
de até 200 W na rede de 22OY e secadores) Íalhandoou mesmo
podeser usadoo diodo1N4007. provocandoo seu aquecimento
Essesdiodospodemseradqui- Figura144:lnstalando
o sistemadeluzemdoisnÍveis.
se tiveremum consumoelevado.
ridosem casasde materialeletrô- Com o tempo essastomadas
nico ou mesmoencontrados em apa- fixadospor meio de paraÍusoscomo podemse deÍormarcausandoo "es-
relhosvelhosÍorade uso,quetenham nos interruptores comuns. touro"devidoa um curto-circuitode
sido desmontados. Ao adquirirum dimmerdevemser que já falamos.
Obs: este circuitonão pode ser Íeitas duas veriÍicaçõesimportantes: Quandoum interruptorde banhei-
usadocom lâmpadasfluorescentes ou ro ou tomada,ou ainda um soquete
mistas. a) Se ele suportaa potênciada de lâmpadaapresentarsinaisde oxi-
lâmpadaou conjuntode lâmpadasque daçãoe consequente falha,o melhor
se pretendecontrolar. que temos atazer é trocá-lo.
40. DIMMERS Este mesmoproblemaé observa-
b) Se a tensãode operaçãoé a da do com frequênciaem lavanderias,
Dimmersou controlesde intensi- sua redede energia.Observeque um cozinhase outroslocaisem que exis-
dade luminosasão dispositivosque dimmerparaa rede de22OV também ta o perigode penetração de umidade
permitemcontrolarlinearmenteo bri- Íuncionana rede de 110 V mas um ou mesmoágua.
lho de uma lâmpadaa partirde um para a rede de 110 V não suportaa Tambémdeve ser consideradaa
controlerotativo(Íigura 145). tensãoda redede 220V. possibilidade dessaocorrência em ins-
Os dimmerscontém circuitosele- talaçõesnormaisonde tenha havido
trônicoscom base em dispositivos uma inÍiltraçãode água de chuva.
semicondutores denominados TRIACS
Figura145:Um
e podemcontrolarpotênciasque tipi-
dr''mmercomumde
camentevão até os 400 W, mas so- 42. TESTANDOTOMADAS
colocaremlugar
mentede lâmpadasincandescentes. deinteruptores
A instafaçãode um dimmeré mui- comuns. O testede umatomadade energia
to simples,conÍormepodemosobser- é simples,pois em princípio,bastali-
var pelafigura Í46. gar algumaparelhoe verificarse fun-
Basta retiraro interruptorcomum ciona.
que existeno controlede uma lâmpa- 41. INTERRUPTORES E TOMA. No entanto,a maior dúvidaque
da e em seu lugarligaro dimmer,que DAS DE BANHEIROSEM LOCAIS pode haverno caso de uma tomada
tem igualmenteapenasdois fios de úmtoos de um localdesconhecido. é saberse
conexão. a tensãoencontradaé de 110 V ou
O cuidadomaior é com os isola- A umidadeé um grandeinimigo 220V.
mentosdos fios,que não podemen- dosdispositivos elétricos. Atacandoos A precaução é plenamente
costar uns nos outrosou nas partes contatos,ela provocaa oxidação,des- justificada,poisse umaparelhode 110
metálicasda caixaembutidana pare- gastee posteriormente a queimade V Íor ligadonumaredede 220V pode
de.Paraisolarestasemendasde fios, dispositivoselétricoscomo tomadas, haversériosdanosou mesmoa quei-
deveser usadafita isolanteou pontei- interruptores, etc. ma completa.
ras plásticasde emendas. Um pontocríticonuma residência Diversas são as maneiras
Alguns tipos não necessitam é o banheiro,ondea presençado chu- de saber se uma tomada forne-
emendas,pois possuemterminaisde veirofaz com que a atmosferase man- ce uma tensão de 110 V ou
encaixeonde os fios embutidossão tenha com um ele- 220 V. sem o conhecimento
vadograude umida-
de, que acaba por I
aÍetar tomadas,
soquetesde lâmpa- I
r
das e interruptores. utÍÍtIIteÍ

Comotempo,os Caso em
interruptores come- D i m m e r 4 que são
ou fios
usaoos
çam a falhar,exigin- de ligação
do que se aperte fios
Figura143:Circuito
deluzemdoisníveis.
sua alavancanum Figura
146:Instalando umdrmmer (controle deluz).
grau maior que o

TNSTALAÇÕES
elÉrRrCRSSEMM|STÉR|OS
prévioou exameda insta- 43. MAIS DE UM APARELHO
lação: NUMATOMADA
a) Usandoa lâmpada
de prova O usodo "benjamim" ou adaptador
Na figura 147 temos paradiversospluguesde modoa per-
o modode usar a lâmpa- mitira ligaçãode mais de um apare-
da de prova nesta lho numa mesmatomadaé generali-
veriÍicação. zadoem nossopaís.Na Íigura 150te-
Figura deprova.
a lâmpada
147:Usando A lâmpada de 220 V mos alguns tipos comuns de
acenderá com seu "benjamins" encontradosem super-
brilhonormal,se a tensão mercados,casasde materialelétrico,
da tomada Íor de etc.
220 V, mas acenderá Entretanto.a maneiracomo tal
com brilho reduzidose a dipositivotemsidousadonãopodeser
tensão da tomadaÍor de consideradadas mais apropriadas,
110V. pois normalmentenão existecritério
b) Usando o multíme- algumcom o quevai ser conectado. O
tro resultadoé a sobrecarga,perigo de
Um multímetrona es- curtos,deÍormaçõespelo superaque-
cala VOLTSAC 0-300 ou cimentoe até o Íuncionamento anor-
maior pode ser usado, mal.
conformesugeridona fi- O uso do benjamimdeveser feito
gura 148. com critério,de modoa não superara
148:Medindo
Figura numa
a tensáo tomada.
Este instrumentoindi- capacidadede fornecimentode cor-
carâ a tensão da tomada rente da tomadaem que ele será
com precisão. ligado.
Guidado: ANTES de A soma dos consumos dos
usar, ajusteomultímetro aparelhosligados a esta tomada
para a escala desejada. não deve ser superiorà sua capa-
Nuncauseoutrasescalas, cidade (normalmente em torno de
pois um erro no ajuste 10 A).
pode queimarseu instru- ConÍormejá vimos,o cálculopode
umindicador
149:Usando
Figura detensá0.
doméstico mento! ser Íeito mentalmentecom facilidade
c) Usando o indica- se levarmosem contaque,na redede
dor de LED 110Vcada 100W correspondem a1
Um tipo de indicador A e que na redede 220V cada200 W
de tensãoencontradoem correspondem a 1 A.
mercadose casasde ma- Assim,se num benjamimcoloca-
teriaiselétricosé o mos- do numatomadade 110V Íor ligado
trado na Íigura 149, que um ferro de passar de 700 W, um
possuiLEDs (pequenos televisorde 200 W e mais um forno
pontosde luz) que acen- de microondasde 700 W,a ligação
dem conformea tensão. simultânea desses aparelhos é
Este tipo de indicador um perigo!
tambémpode ser usado Nuncao fornoe o Íerrodevemser
detomadas
150:Adaptadores
Figura (beniamins
e parasaberse a tensãode usadosao mesmotempopois a cor-
multiplicadores). uma tomadaé 110 V ou rentevai chegaraos 14 A, muitoalém
220V. da capacidadedaquelatomada!
Observamos que se for O benjamimé indicadoparaa co-
notadaalgumaanormali- nexão simultâneade aparelhosde
dade de funcionamento baixoconsumo,conformeindicadona
numatomada, alémdo tes- Íigura 152.
te de tensãodeve ser Íeita As extensõessugeridasna a Íigu-
umaverificação de seu es- ra 153, muito usadascom computa-
tado,com sua parcialreti- dores tambémdevem obedeceras
rada. mesmasregrasde uso.
Contatosoxidadosou Antesde ir ligandoqualquerquan-
sinaisde aquecimento com tidade de aparelhos(inclusiveseu
peçasdeformadas ou quei- computador, impressora,etc)verfique
umatomada.
151:Sobrecanegando
Figura madasindicamque a to- se o conjuntonão superaa capacida-
mada deve ser trocada. de de correntena extensão.

ELÉTRICASSEM MISTÉRIOS
TNSTALAÇOES 57
44. FAZENDOEXTENSOES 4s.TOMADASDE
COMPUTADORES
Extensões de uma tomada
podemser instaladascom facilidade, Já Íalamosda importân-
entretanto. devemos tomar cia da ligaçãoa terra tanto
cuidado para não sobrecarregaro para a proteçãodo usuário
circuito. como do próprioequipa-
Uma tomada, normalmenteé mento(vejano itemcorres-
dimensionadapara operar com pondenteao terra)e como
uma corrente máxima da ordem exemploimportante falamos
de 10 A. dos computadores.
Figura152:Casoemqueo usodobenjamim é permitido.
Se vamos colocaruma extensão As tomadasusadasna
é precisoter cuidadopara que os alimentação de computado-
equipamentosligadosna extensão res obedecema um padrão
somados ao que está ligado na especialem que a presen-
tomada normal não superem ça do fio terraé obrigatória.
este valor, segundo procedimen- Os computadoressão
to de cálculo aproximado que dotadosde pluguesdo tipo
já demos. 2P +T (2 pólos+ terra),e a
Na figura 154 temos o modo sua ligaçãonuma tomada
simples de "puxar"uma segunda que tenhafio terra é funda- Figura 153:Usodeumaexetnsáo multiplicadora
detomadas
tomadaa partirde uma já existente, mental. comcomputadores.
usando para isso fio paralelo Conformejá foi explica-
ou trançadode espessuraapropriada. do,os computadores possu-
Tomada
O fio da extensão pode ser em dispositivoseletrônicos
preso na parede por meio de de extensão
extremamente sensíveisa
presas com pregos comuns ou surtose transientesde ten- paralelo
colocados em protetores são existindodispositivos ou tÍançado
plásticos,veriÍique
a Íigura 155. que os desviamparaa terra
A tomada da extensão pode evitandoque causem da-
ser do tipo comum montada nos.
numa caixinha apropriada de No entanto,tais disposi-
Íixar na parede, ou uma tomada tivossomentesãoeficientes
especial do tipo que permita se tiveremparaondedesvi-
Figura154:Colocandoumaextensáocomtomada.
a fixaçãopor meiode parafusospara ar essessurtos,ou seja,se
madeiraou pregos ou paraÍusos foremligadosà terra.
colocadosem buchas para paredes Assim,a tomadade um
de tijolos. computadordeve ter dois
Na Íigura 156 temos os Íiosquecorrespondem à ali- Caixa
modos de fazer a fixaçãodessas mentaçãopropriamente dita fixarna
tomadas. e um terceiro que
O Íio não deve ter mais de correspondeao terra, con-
10 metros de comprimentopara formea Íigura í58.
uso com potênciasde aparelhos O fio terraé do tipo rígi-
até uns 500 W. de modo a não do comum,calibre18ou 16,
ocoÍrerem perdas devido a e deveir ligado,numaextre-
sua resistência. midadeao pino correspon-
Uma tomadaadicionalpode ser denteda tomadae na outra
melhorinstaladase sua alimentação a umabarrade metalenter-
Íor retiradadiretamente da fiaçãoque radano solo. Figura osfioscompeças
155:Protegendo plásticas.
distribuienergiapeloprédio,confirana Essa barrade 1,5 a 3
figura 157. metros de comprimento
Nestecaso.deveser usadofio rí- podeseradquirida em qual- n
gidode espessuraapropriada(vejano
item correspondente a escolhados
quer casa de materialelé- 7 --4
trico.Ela seráenterradaem
''-á'J

*o o d @
U
fios)e sua conexãoÍeitano parde fios localúmido,numpontocon-
que distribuienergiana instalação. venientepara o acessodo a) Furara b) Colocar gP c) Colocar
A tomadadeveser de tipoapropri- fio, por exemplo, juntoà cai- pareoe bucha v parafusos
adoparaa intensidade da correnteque xa de distribuiçãode ener-
vai Íornecer,ou seja,de acordocom o gia por ondeo Íio podeche- Figura 156:Fixando
umatomada numaparede.
diretamente
tipo de aparelhoque será ligado. gar aproveitando os condu-

58 INSTALAÇÕESCIÉTRICNSSEM MISTERIOS
da no Íio neutro,confor-
Padaço
me sugerea figura 160.
de fio
A identiÍicaçãodo
neutroé Íeitacom ajuda
de uma lâmpadaneón,
do tipo encontradonos
chamados"busca-pólo"
que são chavinhasde
fendas que posuemin- Figura160:Usando o neutrocomotena.
Figura umatomada
157:Ligando a umarede.
adicional
ternamenteuma lâmpa-
tos da instalaçãonormal. da neone um resistorlimitadorde cor- O modode instalaçãode todaselas
Se o solo do localfor arenosoou rente. é o mesmo,o queveremosnesteitem,
muitoseco,podeseracrescentado um Segurando a chavinhaporsuapar- antes porém,analisaremoso Íuncio-
poucode salde cozinhae depois água te metálica, nosso coÍpo passa a ser namentodos tiposmaissimples.
para torná-locondutore assim dimi- o "terra'docircuito. As do tipovibradorconsistemnuma
nuira resistência de contatoda barra, Assim, se encostarmosa ponta bobinacom uma lâminade metalco-
o que é importanteparaque elatenha destachavinhano pólovivo,a corren- locadanasproximidades (Íigura161).
uma ação eficiente. te podecircularpelalâmpadae nosso Quandoo botãoé acionado,a cor-
corpo,ocorrêndoseu acendimento. rentealternadacirculapelabobinacri-
andoum Íortecampo,tambémal-
46. USANDOO NEUTROCOMO Interrupção ternado,fazendoa lâminaentrar
F
TERRA em vibração.Esta vibraçáotaz
N com que seja emitidoo som ca-
casos em que o aces- F racterístico.
Existem
so à terra para uma ligaçãocon- Um outrotipo é mostradona
formeo indicadoé impossível. lsso Íigura 162, e consta de
ocorre,por exemplo,em aparta- solenóides quepuxamnúcleosde
mentosantigosou que não Pos- - metalquandoenergizados.
.ú2
suam uma instalaçãoelétricaem Quandoonúcleoépuxado
que tenhasido previsto um Íio ter- Sobrecarga paracimacomÍorça,ao serÍecha-
ra. do o interruptorde pressão,ele
Como alternativa(não tão efi- batenumalâminaque produzum
cientecomo o verdadeiroterra)o Figura 159:Usaro neutro
como tenasódáproteçáo
parcialdo som maisagudo(dim!)e quando
pólo neutroda rede de energia computador. o botão é solto, este núcleocai
podeser usado. batendonumalâminaque produz
ConÍormejá Íalamosneste livro Se encostarmosno neutro,o po- u msom maisgrave(dom!).
(vejaneutroe terra),a empresadistri- tencialserá nulo,igualao do corpo, A instalaçãode uma campainhaé
buidorade energiacostumaligar o não havendocirculaçãode corrente: simples, vejafigura 163.
póloneutroda redeà terra,o que sig- a lâmpada permanece apagada. O interruptoré ligadoem sériecom
niÍicaque eles teoricamente podem Em outras palavras: a lâmpada a alimentação e como o consumodes-
ser considerados a mesma coisa. acende no pólo vivoe permanece apa- tes dispositivos é muito baixo,podem
Na verdade,a diÍerençamaiorestá gada no pólo neutro. ser usadosfios Íinos(AWG18 ou 201
no fato de que se houveruma inter- Ligamosentãoo pólo neutro(que métrico0,75ou 0,50)semproblemas.
rupçãodo pólo neutropoÍ um proble- nãoacendea lâmpada)ao terminalda O comprimentomáximodeste fio
ma de funcionamento de uma rede,o tomadaque correspondeao terra. tambémnãoé motivode preocupação,
terra tambémserá interrompidoper- Estasoluçãoalternativapara liga- poismesmoumaquedade tensãode
dendo toda sua finalidadeprotetora! ção a terra de tomadasde computa- uns 10% permiteaindaque as cam-
Vejaa figura 159. dores oÍereceuma segurançarazoâ- painhasfuncionemrazoavelmente
Assim, podemos lazera ligação do vel para seu Íuncionamento. bem.
pólocorrespondente ao terrada toma- Na instalação,a preocupação
Fixador
47. CAMPAINHAS
e lâmina ,zLàmtna
RESIDENCIAIS \ F---É-- iz-
\l-T-^
As
residenciais
campainhas
são encontradas tt:
Ì. I EJ'*P'''"
em diversasconÍigurações,
quepodemserdesdesimples
>+= \Base

(ver vibradoreseletromagnéticos
158:Tomada
Figura decomputador tip vibrador.
tena). até os tiposmusicaiseletrôni- Figura161:Campainha
residencial
cos.

INSTALAÇÕESELETRICASSEM MISTERIOS
re mÕ
:tsLâmina"dim"

<-- solenóide Figura


162:A
camoainha
dedois
+ Núcleomóvel rons.
Lâmina"dom"
Figura depressão
164:Intenuptor NA(botoes
decampainha).

Botáo Botáo Botão


123

165:Acionamento
Figura detrêspontos
de umacampainha diferen-
Figura
163:Ainstalação
dacampainha.
Ies.

maior é com os isolamentos,para em paraleloentresi e em sériecom a 49. PORTEIROSELETRôNrcOS


que não ocorram curtos ou campainha.
ainda problemas de fugas para Este tipo de ligação pode Um recursomais moderno,que
a terra, caso um dos fios en- ser usado em uma residência consistenum aparelhoeletrônicoen-
coste na parte metálica onde tenhamos duas contradoem muitasresidências,é o
das caixas e eventualmente entradas de modo que, de porteiroeletrônico.
condutos. qualqueruma delas a campainha ConÍormesugere a figura 166,
Os interruptores usados em possaser acionada. esteaparelhoreúnenumconjuntoúni-
campainhassão co a campainhae
do tipo normal- um
mente abertos intercomunicador,
(NA) de pressão Alto{alante que permite ao
(contatomomen- morador conver-
tâneo),e podem sar com a pessoa
ser encontrados AltoJalanle que se encontra
em diversos na entradada re-
Íormatose tipos sidência.
(Íigura 164). A instalaçãoé
Íeita com a cone-
xão de um dos
48. UMA Botáoda aparelhosna rede
CAMPAINHAX campainha de energiae dos
DIVERSOS dois aparelhos
INTERRUPTO. que Íormamo sis-
RES 166:O porteiro
Figura eletrônica. tema entre si (Íi-
gura 167).
Na Íigura Conformeo fa-
165 temos o bricante,são da-
modo de lazer o dasinstruções cla-
acionamento de ras de como de-
uma mesma vem ser executa-
campainha a das as conexões,
partirde três lo- o tipo de Íio que
cais diferentes, pode ser usadoe
ou seja, a partir o seu comprimen-
de três interrup- to máximo.
tores. É importante
Os interrupto- Figura doporteiro
167:Instalação eletrônico. observar que,
res são ligados comoestesapare-

60 TNSTALAÇÕES
elÉrntCnS SEMM|STER|OS
lhos trabalhamcom sinaisde cionarazoavelmente bem quan-
áudio,que são correntestênues r - -i'"*---)'- 'i-- "
do a distânciaentre estações
as
que facilmentesofreminterferên- nãoé muitograndee amboses-
cias, existemalgumasprêcau- tejamligadosna mesmarede.
çõesa seremtomadasquantoao Se os aparelhosestiveremli-
tipo e comprimentode fio parao gados em redes diÍerentesde
aparelhoÍuncionarsatisÍatoria- uma mesmainstalação,confor-
mente. me indicaa figura 170,podeha-
ver uma dificuldademaior para
o sinalpercorrerou aindaocor-
EstaçãoA EstaçãoB reremperdasna passagemde
50. INTERCOMUNICADORES
uma fase para outra, principal-
Se bem que estesaparelhos Figura
168:Intercomunicador via rede de energia. mentese existirum transforma-
sejameletrônicos, existeum tiPo dor nesse percurso.Omesmo
de especialinteresse para o eletricis- seu sinal numa Íreqüência ocorre se as comunicações ÍoremÍei-
ta, é o que aproveitaa redede ener- muito mais alta (entre 40 000 a tas de uma casa para outra, pois
gia de uma residênciaou escritório 200 000 Hz) de modo que os nestepercurso,podemhaverdisposi-
para transportarsêus sinais(Íigura mesmosfios da instalaçãopossam tivosque impeçama passagemdo si-
í68). transportarenergiae sinal. nal ou ainda fazem seu desvio
Vimosque a correnteda rede de No receptor, os sinais de para a terra.
energiatem umaÍreqüênciade 60 Hz. freqüênciasmaisaltas podem ser se- A instalaçãodestes intercomuni-
Assim, o que os intercomuni- parados por meio de f iltros, cadores é extremamente simples,pois
cadores sem Íio pela rede de (Íigura 169). basta Íazer sua ligaçãonuma tomada
energiatazem,é'loga/' numatomada Estetipo de intercomunicador Íun- de energia.

F1

Plugue/
tomada

{
l \-l
Filtro
Figura
170:Aparelhos emfasesdiferentes:
ligados
Figura da rede.
o sinaldevozdaenergia
169:UmÍiltrosepara difícil.
comunicação

INSTALAçÕESELÉTRICASSEM MISTÉRIOS 61
INSTALANDO
ER E DO /

I
ELETRODOMESTICOS
{

i
I 1. COMOINSTALARBEM UM Outra situação: do o registroÍor abertoe a águapres-
cHuvEtRo No prédioem que vocêmora,chu- sionaruma peçadenominada diafrag-
ir' veirosde trêsandaresdiÍerentes,
mes- ma, conÍormea Íigura 172.
Muitosachamque,pelasimplicida- mo sendoda mesmamarcae tipo,se O diaÍragmacomumé de borracha
nãoexistenadamais
de da instalação, compoÍtamde maneirascompleta- e se verga encostandonos contatos
simplesdo que escolhere colocarem mentedistintas(figura171). elétricosque estabelecema corrente
funcionamento um chuveiro elétrico. O chuveirodo primeiroandartem que alimentao elementode aqueci-
Outrosvão além e até aÍirmamque, águacom boa pressão,mas no inver- mento.
mesmocom o grandedesenvolvimen- no não esquenta.O do andardo meio A temperatura da águadependede
to técnicopor que passamlodos os tem o Íuncionamento normal.com vários Íatores:
eletrodomésticos,o chuveironão so- pressão razoávele bom
freu qualquerevoluçãonos últimos aquecimento mesmono in-
tempos!Nadamaiserrado! verno,mas o do últimoan- Figura
171: A altura
dacaixainflui
Nesteitemvamosmostraraos lei- dar esquentademaisem napressão e natemperatura.
torês que existealgo especialnuma qualquerépocaeaágua
instalaçãode chuveiroe que, da es- não tem pressão!
colhacorretado tipo dependeaquele Todosessesproblemas
bombanho(quenãoé de pingos)com podemsercontornados, se
um aquecimentoideal em qualquer ao instalarum chuveiroes-
tempo. tivermosatentospara al-
guns pormenorestécnicos
O problema: bastantefáceispara o lei-
No tempoÍrio, seu chuveironão tor que gostade Eletricida-
esquenta,obrigando-oa fecharo re- de.
gistrode águaparaque ela atinjauma
, temperaturarazoávele entãoseu ba-
ìt i
t] nho se transÍormanum banhode pin- 2. O FUNCIONAMENTO
t gos.Na meiaestação,você não con- DO CHUVEIRO
i
seguêa temperatura ideal,poisna po-
t sição'Verão",a águafica fria demais,
e na posição"inverno"
eleesquentade-
Um chuveirocomum
possuiumacâmaraondea
mais. água penetra e entraem
contatocom um elemento
Na épocaum poucomaisquente, de aquecimento (resistên-
a coisa se ou
complica: você toma um cia) ligadoà rede de ener-
banhocompletamente frio, desligan- gia.
do o elementode aquecimento, ou se A corrente somente
arriscaa ser cozido,pois mesmona pode passarpelo elemen-
posiçãode'Verão"a água esquenta to de aquecimento, ligando-
demais. o à redede energia,quan-

elÉrRtcRssEMMtsrÉRtos
rNSrALAÇÕES 63
mentecausamdificuldades para os
220t110
V usuáriose instaladores.

tato
3. AS SOLUçÕESDOS
Diafragma FABRICANTES
..t- < t-
Figura172:Funciomento Evidentemente,diante de tantas
deumchuveiro@mum. variáveis,os Íabricantesde chuveiros
não poderiamcolocarno mercadoum
únicotipo com uma únicacaracterísti-
Passagemda água ca de Íuncionamento. O resultadose-
por dentrodo ria desastrosocomoexempliÍicado em
elementode nossa introdução.
aquecimento Mas apesarde existiremmuitosti-
t
Saídada água pos,a maioriados usuáriosaindacon- t

tinuafazendoa escolhacomose não


houvesseopções.
a) O primeiroé a potênciaelétrica Quandoa chaveestá na posição O que o Íabricantetem a oÍerecer
aplicadaao elementode aquecimen- em que a resistência é "maiscurta",o ao usuário?
to que dependede sua resistência. chuveiroaquecemais,porquepassa
Quantomais curta for a resistên- maiscorrentepeloelementode aque- a) A primeira variável levada em
cia, ou seja,menorseu valorôhmico, cimento. conta é a pressão da água, e mes-
maiscorrentecirculae portanto,mai- mo os tipos mais simples de chu-
or é a quantidadede calorgerado. b) O segundofatora ser conside- veiro possuem recursos para sua
A chave "inverno"e "verão"que radoé o fluxode águaque passapelo adequação.
existeno chuveiroou "quente"e "mais chuveiro.Se mais água passarpelo Assim, encontramosum meio de
quente"selecionaduas posiçõesdo elemento,ele deve produzirmais ca- diminuiravazáo no casode locaisde
elementode aquecimento, de modo lor para obter a mesmatemperatura maiorpressão.Quandoo chuveironão
que circulemais ou menoscorrente, Íinal. aqueceo suÍiciente:uma peguenaar-
conformeindicadona figura 173. Assim,se tomarmoscomo exem- rueladiminuio diâmetroda entradada
plo dois chuveirosde mesma potên- água (figura 175).
cia,veremosqueaquecemenoso que Se o chuveirofor instaladonum lo-
está ligadonum localonde a pressão cal elevado,muitopróximoda c4ixade
da água é maiore portanto,seu fluxo água, quandoa pressãoé pequena,
maior. havendonecessidade de aumentara
O recursode fechar levementeo entradade águaparamanteravazáo,
registropara aumentara temperatura a arruelaestreitadora é retirada,o que
da água é conseqüência dessefator. estádetalhadona Íigura 176.
No entanto,no andartérreode um
c) Outrofatora ser consideradoé prédio,onde a caixa de água se en-
a temperaturainicialda água.Se a contra muito elevadae portanto,a
Figura173:Duas águaestivermuitoÍria precisamosde pressãoé alta,a arrueladeveser usa-
paraumchuveiro.
temperaturas uma quantidademaiorde energiaou da para diminuira vazáoe manter o
maiorpotência,parachegarà mesma aquecimento.
Temperatura temperatura do finaldo que se a água Percebao leitorque a pressãoe
estiver menos f ria, observe a portanto,a vazão,dependemda dife-
Íigura 174. rençade alturaentreo reservatóriode
A combinaçãodessestrês Íatores
levaos chuveirosa apresentarem com-
portamentos tão distintosque normal- tI Caixa
d 'água
I varlação I
Pequeno
No I têmpêratura desnível
r da Semo

ïrniciar ïr,n",
L redutor

Chuveiro

Figura
174:Atemperatura
finaldaágua Figura para
175:Redutor Figura
176: desnível
depende inicial.
datemperatura pouca
significa pressã0,

64 TNSTALAçÕES
ELÉTRTCAS
SEMM|STÉR|OS
água e o chuveiro.Em muitoscasos, cantes oÍerecechuveirosnuma boa 4. OS FIOSPARAO CHUVEIRO
deveser consideradaa possibilidade Íaixa de potênciasou capacidadesde
de elevara caixade água para obter aquecimento. O chuveiroé um dos eletrodomés-
maior vazâo,mas esta não é a única Assim,na caixados chuveiros,en- ticosde maiorconsumo numaresidên-
saída.AfiguralTT mostrao queacon- contramosdiversasopçõesde potên- cia, exigindoas correntesmais inten-
tece. cia que o usuáriodevelevarem conta sas.
Evidentemente, esta soluçãotem emfunçãoda pressãoda águaem sua lsso significaque a espessurado
apenas duas opções, de modo que casa e da temperaturamédiade sua fio quevai alimentarum chuveirodeve
não será difícilocorreruma situação região. ser compatívelcom a intensidadede
intermediáriaque levaa um banho,ou Parauma localidademaisquente, correnteque ele exige,tantoparaque
quentedemaisou frio demais,depen- com invernosamenos,pode ser usa- seu Íuncionamento seja normalcomo
dendoda épocado ano. do um chuveirode menorÍaixade po- por medidasde segurança.
tência:2000 a 4 000W. Um Íio muitolongoe Íino para um
b) A segundavariávela ser con- No entanto,para uma localidade chuveiropode apresentaruma resis-
sideradaé a potência do chuveiro. com invernosrigorososa potência tência elevadao bastantepara gue
A quantidade de calorque um chu- deveser maior,desdeque o fluxode parteda potênciaelétricaque deveria
veirogerae portanto,sua capacidade água seja normal. ser entregueao circuitose converta
de aquecera águaé medidaem watts. Observequeos chuveiros queope- em calor.
Não importase o chuveirofuncio- ram na redede 110V alcançamuma O resultadodisso pode ser um
na na tensãode 110V ou 220V, pois potênciamáximamenordo queos que aquecimentoperigosodo fio no duto
o que determinao aquecimentoé o operamna redede220Y,por motivos e um funcionamento anormaldo chu-
númerode watts. de intensidade de correnteque já ex- veiro (que não esquenta),conÍorme
Quandoa chave inverno/verãoé plicamos em outrositens. ilustradona Íigura 178.
acionada.estamosalterandoo núme- Umexemplopodeserdadoemfun- Os fios têm a espessuramínima
ro de watts que estão sendoconverti- ção das característicasdos chuveiros indicadade acordocom a potênciae
dos em calorno elementode aqueci- LORENZETTI com 4 temperaturas: tensãodo chuveiro.
mento.Nestecaso,temosduasopções Assim,temos os seguintescasos
apenasque, conÍormevimos,depen- a considerar:
dendo das outrasvariáveis,podem Aquecimentomaior (127V): 127V - potênciamáxirna5 400W -
apresentarproblemas. Potênciamínima:0 Íio de 10 mm quadrados(AWG6)
Logo,dependendoda pressãoda Potência média: 2 400 W 220V- potênciamáximade 6 400
água (fluxo)e da temperaturamédia Potência maior: 4 400 W W - fio de 6 mm quadrados(AWG8)
do local,o chuveirodeveter uma po- Potência máxima: 5 400 W 127V - potênciamáximade 4 400
tênciaapropriada. A maioriadosfabri- W- Íio de 6 mm quadrados(AWG8)
Aquecimentomaior (220V): 220 V- potênciamáximade 5 400
Potênciamínima:0 W - fio de 4 mm quadrados(AWG10)
Potência média: 2 600 W
Potência maior: 4 400 W Da mesmaÍorma, o Íusívelou
Potênciamáxima:6 400 W disjuntortem sua correntede abertu-
ra dadapelapotênciae tensãodo chu-
Aquecimentomenor (127V): veiro,conformeas seguintescaracte-
Potênciamínima:0 rísticasgerais:
Potênciamédia: 1 800 W
Potênciamaior: 3 200 W Faixa de Fusível
Potênciamáxima:4 400 W Potência e ou
faneão di si un l or
Aquecimento menor (220V): Até5400w 504
Potênciamínima:0 em 127Y (Íiode 10 mm'z)
Potência média: 2 400 W Aré6400w 354
a pressáo
177:Melhorando
Figura pela Potência maior: 4 400 W em22OY ífio de 6 mm2)
dacaixad'água.
elevaçáo Potência máxima: 5 400 W Até 4400w 404
e m1 1 0 V (fiode 6 mm2)
Até5400w 3 04
Fiolongoe fino(aquece) Só'chega" em220V (fio de 4 mm2)
y' 180v
Parao fio terrapodemos usarum
l<- +OV dequeda+l 178:Asperdas
Figura nofio. condutormaisfinoda Íormaquejá
explicamos no itemcorrespondente
Chuveiro
---ì (vera importância do fio terra).Será
(Aquecimento
insuficiente) interessanteusarum Íio de cor diÍe-
rente,paramaiorÍacilidade de identi-

SEMM|STÉR|OS
tNsrALAçÕESELETRTCAS
Íicaçãoem relaçãoao da alimentação b) Rosqueadoo chuveirona posi- e) O teste deÍinitivode Íunciona-
(Íasee neutro). ção de Íuncionamento,passamosà mentoé Íeitoabrindoo registrodo chu-
Com a instalaçãoaproPriada,Po- parte elétrica. veiro.
demos pensar na instalaçãodo chu- Paralazeras ligaçõesdos fios de- A água devecorrere ser produzi-
veiropropriamênte dito. vemosusar terminaiscom paraÍusos do o ruído característicodo aqueci-
do tipo mostradona Íigura 180. mento.Em poucossegundosa água
Descasqueas pontas dos Íios e deve atingirsua temperaturanormal,
5. INSTALANDOO CHUVEIRO encaixe-as nosfurosdosterminaisque paraa qualo chuveiroÍoi ajustado.
devemestarcom os parafusosprevia-
Em primeirolugardevemosdesli- mentee parcialmente desapertados. Caso o aquecimentonão seja o
gar a redede alimentaçãoParao se- Encaixandoos fios é só apertar, esperado,devemser Íeitasas seguin-
tor que vai recebero chuveiro. para que se garantauma boa cone- tes alterações:
a) Encaixamos o chuveiro na ros- xão elétrica. a) Verificara vazáo da água com
ca apropriadausandoÍita veda-rosca Nãose recomendaa emendasim- eventualretiradaou colocaçãoda ar-
de modoa evilarvazamentosde água plesde Íios enroladose depoisprote- ruelade limitaçáode fluxona rosca.
(Íigura 179). gidoscomÍitaisolante(figura181)por
Devemospreverantes dessa oPe- diversosmotivos. b) Redimensionar a potênciado
ração,de acordocom a Pressãoda O primeiroé queestetipode emen- chuveirocom a escolhade um tipo
água,se vai ou não ser necessário da não garanteum bom contatoper- apropriado.Se a água não esquenta
usara arruelaredutorade Íluxo.Para manentemente. A umidadedo localde o suÍiciente,mesmocom baixa pres-
locaiscom muita Pressão,a arruela Íuncionamento do chuveirofaz com são e o redutorde Íluxo.é recomen-
redutoradeve ser colocadade modo que se Íormefacilmenteumacapade dávela comprade um chuveiromais
a reduziro fluxode água,Pois,caso óxido no fio, que afetao contatoe em potente.Se a águaesquentademais,
contrário,a potênciado chuveiropode poucotempo pode ser produzidoca- mesmosem o redutorde Íluxoe com
ser insuÍicientepara obter um bom lor adicionalque prejudicadefinitiva- boa pressãoda água, uma potência
aquecimento. menteo contato.O fio acabaporaque- menorserásuÍiciente. Nestecaso,evi-
Nos locaisde pequenaPressão cer e até sua capa de plásticoderrete dentemente, o chuveirotambémpode
essaarruelaé desnecessária. com o perigode curtocircuito. ser usado nas posiçõesde menor
O segundomotivoé que a umida- aquecimento,
de Íaz tambémcom que a Íita isolante
escapecom o tempo,prejudicando o
isolamentoe gerandoo risco de um 6. USANDOO PRESSURIZADOR
curtocircuito.
O isolamentodeÍicientetambém Um problemaque aconteceem
expõeo usuárioa um choque,o que muitoslocaisé que a pressãoda água
nas condiçõesde alta tensãoe cor- para a obtençãode um
é insuficiente
renteem presençade umidadeé ex- bom Íluxo,o que levaa um "banhode
tremamenteperigoso,conÍormejá vi- pingos"mesmosem a arruelade limi-
mos. tação da água.

179:Mododeinstalar
Figura umchuveiro. c) Completadaa instalação, antes
de ligara alimentaçãona chavegeral,
abra o registrode água, deixando-a
escorrerpor algunsinstantes.
porquese a ali-
lsso é importante,
mentaçãoelétricado chuveirofor liga-
da quandoo seu reservatório interno
aindaestiverseco,o aquecimento do
elementointernoserá muitograndee
conseqüentemente sua dilatação,po-
dendoocorrera queimado mesmo.
180:Ligaçoes
Figura dochuveiro.
O elementointernosó pode rece-
ber correntese estiver imerso em
água, daí a necessidade de encher
anteso chuveiro.com a aberturado
registro.

d) Podemospassaragoraà opera-
181: Emenda
Figura não ção seguinte,que consisteem ligara Figura de
182:Desiquilíbrio
parachuveiros. chavede alimentação do setorem que emumsobrado.
oressões
recomendada
está ligadoo chuveiro,

rlÉrntcRs sEMMtsrÉRos
TNSTALAçoES
do motoÍ
Bomba
Figura
183: cerÌrífuga
Utilizaçáo
do Figura
184: âcopladaao
@ pressurizador, Estrutura rotordo
interna
do

1",0.
de áqua
pressurizador.

na parede Motor
de
Ghuveiro indução

lsso ocorre,por exemplo,em so- b) Retiramoso chuveiroantigo. Parao caso de instalaçãode chu-
brados,onde o segundoandar não veiroscom pressurizador, o procedi-
temboapressãoda águadevidoà sua c) Colocamoso pressurizadorna mento é o mesmo dos chuveiros co-
proximidade de água,
do reservatório rosca,que deveter umafita veda-ros- muns.
Íigura 182. ca para evitarvazamentos. Observamosque o consumode
Numa residência,com estascon- energiado motordo pressurizador é
dições,o chuveirodo segundoandar d) Colocamos,em seguidao chu- bastantebaixo,menorque 1/10 da
não tem boa pressão,com um Íluxo veiro na rosca apropriada do potênciado própriochuveiro,de modo
de água pobree um aquecimento ex- pressurizador, tambémusandoa fita que o usuárionão precisase preocu-
cessivo. veda-rosca. parcomumaumentonogastode ener-
Uma maneirade superaros Pro- gia elétrica(pode haveraumentono
blemasde Íaltapressão,obtendoum e) Ligamos o chuveiro e o consumode água, por motivosóbvi-
bom Íluxo de água, é com o uso de pressurizador aosÍiosde alimentação, os) e nem com o redimensionamento
um pressurizador. conformeindicadona Íigura,usando dos fios da instalação.
Existemchuveirosque já incorpo- uma barra de terminaiscom parafu- Tambémé importantenotarque as
ram este pressurizador,mas também sos. caixasdos pressurizadores são de
existeo pressurizador separadoque O fio terradeveser ligadoda mes- plástico,o que garanteuma boa se-
podeser usadocom qualquerchuvei- ma forma. gurançacontrachoques,em caso de
ro comum (Íigura 183). toquesacidentais.
Um pressurizador nada maisé do f) Antesde ligara alimentação dos
que uma bombade água alimentada dois dispositivos,abrimospor alguns
pela mesmaenergiaque alimentao instantesa águade modoa enchera 7. INSTALANDOUM CONTROLE
chuveiro.Esta bomba pressionaa cavidadeem que se encontrao ele- DE TEMPERATURA
águaque vai parao chuveiro,somen- mentode aquecimento do chuveiro.
te no momentoem que ele é ligado Fechamoso registrodepoisdisso. Já podemser vistosem algumas
(figura 184). casasespecializadas, mercados,etc,
A instalaçãode um pressurizador g) Ligamosa alimentação do cir- dispositivosque visam controlarline-
é muitosimples,conÍormemostramos cuito na chavecorresoondente e Ía- armentea potênciade um chuveiro,
na figura 185. zêmos o teste de funcionamento. ou seja,permitemÍazerumajustecon-
O procedimentopara a instalação Abrindoo registrode águado chuvei- tínuo da temperatur a da água
do pressurizadoré o seguinte: ro, o pressurizador tambémdeveen- (figura 186).
a) Desligamosa alimentaçãodo trar em Íuncionamento. assimcomoo Estesdispositivosnada mais são
chuveirona suachavegeral,interrom- própriochuveiro,obtendo-seum fluxo do que dimmersde altapotênciaque,
pendoassima corrente. maiorde águaquente. por meio de um circuitoeletrônico,

186:Instalando
Figura um
de temperatura.
controle

.ELÉTRICASSEM MISTÉRIOS
INSTALAÇÕES OT
Parafusos
(furare colocar
buchase
azuleio\
Figura188:
Verificando
sehá
Figura
187:Instalaçáodo tensãonochuveiro.
vistade perfil.
controle /r\
podemusar potenciômetros de baixa 8. QUANDOO CHUVEIRO d) Se o Íusívelou disjuntorestive-
corrente. NÃO ESQUENTA rem abertos e com sua troca ou
Assim,controlandoo ângulode rearmeo chuveirovoltarao normal,o
conduçãoda correntealternada,es- Se a águasai fria em qualquerpo- problemaestá resolvido.No entanto,
ses dispositivospodemdosar linear- siçãodo controlede temperatura, não se isso não acontecer,passeao pro-
mentea potênciaaplicadaao chuvei- havendo'oruídocaracterístico do Íun- cedimento2, poiso problemaestá no
ro, e com isso sua temperatura. cionamentodo chuveiro,temosentão chuveiro.
A vantagemparao usuárioé gran- um problemaa ser resolvido.
de: a temperaturada água pode ser O problemapode estarna instala-
ajustadarigorosamente, sem alterar ção como,por exemplo,a aberturade Procedimento
2:
seu fluxo. um Íusívelou disjuntor,ou no próprio
Vejaque,diÍerentemente disso,nos chuveiro,que pode estarcom sua re- a) Desliguea alimentaçãoe abra
chuveiroscomunso que fazemosé sistênciainterrompida(queimada). o chuveiro,retirandoo elementode
selecionaruma determinadafaixade O procedimentoparaveriÍicaçãoé aquecimento.
temperaturas e depoisajustara tem- simplese Íaz uso da lâmpadade pro- b) Façaumexamevisualdesteele-
peraturaexatapelofluxode água,atu- VA: mento.Se ele estiverruim(queimado),
ando no registro.Com o dimmerou isso será percebidopela interrupçáo
controladorde potência,
issoéÍeitopor Procedimento
1: do fio de nicromo.
meiode um potenciômetro e não pelo Este Íio não pode ser emendado,
fluxode água.A instalaçãodestescon- a) Ligamosos fios da lâmpadade pois além da solda comum não "pe-
trolesé simples,pois bastaintercalá- prova(comcuidado)nos terminaisde gad',a simplesemendaportorçãonão
los entre o chuveiroe os Íios de ali- alimentaçãodo chuveiro,conforme serve, pois a dilataçãoe contração
mentação(Íigura 187). mostraa Íigura 188. duranteo Íuncionamento fariamcom
que o pontoemendadoescapassefa-
Nesta instalação devemos: b) Se a lâmpadaacender,entãoo cilmente.A únicasoluçãoé a trocado
problemanão estána instalação,mas elementode aquecimento.
a) Desligara alimentação geraldo sim no própriochuveiro.Passedireta-
chuveiropara evitaro perigode cho- menteparao procedimento 2.
ques durantea operaçãode instala- 9. COMOTROCARUMA
ção. c) Se a lâmpadanão acender,en- RESISTÊNCÁDE CHUVEIRO
tão o problemaestá na instalação. Vá
b) Desligaros Íios do chuveiroe até a caixade distribuiçãoe verifique A trocada resistênciade um chu-
intercalaro controlede potência.Para os Íusíveisou disjuntor,conformepro- veiroé umaoperaçãosimplesna mai-
issodevemosdesapertaros parafusos cedimentojá explicado. oria dos tipos.
dos bornesde conexãopara que os Paraas chamadas"duchas",a tro-
fios encaixemperfeitamente. ca é aindaÍacilitadapelofatoda resis-
Depoisapertamoscuidadosamen- têncianovavir em suporteencaixável
te cada um dos bornesda ponte de (figura 189).
terminaisparaobtero melhorcontato. Assim,para a troca destetipo de
elementoprocedada seguinteÍorma:
c) Antes de ligar a alimentação
novamente,conferimosa ligaçãoe fi- a) Desliguea alimentaçãodo chu-
xamoso controle(potenciômetro)em veirona chavede distribuição.
lugaracessível.
b) Abra o chuveiroe relire o ele-
d) Ligamosa alimentaçãoe verifi- Figura
189:Trocando
a mentode aquecimento queimado,co-
camoso funcionamento. resistência
deumchuveiro. locandoum novo.

68 INSTALACÕESELÉTRICASSEM MISTERIOS
d) Coloqueo elementonovo que entre 1 800 e 5 000 W para os tiPos
Contatos
deve ter características semelhantes comuns.Trata-seportantode um ele-
ao originalou de acordocom o permi- trodomésticode consumo bastante
tido, para seremobtidasnovascarac- elevadoe que exige uma instalação
terísticasde aquecimento (maiscurto especialcapazde suportarcorrentes
i
ou maiscomprido). elevadas.
Prendabemas extremidades do fio Os fios usadosnas instalaçõesde
Figura comdiafragma
190:Resistência torneiraselétricassãoos mesmosusa-
e a derivaçãopara a temperaturain-
P usadaemalgunstiposdechuveiro. dos nasinstalações con-
de chuveiros,
termediária(maisquenÌe)de modoa
não haverqualquerperigode mais Íormea tensãoda redee a potência.
O elementonovoPodeter as mes- contatos. Tambémdeveser levadaem conta
mas características do originalou ser A espiraldo Íio de nicromodeve a operaçãoem meioúmido,que exige
mudado,caso o usuáriodeseje um estar muitobemencaixadanossulcos a precauçãoespecialdo Íio terra ins-
comportamentodiferentePara seu da base de porcelanae bemesticada. taladoda mesmaÍorma que no caso
chuveiro. Na verdade, este seria o Durante o funcionamento,quando do chuveiro.
momentoidealparaconseguirumfun- esta espiralse aqueceela se dilata. Assim, para a instalaçãode uma
cionamentomelhordo chuveiro,caso Se nãoestiverbemesticada,ela pode torneiraelétricaos procedimentos são
o obtidoaté entãonão lhe agrade. escapardos sulcose encostarnas os mesmosseguidosna instalaçãode
Se desejar um aquecimento espiraisadjacentesprovocandocurto- um chuveiroelétrico.
maior,utilizeum elementode maior circuitoe a sua própriaqueima. Na figura 191 temoso modo de
potência,ou seja, com a resistência tazer aconexãodos fios de ligaçãoda
"maiscurta". e) Feitaa remontagem do elemen- torneira.usandouma barrade termi-
Verifiqueentrêtanto, se as novas to de aquecimento, encaixenovamen- naiscom paraÍusospara maiorsegu-
características estão dentro das te o conjunto no chuveirofechando-o ranç4.
especiÍicações suportadaspela insta- com cuidado. Evidentemente, os ÍiosdevemÍicar
lação. em local bem protegido,de modo a
Na escolhado novoelementoes- Aproveitepara veriÍicaro estado evitaro contatoacidentalque poderia
tejaatentoparaa tensáode Íunciona- dos contatose do diafragma. causarchoquesperigosos.
mento:um elementode 110V ou 127 Os diafragmas de borrachatendem
V queimaráse ligadonuma rede de a Íicar ressecados ou perdera Ílexibi-
220 V enquanto que um de 220 V se lidade, caso em que ocorremÍalhasde 11. PROBLEMASCOMA
ligado na rede de 110 V ou 127 Y, não Íuncionamento. Nem sempre,pelocus- TORNEIRA
esquentará. to, compensaÍazer a troca de todo o
conjunto:a comprae instalação de um Os problemasque ocorremcom
c) Fecheo chuveiroe abrao regis- chuveironovopode ser maisvantajo- umatorneiraelétrica,em princípio,
são
tro de água por um instantePara sa. os mesmos que acontece com os chu-
enchê-lode água. veiroscomo:
Í) Recolocadoo conjuntoe Íecha-
d) Liguea chavede distribuição de do o chuveiro,abra o registroPara a) Problemasde aquecimento de-
energiae teste o funcionamento do enchê-lo de água. vidoà pressãoda águaquepodemser
chuveiro. corrigidoscomo usoda arruelade flu-
g) Ligue a alimentaçãona chave xo ou ainda com a mudançada Po-
Paraos tipos em que o elemento gerale Íaçaum testede Íuncionamen- tênciado elementode aquecimento.
de nicromo(resistência) é quedeveser to do chuveiro. O pressurizador,em princípio,tam-
trocado,temosum Poucomaisde tra- bém pode ser usado na solução de
balho:' problemascom torneiras,mas não é
10. INSTALANDOUMATORNEIRA uma soluçãoconsiderada ideal,tanto
a) Desliguea chavede distribuição ELÉTRICA peloespaçoparasua instalação como
de energia, para não haver qualquer pelos resultadosfinais.
perigode choqueduranteo trabalho. As torneiraselétricasÍunci-
onamsegundoo mesmoPrin-
b) Abra o chuveirocom cuidadoe cípiodos chuveiroselétricos.
retirea basede porcelana emqueestá Temostambém um compar-
enroladoo elementode nicromo.Em timentoondea águapenetrae
algunstipos,esta base sai juntamen- onde existeum elementode
te com o diafragmae os contatos aquecimentoligadoà rede de
(figura 190). energia.
A potênciadesteelemento
c) Retireo elemento que está quei- depende tantodo fluxode água
mado, corlando com um alicatesuas como da temperaturafinal de- datorneira
191:Ligaçóes
Figura elétrica.
partesprêsaspara não perdertempo. sejada,variandotipicamente

tUtsrÉntos
SEtvt
ELETRICAS
TNSTALAÇÕES 69
b) Problemasde funcionamento A presençade altatensãonumele- relho.Assim,a carcaça,que é ligada
pela abertura dos f usíveis ou mentoexpostoe numaatmosÍeraúmi- ao fio terra.deveserdevidamenteater-
ou aindaa interrupção
disjuntores dos da é o principalpontoa ser observa- rada.O uso do pluguede 3 pinosé
elementosde aquecimento. do nesteaparelho,que exigeatenção fundamental, juntamentecom a toma-
em relaçãoà segurança. da para maiorsegurança,quandore-
c) Problemasde choquesdevidoa Na Íigura 193 temosum exemplo comendado.
um aterramentodeÍiciente. de aparelhosdestetipo com sua ins- Se houvernecessidade de um fio
talação,que pode ser Íeita pela liga- maislongopara ligaçãodestetipo de
ção numatomadacomumou através aparelho,por não haveruma tomada
12. INSTALANDOOUTROSTIPOS de conexãoa uma redeprópriadefini- próxima,ele deveter espessuracom-
DE AQUECEDORES DE ÁGUA E tiva. patívelcom a intensidade da corrente
DE AMBIENTE a ser conduzida.
A emendado Íio deveserfeitacom
Os aquecedoresde água e mes- cuidadopara não ocorreremproble-
mo de ambientesãoaparelhosde alto mas de Íuncionamento, dando-sepre-
consumo,exigindocorrenteselevadas ferênciaao usode umconectordealta
e portantoinstalações
dimensionadas corrente do tipo mostrado na
paraque possamsuportá-los. figura 195.
Nãose recomenda a ligaçãode um
aquecedor de ambienteportátil,do tipo
mostradona figura 192, em uma to-
madaonde existamoutrosaparelhos
Íuncionando.
Figura 193:Ligaçáo
de uma Figura
195:Conector
dealtaconente
seffidorade rouoasnumatomada. (evitar
emendasnosÍios).

13. CONDICIONADORES
DE AR De qualquerforma, não se reco-
mendaque estaextensãotenhamais
Os condicionadores de ar podem paraque
de 5 metrosde comprimento
ser ligadosdiretamenteem tomadas, nãoocorramperdasque causemque-
mas seu consumoelevadoexige al- das de tensãono aparelhoalimenta-
Figura192:Aquecedoresda ambiente.
gumas precauções. do e com issocomprometam seu fun-
Assim,conformesugerea Íigura cionamento.
O alto consumodeste aparelho 194, a tomadadeve ser usada ape-
sobrecarregaa instalaçãopodendo nas pelo condicionador, não devendo
ocasionarproblemas, principalmente em hipótesealgumaserem usados 14. HIDROMASSAGENS
se os outros aparelhosusados na derivadores (benjamins) quepermitam
mesmatomadatambémforemde con- a conexãosimultâneade outrosapa- As hidromassagens são comuns
sumo elevado. relhosna mesmatomada. em muitasresidênciashoje em dia,
Recomenda-se, nestecaso,quê o Paraos modelosde consumoele- masexigemum tipode instalaçãoelé-
aparelhoseja ligadoem tomadase- vado,deveser empregadaumatoma- trica bastanterobustapelo seu con-
paradaou aindaque haja uma insta- da de alta correntede modo a evitar sumode energia.
laçãoespecíficaparaseu uso,inclusi- os problemasde correntesjá analisa- Além de uma rede separadapara
ve com uma tomadade alta corrente oos. sua alimentação, deve ser previstaa
para os tipos que exigemmais de O fio terraé importantenestetipo ligaçãoa terra e algunsrequisitosde
1 000W na redede 110 V ou 127V. de aparelho,poissempreexisteo pe- segurançamuitoimportantes, já que,
Paraos casosem que a instalação rigoda ocorrênciade Íugasou curtos num ambientemolhadoo perigode
é definitivacomo, por exemplo,em parasua carcaça,o que poderiacau- mortepor qualquerchoqueé aumen-
aquecedores centrais,deveserprevis- sarchoquesem quemtocasseno apa- tado.
to o usode fio apropriadonumainsta- Assim,conformeindicao diagra-
lação,se possívelindependente com ma de instalaçãode uma hidromas-
disjuntoresou Íusíveisseparados. sagem,a elevadacorrentedo motor
Nesta categoriade aparelhopo- que Íaz a circulaçãoda água mais o
demserenquadradas as secadoras de elementode aquecimentoque chega
roupascomelementosde aquecimen- aos 10 000 W deveser controladapor
to. Elas possuem elementos de um relé apropriado.
nicromoque geÍamcalorpara a eva- oe ar
Estereléé controladoporumacha-
poraçãoda água,normalmente exigin- ve de baixatensãoe de baixacorren-
do correnteselevadas,mas menores Figura194:
A ligação
deumcondicionador te que fica ao alcancedo usuário.
maior(maisde1000W)deveserfeitaem
do que as dos aquecedores de ambi- DestaÍorma,na chaveque o usu-
tomada dealtacorrente.
ente. ário ativa e desativao sistema.além

70 TNSTALAçOES
ELETRTCAS
SeUUtSrÉRrOS
da baixatensãoque é incapazde cau- 15. COIFASE EXAUSTORES Chave
sar choques,o transÍormadorque a de controle
Reléde
Reléde
produzé isoladoda rede de energia,
não havendoportantoperigoalgum.
Não há retornopara a correnteneste
O consumo destes aparelhos,
cujaspotênciasnão excedemnormal-
menteos 300 W, podeser considera-
-r#ht
llf "ïï;:,ï'
1l^-
acronamenÌo
do motor
e aqueceoor
-)l \-)l t : êaouec edo
circuitode controlee, portanto,estan- do baixo.
perÍeitos, não Assim,sua instalaçãonão deve Transãrmado, \clrcuitoisolado
do todosos isolamentos de baixatensão
existeperigode choque,nem mesmo preocuparo leitorem relaçãoaos fios
com um contatoacidentaldiretones- usadosou à necessidade de conectar Figura é isolada
196:A chavedecontrole
ta partedo circuito,veja figura 196. outrosaparelhosà mesmarede. da redepormotivosde segurança.
Mais inÍormaçõessobre o motivo O cuidadoprincipalé com os iso-
pelo qual não há perigode choque lamentosdosfiose eventualmente sua A
nestesetorda instalação, o leitorpode exposiçãoao calor excessivode um

@@
ver no itemquetratasobreos choques Íogãopróximo.
elétricos. Não há necessidadede tomadas
Observeque a espessurados fios especiais,e no caso da necessidade
usadosna alimentação destesistema de emendasde Íios elas devemser conexáo
é bastantegrande(o fabricantedá in- Íeitascom ajudade conectoresde ex-
dicaçãosobreo mínimoexigidopara tensão,(figura 197),caso os fios fi- JPPto'
esta Íinalidade). quem expostos. N coita(ffi
Além da chaveseparadaParacon- Paraos exaustores,normalmente
trole destecircuito,em algunscasos, são previstasnas suas proximidades Circuito
pode ser necessárioum redimensio- as tomadasde ligação,não havendo Figura197:Instalando
umacoiÍa.
namentoda chave geral de entrada problemasde instalação.
com aumentode sua caPacidade (Íu- Um pontoimportantea ser obser-
síveismaiores). vado em relaçãoa estesaparelhosé ba porse transformar
em calor.Temos
De qualquerÍorma,todos os ele- que, com o tempo,ocorÍe um consi- então o sobreaquecimentodo motor
mentosde conexãodestetipo de ins- derávelacúmulode gorduraque pode e qm poucotempoos problemaspo-
talaçãodevemser de excelentequali- acabar por prender o motor, dem se agravarcom sua queima.De
dade e somenteusadosos recomen- Íorçando-o.O resultadodisso,é que temposem temposo motordeveser
dadospelosfabricantes, por exemplo, tendode ÍazermaisÍorçaparagirar,o limpo,com a remoçãodas gorduras
no caso conectorese terminais. motorconsome maisenergia,queaca- acumuladasnas suas partesmóveis.

INSTALAÇÕESELÉTRICASSEM MISTÉRIOS 71
o MULrÍvrETRo NAs /

INSTALAÇOES
ELETRICAS
1. O MULTIMETRO Estas escalascorrespondemàs receberconvenientemente a energia
grandezaselétricasque o multímetro que precisamparafuncionar.
O multímetroou multitestersem- pode medire que são: Uma resistênciamuitobaixa num
pre foi um aparelhotípicodo repara- a) resistências eletrodoméstico significaum curto-cir-
ou seja,do técnico
dor de televisores, b) tensõescontínuas cuito,enquantouma resistência inÍini-
eletrônico. c) tensõesalternadas ta signiÍicaque ele não podedeixara
No entanto,a quedaconstantedo d) correntes correntepassare portantoestá "aber-
preço deste tipo de instrumentoe a Algunstipos sofisticadospodem to".
entradano mercadode tipos popula- medir outras grandezascomo, por As resistênciassão medidasem
res indicadospara os mais diversos exemplo,lazer o teste de continuida- ohms(O)e os seusmúltiplos. São co-
trabalhos,tornaram-notambémindis- de, teste de transistores,medir muns...assim,o quilohm(kO) que
pensávelpara o eletricista,mesmoo capacitâncias,indutâncias,Íreqüênci- equivalea 1 000 Q e o megohm(MA)
amador. as. que equivalea 1 000 000 O.
Com a possibilidade de medir e Evidentemente, quantomais coi- Uma resistênciaconsideradabai-
testar instalaçõeselétricas,compo- sas o multímetropode medir,maior xa em eletricidadeé a inlerior a 2
nentes,aparelhoseletrodomésticos, o será o seu custo e mais preparodo ou 3 O. Uma resistência médiaestará
multímetroé de grande importância usuárioé exigidopara explorartodos na Íaixade uns 2Oa 2 000 O e uma
para todos que desejam lazer lraba- os seus recursos. resistência muitoaltaé a que estáaci-
lhos elétricos. Vejamoscomoo multímetromede ma de 100000O.
Na figura 198 temosum exemplo cada uma dessasgrandezase onde Assim,os fioscomunsapresentam
de multímetrode baixocustoindicado ele podeser útil parao eletricista: resistênciasda ordem de Íração de
para uso do eletricista. ohm paracada 10 metros,bem como
Este é o tipo de aparelhoque re- um interruptorÍechadoou um curto-
comendamosaos nossos leitorese Aì RESISTÊNOA circuito.
que ensinaremoscomo usar neste Um eletrodoméstico comumtem
capítulo.Conformepodemosver,este Existemdois tipos de resistência resistências entre10 Q para um chu-
multímetrocontémum indicadorcom que podemser medidasem eletrici- veiro de alta potênciaaté 100 O ou
um ponteiroquecorreem diversases- dade. 200 O para uma lâmpadacomum
calas. A primeiracorresponde à resistên- incandescente (dependendo da potên-
cia apresentadapor um fio, cia).
lndicador uma conexãoou um apare- As resistências são medidascom
AjusÌe lho eletrodoméstico. o multímetro sempÍecomos aparelhos
de nulo Estaresistência deveser ou ligaçõesdesligadas,conÍormea
a menorpossívelno casode Íigura 199.
Pontas ligaçõese Íios,paraquetoda
de prova a correntepossapassarsem O procedimento para medir uma
perdas,enquantoque as re- resistênciaé o seguinte:
sistênciasapresentadas pe- a) Desliguea alimentaçãodo dis-
los aparelhoseletrodomésti- positivocuja resistência
deveser me-
cos devemser maioresque dida,retirando-odo circuito,se possÊ
zero para que eles possam vel.

elÉrntCnSSeUVtsrÉRtos
TNSTALAÇÕES
Figura
199:Medindo
a Figura
200:
tarpara Fazendo
o aiuste
resistência
do marcarzero
enrolamento
deum de nulopara
reator. medida de
ís resistências.
Encostar

b) Coloqueo botãoseletorde es- xa de 0 a 240 V, conformevimos.No IMPORTANTE: Nuncatenteusaro


calasdo multímetronumaescalaapro- entanto,o multímetrotambémmede multímetrona medidade tensõessem
priada para a medidada resistência tensõescontínuasque podemser en- fazereste ajuste,pois a conexãodo
que se espera. contradasem pilhase bateriasalém instrumento a um pontoqualquerde
Para medidasde baixasresistên- de aparelhoseletrônicos. um circuitoenergizadocom alta ten-
cias(naÍaixade 0 a 100O, por exem- Comoo procedimento paraos dois são causarásua queimaimediatase
plo)usea escalaOHMSx1 ou OHMS tipos de medidaé o mesmo,mudan- ele estiverpreparadopara medir re-
x 10. do apenasa seleçãodo aparelhode sistênciasou correntes.
Paramedidasde resistênciasmais acordocom o tipo de tensão(alterna-
altas,na faixade 100a 10 000 O, use da ou contínua),
as explicaçõesdadas b) Feitoo ajusteda escala,encos-
a escalaOHMSx10 ou OHMSx100. a seguirsão válidaspara os dois ca- te as pontasde provanos pontosen-
Paramedidasde resistências mui- sos. tre os quaisse desejasabera tensão
to altas,acimade 10 000 Q, usea es- (Íigura 2021eleia o valor diretamente
calaOHMSx100ou OHMSx1k. a) Ajuste a chave seletorade es- na escalacorrespondente.
calasdo multímetrode acordocom a Se o ponteironão se mexer,é si-
c) Encosteuma pontade provana tensãoqueesperaencontrarno circui- nal que não existetensãono local.
outra e ajuste o botão ZERO ADJ to analisado.
(ajustede nulo)de modo que a agu- Paratrabalharna rede de energia
lha do instrumentoindiquezero(figu- de correntealternada.estachavedeve C) CORRENTES
ra 200). normalmente ser ajustadaem VOLTS
AC 0-300 que é um valorcomum na Nos trabalhoscom redesde ener-
d) Encosteas pontasde provado maioriados aparelhos,observea Íi- gia,raramenteé necessário Íazerme-
multímetronos terminaisdo compo- gura201. didas de corrente,mesmo porquea
nenteou extremosdosÍiosquedevem Para medirtensõescontínuas,o maioriadosmultímetros comunsmede
ser testados. instrumentodeveser ajustadopara a apenascorrentescontínuas(DC mA).
escalaDC ou CC apropriada. Estascorrentescontínuasde bai-
e) Façaa leiturade resistênciana Em algunstipos de multímetros xas intensidades normalmente apare-
escalacorrespondente do instrumento. existeuma tomadaseparadapa:,.a^ a cem nos circuitoseletrônicos.
Maisadiantedaremosos modosde medidade tensõesalternadas(ACou Paraa medidade correntesem ins-
testar diversosdispositivoseletrodo- CA). lsso deve ser verificadono ma- talaçõeselétricas,o eletricistapode
mésticoscomuns. nual do aparelho. contarcom um aparelhomuitomais
Se o instrumento não livera esca- interessantee seguro,queé o amperí-
la indicada,deveser escolhidaa mais metrotipo "alicate"mostradona figu-
B) TENSÕESALTERNADAS E próxima,massempreacimade 250V ra 203. Para usar este instrumento
CONTíNUAS a não ser que o leitortenha certeza basta apertar o botão que separa as
que no locala ser testadoexisteuma pinçase Íazercom que o fio que con-
As tensõesencontradasna redede tensão inferior(uma rede de 110 ou duz a correntea ser medidase encai-
energiasão alternadas e estão na fai- 127 Y, por exemplo). xe entreelas.

Figura
202:Medindo a
tensãoemdoisÍios.

Figura
201:Medindo
a tensáo
numa
lâmpada.

rlÉtRtcRs sEMMrsïEntos
TNSTALAÇoES
110V

Seleçãode escalas

204:Medindo
Figura a
tensáonumatomada.

Soltandoo botãode modoque as dois Íios,o procedimento


é o mostra- a) Ligue o multímetroda forma
pinçasfechem,a leiturapodeser rea- do na Íigura 204. indicadana Íiguratomandopor refe-
lizadana escalaaProPriada. rênciao neutroou entãoo outropólo
O amperímetro-alicate Íunciona a) Coloquea chaveseletorade fun- da mesma linha em que está o
com base na intensidadedo camPo ções na posiçãoVOLTSAC 0-300. disjuntor.
magnético gerado Pela corrente eé
extremamenteseguro,Pois não Íaz b) Encosteas pontasde Provanos b) Atue sobrea chavedo disjuntor
contatoalgumcom o circuito.Comele pontosentreos quaisse desejamedir para veriÍicarse ele liga e desligaa
é possívelmedir a correntenum a tensão. corrente.
eletrodoméstico ou numa instalação,
detectando eventuais ou
curtocircuitos c) Faça a leiturada tensão na es-
problemasde Íuncionamento. cala correspondente. 6. MEDINDOA
Alguns amperímetrosdeste tiPo TENSÃONUMATOMADA
incluemaindao voltímetrode corren-
te alternada,casoem que substituem 4.TESTANDOUM PONTODE LUZ O multímetrodeve ser ajustado
o multímetrode que Íalamosneste para a escala de VOLTS AC de
item. Na figura 205 mostramoscomo acordocom a rede de energia.Na
usaro multímetroparaverificarse há Íigura 207 temoso procedimento.
tensãonum pontode luz. a) Encosteas pontasde Provado
2. USANDOO MULTíMETRO multímetronos pontosde ligaçãoda
a) Coloqueo multímetrona escala tomada.
A seguir,daremosalgunsProcedi- VoltsAC 0-300.
mentospara o uso do multímetrono b) Leia a tensãona escalacorres-
teste de instalaçõeselétricase seus b) Encosteas pontasde Provanos pondentedo multímetro.
dispositivos. terminaisdo pontode luz e atue so-
Os procedimentos sãoválidosPara bre a chaveque deve ligare desligar
um multímetropadrãode baixocusto sua alimentação. A agulhase movi- 7. TESTANDOUM INTERRUPTOR
com sensibilidadede 1000Çl PorV e mentaráconÍormea chaveseja liga-
escalasde tensõesalternadasde 0- da e desligada,se o pontoestiverre- Existemdois testespossíveispara
300 VAC e resistênciasx1, x10, cebendoalimentaçãonormal. um interruptor.
x100ohms.
A. TESTENO CIRCUITO
A
5. VERIFICANDO
3. MEDINDOATENSÃONUM ATUAçÃODE UM DISJUNTOR Paraisso,coloqueo multímetrona
clRculro escalade tensõesAC de acordocom
O multímetrodevesercolocadona a rede localde energiae encosteas
Para medira tensãonuma chave posiçãode medidade tensõesalter- pontasde provanos terminaisdo in-
de entrada,numa tomadaou entre nadas (VoltsAC) (figura 206). terruptor(Íigura 208).

Figura 206:
Verificando
a
açãodeum
Figura205: disjuntor.
Verificando
umpontode
tuz.

INSTALAçÕESELETRICASSEM MISTÉRIOS
Figura208:
Testedeum ( Não deveser desligada
interruptor
no a chave geral)
circuito.

A alimentaçãodeveestarligadae S.TESTEDE FUSíVEIS Íicando-sea continuidadede seu


o dispositivocontroladopelo interrup- Íilamento.Paraisso,usamosa escala
tor deve estar no circuitoe em bom O testede ÍusíveisÍora do circuito mais baixa de resistênciasdo multí-
estado. podeser ÍeitoÍacilmentecom um mul- metro(OHMSx1 ou OHMSx10),pro-
tímetrocomumna escalamais baixa cedimento mostradona Íigura 211.
a) Como interruptorfechado,
a ten- de resistências(OHMSx1 ou OHMS
são indicadapelomultímetrodeveser x10)(figura210). a) Zereo multímetrodepoisde se-
nula. lecionara escalaem que vai ser feita
a) Zere o instrumentoencostando a prova.
b) Com o interruptor
aberto,a ten- uma pontade provana outra,depois
são indicadapelomultímetrodeveser de selecionara escala. b) Retirea lâmpadado seu supor-
a da redede energia. te e encosteas pontas de prova em
b) Retireo fusíveldo suportee en- seus terminais,observandoa indica-
c) QualquerindicaçãodiÍerente costeas pontasde provanosseuster- ção do instrumento.
ocorrequandoo interruptornão está minais.
bomou quandoo dispositivoligadoao c) Se for medidauma resistência
apresentaproblemas(está
interruptor c) Se a resistência
medidafor nula, na Íaixade 10 A a 500 O, dependen-
aberto). o fusívelestáem bom estado. do da tensãode operaçãoe da potên-
cia, a lâmpadaestáem bom estado.
d) Qualqueroutra indicaçãoocor-
B.TESTEFORADO re sê o Íusívelestiverruim.O normalé d) Se a resistência
medidafor inÍi-
crRculTo uma resistênciainfinitapara um Íusí- nita,ou seja,se a agulhado instru-
vel aberto.No entanto,fusíveisdo tipo mentonão se mover,entãoa lâmpa-
Retireo interruptordo circuitoe roseaquandocom detritos,podem da está queimada.
coloqueo multímetrona escalamais acusarrésistência elevadaem presen- Obs:estetestenãose aplicaa lâm-
baixade resistências (OHMSx1 ou ça de umidade,estandoabertos. padasfluorescentes ou neón.
OHMSx10). Qualquertipo de ÍusÊ
Encosteas pontas de prova nos vel, não importandosua
terminaisdo interruptor,depois de especificação de corrente,
zerâ-lo(figura 209). podeser testadoda Íorma
a) Com o interruptor
Íechadoa re- indicada.
sistênciaindicadadeveser nula.

b) Com o interruptoraberto,a re- g.TESTEDE LÂMPA-


sistênciadeveser infinita. DAS

c) Indicações diferentes da Lâmpadasincandes-


indicadaocorremquandoo interrup- centes de todos os tipos
tor estáem mau estado. podemser testadas,veri-

Fechado Figura
209:Testando
umintenuptor
forado
circuito.
Ligar/
desligar

INSÏALAÇOESELETRICASSEM MISTERIOS
Interrompido Campainha
O HM S
X1
Figura212:
XIU
Testando um
fio.
213:
Figura
Testando
uma
campainha
(cigana).

lO.TESTEDE FIOS b) Retiramosa campainhado cir- a) Depoisde ajustara escala,en-


cuitoe encostamosas pontasde pro- coste uma ponta de prova na outra e
O teste de continuidadede fios va do multímetronos seusÍios de en- ze(e o instrumento.
permitesaberse existeou não algu- trada. b) Encosteas pontasde provanos
ma interrupçãointerna,podendoser c) A resistêncialidadeveestaren- terminaisdo reator,que devemestar
aplicadonos fios de instalaçõesou tre 50 a 300 O tipicamentepara uma desligadosdo circuito.
ainda em cabos de alimentaçãode campainhaem bom estado. Íor inÍinita,o re-
c) Se a resistência
eletrodomésticos e extensões. d) Se Íor lida uma resistênciainfi- atorse encontraabertoe portantoinu-
Ajusteo multímetropara uma es- nita (a agulhado instrumento não se tilizado.
cala baixade resistências (OHMSx1 mover)é porquea bobinaestáabeÍta d) Se a resistênciafor baixa,mas
ou OHMS x10) e procedada forma e a campainhaem mau estado. as lâmpadasÍluorescentesusadas
indicadanaÍigura 212. tenderema queimar,é sinalque ele
a) Zere o multímetro,encostando se encontraemcurto.
uma pontade provana outra. 12.TESTEDE REATORES e) Se a resistênciaÍor baixa,mas
b) Encosteas pontasde provado as lâmpadasÍuncionarem normalmen-
multímetronas extremidades do con- Os reatoresusadosem lâmpadas te, é porqueo reatorestá bom.
dutor(mesmoÍio) que desejatestar. fluorescentes são bobinas,podendo
medidaÍor nula
c) Se a resistência com a
ser verificadasua continuidade
ou muitobaixa(inferiora 5 Q, depen- ajudado multímetro. 13.TESTEDE EXTENSÕES
dendodo comprimento) entãoo fio se Para isso, usamoso multímetro
encontraem bom estado. numa escala baixa (OHMSx1 ou O teste de extensõesbasicamente
d) Se Íor encontradaumaresistên- OHMSx10)devendoser lidosvalores é um teste de continuidade dos seus
cia muitoaltaou inÍinita(a agulhado na faixade 10 a 200 O, tipicamente. fios e podeser realizadocom o multÊ
instrumentonão se move)entãoo fio O procedimento é o mostradona metrona escalamais baixade resis-
está interrompido. ligura 214. tência(OHMSx1 ou OHMSx10).
Na Íigura 215 temoso modo
de Íazereste teste.
ll.TESTE DE CAMPAINHAS a) Encosteuma pontade pro-
va na outrae zereo instrumento
PodemosÍazer um teste da depoisde colocá-lona escala
continuidade da bobinade cam- apropriada.
painhasresidenciais quandonão b) Encostandoas pontas de
funcionarem.Este teste deve ser prova nos extremoscorrespon-
posteriora um examevisual.Se a dentesao mesmoÍio,o instrumen-
bobina apÍesentar sinais de to deve indicar uma resistência
escurecimento (queima),o testeé muitobaixaou nula.
dispensado,pois ela se encontra c) Nos outrosdois pólos,cor-
em curto ou sem os isolamentos respondentes ao outro condutor,
da bobinaem condiçõesde funci- a indicaçãotambémdeveser de
onamento.Se não houversinal resistêncianulaou muitobaixa.
aparentede queima,podemosÍa- d) Se no testede um dos con-
zer o testede Íuncionamento com dutores.a resistênciamedidafor
o multímetronumaescalainterme- inÍinitaentão ele se encontrain-
diáriade resistências(OHMSx10 terrompido.
ou OHMSX100). e) Se ao encostaruma ponta
O procedimento é o mostrado de prova na extremidadede um
na Íigura 213. condutore a outra nos dois con-
a) Zeramoso instrumentode- dutoreso resultadoÍor resistên-
pois de encostaruma ponta de Fiosseparadosou abertos cia nula,entãoa extensãose en-
provana outra. contraem curto.

elÉrntCAssEMMlsrÉRlos
TNSTALAçÕES 77
Método econômico e prático de trei- VIDEOCASSETE
namento, trazendo os tópicos mais
O0l-Teoria de
importantes sobre cada assunto. Com O02-Análise de Circuitos de Videocassete
a Vídeo Aula você nâo leva só um O03-Reparaçãode Videocassete
professor para casa,você leva também O04-Transcodificaçãode Videocassete
uma escola e um laboratório. Cada 005-Mecanismo VCR/Vídeo HI-FI
015-Câmera/Concordes-CursoBásico
Vídeo Aula é composta de uma fita
036-Diagnóstico de defeitos-
de videocassete e uma apostila para Parte Elétrica do VCR
acompanhamento. 037-Diagnóstico de Defeitos-Parte
Mecânica do VCR
054-VHS-C e 8 mm
057-Uso do Osciloscópio em Rep. de TV
e VCR
O75-Diagnósticosde Def. em Camcorders
077-Ajustes Mecânicos de Videocassete
078-Novas Téc. de Transcodificação em
TV e VCR
(D6-Tecnologia de CIs usados em
Videocassete
006-Teoria de Televisão 017-Secretríria Eletrônica 106-Dicas de Reparaçãode
O07-Análise de Circuito de TV O18-Entendao Tel. sem fio Videocassete
008-Reparação de Televisão 071-Telefonia Básica
O(D-Entendao TV Estéreo/On Screen 087-Repar. de Tel s/ Fio de 900MHz
035-Diagnóstico de Defeitos de Televisão l04-Teoria e Reparação de KS (Key Phone
(FAX) I q#n
FAC-SÍMILE (r!,n
EAcffitrE
045-Televisão por Satélite System)
051-Diagnóstico em Televisão Digital 108-Dicas de Reparaçãode Telefonia 0lO-Teoria de FAX
O70-Teoria è Reparação TV Tela Grande 0ll-Análise de Circuitos de -FAX
O84-Teoria e Reparação TV por Projeção/
Telão 0l3-Mecanismo e Instalação de FAX
MICRO E INT'ORMATICA 038-Diagnóstico de Defeitos de FAX
086-Teoria e ReparaçãoTV Conjugado
VCR 022-Reparação de Microcomputadores 046-Como dar manutenção FAX Toshiba
O95-Tecnologiaem CIs usados em TV O24-Reparaçãode Videogame 090-Como Reparar FAX Panasonic
107-Dicas de Reparação de TV 039-Diagn. de Def. Monitor de Vídeo O99-Tecnologiade CIs usados em FAX
040-Diagn. de Def. de Microcomp. 110-Dicas de Reparaçãode FAX
04l-Diagnóstico de Def. de Drives 115-Como reparar FAX SHARP
O43-Memórias e Microprocessadores
014-Compact Disc Player-Curso Básico 044-CPU 486 e Pentium
034-Diagnóstico de Defeitos de CPD 050-Diagnósúco em Multimídia
O42-Diag. de Def. de Vídeo LASER 055-Diagnóstico em Impressora 0l9-Rádio Eletrônica Básica
O48-Instalaçãoe Repar. de CPD auto 068-Diagnóstico de Def. em Modem 020-Radiotransceptores
O88-Reparaçãode Sega-CD e CD-ROM 069-Diagn. de Def. em Micro Aplle 033-Audio e AnáI. de Circ. de 3 em I
(Dl-Ajustes de Compact Disc e Vídeo
076-Informática p/ Iniciantes: Hard/ 047-Home Theater
LASER
053-úgão Eletrônico (Teoria/Rep.)

rfiËnr,r*m#
(D7-Tec. de CIs usados em CD Player
O58-Diagnósticode Def. de Tape Deck
114-Dicas de Reparaçãoem CDP/Vídeo
059-Diagn. de Def. em Rádio AM/FM
LASER
067-Reparaçãode Toca Discos
081-TransceotoresSintetizados VHF
093-Tecnologia de CIs Famíia Lógica 094-Tecnologia'de CIs de Áudio
C-CMOS 105-Dicas de Defeitos de Rádio
016-Manuseio de Osciloscópio lü)-Tecnol. de CIs-Microprocessadores 112-Dicas de Reparaçãode Áudio
021-Eletrônica Digital 101-Tec. de Cls-Memória RAM e ROM 119-Aná1.de Circ. Amplif. de Potência
O23-Entendaa Fonte Chaveada 113-Dicas de Repar. de Microcomput. l20-Análise de Circuito Tape Deck
O29-Administração de Oficinas 116-Dicas de Repar. de Videogame l2l-Anrílise de Circ. Equalizadores
052-Recepção/Atendimento/Vendas/ 133-Reparaçãode Notebooks e Laptops I22-Análise de Circuitos Receiver
Orçamento l38-Reparação de No-Breaks l23-Análise de Circ. Sint. AM/FM
063-Diag. de Def. em Fonte Chaveada 141-Rep. Impressora Jato de Tinta 136-Conserto Amolificadores de Potência
065-Entenda Amplificadores Operacionais l42-Reparação Impressora LASER
085-Como usar o Multímetro l43-Impressora LASER Colorida
1l1-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada
118-Reengeúaria da Reparaçâo
L28-Automação Industrial
135-Válvulas Eletrônicas
COMPONENTES ELETRONICOS 030-Rep. de Forno de Microondas
E ELETR.INDUSTRIAL 072-Elers. de Auto - Ignição Eletrônica
073-Eletr. de Auto - Injeção Eletrônica
025-Entenda os Resistores e Capacitores 109-Dicas de Rep. de Forno de
026-Ent. Indutores e Transformadores Microondas
027-Entenda Diodos e Tiristores l24-Eletricidade Bás. p/ Eletrotécnicos
049-Teoria de Telefone Celular 028-Entenda Transistores l25-Reparação de Eletrodomésticos
064-Diagnóstico de Defeitos 056-Medições de Componentes 126-Inst. Elétricas Residenciais
de Tel. Celular Eletrônicos 127-InstalaçõesElétricas Industriais
083-Como usar e Configurar o Telefone 060-Uso Correto de Instrumentação 129-Reparaçãode Refrigeradores
Celular 061-Retrabalho em Dispositivo SMD l30-Reparação de Ar Condicionado
098-Tecnologia de CIs usados em CeÌular 062-Eletrônica Industrial (Potência) 131-Rep. de Lavadora de Roupa
L03-Teoria e Reparação de Pager 066-Simbologia Eìetrônica 132-Transformadores
ll1-Té,c. Laboratorista de Tel. Celular 079-Curso de Circuitos Integrados l37-Eletrônica aplicada à Eletrotécnica
l39-Mecânica aplicada à Eletrotécnica
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