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Uma das histórias bíblicas mais dramáticas foi, sem dúvida, a de Oseias e Gômer. Lendo,
conhecendo e estudando a história de casamento desse profeta, podemos, sem dúvida,
extrair reflexões importantes sobre o tema deste artigo.
Os escritores bíblicos registraram que uma boa esposa é excelente dádiva para seu marido
(Salmos 128.3; Provérbios 31.10-12). Oseias, ao se casar com Gômer, sonhou realizar um
casamento marcado pelo amor, pureza e fidelidade, mas não foi isso que aconteceu.
Enquanto Oseias contemplava o povo de Israel, liderado pelo rei Jeroboão, no reino do
Norte, se afastar de Deus, sentia também a sua esposa se tornar fria, distante
emocionalmente do lar e andando com más companhias. A mesma infidelidade espiritual
que via nos seus contemporâneos, Oseias também via na sua própria esposa. Os
sentimentos de decepção e tristeza de Deus pelo povo eram semelhantes no coração desse
profeta.
Oseias poderia simplesmente condenar sua esposa e deixá-la para sempre como escrava,
mas não foi isso que aconteceu. Ele a comprou de volta, trouxe para sua casa e amou-a, tal
como Deus fez com o povo de Israel e faz assim até hoje com cada um de nós (Os 3).
Todos os dias, no casamento, ora somos como Gômer, que desaponta, que fere o outro
com palavras, atitudes e omissões, ora somos como Oseias, que, para salvar o casamento
e a família, libera o bálsamo da graça, que não condena, mas diz: vamos recomeçar, vamos
nos amar novamente.