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Esta é uma obra de ficção e foi meu primero livo. É uma obra
ambientada na Máfia italiana e de minha total autoria. Não tem
relação com a realidade e tudo é puramente minha criação.
Samira, uma menina nascida e criada dentro de uma das
maiores máfia da Itália, se apaixonou por quem não deveria e teve
seu coração partido por isso.
Vicenzo, Don da máfia Grimaldi, é um dos homens mais
temido e sempre viu Samira com olhos fraternais. Ele não acreditava
que amaria uma mulher, algum dia e se contentou com isso.
Mas o amor estava ao seu lado e ele só precisava olhar com
outros olhos para a menina que viu crescer para que esse belo
sentimento fosse pregado em seu coração.
Dedico este livro a todas as pessoas que, assim como eu,
são apaixonadas por romance de máfia e sofrem junto com
os personagens a cada acontecimento na história.
Boa leitura.
Copyright © 2022 THAMY OLIVER
A violação dos direitos autorais é crime previsto na lei nº 9.610/98 e punida pelo artigo 184
do código Penal.
“I can’t see ( Não consigo enxergar) one thing wrong ( uma coisa errada) between
the both of us ( entre nós dois) be mine ( seja minha/meu)”.
Fallin’ All in You – Shawn Mendes
Contents
Copyright
Dedication
Capitulo 1
Capítulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Capitulo 42
Capitulo 43
Epílogo
Epílogo 2
Books By This Author
Quem nasce na máfia já tem seu destino traçado, certo?
Bem, era isso que Vicenzo, o Don da máfia Grimaldi, uma das
maiores máfia da Itália, achava. Vicenzo tinha a vida perfeita, o cargo
que tanto almejava, e um casamento arranjado, que apesar de não
amar sua esposa se conformou com isso, pois julgara que o amor
não era um sentimento para ele.
Itália
Meus pais fazem de tudo por mim e meu irmão não fica atrás
com relação a isso. Mas eu não tenho o amor que eu quero, não
tenho a pessoa que eu amo me amando de volta.
Ela era filha do capo de Napoli e pela lei da nossa máfia não
poderia se casar com um soldado, pois deveria manter a linhagem de
classe alta e seleta da famiglia, casando-se assim um capo ou filho
de um capo.
Ele não queria se casar a princípio, mas foi forçado por seu
pai, pois precisava se tornar Don e ter herdeiros para levar o legado
de seus antepassados adiante. Papà e mamma passaram dois anos
namorando as escondidas, e por ela ser muito apaixonado por ele se
entregou antes do casamento e acabou engravidando de meu irmão,
Giuseppe.
Mas como tudo que está ruim pode piorar. Sua mão estava
prometida ao filho do capo de Palermo, pois na nossa máfia quem é
da realeza da máfia só pode se casar com quem também faz parte
dela.
E é por isso que hoje aqui nesta igreja, aos quase 18 anos e
morrendo por dentro ao vê-lo se casar com outra, que eu afirmo: não
nasci para ser feliz.
Capitulo 1
Um mês antes
A minha vida não tinha como ser melhor (bom era o que eu
achava) em breve me tornarei o Don da máfia Grimaldi, cargo esse
que sempre almejei, embora para tal coisa acontecer eu tenha que
me casaram aos 29 anos, pois tenho que passar um ano em iniciação
para me tornar Don e assumir o cargo aos 30.
Reviro os olhos.
Como não tenho irmã nem irmãos, meu pai a vê como uma
filha, visto que é filha de seu melhor amigo.
— Tudo bem, tio Eduardo, vou andar um pouco pelo jardim até
a hora do jantar. — Samira fala ao meu pai
— Vá, mas tome cuidado Samira, vou chamar Enzo para lhe
acompanhar — digo olhando para ela.
Sigo com meu pai, meu avô, Enrico Grimaldi (que faz parte do
conselho e o está representando), Giuseppe e seu pai, Francisco
Morino, e Mattias DeLuca, pai de minha noiva, para o escritório.
Capítulo 2
É errado!
Ele está noivo, é bem mais velho do que eu, sem falar que é
praticamente um primo meu, e o pior, melhor amigo do meu irmão.
Como Giuseppe reagiria se soubesse que amo Vicenzo como homem
e não de maneira fraternal como deveria ser?
— Refletir é bom, mas algo me diz que Vicenzo tem a ver com
esses pensamentos — ele fala me olhando nos olhos, parece saber
tudo.
Sempre foi assim, Luca sabe ler as pessoas, não é à toa que
consegue saber quem é inimigo só em olhar como a pessoa se porta
em sua presença.
— Julgo que está enganado Luca, Vicenzo não tem nada a ver
com meus pensamentos ou decisões — desvio meu olhar do seu ao
falar isso, pois sei que não posso enganá-lo.
Não sei quem ele ama ou amou dessa forma, mas sinto que foi
alguém que o machucou muito. Luca é um cara muito reservado. Sua
vida fora da máfia é uma incógnita para mim.
É um saco ter que esperar até casar para ter relações sexuais.
Uma regra da máfia que acho totalmente desnecessária e
ultrapassada.
Voltamos a comer.
— Você não quer se casar comigo, é isso? Sou tão feio assim?
— pergunto em tom brincalhão e ela cora.
Ela é realmente muito bonita, não tanto quanto Samira, mas
bem bonita sim.
Ter filhos não, é algo que me agrade muito, quero ser pai um
dia claro, mas não agora e não com uma guerra a vista. As coisas em
nossa máfia não estão boas para trazer mais uma criança ao mundo
em meio a esse caos no qual estamos.
Ela toma meu silêncio como o fato de eu não querer ter filhos e
trada de concertar o que disse.
— Não, eu... Não precisamos ter filhos agora, é que achei que
queria casar-se somente para ter herdeiros, já que na máfia a única
função das mulheres é essa. — me diz sem graça.
Como viverei com alguém sem ação e sem graça desse jeito?
∞∞∞
Samira
Ele a beijou. Eu sabia que isso iria acontecer quando ele saiu
com ela para o jardim, mas não estava preparada para ver essa
cena.
Nunca!
Capitulo 4
Itália: um mês depois
É hoje!
Não sou gorda, mas também não sou magra como a maioria
das mulheres que conheço. Mamãe sempre me disse que minhas
curvas são meu diferencial e que meus olhos verdes na pele branca
faz com que eu me pareça uma boneca, mas não acho isso. Vicenzo
não me vê como as outras mulheres.
— Está bem, filha. Eu só quero que seja feliz, é difícil para mim
te ter tão longe. Nunca nos afastamos ou passamos tanto tempo
longe uma da outra e agora você está indo para outro país — ela me
dá um sorriso fraco, me aproximo e a abraço apertado.
Mudo meu olhar, pois não quero sofrer mais e Vicenzo está tão
lindo que minha vontade é correr e me jogar em seus braços e gritar
para ele e todos aqui presente o quando eu o amo.
Coração idiota!
Que seja feliz Vicenzo, por mais que você não me ame da
forma que eu te amo e está se casando com outra, eu desejo que
seja muito feliz. — desejei mentalmente.
Capitulo 5
Horas antes
— Como assim ela vai para o Brasil e ainda por cima sozinha,
Giuseppe? Como permitiu uma coisa dessa? — pergunto olhando
para ele, tenho vontade de matá-lo por permitir que Samira faça tal
coisa.
— Não sei, realmente não sei, vou falar com ela depois do
casamento talvez a convença a ficar — digo aflito com a possibilidade
de não poder proteger Samira.
Preciso falar com ela, ela não pode ir embora assim do nada.
Ok. Ela não é mais uma criança está quase uma mulher e uma
mulher muito linda por sinal, mas ainda é muito jovem para sofrer
uma decepção amorosa a ponto de fugir ou se arriscar em um país
que não conhece para viver um amor que a machucará, se esse for o
caso.
— Porra, Maria será que dá para parar que gritar? — grito com
ela para que se cale.
Porra!
— Claro que não Vicenzo, eu fui criada para ser uma esposa
não uma assassina — fala como se o que perguntei fosse algo
inconcebível.
∞∞∞
— Luigi, você ficará no lugar do Lorenzo e não preciso te
avisar que não aceito falhas — falo saindo do galpão depois de ter
matado aquele rato do Guillermo.
Inferno de vida!
Ele se casou!
É oficial e não vou mais chorar por ele, está feito e agora é
seguir em frente.
— Mãe, eu não vou à festa, irei com Luca e Mateo para casa,
tenho que terminar de arrumar minha mala — falo, após a cerimônia
acabar, já indo em direção ao carro onde Luca me espera.
Entro no carro e Luca me olha. Sei que ele sabe que essa
viagem é para que eu possa esquecer Vicenzo.
Assinto com a cabeça e subo para meu quarto junto com Luca
e Mateo. Eles pegam minhas malas e descem as escadas levando-as
para o carro. Entramos todos no carro, com outro logo atrás do
nosso, escoltando-nos e fazendo a nossa segurança, e saímos para
o aeroporto.
— Amo vocês.
∞∞∞
O voo foi bem tranquilo, cheguei ao Brasil e fui direto para a
casa que meu pai comprou para mim, é bem aconchegante e tem
tudo o que preciso.
Fica em um condomínio de luxo aqui no Rio de Janeiro.
Sei que ele quer que eu me sinta bem e não fique triste por ter
que ficar longe da minha família.
Vicenzo...
É obvio que ele não está pensando em mim, ele está em lua
de mel, está beijando e amando sua esposa como eu queria que
fizesse comigo.
— Está certo Samira, pode fazer sua festa. Falarei com Mateo
para verificar se as câmeras de segurança estão funcionando
perfeitamente — ele fala e deixa a caneca de café na pia para ir falar
com Mateo.
— Não faz essa cara que eu sei que você me ama também —
mando um beijo para ele e subo as escadas correndo para me
arrumar.
— Você fala isso porque eu sou o único que faz todas as suas
vontades. — o ouço gritar, mas sei que está sorrindo.
O que por um lado é bom visto que as leis da máfia são muito
rigorosas com relação a virgindade e "honra" das mulheres nascidas
nela. Por mais que eu fuja terei que voltar para me casar um dia.
Meu pai já me avisou que agora aos 23 anos terei que buscar
um noivo ou ele mesmo o fará, pois eu já deveria está comprometida
e até casada desde os meus 21 anos.
Mas não pensem que por eu ser virgem sou boba, nada disso,
já fiz algumas brincadeiras mais quentes com meu ex-namorado
Fernando Machado, ele é piloto de carro de corrida, e conheço meu
corpo muito bem e me dou prazer quando não consigo evitar o
desejo.
— Ana vai com calma, você disse que não queria saber de
homem no seu pé depois do seu último namorado — falo olhando em
volta a procura do bar.
Noto que é um dos caras que Ana viu logo que chegamos na
boate.
Na hora que vou responder Luca chega ao meu lado com cara
de poucos amigos. Não vejo Mateo provavelmente está fazendo a
varredura pela boate.
Estou aflita, com medo, Ana chora desesperada. Não sei o que
fazer.
Choro porque não tem mais como fugir. Eles nos arrastam pelo
estacionamento, vejo a hora em que o outro bandido amordaça Ana e
ela me olha com súplica.
Choro de raiva, nojo e por ter sido idiota e ter fugido de Luca e
Mateo. Ouço as lamúrias de Ana ao longe provavelmente dentro da
van que nos cercou.
Ele ri e o sinto ficar cada vez mais excitado ao ver meu medo e
angústia.
Mordo seus lábios e recebo outro tapa ainda mais forte que o
primeiro. Meu rosto arde, sinto gosto de sangue na boca e torno a
chorar.
Quero meu pai para me abraçar e dizer que tudo ficará bem.
Giuseppe, como queria que você estivesse aqui para me proteger.
Choro mais ao vê-lo puxar meu cropped e apalpar meus seios.
Ele tenta tirar minha calça e quando está prestes a tirar o pau
pra fora para me violentar é puxado para longe de mim, respiro
aliviada mesmo não tendo forças para me mexer.
— Nicolas eu sei que está aflito pela sua irmã, mas Samira
não está bem, deixe os paramédicos socorrê-la. — Luca fala tocando
seu ombro e ele se afasta.
Não posso pensar nisso, a culpa foi minha, eu deveria ter dito
que sou da máfia, que é perigoso sair sem segurança.
— Filha, você não teve culpa, olha para mim — minha mãe
pega meu rosto e me faz encara-la. — Iremos para a Itália e tudo
ficará bem. Cuidaremos de você. — fala e beija minha testa.
Olho para meu pai que não disse nada a respeito do que me
aconteceu até agora. Ele me odeia eu sei, quis ser normal e quase
morri.
Ele sai com Mateo e quando vou falar com Giuseppe alguém
bate na porta.
— Ela está muito abalada. Por que não deixa para amanhã?
— minha mãe tenta intervir.
Que ele aceite a minha ajuda, mas com ou sem ele encontrarei
Ana.
— Tudo bem, irei ligar para ele, peça que preparem o carro
sairemos em 10 minutos — ordeno e saio para ligar para Giuseppe.
— Ok, mas algo me diz que não é só isso. Você não seria
capaz de me esconder nada a respeito de Samira não é? — o
questiono — Você sabe que eu gosto muito dela e me preocupo, se
algo aconteceu eu mereço saber Giuseppe. — meu tom de voz não
sai de forma dura sem que eu possa evitar.
Eu sinto.
Capitulo 11
Parado em frente à mansão que deveria ser minha vejo Maria
sair com sua pose de primeira Dama. Há anos venho me esforçando
para cumprir a vingança que fiz no túmulo do homem que eu tinha
como pai até meus 2 anos de idade, ele foi morto por tramar contra a
vida de Eduardo meu verdadeiro pai: se é que posso chama-lo assim.
Beijo sua boca, aperto e lambo seus seios, desço por sua
barriga até chegar a sua boceta e a devoro até ela se desmanchar
em minha boca. Pego a embalagem do preservativo no criado mudo
a coloco em meu pau, abro mais suas pernas e a penetro com força.
∞∞∞
Depois de deixar Maria na mansão dei uma desculpa qualquer
a Luigi, pois marquei de me encontrar com minha mãe no restaurante
próximo ao hotel em que está hospedada. Ela chegou ontem a Roma,
veio me visitar.
Ao chegar ao restaurante ela já me espera, o metre me leva
até a mesa que ela se encontra.
— Filho, que saudade — ela me cumprimenta com um abraço
apertado ao chegar perto dela.
— Sem exageros dona Helena — a cumprimento com um beijo
na testa e nos sentamos para almoçar.
— Pietro, você está mais magro meu filho não está se
alimentando bem? — pergunta me analisando e reviro os olhos.
— Mãe, eu estou ótimo. Agora me conte como a senhora está
— o garçom nos entrega o cardápio e escolhemos nossos pratos.
— Estou bem filho! E você alguma novidade?
— A senhora sabe que não podemos falar esse assunto aqui
— a repreendo — mas está tudo indo conforme o planejando.
— Espero que nada de ruim lhe aconteça Pietro, não
suportaria te perder.
— Nada de mal vai me acontecer dona Elena pode ficar
tranquila — beijo sua mão. Nosso almoço chega e comemos em
silêncio.
Tudo ia perfeitamente bem até alguém que eu não queria ver
tão cedo se aproxima de nós.
— Elena é você? — pergunta um dos responsáveis por
desgraçar minha vida.
— Eduardo — minha mãe o olha como choque e medo. Aperto
a mesa do restaurante no intuito de controlar minha raiva.
— Há quanto tempo. Por que fugiu? — a pergunta de Eduardo
faz minha mãe olhar por cima do ombro dele com medo de algo e
isso desperta minha curiosidade, olho na mesma direção e vejo que
Enrico Grimaldi se encontra atrás de Eduardo e a desafia com o
olhar.
— Não é lugar para essa conversa e já se passaram 37 anos
— minha mãe tenta fugir do interrogatório.
— Não fugirá mais dessa conversa Elena. — ele estava
determinado a conversar com minha mãe — Podemos ir a outro lugar
se quiser, mas você vai me explicar por que fugiu e se escondeu por
todo esse tempo.
— Eduardo Temos uma reunião marcada para menos de 10
minutos — Enrico o lembra.
Com certeza na tentativa de impedir a conversa dele com
minha mãe e evitar assim que ela fale algo que prejudique sua
imagem de homem integro perante o filho.
— Desculpe pai, mas isso é mais importante.
— Eu não quero conversar com você Eduardo — fala minha
mãe.
— Mas eu quero conversar e você vai me ouvir — ele fala
autoritário
— Minha mãe já disse que não quer conversar — levanto da
cadeira alterado por tamanha soberba da parte dele.
— Pietro, calma, ele tem razão nós precisamos dessa
conversa — minha mãe fala e eu a olho questionando-a se é isso que
quer e ela apenas acena com a cabeça em confirmação.
— Vamos filho.
— Mas seu não é Marcos? Quer dizer foi assim que ouvi
Vicenzo lhe chamar. Você é soldado dele, certo — Enrico questiona
querendo me colocar em uma saia justa.
— Sim, Marcos Pietro, minha mãe queria Pietro e meu pai
Marcos então ficou os dois. — tento ser o mais convincente possível.
— Tudo bem mãe, vou lhe deixar no hotel e depois seguir para
a mansão. Eu preciso ficar por dentro de tudo o que está
acontecendo por lá. — ela assente e partirmos para o hotel em que
está hospedada.
Capitulo 12
Passei dois dias no hospital e já não suportava mais ficar lá.
Conversei com meu pai e pedi para que ele falasse com o médico
para me dar alta com a promessa de que eu me cuidaria em casa, e
assim ele fez, conversou com o médico e recebi alta.
Minha relação com ele ainda não está das melhores, por ele já
teríamos voltado para nossa casa na Itália no outro dia a sua
chegada ao Brasil, contudo o médico descartou essa possibilidade,
por eu ainda estar muito debilitada, mesmo frustrado e sem ter
opção, meu pai esperou minha recuperação para podermos voltar a
Itália.
— Tudo bem filha, não irei prendê-la aqui, sei que tem suas
coisas para resolver. Só toma cuidado, sim? Tenho medo que algo
volte a lhe acontecer. — fala retribuindo o beijo.
— Sei que não gosta dessa ideia — ele me olha pelo retrovisor
—, converse com seu pai e peça mais um tempo, só até estar por
dentro do que está acontecendo na nossa máfia.
Chego em casa e busco por meu pai preciso falar com ele
logo, vou pedir mais tempo para arrumar um noivo. Guardo minha
bolsa no aparador da sala e sigo para área externa da casa,
provavelmente estará lá.
— Papà — o chamo ao avista-lo próximo a piscina — Eu
gostaria de falar com o senhor — me aproximo dele.
— Pode falar. — não me olha.
— Quero mais tempo para poder escolher meu noivo, não
estou com cabeça para isso agora, preciso primeiro encontrar Ana —
ele me olha por um momento, mas desvia o olhar.
— Se é isso que quer — dá de ombros e sua indiferença me
mata.
— Papà eu ti amo, não me trata assim. — sinto meus olhos
arderem — Eu errei, sei disso e admito minha culpa, mas, por favor,
não me ignora mais, me dói ver que o magoei e por isso me odeia —
já não consigo mais segurar o choro e minhas lágrimas carrem livres
por meu rosto.
— Você sabe o que senti quando Mateo me ligou contando o
que aconteceu? — pergunta me olhando — A raiva, e o medo que
senti por não te proteger? — sua voz embarga — Você poderia ter
morrido ou ter sido sequestrada também Samira — vejo em seus
olhos a dor que lhe causei por ser impulsiva e não pensar nas
consequências de minhas ações.
Não consigo falar eu falhei com ele.
— Tudo o que eu mais admirei em mim mesmo foi sempre
poder proteger quem eu amo, minha família. — ele desvia o olhar
novamente — Fui ensinado desde cedo a nunca falhar, a proteger a
todos. Antes de ser Capo era soldado você sabe disso, mas não
estava aqui quando mais precisou de mim, minha força e anos de
treinamento não serviram para te ajudar. Me sinto inútil.
— O senhor não tem culpa papà! — o abraço porque preciso
do seu carinho — Sei que se estivesse aqui teria impedido o que me
aconteceu — choro mais por vê-lo chorar também.
— Ele ligou, mas você não atendeu — passo a mão pelo bolso
da calça social e percebo que deixei meu celular no quarto.
— Samira...
Ele não fala nada, mas seus olhos estão cravados no meu e
não demonstra medo.
— Vicenzo eu...
— E não aceito recusa — a corto antes que arrume alguma
desculpa.
Sabia que isso aconteceria cedo ou tarde, até porque ela está
mais linda que nunca, seus cabelos estão um pouco mais curtos, mas
não menos bonito, seus seios fartos, bunda grande e coxas grossas
deixam qualquer homem louco para prová-la, eu ficaria feliz em
prová-la.
— Tudo que descobri até agora é que a Bratva está por trás
das meninas sequestradas, eles querem diversificar suas prostitutas
para ganhar mais clientes e aliados. — levanto sem conseguir me
conter e ando de um lado para o outro.
Vou até o minibar que tem na sala vip e me sirvo de uma dose
de uísque. Quando estou para me sentar no sofá batem na porta.
— Entre. — ordeno.
Ele estava para na porta da casa de meus pais mais lindo que
nunca em seu terno preto bem alinhado, cabelo um pouco
desgrenhado o deixá-lo despojado e sexy, pude notar que está mais
forte deve malhar pesado para manter o corpo assim.
— Samira...
— Filha, hoje eu irei jantar fora com seu pai quer vir com a
gente? — minha mãe me pergunta ao me ver na sala novamente.
Assinto em confirmação.
— Olhe pelo lado bom, tem uma boceta ao seu dispor todo dia
sem precisar procurar — falou rindo, pois há uns dias eu tinha lhe dito
que não transava há um bom tempo com minha querida e chata
esposa.
Ela relatou o que lhe fez ter essa crise de pânico e a raiva me
dominou novamente, e o desejo pelo sangue daqueles filhos da puta
fodido se fez presente em meu ser.
— Invadir a casa do Don não será tão fácil, — ele olha para
Vladimir — mas não impossível. Facilite nossa entrada que eu
prepararei tudo para a invasão.
— Conversarei com alguns soldados que estão ao meu lado
nessa vingança e deixarei um deles no portão para que entrem sem
problemas. Fcaria muito feliz se o pai dela morresse durante o
ataque. — rio ao imaginar Eduardo sofrendo pela morte do melhor
amigo e sequestro de sua afilhada.
— Agora sim, porém mais cedo uma das garotas quis fugir e
para impedi-la tive que lhe dar uma lição.
— Não tem como lutar com alguém que ainda não deu as
caras para lhe enfrentar Don.
Continuo em silêncio.
— Casamento não é fácil meu filho. Tente se dar bem com sua
esposa, eu quero um neto e assim do jeito que estão vocês nunca me
darão um. — não respondo apenas absorvo suas palavras.
— Vamos para sala, sua mãe quer sua companhia antes dos
demais chegarem. — nos levantamos — Estou louco para ver
Samira, ela mudou muito? — pergunta batendo em meu ombro e
tenho vontade de disser que está mais linda e gostosa do que nunca,
mas me contenho.
Ela é minha.
Terminamos o jantar.
Voltamos à sala.
Assim que o fez, uma corrente elétrica passou por meu corpo.
— Não acho que ela ficaria feliz em saber que o marido dela
fica excitado com apenas uma dança. — levou seu quadril de
encontro ao meu pau deixando bem claro que sabia do meu desejo
por ela.
Eu o queria tanto.
— Quem brinca com fogo pode se queimar! Seus pais não lhe
disseram isso, pequena? — ele cheira meu pescoço, como fez lá em
baixo na hora que estávamos dançando, e um arrepio passa por
minha coluna me fazendo engolir em seco.
— Vamos falar com seu pai para irmos — pegou minha mão
para irmos até onde meu pai estava.
Bando de egoístas.
Ainda posso sentir seu cheiro, seu gosto, e que gosto parecia
que estava tocando o céu ao desfrutá-la daquela maneira, ao ter sua
boceta gozando em minha boca. Meu pau está mais duro que pedra
e louco para me enterrar naquela bocetinha linda e gostosa que ela
tem.
— Porra! — suspiro frustrado com meus pensamentos em
desordem.
— Você demorou, meu amor, espero que não tenha ido fazer
nada errado com a irmã de seu consigliere. — seu tom é de ameaça.
Não a suporto.
— Vamos conversar com os outros Capos — me afasto da
minha esposa e sigo com meu pai para onde os outros se encontram.
Apesar de ter dado uma boa baixa nos homens dele, Vicenzo
consegui reverter o ataque e saiu ileso, assim como os outros, nem
Samira consegui sequestrar. Além de tudo ter dado errado, levei uma
chamada na frente dos outros funcionários.
Pietro: Porra! Como ela fez isso? Nem imaginava que sabia
atirar.
Confesso que teve dias nos quais desejei não ter nascido na
máfia e pôde ter sido uma garota normal que sai com amigas para a
balada. Sem precisar estar rodeadas de seguranças, uma garota que
pode ir a onde quer e com quem quiser sem ter que ficar com medo
de ser sequestrada ou de um ataque que a mate em segundos.
A conversa com meu pai não foi das melhores, pois ele não
me queria com as mãos sujas de sangue, contudo entendeu que fui
forçada a isso e estava orgulhoso de mim.
Saber que meu pai deixou isso claro para meu primo foi um
alívio para mim, pois eu nunca me casaria com Giacomo, e não é
pelo fato dele ser meu primo, coisa que eu acho estranho, mas sim
porque meu coração já pertence a outro.
Inclusive, ela já ficou com meu irmão Giuseppe, mas ela é livre
e não se a pega a ninguém.
Eu sabia estar sendo difícil para ele esse pedido, afinal ele era
um policial e eu uma mafiosa, além de que sua irmã foi sequestrada
por minha culpa e eu tinha quase certeza disso.
Notei que Andreia olhava para ele encantada, não era para
menos, Nicolas deixava qualquer mulher babando por sua beleza, ele
era moreno, com costas largas e braços fortes sem falar em sua
altura um metro e noventa de pura beleza e gostosura.
Os apresentei.
Sorrio.
— Serei sempre grato pelo que fez pela minha filha rapaz —
meu pai diz com o olhar cheio de gratidão. — Se não fosse por você
talvez eu não a tivesse comigo hoje. — O semblante do meu pai se
tornou triste.
— Se está tão agradecido me ajude a achar minha irmã. —
pediu Nicolas.
Meu irmão nos olha e diz a palavra que tanto quero ouvir.
Não foi bonito de se ver, quer dizer para mim foi lindo, pois o
sangue de homens imundos como esse tipo alegra minha alma e faz
meu pior lado se acalmar, foi uma verdadeira chacinas e eu amei
cada tiro e corte que dei e fiz nesses fodidos de merda.
∞∞∞
No dia seguinte Maria veio me pedir para deixá-la fazer uma
festa e comemorar seu aniversário
— Também estava com saudades tio, mas não sou mais uma
criança para me chamar assim. — reclamo e beijo seu rosto, ele
apenas ri beijando minha testa.
— O senhor está lindo, hein. Tia Emma tem que ficar de olho
bem aberto com as biscates que vierem aqui hoje. — o provoco e
todos nós rimos.
— E eu não sei disso — diz minha tia Emma chegando e
abraçando tio Eduardo.
Preciso respirar.
— Ana — chamei-a.
— Que frase mais clichê — rio sem humor — Quer dizer que o
que acabei de ouvir foi... Deixe ver... Um delírio meu? — pergunto
com um sorriso debochado em meus lábios.
— Não sabia que poderia ser tão baixa, tão vulgar, tão burra —
digo e volto a minha postura ereta.
— Ele que era para ser o dono de tudo, ele é quem amo e
quem vai matar você e todos da sua família — expressa com raiva e
eu apenas a olho tentando digerir tudo o que ela acabou de me
revelar.
Agora eu vou atrás de Pietro e por mais que ele seja meu
irmão, ele vai se arrepender de ter entrado em meu caminho.
Capitulo 30
Depois de ter dado as ordens ao Luigi saio do galpão, volto
para dentro da mansão e encontro todos a minha espera.
— Mancha? — meu pai rir sem humor — Ele era seu primeiro
neto, por mais que eu não amasse a mãe dele, eu cuidaria do meu
filho.
Ele suspirou.
Rimos.
— Eu não tenho nada com ele. — Andreia reafirma suas
palavras anteriores.
Meu avô por sua vez foi até o conselho e pediu que não
fizessem nenhum tipo de retaliação a meu pai pelos atos de Pietro
em consideração aos 30 anos que ele esteve à frente da nossa
organização e de seu governo impecável durante todos os anos que
fora Don da nossa máfia. Eles respeitaram seu pedido e não fizeram
nenhum mal ao meu pai.
Ele me segue.
— Eles sabem que não podem levar adiante uma guerra com
você. — quem fala é Luigi me olhando pelo retrovisor.
— Pode ter razão, embora ainda não esteja certo disso — ele
assente e volta seu olhar para a estrada.
Saber que Samira pode ser de outro faz meu peito doer.
— Senhor Vicenzo.
— Não sei se é uma boa ideia, não estou muito a fim de aturar
uma garota fútil e com pose de primeira dama ao meu lado a noite
toda.
Olho para ele que está sorrindo para mim com dois sorvetes
na mão.
Ela está usando uma calça jeans na cor azul justa marcando
suas coxas grossa e a bunda empinada que sou louco para marcar
com meus tapas e um blusa rendada de alça fina na cor branca
valorizando seus belos seios.
— Pode ter crescido mas sempre será nossa princesinha não
é, Vicenzo? — a pergunta de Giuseppe me faz desviar o olhar da
fonte de meus sonhos mais pervertidos.
— Claro. — concordo.
3630 segundos, uma hora e meia, esse foi o tempo exato que
levei da minha casa em Veneza até o aeroporto de Roma, sim eu
contei cada segundo, a ansiedade não me deixou aproveitar a
viagem. Estava aflita e inquieta com a possibilidade de me entregar a
Vicenzo.
Sorrio.
Não sei o que responder, pois meu centro pulsa e sinto minha
calcinha molhar só em pensar nas suas mãos passeando pelo meu
corpo enquanto me fode com força. Aperto as coxas em busca de um
atrito que alivie a pulsação e engulo em seco.
— Vou comer essa boceta até ficar saciado dela, mas sinto
informá-la que essa saciedade não se dará hoje — fala e passa a
língua de cima a baixo chupando meu clitóris com força, me contorço
e agarro o lençol.
— Porra!
— Goza para mim, Samira, quero ver meu pau melado do seu
gozo. Quero sua boceta me apertando e o sugando, o reivindicando
como dela. — e como se meu corpo estivesse esperando seu
comando gozo gritando seu nome.
Desço minhas mãos por sua barriga e acaricio seu clitóris, ela
abre mais as pernas me dando total acesso.
— Por quê? — seguro seu queixo para que olhe para mim.
— E você?
— Mandão.
Sorrio e estendo minha mão para ela.
Sinto seu corpo tremer e sei que seu orgasmo está perto, a
beijo e coloco dois dedos em seu canal a fodendo firme com eles,
belisco seu clitóris e tomo seus gemidos em minha boca ao gozar em
meus dedos.
∞∞∞
— Seu escritório é lindo. — Samira comenta ao entramos nele
já na empresa.
— Posso pensar?
∞∞∞
Samira
Eu sempre fui uma pessoa que sabia o que queria, e por isso
descobri que amava Vicenzo aos 14 anos e quis continuar o amando
desde então. Soube que não supor-taria vê-lo com outra e quis ir
embora fazer minha vida longe.
Por outro lado, pensar qual vai ser a reação de minha família
ao saber de nosso relacionamento me deixa aflita: se eles não
permitirem que fiquemos juntos, seria eu capaz de abandoná-los e
viver esse amor?
E se o que Vicenzo sente por mim, for só desejo ou carência
por estar viúvo? E se ele só quiser sexo comigo? Ele enfrentaria
minha família para ficarmos juntos? São tantos questionamentos que
minha cabeça chega a doer.
— Vou ter que ficar sem calcinha — falo olhando o que um dia
foi uma jogada no conto do banheiro.
— Não, minha filha está para ter meu primeiro neto e Michele
ficou cuidando dela.
— Entendo.
— Eu não quero me casar com outro que não seja você, mas o
conselho está pressionando meu pai a me fazer se casar, pois já
tenho 23 anos e na máfia as mulheres geralmente se casam com 21.
Quer dizer, essa pressão não está apenas sobre mim, Giuseppe
também, precisamos de herdeiros. E ele principalmente, visto que
será o próximo capo de Veneza.
— Fernando?
— Isso. Mas...
Assim que o carro estacionou saí sem olhar para trás, entrei
na mansão e subi as escadas praticamente correndo para meu
quarto só parando com as mãos de Vi-cenzo me agarram e me
prensam na porta do quarto.
Ele me pegou no colo, pois não tinha forças para ficar em pé, e
me levou ao banheiro. Tirou sua roupa e ligou o chuveiro para nos
lavar. Começou a alisar meu corpo nos excitando novamente, me
tirou do banheiro secando de forma rápida e me jogou na cama.
∞∞∞
Vicenzo
— Eu sei que não é fácil, mas eu não tenho olhos para outro
homem além de você. Eu sempre te amei e isso não vai mudar. —
Ela me abraça forte. — Por favor, não me faça se arrepender de ter
sido sua. — pede com a voz baixa.
— Tudo bem, sei como fica seu humor quando está com fome.
— gargalhei quando ela me atirou um guardanapo.
Petulante!
— Tudo bem por lá, meu pai está fazendo negociações para
meu casamento.
— Você não vai se casar com outro homem que não seja eu .
— ditei com voz dura.
— Queria ficar aqui com você — falou triste —, mas não é bem
visto uma jovem solteira e “virgem”... — rimos com a aspas que fez
com os dedos ao dizer a palavra — ficar sozinha com um homem
viúvo em sua casa.
Senti que ele falou isso, pois sua filha Ella estava em idade de
se casar e casá-la com o consigliere seria mais que perfeito para sua
família adquirir uma posição ainda maior na máfia.
Meu irmão não gostou muito das indiretas e tratou logo que
dizer que ele saberia quando seria o momento de pensar em
casamento.
— Oh, meu Deus que filho mais carente esse meu — mamãe
foi em sua direção o abraçou e apertou suas bochechas.
— Conta tudo.
Rimos.
— Entendi.
Nicolas amava ser detetive. Seu sonho desde muito novo foi
seguir os passos de seu pai que também era policial.
Ele sempre diz que está arrumando tudo para pedir minha
mão, mas tenho saudades dele, de estar em seus braços e dele me
amando. Estou cada dia mais irritada e sem paciência. Até minha
mãe notou minha mudança de humor nos últimos dias. Nem minha
comida preferida meu estômago aceita, ele vive embrulhado devido
ao meu nervosismo e a briga que tive com Vicenzo.
— Oi, Ana
— Ei, ei, calma. Para que tanta pressa? Não podem sair sem
segurança — Luca nos para quando estamos quase entrando no
meu carro.
— Samira...
— Você tem que falar com Vicenzo ele vai dar um jeito.
— Farei isso! Não posso esconder um filho dele e ele precisa
resolver essa nossa situação. — falo passando a mão na barriga
ainda plana.
Assim que chego em casa subo para meu quarto e ligo para
minha ginecologista pedindo que marque uma consulta para as
primeiras horas do dia seguinte, contudo de forma sigilosa para que
meus pais não desconfie de nada.
∞∞∞
Assim que acordei tratei logo de tomar um banho, me arrumar
e descer para tomar café e ir à consulta com a doutora Antonella.
— Tenho que pedir algo aos dois e isso não pode sair daqui
— começo a falar quando Luca põe o carro em movimento. Ele está
dirigindo meu carro e Mateo está no banco do carona.
— Luca eu vou entrar com a Ana, nos espere aqui fora, tudo
bem? — ele assente e eu entro de mãos dadas com Ana na tentativa
de me acalmar.
— Já dá para ouvir?
Eu serei mãe!
Luca saiu na frente para ver se estava tudo bem para irmos
até o carro. Após ele conferir tudo ao nosso redor, fez sinal para que
o seguíssemos e quando estávamos próximas ao carro freadas foram
ouvidas e tiros disparados em nossa direção.
Ele lambeu meu rosto e fiz o maior esforço para não vomitar
nele.
Samira... Eu falhei com quem mais amo e sua vida agora corre
perigo por culpa minha. Ela e meu filho estão nas mãos de um louco
que eu já deveria ter matado há tempos.
∞∞∞
— Pai — o chamo assim que chego ao hotel e o vejo a minha
espera.
— Se estava com ela por que não pediu a mão dela para
Francisco? Por que não aumentou a sua segurança? Por que a
desonrou sem estar em um compromisso com ela, Vicenzo? — ele
faz muitas perguntas enquanto estamos no elevador para ir a
cobertura e na última acaba elevando a voz.
— Sei que você quer poder. Vicenzo me ama e fará tudo por
mim e nosso filho, você pode nos trocar pelo poder que tanto quer.
∞∞∞
Não sei quanto tempo se passou comigo presa nesse quarto,
meus dias se resumia em comer e dormir, só era solta quando queria
ir ao banheiro ou tomar banho. Eu passava os dias com um ou dois
dos seus soldados me vigiando.
— O amor nos faz fraco, Vicenzo. Não sei como ainda não
percebeu isso — fala e se afasta me levando com ele com a arma
ainda pressionando minha barriga.
Preciso pensar em algo, ele sabe que está sem saída e pode
me matar. Me viro para ficar de frente para ele e seguro seu rosto
para que me olhe. Ele se surpreende com minha atitude, mas não faz
nada para se livrar do meu toque.
— Pai — toco seu rosto feliz por vê-lo, mas logo em seguida
gemo quando uma cólica forte que me abate.
— Vai ficar tudo bem, vocês vão ficar bem, vamos nos casar e
ser feliz — ele fala para me acalmar enquanto corre comigo para fora
da casa.
Os dias que passei sem ter certeza se ela estava bem quase
me enlouqueceram. Foram quase 3 dias com ela sob o poder de
Pietro, até Amélia conseguir nos dar a localização exata de seu
cativeiro.
Meu pai precisou ir até Torino conversar com He-lena, mãe de
Pietro, para que ela nos desse uma pista de onde ele teria escondido
Samira.
— Obrigado.
Pouso meus olhos em sua barriga ainda plana. Minha mão vai
até ela e a aliso.
— Giuseppe. — o chamo.
∞∞∞
Passei três dias no hospital e só fui liberada depois de brigar
com Antonella.
— Você me perdoa?
Foi me dando beijos por todo meu corpo a medida que meu
vestido ia caindo até meus pés. Ficou na minha frente e retirou o
sapato, meia e calça.
— Assim você me mata — sussurrou no meu ouvido ao ver
minha calcinha de renda azul.
— Um menino?
— Em tudo o que vivemos até aqui e no que ainda está por vir.
— Em cinco anos Ângelo será o novo Don — fala olhando
para o nosso filho que está conversando com seu avô.
— Filho, sua irmã precisa ter amigos você tem que cuidar dela,
mas deixando ela viver, entende? — explico com calma.
Eu estava errada quando disse que não nasci para ser feliz.
FIM
Epílogo 2
Anos depois
Ângelo Grimaldi
— Mas...
— Você sempre me ganha com sua voz doce e seu jeito meigo
Samira, mas não hoje. Ângelo se casará com a filha dos Bianchini e
já está decidido. Ela é uma moça bonita e cresceu sendo criada para
ser a mulher do Don.
— Sei que Mália é sua amiga e que sempre estão juntos, mas
não posso ir contra a vontade do nosso pai, Giovanni. Já está tudo
arranjado.
Sim, eu faria tudo por meus irmãos, minha família. Até ir contra
meu pai, contra a pessoa que me deu vida e me criou para governar
nosso império.
— Te amo, irmão.
Sinopse
“Eu passei pelo inferno e precisei me quebrar para me tornar
forte” Fui condicionada a um sofrimento impensado e isso me
marcou, me transformou. Mudou-me profunda e completamente.
Hoje não confio em mais ninguém e luto diariamente contra os
demônios que me assombram dia e noite em forma de pesadelo. A
dor me fez assim e só a morte de quem me quebrou será capaz de
me curar."
Ana sofreu sendo violentada e obrigada a se prostituir após ser
sequestrada em uma balada por homens que queriam sua amiga.
Após semanas sendo mantida presa em uma casa de prostituição ela
foi resgatada, mas não sem antes ter sido quebrada e machucada de
todas as formas.
Agora ela vai se vingar de cada um que a machucou. Ana
jurou vingança e iria cumpri-la nem que para isso o que restou de sua
humanidade fosse levado no caminho.
∞∞∞
Prólogo
As coisas que acontecem em nossas vidas são para nos
tornarem fortes, bem é isso que eu penso.
∞∞∞
Cinco anos antes no Brasil
— Percebi que não era daqui pelo sotaque. Mas sua fluência
em falar o português é incrível. E eu curso letras é meu primeiro dia.
Nesse dia ganhei uma amiga, mas também foi a porta para o
acontecimento que mudou minha vida.
Já disponivél...
Agradeço a todas as minhas leitoras que me seguem, lêm meus
livros e me acompanham desde o Wattpad.
Sonho este que demorei a realizar por medo de não ser boa o
suficiente, de não conseguir escrever algo que seja aceito pelos
leitores. Medo de errar, mas seu apoio me deu força e coragem para
seguir e colocar em prática todas as histórias que eu criava.
Amo vocês!
Até que um dia em uma conversa com minha amiga eu criei uma
história com nomes de personagens que ela tinha trocado de outra
história que estávamos comentando. Ela gostou do enredo ao qual
eu criei e me incentivou a escrevê-la. Meses depois eu já estava com
a história pronta e coloquei-a no Wattpad.
Foi isso que Amely, uma mulher bem resolvida consigo mesma e que
se ama acima de tudo, descobriu. Ela acreditava que não nascera
para amar, porém, o amor chegou-lhe através de Marcos, um homem
lindo, arrogante e prepotente. Amely se viu atraída por ele na mesma
proporção que o odiou a primeira vista.
Sara nunca teve uma vida fácil, filha de pais conservadores e a mais
nova de 3 irmãos sempre foi privada de muitas coisas. Sem amigos,
querendo mudar de vida e prestes a concluir o curso de
administração ela se candidata a vaga de secretária do CFO das
Ferreirastecnology e acaba trabalhando para o maior cafajeste que já
conheceu.
Henrique teve tudo o que sempre quis. Rico, lindo e amante de belas
mulheres ele tem todas elas jogada aos seus pés a hora que quer,
porém nunca se apaixonou ou se comprometeu com nenhuma delas.
Até que Sara uma mulher linda e fora de seus padrões passa a
trabalhar para ele como sua secretária despertando assim algo que
ele não sabia explicar.
Ela parece um anjo, tímida e, ao mesmo tempo ‘sexy’ que o faz ter
todos os tipos de pensamentos pervertidos.
Ele é um cafajeste que apenas fode e não se apega a ninguém, mas
que desperta desejos nela que, até então, não havia sentido por
homem nenhum.
Será que o Cafajeste vai se render ao amor? Será a mulher fora do
padrão que a sociedade dita como "certo" vai conseguir mudá-lo?
Ao Teu Lado
Dylan é um homem frio que nasceu em uma família abastarda. Dono
de uma das maiores empresas de moda e eventos vive para o
trabalho. Não se apega as mulheres com quem dorme, pois, não quer
perder sua liberdade. Porém, tudo muda quando uma linda jovem
aparece em seu caminho colocando-o em um grande dilema e seu
extinto protetor falará mais alto.
Cedendo ao prazer
É possível se apaixonar com apenas um olhar?
Foi isso que Christopher, o futuro CEO de uma das maiores indústrias
de petróleo dos EUA, se perguntou quando Âmbar, a mulher mais
linda e meiga que ele já vira, cruzou seu caminho.
Christopher tinha ido até à casa de seu tio passar uns dias, pois
estava exausto das cobranças de seus pais. Porém, algo estava
prestes a acontecer que mudaria sua vida.
Âmbar sempre foi uma menina quieta, sem amigos, mas em busca de
alguém que a amasse do jeito que era. Julgada por estar acima do
peso, passou boa parte de sua vida sendo humilhada. Mas o destino
resolveu sorrir para ela e o homem mais bonito que já vira atravessou
seu caminho.
Ana jurou vingança e iria cumpri-la nem que para isso o que restou
de sua humanidade fosse levado no caminho.
Obs: livro de conteúdo adulto: contém cenas descritas de sexo,
palavras de baixo calão, tentativa de estupro e violência.