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Provação da fé

Texto: João 6,1-14

Tipo: sermão

Local/data: 3ª IPI: 04/01/15 /

Introdução

O evento narrado no capítulo 6 se dá após a cura do paralítico no tanque de Betesda.

Vers. 2:

Numerosa multidão: no versículo 10 temos a informação de que existiam ali 5.000 homens.
Por baixo poderíamos dizer que havia li perto de 10.000 pessoas.

Há também o motivo pelo qual as pessoas estavam ali: por conta de terem visto milagres.

Não estavam ali por causa da pessoa de Cristo, puro e simples, mas sim por conta do que
Cristo fazia.

Muitas pessoas hoje são assim: querem ser servidos pelo poder de Deus, mas não querem
servir ao Deus Poderoso.

Vers. 3:

Jesus comumente usava esse tipo de recurso pedagógico: subia ao monte, sentava-se,
ensinava.

Se os discípulos estivessem um pouco mais atentos, talvez pudessem perceber que algo
aconteceria por ali.

Vers. 5:

Jesus olha à sua volta e identifica uma necessidade daquele povo: alimentação.

Identificar uma necessidade muitos fazem, porém, a maior parte identifica e não faz nada.

Jesus sempre supre nossas necessidades, não nossos caprichos, mas sim as necessidades.

Vers. 6:

Aqui está algo que me chama muita atenção: Jesus sabia o que iria fazer.

Independente do que os discípulos dissessem Cristo iria alimentar aquela multidão.


Então por que pergunta aos discípulos o que deveria ser feito?

O texto diz que queria experimentá-lo, em outra versão diz: prová-lo.

Jesus estava provando, não a capacidade de solucionar conflitos de seus discípulos. Ainda que
tivessem os 200 denários – que era o valor de uma diária de trabalho -, dificilmente
encontrariam lugar para comprar tanto pão.

Realmente 5 pães e 2 peixes não são suficientes para alimentar 10.000 pessoas.

No inicio do texto temos a informação de que as pessoas estavam ali por conta dos milagres
de viram. O que Jesus estava provando era a fé dos discípulos, tal como por vezes prova a
nossa também.

Vers. 7:

Filipe diz: ainda que tivéssemos os recursos necessários, não seria possível fazer algo que
alcançasse todas as pessoas. Em resumo: não há nada o que fazer. Mesmo com muito, não há
o que fazer.

Vers. 8:

André vai à direção contrária à de Filipe, diz: temos muito pouco. Em resumo: não há o que
fazer. Se muito não daria, o pouco é que não daria mesmo.

Direções contrárias, conclusões iguais.

A falta de fé nos deixa nivelados por baixo.

Conclusão

Penso que Jesus esperava ouvir: Não sabemos o que fazer; não temos com o que fazer; Mas, o
Senhor pode fazer algo, nós já vimos.

Prova da fé não é ter resposta, mas crer que Deus fará algo. Algo que não imaginamos, mas
fará algo.

Jesus queria que eles dissessem: a única pessoa de quem podemos esperar algo é do Senhor.

Penso que às vezes o Senhor sabe exatamente o que fará, mas nos experimenta.

Não para saber da nossa capacidade de resolver conflitos, mas para saber da nossa
capacidade de crer.

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