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A mudança da
nomenclatura para Ciências de Intervenção e Tecnologias Sociais não faz sentido, pois poderá
implicar o não reconhecimento por outras instituições e respectivas equivalências em CTS.
5º As áreas opcionais constituem uma mais-valia para os alunos que optam pelas vertentes de
Antropologia, Ciência Política e Sociologia. Achamos que não se deve limitar esta possibilidade
face à actual estrutura do curso que sustente a importância do curso de Ciências Sociais. Para
qualquer alteração, consideramos haver a necessidade de uma maior reflexão e que seja de
forma alargada e consensual.
Não percebemos quando referem que “Neste percurso na disciplina de opção, temos
as seguintes disciplinas: Sociologia do Desenvolvimento e da Inovação
(SDeI), Sociologia do Trabalho e do Emprego (STE), Prática de Investigação em Ciências
Sociais I e II (PICS I e PICS II) e Estado, Desenvolvimento e Políticas Públicas (EDePP)”,
quando a nossa proposta é de manter o plano de curso no actual modelo, pelo menos
no que se refere à nomenclatura para o tronco-comum (ciências sociais- 1º e 2º anos).
Por conseguinte, entendemos que a proposta de novas unidades curriculares pode ser
considerada no quadro da revisão curricular como unidades curriculares opcionais,
tendo em vista as necessidades e interesses por parte dos estudantes.
Posto isto, consideramos que a proposta de alteração de Ciências Sociais para Ciências de
Intervenção e Tecnologias Sociais não possui os requisitos e o consenso necessário. Qualquer
mudança nesse âmbito deverá ser objecto de reflexão e de discussão. O curso de Ciências
Sociais é reconhecido em outros países e a proposta de mudança da designação do curso e
respectiva estrutura curricular não é oportuno no presente momento. Tal iria implicar o não
reconhecimento por outras instituições e respectivas equivalências em CTS.
18 de Março de 2016