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Dactilos PDF
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• Essa simetria entretanto não é uniforme entre os dedos. Alguns tipos são mais sensíveis que
outros à seu efeito, seguindo a ordem: presilha, verticilo e arco.
• Estudos indicam que a freqüência dos tipos nos dedos ocorrem da seguinte forma:
• Presilhas: incidem em 60% dos casos, sendo que as externas tendem a ocorrer somente nos
dedos da mão direita e as internas nos dedos da mão esquerda, com exceção dos indicadores
que tendem a sofrer uma maior alternância desses tipos. As presilhas têm preferência de
ocorrerem nos dedos mínimo e médio.
• Verticilos: incidem em 35% dos casos, distribuindo-se igualmente nas mãos direita e esquerda,
sendo o responsável pela maior variedade das fórmulas. Sua aparição ocorre com maior
freqüência nos dedos polegar, indicador e anular, sendo o efeito da simetria bilateral maior no
dedo polegar.
• Arcos: incidem em 5% dos casos, sendo sua ocorrência maior nos dedos indicadores, e seu
efeito bilateral é fraco combinando mais freqüentemente com as presilhas do que com os
verticilos(Clemil José de Araújo, Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas 2001).
• Este fenômeno impôs a necessidade do desdobramento das fórmulas sendo necessário a criação
de subtipos para os tipos fundamentais, elevando a capacidade do arquivo, dando maior
desenvoltura e segurança ao arquivamento.
Subtipos
• Arco
Plano: símbolo PL,
as linhas atravessam
o campo da
impressão digital,
assumindo
configuração mais ou
menos abalada,
confundindo-se com
as linhas basilares e
marginais.
Subtipos
• Arco
Angular: símbolo AG
, as linhas se elevam
mais ou menos na
parte central da
impressão,
assumindo a forma
de um ângulo agudo
ou forma de uma
tenda.
Subtipos
• Arco Bifurcado à
direita: símbolo BD, no
âmbito do arco plano,
algumas linhas se
desviam à direita,
afastando-se da
configuração geral
daquelas que formam o
arco plano, formando
uma espécie de pente ou
garfo apontado para a
direita.
Subtipos
• Arco Bifurcado à
esquerda: símbolo BE, n
o âmbito do arco plano,
algumas linhas se
desviam à esquerda,
afastando-se da
configuração geral
daquelas que formam o
arco plano, formando
uma espécie de pente ou
garfo apontado para a
esquerda.
Subtipos
• Arco Destro
apresilhado: símbolo DA
, a característica é uma
única laçada que ocorre a
direita do observador,
assumindo certa
semelhança com a
presilha externa,
apresentando um delta a
esquerda do observador,
não existindo porém
nenhuma linha
entreposta entre este
delta e a laçada.
Subtipos
• Arco sinistro
apresilhado: símbolo SA
, a característica é uma
única laçada que ocorre a
esquerda do observador,
assumindo certa
semelhança com a
presilha interna,
apresentando um delta a
direita do observador,
não existindo porém
nenhuma linha
entreposta entre este
delta e a laçada.
Subtipos
• Presilha
interna normal: símbolo
NR, apresenta um delta a
direita do observador, e
suas linhas nucleares
formam laçadas que
nascem na extremidade
esquerda retornando ao
lado de origem sendo
mais ou menos regulares
em todo o seu trajeto.
Subtipos
• Presilha
interna invadida: símbolo VD,
apresenta um delta a direita do
observador, e suas linhas
nucleares formam laçadas que
nascem na extremidade esquerda
formando o ápice das laçadas, e
ao retornarem para o lado de
origem desviam de sua trajetória
normal, " invadindo " seu ramo
ascendente.
• Os subtipos da presilha externa
são os mesmos :
• 1º Presilha externa normal:
símbolo NR;
• 2º Presilha externa invadida:
símbolo VD;
• porém o delta encontra-se a
esquerda do observador.
Subtipos
• Verticilo
circular: símbolo CR,
além de possuir um
delta a esquerda e
outro a direita do
observador apresenta
no centro do núcleo
um ou mais círculos
completamente
fechados.
Subtipos
• Verticilo
espiral: símbolo SP,
além de possuir um delta
a esquerda e outro a
direita do observador
apresenta no centro do
núcleo uma única linha
espiral, desenvolvendo-
se do centro para a
periferia.
Subtipos
• Verticilo
ovoidal: símbolo OV,
além de possuir um delta
a esquerda e outro a
direita do observador
apresenta no centro do
núcleo uma ou mais
linhas ovais fechadas, ou
por uma linha que se
desenvolve do centro
para a periferia
descrevendo uma
curvatura oval também
fechada.
Subtipos
• Verticilo
sinuoso: símbolo SN, além de
possuir um delta a esquerda e
outro a direita do observador
apresenta no centro da
impressão um núcleo duplo
com prolongamento das linhas
entre si, assumindo a forma de
"S" , "N" ou "Z", considerando-
se como centro do núcleo para
efeito de contagem de linhas,
o ápice da laçada central mais
próxima do delta da esquerda.
Subtipos
• Verticilo
duvidoso: símbolo DV,
além de possuir um delta
a esquerda e outro a
direita do observador
apresenta um núcleo que
não pode ser definido
como os demais,
tomando-se para
contagem de linha o
ponto mais central dentro
do núcleo.
Tipos especiais
Tipos especiais
• Presilha interna dupla:
apresenta um delta a
direita do observador,
com dois núcleos
dominados pelo mesmo
delta, e o núcleo superior
geralmente assume a
configuração de uma
presilha interna
ganchosa.
• Presilha externa dupla:
reflexo da interna dupla.
Tipos especiais
• Presilha interna
ganchosa: apresenta um
delta a direita do
observador e o núcleo
forma uma curvatura
acentuada, voltada para
o lado do delta, ou seja
as linhas nucleares
processam uma espécie
de invasão pela parte
inferior do núcleo.
• Presilha externa
ganchosa: reflexo da
interna ganchosa.
Tipos especiais
• Verticilo ganchoso:
apresenta dois deltas, a direita
e a esquerda do observador e
as linhas nas proximidades do
centro do núcleo, formam uma
entrada, dando ao centro
deste núcleo a configuração
de um grão de feijão. Outras
vezes, encontra-se um delta
ou pseudo delta onde ocorre a
entrada das linhas nucleares
nas imediações do centro do
núcleo.
Anomalias
• Desenhos
Anômalos: tipos que não
podem ser determinado
devido a deformidade de
seu desenho e sua
freqüência é muito rara
não sendo necessário
seu desdobramento
classificados para efeito
de arquivamento como 6º
tipo.
Anomalias
• Anomalias congênitas: são classificadas como 7º tipo sendo
divididas em:
• 1º Polidactilia: caracteriza-se pela incidência de mais de 5 dedos
na mão.
• 2º Ectrodactilia: caracteriza-se pela falta congênita de um ou mais
dedos na mão.
• 3º Sindactilia: caracteriza-se pela união de dois ou mais dedos na
mão.
• Cicatriz: símbolo X, classifica-se como 8º tipo quando não for
possível determinar o tipo fundamental da impressão devido a
deformidade causada.
• Amputação: símbolo 0, classifica-se como zero ou 10º tipo na
classificação, caracterizada pela falta da falange distal, salvo nos
casos de anomalias congênitas.
Contagem de linhas
• Caso os subtipos das impressões de uma ficha não
forneçam sub-classificações suficientes para distinção
das fichas, poder-se-á usar a contagem de linhas como
uma sub-subclassificação, em Deltas....contagem das
linhas, onde uma linha imaginária (linha de Galton) é
apoiada no primeiro ponto característico logo a frente
do delta, caso não o tenha será apoiada no
próprio delta, e estendida até o ápice da laçada mais
central no núcleo, contando-se as linhas por ela cortada.
• No caso dos verticilos, a linha de Galton será apoiada
no Delta a esquerda do observador, e no ápice mais
próximo deste delta, da laçada mais central.
Contagem de linhas
• Após a contagem, o número de linhas deve ser aposto
no terceiro campo localizado acima de cada um dos
campos de cada dedo da ficha dactiloscópica, sendo
que para os polegares deve-se colocar o número exato
de linhas e para os demais dedos apenas a letra
correspondentes ao número de linhas contadas : 1 a 5
letra A, de 6 à 10 letra B, de 11 à 15 letra C, de 16 à 20
letra D de 21 à 25 letra E e de 26 em diante letra F.
• Este tipo de classificação da contagem de linhas é o
adotado pelo Instituto de Identificação de São Paulo,
podendo no entanto, ser encontrada de forma diferente
nos outros Estados da Federação
Albotadiloscopia
• É um termo criado por Luiz Reyna Almandos, palavra híbrida, composta de:
• ALBUS - ALVO, BRANCO
• DAKTYLOS - DEDOS
• SKOPEIN - EXAMINAR.
• O estudo publicado por Reyna Almandos, na Revista de Identificação Y Ciências
Penales, descreve as linhas brancas como sendo falhas do sistema de linhas
papilares.
• Elas formam traços alheios ao sistema de linhas papilares que aparecem nas
impressões com relativa freqüência.
• Elas tem origem em rugosidades existentes nos tecidos da ponta dos dedos, na
palma das mãos e na planta dos pés. É bem diferente do sulco provocado por
cicatriz de corte; esse apresenta uma reentrância ou um vertente na crista papilar
motivada pela ação cortante.
• Essas linhas brancas não são perenes e nem imutáveis. Aparecem em um ou mais
dedos, muitas vezes, em todos os dedos no formato de retas, levemente curvas,
quebradas, mistas, ligeiramente sinuosas; mas distantes umas das outras. Longas,
curtas, medianas, largas, estreitas. Em relação à prega interfalangeana são
transversais, verticais e oblíquas e em vários sentidos.
Albotadiloscopia
Albotadiloscopia
• Não está bem definida a origem das linhas brancas. Alguns autores atribuem como
um sinal de senilidade; há aqueles que acreditam na interferência da temperatura
úmida ambiental e o seu relacionamento com determinadas profissões no manuseio
constante de produtos químicos.
• Sob o ponto de vista técnico papiloscópico é bastante relativa a presença de linhas
brancas no papilograma; não podemos lhes atribuir um valor absoluto; eis que lhe
faltam dois elementos essenciais da crista papilar que são perenidade e a
imutabilidade. Sem esses atributos, não se pode confiar na sua imagem. Entretanto,
pelo seu formato, pela sua dimensão e espessura, pela sua posição no papilograma,
podemos atribuir um valor puramente indicativo, meramente subsidiário e relativo,
condicionando a outros elementos imutáveis e congênitos de uma peça e outra
quando do assinalamento e confronto dos pontos característicos, pois, as linhas
brancas, não são generalidades das pessoas e nem de todos os dedos do mesmo
indivíduo.
• Também verificou-se que as linhas brancas aparecem em crianças, jovens, adultos e
velhos e é comum nos portadores de doenças alérgicas, radiodermite, hanseníase
bem como nas mãos de lavadeiras, professoras, feirantes de legumes, pedreiro,
copeiro ou em conseqüência das doenças renais. Porém, essas linhas não coçam,
não infeccionam, não doem e aparecem como um sulco largo e isolado, formam
imagens quadriculadas, cruzadas ou reticuladas combinadas entre si, constituindo
uma figura estranha e superposta ao desenho existente. As linhas brancas não se
originam da solução de continuidade das saliências papilares e algumas
desaparecem com os anos, sem deixar nenhum vestígio, e em outras a persistência
é duradoura.
Albotadiloscopia
• As linhas brancas são de valor indicativo no conjunto de sinais. É mais um dado,
mais um fator que distingue e diferencia as cristas. Esse valor é meramente
subsidiário e relativo, é mais um reforço visual. É certo que essas linhas brancas
surgem, aumentam, diminuem, modificam-se e desaparecem em qualquer tempo.
Sua presença no papilograma é prejudicial ao desenho papilar. Na maioria das
vezes, não oferece condições de classificação, tornando-se um empecilho na
subclassificação. As linhas brancas não servem como elemento condutor da
pesquisa visual papiloscópica e não podemos considerá-las como ponto de realce.
São altamente prejudiciais pela interferência de seus traços sobre os desenhos,
dificultando a leitura e a classificação dos mesmos. identificação definitiva.
• Ao observar as linhas papilares, vê-se que existem elementos anatômicos que se
sobressaem nas cristas papilares. Esses acidentes anatômicos são chamados de
Pontos Característicos e diferenciam, individualizando cada dedo do ser humano.
• Francis Galton os denominou de "minutae", e Juan Vucetich os chamou de Pontos
Característicos, definindo-os como sinais individualizadores que se apresentam nas
linhas papilares e que podem ser encontrados nas pontas dos dedos, nas palmas
das mãos e na planta dos pés, sendo imutáveis em tipo, localização e número, no
decorrer do tempo.
• Os Pontos Característicos são a base sólida da identidade do datilograma, quando
encontrados em campo papilar com o mínimo de doze pontos característicos, ou três
raros e agrupados de idêntica forma e localização, sem que haja entre eles outro
ponto discrepante.
• É aceito mundialmente o critério de assinalamento dos pontos característicos porque
distingue um datilograma de outro de forma absoluta. Entretanto, para se saber a
quem pertence , é preciso que uma delas esteja identificada com uma letra, código,
ou a própria qualificação do indivíduo resultando, por exemplo impressão A =
impressão B.
Albotadiloscopia
• Impressões
digitais de um
mesmo dedo, com
25 anos de
intervalo entre as
coletas,
apresentando
seus pontos
característicos na
mesma ordem e
posições,
indicados por
setas e
numerados para
identifica-los.
Albotadiloscopia
• Alguns pontos característicos ocorrem com
maior freqüência e outros são mais raros. No
Brasil para estabelecer a identidade, é
necessário a marcação de no mínimo 12 pontos
idênticos e coincidentes no confronto de dois
datilogramas. Este número de pontos foi
sugerido por Alphonse Bertillon. Para Edmond
Locard, três pontos raros e agrupados, têm mais
valor que 15 ou 20 extremidades de linhas que
são mais freqüentes.
Impressões em locais de
crime
Impressões em locais de crime
• As impressões em locais de crimes podem ser encontradas de três
formas básicas:
• Moldadas: quando as impressões são encontradas em materiais
que permitem a modelagem em baixo relevo (massa de fixar vidro
por exemplo), tendo o perito que fotografá-la aplicando à mesma
uma luz oblíqua para produzir sombra nos sulcos do molde,
revelando assim o desenho formado pelas cristas papilares e ou
poderá moldar tal impressão com material apropriado como silicone
ou gesso, por exemplo.
• Visíveis ou entintadas : quando as impressões são deixadas
visíveis no local por ter o agente manuseado substâncias como
tinta, sangue, graxa, sujeira etc. sendo fácil sua localização tendo
no entanto o perito que fotografá-las para o estudo que se fizer
necessário.
• Latentes: São as impressões mais comuns por serem produzidas
por substâncias segregadas pelo próprio corpo do agente como
suor e gorduras.
Impressões em locais de crime
• A reprodução do desenho papilar no local de crime por meio da
impressão latente, nem sempre é perfeita. Muitas vezes são
fragmentos papilares deixados ocasionalmente sobre qualquer
suporte pelo toque dos dedos, mãos e pés descalços que provam a
presença da pessoa no local. Ela é produzida por gotas de suor e
ou gordura, que são expelidas pelos poros sendo facilmente
localizada por foco de luz oblíqua projetado sobre ela.
• Sabe-se que uma impressão latente, estando resguardada de
sujeira, sol, chuva e qualquer outra coisa que possa danificá-la,
poderá permanecer por longo tempo fixada no suporte e o seu
aproveitamento poderá ser feito através de reações químicas sobre
a mancha, fazendo aparecer a imagem oculta. Por isso, é
necessário preservar o local de crime, para se resgatar as
impressões papilares que por muitas vezes podem identificar o
autor.
Agentes reveladores
Agentes reveladores
• Para revelar impressões latentes, é necessário o emprego de
agentes químicos e técnicas especiais para manuseá-los.
• Negro de Fumo : é um termo genérico usado para identificar uma
ampla variedade de materiais carbonáceos finamente divididos. É
um dos materiais mais utilizados na revelação de impressões
latentes encontradas em suportes de fundo claro, sendo aplicado
por pulverização ou por meio de um pincel. Suas micro partículas
aderem na mancha deixada pelas cristas papilares banhadas de
suor e ou óleo revelando o desenho das papilas dérmicas.
• Carbonato de chumbo: é um pó branco extremamente fino. É um
dos materiais mais utilizados na revelação de impressões latentes
encontradas em suportes de fundo escuro e transparentes, sendo
aplicado por pulverização ou por meio de um pincel. Suas micro
partículas aderem na mancha deixada pelas cristas papilares
banhadas de suor e ou óleo revelando o desenho das papilas
dérmicas.
Agentes reveladores
• Nitrato de prata : material altamente corrosivo. Causa queimaduras a qualquer área
de contato. Pode ser fatal se engolido. Danoso se for inalado. É utilizado na
revelação de impressões latentes deixadas em papel. Em contato com o cloreto de
sódio (suor), produz cloreto de prata e nitrato de sódio, sendo que o cloreto de prata
é indissolúvel permitindo assim que após a lavagem do papel, todo o material seja
removido, exceto o desenho deixado pela mancha de suor, sendo este revelado com
a exposição à luz, revelando assim o desenho deixado pelas cristas papilares.
• Vapor de iodo: material altamente corrosivo. Causa queimaduras a qualquer área
de contato. Pode ser fatal se engolido. Danoso se for inalado. É utilizado na
revelação de impressões latentes deixadas em papel. O vapor de iodo reage com os
ácidos graxos deixados no contato das cristas papilares com o papel revelando
assim o desenho papilar.
• Vapor de super-cola : um dos mais recentes métodos de detecção de impressões
digitais é o vapor de cola (ou vapor de cianocrilato – Super Bonder). O material é
exposta ao vapor de cianocrilato por alguns minutos. A digital aparece em leves
contornos brancos visíveis a olho nu.
• O grafite, o talco, a poeira e outros tantos pós extremamente finos, mais uma série
de substâncias, podem ser utilizados para revelar impressões latentes, dependendo
porém, da capacidade e conhecimento do perito na arte.
Arquivo monodactilar
Arquivo monodactilar
• Uma vez encontrada a impressão no local do crime, resta ao perito a tarefa de
confrontá-la com a de um suspeito. E se não houver um suspeito?
• Como já foi visto, encontrar uma ficha com dez impressões em um arquivo
decadactilar é relativamente fácil, no entanto, procurar uma única impressão sem
muitas vezes sequer saber a qual dedo ela pertence, é algo que pode ser
considerado como impossível em se tratando de um grande arquivo decadactilar.
• Diante da real necessidade de se encontrar uma única impressão digital em um
arquivo sem a necessidade de um suspeito, surgiu o arquivo monodactilar. Este tipo
de arquivo é embasado em uma maior quantidade de sub-classificações para uma
impressão digital, permitindo assim a exclusão de um número maior de impressões
digitais na procura da impressão em uma ficha padrão (fig. 49).
• A classificação e sub-classificação neste tipo de arquivo, dá-se de maneira
exclusivamente numérica sendo os tipos fundamentais representados por seus
respectivos números: 1 arco, 2 presilha interna, 3 presilha externa e 4 verticilo sem
que haja a distinção dos polegares para os demais dedos. Após a classificação
numérica do tipo, acrescenta-se na seqüência o sub-tipo também de forma
numérica, respeitando-se a ordem da subclassificação de cada um, por exemplo:
Arquivo monodactilar
• Subtipos do Arco : Plano = 1, Angular = 2
• Exemplo: Arco Plano, é representado pelo número 11 no arquivo monodactilar.
• Subtipos da Presilha Interna e Externa: Normal = 1, invadida = 2
• Exemplo: Presilha Interna Invadida, é representada pelo número 22 no arquivo
monodactilar.
• Subtipos do Verticilo: Circular =1, Espiral =2, Ovoidal =3, Sinuoso =4 e Duvidoso =5.
• Exemplo: Verticilo Ovoidal, é representado pelo número 43 no arquivo monodactilar.
• No tipo Arco existe uma única subdivisão, porém nas presilhas e no Verticilo, temos
a contagem de linhas que no caso do arquivo monodactilar é colocado o número
exato de linhas para cada dedo. Por exemplo:
• Presilha Externa invadida, contendo 23 linhas entre o delta e a laçada mais central,
será representada pelo número 32-23.
• No caso do verticilo, a divisão torna-se ainda mais complexa. Além da contagem
normal procedida no delta da esquerda, temos para este tipo de arquivamento a
contagem de linhas feitas à partir do delta da direita. Por exemplo, um verticilo
sinuoso com 10 linhas no lado esquerdo e 14 linhas do lado direito, seria
representado no arquivo pelo número 441014.
Arquivo monodactilar
Pontos Característicos