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Aula 00

Processo Legislativo p/ CLDF (Técnico Legislativo - Técn. Legislativo) Com videoaulas -


Pós-Edital

Professor: Fabrício Rêgo

66715334234 - Lucivagno Gonzaga de Sousa


NO‚ÍES DE PROCESSO LEGISLATIVO (TƒCNICO LEGISLATIVO Ð TƒCNICO LEGISLATIVO) - CLDF Ð
2017

Aula 00 Ð Prof. Fabr’cio R•go

AULA 00
DA ORGANIZA‚ÌO DO DISTRITO FEDERAL

SUMçRIO
SUMçRIO ............................................................................................... 1!

APRESENTA‚ÌO ...................................................................................... 3!

MƒTODO DA AULA ................................................................................... 6!

LEI ORGåNICA: O QUE ƒ?........................................................................10!

DO DISTRITO FEDERAL ...........................................................................14!

BRASêLIA, O QUE ƒ? ...............................................................................16!

DA ORGANIZA‚ÌO DO DISTRITO FEDERAL ................................................19!

QUESTÍES COMENTADAS ........................................................................24!

LISTA DE QUESTÍES - SEM COMENTçRIOS ...............................................26!

MAPAS MENTAIS ....................................................................................28!

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AULA 00 ÐDA ORGANIZA‚ÌO DO


DISTRITO FEDERAL

Ol‡, estudioso do EstratŽgia Concursos! Como vai?

Seja muito bem-vindo ao curso de Processo Legislativo para o

concurso da CLDF.

Nosso edital foi publicado (ufa, 1 ano de espera!!!!) e agora Ž hora de


acelerar os estudos, n‹o Ž?!

Registro que o nosso curso engloba os seguintes pontos do edital:

¥! Lei Org‰nica do DF

¥! Regimento Interno da CLDF

¥! Lei Complementar 13/96

No caso da nossa matŽria, desprovida de quest›es de concursos anteriores,


sobretudo FCC, n‹o teremos, por —bvio, tais quest›es. No entanto, preparei
novas quest›es para o Regimento da CLDF no padr‹o mœltipla-escolha, estilo
FCC. Publicarei todas em um œnico PDF, em breve.

AlŽm disso, temos alguns neste curso:

¥! PDF exclusivo com exerc’cios estilo FCC e compila•‹o dos exerc’cios


do curso inteiro para revis‹o (mais de 120 p‡ginas), todos
comentados. Tais exerc’cios s‹o RICLDF!

¥! PDF«s œnicos (um para cada um dos conteœdos abaixo):

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! Mapas mentais de LODF

! Mapas mentais de RICLDF

! Resumo do curso inteiro de regimento interno

! Resumo do curso de Lei Complementar 13/96

! Prazos e nœmeros da CLDF - compila•‹o

Gostaria de informar que o conteœdo de LODF, para este cargo, diminuiu


em rela•‹o ao que est‡vamos estudando anteriormente, caso voc• j‡ tenha sido
meu aluno. Assim, pe•o que atualize o seu material de LODF, as tr•s primeiras
aulas.

Permita-me realizar a minha apresenta•‹o, bem como a apresenta•‹o do


mŽtodo de trabalho que estamos propondo para sua aprova•‹o.

APRESENTA‚ÌO

Eu sou Fabr’cio Sousa R•go. Sou Bacharel em Direito, alŽm


de ter tido uma breve passagem pelo curso de Jornalismo.
Profissionalmente, ocupo o cargo de Oficial de Justi•a Avaliador
Federal no Tribunal de Justi•a do Distrito Federal e dos
Territ—rios, em Bras’lia, certamente um dos melhores tribunais do pa’s para se
trabalhar.

Minha carreira no servi•o pœblico come•ou aos 21 anos quando, ent‹o,


ingressei no cargo de TŽcnico em Regula•‹o da Ag•ncia Nacional de Avia•‹o Civil.
Antes disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Dilig•ncias do
MinistŽrio Pœblico do Tocantins, para o qual s— fui nomeado mais tarde, mas n‹o

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assumi. Ap—s a conclus‹o do meu curso superior, prestei alguns concursos de


tribunais e logrei •xito em tr•s: Tribunal Regional do Trabalho da 10» Regi‹o e
Supremo Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judici‡rio - çrea
judici‡ria, bem como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT. Dentre eles,
fui nomeado e exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete de Ministro
daquela Corte, passagem que rendeu muitos aprendizados. Em termos de p—s-
gradua•‹o, meus estudos est‹o, hoje, no Direito Processual Civil.

Aqui no EstratŽgia Concursos sou professor, entre outros, de Lei Org‰nica


do DF e dos Regimentos Internos do Senado, C‰mara e Comum do Congresso
Nacional.

Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo


Federal Esquematizada", pela Editora MŽtodo, Grupo GEN, 2013.

Sempre estou publicando no Facebook algum conjunto de mapas mentais


gratuitos, ou outros materiais. Curta nossa p‡gina e acompanhe:

Siga-me nas redes sociais e fique por dentro das novidades que publico
diariamente:

Face: https://www.facebook.com/professorfabriciorego/ ou pesquise por


Professor Fabr’cio R•go

Insta: https://www.instagram.com/prof.fabriciorego/ ou @prof.fabriciorego

Assista ao v’deo abaixo, no qual dou dicas para o seu estudo de legisla•‹o
especial:

https://youtu.be/GEq97YxIsmo

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Antes de falar sobre nossa aula, gostaria de te chamar pra uma reflex‹o
r‡pida que tem me tocado, como cidad‹o, nesse momento de amadurecimento
pol’tico e responsabiliza•‹o de pol’ticos corruptos pelo qual passa a sociedade
brasileira.

Para tanto, me valho das palavras de Leandro Karnal, fil—sofo e historiador


eminente:

ÒN‹o existe pa’s com governo corrupto e


popula•‹o honesta!Ó Ð Leandro Karnal

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Essa frase calou fundo em mim e tem gerado uma sŽrie de reflex›es e
mudan•as. Incomodou-me, como parte da popula•‹o brasileira, ser obrigado a
concordar com esse pensamento.

Mas na sequ•ncia, recordei-me do pensamento de Mahatma Gandhi e,


tambŽm, concordei:

ÒSeja voc• a mudan•a que quer ver no mundo!Ó Ð


Mahatma Gandhi

Com isso, eu te pergunto:

Quer ser fazer parte dessa mudan•a de cultura?

Ent‹o comece por voc•: RATEIO DE MATERIAL ƒ PIRATARIA, ele viola os


direitos autorais do trabalho feito por n—s, professores, e por toda a equipe do
EstratŽgia.

MƒTODO DA AULA

Antes de falar sobre o mŽtodo da aula, permita-se responder ao seguinte


questionamento que recebo de algumas pessoas e, imagino, possa ser o seu
tambŽm:

Vale a pena fazer curso de legisla•‹o?

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Bem, sabemos que costumeiramente as bancas cobram apenas a letra da lei


no que se refere a legisla•‹o provas de concursos. Aqui incluo regimentos
internos, leis esparsas, estatutos de servidores, decretos, resolu•›es, enfim. O
porqu• disso Ž muito simples: de onde a resposta vai ser tirada sen‹o da pr—pria
lei?

ÒSe Ž isso, professor, n‹o seria melhor apenas ler a lei?Ó

Um curso de legisla•‹o, com Ž o nosso caso, envolve algo bem maior. ƒ


certo, contudo, que a base inteira dele Ž na letra na lei, mas existem v‡rios
pontos a’.

O primeiro deles Ž que o curso d‡ uma possibilidade de enxergar a norma


com outros olhos, algo muito mais amig‡vel do que ler diretamente na lei. Isso
porque utilizamos de efeitos gr‡ficos e cores, para isso. Assim, a simples letra da
lei se transforma em algo mais f‡cil de ser lido.

Esse ponto agrada a muitas pessoas que travam diante da leitura da lei, ou
que leem por duas horas uma lei mas, quando v‹o ver, s— leram de fato dois
artigos, tendo ÔviajadoÕ nos demais.

Assim, Ž muito mais f‡cil e prazeroso ler diretamente no curso. Em


complemento a isso, h‡ os coment‡rios do professor nas partes em que eles se
fazem necess‡rios. A explica•‹o de algum ponto da lei simplesmente abre uma
nova janela sobre ela, possibilitando um entendimento diferente e mais amplo do
que a simples leitura sozinho.

Na sequ•ncia, o curso com um professor experiente, tanto em provas quanto


no ensino de legisla•‹o, vai trazer algo que nenhuma leitura sozinha consegue
passar: os pontos mais cobrados e as Ôcascas de bananasÕ da lei.

Mas o patrim™nio mais significativo, pra mim, s‹o as quest›es inŽditas.


Isso porque Ž dif’cil encontrar muitas quest›es de concursos de legisla•›es, o que

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dificulta a pr‡tica. No curso voc• consegue praticar em todas as aulas com


quest›es espec’ficas dos principais t—picos da lei.

Dito isso, vamos ao mŽtodo do curso...

Minha breve palavra de incentivo a voc•, caro amigo, Ž que a estratŽgia de


estudo, associada ˆ disciplina, s‹o fundamentais para a aprova•‹o. De nada
adianta estudar "de cabo a rabo" todo o edital, lendo todos os livros poss’veis e
imposs’veis, sem possuir uma t‡tica, um foco, uma prepara•‹o otimizada,
direcionada para aquilo que de fato importa. E aqui est‡ o pulo do gato do nosso
curso: tenho a miss‹o de otimizar o seu aprendizado. O que te proponho Ž
um estudo sistematizado. Explico.

Em primeiro lugar, sempre tenho como estratŽgia dar um enfoque


diferenciado para o estudo dessas normas esparsas, tais como regimentos, Leis
Org‰nicas, legisla•‹o especial, etc. Parto do pressuposto de que as matŽrias
"comuns" todos os demais concorrentes que est‹o aptos a serem aprovados
possuem o dom’nio. Por outro lado, feliz ou infelizmente, poucas pessoas d‹o
import‰ncia a esse estudo, mas depois se questionam por que n‹o conseguem a
t‹o sonhada aprova•‹o.

Pois bem, aqui j‡ come•a um diferencial, uma t‡tica: dar muita import‰ncia
a esse requisito do edital, no nosso caso, a Lei Org‰nica. ƒ nessa disciplina que
voc• ir‡ tirar a diferen•a de pontua•‹o em rela•‹o ˆ massa. Onde ninguŽm est‡
dando tanta aten•‹o, ou ao menos a aten•‹o devida, Ž onde voc• ir‡ se
diferenciar.

Veja bem: ainda que tenha apenas UMA quest‹o dessas na prova inteira
(apenas a t’tulo de ilustra•‹o), se voc• quer ocupar o seu cargo pœblico, JAMAIS
deve subestimar essa quest‹o. Ela pode ser o seu diferencial entre estar ou n‹o
aprovado. Se a matŽria consta do edital, uma v’rgula que seja, deve ser estudada
com todo carinho, aten•‹o, disciplina, foco, enfim, SIMPLES ASSIM!!!

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Calma, sei que j‡ deve estar afoito para entrarmos no conhecimento


propriamente dito da matŽria, mas essa introdu•‹o Ž importante para todo o
desenvolvimento do nosso curso, para captar o "esp’rito da coisa". Continue
lendo!

Veja: voc• se prepara longamente, compra todos os cursos oferecidos pelo


EstratŽgia Concursos, investe muito dinheiro para correr o risco de no dia da
prova ficar pra tr‡s por conta de algumas quest›es de LODF que o examinador
resolveu se aprofundar e exigir um conhecimento alŽm?! Eu nunca quis correr
esse risco!

E aqui entra a tarefa do EstratŽgia Concursos e minha, pessoalmente.


Estou aqui para detalhar ao m‡ximo o texto das normas. Para isso irei te passar
todo o conteœdo em suas m‹os, pronto a ser absorvido por voc•.

Para tanto, claro, irei me valer de MAPAS MENTAIS INƒDITOS, gr‡ficos


explicativos, quest›es inŽditas e tambŽm as que j‡ foram cobradas, tudo
com o prop—sito de tornar a LODF algo mais palat‡vel a voc•, amigo estudioso.
Os mapas mentais estar‹o ao final das aulas e, quando finalizado o curso, voc•
ter‡ um arquivo completo com todos os mapas para revisar!

Nossas aulas ser‹o repletas de quest›es inŽditas mas, claro, permeadas com
as quest›es que tivermos de concurso anteriores.

A boa not’cia Ž que eu tenho mapeadas mais de 200 quest›es de


concursos (incluindo quest›es de certames j‡ de 2017!) e, com base nisso, sei
onde mais as bancas gostam de Òbotar o dedoÓ. Assim, no nosso curso de LODF,
eu vou direto ao ponto para que voc• n‹o perca o seu precioso tempo. Haver‡
partes da lei que n‹o irei comentar, ao passo que em outras darei um enfoque
maior.

AlŽm disso, vale frisar que o nosso curso n‹o enfatiza uma banca
examinadora apenas em quest›es de prova. Em primeiro lugar, porque a forma
de cobran•a de LODF Ž muito similar entre todas as bancas: lei seca. Assim,

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entendo que Ž did‡tico voc• praticar com quest›es de diversas bancas, o que te
propiciar‡ um dom’nio da LODF.

Em segundo lugar, boa parte das bancas n‹o t•m um repert—rio grande de
quest›es de LODF, motivo pelo qual Ž importante incluir outra para praticar.

Por fim, para tornar COMPLETO o seu estudo de LODF, o nosso curso conta
com videoaulas, as quais abrangem com muito detalhe toda a parte da LODF que
mais Ž cobrada em provas de concursos, excluindo aquilo que pouco Ž cobrado
(apenas dos v’deos).
==270f3==

Portanto, eis aqui minha proposta de t‡tica para trabalharmos e, nessas


disciplinas, te dar o melhor em termos de qualidade de conteœdo, marca
peculiar do EstratŽgia Concursos.

AlŽm de tudo isso, claro, estou sempre ˆ disposi•‹o no f—rum de dœvidas do


nosso site, na ‡rea do aluno!

Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

LEI ORGåNICA: O QUE ƒ?

Com essa pergunta b‡sica, iniciamos o nosso curso te—rico. Como estudaremos
uma lei sem antes entend•-la na estrutura de normas, qual o seu significado?
Mais importante ainda quando se trata de uma LEI ORGåNICA!

Voc• j‡ sabe que a Constitui•‹o Federal de 1988 (CF/88) Ž a norma basilar do


ordenamento jur’dico brasileiro, correto? Ela Ž o alicerce do Estado Democr‡tico
de Direito, onde est‹o expostos os direitos fundamentais das pessoas, a
organiza•‹o do Estado Federal, as compet•ncias da Uni‹o, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Munic’pios.

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A CF/88 Ž a vida pulsante de toda a sociedade brasileira e de onde emanam todos


os demais direitos e deveres dos sujeitos de direito. Uma ofensa direta ˆ
Constitui•‹o amea•a de morte o Estado Democr‡tico de Direito e, por isso, deve
ser prevenida.

A Constitui•‹o pode ser tratada por seus sin™nimos: Carta Magna, Constitui•‹o
Federal, Constitui•‹o da Repœblica, Norma Fundamental, etc...

Para voc• que Ž estudioso de Constitucional, sei que foi muito simpl—ria a forma
com que tratei o assunto nos par‡grafos anteriores, mas aqui o intuito foi
simplificar, sobretudo para quem nunca estudou Direito Constitucional, o que Ž
uma Constitui•‹o. Os conceitos e implica•›es dela s‹o bem mais profundos e
te—ricos, o que foge da nossa aula.

Pois bem, voc• j‡ entendeu que a Constitui•‹o Federal Ž a norma mais


importante do ordenamento jur’dico, a que organiza todo o Estado! Os
estados (Bahia, S‹o Paulo, etc...) tambŽm possuem suas normas fundamentais
de organiza•‹o, que s‹o as Constitui•›es Estaduais. Cada estado tem a sua
pr—pria CE.

J‡ os munic’pios s‹o organizados atravŽs de Leis Org‰nicas, ou seja, Ž a norma


fundamental de organiza•‹o do munic’pio. Voc• j‡ entendeu onde eu quis chegar
com isso! Bingo!

Ent‹o, professor, a Lei Org‰nica do DF Ž a nossa "constitui•‹o"?

Respondendo de maneira tambŽm simpl—ria, com o objetivo de fixarmos o


entendimento: SIM, a LODF Ž a nossa "Constitui•‹o Distrital" (pessoal, este
termo n‹o existe no mundo jur’dico, Ž apenas ilustrativo!!).

Mas professor, por que n‹o temos Constitui•‹o, e sim LO?

A resposta Ž muito simples: porque foi assim que a nossa Constitui•‹o Federal
disp™s!!

Vamos comparar abaixo os dispositivos da CF/88 sobre estados, DF e munic’pios:

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Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constitui•›es e leis que adotarem,
observados os princ’pios desta Constitui•‹o.

[...]

Art. 29. O Munic’pio reger-se-‡ por lei org‰nica, votada em dois turnos, com o interst’cio
m’nimo de dez dias, e aprovada por dois ter•os dos membros da C‰mara Municipal, que a
promulgar‡, atendidos os princ’pios estabelecidos nesta Constitui•‹o, na Constitui•‹o do
respectivo Estado [...]

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divis‹o em Munic’pios, reger- se-‡ por lei
org‰nica, votada em dois turnos com interst’cio m’nimo de dez dias, e aprovada por dois
ter•os da C‰mara Legislativa, que a promulgar‡, atendidos os princ’pios estabelecidos nesta
Constitui•‹o.

Agora que leram os artigos acima, j‡ entenderam mais um ponto: as


Constitui•›es Estaduais e as Leis Org‰nicas devem respeitar as
disposi•›es da Constitui•‹o Federal!!! Ou seja: cada estado, munic’pio e o
DF criam suas pr—prias normas basilares de organiza•‹o, mas ela n‹o poder‡
destoar da Carta Magna!

Esquematizando, ficaria assim:

NORMA DEVE RESPEITAR

Constitui•‹o Estadual Constitui•‹o Federal

Lei Org‰nica do DF Constitui•‹o Federal

Lei Org‰nica Municipal Const. Federal e Estadual

Em resumo: a LODF tem a mesma estatura de uma Constitui•‹o Estadual, apenas


o nome Ž diferente!

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A lei org‰nica Ž uma lei aprovada como qualquer outra? NÌO!

Vamos repassar o conteœdo do art. 32 da CF/88, o qual define os requisitos para


a cria•‹o da LODF:

§! Vota•‹o em DOIS turnos


§! Interst’cio (prazo) m’nimo de 10 DIAS entre os turnos
§! Aprovada por 2/3 (dois ter•os) da C‰mara Legislativa

Isso significa dizer que a lei, para ser aprovada, tem que passar por uma vota•‹o
e obter 2/3 dos votos aprovando-a, o que finaliza um turno. - Espera de 10 dias
- Novo turno de vota•‹o com quorum m’nimo de 2/3 aprovando-a. Com isso a
LODF est‡ pronta para ser promulgada pela C‰mara Legislativa!

Pois bem, feita essa introdu•‹o, agora voc• j‡ sabe que a LODF Ž a Constitui•‹o
do DF, a norma mais importante, a que organiza a Administra•‹o do DF e deve

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servir de norte para a presta•‹o dos servi•os pœblicos, contrata•›es, programas


de governo, etc, sempre respeitando o que for definido pela Constitui•‹o Federal
como linhas gerais.

DO DISTRITO FEDERAL

Antes de adentrarmos propriamente ao texto da LODF, vejamos algumas


peculiaridades do Distrito Federal.

O que Ž o Distrito Federal?

Art. 18. A organiza•‹o pol’tico-administrativa da Repœblica Federativa do Brasil compreende


a Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios, todos aut™nomos, nos termos desta
Constitui•‹o. [...]

O Distrito Federal Ž, portanto, um ente federativo que possui uma

constitui•‹o h’brida entre Estado e Munic’pio.

Como vimos anteriormente no quesito "constitui•‹o", o DF tem um tratamento


diferenciado na Constitui•‹o Federal. Vamos falar aqui os principais pontos:

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Ø! Possui compet•ncias mistas, ou seja, pr—prias dos estados e


dos munic’pios, cumulativamente.

A CF/88 definiu uma sŽria de compet•ncias e as delimitou: uma parte para os


estados, outra para os munic’pios. O DF, como n‹o Ž nem estado nem munic’pio,
cumula as duas modalidades e exerce compet•ncias de ambos os entes.

Vejamos o que nos ensina o art. 32, ¤1¼, da CF/88:

Art. 32. [...]

¤ 1¼ Ao Distrito Federal s‹o atribu’das as compet•ncias legislativas reservadas aos


Estados e Munic’pios.

Ø! Algumas institui•›es do DF s‹o organizadas e mantidas pela


Uni‹o

Via de regra, cada estado custeia todos os seus servi•os essenciais ligados ˆs
suas institui•›es pœblicas. J‡ o DF tem parte de tais institui•›es custeadas pela
Uni‹o: MinistŽrio Pœblico (MPDFT), Poder Judici‡rio (TJDFT), Pol’cia Civil,
Pol’cia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.

AtŽ 2012 a Defensoria Pœblica do DF tambŽm era custeada pela Uni‹o, quando
ent‹o a Emenda Constitucional n¼ 69/2012 mudou o cen‡rio.

Ø! Os servi•os pœblicos essenciais s‹o, em parte, financiados


pela Uni‹o atravŽs de fundo pr—prio.

Aqui s‹o servi•os pœblicos diversos dos j‡ citados no item anterior.

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Ø! ƒ vedada a divis‹o do DF em munic’pios!

UŽ, professor, mas e as cidades-satŽlites? As cidades satŽlites s‹o regi›es


administrativas, n‹o munic’pios. No art. 32, visto acima, a CF/88 vedou
expressamente a divis‹o do DF em munic’pios.

Ø! O DF n‹o possui elei•›es a cada 2 anos, apenas de 4 em 4 anos

Isso se deve justamente ao fato de o DF ser equiparado aos estados, possuir


governador e n‹o ser dividido em munic’pios.

Agora passemos ao estudo da nossa LODF.

BRASêLIA, O QUE ƒ?

Vamos, agora, entender o que Ž Bras’lia. Por incr’vel que pare•a, isso gera
confus‹o em muita gente, por isso a import‰ncia de esclarecer.

¥! Bras’lia Ž um munic’pio?
¥! Bras’lia Ž uma Regi‹o Administrativa do DF?
¥! Bras’lia Ž o Distrito Federal?

Bras’lia n‹o Ž um munic’pio!

Lembre-se que o art. 32 da Constitui•‹o fala que Ž vedado o Distrito Federal se


dividir em munic’pios, de forma que Bras’lia se encaixa na proibi•‹o.

AlŽm disso, Bras’lia n‹o tem um Governo pr—prio de munic’pio, que seria a
Prefeitura, tampouco um legislativo, que seria a C‰mara de Vereadores.

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Bras’lia n‹o Ž uma Regi‹o Administrativa!

H‡ um equ’voco em achar que, assim como Taguatinga, Sobradinho, Guar‡, etc.,


Bras’lia seria uma Regi‹o Administrativa do Distrito Federal. Isso est‡ errado!!!

O motivo da confus‹o Ž real! AtŽ o ano de 1997, Bras’lia de fato era uma RA. N‹o
obstante, em setembro daquele ano foi promulgada a Lei Distrital n¼ 1.648/1997
transformando a Regi‹o Administrativa I Bras’lia em Regi‹o Administrativa
Plano Piloto, RA I.

Na sequ•ncia entenderemos a l—gica dessa mudan•a que ocorreu.

Bras’lia n‹o Ž o Distrito Federal!

Bras’lia Ž uma coisa, o DF Ž outra. O DF Ž um ente federativo, faz parte do pacto


federativo e se equipara a um misto de Estado e Munic’pio, como vimos.

Ent‹o, o que Ž Bras’lia?

A resposta Ž muito simpl—ria, mas repleta de juridicidade:

BRASêLIA Ž a Capital Federal e sede do Governo do Distrito Federal

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Art. 18. A organiza•‹o pol’tico-administrativa da Repœblica Federativa do Brasil compreende


a Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios, todos aut™nomos, nos termos
desta Constitui•‹o.

¤ 1¼ Bras’lia Ž a Capital Federal.

[...]

A Constitui•‹o Federal que traz a defini•‹o acima. Veja claramente: o DF Ž o ente


federativo, ao passo que Bras’lia Ž a Capital Federal.

AlŽm disso, a LODF completa:

Vejamos o que nos ensina o art. 6¼ da LODF:

Art. 6¼ Bras’lia, Capital da Repœblica Federativa do Brasil, Ž a sede do governo do Distrito


Federal.

Como o DF n‹o pode ser dividido em munic’pios, um entendimento l—gico Ž que


o territ—rio de Bras’lia e do Distrito Federal se confundem espacialmente. Assim,
tudo que est‡ dentro do Distrito Federal est‡ localizado em Bras’lia.

Anteriormente, quando Bras’lia era uma RA, havia essa discrep‰ncia jur’dica.
Antes, cada RA do DF era considerada uma ÔcidadeÕ. Assim, quem nascia em
Taguatinga possu’a, em sua identidade, ÒTaguatinga-DFÓ

Ora, como pode a CF/88 estabelecer que Bras’lia Ž a Capital, que o DF n‹o pode
ser dividido e havia isso? AlŽm disso, manter Bras’lia como uma RA aumentava
esse erro jur’dico, pois estava de encontro com a Constitui•‹o.

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Dessa forma, foi feita a altera•‹o na RA Ð I e Bras’lia retornou ao seu status


jur’dico de ÒsimplesmenteÓ Capital Federal.

Por esse motivo, independentemente se a pessoa nas•a em Taguatinga,


Planaltina, etc., no seu registro consta ÒBras’lia-DFÓ, seja l‡ qual for o local do
DF.

DA ORGANIZA‚ÌO DO DISTRITO FEDERAL

Vimos que o DF forma, junto com os estados e munic’pios, a uni‹o indissolœvel


da Repœblica Federativa do Brasil. E Bras’lia, onde entra nessa hist—ria?

Bras’lia Ž a Capital Federal, a sede do governo do Distrito Federal.

Os s’mbolos do DF s‹o 3, a saber:

1.! A bandeira

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2.! O hino

Hino do Distrito Federal (Bras’lia)1

(Oficializado pelo Decreto n¼ 51.000, de 19/07/61)

Letra de Geir Campos

Mœsica de Neusa Pinho Fran•a Almeida

Todo o Brasil vibrou

e nova luz brilhou

quando Bras’lia fez maior a sua gl—ria

com esperan•a e fŽ

era o gigante em pŽ.

vendo raiar outra alvorada em sua Hist—ria

Com Bras’lia no cora•‹o

epopeia surgir do ch‹o

1
Retirado do site http://www.brasilia.df.gov.br/index.php/2015/10/21/simbolos/

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o candango sorri feliz

s’mbolo da for•a de um pa’s!

Capital de um Brasil audaz

bom na luta e melhor na paz

salve o povo que assim te quis

s’mbolo da for•a de um pa’s!

3.! O bras‹o

"O bras‹o do Distrito Federal foi idealizado pelo poeta Guilherme de


Almeida antes da inaugura•‹o da capital. Ele representa a cruz de
Bras’lia, composta por quatro flechas divergentes que remetem aos
quatro pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste. O s’mbolo tambŽm
faz alus‹o ao cruzamento entre o Eixo Monumental e o Eixo
Rodovi‡rio. As cores, oriundas da bandeira nacional, demonstram,
ainda, unidade e refor•o sobre a posi•‹o e a import‰ncia da cidade
como capital da na•‹o. Abaixo do escudo, a inscri•‹o ÒVENTURIS
VENTISÓ vem do latim e significa ÒAOS VENTOS QUE HÌO DE VIRÓ."2

2
Retirado do site http://www.brasilia.df.gov.br/index.php/2015/10/21/simbolos/

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A lei poder‡, tambŽm, estabelecer outros s’mbolos e dispor sobre

seu uso no territ—rio do DF.

O territ—rio do DF Ž o espa•o f’sico-geogr‡fico que se encontra sob seu dom’nio


e jurisdi•‹o. S‹o 5.802 km² de extens‹o.

Por fim, o Distrito Federal, na implementa•‹o de seu programa de


desenvolvimento econ™mico-social, buscar‡ a integra•‹o com as cidades que
comp›em a regi‹o do entorno do Distrito Federal.

Atualmente j‡ existe a Regi‹o Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal


e Entorno Ð RIDE DF a qual foi criada atravŽs da Lei Complementar n¼ 94, de 19
de fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto n¼ 2.710, de 04 de agosto
de 1998, alterado pelo Decreto n¼ 3.445, de 04 de maio de 2000.

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O entorno do DF n‹o s‹o as cidades-satŽlites (Taguatinga, Gama,

Guar‡, Sobradinho, etc.), como Ž comum ouvir algumas pessoas falando.

O entorno s‹o as cidades que fazem parte do Goi‡s e Minas Gerais e est‹o

na divisa com o DF.

Essa quest‹o Ž interessante, pois Bras’lia tem essa peculiaridade de

estar imbricada a essas cidades do entorno, as quais pulsam a vida do

Distrito Federal, mas pertencem a outro estado. Como exemplos temos

Valpara’so de Goi‡s, Novo Gama, Planaltina de Goi‡s.

Um grande nœmero de habitantes dessas cidades passa a maior parte dos seus
tempos trabalhando e estudando em Bras’lia, mas vivendo em outro estado.

Com essa determina•‹o da LODF, vemos que h‡ uma norma que determina a
integra•‹o dessas ‡reas nos programas de desenvolvimento econ™mico-social.

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QUESTÍES COMENTADAS

Pessoal, sempre colocaremos aqui, de in’cio, as quest›es comentadas e, apenas


ao final, as quest›es sem coment‡rios. Tem pessoas que preferem j‡ resolverem
lendo os coment‡rios, logo fica a critŽrio de cada um.

Responda as quest›es a seguir com base na Lei Org‰nica do Distrito


Federal.

1 - O Distrito Federal Ž a capital da Repœblica Federativa do Brasil. ( )

Resposta: errado! Segundo o art. 6¼ da LODF, Bras’lia Ž a capital e sede do


governo do DF.

Art. 6¼ Bras’lia, Capital da Repœblica Federativa do Brasil, Ž a sede do governo


do Distrito Federal.

2 - Uma lei distrital, apreciada em tramita•‹o normal pela C‰mara Legislativa do


DF, poder‡ criar novos s’mbolos para o Distrito Federal, bem como dispor sobre
o seu uso. ( )

Resposta: correto. ƒ o que disp›e o par‡grafo œnico do art. 7¼.

Art. 7¼ S‹o s’mbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o bras‹o.

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Par‡grafo œnico. A lei poder‡ estabelecer outros s’mbolos e dispor sobre seu uso
no territ—rio do Distrito Federal.

3 - (CESPE Ð IBRAM Ð Analista de atividade de meio ambiente Ð 2009) A


LODF prev• expressamente que o Distrito Federal (DF) Ž a capital da Repœblica
Federativa do Brasil. ( )

Resposta: errado. Bras’lia, que Ž sede do DF, Ž a capital federal.

Art. 6¼ Bras’lia, Capital da Repœblica Federativa do Brasil, Ž a sede do governo


do Distrito Federal.

4 - (CESPE - SEDF - TŽcnico de Gest‹o Educacional - 2017) Bras’lia, capital


da Repœblica Federativa do Brasil, tem como s’mbolos a bandeira, o hino e o
bras‹o; entretanto, s’mbolos adicionais poder‹o ser estabelecidos mediante
decreto do governador do DF.

Resposta: errado.

Veja que os s’mbolos est‹o corretos, apenas a forma de estabelecimento de


novos s’mbolos que est‡ errada.

Art. 7¼ S‹o s’mbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o bras‹o.


Par‡grafo œnico. A lei poder‡ estabelecer outros s’mbolos e dispor sobre seu
uso no territ—rio do Distrito Federal.

5 - (FUNIVERSA - SECDF - Especialista Socioeducativo - 2015 - alterada)


Os s’mbolos do DF s‹o a bandeira, o hino e o bras‹o, sendo que, para que sejam
estabelecidos novos s’mbolos, Ž necess‡rio emenda ˆ LODF.

Resposta: errado. Para o estabelecimento de novos s’mbolos basta uma lei


distrital:

Art. 7¼ S‹o s’mbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o bras‹o.

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Par‡grafo œnico. A lei poder‡ estabelecer outros s’mbolos e dispor sobre seu uso
no territ—rio do Distrito Federal.

6 - (FUNIVERSA - SECDF - TŽcnico Socioeducativo - 2015 - alterada) O DF Ž a


capital do Brasil e a sede do governo do DF.

Resposta: errado.

Art. 6¼ BRASêLIA, Capital da Repœblica Federativa do Brasil, Ž a sede do governo


do Distrito Federal.

7 - (CESPE - BRB - Analista de TI - 2011) Na execu•‹o de seu programa de


desenvolvimento econ™mico-social, o DF deve buscar a integra•‹o com a regi‹o
do seu entorno, um de seus objetivos priorit‡rios expressos na LODF.

Resposta: errado. Veja que casca de banana: Ž verdade que o DF deve buscar
essa integra•‹o, mas falso que seja um objetivo priorit‡rio, os quais est‹o
previstos no art. 3¼.

Art. 9¼ O Distrito Federal, na execu•‹o de seu programa de desenvolvimento


econ™mico-social, buscar‡ a integra•‹o com a regi‹o do entorno do Distrito
Federal.

LISTA DE QUESTÍES - SEM COMENTçRIOS

Responda as quest›es a seguir com base na Lei Org‰nica do Distrito


Federal.

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1 - O Distrito Federal Ž a capital da Repœblica Federativa do Brasil. ( )

2 - Uma lei distrital, apreciada em tramita•‹o normal pela C‰mara Legislativa do


DF, poder‡ criar novos s’mbolos para o Distrito Federal, bem como dispor sobre
o seu uso. ( )

3 - (CESPE – IBRAM – Analista de atividade de meio ambiente – 2009)


A LODF prevê expressamente que o Distrito Federal (DF) é a capital da
República Federativa do Brasil. ( )

4 - (CESPE - SEDF - Técnico de Gestão Educacional - 2017) Brasília,


capital da República Federativa do Brasil, tem como símbolos a bandeira, o hino
e o brasão; entretanto, símbolos adicionais poderão ser estabelecidos mediante
decreto do governador do DF.

5 - (FUNIVERSA - SECDF - Especialista Socioeducativo - 2015 -


alterada) Os símbolos do DF são a bandeira, o hino e o brasão, sendo que,
para que sejam estabelecidos novos símbolos, é necessário emenda à LODF.

6 - (FUNIVERSA - SECDF - Técnico Socioeducativo - 2015 - alterada) O


DF é a capital do Brasil e a sede do governo do DF.

7 - (CESPE - BRB - Analista de TI - 2011) Na execução de seu programa


de desenvolvimento econômico-social, o DF deve buscar a integração com a
região do seu entorno, um de seus objetivos prioritários expressos na LODF.

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E C E E E E E

MAPAS MENTAIS

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