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Escreva o que o Corretor quer corrigir

COMPETÊNCIA 1

1) Crase
A crase é o resultado do encontro entre a preposição “a” (equivalente a preposição “para”) e o
artigo feminino definido “a” (em oposição ao masculino “o”). Sempre que houver o encontro
desta preposição e artigo, usa-se a crase.
Exemplo: Ele contou tudo à irmã.
Quem conta, conta alguma coisa a alguém, ou seja, neste caso é necessária a preposição “a”.
Dica: Uma boa dica é substituir a palavra no masculino por uma no feminino, caso a utilização
do “ao” se faça necessária, utiliza-se a crase. Ex: Ele contou tudo ao irmão (masculino) / Ele
contou tudo à irmã (feminino).

2) Por que/Por quê/Porque/Porquê


Por que: Tem a função de advérbio de interrogação, tendo a função de indicar que a frase se
trata de uma pergunta. Ex: Por que você escolheu ser médico?
Por quê: Também possui a função de advérbio de interrogação, porém vem acentuado quando
se encontra no final da frase. Ex: Exercícios físicos fazem bem à saúde. Você sabe por quê?
Porque: Tem a mesma função da conjunção “pois”, é utilizado para introduzir explicações ou
causas. Ex: Hoje eu não vou para a festa porque está chovendo muito.
Porquê: Exerce a função de substantivo, tendo o mesmo significado que “motivo” ou “razão”.
Ex: Eu não sei o porquê desta sua atitude.

3) Tem/Têm
O verbo “ter” é utilizado com o acento gráfico quando se faz necessário distinguir a terceira
pessoa do singular e do plural.
Ex: Ele tem muitos livros. (Terceira pessoa do singular) / Eles têm muitos livros. (Terceira
pessoa do plural)

4) Pretérito perfeito/Futuro do indicativo


Forma desviante (errado): Ontem eles falarão sobre este assunto. / Amanhã eles falaram
sobre este assunto.
Forma padrão (correto): Ontem eles falaram sobre este assunto. / Amanhã eles falarão sobre
este assunto.
Neste caso, “falaram” se refere ao pretérito perfeito do indicativo do verbo “falar” e “falarão” se
refere ao futuro do indicativo deste mesmo verbo. É muito comum a conjugação errada de
outros verbos, como “jogar” e “comer”.
5) Menos/Menas
A palavra “menos” muitas vezes é vista erradamente como um adjetivo, como “bonitos”. Na
verdade, esta palavra é um advérbio de intensidade, assim como “mais”. Todos os advérbios
são invariáveis, ou seja, não variam em gênero (masculino/feminino) ou número
(singular/plural). Por isso, nunca se deve escrever “menas” ao invés de “menos”, mesmo
quando o sujeito da frase for um substantivo feminino.
Forma desviante: Havia muito menas pessoas. / Ela está meia cansada. (advérbio)
Forma padrão: Havia muito menos pessoas. / Ela está meio cansada. (advérbio)

6) Sinais de pontuação separando sujeito e predicado


O sujeito é aquele a qual se referem as colocações de uma oração e o predicado é aquilo que
se declara sobre aquele mesmo sujeito. Por exemplo, na frase “Maria ama José”, “Maria” é o
sujeito da oração e “ama José” o predicado. Por estarem intimamente relacionados não devem
estar separados pelo o uso de vírgula.
Forma desviante: João, assiste televisão.
Forma padrão: João assiste televisão.

7) Concordância nominal e verbal


Quando um substantivo está no plural, todas as palavras da frase relacionadas a ele também
devem estar no plural. O mesmo deve sempre ocorrer com os verbos, que devem concordar
com os sujeitos da oração.
Forma desviante: Os menino são estudioso. (nominal) / Nós adora cozinhar. (verbal)
Forma padrão: Os meninos são estudiosos. / Nós adoramos cozinhar.

8) Mais bom/Melhor
Quando alguma comparação é feita, precisa-se adotar a forma sintética “melhor” ao invés de
“mais bom” ou “mais boa”. O mesmo vale para “mais ruim” ou “mais grande” que devem ser
substituídos por “pior” e “maior”.
Forma desviante: Este apartamento é mais bom que o outro.
Forma padrão: Este apartamento é melhor que o outro.
9) Utilização dos pronomes oblíquos átonos
Os pronomes muitas vezes podem ser utilizados para evitar a repetição de palavras
desnecessárias. Entretanto, é preciso prestar atenção na utilização de pronomes oblíquos que
servem como complemento de verbos.
Forma desviante: Eu vi ela ontem.
Forma padrão: Eu a vi ontem.
10) Este/Esse
O pronome “este” é utilizado quando o objetivo de seu uso é fazer referência a objetos que
estão próximos daquele que fala, enquanto “esse” serve para apontar aquilo que está próximo
do receptor da mensagem. Veja os exemplos:
Forma desviante: Este sapato me pertence. / Quando você comprou esse celular?
Forma padrão: Esse sapato me pertence. / Quando você comprou este celular?

11) Marcas de oralidade

 Pra x Para:

Utilizamos muito a forma “pra”, no nosso discurso oral, no lugar da preposição “para”. Vamos
deixar isso de lado na nossa redação, ok?

 Entenderão x Entenderam:

Costumamos cometer um erro grave de conjugação verbal ao confundir a forma de pretérito


perfeito com a forma de futuro, uma vez que, oralmente, ambos terminam com “ão”. No
entanto, na escrita, é necessário fazermos a distinção entre eles. Portanto, é importante
sabermos que os verbos no pretérito perfeito terminam em “am” e os verbos no futuro, em “ão”.

Observe:

Amanhã, os vendedores traram as frutas. – Amanhã, os vendedores trarão as frutas.

Ontem, as cortinas forão lavadas. – Ontem, as cortinas foram lavadas.

 Gírias:

Elas, talvez, sejam o maior exemplo de oralidade. Portanto, tenha sempre cuidado pra não usá-
las.

OBS: as gírias podem ser usadas em caso de exemplificação, e devem estar entre aspas.

12) Mais x Mas

 Mas = indica adversidade, contraste, oposição. É o mesmo que “porém”; (Choveu, mas
fez calor.)
 Mais = indica adição; (Eu mais você dá amor.)

13) Mal x Mau

 Mal= Mal é advérbio, antônimo de bem. (Tenho dormido mal.)


 Mau= Mau é um adjetivo, antônimo de bom. (Ele é um mau professor.)

Uma boa dica é saber os antônimos. Numa frase, troque por bem ou bom, e verifique qual a
melhor opção, caso seja bem, é mal com l, caso seja bom, é mau com u.
14) Há x a

Essa é uma dicotomia que nos deixa muito em dúvida. Mas, apesar de terem o som muito
parecido, as formas escritas e os significados são bastante diferentes. Na verdade, até a classe
é diferente entre as duas palavras, já que “há” é um verbo, e “a”, uma preposição. Além disso,
esse significa distância, tempo futuro, enquanto aquele significa tempo decorrido.

Observe mais detalhadamente:

__________ Classe Gramatical Significado Termo substituível Exemplo


– Me casei há
Tempo decorrido 2 anos.- Faz 2
HÁ Verbo FAZ
(passado) anos que me
casei.
– Alagoas fica
Distância \ Tempo
A Preposição ____________ a muitos km
futuro
daqui.

A (preposição, tempo futuro, distância) ou HÁ (tempo decorrido ou sentido de existir)

Exemplos para não errar:

Não o vejo há muitos anos.


Há meninas brincando no jardim.
O colégio fica a três quadras daqui.
Daqui a alguns anos, iremos nos reencontrar.

15. Onde x Aonde

 Onde: sinônimo de “em que lugar”. Indica permanência, lugar fixo.

Ex: Onde fica o Maracanã? / Não sei onde é esse endereço.

 Aonde: sinônimo de “para que lugar” ou “a que lugar”. Indica direção, movimento.

Ex: Aonde você vai?

16) Seja x Seje

Muita gente utiliza a palavra “seje”. Embora a gente escute muito por aí, essa forma não é
aceita pela norma padrão, então, nada de usar na redação, ok?

17) Se não x Senão

Esse par é bastante problemático, pois um simples espaço muda completamente o sentido da
palavra. Senão, junto, significa contraste, oposição, e pode ser substituído por “mas”, “caso
contrario”, entre outros conectivos que expressem adversidade. Enquanto se não, separado,
estabelece uma relação de condição, e equivale a “caso não”, “quando não”. É bastante
importante, então, saber dessa diferença, uma vez que, por falta de atenção, a gente pode
comprometer o sentido de uma frase inteira. Calma, vamos te explicar de outra forma, olha:

 Senão: adversidade: Saia desse computador, senão sairemos atrasados. (Saia desse
computador, caso contrario, chegaremos atrasados.)
 Se não: condição: Não vou ao parque hoje se não fizer sol. (Não vou ao parque hoje
caso não faça sol.)

18) A fim x Afim

 Afim: indica semelhança\ afinidade:

Eles tem inimigos afins. (em comum)

 A fim (de): indica finalidade:

Eu estava a fim de ver um filme hoje. (a minha finalidade era ver um filme hoje)

19) Apesar x A pesar

A forma mais usada no português do Brasil é apesar, junto, que é um advérbio, muito utilizado
na locução prepositiva apesar de, que transmite uma ideia contrária a uma afirmação feita.

Ex: Apesar de ser bonito, ele não faz o meu tipo.

A outra forma, a pesar, é muito pouco usada no Brasil, e é uma maneira de usar a forma
infinitiva do verbo pesar.

Ex: Eu estava a pesar o significado desse sentimento.

OBSERVAÇÃO DO CORRETOR

 A competência 1 irá avaliar se o aluno atende às regras gramaticais e se escreve de


forma a garantir fluidez da leitura, por meio da construção das frases.

 A linguagem formal é obrigatória para o gênero dissertativo-argumentativo cobrado no


Enem. Isso é indicado, inclusive, no comando da proposta. Portanto, de forma alguma
poderá haver registro informal ou marca da oralidade no texto.

 Para garantir a boa avaliação das construções sintáticas, é preciso observar se os


períodos estão completos e claro quanto às ideias.

 Erros de convenção de escrita são considerados os de acentuação, ortografia,


separação silábica, uso do hífen e uso de letras maiúsculas e minúsculas.

 Erros gramaticais dizem respeito à concordância verbal e nominal, flexão de nomes e


verbos, pontuação, regência verbal e nominal e colocação pronominal.

 Erros de vocabulário estão relacionados à seleção de palavras, que devem ter sentidos
apropriados no texto.
AGORA, SE LIGA:

1- Ausência de marcas de oralidade e de registro informal (como “aí”, “opa”, “supimpa”…)


2- Precisão vocabular (use palavras dicionarizadas, nada de querer falar bonito e inventar
palavras que nem existem, ok?)

3- Obediência às regras gramaticais de:

 Concordância nominal e verbal (plural-singular ou feminino-masculino dos nomes, além


dos verbos, claro!)
 Regência nominal e verbal (essa matéria pega muita gente, estudar um pouquinho
sobre isso te ajudará a passar na frente de muitos candidatos!)

 Pontuação

 Flexão de nomes e verbos;

 Colocação de pronomes átonos (dê uma estudada sobre ênclise, mesóclise e próclise!)

 Grafia das palavras (Não vai escrever “certo” assim, né: SERTO!)

 Acentuação gráfica (muito importante também!)

 Emprego de letras maiúsculas e minúsculas;

 Divisão silábica na mudança de linha (translineação).

 1 – Desvios mais graves:

– falta de concordância do verbo com o sujeito (com sujeito antes do verbo);


– períodos incompletos, truncados, que comprometem a compreensão;
– graves problemas de pontuação;
– desvios graves de grafia e de acentuação (letra minúscula iniciando frases e nomes
de pessoas e lugares); e
– presença de gíria.

2 – Desvios graves:

– falta de concordância do verbo com o sujeito (com sujeito depois do verbo ou muito
distante dele);
– falta de concordância do adjetivo com o substantivo;
– regência nominal e verbal inadequada (ausência ou emprego indevido de
preposição);
– ausência do acento indicativo da crase ou seu uso inadequado;
– problemas na estrutura sintática (frases justapostas sem conectivos ou orações
subordinadas sem oração principal);
– desvios em palavras de grafia complexa;
– separação de sujeito, verbo, objeto direto e indireto por vírgula; e
– marcas da oralidade.

3 – Desvios leves:

– ausência de concordância em passiva sintética (exemplo: uso de “vende-se casas”


em vez de “vendem-se casas”); e
– desvios de pontuação que não comprometem o sentido do texto.
Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto
dissertativo-argumentativo.
Nessa competência da Redação Enem , os avaliadores verificaram se você entendeu o que a
proposta de redação pede e, além disso, se você consegue aplicar o seu conhecimento de
mundo (como assim?) quando for redigir seu texto dissertativo-argumentativo (entre 8 e 30
linhas, claro!).
Não entendeu? Eu simplifica para você: segundo esse quesito, você deve compreender,
entender, saber o que a Redação Enem está pedindo que você faça. E mais: quando você for
escrever seu texto, deve também usar informações – os argumentos – que você aprendeu,
estudou ou captou durante a sua vida em diferentes lugares – na escola, em casa, vendo tevê,
lendo jornal, revista, vendo filme, ouvindo música etc. Ok? Bem fácil!
Pra não ter erro, siga algumas recomendações para a elaboração do texto:

a) leia com atenção a proposta da Redação Enem e os textos motivadores (aqueles que
aparece na prova para você ler e entender o tema), para compreender bem o que está sendo
solicitado;
b) evite ficar preso às ideias desenvolvidas nos textos motivadores, porque foram apresentados
apenas para despertar uma reflexão sobre o tema e não para limitar sua criatividade;
c) não copie trechos dos textos motivadores. Lembre-se de que eles foram apresentados
apenas para despertar seus conhecimentos sobre o tema. Se copiar, lembre-se que o corretor
vai desconsiderá-lo na hora da correção, pois é plágio. Ok?
d) reflita sobre o tema da Redação Enem proposto para decidir como abordá-lo, qual será seu
ponto de vista e quais os argumentos que vai utilizar para defendê-lo;
e) reúna todas as ideias que lhe ocorrerem sobre o tema, procurando organizá-las em uma
estrutura coerente para usá-las no desenvolvimento do seu texto;
f) desenvolva o tema de forma consistente, de modo que o leitor possa acompanhar o seu
raciocínio facilmente, o que significa que a progressão textual é fluente e articulada com o
projeto do texto;
g) lembre-se de que cada parágrafo deve desenvolver um tópico frasal;
h) examine, com atenção, a introdução e a conclusão para ver se há coerência entre o início e
o fim;
i) utilize informações de várias áreas do conhecimento, demonstrando que você está atualizado
em relação ao que acontece no mundo;
j) evite recorrer a reflexões previsíveis, que demonstram pouca originalidade no
desenvolvimento do tema proposto;
k) mantenha-se dentro dos limites do tema proposto pela Redação Enem , tomando cuidado
para não se afastar do seu foco, ou seja, fugir total ou parcialmente do tema. Esse é um dos
principais problemas identificados nas redações.

Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e


argumentos em defesa de um ponto de vista.
O importante nessa competência da Redação Enem é sua capacidade de compreensão e
interpretação acerca do tema proposto e de sua habilidade de argumentar a tese defendida por
você. Como o próprio título da competência diz, saber: “Selecionar, relacionar, organizar e
interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista”. Tudo
isso de forma coerente e inteligível. O leitor precisa entender o seu texto e ser levado a refletir
a respeito das ideias nele apresentadas.
Simplificando: você deve saber montar o seu texto coerentemente, de forma lógica, sem
confusão, para que sua opinião seja entendida na hora de corrigir. Ok? Além disso, você não
pode “ficar em cima do muro” em relação ao tema: deve defender seu ponto de vista, como a
própria competência diz.
A inteligibilidade de um texto depende de: relação lógica entre as partes do texto, criando uma
unidade entre todas as partes; precisão vocabular; apresentação das ideias de forma lógica; e
adequação entre o conteúdo do texto e o mundo real.

Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à


construção da argumentação.
Todo o texto é um encadeamento lógico de ideias. Cada parágrafo deve estabelecer relação
com os anteriores, mesmo que a ideia seja nova. Para que isso ocorra com fluidez, você
precisa ter conhecimentos dos recursos linguísticos que garantam a continuidade de um
parágrafo ao outro, gerando um texto coeso. A competência 4 do Guia da Redação do
Enem avaliará tudo isso: estruturação dos parágrafos, estruturação dos períodos e
referenciação.
Recomendações para a Competência 4 – estratégias de coesão para se referir a
elementos que já apareceram anteriormente no texto da Redação Enem:
a) substituição de termos ou expressões por pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos, advérbios que indicam localização, artigos;
b) substituição de termos ou expressões por sinônimos, antônimos, hipônimos, hiperônimos,
expressões resumitivas ou expressões metafóricas;
c) substituição de substantivos, verbos, períodos ou fragmentos do texto por conectivos ou
expressões que resumam e retomem o que já foi dito; e
d) elipse ou omissão de elementos que já tenham sido citados anteriormente ou sejam
facilmente identificáveis.
O que você deve EVITAR na Competência 4 da Redação Enem :
a) frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical;
b) sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos, reproduzindo hábitos da
oralidade;
c) frase com apenas oração subordinada, sem oração principal;
d) emprego equivocado do conector (preposição, conjunção, pronome relativo, alguns
advérbios e locuções adverbiais) que não estabeleça relação lógica entre dois trechos do texto
e prejudique a compreensão da mensagem;
e) emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória;
f) repetição ou substituição inadequada de palavras sem se valer dos recursos oferecidos pela
língua (pronome, advérbio, artigo, sinônimo).

Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os


direitos humanos (pode mudar em 2018!).
A última competência indicada no Guia da Redação Enem avaliará a sua proposta de
intervenção na vida social. Lembrando que a proposta deve contemplar cada ponto abordado
na argumentação, mantendo uma relação direta com a tese desenvolvida e coerência com os
argumentos utilizados. A coerência será um dos aspectos decisivos na avaliação. A proposta
precisa, ainda, respeitar os direitos humanos como: cidadania, liberdade, solidariedade e
diversidade cultural.
A perspectiva do texto em relação aos Direitos Humanos foi objeto de contestação judicial em
2017, e o MEC e o INEP foram proibidos pelo Supremo Tribunal Federal de ‘dar zero’ em
redações que não estivessem alinhadas nesta direção.
Dicas para concluir bem a redação:
Uma dica importante é: antes de elaborar a sua proposta, responda a essas duas perguntas: O
que é possível fazer? A proposta que pretendo fazer é viável?. Não sugerir nada vago, geral.
Estabeleça uma proposta concreta.
A dica que o Blog do Enem dá é que deixe a proposta, ou solução, para a sua conclusão. Use a
introdução para apresentar o problema/tema. Use o desenvolvimento para mostrar os
argumentos/informações sobre o problema/tema e faça, na conclusão, sua intervenção, sua
solução, sua proposta para o problema/tema.
Serão avaliados os seguintes critérios:
a) presença de proposta x ausência de proposta;
b) proposta explícita x proposta implícita;
c) proposta com detalhamento dos meios para sua realização x proposta sem o detalhamento
dos meios para sua realização.

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