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O que é a Teoria do Design Inteligente?

Muitos têm perguntando: “Mas, afinal, o que é a TDI?” O Teoria do Design Inteligente (TDI) é
uma teoria científica que emprega os métodos comumente usados por outras ciências
históricas para concluir que muitas características do Universo e dos seres vivos são mais
comumente explicadas por uma causa inteligente, não por um processo não guiado como a
seleção natural. Os teóricos da TDI argumentam que o design pode ser inferido estudando-se
as propriedades informacionais dos objetos naturais para determinar se eles portam o tipo
de informação que, em nossa experiência, se originam de uma causa inteligente. A forma de
informação que observamos é produzida por uma ação inteligente, e assim indica
seguramente o design, que é geralmente verificado por características como a
“complexidade especificada” ou a “informação complexa e especificada” (ICE). Um objeto
ou evento é complexo se ele for improvável, e especificado se corresponder a algum padrão
independente.

Ao contrário do que muitos supõem, o debate sobre o design inteligente é muito maior do
que o debate sobre a teoria da evolução de Darwin. Isso porque muito da evidência científica
a favor do design inteligente vem de áreas científicas que a teoria de Darwin sequer aborda.
Na verdade, a evidência a favor do design inteligente vem de três áreas científicas
importantes: Física e Cosmologia, a Química da Origem da Vida e a Bioquímica do
Desenvolvimento de Complexidade Biológica.

Evidência a favor do Design Inteligente em Física e Cosmologia

O ajuste fino das leis da Física e da Química que permitem a existência de vida avançada é
um exemplo de níveis extremamente altos de Informação Complexa Especificada na
natureza. As leis do Universo são complexas porque são altamente improváveis. Os
cosmólogos têm calculado que as probabilidades de um universo favorável à vida surgindo ao
acaso são menores do que uma parte em 1010^123. Isso é dez elevado à potência de 10 com
123 zeros a seguir! As leis do Universo são especificadas correspondendo à banda estreita de
parâmetros requeridos para a existência de vida avançada. Como o cosmólogo ateu Fred
Hoyle observou, “uma interpretação de senso comum dos fatos sugere que um superintelecto
brincou com a Física, bem como com a Química e a Biologia”. O Universo mesmo demonstra
forte evidência de ter sido planejado intencionalmente.

Saiba mais lendo o artigo de Jay Richards, “Is there merit for ID in Cosmology, Physics, and
Astronomy? Maybe, but most likely not”, e do Stephen Meyer, “Evidence of Design in Physics
and Biology”.
Evidência a favor do Design Inteligente na Química da Origem da Vida

Bernd-Olaf Kuppers destacou no seu livro Information and the Origin of Life [Informação e a
Origem da Vida] que “o problema da origem da vida é claramente basicamente equivalente
ao problema da origem da informação biológica”. Como previamente destacado,
o designinteligente começa com a observação de que agentes inteligentes geram grandes
quantidades de informação complexa e especificada (ICE). Pesquisas sobre as células
revelam grandes quantidades de informação bioquímica armazenadas em nosso DNA, na
sequência dos nucleotídeos. Nenhuma lei física ou química dita a ordem das bases de
nucleotídeos em nosso DNA, e as sequências são altamente improváveis e complexas. Além
disso, as regiões codificadoras do DNA exibem disposições sequenciais das bases necessárias
para produzir proteínas funcionais. Em outras palavras, elas são altamente especificadas no
que diz respeito às exigências independentes da função e da síntese de proteínas. Assim,
quase todos os biólogos moleculares agora reconhecem que as regiões codificadoras do DNA
possuem um “conteúdo de informação” – onde o “conteúdo de informação” em um contexto
biológico quer dizer exatamente “complexidade e especificidade”. Até o zoólogo ateu
Richard Dawkins admite que “a biologia é o estudo de coisas complicadas que dão a
aparência de terem sido planejadas intencionalmente para um propósito”. Ateus como
Dawkins creem que processos naturais não guiados fizeram todo “planejamento intencional”,
mas o teórico do designinteligente Stephen C. Meyer destaca: “Em todos os casos onde
sabemos que a origem causal do ‘conteúdo de alta informação’, a experiência tem
demonstrado que o design inteligente desempenhou um papel causal.”

Saiba mais lendo os artigos de Stephen Meyer, “DNA and other designs”, ou “DNA and the
origin of life”.

A evidência a favor do Design Inteligente no Desenvolvimento de Complexidade


Bioquímica

O método científico é comumente descrito como sendo um processo de quatro etapas


envolvendo observações, hipóteses, experimentos e conclusão. Nesse sentido, a TDI usa o
método científico para afirmar que muitas características da vida são intencionalmente
planejadas – não apenas a informação no DNA. Após iniciar com a observação de que os
agentes inteligentes produzem informação complexa e especificada (ICE), os teóricos
do design inteligente hipotetizam que, se um objeto natural foi intencionalmente planejado,
ele conterá altos níveis de ICE. Então os cientistas realizam testes experimentais sobre os
objetos naturais para determinar se eles contêm informação complexa e especificada. Uma
forma de ICE facilmente testável é a complexidade irredutível, que pode ser testada e
descoberta experimentalmente pela engenharia reversa de estruturas biológicas por meio de
experimentos de silenciamento genético para determinar se eles requerem o funcionamento
de todas as suas partes. Quando o trabalho experimental descobre complexidade irredutível
em Biologia, eles concluem que tais estruturas foram planejadas intencionalmente.

Esse método tem sido usado para detectar complexidade irredutível em diversos sistemas
bioquímicos, tais como o flagelo bacteriano. Além disso, quanto mais descobrimos sobre a
célula, mais estamos aprendendo que ela funciona como uma fábrica em miniatura, repleta
de motores, usinas elétricas, trituradores de lixo, pontos de identificação, corredores de
transporte e, mais importante de tudo, CPUs. A maquinaria de processamento de informação
central da célula opera em um código baseado em linguagem, composto de circuitos e
máquinas irredutivelmente complexas: a quantidade inumerável de enzimas usadas no
processo que converte a informação genética em proteínas no DNA, elas mesmas são criadas
pelo processo que converte o DNA em proteínas. Muitos sistemas bioquímicos fundamentais
não funcionarão, a menos que sua maquinaria básica esteja intacta. Assim, como que tal
complexidade evoluiu por meio de um processo darwinista “cego” e “não dirigido”, por
numerosas, sucessivas e pequeníssimas modificações? Desde que a linguagem celular exige
um autor, e as máquinas microbiológicas requerem um maquinista, e os programas
geneticamente codificados requerem um programador, um número crescente de cientistas
pensa que a explicação mais extraordinária seja a do design inteligente.

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