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Como um pequeno incentivo à solidariedade entre o colegas na família Fundão... Saudações do Dinno
Apontamentos de Embriologia
GAMETOGÊNESE FEMININA (OVOGÊNESE) + OVULAÇÃO
- Tubas uterinas compostas, cada uma, por uma porção estreita (isto) e uma larga (ampola), no epitélio das quais
as células apresentam cílios que promovem a locomoção do gameta feminino.
- A porção terminal das tubas é constituída de fímbrias e se abre para a cavidade peritoneal, onde os ovários
estão suspensos por ligamentos.
--- À ovulação, um mecanismo deve assegurar que o ovócito “não se perca” no abdome, mas seja captado pela
tuba uterina e migre em direção ao lúmen do útero.
--- Esse mecanismo envolve a sinalização de moléculas como as prostaglandinas produzidas no ovário, que
promovem a aproximação das fímbrias do ovário.
* Casos em que esse mecanismo falha podem ocasionar gravidez ectópica na parede abdominal (ainda mais rara
do que a ectopia tubária)
2) O ciclo menstrual
- Os hormônios que controlam o ciclo (LH, FSH, estrógeno e progesterona) influenciam:
--- No desenvolvimento do folículo ovariano – maturação do ovócito e do folículo como um todo
--- Na ovulação – eclosão do folículo e formação de uma estrutura endócrina: o corpo lúteo
--- Nas modificações uterinas – da proliferação à descamação do endométrio
- Na puberdade, cada folículo que amadurece completamente (em resposta à liberação lenta de FSH e ao pico de
LH) permite ao seu ovócito completar a meiose I e entrar na meiose II – surgem os ovócitos secundários.
* 5 a 12 folículos começam a amadurecer a cada ciclo menstrual até o fim da vida fértil da mulher, mas apenas 1
completa essa maturação e ativa o seu ovócito, ao passo que os demais degeneram.
4) O desenvolvimento do folículo
- O “folículo primordial”, na gônada em desenvolvimento, é formado por uma célula germinativa envolta por
células achatadas do estroma: as células foliculares primitivas.
--- Esse aspecto aplainado das células foliculares é temporário -> ao nascimento, elas já são predominantemente
cúbicas, formando o chamado “folículo primário”.
- Depois, surge uma cavidade intrafolicular preenchida por líquido com grande concentração de hormônios
(sobretudo estrogênio): o antro, que divide as células da granulosa em um folheto mais interno (que reveste o
ovócito) e um mais externo (que reveste todo o folículo)
--- Nesse momento, está formado o “folículo secundário” (ou “folículo antral”)
--- Ali, um pedículo de células foliculares continua ligando o ovócito e suas células de revestimento ao resto do
folículo: o "cumulus oophorus"
- Horas antes da ovulação, apenas, o folículo é considerado maduro, sendo então denominado “folículo de Graaf”
(ou “folículo terciário”).
--- Esse folículo faz uma saliência na superfície do ovário (o “estigma”), e desaparecem as junções comunicantes
entre as células foliculares e o ovócito (que se torna secundário pelo término da meiose I).
* Enquanto 5-12 folículos começam a amadurecer por ciclo menstrual, em geral apenas um cresce rápido,
produzindo grande quantidade de estrogênio.
--- O estrogênio inibe a liberação de FSH pela hipófise, causando a involução dos demais folículos (processo
denominado atresia) -> “folículos atrésicos".
--- Enquanto isso, o folículo "selecionado" continua crescendo por feedback positivo intrínseco.
5) Ovulação e luteinização
- Reação folicular e ovulação.
--- Após o pico de LH, o ovócito e suas células envolventes se separam do cumulos oophorus e ficam "soltos" no
antro.
--- Depois, compostos que induzem a inflamação e enzimas líticas provocam o rompimento do folículo.
--- As células foliculares que são liberadas junto ao ovócito passam a ser chamadas em conjunto de corona
radiata.