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DIETA

5 mitos e verdades sobre a dieta do jejum


intermitente

A atriz Deborah Secco é adepta do jejum intermitente e revelou já ter ficado 23 horas sem comer
Imagem: iStock

Ana Elisa Faria


Do UOL, em São Paulo
25 16/05/2016 17h36

Há pouco mais de uma semana, uma entrevista dada por Deborah Secco à
revista "Glamour" causou burburinho na internet. Isso porque, à publicação,
ela revelou ser adepta do jejum intermitente, uma dieta pobre em
carboidratos e rica em gorduras e proteínas.

Nesse método, a pessoa come apenas quando sente fome. Por isso,
o jejum pode variar entre oito, dez, 12 ou mais horas. "Tudo o que é bicho
(carne, frango, peixe) e planta está liberado. Quando estou com muita fome,
com vontade de comer pizza, por exemplo, eu como brócolis, queijo e
bacon. A gordura e a proteína saciam por muito mais tempo", contou
Deborah.

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Para a "Glamour", a atriz ainda disse que chegou a ficar mais de 20 horas
sem se alimentar. "Quando eu chegava no estágio de fome, comia seis bifes
com queijo, quatro ovos, bacon... daí só sentia fome dez horas depois.
Quando quis secar, cheguei a comer de 23 em 23 horas! É possível",
confessou.

O regime causou estranheza aos internautas, principalmente, por ter sido


prescrito durante a gravidez de Deborah. "Estava com seis meses. Já tinha
engordado 19 kg e precisava de uma dieta sem restrição calórica. Então, eu
basicamente podia comer até ficar saciada. E olha que eu tinha muita fome!
Foi graças à dieta que não engordei 40 kg", declarou. Ao ser criticada logo
após a veiculação da reportagem, Deborah Secco negou ter feito jejum
durante a gestação.

Polêmicas à parte, a fim de desvendar esse regime, o UOL consultou as


nutricionistas Hannah Médici e Juliana Dantas, que explicam, abaixo, como
ele funciona.

Mito ou verdade?
Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de dieta
MITO - Segundo as especialistas, que contraindicam o jejum
intermitente, ele não deve ser feito principalmente por crianças,
adolescentes, idosos, diabéticos que fazem uso de medicamentos
hipoglicemiantes e gestantes. "A gestação é o período de maior
demanda nutricional no ciclo de vida da mulher. O carboidrato, por
exemplo, precisa estar na refeição para dar energia. Além disso, não é
aconselhável que a grávida fique muito tempo sem se alimentar porque
ela pode passar mal", afirma Juliana Dantas, nutricionista do
departamento de check-up do HCor (Hospital do Coração).

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Não é recomendável praticar exercícios durante o jejum


VERDADE - Quem faz atividades físicas precisa ter um suporte
adequado de nutrientes. "Se a pessoa passar muitas horas sem se
alimentar e, nesse tempo, for praticar exercícios pesados, ela pode ter
hipoglicemia", diz Juliana.

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Durante o jejum, pode beber água?


DEPENDE - Existem diferentes vertentes da dieta de jejum intermitente,
mas na maioria delas o adepto jejua completamente. "Não prescrevo
essa prática, mas para as pessoas que já a fazem, oriento para manter,
pelo menos, a hidratação porque não faz sentido tirar a água. Todas as
reações do nosso corpo acontecem na presença de água", conta a
nutricionista clínica Hannah Médici.

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As taxas de colesterol ruim aumentam


MITO - Esse tipo de dieta, de acordo com Hannah Médici, existe há
séculos, literalmente. "Durante o período paleolítico, o homem, para
comer, tinha que caçar sua comida. Então, ele passava muitas horas em
jejum. Como a agricultura surgiu bastante tempo depois, o que tinha à
disposição para comer era, basicamente, proteína e gordura. Então,
essa prática era comum. Acontece que hoje, na vida moderna, temos
acúmulo de estresse. Por isso, a pessoa pode ter aumento dos níveis de
colesterol ruim", conta a nutricionista. Juliana Dantas complementa
dizendo que esses índices negativos variam de pessoa para pessoa."É
preciso levar em conta a carga genética. Sendo assim, não dá para dizer
que todo mundo terá alterações nos níveis de colesterol ruim", diz a
especialista do HCor.

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A dieta do jejum intermitente dá resultado


VERDADE - As duas profissionais consultadas concordam que, sim, é
possível emagrecer fazendo o regime. No entanto, ao fim da dieta, a
pessoa pode voltar a engordar. "É difícil alguém viver em jejum. Então,
quando a pessoa volta a se alimentar normalmente, ela retorna para os
hábitos errados que tinha antes da dieta e engorda novamente", alerta
Juliana. Hannah também acredita que o método tenha resultado no
emagrecimento. "A pessoa reduz o peso rapidamente. Só que depois o
recupera mais rápido ainda", conclui. Ambas dizem que a melhor
maneira para perder quilos extras é a reeducação alimentar.

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