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clínica (WYF0827)
Bactérias Gram
Negativas
Profª Dra. Amanda Teixeira de Melo
E-mail:
amanda.melo@professores.unifavip.edu.
br
Revisão da aula passada
Coloração de GRAM diferenças bactérias gram positivas e negativas
• Enterococcus sp
Gram positivos
Bacilos Cocos
Corynebacterium
Aeróbico Anaeróbico Positiva Negativa
diphtheriae
Hemólise ágar
sangue
Gama (sem
Alfa (parcial) Beta (total)
hemólise)
S. agalactae
Porta de entrada
Staphylococcus sp. Todas as infecções
estafilocócicas da pele
são abscessos
macios,
menores e mais
Impedigo superficiais,
acúmulos de
pus sob a pele,
quentes e
dolorosos.
Abscessos Celulite
Foliculite (Furúnculos) é uma infecção da
A raiz do pelo consiste em
(folículo) está pele e dos tecidos
bolhas rasas e
infectada, que se encontram
cheias de
causando uma imediatamente
líquido que se
espinha rompem, por debaixo dela.
pequena e deixando A celulite se
levemente crostas espalha, causando
dolorosa na amarelas. O dor e vermelhidão
base do pelo impetigo pode na pele.
coçar ou doer
Staphylococcus sp.
( S. aureus e S. epidermidis)
Outras manifestações da infecção
Positiva Negativa
Diagnóstico
Cocos isolados, aos pares
Streptococcus sp.
ou agrupados
• Prova da catalase
• Prova da coagulase
• Ensaio de resistência Novobiocina Prova da
Coagulase
Negativa Positiva
Resistente Sensível
S. saprophyticus S. epidermidis
Grupo A Grupo B
S. pyogenes S. agalactiae
faringites e amigdalites infecções graves em
recém-nascidos
Streptococcus
S. Grupo viridans S. pneumoniae
abcessos dentários ou causas de pneumonia e
endocardite meningite em adultos
Não classificáveis no grupo de Lancefield
Fasciíte necrosante (FN)
Grupo 1 Grupo 2
Diagnóstico
Crescimento em ágar sangue
Clostridium sp.
Atua SGI (sistema gastro intestinal)
C. perfringens C. difficile
Gangrena gasosa Colite pseudomembranosa
Complicações pós cirúrgicas Microbiota residente Após uso de antibiótico
Esfregaço é
gram
positivo ou
negativo?
Observando essa
placa de ágar
sangue, qual
bactéria
apresenta essa
característica?
Quem é o Bacilo
gram positivo
apresenta grande
motilidade em
ágar sangue?
Bactéria
apresenta beta
hemólise em
agar sangue e de
colônia amarela?
Montei um teste para avaliar seus
conhecimentos sobre a bactérias gram
positivas
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=RKhJ2uPir0CGpsOBnXBPSd1s
8z5Yr1BKpwu4jQhd-gxUOEhEMUhROFRXWEFHRFBHU0JWMDBZM1ZVUC4u
N. gonorrhoea
N. meningitidis
Neisseria gonorrhoea
é um diplococo gram-negativo quase sempre é
Infecção gonogocócica transmitida por meio de contato sexual.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
http://bvsms.saude.gov.br/
Neisseria gonorhoeae
(meningococo)
Diplococos capsulados
Colonização assintomática da orofaringe e nasofaringe 20% da população
Cápsula
Atualmente são conhecidos 13
sorogrupos de meningococos,
definidos pelo seu polissacarídeo
capsular:
A, B, C, D, 29E, H, I, K, L, W135, X, Y
eZ
Sugestivo de meningite
Neisseria meningitidis
• No geral, 10% a 15% das pessoas que são
Infecção meningocócica tratadas morrem de infecções
meningocócicas.
Neisseria sp Coloração de
Gram
Outra formas
bacterinas
Presença de
diplococos Gram Não é Neisseria Não é Neisseria
negativos
Prova de
Catalase
Meio Thayer-Martin
Prova de oxidase
GRAM-NEGATIVO – diplococos
Reação positiva Reação negativa
meningococcus gonococcus.
Catalase positiva fermentam somente glicose
fermentam glicose e maltose
Oxidase-positivas
Fermentam carboidratos
Gram Negativos
Cocos Bacilos
N. gonorrhoea
N. meningitidis
Infecções gastrointestinais
Para que ocorra uma infecção, o patógeno deve ser ingerido
em quantidades suficientes ou possuir atributos para
escapar das defesas do hospedeiro no trato gastrointestinal
superior e finalmente alcançar o intestino. Neste local, os
patógenos provocam doença como resultado da
multiplicação e/ou da produção de toxina, ou eles podem
invadir a mucosa intestinal para alcançar os gânglios
linfáticos ou a corrente sanguínea.
• Exotoxinas que são ingeridas em alimentos contaminados são produzidas por algumas bactérias. Essa
exotoxina pode causar gastroenterite sem infecção bacteriana. Essas toxinas geralmente causam
náuseas, vômitos e diarreias agudos em cerca de 12 h após a ingestão do alimento contaminado. Os
sintomas melhoram em 36 h.
• Invasão da mucosa ocorre com outras bactérias que invadem a mucosa do intestino delgado ou cólon
e provocam ulcerações microscópicas, sangramento, exsudação de líquido rico em proteínas e
secreção de eletrólitos e água. O processo de invasão e suas consequências podem ocorrer com ou
sem a produção de enterotoxinas. A diarreia resultante contém leucócitos e eritrócitos e, às vezes,
sangue vivo.
Infecções do Trato Gastrointestinal
• Gastroenterite
Síndrome caracterizada por sintomas gastrointestinais, incluindo náusea, vômito, diarreia e
desconforto abdominal
• Diarreia
Eliminação de fezes anormal caracterizada por defecação frequente e/ou fluida; usualmente
resultado em doenças no intestino delgado e envolvendo aumento de fluido e perda de
eletrólitos
• Disenteria
Distúrbio inflamatório do trato gastrointestinal frequentemente associado a sangue e pus nas
fezes e acompanhado de sintomas como dor, febre, caibras abdominais; usualmente resultado
em doença no intestino grosso
• Enterocolite
Inflamação envolvendo a mucosa dos intestinos delgado e grosso
Enterobacteriaceae
As Enterobacteriaceae constituem um grande
grupo heterogêneo de bacilos gram-negativos
cujo habitat natural é o trato intestinal de seres
humanos e animais, não produzem esporos. A
família abrange mais de 46 gêneros (Escherichia,
Shigella, Salmonella, Enterobacter, Klebsiella,
Serratia, Proteus e outros).
As Enterobacteriaceae são bacilos gram-negativos curtos Diferenciados por propriedades bioquímicas, estruturas
(indistinguíveis entre si pela morfologia). Sua morfologia típica é antigênica e analise do material genético (sequenciamento, PCR,
observada durante o crescimento em meios sólidos in vitro, mas hibridização)
é altamente variável em amostras clínicas.
Os antígenos O constituem a parte mais externa do
lipopolissacarídeo (LPS) da parede celular e
Enterobacteriaceae
consistem em unidades repetidas de polissacarídeo.
Alguns polissacarídeos O específicos contêm açúcares Antígenos
singulares. Os antígenos O são resistentes ao calor e
ao álcool, sendo geralmente detectados por
aglutinação bacteriana. Os anticorpos dirigidos
contra os antígenos O são predominantemente IgM.
(> 100 antígenos )
AgH
Gram negativa
Cocos Bacilos
Meio
MacConkey ou
EMB
Enterobacteriaceae
Escherichia coli Meio EMB
Salmonella Lactose positiva
Shigella (fermentadora)
Lactose negativa
(não
fermentadora)
Professional Category Maker Category
Klebsiella pneumoniae
Staphylococcus aureus
Proteus vulgaris.
Staphylococcus
saprophyticus
Escherichia coli
Micrococcus
Escherichia coli
Serratia Micrococcus
Patógenos bacterianos importantes do trato gastrointestinal
Enterobacteriaceae
Bactérias Reservatório animal Transmitido por alimentos Transmitido por água
1 – aderência inicial
2 – Translocação de proteína utilizando sistema de
secreção do tipo III (T3SS)
3 – Formação pedestal
E. coli enterotoxigênica (ETEC)
diarreia do viajante
Grupo patogênico
E. coli enteropatogênica EPEC
E. coli enterotoxigênica ETEC
E. coli entero-hemorrágica EHEC
E. coli enteroinvasiva EIEC
E. coli enteroagregativa EAEC
E. coli de aderência difusa DAEC
Meio Agar MacConkey
Salmonella
subespécies
Arizonae
Salmonella entérica e Salmonella bongori
S. enterica pode ser divida em seis subespécies de acordo com características Diarizonae
bioquímicas, antigénicas e filogenia do genoma:
S. enterica subsp. enterica, S. enterica subsp. salamae, S. enterica Houtenae
subsp. arizonae, S. enterica subsp. diarizonae, S. enterica subsp. houtenae e
S. enterica subsp. Indica
Indica
Com base no antígeno O estão classificados 2.557 serovars (ou sorotipos) quando
as estirpes diferem no antígeno O (LPS) e H (flagelo)
Salmonella
Salmonella - habitat S. enterica S. bongori
S.
subterranea
Enterica
Altamente Altamente atingem Serovars (sorotipos)
indiferentemente
adaptado ao adaptadas aos Salamae
o homem e os
homem animais
subespécies
animais
Arizonae
incluindo S. Typhi e S. Dublin (bovinos), S. salmonelas zoonóticas
Choleraesuis e S. Typhisuis
S. Paratyphi A, B e C, (suínos), S. Abortusequi Diarizonae
agentes da febre (equinos), S. Pullorum e S.
entérica (febres Gallinarum (aves),
tifoide e paratifoide) responsáveis pelo paratifo Houtenae
dos animais
Indica
Salmonella
A Salmonella spp. é eliminada em grande número
nas fezes, contaminando o solo e a água. A
sobrevida no meio ambiente pode ser muito longa,
em particular na matéria orgânica. Pode
permanecer viável no material fecal por longo
período (anos), particularmente em fezes secas,
podendo resistir:
Os produtos agrícolas não processados, como hortaliças e frutas, e os alimentos de origem animal, como as
carnes cruas, o leite e os ovos são veículos frequentes de salmonelas
Salmonella – Salmonelose (Doenças Clínicas)
Existem quatro formas de infecção por Salmonella:
• Gastroenterite O quadro clínico humano pode variar com fezes diarreicas de características aquosas, semelhante
à diarreia colérica, a fezes consistentes com sangue oculto, ou visível, e muco.
• Septicemia Todas as espécies de Salmonella podem causar bacteremia, porém infecções causadas por Salmonella
Typhi, Salmonella Paratyphi e Salmonella Choleraesuis geralmente levam a uma fase de bacteremia. O risco de
bacteremia por Salmonella é elevado em pacientes pediátricos, geriátricos e em imunocomprometidos (infecções
causadas por HIV, doença falciforme, imunodeficiências congênitas).
• Febre Entérica Salmonella Typhi produz uma doença febril chamada febre tifoide. Uma forma mais branda da
doença, referida como febre paratifoide, é causada pela Salmonella Paratyphi A, outros sorotipos de Salmonella
raramente produzem uma síndrome similar. As bactérias engolfadas pelos macrófagos, onde se multiplicam depois
de transportadas para o fígado, baço e para a medula óssea. os pacientes gradualmente experimentam febre
crescente com complicações não específicas de dores de cabeça, mialgias, mal-estar e anorexia.
• Colonização assintomática As cepas de Salmonella responsáveis pela febre tifoide e paratifoide pode apresentar
em uma colonização crônica em menos de 1% dos pacientes e não representa uma fonte importante de
infecção humana.
Salmonella Mary Mallon em 1907 foi identificada pelo serviço de
“Mary tifoide” saúde pública de Nova York como capaz de portar em
seu organismo a bactéria Salmonella typhi sem, contudo,
apresentar sinais ou sintomas da temida febre tifóide.
Caracterizada clinicamente por febre alta, cefaleia, diarreia e dor abdominal, falta de apetite, bradicardia relativa
(dissociação pulso-temperatura), esplenomegalia, manchas rosadas no tronco (roséolas tíficas), e tosse seca. Está
associada a baixos níveis socioeconômicos, relacionando-se, principalmente, com precárias condições de
saneamento e de higiene pessoal e ambiental.
• Período de declínio: nos casos de evolução favorável, observa-se, durante e após a quarta semana de
doença, uma melhora gradual dos sintomas e o desaparecimento da febre. Entretanto, deve-se estar atento
a complicações como trombose femoral, abscessos ósseos e recorrência da doença.
• Período de convalescença: nessa fase, o doente mostra-se emagrecido e extremamente fraco, adinâmico,
podendo haver descamação da pele e queda de cabelos.
Lembrar!! Identificação subtipos somente com provas sorológicas
E. coli Salmonella
MacConkey
EMB
Agar SS
MacConkey