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EXAMES BACTERIOLÓGICO
A)INFECÇÕES AGUDAS – invasão direta e destruição
COCOS GRAM POSITIVOS DE INTERESSE MÉDICO
tecidual. Podem ser:
Enzimas extracelulares
Intoxicação Alimentar
(Enterotoxina)
Identificação laboratorial
Síndrome do choque tóxico
(Toxina da síndrome do →Cocos Gram positivos arranjados em cachos (ilhotas);
choque tóxico)
→Cor: amarelo doutorado;
→ Coagulase: positiva (separa o S. áureos das outras Baseia-se na aglutinação simultânea da coagulase
espécies deste gênero de importância médica ) (clumping factor) e da proteína A com as partículas róseas
de látex, sensibilizadas com proteínas plasmáticas antígeno-
Coagulase é uma proteína com atividade similar à específicas. Colônias estafilocócicas contendo coagulase
protombrina, capaz de converter o fibrinogênio em fibrina. e/ou proteína A, quando misturadas às partículas de látex,
Podem ser encontradas em duas formas: produzem aglutinação visível a olho nu dentro de 45
segundos.
1. Coagulase fixa ou ligada ou conjugada (Clumping
factor): Verifica se o microrganismo possui a coagulase na
superfície da parede celular. O teste positivo ocorre dentro
de 15-20 segundos, e deve ser considerado negativo após
2-3 Minutos. (Procedimento: uma gota de soro em placa,
adicionar o microrganismo fazendo a suspenção,
posteriormente adiciona duas gotas de plasma de coelho
ou de humano , faz movimentos circulares até haver → Manitol: positivo
aparecimentos de grumos, se depois de 2 – 3 minutos não
Meio ágar manitol salgado - Uma viragem do vermelho
aparecer, indica coagulase negativa)
original do meio para amarelo indica degradação do
manitol com formação de ácido. Tem como indicador de
ácido o vermelho de fenol.
Procedimento: em um tubo com meio BHI adicionar o Procedimento: com a alça em argola faz o spot de
microrganismo, incuba um pouco para haver maior microrganismo no meio Agar Dnase, incuba a placa e após
quantidade indicada pela turbidez, e depois adicionar o 24h, faz a leitura usando ácido clorídrico 1 N, e avaliamos
plasma no neste meio no mesmo volume do meio com se ao redor do Spot há formação de uma região clara ou
microrganismo. A reação é positiva pela formação de um
límpida indicando que houve despolimerização do DNA, Staphylococcus
sendo assim uma prova positiva. Caso não forme essa saprophyticcus
região mais clara, indica prova negativa para Dnase. (como
o ácido usado é um ácido forte, não é muito utilizado nos Doenças: infecções do trato urinário. (se adere mais
laboratórios) facilmente a mucosa urinária)
Habitat: pele e mucosa geniturinária.
Prova positiva - coloração róseo claro acrescentando ao
meio original azul de ortoluidina a 0,1%. A placa fica toda Transmissão: disseminação endógena para o trato urinário.
azul, caso após a inoculação e crescimento se esta bactéria Tratamento: resistentes ao ácido nalidíxico e novobiocina.
for Dnase positiva, ao redor do crescimento fica rósea,
indicando uma prova positiva. Identificação Laboratorial
→ Cor: branca
→ Catalase: positiva
→ Coagulase: negativa
Staphylococcus epidermidis
→ Manitol: negativo
Doenças: patógeno oportunista associado com sepse de → Dnase: negativo
dispositivos (cateteres e prótese) e o mais frequente
→ Novobiocina: resistente (5μg) – identificação S.
encontrado em hemocultura.
saprophyticus
Habitat normal: pele.
São utilizados discos padronizados contendo 5μg de
Transmissão: por contato. novobiocina. A leitura é feita medindo-se o diâmetro do
Tratamento: frequentemente são multirresistentes halo de inibição ao redor do disco após incubação de 18-24
(penicilinas), susceptível a novobiocina (5μg) e polimixina. horas. Prova positiva (resistência) – Halo menor ou igual a
14mm.
Identificação Laboratorial
IDENTIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
→Coagulase: negativa
→Manitol: negativo
→Dnase: negativo
Prova negativa (resistência) – Sem formação de halo. Estreptolisina S - é oxigênio-estável, não imunogênica,
responsável pelo halo de hemólise (é uma hemolisina) em
torno das colônias de S. pyogenes e pela morte de uma
parte dos leucócitos que fagocitam a bactéria.
Estreptolisina O - É oxigênio-sensível e
PYR (L-pirrolidonil-Beta-naftilamida) fortementeantigênica; conduz à formação da
antiestreptolisina (ASLO ou AEO). A determinação do título
do anticorpo contra a estreptolisina O é de grande valor
diagnóstico na febre reumática onde títulos superiores a
125 unidades são indicadores de infecção estrepcócica
recente.
Streptococcus Grupos C, F
Enterococcus Grupo D (α, β,
eG
hemólise ou não hemolítico –
γ) CARACTERÍSTICAS :
Identificação laboratorial:
• São beta hemolíticos .
- Catalase: negativa
• Oportunistas pele, nariz, garganta, vagina e trato GI.
- Bile esculina: positiva
• Podem causar: faringite, sinusite, otite, meningite,
- Bile solubilidade: negativa bacteriemia, endocardite.
- Tolerância ao NaCl 6,5%: positiva Critério fenotípico para identificação de Streptococcus ß
- PYR: positivo – igual o S. pyogenes Hemolíticos e Enterococcus
OROFARINGE
Inicialmente faz a catalase, se negativa, indica
Streptococcus, se a cultura apresentar alfa ou gama- População transitória Normal
hemólise com bile esculina positiva, indica grupo D, deve-se ➔ Streptococcus α hemolíticos
diferenciar os enterococcus que crescem em NaCl 6,5% e ➔ Neisseria saprófitas
são PYR positivo dos não-enterococcus que não crescem e ➔ Staphylococcus coagulase negativa
são PYR negativo. Se a cultura apresentar alfa ou gama- ➔ Staphylococcus aureus (presente em pouco
hemólise com resistência a optoquina, indica Grupo quantidade geralmente, quando a imunidade baixa
viridans e se for sensível a optoquina, indica S. pode causar uma infecção)
pneumoniae. ➔ Haemophilus hemolyticus
➔ Dfiterióides
Algumas enterobactérias (transitório decorrente da dieta)
Anaeróbios (Bacterióides, Actinomyces)
Características:
- Bacilos Gram-positivos agrupados em letras chinesas ou
paliçada;
- Relativamente resistentes, podendo suportar calor, frio e CULTURA DE OROFARINGE
ressecamento
- aeróbio
- imóvel
- Não capsulado,
- Não esporulado
- Pleomórfico
- Produtor da toxina diftérica.
-Toxicidade é atribuída à exotoxina
- Receptor para a toxina nas células nervosas e cardíacas
A coleta é feita com dois Swabs um será utilizado para
- Bactéria não tem poder invasivo(o problema é a toxina
coloração de Gram e outro colocado no meio de transporte
produzida)
adequado como o (Stuart). No laboratório segui-se a
coloração de Gram com uma das amostras, e a outras é
colocado em caldo BHI OU TSB, incubação de 2 – 6 h a 37oC.
Depois faz o semeio no ágar sangue, no manitol, no EMB e
no Sabouranud (para fungos, se solicitado). O EMB isola os
Gram negativos que cresceram, no sangue. E o manitol é
Forma uma camada na orofaringe
importante para estudar os Staphylococcus, sendo possível
Reservatório isolar o Staphylococcus aureus.
É o próprio doente ou portador, sendo este último mais Após o isolamento, segue com as provas de identificação, e
importante na disseminação do bacilo, pela sua maior para o antibiograma se necessário.
frequência na comunidade e por ser assintomático.
Período de incubação
Em geral de 1 a 6 dias, podendo ser mais longo (10 dias).
Modo de transmissão
• Contágio direto com doentes ou portadores através de
secreções de rinofaringe.Transmissão direta, através de
objetos contaminados pelas secreções de orofaringe ou de
lesões em outras localidades.
IDENTIFICAÇÃO
Meios de cultura
Não seletivo:
- Ágar sangue: pequena zona de hemólise
HEMOCULTURA
SANGUE→ (isento de qualquer tipo de micro-organismo) Antes era conhecida como septicemia ou infecção
generalizada, na verdade, trata-se de uma inflamação
CORRENTE CIRCULATÓRIA→(bactérias penetram ) generalizada do próprio organismo contra uma infecção
que pode estar localizada em qualquer órgão. A
BACTERIEMIA→ Bactérias viáveis no sangue circulante
inflamação que surge em locais infectados não é provocada
pela bactéria, mas sim pela resposta imunológica do corpo.
A BACTERIEMIA PODE TER ORIGEM:
O termo sepse refere-se à condição pela qual a resposta do
Intravascular (Primária)
organismo ao agente infeccioso se manifesta, por meio de
1. Entrada direta na corrente sanguínea, via agulhas sinais e sintomas da doença, como a síndrome da resposta
infusões contaminadas, cateteres ou outros dispositivos inflamatória sistêmica (SRIS), independente da presença ou
vasculares . ou tendo origem no próprio sistema como na não de hemocultura positiva.
endocardite bacteriana, fístulas arteriovenosas, flebites
Os sintomas são produzidos tanto por toxinas microbianas
supurativas.
como por citocinas˟ produzidas por células inflamatórias.
Extravascular (Secundária)
A sepse está tradicionalmente associada a bactérias Gram
2. Ocorre através de drenagem de pequenos vasos negativas. Entretanto, sabe-se que as bactérias Gram
sanguíneos ou linfáticos, seguindo para a corrente positivas também podem causar uma síndrome séptica.
circulatória como consequência de um foco de infecção
Após lesões ou infecções graves, a resposta exacerbada e
definido em outro sítio do organismo. • São a maioria dos
persistente de citocinas Th1 pode contribuir para lesões em
casos.
órgão- alvo, levando à insuficiência de múltiplos órgãos e à
morte.
PORTA DE ENTRADA MAIS COMUM INCLUINDO
ORIGEM COMUNITÁRIA E HOSPITALAR SÃO:
Dispositivos intravasculares (19%),
Trato geniturinário (17%),
Respiratório (12%), infecções cirúrgicas da pele (5%),
Trato gastrintestinal (5%),
trato biliar (4%),
Abscessos intra-abdominal (3%),
Mistura de sítios (8%) e sítios incertos (27%).
Essas infecções representam:
MICRO-ORGANISMOS CAUSADORES DE
CLASSIFICAÇÃO (PADRÃO CLÍNICO) - BACTEREMIA BACTERIEMIA VERDADEIRA (> 90%
1.Transitórias - rápida com duração de alguns minutos a ESPECIFICIDADE)
poucas horas. Staphylococcus aureus
Ex. a) após manipulação de algum tecido infectado Streptococcus pneumoniae
(abscessos, furúnculos e celulite).
Escherichia coli e outras enterobactérias
b) procedimentos cirúrgicos que envolve tecidos Pseudomonas aeruginosa
contaminados ou colonizado (cavidade oral, cistoscopia,
➔ Podem também causar bacteriemia
endoscopia, histerectomia vaginal e desbridamento de
queimaduras). Streptococcus grupo viridans,
Enterococcus spp. e Staphylococcus coagulase negativo
c) infecções agudas como pneumonias, meningite,
(SCN) representam em média respectivamente 38%, 78% e
osteomielite, artrites sépticas. 15% de bacteriemias verdadeiras.
2. Intermitente – ocorre em intervalos variáveis de tempo
com o mesmo micro-organismo. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O INÍCIO DE
Ex. processos infecciosos relacionados a abscessos intra- UMA INFECÇÃO DA CORRENTE CIRCULATÓRIA
abdominais, pélvicos, hepáticos, prostáticos ou outros, que
Agentes imunossupressores (corticoides, quimioterápicos,
geralmente são causas comum de febre de origem
indeterminada. drogas citotóxicas).
Ocorre mesmo enquanto o paciente esteja recebendo O risco é maior nas faixas etárias extremas e nos pacientes
antibioticoterapia sistêmica apropriada (micro-organismo portadores de doenças hematológicas, neoplasias, diabetes
sensível). mellitus, insuficiência renal em diálise, cirrose hepática,
imunodepressão e grandes queimaduras.
FRASCOS COM O MEIO DE CULTURA crescimento de organismos aeróbios, anaeróbios e
microaerófilos, formando com o metabolismo celular uma
pressão positiva.
Quando for fazer a coleta fazer assepsia no braço ou região • BacT/Alert Organon
da pulsão, e na tampa do frasco de coleta. Evitando • Bactec Becton Dickinson
contaminação, lembrando que são meios muito ricos. • Sistema ESP DIFCO
Esse primeiro meio é o mais usado na rotina; ANTISSEPSIA DA PELE PARA A COLETA
Sistema Hemobac Trifásico Probac do Brasil A antissepsia adequada da pele é parte fundamental do
processo e é o fator que determina a probabilidade de uma
O sistema é composto por um laminocultivo com 3 fases hemocultura positiva ser considerada contaminação ou
acoplado a parte superior de um recipiente contendo um infecção.
caldo enriquecido. Os frascos acoplados são incubados em
1. Após a palpação, a pele é tratada com tintura de iodo a 1
estufa própria que faz a inversão periódica do caldo sobre o ou 2%, clorexidine alcoólico 0,5% ou polivinil Pirrolidona
laminocultivo. Iodo (PVPI) a 10%;
2. Limpar com álcool a 70% para remoção do excesso de
• Fase larga agar chocolate iodo.
• Fase dupla agar McConkey e agar Sabouraud 3. As tampas dos frascos com meio de cultura devem seguir
• Indicador: a viragem para rosa indica a presença a mesma orientação acima.
de CO2 produzido pelo microrganismo. 4. O sangue deve ser imediatamente colocado nos frascos e
os frascos enviados imediatamente ao laboratório.
Sistema de coleta fechado
A COLETA DEVE SER FEITA ANTES DO PICO FEBRIL, POIS A
BACTERIEMIA PRECEDE A FEBRE EM CERCA DE 1 HORA.
Todos os frascos BACTEC TM não necessitam de ventilação
e permitem o uso de sistema de coleta fechada. O emprego Coleta do material
do sistema de coleta fechada para hemocultura também
reduz a probabilidade de contaminação da amostra. 1. Coletar no mínimo 2 e no máximo 4 amostras o mais
próximo possível do episódio febril, não coletar no pico
Detecção da fluorescência emitida por um sensor nos febril.
frascos com meios de cultura. O sistema é de ultra 2. As amostras são coletadas por punção venosa, uma após
sensibilidade e monitora, em intervalos de 10 minutos, as a outra em locais diferentes ou em intervalos de 20-60
amostras de hemocultura, acelerando o tempo de detecção minutos entre as coletas. 5 a 10 mL em adultos 3 a 5 ou 1a
e fornecendo alarmes tanto visuais quanto sonoros, no 4mL em criança
caso de amostras positivas.
3. Proporção 1:10 sangue/meio de cultura (BHI, TSB,
Columbia e tioglicolato)
TRANSPORTE
Nunca refrigerar o frasco;
Manter o frasco em temperatura ambiente e encaminhar o
mais rápido possível para o laboratório.
Se o medido pedir pesquisa para fungos(utilizar o meio
CULTIVO DA AMOSTRA sabouraud), se pedir pesquisa para anaeróbios (usar meio
tioglicolato), se pedir pesquisa para aeróbios (usar meio
1. Mínimo de 7 dias de incubação a 35o C.
BHI)
2. Realizar pelo menos 3 subcultivos durante este prazo.
a) Primeiro subcultivo com 24 horas CULTURA DE PONTA DE CATETER
b) Segundo subcultivo com 48 horas Quando a colonização de um cateter venoso puder ser
c) Terceiro com 7 dias responsabilizada como o foco primário da septicemia a
extremidade distal do mesmo deve ser cultivada.
(logo que o frasco chegar ao laboratório colocá-lo
(apresentando a margem do cateter hiperemia, edema e
rapidamente na estufa, no tempo recomendado de
dor- sinais de inflamação)
De acordo com a metodologia de Maki um resultado de A composição química e citológica do LCR se altera com
cultura acima de 15 unidades formadoras de colônias deve inflamações cerebrais ou de meninges, isto é, encefalite ou
ser considerado positivo. meningite.
Metodologia Nas meningites bacterianas o líquor se apresentar com
aspecto turvo, aumento no número de polimorfonucleares
Deve ser feita a antissepsia com solução de iodo a a 1% a
2%, clorexidine alcoólico 0,5% ou PVPI (Polivinil Pirrolidona (neutrófilos) (>1.000/mL), aumento da concentração de
Iodo) e o excesso removido com álcool a 70%. proteínas (>100 mg/mL) e hipoglicorraquia.
Um segmento distal de Aproximadamente 5 cm do cateter A produção do LCR é diária, ao redor de 500 mL/dia.
é assepticamente cortado, colocado em frasco esteril e O LCR é responsável pelo fornecimento de nutrientes,
seco, levado ao laboratório imediatamente. excreção de produtos do metabolismo, manutenção da
homeostase e amortecimento do SNC.
O segmento é rolado ( 5 a 6 vezes) delicadamente sobre a
superfície de uma placa de ágar sangue, com o auxílio de
uma pinça. SINAIS COMUM DE ALTERAÇÃO DO LCR
A placa deve ser incubada durante 18-24 horas a 35 graus. Sinais gerais: intensa dor de cabeça, náuseas, vômitos em
jato e febre e rigidez de nuca.
15 ou mais colônias é correlacionada com o fato do
cateter constituir a fonte de infecção. Segue-se para fazer esses testes:
As colônias isoladas devem ser identificas de acordo com os
sistemas de identificações.
Realizar o antibiograma.
O QUE É O LCR?
IMPORTÂNCIA
O exame do LCR é um passo indispensável no diagnóstico
da meningite bacteriana ou por fungos.
É um transudato.
Na faixa do crianças os adultos jovens e adultos (N. MICRO-ORGANISMOS MAIS ENCONTRADOS
meningitidis) é amis frequente.
Pode haver redução da pressão intracraniana que gera dor Crescimento em agar chocolate.
de cabeça quando de pé. O simples fato de permanecer Incubação a 35 - 37C em atmosfera de CO2 e umidade.
deitado com a cabeceira baixa após o exame por algumas
CULTURA LCR-- Identificação Neisseria menigitidis
horas é o suficiente para evitar essa complicação.
Cuidados especiais
Após antissepsia correta da pele realizar a coleta em dois
tubos limpos e estéreis, bem vedados com tampa de
borracha ou tubo de rosca.
Um tubo destina-se aos exames microbiológicos e o outro à
citoquímica. Caso a coleta seja permitida apenas para um
tubo, o laboratório de microbiologia deve ser o primeiro a
manipula-lo.
O LCR deve ser enviado ao Laboratório de bacteriologia
imediatamente após a coleta, e mantido à temperatura Para identificação da Neisseria meningitidis: faz a oxidase
ambiente (ou na estufa a 35oC). Nunca refrigerar o LCR que é positiva, coloração de Gram, com diplococos Gram
quando este se destinar à cultura. negativos e reniforme, e degradação de glicose e maltose
no meio CTA.
Apenas o LCR para estudos virais deve ser refrigerado ou
congelado.
HAEMOPHYLUS INFLUENZAE
Centrifugar em tubo estéril e usar o sedimento.
IDENTIFICAÇÃO PRIMÁRIA: Cocobacilos ou bacilos Gram
A semeadura deve ser feita logo após a centrifugação.
negativos pleomórficos.
COLORAÇÃO DE GRAM
Após misturar completamente todo o sedimento, uma
alçada é colocada em uma lâmina nova desengordurada.
Aplicar uma segunda alçada sobre a primeira já seca. Isso
aumentará a concentração do liquor.
O sedimento nunca deverá ser espalhado sobre a superfície Identificação
da lâmina, já que este procedimento aumentará as
Imóveis, Oxidase positiva
dificuldades de visualizar pequenos números de micro-
organismos. Requerem os fatores: X (hemina) e V (NAD)
Fermentação de glicose, sacarose, lactose, xilose e manose
Presença de catalase
Crescimento em ágar chocolate (sangue de cavalo ou
coelho)
Crescimento em ágar HTM (antibiograma)
Pouco crescido em ágar sangue e não crescem em EMB ou
McConkey
PROVA DO SATELITISMO
LISTERIA MONOCYTOGENES
IDENTIFICAÇÃO PRIMÁRIA: Bacilo Gram positivo,
pleomórfico. Intra celular facultativo
IDENTIFICAÇÃO
Fermentação de ácido a partir da glicose
Hidrolise da esculina positiva
Hemólise beta.
CAMP positivo.
A diminuição do tamanho das colônias corresponde a uma
Motilidade típica em forma de guarda chuva.
diminuição do fator V (NAD) produzido pelos
Staphylococcus aureus. Identificação de Listeria monocytogenes
Sistema Automatizado
Vitek 2
Biologia molecular
Identificação: CAMP positivo, catalase negativa e Beta-
hemólise;
MEIO CROMOGÊNICO DE IDENTIFICAÇÃO
Usa o cromógeno X-glicosídeo para identificação presuntiva CULTURA DE LCR
de Listeria spp. Este cromogenio é clivada por beta-
glicosidase, que é comum a todas as espécies de Listeria .
Quando clivado forma um composto que em presença do
oxigênio atmosférico é oxidado e convertido no corante
azul.