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GRUPO GENEA

FÁBRICA DE CIMENTO CIMENFORT Código PO0013


UNIDADE CATUMBELA
Padrão Operacional Revisão 0
Título: Determinação das Resistências Mecânicas Área CQ
NP EN 196 -1 : 1996
Páginas 1/7

1 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

1.1- MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


1.1.1 Balançade precisão de + 1g;
1.1.2 Misturador calibrado;
1.1.3 Molde prismática das dimensões 40mm x 40mm x 160mm, (ISO 409-1 e ISO
6507-1);
1.1.4 Compactador normatizado;
1.1.5 Areias Normalizadas (2.00mm,1.60mm,1.00mm,0.50mm,0.16mm,0.08mm);
1.1.6 Espátula grande;
1.1.7 Espátula pequena;
1.1.8 Martelo de plástico ou de borracha;
1.1.9 Panos úmidos;
1.1.10 Placa de vidro 210mm x 185mm x 6mm ou aço ou outro material impermeável;
1.1.11 Água destilada climatizada;
1.1.12 Régua metálica.

1.2-SEGURANÇA
1.2.1 Utilizar óculos de segurança, abafador de ouvido, luvas e jaleco.

Elaborador: Sigilo: Aprovador:


Robson de Freitas Werling Uso Interno ao Negocio Ari Cardoso Barcia
Data da aprovação e/ou revisão: 28/03/2012
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1.3 - OUTROS:
1.3.1 Embasado no Método de ensaios de cimento – Parte 1; EN196-1 - 1996
1.3.2 O laboratório onde se efetua a preparação dos provetes deve ser mantido a uma
temperatura de 20ºC + 2ºC e a umidade relativa não inferior a 50%;
1.3.3 A Câmara úmida ou o grande armário para a conservação dos provetes no
molde devem ser mantidos a uma temperatura de 20ºC + 1ºC e uma umidade
relativa não inferior a 90%.
1.3.4 A temperatura e umidade relativa do ar no laboratório, assim como a
temperatura da água dos recipientes de conservação, devem ser registradas 1
vez ao dia durante as horas de trabalho registrada em planilha específica.
1.3.5 A temperatura e umidade relativa do ar na câmara ou armário de ar úmido
devem ser registradas pelo menos de quatro em quatro horas. A temperatura
de regulamentação deve ser o valor médio do intervalo. Registrada em planilha
específica.

2 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

2.1.PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA:
2.1.1 A composição em massa da agamassa para três provete :
2.1.1.1 Cimento - 450g + 2g;
2.1.1.2 Areia normalizada – 1350g + 5g
2.1.1.3 Água destila climatizada 225g + 1g

2.1.2 Com o misturador em posição de trabalho. Deitar água destilada na cuba do


misturador e a seguir introduzir o cimento e anotar a hora;
2.1.3 Por imediatamente em funcionamento o misturados à velocidade lenta por 30
segundos;
2.1.4 Introduzir regularmente toda a areia durante 30 segundos seguintes (Quando
se utilizam frações de areias separadas, adicionar sucessivamente as
quantidades especificadas para cada fração começando pela mais grossa.)
2.1.5 Imediatamente pôr o misturador à velocidade rápida e continuar a amassadura
durante mais 30 segundos;
2.1.6 Parar o misturador durante 1min 30s. Durante os primeiros 15 segundos, retirar
por meio de uma espátula de borracha toda argamassa aderente às paredes e
ao fundo do recipiente e colocá-la no meio deste;
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Robson de Freitas Werling Uso Interno ao Negocio Ari Cardoso Barcia
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2.1.7 Continuar em seguida a amassadura à velocidade rápida durante 60 segundos.

Nota: A duração dos diversos períodos de amassadura deve ser cumprida com uma
precisão de + 1s.

2.2 MOLDAGEM DOS PROVETES:


2.2.1 Os provetes devem ser moldados imediatamente a seguir à preparação da
argamassa.
2.2.2 Com o molde e a sua prolonga fixados firmemente à mesa do compactador,
introduzir directamente do recipiente de mistura por uma ou mais vezes, com
uma conhecer conveniente, a primeira de duas camadas de argamassa (cada
camada com cerca de 300g) em cada compartimento do molde.
2.2.3 Estender a camada uniformemente utilizando a espátula maior mantida
verticalmente, com os seus bordos em contato com a parte superior da
prolonga, fazendo-a passar uma vez para trás e outra a frente, ao longo de cada
compartimento do molde.
2.2.4 Em seguida, compactar a primeira camada de argamassa com 60 pancadas.
2.2.5 Introduzir a segunda camada de argamassa, nivelar com a espátula pequena e
compactá-la de novo com 60 pancadas.
2.2.6 Retirar com precaução o molde da mesa do compactador e retirar a prolonga.
2.2.7 Retirar imediatamente o excesso de argamassa com uma régua metálica plana,
mantendo-a quase vertical com lentos movimentos transversais de serra uma
vez em cada direção.
2.2.8 Alisar a superfície dos provetes utilizando a mesma régua mantida quase
horizontal.
2.2.9 Etiquetar ou marcar os moldes para identificar os provetes e a sua posição
relativa na mesa do compactador.

2.3 MANUSEAMENTO E CONSERVAÇÃO DOS PROVETES ANTES DA


DESMOLDAGEM.

2.3.1 Retirar com um pano a argamassa que ficou no perímetro do molde como
consequência do nivelamento.
2.3.2 Colocar sobre o molde uma placa de vidro de 210mm x 185mm de 6mm de
espessura com bordas arredondadas. Pode utilizar-se de uma placa em aço ou
outro material impermeável.
2.3.3 Colocar imediatamente cada molde tapado, devidamente identificado, num
suporte horizontal na sala ou armário úmido. O ar deve poder chegar a todos os
lados do molde.

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Nota: Os moldes não devem ser empilhados uns sobre os outros.

2.4 DESMOLDAGEM DOS PROVETES.


2.4.1 Efetuar a desmoldagem com as precauções devidas. Podem se utilizados
martelos de plástico ou de borracha ou dispositivos específicos.
2.4.2 Para os ensaios de 24h, a desmoldagem será efetuada no máximo 20 minutos
antes do ensaio
2.4.3 Para verificação das operações da amassadura e compactação e do teor de ar
da argamassa, recomenda-se a pesagem dos provetes de cada molde. Para
ensaios de idades superiores a 24h, a desmoldagem será efectuada entre 20h
e 24h depois da moldagem.
2.4.4 Depois da desmoldagem tapar com um pano úmido até o momento do ensaio
os provetes a ensaiar às 24h (ou às 48h quando o atraso na desmoldagem for
necessário. A desmoldagem pode ser atrasada 24h se a argamassa não
adquiriu uma resistência suficiente às 24h para ser manejada sem risco de se
danificar. Este atraso de desmoldagem deve ser anotado no relatório de
ensaio.)
2.4.5 Marcar convenientemente os provetes a conservar em água com um lápis ou
tinta resistente à água.
2.4.6 Imergir sem atraso os provetes marcados, de maneira conveniente,
horizontalmente ou verticalmente em água a 20º + 1ºC.

Nota: Se os provetes forem conservados horizontalmente, as faces que eram verticais


no molde devem permanecer verticais e a superfície nivelada deve ser colocada
para cima.

2.4.7 Colocar os provetes sobre grelhas que não se corram e separá-los de maneira
que a água tenha livre acesso às faces dos provetes. Durante a conservação, a
espessura de água entre os provetes e sobre eles nunca poderá ser inferior a
5mm.
2.4.8 Calcular a idade dos provetes para os ensaios de resistência mecânica a partir
do momento da amassadura do cimento com a água até o início do ensaio.

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2.4.9 Efetuar os ensaios de resistência a diferentes idades dentro dos limites


seguintes:

Idade Romper
24 horas + 15 minutos
2 Dias + 30 minutos
3 Dias + 45 minutos
7 Dias + 2 horas
> 28 Dias + 8 horas

2.5. RESISTÊNCIA À FLEXÃO.


2.5.1 Colocar o prisma numa máquina de flexão com uma face lateral de moldagem
sobre os cilindros de apoio e o seu eixo longitudinal perpendicular aos apoios.
Aplicar a carga verticalmente à velocidade de 50 + 10 N/s, até a rotura.
2.5.2 Conservar úmidos os meios-prismas até ao momento do ensaio à compressão.

Nota: Os meios-prismas obtidos no ensaio de flexão devem ser ensaiados à


compressão sobre as fases laterais da moldagem, numa secção de 40mm X
40mm. Se não for exigida à flexão, este ensaio não é necessário. Devem
então ser o prisma dividido em duas metades por método adequado, que são
submeta as metades a esforços prejudiciais.

2.5.3 Calcular a resistência Rf em N/mm2 através da fórmula:

Rf = 1,5 x Ff x l
b3
Na qual:
Rf– é a resistência à flexão, em Newtons por milímetro quadrado;
b – é o lado da secção quadrada do prisma, em milímetros;
Ff – é a carga aplicada ao centro do prisma na rotura, em Newtons;
l – é a distância entre os apoios, em milímetros.

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2.5.4 Lançar resultados em planilha específica.

2.6 RESITÊNCIA A COMPRESSÃO.

2.6.1 Ensaiar à compressão sobre as faces laterais de moldagem.


2.6.2 Centrar lateralmente cada meio-prisma em relação aos pratos da máquina
a + 0,5mm e longitudinalmente de modo que o fundo do prisma fique saliente
em relação aos pratos ou às placas auxiliares de cerca de 10mm.
2.6.3 Aumentar a carga uniformemente à velocidade de (2400 + 200) N/s durante
toda a aplicação da carga até rotura.

Nota: Quando o aumento de carga é regulado manualmente, deve-se compensar a


redução da velocidade de carga perto da rotura.

2.6.4 Calcular a resistência Rc em N/mm2 através da fórmula:

.
Na qual:
Rc = é a resistência à compressão, em Newtons por milímetro quadrado,
Fc = é a carga máxima na rotura, em Newtons;
1600 = é a área dos pratos ou das placas auxiliares, em milímetros
quadrados, 40mm X 40mm.

OBS: Um resultado de ensaio é definido como sendo a média aritmética de 6


determinaçoes da resistência à compressão, efetuadas numa série de 3
prismas. Se um resultado entre estas seis determinações obter variação + 10%
da média, elimina-se este resultado e calcula-se a média dos cinco valores
restantes, caso permaneça a variação + 10% elimina-se toda a série de
resultados.
A Reprodutibilidade dos ensaios obtidos com amostras de cimento
nominalmente identicas, confeccionadas por diferentes operadores,
trabalhando em diferentes laboratórios o coeficiente de variação resistência aos
28 dias > 6%.
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3 - RESULTADOS ESPERADOS
3.1 Exatidão e confiabilidade dos resultados.
3.2 Exatidão dos resultados.
3.3 Garantir confiabilidade dos ensaios.

4 - AÇÃO IMEDIATA PARA CORREÇÃO


ANOMALIAS POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÕES
Temperatura da sala fora Problemas no aparelho de ar
Manutenção do aparelho.
da faixa estabelecida. condicionado.
Equipamento digital ou de Não utilizar o equipamento
Defeito no equipamento ou
precisão não está para realizar ensaios e enviá-
quebra de peça.
conforme. lo para manutenção
Percentual de umidade da Umidificador não está Verificar se não há registros
atmosfera da sala está fora recebendo alimentação de de água fechado.
da faixa estabelecida. água no sistema. Solicitar serviço de
manutenção do equipamento.
Contador de tempo da Usar o cronometro.
argamassadeira não está Defeito ou queima do display Solicitar o conserto do
funcionando equipamento.
Moldes danificados ou fora
das dimensões Fim da vida útil. Adquirir novos moldes
especificadas.
Colocar uma observação na
planilha de ensaios, ensaiar o
corpo-de-prova e verificar se
Corpo-de-prova foi Falta de atenção do
a resistência é coerente, caso
derrubado. operador.
o resultado apresente desvio
alto, desconsiderar o
resultado.
Troca dos moldes, jamais
Dificuldade na retirada dos Moldes danificados,
usar ferramentas que possam
corpos-de-prova das presilhas gastas ou
danificar os corpos-de-prova
formas. quebradas.
durante a abertura dos
moldes.

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