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5 exercícios de aquecimento para o saxofone (pra além

das notas longas):


Fonte: https://umjazzpordia.tumblr.com/post/145164153863/5-exerc%C3%ADcios-de-aquecimento-para-
saxofonistas

1. Exercício de Respiração:

Extraído da prática milenar do yoga, o primeiro exercício que o Josué dos Santos
recomendou foi a Respiração Quadrada. Inspire, contando até 4. Segure o ar, com
pulmões cheios, pelos mesmos 4 tempos. Expire em 4 tempos. E finalmente segure o
vazio em 4 tempos. Repita esse ciclo por 5 a 15 minutos e repare como você se sente
mais presente física e mentalmente, e com maior consciência da respiração.

2. Exercício da Palheta:

Para este exercício você precisa estar diante de um espelho. Coloque a palheta, apenas
ela, sem a boquilha, no lábio inferior. Posicione-a como se estivesse encaixado na
boquilha, e então assopre, como se fosse tocar. Repare como nossa boca tem a tendência
de fechar - tensionar - na hora de soprar. Busque eliminar essa tensão aos poucos. Josué
lembra: “tensão não é necessariamente um erro. É ineficiência. Se a gente puder se
desfazer dela, melhor porque ineficiências gastam energia.”
#ensinamentoprasax=ensinamentopravida,
#umpouquinhodeautoajudanuncamatouninguem

3. Exercício da Boquilha:
Insira a palheta na boquilha e assopre. Em primeiro momento, busque um som contínuo
e aberto. Depois, leve a atenção para a altura da sua nota. Que nota sai? Existe uma
nota-base para cada tipo de saxofone, que indica o maior estado de relaxamento. A
partir dela é possível atingir outras notas e trabalhar a afinação. Tem exemplos disso em
vídeos da internet, desde alguns mais lúdicos e outros mais técnicos. 

Qual é essa
nota base então:



4. Exercício do Tudel:


Inserindo a boquilha no tudel, agora assopre novamente. É perceptível como fica mais
fácil tirar um som constante. É também mais difícil variar a altura da nota. O
interessante deste exercício é atentar para um som brilhante - som de saxofone. Na aula,
a gente praticou variantes desse exercício: tirar som dos cantos da boca e até tirar som
com a boquilha de cabeça pra baixo. A ideia, novamente, é eliminar tensões na
embocadura.

5. Exercícios de Registro:

Este exercício tem duas variações complementares e o maestro Roberto Sion explica
de forma simples neste vídeo.
a. Acione a chave do registro (chave da oitava superior). Sopre, relaxando a garganta e
busque atingir a oitava inferior, como se o registro não estivesse acionado; 

b. contrário do anterior: sem acionar o registro, busque atingir as notas superiores.
A variação ‘a’ é mais fácil partindo dos agudos e descendo pros graves, e a variação ‘b’
contrariamente é fácil dos partir dos graves e ir subindo. 


Em nota final, trago um ponto que o Josué dos Santos reforçou constantemente: “O
valor desses exercícios está em fazê-los com calma e consciência, como se fossem
práticas meditativas. É de pouco valor apressá-los pra chegar logo na prática de
repertório ou improviso.”

E com isso, fechamos por hoje. Grato pelos ensinamentos que Josué dos Santos
transmitiu, e com alegria de fazer parte de eventos que unem a curtição e o aprendizado.
Espero que possa ajudar vocês também
A IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO
Fonte: https://www.landersax.com/blog/noticia/a-importancia-do-aquecimento/21

Sugestões em 4 passos:

1 - Sopre o Tubo do Saxofone sem emitir nota alguma.

2 - Dê notas longas - Tocar notas longas nada mais é do que soar por cinco, dez
segundos (aproximadamente), cada nota da escala cromatica.

3 - Agora, toque a escala Cromática com ritmo.

4 - E, só agora, Procure executar aquele trecho “tinhoso” da música que você irá
tocar na apresentação – (vc vai ver que você e seu Saxofone vão estar preparados
para isso).

Finalizo esse Post com as palavras sobre o Tema do Excelente Trompetista


Brasileiro Walmir Gil.

Walmir Gil diz:

“O músico jamais deve ignorar o aquecimento, pois uma performance é também uma
atividade atlética que, em alguns trabalhos, pode ser considerado até de médio para
alto impacto.

Quando tocamos ou cantamos utilizamos centenas de músculos que precisam ser


preparados e lembrados em que estarão envolvidos.

Sugiro que se comece com um leve alongamento na região do pescoço e ombros, pois
na garganta e pescoço temos vários músculos ligado à língua.

Podemos seguir com, alguns exercícios de respiração, porque a quantidade de ar


utilizada para tocar ou cantar difere da que usamos para falar.

Falando da minha rotina: começo com os exercícios de alongamento, depois alguns


exercícios de respiração, percepção e, em seguida toco algumas escalas no bocal ou
sopro no lide pipe (depende do dia e do meu tempo disponível), aqueço com notas
longas, intervalos, flexibilidade, escalas e, finalmente corro para a música!"

(Ana Maria Marinho - Editora Global/Ground)

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