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Art. 1ª
2ª Corrente => Princ. da Reserva Legal (Toma a expressão “lei” no sentido restrito) obs o princ
da legalidade toma a expressão “lei” no sentido amplo – contrariando o espírito do art. 1º do CP;
3ª corrente =. Adotou o princ da legalidade, que nada mais é reserva legal + anterioridade.
(prevalece)
Art. 1 do CP
Art 5º XXXIx CF/88
Art. 9º da Conv americana de direito Humanos.
Art 22 do Estatuto de Roma - que criou o TPI – Tribunal Penal Internacional.
O principio da legalidade constitui uma real limitação no Poder Estatal de interferir na esfera de
liberdade individual.
FUNDAMENTOS
Fundamento Jurídico = Uma lei previa e clara produz importantes efeito intimidativo.
Resp. Não, pois medida provisória não é lei, mas é ato do poder executivo com força normativa.
O mesmo raciocínio é aplicado para resoluções dos Tribunais Superiores ou CNJ ou CNMP, atos
forças normativas.
Resp.
1ª Corrente: A cf/88 proibi medidas provisória de versar sobre direito penal, incriminador ou não
– Vide art 62 §1, I, b CF/88
2ª A Cf/88 art 62 §1, I, b proibi matéria de direito de matéria penal incriminador, admitindo
medida provisória não incriminadora. Ex. medida provisória extintiva da punibilidade.
Em 2003 o STF aplicou o mesmo raciocínio com a medida provisória que impedia atipicidade do
art. 12 do Estatuto do desarmamento.
Proibi o costume incriminador . Obs é possível o costume interpretativo, que serve para auxiliar
na interpretação. Ex. Art. 155 §1 do CP – o costume da localidade dirá se foi ou não praticado
durante o repouso noturno – costume norteará o interprete – repouso da cidade e diferente do
repouso do campo.
Jogo do Bicho – jogo do azar - alguns disse que foi revogado pelo costume já que o estado
pratica – mega sena, lotofacil.
2ª Corrente – não existe costume abolicionista, mas em razão do costume o juiz deixa de aplicar
a lei, devendo o legislador revoga-la; Conclusão – apesar de continuar contravenção penal o juiz
deixa de aplicar as conseqüências penais para o jogo do bicho
3ª Corrente – não existe costume abolicionista, devendo o juiz aplicar a lei enquanto não
revogado por outra lei – Conclusão, jogo é contravenção penal e será punido enquanto não
revogado por outra lei. – prevalece esta corrente.
Resp. Nesse caso o complemento normativo diz respeito à sanção, não ao conteúdo proibido.
OBS: Nessa espécie de NPB só pode ser outra lei, não pode ser um portaria.
Perg. A norma Penal em Branco em sentido estrito fere o principio da legalidade? Ex Lei
11343/06 – art. 33 punimos o trafico de droga que complementado por uma portaria do
executivo.
Resp.
1º Corrente – pois o executivo que está dando ultima palavra e não o legislador, motivo pelo
qual fere o principio da legalidade; - Ofende o principio da reserva legal, visto que seu conteúdo ,
poderá ser modificado sem que haja uma discussão amadurecida da sociedade ao seu respeito –
Defensor Rogério Grecco; - entendimento ilhado.
2º Corrente - legislador já disse quem é o sujeito ativo o sujeito passivo a conduta criminosa e
objeto material , apenas um dado acessório secundário que é transferido para executivo pelo
próprio legislativo. – Na NPB em sentido estrito há um tipo incriminador que traduz os requisitos
básicos do delito, o que a autoridade administrativa pode fazer é explicitar um dos requisitos
típicos dado pelo legislador. Prevalece
Lei Válida – o conteúdo da lei respeita proibições garantias e direitos fundamentais. Respeita
uma legalidade material.
Ex – Lei Regime integral fechado – Lei Vigente e não válida, pois desrespeita garantias e direitos
fundamentais ex de lei vigente mas, invalida.
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Como decorrência do principio da legalidade, aplica-se, em regra, a lei penal vigente ao tempo
da realização do fato (tempus reget actum) ou seja, as leis penais regram os fatos praticados a
partir do momento em que passam ser leis penais vigentes.
“ Art 2º §único do CP” Lex mitior – lei posterior que de qualquer modo favorece o agente – não
deve respeito a coisa julgado, podendo retroagir.
Perg. Pode uma lei posterior mais benéfica retroagir ainda na “vacacio legis”?
1C. A vacatio legis tem como finalidade principal a necessidade de que a lei promulgada se torna
conhecida, não faz sentido que aqueles que já se inteiraram do teor da lei nova, fica impedido
de prestar-lhe obediência desde logo, quanto aos seus preceitos mais brandos. É possível
retroatividade benéfica na vacatio legis.
2ªC A lei na vacatio legis não tem eficácia jurídica e nem eficácia social. Esta proibida a
retroatividade na vacatio Legis ainda que benéfica – PREVALECE.
Perg. Depois do transito em julgado quem aplica a lei posterior mais benéfica?
Resp. Prova Dissertativa – Depende do tipo de lei mais benéfica – Se a lei posterior mais
benéfica é de aplicação meramente matemática (ex: causa de diminuição de pena em razão da
idade do agente) é o juiz da execução. Se, no entanto, conduzir a juízo de valor (causa de
diminuição em razão do pequeno valor do prejuízo) deve ser ofertada a “revisão criminal” –
Tribunal que valora.
SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NOS CRIMES CONTINUADOS;
COMBINAÇÃO DE LEIS PENAIS;
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE NORMATIVO TÍPICA;
LEIS TEMPORARIA E LEIS EXCEPECIONAIS