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O referencial teórico para esta pesquisa será constituído, inicialmente, por autores que

analisam e discutem questões sobre o desempenho físico como parâmetro de avaliação da


sarcopenia em idosos quilombolas, bem como a eficácia e aplicabilidade destes testes na
realidade desses, afinal, identificar indivíduos com sarcopenia, tanto para prática clínica
quanto para seleção de indivíduos para ensaios clínicos, parece ser uma tarefa importante.

Nessa perspectiva, a contribuição de autores como Guaranilk et al. (2000), Esteves (2003),
Gomes (2008), Marques (2008) e Gugliano (2004) tornam-se fundamentais, pois trazem luz
para entender questões e conseqüências das novas esferas públicas, que passaram a se
constituir na nova sociedade, marcada por profundas mudanças de comportamento.
Habermas, uma das principais referências nos estudos sobre esfera pública, analisa que esta
localiza-se entre o Estado e a sociedade, o que nos permite entender o inevitável impacto que
a comunicação organizacional provoca na comunicação pública e viceversa. Os parâmetros
da sarcopenia são a quantidade de músculo e sua função. Uma das variáveis
mensuráveis desses parâmetros é o desempenho físico. Existe uma ampla
gama de testes de desempenho físico, incluindo o Short Physical
Perfomance Battery (SPPB), velocidade de marcha, Time Up and Go Test
(TUGT) e o Stair Climb Power Test (SCPT).
O SPPB é um instrumento que avalia o desempenho físico por meio de testes
de equilíbrio, velocidade da marcha, além de força e resistência dos membros
inferiores. Avalia habilidades, como capacidade de permanecer com os pés
juntos, lado a lado, com o calcâneo do pé da frente encostado no hálux do pé
de trás, e com o calcâneo do pé da frente encostado em todos os dedos do pé
de trás. Avalia também tempo que o idoso leva para caminhar 3 metros e
tempo gasto para levantar de uma cadeira e retornar à posição sentada após 5
movimentos. Portanto, trata-se de instrumento completo, o qual tem sido
recomendado como medida padrão de desempenho físico, tanto em pesquisas
quanto na prática clínica (Guralnik et al., 2000)
Velocidade da marcha. A velocidade da marcha faz parte do SPPB, mas pode
ser utilizada como parâmetro isolado para avaliar desempenho físico, tanto em
pesquisas quanto na prática clínica. Nesse teste, é medido o tempo, em
segundos e milésimos de segundo, que o indivíduo leva para percorrer 3 ou 4
metros. A velocidade é calculada a partir da média obtida após 3 tentativas.
Vários trabalhos mostram que a velocidade da marcha pode ser utilizada para
predizer ou refletir o estado ou a funcionalidade do indivíduo (Guralnik et al.,
2000; Abellan van Kan et al., 2009).

Timed Up and Go Test (TUGT). O TUGT, muito aplicado na avaliação geriátrica


ampla, também pode ser utilizado como instrumento de medida do desempenho
físico. O teste avalia o tempo que o indivíduo leva para se levantar de uma
cadeira, andar 3 metros, retornar e sentar. Esse teste também avalia o equilíbrio
dinâmico do indivíduo (Mathias et al., 1986).

Stair Climb Power Test (SCPT). O SCPT tem sido proposto como medida clínica
relevante de avaliação de potência muscular dos membros inferiores. O teste
avalia o tempo que o indivíduo gasta para subir 6 lances de escadas de 12
degraus. Antes de iniciar a avaliação, o indivíduo é orientado a realiza-lo no
menor tempo possível

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