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Questão 1:

Quando observa-se o espectro de energia de um átomo ou molécula, percebe-se que este é


discreto e concorda com a teoria Quântica Clássica. Entretanto, quando aplicamos um campo
magnético sobre a amostra em análise, temos que as linhas espectrais se desdobram (efeito
Zeeman) em 3, 4, 6 ou 7 linhas, o que não concorda com a teoria Quântica Clássica, logo
Samuel Goudsmit e George Uhlenbeck, em 1925 postularam uma nova teoria, na qual inferiram
que o elétron teria um momento magnético intrı́nseco, denominado Spin, justificando assim o
desdobramento das linhas espectrais. Também podemos citar o experimento de Stern-Gerlach,
1922 possa ser interpretado como primeira evidência experimental do Spin do elétron.

Questão 2:

Questão 3:

Questão 4:

1
2 1 2 1
cosθ = √ = ·√ =√
3 2 3 3
2

1
θ = arccos( √ ) = 54, 73◦
3

180◦ − 54, 73◦ = 125, 27◦

Questão 5:

Questão 6:

Questão 7:

Questão 8:

1
nB =
eα eE/KT

1
nBE =
eα eE/KT −1

1
1
nF D =
eα eE/KT +1

A principal diferença entre essas distribuições é o denominador que é pouco diferente,


fazendo a distribuição na estatı́stica de Bose-Einstein ser a maior de todas, a de Boltzmann ser
a intermediaria e a distribuição de Fermi-Dirac ser a menor, isto ocorre porque na estatı́stica
de Bose-Einstein temos o chamado fator de reforço e, na distribuição de Fermi-Dirac temos o
fator de inibição.

Questão 9:

Quando E>>KT, o fator eE/KT se torna muito grande, suprimindo os termos -1 e +1 nas
distribuições de Bose-Einstein e Fermi-Dirac, em outras palavras, todas as estatı́sticas nesta
condição(E>>KT) tendem a distribuição de Boltzmann, isto é:

1
nB = ≈ nF D ≈ nBE << 1
eα eE/KT

Quando E<<KT, o fator eE/KT se torna muito pequeno, tendendo a 1 e, as estatı́sticas


ficam da forma:

1
nB =

1
nBE =
eα − 1

1
nF D =
eα + 1

Assim:

nBE > nB > nF D , sendo nBE > 1

Questão 10:

Férmions são todas as partı́culas de spin semi-inteiro e que são descritas por funções de
onda antissimétrica. Os Férmions obedecem à estatı́stica de Fermi-Dirac.

Bósons são todas as partı́culas que têm spin inteiro e que são descritas por funções de
ondas simétricas. Os Bósons obedecem à estatı́stica de Bose-Einstein.

2
Questão 11:

A Energia de Fermi é definida como a energia do nı́vel mais energético ocupado pelos
Férmions a uma temperatura de T = 0 Kelvin. Podemos expressar esta energia por:

EF = αKT

Substituindo esse valor na distribuição de Fermi-Dirac, temos:

1
nF D =
e(E−EF )/KT +1

Assim, quando atingimos o nı́vel de energia de Fermi, temos que:

E − EF = 0

Logo, a exponencial e(E−EF )/KT se torna numericamente igual a 1. Portanto, no nı́vel de


Fermi, a ocupação é a metade.

1 1
nF D = =
e0 +1 2

Questão 12:

Questão 13:

O Laser funciona com o principio da emissão de Luz estimulada, isto é, um elétron que
se encontra em um nı́vel de energia E0 poderá transicionar entre este nı́vel para um de maior
energia se receber energia exata para transicionar(E = hf ). Então se o elétron transicionar,
este ficara em um chamado excitado e, pouco tempo depois tentara retornar ao estado de
minima energia emitindo radiação eletromagnética. Ocorre que o elétron excitado pode emitir
radiação e transicionar não para um estado estável, mas ainda para outro ainda com certa
instabilidade(metaestável), neste nı́vel o tempo de decaimento é relativamente curto e segue
o principio de incerteza de Heisenberg, isto é, como o tempo é longo, a variação de energia é
curta, logo podemos considerar a radiação emitida entre o nı́vel metaestável para o fundamente
como sendo uma radiação quase monocromática.

Questão 14:

Seguindo a hipóteses de Debye, temos:

3
4πV
N (υ)dυ = · υ 2 dυ
v3

Integrando de ambos os lados da equação anterior, temos

4πV 3
3N0 = · υm
3v 3

Manipulando a equação anterior, temos:

9N0 1/3
υm = v · ( )
4πV

Considerando que cada modo de vibração possa ser interpretado como um oscilador uni-
dimensional, dada pela quantização de Plack e pela distribuição de Boltzmann, então:


Ē =
hυ/KT − 1

Portanto a energia elástica total do sólido será a soma do produto da energia pelo modo
de vibração, ou seja:

Z υm
hυ 4πV
E= ·· υ 2 dυ
0 ehυ/KT − 1 v3

Z υm
4πV hυ
E= 3 · · υ 2 dυ
v 0 ehυ/KT −1

Que manipulando algebricamente podemos chegar a:

xm
x3
Z
4πV kT
E = 3 ( )4 h dx
v h 0 ex − 1

Após substituir 4πV /v 3 = 9N0 /vm


3
e alguns sı́mbolos, obtemos:

xm
x3
Z
3
E = 3RT 3 · dx
xm 0 ex − 1

Θ
Chamando xm = T
, temos:

Θ/T
T4 x3
Z
E = 9R 3 · dx
Θ 0 ex − 1

4
dE
Sabemos ainda que cv = dT
, logo seguindo as regras de derivação, obtemos:

Θ/T
x3
Z
T Θ 1
cv = 9R[4( )3 x
dx − · Θ/T ]
Θ 0 e −1 T e −1

Questão 15:

Temperatura de Debye é a temperatura limite para que o calor especifico a volume cons-
tante se comporte como uma constante de valor igual a 2,856R = 5,67 cal/mol-K, figura 11-5
do Eisberg e Resnick.

Figura 1: Relação entre temperatura de Debye e calor especifı́co a volume constante

Questão 16

Questão 17

item(a):

Utilizando a estatı́stica de Boltzmann, temos:

Sendo E1=0 e E2 = E:

n1 = Ae−E1 /KT , com n1 = A; n2 = Ae−E/KT

N = n1 + n2 = A + Ae−E/KT

Colocando em evidencia A, temos:

N = A(1 + e−E/KT )

N Ee−E/KT
Todavia E = n1 E1 + n2 E2 = n2 E2 = 1+e−E/KT

5
item(b):

∂E
Como sabemos cv = ∂T
, logo apenas derivamos a expressão obtida no item a.

N K(E/KT )2 e−E/KT
cv =
(1 + e−E/KT )2

Questão 18:

Questão 19:

Questão 20:

A partir do condensado de Bose ao caso de um gás ideal, isto é, N (número de partı́culas os
sistema) fixo e o parâmetro α que aparece na distribuição de Bose, n(E ) pode ser determinado
impondo-se a condição de normalização.

Z ∞
n(E)N(E)dE = N
0

h2
E= 2
· (n2x + n2y + n2z )
8ma

A condição de normalização pode ser reescrita como:


4πV (2m3 )1/2 E 1/2
Z
· · dE = N
0 h3 eα eE/kT − 1

Expandindo a integral anterior através de uma expansão em serie de potências do parâmetro


−α
e , temos:

(2πmKT )3/2 V −α e−α


N= · e (1 + + . . .)
h3 23/2

3/2
Supondo o termo (2πmKT h3
) V
grande em relação a e−α , podemos desprezar os termos de
ordem 2 e superiores, com isso, obtemos:

Nh3
e−α =
(2πmKT )3/2

A energia deste sistema por sua vez é:

6
Z ∞
E= En(EN (EdE))
0

Expandindo a ultima integral e serie de potencias, temos:

(2πmKT )3/2 V 3 −α e−α


E= ( · KT )e (1 + + . . .)
h3 2 25/2

Considerando os termos até segunda ordem, obtemos:

E 3 1 Nh3
Ē = = · KT [1 − 5/2 ]
N 2 2 V (2πmKT )3/2

Questão 21:

De forma sucinta, nı́vel degenerado de energia é quando vários estados quânticos podem
ser atribuı́dos a um mesmo nı́vel de energia.

Questão 22:

Questão 23:

Questão 24:

item (a):

n1 (1 + n2 )R1→2 = n2 (1 + n1 )R2→1

item (b):

Trabalhando na equação do item (a), obtemos:

n1 (1 + n2 ) R2→1
=
n2 (1 + n1 ) R1→2

n1 n2
eE1 /KT = eE2 /KT
(1 + n1 ) (1 + n2 )

Para a igualdade anterior ser verdadeira, ambos os lados devem ser iguais a uma constante.

7
n
eE/kT = e−α(T )
(1 + n)

n e−α(T )
= E/KT
1+n e

e−α(T ) e−α(T )
n=1× + n ×
eE/KT eE/KT

e−α(T ) e−α(T )
n−n× =
eE/KT eE/KT

Colocando n em evidencia, temos:

e−α(T ) e−α(T )
n(1 − ) =
eE/KT eE/KT

e−α(T )
n(E) = e−α(T )
eE/KT × (1 − eE/KT
)

e−α(T )
n(E) =
eE/KT − e−α(T )

Multiplicando esta ultima equação por eα(T ) /eα(T ) não alteramos a equação e, chegamos
na distribuição de Bose-Einstein.

1
n(E) =
eα(T ) eE/KT −1

Questão 25:

Questão 26:

V0 = 4, 8 + EF

19, 3 × 106 × 6, 02 × 1023


ρe = = 5, 8977 × 1028
197

m = 9, 11 × 10−31 Kg

8
h2 (3n)2/3
EF = × = 5, 53ev
8m (π)2/3

V0 = 4, 8 + 5, 53 = 10, 33 eV

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