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RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TCM/RJ

Aula 00 - Aula Demonstrativa


Prof. Guilherme Neves

Aula demonstrativa
Apresentação ........................................................................................ 2
Modelos de questões resolvidas – IBFC................................................. 3

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Apresentação

Olá, pessoal!

Tudo bem com vocês?

Em breve teremos o concurso do TCM/RJ e sabemos que a banca organizadora


será o IBFC. Vamos sair na frente e começar a estudar Raciocínio Lógico para
este concurso.

Para quem ainda não me conhece, meu nome é Guilherme Neves. Sou
professor de Raciocínio Lógico, Matemática, Matemática Financeira e Estatística.
Sou autor do livro Raciocínio Lógico Essencial (Editora Campus). Posso afirmar
em alto e bom tom que ensinar é a minha predileção. Comecei a dar aulas para
concursos, aqui em Recife, quando tinha apenas 17 anos (mesmo antes de
começar o meu curso de Bacharelado em Matemática na UFPE).

No nosso curso, além de ter acesso à teoria completa e muitos exercícios


resolvidos, você poderá tirar as suas dúvidas no nosso fórum.

Como o edital ainda não foi publicado, montei o cronograma deste curso
tomando como base provas passadas do IBFC.

Aula 01 - Data Prevista: 16/03/2016


Lógica sentencial e de primeira ordem. (Parte 1)

Aula 02 - Data Prevista: 23/03/2016


Lógica sentencial e de primeira ordem. (Parte 2)

Aula 03 - Data Prevista: 30/03/2016


Contagem: princípio aditivo e multiplicativo. Arranjo. Permutação. Combinação
simples e com repetição.

Aula 04 - Data Prevista: 06/04/2016


Probabilidade

Aula 05 - Data Prevista: 13/04/2016


Raciocínio Matemático

No nosso curso, você terá acesso ao fórum de dúvidas, onde você poderá fazer
perguntas diretamente a mim e também sugerir questões.

Esta aula, por ser demonstrativa, será bem mais curta que as demais do curso.
Nossas aulas terão uma média de 60 páginas cada.

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Nesta aula, resolveremos algumas questões recentes da banca IBFC.

Vamos lá?

Modelos de questões resolvidas – IBFC

01. (EMBASA 2015/IBFC) Os valores lógicos das proposições, p: “3+2 = 5 e o


dobro de 4 é 12”; q: “Se a metade de 10 é 6, então 3+5 = 7” são,
respectivamente:

a) F, F
b) F, V
c) V, F
d) V, V

Resolução

A lógica que é cobrada em concursos públicos é chamada de Lógica Aristotélica


ou Lógica Formal. Lógica formal quer dizer Lógica da Forma. Isto significa que
não estamos interessados no conteúdo das proposições e sim na sua forma, na
sua estrutura.

Estudaremos detalhadamente em nosso curso o que são proposições e como


elas se combinam através dos conectivos lógicos.

O que precisamos saber para resolver esta questão? Duas coisinhas muito
simples.

A primeira delas é que uma proposição composta pelo conectivo “e” só é


verdadeira quando os dois componentes são verdadeiros.

Observe:
! !
3 + 2 = 5 𝑒 𝑜 𝑑𝑜𝑏𝑟𝑜 𝑑𝑒 4 é 12

Os dois componentes são verdadeiros? Não! Portanto, a proposição composta é


falsa.
! !
3 + 2 = 5 𝑒 𝑜 𝑑𝑜𝑏𝑟𝑜 𝑑𝑒 4 é 12
!

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Precisamos analisar ainda a outra proposição, que é composta pelo conectivo


“se..., então...”.

Vamos fazer uma análise profunda sobre o conectivo “se..., então...” na


primeira aula do nosso curso. Para resolver esta questão, precisamos saber a
regra que rege este conectivo.

Preste bem atenção. Uma proposição composta pelo conectivo “Se..., então...”
só é falsa quando ocorre VF, ou seja, quando o primeiro componente é V e o
segundo componente é F. Em qualquer outra possibilidade, a composta será
verdadeira.

Veja como o procedimento é mecânico.


! !
Se a metade de 10 é 6 , então 3 + 5 = 7

Ocorreu VF? Não! Assim, a proposição não é falsa, ou seja, é verdadeira.


! !
Se a metade de 10 é 6 , então 3 + 5 = 7
!

A primeira proposição é F e a segunda é V.

Letra B

02. (EBSERH 2015/IBFC) A frase “Carlos não passou no vestibular, então vai
estudar numa faculdade particular”, equivale, logicamente, à frase:

a) Carlos não passou no vestibular e vai estudar numa faculdade particular.


b) Carlos passou no vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.
c) Se Carlos passou no vestibular, então não vai estudar numa faculdade
particular.
d) Carlos passou no vestibular e não vai estudar numa faculdade particular.
e) Carlos não passou no vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.

Resolução

O tópico "equivalência lógica" talvez seja o mais importante de toda a lógica


proposicional em concursos públicos.

Por definição, proposições que possuem a mesma tabela-verdade são chamadas


de proposições logicamente equivalentes (ou simplesmente equivalentes).

E o que isto significa? Ora, duas proposições são equivalentes quando elas
dizem EXATAMENTE a mesma coisa; quando elas têm o mesmo significado;

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quando uma pode ser substituída pela outra; quando elas possuem os mesmos
valores lógicos. Ou seja, quando uma for verdadeira, a outra também será;
quando uma for falsa, a outra também será.

Comecemos com um exemplo bem simples.

p: Eu joguei o lápis.
q: O lápis foi jogado por mim.

Estas duas proposições tem o mesmo significado, apesar de serem escritas com
estruturas diferentes. Quando uma for verdadeira, a outra também será e
quando uma delas for falsa, a outra também será. Elas são, portanto,
equivalentes.

Entretanto, não são proposições assim que aparecem nas provas de concurso.
Na esmagadora maioria das vezes são proposições compostas que surgem nos
demais certames.

A rigor, devemos construir tabelas-verdade para garantir e verificar se duas


proposições ou mais são equivalentes entre si. Porém, há algumas
equivalências que aparecem tanto nas provas que o estudante precisa ter a
habilidade de resolvê-las sem o auxílio da tabela.

Hoje vamos tratar duas equivalências importantes.

A primeira delas ensina como transformar uma proposição composta pelo


"Se..., então..." em outra proposição composta pelo "Se..., então...". A outra
ensina como transformar uma proposição composta pelo "Se..., então..." em
uma composta pelo conectivo "ou" (e vice-versa).

Vamos lá.

i) As proposições "Se p, então q" e "Se ~q, então ~p" são equivalentes.

O símbolo ~ significa que você deve negar a proposição.

Esta regra é MUITO IMPORTANTE. Em suma, a regra diz o seguinte (em uma
linguagem bem coloquial): para transformar uma proposição de "se..., então..."
para "se..., então...", leia a frase de trás para frente negando tudo.

Muita gente também fala assim: "volta negando". Vejamos alguns exemplos:

Se sou recifense, então sou pernambucano.


Se não sou pernambucano, então não sou recifense.

Estas duas proposições são equivalentes. Percebeu o processo de construção da


segunda a partir da primeira?

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Você deve inverter a ordem das proposições e negar ambas.


Vejamos outro exemplo:

Se não estudo, então assisto Netflix.


Se não assisto Netflix, então estudo.

Vamos agora aprender como transformar de "se..., então..." para "ou".

ii) As proposições "Se p, então q" e "~p ou q" são equivalentes.


Esta regra é também muito importante e tão fácil de aprender quanto à
anterior. Veja bem.

Para transformar de "Se..., então..." para "ou", devemos NEGAR O PRIMEIRO


COMPONENTE, trocar o conectivo de "se..., então" para "ou" (ou o contrário) e
COPIAR O SEGUNDO COMPONENTE.

Vejamos um exemplo.

Vou à festa ou não me chamo Guilherme.


Devemos negar o primeiro componente, trocar "ou" por "se...,então..." e copiar
o segundo componente.
Obtemos: Se não vou à festa, então não me chamo Guilherme.

Outro exemplo: Se como muito, então engordo.


Vamos negar o primeiro componente, trocar o conectivo por "ou" e copiar o
segundo componente.
Obtemos "Não como muito ou engordo".

Vamos agora à questão:

“Carlos não passou no vestibular, então vai estudar numa faculdade particular”.

Podemos construir duas proposições equivalentes:

i) Se Carlos não vai estudar numa faculdade particular, então Carlos passou no
vestibular.

ii) Carlos passou no vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.

Letra B

Ficamos por aqui. Espero que tenham gostado da aula. Um forte abraço e até a
aula 01!

Guilherme Neves

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