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DEUS NA ULTRAMODERNIDADE

JáO passamos da pós-modernidade. Estamos vivendo a .


ULTRAMODERNIDADE
termo “ultra” significa é aquele(a) que tem opiniões extremadas.
De fato, no plano religioso as idéias sobre Deus estão se tornando
extremas. Estão criando deuses subjetivos (= sujeito, da própria pessoa).
É semelhante ao que fez Maomé. Ele viu que os judeus tinham um livro
(a Bíblia [AT]) e eram prósperos; viu que os cristãos tinham um livro (a
Bíblia) e também eram prósperos. Dedução: “Eu preciso dar um livro
para o meu povo miserável!” Então ele criou um deus à sua própria
imagem e semelhança, Alá (ALAH [em árabe] = El + Iah), que vem do
prefixo hebraico “El” (Deus) e, por tabela, lançou o Alcorão. E a nossa
única e verdadeira Palavra de Deus, as Escrituras (AT e NT) diz em
Gênesis que somos nós que fomos criados à imagem e semelhança do
ÚNICO DEUS (Gn 1:26).

O pastor Rafael Coelho na sua reflexão no “Devocionário Orando


em Família” (23/6/2018), fez uma citação de outro autor, cujas palavras
expressam exatamente essa ultramodernidade em que cada um cria seu
deus segundo suas próprias necessidades. Este escritor, que nem cristão
é (na Wikipédia, no seu perfil, está como “sem religião”), descreveu
exatamente como a ultramodernidade vê a Deus:

“O historiador Leandro Karnal, em sua palestra ‘Vazio


Contemporâneo e Espiritualidade’, faz a leitura do cristianismo
atual: ‘A fé está customizada [do inglês ‘custom’: ‘hábito, costume’,
usado na informática, ou seja, de acordo com o gosto de cada um].
Cada pessoa adapta a si. [...] 0 Deus do século 21 é, de todos os
períodos da história, o Deus mais pessoal e subjetivo, é o menos
autoritário e o menos exigente. Na Idade Média as pessoas tinham
quase certeza de que todos seriam condenados. Hoje em dia, todos
têm certeza de que serão salvos. Todos se acham dignos do paraíso.
Essa é uma característica contemporânea: Deus me entende.
Bandidos fazem sinal da cruz antes de assaltar. É o meu Deus, eu
rezo do meu jeito, do jeito que eu gosto, nas ocasiões que eu acho
que são importantes [...] Jesus simpático, Jesus meu melhor amigo
está em alta. Jesus da cruz está em baixa. [...] Esse Deus atual é
apropriado pelas pessoas. Esse Deus exige muito pouco de mim e
confirma minha vida".
Quarta-feira passada (27/06/2017), víamos de São José, SC para
Joinvile. À certa altura da rodovia, vi escrito na traseira de um caminhão,
bem em letras bem garrafais, no que se chama de “apara-barro”, o
nome: D E U S. Era tão grande que fiquei absorto na admiração do
testemunho daquele motorista que não me dei conta de tirar uma foto.
Poucos quilômetros adiante, me deparei com uma caçamba onde na
traseira tinha o mesmo “apara-barro”. Tirei uma foto e adaptei nele o
nome de Deus para ilustrar o que vira antes.

O que eu li naquele, digamos


“painel”, era o testemunho da
confissão de alguém no Deus
Único que, com isso, ele louvava
esse Deus bíblico pelo que Ele é.
Grandioso!
Neste sentido, é importante ler
e refletir sobre o que John Stott
afirma sobre a Pessoa de Deus. Esta reflexão rebate toda essa
concepção ultramoderna de Deus. Entre neste endereço para você
entender bem que nada se compara a Deus não importa a época ou
tipo de modernidade: https://bit.ly/2tP5QZW

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