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Apresentação 2
A Religião como Instrumento de Dominação
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Conclusão 8
Bibliografia 9
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Apresentação
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A Religião como Instrumento de Dominação
forma primária, preencher as lacunas daquilo que o ser humano não pode explicar
fazendo uso de mitos, ritos, magias entre outros. Veremos a seguir como este
eliminar privilégios dados a pessoas pelo Estado, sendo essa uma forma de igualdade
dever, sendo este amar a Deus, ao rei e a pátria e, dentro desta liberdade, cada um
poderia desenvolver suas forças numa perspectiva moral. Vemos então que o amor está
manter o homem na ignorância pelo hábito das tradições religiosas. Ela expropria as
caráter sagrado e torna a liberdade inexistente, pois ele, com seu caráter de
superioridade, assume uma relação espelhada para com o povo inferiorizado. E nessa
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Por fim, e não menos importante, Proudhon mostra-nos que a religião, com seu
Podemos ver na obra de Marx e Engels que a história foi marcada por uma luta
entre as classes, sendo um órgão de dominação de uma classe sobre outra, tendo como
objetivo amortecer a colisão de classes. Sua existência comprova que esse antagonismo
não pode ser conciliado. Existe uma ditadura de uma minoria sobre a maioria, sendo
então proposta a dominação desta maioria sobre a minoria burguesa pela revolução.
Edmilson Costa, Bauru, EDIPRO, 2ª ED., 2011, pp.74). Porém exclui o lumpen-
proletariado deste papel dizendo que suas condições de vida os deixam dispostos a
político. Também não há abolição do Estado, mas o definhamento quando não houver o
que reprimir.
A repressão realizada pelo Estado que tem por base a força pode ser analisada
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tende a hierarquia, cetralização e absorção, sempre dado como algo divino. Oposto a ele
crítico, tendendo sempre a divisão, eleição e transação, sempre dado como diferente de
justiça, segundo Malatesta, é uma mentira, nada mais que uma utopia. Assim sendo os
anarquistas buscam a “abolição do governo e de todo poder que faça a lei para impô-la
Paulo: Nu-Sol/Imaginário/Coletivo Brancaleone, 2000, v. 11, pp. 7). Para ele não existe
maneira de não haver violência na revolução, porém ele procura uma sistematização
diferentes, com a livre ação de cada um. Coloca que sofrer autoridade é ser escravo,
Foucault nos mostra que na sociedade discplinar existe um local para tudo:
hospitais, manicômios e partidos, até mesmo para a resistência. O poder político dentro
da sociedade disciplinar passa a gerir a vida. Também passa a definir o que é vivo e a
investimento na vida e uma gestão calculista dela, onde ela faz o indivíduo viver e
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deixa-o morrer, sendo uma sociedade de extração dos corpos pelo tempo e pelo
Devido a esta gestão da vida, é possível identificar uma biopolítica que tem
segurança. Nesta sociedade a lei se transmuta em norma que irá circular entre do
baixo início da polícia, que possuía um caráter de polícia médica, com o objetivo de
cuidar da felicidade da população e o bem estar da sociedade. Com isso a morte dos
subversivos passa a ser justificada como algo bom para a felicidade e o bem estar da
Neste ponto Foucault mostra que a psiquiatria era utilizada para proteção social
final do século XIX surge a figura dos anormais. Mas antes de entrar no mérito desta
desqualificado como sujeito de direito mas, diferente do monstro, ele é interditado. Aqui
o foco está no sujeito indócil, sendo a criança o alvo preferencial da disciplina e o foco
está em corrigir os incorrigíveis e disciplinar aqueles que não aceitam a correção. Aqui
no século XVIII. Esta série se reverte no século XIX fazendo com que em cada crime
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individual e pessoal dentro dele. Foucault mostra que o anormal é construído como um
excelência. Então aquele monstro moral explicitado acima fará união com o monstro
futuros, porém essa punição é a última alternativa daquele que não consegue convencer
o outro com o uso de argumentos. Ela tem três finalidades principais sendo elas a
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Conclusão
Podemos concluir que o Estado moderno está diretamente ligado a religião. Esta por sua
inconciliável de classes e como o Estado, que tem como objetivo de amortecer essa
colisão afirma que esse antagonismo não pode ser conciliá-lo devido a sua existência. A
governo e toda instituição coercitiva e para isso fará uso de uma revolução violenta e
sistematizada. Vimos que existe uma gestão da vida numa sociedade de sequestro e a
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Bibliografia:
Amor” in Revista Verve, Tradução de J. Bragança de Miranda. São Paulo, Nu-Sol, nº1,
2002.
GODWIN, William, “Crime e punição” in Verve, Tradução de Maria Brant. São Paulo,