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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologias – CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Curso: Engenharia Química
Disciplina: Física Experimental I Turma: 08
Professora: Everlane
Aluno: Ítalo Barros M. Ramos Mat: 113111294

COMPOSIÇÃO DE FORÇAS

20/03/2014
Campina Grande – PB
Índice

1. Objetivos ........................................................................................................................ 3
1.1 Objetivo Geral .................................................................................................................... 3
2. Materiais Necessários ..................................................................................................... 4
3. Metodologia ................................................................................................................... 5
4. Conclusão ....................................................................................................................... 7
5. Anexos ............................................................................................................................ 9
1. OBJETIVOS

1.1 Objetivo Geral

 Determinar uma expressão para a soma de duas forças de mesmo módulo e


verificar se a expressão obtida obedece à regra do paralelogramo.
2. MATERIAL NECESSÁRIO

 Corpo Básico;
 Armadores;
 Manivela;
 Sistema de Medição de Inclinações;
 Balança;
 Conjunto de Massas Padronizadas;
 Suporte para Suspensões Diversas;
 Roldanas;
 Anel;
 Cordão.
3. METODOLOGIA

Com o corpo básico já armado, foi colocado o laço do cordão da balança no


gancho do suporte e pendurado os pratos. Foi zerada a balança colocando pequenos
contrapesos no prato mais leve, até que a barra ficasse na direção horizontal. Medido e
anotado o peso (em gf) da bandeja.
Substituímos um dos pratos da balança pela bandeja e a utilizamos para medir o
peso PP (em gf) do outro prato. Anotamos os resultados.

Após as pesagens, desmontamos o sistema montado para uso da balança.


Instalamos o sistema de medição de inclinações para nivelar o plano que contém
a mesa de forças, fixando-o através do sistema fixador de inclinação.
Amarrou três cordões no anel o introduzimos no parafuso do centro da mesa de
forças.

Fixamos uma das roldanas no orifício (sendo usados calços de papel dobrado) e
passe a extremidade livre de um dos cordões por sua ranhura. Fizemos isso de tal forma
que o cordão se alinhe com a marca de 90º do transferidor.
Na extremidade livre do cordão, penduramos a bandeja.
Fixamos mais duas roldanas na parte semicircular da mesa de forças. Passamos
os dois outros cordões por suas ranhuras, formando um ângulo θ = 20,0º dividido ao
meio pelo alinhamento do primeiro cordão. Assim, fixamos as roldanas nas marcas de
80,0 e de 100,0º.

Nas extremidades livres dos dois cordões, penduramos os pratos de pesos iguais
a PP. Para evitar choques entre eles, os penduramos em alturas ligeiramente diferentes.
Procuramos ajustar bem as posições dos cordões no anel e nas roldanas, de forma a
alinha-los com os traços do transferidor. Fizemos este ajuste para o anel colocado na
posição em que os seus pontos fiquem equidistantes do parafuso central, isto é, o centro
do anel deve se localizar no eixo do parafuso.

Colocamos as massas sobre a bandeja até que o anel ficasse em equilíbrio, com
seu centro coincidindo com o parafuso central. Para minimizar o efeito, vibramos a
mesa de forças. Ao final, anotamos o peso total suspenso Rexp (bandeja mais as massas
sobre ela) na tabela I. Observe que essa força é a equilibrante das outras duas de
módulo PP.

Repetimos o passo para θ = 40,0; 60,0;...; 160,0º.


Peso da bandeja PB = 7,05 gf
Peso de cada prato PP = 25,10 + PB PP = 32,15 gf

Tabela I

 (º) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0

Rexp (gf) 63,55 60,05 55,10 48,55 41,05 32,25 22,25 12,05

Diagrama do Corpo Livre

Com base na tabela I, calculamos, para cada ângulo, a força f necessária para
equilibrar dois pratos iguais e de peso total unitário:

f = Rexp/(2Pp)

Sendo os valores de f anotados na tabela II.

Tabela II

 (º) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0

f 0,988 0,934 0,857 0,755 0,638 0,502 0,346 0,187

Não fizemos medições para os ângulos 0° e 180°, assim como os ângulos entre
180° e 360°, mas pudemos prever esses valores com os quais preenchemos a tabela III,
a partir desses dados fizemos um gráfico, em papel milimetrado, que se encontra em
anexo.
4. CONCLUSÃO

Concluímos que se o ângulo  entre os vetores for igual a 0°, a REXP será igual à
soma dos dois vetores, e que para o caso de  = 180° haverá a presença das forças dos
pratos, possuindo módulos iguais, com os sentidos opostos anulando-se entre si,
resultando REXP = 0. Já para os casos  > 180°, o valor de REXP será interpretado como
sendo o valor cujo ângulo é seu complemento.

Tabela IV

(°) 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

f(gf) 1,00 0,99 0,93 0,86 0,76 0,64 0,50 0,35 0,19 0,00

200,00 220,00 240,00 260,00 280,00 300,00 320,00 340,00 360,00

-0,19 -0,35 -0,50 -0,64 -0,76 -0,86 -0,93 -0,99 -1,00

Ao observar o gráfico em papel milimetrado, deduz-se que a função ajuste é f =


cos(/2). Vejamos então se esta função se adapta à regra do paralelogramo:

Rteo = [PP2 + PP2 + 2PPPPcos]0,5

Rteo = [4PP2 (1+cos)/2]0,5

Rteo = 2PP [(1+cos)/2]0,5 mas [(1+cos)/2]0,5 = cos/2-F

F = Rteo/2PP

Rteo = 2PP F

Rteo = 2PP cos/2

Usando a regra do paralelogramo (lei dos cossenos), supondo PP isentos de erros,


determinamos o valor teórico de R (isto é, Rteo) corresponde a cada ângulo.
Determinamos, também, os correspondentes erros percentuais dos valores
experimentais. E anotamos os resultados na Tabela III.
Tabela III

1 2 3 4 5 6 7 8

 (°) 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00

Rexp(gf) 63,55 60,05 55,10 48,55 41,05 32,25 22,25 12,05

Rteo(gf) 63,32 60,42 55,69 49,26 41,33 32,15 21,99 11,17

𝜺% 0,36 0,61 1,06 1,44 0,68 0,31 1,18 7,88

Todos os cálculos para a tabela estão em anexo.

Observamos que para que uma grandeza seja vetorial, é preciso obedecer à regra
do paralelogramo para vetores. Logo a força é uma grandeza vetorial.

A melhor forma de minimizar os erros sistemáticos é ter instrumentos melhor


calibrados e mais exatos, assim como trabalhar com pesos mais significativos com o
intuito de o atrito existente nos próprios equipamentos e no ar não interferir no resultado
final. Os erros sistemáticos observados com frequência foram: influência do ar;
alinhamento dos cordões; peso do anel (não foi levado em consideração); e o atrito das
roldanas que, mesmo sendo minimizado com a vibração, não foi totalmente eliminado.
5. ANEXOS

- Cálculos para o gráfico no papel milimetrado:

- Para o eixo x

 Módulo de x - Para o eixo y


𝐿𝐹 160,0
𝑀𝑥 = =
𝑋𝐹 − 𝑋𝑖 160,0 − 0,0  Módulo de y
= 1,0 𝑚𝑚/º 𝐿𝐹 100
𝑀𝑦 = = = 100 𝑚𝑚
 Degrau e Passo 𝑌𝐹 − 𝑌𝑖 1
∆𝑙𝑥 = 𝑀𝑥 ∆𝑥
 Degrau e Passo
20,0 𝑚𝑚
∆𝑥 = = 20,0º ∆𝑙𝑦 = 𝑀𝑦 ∆𝑦
1,0 𝑚𝑚/º
20,0 𝑚𝑚
 Equação da escala ∆𝑦 = = 0,2
100,0 𝑚𝑚
𝑙𝑥 = 𝑀𝑥 (𝑋𝐹 − 𝑋𝑖 )
 Equação da escala
𝑙𝑥 = 1𝑥
𝑙𝑦 = 𝑀𝑦 (𝑌𝐹 − 𝑌𝑖 )
𝑙𝑦 = 100𝑦
𝑙𝑥1 = 1. 20 = 20 𝑚𝑚
𝑙𝑥2 = 1. 40 = 40 𝑚𝑚
𝑙𝑦1 = 100.0,988 = 98,8 𝑚𝑚
𝑙𝑥3 = 1. 60 = 60 𝑚𝑚
𝑙𝑦2 = 100.0,934 = 93,4 𝑚𝑚
𝑙𝑥4 = 1. 80 = 80 𝑚𝑚
𝑙𝑥5 = 1. 100 = 100 𝑚𝑚 𝑙𝑦3 = 100.0,857 = 85,7 𝑚𝑚

𝑙𝑥6 = 1. 120 = 120 𝑚𝑚 𝑙𝑦4 = 100.0,755 = 75,5 𝑚𝑚

𝑙𝑥7 = 1. 140 = 140 𝑚𝑚 𝑙𝑦5 = 100.0,638 = 63,8 𝑚𝑚


𝑙𝑥8 = 1. 160 = 160 𝑚𝑚 𝑙𝑦6 = 100.0,502 = 50,2 𝑚𝑚
𝑙𝑦7 = 100.0,346 = 34,6 𝑚𝑚
𝑙𝑦8 = 100.0,187 = 18,7 𝑚𝑚
Cálculo para o valor de f para a Tabela II:

f = Rexp/(2Pp)
2PP = 2 x 32,15 = 64,3

f 1 = 63,55/64,3 = 0,988 f5 = 41,05/64,3 = 0,638

f 2 = 60,05/64,3 = 0,934 f6 = 32,25/64,3 = 0,502

f3 = 55,10/64,3 = 0,857 f7 = 22,25/64,3 = 0,346

f4 = 48,55/64,3 = 0,755 f 8 = 12,05/64,3 = 0,187

Cálculos para obter a Tabela III:

f = Rexp/2PP e

Rteo = 2PP cos(/2)

então,

f = 2PP/2PP x cos(/2), assim,

f = cos(/2)

f 1 = cos(0/2) = 1 f 11 = cos(200/2) = -0,174

f 2 = cos(20/2) = 0,985 f 12 = cos(220/2) = -0,342

f 3 = cos(40/2) = 0,940 f 13 = cos(240/2) = -0,500

f 4 = cos(60/2) = 0,866 f 14 = cos(260/2) = -0,643

f 5 = cos(80/2) = 0,766 f 15 = cos(280/2) = -0,766

f 6 = cos(100/2) = 0,643 f 16 = cos(300/2) = -0,866

f 7 = cos(120/2) = 0,500 f 17 = cos(320/2) = -0,940

f 8 = cos(140/2) = 0,342 f 18 = cos(340/2) = -0,985

f 9 = cos(160/2) = 0,174 f 19 = cos(360/2) = -1

f 10 = cos(180/2) = 0
Cálculo para achar o Rteo:

R = 2PP Cos(/2) e 2PP = 64,3

R1 = 64,3cos(20/2) = 63,32

R2 = 64,3cos(40/2) = 60,42

R3 = 64,3cos(60/2) = 55,69

R4 = 64,3cos(80/2) = 49,26

R5 = 64,3cos(100/2) = 41,33

R6 = 64,3cos(120/2) = 32,15

R7 = 64,3cos(140/2) = 21,99

R8 = 64,3cos(160/2) = 11,17

Cálculo para achar o valor dos erros percentuais:

|𝐕𝐭𝐞𝐨 – 𝐕𝐞𝐱𝐩|
𝜺= . 𝟏𝟎𝟎
𝐕𝒕𝒆𝒐

E1 = |63,32 – 63,55|/63,32 x 100 = 0,36%

E2 = |60,42 - 60,05|/60,42 x 100 = 0,61%

E3 = |55,69 - 55,10|/55,69 x 100 = 1,06%

E4 = |49,26 - 48,55|/49,26 x 100 = 1,44%

E5 = |41,33 - 41,05|/41,33 x 100 = 0,68%

E6 = |32,15 - 32,25|/32,15 x 100 = 0,31%

E7 = |21,99 - 22,25|/21,99 x 100 = 1,18%

E8 = |11,17 - 12,05|/11,17 x 100 = 7,88%

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