Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual de Encargos de Obras de Saneamento PDF
Manual de Encargos de Obras de Saneamento PDF
OB R AS D E S AN E AME N T O
REV
3
SUMÁRIO GERAL PÁG
0
SUMÁRIO GERAL
GRUPO 0 – DISPOSIÇÕES GERAIS
GRUPO 1 – CANTEIRO DE OBRAS
GRUPO 2 – SERVIÇOS TÉCNICOS
GRUPO 3 – SERVIÇOS PRELIMINARES
GRUPO 4 – MOVIMENTO DE TERRA
GRUPO 5 – ESCORAMENTO
GRUPO 6 – ESGOTAMENTO E DRENAGEM
GRUPO 7 – OBRAS DE CONTENÇÃO
GRUPO 8 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
GRUPO 9 – ASSENTAMENTOS DE TUBULAÇÕES
GRUPO 10 – PAVIMENTAÇÃO
GRUPO 11 – LIGAÇÕES PREDIAIS
GRUPO 12 – FECHAMENTO (DE EDIFICAÇÕES)
GRUPO 13 – REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
GRUPO 14 – INSTALAÇÕES PREDIAIS
GRUPO 15 – INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO
GRUPO 16 – URBANIZAÇÃO
GRUPO 17 – SERVIÇOS DIVERSOS
GRUPO 18 –. SERVIÇOS ESPECIAIS
GRUPO 19 – SERVIÇOS OPERACIONAIS
GRUPO 20 – POÇOS
GRUPO 21 – FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
GRUPO 22 – MODELOS DE PROJETOS
GRUPO 23 – PROTEÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS DE
SANEAMENTO
GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
0
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir critérios básicos, principalmente em nível de
procedimentos, a serem observados na execução de obras e serviços para a CAGECE.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
É a taxa percentual determinada pela CAGECE que incide sobre todos os preços unitários
compostos pela mão-de-obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais, incluindo os tributos e
fretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas:
a) equipe administrativa da sede da empresa composta por engenheiro, chefe de escritório,
encarregado de compras, auxiliar de escritório, contador, datilógrafo, etc;
b) equipe administrativa de campo composta por engenheiro, mestre de obra, apontador, vigia,
almoxarife, fiscal de obras, etc;
c) despesas na sede da empresa e no canteiro de obras com aluguéis, impostos, taxas, licenças,
tarifas de energia elétrica e de água, telecomunicações, materiais de consumo e de limpeza,
veículos para transporte de pessoal na obra, provisão e suprimento de água e energia elétrica
no canteiro, transportes locais, manuseio, guarda e administração dos materiais na obra,
ferramentas, equipamentos de proteção individual e de segurança, higiene, sinalização contra
acidentes de trabalho e de trânsito, alojamento e alimentação do pessoal e outras despesas não
discriminadas e não remuneradas à parte;
d) lucros, seguros e riscos.
Nota: Os materiais, peças e equipamentos, quando não estiverem incluídos no preço unitário
composto, ou seja, forem fornecidos à parte, receberão incidência de BDI com percentual
inferior ao incidente no preço unitário composto. Deverá ser no máximo igual ao
percentual incidente sobre serviços de terceiros, que remunera os custos administrativo-
financeiros desses serviços.
¬ ORÇAMENTO
Os orçamentos para estimativas de custos dos Serviços e Obras de Água e Esgoto deverão ser
divididos em Unidades Construtivas (Rede coletora, Rede de distribuição, ETA, Reservatório,
etc), Módulos (Movimento de terra, Fundações e Estruturas, etc) Blocos de Serviços (escavação
manual, escavação mecânica, estacas, etc) e Itens de Serviços (escavação manual em áreas,
escavação mecânica em qualquer tipo de solo, estaca com perfuração mecânica, etc.). No
Manual de Obras de Saneamento a numeração dos Grupos de Serviços não coincide com a
seqüência de apresentação da Tabela de Preços da CAGECE - SEINFRA.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
Quando da elaboração de orçamentos, a numeração dos itens de serviços deve começar com o
número do Grupo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de serviço,
conforme consta da regulamentação de preços.
A introdução dos itens de serviços nos orçamentos corresponderá a cada unidade básica devendo
obedecer somente à seqüência normal da itemização constante da regulamentação de preços.
Preço de insumo
É o preço de cada elemento que entra na composição do preço unitário.
Preço unitário
É o preço resultante da quantidade dos elementos componentes de mão-de-obra, materiais e
equipamentos remunerados da seguinte forma:
a) a mão-de-obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais e
trabalhistas e BDI;
b) os materiais pelos preços de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI;
c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Projeto
É a definição qualitativa, quantitativa e criadora de atributos técnicos, econômicos e financeiros,
para execução de uma obra com base em elementos informativos de pesquisas, estudos,
cálculos, especificações, normas, desenhos, projeções e todas as disposições que forem
necessárias e suficientes.
Reajuste de preço
É a atualização dos preço unitário inicial proposto, para o mês correspondente ao período de
execução dos serviços calculados pelas fórmulas e índices preestabelecidos no edital de licitação
e/ou contrato e de acordo com as normas da CAGECE em vigor.
Serviço contratual
É todo o serviço de um orçamento necessário à execução de uma obra ou projeto, vinculado a
um contrato.
Serviço de consultoria
É um trabalho profissional relacionado a planejamento, estudos, projeto, assistência técnica,
fiscalização e controle.
Serviço de engenharia
São serviços técnicos que decorrem da execução de um projeto de obra sem implicar em criação
ou modificação além do que nele é definido.
Serviço de excesso
É todo o serviço que excede a quantidade prevista no orçamento, com preço unitário definido e
aprovado pelo contrato, cuja execução não resulta em alteração do projeto nem da obra.
Será executado com aprovação da fiscalização, pelo preço constante da proposta inicial
aprovada.
Serviço extracontratual
É um serviço que de nenhuma forma está vinculado ao contrato inicial e decorre de:
a) fatores supervenientes ao plano previsto para execução de projetos ou obras contratadas, com
alteração da concepção geral prevista;
b) parte do projeto que, embora prevista no plano original, por conveniência não foi integrada ao
contrato inicial.
Será objeto de proposta complementar, com preço unitário atualizado, sujeito a aprovação da
CAGECE.
Serviço extra-orçamentário
É todo o serviço não orçado, decorrente de situações adversas e imprevistas no projeto, e que é
indispensável na execução da obra com o fim de garantir a segurança e finalidades propostas,
sem todavia alterar sua concepção original.
Será objeto de proposta complementar, com preço unitário atualizado, sujeito a aprovação da
CAGECE.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Serviço de terceiros
É um serviço específico, cuja execução exige especialização que não consta da capacidade de
produção da contratada, e que faz parte integrante de um projeto. Normalmente é realizado por
terceiros, na forma de pessoa física ou jurídica, através de subcontrato ou instrumentos formais
com a contratada, que se afigura como única responsável perante a CAGECE.
Nota: Sobre o preço cotado para o serviço de terceiros incidirá a favor da contratada somente a
taxa de custo administrativo-financeiro definida pela CAGECE, com valor sempre inferior ao da
taxa de BDI normal incidente sobre os preços dos demais serviços.
Unidade construtiva
É a unidade global de construção componente de um sistema. Pode ser linear ou localizada.
¬ CONTRATO
Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitação e seus
anexos, a proposta aprovada e as especificações, todos considerados como transcritos no
contrato.
Qualquer infração referente à documentação acima será também ao contrato, sendo motivo
suficiente para aplicação das penalidades previstas no mesmo e outras sanções aplicáveis através
de regulamentos, normas e leis vigentes.
A CAGECE sob nenhuma hipótese aceitará, como justificativa ou defesa, alegações de qualquer
elemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou
esquecimento das cláusulas e condições, no seu todo ou em partes, do contrato, das
especificações, do orçamento, do projeto, das normas técnicas e de outras disposições
relacionadas com a execução, fiscalização e faturamento de obras e de serviços contratados pela
CAGECE.
À CAGECE reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular,
duvidoso, omisso, ou não previsto no contrato, especificações, projeto e tudo mais que de
qualquer forma se relacione ou venha a se relacionar, direta ou indiretamente, com a obra em
questão e seus complementos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
¬ SUBCONTRATAÇÃO
Deverá ser aprovada previamente pela CAGECE. A contratada deverá formalizar pedido de
aprovação, acompanhado do Contrato de Subcontratação, o qual deverá satisfazer no mínimo as
seguintes condições:
a) não conter cláusulas ou condições de qualquer forma nocivas ou inconvenientes aos interesses
da CAGECE e/ou da obra;
b) conter declarações da subcontratada do conhecimento pleno do contrato entre a CAGECE e a
contratada e das especificações da obra;
c) conter indicação do tempo de duração dos serviços subcontratados compatível com o
cronograma contratual;
d) constituir um ato jurídico perfeito e completo, satisfazendo todos os requisitos legais e fiscais.
¬ PRAZO DE EXECUÇÃO
A partir da data de assinatura do contrato, a empresa vencedora da licitação terá o prazo máximo
de 2 (dois) dias úteis para a retirada da Ordem de Serviço e 5 (cinco) dias para iniciá-los sob
pena de suspensão da referida OS. Nesta data também começará a ser contado o prazo para a
execução dos serviços, em dias corridos.
¬ GARANTIA DO SERVIÇO
A partir do início da execução dos serviços e pelo prazo e condições que a lei estipula, a
contratada é a única responsável pelos eventos decorrentes e relacionados aos serviços
executados ou em execução.
Até a conclusão dos testes das unidades construtivas, a contratada fica obrigada a manter, por
sua conta e risco, as obras e instalações em perfeitas condições de conservação e funcionamento.
Deverá também providenciar os reparos, se necessários.
Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada deverão ter, no mínimo, o mesmo prazo
de garantia dado pelo fabricante. Esse prazo começará a fluir na data de instalação do
material/equipamento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
¬ INSTALAÇÕES DA OBRA
Na execução das instalações de água deverá sempre ser levado em conta o consumo, o
armazenamento, a distribuição, as operações que envolvam o uso, a quantidade necessária e a
periodicidade desfavorável ao abastecimento. A CAGECE, quando julgar necessário, definirá as
áreas que a contratada deverá manter molhadas no canteiro de obras, a fim de evitar
levantamento de poeira. A contratada fica responsável, até o final da obra, pela manutenção
adequada e boa apresentação do canteiro e de todas as instalações.
Toda obra deverá dispor de água potável para fornecimento aos empregados e instalações
sanitárias adequadas. Quando houver alojamentos destinados à residência de operários, deverão
ser dotados de boas condições higiênicas, portas e janelas com ventilação natural e iluminação
natural e artificial. O lixo e resíduos deverão ter destino e tratamento que os tornem inócuos aos
empregados e à coletividade.
O escritório e os depósitos da obra deverão ser executados pela contratada de acordo com os
projetos e padrões indicados pela CAGECE, previstos ou não nos elementos de licitação e/ou
relação quantitativa de serviços. A CAGECE poderá exigir escritórios ambulantes, sendo seu
pagamento feito de acordo com a relação quantitativa de serviços.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
Durante a execução das obras, a contratada deverá manter os ralos e sarjetas sem obstrução,
acesso livre aos hidrantes e registros dentro do canteiro, passagens e acessos de pedestres e
veículos às residências circunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos deverão ser conduzidos de
forma a evitar a mínima intervenção possível nas propriedades vizinhas ao local de trabalho.
Para representá-la em matéria de ordem técnica e nas relações com a CAGECE, a contratada
manterá, devidamente credenciados, técnicos responsáveis pela obra.
No local da obra deverá haver um responsável legal por ela, e na sua ausência, um seu proposto,
com plenos poderes para apresentar a contratada junto à CAGECE. A indicação deste preposto
deve ser previamente aprovada pela CAGECE.
Durante o cadastro e seleção de pessoal, deverá ser dada prioridade aos trabalhadores da
região da área de influência do empreendimento, o que contribuirá para minimizar o índi-
ce de desemprego da região. As informações quanto ao cadastramento de pessoal, deve-
rão ser claras, quanto ao tipo de serviço oferecido, número de vagas por categoria, grau
de instrução e temporalidade das obras, o que evitará que um grande número de interes-
sados se desloquem para o local, sem que preencha os requisitos necessários. Tal medida
minimizará expectativas da população de trabalhadores.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
O quadro de pessoal da contratada empregado na obra deverá ser constituído por elementos
competentes, hábeis e disciplinados, qualquer que seja a sua função. A contratada é obrigada a
afastar sumária e imediatamente do serviço e do canteiro da obra todo e qualquer elemento
julgado pela fiscalização como incompetente, inábil, de conduta inconveniente ou com
características tais que possam prejudicar o bom andamento da obra, a perfeita execução dos
serviços, a ordem do canteiro; ou que perturbe ou dificulte a ação dos fiscais; ou não acate, por
ato ou omissão, as suas determinações verbais ou escritas; ou insista em orientação diferente da
estabelecida pela fiscalização.
¬ SEGURANÇA E DANOS
Aspectos gerais
A contratada deverá observar a legislação brasileira sobre segurança e higiene do trabalho, bem
como as normas e instruções de segurança da CAGECE. A contratada é obrigada a manter os
trabalhadores com indumentárias adequadas e que não atentem ao decoro público e aos bons
costumes.
A contratada será responsável, em qualquer caso, por danos e prejuízos causados a pessoas e
propriedades em decorrência dos trabalhos de execução de obras e instalações por que responda,
correndo às suas expensas sem responsabilidade ou ônus algum para a CAGECE, o
ressarcimento ou indenização que tais danos ou prejuízos possam motivar. A execução dos
serviços deverá ser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o próprio pessoal e
com terceiros.
Observados os prazos e condições que a lei estipula, a aceitação definitiva das obras e
instalações não acarreta, de modo algum, a exoneração da contratada e seus técnicos da
responsabilidade civil e técnica por futuros eventos decorrentes e relacionados à execução dos
serviços recebidos. A CAGECE ficará isenta de quaisquer ônus, participação ou
responsabilidade direta ou indireta, por danos e prejuízos à vida ou patrimônio público causados
por defeitos, falhas, deficiência ou impropriedades de ordem técnica verificados nas obras e
instalações subcontratadas.
Deverão ser protegidas todas as propriedades públicas e privadas contra qualquer perigo devido
aos serviços, não devendo ser interrompido o funcionamento de qualquer serviço de utilidade
pública. Para isso deverão ser aplicados todos os esforços e meios disponíveis, visando garantir
a plena integridade das instalações relacionadas a tais serviços. Os danos causados a
propriedades públicas ou privadas, devido à imperfeição ou descuido na execução, deverão ser
reparados no menor prazo possível.
Durante o andamento das obras, a contratada deverá manter o local de trabalho livre de
obstáculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas de
higiene e segurança do trabalho.
Quando, por qualquer motivo, os serviços forem suspensos, a contratada continuará responsável
pela manutenção de todo o material existente no local e pela segurança do canteiro de obra
contra acidentes, tanto com veículos como com pessoas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
Caso necessário, a CAGECE exigirá que a contratada mantenha no local vigias e faça obras
complementares, com o fim de manter a segurança.
Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspensão desta, serão da contratada todas as
obrigações e responsabilidades no que concerne:
Caso as providências referentes ao parágrafo anterior não sejam tomadas ou o sejam de forma
precária, poderá se configurar, a critério da CAGECE, o abandono da obra, com as
conseqüências disso decorrentes.
Condições Sanitárias
A contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoçamentos de água,
sendo que, cessadas as causas de seus aparecimento, deverá ser evitada a existência de águas
estagnadas, bem como as águas de condições e ambientes propícios à formação destas
estagnações, onde poderão posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de ser
totalmente impossível a eliminação destas estagnações, a contratada deverá aplicar inseticidas
nas mesmas, para evitar a criação de insetos.
Acidente de Trabalho
A contratada fica obrigada a remeter ao órgão da CAGECE responsável pela área de Segurança
e Medicina do Trabalho, cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho CAT, emitida ao
INSS, juntamente com o relatório de investigação do acidente, onde deverão constar todos os
danos referentes à ocorrência do mesmo, dentro do prazo de setenta e duas horas.
Em caso de acidente com morte, no canteiro de obra ou zona pertencente ao mesmo, a
contratada deverá:
a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortúnio e nas circunvizinhanças, a fim de evitar
possibilidade de desfiguramento do local e das circunstâncias relacionadas ao acidente;
b) impedir que seja tocado o cadáver;
c) solicitar imediatamente o comparecimento, no local da ocorrência, da CAGECE e das
autoridades policiais com jurisdição sobre o local da obra.
Sinalização
No canteiro de obras, para prevenção de acidentes, os equipamentos de limitação de áreas e
advertência contra perigo deverão ser pintados de acordo com as recomendações da NBR 7195.
A critério da CAGECE, as canalizações usadas durante a construção deverão ser pintadas de
acordo com a NBR 6493. Sobre sinalização de trânsito, ver o item correspondente no Grupo 3 –
Serviços Preliminares.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Explosivo
Para uso de explosivo, a contratada deverá consultar a CAGECE que, a seu critério, poderá ou
não permitir escavações a fogo. Quando autorizada pela CAGECE, a contratada será obrigada a
atender às exigências dos órgãos competentes quanto ao uso de armazenamento dos explosivos,
de acordo com a legislação em vigor, devendo obter a indispensável licença, bem como contratar
profissionais legalmente habilitados para esta finalidade. Deverá ser usada proteção adequada
quando a escavação for em via pública.
A contratada será a única responsável por danos que possam ser ocasionados às propriedades,
veículos, pessoas e serviços de utilidade pública. Antes de qualquer escavação a fogo, a
contratada deverá apresentar, por escrito à CAGECE, o plano e a técnica de trabalho a ser
utilizada.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
b) ter pelo menos um supervisor devidamente treinado para exercitar tal função, no local das
aplicações indicadas;
c) ser proibido fumar, acender isqueiro, fósforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas áreas
em que se manipule ou armazene explosivos;
d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fósforo;
remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entra em locais onde se armazena ou se
manuseia explosivos;
e) proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal ou que possam produzir faíscas;
f) usar, obrigatoriamente, calçado apropriado;
g) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de combustão
interna;
proibir o transporte e armazenamento do conjunto de explosivo de ruptura e de outros
materiais, especialmente os iniciadores;
h) arejar obrigatoriamente, em períodos não superiores a três meses os depósitos de
armazenagem de explosivos, mediante a abertura das portas ou por sistema de exaustão;
i) molhar as paredes externas e as imediações dos depósitos de explosivos, tendo-se o cuidado
para que a água não penetre no local de armazenagem.
O Decreto 3.665, de 20/11/00, deve ser referência para dirimir todas as dúvidas e complementar
estas recomendações. Toda a regulamentação encontra-se à disposição dos interessados na
Gerência de Apoio Técnico de Obras (GETOB), na CAGECE.
Os condutores deverão ter isolamento adequado, para tensão de 600 V ou mais. Toda fiação
deverá ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos sob tensão deverão ser
completamente enclausuradas. Onde não for possível empregar eletrodutos, os fios deverão ser
instalados a 2,50 m de altura mínima do piso de trabalho. Todas as estruturas e carcaças dos
equipamentos elétricos deverão ser ligados à terra.
As chaves de faca só poderão ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu
uso como dispositivo de partida e parada de máquinas. Deverão ser instaladas em posição que
impeça o fechamento acidental do circuito. Nos casos onde haja possibilidade de contato com
qualquer parte viva de chaves de ligação, painéis, fusíveis, equipamentos de partida e controle, o
piso deverá ser coberto com material isolante. Em todos os ramais destinados à ligação de
ferramentas e equipamentos elétricos, deverão ser instalados disjuntores que possam ser
acionados com facilidade e segurança.
O canteiro de obras deverá possuir rede elétrica com tomadas próximas aos locais de trabalho, a
fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligação das ferramentas e equipamentos elétricos,
sistema de iluminação do canteiro de obras deverá fornecer iluminação suficiente e em
condições de segurança. Especial atenção deverá ser dada à iluminação de escadas, aberturas no
piso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
Ferramentas
As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego as
defeituosas, danificadas ou improvisadas. Os trabalhadores deverão ser instruídos e treinados
para utilização segura e adequada das ferramentas. As ferramentas manuais não deverão ser
abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, devendo ser
guardadas em locais apropriados.
Os dispositivos de partida das ferramentas elétricas deverão ser colocados de modo a reduzir o
risco de funcionamento acidental. A tensão máxima utilizável pelas ferramentas elétricas
portáteis será de 250 V. As ferramentas elétricas portáteis deverão ter a carcaça ligada à terra,
exceto as de dupla isolação. É proibida a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma
tomada de corrente.
Máquinas e equipamentos
Deverão ser inspecionados semanalmente, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismo
de direção, cabos de tração, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.
As inspeções deverão ser registradas em livro próprio, com indicação da pessoa que a realizou,
data das falhas observadas e das medidas corretivas adotadas, ficando este livro à disposição da
fiscalização.
Os equipamentos utilizados nas construções deverão ser adquiridos ou montados com todos os
dispositivos de segurança. Deverão ser protegidas todas as partes móveis dos motores,
transmissões e partes perigosas das máquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. As
serras circulares deverão ter coifas de proteção do disco e lâmina separadora, além de outros
dispositivos de segurança exigidos.
A fixação dos cabos de aço deverá ser por meio de dispositivos que impeçam o deslizamento e
desgaste. Os cabos de aço dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos, andaimes e outros
equipamentos, deverão ser substituídos quando apresentarem mais de 5% de fios partidos, em
um trecho de 50 cm de comprimento.
Escavações e fundações
Deverão ser escorados os muros e os edifícios vizinhos, protegidas as redes de abastecimento,
tubulações, vias de acesso, vias públicas e, de modo geral, todas as estruturas que possam ser
afetadas pela escavação.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
O escoramento deverá ser inspecionado com freqüência, principalmente após chuvas ou outras
ocorrências que aumentam o risco de desabamento. Nos locais em que houver máquinas e
equipamentos operando junto às bordas das superfície escavada, o escoramento dos taludes de
escavação deverá ser reforçado.
Quando for necessário rebaixar o lençol de água do subsolo, serão tomadas providências para
evitar danos aos prédios vizinhos.
Os taludes das escavações de profundidades superiores a 1,30 m deverão ser escorados com
pranchas metálicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo,
exceto quando o ângulo de inclinação do talude for inferior ao ângulo do talude natural.
Nas escavações profundas, com mais de 1,50 m, serão colocadas escadas, próximas aos locais de
trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal. É
terminantemente proibida a permanência de pessoas no interior das escavações quando houver
máquinas executando tais escavações.
Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade
da profundidade da mesma, incluindo as ferramentas em uso.
Fiscalização
Os supervisores de segurança do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obras
pertencentes ao quadro da CAGECE estão devidamente autorizados a interditar obras e
suspender serviços, sempre que forem constatadas infrações à segurança no trabalho, inclusive
quanto à obrigatoriedade no uso de Equipamento de Proteção Individual.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14
¬ PROJETO
As obras deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos
projetos, e em nenhuma hipótese, serão aceitas da contratada alegações de exageros e excesso de
formalismo para justificar o não cumprimento destas exigências.
Nas divergências entre cotas e suas dimensões na escala, deverão prevalecer as cotas; entre
desenhos de escalas diferentes, deverá prevalecer a maior escala; em outros tipos de
divergências, prevalecerá a decisão da CAGECE.
A contratada deverá manter no canteiro de obra, em bom estado e conservação e pelo tempo que
durar os serviços tantos jogos de plantas quantos forem necessários, inclusive cópias de
quantitativos, contratos e especificações, sem ônus à CAGECE. Uma via do projeto completo
deverá ficar reservada à fiscalização e ao pessoal do órgão financiador da obra.
¬ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Especificação técnica
Todo o material utilizado na obra deverá satisfazer às especificações da ABNT e ainda serem de
modelo e tipo aprovados pela CAGECE. Em casos especiais, tratando-se de material para o qual
ainda não haja especificações aprovadas pela ABNT, as especificações requeridas serão as dos
órgãos competentes, ou as estrangeiras.
Todos os materiais estarão sujeitos a amostragem, testes e aprovação. A amostra será fornecida
pela contratada e deverá ser representativa do material a ser usado.
No caso de produtos que tiverem a concessão de uso de marca em conformidade com a ABNT,
caberá somente à CAGECE dispensá-los de ensaios. A contratada se obriga, no prazo mínimo de
10 (dez) dias antes do início de qualquer serviço, submeter à CAGECE a aprovação dos
materiais que pretende empregar. Sem a referida aprovação, com os respectivos ensaios feitos
por laboratórios previamente indicados pela CAGECE, nenhum material deverá ser aplicado.
No caso da não confirmação dos dados apresentados como característicos dos materiais testados
e conseqüente rejeição, caberá à contratada a retirada, sem ônus para a CAGECE, dos materiais
da obra, bem como a responsabilidade pela utilização indevida. Nenhum material rejeitado, cujo
defeito tenha sido corrigido, poderá ser usado sem prévia autorização por escrito da CAGECE.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15
Quando a contratada não tirar em tempo hábil o material ou equipamento rejeitado caberá à
CAGECE, além da aplicação das penalidades previstas, o direito de retirar o material ou
equipamento, debitando o custo da operação à contratada, cujo valor deverá ser deduzido de
qualquer pagamento que lhe seja devido.
A contratada é a única responsável pelo emprego de materiais, uso de equipamentos,
dispositivos, métodos e processos patenteados que se incorporem ou não na obra, cabendo-lhe,
nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licença e “royalties”.
Na composição dos preços unitários, o custo dos materiais fornecidos pela contratada é
considerado posto na obra.
Controle de aplicação
Todos os materiais e equipamentos utilizados pela contratada deverão ser lançados no
formulário Balanço de Material na Obra – BM, certificado pelo representante da contratada e
fiscal da CAGECE. Os BM´s deverão ser anexados aos processos de medição e faturamento do
qual fazem parte. A não entrega causará a devolução do processo. A contratada deverá numerar
em ordem crescente os BM´s emitidos e, na última, certificar o encerramento das aplicações
fazendo constar a quantidade de BM´s emitidas, com seus respectivos números. No final da obra
deverá ser feita uma comparação entre o material entregue à contratada e o realmente aplicado,
sendo o material excedente devolvido à CAGECE, de acordo com as normas de Balanço de
Material em vigor relativas a tal procedimento.
Quando houver retirada de materiais e equipamentos que estavam instalados no local da obra,
deverão ser entregues nos respectivos escritórios da CAGECE. Serão relacionados em três vias,
certificadas pela fiscalização; uma ficará com a contratada, outra com o fiscal da CAGECE e a
terceira com a área da CAGECE responsável pela operação do respectivo sistema.
Armazenamento
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16
Os materiais empregados nas construções deverão ser arrumados de modo a não prejudicar o
trânsito de pessoas, a circulação do material e a não provocar empuxos e sobrecargas excessivos
nas paredes e lajes de piso.
As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outros recipientes, deverão ter forma e altura
que garantam sua estabilidade. A retirada dos materiais será efetuada sem prejuízo da
estabilidade das pilhas. Os tubos, vergalhões, barras e pranchas devem ser arrumados em
camadas, com espaçadores e peças de retenção.
¬ EXECUÇÃO DO TRABALHO
Aspectos gerais
Os serviços a serem executados deverão obedecer, no geral, ao projeto e suas alterações, relação
quantitativa dos serviços, além do exposto nas especificações e normas brasileiras. A contratada
deverá executar os serviços empregando mão-de-obra habilitada e técnicas e materiais
rigorosamente enquadrados nas especificações estabelecidas.
Correrão às expensas da contratada e sem direito a qualquer indenização ou prazo, não só a
demolição e conseqüente reconstituição de qualquer obra ou instalação realizada
inadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituição de material inadequado ou de má
qualidade. A contratada deverá efetuar todos os entendimentos necessários com a empresa
concessionária de distribuição de energia e com órgãos federais, estaduais e municipais
competentes, ou outros que se fizerem necessários, à execução de ligação de energia elétrica.
Quando houver necessidade de execução de serviços de desmatamento, a contratada deverá
entrar em contato com os órgãos responsáveis, estaduais ou federais, para providenciar as
licenças necessárias. Também é de responsabilidade da contratada a obtenção de autorizações
dos órgãos competentes para rompimento de pavimentos de rua, alteração de tráfego,
remanejamento de interferências, etc.
Andamento do serviço
Antes do início de qualquer serviço referente à obra, deverão estar reunidos e organizados no
local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessórios e ferramentas necessárias e
suficientes para garantir sua execução e a continuidade da obra sem interrupção dentro da
melhor técnica até sua conclusão.
A CAGECE tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os serviços por meio
que julgar conveniente, quando forem suscitados motivos técnicos, de segurança e outros que
justifiquem tal procedimento. A suspensão dos serviços será pelo tempo que a CAGECE julgar
conveniente e somente com sua autorização poderão ser reiniciados sem prejuízos e nem
acréscimo de despesas à CAGECE.
A contratada não poderá executar nenhum serviço sem a autorização prévia da CAGECE, salvo
os de emergência, necessários à estabilidade ou segurança da obra, de edificações vizinhas, do
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17
Todo trabalho noturno não programado inicialmente, mas conseqüente de atraso do cronograma,
será considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horários normais de trabalho.
Correrão por conta exclusiva da contratada os acréscimos das despesas e eventuais
prejuízos. Caberá à contratada solicitar a permissão às autoridades competentes para a realização
de trabalhos noturnos ou em horários especiais. O horário e a execução de trabalhos noturnos ou
em horários especiais deverão obrigatoriamente ser autorizados pela CAGECE.
Equipamento e ferramenta
A contratada é obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mínimo previsto no Edital
de Licitação, tantas vezes quanto necessário, em ônus para a CAGECE. Nos casos de se
constatar que, para o cumprimento do cronograma, há necessidade de equipamentos adicionais,
a contratada será obrigada a tal complementação sem nenhum ônus adicional para a CAGECE.
A CAGECE poderá impedir a operação de qualquer equipamento que não atender às
necessidades de produção e às condições exigidas no edital de licitação e/ou contrato, devendo a
contratada retirá-lo do canteiro imediatamente após a notificação da CAGECE.
As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das
defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas deverão ser retiradas do serviço, a fim
de sofrerem reparos ou serem substituídas.
¬ MEDIÇÃO
Os preços dos serviços definidos na relação quantitativa serão aqueles contratados e cobrirão
todos os custos previstos na composição e regulamentação de preços e todas as despesas
indiretas e diretas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18
Medição de campo
É atividade desenvolvida no âmbito do canteiro de obras com o objetivo de se obterem os dados
necessários à elaboração das medições preliminares de água e esgoto. Os procedimentos e
formulários das medições de campo não são padronizadas em nível de Empresa, sendo que em
função das características de cada obra, a critério da área responsável, serão definidos os
procedimentos e formulários a serem utilizados.
Memória de cálculo
Constituem-se de formulários padronizados da CAGECE e são de uso obrigatório nos processos
de medição e faturamento de obras de água e esgoto descrevendo trechos, itens e percentuais
executados.
¬ PAGAMENTO
A CAGECE efetuará o pagamento das obras e serviços executados em parcelas mensais de valor
correspondente aos serviços realizados pela contratada até o dia 30 (trinta) de cada mês,
verificados e certificados pela fiscalização.
Os serviços de excesso serão faturados pelos respectivos preços unitários definidos e constantes
da proposta inicial aprovada, com incidência de reajuste, se for o caso, calculado conforme
critérios estabelecidos no edital de licitação e/ou contrato.
Os prazos para entrega do processo de faturamento, seja parcial ou total, será de acordo com as
normas vigentes com edital de licitação ou com o contrato.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19
As faturas mensais relativas aos serviços executados pela contratada deverão conter as
quantidades e valores de todos os serviços executados a partir do início das obras, figurando
como importância a pagar num dado mês, a diferença entre o total dos serviços realizados até a
data da medição e o total já faturado nos meses anteriores, devendo constar obrigatoriamente nas
notas fiscais e faturas, o número da Ordem de Serviço correspondente.
O processo de medição e faturamento fora dos padrões exigidos, ou incorreto, será devolvido à
contratada. A apresentação do processo de medição e faturamento fora da data estipulada, por
atraso ou na reapresentação, deixará as faturas correspondentes fora da programação de
pagamento.
O acerto das faturas também está condicionado à anotação do serviços no CREA (ART), à
matrícula no INSS e à regularidade de situação perante o FGTS.
¬ FISCALIZAÇÃO
Atuação da fiscalização
Os serviços serão fiscalizados pela CAGECE, de modo a serem satisfeitas as condições exigidas
no projeto e especificações técnicas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20
Sempre que a natureza do assunto contido na carta envolver matéria relevante, ou se houver
recusa da contratada em tomar conhecimento da comunicação, a CAGECE tomará providências
cabíveis, necessárias e de direito que o caso requer.
Os fiscais da CAGECE registrarão em livro apropriado – DIÁRIO DE OBRA, cada folha com 3
vias, mantido no escritório da obra, reclamações, advertências e indicações técnicas que deverão
ser acatadas pela contratada.
Em função das atribuições e da autoridade conferida pelas disposições vigentes aos fiscais da
CAGECE, deverão ser sempre tratados com o devido respeito por parte de qualquer elemento da
contratada que venha com os mesmos ter contato de modo direto e indireto.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21
LEGISLAÇÃO FEDERAL
DA CAGECE
Caução sobre Faturas de Contratos/OS – Instrução de Serviço
Taxa de Administração Incidente em Serviços de Terceiros – Instrução de Serviço GPT/2046
Contratação de Serviços de Engenharia, Somente com Emissão de Ordem de Serviço – Instrução
de Serviço GPT/2047
Aprovação para Execução/Cancelamento de Projetos/Obras – Instrução de Serviço GPT/2048
Medição e Faturamento (Projetos/Obras) – Instrução de Serviço GPT/2049
Terminologia Adotada em Projetos/Obras - Norma GPT 1022
DA ABNT
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade descrever as características básicas das unidades que compõem
um canteiro de obras.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O canteiro da obra deverá ser dimensionado e executado levando-se em consideração as
proporções e as características da mesma; as distâncias em relação ao escritório central, aos
centros fornecedores de mão-de-obra e de material; as condições de acesso e os meios de
comunicação disponíveis. As unidades componentes do canteiro de cada obra deverão ser
discriminadas no respectivo orçamento.
A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser
feita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre de
inundações, ventilado e com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá ser mínimo,
procurando-se preservar a árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolher locais onde
não serão necessários grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) na instalação da
usina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em conta a direção dos
ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar próximo a núcleos habitacionais;
(v) adotar as normas do Exército na localização de paióis de armazenamentos de
explosivos.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO
Os escritórios e barracões
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
A CAGECE poderá aceitar o aluguel de unidade predial para servir como canteiro, sem
entretanto considerar a área total alugada como unidade de medição. Se aceitar esta situação ela
terá equivalência máxima ao valor constante no orçamento da CAGECE. Ficará a critério da
FISCALIZAÇÃO a concordância com o aluguel.
Nos casos em que não houver projeto especial definido ou determinado, serão padronizadas as
condições mínimas aceitas para instalação de canteiro. Serão:
Dependências Mínimas:
b) Acabamento:
c) Complementos:
Computador constando de: CPU, monitor, teclado, mouse e impressora, habilitado para rodar os
programas mais atuais.
Móveis, máquinas e acessórios, material de escritório, aparelhos elétricos, remédios e materiais
para pequenos curativos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
d) Vigilância:
e) Outros:
É imprescindível conter cerca de proteção circundando a área do canteiro. A altura mínima será
de 2,60m. Não deverá haver unidades para pessoal obreiro que interfira ou prejudique os
trabalhos nas dependências da FISCALIZAÇÃO.
Não se permitirá perturbação de qualquer ordem às vizinhanças residentes, quer por condutas
indevidas de pessoas ou funcionamento irregular de máquinas e equipamentos.
Deverá o canteiro ter condições de armazenamento tais que não prejudiquem os materiais ali
depositados e em discordância com as instruções do fabricante para estocagem. Se assim não for
procedido, a FISCALIZAÇÃO poderá refutar a aceitação dos materiais para serem empregados
na obra.
ESCRITÓRIO
Deverá ser construído conforme projeto, com sanitário, instalações para fiscalização e
contratada. Eventualmente poderá ser modificado, a critério da fiscalização, para se adequar às
características de cada obra.
ALOJAMENTO
Deverá ser executado conforme projeto. Caso haja necessidade, o alojamento poderá ter sua
capacidade alterada em função das características de cada obra, usando-se como critério mínimo
um espaço de 4 m² por operário, uma área de 0,50 m² de ventilação e iluminação por operário,
um chuveiro para cada grupo de cinco operários, um sanitário e um lavatório para cada grupo de
quinze operários. Os chuveiros e lavatórios podem ser coletivos e os sanitários serão,
obrigatoriamente, individuais.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
REFEITÓRIO
Deverá ser construído conforme projeto. A capacidade dos refeitórios poderá ser alterada em
função das características de cada obra, usando-se o critério mínimo de 1,20 m² por operário e
uma área de 0,20 m² de ventilação e iluminação por operário. O refeitório deve ser provido de
bancos e mesas, considerando-se um espaço de 0,60 m nos bancos e 0,30 m² nas mesas, por
operário. Deverá contar ainda com uma cozinha para preparo ou aquecimento das refeições.
BARRACÃO ABERTO
Deverá ser construído conforme projeto, podendo ter suas dimensões alteradas em função das
características de cada obra. Destina-se basicamente a serviços de carpintaria e dobragem de
armaduras.
SANITÁRIO ISOLADO
Deverá ser construído conforme projeto. A necessidade e quantidade de sanitários isolados será
definida pela fiscalização, em função das condições locais de cada obra.
CHUVEIRO ISOLADO
Deverá ser construído conforme projeto. A necessidade e quantidade de chuveiros isolados será
definida pela fiscalização, em função das condições locais de cada obra.
¬ INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
A entrada de energia, em baixa ou alta tensão, deverá ser executada de acordo com as exigências
da concessionária de energia elétrica local, cabendo à contratada tomar todas as providências
necessárias ao fornecimento de energia.
Nos locais onde não houver serviço de abastecimento de energia elétrica, a contratada deverá
providenciar a instalação de um conjunto gerador, de capacidade compatível com a necessidade
de carga, para operação dos equipamentos durante a execução da obra.
Na saída do dispositivo de medição ou do gerador, deverá ser instalada uma chave geral, em
caixa blindada, com acionamento externo e de fácil acesso, a qual servirá para desenergizar as
linhas em caso de acidente. Toda fiação das instalações deverá ter isolamento compatível com a
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
classe de tensão, não sendo admitida a utilização de fios nus. A fiação deverá ser aérea ou
enterrada no solo, caso em que deverá ser tubulada em eletrodutos, de bitola compatível às dos
cabos passantes. Quando a fiação for aérea, deverá ser distribuída em postes de madeira com
altura mínima de 7,00 m, devendo a fiação ficar no mínimo a 5,50 m do solo. As chaves de
operação dos equipamentos elétricos deverão ser blindadas, com componentes de acionamento
externo, instaladas entre 1,20 m e 1,60 m do solo. Todas as conexões da fiação com os
equipamentos elétricos deverão ser feitos com conectores terminais e isoladas com fita de alta
tensão (autofusão), por mão-de-obra especializada, utilizando-se equipamentos de segurança e
ferramentas adequadas, estando a rede elétrica alimentadora desenergizada. Não serão
permitidas emendas em fiação submersa.
Todo equipamento deverá ter sinalização com placas ou lâmpadas indicando que está em
operação. Os acionamentos das chaves de operação deverão ter sinalizadas as posições "ligado"
e "desligado" e possibilitar manobras rápidas em caso de emergência. Os locais onde estarão
instaladas as chaves deverão ser de fácil acesso, não podendo ser obstruídos por equipamentos,
materiais ou entulhos de qualquer natureza. Equipamentos especiais de grande porte deverão
possuir alarmes sonoros (sirene), que alertem quando do início de operação dos mesmos.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Nos locais onde não houver serviços de abastecimento de água a contratada deverá executar um
poço para suprir a necessidade da obra. A escavação será manual com anéis de concreto, mínimo
de 1,20m de diâmetro e profundidade variável em função do nível do lençol freático. O material
escavado deverá ser depositado a uma distância mínima de 15m do poço.
Poderão também serem poços instantâneos.
O poço será fechado com tampa de concreto ou madeira de modo a garantir segurança e proteção
sanitária.
Antes da utilização do poço, deverá ser executada a limpeza do mesmo, que compreende:
a) esgotamento total da água;
b) recuperação da água;
c) aplicação de uma solução de hipoclorito de sódio a 12%, com dosagem de 1 ppm.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
Após a conclusão da obra e quando não estiver prevista a utilização do poço de forma definitiva,
o mesmo deverá ser devidamente reaterrado.
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
PROTEÇÃO DA ÁREA
A proteção da área do canteiro tem por finalidade assegurar o isolamento do local, a fim de
evitar eventuais acidentes causados por acesso indevido de animais e/ou pessoas estranhas.
Será executada de acordo com o desenho fornecido pela CAGECE, apresentado neste manual
(Grupo 16 – Urbanização), considerando-se todas as dimensões e detalhes. Os mourões serão de
madeira roliça com diâmetro de 10,0cm, ou em concreto, e o arame farpado será com bitola de
16 BWG, fixado com grampos galvanizados 1x9. Os mourões deverão ser pintados com uma
demão de tinta à base de cal, branca.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
O transporte dos equipamentos à obra bem como sua remoção para eventuais consertos, ou
remoção definitiva da obra ocorrerá por conta e risco da contratada.
¬ PLACAS DE OBRA
As placas relativas às obras serão fornecidas pela contratada de acordo com modelos definidos
pela CAGECE, devendo ser colocadas e mantidas durante a execução da obra em locais
indicados pela fiscalização.
As placas relativas às responsabilidades técnicas pelas obras ou serviços, exigidas pelos órgãos
competentes, serão confeccionadas e colocadas pela contratada, sem ônus para a CAGECE e de
acordo com as normas do CREA.
LEGISLAÇÃO FEDERAL
DA ABNT
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
25.3.5 C0738 CERCA PROVISÓRIA Construção da cerca em estaca de madeira roliça Pela extensão em metros, definida pelo
com 6 fios de arame farpado e espaçamento de 1,5 perímetro da cerca – metro.
metros entre as estacas c/ mourões a cada 50 metros,
conforme orientação da CAGECE, incluindo NOTA 4) Segue a mesma orientação da nota
fornecimento de mão-de-obra e todo material 1 dos barracões para escritório
necessário para sua perfeita execução.
1.2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
1.5.13 C2850 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Locação de mão de obra e todo material para Por unidade instalada – unidade.
DE LUZ E FORÇA instalação da ligação de entrada provisória de energia
conforme exigências da concessionária local e modelo NOTA 5) Segue a mesma orientação da nota
no Manual de Encargos. 1 dos barracões para escritório
UNIDADE GERADORA DE Fornecimento, instalação e manutenção do conjunto Pelo mês efetivamente instalado - unidade x
ENERGIA ELÉTRICA Gerador, inclusive combustível. mês
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
EQUIPAMENTOS EM CAVALO
MECÂNICO C/ PRANCHA DE 3
EIXOS
1.5.10 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA Escavação, reaterro, alvenaria de meia vez para fossa Por unidade instalada – unidade
BARRACÃO e de uma vez para sumidouro, tampa em concreto
armado, chapisco e reboco impermeável para a fossa, NOTA 10) Segue a mesma orientação da
lastro de brita no fundo e laterais no sumidouro e nota 1 dos barracões para escritório
dispositivos de entrada e saída do sistema fossa
sumidouro, conforme dimensões de projeto.
1.3 PLACAS DE OBRA
1.3.1 C1937 PLACA DE OBRA Confecção de placa alusiva a obra em chapa de aço Pela área definida pelas dimensões da placa -
galvanizada com pintura esmalte, conforme modelo e metro²
dimensões especificadas pela CAGECE, incluindo
estrutura de fixação em madeira, colocação e NOTA 11) Segue a mesma orientação da
manutenção. nota 1 dos barracões para escritório
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
PROJETO COMPLEMENTAR................................................................................... 2
TOPOGRAFIA – SERVIÇOS...................................................................................... 2
CADASTRO TÉCNICO ............................................................................................ 16
SONDAGEM À PERCUSSÃO ................................................................................. 63
SONDAGEM MISTA ................................................................................................ 68
SONDAGEM A TRADO........................................................................................... 72
CONTROLE TECNOLÓGICO.................................................................................. 75
MÉTODOS EXECUTIVOS SUBTERRÂNEOS DE TRAVESSIA ......................... 76
PROTEÇÃO CATÓDICA ......................................................................................... 94
REVESTIMENTO DE TUBOS E PEÇAS DE AÇO ................................................ 95
TESTE EM RAIO X OU GAMAGRAFIA................................................................ 99
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os parâmetros básicos para execução de projetos
complementares, tais como: serviços topográficos, sondagens e controle tecnológico.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Serviços técnicos são aqueles que se caracterizam como complementação e/ou apoio para
implantação de uma obra. Serão executados sempre que forem previstos em projeto ou definidos
pela fiscalização, quando identificada sua necessidade.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ PROJETO COMPLEMENTAR
São projetos que complementam o projeto básico de uma obra. São executados após o projeto
básico e definem os detalhes executivos de instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas,
serviços geotécnicos, estruturais, arquitetônicos, paisagísticos, etc, devendo ser obedecidas todas
as normas da ABNT pertinentes a cada assunto.
¬ TOPOGRAFIA - SERVIÇOS
A topografia é a arte de representar no papel a configuração duma porção de terreno, com todos
os acidentes e objetos que se acham à sua superfície.
Salvo determinações contrárias, feitas por escrito pela fiscalização, as medições lineares têm
tolerância admitida igual a 1:5000. A tolerância admitida para o fechamento das medições
angulares é de 20" N , sendo N o número de vértices.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Locação
Marcação no terreno de um alinhamento com a colocação de pinos, estacas ou marcos nos seus
pontos representativos.
Pino
Peças de aço de secção circular cravada normalmente em piso que ofereça grande resistência à
penetração usada para materializar um vértice de poligonal, alinhamento ou uma referência de
nível.
Estaca ou piquete
Peça de madeira de secção quadrada e provida de ponta, cravada no terreno e usada para
materializar um vértice de poligonal ou alinhamento.
Esta estaca deverá ter, obrigatoriamente, uma tacha metálica para melhor caracterização do
ponto.
Dimensões: 0,05x0,05x0,30m
Marco
Peça de concreto usada quando se deseja preservar o ponto representativo do vértice (deve ter
pino central).
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Dimensões: 0,10x0,10x0,50m
Marco de apoio
Marco de concreto representando vértice de uma poligonal de maior precisão do que a poligonal
que se pretende desenvolver e cujos valores de coordenadas se conhece.
Vértice
Estaca testemunha
Peça de madeira de comprimento entre 0,40 e 0,50m, geralmente com secção de ripa, cravada
cerca de 0,20m, usada para identificação da estaca, da qual deverá distar mais ou menos 0,20m.
RN (referência de nível):
Plano a que estão referidos os pontos de altitudes ou cotas de lugar para definição de seu relevo
ou perfil longitudinal. Quando este plano for da média das marés, a RN é chamada de
“verdadeira” e as distâncias verticais a ela referidas são “altitudes”. Quando qualquer outro
plano acima ou diferente do verdadeiro servir como referências, as distâncias verticais são
chamadas “cotas” e a RN, “arbitrária”.
Nivelamento geométrico
Determinação de altitudes ou cotas dos pinos, estacas ou marcos por meio de nível de luneta.
Contranivelamento
Nivelamento taqueométrico
Processo para determinação das altitudes ou cotas pela resolução de triângulos, considerando-se,
como base, a leitura estadimétrica, o ângulo vertical e a altura do instrumento.
Curva de nível
Linha de interseção de um plano horizontal com a superfície do terreno. Por conseguinte, define-
se como linha que se desenvolve ligando pontos de mesma altitude ou cota.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
Perfil longitudinal
Seção transversal
Azimute
Amarração
TERMINOLOGIA:
Pontos Fixos - São pontos estáveis do meio urbano que servem de referência para a localização
da rede de água.
Amarração - São conjuntos de medidas de distâncias entre pontos fixos e a rede de água, que
permitem a locação precisa da tubulações e das peças.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
Pontos Fixos Auxiliares - São pontos fixos determinados a partir de outros pontos fixos, através
do sistema de amarração por triangulação, sendo utilizados em situações especiais para locação
da rede em locais distantes.
Os PVs serão representados por um círculo onde conste o sentido do fluxo, serão numerados e as
suas cotas e demais informações descrita em forma de planilha, fazendo-se a correspondência
com o número do PV.
Estas normas deverão ser complementadas com as NORMAS GERAIS de Cadastro Técnico,
disponíveis na Gerência de Cadastro da CAGECE (GECAD) e, em caso de divergências,
deverão prevalecer as do GECAD.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
A locação e nivelamento das linhas de adução serão executadas atendendo ao projeto com uso
de teodolito com precisão tal que permita uma leitura direta de, no mínimo, 20 segundos.
Piquetes auxiliares afastados de ambos os lados da linha de eixo da tubulação serão colocados
para que após a escavação, com a conseqüente retirada do piqueteamento principal, seja possível
determinar o posicionamento correto dos tubos.
O espaçamento entre piquetes será de, no máximo, 20m, podendo, no entanto, pela configuração
do terreno, ser fixado um piquete intermediário.
Os pontos de deflexão serão determinados por marcos que os caracterizem perfeitamente, assim
como são caracterizados todos os pontos que mereçam especial destaque.
A marcação deverá ser acompanhada pela FISCALIZAÇÃO, de modo a permitir que eventuais
mudanças sejam determinadas com um máximo de antecedência.
Para medição de distâncias, além da utilização dos métodos tradicionais (com as precauções
consagradas), poderão ser utilizados aparelhos do tipo Distomat (raio infravermelho) ou laser,
com as devidas precauções. Altamente recomendável a utilização da ESTAÇÃO TOTAL pela
sua precisão e rapidez.
Para medição de ângulos, deverá ser usado equipamento (teodolito ou estação total) que permita
a leitura de ângulo com precisão de 10 segundos. A CAGECE poderá impedir a utilização
incorreta dos equipamentos ou métodos de topografia, ficando por conta da Contratada, às suas
custas, a correção das deficiências constatadas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
permitir o esgotamento das casas, funcionamento da rede e para atender às boas técnicas de
construção.
A Contratada deverá escolher o processo de locação que achar mais conveniente e que atenda às
condições técnicas.
Caso a locação seja efetuada através de outro processo, previamente aprovado pela CAGECE, a
Contratada deverá providenciar o necessário, de forma que a CAGECE possa verificar os
elementos de locação.
O cadastro técnico da rede de esgotamento executado deverá ser apresentado em tinta nankim no
copiativo da planta planimétrica (ou planialtimétrica cadastral), escalas 1:2.000 ou 1:1.000,
fornecida pela CAGECE, para visualizar o andamento das obras. A Contratada deverá apresentar
a localização dos poços de visita (círculo de 3mm de diâmetro), aspecto das canaletas
executadas, localização e aspecto dos ramais prediais executados e o número ou código que
identifique cada trecho pela folha de cadastro correspondente. Estas normas deverão ser
complementadas com as NORMAS GERAIS de cadastro da CAGECE, disponíveis na Gerência
de Cadastro (GECAD) e, em caso de divergências entre estas aqui descritas e as da GECAD,
essas últimas prevalecerão.
Estão descritos, a seguir, os processos de locação convencionais. Ficará a cargo da Contratada a
preparação dos elementos necessários à locação, e que serão verificados e autorizados pela
CAGECE.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
1) Réguas perfeitamente instaladas e pintadas em cores de bom contraste, para permitir melhor
“visada” do assentador. As réguas deverão estar distantes entre si no máximo 20 (vinte)
metros.
2) Coloca-se o pé da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo, junto a bolsa. O homem
que segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nível de pedreiro junto à cruzeta para
conseguir a sua verticalidade.
3) O encarregado da turma faz a visada procurando com o seu raio tangenciar as duas réguas
instaladas e a cruzeta que está sobre um dos tubos. A tangência ou não do raio visual sobre
os três indicará se o tubo está ou não na posição correta; o primeiro tubo a assentar deve ser
nivelado na pontas e na bolsa, com esta voltada para montante.
2) Pelos pontos das réguas que não dão o eixo da canalização estica-se um alinha de nylon, sem
emenda, bem retesada.
As informações das tubulações deverão ser obtidas no campo no ato do seu assentamento, nos
padrões exigidos pela norma interna relativa ao cadastro técnico. Para levantamento de
informações para o cadastramento utilizar os procedimentos das normas em vigor, sem a qual a
fiscalização as invalidará.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
atualização do caminhamento em cópia das plantas cadastrais (escala 1:2000) fornecida pela
CAGECE.
O cadastro para adutora seguirá os mesmos padrões do cadastro de rede de distribuição, mas
deverá ser apresentado amarração dos trechos, peças especiais, registro, etc, no mínimo 3 (três)
pontos superficiais, segundo o plano horizontal, e a 2 (dois) pontos no sentido vertical (um
superficial e outro coincidente com a geratriz inferior do tubo ou conexão) em intervalos de 50m
(cinqüenta metros).
Não será procedida a medição seguinte e, conseqüentemente não haverá liberação de fatura para
pagamento, se a contratada não apresentar os cadastros de trechos executados na medição
anterior.
Todos os cadastros devem ser submetidos à aprovação da Gerência de cadastro técnico, que dará
seu recibo com carimbo e data no respectivo termo de entrega, significando com isso a
aprovação da padronização do cadastro técnico.
CUIDADOS ESPECIAIS:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
CONTRATANTE: CAGECE
CONTRATADA: NACIONAL ENGENHARIA LTDA CONTRATO Nº: 283/99
RUA: TRAV. CAIO PRADO (SB-03) DATA: 22/03/2001 VISTO ENGº RESPONSÁVEL
TRECHO: PV-712 (Caio Prado) / PV-714 (Rua José do Patrocínio)
LOCAL: ITAPIPOCA – CE
ESTACAS CT CP CR I Ø G P H Pm OBSERVAÇÃO
TRECHO 822
00 0,00 102,417 100,106 103,106 -0,00515 150 3,00 2,311 0,689 PV-712 (Rua Caio Prado)
00 10,00 102,097 100,055 103,055 -0,00515 3,00 2,042 0,958
01 0,00 101,737 100,003 103,003 -0,00515 3,00 1,734 1,266 1,734
01 10,00 101,360 99,952 102,452 -0,00515 2,50 1,408 1,092 * Mudança de gabarito
02 0,00 101,076 99,900 102,400 -0,00515 150 2,50 1,176 1,324 PV-2533 (Intermediário)
L= 40,00m * Degrau = 0,500m
TRECHO 823
02 0,00 101,076 99,400 101,900 -0,00500 150 2,50 1,676 0,824 PV-2533 (Intermediário)
02 3,50 100,726 99,383 101,883 -0,00500 2,50 1,344 1,156 * Bordo canal – 01
02 6,70 99,796 99,367 101,867 -0,00500 2,50 0,429 2,071 1,468 * Eixo canal
02 10,00 100,855 99,350 101,850 -0,00500 2,50 1,505 0,995 * Bordo canal – 01
03 0,00 101,124 99,300 101,800 -0,00500 2,50 1,824 0,676
03 5,00 101,307 99,275 101,775 -0,00500 150 2,50 2,032 0,468 PV-714 (Rua José do Patrocínio)
L= 25,00m
OBSERVAÇÃO: EXTENSÃO TOTAL = 65,00m
OBSERVAÇÃO_01: ESTA REVISÃO (R1) ALTERA O TRECHO 822.
Consórcio KL-MULTISERVICE – Av. Senador Virgílio Távora, 1701 - Sala - 906 a 908 - Tel.: (85) 261-8766 - CEP.: 60.170-250 - Fortaleza-Ce
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
TRANSPORTE DE COTA
Deverá ser identificada a referência de nível de partida, descrevendo sua situação, órgão a que
pertence, número, cota, etc. O ponto de chegada deverá ser materializado com um marco de
concreto, colocado em local protegido, descrevendo-se sua localização e características. Deverá
ser desenhado o caminhamento esquemático, com as distâncias entre pontos de mudança de
rumo, indicando-se os RNs de saída e de chegada.
Este serviço é desenvolvido para se obter a situação planialtimétrica de uma área necessária ao
projeto de uma unidade do sistema.
A área a ser levantada será indicada em planta ou no local, pela CAGECE. A contratada deverá
fazer a demarcação de uma poligonal fechada, o nivelamento de uma malha interna eqüidistante
20,00 m, ou menos, o levantamento de todos os pontos notáveis internos à área (talvegues,
divisores de água, açudes, edificações, linhas de energia elétrica, vegetação de porte, cercas,
tubulações, etc.). Deverá ser levantado também o nome do (s) proprietário (s), dos confrontantes,
transcrição imobiliária, matrícula, nome ou número de gleba, fazenda, chácara, quadra lote etc.
A contratada deve utilizar o maior discernimento, de modo a que qualquer área remanescente
continue aproveitável ao proprietário, bem como não haja conflitos de acesso, com servidões
etc.
Além dos elementos de cálculo será apresentado um desenho onde conste a poligonal, pontos de
inflexão, distância e azimutes dos segmentos, cotas dos pontos, curvas de nível de metro em
metro. A escala normal de apresentação será de 1:200 para áreas até 1000 m² e 1:500 para áreas
maiores. Outras escalas serão admitidas mediante prévia autorização da fiscalização.
Os serviços deverão ser apresentados nas escalas 1:2000 para planta e perfil horizontal e 1:200
para perfil vertical, com representação gráfica de todas as interferências e detalhes que
possibilitem a melhor adequação do projeto, inclusive quando a vegetação, divisas de
propriedades, proprietário, etc. As travessias de curso d’água serão detalhadas em seções
batimétricas, bem como as de rodovias e ferrovias. Os azimutes, deflexões e distância do
caminhamento serão explicitados em planta.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14
SEÇÃO BATIMÉTRICA
Este serviço na locação e nivelamento de linha perpendicular ao curso d’água, visando obter a
representação de uma seção transversal ao rio o ponto de partida, materializando na margem
com piquete e estaca testemunha de coincidir com um vértice da poligonal da área ou da linha
levantada. A quantidade, extensão e posicionamento das seções serão definidas pela
fiscalização.
Além de representar o perfil do leito do curso d’água deverá ser marcado o nível d’água na
ocasião do levantamento e o nível máximo de enchente, este obtido por vestígios ou por
informações no local.
A apresentação será feita em planta e perfil, sendo em planta indicado o número, as amarrações
e posição da seção batimétrica em relação a área ou linha. O perfil será 1:100 na horizontal e
1:20 na vertical, devendo constar cota, distância dos pontos, indicação dos níveis d’água normal
e de enchente máxima. A escala da planta será idêntica a usada para levantamento de áreas. Será
feita uma distinção na seção batimétrica entre a parte da linha levantada cujo perfil esteja acima
do nível d’água na ocasião (seção seca) e o que esteja abaixo (seção molhada).
LEVANTAMENTO DE POLIGONAL
Trata-se de um serviço destinado a locação planimétrica de uma linha, com cravação de piquetes
e estacas testemunhas em todos os seus vértices, marcação de suas deflexões, distâncias e
orientação. A apresentação gráfica será em escala compatível, onde apareçam os dados acima
além da vegetação, divisas de propriedades ou de culturas, pontos notáveis, etc.
Este item engloba os serviços necessários para a obtenção de dados e elementos indispensáveis à
montagem do processo de legalização de imóveis. Basicamente consiste numa planta da área ou
da faixa de servidão e seu correspondente memorial descritivo.
A representação gráfica poderá ser feita a partir de dados fornecidos pela CAGECE, quando a
contratada adequá-los-á a uma apresentação conjunta com seu memorial descritivo, ou então a
contratada deverá providenciar o levantamento planimétrico da área, ou da faixa de servidão,
conforme: Transporte de Cota, Levantamento Planialtimétrico de Área e Locação e
Nivelamento de Linha.
O memorial descritivo deve conter todos os dados constantes da planta, ou seja: amarração do
ponto de partida, vértices numerados, azimute e distância de cada segmento, confrontantes e
outros dados identificados do imóvel. No caso de faixa de servidão a referência far-se-á ao eixo
da faixa, considerando uma largura de 3,00 m (três metros) para cada lado, a não ser que a
fiscalização autorize uma alteração dessa medida padrão.
Os serviços deverão ser apresentados em 5 vias gráficas, independente da sua eventual obtenção
informatizada.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15
Os memoriais serão assinados um a um, bem como a planta original, por profissional
devidamente habilitado. Serão anexadas as certidões de registro de imóveis, Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) e demais documentos que possam identificar o imóvel, ajudar
a localização do (s) proprietário (s) etc.
Para execução destes serviços, a contratada deverá dispor de nivelador e auxiliar munidos de
equipamentos e acessórios de precisão, o que será verificado pela fiscalização, que poderá
solicitar a locação de outros, caso constate que o equipamento não seja adequado. A fiscalização
fará acompanhamento através de equipe própria, por amostragem, e nos pontos em que achar
conveniente. Quando for constatado erro de nivelamento, a contratada deverá providenciar a
correção, devendo custos adicionais correrem por conta da contratada.
Esta locação planimétrica e altimétrica se procederá com auxílio dos instrumentos, teodolito e
nível ou estação total, para possibilitar o início das obras.
A CONTRATADA deverá proceder a aferição das dimensões, dos ângulos e de quaisquer outras
indicações constantes no projeto com as reais condições encontradas no local.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16
Só será iniciada a escavação quando os gabaritos estiverem verificados. O RN, para efeito de
determinação das cotas, será definido pelo transporte feito por nivelamento geométrico, e
contranivelamento de precisão de qualquer RN do IBGE, mais próximo.
É executada com auxílio de mangueira transparente cheia de água, régua, nível e esquadros de
pedreiro. Os cantos e alinhamentos serão materializados com estacas e sarrafos de madeira.
Este serviço consiste em efetuar o traçado em madeira de modo a determinar a posição da obra
no terreno e locação dos pontos principais de construção tais como: eixo dos pilares, eixo das
fundações em alvenaria de pedra. Esta locação planimétrica se fará com auxílio de planta de
situação.
A madeira será em tábuas de pinho 3ª, de 1” x 15cm, virola ou outra aceita pela fiscalização. As
madeiras serão niveladas e fixas em pontaletes ou barrotes de pinho 2” x 2” cravada em
intervalos de 2 metros a fim de evitar a deformação do quadro. A estaca de apoio da madeira
deve ser fixada em solo firme, e muitas vezes receber concretagem em seu fundo para melhor
rigidez. Deve também receber fixação auxiliar de duas pernas abertas a 45 graus a fim de evitar
o deslocamento da estaca e consequentemente dos eixos definidos.
O quadro deve estar fixo e firme e não pode ser permitido que se encoste no quadro de madeira
como apoio do corpo, pois este fato pode promover o deslocamento dos pontos dos eixos já
determinados.
As madeiras devem ser emendadas de topo, com baguete lateral de fixação, e manter o mesmo
alinhamento retilíneo em suas arestas superiores.
¬ CADASTRO TÉCNICO
FINALIDADE
Padronização dos critérios utilizados para levantamento em campo das tubulações e peças
especiais de rede de distribuição de água.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17
DEFINIÇÃO
APLICAÇÃO
TERMINOLOGIA:
• Versão 0 (zero) – São cruzamentos que não possuem rede de água e portanto ainda não
estão cadastrados, devendo ser identificado como versão 0 (zero);
• Versão 1...n – É uma nova versão de um cruzamento que possui rede de água. Para esta
versão é acrescida de uma unidade para identificação da versão;
ORIENTAÇÃO
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18
Instrução Preliminar:
a) Todas as peças da rede relacionadas no item (simbologia) devem conter amarrações sobre a
sua profundidade, a distância até as peças adjacentes e amarrações por triângulo, no mínimo, a
dois pontos fixos.
b) A tubulação por sua vez, deve conter em determinados pontos informações sobre a
profundidade e as distâncias ao alinhamento predial e alinhamento de guias.
d) Todos os elementos da rede devem conter informações sobre o seu diâmetro e o material
utilizado.
a) A profundidade da tubulação ou peça é determinada pela distância da sua geratriz superior até
o nível do leito do logradouro.
b) A distância entre peças adjacentes deve ser tomada a partir do centro de cada peça, quando
ultrapassar a 1,00m.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19
a) Pontos fixos são pontos de referência do meio urbano que servem para locação da rede d’água
e devem seguir a seguinte ordem de prioridade:
1ª) Pontos situados nos postes da rede de energia elétrica, telefônica, câmaras telefônicas e PV
(poço de visita).
b) A distância entre os pontos fixos e a peça não pode ultrapassar 30 (trinta) metros.
a) Ponto fixo no alinhamento predial é o ponto de referência lançado sobre o mesmo ou seu
prolongamento.
b) Ponto fixo no canto-vivo do alinhamento predial, é o único ponto claramente definido pela
interseção das faces das quadras ou seu prolongamento.
E deverá ser lançado sempre que possível, servindo de base para os demais pontos fixos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20
c) Quando o lote de uma esquina não for definido, isto é não possuir cerca, muro, etc, ou seja de
conformação irregular, o canto-vivo deve ser obtido pelo prolongamento das faces dos lotes
adjacentes.
d) Se a sua obtenção for difícil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30m o
canto-vivo “não” deve ser utilizado como ponto fixo.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21
f) Admite-se distância diferente de 5m entre pontos fixos caso haja obstáculo entre o ponto fixo e
a peça, como árvores, banca de jornal e outros.
g) Para a escolha dos pontos fixos de amarração de peças da rede no alinhamento predial, deve
ser observada a distância máxima de 30m entre a peça e os pontos, e obedecer os seguintes
critérios:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22
Nesta área as peças devem ser amarradas na quadra mais próxima, utilizando-se do canto-
vivo e um ponto fixo do alinhamento, com uma distância padrão de 5m entre ambos.
Nesta área as peças devem ser amarradas em dois cantos vivos mais próximos
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23
Os pontos de amarração devem ser mais fixados a partir do canto-vivo mais próximo, a
uma distância sempre múltipla de 5 metros.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24
b) Ponto fixo no canto-vivo do alinhamento do meio fio, é o único ponto claramente definido
pela interseção do meio fio ou seu prolongamento.
Deverá ser lançado sempre que possível, servindo de base para os demais pontos fixos.
c) Se sua obtenção for difícil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30m, o
canto-vivo não deve ser utilizado como ponto fixo.
e) Para escolha dos pontos fixos de amarração das peças especiais da rede, deve ser obedecido
um critério análogo ao adotado para o alinhamento predial. As distâncias entre peças e pontos
fixos não devem ultrapassar o limite máximo do 30m.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25
Amarrar as peças no meio fio mais próxima, no canto-vivo e num ponto fixo no
alinhamento, com uma distância padrão de 5m entre ambos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26
Nesta área as peças devem ser amarradas em dois cantos-vivos mais próximos.
Os pontos de amarração devem ser fixados a partir do canto-vivo mais próximo, a uma distância
sempre múltipla de 05m.
Critérios de marcação dos pontos fixos nos postos da rede de energia elétrica e telefônica:
a) No caso de utilização dos postes de concreto como pontos fixos de amarração, devem ser
obedecidos os seguintes critérios:
· Adotar para cada peça três postes, no máximo e dois no mínimo, como pontos fixos de
amarração.
· Identificar a numeração dos postes.
· Observar o limite máximo de 30 metros de distância entre as peças e os postes.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27
b) Caso não seja possível obedecer o limite de distância, transportar os pontos fixos através de
pontos auxiliares.
Os pontos auxiliares são obtidos por triangulação através de dois ou mais pontos fixos e servem
como pontos intermediários para poder atingir as peças a ser amarrada. Este transporte de
medidas pode ser feito no máximo até a uma distância de 60m.
a) Na impossibilidade de se utilizar qualquer uma das alternativas acima, deve ser instalado
marcos exclusivos de concreto.
b) Os marcos devem ser colocados próximos às peças da rede. Para tanto, inicialmente deve ser
providenciado junto à Prefeitura do Município, as plantas do arruamento projetado.
c) Os marcos devem ser posicionados preferencialmente no passeio e na divisa dos lotes, ou seja,
em locais onde é mínima a interferência na futura urbanização.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28
d) Deve ser obedecido o limite máximo de 30m de distância entre os marcos e as peças
amarradas.
e) Os marcos de concreto armado devem ter uma base de 0,10m x 0,10m e um comprimento
mínimo de 1,00m a serem pintados na cor branca com emblema da CAGECE, em baixo relevo,
pintado na cor azul.
FINALIDADE
DEFINIÇÃO
Detalhe de nós é o desenho técnico sem escala que representa graficamente a localização de
redes d’água e peças especiais no cruzamento de logradouros, em relação a pontos fixos pre-
determinado, facilmente identificáveis contendo as seguintes informações:
• Esboço do arruamento
• Alinhamento das edificações
• Esboço da rede de água, diâmetro, material, extensão e profundidade
• Código de cruzamento
• Código e / ou denominação dos logradouros
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29
APLICAÇÃO
ORIENTAÇÃO
Ficam adotados os seguintes critérios para execução do detalhe de nós, de tubos e peças especiais
da rede de abastecimento de água.
FORMULÁRIO PADRONIZADO
a) O croqui de amarração deve ser desenhado a nankin sobre o formulário padronizado em papel
vegetal também a nankin no formato A4 (210 x 297mm), conforme modelo.
(MANTER?)
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
30
• Quando o número de peças especiais do cruzamento for mais que 20 (vinte) peças, (a tabela
de amarração e especificação contem 20 (vinte) linhas).
• Quando os segmentos de logradouros contiverem uma quantidade de informações cuja
representação não seja possível no espaço disponível do desenho do formulário padronizado.
• Quando existirem detalhes construtivos, cuja representação em planta não permita seu claro
entendimento, necessitando detalhes em escala maior ou de perfis de seu assentamento.
• Deve-se indicar a articulação conforme exemplo a seguir.
REPRESENTAÇÃO DO LOGRADOURO:
a) Deve-se desenhar os cruzamentos de forma, que seu centro coincida com o centro da área
própria para o desenho no formulário.
b) O desenho é feito fora da escala, mas para facilitar a composição dos croquis adjacentes, deve-
se adotar a medida de:
c) No caso de se tratar de uma avenida muito larga, pode-se alterar estas dimensões, mas deve-se
manter a compatibilidade entre croquis adjacentes.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
31
e) Os códigos e denominações dos logradouros a serem representados nos desenhos, deverão ser
obtidos no setor de cadastro da Gerencia Comercial.
f) Os códigos e denominações dos logradouros devem ser desenhados no eixo das pistas de
rolamento.
a) Os números dos setores e das quadras, a serem representados nos desenhos dos croquis,
deverão ser obtidos nos mapas de setor de cadastro da Gerência Comercial.
b) A representação gráfica das quadras e setores, deverá ser efetuada através de um círculo de
10mm de diâmetro. A numeração do setor deverá estar localizada na parte interna superior do
círculo e da quadra na parte inferior.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
32
a) Os códigos e/ou denominações dos logradouros adjacentes será obtido na planta esquemática
da Gerencia Comercial da CAGECE. Quando houver dúvida quanto a orientação geográfica do
croquis em campo, deverá ser colocada a denominação do logradouro que forma o cruzamento
mais próximo, juntamente com o código desse logradouro.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
33
a) Deve ser indicado o norte magnético no canto inferior esquerdo, conforme exemplo.
• detalhe de nós deve ser desenhado de forma que o norte magnético fique sempre indicado
para a parte superior da folha (15º W).
a) A premissa básica para o desenho destas informações, é que todos elementos sobre a rede de
abastecimento de água, comuns a dois croquis, deverão ser repetidas nos dois desenhos, de modo
a não deixarem dúvidas sobre a existência destes elementos.
b) O esboço da rede de água deverá representar toda a rede contida na área de abrangência de
croquis.
• Diâmetro da tubulação;
• Tipo de material da tubulação;
• Peças especiais;
• Pontos fixos de amarração das peças especiais;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
34
c) A tubulação de rede executada deverá ser representada por traço contínua e a existente deverá
ser tracejada.
d) O diâmetro da tubulação deverá estar localizado no ponto médio entre peças especiais ou
extremidades do desenho, na parte superior quando a tubulação estiver na horizontal e do lado
esquerdo quando a tubulação estiver na vertical, conforme exemplo.
MATERIAL ABREVIATURA
AÇO ACO
CONCRETO COM
CIMENTO AMIANTO CA
FERRO GALVANIZADO FG
FERRO FUNDIDO FF
MANGUEIRA DE POLIETILENO EMBORRACHADA MPE
POLIETILENO ALTA DENSIDADE PEAD
POLIARME POLIAR
POLIESTER POL
PVC PVC
PVC VINILFER DeFoFo
PVC COM REFORÇO DE FIBERGLESS RPVC
INSERIR MAIS?
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
35
a) As peças especiais deverão ser identificadas por números, atribuídos em ordem crescente, por
croqui (independente do número de número de folhas) no sentido horário, a partir do 1º
quadrante.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
36
A colocação da numeração das peças especiais, deverá ser desenhada no lado superior, quando a
tubulação estiver no sentido horizontal e do lado direito, quando a tubulação estiver no sentido
vertical, conforme exemplo apresentado a seguir:
b) A amarração das peças, é feita pelo preenchimento do quadro localizado na parte superior do
formulário, que indica a distância entre os pontos fixos e a peças, profundidade, especificação e
pontos de referência.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
37
MANTER?
a) As peças especiais deverão ser localizadas, através da amarração a dois pontos fixos
facilmente identificáveis. Os principais elementos utilizados para a base desta amarração são:
NOTA IMPORTANTE
b) Os pontos fixos utilizados com base para amarração das peças especiais, deverão ser
identificados através da atribuição de letras maiúsculas em ordem alfabética, essa letras deverão
ser colocadas por croqui, no sentido horário, a partir do primeiro quadrante.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
38
Não deverão ser atribuídas as letras I e O, para que não sejam confundidas com os algarismos 1 e
0.
As letras atribuídas aos pontos de amarração, deverão ser colocadas dentro da área da quadra.
c) A extensão deve ser entendida como sendo a distância entre peças especiais.
Formulário:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
39
Planta (Croqui):
a) Cruzamento de arruamento.
¬ Legenda
¬ Alinhamento predial e de meio fio
¬ Linha contínua
¬ Pena: 0,2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
40
¬ Legenda
¬ Vias públicas e logradouros
¬ Codificação: alfabética
¬ Régua: 80
¬ Pena: 0,3
A codificação de setor e quadra será obtida na planta setorial esquemática da Gerencia Comercial
da CAGECE.
¬ Legenda
¬ Codificação: numérica
¬ Régua: 60 CL
¬ Pena: 0,2
Exemplo:
d) Norte magnético
· Representação gráfica
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
41
¬ Exemplo:
¬ Exemplo:
¬ Exemplo:
· Peças especiais.
· Codificação: numérica
· Registro:
· Gabarito: tridente D-2
· Círculo: 3mm (cheio)
¬ Exemplo:
¬ Exemplo:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
42
· Legenda
· Linha de cotas
· Pena: 0,1
¬ Exemplo:
¬ Exemplo:
· Canto vivo
· Pena: 0,1
· Pena: 1,2 (um ponto)
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
43
¬ Exemplo:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
44
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
45
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
46
a) Cada quadrícula será identificada por número e letra que a partir do ponto de origem dos
eixos, seguirão em ordem crescente na direção norte-sul, leste-oeste, de tal modo que se poderá
identificar cada quadrícula pelos números que indicam as coordenadas de seu centro e as letras
que indicam a sua orientação geográfica. Assim a quadrícula 3E5N, identifica a planta cadastral
situada a 3 (três) unidades leste e 5 (cinco) unidades a norte.
b) Cada quadrante oriundo da interseção dos eixos ortogonais, na planta índice será dividido em
sub-quadrículas com as dimensões de 500 x 500 mm, correspondentes aos quadrantes (A, B, C,
D), que se constituirão nas plantas cadastrais;
c) Cada trecho será identificado, na sub-quadrícula, por número na ordem crescente da direita
para a esquerda e de cima para baixo;
d) Os PV's, coletores, interceptores e emissários em planta cadastral, deverão ser identificados
com a mesma numeração e/ou nomenclatura do projeto implantado;
e) Quando da elaboração de novos projetos para uma área que já possua rede implantada, a
numeração deverá obedecer a seqüência já adotada para aquela bacia.
a) Os detalhes e interferências originam-se das plantas cadastrais e têm por finalidade mostrar a
rede e qualquer de seus elementos em uma determinada localização especial, bem como fatores
interferentes (telefone, linhas férreas, galerias pluviais, rede de água, etc.), desenhadas em escala
no formato A4 da ABNT, conforme formulário padronizado (Anexo 7.11).
b) Havendo mais de uma interferência por trecho (perfil) deverá ser numerada em seqüência.
1.4 PERFIS
De cada planta cadastral obtêm-se pranchas com a mesma codificação da articulação, nas escalas
H=1:1000 e V=1:100 no formato A4(210 x 297) da ABNT, confeccionado em papel vegetal,
denominadas perfis, que além de conter todos os elementos cadastrais, mostrará a situação em
que se encontra a tubulação em relação a superfície do solo, e localização dos PV's (Anexo
7.10), utilizado como ponto fixo.
1.4.1 NUMERAÇÃO DE PERFIL (TRECHO)
Exemplo:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
47
Quando o trecho se encontrar no limite entre sub-quadrículas, deverá ser feito para cada sub-
quadrícula um perfil correspondente ao trecho completo entre as duas ruas, sendo que, a
numeração de cada perfil deverá obedecer a seqüência numérica dos perfis de cada sub-
quadrícula respeitando os casos específicos de desmembramento de folha, quando o trecho
ultrapassa a 130 m.
Exemplo gráfico: - 7W4NA (perfil 58N) - 7W4NB (perfil 61N)
- 7W4NA (perfil 58S) - 7W4NB (perfil 61S)
A Ficha de Ligações de Esgoto deverá ser emitida para cada perfil da rede coletora de esgoto,
que seja destinada a receber ligações prediais e esteja contido em um trecho devidamente
identificado por numeração.
Para o preenchimento da ficha cadastral de ligações prediais de esgoto (F.L.E), Anexo 7.12,
deverão ser levantados os seguintes elementos:
a) A numeração de todos os imóveis assim como a identificação de todos os lotes do quarteirão;
b) O número do trecho no qual o quarteirão está contido;
c) A distância do Tê ou Selim à caixa de inspeção, correspondente a letra D;
d) A distância do eixo do PV de montante ao eixo do Tê ou Selim, correspondente a letra Y;
e) A distância do eixo do PV de jusante ao eixo do Tê ou Selim, correspondente a letra X;
f) O diâmetro do ramal predial em milímetros;
g) A profundidade da caixa em metros;
h) A profundidade do Tê ou Selim em metros;
i) O diâmetro da rede em milímetros;
j) A numeração dos PV's de montante e jusante do trecho.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
48
A ficha de cadastro das ligações prediais de esgoto deverá ser emitida por impressoras a laser
ou jato de tinta, conforme modelo do anexo 7.12.
O cadastro de rede condominial deverá ser apresentado de maneira clara e objetiva de fácil
compreensão, possibilitando um acesso fácil a sua manutenção, visto que os coletores são
implantados intra-muros.
Deverá ser desenhado em pranchas no formato A1 ou A0 da ABNT na escala 1:500, constando:
a) Diâmetro do coletor;
b) Sentido do fluxo;
c) Distância entre caixas de inspeção;
d) Distância do coletor em relação a divisa dos lotes;
e) Cotas de tampa e fundo das caixas de inspeção indicando suas profundidades;
f) Lotes com os respectivos números dos imóveis;
g) Indicação da interligação do imóvel a caixa de inspeção.
3.1 NIVELAMENTO
a) O nivelamento para cadastro de rede coletora de esgotos sanitários, deverá ser efetuado pelo
sistema geométrico, devendo o ponto de partida sempre que possível ser determinado através
de uma referência de nível oficial fechando em outro ponto de referência oficial.
b) Quando da impossibilidade do exposto acima, deverá ser efetuado o contra-nivelamento não
excedendo cada extensão contra-nivelada de 1Km.
c) Todas as cotas deverão ser tomadas sobre o centro do tampão dos órgãos acessórios ou sobre o
terreno no local correspondente ao centro da caixa de passagem sem inspeção e ter aproximação
em milímetros.
d) Os tampões não devem ser utilizados como ponto de mudanças dos aparelhos.
e) No caso de lançamento do coletor de esgotos em rios e córregos, deverá ser tomada a cota da
geratriz interna e inferior da canalização de lançamento, bem como as cotas do nível d'água e de
inundação desses corpos receptores.
f) Deverão constar ainda as cotas da geratriz inferior do efluente e do(s) afluente(s), pontos
críticos ou característicos e em cada poço de visita. Diâmetro e materiais das canalizações,
inclinação, distâncias entre poços e denominação das vias públicas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
49
a) As distâncias deverão ser medidas na horizontal de eixo sobre os tampões dos poços de visita
e/ou centros das caixas de passagem sem inspeção, conforme anexo 7.6.
b) Quando existir terminais de limpeza (nova concepção de projeto de esgotos sanitários),
deverá também ser determinada a distância de eixo do tampão do poço de inspeção e limpeza ou
caixa de passagem sem inspeção ao ponto de junção da rede coletora com o trecho curvo do
terminal, anotando inclusive, as curvas verticais utilizadas na sua construção, conforme
exemplos apresentados nos anexos 7.5 e 7.6.
c) Normalmente, os projetos podem apresentar sifões, tubos de queda, poços especiais, etc., neste
caso, desenhos detalhados são acrescentados ao cadastro.
A rede de esgotos e seus componentes devem ser levantados e amarrados em pontos fixos, de
fácil acesso e segura identificação física.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
50
Deverão ser entregues, em meio magnético, as plantas cadastrais (geral, sub-quadrículas), perfis,
detalhes e interferências e a ficha cadastral das ligações domiciliares de esgoto.
a) As plantas cadastrais (geral, sub-quadrícula), os perfis e os detalhes e interferências deverão
ser armazenadas em disco flexível 3 ½" 2HD para microcomputador PC XT/AT no padrão
"DWG" do software AUTOCAD (em versão utilizada na CAGECE).
b) A ficha cadastral das ligações prediais de esgoto deverá ser armazenada no formato MS
WORD ou EXCEL (em versão utilizada na CAGECE) para Windows, obedecendo o seguinte
lay-out de registro:
- Código da Rua (Logradouro) do carimbo da ficha de ligações (anexo 7.12). Este código deve
ser coletado de listagens, impressas ou meio magnético, adquiridas junto a CAGECE,
classificadas por nome de rua - 6(seis) posições numéricas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
51
- Código do primeiro dos logradouros (ruas) entre os quais a RUA da ficha de ligações se
encontra (lacuna "ENTRE" da ficha de ligações) - 6(seis) posições numéricas.
- Código do segundo dos logradouros (ruas) entre os quais a RUA da ficha de ligações se
encontra (lacuna "ENTRE" da ficha de ligações) - 6(seis) posições numéricas.
- Número do imóvel com 5(cinco) posições alfanuméricas.
- Número do trecho com 3(três) posições numéricas.
- Número da estaca com 3(três) posições alfanuméricas.
- Distância(D) com 3(três) posições numéricas e 2(duas) casas decimais.
- Distância de montante (Y) com 3(três) posições numéricas e 2(duas) casas decimais.
- Distância de jusante (X) com 3(três) posições numéricas e duas casas decimais.
- Diâmetro do ramal com 4(quatro) posições numéricas.
- Profundidade da caixa com 2(duas) posições numéricas e duas casas decimais.
- Profundidade do Tê ou SELIM com 2(duas) posições numéricas e 2(duas) casas decimais.
- Diâmetro da rede com 3(três) posições numéricas.
- Número do PV com 3(três) posições numéricas.
A nomenclatura dos arquivos das plantas Geral e Cadastral (AUTOCAD - extensão ".DWG")
deverá ser a seguinte:
Para Planta Geral: SUB-BACIA.DWG – Ex.: (K-2.DWG)
Ex.: (JANGURUSSU.DWG)
A nomenclatura dos arquivos dos perfis (AUTOCAD) e dos arquivos de ficha cadastral de
ligação de esgoto (F.L.E) deverá ser a seguinte:
XXXXYNNN.DWG (Perfil) e XXXXYNNN.DOC ou XXXXYNNN.XLS para
F.L.E
Onde,
XXXX é a identificação da quadrícula onde se inicia o perfil (ex.: 3E6N)
Y é a identificação da sub-quadrícula (A,B,C,D)
NNN é um seqüencial dentro da sub-quadrícula.
Cada planta cadastral deverá conter os níveis de informações e seguir os padrões estabelecidos
nos anexos 7.8, 7.9, 7.10 e 7.11.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
52
7.0 ANEXOS
7.1 Simbologia.
7.2 Convenções.
7.3 Amarração de PV’s de Rede Coletora e Coletor Tronco.
7.4 Terminal de Limpeza e Til de Passagem.
7.5 Rede com Terminal de Limpeza.
7.6 Levantamento em Campo.
7.7 Modelo de Marco de Concreto Armado.
7.8 Planta Geral - Níveis de Informações Utilizados e modelo.
7.9 Sub-quadrículas - Níveis de Informações Utilizados e modelo.
7.10 Perfil - Níveis de Informações Utilizados e modelo.
7.11 Detalhe e Interferência - Nív. de Informaç. Utilizados e modelo.
7.12 Ficha Cadastral de Ligações Prediais de Esgoto.
7.13 Relação de Cadastro da Rede Coletora de Esgoto - Quadro resumo.
7.14 Cadastro de Ligações - Esgoto Condominial.
7.15 Fluxo de Informações.
7.16 Rede Coletora de Esgoto c/ ramais comunitários – Situação, Perfil, F.L.E.
7.17 Redes Coletoras sobre um mesmo eixo – perfil.
7.18 Planta Condominial – Níveis de utilização e modelo.
1.0 OBJETIVO
Esta Norma Interna tem como objetivo estabelecer os procedimentos para aprovação do Cadastro
Operacional de Redes e recebimento de Obras, e liberação para faturamento de Água e Esgoto
capital e interior.
3.0 REFERÊNCIAS
4.0 CONCEITO
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
53
5.0 PROCEDIMENTOS
5.1.1 A Firma Executora envia representante com cadastro de rede (Água/Esgoto) à Gerência de
Cadastro - GECAD para proceder uma análise prévia.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
54
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
55
5.2.2 Na UN uma comissão analisa a obra, sob a ótica operacional, fazendo comparações com o
Cadastro.
5.4.1 Quando na rede coletora, na qual os clientes efetuaram ligações sem a devida autorização
da CAGECE, existir as condições de escoamento, a DOB informará á UN da irregularidade da
ligação e remeterá à mesma cópia da planta da nova rede e relação de ligações, para imediata
notificação ao cliente e ativação do faturamento.
5.4.2 Quando na rede coletora, na qual os clientes efetuaram ligações sem a devida autorização
da CAGECE, não existir condições de escoamento, o faturamento não poderá ser ativado e a
DOB providenciará o tamponamento da ligação clandestina.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
56
6.1 Fica a Firma Executora, nos casos de reincidência, sujeita a outras penalidades a critério da
DOB. (O recebimento definitivo e a liberação da caução só ocorrerão após a aprovação definitiva
do cadastro de rede).
6.2 O valor da TRAC, será calculada com base na extensão de rede em metro linear do lote
analisado e reprovado, multiplicado por 1,20(Um vírgula vinte) do preço vigente na tabela de
preço da CAGECE para contratação de serviços de cadastro de redes de Água ou Esgoto. Em
caso de reincidência e a critério da DOB este valor poderá ser aumentado ou aplicada outras
penalidades a Firma Executora.
6.3 Será exigido doravante a apresentação junto ao cadastro de rede, da relação de ligações
executadas - Cadastro de Novas Obras – CNO (anexo 9.7), contendo as informações do Cadastro
de Clientes, mediante a apresentação em meio digital (Planilha Excel) da relação de ligações
Executadas (Anexo 8.7)
6.4 Controle de Qualidade Interno Após execução da aprovação de um lote cadastral, a GECAD
procederá um controle de qualidade por amostragem, com revisão de análise de no mínimo 5%
(cinco por cento) do material trabalhado, com conferencia por um outro analista de cadastro,
apresentando um relatório da qualidade do lote aprovado e da precisão da análise inicialmente
feita.
6.5 Controle de Qualidade Externo – Independente do controle de qualidade interno a ser feito na
GECAD, fica a Auditoria Interna - AUDIN, responsável pela auditoria dos cadastros de redes
analisados liberados e aprovados pela GECAD.
6.6 A Medição Final (MF) deverá vir acompanhada da documentação abaixo discriminada:
a) Ofício da Contratada solicitando medição final (original + 03 cópias)
b) Ofício da Contratada solicitando o Termo de Recebimento Provisório de Obras - (original +
03 cópias)
c) Boletim de Medição - (original + 07 cópias)
d) Memória de Cálculo - (original + 07 cópias)
e) Termo de Recebimento Provisório de Obras, TRPO assinado pelo Engenheiro Fiscal, Gerente
da área, responsável técnico da contratada e Diretoria de Obras – (06 vias originais)
f) Declaração de recebimento de pavimentação, por parte da Prefeitura Municipal – (Original +
03 cópias)
g) Balanço de material de obra assinado pelo Engenheiro Fiscal, pela contratada e pelo Gerente
da área – (04 originais)
h) Devolução de material de obra (Formulário Padrão)
i) Listagem dos materiais fornecidos pela GESUP (04 cópias)
j) Termo de encerramento do diário de obras, assinado pelo: Técnico Fiscal, Engenheiro Fiscal,
Gerente da área e responsável técnico da contratada – (04 originais)
k) Termo de aprovação final de cadastro (TAFC), emitido pela GECAD (01 original + 03 cópias)
l)Base gráfica do executado
m) Ata de reunião – (04 cópias)
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
57
7.0 RESPONSABILIDADE
Serão responsáveis pelo cumprimento desta Norma: DOB, Gerências de Obras, GECAD e UN’s.
8.0 VIGÊNCIA
Esta Norma Interna entrará em vigor a partir da data de sua aprovação.
9.0 ANEXOS
9.1 Termo de Aprovação Preliminar de Cadastro - TAPC (A/E)
9.2 Comunicação Interna - CI.
9.3 Relatório analítico -RA (A/E)
9.4 Termo de Aprovação Final de Cadastro - TAFC (A/E)
9.5 Notificação e Taxa de Reanálise e Acerto Cadastral - TRAC (A/E)
9.6 Termo de Recebimento Provisório de Obra - TRPO
9.7 Cadastro de Novas Obras – CNO
9.8 Termo de Recebimento Definitivo de Obra - TRDO
9.9 Fluxograma do Cadastramento e Recebimento de Obras (CAPITAL)
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
58
Prazo: de à
Contratada:
Objeto do Contrato:
Quantitativos Executados:
Foram executados os quantitativos de serviços constantes do Boletim de Medição Final
(nº ___), dentre os quais destacam-se os seguintes itens relevantes:
Serviços Quantidades
Pelo presente TRPO damos aceitação provisória dos serviços executados, de acordo
com o previsto no Contrato ____/___PROJU-CAGECE e nos demais documentos
integrantes do processo contratual, independentemente de transcrição.
Participaram do processo de gerenciamento, fiscalização e supervisão do contrato
____/___PROJU-CAGECE os seguintes profissionais.
CAGECE Consultoria
Fiscal Período Fiscal Período
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
59
De a De a
Fortaleza, de de
______________________________ ______________________________
Técnico Fiscal Engenheiro Fiscal
______________________________ ______________________________
Engenheiro de Expansão Gerente da Unidade Executora
____________________________________
Diretor da Área
____________________________________
Representante da Contratada
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
60
Prazo: de à
Contratada:
Objeto do Contrato:
Quantitativos Executados:
Foram executados os quantitativos de serviços constantes do Boletim de Medição Final
(nº ___), dentre os quais destacam-se os seguintes itens relevantes:
Serviços Quantidades
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
61
CAGECE Consultoria
Período Período
Fiscal Fiscal
De A De a
CAGECE Consultoria
Engenheiro Engenheiro
Data da Aprovação Data do Projeto
Responsável Projetista
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
62
Fortaleza, de de
Comissão de Recebimento:
______________________________ ______________________________
Gerente da Unidade Executora Engenheiro Fiscal
______________________________ ______________________________
Gerente da Unidade Recebedora Engenheiro de Expansão
__________________________________
Representante da Consultoria
Contratante:
______________________________ ______________________________
Diretor Obras Diretor de Operações
Contratada:
__________________________________
Representante
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
63
¬ SONDAGEM À PERCUSSÃO
Para todos os efeitos legais a empresa de sondagem é a única responsável pelos serviços
executados e laudos emitidos.
A sondagem a percussão deverá ser identificada pela sigla (SP) seguida de numero indicativo do
furo. Em cada obra o número indicativo deverá ser sempre crescente, independentemente do
local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessária a execução de mais de um furo num
mesmo ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro,
acrescida das letras A, B, C, etc. No caso de prosseguimento da sondagem pelo método misto, a
mesma deverá ser denominada com sigla (SM) e o número da sondagem.
Para execução da sondagem dever-se-á preparar inicialmente o terreno, limpando uma área que
permita o livre desenvolvimento de todos as operações e o direcionamento de águas de chuva.
No caso de terrenos inclinados, há que se escolher entre escavá-lo para tornar a área de trabalho
horizontal, ou construir uma plataforma de madeira. No caso de se optar por plataforma, o
assoalho deve cobrir, no mínimo, a área delimitada pelos pontos de fixação do tripé. Segue
tabela com número de furos necessários de acordo com a área da edificação.
ÁREA DE PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO NO. DE FUROS
ATÉ 200,0 M2 2
DE 201,0 M2 A 600,0 M2 3
ATÉ 800,0 M2 4
ATÉ 1000,0 M2 5
ATÉ 1200,0 M2 6
ATÉ 1600,0 M2 7
ATÉ 2000,0 M2 8
ATÉ 2400,0 M2 9
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
64
A sondagem deve ser iniciada com trado concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1,00
m, seguindo-se a instalação, até essa profundidade, do primeiro tubo de revestimento dotado de
sapata cortante. Nas operações subseqüentes a perfuração, intercaladas das operações de
amostragem, deve ser utilizado trado helicoidal, até se atingir o nível de água freático.
Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10
min de operação, ou nos casos de solos aderentes ao trado, ou seja, abaixo do nível d'água,
passa-se ao método de perfuração por circulação de água, também denominado por lavagem.
Quando o avanço do furo se fizer por lavagem, deve-se erguer o sistema de circulação de água,
(o que eqüivale a elevar o trépano) numa altura de aproximadamente 30 cm e durante a queda
deve ser manualmente imprimido um movimento de rotação no hasteamento. Quando se atingir
a cota de amostragem, o conjunto de lavagem deve ser suspenso a uma altura de 0,20 m do
fundo do furo, mantendo-se a circulação de água por tempo suficiente, até que todos os detritos
da perfuração tenham sido removidos do interior do furo. Os detritos pesados que não são
carregados com circulação da água deverão ser retirados com o baldinho com válvula de pé. O
controle da profundidade do furo com precisão de 10mm, deverá ser feito pela diferença entre o
comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobras das mesmas em relação a um
nível de referência fixado junto a boca do furo.
Durante a perfuração com o trado, o aumento de umidade do solo ou o trecho inferior do trado
molhado podem comprovar ter sido atravessado um nível d'água, cuja profundidade deve ser
anotada. Interrompe-se a perfuração e passa-se a observar o nível d'água no furo, efetuando-se
leitura a cada 5 minutos durante 30 minutos. Antes de reiniciar uma sondagem, deve-se anotar a
medida do nível d'água e a profundidade do tubo de revestimento. Sendo observados níveis
d'água variáveis durante o dia, devem ser anotados. Ocorrendo pressão de artesianismo ou fuga
d'água no furo, devem ser anotadas as profundidades das ocorrências e do tubo de revestimento.
Após o término da sondagem, deve ser feito o esgotamento do furo até o nível d'água com
auxílio do baldinho, e anota-se as leituras deste nível a cada 5 minutos durante 30 minutos. Em
seguida deve ser retirado o tubo de revestimento e, após decorridas 24 horas, anotar a medida do
nível d'água se o furo permanecer aberto.
Caso ocorra a situação descrita em "f" antes da profundidade de 8,00 m, a sondagem deve ser
obrigatoriamente deslocada até o máximo de 4 vezes e o mínimo de 2 vezes em posições
diametralmente opostas a 2,00 m do furo inicial.
Ensaio de penetração
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
65
O ensaio de penetração, de acordo com o método "Standard Penetration Test-SPT", deverá ser
executado a cada metro, a partir de 1,00 m de profundidade de sondagem com amostrador
padrão.
O processo de perfuração por lavagem, associado aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado
até onde se obtiver nesses ensaios, uma das seguintes condições:
a) Quando, em 3 m sucessivos, se obtiver índice de penetração maior do que 45/15;
b) Quando, em 4 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30;
c) Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45.
Dependendo das características da obra, das cargas e do terreno, pode-se limitar a sondagem em
solos de menor resistência, desde que seja justificável. Não é necessário buscar estas condições e
pode ser interrompida a sondagem, se a penetração for nula para 5 golpes no ensaio. Caso isto
ocorra antes da profundidade de 8 m , a sondagem deve ser deslocada até o máximo de 4 vezes
em posições diametralmente opostas a 2 m da sondagem inicial.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
66
Amostragem
As amostras a serem obtidas nas sondagens a percussão deverão ser representativas dos
materiais atravessados e livres de contaminação. Serão dos seguintes tipos:
a) amostras de barrilete amostrador SPT, com cerca de 250 g, constituídas pela parte inferior do
material obtido no amostrador. Sempre que possível a amostra do barrilete deverá ser
condicionada mantendo-se intactos os cilindros de solo obtidos;
b) amostras de trado, com cerca de 500 g, constituídas por material obtido durante a perfuração
e coletadas na parte inferior da broca do trado;
c) amostras de lavagem, com cerca de 500 g, obtida pela decantação de água de circulação, em
recipiente com capacidade mínima de 10 litros. Neste processo de amostragem é vedada a
prática de coleta do material acumulado durante o avanço da sondagem, em recipiente
colocado junto à saída da água de circulação;
d) amostras de baldinho, com cerca de 500 g, constituídas por material obtido no baldinho com
válvula de pé.
Executando-se as amostras de barrilete, deverá ser coletada, no mínimo, uma amostra para cada
metro perfurado. Se ocorrerem mudanças no transcorrer do metro perfurado, deverão ser
coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de material. As amostras serão
acondicionadas em caixas de madeira, com dimensões normalizada. As caixas deverão ser
providas de tampa com dobradiças. Na tampa e num dos lados menores da caixa, deverão ser
anotados com tinta indelével os seguintes dados:
a) número do furo;
b) nome da obra;
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
67
c) local;
d) número da caixa e o número de caixas do furo.
Quando a sondagem a percussão for seguida por sondagem mista, deverá ser utilizada caixa de
amostra apropriada para o diâmetro das sondagem rotativa programada.
As amostras serão coletadas desde o início do furo e acondicionadas na caixa, com separação de
tacos de madeira pregados na divisão longitudinal. A seqüência de colocação das amostras na
caixa será de dobradiça para fora e da esquerda para a direita. A profundidade de cada trecho
amostrado será anotada com caneta esferográfica ou tinta indelével, no taco do lado direito da
amostra. No lado direito da última amostra do furo deverá ser colocado um taco adicional com a
palavra "Fim". Cada metro perfurado, com exceção do primeiro, deverá estar representado na
caixa de amostra por porções de material separadas por tacos de madeira: a primeira com a
amostra de penetrômetro e a segunda com amostra de trado lavagem ou baldinho.
Não havendo recuperação de material no barrilete, no local da amostra deverá ser colocado um
taco de madeira com as palavras "Não Recuperou". No caso de ser utilizado todo o material
disponível para a amostragem, deverá ser colocado no local da amostra um taco com as palavras
"recuperou pouco". No caso de pouca recuperação de amostra no barrilete, deve-se dar
preferência à amostragem indicada para o ensaio de penetração descrita adiante.
Na divisão longitudinal de madeira junto à amostra, do lado da dobradiça, deverá constar o tipo
de amostragem, isto é, trado, lavagem, penetrômetro, etc.
A cada ensaio de penetração, cerca de 100 g da amostra do barrilete deverão ser imediatamente
acondicionadas em recipientes de vidro ou plástico rígido, com tampa hermética,
parafinada ou selada com fita colante. Esta amostra deverá ser identificada por duas etiquetas,
em papel cartão, uma interna e outra colada na parte externa do recipiente,
onde conste:
a) nome da obra;
b) nome do local;
c) número de sondagem;
d) número da amostra;
e) profundidade da amostra;
f) números de golpes e penetração do ensaio;
g) data;
h) operador.
Estes recipientes deverão ser acondicionados em caixas apropriadas para transporte ou, de
preferência, na caixa especificada para amostras de furos rotativos. As caixas de amostras
deverão permanecer guardadas à sombra, em local ventilado, até o final da sondagem, quando
serão transportadas para o local indicado pela fiscalização.
Resultados
Os resultados preliminares de cada sondagem a percussão deverão ser apresentados, num prazo
máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste, no mínimo:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
68
Os resultados dos ensaios de infiltração quando forem realizados deverão ser apresentados em
valores numéricos da absorção em L (m.min) da pressão em kgf/cm² e da perda de água
específica em (L/min)(m.kgf/cm²), assinalados em três colunas justaposta, limitadas acima e
abaixo por linhas horizontais na posição dos limites do intervalo ensaiado.
Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, deverão ser entregues em
papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final:
a) texto explicativo com localização, tempo gasto, número de furos executados, total de metros
perfurados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da contratada, com
nome e assinatura do responsável pela empresa de sondagem;
b) planta de localização das sondagens ou esboço, com distância aproximadas e amarração.
¬ SONDAGEM MISTA
As sondagens rotativas serão identificadas pela sigla (SM) seguida de número indicativo. Em
cada obra o número indicado deverá ser sempre crescente, independentemente do local, fase ou
objetivo da sondagem. Quando for necessário a execução de mais de um furo num mesmo ponto
de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescida das
letras A, B, C, etc.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
69
propriamente dita, motor a combustão interna ou elétrico, bomba de água, guincho, ferramentas,
tubos de revestimento, coroas, luvas alargadoras, hastes, barriletes, retentores de testemunhos,
obturadores de borracha e demais acessórios à execução de sondagem rotativas, além dos
equipamentos exigidos para sondagem a percussão. O equipamento padrão deverá contar com
coroas de diamantes e barrilete duplo livre, sem circulação de água pelos testemunhos, conforme
tabela:
CÓDIGO Diâmetros aproximados
(mm)
furo testemunho
AX 48 30
BX 60 42
NX 76 55
A utilização de barriletes simples e coroas de vidia será permitida ou solicitada pela fiscalização
quando a porcentagem de recuperação e amostragem de materiais moles ou incoerentes não
forem consideradas críticas.
A execução da sondagem mista, em terreno seco, deverá ser iniciada após a limpeza de uma área
que permita o desenvolvimento de todas as operações, sem obstáculo; a abertura de um sulco ao
seu redor para impedir, no caso de chuva, a entrada de enxurrada; e ancoragem firme da sonda
no solo, de maneira a minimizar a transmissão de suas vibrações para a composição da
sondagem. Em terreno alagado ou coberto por lâmina d’água de grande espessura, a sondagem
deverá ser feita a partir de plataforma fixa ou flutuante firmemente ancorada, totalmente
assoalhada, que cubra no mínimo, a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé, ou um raio
de 1,5 m contados a partir dos contornos do conjunto moto bomba.
Quando ocorrer solo no local do furo, a sondagem deverá ser feita com medida de SPT a cada
metro, até serem atingidas as condições definidas para a conclusão do ensaio de penetração. Para
o avanço da sondagem neste trecho, que para efeito de custos será considerada como
reperfuração em solo, quando já executada a sondagem e a percussão anteriormente, e com a
sondagem mista em solo quando o furo for novo. Neste caso é facultada a utilização do processo
rotativo em substituição aos processos normais de avanço da sondagem a percussão.
Para isso o barrilete e a coroa da sonda rotativa avançarão a seco até o nível da água, e com
circulação de água abaixo dele. Caberá a empresa de sondagem, com anuência da fiscalização,
empregar todos os recursos da sondagem rotativa, tais como perfuração cuidadosa, manobras
curtas, coroas e barriletes especiais, lama bentonítica, etc., de maneira a assegurar a recuperação
de todos os materiais atravessados. A seqüência de diâmetros a ser utilizada deverá ser
estabelecida pela fiscalização e somente poderá ser alterada mediante sua autorização, por
comprovada necessidade técnica.
O controle de profundidade do furo, com precisão de 1 cm, deverá ser feito pela diferença entre
o comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobra das mesmas em relação a um
nível de referência fixado junto a boca do furo. Quando a sondagem atingir o lençol d’água, a
sua profundidade será anotada e no caso de ocorrer artesianismo serão anotadas a altura máxima
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
70
O nível de água ou as características do artesianismo deverão ser medidos todos os dias antes do
início dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem. Quando houver
interesse na obtenção de uma medida de nível piezométrico no trecho final do furo em
andamento, a fiscalização poderá solicitar a instalação em cota determinada, de um obturador
durante o intervalo de dois turnos de perfuração. Neste caso, no reinicio dos trabalhos, serão
medidos os níveis de água interno e externo a tubulação do obturador.
Salvo orientação em contrario, imediatamente após a última leitura do nível da água, ou término
de furo seco, o mesmo deverá ser totalmente preenchido, deixando-se cravada ao seu lado uma
estaca com a identificação da sondagem. Nos furos em sítios de barragens, o preenchimento
deverá ser feito com calda grossa de cimento, vertida no fundo do furo com auxilio de um tubo,
que será levantado a medida que o furo for sendo preenchido. Nos demais furos o preenchimento
será feito com solo, ao longo de todo sua profundidade.
Amostragem
A amostragem deverá ser contínua e total, mesmo para materiais moles, incoerentes ou muito
faturados. Os testemunhos não deverão apresentar-se excessivamente fraturados ou roletados
pela ação mecânica do equipamento de sondagem, exceto quando se tratar de rochas
estratificadas ou xistosas. A recuperação dos testemunhos não deverá ser inferior a 90% por
manobra, salvo quando autorizado pela fiscalização.
No caso de serem acondicionadas amostras com diversos diâmetros numa mesma caixa, deverão
ser colocados calços no fundo e laterais das divisões das caixas, de maneira a garantir a sua
imobilidade durante o manuseio. As caixas deverão ser providas de tampa com dobradiças. Na
tampa e num dos lados menores da caixa, deverão ser anotados com caneta esferográfica ou
tinta indelével os seguintes dados:
a) número do furo;
b) nome da obra;
c) local;
d) número da caixa e o número de caixas do furo.
Os testemunhos deverão ser colocados nas caixas após cada manobra, iniciando-se pela canaleta
adjacente às dobradiças, com a parte superior da manobra junto ao seu lado esquerdo. As
amostras das manobras subseqüentes deverão ser colocadas na caixa, sempre guardando, na
seqüência de profundidade das amostras, o andamento da esquerda para a direita e da dobradiça
para fora. As amostras de cada manobra deverão ser isoladas longitudinalmente nas canaletas
das caixas, por um taco de madeira pregado. Neste taco deverá ser escrita sua profundidade, com
caneta esferográfica ou tinta indelével. No taco que isola a ultima manobra do furo deverá
constar além da profundidade final do furo, a palavra “Fim”.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
71
Durante a realização das sondagens, as caixas com testemunhos deverão ser armazenadas junto
às sondas, em local protegido contra intempéries. Ao término da sondagem, as tampas das caixas
de amostras deverão ser fixadas com parafusos e levadas até o local indicado pela fiscalização.
Resultados
Os resultados preliminares de cada sondagem a rotação, deverão ser apresentados num prazo
máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste, no mínimo:
a) nome da obra e CAGECE;
b) identificação e localização do furo;
c) inclinação do furo;
d) f da sondagem e tipo de barrilete utilizado;
e) cota, se fornecida pela fiscalização;
f) data da execução;
g) nome do sondador e da empresa de sondagem;
h) tabela com leituras de nível de água com data, hora, profundidade do furo, profundidade do
revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, artesianismo, instalação de
obturador com sua cota, etc. No caso de não ter sido atingido o nível da água deverá constar
no boletim as palavras “Furo Seco”;
i) posição final do revestimento;
j) resultados dos ensaios de penetração com o número de golpes e avanço em centímetros para
cada terço de penetração do amostrador;
k) resultados dos ensaios de lavagem com o intervalo ensaiado, avanço em centímetro e tempo
de operação da peça de lavagem;
l) número de peças e testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão de
fraturamento;
m) recuperação dos testemunhos, em porcentagem por manobra;
n) sempre que realizados: resultados os ensaios de infiltração com indicação do processo
utilizado, posição da boca superior e inferior do revestimento, profundidade do furo, f do
revestimento e medidas de absorção de água feitas a cada minuto, com a respectiva unidade;
o) sempre que realizados: resultados dos ensaios de perda de água com:
− profundidade do furo;
− posição da parte inferior da zona vedante do obturador;
− intervalo e posição das partes vedantes, no caso de obturador duplo;
− altura da boca superior do funil e/ou canalização do obturador;
− altura do manômetro em relação à boca do furo;
− medidas de vazão;
− medidas do manômetro;
− total de litros retornados e pressão que estava aplicada no trecho;
− número da bomba, hidrômetro e manômetros, bem como suas capacidades, para cada furo
de sondagem;
− indicação dos trechos com absorção total da vazão da bomba;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
72
p) sempre que realizados: resultados do ensaio de perda de carga das tubulações, no primeiro
boletim de cada campanha, com vazões, pressões, comprimento e f da tubulação;
q) indicação das anomalias observadas;
r) confirmação sobre o preenchimento do furo com peso gasto em quilogramas, no caso de uso
de cimento, ou motivo do seu não preenchimento;
s) motivo da paralisação do furo;
t) visto da fiscalização.
Os resultados finais de cada sondagem mista deverão ser apresentados, num prazo máximo de
trinta dias após o seu término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel
copiativo, onde constem todos os dados levantados e a classificação geológica e geotécnica dos
materiais atravessados, feita por geólogo ou engenheiro, cujo o nome e assinatura deverão
constar no perfil.
Os resultados dos ensaios de infiltração, quando forem realizados, deverão ser apresentados em
valores numéricos da absorção em L/(m·min), da pressão em kgf/cm² e em perda de água
específica em (L/min)/(m· kgf/cm²), assinalados em três colunas justapostas, limitadas acima e
abaixo por linhas horizontais na posição dos limites do intervalo ensaiado.
Os resultados dos ensaios de perda de água, quando realizados, deverão ser apresentados na
mesma forma dos ensaios de infiltração, com os resultados de cada estágio separados entre si
por linhas horizontais tracejadas ou mais finas do que as que limitam o trecho ensaiado, na
seqüência normal de sua realização.
O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar na forma de gráficos com
suas variações em profundidade.
Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, deverão ser entregues, em
papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final:
a) texto explicativo com critério de descrição das amostras, correções e interpretações adotadas
nos testes executados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da
contratada, com nome e assinatura do responsável pela empresa de sondagem;
b) planta de localização das sondagens ou esboço com distâncias aproximadas e amarração.
¬ SONDAGEM A TRADO
As sondagens a trado deverão ser identificadas pela sigla (ST) seguida de número indicativo. Em
cada obra o número indicativo deve ser sempre crescente, independente do local, fase ou
objetivo da sondagem. Quando for necessário a execução de mais de um furo em um mesmo
ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro furo
acrescidas das letras A, B, C,...etc.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
73
diâmetro, trado concha e trado helicoidal com diâmetros mínimos de 2 ½", hastes, luvas,
medidor de nível de água, metro, recipientes para amostras e ferramentas para operação do
equipamento.
As sondagens deverão ser iniciadas após limpeza de uma área circular de 2 m de diâmetro,
concêntrica ao furo a ser executado e abertura de um sulco ao seu redor que desvie as águas de
enxurradas no caso de chuvas.
O avanço da sondagem será feito inicialmente com trado-cavadeira até atingir os limites
especificados. O material retirado do furo deverá ser depositado a sombra, em local ventilado,
sobre uma lona ou tábua, de modo a evitar sua contaminação com solos superficiais no terreno e
a diminuição excessiva de umidade. O material deverá ser agrupado em montes dispostos
seguidos sua profundidade a cada metro perfurado. Quando houver mudança de características
do material no transcorrer de um metro perfurado, deverão ser preparados dois montes relativos
aos materiais anterior e posterior à mudança.
O controle das profundidades dos furos deverá ser feita pela diferença entre o comprimento total
das hastes com o trado e a sobra dos hastes em relação à boca do furo, com precisão de 10 mm.
No caso da sondagem atingir o lençol d'água a sua profundidade será anotada.
Quando ocorrer artesianismo deve ser registrado uma avaliação da vazão de escoamento de água
ao nível do solo. O nível da água deverá ser medido todos os dias, antes do início dos trabalhos e
na manhã seguinte após concluído furo.
Quando o terreno for impenetrável a trado, devido a ocorrência de cascalho, matacões ou rocha e
houver interesse de ser investigar melhor o local, a critério da fiscalização, o furo deverá ser
dado como terminado, sendo iniciado um novo furo, deslocando cerca de 3,00 m, para qualquer
direção. Todas as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados. Nos intervalos
dos turnos de furação e nos períodos de espera para a medida final do nível de água, o furo
deverá permanecer tampado e protegido da entrada de água de chuva.
Todos os furos deverão ser totalmente preenchidos com solo após o seu término, deixando-se
cravada no local uma estaca com a sua identificação. Nos furos que alcançarem o nível de água,
essa operação será feita após a última medida do nível de água.
Amostragem
Quando o material perfurado for homogêneo, as amostras deverão ser coletadas a cada metro,
salvo orientação em contrário da fiscalização. Se houver mudanças no transcorrer de 1,00 m,
perfurado, deverão ser coletadas, tantas amostras quanto forem os tipos de materiais. As
amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna, ao recipiente de
amostragem onde constarão:
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
74
a) nome da obra;
b) nome do local;
c) número do furo;
d) intervalo de profundidade da amostra;
e) data de coleta.
As anotações deverão ser feita com caneta esferográfica ou tinta indelével, em papel cartão,
devendo as etiquetas serem protegidas de avarias no manuseio das amostras.
As amostras para ensaios geotécnicos deverão ser acondicionados imediatamente coleta-se 100
gramas em recipiente de tampa hermética, parafinada ou selada com fita colante para
determinação de umidade natural. A seguir coleta-se cerca de 14 Kg em sacos de lonas ou
plástico com amarrilho, para os demais ensaios geotécnicos.
Para estudos geológicos, as amostras poderão ser coletadas após a conclusão do furo. Coleta-se
uma ou mais amostras com cerca de 500 gramas serão acondicionadas em recipiente rígido ou
saco plástico transparente. O material retirado dos últimos centímetros do furo deverá constituir-
se de uma amostra. Todo o material coletado deverá permanecer guardado à sombra, em local
ventilado, até o final da jornada diária, quando será transportado para o local indicado pela
fiscalização.
Resultados
Os resultados preliminares de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo
máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste no mínimo:
a) nome da obra e CAGECE;
b) identificação e localização do furo;
c) diâmetro da sondagem;
d) cota se fornecida pela fiscalização;
e) data de execução;
f) tipo e profundidade das amostras coletadas;
g) motivo da paralisação;
h) medida de nível de água com data, hora e profundidade do furo por ocasião da medida. No
caso de não ser atingido o nível de água deverá constar "Furo seco".
Os resultados finais de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo máximo de
30 dias após seu término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo,
onde constem todos os dados levantados e a classificação geotécnica visual dos materiais
atravessados, feita por geólogo, engenheiro ou técnico habilitado, cujo o nome e assinatura
deverão constar no perfil.
Até 30 dias após o término do último furo da seqüência programada, deverão ser entregues um
papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final:
a) texto explicativo com localização, tempo gasto, totais de furos executados e de metros
perfurados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da contratada, com
nome e assinatura do responsável pela empresa contratada.
b) planta de localização de furos e sondagens e esboço com distâncias e amarrações e elementos
fixos e bem definidos no terreno. A planta deve conter ainda, a posição de referência de nível
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
75
(RN) tomada para nivelamento das bocas de sondagem, bem como a descrição sumária do
elemento físico tomado como RN.
¬ CONTROLE TECNOLÓGICO
PROVA-DE-CARGA EM ESTACA
Serão sempre executadas provas-de-carga em qualquer estrutura que suscite dúvida quanto a sua
qualidade, componentes, confecção e estabilidade, oriundas de condições do terreno não
previstas na sondagem; quando houver necessidade de utilizar-se estacas não recomendadas no
projeto; ou quando a execução não obedecer as técnicas recomendadas.
As estacas a serem submetidas a provas-de-carga, bem como o plano de execução, serão
determinados pela fiscalização. As provas-de-carga em estacas serão realizadas segundo a NBR
12131 e a interpretação dos resultados deverá obedecer a NBR 6122.
DOSAGEM DE CONCRETO
Será sempre exigido. Nas obras em que for fixado no projeto estrutural o valor da resistência do
concreto, será sempre exigido que o concreto seja dosado experimentalmente a partir do
conhecimento das características dos materiais componentes.
O laudo deverá ser fornecido com antecedência máxima de sete dias do início dos trabalhos de
concretagem.
Dosagem experimental deverá ser executada conforme prescreve a NBR 12655. Sempre que
houver alteração nas características dos componentes empregados no concreto, será exigida uma
nova dosagem experimental. Quando isto ocorrer por decisão da contratada os custos da nova
dosagem correrão por conta da mesma.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
76
Nota: o número de ensaios poderá ser modificado pela fiscalização, em função das
características peculiares de cada obra.
Inicia-se pela introdução de um tubo de F°G° diâmetro ¾, com auxílio de marreta e água
pressurizada, na posição desejada. Passa-se então, através dos tubos, um cabo de aço que servirá
para tracionar as arruelas ou os tocos de tubos. Conecta-se na posição média do cabo de aço a
arruela ou toco de tubo de menor diâmetro (50 mm) e puxa-se com auxílio do equipamento.
Conforme o diâmetro desejado para a travessia , passa-se arruelas ou tocos de tubo nos diâmetros
sucessivos. até o diâmetro necessário. Em seguida coloca-se o tubo camisa e a tubulação indicada
em projeto.
A solução aplica-se somente para terrenos de solo normal, sem presença de pedras, matacões,
etc. É possível trabalhar com diâmetros do tubo camisa de até 500 mm, e a distância da travessia
não deve ultrapassar a 30,00 m com o uso de arruela e 60,00 m com toco de tubo.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
77
Com água
O material empregado é um tubo de F°G°, com 2,00 m de comprimento, com rosca em uma
ponta e cortado na outra, de modo a poder ser amassado e formar um bico vazado. A bitola deste
tubo guia varia de 3/4" até 200 mm. Devem ser previstas extensões, de 2,00 m, sempre de ¾ ".
Além desses tubos é necessário: mangueira flexível, adaptador para mangueira flexível com
registro, adaptador para mangueira flexível sem registro, sistema de pressão de água.
Feita a abertura de ataque do serviço, coloca-se o bico do tubo em posição. Deve estar na direção
correta e numa posição em que a perfuração seja levemente inclinada de modo a que a água volte
no sentido contrário à perfuração.
Ligado o sistema de pressão de água, que pode ser o próprio sistema através de um colar de
tomada, inicia-se o processo com movimentos de "vai e vem", sem forçar a introdução do
equipamento no terreno. A perfuração é resultado da ação da pressão da água e não da força do
operador.
Atingido o outro lado da rua, pode-se puxar a tubulação definitiva, ou então, voltar o
equipamento, aumentar o diâmetro do bico de ataque e recomeçar o serviço.
A solução é válida para tubulações com diâmetro até 200 mm, com terreno normal ou com pouco
pedregulho. A extensão máxima é da ordem de 20,00 metros.
Com trado
Em situações de terreno favorável pode-se fazer uso de trado metálico, na posição horizontal,
para fazer a perfuração para passagem da tubulação. O trabalho exige o esforço conjugado de
dois trabalhadores, um para girar o trado e outro para pressioná-lo no sentido desejado.
Os diâmetros possíveis de serem trabalhados situam-se entre 100 e 400 mm, sendo a distância
máxima executável, de 15,00 metros. Todos os tipos de solos são compatíveis com o processo,
com exceção de moledo, aterros com entulhos ou rocha.
Especial
Os sistemas anteriormente expostos servem para pequenos diâmetros e também têm limitações
quanto à extensão da travessia. Nestes casos ou quando for possível o uso de uma tecnologia
mais avançada, utiliza-se equipamento especial ou processo patenteado.
Entre os procedimentos mais usuais distinguem-se os "PULL", onde o próprio tubo transportador
é utilizado para fazer a cravação. Normalmente permitem trabalhos com diâmetros até 150 mm e
comprimentos máximos da ordem de 30,00 metros. Nos "PUSH" crava-se um tubo camisa de
diâmetro maior que a tubulação transportadora, possibilitando trabalhos com diâmetro até 1500
mm e comprimento máximo de 80,00 metros. Outro método é o "CRACK" no qual uma
tubulação deteriorada pode ser removida e substituída ao mesmo tempo. Utiliza-se para
diâmetros até 300 mm e comprimentos máximos de 80,00 metros.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
78
Os métodos mais sofisticados são os "TÚNEIS", para os quais não há praticamente limitações,
pois é sempre possível determinar-se uma estrutura que possa suportar o vão que necessitamos
para passagem da tubulação. Enquanto nos outros processos há pouca ou nenhuma escavação,
neste o volume escavado é muito grande. Diversos processos patenteados existentes diferem
entre si pela forma de retirada do material escavado, podendo ser por processo de retirada
manual, remoção por sucção ou por injeção e dragagem de lama.
A CONTRATADA deverá apresentar o método construtivo que considerar mais adequado sem,
necessariamente, limitar-se aos a seguir descritos, apresentando-o através de Memorial
Descritivo e Anteprojeto com detalhes suficientes que proporcione entendimento do processo
proposto.
Para todos os trechos a serem executados em MND a contratada deve apresentar o projeto
executivo detalhado conforme especificado, pelo menos 30 dias antes do início previsto da
execução, para análise e verificação pela FISCALIZAÇÃO a fim de obter sua liberação.
POÇOS DE SERVIÇO
Sempre que possível, a localização do poço-de-serviço deverá coincidir com a posição do poço-
de-visita previsto no projeto.
PRINCIPAIS MÉTODOS
TUBOS CRAVADOS
Este método consiste na cravação de tubos de concreto Pré-fabricados de acordo com a NBR
8890 e que deverão resistir também aos esforços horizontais causados pelas cargas dos macacos
de cravação.
Na primeira secção do túnel deverá ser adaptada uma carcaça de aço (SHIELD), com as
finalidades de servir como câmara de trabalho, proteger o primeiro tubo e facilitar o corte do
terreno durante a cravação.
O poço-de-serviço deverá ter dimensões internas mínimas compatíveis com o tipo de
equipamento de cravação e profundidade de geratriz inferior externa do tubo cravado.
Na parede do poço de ataque, oposta à direção na qual será cravado o tubo, deverá ser construído
um quadro rígido para a reação dos macacos hidráulicos.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
79
A tubulação cravada deverá entrar justa no terreno, não podendo ficar folgas significativas
externas, devendo, portanto, a tubulação ocupar totalmente a área encravada, não permitindo
recalques no terreno, dispensando injeção de preenchimento com argamassa de cimento e areia
ou outros materiais.
A verificação do alinhamento do túnel de deverá ser feita periodicamente, à freqüência de um
ponto a não mais de 3 m de avanço. O desvio observado deverá ser imediatamente corrigido
para repor o eixo do túnel escavado na posição do eixo teórico com a tolerância especificada no
projeto.
Todos os tubos deverão ser providos de um selo com a função de reter a entrada de água
existente no solo para o interior do túnel.
Os detalhes do material e dimensionamento deste dispositivo deverão ser desenvolvidos em
projeto e deverão garantir a perfeita estanqueidade do revestimento do túnel como um todo.
O selo deverá ser um anel contínuo em volta de cada tubo e deverá ser fixado no recesso
previsto para este fim, nas faces de concreto perimetrais do tubo. Esta fixação deverá ser feita
previamente ao transporte dos tubos ao túnel e deverá ser assegurado que não haverá
movimentos do selo nas várias etapas de seu transporte e montagem.
O material a ser especificado no projeto para selo de vedação deverá apresentar características de
resistência e durabilidade frente à ação de agentes físicos e químicos presentes no solo e de
qualquer produto a ser utilizado no túnel durante a sua execução.
MINI-SHIELD
O processo consiste em executar túneis circulares pelo assentamento de anéis de concreto com
equipamento de avanço constituído por um cilindro de aço, ou carcaça, dotado de macacos
hidráulicos independentes. A escavação do solo, dentro do cilindro é feita à medida que se faz a
sua cravação.
A medida que a escavação prossegue, o túnel aberto deverá ser revestido. O revestimento é feito
montando, dentro da carcaça, anéis de concreto justapostos que formem o mini-túnel. Cada anel
é constituído de segmentos dotados de orifícios para possibilitar a injeção de preenchimento,
após sua montagem, entre o solo e a face externa dos anéis, quando se tratar de anel não-
expansível.
O atraso máximo na injeção de preenchimento deve ser compatível com o ciclo de avanço e com
a velocidade de afrouxamento do solo, devendo ser proposta pela CONTRATADA e aprovada
pela FISCALIZAÇÃO.
O avanço do equipamento é feito pelo acionamento dos macacos que se apoiam nos anéis
assentados, não necessitando de outras ancoragens. A escavação pode ser manual ou mecânica e
o material escavado é transportado até o poço-de-serviço por meio de vagonetas. As vagonetas
também são utilizadas no transporte de pessoal e dos segmentos de concreto.
Os segmentos e os anéis têm encaixes tipo macho-fêmea.
Nesses encaixas devem ser colocadas juntas de borracha SBR conforme ASTM-D2000-
2AA/615-A13-B13 para garantir a estanqueidade do mini-túnel.
A aplicação das juntas de borracha nos anéis deve ser empreendida ao abrigo da chuva, umidade
excessiva ou qualquer ação que possa interferir na sua perfeita colocação. Ela será aplicada com
adesivo somente nas superfícies côncavas das folgas das juntas, ao longo de todo o comprimento
delas.
Qualquer dano causado ao material de conexão durante o transporte ou montagem deve ser
reparado antes da colocação definitiva do segmento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
80
Os anéis deverão resistir aos esforços causados pelas cargas do solo acrescidas das causadas pelo
trânsito de veículos.
Deverão ser impermeáveis à infiltração e quando conduzir esgotos terão que atender às normas
técnicas de estruturas de concreto armado para condução de líquidos agressivos, tanto do ponto
de vista de recobrimento de ferragem como de fissuração do concreto.
Os segmentos devem ser devidamente manuseados, desde sua chegada ao local e nenhum deve
ser usado na construção se danificado.
A verificação do alinhamento do túnel deve ser feita periodicamente, à freqüência de um ponto
a não mais de 3 metros de avanço. O desvio observado será então imediatamente corrigido para
repor o eixo do túnel escavado na posição do eixo teórico com a tolerância especificada no
projeto.
Se o projeto não indicar a tolerância, o eixo materializado do túnel escavado não pode se
distanciar, em qualquer ponto mais de 0,05m, contados em qualquer direção do eixo teórico do
projeto.
O uso de explosivos para facilitar o avanço do túnel, só será permitido mediante autorização
formal, direta e específica da FISCALIZAÇÃO que estabelecerá os requisitos necessários para
prevenir qualquer dano.
Sempre que possível, a CONTRATADA deve locar os poços de serviços coincidentemente aos
poços de visita (PV) do projeto.
Outros fatores, porém, devem ser considerados na sua localização, tais como: local que não
prejudique o tráfego de veículos e de pedestres, local livre de interferência com outros serviços e
que não prejudique o acesso a prédios etc.
SISTEMA “N.A.T.M”
A escavação do túnel, em solo ou rocha, pelo “N.A.T.M.” (New Austrian Tunneling Method),
baseia-se na capacidade de auto-sustentação do material circundante à cavidade. A velocidade de
avanço da frente de escavação, em função do tipo de solo encontrado, determina a eventual
necessidade de escoramento.
O acompanhamento sistemático das medidas de convergência das secções transversais poderá
determinar a utilização de escoramentos necessários à estabilização de deformações.
Durante a execução será assegurada a sustentação da cavidade através da aplicação de concreto
projetado sobre tela de aço e da aplicação, simultânea ou não, de cambotas de aço, chumbadores,
tirantes e enfilagem.
A seqüência construtiva se resume na escavação de um segmento de túnel compatível com a
natureza e as características do solo ou rocha existente e no seu eventual escoramento através da
aplicação de elementos construtivos que assegurem a estabilidade da cavidade, seguida da
escavação do segmento seguinte.
Para segurança na execução dos avanços programados devem ser executadas sondagens na
frente da escavação através de furos sub-horizontais para verificação da eventual existência de
água.
Com isso pretende-se que todas as providências sejam tomadas e para que os serviços de
escavação sejam executados no seco e que a frente tenha estabilidade.
O diâmetro mínimo de escavação aceito para o túnel é de 1,80m a fim de assegurar condições
favoráveis à execução do concreto projetado da qualidade exigida.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
81
Os emboques serão executados a partir de poços de serviços que serão localizados em pontos
convenientes e terão dimensões que possibilitem o acesso dos equipamentos e tubulações que
permitem o trabalho no túnel de modo compatível com a sua programação de execução.
A verificação do alinhamento do túnel, será feita periodicamente, à freqüência de um ponto a
não mais de 3m de avanço. O desvio observado deverá ser imediatamente corrigido para repor o
eixo do túnel escavado na posição do eixo teórico com a tolerância especificada no projeto.
O concreto do revestimento do túnel e de eventuais poços de visita deverá resistir aos esforços
causados pelas cargas do solo acrescidas das causadas pelo trânsito de veículos, e ser
impermeável às infiltrações.
Terá que atender às Normas Técnicas de Estruturas de concreto Armado para Condução de
Líquidos Agressivos, tanto do ponto de vista de recobrimento das armaduras, como de
fissuração de concreto (quando conduzir esgotos), além do exposto no item 4 desta seção.
Visando a preservação da saúde dos mangoteiros deverá ser prevista pré-umificação para
concreto projetado com aplicação prevista por via seca.
Após a aplicação da 1ª camada de concreto, nos pontos se verificam vazamentos, deverão ser
executadas injeções a fim de aumentar a estanqueidade do túnel.
Deverá ser aplicada camada de 5cm de revestimento secundário de concreto projetado por via
úmida, com acabamento desempenado no interior do túnel a fim de melhorar a rugosidade do
mesmo.
Nota: será vedado o uso de cimento ARI+SR nesta camada.
O túnel N.A.T.M. deverá ser executado de acordo com as Normas da ABNT no que segue:
qualificação de mangoteiro.
Em locais onde as infiltrações forem pontuais deverão ser executadas impermeabilizações
primárias tais como argamassa de estancagem primária, injeções química ou de calda de
cimento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
82
INSTRUMENTAÇÃO
OBJETIVO
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
83
GENERALIDADES
CIMENTO
ADIÇÕES
Poderão ser utilizadas adições ativas, especialmente a microssílica em teor mínimo de 5%, caso
seja comprovado, através de estudos prévios, que as misturas resultantes atendem os requisitos
desta especificação e do Projeto, sujeitas a aprovação pela Fiscalização.
AGREGADOS
ADITIVOS
Será facultado o emprego de aditivos que cessem a hidratação até a idade de 72 horas desde que
se comprove não haver prejuízo da qualidade final do concreto projetado.
Neste item serão tratados os procedimentos mínimos necessários para a produção e aplicação do
concreto projetado.
A espessura final do revestimento deverá ser realizada em no mínimo duas camadas para evitar a
continuidade capilar, diminuindo a porosidade global do revestimento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
84
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
85
O processo de tratamento poderá ser realizado através do jateamento de ar e água (até mesmo
quente) a alta pressão. Caso isto não resolva, deve-se adotar outros procedimentos, tais como
jateamento de areia ou similar.
Nas regiões onde a superfície foi tratada, o concreto projetado deverá ser pré-umedecido por um
período mínimo de 12 horas, garantindo-se a condição de saturação com a superfície seca (SSS)
imediatamente antes da reaplicação do concreto projetado. Cabe ressaltar que esta exigência não
se faz necessária quando o intervalo de tempo entre a aplicação das camadas for inferior a 7 dias.
(e) Recuperação da Estanqueidade
No caso de "bichocas", segregações, laminações ou outros vícios de construção deverão ser
adotadas medidas complementares de recuperação de estanqueidade que dependem do tipo de
patologia que compromete a estanqueidade.
Se as infiltrações ocorrem através de fissuras de retração, de origem térmica ou hidráulica, estas
poderão ser tratadas individualmente utilizando produtos de pega rápida disponíveis no
mercado. Se as infiltrações tiverem origem na porosidade global do concreto, estas poderão ser
tratadas, conforme a sua intensidade, por três processos.
–injeção química: trata-se de uma injeção preliminar de calda ternária (cimento+bentonita)
com injeção complementar de produtos químicos como água-reativo ou acrilamidas;
–injeção de calda ternária aditivada com microsílica;
–aplicação de uma camada complementar de concreto projetado de impermeabilidade
temporária.
O terceiro passo é o mais simples e consiste na aplicação de uma camada de 3 cm de concreto
projetado aditivado com elevados teores de aceleradores à base de aluminatos, objetivando o
estancamento imediato das infiltrações. Este tratamento deverá ser aplicado no máximo 5 dias
antes do início da projeção de uma nova camada.
Outros materiais que proporcionem efeito de drenagem provisória poderão também ser
utilizados antes do endurecimento de uma camada de concreto projetado. Estes materiais não
deverão prejudicar, em nenhuma região, o atrito entre o concreto projetado e o terreno. Não será
admitida a existência de espaços vazios entre o terreno e o concreto projetado.
MISTURA
TRANSPORTE
A mistura seca deverá ser aplicada no prazo mínimo de 60 minutos devido ao fato de que os
agregados já contêm parte substancial da quantidade total de água necessária na mistura final,
sendo necessário o emprego de aditivos cessadores de hidratação quando forem necessários
tempos superiores a este.
É possível também o emprego de concreto pré-misturado pronto fornecido em "big bag" com
umidade 0%.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
86
PROJEÇÃO
O bico de projeção deverá ser mantido em posição tal que projete o jato em direção normal à
superfície de incidência. A distância de projeção (do bico à superfície) deverá ser da ordem de
1,0 (um) metro.
A projeção do concreto deverá seguir uma seqüência lógica, para a obtenção de um produto de
boa qualidade. As superfícies verticais ou inclinadas deverão ser concretadas de baixo para
cima, não se permitindo, em hipótese alguma, a incorporação do material refletido.
Não será permitida a reutilização do material refletido no concreto projetado.
Dever-se-á tomar cuidado para evitar a formação de bolsas de areia, e caso elas se formem,
deverão ser removidas imediatamente e substituídas por concreto projetado.
Qualquer concreto que mostre sinais de umedecimento excessivo ou de segregação será
removido e substituído. Não será permitido remendo manual.
A superfície do concreto projetado que servirá de base para aplicação de uma nova camada deve
estar limpa, e ser pré-umedecida antes do lançamento do concreto projetado. A pré-umidificação
depende das condições de ventilação, isolação, umidade relativa, temperatura e do intervalo de
tempo entre as camadas. No caso de túneis com intervalos de projeção inferior a 12 horas, onde
a umidade relativa for superior a 85% e a temperatura inferior a 26 graus Celsius, baixa
ventilação, a pré-umidificação é de 15 minutos. Outros casos devem ser estudados no local com
apoio do Laboratório.
CURA DO CONCRETO
Todo o concreto projetado que estiver exposto à insolação direta deverá ser curado via água.
Para isso poderão ser usados dispositivos que permitam cura por aspersão, por névoa de água ou
ainda pelo uso de material de cobertura mantido continuamente molhado.
A cura deverá prosseguir por um período mínimo de 2 dias ou até que seja obtida a resistência
média especificada em projeto e os parâmetros de durabilidade.
A utilização de compostos de cura não é recomendada, pois além de problemas de eficiência, há
necessidade de se aplicar uma camada de concreto projetado onde haja necessidade de
aderência, sua remoção deverá ser realizada por jateamento de areia. Assim sendo, apenas é
viável a sua utilização na camada final de revestimento.
Quando a umidade relativa do ar for superior a 85% e a temperatura inferior a 28 graus Celsius,
será permitida a cura natural, mas estes valores devem ser verificados, semanalmente, ao longo
de todo o túnel, pela CONTRATADA. É necessário avaliar as alterações face aos desemboques
e ao sistema de insuflamento de ar.
REPAROS
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
87
GENERALIDADES
No caso do processo via seca deve-se proceder ao controle do teor de umidade da mistura seca e
do concreto recém-lançado na parede, através do método empírico da frigideira. A prática tem
demonstrado que o teor da umidade da mistura seca deve estar entre 2% e 5%.
Para o concreto projetado na parede recomenda-se que o teor de umidade esteja entre 9 e 10%.
No caso do processo via úmida, os procedimentos de controle de recebimento do concreto serão
slump, o teor de ar incorporado e a massa específica.
Em ambos os processos, o fator água-cimento do concreto recém-lançado na parede deve ser
avaliado a cada 40m3 de produção.
A qualidade inicial do concreto projetado deverá ser avaliada através do pemetrômetro
Meynadier e de corpos de prova obtidos de painéis molhados quando da execução do
revestimento.
Dentro do menor prazo de tempo possível deve-se proceder à determinação da correlação prévia
placa versus estrutura.
A aceitação final da estrutura se fará em relação a corpos de prova obtidos da estrutura conforme
item 4.9 desta especificação. A produção de concreto deverá ser subdividida em lotes
identificados e correlacionados com o local de aplicação (no caso de túneis a correlação será
com os avanços executados – calotas e rebaixos, obtendo-se um mapa longitudinal).
Outros fatores somente poderão ser adotados mediante ensaios tecnológicos realizados com o
traço da obra, os quais serão fruto de análise e parecer específicos.
(b) Ensaios
No mínimo, para cada lote, deverão ser coletadas uma amostra de mistura seca e outra do
concreto projetado recém-lançado na parede; em se tratando apenas de testes, retira-se a amostra
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
88
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
89
Para a definição de lotes a estrutura deverá ser subdividida de modo que sejam satisfeitos os
seguintes requisitos.
–volume do projetado menor ou igual a 30 m3 instalado;
–mesmos materiais;
–mesmo traço; e
–relatório de acompanhamento de execução.
Deverão ser extraídos 3 testemunhos de cada lote para os ensaios especificados alternando-se as
idades de controle.
Os testemunhos não deverão ser mantidos na câmara úmida durante as horas que antecederem o
início dos ensaios.
Estes requisitos poderão ser alterados pela Fiscalização.
Os procedimentos são válidos para todos os corpos de prova extraídos, tanto para os ensaios de
resistência mecânica como da durabilidade.
A escolha dos locais de extração deverá ser feita também em função de um levantamento das
eventuais dificuldades encontradas durante a execução do concreto projetado relativo a excesso
de água, desmoronamentos ou desplacamentos de solo ou de projetado, necessidade de se
recorrer a alguma medida de emergência, mudança de traço, problemas de pressões de
equipamentos etc.
Durante a extração deverão ser registrados todos os problemas e dificuldades enfrentados, em
especial aqueles relativos às patologias da estrutura.
Deverá ser feita uma descrição minuciosa da existência de juntas, quantidade e estado das
mesmas, inclusão de tela, condição de envolvimento da tela, sombras e do aspecto e tamanho do
testemunho resultante.
Quanto da extração o revestimento deverá ter pelo menos 14 dias de idade.
Somente deve ser aproveitada a melhor parte do corpo de prova para o ensaio (não será ensaiado
vício de construção), qualidade do concreto. A seleção desta parte deve estar devidamente
identificada através do mapeamento do corpo de prova acompanhado de relatório fotográfico
minucioso. Caso hajam vícios de construção que identifiquem vazios, bichocas, segregação,
falta de homogeneidade, sombras de armadura etc. o lote estará sob suspeita, pois apesar de se
conhecer as “potencialidades” da parte sadia, que até podem atender sob requisitos desta
especificação, há problemas que podem comprometer a durabilidade. A análise para
aceitação/rejeição é conjunta com outros parâmetros conforme explicitado no item 4.9 desta
especificação.
Cada testemunho deverá ser identificado e plotado em um “croquis” de desenvolvimento ao
longo da obra.
Dentro de um lote definido e extração deverá ser distribuída uniformemente ao longo do trecho
(no caso específico de túneis orienta-se para a abóbada, a parede e o “rim” do túnel) sendo que,
no mínimo, 30% dos corpos de prova deverão pertencer à abóbada e outros 30% ao “rim” do
túnel, tanto para os ensaios de resistência mecânica, como de durabilidade.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
90
INSPEÇÃO VISUAL
Todos os lotes deverão ser inspecionados, visando detectar vícios de construções tais como
possíveis segregações, bicheiras, laminações, bolsões de areia, infiltrações e outras patologias
que possam prejudicar a durabilidade ou capacidade portante.
Nesta inspeção deverá, também, ser verificada a uniformidade de espessura com base nas
profundidades das extrações.
Nos pontos duvidosos deverão ser executados furos de aproximadamente 1” para se confirmar a
espessura real.
Quaisquer defeitos constatados deverão ser registrados criteriosamente, de tal modo que possam
ser correlacionados com os registros da época da construção registrando-se uma não
conformidade que deverá ser sanada.
O concreto do revestimento de cada lote será considerado como aprovado, atendendo a está
especificação técnica, conforme os seguintes requisitos, para a idade de 28 dias (**), na estrutura
(***):
– no caso de “via seca”, a mistura antes de ser lançada deve ter um teor de umidade entre
2% e 5%.
– a relação água/cimento máxima de 0,45. Espera-se, através do controle de todo o
processo de uma variação máxima do fator água/cimento, do concreto projetado recém-lançado
em relação ao apresentado nos estudos prévios de:
. via seca: 0,005
. via úmida: 5% da água sanitária da mistura
– ensaios de resistência mecânica e de durabilidade nas idades previstas;
– absorção máxima de água por capilaridade de 600 g/cm2 para o tempo de ensaio
normalizado coeficiente de absorção máxima de 15 g/m2/s º,5 (*) (***);
–massa especifica potencial saturada mínima de 2,25 t/m3 ;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
91
OBS.:
(*) este ensaio pode ser substituído pelo ensaio de permeabilidade ao ar (o valor limite é de
3.0,10- 10); ou permeabilidade ao oxigênio (valor limite de 1.0,10 - 16m2).
(**) esta idade pode ser alterada em função da data em que a obra efetivamente entrará em
funcionamento, tendo-se como valor limite a idade de 91 dias.
(***) nos locais onde a extração for impossível, serão realizados ensaios via placa majorando-se
as exigências aqui assinaladas em 10% (mantendo-se os valores de desvios dentro do ensaio
previsto), sendo as demais mantidas.
A critério da Fiscalização poderá ser exigida a determinação da resistividade elétrica
volumétrica potencial, para a umidade saturada superfície seca (SSS) cujo limite mínimo é de
15.000 ohm. cm (***).
A não possibilidade de execução de ensaios devido a defeito(s) no(s) corpo(s) de prova, não
oriundo(s) do processo de extração, indica automaticamente lote sob suspeita.
Deverá, também, fazer parte do critério de aceitação e rejeição o enfoque global do
revestimento, quanto a garantia de:
– monoliticidade;
– estanqueidade após o desligamento do rebaixamento de lençol freático;
– geometria;
–não existência de comunicação metálica entre o concreto projetado de primeira fase e o
de segunda fase;
–espessura do revestimento;
–quadro fissuratório (não serão aceitas fissuras passantes).
Além dos requisitos acima deverão estar atendidas, pela CONTRATADA, todas as não
conformidades apontadas pelas Fiscalização durante a execução dos serviços.
OBJETIVO
O projeto executivo relativo aos métodos subterrâneos que serão empregados, deve ser
consubstanciado em um relatório que serão divido em três partes:
– textos
– desenhos
– memórias de cálculo
TEXTO
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
92
DESENHOS
PLANTA E PERFIL
DESENHOS DE DETALHAMENTO
Qualquer que seja o processo deverão ser apresentados os detalhes necessários para a perfeita
execução da obra, devendo conter, no mínimo, as seguintes informações:
(a) Rebaixamento
Seções típicas com definição do processo e de geometria.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
93
NOTAS:
(a) As adaptações de poços de visita a partir de poços de serviço devem conter todos os
elementos hidráulicos apresentados no projeto original, tais como:
–conformação de enchimento
–tubulações
–stop logs
–tampas
–tampões de ferro fundido
–canaletas etc.
–outros detalhes construtivos
(c) Nos métodos subterrâneos e travessias devem ser atendidas as normas, especificações
técnicas e recomendações dos respectivos órgãos e concessionárias, bem como da CAGECE,
garantindo o perfeito funcionamento hidráulico e estrutural do sistema, na fase de
implantação e operação.
(d) Devido à diversidade dos processos envolvidos recomenda-se que a CONTRATADA entre o
contato com a CAGECE antes de iniciar o detalhamento dos trechos em questão, para uma
orientação mais detalhada.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO
ESPECIFICAÇÕES
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
94
¬ PROTEÇÃO CATÓDICA
Para melhor compreensão desse serviço, será explanado a seguir como o mesmo se processa.
A corrosão é uma reação eletrolítica que envolve metais, substâncias químicas e água, os quais
se combinam formando pilhas capazes de gerar corrente elétrica sob forma de um composto
estável, usando a eletricidade gerada como fonte de energia.
A finalidade de se implantar a proteção catódica será fazer com que toda a superfície da
tubulação de aço funcione de forma a evitar o estabelecimento da pilha de corrosão.
O método aqui considerado será o galvânico ou por anodos de sacrifício e terá por finalidade
eliminar a pilha de corrosão.
Os metais utilizados na fabricação de anodos são: o magnésio, zinco e o alumínio, que quando
em ligas apropriadas são eletromagnéticos em relação ao aço, chumbo e cobre, podendo protegê-
los facilmente.
Geralmente os anodos galvanizados enterrados são envoltos em uma mistura de gesso, bentonita
e sulfato de sódio, que é utilizada como enchimento condutor, permitindo assim a diminuição da
resistência elétrica do anodo/eletrólito, o que implica na redução dos efeitos da polarização do
anodo e na distribuição uniforme do seu desgaste.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
95
Como as composições químicas dos anodos precisam ser controladas com rigor, sob pena do
sistema de proteção projetado não funcionar, este aspecto acarreta na obrigação de se escolher
rigorosamente o fabricante deste material, por ser este o componente mais importante na
proteção catódica.
No caso de tubulação de aço, a área anódica, ou seja, a área sujeita à corrosão, será a região onde
existe fuga de corrente desta para o solo ou para a água, e o processo corrosivo tem intensidade
proporcional à corrente circulante.
No combate a esse processo provocado por correntes de fuga, torna-se necessário o controle
deste fluxo de corrente e fazendo com que o anodo da proteção catódica funcione como caminho
preferencial e sofra somente ele os efeitos da corrosão, evitando assim que ela se processe sobre
as paredes da tubulação, que passará a funcionar como área catódica, portanto absorvendo
energia e ficando desta forma protegida.
Todo o sistema de proteção catódica deverá ser executado de acordo com o projeto específico
para este fim, cuja elaboração deverá ficar a cargo de pessoal habilitado e de experiência
comprovada.
COALTAR-EPOXI
As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser
removidos com solventes.
A limpeza final da superfície de aço, deverá ser executada com jato abrasivo (areia seca ou
granalha) ao metal branco.
Os serviços de jateamento não deverão ser executados em dias de chuva ou com umidade
relativa acima de 80%.
Deverão ser removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e ainda, as soldas
deverão ser desbastadas, eliminando-se eventuais saliências.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
96
Para os reparos, as superfícies poderão ser limpas por jateamento ou mecanicamente (lixadeira)
dependendo da sua avaliação pela Fiscalização.
Em juntas soldadas internas com Coaltar-enamel, além da preparação da superfície de aço a ser
revestida, o Coaltar deverá ser chanfrado, utilizando-se processos manuais ou mecânicos, em
50mm de cada lado que, além da área metálica, também será recoberta igualmente com Coaltar-
epoxi.
Aplicação do Coaltar-epoxi
Para a aplicação de qualquer camada do revestimento, a superfície deverá ser limpa com escova
ou pano seco para remover poeira ou outros resíduos.
As aplicações do revestimento poderão ser feitas por pistola convencional “airless” ou a pincel,
porém a primeira demão será sempre por este último.
O intervalo de tempo decorrido entre cada demão será de, no mínimo, doze horas e de no
máximo, setenta e duas horas; para tempo excepcionalmente quente, o intervalo para aplicação
das camadas será de, no máximo, vinte e quatro horas.
Todo o serviço deverá ser executado de modo que as superfícies acabadas fiquem isentas de
escorrimento, pingos, rugosidades, ondas, recobrimentos ou marcas de pincel. As películas
deverão ser de espessura uniforme, que cubram todos os cantos e reentrâncias, e apresentarem-se
lisas e lustrosas.
A espessura final do revestimento deverá ser de, no mínimo, 500 micras em toda a área
revestida.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
97
Os aspectos técnicos dos serviços de revestimento, ocorrências e datas deverão ser registrados de
modo a se poder, em qualquer época, obter informações pormenorizados sobre os trabalhos
executados.
Inspeção e testes
COALTAR-ENAMEL
O revestimento externo das juntas soldadas, no campo, será executado basicamente com a
aplicação de fibra de vidro e feltro de linter celulose com aplicações intermediárias de Coaltar-
enamel, segundo as determinações constantes desta especificação.
Os serviços estarão sujeitos a inspeção e serão submetidos a testes para detecção de falhas
eventuais que, se detectadas, deverão ser reparadas de imediato.
Serviço Preliminar
Retirar os revestimentos de linter celulose, originais do tubo, existentes próximos às áreas não-
revestidas das pontas dos tubos onde foi executada a solda.
O serviço deverá ser executado em todo o perímetro, em ângulo, numa largura de 50mm em
cada tubo, mantendo a camada de Coaltar-enamel original existente abaixo do linter retirado.
As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser
removidos com solvente adequando para limpeza.
Deverão ser removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e as soldas deverão ser
desbastadas eliminando-se eventuais saliências.
A limpeza final da superfície de aço deverá ser executada com jato abrasivo (areia seca ou
granalha) ao metal branco, segundo a norma SSPC-SP-5.
Os serviços de jateamento não deverão ser executados em dias de chuva ou com umidade
relativa acima de 80%.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
98
Aplicação do Primer
Antes da aplicação do primer, a superfície deverá ser limpa manualmente com uma escova de
nylon ou pano seco para remover o pó remanescente ou depositado no período de exposição do
metal jateado.
A superfície metálica jateada poderá ficar exposta por um período máximo de duas horas, até a
aplicação do primer, sendo que além deste período a superfície será considerada deteriorada,
exigindo-se que novo jateamento seja executado.
O primer deverá produzir uma liga apropriada e eficiente entre o metal e o revestimento
subsequente do esmalte betuminoso.
Ocorrendo baixa temperatura ambiente ou se houver umidade sobre a área a ser revestida, esta
deverá ser aquecida a uma temperatura entre 30 e 40 graus centígrados para secagem.
Aplicação do Coaltar-enamel
Não deverá decorrer intervalo de tempo maior que o especificado pelo fabricante entre o fim da
aplicação do primer e o início da aplicação do Coaltar-enamel.
Ocorrendo tal fato, nova aplicação de primer será indispensável, podendo, na dependência do
tempo decorrido, ser necessário novo jateamento da superfície.
Após a aplicação de Coaltar-enamel deverá ser colocado o lenço de fibra de vidro cobrindo a
área metálica revestida e ainda 25cm de revestimento original dos tubos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
99
Sobre o lençol, passar nova demão de Coaltar-enamel numa espessura aproximada de 0,8
milímetros.
Após a demão de Coaltar sobre o lençol de fibra de vidro, colocar o feltro de linter celulose
ultrapassando em 25mm de cada lado a área coberta pela fibra de vidro.
Selar o feltro com uma demão de Coaltar-enamel numa espessura de aproximadamente 0,5mm.
2. tempo de permanência do esmalte derretido, no equipamento utilizado para tal, não poderá
exceder os limites estabelecidos pelo fabricante.
3. A carga deverá ser totalmente utilizada antes de nova recarga do equipamento, não se
permitindo complementações em meio às operações.
4. Permitir-se-á que, na nova carga, sejam aproveitados 10% da sobra de esmalte de operações
anteriores, que tenha permanecido no equipamento.
5. Não serão aproveitadas sobras que tenham entrado em contato com o solo.
6. esmalte será aplicado nas condições ambientais estabelecidas para a aplicação do primer.
Inspeção e Testes
O revestimento externo da junta soldada será inspecionada e submetido a testes para detecção de
falhas.
São usados estes testes para tubulação em aço soldados a fim de se verificar a perfeição dos
serviços de soldas. É preciso verificar se não ficou no interior do rasgo, escórias que venham
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
100
prejudicar a vida útil da tubulação, tornando-se, portanto, um ponto frágil para rompimento da
solda.
Deverá ser adotada detalhe de solda tipo X ou V com limpeza (back chipping) e repasse de raiz e
por processo e soldadores qualificados segundo AWS ou ASWE.
A Eficiência da Solda
Os eletrodos utilizados no serviço de solda serão para aço doce, classificação ABNT 4813 – BF
(AWS-E-7018).
As soldas dos tubos devem ser submetidas a ensaios radiográficos totais ou por pontos “Spots”
segundo especificações ASWE estes pontos são:
para o caso de solda helicoidal, além das radiografias das extremidades, deve ser radiografados
um ponto da parte central do tubo.
Todos os tubos, conexões e peças especiais devem ser fornecidos com extremidades chanfradas
para solda com chanfro bisel em V simples a 30º + 5º, com ombro ou encosto de 1,587mm =
0,794mm.
Os serviços de gamagrafia nos tubos vão permitir verificar se houve penetração da solda nos
chanfros, nas condições ideais, ou seja, sem escória; se permanece o alinhamento das seções de
solda; se não houver queima de penetração (burn-trough); se não houver injetamento ou
sobreposição de cordão (over lap).
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
101
DA CAGECE
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
2.2 SONDAGENS
1.2.6 C2290 SONDAGEM P/RECONHECIMENTO DO Execução de sondagem por empresa especializada Por metro de sondagem executada –
SUBSOLO incluindo mão de obra, equipamentos e transporte metro.
utilizando-se o método mais adequado e conforme 1) Devem ser observados o número de
com as especificações do Manual de Encargos. furos mínimos de acordo com as normas.
Deve ser entregue relatório com os resultados
avaliados e devidamente registrado pelo CREA-Ce
através de ART.
2.3 LOCAÇÃO
1.6.5 C2875 LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE Compreende a locação, relocação, nivelamento e Pela extensão de rede locada – metro
ADUTORA contra nivelamento das valas, tubulações,
1.6.4 C2874 LOCAÇÃO DE REDE DE ÁGUA singularidades, as anotações nas cadernetas de
1.6.6 C2876 LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE REDE campo e confecção de desenhos, onde deverão
ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM constar todos os pontos notáveis, inclusive aqueles
que não constarem nas plantas de locação e demais
serviços necessários à implantação da obra; tudo
por conta da contratada, inclusive equipamentos e
transporte em campo. Aplica-se, conforme a locação
a ser executada, para efeito de remuneração, o
preço correspondente.
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 3
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
2
1.6.1 C1630 LOCAÇÃO DA OBRA – EXECUÇÃO DE Compreende a locação, relocação e nivelamento Pela área locada – m / ha
GABARITO das faixas e áreas definidas em projeto, inclusive
1.6.2 C2873 LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO acompanhamento topográfico onde serão
TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ 5000M²) construídas as unidades previstas para a obra,
1.6.3 C2872 LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO rigorosamente de acordo com as cotas de projeto e
TOPOGRÁFICO (ÁREA > 5000M²) plantas de locação correspondente; tudo por conta
da contratada. Com relação a locação com gabarito
de madeira, estão inclusos toda madeira necessária
e demais implementos. Aplica-se, conforme a
locação a ser executada, para efeito de
remuneração, o preço correspondente.
2.4 CADASTRO
1.1.1 C0580 CADASTRO DE ADUTORA Elaboração de cadastro detalhado de todas as Pela extensão de rede cadastrada –
1.1.4 C0583 CADASTRO DE REDE DE ÁGUA (MEIO redes, adutoras, redes coletoras e emissários em metro
MAGNÉTICO) conformidade com as normas e especificações em
1.1.5 C0584 CADASTRO DE REDE DE vigor. Compreende o levantamento dos dados em
ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM campo, elaboração e revisão de desenhos, planilhas
(MEIO MAGNÉTICO) e levantamentos, inclusive entrega em meio
magnético; tudo por conta da contratada, inclusive
equipamentos e transporte em campo. Aplica-se,
conforme o tipo de cadastro ser executado, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
1.1.2 C0581 CADASTRO DE LIGAÇÃO Todos os serviços topográficos, levantamento Por unidade de ligação cadastrada –
cadastral de imóveis junto aos proprietários e unidade
demais dados necessários à representação gráfica
do cadastro de ligações e desenhos; tudo por conta
da contratada inclusive transporte em campo,
conforme modelos e normas CAGECE.
1.1.3 C0582 CADASTRO OBRA LOCALIZADA Execução dos serviços topográficos e de outros Pela área definida – metro²
necessários ao cadastramento e elaboração de
cadastro (“as built”); tudo por conta da contratada,
inclusive equipamentos e transporte em campo, de
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 3
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
1.1.6 C3427 CADASTRO OPERACIONAL DE Execução dos serviços topográficos e de outros Por imóvel – imóvel
CLIENTES CAPITAL - PADRÃO necessários ao cadastramento e elaboração de
1.1.7 C3428 CADASTRO OPERACIONAL DE cadastro (“as built”); tudo por conta da contratada,
CLIENTES INTERIOR - PADRÃO inclusive equipamentos e transporte em campo, de
acordo com as especificações técnicas.
2.5 TRAVESSIA
2.6.27 C3474 TRAVESSIA MÉTODO NÃO Fornecimento de materiais, inclusive tubo camisa me Por metro de travessia executada - metro
DESTRUTIVO P/ TUBO ATÉ DN 100 aço, mão de obra e equipamentos, inclusive
(COMPLETO) máquina de cravação e tubo camisa adequado para
2.6.28 C3475 TRAVESSIA MÉTODO NÃO a execução de travessia por método não destrutivo
DESTRUTIVO P/ TUBO 100<DN<=200 utilizando as especificações e procedimentos
(COMPLETO) descritos no Manual de Encargos.
2.6.29 C3476 TRAVESSIA MÉTODO NÃO
DESTRUTIVO P/ TUBO 200<DN<=300
(COMPLETO)
GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
PREPARO DO TERRENO.......................................................................................... 2
TRÂNSITO E SEGURANÇA ..................................................................................... 3
DEMOLIÇÕES .......................................................................................................... 12
REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA .......................................................... 13
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade estabelecer as principais condições a serem observadas na execu-
ção de serviços que permitam o efetivo início das obras, bem como aqueles que possam delimitar
área de trabalho ou proteger pedestres e veículos de terceiros durante a execução dos mesmos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os serviços preliminares são aqueles considerados como se fossem serviços de apoio à execução
do serviço principal. Serão programados e executados conforme as necessidades locais da obra.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ PREPARO DO TERRENO
Consiste na remoção da camada vegetal, de tocos, raízes e galhos. O material retirado será quei-
mado ou removido para local apropriado, a critério da fiscalização, devendo ser tomados todos os
cuidados necessários à segurança pessoal e do meio ambiente.
Deverão ser preservadas as árvores, vegetação de qualidade e grama, que pela situação não inter-
firam no desenvolvimento do serviço.
Será atribuição da contratada a obtenção de autorização junto ao órgão competente para o des-
matamento, principalmente no caso de árvores de porte.
A destoca será caracterizada pela retirada e remoção de árvores, inclusive das raízes, podendo ser
manual ou mecânica. O porte da obra a ser implantada é que definirá a largura ideal. Para o caso
de obras lineares a largura máxima admitida é de 5 metros. Competirá à Fiscalização determinar
a faixa de trabalho no campo.
É caracterizada pelo processo manual onde há remoção de solo vegetal, vegetação rasteira, pe-
quenos arbustos, detritos etc, de tal modo que em seguida possa ser feita a demarcação e início
efetivo da obra. A espessura máxima de solo removido é 20 cm.
Roçada fina
Será caracterizada quando a área a ser limpa apresentar vegetação rasteira, mato ralo e arbustos.
Roçada densa
Será caracterizada quando a área a ser limpa apresentar vegetação rasteira, mato ralo, arbustos e
árvores com troncos de diâmetros até 15 cm, com grau de ocorrência mínima de um tronco a
cada 3,00 m².
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Desmatamento e destocamento
Consiste na utilização de equipamento pesado para remoção de todo obstáculo de porte, podendo
ser utilizado, também, equipamento de serra mecanizada. Esta situação será adotada quando o
projeto assim determinar, ou por parecer da FISCALIZAÇÃO, devido ao conhecimento prévio
das condições locais.
O(s) tipo(s) de equipamentos a serem empregados serão determinados em projeto e/ou a critério
da FISCALIZAÇÃO.
Logo em seguida será feita a remoção de árvores e troncos para a área lateral e todo solo vegetal
de modo que em seguida possa ser feita a demarcação e início efetivo da obra. A espessura má-
xima de solo removido é de 20cm.
¬ TRÂNSITO E SEGURANÇA
Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, como nas áreas privadas, tanto em relação
à tráfego de veículo ou de pessoas, deverá ser providenciado junto aos órgãos competentes as
respectivas liberação e aprovação necessárias, seja para as sinalizações e/ou para o tráfego, sem
ônus para a contratada.
Tapume
Nos casos de proteção de valas, os tapumes serão dispostos ao longo da mesma. A critério da
FISCALIZAÇÃO, serão colocados tapumes em um ou em ambos os lados da vala. As valas no
meio da rua, obrigatoriamente, deverão ser protegidas em ambos os lados. Para proteção de ca-
vas, os tapumes serão dispostos ao longo do seu perímetro.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Os tapumes contínuos serão caracterizados pela continuidade da proteção, não havendo espaço
entre as peças, enquanto que os descontínuos serão caracterizados pela descontinuidade da prote-
ção, com espaço livre entre peças equivalente ao comprimento de uma peça.
Passadiços
Serão executados em madeira de lei ou em chapa de aço em todo o serviço de água e esgoto, e
têm como função permitir a movimentação de pedestres e veículos em passagem de garagem,
travessia de rua ou em outras situações julgadas necessárias pela fiscalização, a fim de garantir o
fluxo contínuo. As laterais dos mesmos serão providas de corrimão e rodapé, visando a seguran-
ça dos transeuntes.
A espessura de chapa deve ser dimensionada pela Contratada em função da carga a qual vai ser
submetida. Qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obras públicas decorrentes do mal dimensio-
namento das chapas, será de responsabilidade da CONTRATADA.
Sinalização de trânsito
Quando houver necessidade de desvio de tráfego para execução das obras, a CONTRATADA
fará os contatos necessários com o órgão responsável, sob aprovação e assistência da CONTRA-
TANTE, com a antecedência necessária.
Qualquer obra que implique em desvio do trânsito ou redução da área de circulação deverá ser
executada após prévia aprovação do órgão competente, que deverá ser consultado através de
carta acompanhada da planta propondo as alterações necessárias, onde serão indicadas todas as
informações julgadas imprescindíveis ao estudo e à implantação de sinalização preventiva e
complementar, necessárias ao impedimento ou à circulação no local da obra e nas zonas atingi-
das por seus efeitos.
A CONTRATADA tomará todas as providências que julgar necessárias para prevenir possíveis
acidentes que possam ocorrer por falta ou deficiência de sinalização e/ou proteção das valas, as-
sumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A CONTRATANTE se exime de toda e
qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
A Fiscalização poderá solicitar a ampliação da sinalização já instalada, se for julgada que está
deficiente para o volume dos serviços em execução e que possa comprometer a qualidade e segu-
rança dos serviços ora em execução.
Placas de advertência:
Todas as obras previstas ou projetadas em vias públicas e que representem obstáculo à livre cir-
culação e à segurança de veículos e pedestres no leito da via devem ser precedidas de sinalização
preventiva de advertência. Os bloqueios são classificados conforme a área que impedem e sua
posição na via. Esse bloqueio é feito por meio de placas de advertência, em condições que per-
mitam o fluxo de trânsito sem risco de acidentes para veículos e pedestres.
Adverte aos motoristas do fechamento à sua frente da pista pela qual trafega, com desvio à direita
e à esquerda.
Deve ser utilizada nos casos de fechamento total da via e deve ser colocada do lado direito da via
e fixada em suportes ou em cavaletes.
Adverte aos motoristas da existência, à frente, de desvio obrigatório a direita ou a esquerda, con-
forme o caso.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
Deve ser utilizada para indicar desvio único e obrigatório, não podendo ser utilizada quando
houver mais de uma opção. Deve ser instalada antes do desvio, no lado direito da via.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
Adverte aos motoristas da existência de obra na via transversal, comunicando aos mesmos para
tomar cuidado ao realizar a conversão.
Deve ser utilizada nas aproximações das transversais para que o veículo, ao fazer a conversão,
não colida com os tapumes e/ou barreiras, por falta de visibilidade. Será colocada no local direito
do fluxo de veículos, anterior à transversal onde se processa a obra.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
Adverte aos motoristas da existência, à frente, de pista de rolamento com faixas de tráfego com
fluxos opostos.
Deve ser utilizada nos casos em que o fechamento de uma das pistas não permite o desvio do
tráfego para as vias transversais e paralelas, obrigando que os veículos circulem pela outra pista,
transformando esta pista de mão única em uma via reduzida de mão dupla. Deve ser colocada do
lado direito da pista desobstruída, anterior ao local onde se processa o fluxo com direções opos-
tas.
Serão utilizados para cercar o perímetro das obras a serem executadas nas vias da zona central,
como também no início das demais obras, nos casos de fechamento da via.
Compreende-se por vias da zona central, as contidas pela Av. Dom Manuel, Av. Duque de Ca-
xias, Av. do Imperador e a Orla Marítima.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
Serão utilizadas para cercar as laterais das obras, complementando a sinalização dos tapumes.
Deve ser de madeira, ter a largura mínima de 30cm e ser colocada em pontaletes de sustentação a
uma altura de 70 cm do leito da via, medidos entre a base da placa e o pavimento, conforme figu-
ras abaixo.
Os pontaletes de sustentação devem ser firmados no solo com toda a segurança e ter a altura mí-
nima de 1,10 m desde a base (ao nível do pavimento) até o topo.
· Cones e Balizadores
São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego na direção desejada ou para delimitar
áreas pelas quais não se pode trafegar.
Devem ser dispostos de maneira a formar um conjunto linear, que dê a impressão de continuida-
de ao motorista. Os cones, devido à sua leveza, podem mudar de posição ou virar. Convém por-
tanto, sempre que possível, marcar sua posição na pista possibilitando facilmente recolocá-lo na
posição original.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Serão utilizadas nas obras de pequena duração, tais como serviços em caixas de visita ou câmaras
nos passeios.
Quando os serviços forem executados no leito da via, serão também usados os cones ou baliza-
dores para canalizar o tráfego de veículos.
As grades portáteis de proteção serão pintadas nas cores branco fosco e vermelho escarlate.
Serão colocadas em volta da caixa de visita ou câmara, de modo a proteger os operários, pedes-
tres e motoristas.
· Dispositivos luminosos
Serão usados para indicar durante a noite, a trajetória dos trechos em obra. Serão instalados sobre
os tapumes e/ou barreiras em intervalos iguais ao comprimento das peças.
Devem-se utilizar semáforos constituídos por caixas, em metal ou madeira, com 30 cm de largu-
ra por igual altura, fixados por suportes com 40 cm de comprimento, com quatro visores laterais
em vidro ou plástico de cor vermelha, ficando a parte inferior aberta para refletir o feixe de luz
para o solo, de forma a iluminar as placas de barragem e dimensionar a obra. A parte superior
deve ser fechada e pintada de cor branca. A iluminação deve ser feita por lâmpadas elétricas
brancas, de intensidade igual ou superior a 100 watts, fixadas na parte inferior e superior da caixa
do semáforo, em frente aos visores.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
· Suportes da sinalização
São equipamentos destinados a fixação das placas de sinalização da obra. Terão sua estrutura
feita em madeira, metal ou fibra de vidro e serão pintados de branco fosco. Serão colocados nas
proximidades da obra, no lado direito do sentido do fluxo da via, comunicando com antecedência
aos motoristas e pedestres, das ocorrências adiante.
Fita plástica
As fitas zebradas para sinalização devem ser empregadas para obras/serviços rápidos que ocor-
ram somente no passeio, sendo que a fita deve estar disposta ao redor de toda a área. Devem ser
utilizadas também nas obras internas da empresa no intuito de advertir e/ou impedir a passagem
de pedestres. As fitas devem ser de polietileno, ter acabamento perfeito, isento de amassamento e
furos e ter impressão em apenas uma face. As faixas devem ter pintura uniforme, isenta de falhas
ou manchas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
Especificações:
Acessos
Os acessos provisórios são caminhos de serviço construídos para permitir o trânsito de equipa-
mentos e veículos em operação, com a finalidade de assegurar o acesso ao local da obra, áreas de
empréstimo, jazidas, etc. deverão ser executados com equipamentos adequados e possuir condi-
ções de rampa de desenvolvimentos e drenagem tão somente necessárias à utilização racional dos
equipamentos e veículos. Somente serão executados mediante autorização prévia da FISCALI-
ZAÇÃO.
Sustentação Diversas
São escoramentos provisórios em estrutura e benfeitorias como postes, árvores, etc, exceto de
solo.
Deverá ser verificada a necessidade de sustentação, manutenção e proteção referente a canaliza-
ções, redes, instalações telefônicas, elétricas, etc, bem como edificações, postes, árvores e outras
instalações ou elementos que possam sofrer danos em conseqüência das obras.
Sempre que preciso, a CONTRATADA deverá fazer sondagens complementares a fim de obter
as informações necessárias.
A CONTRATANTE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.
Todas as etapas devem ser previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
¬ DEMOLIÇÕES
Quando os materiais não forem reaproveitáveis poderão ser utilizados processos mecânicos de
derrubada, coleta por arrasto, carga através de carregadeiras, transporte e descarga por meio de
caminhões basculantes, etc.
Peças de madeira, esquadrias, telhas, tijolos, vidros, materiais de revestimentos, fios, tubos, pe-
ças, conexões, aparelhos de iluminação, sanitários, equipamentos e outros, em condições de
eventual reaproveitamento, serão de propriedade da CONTRATANTE. Deverão ser transporta-
dos para local definido pela fiscalização, com os devidos cuidados que cada material ou equipa-
mento exigir.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
¬ REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA
Antes de iniciar os serviços, a contratada deverá manter contato com os diversos órgãos respon-
sáveis por estes serviços, de modo a confirmar ou não a existência de interferências. As interfe-
rências superficiais serão objeto de todas as precauções para evitar danificá-las. No caso de im-
possibilidade de preservação, os serviços serão orçados nos grupos correspondentes e medidos
conforme os respectivos critérios de medição.
No final dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar toda a recuperação necessária a fim
de restabelecer as condições anteriores de forma, funcionamento e de acabamento dos elementos
remanejados.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
3.4 DEMOLIÇÕES
1.7.9 C1049 DEMOLIÇÃO MANUAL DE CONCRETO Demolição, através do processo mecânico (martelete Pelo volume, medido antes da
SIMPLES pneumático) ou manual e carga do material demolição – metro³
1.7.8 C1048 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ARMADO, diretamente em caminhão basculante. Aplica-se,
COM MARTELETE PNEUMÁTICO conforme a demolição a ser executada, para efeito de 1) O transporte do material, será
remuneração, o preço correspondente. remunerado pelo preço do serviço
correspondente.
1.7.32 C1070 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO COM Demolição, por meios manuais ou mecânicos e carga Pela área definida pelas dimensões do
ARGAMASSA do material diretamente em caminhão basculante. local – metro²
1.7.27 C1066 DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO Aplica-se, conforme a demolição a ser executada, para
SOBRE LASTRO DE CONCRETO efeito de remuneração, o preço correspondente. 1) O transporte do material, será
1.7.28 C2716 DEMOLIÇÃO DE PISO DE LADRILHO remunerado pelo preço do serviço
1.7.33 C1071 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO COM correspondente.
AZULEJOS
1.7.25 C1064 DEMOLIÇÃO DE PISO CERÂMICO
1.7.2 C1042 DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE Demolição de alvenaria, por meios manuais ou Pelo volume, medido antes da
TIJOLOS C/ REAPROVEITAMENTO mecânicos e carga do material diretamente em demolição, em comum acordo com a
1.7.3 C1043 DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE caminhão basculante. Aplica-se, conforme a demolição fiscalização – metro³.
TIJOLOS S/ REAPROVEITAMENTO a ser executada, para efeito de remuneração, o preço
correspondente. 1) O transporte do material, será
remunerado pelo preço do serviço
correspondente.
2) Cabe a fiscalização determinar qual
material proveniente da demolição é
reaproveitável ou não.
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 4
ESCAVAÇÃO.............................................................................................................. 4
COMPACTAÇÃO EM VALAS .................................................................................. 7
COMPACTAÇÃO EM CAVAS DE OUTROS TIPOS .............................................. 8
JAZIDA ........................................................................................................................ 9
CORTE E ATERRO COMPENSADO........................................................................ 9
CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS ............................................ 10
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir parâmetros básicos e forma de execução de serviços de
movimentação dos diferentes tipos de solos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para efeito dos serviços de movimento de terras são considerados os seguintes tipos:
1) MATERIAL DE 1ª CATEGORIA
a) Solo arenoso: agregação natural, constituído de material solto sem coesão, pedregulhos,
areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou sem componentes
orgânicos. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas, enxadões;
b) Solo lamacento: material lodoso de consistência mole, constituído de terra pantanosa, mistura
de argila e água ou matéria orgânica em decomposição. Removido com pás, baldes, “drag-
line”;
2) MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
a) Solo de terra compacta: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem ocorrência de
matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais. Escavado com picaretas, alavancas,
cortadeiras;
3) MATERIAL EM ROCHA
a) Solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados mediante
forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação manual.,
constituído de rocha alterada, “pedras-bola” com diâmetro acima de 25cm, matacões,
folhelhos com ocorrência contínua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, cunhas,
ponteiras, talhadeiras, fogachos e, eventualmente, com uso de explosivos;
b) Solo em rocha são a fogo: materiais encontrados na natureza que só podem ser extraídos
com emprego de perfuração e explosivos. A desagregação da rocha é obtida utilizando-se da
força de explosão dos gases devido à explosão. Enquadramos as rochas duras como as rochas
compactas vulgarmente denominada, cujo volume de cada bloco seja superior a 0,5m³
proveniente de rochas graníticas, gnaisse, sienito, grês ou calcário duros e rocha de dureza
igual ou superior à do granito.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
rocha com martelete pneumático e ainda do tipo de explosivos e espoletas utilizados. Para
reduzir a extensão, usa-se uma rede para amortecer o material da explosão. Deve ser adotado
técnica de perfurar a rocha com as perfuratrizes em pontos ideais de modo a obter melhor
rendimento do volume expandido, evitando-se o alargamento desnecessário, o que denominamos
de DERROCAMENTO.
Essas cautelas devem fazer parte de um plano de fogo elaborado pela CONTRATADA onde
possam estar indicados: as cargas, os tipos de explosivos, os tipos de ligações, as espoletas,
método de detonação, fonte de energia (se for o caso).
Nas escavações com utilização de explosivos deverão ser tomadas todas as precauções exigidas
pelas normas regidas pelos órgãos reguladores desse tipo de serviço. A seguir, lembramos alguns
desses cuidados:
b) As cargas das minas deverão ser reguladas de modo que o material por elas expelidos não
ultrapassem a metade da distância do desmonte à construção mais próxima.
d) Destinar todos os cuidados elementares quando à segurança dos operários, transeuntes, bens
móveis, obras adjacentes e circunvizinhança e para tal proteção usar malha de cabo de aço,
painéis etc., para impedir que os materiais sejam lançados à distância. Essa malha protetora deve
ter a dimensão de 4m x 3 vezes a largura da cava, usando-se o material: moldura em cabo de aço
∅ ¾”, malha de 5/8”. A malha é quadrada com 10cm de espaçamento. A malha é presa com a
moldura, por braçadeira de aço, parafusada, e por ocasião do fogo deverá ser atirantada nos
bordos cobrindo a cava.
Como auxiliares serão empregadas também uma bateria de pneus para amortecimento da
expansão dos materiais.
e) A carga das minas deverá ser feita somente quando estiver para ser detonada e jamais na
véspera e sem a presença do encarregado do fogo (Blaster).
Devido a irregularidade no fundo da vala proveniente das explosões é indispensável a colocação
de material que regularize a área para assentamento de tubulação. Este material será: areia, pó de
pedra ou outro de boa qualidade com predominância arenosa.
A escavação em pedra solta ou rocha terá sua profundidade acrescida de até 15cm para colocação
de colchão (lastro ou berço) de material já especificado.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Este tipo de escavação é destinada a execução de serviços para construção de unidades tais como:
Reservatórios, Escritórios, ETAS, etc. Somente para serviços de Rede de água e Esgoto, Adutora
se faz distinção de solo.
As escavações serão feitas de forma a não permitir o desmoronamento. As cavas deverão possuir
dimensões condizentes com o espaço mínimo necessário ali desenvolvida.
O material escavado será depositado a uma distância das cavas que não permita o seu
escorregamento ou enxurrada.
As paredes das cavas serão executadas em forma de taludes, e onde isto não seja possível em
terreno de coesão insuficiente, para manter os cortes aprumados, fazer escoramentos.
As escavações podem ser efetuadas por processo manual ou mecânico de acordo com a
conveniência do serviço. Não será considerado altura das cavas, para efeito de classificação e
remuneração.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ESCAVAÇÃO
L = D + SL + X + Y
Onde:
L = largura da vala, em m.
D = valor correspondente ao diâmetro nominal (DN) da tubulação, em m.
SL = valor correspondente à sobrelargura para área de serviço, em m, conforme tabela I.
X = valor igual a 0,10 m, a ser considerado somente em valas com escoramento.
Y = acréscimo correspondente a 0,10 m, para cada metro ou fração que exceder a profundidade
de 2 m. De 4 até 6m acrescentar 20cm na largura
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
TABELA I
SOBRELARGURA DE VALAS (SL)
TIPO DE MATERIAL TIPO DE JUNTA SL(m)
CERÂMICO ARGAMASSADA-ALCATROADA 0,55
CERÂMICO ELÁSTICA 0,45
PVC E PRFV DN 50 A 100 ELÁSTICA 0,40
PVC E PRFV DN 150 ELÁSTICA 0,45
PVC E PRFV DN 200 ELÁSTICA 0,40
PVC E PRFV DN > 200 ELÁSTICA 0,45
CONCRETO ATÉ DN 500 ELÁSTICA 0,60
CONCRETO DN 600 A 800 ELÁSTICA 0,80
CONCRETO DN 900 A 1200 ELÁSTICA 1,10
CONCRETO DN 400 A 800 MACHO E FÊMEA 0,65
FERRO DÚCTIL DN 50 A 100 ELÁSTICA 0,40
FERRO DÚCTIL DN 150 ELÁSTICA 0,45
FERRO DÚCTIL DN 200 A 300 ELÁSTICA 0,40
FERRO DÚCTIL DN 350 A 600 ELÁSTICA 0,45
FERRO DÚCTIL DN 700 A 1200 ELÁSTICA 0,90
AÇO ATÉ DN 300 ELÁSTICA 0,30
AÇO DN 350 A 900 ELÁSTICA 0,40
AÇO DN 1000 A 1200 ELÁSTICA 0,60
PEAD SOLDADA 0,30
FIBRA DE VIDRO REFORÇADA (PRFV) ELÁSTICA 0,60
NOTA: Em tubulações de ferro dúctil com juntas travadas ou mecânicas e de aço com juntas
soldadas ou travadas, a largura da vala será a mesma determinada para junta elástica. Admitir-se-
á abertura de "cachimbos" nos locais das juntas, com dimensões compatíveis às necessidades do
serviço, mediante prévia aprovação da fiscalização.
As valas deverão ser escavadas segundo a linha do eixo, sendo respeitado o alinhamento e
as cotas indicadas em projetos. Tanto para a distribuição de água como para a coleta de esgotos,
as valas abertas com dimensões inferiores às definidas serão medidas pelas dimensões reais
executadas. No caso de excesso nas dimensões definidas, estas somente serão medidas, se
justificadas pela contratada e aprovadas formalmente pela fiscalização através de registro no DO
(Diário de Obras), recomendando-se a anexação, ao processo de medição, de documentos
comprobatórios, tais como: laudos, fotos e outros. Quanto à extensão máxima de abertura de
valas, devem-se considerar as condições locais de trabalho, o trânsito, o tempo necessário à
progressão contínua das obras e a necessidade de serviços preliminares. Qualquer excesso de
escavação ou depressão do fundo da vala, proveniente de erro na escavação, deverá ser
preenchido com areia, pó-de-pedra ou outro material de boa qualidade, aprovado pela
fiscalização e sem ônus para a CAGECE.
As valas deverão ser abertas e fechadas no mesmo dia, principalmente nos locais de grande
movimento, travessias de ruas e acessos, de modo a garantir condições de segurança ao tráfego
de veículos e pedestres. Em casos extremos, quando as valas ficarem abertas por mais de um dia,
deverão ser feitos passadiços provisórios nos acessos de veículos e pedestres. Neste caso, toda a
extensão da vala deverá ser convenientemente sinalizada e protegida.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
Todos os serviços de escavação não em valas deverão obedecer, rigorosamente, às cotas e perfis
previstos no projeto. Nas cavas a serem executadas, admitir-se-á um acréscimo de até um metro
para cada lado, ou no raio, sobre as dimensões projetadas como espaço liberado para área de
serviço.
Em solos turfosos e/ou sem suporte, as escavações deverão ser feitas até que se atinjam um solo
de boa qualidade. Nestes casos as cotas definidas nos projetos serão obtidas através de reaterro
com material importado.
Nas escavações em solos de pouca coesão, para permitir a estabilidade das paredes da escavação
e garantir a segurança, a critério da fiscalização, admitir-se-ão taludes inclinados a partir da cota
superior da tubulação obedecendo ao ângulo de atrito natural do material que está sendo
escavado. Caso este recurso não se aplique, por inviabilidade técnica ou econômica, serão
utilizados escoramentos nos seus diversos tipos, conforme o caso exigir.
Nos casos de escavações em rocha, serão utilizados explosivos e, para tanto, a firma
CONTRATADA deverá dispor de pessoal especializado, devendo estar cadastrada na 10ª Região
Militar e obedecer a todas as exigências atinentes à obtenção, armazenamento e uso de
explosivos e condicionado à prévia autorização da fiscalização, através do DO (Diário de
Obras). Manual atinente ao assunto estará sempre disponível para aquisição na Diretoria de
Obras.
A contratada será a única responsável por danos que possam ser ocasionados às propriedades,
veículos, pessoas e serviços de utilidade pública. Antes de qualquer escavação a fogo, a
contratada deverá apresentar, por escrito, à CAGECE, o plano de fogo e a técnica de trabalho a
ser utilizada, aprovados pelo Exército.
As escavações em rocha deverão ser aprofundadas de tal modo que a tubulação assentada
mantenha as cotas de projeto, ou da nota de serviço, e repouse sobre uma camada de material
apropriado, com espessura mínima de 15cm sob a bolsa do tubo.
Deverão ser observadas todas as prescrições contidas na NR18 da Portaria 3214/78 do Ministério
do Trabalho.
Os materiais escavados reaproveitáveis para o reaterro, sempre que possível, deverão ser
depositados junto ao local de reaterro. Caso não seja possível, os materiais serão transportados
para local aprovado pela fiscalização e depositados sem compactação, visto que, para o retorno
do mesmo ao local de aplicação, será paga somente a parcela relativa à carga, transporte e
descarga.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
O material retirado (exceto rocha, moledo e entulho de calçada) será aproveitado para reaterro,
devendo-se, portanto, depositá-lo em distância mínima de 0,40m da borda da vala, de modo a
evitar o seu retorno para o interior da mesma. A terra será, sempre que possível, colocada só de
um dos lados da vala.
Quando a escavação for mecânica, as valas deverão ter o seu fundo regularizado manualmente,
antes do assentamento da tubulação.
Para a interrupção de vias urbanas de movimento acentuado e rodovias, será solicitada, pela
firma CONTRATADA, autorização para sua interrupção, aos órgãos competentes.
As valas só poderão ser reaterradas depois que o assentamento da tubulação for aprovado pela
fiscalização. O recobrimento deverá ser feito alternadamente, de ambos os lados do tubo,
evitando-se o deslocamento do mesmo e danos nas juntas. O material a ser utilizado no reaterro,
até 30cm acima da geratriz superior do tubo, não deverá conter pedras, detritos vegetais ou outros
materiais que possam afetar os tubos quando sobre eles for lançado, bem como deverá ser de
textura homogênea. Quando o material escavado for inconveniente ao reaterro, a critério da
fiscalização, deverá ser substituído por material de boa qualidade, e será denominado reaterro
com empréstimo ou com material adquirido.
No caso de áreas onde houver necessidade de aterros, o solo a ser utilizado deverá vir,
preferencialmente, de áreas próximas de corte; materiais orgânicos ou contaminados com restos
orgânicos (raízes, folhas, etc) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolições, matacões,
madeira, etc) não são aceitáveis devido ao baixo suporte, alta compressibilidade, volume,
deterioração, etc. O material de aterro na origem deve ter características previamente estudadas
visando conhecimento do tipo de solo, quantidade disponível, homogeneidade, capeamento a ser
descartado, compactação, umidade, suporte, expansibilidade e compressibilidade, entre outras.
O aterro/reaterro de cavas refere-se à reposição dos materiais escavados a mais, para permitir a
construção de obras enterradas ou semi-enterradas, tais como reservatórios, estações de
tratamento, fundações, etc.
¬ COMPACTAÇÃO EM VALAS
Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o aterro
de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições técnicas. O
volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
O processo a ser adotado na compactação de valas, bem como as espessuras máximas das
camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de alteração do
processo de trabalho não significarão ônus adicionais à CAGECE.
Dependendo das dimensões do aterro, do tipo de solo, do grau de compactação que se queira
obter, a compactação em cavas poderá ser feita através de soquetes, sapos mecânicos, placas
vibratórias, pé de carneiro, rolos, etc.
Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o aterro
de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições técnicas. O
volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento.
O processo a ser adotado na compactação de cavas, bem como as espessuras máximas das
camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de alteração do
processo de trabalho não significarão ônus adicionais à CAGECE.
Considera-se necessária a compactação mecânica, em cavas, sempre que houver a adição de solo
adquirido ou substituição. Basicamente é um processo de adensamento de solos, através da
redução dos índices de vazios, para melhorar seu comportamento relativo à capacidade de
suporte, variação volumétrica e impermeabilização.
A seqüência normal dos serviços deverá atender aos itens específicos abaixo:
a) lançamento e espalhamento do material, procurando-se obter aproximadamente a espessura
solta adotada;
b) regularização da camada de modo que a sua espessura seja 20 a 25% maior do que a altura
final da camada, após a compactação;
c) homogeneização da camada pela remoção ou fragmentação de torrões secos, material
conglomerado, blocos ou matacões de rocha alterada, etc.;
d) determinação expedita da umidade do solo, para definir a necessidade ou não de aeração ou
umedecimento do solo, para atingir a umidade ótima;
e) compactação ou rolagem, utilizando-se equipamento adequado com o número de passadas
suficientes para se atingir, em toda camada, o grau de compactação desejado.
No caso de aterro sobre encostas, o solo deverá ser escarificado, produzindo-se ranhuras
acompanhando as curvas de nível. Quando o projeto definir o grau de compactação do solo, ou
quando a fiscalização assim o determinar, deverá ser executado o controle tecnológico conforme
especificado no Grupo 2 - Serviços Técnicos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
TABELA II
EQUIPAMENTOS E ESPESSURAS MÁXIMAS PARA COMPACTAÇÃO MECÂNICA
ESPESSURA
EQUIPAMENTO PESO MÁXIMA TIPO DE SOLO
(T) (compactada)
cm
Pé de carneiro estático 20 40 Argila e silte
Pé de carneiro vibratório 30 40 Mistura de areia com silte e argila
Pneumático leve 15 15 Mistura de areia com silte e argila
Pneumático pesado 35 35 Praticamente todos
Vibratório com redes metálicas lisas 30 50 Areia, cascalho, material granular
Liso metálico estático 20 10 Material granular, brita
Grade (malhas) 20 20 Material granular ou bloco
Combinados 20 20 Praticamente todos
¬ JAZIDA
As cavas para os poços de visita deverão ter as dimensões de projeto com o acréscimo aprovado
pela CAGECE, indispensável para a colocação do escoramento quando este for necessário.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
a) toma-se a média das profundidades da camada de um trecho situado entre 2 (dois) piquetes
consecutivos através da fórmula seguinte:
h1 + h2
HM = --------------------
2
Onde:
b) Para a determinação da extensão total da vala considera-se a distância entre os eixos 2 (dois)
poços consecutivos.
1) Uma vez verificado que os materiais proveniente das escavações das valas, ou ainda, dos
materiais de demolição não possuem a qualidade necessária para reaproveitamento,
classificando-se como imprestáveis, a FISCALIZAÇÃO determinará a imediata remoção para
local apropriado, chamado então de “bota-fora”.
2) Poderemos, também, ter a necessidade de remoção de material de escavação para futuro
reaproveitamento, apenas está sendo afastado da área de trabalho com distância até 500 metros
por conveniências técnicas dos serviços, mas autorizado pela FISCALIZAÇÃO.
Para ambos os casos, os serviços consistem na carga, transporte e descarga dos materiais
removidos, ficando a critério da Fiscalização a autorização do volume. A distância admitida para
lançamento será de até 5km.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
2.5.3 C0328 ATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA Reaterro aproveitando o material com emprego de Pelo volume compactado medido no
E CONTROLE, MAT. DE AQUISIÇÃO compactadores pneumáticos ou compactadores de aterro/reaterro – metro³.
2.5.8 C2920 REATERRO C/COMPACTAÇÃO placas vibratórias, em valas ou cavas de fundação e
MECÂNICA, E CONTROLE, MATERIAL outras áreas confinadas compreendendo: preparo da 1) No caso de valas, não descontar o
DA VALA base, lançamento manual de reaterro, espalhamento e volume de reaterro correspondente ao
regularização das camadas pela remoção de torrões tubo em diâmetro até 200mm.
secos e material conglomerado; bom grau de 2) Acima deste diâmetro, descontar o
compactação, umedecimento, nivelamento e volume ocupado pelos tubos.
acabamento. Com relação ao aterro com material de 3) Nos volumes de material de bota fora
aquisição, segue a mesma descrição acima. Aplica- e de aquisição para substituição não
se, conforme o aterro a ser executado, para efeito de deverá ser considerado o empolamento.
remuneração, o preço correspondente.
4.5 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA
DE MATERIAL
2.3.1 C0702 CARGA MANUAL DE ENTULHO EM Carga de terra, entulho ou rocha manual ou Pelo volume de material carregado –
CAMINHÃO BASCULANTE mecanicamente, proveniente de escavação e metro³
2.3.2 C0707 CARGA MANUAL DE TERRA EM estocada em depósito e descarga no local de
CAMINHÃO BASCULANTE aplicação.
2.3.3 C0706 CARGA MANUAL DE ROCHA EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.4 C0708 CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.5 C0710 CARGA MECANIZADA DE TERRA EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.6 C0709 CARGA MECANIZADA DE ROCHA EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.7 C2529 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO Transporte de material escavado. Aplica-se conforme Por volume de material escavado –
ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 0.5 KM a distância de transporte a remuneração metro³
2.3.8 C2531 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO correspondente.
ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 1KM
2.3.9 C2533 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO
ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 5 KM
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
2.5.10 C3145 COMPACTAÇÃO DE ATERROS 95% P.N Espalhamento, homogeneização do material de Pelo volume compactado medido no
2.5.11 C3146 COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% aterro, controle de umidade, compactação mecânica a aterro compactado – metro³
P.N 95% ou 100% do Procto Normal, nivelamento e
acabamento, tudo com a utilização de compactador,
grade de disco, moto niveladora, trator e caminhão
tanque.
GRUPO
ESCORAMENTO 5
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade especificar os diversos tipos de escoramento que poderão ser
utilizados.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sempre que a escavação for superior a 1,30m, em terrenos sem coesão, de terras argilosas moles,
em nível de serviço abaixo do lençol freático, haverá necessidade de escoramento.
Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais de cavas ou valas forem constituídas
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devido aos serviços de
escavação, constate-se a possibilidade de alteração da estabilidade do que estiver próximo à
região dos serviços. O tipo de escoramento a empregar dependerá da qualidade do terreno, da
profundidade da vala e das condições locais, mediante aprovação da fiscalização.
Os materiais usados devem ser isentos de trincas, falhas ou nós, para não comprometer a
resistência aos esforços que irão suportar. Caso não seja possível utilizar peças com as bitolas
especificadas, as mesmas deverão ser substituídas por outras com grupo de resistência
equivalente, sem ônus adicional para a CAGECE.
O pé da cortina de escoramento (ficha) deve ficar em cota inferior ao leito da vala, cota esta
determinada pela fiscalização em função do tipo de solo.
Se, por algum motivo, o escoramento tiver que ser deixado definitivamente na vala, deverá ser
retirada da cortina de escoramento uma faixa de aproximadamente 90 cm abaixo do nível do
pavimento, ou da superfície existente.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS COM PRANCHAS DE MADEIRA OU
PERFIS METÁLICOS
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Todo o serviço de escavação deve ser planificado sempre quanto à segurança do trabalhador, e o
exame do terreno, na sua formação geológica, constitui tarefa fundamental.
Devem ser escorados os muros de arrimos, edifícios vizinhos, redes de abastecimento, tubulação
telefônica, sempre que estas possam ser efetuadas.
Nos escoramentos com pranchão de madeira, estas deverão ter dimensões mínimas de:
Longarinas e Pranchão - C = 3,0m
- L = 0,2m ou 0,3m
- esp. = 0,04m
- estaca metálica, cravada com espaçamento compatível com a resistência do perfil, em duas
linhas ao longo da vala;
- longarina metálica colocada junto aos perfis, em ambos os lados do escoramento, a uma
altura compatível com o cálculo;
- estronca metálica ou carnaúba: serve para o travamento das longarinas. Seu espaçamento é
determinado tendo em vista as condições ao trabalho mecânico de escavação e facilitar o
assentamento da tubulação;
- pranchões metálicos: são colocados nos intervalos livres das estacas e deverão ter espessura
mínima de 5cm.
O escoramento deverá acompanhar a escavação e deverá ser feita na mesma jornada de trabalho.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Este tipo de escoramento contínuo só será empregado onde a altura da escavação não superior a
1,5m, e em terreno arenoso de regular consistência, sem a presença d’água.
Ressaltamos, também, que a conveniência deste emprego é para vala cujo tempo de permanência
de valas abertas não ultrapassem a 24 horas, sem que não se assente quase simultaneamente,
tubulações.
Depois de colocada a folha ela é batida em sua extremidade, protegendo suas bordas com outra
madeirit, a fim de penetrar um pouco no solo.
Pode-se ainda, contraventar os lados das valas com madeirit colocando em suas extremidades
estroncas de madeira comum.
No caso da utilização de tábuas de pinho no longo da folha de madeirit, as tábuas deverão ser
fixadas fora da vala até a largura de 1,0m com suporte lateral de fixação, e depois colocadas na
vala semelhantemente ao madeirit.
Estes perfis serão contidos por longarinas metálicas, duplo “T” de 12”, dispostas horizontalmente
e travadas por estroncas também metálicas, duplo “T” de 12”, e espaçadas horizontalmente de
3,00 em 3,00m.
Para valas ou cavas de profundidade até 6,00m e terrenos normais será utilizado somente um
quadro de longarinas e estroncas, posicionando na metade superior da altura da parede; e para
profundidades além de 6,00m, ou será utilizado um segundo quadro ou deverá ser obedecido um
projeto específico que atenda as peculiaridades da obra.
O contraventamento formado por longarinas e estroncas só poderá ser retirado quando o reaterro
ou aterro atingir o nível de quadro; e os perfis metálicos quando a vala ou cava estiver totalmente
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
preenchida, obrigando a Contratada a preencher os vazios deixados pelo seu arrancamento com
material granular fino.
Pode ser efetuado com madeiras utilizando os pranchões em intervalos de 30cm, ou com perfis
metálicos nas mesmas condições de intervalo.
¬ ESCORAMENTO PONTALETEAMENTO
Pode ser efetuado com madeiras utilizando os pranchões em intervalos de 1,35m, ou com perfis
metálicos nas mesmas condições de intervalo.
No caso do cimbramento ser executado em madeira, a seção mínima dos pontaletes será de 3”x3”
se quadrada, ou diâmetro de 4” se circular. As emendas, quando necessárias, deverão ser
executadas de permitir resistência equivalente à da seção não emendada.
As peças utilizadas para travessas, contraventamento etc, deverão possuir seção condizente com
as necessidades.
Nenhuma peça componente deverá possuir mais que uma emenda em três metros e esta emenda
situar-se-á sempre fora do terço médio.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
Poderá a FISCALIZAÇÃO solicitar projeto especial para o caso de estruturas muito elevadas e
sujeitas a ação intensa de ventos.
A estrutura de cimbramento deverá possuir qualidades tais para funcionar como apoio para
passarela.
A FIRMA CONTRATADA poderá utilizar, a seu critério, cimbramento com estrutura de aço
tubular desde que, atendidas ou melhoradas todas as condições específicas para cimbramento de
madeira.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos necessários para a execução de serviço de
esgotamento de águas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas, lençol
freático, vazamentos em tubulações, etc, deverá ser esgotada a vala ou a cava a fim de garantir a
continuidade da obra e a estabilidade das paredes da escavação.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
A água esgotada deverá ser conduzida para a galeria de águas pluviais ou vala mais próxima, se
necessário por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar alagamento das superfícies vizinhas e
local de trabalho.
As bombas centrífugas são acionadas por motor a combustão ou elétrico. Estas bombas devem
ser de construção especial para recalcar água contendo areia, lodo e outros sólidos em suspensão.
Devem ser portáteis, auto-escorvantes e construídas para atender a grandes alturas de sucção e
pequenas alturas de recalque.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Durante o decorrer dos trabalhos deve-se providenciar a drenagem e esgotamento das águas
pluviais e de lençol, de modo a evitar que estes causem danos à obra.
Será utilizado este sistema sempre que o serviço não seja demorado a ponto de evoluir para
desmoronamento de barreiras.
Abrange a instalação e retirada dos equipamentos submersos, tipo FLIGHT, ferramentas e mão-
de-obra. Deve-se ser tomado cuidado nas instalações elétricas do equipamento, a fim de evitar
descarga elétrica no meio do líquido onde os profissionais estão a serviço.
Deve-se colocar no fundo da vala no esgotamento, brita para suporte da bomba, a fim de evitar o
carreamento de areia para o seu motor.
Este sistema consiste na cravação de ponteiras ao longo das valas, tubos coletores de passagem
do fluído captado pelas ponteiras, um sistema composto de bomba de vácuo, cilindro receptor, e
bomba centrífuga.
A cravação das ponteiras deve-se ser efetuado por jateamento direto de água com uso de bomba
de alta pressão.
Tem-se bom rendimento se estas ponteiras filtrantes forem lançadas e encaminhadas em tubo pvc
6” ou 8”, e colocação de cascalho na boca da ponteira.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Tubo de aço
Este processo de rebaixamento consiste na perfuração de poço, com diâmetro de 0,30 m ou 0,40
m, utilizando-se o método hidráulico-rotativo através de perfuratrizes. No interior do poço são
colocados tubos de aço, com diâmetro externo inferior ao do poço perfurado, sendo o espaço
entre o tubo e o poço preenchido com material granular. O tubo de aço deverá funcionar em sua
extremidade inferior como um filtro obturado na base, sendo a parte perfurada envolvida por
uma tela de malha. O rebaixamento da água do lençol é obtido através da instalação de uma
bomba do tipo submersível.
Utiliza-se este método de rebaixamento em terrenos constituídos de silte e areia, desde que seja
eficiente e mais econômico que o método de ponteiras filtrantes.
A locação, o número e o espaçamento dos poços, comprimento dos filtros e a potência das
bombas dependem da natureza do solo e do volume de água a ser esgotado.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
Tubo de concreto
Este processo de rebaixamento consiste na escavação de poço revestido com tubos de concreto
simples, com diâmetro de 0,60 m ou 0,80 m. A profundidade da escavação deverá ser tal que
propicie um rebaixamento mínimo de 0,30 m abaixo da fundação da obra, o que deverá ser
controlado por piezômetros. O rebaixamento da água do lençol freático é obtido através do
recalque da mesma por meio de um conjunto moto-bomba que pode ser horizontal ou submerso.
A locação, o número e o espaçamento dos poços, bem como a potência do conjunto dependem da
natureza do solo e do volume de água a ser esgotado.
Este sistema consiste na cravação de ponteiras ao longo de uma barreira circular, visando o
rebaixamento de lençol, sistema Well-Point, de um serviço isolado ou deslocamento de um todo.
Tais serviços podem ser: execução de poços de visitas para esgoto; caixas pitométricas; caixas de
registros; vazamento de tubulação de água; obstrução ou recalque de tubulação de esgoto, enfim,
outros serviços cujas áreas de interrupção possa ser até 30m².
¬ DRENAGEM
Este item orienta quanto aos serviços de coleta e direcionamento de águas pluviais, bem como os
trabalhos referentes a rebaixamento permanente do lençol freático, podendo ser usado ainda no
caso de captações em afloramento de águas (minas), visando direcioná-las a um mesmo ponto de
recalque.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
PLUVIAL SUPERFICIAL
Para serviços provisórios utiliza-se o direcionamento das águas pluviais por meio de valas. As
guias deverão ser executadas com caimento entre 0,5 e 1,0%. As paredes e o fundo deverão ser
regularizadas de modo a evitar-se o acúmulo de materiais que possam causar o represamento da
água. Só deverão ser executados em terreno não sujeitos a fácil erosão. Os trabalhos de
escavação deverão ser orçados conforme o Grupo 4 - Movimento de Terra. No caso de serem de
caráter definitivo, serão consideradas como canais a céu aberto, podendo receber revestimento
interno parcial ou total.
As peças pré-moldadas serão do tipo macho e fêmea, rejuntadas com argamassa de cimento e
areia traço 1:3 em volume, tomando-se o cuidado de eliminar ressaltos nas juntas, que poderão se
tornar pontos de acúmulo de material, prejudiciais ao escoamento das águas.
PLUVIAL SUBTERRÂNEA
Normalmente as águas subterrâneas são coletadas por meio de caixas de captação, de passagem,
de inspeção e galerias, conduzidas subterraneamente a locais de descarga mais favoráveis.
Galeria
Os tubos a serem utilizados nas galerias serão inspecionados pela fiscalização. Deverão ser
isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou fissuras, e obedecer às especificações da ABNT.
As valas deverão ser escavadas de acordo com a largura, o alinhamento e as cotas indicadas em
projeto. Os tubos de tipo e dimensões requeridas deverão ser assentados firmemente no material
de envolvimento. Normalmente estes tubos não serão rejuntados. Se necessário, o rejuntamento
deverá ser feito com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. A parte superior da vala
deverá ser preenchida com material argiloso, conforme indicado no projeto. Todos os materiais
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
de enchimento deverão ser compactados. Nas extremidades de saída das valas deverão ser
instalados tubos ou terminais conforme indicações do projeto.
Nos pontos em que a linha de drenagem mudar de direção ou declividade serão executadas
caixas de inspeção ou de passagem.
As galerias serão executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fêmea
de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o
diâmetro compreendido entre 200 e 600 mm. O assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas
e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro compactado ou
berço conforme a situação local.
As galerias serão executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fêmea
de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o
diâmetro compreendido entre 600 e 2.200 mm. O assentamento dos tubos deverá obedecer às
cotas e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro
compactado ou berço, conforme a situação local.
Tubo cerâmico
Caixa
Caixa de captação
É usada para direcionar as águas pluviais superficiais para as galerias enterradas, sendo também
conhecida como "boca de lobo", "boca de leão" ou bueiro. Será executada, quando interna nos
imóveis da CAGECE, nas dimensões de 0,70 x 0,50 m, em alvenaria de tijolos furados de ½ vez,
revestida internamente com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume e externamente
com chapisco. Em logradouros públicos deverão ser seguidas as determinações municipais.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
A base do poço será sobre base de concreto não estrutural de 10 cm de espessura. O tampão
deverá ser o de concreto armado, padrão CAGECE. Os tubos a serem utilizados nas galerias
serão inspecionados pela fiscalização. Deverão ser isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou
fissuras, e obedecer às especificações da ABNT.
Dreno Subterrâneo
O material filtrante para envolvimento dos tubos e material de enchimento para os drenos
subterrâneos consistirá de partículas limpas, duras e duráveis de areia, pedregulho ou pedra
britada, devendo estar isento de matéria orgânica, torrões de argila ou outros materiais
prejudiciais. Quanto à granulometricidade ver a Tabela II.
Permite, ao longo de todo o seu corpo, a entrada de água. Pode ser colocado em qualquer posição
dentro da vala, pois permite a entrada de água do solo e impede a entrada de detritos que possam
vir a obstruir a canalização. Ver a tabela I com suas características principais.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
Sejam eles cerâmicos, de concreto ou de PVC, têm os furos feitos segundo duas ou quatro linhas
longitudinais, servindo basicamente para não deixar o nível do lençol freático subir além de uma
determinada cota, que coincide com as linhas longitudinais dos furos superiores. Dessa forma, os
tubos deverão ser colocados todos com as linhas voltadas para cima ou para baixo. O critério de
colocação, que deve ter sido observado no projeto, é o máximo volume de água provável.
A vala poderá ou não ser revestida com manta permeável unidirecional. Em qualquer caso, os
tubos deverão ser envolvidos por material filtrante, de granulometria adequada ao tipo de solo
onde se encontra o dreno, e nas espessuras definidas em projeto ou pela fiscalização. Após a
colocação da última camada de material filtrante deverá ser feito um “selo” protetor. Esse selo
pode ser feito com uma camada de argila de boa qualidade, ou na dificuldade de obtenção, de
argila com uma camada de vegetal (tipo capim-elefante, napier, colonião ou acículas de “ pinus”),
de mais ou menos 5 cm. Após isso a vala deverá ser reaterrada.
TABELA I: CARACTERÍSTICAS DOS TUBOS POROSOS DE CONCRETO
DIÂMETRO ESPESSURA COMPRIMENTO RESISTÊNCIA PERMEABILIDADE
INTERNO MÍNIMA MÍNIMO MÉDIA MÍNIMA
(POL.) (CM) (CM) (KG/CM²) (L/MIN/CM²)
4 2,50 30,00 14,90 0,50
6 2,50 30,00 16,40 0,70
8 3,20 30,00 19,30 1,00
10 3,50 45,00 20,80 1,30
12 3,80 45,00 22,30 1,50
15 4,40 45,00 26,00 1,90
19 5,10 90,00 29,80 2,30
21 5,70 90,00 32,80 2,60
24 6,40 90,00 35,70 3,00
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Dreno Francês
Poderá ser utilizado dreno sem tubulação interna, onde o material filtrante é o próprio sistema de
drenagem. Em circunstâncias especiais, definidas em projeto, poderão ser utilizadas mantas
geotêxteis não tecidas, com um mínimo de densidade igual a 200 g/m².
Para preenchimento do dreno são empregados areia, brita, cascalho e seixos rolados. As
combinações e granulometria destes materiais serão definidos em projeto. No caso de ser
definido em projeto o uso de manta em drenos, serão utilizadas mantas de geotêxteis. Os
geotêxteis consistem em mantas constituídas por filamentos de poliéster, podendo ser dos tipos
tecidos ou não-tecidos. Essas mantas têm a finalidade de evitar a colmatação dos drenos, ou seja,
devem impedir que o fluxo de água arraste partículas de solo para o interior do dreno,
provocando seu entupimento.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
L6.1 ESGOTAMENTO DE ÁREAS E VALAS
3
4.1.1 C1278 ESGOTAMENTO C/BOMBA ELETRICA Execução de todos os serviços necessários ao Pelo volume bombeado – metro
DE IMERSÃO 1KW ATE 8M esgotamento de água provenientes de infiltrações ou
4.1.2 C1277 ESGOTAMENTO C/BOMBA ELETRICA de chuva, com bombas, inclusive mangueiras; Pelo tempo efetivo de utilização do
DE IMERSÃO 2.7KW ATE 8M operação e manutenção de todo sistema, incluindo o conjunto instalado – hora.
4.1.3 C2806 ESGOTAMENTO COM CONJUNTO consumo de eletricidade e/ou combustível e sua
MOTO-BOMBA DE 20m3/h, H=6m.c.a posterior retirada. Aplica-se, para efeito de 1) O tempo de utilização deverá ser
4.1.4 C2807 ESGOTAMENTO COM CONJUNTO remuneração, o preço correspondente. previamente determinado pela
MOTO-BOMBA DE 20m3/h, H=10m.c.a fiscalização.
6.2 REBAIXAMENTO DE LENÇOL
FREÁTICO
4.2.1 C2924 REBAIXAMENTO DE LENÇOL Execução de todos os serviços necessários ao Por unidade de ponteira efetivamente
FREÁTICO EM ÁREAS esgotamento de água provenientes de utilizada – ponteira x dia.
4.2.2 C2922 REBAIXAMENTO DE LENÇOL infiltrações, com equipamento de rebaixamento
FREATICO EM AREAS (POÇOS DE de lençol freático (incluindo execução de pré-furo Pela extensão efetivamente rebaixada
VISITA) e filtro para instalação de ponteira, da vala – metro.
4.2.3 C2923 REBAIXAMENTO DE LENÇOL remanejamento de coletores, conjunto moto-
FREÁTICO EM VALAS bomba e caminhão pipa) tais como: instalações 1) O tempo de utilização deverá ser
das bombas, equipamento de rebaixamento, previamente determinado pela
mangueiras e tubos; operação e manutenção de fiscalização.
todo sistema; fornecimento de água, energia
elétrica e/ou combustível e todos os
equipamentos necessários e sua desmobilização
inclusive transporte em campo com caminhão.
Aplica-se conforme o tipo de rebaixamento, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
6.3 DRENAGEM
4.6.8 C2727 DRENAGEM COM CALHA DE Fornecimento de tubos meia cana, escavação, Pela extensão efetivamente assentada –
CONCRETO D= 0,30m reaterro apiloado, assentamento e rejuntamento com metro
argamassa 1:4, com verificação de alinhamento e
declividade. Aplica-se, conforme o diâmetro, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
4.4.13 C2590 TUBO DE PVC CORRUGADO Fornecimento de tubos perfurado, escavação, Pela extensão efetivamente assentada –
PERFURADO D= 10cm reaterro apiloado, assentamento com verificação de metro
4.4.14 C2591 TUBO DE PVC CORRUGADO alinhamento e declividade. Aplica-se, conforme o
PERFURADO D= 15cm diâmetro, para efeito de remuneração, o preço
4.4.15 C2592 TUBO DE PVC CORRUGADO correspondente.
PERFURADO D= 20cm
4.4.10 C2728 DRENAGEM COM TUBO CERÂMICO Fornecimento de tubos cerâmico perfurado, Pela extensão efetivamente assentada –
PERFURADO, D= 10cm escavação, reaterro apiloado, assentamento com metro
4.4.11 C2729 DRENAGEM COM TUBO CERÂMICO verificação de alinhamento e declividade. Aplica-se,
PERFURADO, D= 15cm conforme o diâmetro, para efeito de remuneração, o
4.4.12 C2730 DRENAGEM COM TUBO CERÂMICO preço correspondente.
PERFURADO, D= 20cm
4.4.7 C2731 DRENAGEM COM TUBO DE Fornecimento de tubos de concreto poroso, Pela extensão efetivamente assentada –
CONCRETO POROSO, D= 15cm escavação, reaterro apiloado, assentamento com metro
4.4.8 C2732 DRENAGEM COM TUBO DE verificação de alinhamento e declividade. Aplica-se,
CONCRETO POROSO, D= 20cm conforme o diâmetro, para efeito de remuneração, o
4.4.9 C2733 DRENAGEM COM TUBO DE preço correspondente.
CONCRETO POROSO, D= 30cm
4.5.4 C2877 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-20) Fornecimento e assentamento da manta. Pela área efetivamente protegida –
4.5.5 C2878 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-30) Aplica-se, para efeito de remuneração, o preço metro²
4.5.6 C2879 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-40) correspondente.
4.5.8 C3142 COLCHÃO DRENANTE DE BRITA Fornecimento de brita, colocação e espalhamento na Pelo volume medido na vala conforme
(S/TRANSP) vala. seção projetada – metro³
4.4.16 C3401 COLOCAÇÃO DE MATERIAL PARA O Fornecimento de equipamentos e mão de obra para Pela volume medido no filtro – metro³.
LEITO FILTRANTE colocação e espalhamento e nivelamento do material
filtrante com régua de acordo com as cotas de projeto 1) É de responsabilidade da Contratada
inclusive, limpeza de toda área das paredes e fundo o transporte e manuseio material até o
dos filtros; escala nas paredes (se quadrada será nos local dos filtros.
quatro cantos, caso cilíndrico em todo perímetro) do
filtro determinando a altura das camadas do material
filtrante para cada tipo de granulometria conforme
determina o projeto.
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
ENSECADEIRA .......................................................................................................... 2
MURO DE ARRIMO................................................................................................... 3
GABIÃO....................................................................................................................... 5
ENROCAMENTO ....................................................................................................... 7
GEOGRELHA.............................................................................................................. 7
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade fixar os padrões exigidos na execução dos serviços relativos a
ensecadeiras, muros de arrimo, gabiões, enrocamentos e geogrelhas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ENSECADEIRA
Sempre que a execução de obras no interior de cursos de água exigir a criação de espaços
estanques, far-se-á o uso de ensecadeira.
No caso de lâminas de água de pequena altura, poderá ser executada ensecadeira constituídas de
sacos, preenchidos preferencialmente com areia. Os sacos a serem utilizados serão constituídos
de fibras têxteis ou plásticas. Caso na região da obra em questão não for disponível areia,
poderão ser utilizados outros tipos de solo disponíveis no local, desde que aprovados pela
fiscalização. A ensecadeira será inspecionada com freqüência, principalmente para se garantir
que o solo contido nos sacos não será carreado pelo fluxo de água.
Para cursos de água mais profundos, a ensecadeira será composta por paredes de madeira ou
metálicas, podendo ser simples ou duplas. Normalmente a fixação dessas paredes no leito do
curso de água se dará através de cravação, mediante o emprego de equipamento apropriado.
Quando necessário, será executado um sistema de travamento das mesmas através de estroncas
de madeira ou metálicas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
¬ MURO DE ARRIMO
Os muros de arrimo serão executados de acordo com o projeto específico, podendo ser a sua
estrutura em alvenaria, concreto ou outro material.
De acordo com o tipo de material a ser empregado no muro de arrimo, devem-se seguir também,
além dos detalhes de projeto, as especificações respectivas constantes deste manual.
Drenos
(barbacãs) Material
granular
Estando concluído o muro de arrimo, deve-se proceder à execução do aterro. Este consiste no
solo que é lançado para preencher o espaço entre o talude do terreno natural e o paramento da
estrutura de contenção. O solo a ser utilizado como aterro deve ser preferencialmente granular.
Caso não seja possível o uso desse tipo de solo, outro material disponível no local poderá ser
empregado, contanto que no projeto não haja menção em contrário. A compactação do solo do
aterro deverá ser bem controlada. Entretanto, deve-se evitar o uso de equipamentos pesados e
compactação excessiva próximo à face da estrutura de contenção.
Em função das particularidades da obra, o projeto poderá prever ainda a melhoria das condições
e estabilidade do muro, mediante o uso de estaqueamentos e de tirantes. Nessas situações,
usualmente a estrutura da contenção será constituída de concreto armado. Os tirantes previstos e
dimensionados em projeto deverão ser executados conforme prescrito na NBR 5629 da ABNT.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Um muro de arrimo do tipo cantilever consiste em uma estrutura de concreto armado, constituída
por um paramento apoiado sobre uma base horizontal, podendo ou não possuir contrafortes. A
Figura 2 ilustra muros desse tipo.
Nos subitens seguintes, algumas recomendações específicas serão efetuadas com respeito aos
tipos mais comuns de muros de arrimo. Essas recomendações devem ser complementadas com as
demais especificações constantes deste manual.
O material deverá ser de boa qualidade uma vez que desempenhará funções estruturais. A menos
que disposto o contrário em projeto, a argamassa a ser utilizada será de cimento e areia, no traço
1:3 em volume.
Alvenaria de tijolo
Os tijolos deverão ser maciços e de boa qualidade, uma vez que desempenharão funções
estruturais. A menos que disposto o contrário em projeto, a argamassa a ser utilizada será de
cimento e areia, no traço 1:3 em volume.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
Nos muros de arrimo em concreto poderá ser utilizado o concreto ciclópico, que se caracteriza
pelo fato de parte do agregado graúdo apresentar diâmetro maior que o normalmente empregado
em concreto estrutural. Este fato faz com que o concreto ciclópico apresente um peso específico
superior ao do concreto estrutural convencional, característica que melhora as condições de
estabilidade da contenção. Serão especificados no projeto o traço e a resistência que o concreto
do muro de arrimo deverá alcançar.
¬ GABIÃO
É uma estrutura constituída por gaiolas de tela de arame, com formato de caixas, sacos ou
colchões Reno que são preenchidas com pedras e empilhadas de acordo com as especificações de
projeto.
Tipo CAIXA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
As telas de arame que formam as gaiolas para receber as pedras deverão ser de aço especial
zincado, garantindo-se uma proteção adequada à corrosão. Para situações em meios altamente
agressivos, além da zincagem deve haver proteção anticorrosiva com revestimento em PVC.
Os arames serão de aço doce recozido, com tensão de ruptura entre 38 e 50 kgf/mm2. As
aberturas de malhas e bitolas dos arames deverão seguir as indicações de projeto. Para evitar que
as pedras escapem do interior das gaiolas, a abertura das malhas não poderá ser maior que 10 cm.
As gaiolas devem ser providas de tirantes ou compartimentos (diafragmas) que impeçam a sua
deformação por ocasião do lançamento das pedras. Os tirantes deverão ter as mesmas
características técnicas e mecânicas dos arames que compõem as gaiolas. Os cantos das gaiolas
devem ser reforçados, a fim de resistir aos esforços provenientes da amarração dos gabiões entre
si.
Quando não forem utilizados diafragmas, deve-se proceder ao atirantamento horizontal das
gaiolas a cada camada, sendo o número mínimo de tirantes horizontais de 4 a 6 por m2 de face e
de 2 a 3 por metro linear de gabião. A fim de impedir a deformação dos cantos das paredes
terminais, nesses pontos serão colocados tirantes horizontais e diagonais adicionais.
Além dos tirantes horizontais, os gabiões tipo colchão, que servem de plataformas (ou seja, os
colocados nas posições inferiores), serão providos de tirantes verticais, colocados entre as faces
de baixo e as tampas do gabião.
A amarração entre gabiões deverá sempre ser executada entre uma gaiola ainda vazia e uma
cheia, proibindo-se a operação entre duas gaiolas cheias. O arame de amarração deverá ter as
mesmas características técnicas do aço utilizado nas gaiolas. As costuras serão efetuadas pelas
quinas, laçando-se todas as malhas e executando-se dupla-volta em relação à face externa do
prisma.
Após o enchimento da peça, será executado o fechamento da tampa, que deverá ser costurada da
mesma maneira que a especificada para a amarração entre gabiões.
O enchimento das gaiolas de arame pode ser realizado por processo manual, porém, sempre em
camadas. O lançamento do material deverá proporcionar o menor índice de vazios no
interior do gabião.
A seqüência de enchimento dos gabiões se dará sempre no sentido de baixo para cima. O prisma
a ser preenchido deverá estar sempre sobre um outro já executado.
Não será permitido o uso de pedras com areia, terra ou pedregulho miúdo, nem tampouco
qualquer tipo de pedra facilmente fraturável e que não suporte cargas à compressão. Somente
poderão ser utilizadas pedras-de-mão, brita grossa ou seixos rolados.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
A face externa dos gabiões, que ficará à vista da construção, deverá ser executada com cuidado
especial. Neste caso, o aspecto final deverá se assemelhar ao de um muro de pedra com juntas a
seco (sem argamassa). Assim, os vazios entre as pedras maiores serão preenchidos por pedras de
menor dimensão, de maneira que a face externa dos gabiões apresente uma superfície regular.
¬ ENROCAMENTO
Sempre que for necessária a proteção de margens e leitos de rios, lagos ou taludes sujeitos a
erosões acentuadas, proceder-se-á o seu revestimento com pedras-de-mão.
O tipo de rocha a ser utilizado nesses revestimentos deverá ser resistente ao intemperismo.
Preferencialmente, serão empregadas rochas ígneas ou metamórficas, tais como granitos,
basaltos, diabásios, gnaisses, quartzitos ou outras de características similares, desde que
aprovadas pela fiscalização.
Em função das condições locais, da intensidade das correntes de água e do grau de importância
do enrocamento, o projeto ou a fiscalização poderão determinar a necessidade de rejuntamento
das pedras com argamassa. Esse rejuntamento será executado com argamassa de cimento e areia,
no traço 1:3 em volume. Sempre que o enrocamento for rejuntado, cuidados especiais com a
drenagem deverão ser tomados, no sentido de se evitar o acúmulo de água no interior do solo do
maciço. Nessas situações, necessariamente deverá ser executado um sistema de drenagem.
Os projetos de proteção de margens e taludes poderão ainda prever o uso de outras técnicas como
alternativa para os enrocamentos, particularmente revestimentos tais como resinas
especiais, concreto projetado ou gunitagem.
¬ GEOGRELHA
Consiste em reticulados de material sintético que formam uma grelha plástica capaz de conferir
ao sistema solo-reforço uma maior resistência ao cisalhamento, além de redistribuir as tensões no
terreno. O tipo, posição e recobrimento das geogrelhas seguirão rigorosamente os definidos em
projeto. A execução contemplará cuidados no sentido de se evitar que as geogrelhas sejam
danificadas por pisoteamento ou por equipamentos utilizados na obra. Esses cuidados serão
intensificados quando for prevista a compactação de solo a ser lançado sobre a geogrelha.
Qualquer que seja a finalidade da geogrelha, a execução será cuidadosa. Não se aceitarão mantas
mal posicionadas, danificadas por pisoteamento dos operários, ou ainda perfuradas por
ferramentas e objetos pontiagudos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
7.1 GABIÕES
7.4.3 C2836 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC Fornecimento de material e mão de obra para Pela área da superfície dos gabiões –
2
TIPO COLCHÃO RENO ALT.=0,17m regularização da superfície, montagem das malhas, metro
7.4.4 C2837 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC in loco ou no canteiro, enchimento das malhas com
TIPO COLCHÃO RENO ALT.=0,23m pedra de mão, atirantamento, amarração, costura,
7.4.5 C2838 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC alinhamento e nivelamento.
TIPO COLCHÃO RENO ALT.=0,30m
7.4.1 C2834 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC Fornecimento de material e mão de obra Pelo volume total dos gabiões medido
3
TIPO CAIXA ALT.=0,50m regularização da superfície, montagem das malhas, pelas suas dimensões – metro
7.4.2 C2835 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC in loco ou no canteiro, enchimento das malhas com
TIPO CAIXA ALT.=1,00m pedra de mão, atirantamento, amarração, costura,
alinhamento e nivelamento.
7.4.6 C2763 ENCHIMENTO DE GABIÃO COM Fornecimento de pedra rachão e mão de obra para Pelo volume total dos gabiões medido
3
PEDRA DE MÃO enchimento dos gabiões. pelas suas dimensões – metro
ENROCAMENTO E PROTEÇÃO DE
7.2
TALUDES
7.1.1 C2765 ENROCAMENTO COM PEDRA DE MÃO Fornecimento de material, regularização da Pelo volume de proteção executado
JOGADA (ADQUIRIDA) superfície a ser protegida, aplicação de pedra de medido no local – metro³
7.1.2 C3078 ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA mão com arrumação manual e preenchimento de
(PRODUZIDA) (S/TRANSPORTE) vazios com pedra de menor graduação. No caso da
7.1.3 C2764 ENROCAMENTO COM PEDRA DE MÃO pedra lançada, não será preciso fazer o
ARRUMADA (ADQUIRIDA) preenchimento dos vazios. Aplica-se, para efeito de
7.1.4 C3077 ENROCAMENTO DE PEDRA remuneração, o preço correspondente.
ARRUMADA (PRODUZIDA)
(S/TRANSPORTE)
7.1.5 C3079 ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA
DE CORTE DE 3.ª CATEGORIA
(S/TRANSPORTE)
7.3 ENSECADEIRA
2
7.2.1 C1244 ENSECADEIRA PAREDE SIMPLES Fornecimento de material e mão de obra para a Pela área da ensecadeira – m .
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
7.2.2 C1243 ENSECADEIRA PAREDE DUPLA colocação das pranchas e escoramento além da
remoção da mesma. 1) Escavações além de 1,50m devem ter
sistema de contenção.
2
7.2.3 C2767 ENSECADEIRA COM SACOS DE AREIA, Fornecimento de material e mão de obra para a Pela área da ensecadeira – m
S/ FORNECIMENTO DE AREIA costura, enchimento e colocação dos sacos.
7.4 MURO DE ARRIMO
7.3.1 C1810 MURO DE ARRIMO C/GABIÕES, Fornecimento de material e mão de obra para Por metro de muro efetivamente
ALTURA 2m montagem e amarração das gaiolas umas nas executado – metro
7.3.2 C1811 MURO DE ARRIMO C/GABIÕES, outras e preenchimento com rachão.
ALTURA 4m
7.3.3 C1809 MURO DE ARRIMO C/BLOCOS DE Fornecimento de material e mão de obra para a Por área de muro efetivamente executado
CONC. ARTICULADO (60X45X15)cm execução do muro inclusive brita para drenagem e – metro
C/INJEÇÃO ATÉ 2,5m barras de reforço.
7.3.4 C1808 MURO DE ARRIMO C/BLOCOS DE
CONC. ARTICULADO (30X15X28)cm
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 3
ESTACA ...................................................................................................................... 3
TUBULÃO ................................................................................................................. 10
SAPATAS CORRIDAS ............................................................................................. 11
ALVENARIA DE PEDRA ........................................................................................ 11
FÔRMA...................................................................................................................... 12
PASSARELA DE SERVIÇO..................................................................................... 14
RAMPA DE ACESSO ............................................................................................... 15
CIMBRAMENTO ...................................................................................................... 15
ARMADURA............................................................................................................. 16
CONCRETO .............................................................................................................. 18
ADITIVO.................................................................................................................... 24
GRAUTEAMENTO................................................................................................... 26
LAJE PRÉ-FABRICADA .......................................................................................... 27
CONCRETO PROTENDIDO .................................................................................... 27
CAIXAS PARA REGISTROS................................................................................... 37
POÇO DE VISITA ..................................................................................................... 38
CAIXA DE INSPEÇÃO............................................................................................. 42
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir as condições básicas para execução dos serviços relativos
às fundações e às estruturas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os serviços relativos à execução de fundações diretas, através de sapatas, blocos e radiers serão
executados quando indicados no projeto, obedecendo rigorosamente às orientações do mesmo às
especificações complementares definidas pela CAGECE.
Os blocos são largamente utilizados nas linhas de recalque de um SAA ou SES, como
ancoragens da mesma. Apesar de as localizações desses “blocos de ancoragem” fazerem parte do
projeto, algumas vezes, alterações de caminhamento impostas pelas condições locais obrigam a
colocação de outros blocos, sob a orientação da fiscalização. Esses blocos de ancoragem podem
ser simplesmente apoiados no solo sobre estacas ou atirantados.
Os radiers são sapatas associadas que abrangem todos os pilares da obra, ou todo o carregamento
distribuído.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Dentre os critérios normalmente utilizados para a verificação “in situ” da cota de apoio de
fundação direta, podem ser citados: sondagens, penetrômetro de bolso, vane teste (torque), prova
de carga e ensaios laboratoriais de resistência ao cisalhamento e de compressibilidade, em
amostra indeformada do solo.
Em qualquer caso, o lastro de concreto não estrutural executado entre o nível do terreno liberado
pela fiscalização para apoio da fundação direta, e a base da estrutura deve ser executado com
espessura mínima de 0,10m. A situação ideal é a escavação seguida de inspeção e liberação, com
a imediata limpeza e concretagem do lastro não estrutural, em todo o fundo da cava. Para o caso
de regularização e melhoria de suporte do fundo de valas para tubulação, cada espessura poderá
ser de 0,05m.
As funções do lastro de concreto não estrutural são: isolar a cota de apoio devidamente preparada
do meio externo, permitindo assim a concretagem da sapata, mesmo passado algum tempo;
promover melhor distribuição de tensões no contato com o solo; e proteger melhor a armadura da
sapata. radiers com altura variável, comuns em reservatórios, podem ter seu formato definido no
próprio lançamento do lastro, concretado para servir de forma à fundação.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ESTACA
lama bentonítica, conforme o perfil do subsolo e/ou a posição do nível de água do lençol
freático local;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
− Strauss: executada por perfuração através de balde-sonda (piteira), com uso parcial ou total de
revestimento recuperável ou não e posterior concretagem;
− Franki: caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-se no terreno uma certa
quantidade de material granular ou concreto, por meio de golpes de um pilão - seus fustes
podem ser moldados no terreno com revestimento perdido ou não, ou serem constituídos por
elementos pré-moldados;
− injetada: nas quais, através de injeção sob pressão de produtos aglutinantes, normalmente
calda de cimento, procura-se aumentar a resistência de atrito lateral, de ponta ou ambas;
− mega: cravada por prensagem, na qual as próprias estacas ou moldes (em geral de concreto ou
aço) são introduzidas no terreno através de macaco hidráulico, em pequenos segmentos e
utilizando cargueira ou a própria estrutura como reação.
As estacas deverão ser locadas rigorosamente de acordo com o projeto, não devendo ocorrer
deslocamento ou inclinação na sua posição da perfuração ou cravação.
Ocorrendo excentricidade ocasionada por locação, perfuração ou cravação incorreta, deverá ser
consultado o autor do projeto que apreciará o problema e determinará a solução a ser adotada e
cujo custo ocorrerá por conta da contratada, sem ônus para a CAGECE.
As estacas deverão suportar com segurança as cargas prefixadas, devendo ser controladas as
cotas de arrasamento com referência aos níveis de projeto.
Em todas as estacas deverão ser deixadas, no mínimo, duas esperas CA 50, Ø 5/16” (8,0mm)
com comprimento mínimo de 1,5m, devendo as mesmas ficarem embutidas 1,00m no interior
das estacas, mesmo após o arrazamento necessário, ou de conformidade com o projeto estrutural.
Não havendo indicações do projeto estrutural serão atendidas as determinações acima.
As providências de controle executivo, necessárias para a boa execução do que foi projetado e
resumidas adiante, devem ser encaradas como rotineiras. Provas de carga devem também, sempre
que possível ou nos casos específicos de norma, serem realizadas para elucidar dúvidas ou
confirmar valores previstos de carga e recalque.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
As fundações não poderão ter os blocos invadindo o terreno vizinho nem o passeio da rua.
As estacas terão o comprimento mínimo necessário, evitando-se tanto quanto possível, solda ou
emendas.
− Características do equipamento;
− Anormalidade na execução.
Perfuração manual
No caso de estacas armadas (sujeitas à flexão-pressão), cuidados especiais devem ser tomados
quanto à armadura: colocação, enrijecimento, recobrimento, etc...
O concreto utilizado deverá ser dosado para uma resistência característica mínima de 15 MPa.
Devido ao pequeno diâmetro dessas estacas, é aconselhável que o concreto seja mais plástico,
para dar garantia de total preenchimento do furo e cobrimento da armadura, se houver.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
A execução desse tipo de estaca deverá ser cuidadosamente acompanhada pela contratada e pela
fiscalização. Serão executadas na sua posição definitiva, com a escavação feita com ou sem
contenção. No caso de ter contenção, os tipos possíveis são: tubo perdido, tubo recuperável ou
lama bentonítica.
Caso a análise preliminar do perfil do subsolo indique estabilidade da escavação (solo argiloso,
sem presença de nível de água, pouca expansibilidade), pode ser programada a escavação, a
liberação e a imediata concretagem das estacas. A confirmação para esse comportamento
favorável do solo deverá ser feita “in situ”, através de furos pilotos, antes da definição do tipo de
fundação.
Na hipótese de instabilidade da escavação, presença do nível de água ou risco elevado, deverá ser
previsto revestimento ou contenção provisória com lama bentonítica e concretagem submersa.
Esse processo consiste em abrir previamente um furo no solo, introduzindo-se depois o tubo de
aço (chamado de camisa), a armadura e o concreto. A camisa pode ou não ser recuperada. A
seqüência normal dos serviços é:
− Centralização da estaca;
profundidade desejada;
− Concretagem do furo, completamente seco, fazendo-se inicialmente bulbo apiloado e
Neste tipo de estaca o tubo de aço (camisa) tamponado é cravado no solo pelo processo a
percussão. Após a conclusão dos trabalhos, esse tipo de estaca apresenta um fuste rugoso e um
enorme bulbo na extremidade inferior, o que ocorre para sua maior solidez com o terreno. Tem
uma desvantagem por produzir intensas vibrações durante a cravação. A seqüência normal dos
serviços é:
− Cravação do tubo recuperável de revestimento com ponta fechada (bucha ou chapa de
concreto lançado;
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
− Colocação de armadura;
Concretagem do fuste, à medida que se retira o tubo de revestimento, apiloando-se o concreto
recém lançado;
− Utilização de energia mínima igual a 2,5 MN.m para estacas com diâmetro = 0,45 m, e 5
MN.m para estacas com diâmetro > 0,45 m, ao se introduzirem os últimos 150 l de concreto
da base alargada.
Dever-se-á atentar para a concretagem das estacas tipo “Strauss” e “Franki”, mantendo-se sempre
o tubo de revestimento mergulhado no concreto fresco, impedindo assim a entrada de material
espúrio à escavação. Ao se atravessar camada de argila mole, cuidados especiais serão exigidos,
tais como: dosagem e plasticidade do concreto adequadas, armadura especial, etc.
Cuidados especiais deverão também ser tomados para se evitar levantamento de estacas,
requerendo-se que todas as que sejam situadas no interior de um círculo de raio igual a 6 vezes o
diâmetro da estaca tenham sido concretadas há, pelo menos, 24 horas.
A escavação deverá ser contínua até a profundidade prevista. Na seqüência imediata será feita a
colocação da armadura e a limpeza das imediações do furo. Devem-se tomar providências
para evitar o deslocamento da armadura e/ou introdução de material estranho ao concreto. O
processo de concretagem a ser adotado é o submerso, utilizando-se tremonha. No caso de uso de
bomba de concreto, a mesma deverá despejar o material no topo da tremonha, sendo vedado
bombear diretamente para o fundo da estaca.
− Embutimento da tremonha no concreto, durante toda a concretagem, não inferior a 1,5 m a fim
As estacas de concreto armado ou protendido terão suas formas e dimensões compatíveis com as
cargas de projeto levando-se em conta a capacidade nominal (resistência da estaca) e a
capacidade admissível (interação solo x estaca).
Sua fabricação será feita por lotes, em área protegida das intempéries. Cada estaca deverá ser
identificada pelo número do lote e data de concretagem e todo o lote deverá ser de um mesmo
tipo.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
somente os esforços atuantes como elemento de fundação, como também aqueles que poderão
ocorrer no seu manuseio, transporte, levantamento e cravação. Em particular, os pontos de
levantamento previstos no cálculo deverão ser nitidamente assinalados nas estacas.
O manuseio e o transporte das estacas só poderá ser efetuado após o concreto ter atingido
comprovadamente 80% da resistência prevista para os 28 dias. As estacas só poderão ser
cravadas quando o concreto tiver atingido a resistência total prevista.
Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que se estendam por todo o
perímetro da seção transversal, ou quando apresentar defeito que, a juízo da fiscalização, afete
sua resistência ou vida útil.
As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete metálico adequado, provido
de coxim superior e inferior sobre o qual atuará o golpe do martelo de cravação.
Em cada estaqueamento dever-se-á tirar o diagrama de cravação em pelo menos 10% das estacas,
sendo obrigatoriamente inclusas as estacas mais próximas aos furos de sondagem.
Sempre que houver dúvida sobre uma estaca, a fiscalização pode exigir comprovação de seu
comprimento satisfatório. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da
natureza da dúvida, a estaca deve ser substituída ou seu comportamento comprovado por prova
de carga. Independente disso, deve ser feita uma prova de carga, para cada grupo de 200 estacas.
ESTACA METÁLICA
É constituída de perfis laminados simples ou associados, por perfis compostos de chapa soldada,
trilhos ou por tubos cravados no terreno rigorosamente nas posições indicadas no projeto.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
A estaca danificada na operação de cravação, que apresente defeitos de fabricação, emenda mal
executada, que tenha sido cravada com deslocamento excessivo de sua posição projetada
ou que tenha sua cota de topo abaixo da cota de arrasamento fixada pelo projeto será corrigida às
custas da contratada, adotando-se um dos seguintes procedimentos:
− Novas estacas serão cravadas com mudança de bloco, devidamente aprovado pelo projetista
EMENDA DE ESTACA
De concreto armado
Caso o comprimento de cravação exceda o comprimento total da estaca, poderá ser executada
uma emenda com a utilização de luva metálica de posição justa, para cargas exclusivamente de
compressão; caso haja tração e/ou momento na estaca, deverá ser executada emenda de
continuidade estrutural, devidamente detalhada pelo projetista da estrutura e aprovada pela
fiscalização.
Metálica
Emendas de soldas, talas parafusadas ou luvas poderão ser aceitas, sempre que detalhadas em
projeto. Só poderão ser executados trechos de estacas maiores que 3 m, executando-se a
complementação para a última etapa, cujo comprimento seja o necessário para a concretização
dos trabalhos.
De concreto Armado
Assim que for concluída sua cravação, as estacas serão arrasadas nas costas indicadas no projeto
ou determinadas pela fiscalização, de maneira que fiquem embutidas pelo menos 5 cm no bloco
de coroamento e sua armação seja mergulhada na massa de concreto num comprimento igual ao
de ancoragem.
Metálica
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
¬ TUBULÃO
O enchimento do tubulão será com concreto especificado no projeto, lançado em queda livre
através de funil apropriado e centrado no fuste, visando o mínimo de choque com as paredes da
escavação.
No caso de um fuste ser feito por partes, em aduelas (seguimentos de camisa), a altura mínima de
cada uma delas não poderá ser inferior a 2 m para céu aberto, e 3 m para ar comprimido.
Devido ao tipo de trabalho normalmente desenvolvido em tubulões, com descida de pessoal até a
base, os cuidados executivos deverão ser grandes, especialmente quanto à segurança das
atividades. No caso de ar comprimido deverão ser obedecidas especialmente às determinações da
Portaria nº 73 de 02/05/50, do Ministério do Trabalho.
Para tubulões a ar comprimido, tanto o fuste quanto a base alargada serão considerados serviços
sob regime pneumático. Para o desligamento do ar comprimido, num determinado tubulão,
deverá estar garantida a adequada cura do concreto da base e do respectivo trecho de núcleo, de
modo que a subpressão da água não danifique a concretagem executada. Como medida de
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
A execução de uma fundação em tubulão deverá ser feita anotando-se os seguintes elementos
para cada tubulão, conforme o tipo:
− Cota de arrasamento;
− Material de apoio;
− Deslocamento e desaprumo;
terreno ao longo do fuste, quando for o caso em que essa possa ser feita.
Sempre que houver dúvida sobre um tubulão, a fiscalização pode exigir comprovação de seu
comportamento satisfatório. Se essa comprovação for julgada insuficiente e dependendo da
natureza da dúvida, o tubulão deverá ser substituído ou seu comportamento comprovado por
prova de carga.
¬ SAPATAS CORRIDAS
São fundações geralmente usadas em edificações de paredes de tijolos em que inexiste uma
estrutura completa de concreto com cintas, vigas, pilares, etc, e onde o terreno ofereça uma
capacidade de suporte suficiente para o peso da edificação.
Essas sapatas são assentes dentro da vala escavada até terreno consistente e sobre uma camada
regularizadora de concreto simples de espessura mínima de 0,05m. Serão em concreto armado
com fck de 13,5MPa com dimensões de 0,50 x 0,10 além de duas fiadas de coroamento com
blocos de concreto.
Todas as sapatas corridas de uma mesma edificação deverão ser assentes sobre extratos de
terrenos de mesma natureza para evitarem-se recalques diferenciais que muito freqüentemente
causam rachaduras nas alvenarias de elevação. No caso de ocorrência de bolsões de diferentes
qualidades de solo, um outro tipo de fundação deve ser utilizado.
¬ ALVENARIA DE PEDRA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
Todos os interstícios desses muros deverão ser preenchidos com pedras menores argamassadas.
Essas deverão vedar todos os permeios, de ambos os lados do muro.
¬ FÔRMA
As fôrmas deverão ter resistência suficiente para suportar as pressões resultantes do lançamento e
da vibração do concreto, devendo ser mantidas rigidamente na posição correta e não sofrerem
deformações. Deverão ser suficientemente estanques, de modo a impedir a perda da nata do
concreto.
As chapas de madeira compensada para fôrmas de concreto não podem apresentar defeitos
sistemáticos, tais como desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados;
número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro; ou defeitos na superfície.
Precisam ser resistentes à ação da água. As dimensões corretas das chapas são de 1,10 m x 2,20
m para chapas resinadas e 1,22 m x 2,44 m ou 1,10 m x 2,20 m para as chapas plastificadas, com
espessura de 6 mm, 9 mm, 12 mm, 18 mm ou 21 mm. As chapas são classificadas nos subgrupos
A, B e C em função principalmente da área de defeitos superficiais que apresentam. As
verificações e limites de tolerância para chapas de compensado seguem a tabela a seguir:
O armazenamento precisa ser feito em local fechado, coberto e apropriado para evitar ação da
água. As chapas devem ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados
no centro da chapa e a 10 cm de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso.
As fôrmas dos pilares e colunas não deverão ser construídas de forma contínua abrangendo mais
de um lance, podendo ser removidas após o concreto de um lance estar endurecido e montadas
no lance seguinte. As fôrmas novamente montadas deverão recobrir o concreto endurecido
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
do lance anterior, no mínimo 10 cm, devendo ser fixadas com firmeza contra o concreto
endurecido, de maneira que ao ser reiniciada a concretagem, as mesmas não se deformem e não
permitam qualquer desvio em relação aos alinhamentos estabelecidos ou perda de argamassa
pelas justaposições. Se necessário, a critério da fiscalização, serão usados parafusos ou
prendedores adicionais destinados a manter firmes as fôrmas remontadas contra o concreto
endurecido.
Deverão ser feitas aberturas nas fôrmas, onde for necessário, para facilitar a inspeção, limpeza e
adensamento do concreto. Todas as aberturas temporárias a serem feitas nas fôrmas para fins
construtivos, serão submetidas à prévia aprovação da fiscalização.
Não serão permitidas braçadeiras de arame para amarração das formas, sendo permitido somente
o uso de agulhas metálicas para o travamento das mesmas, quando for o caso. As agulhas serão
envolvidas por tubo plástico estanque, de maneira que as mesmas possam ser retiradas do
concreto endurecido sem muita dificuldade. Após a retirada das agulhas, os furos deverão ser
preenchidos com a mesma argamassa de concreto. Na execução de fôrmas para peças em que
uma das faces receberá impermeabilização, as agulhas não deverão ser envolvidas pelo tubo
plástico, devendo permanecer solidárias ao concreto. Após a retirada das fôrmas, deve-se cortar
com talhadeira, a uma distância de 2 cm para dentro da superfície, as agulhas de amarração, em
ambos os lados, fechando-se as cavidades com argamassa impermeabilizante, cujo ônus será da
contratada.
As mestras utilizadas na confecção de lastros, concretagens de laje de fundo e teto, etc., deverão
ter rigidez suficiente de modo a garantir as cotas de projeto. Em qualquer caso deverão indicar os
níveis de acabamento através de sua face inferior, não sendo permitidas mestras embutidas nas
fôrmas a serem concretadas.
No caso de serem utilizadas fôrmas metálicas, as mesmas deverão estar desempenadas e não
apresentar vestígios de oxidação, para melhor qualidade do concreto.
Na execução de fôrmas de nichos de ancoragens ou de passagem de eletrodutos embutidos no
concreto, deverá ser tomado cuidado especial na fixação das mesmas, de modo a evitar, durante a
concretagem, os deslocamentos de locação em planta, bem como os efeitos de flutuação quando
do lançamento do concreto.
As fôrmas das peças de concreto aparente serão aplicadas nos locais indicados no projeto,
podendo ser constituídas de painéis de tábuas de madeira, aparelhadas e desempenadas, com
diversas posições quanto a ângulo e recorte, ou ainda, constituídas de painéis de compensado
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14
plastificado, sempre de acordo com o indicado pela fiscalização. Antes da confecção dos painéis
das fôrmas a serem aplicadas nos casos de peças visíveis em concreto, o detalhamento das juntas
deverá ser submetido à fiscalização para aprovação. Particular atenção deverá ser dada ao
alinhamento dos painéis e ao encontro dos mesmos, evitando-se ressaltos, a fim de não
prejudicar o aspecto do concreto aparente.
As fôrmas para as superfícies curvas deverão ser construídas de maneira a ficarem precisamente
com as curvaturas exigidas, cujas dimensões, para as superfícies de concreto, serão dadas por
seções no projeto. Onde for necessário, para atender às exigências da curvatura, a fôrma de
madeira deverá ser construída com réguas laminadas, cortadas de modo a serem obtidas
superfícies de formas estanques e lisas.
As fôrmas serão retiradas de acordo com o disposto pela ABNT, quanto aos prazos mínimos ou
em prazos maiores ou menores autorizados previamente pela fiscalização. Não se admitirá na
desforma o uso de ferramentas metálicas como “pés-de-cabra”, alavancas, talhadeiras, etc., entre
o concreto endurecido e a fôrma. Caso haja necessidade de afrouxamento das fôrmas deve-se
usar cunhas de madeira dura. Choques ou impactos violentos deverão ser evitados, devendo para
o caso ser estudado outro método para a desforma.
Após a desforma, todas as imperfeições de superfície tais como pregos, asperezas, arestas
causadas pelo desencontro dos painéis das fôrmas e outras deverão ser tratadas e corrigidas. A
reutilização da fôrma, depois de limpa e preparada, será liberada ou não pela fiscalização, que
verificará suas condições.
As fôrmas deslizantes/trepantes serão utilizadas em locais onde o seu emprego seja viável, ou
quando indicado em projeto. Deverão ser observadas as especificações das fôrmas comuns no
que diz respeito ao resultado que se pretende na moldagem do concreto. Serão alçadas mecânica
ou manualmente, no todo ou em parte, com ligações, encaixes, travamentos e contraventamentos
que permitam rapidez e segurança no deslocamento e qualidade final do concreto. Deverão ser
perfeitamente esquadriadas, sem ondulações e com sistema que permita montagem e desmolde
rápido.
Um prazo mínimo para retirada de formas deve ser observado, obedecendo-se à seguinte
orientação:
Faces laterais – 3 dias no mínimo.
Faces inferiores – 14 dias no mínimo.
Casos especiais devem ser sempre autorizados pela Fiscalização a qual, dependendo da utilização
de aditivos aceleradores de pega que deverão ser previamente estudados de modo a não
prejudicar a resistência final requerida pelo cálculo estrutural.
¬ PASSARELA DE SERVIÇO
É uma estrutura de madeira com 1,20 m de largura que será utilizada para circulação de pessoas e
equipamentos na execução de fôrmas e na concretagem de reservatórios, ETAs, ETEs, etc...
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15
Deve ser executada em pranchas de madeira colocadas lado a lado, sem intervalo entre si, de
modo a cobrir a largura de 1,20 m, ou então, em chapas de madeira compensada devidamente
reforçadas. As pranchas serão fixadas sobre a estrutura de escoramento das paredes ou lajes, de
forma a não se romperem ou deslizarem com o tráfego. No caso de se colocarem as passarelas
sobre ferragem de lajes, devem-se tomar os cuidados necessários para que não se danifique a
armadura.
¬ RAMPA DE ACESSO
Trata-se de uma estrutura em madeira, com 1,20 m de largura, que será utilizada para acesso de
pessoal e equipamentos à passarela de serviços.
A estrutura deverá ser composta por escoras de madeira, travadas entre si, com suportes para
recebimento de pranchas de madeira, ou chapas compensadas, que servirão de passadiços.
Toda a estrutura deverá ser dimensionada para suportar o trânsito de pessoas e equipamentos,
bem como deverá ter sua inclinação determinada de forma a atingir a altura de passarela. Em
função do grau de inclinação deverão ser colocados, sobre passadiço, travas de madeira, para dar
segurança ao trânsito de pessoas, a fim de evitar acidentes por escorregamento.
Conforme a necessidade de alteração das passarelas para posições superiores, a rampa poderá ser
prolongada de forma a permitir o acesso até o nível mais alto.
¬ CIMBRAMENTO
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16
das cargas à estrutura seja lenta e gradativa. Nos casos de lajes, o descimbramento deverá ser
executado do centro dos vãos para as extremidades.
¬ ARMADURA
A contratada deverá fornecer o aço destinado às armaduras, inclusive todos os suportes, cavaletes
de montagem, arames para amarração, etc., bem como deverá estocar, cortar, dobrar, transportar
e colocar as armaduras. As armaduras a serem utilizadas deverão obedecer às prescrições na
NBR 7480 e NBR 7481.
Todo aço deverá ser estocado em área previamente aprovada pela fiscalização. Os depósitos
deverão ser feitos sobre estrados de madeira ou similar, de modo a permitir a arrumação das
diversas partidas, segundo a categoria, classe e bitola.
Segundo a tabela a seguir, a massa real das barras tem de ser igual à sua massa nominal, com
tolerância de ± 6% para diâmetros iguais ou superiores a 10 mm e de ± 10% para diâmetros
inferiores a 10 mm. Os fios precisam ter tolerância compreendida no intervalo ± 6%. A
ocorrência de desperdícios na utilização de aço para concreto estrutural decorre das variações de
bitola e massa das barras, ou ainda devido a incompatibilidades entre os comprimentos
fornecidos e aqueles necessários ao projeto.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17
Especial atenção deverá ser dada às armaduras de concreto aparente, onde o afastamento entre a
face externa da armadura e as faces acabadas do concreto, deverá ser, no mínimo, de 0,025m. As
armaduras deverão ser colocadas nas formas de modo a permitir o seu recobrimento pelo
concreto. Para tanto, deverão ser utilizados calços de concreto pré-moldado (“cocadinhas”) ou de
plástico, que deverão ser fixadas à armadura, a espaços convenientes.
As armações que sobressaírem da superfície de concreto (esperas) deverão ser fixadas em sua
posição através de meios adequados. O dobramento das barras, eventualmente necessário aos
trabalhos de impermeabilização e outros, deverá ser feito apenas com uma dobra.
As emendas das barras deverão ser executadas de acordo com o especificado pela NBR 6118.
Qualquer outro tipo de emenda só poderá ser utilizado mediante a aprovação prévia da
fiscalização. No caso de emenda por solda, a contratada se obriga a apresentar, através de
laboratório idôneo, o laudo de ensaio do tipo de solda a ser empregado, para aprovação da
fiscalização.
Observar-se-á, na execução das armaduras, se o dobramento das barras confere com o projeto das
armaduras. O número de barras e suas bitolas, a posição correta das mesmas, amarração e
recobrimento.
A armadura será cortada a frio e dobrada com equipamento adequado, de acordo com a
melhor prática usual e NBR 6118 da ABNT. Sob circunstância alguma será permitido o
aquecimento do aço da armadura para facilitar o dobramento.
A armadura, antes de ser colocada em sua posição definitiva, será totalmente limpa, ficando
isenta de terra, graxa, tinta, ferrugem e substâncias estranhas que possam reduzir a aderência, e
será mantida assim até que esteja completamente embutida no concreto. Os métodos empregados
para a remoção destes materiais estarão sujeitos à aprovação da fiscalização. A armadura será
apoiada na posição definitiva, como indicado no projeto e de tal maneira que suporte os esforços
provenientes do lançamento e adensamento do concreto. Isto poderá ser obtido com o emprego
de barras de aço, blocos pré-moldados de argamassa, ganchos em geral ou outros dispositivos
aprovados pela fiscalização.
Após o término dos serviços de armação e até a fase de lançamento do concreto, a contratada
deverá evitar ao máximo o trânsito de pessoas sobre as ferragens colocadas. Caso seja necessário,
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18
a contratada executará uma passarela de tábuas que oriente a passagem e distribua o peso sobre o
fundo das fôrmas, e não diretamente sobre as ferragens.
No prosseguimento dos serviços de armação decorrentes das etapas construtivas da obra, obriga-
se a contratada a limpar a ferragem de espera com escovas de aço, retirando excessos de concreto
e de nata de cimento. Nos casos em que a exposição das armaduras às intempéries for longa e
previsível, as mesmas deverão ser devidamente protegidas.
Não será permitido alterar o número de barras, diâmetros, bitolas e tipos de aço, a não ser com
autorização por escrito do autor do projeto estrutural.
¬ CONCRETO
Será composto de cimento, água, agregado miúdo e agregado graúdo. Quando necessário,
poderão ser adicionados aditivos redutores de água, retardadores ou aceleradores de pega,
plastificantes, incorporadores de ar e outros, desde que proporcionem no concreto efeitos
benéficos, conforme comprovação em ensaios de laboratório.
O agregado miúdo a ser utilizado para o preparo do concreto poderá ser natural, isto é, areia
quartzos a, de grãos angulosos, e áspera, ou artificial, proveniente da britagem de rochas estáveis,
não devendo, em ambos os casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgânicas ou terrosas,
ou de material pulverulento.
Deverá sempre ser evitada a predominância de uma ou duas dimensões (formas achatadas ou
alongadas) e a ocorrência de mais de 4% de mica. O armazenamento de areia deverá oferecer
condições que não permitam a mistura de materiais estranhos, tais como outros agregados
graúdos, madeiras, óleos, etc.
Como agregado graúdo poderá ser utilizado o seixo rolado do leito de rios ou pedra britada, com
arestas vivas, isento de pó-de-pedra ou materiais orgânicos ou terrosos. Os materiais deverão ser
duros, resistentes e duráveis. Os grãos dos agregados deverão apresentar uma conformação
uniforme. A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à resistência do
concreto. O armazenamento do agregado graúdo deverá obedecer às mesmas recomendações
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19
O diâmetro máximo será fixado em cada caso de acordo com a NBR 6118 da ABNT. O mesmo
critério de classificação de brita será aplicado para os seixos.
A água deverá ser medida em volume e não apresentar impurezas que possam vir a prejudicar as
reações da água com compostos de cimento, como sais álcalis ou materiais orgânicos em
suspensão. Os limites máximos toleráveis dessas impurezas são os especificados na NBR 6118
da ABNT. Deverão ser feitos, em laboratório, ensaios com a água da argamassa de acordo com a
NBR 7215 da ABNT. As resistências obtidas deverão ser iguais ou maiores que 90% das obtidas
com água de reconhecida boa qualidade e sem impurezas aos sete e aos vinte e oito dias.
Os traços de concreto, bem como os materiais a serem utilizados na mistura, deverão ser
submetidos à aprovação da fiscalização. São previstas as seguintes classes de concreto para
utilização nas estruturas:
a) fck = 13,5 MPa;
b) fck = 15,0 MPa;
c) fck = 20,0 MPa;
d) fck = 25,0 MPa;
e) fck = 30,0 MPa;
f) fck = 35,0 MPa;
g) fck = 40,0 MPa;
h) concreto não estrutural;
i) concreto Ciclópico com 30% de pedra-de-mão.
A classe do concreto a ser empregado será definida pelo projeto estrutural, e na falta deste, será
determinado pela fiscalização.
Será sempre exigido, nas obras em que for fixado o valor do fck no projeto, que o concreto seja
dosado experimentalmente, a partir do conhecimento das características dos materiais
componentes. O laudo deverá ser apresentado à fiscalização com antecedência mínima de 7 dias
do início dos trabalhos de concretagem.
A medida dos materiais deve ser feita de preferência em peso, podendo, entretanto, os agregados
serem medidos em volume, desde que seja feita a correção do volume do agregado miúdo por
ocasião da dosagem. O cimento não deverá, em nenhuma hipótese, ser medido em volume, como
também será vedada a mistura de materiais relacionados a sacos fracionados de cimento. A
quantidade de água será determinada por pesagem ou por medição volumétrica.
O concreto será misturado completamente, até ficar com aparência uniforme. Não será permitido
um misturamento excessivo, que necessite de adição de água para preservar a consistência
necessária do concreto. Será preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato.
Quando estiver parcialmente endurecido não deverá ser remisturado nem dosado. A betoneira
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20
não deverá ser sobrecarregada além da capacidade recomendada pelo fabricante e será operada na
velocidade indicada na placa que fornece as características da máquina.
• não se poderá colocar o cimento em primeiro lugar, pois, se a betoneira estiver seca, perder-se-á
parte dele; se estiver úmida, ficará muito cimento revestindo-a internamente;
• é boa prática a colocação da água em primeiro lugar e em seguida do agregado graúdo, pois a
betoneira permanecerá limpa; esses dois materiais retiram toda a argamassa da betonada anterior
que geralmente fica retida nas palhetas internas;
• é necessário colocar em seguida o cimento, pois, havendo água e pedra, ocorrerão boa
distribuição de água para cada partícula de cimento e ainda a moagem dos grãos de cimento pela
ação de arraste do agregado graúdo na água contra o cimento;
• finalmente, será colocado o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos materiais já
colocados, não permitindo sair o graúdo em primeiro lugar, como é comum, se deixar esse
material para a última carga.
- Para as betoneiras que trabalham com a caçamba carregadora, é aconselhável colocar pela
ordem sucessiva, de baixo para cima:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21
completamente umedecidas, de modo que a água do concreto fresco recém lançado não seja
absorvida. Todas as infiltrações de água serão eliminadas por meio de drenos de brita ou
cascalho, ou outros métodos aprovados pela fiscalização.
As superfícies de concreto, sobre as quais ou de encontro as quais o concreto novo será lançado,
devendo a elas aderir, mas que tenham se tornado tão rígidas que o concreto novo não possa ser
incorporado ao concreto antigo, são definidas como juntas. Essas superfícies deverão apresentar-
se limpas, saturadas e livres de excessos de água, antes de serem cobertas com o concreto fresco.
A limpeza consistirá na remoção de nata, concreto defeituoso, areia e outros materiais estranhos.
As superfícies das juntas de construção serão limpas com escovas de aço ou qualquer outro
método aprovado pela fiscalização, antes do início do lançamento do concreto. Nesta operação
de limpeza será tomado cuidado para evitar excesso de desbastamento.
Para lançamento de concreto ciclópico, a contratada deverá manter exposta a área de concreto
fresco um mínimo de tempo possível. Para tanto, deverá começar o lançamento pela extremidade
de jusante do bloco em execução, em uma faixa curta e completar todo o lance na
largura total do bloco, repetindo o procedimento em faixas até completar a concretagem do lance
em toda a extensão do bloco. Durante a concretagem do lance, a inclinação da face provisória do
concreto deverá ser a mais íngreme possível. O concreto próximo a esta face não deverá ser
vibrado até que o concreto adjacente seja colocado. Deverá, entretanto, ser vibrado
imediatamente, desde que as condições do tempo acelerem a pega a um ponto tal que a vibração
posterior não possa adensá-lo e nem integrá-lo completamente ao concreto da faixa adjacente, a
ser lançado subseqüentemente. Qualquer agregado graúdo segregado deverá ser novamente
misturado ao concreto. Cada camada de concreto deverá ser totalmente vibrada antes que sobre
ela seja lançada outra.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22
bolsas de ar, ficando aderido a todas as superfícies das fôrmas e dos materiais embutidos. O
adensamento do concreto em estruturas será feito por vibradores do tipo imersão com
acionamento elétrico ou pneumático. Deverá haver sempre em disponibilidade dois vibradores
para cada frente de trabalho, ficando sempre um de reserva. Serão tomadas precauções para se
evitar o contato dos tubos vibratórios com as faces das fôrmas, aço de armaduras e partes
embutidas. Será evitada vibração excessiva que possa causar segregação e exudação. Não será
permitido empurrar o concreto com o vibrador, devendo serem tomados todos os cuidados
relativos a tempo de vibração efetiva, velocidade de imersão, retirada da agulha e conservação da
armadura em posição inicial.
A cura e proteção do concreto deverá ser feita por um método ou combinação de métodos
aprovados pela fiscalização. A contratada deverá ter todos os equipamentos e materiais
necessários para uma adequada cura do concreto, disponíveis e prontos para uso no início da
concretagem. O concreto de cimento Portland deverá ser protegido contra a secagem prematura,
mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-a com uma película impermeável, pelo
menos durante os 7 primeiros dias após o lançamento, ou até ser coberto com concreto fresco ou
material de aterro. A cura com água começará assim que o concreto tenha endurecido
superficialmente para evitar danos devido ao impacto da água na superfície.
Todo e qualquer reparo que se faça necessário executar, para corrigir defeitos na superfície do
concreto e/ou falhas de concretagem, deverão ser feitos pela contratada, sem ônus para a
CAGECE e executados após a desforma ou teste de operação da estrutura, a critério da
fiscalização. Após a desmoldagem e antes de qualquer reparo, a fiscalização inspecionará a
superfície do concreto e indicará os reparos a serem executados, podendo mesmo ordenar a
demolição imediata das partes defeituosas para garantir a qualidade estrutural, a
impermeabilização e o bom acabamento do concreto.
Para corrigir defeitos causados por recobrimento insuficiente de armadura, deve ser adotada a
seguinte sistemática:
a) demarcação da área a reparar;
b) apicoamento da superfície e limpeza;
c) aplicação de adesivo estrutural na espessura máxima de 1 mm, sobre a superfície
perfeitamente seca;
d) chapisco com argamassa de cimento e areia no traço igual ao do concreto;
e) aplicação de argamassa especialmente dosada, com espessura máxima de 2 cm;
f) proteção da superfície contra ação de chuva, sol e vento;
g) aplicação de segunda demão de argamassa para uniformizar a superfície, após 24 horas de
aplicação da primeira demão;
h) alisamento da superfície com desempenadeira metálica;
i) proteção da superfície contra intempéries usando-se verniz impermeabilizante, cobertura
plástica, ou camada de areia e molhando-se periodicamente durante 5 dias.
A desagregação do concreto, que resulta num concreto poroso, deve ser corrigida pela remoção
da porção defeituosa ou pelo enchimento dos vazios com nata ou argamassa especial e aplicação
adicional de uma camada de cobrimento, para proteção da armadura. A solução deve ser adotada,
considerando-se a extensão da falha, sua posição ( no piso, na parede ou no teto da estrutura ) e
sua influência na resistência ou na durabilidade da estrutura. Para recomposição da parte
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23
removida, deve-se adotar a mesma seqüência preconizada para a correção de defeitos causados
por recobrimento insuficiente da armadura. Para enchimento da cavidade deverá ser aplicado
adesivo estrutural e concreto ou argamassa de cimento e areia ( dependendo das dimensões da
cavidade ), dosado com baixo fator água/cimento, aglutinante de pega rápida e aditivo expansor.
Para eliminação de vazamentos deve-se proceder a demarcação, nas partes externa e interna, da
área do vazamento e a remoção da parte defeituosa. Em seguida adota-se a mesma seqüência
indicada para a correção de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura.
Quando deve ser mantida a continuidade monolítica da estrutura, procede-se como da forma
descrita para a correção de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura, sem
aplicação do elastômero substituindo-o por uma película de adesivo estrutural e argamassa
especial, semi-seca, que permita adensamento por percussão. Na película se adiciona aglutinante
de pega rápida e adesivo expansor.
Quando não houver tensões a considerar e se desejar vedar a trinca, adotar a seguinte sistemática:
a) executam-se furos, feitos com broca de diamante ou vídea, ao longo da trinca, espaçados de
10 cm e com 5 cm a 6 cm de profundidade, sem atingir a armadura;
b) cobre-se a trinca com um material adesivo, posicionando os tubos de injeção;
c) injeta-se material selante adesivo (epóxi) com bomba elétrica ou manual apropriada.
As juntas de concretagem, quando não indicadas nos desenhos de construção, deverão ser
indicadas nos planos de concretagem apresentados pela contratada, no que se refere às suas
posições. Na elaboração destes planos, a contratada deverá levar em consideração as
recomendações contidas na NBR 6118. As juntas de concretagem deverão receber um dos
seguintes tratamentos que possibilitem uma perfeita união entre as duas partes adjacentes:
a) tratamento com escova de aço;
b) tratamento com jato de água e ar, ainda no período da pega;
c) tratamento com jato de areia molhada, depois do tempo de fim de pega;
d) tratamento através de picotagem com ponteira.
Após a aplicação de um desses processos, a superfície deverá ser perfeitamente limpa, com jato
de areia molhada ou jato de água e ar, de maneira que, no final, fique a superfície sem a presença
da pasta que cobre superficialmente o agregado miúdo. A profundidade do corte não deve
exceder a 5 mm. Protuberâncias ou sulcos profundos dificultam a execução de uma boa limpeza
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24
como também é necessária a remoção de toda a água livre que possa estar na superfície. Antes do
lançamento do concreto novo, deverá ser lançada uma camada de argamassa do mesmo traço do
concreto em aplicação, a fim de garantir a presença de argamassa e agregados, para uma forma
homogênea de ligação das etapas. Nas juntas situadas em locais solicitados por grandes tensões
de tração, ou nos locais indicados nos desenhos de construção, deverá ser usado um adesivo
estrutural após a aprovação da fiscalização.
Caso surjam juntas frias devido a interrupções eventuais no lançamento, por questões de
transporte; defeitos na central de concreto ou nos equipamentos; acidente nos locais de trabalho,
etc., a fiscalização deverá ser comunicada imediatamente. Em qualquer caso, antes do novo
lançamento, quando da normalização da situação, a fiscalização efetuará um exame do concreto
já lançado na fôrma, a fim de constatar a ocorrência ou não de junta fria; caso seja realmente
comprovada tal existência, a concretagem deverá ser imediatamente paralisada e o concreto será
tratado como junta de concretagem.
¬ ADITIVO
É produto que adicionado a concreto ou argamassa, antes ou durante a mistura, modifica algumas
de suas propriedades, no sentido de melhorá-las e/ou adequá-las a determinadas condições.
O uso de aditivo deve ser comunicado ao projetista estrutural, que deve aprovar a sua utilização.
Deve-se utilizar preferencialmente aditivo em forma líquida, devendo ser feita a comprovação "a
priori" de sua eficiência, por comparação entre concretos com e sem aditivo, feita nas condições
da obra e, se possível, em parte dela.
Aditivos com idade superior a 6 (seis) meses devem ser reensaiados obrigatoriamente, de acordo
com as normas da ABNT.
Fluidificante
Aumenta a docilidade da massa facilitando a sua aplicação. Esse aditivo diminui o fator A/C
(água/cimento) facilitando o lançamento nas fôrmas e reduzindo o tempo e a intensidade de
vibração requerida.
Aerante
Modifica a reologia pela introdução de microbolhas de ar no concreto. Esse tipo de aditivo
permite a redução na quantidade de cimento e do fator A/C e aumenta a homogeneidade, o
volume e o tempo de cura, além de diminuir a segregação.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25
Plastificante
Na massa fresca ele permite uma redução do consumo de água; para o mesmo "slump", melhora
a trabalhabilidade, diminuí a segregação, melhora a vibração e o bombeamento; reduz a
temperatura da massa fresca durante a hidratação; alguns tipos aumentam a plasticidade para um
mesmo fator A/C.
No concreto endurecido ele aumenta a resistência mecânica devido a menos água no fator A/C;
com um mesmo consumo de cimento aumenta a resistência inicial e dá boa trabalhabilidade no
concreto; alguns tipos melhoram as resistências em todas as idades.
Na massa fresca ele evita juntas frias em concretagem de grandes volumes, dá homogeneidade na
resistência da peça; permite a concretagem em dias de altas temperaturas.
No concreto endurecido ele causa, aos 28 dias, uma resistência de 15 a 20% maior, diminuí as
fissuras por retração.
Não se recomenda o uso desse tipo de aditivo devido ao aumento da corrosão da armadura. Além
disso, afeta a impermeabilidade do concreto.
Redutor de porosidade
Tem por objetivo tornar o concreto mais impermeável. Esse efeito pode ser conseguido por
alguns tipos já citados, como por exemplo: redutor, incorporador de ar, plastificante, etc. O
desempenho desse aditivo específico não está bem comprovado, visto que o concreto bem
proporcionado, misturado, lançado, por si só já possui boa impermeabilidade.
Expansor
A sua ação se manifesta como expansão do concreto durante a hidratação, pela geração de gases
ou por aumento de volume.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26
Na massa fresca aumenta a fluidez do concreto; diminui a exsudação da água facilitando sua
retenção; aumenta a coesão e a homogeneidade; aumenta a plasticidade; reduz o fator A/C e evita
a retração.
Nota: Por seus efeitos prejudiciais só devem ser aplicados sob rigorosa apreciação do projetista e
a orientação de especialista.
Não se recomenda o uso de aditivos que contenham cloretos de cálcio, sendo esse um dos
motivos pelos quais se deve conhecer com detalhes o produto antes do seu emprego na obra.
Exigir, se for o caso, atestado(s) de qualidade fornecido(s) por laboratórios idôneos. O pessoal
encarregado do trabalho com aditivo deve ser habilitado para isso.
Antes de se empregar qualquer aditivo, deve-se sempre verificar as limitações impostas pelo
projetista e pelo aditivo no que diz respeito à quantidade máxima do aditivo na massa, processo
de cura, tempo de aplicação do concreto com aditivo, etc.
Sempre que possível, pode ser comparado o custo do concreto com aditivo ao custo de mudanças
de técnicas construtivas, dosagens, impermeabilização, etc, para verificar se seu emprego é
vantajoso. Quaisquer mudanças de técnica construtiva devem ser comunicadas, “a priori”, à
fiscalização para avaliação e aprovação.
¬ GRAUTEAMENTO
O graute é uma argamassa pronta para uso, auto-nivelante e de alta resistência inicial. Atinge
normalmente uma resistência de 32 MPa, podendo receber até 50% do peso em pedrisco,
transformando-se num concreto-graute.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27
Deve ser usado com adição de água limpa, nas proporções indicadas pelo fabricante. Após a
adição de água o tempo máximo para utilização é de 30 minutos.
¬ LAJE PRÉ-FABRICADA
Será executada de acordo com o projeto específico e as prescrições do fabricante. Deverá ser
perfeitamente escorada, de modo a não permitir deformações. Quando for destinada a forro, será
executada com viguetas de concreto e tijolos especiais e recoberta com camada de concreto não
estrutural com espessura de 4 cm.
Não serão permitidas flechas superiores às admitidas pela NB-1/78 (NBR 6118). Com o objetivo de evitar
tal fato, recomenda-se as contraflechas mínimas (no centro do vão) e escoramento, abaixo indicadas :
¬ CONCRETO PROTENDIDO
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28
Utilizam este efeito os processos Freyssint, Rudllof, VSL, Magnel, Lee MacCall, Gifford, etc.
b) Ancoragem por porca e rosca:
Utilizam este equipamento os processos Roebling, Dywidag, BBRV nas ancoragens ativas.
Utilizam essa sistemática os processos BBRV, Freyssinet nas ancoragens passivas, e Prescon
nas ativas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29
e) Outros processos:
Cimento expansivo (Lossier), aquecimento elétrico das armaduras, macacos agindo
externamente, deformação prévia da armadura por meio de cargas externas, e posteriormente
bloqueada por meio de concretagem acrescentada à estrutura, são alguns processos
alternativos a serem considerados.
Alguns efeitos como aderência e atrito utilizados em peças pré-tensionadas, no sistema Ferraz,
e nas ancoragens passivas por laços, na maioria dos sistemas, também podem ser utilizados.
Protensão
O aço de protensão será indicado, para cada caso, nos desenhos de projeto, no que se refere à sua
resistência nominal e constituição. As características mínimas exigíveis serão as contidas nas
NBR 7482 e 7483 da ABNT, para fios e cordoalhas, respectivamente e àquelas regulamentadas
pelo P.T.I (Post Tension Institute). Todos os lotes de aço recebidos da fábrica deverão vir
acompanhados dos respectivos certificados de ensaio, que serão encaminhados à fiscalização.
Além disso, deverão ser ensaiados em laboratório idôneo, para verificar se o material atende às
especificações da ABNT no que se refere a escoamento, resistência e alongamento. A aceitação
ou rejeição dos lotes ficará submetida aos critérios fixados nas NBRs 7482 e 7483 da ABNT,
correspondentes ao aço empregado. Os fios e cordoalhas deverão vir da fábrica embalados
adequadamente, para proporcionar maior proteção contra oxidação ou corrosão e serão
estocados em área coberta, protegida das intempéries.
O isolamento e proteção dos fios ou cordoalhas de aço são feitos através dos cabos de proteção,
que é o nome dado ao conjunto formado pela ancoragem, bainha e calda de injeção no sistema
aderente e pela capa plástica e graxa no sistema não-aderente.
As ancoragens deverão ter uma resistência igual ou superior a 90% da resistência característica
especificada para o aço de protensão, devendo o ensaio ser realizado com cabo sem calda de
injeção.
Calda de injeção é a mistura a ser injetada na bainha no sistema aderente e será composta de
água, cimento e eventuais aditivos. A água a ser utilizada deverá ser limpa e fresca, livre de
óleo, graxas, ácidos, álcalis, silitos ou qualquer outra substância agressiva ao cimento, em
quantidades prejudiciais. O cimento poderá ser de alta resistência inicial (ARI) ou cimento
Portland comum com finura equivalente a do cimento de alta resistência inicial (4.5OO cm²/gr,
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
30
método Blaine). Para tanto, este último deverá ser peneirado em peneira nº 100 e a porcentagem
máxima retida em peneira nº 200 não devendo ser superior a 4,3 %. É vedado o uso de cimento
armazenado por mais de 90 dias ou que apresente empedramento. Caso sejam usados aditivos,
estes deverão ter influências positivas nas propriedades da calda de injeção, tais como baixo fator
água/cimento, boa fluidez, diminuição da retração e expansão. O aditivo não deverá conter
nenhum produto químico em quantidade que possa ter efeito nocivo sobre o aço de proteção ou
sobre o cimento. Aditivos contendo cloretos, sulfitos e nitratos não deverão ser usados. Todos os
aditivos deverão ser empregados de acordo com as instruções do fabricante. Na dosagem, o
cimento e os aditivos deverão ser medidos em peso, nas proporções indicadas pelo laboratório de
concreto, que também indicará a relação água/cimento e os eventuais aditivos. A relação
água/cimento não poderá exceder 0,45. A dosagem será feita com os próprios misturadores que
servirão à operação de injeção.
O início de fluidez, avaliado pelo cone de Marsh, deverá ficar entre 10 e 16 segundos. A
exsudação deverá ser sempre inferior a 2 %. A resistência à compressão da mistura, avaliada
aos 28 dias de idade, em corpos de prova cilíndricos de 5 cm de diâmetro e 10 cm de altura,
curados segundo a NBR 7215 da ABNT, deverá atender ao valor de 25 MPa. No caso de
avaliação aos 7 dias de idade, a resistência deverá atender ao valor de 17 MPa.
Durante a confecção dos cabos e manipulação do aço não serão permitidas operações de
endireitamento dos fios ou cordoalhas. A enfiação deverá ser realizada antes da montagem dos
cabos, portanto os dispositivos de fixação dos cabos na peça deverão ser dimensionados de modo
adequado, a fim de resistir aos esforços provenientes do seu próprio peso. Estes dispositivos
poderão ser fixadores ligados à armadura frouxa, suportes de apoio ou qualquer outro tipo que
mantenha a correta posição dos cabos durante a concretagem. Os cabos deverão ser locados de
acordo com os desenhos do projeto. Nenhum cabo poderá ter um desvio de sua posição de
projeto superior a ±1 cm.
Caso haja necessidade de desviar o cabo em virtude da presença de abertura, dutos, insertos, etc,
o raio de curvatura mínimo deverá ser de 6 m e o cobrimento em relação à face da abertura
deverá ser superior a 15 cm. Será, a critério do projetista, colocada armadura suplementar para
evitar fissuração das bordas. Cada cabo será marcado individualmente e claramente identificado
antes da sua colocação na peça. Cuidado especial deverá ser tomado durante o seu manuseio,
para evitar danos às bainhas. Caso isto ocorra, a fiscalização decidirá pela conveniência do
reparo no próprio campo, podendo, inclusive, solicitar a retirada da bainha danificada, sem ônus
para a CAGECE. Nos pontos do cabo em que houver depressão ou elevação e em pontos
intermediários, previamente fixados, deverão ser deixados purgadores destinados a servir de
drenos, respiros ou pontos de injeção de calda de cimento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
31
Não será permitida a protensão com menos de 72 horas após o término do lançamento do
concreto (pelo não atingimento, pelo concreto do módulo de elasticidade mínimo para a peça),
salvo se for utilizada cura térmica, e com autorização da fiscalização. A operação de protensão só
será iniciada quando o concreto atingir 80% de sua resistência característica ou a resistência
especificada em projeto. Para tanto, a fiscalização mandará romper dois corpos de prova, curados
nas mesmas condições da peça a que se referem, tomando como valor da resistência o menor dos
valores obtidos no ensaio.
Antes do início da protensão, deverá ser feita uma inspeção preliminar para verificar se os cabos
estão de acordo com o projeto, os equipamentos são os adequados para cada tipo de
cabo e estão em perfeito funcionamento, o plano de protensão e as tabelas de dados estão no
local e todo o pessoal especializado está presente. Qualquer operação de protensão só poderá ser
executada com a presença da fiscalização.
As tensões máximas no aço, aplicadas durante a protensão, não podem ultrapassar os seguintes
limites:
onde:
fptk = valor característico da resistência de ruptura à tração do aço de protensão;
f p0,1k = tensão no aço de protensão correspondente à deformação unitária residual de 0,1%.
O valor da força de protensão aplicada em cada cabo será sempre controlada pela:
a) leitura das pressões manométricas nas bombas de acionamento dos macacos, que serão
adequadamente transformadas em valores de força aplicada ao cabo;
b) leitura dos alongamentos apresentados pelo cabo que serão comparados com os valores
teóricos de alongamentos calculados. Estes alongamentos teóricos serão referidos ao valor do
módulo de deformação do aço utilizado, obtido em ensaio e terão em conta os efeitos de atrito
presentes.
Este controle poderá referir-se aos valores finais, ou a valores parciais de forças de protensão
aplicadas, a juízo da fiscalização. Em qualquer fase da operação de protensão, os valores de força
aplicada, avaliados pelas alíneas “a” e “b” acima, não deverão divergir entre si mais de 5% do
maior deles. A avaliação da força aplicada pela alínea “b” será feita com o auxílio da expressão:
Pl = ∆l = P0
∆l, teo
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
32
onde:
Pl - força aplicada;
∆l - alongamento medido;
∆l, teo - alongamento teórico, calculado correspondente a P0;
P0 - força máxima a ser aplicada ao cabo, prevista em projeto.
A somatória das forças de protensão aplicadas junto às ancoragens dos dados de uma mesma
peça deverá situar-se entre os limites de 2% da somatória dos valores destas forças, prevista
em projeto. No caso de cabos de paredes de reservatório ou de lajes, aplica-se esta exigência aos
cabos que se situem em uma mesma faixa de largura igual a 1,00 m.
Os defeitos que sejam porventura observados durante a protensão, tais como cabos presos e
ruptura do concreto junto às ancoragens, serão devidamente corrigidos antes de ser completada a
protensão da respectiva peça, obedecendo a procedimentos previamente aprovados pela
fiscalização. No caso de sinais de ruptura ou de vazios no concreto junto às ancoragens, observar
os cuidados seguintes:
a) substituir adequadamente todo o concreto local por outro que atenda às exigências destas
especificações, de preferência, por graut de alta fluidez, que penetre nos nichos referidos;
b) não utilizar aditivos aceleradores de pega;
c) não efetuar nova operação de protensão na mesma ancoragem antes do concreto ter atingido a
resistência exigida para o caso.
Para execução da mistura, a ordem de colocação dos materiais no misturador deverá ser sempre a
mesma e obedecendo à fixada na dosagem. O tempo de mistura, após a introdução de todos os
materiais, será de dois a oito minutos. A calda será agitada continuamente até seu bombeamento.
Não poderá ser adicionada água para aumentar a fluidez, após a sua mistura. Calda com
temperatura superior a 32°C não poderá ser empregada; se necessário, a água de mistura deverá
ser gelada.
Para a injeção, todos os tubos e purgadores serão abertos no início da operação, que será sempre
precedida de lavagem dos cabos. Os cabos verticais serão injetados pelo extremo inferior. A
pressão no interior da bainha não poderá exceder a 1,5 MPa. O bombeamento deverá ser mantido
até que a calda saia continuamente sem nenhuma golfada de água ou ar e o volume de calda
ejetada não seja menor que o injetado. Para garantir que a bainha permaneça cheia, a saída e a
entrada deverão ser fechadas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
33
Para o controle de qualidade serão coletadas amostras à saída do misturador ou à saída da bomba,
realizando-se ensaios à razão seguinte:
a) fluidez: três ensaios para cada 20 sacos de cimento ou fração;
b) exsudação e resistência: um ensaio para cada 20 sacos de cimento ou fração.
O cimbramento precisa ser mantido na posição até que se complete a operação de protensão.
Formas laterais de vigas poderão ser removidas antes da operação de protensão, obedecendo a o
tempo mínimo de desforma. A remoção das fôrmas e escoramentos poderá ser feita
imediatamente após a operação de protensão, entretanto, um novo escoramento poderá ser
necessário para prevenir sobrecargas adicionais devidas à construção. Não encunhar fortemente o
novo escoramento contra peças protendidas.
Todas as partes expostas das ancoragens deverão ser protegidas de maneira adequada, com uma
cobertura de concreto ou argamassa, de boa consistência, com abatimento mínimo no tronco de
cone (“slump-test”). Não usar concreto ou argamassa que contenha cloreto de cálcio para o
arremate das ancoragens.
Introdução
Reservatórios quadrados podem ser requeridos para uso industrial, em função de espaço físico ou
de fluxograma de processo. Neste caso, os efeitos das deformações quando carregados devem ser
considerados.
Paredes de reservatórios podem ter variações de altura entre anéis ou pórticos superiores e
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
34
inferiores. Estes anéis podem ser protendidos circunferencialmente e as paredes podem ser
protendidas verticalmente. Cascas finas de concreto (tais como parabolóides hiperbólicos) podem
ser usadas para cobertura do reservatório. Cuidados com as deflexões nos nós verticais e a
possibilidade de vazamentos devem ser tomados.
As paredes de reservatórios de concreto podem ser concretadas "in loco", utilizando-se painéis de
concreto pré-moldado ou ainda através do shotcrete.
Paredes de concreto moldado no local são concretadas em segmentos alternados de altura total,
para permitir a dissipação da retração. Formas auto-portantes são utilizadas. Os cabos de
enrijecimento das fôrmas podem ser utilizados posteriormente na capacidade portante do
reservatório através da incorporação nas paredes.
Nas juntas construtivas, verticais e horizontais, os nós devem ser cortados e escarificados
manualmente e via jatos de água ou areia para expor o agregado. A seguir, deve-se molhar
generosamente a superfície antes do próximo lançamento, ou mesmo utilizarem-se resinas
poliméricas ou epoxídicas em nível de ponte de aderência. A utilização de fôrmas deslizantes ou
trepantes também podem ser definidas.
A técnica do shotcrete pode ser aplicada em fôrmas internas ou malhas metálicas formando a
parede interna de concreto, ou ainda pode ser aplicada externamente como camada protetora
sobre cabos protendidos.
Nos reservatórios de maior dimensão, a ligação entre as paredes e a laje do piso acontece com
uma conexão não-rígida, de tal maneira que reduz as tensões de flexão nas paredes e permite
movimentos relativos das paredes sujeitas à protensão e a variações de carga. Essas conexões
podem permitir rotações e translações totais ou limitadas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
35
A retração é particularmente severa com reservatórios devido à pequena espessura das seções
transversais e as superfícies expostas. Um processo adequado de cura deve ser garantido para
minimizar e prevenir os efeitos da fissuração. Um umedecimento constante deve ser
providenciado por aspersão ou esguichamento.
No caso da adoção de contrafortes, eles devem ser detalhados de tal maneira a prover aberturas
suficientes para as ancoragens e os equipamentos de protensão. Estas regiões são normalmente
muito congestionadas e os detalhes devem ser utilizados para providenciar espaço para a
concretagem. Muito cuidado deve ser tomado com a escolha da mistura a ser utilizada. As
ancoragens devem estar rigidamente fixadas para prevenir deslocamentos durante a concretagem.
Os detalhes dos nós das coberturas devem propiciar as condições desejadas de deformabilidade, e
também terem uma capacidade selante para prevenir a penetração de umidade entre o aço e o
concreto, o que levaria à corrosão dos cabos de protensão. Se a cobertura for construída antes da
pós-tensão do tanque, os detalhes destes nós devem permitir movimentos livres das paredes do
reservatório durante este tensionamento.
Juntas entre painéis pré-moldados devem ser projetados para transmitir o cisalhamento e a flexão
local, além das deformações. Este cuidado deve ser mais verificado no caso de utilização de
painéis tipo cascas espaciais. No caso de inserts metálicos, o efeito do calor deve ser
considerado, juntamente com o descascamento da seção do concreto adjacente. Nós grauteados
devem ser detalhados para assegurar que o nó tenha resistência suficiente. Devem-se preferir nós
espessos (8 a 10 cm) para maior estabilidade. O uso de resinas epoxídicas ou cimento com
expansores previne fissuras de retração.
Aberturas são geralmente acomodadas pela deflexão dos cabos, acomodados em faixas. Cabos
individuais deverão ser espaçados para prevenir excessiva concentração de forças. Armadura
passiva para reforço, com aço comum, deve ser colocado em conjunto com os cabos de
protensão para conter as forças radiais.
Podem ainda as cordoalhas serem externas ou internas, colocadas em dutos que são
posteriormente preenchidos por graute.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
36
A impermeabilização das paredes exteriores pode vir a ser necessária uma vez que estes
reservatórios estejam enterrados ou semi-enterrados. Esta providência garante uma maior
durabilidade, uma vez que se consegue a proteção dos cabos ou cordoalhas de protensão mesmo
com a presença latente de erros de concretagem ou porosidade na mistura de concreto utilizada.
Uma pintura betuminosa pode ser utilizada.
Critérios de dimensionamento
As normalizações mais modernas aceitam que os seguintes critérios sejam adotados para o
projeto de reservatório em concreto armado protendido:
− máxima tensão de compressão (0,55 fck);
− resistência última.
Tolerâncias
diâmetro;
− a espessura das paredes deve ter uma tolerância de 6 mm;
− a verticalidade das paredes pode ser aceita na condição de até 1 cm para cada 3 m de altura.
Alguns cuidados construtivos devem ser tomados também: os apoios elastoméricos devem ser
colocados no concreto com adesivos à base de epóxi para evitar deslocamentos durante a
concretagem; quaisquer cavidades que ocorram durante a concretagem deve ser preenchida por
massa mista de mastique plástico compatível com a impermeabilização necessária; para garantir
o posicionamento da armadura devem-se utilizar espaçadores na forma de pastilhas cerâmicas ou
plásticas, com rigidez suficiente para não se deslocarem durante a operação de lançamento do
concreto.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
37
Durabilidade
Reservatórios de água confeccionados em concreto armado protendido tem uma longa história de
sucessos em termos de utilização , porém alguns aspectos devem ser descritos para o caso de se
querer definir as possibilidades de falhas e colapsos:
− penetração de materiais agressivos nas cordoalhas através de fissuras abertas nas paredes
internas;
− uso de misturas com cloretos de cálcio para o “shotcrete”;
agressivo;
− separação dos nós entre paredes e juntas nos materiais de recobrimento, permitindo a
As caixas serão executadas para abrigar e proteger os registros assentados com diâmetro variando
de 50mm a 1.000mm, com dimensões e detalhes construtivos de acordo com o projeto padrão em
vigor.
Serão executados em alvenaria de tijolo prensado maciço de boa qualidade com argamassa de
cimento e areia no traço 1:4. O centro da caixa deve corresponder ao eixo central do cabeçote ou
volante de manobra do registro.
O fundo da caixa deverá ser constituído de uma laje de concreto simples 1:3:6, espessura de
0,10m e deverá estar com nível de piso inferior a 10cm do fundo da carcaça do registro. Se
determinado pela fiscalização, poderá o fundo ter pequenas aberturas a fim de drenar águas
existentes dentro da caixa.
Para diâmetros a partir de 150mm, deverá o fundo da caixa dispor de batente em concreto
simples, ciclópico, ou mesmo em alvenaria argamassada, em área correspondente, unicamente, à
parte inferior do registro para servir de apoio do registro, e evitar que as cargas verticais
transmitidas, ocasionem danos às alvenarias e estas à tubulação. As demais áreas livres internas
da caixa, deverão ter diferença mínima de cota de 10cm como já comentado.
Todas as caixas deverão ser revestidas internamente, reboco, com argamassa cimento e areia 1:3.
Externamente deverão ser chapiscadas e emboçadas.
As tampas serão em concreto armado, com abertura circular central de 2” a 3” para permitir
manobra na rede, ou removíveis para o caso de registros assentados deitados ou a 45 graus.
As caixas de registros poderão ser total ou parcialmente executadas com peças pré-moldadas em
concreto, desde que projetadas pela CAGECE, ou aceites pelo seu Departamento competente no
caso de sugestão da CONTRATADA.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
38
¬ POÇO DE VISITA
A câmara de trabalho deve ser executada, de acordo com o projeto, em concreto armado e anéis
pré-moldados de concreto, e suas normas de execução estão contidas nos seus respectivos
assuntos específicos. A altura é variável de conformidade à cota da canalização e ter o máximo
de altura de modo a tornar-se ampla, bom arejamento e iluminação para permitir trabalhos de
manutenção da rede. A espessura é de acordo com o projeto, mas não inferior a 10cm.
A câmara de acesso ou chaminé não deve ter altura superior a 1,0 metro e diâmetro a 0,60 metro,
e é encimado pelo tampão de f°f°, conforme padrão CAGECE.
Quando em anéis pré-moldados, o fundo do poço será sempre em concreto armado, espessura de
15cm, armação dupla, fazendo parte integrante do primeiro anel.
Quando se assentar peças pré-moldadas se utilizará argamassa de cimento e areia 1:3 para em
junção das peças.
Os cuidados na concretagem: concreto bem dosado e boa vibração, são os mesmos para as
demais estruturas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
39
OBJETIVO
Esta Norma estabelece as condições para a especificação de tampão de ferro fundido dúctil.
CAMPO DE APLICAÇÃO
REFERÊNCIAS
NBR 5427 – Guia para Utilização da Norma NBR 5426 – Planos de Amostragem e
Procedimentos na inspeção por Atributos.
DEFINIÇÕES
Tampa – Peça móvel apoiada no aro para obturar o acesso ao poço de visita.
CONDIÇÕES GERAIS
As normas citadas neste texto devem ser observadas prevalecendo sempre sua última edição em
vigor.
O controle de qualidade deve ser executado conforme as exigências desta Norma e as Condições
Gerais de Coleta de Preços e/ou Edital de Licitação.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
40
O assentamento entre o Aro e a Tampa deve ser estável em qualquer posição relativa e, para tal,
usar processos de usinagem.
Não é permitida a recuperação do Tampão através de solda, massas, ou qualquer outro processo.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
O Tampão deve ser de Ferro Fundido Dúctil conforme norma da ABNT NBR 6916 classe
FE.42012 ou ASTM-A 536-70 grau: 60-40-18 e NBR 6371 tabelas 1 e 2 – grau grosso.
A carga mínima a ser aplicada no ensaio mecânico descrito na norma NBR 10159 da ABNT deve
ser de 300 KN (30t).
Após a aplicação desta carga, o Tampão não pode apresentar trincas, empenos ou qualquer outra
anormalidade.
Os ensaios de ruptura e de flecha residual devem ser executados de acordo com a norma NBR
10159 da ABNT.
Ao ser atingida uma carga igual a 2/3 da carga especificada, a flecha residual não deve ser maior
que 2/500 do diâmetro da tampa para tampões classe 300-300KN.
Os Tampões devem ser entregues revestidos de pintura a base de tinta betuminosa e deverão
adotar as seguintes dimensões, conforme Tabela 1, abaixo:
As peças fundidas devem ser apresentadas limpas e isentas de inclusões e escória, trincas ou
qualquer outro defeito que possa prejudicar seu bom desempenho.
a) Ter sua parte superior no mesmo plano que a parte superior do aro, não se permitindo ressalto.
b) Ser provida de dispositivo que permita seu levantamento de forma fácil e segura.
c) Se apresentar externamente com superfície antiderrapante.
d) Ser presa ao telar por um sistema de travas ou articulação que evite roubos e reduza riscos de
acidente, no caso de transbordamento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
41
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
O controle de qualidade do Tampão pode ser realizado durante o processo de fabricação, ou após
o produto acabado, nas instalações do fornecedor, ou em local indicado pela CAGECE. Fica o
fornecedor obrigado a solicitar à CAGECE, a realização das visitas de Inspeção com
antecedência mínima de cinco dias úteis da data do início dos ensaios.
Os lotes de tampões devem estar separados e sem pintura para a coleta de amostras para
inspeção.
Ensaios a serem realizados antes da pintura de revestimento, em local previamente aprovado pelo
Controle de Qualidade da CAGECE, a expensas do fornecedor.
NOTAS:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
42
1. Os lotes de tamanho maior que 500 devem ser subdivididos, para se enquadrarem no Plano da
Tabela 3.
2. Os ensaios de carga de ruptura e de tração para lotes de até 50 podem ser facultativos, a
critério exclusivo do Controle de Qualidade da CAGECE.
A pintura de revestimento deve ser feita após a liberação do lote pelo Controle de Qualidade da
CAGECE.
Desde que não haja especificação em contrário, devem ser obedecidas as recomendações do
fabricante sobre a pintura de revestimento empregada.
Os tampões só podem ser aceitos pela CAGECE após a emissão do laudo de aprovação pela
unidade de controle de qualidade e/ou preposto, comprobatório do atendimento às exigências
desta norma.
RESPONSABILIDADE
VIGÊNCIA
Esta norma entra em vigor na data de sua aprovação. Revogadas as disposições em contrário.
ANEXO
Estas caixas são normalmente colocadas no passeio, nas ligações prediais de esgoto convencional
ou condominial. São de paredes em alvenaria ou em anéis de concreto diâmetro 600mm, fundo
em concreto simples e tampa em concreto armado. Suas dimensões comuns são variáveis de
acordo com o projeto.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
43
Podem também ser executadas como caixas pré-moldadas em concreto desde que consultado à
fiscalização e aprovado para colocação.
Essa caixa é também ponto terminal da ligação domiciliar de esgoto e, portanto, é importante sua
completa estanqueidade a fim de evitar infiltração de águas pluviais para não comprometer a
qualidade de escoamento da ligação.
Internamente, nas caixas de inspeção, deverão ser executadas calhas de escoamento tipo meia
cava, com 10% de declividade, da 1ª boca para a 2ª boca da caixa. As paredes internas serão
rebocadas. A tampa de concreto armado deverá ficar a nível com a pavimentação do passeio e
apresentar bom acabamento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
44
NBR 8953 - Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de resistência.
NBR 8965 - Barras de Aço CA 42 S com Características de Soldabilidade destinada à Armaduras
para Concreto Armado.
NBR 9531 - Chapas de Madeira Compensada - Classificação.
NBR 9532 - Chapas de Madeira Compensada - Especificação.
NBR 9602 - Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado.
NBR 9607 - Prova de Carga em Estruturas de Concreto Armado e Protendido.
NBR 9608 - Aços para Construção - Série Padronizada.
NBR 9935 - Agregados.
NBR 10788 - Execução da Injeção em Concreto Protendido com Aderência Posterior.
NBR 10789 - Execução da Protensão em Concreto Protendido com Aderência Posterior.
NBR 11768 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland.
NBR 12131 - Estacas - Prova de Carga Estática.
NBR 12654 - Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto.
NBR 12655 - Preparo, Controle e Recebimento de Concreto - Procedimento.
Normas do P.T.I (Post Tension Institute) que regulamentam o uso de cordoalhas não-aderentes.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
6.5.5 C2827 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pela área de forma efetivamente
RESINADA, ESP.= 10mm equipamentos necessários para a execução da forma executada – metro².
6.5.6 C1405 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA com chapas compensadas, inclusive escoramento,
RESINADA, ESP.= 12mm - UTILIZAÇÃO montagem, nivelamento, aplicação de desmoldante e 1) Inclui transporte horizontal e vertical na
3X desmontagem da forma, limpeza, incluído área do canteiro de obras.
6.5.9 C2823 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA reaproveitamento. 2) Inclui o escoramento com fuste até 3.0
RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 6mm metros.
6.5.10 C2824 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA
RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 10mm
6.5.11 C2825 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA
RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 12mm
6.5.3 C2826 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pela área de forma efetivamente
PLASTIFICADA, ESP.= 10mm equipamentos necessários para a execução da forma executada – metro².
6.5.4 C1399 FORMA C/CHAPA COMPENSADA com chapas compensadas, inclusive escoramento,
PLASTIFICADA UTILIZACAO 5 X montagem, nivelamento, aplicação de desmoldante e 1) Inclui transporte horizontal e vertical na
6.5.7 C2821 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA desmontagem da forma, limpeza, incluído área do canteiro de obras.
PLASTIFICADA, ESTRUTURAL, ESP.= reaproveitamento. 2) Inclui o escoramento com fuste até 3.0
10mm metros.
6.5.8 C2822 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA
PLASTIFICADA, ESTRUTURAL, ESP.=
12mm
3.2.9 C3320 CIMBRAMENTO DE MADEIRA Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo volume, definido como produto da
equipamentos necessários para execução do projeção da área da superfície
cimbramento de madeira com barrotes e virola, efetivamente escorada acrescida 1,20m
inclusive regularização do terreno. para cada lado ou diâmetro, pela altura
compreendida entre essa área e o plano
de apoio. Nas superfícies curvas a altura
é aquela compreendida entre o plano de
apoio do cimbramento e o plano que
passa pelo meio da flecha da curvatura da
3
respectiva superfície – metro .
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
6.7.1 C0838 CONCRETO P/VIBR., FCK 10 MPa COM Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo volume de concreto efetivamente
AGREGADO ADQUIRIDO equipamentos para a mistura e preparo do concreto de executado – metro³
6.7.2 C0839 CONCRETO P/VIBR., FCK 13.5 MPa acordo com o fck especificado. Aplica-se, conforme o
COM AGREGADO ADQUIRIDO consumo de cimento e resistência do concreto, para
6.7.3 C0840 CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM efeito de remuneração, o preço correspondente.
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.4 C0841 CONCRETO P/VIBR., FCK 18 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.5 C0842 CONCRETO P/VIBR., FCK 20 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.6 C0843 CONCRETO P/VIBR., FCK 25 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.7 C0844 CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.8 C0845 CONCRETO P/VIBR., FCK 35 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.9 C0846 CONCRETO P/VIBR., FCK 40 MPA COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.40 C3731 CONCRETO P/VIBR., FCK 50MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.27 C0836 CONCRETO NÃO ESTRUTURAL
PREPARO MANUAL
6.7.37 C0829 CONCRETO CICLÓPICO FCK 10 MPa
COM AGREGADO
PRODUZIDO(S/TRANSP)
6.7.38 C0830 CONCRETO CICLÓPICO FCK 15 MPa
COM AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.30 C1604 LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Pelo volume de concreto efetivamente
CONCRETO EM FUNDAÇÃO necessários para tranporte, lançamento, vibração e lançado – metro³
6.7.31 C1603 LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE adensamento e cura do concreto nas formas.
CONCRETO EM ESTRUTURA
6.7.19 C0847 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 10 Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo volume de concreto efetivamente
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ESP.=15cm
6.8.19 C1840 PAINEL PROTENDIDO
P/PISOS/PAREDES DE VEDAÇÃO
ESP.=20cm
6.8.20 C1841 PAINEL PROTENDIDO
P/PISOS/PAREDES DE VEDAÇÃO
ESP.=25cm
8.5 LAJES E ANÉIS PRÉ-FABRICADOS
6.8.1 C1587 LAJE PRE-FABRICADA COMUM Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pela área da laje efetivamente executada
P/FORROS E= 10cm equipamentos necessários para execução dos – metro²
6.8.2 C1588 LAJE PRE-FABRICADA COMUM serviços inclusive colocação, escoramento e
P/PISOS E= 12cm concretagem da capa, desempeno, cura, correção dos
6.8.3 C1589 LAJE PRE-FABRICADA COMUM eventuais defeitos e preparo das juntas de
P/PISOS E= 16cm concretagem. Aplica-se, conforme o tipo de laje, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
6.8.30 C2882 MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Pela unidade de pré-moldado
P/DECANTO DIGESTOR/FILTRO necessários para execução dos serviços inclusive efetivamente montada – unidade
ANAEROBIO colocação e rejuntamento com argamassa traço 1:3.
6.8.31 C2886 MONTAGEM DE TAMPA PRÉ- Aplica-se, conforme o tipo de montagem, para efeito
MOLDADA P/DECANTO/FILTRO/FUNDO de remuneração, o preço correspondente.
6.8.32 C2884 FALSO
MONTAGEM DE CÂMARA DE
6.8.33 C2883 DECANTAÇÃO PRÉ-MOLDADA
MONTAGEM DE CALHA VERTEDOURA
6.8.34 C2881 PRÉ-MOLDADA P/FILTRO ANAEROBIO
MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO
6.8.35 C2885 D=600MM, H=0,50M
MONTAGEM DE TAMPA DE
FECHAMENTO/LAJE DE FUNDO
P/ANEL D=600MM
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 8
ASSENTAMENTO DE TUBO.................................................................................... 9
TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) P/ REDE COLETORA ......................... 19
TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) P/ LIGAÇÃO PREDIAL ...................... 20
TERMINAL DE LIMPEZA (TL)............................................................................... 20
TUBO DE QUEDA (TQ)........................................................................................... 20
EMBASAMENTO ..................................................................................................... 20
ANCORAGEM .......................................................................................................... 21
TESTE DE INSPEÇÃO ............................................................................................. 21
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos básicos a serem observados na execução
de serviços em tubulações de água e esgotos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A execução de serviços em rede de água e esgotos deverá atender os projetos e as determinações
da fiscalização, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e da programação de
trabalho pré-estabelecido.
ESTOCAGEM
Toda a tubulação deverá ser retirada da embalagem em que veio do fornecedor, salvo se a
estocagem for provisória para fins de redespacho. O local escolhido para estocagem deve ter
declividade suficiente para escoamento das águas da chuva, deve ser firme, isento de detritos e de
agentes químicos que possam causar danos aos materiais das tubulações.
Recomenda-se não depositar os tubos diretamente sobre o solo, mas sim sobre proteções de
madeira, quer sob a forma de estrados, quer sob a forma de peças transversais aos eixos dos
tubos. Essas peças preferencialmente terão rebaixos que acomodem os tubos, os chamados
berços, e terão altura tal que impeçam o contato das bolsas ou flanges, com o terreno. Quando da
utilização de berços, a separação máxima entre eles será de 1,5 m.. Quando da utilização de
estrados, devem ser tomadas precauções de modo a que as bolsas ou flanges não sirvam de apoio
às camadas superiores.
É proibido misturar numa mesma pilha tubos de materiais diferentes ou, sendo do mesmo
material, de diâmetros distintos. Camadas sucessivas de tubos poderão ou não ser utilizadas,
dependendo do material e do diâmetro dos mesmos. Explicitamente por material temos as
seguintes indicações: O tempo de estocagem deve ser o menor possível, a fim de preservar o
revestimento da ação prolongada das intempéries. No caso de previsão de estocagem superior a
120 (cento e vinte) dias, deverá ser providenciada cobertura para as tubulações, sendo o ônus da
contratada.
Método nº 1
A pilha é formada de leitos superpostos alternado-se em cada leito a orientação das bolsas dos
tubos.
As bolsas dos tubos são justapostas e todas orientadas para o mesmo lado. Os corpos dos tubos
são paralelos e são mantidos nesta posição por meio de calços de tamanho adequado colocado
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
entre as pontas. O primeiro e o último tubo do leito são calçados por meio de cunhas fortes
pregadas nas pranchas, uma a cada extremidade do tubo.
Os tubos do segundo leito são colocados entre os tubos do primeiro, porém com suas bolsas
voltadas para o lado oposto, e de tal modo que o início das bolsas é posicionado a 10 cm além
das pontas dos tubos da camada inferior. Assim os tubos estão em contato desde a ponta até 10
cm do início da bolsa.
Os tubos do primeiro leito são colocados conforme descrito no método nº 1. Todos os tipos de
levantamento dos tubos podem ser usados com este método, que é o mais recomendado para
estocagem dos tubos de grande diâmetros ( DN 700 a DN 1200).
Os tubos das demais camadas são colocados por cima dos espaçadores. Tanto estes como as
bolsas das várias camadas devem ser alinhados verticalmente. O primeiro e o último tubo de
cada leito devem ser calçados como os do primeiro (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o
número máximo de leitos aconselhado para cada classe e diâmetro de tubo).
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
ALTURA DE ESTOCAGEM
Número máximo de leitos na formação das pilhas
DIÂMETRO Método nº1 Métodos nº 2 e 3
Tubos Classes Tubos Classes Tubos Classes Tubos Classes
NOMINAL K-7 K-9 K-7 K-9
(DN) 1 MPa 1 MPa
50 - 89 - 33
75 - 70 - 30
100 58 58 27 27
150 40 40 22 22
200 31 31 18 18
250 25 25 16 16
300 21 21 14 14
350 18 18 12 12
400 15 16 11 11
450 12 14 10 10
500 10 12 8 8
600 7 10 6 7
700 5 7 4 5
800 4 6 3 4
900 4 5 3 4
1000 3 4 2 3
1100 2 3 2 2
1200 2 3 2 2
Método nº 3
A pilha é constituída por leitos superpostos, estando os tubos de cada leito dispostos com as suas
bolsas voltadas alternadamente para um lado e para o outro. Ademais, os tubos de dois leitos
consecutivos são perpendiculares (estocagem quadrada ou "em fogueira").
Os tubos do primeiro leito são colocados como nos dois métodos anteriores. As bolsas são
alternadamente voltadas para um lado e para o outro, com o início de cada uma posicionado a 5
cm da ponta dos tubos vizinhos. Os corpos dos tubos estão em contato. O primeiro e o último
tubo devem ser calçados com cunhas.
Os tubos do segundo leito são dispostos da mesma maneira, porém perpendicularmente aos tubos
da primeira fileira.
Daí por diante adota-se o mesmo procedimento, de tal modo que o calçamento do primeiro e do
último tubo de cada leito seja assegurado pelas próprias bolsas dos tubos do leito imediatamente
inferior (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o número de leitos aconselhado para cada classe e
diâmetro de tubo).
Este método reduz ao mínimo o gasto de madeira de calçamento, mas obriga a nivelar os tubos
um por um. Não é um método muito aconselhado, pois apresenta riscos de danificação do
revestimento externo devido ao contato pontual dos tubos empilhados diretamente uns sobre os
outros.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
PVC
O tubo PRFV possui com “liner” (barreira química – superfície interna que entra em contato
direto com o fluido) a resina, que proporciona alta resistência a altas temperaturas, produtos
químicos e a abrasão. Existe a possibilidade de se escolher a resina a ser utilizada conforme o
tipo de fluido a ser conduzido.
O chamado tubo RPVC é um tubo PRFV que possui como “liner” o PVC que proporciona alta
resistência a produtos químicos e a abrasão.
PEAD
A tubulação fornecida em bobinas deverá ser estocada obrigatoriamente sobre estrado de
madeira, não devendo ser empilhadas mais de 10 (dez) bobinas de tubos de até 40 mm de
diâmetro e nem mais de 6 (seis) bobinas nos diâmetros maiores.
Para os tubos fornecidos em barras, a melhor forma de estocagem é conforme o método nº 1 do
FD, cuidando especialmente para que as barras com flange não sofram danos. A altura máxima
de estocagem recomendada é dada na tabela abaixo:
PN 3,2 PN 4 PN 6-16
h h h
2,10 m 2,80 m 3,00 m
AÇO
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
Os tubos de aço devem ser estocados conforme o método nº 1 de FD, sendo no entanto
necessário o uso de saquinhos de areia para separar os tubos, de modo a não danificar o
revestimento externo dos mesmos. No caso de estocagem por tempo superior a 6 (seis) meses,
entre cada camada deverá ser colocada uma tábua de 2,5 x 15 cm, além dos saquinhos de areia
citados anteriormente.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
DN NC
150 7
200 e 250 6
300 a 400 5
450 a 600 4
700 e 800 3
900 a 1200 2
TUBO CERÂMICO
Para junta elástica ou para junta rígida devem ser colocados em pilhas com número de camadas
(NC) máximo igual a:
DN NC
100 14
150 08
200 06
250 05
300 e 350 04
400 a 500 03
600 02
O método de estocagem a ser utilizado é o nº1 de FD. No entanto os encaixes dos anéis nas
pontas devem ser preservados do contato com as camadas adjacentes.
TUBO DE CONCRETO
O método de estocagem preconizado é o nº1 de FD. A altura máxima de estocagem é dada pela
relação abaixo:
DN NC
300 a 450 5
500 4
600 a 800 3
900 a 1500 2
1700 a 2200 1
MANUSEIO E TRANSPORTE
Todo manuseio de tubulação deve ser feito com auxílio de cintas, sendo aceito o uso de cabos de
aço com ganchos especiais revestidos de borracha ou plástico para tubulação de ferro dúctil.
Excepcionalmente poderão ser movidos manualmente, se forem de pequeno diâmetro. Admite-se
também o uso de empilhadeira, com garfos e encontros revestidos de borracha, no caso de
descarga de material. Os tubos não poderão ser rolados, arrastados ou jogados de cima dos
caminhões, mesmo sobre pneus ou areia.
Os danos causados no revestimento externo dos tubos, por mau manuseio, deverão ser
recuperados antes do assentamento, às expensas da empreiteira.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
Os artefatos de borracha que compõem alguns dos tipos de junta devem ser estocados ao abrigo
do sol, da umidade, da poeira, dos detritos e dos agentes químicos. A temperatura ideal de
armazenagem é entre 5º e 25º C. De acordo com as normas brasileiras, os anéis de borracha têm
prazo de validade para utilização, o qual deverá ser observado rigorosamente.
Os acessórios para junta flangeada, que são adquiridos separadamente da tubulação devem ser
armazenados separadamente por tamanhos, ao abrigo das intempéries e da areia. No caso de
juntas mecânicas cada uma deve ser estocada completa.
CONEXÕES
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
Os elementos de uma canalização formam uma corrente na qual cada um dos elos tem a sua
importância. Um único elemento mal assentado, uma única junta defeituosa podem constituir-se
num ponto fraco que prejudicará o desempenho da canalização inteira. Por isso recomenda-se:
a) verificar previamente se nenhum corpo estranho permaneceu dentro dos tubos;
b) depositar os tubos no fundo da vala sem deixa-los cair;
c) utilizar equipamento de potência e dimensão adequado para levantar e movimentar os tubos;
d) executar com ordem e método todas as operações de assentamento, cuidando para não
danificar os revestimentos interno e externo e mantendo as peças limpas (especialmente
pontas e bolsas);
e) verificar freqüentemente o alinhamento dos tubos no decorrer do assentamento. Utilizar um
nível também com freqüência;
f) calçar os tubos para alinhá-los, caso seja necessário, utilizando terra solta ou areia, nunca
pedras;
g) montar as juntas entre tubos previamente bem alinhados. Se for necessário traçar uma curva
com os próprios tubos, dar a curvatura após a montagem de cada junta, tomando o cuidado
para não ultrapassar as deflexões angulares preconizadas pelos fabricantes;
h) tampar as extremidades do trecho interrompido com cap, tampões ou flanges cegos, a fim de
evitar a entrada de corpos estranhos, cada vez que for interrompido o serviço de assentamento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
No caso de ser equipamento com juntas diferentes das da tubulação, ou que sejam colocados fora
do eixo longitudinal da mesma (para os lados, para cima ou para baixo), o pagamento de seu
assentamento será feito de acordo com o Grupo 14 – Instalações de Produção.
Nos itens a seguir estão descritos os procedimentos para execução dos diversos tipos de juntas,
de acordo com o tipo de tubo. São instruções básicas que, a critério da fiscalização, poderão
sofrer pequenas modificações na forma de execução.
¬ ASSENTAMENTO DE TUBO
O tipo de tubo a ser utilizado será o definido em projeto. Na execução dos serviços deverão ser
observadas, além destas especificações, as instruções dos fabricantes, as normas da ABNT e
outras aplicáveis.
Visto que a maioria destes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados
os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos; bem como os locais de trabalho
deverão ser sinalizados de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos
utilizados. Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se total obstrução de
passagem de pedestres e/ou veículos.
A descida dos tubos na vala deverá ser feita mecanicamente ou, de maneira eventual,
manualmente, sempre com muito cuidado, estando os mesmos limpos, desimpedidos
internamente e sem defeitos. Cuidado especial deverá ser tomado com as partes de conexões
(ponta, bolsa, flanges, etc.) contra possíveis danos.
Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá der observada a existência ou não
de solos agressivos à tubulação e as dimensões mínimas e máximas de largura das valas e
recobrimentos exigidos pelo fabricante e pela fiscalização.
O fundo da vala deverá ser uniformizado a fim de que a tubulação se assente em todo o seu
comprimento, observando-se inclusive o espaço para as bolsas. Para preparar a base de
assentamento, se o fundo for constituído de solo argiloso ou orgânico, interpor uma camada de
areia ou pó-de-pedra, isenta de corpos estranhos e que tenha uma espessura não inferior a 10 cm.
Se for constituído de rocha ou rocha em decomposição, esta camada deverá ser não inferior a 15
cm. Havendo necessidade de calçar os tubos, fazê-lo somente com terra, nunca com pedras.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
de apoio deverão ser de concreto. Tais sistemas poderão, de acordo com a complexidade, ser
definidos em projetos específicos. Especial atenção será dada à necessidade de escoramento da
vala, bem como a sua drenagem.
Os tubos deverão sempre ser assentados alinhados. No caso de se aproveitarem as juntas para
fazer mudanças de direção horizontal ou vertical, serão obedecidas as tolerâncias admitidas pelos
fabricantes. As deflexões deverão ser feitas após a execução das juntas com os tubos alinhados.
Nas tubulações (água e esgoto) deverá ser observado um recobrimento mínimo final de 0,40m
nos passeios e 0,90 m nas ruas, da geratriz superior do tubo.
Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo das Cruzetas (ver desenho nº 1), deverão
ser observados os seguintes procedimentos:
a) instalar perfeitamente as réguas que deverão ser pintadas em cores de bom contraste, para
permitir melhor visada do assentador. As réguas deverão estar distantes entre si no máximo
10,00 m;
b) colocar o pé da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo junto à bolsa. O homem que
segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nível esférico junto a mesma para conseguir a
sua verticalidade;
c) fazer a visada procurando tangenciar as duas réguas instaladas e a cruzeta que está sobre um
dos tubos. A tangência do raio visual sobre os três pontos indicará que o tubo está na posição
correta. O primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada
para montante.
Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo de Gabaritos (ver desenho nº 2), deverão
ser observados os seguintes procedimentos:
a) instalar perfeitamente as réguas, distantes entre si no máximo 10,00 m, com o objetivo de
diminuir a catenária;
b) esticar uma linha de nylon, sem emenda, bem tencionada, pelos pontos das réguas que
indicam o eixo da canalização;
c) colocar o pé do gabarito sobre a geratriz interna inferior do tubo no lado da bolsa, fazendo
coincidir a marca do gabarito com a linha esticada. A coincidência da marcação com a linha de
nylon indicará se o tubo está na indicação correta. O primeiro tubo a ser assentado
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante.
a) instalar os gabaritos com régua fixada e nivelada em relação ao piquete a cada 20 m ou nos
pontos de mudança de declividade ou direção (PVs, CIs, CPs);
b) passar a linha de nylon, bem tencionada e sem emenda, sobre a régua nivelada para evitar
catenária. Esta linha servirá como alinhamento de vala e conferência do assentamento dos
tubos;
c) utilizar, no fundo da vala, outra linha de nylon no mesmo alinhamento da superior para servir
de alinhamento dos tubos;
d) assentar os tubos conferindo-os com a cruzeta que será assentada sobre os tubos e passando-a
junto a linha superior para verificação das cotas.
•Utilizam-se gabaritos com ponteiras de FG de diâmetro ½ ” ou ¾” com 2 m de comprimento,
réguas pintadas e com furos para evitar deformações. Nas ponteiras utilizam-se fixadores
móveis para altura das réguas e para fixar a própria régua. Utiliza-se cruzeta em alumínio ou
madeira contendo, em suas extremidades, um semicírculo no diâmetro do tubo correspondente
e uma pequena barra para visualização junto a linha de nylon, bem como nível esférico para
conseguir sua verticalidade.
A junta elástica é constituída pelo conjunto formado pela ponta de um tubo, pela bolsa contígua
de outro tubo ou conexão e pelo anel de borracha. Para sua montagem, observar o seguinte
preceito:
a) limpar eficientemente o alojamento do anel de borracha existente no interior da bolsa do tubo
montado anteriormente e a ponta do tubo a ser conectado. Utilizar escova de aço ou raspador,
removendo com auxílio de um pano ou estopa, todo material estranho. Da mesma forma, com
auxílio de estopa, limpar o anel de borracha;
b) colocar o anel de borracha em seu alojamento na bolsa do tubo. A face mais larga do anel,
onde se localizam os furos, deve ficar voltada para o fundo da bolsa do tubo;
c) chanfrar e limar tubos serrados na obra para não rasgarem o anel de borracha;
d) riscar com giz, na ponta do tubo, um traço de referência, a uma distância da extremidade igual
à profundidade da bolsa menos 10 mm;
e) descer o tubo para a vala, alinhando-o e nivelando-o;
f) lubrificar o anel de borracha e cerca de 10 cm da ponta do tubo, utilizando o lubrificante
recomendado pela fábrica, glicerina ou água de sabão de coco nos pequenos e médios
diâmetros, ou ainda, outro lubrificante aprovado pela fiscalização. Não usar óleo mineral ou
graxa, pois atacam o anel de borracha;
g) centrar convenientemente a ponta e introduzi-la na bolsa até encostar no anel, mantendo o
alinhamento e nivelamento do tubo;
h) introduzir a ponta até a marca referenciada no item "d" para livre dilatação e mobilidade da
junta. Nesta operação utilizar a alavanca simples (DN 50 a 100); um "tirfor" de 1600 kgf (DN
150 a 300) e de 3500 kgf (DN 400 a 600); dois "tirfor" de 3500 kgf cada (DN 700 a 1200);
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
i) verificar se o anel de borracha permaneceu no seu alojamento e escorar o tubo com material
de reaterro, após o encaixe da ponta do tubo.
Na montagem dos tubos de PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro), proceder conforme
descrição abaixo:
a) colocar a bolsa e os anéis de borracha antes de levar o tubo para o lado da vala;
b) limpar cuidadosamente com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta depois do tubo em
posição correta;
c) aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica ou aprovado pela fiscalização no anel de
borracha e na superfície externa da ponta. Nunca usar lubrificante derivado de petróleo;
d) observar as marcas de referência feitas nos tubos, não forçando a introdução destes além
daquelas;
e) fazer o acoplamento, para diâmetros até 250 mm, somente com ajuda de alavancas;
f) utilizar um ou dois “tirfor” para instalar os tubos com diâmetros acima de 250 mm, sendo
recomendado o esforço de 1 Kg por mm de diâmetro.
Na montagem das outras tubulações com junta elástica, proceder conforme descrição abaixo:
a) limpar cuidadosamente com estopa comum o interior da bolsa e o exterior da ponta;
b) introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa;
c) aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica ou glicerina, água de sabão de coco, ou outro
aprovado pela fiscalização, no anel de borracha e na superfície externa da ponta. Não usar
óleo mineral ou graxa;
d) chanfrar e lixar tubos serrados na obra para não rasgarem o anel de borracha;
e) riscar com giz, na ponta do tubo, um traço de referência, a uma distância da extremidade igual
à profundidade da bolsa menos 10 mm;
f) Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, recuando depois até a marca
referenciada no item "d";
g) usar somente a pressão das mãos para conseguir o acoplamento de tubos com diâmetros
menores que 150 mm, para diâmetros maiores, utilizar alavancas;
h) usar "tirfor" no caso de juntas entre tubo e conexão de diâmetros iguais ou superiores a 150
mm, para o tracionamento das peças.
Seguir as mesmas orientações contidas no item anterior (TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PVC
DEFOFO, PRFV, JE - PARA ÁGUA).
4) TUBULAÇÃO DE PVC, JS
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
5) TUBULAÇÃO DE PEAD
Essa tubulação será assentada preferencialmente com as juntas soldadas, admitindo-se conexões
mecânicas, flangeadas ou por pressão só como eventualidade. A solda preconizada é
a termoplástica de fusão, com máquinas especiais para soldagem "topo a topo".
6) TUBULAÇÃO DE AÇO, JE
Salvo explicitação em contrário contida no projeto deverá ser feito o “jumpeamento” em todas as
juntas. Para isso deverá ser feita a remoção de um quadrado de 7 cm x 7 cm do revestimento
externo dos tubos, em ambos os lados da junta. O local donde foi removido o
revestimento será limpo e aí soldada a ponta de um cabo de 16 mm², cuja extensão normal é 0,60
m. Após a consolidação da solda, feita pelo processo exógeno, o revestimento dos tubos deverá
ser recomposto.
Deve -se considerar a necessidade, ou não, de dar proteção catódica aos tubos de aço.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14
7) TUBULAÇÃO DE AÇO, JS
O alinhamento e a preparação da junta deverá ser conforme a API 5 LX. Para tubos de diâmetros
acima de 400 mm, conforme a API 1104, deverão ser utilizados grampos internos para evitar o
desalinhamento, os quais só poderão ser retirados depois que esteja feito 100% do passe da raiz.
Em tubos menores será feito somente o ponteamento.
A corrente de soldagem, ou de chama, deve ser contínua, pólo positivo. A gama de amperagem
deve ser de 125 - 165 A para a primeira camada e 160 - 185 A para as demais. A gama de
voltagem, 24-26 V para a primeira camada, 25-27 V para a segunda e 26-29 V para as demais. A
velocidade de soldagem para o passe de raiz varia de 25 a 40 cm/min. O tempo entre camadas
deverá ser no máximo 5 min entre os passes de raiz e a quente.
Todo início e final de cordão deve ser limpo com retirada total da escória, aplainar o passe de
raiz e limpar com escova rotativa os demais. Durante a soldagem, a velocidade do vento no local
não deve ser superior a 12 km/h. Todos os passes, principalmente o passe de raiz, devem ser
protegidos do contato direto com água enquanto estiver resfriando.
Após a sondagem dos tubos deverá ser recomposto o revestimento externo e interno, se possível,
pelo uso de um dos sistemas seguintes, a critério da fiscalização.
COALTAR-EPÓXI
Será aplicado em reparos, interna e externamente em juntas soldadas de tubos e peças de aço a
serem montadas em locais abrigados e em compatibilidade com o revestimento original. Poderão
porém, como opção, ser utilizados como revestimento interno de juntas soldadas cujo
revestimento original seja em Coaltar-enamel.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15
As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser
removidos com solventes. A limpeza final de superfície de aço, deverá ser executada com jato
abrasivo (areia seca ou granilha) ao metal branco. Os serviços de jateamento não deverão ser
executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%. Deverão ser removidos os
respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e ainda as soldas deverão ser desbastadas,
eliminando-se eventuais saliências. Para os reparos, as superfícies poderão ser limpas por
jateamento ou mecanicamente (lixadeira) dependendo da sua avaliação pela fiscalização. Em
caso de cortes eventuais em superfícies já revestidas para posterior soldagem, a superfície a ser
preparada corresponderá à definida para juntas soldadas. Em juntas soldadas internas com
Coaltar-enamel, além da preparação da superfície de aço a ser revestida, o Coaltar deverá ser
chanfrado, utilizando-se processos manuais ou mecânicos, em 50 mm de cada lado que, além da
área metálica, também será recoberta igualmente com Coaltar-epóxi.
O intervalo de tempo decorrido entre cada demão será de, no mínimo, doze horas e de, no
máximo, setenta e duas horas; para tempo excepcionalmente quente, o intervalo para a aplicação
das camadas será de, no máximo, vinte e quatro horas. Todo o serviço deverá ser executado de
modo que as superfícies acabadas fiquem isentas de escorrimento, pingos, rugosidades, ondas,
recobrimentos ou marcas de pincel. As películas deverão ser de espessura uniforme, lisas e
lustrosas. A espessura final do revestimento deverá ser de, no mínimo, 500 micras em toda a área
revestida.
Os aspectos técnicos dos serviços de revestimento, ocorrências e datas deverão ser registrados de
modo a se poder, em qualquer época, obter informações pormenorizadas sobre os trabalhos
executados.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16
COALTAR-ENAMEL
Alternativamente o revestimento externo das juntas soldadas, no campo, poderá ser executado
com a aplicação de fibra de vidro e feltro de linter celulose com aplicações intermediárias de
Coaltar-enamel, segundo as determinações constantes desta especificação. Os serviços estarão
sujeitos à inspeção e serão submetidos a testes para detecção de falhas eventuais que, se
observadas, deverão ser reparadas de imediato.
c) Aplicação do primer.
Antes da aplicação do primer, a superfície deverá ser limpa manualmente com uma escova de
nylon ou pano seco para remover o pó remanescente ou depositado no período de exposição do
metal jateado. A superfície metálica jateada poderá ficar exposta por um período máximo de
duas horas, até a aplicação do primer, sendo que além deste período, a superfície será
considerada deteriorada, exigindo-se que novo jateamento seja executado.
d) Aplicação do esmalte
Não deverá decorrer intervalo de tempo maior que o especificado pelo fabricante entre o fim da
aplicação do primer e o início da aplicação do Coaltar-enamel. Ocorrendo tal fato, nova
aplicação de primer será indispensável, podendo, na dependência do tempo decorrido, ser
necessário novo jateamento da superfície.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17
O esmalte Coaltar-enamel deverá ser aplicado derretido, em demão única, à temperatura indicada
pelo fabricante, formando uma camada com espessura de 2,4 + ou - 0,5mm, com acabamento liso
e uniforme e sem descontinuidade entre o trecho revestido e as camadas dos trechos adjacentes.
O tempo de permanência do esmalte derretido, no equipamento utilizado para tal não poderá
exceder os limites estabelecidos pelo fabricante. A carga deverá ser totalmente utilizada antes de
nova recarga do equipamento, não se permitindo complementações em meio às operações.
Permitir-se-á que, na nova carga, sejam aproveitados 10% da sobra de esmalte de operações
anteriores, que tenha permanecido no equipamento. Não serão aproveitadas sobras que tenham
entrado em contato com o solo. O esmalte será aplicado nas condições ambientais estabelecidas
para a aplicação do primer. Os caldeirões deverão ser termicamente revestidos e providos de
“bico-de-pato” para aplicações externas do esmalte derretido e com capacidade mínima para 20
kg de carga útil.
h) Inspeção e testes.
O revestimento externo da junta soldada será inspecionado e submetido a testes para detecção de
falhas. Deverá ser verificada a presença de vazios (porosidade) ou descontinuidade com o
detector de falhas (Holiday-Detector) do tipo “baixa corrente/alta tensão (15.000 volts)”.
Os tubos cerâmicos podem ser assentados através de junta de argamassa, que consiste em uma
junta rígida em forma de ponta e bolsa, rejuntada com argamassa de cimento e areia, no traço
1:3 em volume. Esta junta não permite movimentos posteriores à tubulação, devendo ser
perfeitamente executada e acabada para não permitir quaisquer vazamentos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18
Para execução deste tipo de junta deverão ser observados os seguintes procedimentos:
a) limpar e secar cuidadosamente, com o auxílio de estopa ou pano, a bolsa do tubo assentado e a
ponta do tubo a ser assentado;
b) assentar a ponta do tubo dentro da bolsa, respeitando o alinhamento do eixo longitudinal dos
dois tubos. Cuidar para que haja uma folga máxima de 10 mm no extremo da ponta do tubo;
c) utilizar calços de madeira para facilitar a centralização do tubo dentro da bolsa;
d) colocar um colchão de estopa ou corda alcatroada em toda a volta do tubo, empurrando-o para
o fundo da bolsa com auxílio do estopador. O cordão deve ser seco, levemente retorcido e
diâmetro aproximadamente igual a diferença entre a bolsa e o tubo. Esse cordão deve
preencher mais ou menos 1/3 da profundidade da bolsa;
e) montar um cachimbo (de barro, de corda de amianto ou de corda com barro) em volta da
bolsa, deixando na parte superior uma abertura. Por essa abertura será colocado o alcatrão
oxidado e por onde também sairá o ar;
f) colocar o material em ponto de fusão de maneira uniforme e contínua, de modo a preencher
todo o espaço da bolsa.
O material da junta deverá apresentar as seguintes características:
− fundir e fluir a uma temperatura mínima de 120ºCelsius
− aderir firmemente à superfície do tubo quando resfriada, deve ser suficientemente elástica para
permitir ligeiros movimentos dos tubos sem danificar a junta ou a aderência entre ela e o tubo
− atender as seguintes especificações:
− não deverá apresentar deterioração de qualquer espécie quando imersa por 5 dias em uma
solução de ácido hidroclorídrico ou uma solução de 5% de potassa cáustica.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19
Para execução desse tipo de junta, devem ser seguidos os seguintes procedimentos:
a) limpar a superfície externa da ponta do tubo e a interna da bolsa, com auxílio de estopa ou
pano;
b) colocar o anel de borracha em seu encaixe na ponta do tubo, tomando o cuidado de evitar que
o mesmo sofra alguma torção;
c) passar a pasta lubrificante recomendada pelo fabricante, com auxílio de pincel, tanto na
superfície interna da bolsa quanto na externa da ponta do tubo;
d) colocar a ponta do tubo a assentar, na bolsa do tubo já assentado e empurrar o tubo até a sua
posição final. Quando se tratar de tubulação de pequeno diâmetro é suficiente a pressão das
mãos; para os tubos maiores usar alavancas e protetores de madeira para não
danificar as bolsas dos tubos;
e) alinhar os eixos do tubo assentado e do tubo a ser encaixado. Se for necessária uma pequena
deflexão dentro da tolerância expressa pelo fabricante, ela deverá ser executada após o
encaixe.
Para execução deste tipo de junta devem ser observados os seguintes procedimentos:
a) limpar as superfícies de acoplamento (ponta e bolsa) dos tubos;
b) colocar o anel de borracha na ranhura existente na ponta do tubo, sem torcê-lo e passar o
lubrificante recomendado pelo fabricante.
c) descer os tubos para dentro da vala, com cuidado. A descida dos tubos de diâmetro até 400
mm poderá ser feita manualmente, acima deste, somente com auxílio de equipamento
mecânico. Usar cintas, cabos de aço ou correntes somente pela parte externa dos tubos, nunca
pelo seu interior;
d) acoplar os tubos com o auxílio do equipamento de descida dos mesmos e de dois "tirfor" de
1600 kgf para tubos DN 300 e 400, e dois de 3500 kgf para os tubos de outros diâmetros.
O diâmetro será sempre igual ao da rede em que estiver sendo instalado e a sua utilização e
localização serão previstos em projeto ou determinados pela fiscalização. Não poderão ser
utilizados nos leitos carroçáveis das ruas.
PVC
Os TILs de PVC são peças industrializadas que permitem o mesmo trabalho que os TILs
cerâmicos.
O seu assentamento é feito de modo a que a parte horizontal seja envolvida por um bloco de
concreto não estrutural e a chaminé é constituída do mesmo material da rede. Na parte superior,
coloca-se de preferência o tampão completo para til e o cap de concreto.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20
No caso de colocação de válvula de retenção de esgoto no ramal predial, a mesma não deve ser
colocada entre o til e a rede coletora.
¬ EMBASAMENTO
Embasar é construir uma fundação, normalmente simples, a fim de que a tubulação assentada
distribua com mais uniformidade os esforços externos atuantes sobre ela, e, por conseqüência,
resista melhor às cargas ativas. O tipo de embasamento deverá ser definido no projeto ou pela
fiscalização, em função do tipo de solo, das cargas atuantes e do tipo de tubulação (rígida,
semi-rígida ou flexível). No caso de ser utilizado um embasamento em concreto armado o
assunto deverá ser orçado como prescreve o Grupo 8 - Fundações e Estruturas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21
O embasamento poderá ser feito com concreto não estrutural somente se a tubulação for de ferro
dúctil ou aço, sendo vedado o uso para tubulações de PVC, PEAD, RPVC, cerâmicas ou de
concreto. O berço deverá ter uma largura igual a largura da vala (conforme Grupo 4 - Movimento
de Terra) e uma espessura mínima para recobrir as bolsas dos tubos mais 5 cm. No caso de
tubulação sem bolsa, a espessura mínima será de 10 cm. O concreto utilizado deverá seguir as
especificações constantes do Grupo 8 - Fundações e Estruturas.
Para os outros tipos de tubulação poderão ser executados embasamentos com materiais
granulares (areia, brita nº 1, pó-de-pedra) ou silte-argilosos, sempre com intuito de melhorar as
condições de suporte do solo. O uso de rachão ou de moledo leva a um fundo de vala irregular,
mesmo após a compactação, sendo necessário complementar o embasamento com outro material
mais fino.
O embasamento será sempre da largura da vala, valendo para efeito de pagamento os mesmos
critérios estabelecidos no Grupo 4 - Movimento de Terra. A fiscalização poderá definir a seu
critério outra forma de colocação do embasamento, por exemplo, rebaixando parte do fundo da
vala e preenchendo apenas o volume rebaixado. A espessura do embasamento, salvo
determinação de projeto, será tal que permita um colchão abaixo da bolsa dos tubos de 5 cm.
¬ ANCORAGEM
Será realizada nos terminais, conexões e aparelhos, bem como nos trechos inclinados de linha
sujeitos a deslizamentos.
As ancoragens poderão ser de concreto, madeira, aço ou executadas através de atiramento da
linha. Quando executadas em concreto serão objeto de projeto específico o qual deverá ser
obedecido, bem como as prescrições do Grupo 8 - Fundações e Estruturas.
¬ TESTE DE INSPEÇÃO
Tubulação de água
Deve ser recoberta com exceção das juntas. E para finalidade operacional o trecho a ser testado
não deve exceder a 500,00 m.
A pressão a ser aplicada no teste será superior em 50% à pressão de trabalho, não devendo em
ponto algum ser reduzida a menos de 0,1 Mpa, nem exceder a pressão que determinou a classe
dos tubos. Em linhas secundárias pode ser utilizada apenas a água disponível, sem recurso da
bomba de ensaio.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22
A duração do teste será de 1 hora para redes e adutoras e durante este período, a linha deverá ser
percorrida, verificando-se as condições das juntas.
O teste é feito com auxílio de um espelho que caiba no tubo e uma lanterna com boa
luminosidade. Coloca-se a lanterna acesa em uma das extremidades do trecho em teste, e na
outra, com auxílio do espelho, localiza-se o facho de luz que só poderá ser observado se o trecho
estiver alinhado e desobstruído.
Pela facilidade e simplicidade este teste deverá ser executado ao final de cada trecho de mesmo
alinhamento e declividade, ou a critério da fiscalização.
O teste é feito num trecho entre duas inspeções cuja tubulação deve ser recoberta com exceção
das juntas.
A tubulação deve ser preparada para o teste tamponando-se, nos PVs de montante e jusante
todas as vazões afluentes. Em tubulação de pouca declividade podem ser testados
simultaneamente dois ou mais trechos entre PV. Ver desenho nº 29.
Quando o trecho da tubulação a ser tratado for de grande declividade, cuja diferença de cotas
possa propiciar transbordamento do PV a jusante, ou apresentar carga superior a do ensaio,
deverão ser intercalados pontos intermediários. Esses pontos devem definir subtrechos de forma
que os desníveis não apresentem cargas superiores a carga de ensaio, no máximo de 10,00 m de
coluna d’água para tubulação submetida a pressão atmosférica ou 1,5 vezes a pressão de serviço
para a tubulação de recalque. Ver desenho nº 30.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23
Nos tubos de grandes diâmetros que possibilitam a entrada de um homem, as juntas poderão ser
testadas individualmente com dispositivos especiais de vedação, como esquematizados no
desenho nº 31.
É realizado com a vala fechada. O trecho a ser testado poderá ter qualquer declividade e deverá
sempre estar entre dois PV consecutivos, a menos que se tenha certeza da impermeabilidade dos
PV intermediários.
A seqüência de execução de teste é a seguinte:
a) tamponar a saída do coletor do PV de montante;
b) colocar um reservatório junto à chegada do coletor, no PV de jusante, para coletar a água que
se infiltra na rede;
c) medir o volume de água recolhido, decorrido o tempo de uma hora.
Teste de ovalização
DA ABNT
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24
NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Líquidos sob Pressão
com Junta Não Elástica.
NBR 7662 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado para Líquidos sob Pressão com Junta Elástica.
NBR 7663 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado para Líquidos sob Pressão com Junta
Elástica.
NBR 7664 - Conexão de Ferro Fundido com Junta Elástica para Tubo de PVC Rígido DEFOFO,
para Adutoras e Redes de Água.
NBR 7665 - Tubo de PVC Rígido DEFOFO com Junta Elástica para Adutoras e Redes de Água.
NBR 7669 - Conexões de ferro fundido cinzento
NBR 7670 - Conexões de ferro fundido cinzento com junta elástica para tubos de PVC rígido
DEFOFO para adutoras e redes de água. Tipos e Dimensões.
NBR 7673 - Anéis de borracha para tubulações de PVC rígido para adutoras e redes de água.
NBR 7674 - Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil.
NBR 7675 - Conexões de ferro fundido dúctil.
NBR 7676 - Anel de borracha para junta elástica e mecânica de tubos e conexões de ferro
fundido dúctil e cinzento.
NBR 7968 - Tubulação de saneamento nas áreas de distribuição, adutoras, rede coletoras de
esgoto e interceptores - Diâmetro nominal.
NBR 8318 - Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado para pressão de 1MPa.
NBR 8409 - Conexão cerâmica para canalizações.
NBR 8889 - Tubos de concreto simples, de seção circular, para esgoto sanitário.
NBR 8890 - Tubos de concreto armado, de seção circular, para esgoto sanitário.
NBR 8928 - Junta elástica de tubos e conexões cerâmicos para canalizações.
NBR 8929 - Anel de borracha para tubos e conexões cerâmicos para canalizações.
NBR 9051 - Anel de borracha para tubulações de PVC rígido coletores de esgoto sanitário.
NBR 9649 - Projeto de redes coletores de esgoto sanitário.
NBR 9651 - Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto.
NBR 9797 - Tubos de aço carbono eletricamente soldável para condução de água de
abastecimento.
NBR 9800 - Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor
público de esgotos sanitários.
NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário.
NBR 9815 - Conexões de junta elástica para tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água -
Tipos.
NBR 9822 - Execução de tubulação de PVC rígido para adutoras e redes de água.
NBR 9914 - Tubos de aço ponta e bolsa, para junta elástica.
NBR 9915 - Anel de vedação de borracha para junta elástica de tubos e conexões de aço ponta e
bolsa.
NBR 10156 - Desinfecção de tubulação de sistema público de abastecimento de água.
NBR 10351 - Conexões injetadas de PVC rígido com junta elástica para redes e adutoras de
água.
NBR 10570 - Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema
condominial de esgoto sanitário. Tipos e dimensões.
NBR 10845 - Tubo de poliéster reforçado com fibra de vidro, com junta elástica, para esgoto
sanitário.
NBR 10846 - Tubo de poliéster reforçado com fibra de vidro, com junta elástica, para condução
de água sob pressão.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25
NBR 10847 - Junta elástica DEFOFO para tubos e conexões de poliéster reforçado com fibra de
vidro.
NBR 10848 - Assentamento de tubulação de poliéster reforçado com fibra de vidro.
NBR 11185 - Projeto e execução de tubulações de ferro fundido centrifugado de ponta e bolsa,
para condução de água fria, sob pressão.
NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem urbana.
NBR 12309 - Execução de sistema de revestimento com epóxi líquido para interior e exterior de
tubulação de aço para água.
NBR 12586 - Cadastro de sistema de abastecimento de água - procedimento.
NBR 12587 - Cadastro de sistema de esgotamento sanitário - procedimento.
NBR 12588 - Aplicação de proteção por envoltório de polietileno para tubulações de ferro
fundido dúctil.
NBR 12595 - Assentamento de tubulações de ferro fundido dúctil para condução de água sob
pressão.
NBR 12780 - Aplicação de revestimento de esmalte de alcatrão-de-hulha em tubos e peças de
aço para condução de água.
NBR 13061 Tubos de aço com ponta e bolsa, para junta elástica, diâmetro nominal de 700 a
1200 mm.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26
DESENHOS:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27
MÉTODOS RECOMENDÁVEIS
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28
DESCIDA MANUAL
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29
FAZENDO CORTE
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
1.7.77 C3056
1.7.78 C3057
1.7.79 C3050
9.11 RETIRADA DE TUBULAÇÃO DE PVC
ENTERRADA
1.7.64 C3042 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO Retirada da tubulação com reaproveitamento, Pelo comprimento real da tubulação
DN=100mm escavação, reaterro, demolição de retirada – metro
1.7.65 C3043 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO pavimento, quando for o caso. Aplica-se,
DN=150mm conforme o diâmetro dos tubos e para efeito
1.7.66 C3044 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO de remuneração, o preço correspondente.
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
DN=200mm
1.7.67 C3045 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=250mm
1.7.68 C3046 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=300mm
1.7.69 C3047 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=50mm
1.7.70 C3048 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=75mm
1.7.71 C3049 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=85mm
9.12 RETIRADA DE TUBULAÇÃO DE PVC
1.7.80 C3379 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE Retirada da tubulação com reaproveitamento, Pelo comprimento real da tubulação
DN 100MM carga, descarga, transporte e manuseio até a retirada – metro.
1.7.81 C3380 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE distância de 15km, local indicado pela
DN 125MM Fiscalização. A escavação, reaterro, aterro, 1) No caso da distancia de transporte
1.7.82 C3381 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE demolição e recuperação de pavimento ultrapassar os 15km, serão aplicados
DN 150MM quando for o caso será remunerado pelo os preços dos serviços correspondentes.
1.7.83 C3382 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE preço correspondente. A escavação e o
DN 200MM reaterro serão remunerados pelo preço
1.7.84 C3383 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE correspondente. Aplica-se, conforme o
DN 250MM diâmetro dos tubos e para efeito de
1.7.85 C3384 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE remuneração, o preço correspondente.
DN 300MM
1.7.86 C3385 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 350MM
1.7.87 C3386 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 400MM
1.7.88 C3377 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 50MM
1.7.89 C3378 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 75MM
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade estabelecer as condições básicas para execução de serviços de
retirada, execução e recomposição de pavimentos, meio-fios e sarjetas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Quando os serviços forem relativos a pavimentos, meio-fios e sarjetas existentes, deverão ser
recompostas as características anteriores, entregues perfeitamente limpas, livres de entulhos e
material excedente, salvo determinações da fiscalização.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
O material retirado reaproveitável deverá ser armazenado de forma a que não impeça o tráfego de
veículos e pedestres. O armazenamento dar-se-á preferencialmente junto a vala, do lado oposto
àquele onde será depositado o material escavado, formando pilhas regulares ou então, depositado
em caçambas. No caso de não haver condições de armazenamento junto a vala, o material
removido e reaproveitável deverá ser depositado em local conveniente, aceito pela fiscalização.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Os perfis esquemáticos dos pavimentos para veículo ou para pedestres encontram-se nos
desenhos nº 1 e 2.
Regularização do sub-leito
É o conjunto de operações que visa conformar a camada final da terraplenagem, mediante corte
e/ou aterros de até 20 cm, conferindo-lhe condições adequadas em termos geométricos e de
compactação.
Execução de sub-bases
Piçarra
É um material natural, proveniente de jazidas, cuja composição, por análise visual, é de argila,
areia grossa e pedregulho, originário de rochas em decomposição com tamanho máximo de 3".
Moledo
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Rachão
É o material composto por um agregado graúdo, proveniente de britagem primária de rocha sã,
apresentando diâmetro máximo de 5", e um agregado de enchimento capaz de preencher os
vazios resultantes do agregado graúdo e proporcionar adequadas condições de travamento às
camadas após compressão. O agregado de enchimento será proveniente de britagem secundária
da rocha sã, com emprego de uma ou mais frações de pedra britada, ou ainda, areia e brita.
Execução de bases
Base é a camada destinada a receber e distribuir os esforços aplicados sobre o pavimento. Sua
espessura e grau de compactação deverão ser definidos pelo projeto, em função do tipo de
pavimento que será implantado e da carga a que será submetido.
Brita graduada
Macadame hidráulico
É a camada granular composta por agregados graúdos, naturais ou britados, preenchidos por
agregados miúdos e aglutinados pela água, cuja estabilidade é obtida a partir de ação mecânica
enérgica de compactação.
Macadame asfáltico
É o serviço por penetração, que envolve aplicações alternadas de ligantes asfálticos e agregados
minerais.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
Tratamento superficial
É o serviço por penetração, que envolve aplicações alternadas de ligante asfáltico e agregados
minerais, em operação simples ou múltipla. O tratamento superficial é classificado como
simples, duplo ou triplo, em função das aplicações de agregado/ligante de que é constituído.
Pode ser ainda classificado pela forma de penetração do ligante asfáltico em "penetração direta"
ou "penetração invertida".
Capa selante é o serviço subseqüente, que tem por finalidade o aumento das condições de
impermeabilidade da camada a ser tratada, ou então, a melhoria das condições de rolamento dos
veículos. O serviço deverá ser executado por penetração invertida, envolvendo uma aplicação de
ligante asfáltico e uma aplicação de agregado miúdo.
É uma mistura executada à temperatura ambiente (>10º C), em usina apropriada, de agregados
minerais e ligantes, espalhada e compactada a frio, possuindo as seguintes características:
•Volume de vazios =20% ;
•% passando na peneira 2,0 mm < 20% ;
•% passando na peneira 0,074 mm = 2%.
As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 10 cm de espessura e comprimidas por
percussão através de soquete de madeira ou placa vibratória. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para
preenchimento dos vazios.
As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura sobre a sub-base e a
base, comprimidas por percussão através de “sapo mecânico”, seguindo o mesmo padrão de
alinhamento quando ocorrerem descontinuidades causadas por intercalação de canteiros, meio-
fios ou qualquer outra, performando um padrão visual contínuo e estético. O rejuntamento
consistirá no espalhamento de uma fina camada de areia seca durante a compactação.
Dependendo do tipo de tráfego a que estará sujeito, as peças terão as seguintes espessuras e
resistências:
• Tráfego de pedestres: 4,5cm – 20mpa.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 10cm de espessura e fortemente
comprimidas por percussão através de soquetes de madeira. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas ou com argamassa
de cimento e areia grossa no traço 1:3.
As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 15cm de espessura e comprimidas por
percussão através de martelo de calceteiro. No assentamento, as faces da superfície serão
cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e bem unidas de forma que não coincidam com as
juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa
sobre as peças assentadas ou com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3.
As peças deverão ser assentadas sobre uma camada de concreto não estrutural, com espessura
de 5 cm. Os ladrilhos deverão ficar imersos em água até a saturação e serão assentados e
rejuntados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume.
O concreto deverá ser aplicado sobre solo devidamente compactado. A espessura final do
concreto não deverá ser inferior a 5 cm. O consumo mínimo de cimento, por m3 de concreto, será
de 210 kg. As juntas de dilatação formarão quadrados de no máximo 1 m2, executadas em
madeira ou material plástico com espessura de 1 cm. O acabamento será feito diretamente sobre
o concreto com desempenadeira. Para melhorar a qualidade, será polvilhada uma mistura seca de
cimento e areia, de traço igual ao da mistura do concreto.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
A seção transversal dos elementos e as juntas de dilatação deverão ser de acordo com o
especificado em projeto. Deverá ser utilizado processo de moldagem através de formas de
madeira, ou outro qualquer, desde que comprovada a sua eficiência. O concreto 3
será lançado
sobre solo devidamente compactado. O consumo de cimento será de 210 kg/m de concreto. O
traçado e declividade das sarjetas deverão ser adequados ao escoamento das águas para os pontos
de tomada. Ver desenho nº 3.
Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio- sarjeta de concreto pré-
moldado”.
Meio-fio de pedra
Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio- sarjeta de concreto pré-
moldado”.
A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do reaterro compactado
e regularizado. Caso não seja possível recompor o pavimento de pistas de rolamento
imediatamente após a conclusão do reaterro, e sendo necessário abri-lo ao tráfego, poderá ser
utilizado, provisoriamente, revestimento em concreto simples, com a concordância da
fiscalização e das autoridades competentes. Quando da ocorrência de tais serviços, os mesmos
deverão ser pagos conforme item específico. A contratada deverá providenciar as diversas
recomposições, reconstruções ou reparos de qualquer natureza, de modo a tornar o executado
igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na recomposição de qualquer pavimento, seja
no passeio ou na pista de rolamento, deverão ser obedecidos o tipo, as dimensões e a qualidade
do pavimento encontrado.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
Uni-Stein
As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e comprimidas por
percussão através de sapo mecânico. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada
de areia seca, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios.
Pedra tosca
As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 15 cm de espessura, das bordas da
faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por percussão
através de martelo de calceteiro.
Grama
A reposição da grama retirada será em leivas de formato regular e dimensões uniformes, com
espessura mínima de 5 cm. As leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e
drenado, justapostas, com ausência de vazios entre placas e comprimidas através de soquete de
madeira.
Será de responsabilidade da contratada a pega da grama. Quando isto não ocorrer, deverá ser
providenciada a substituição da leiva.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
Piçarra
A piçarra deverá ser reposto com espessura igual à do pavimento existente. O leito deverá ser
regularizado e devidamente compactado. A piçarra reposto será compactado com soquetes de
madeira ou compactadores tipo "sapo mecânico".
Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio - Sarjeta de concreto pré-
moldada”.
Meio-fio de pedra
Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio - Sarjeta de concreto pré-
moldada”.
Asfalto
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
EM PEDRA TOSCA S/REJUNT. da base com lastro de areia, alinhamento, nivelamento - 15cm p/ cada lado p/ tub. c/ DN
21.2.11 C2136 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO e assentamento. Aplica-se, conforme o tipo de até 300mm;
DE PRE- MOLDADO S/ COXIM DE AREIA pavimento, para efeito de remuneração, o preço - 30cm p/ tub. c/ DN 300mm a DN
correspondente. 1000mm;
- 50cm p/ tub. c/ DN maior que
1000mm;
– metro².
21.2.8 C2929 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento),Pela área obtida através do produto da
EM PARALELEPÍPEDO C/REJUNT. equipamentos e mão-de-obra necessários para extensão da vala pela largura padrão
21.2.9 C2932 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO recomposição da pavimentação inclusive, preparação especificada, acrescida de no máximo 20
EM PEDRA TOSCA C/REJUNT. da base com lastro de areia, alinhamento, cm para qualquer tipo de pavimento –
nivelamento, assentamento e rejuntamento. Aplica-se, metro².
conforme o tipo de pavimento, para efeito de
remuneração, o preço correspondente.
21.2.5 C2927 RECOMPOSIÇÃO DE MEIO FIO EM Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento), Pela extensão efetivamente executada –
CONCRETO equipamentos e mão-de-obra necessários para metro.
21.2.6 C2928 RECOMPOSIÇÃO DE MEIO FIO EM recomposição do meio fio, inclusive preparo,
PEDRA GRANITICA alinhamento, nivelamento, assentamento e
rejuntamento. Aplica-se, conforme o tipo de meio fio,
para efeito de remuneração, o preço correspondente.
10.03 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO
ASFÁLTICA
21.2.3 C2925 RECOMPOSIÇÃO DE CAPA EM AREIA Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área obtida através do produto da
ASFÁLTICA (AAUQ), ESP.= 5cm obra necessários para execução dos serviços, extensão da vala pela largura padrão
21.2.4 C2926 RECOMPOSIÇÃO DE CAPA EM inclusive limpeza da superfície, imprimação, especificada, acrescida de no máximo:
CONCRETO ASFÁLTICA (CBUQ), ESP.= espalhamento, compactação e transporte. Aplica-se, - 15cm p/ cada lado p/ tub. c/ DN
5cm conforme o tipo de asfalto, para efeito de até 300mm;
remuneração, o preço correspondente. - 30cm p/ tub. c/ DN 300mm a DN
1000mm;
- 50cm p/ tub. c/ DN maior que
1000mm;
– metro².
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
15.2.12 C1864 PEDRA PORTUGUESA - COR BRANCA obra necessários para execução dos serviços, metro².
15.2.15 C1923 PISO PRÉ-MOLDADO, TIPO UNISTEIN inclusive, preparo, regularização da base com lastro
15.2.16 C3012 PAVIMENTO ARTICULADO COM de areia, espalhamento, alinhamento, assentamento e NOTAS:
BLOKRET H4 limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de pavimento, para 1)o pavimento em pedra tosca ou
15.2.17 C3013 PAVIMENTO ARTICULADO COM efeito de remuneração, o preço correspondente. paralelo deverá ser assentado em lastro
BLOKRET H6 de areia e piçarra traço 1:1;
20.10.6 C2896 PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA 2) a compactação deverá ser feita com
S/REJUNTAMENTO COM AGREGADO rolo liso de no mínimo 10ton.
ADQUIRIDO
20.10.2 C2894 PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPIPEDO
S/ REJUNTAMENTO COM AGREGADO
ADQUIRIDO
20.10.1 C2893 PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
C/REJUNTAMENTO COM AGREGADO obra necessários para execução dos serviços, metro².
ADQUIRIDO inclusive, preparo, regularização da base com lastro
20.10.5 C2895 PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA de areia, espalhamento, alinhamento, assentamento, Notas: idem
C/REJUNTAMENTO COM AGREGADO rejuntamento e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de
ADQUIRIDO pavimento, para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
4.6.9 C0365 BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela extensão efetivamente executada –
MOLDADO NO LOCAL obra necessários para execução dos serviços, metro
4.6.10 C0367 BANQUETA /MEIO FIO DE CONCRETO inclusive, preparo, alinhamento, nivelamento,
PRE-MOLDADO (1,00x0,25x0,15m) assentamento e rejuntamento c/ traço 1:3. Aplica-se,
4.6.11 C0368 BANQUETA/ MEIO FIO DE TIJOLO conforme o tipo de meio fio, para efeito de
MACIÇO remuneração, o preço correspondente.
4.6.12 C0366 BANQUETA/MEIO FIO DE CONCRETO P/
VIAS URBANAS (1,00x0,35x0,15m)
4.6.13 C3097 MEIO FIO DE PEDRA GRANITICA
10.05 REGULARIZAÇÃO E REVESTIMENTO
20.11.2 C2944 REVESTIMENTO COM BRITA COM Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pelo volume efetivamente executado –
AGREGADO ADQUIRIDO obra necessários para execução dos serviços, metro³
20.11.3 C2945 REVESTIMENTO COM PEDRISCO COM inclusive seleção do material, espalhamento,
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ............................................................................................................................... 11
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................. 11
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS........................................................................................ 11
DESENHOS ............................................................................................................................. 11
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 11
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos básicos a serem adotados na execução de
ligações prediais de água e de esgotos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ligação predial é um conjunto de tubos, peças, conexões e equipamentos que interliga a rede
pública à instalação predial do cliente. As ligações prediais somente serão executadas após serem
liberadas pela fiscalização.
A execução de ligações prediais de água e de esgotos deve obedecer, além do que está descrito
neste manual, as demais normas e especificações que estiverem em vigor.
As ligações são classificadas de acordo com a posição da rede pública em relação ao imóvel.
Desse modo, a observação visual caracterizará a ligação como sendo passeio, rua, ou outro lado
da rua. No PASSEIO é considerada a ligação cuja rede pública está no mesmo passeio do imóvel;
na RUA, é quando a rede situa-se em algum ponto do leito carroçável. No OUTRO LADO DA
RUA, diz-se quando a rede está assentada no passeio oposto ao do imóvel.
As ligações são separadas em três grandes categorias de pavimentação: pedra tosca, asfalto e sem
pavimentação.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
Além das partes componentes deve-se observar, na ligação predial, o recobrimento mínimo do
ramal e a localização do cavalete/caixa em relação às divisas do imóvel.
O preço unitário proposto para as ligações de determinado diâmetro será único para um mesmo
tipo de pavimentação e independentemente do material derivado da rede, de seu diâmetro, do
tipo do solo e da necessidade ou não de esgotamento e/ou escoramento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Os materiais hidráulicos de uma ligação de água podem ser fornecidos pela contratada ou pela
CAGECE. Todos os materiais deverão seguir as normas da ABNT e outras exigidas pela área de
Controle da Qualidade de Materiais da CAGECE.
As ligações serão sempre executadas na rede de distribuição, a qual deverá estar em carga e, no
caso de redes novas, somente após a realização dos testes e da autorização da fiscalização.
Quando certas ligações só puderem ser executadas à noite por determinação da prefietura., e/ou
da FISCALIZAÇÃO da CAGECE, a CONTRATADA será remunerada pelo acréscimo do
serviço, com título “ADICIONAL NOTURNO”.
É o serviço de transferência do colar de uma rede existente para uma rede nova. Consiste na
colocação de um dispositivo de tomada de água na rede nova e o bloqueamento da tomada de
água na rede antiga. Esse bloqueio pode ser feito exclusivamente no registro, ou no ferrule
existente, como também pode ser feito retirando-se o dispositivo de tomada de água e
substituindo-o por luva de correr ou outra forma que garanta uma melhor vedação do local. No
caso de redes antigas que estão sendo abandonadas, este bloqueio não é necessário.
¬ PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO
a) completa: consiste na substituição total dos componentes da ligação (tomada de água, ramal e
cavalete) e deverá ser considerada ligação nova para efeito de orçamento.
b) do cavalete: consiste na substituição somente do cavalete.
c) da caixa: consiste na colocação somente da caixa de proteção.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Entende-se por ligação predial de esgoto o conjunto de tubos e peças assentadas que se estende
desde o coletor público até o alinhamento de uma determinada propriedade, onde estará a caixa
de inspeção.
Cada edificação terá uma única ligação predial de esgotos, não sendo permitido esgotar duas ou
mais edificações, salvo em casos excepcionais expressamente autorizados pela CAGECE.
Para que seja efetuada a ligação é importante que as instalações internas estejam concluídas e de
acordo com as normas vigentes.
O ramal predial deverá ter o diâmetro mínimo de 100 mm e a sua declividade será determinada
pelo desnível entre a geratriz superior externa da extremidade de jusante do subcoletor predial
mais baixo, considerado no alinhamento da propriedade, e a geratriz superior externa da rede
coletora.
A ligação predial poderá ser executada juntamente com a implantação da rede e quando o
desnível for igual ou superior ao necessário para as declividades mínimo previstas, acrescido de
0,40m.
Eis as peças que formam essa ligação:
− selim;
− uma ou duas curvas de 45°;
− tubos de comprimentos variáveis assentados a partir da curva de 45°, com declividades
maiores ou iguais às mínimas previstas em norma, até a caixa de inspeção (CX.I);
− caixa (CX.I) para permitir a inspeção e introdução de equipamento de limpeza;
A ligação predial poderá ser executada na rede já existente e quando o desnível for igual ou
superior ao necessário para as declividades mínimas previstas, acrescido de 0,40m.
Eis as peças que formam a ligação:
− selim assentado verticalmente na tubulação coletora;
− uma ou duas curvas de 45°;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
Como vimos acima, toda ligação predial de esgoto tem uma caixa de inspeção ou TIL de ligação
a qual deve ser executada conforme padrões da Cagece.
Todas as instruções e normas, cuidados e procedimentos de execução para rede coletora são
válidas para ligações, inclusive com relação aos testes.
Sistema Condominial
Entende-se por ligação predial neste Sistema Condominial, o conjunto de material PVC que vai
da caixa de inspeção predial de 50 x 50 (dimensão interna), na parte interna do domicílio (frente
ou fundo) até a caixa de inspeção condominial de 60x60 (dimensão interna), situado nas
interseções com a rede secundária na parte intra-mural. Em casos de favelas, onde não existe
divisão dos domicílios, as caixas de inspeção condominial em alvenaria, ficam nas interseções do
caminhamento das tubulações de esgoto sanitário e esta caixa poderá receber até 4 ligações.
Principalmente para os casos em favelas, onde a estrutura das paredes não oferecem resistência
ao menor impacto, deve-se ter o devido controle nas ligações.
Condição Geral
2. Deverá ser rigorosamente obedecido, por ocasião da instalação do novo hidrômetro, o sentido
do fluxo indicado na carcaça do mesmo (ver seta indicadora do fluxo).
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
3. Todas as conexões deverão ser vedadas com fita veda rosca fornecida pela CONTRATADA,
apresentando as mesmas total estanqueidade.
4. Deverão ser tomados cuidados especiais durante a instalação do novo hidrômetro para evitar
que areia ou outras impurezas permaneçam no interior do medidor como decorrência do
serviço contratado.
10. A CAGECE alocará para cada equipe de campo da CONTRATADA um elemento de sua
FISCALIZAÇÃO. Somente poderá ser executado o serviço após a ordem desse elemento ao
encarregado geral.
11. Cada equipe deverá ser composta no máximo por 4 bombeiros e no mínimo 01 pedreiro.
Todos os elementos da equipe deverão ter vínculo empregatício com a CONTRATADA,
sendo vetado o uso da subempreitada.
12. Para cada equipe deverá ter um veículo com o máximo de 05 anos de fabricação do tipo
PICK-UP apresentando boas condições de manutenção e uso, com aprovação da
FISCALIZAÇÃO da CAGECE e setor transporte.
13. Antes de iniciados os serviços, todos os elementos das equipes, inclusive o encarregado geral,
deverão ser submetidos a um treinamento específico na CAGECE patrocinado pelo setor
responsável.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
14. Antes do início dos serviços a FISCALIZAÇÃO da CAGECE deverá entregar a cada cliente,
que terá o hidrômetro e sua ligação substituído, uma carta comunicando a execução do
mesmo e alertá-lo para a retirada de vazamentos.
15. Quando ocorrer de a CONTRATADA visitar um imóvel e por qualquer motivo não for
possível realizar o serviço, a FISCALIZAÇÃO obrigará o retorno àquele endereço para
executá-lo sem que tenha direito a qualquer remuneração extra, a não ser pela execução do
serviço, tendo em vista que na composição dos preços unitários foi computada uma parcela
para cobrir tal eventualidade.
Caso A
Caso B
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
Caso C
Caso D
Caso E
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
Caso F
Caso G
Instalação do hidrômetro de 1,5m³, 3m³ ou 5m³, no recuo, de acordo com o Kit cavalete definido
pelo desenho P-CAGECE-003 ou P-CAGECE-004 ou derivados.
Caso H
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Caso I
Instalação do hidrômetro de 1,5m³, 3m³ ou 5m³, no muro de acordo com o Kit cavalete definido
pelo desenho P-CAGECE-002B.
Caso J
Instalação do hidrômetro de 7m³ ou 10m³ de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-
CAGECE-006.
Caso L
Instalação do hidrômetro de 20m³, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-
CAGECE-008.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
Caso M
Instalação do hidrômetro de 30m³, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-
CAGECE-014.
Caso N
Instalação do hidrômetro de 1,5m³, 3m³, 5m³, 7m³, 10m³, 20m³ e 30m³ em local cuja ligação já se
encontra no padrão Kit cavalete.
A CAGECE poderá ou não fornecer o hidrômetro com os tubetes, anel de vedação ou flanges,
cabendo à CONTRATADA fornecer todo o material necessário para retirada da caneta e da
instalação do hidrômetro (tubo PVC, fofo ou foGo, conexões para adaptação do Kit cavalete, se
for o caso, adesivo, fita tipo teflon e placa de concreto de no mínimo (300x600x50mm), quando
essa não existir.
Notas
No caso do fiscal ser da CONTRATADA, o mesmo deve confirmar junto ao cliente os dados
cadastrais. Na não existência de ligação d’água da CAGECE o serviço não deve ser executado e
o fato deve ser comunicado por escrito ao coordenador dos serviços da CONTRATANTE.
Os custos relativos às visitas sem efetivação do serviço estão incluídos nos preços unitários dos
demais serviços.
2) fornecimento dos hidrômetros, Kits cavaletes e a caixa metálica a serem fornecidas pela
CAGECE, serão entregues pelo Almoxarifado da CAGECE à empreiteira para transportar ao
local onde se realizará o serviço de montagem. Para tal, qualquer entrega somente se efetuará
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
4) Para os serviços de instalação definidos nos casos de G a N, caso já exista tampa na calçada
e/ou caixa de muro as mesmas devem ser retiradas e feitas a recomposição da calçada e/ou
muro nas mesmas condições e materiais já existentes no imóvel.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
16.12.10 C2919 RAMAL PREDIAL S/ PAVIMENTAÇÃO Execução do ramal da ligação predial de água, Pela extensão do ramal executado –
conforme padrão CAGECE. O serviço compreende a metro. A extensão do ramal será medida
escavação, reaterro c/ compactação mecânica, a partir da rede de água até o local do
assentamento de tubo, teste de estanqueidade das kit cavalete.
juntas, demolição de calçadas, limpeza das tubulações
e local de trabalho. 1) Todos os tubos, conexões, serão
fornecidos pela CAGECE, ficando a
Contratada com a total responsabilidade
pelo manuseio e guarda dos mesmos.
2) No caso de fornecimento adicional do
material acima descrito pela Contratada,
serão aplicados os preços fornecidos
pela CAGECE.
3) O ramal será de tubo PEAD ou PVC,
GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
independente do diâmetro.
4) Para efeito de orçamento é
considera-se 6 metros de ramal por
ligação.
16.12.2 C2911 RAMAL PREDIAL COM PAVIMENTAÇÃO Execução do ramal da ligação predial de água, Pela extensão do ramal executado –
EM ASFALTO conforme padrão CAGECE. O serviço inclui ainda, a metro. A extensão do ramal será medido
16.12.3 C2912 RAMAL PREDIAL COM PAVIMENTAÇÃO escavação, reaterro c/ compactação mecânica, testes a partir da rede de água até o local do
EM PEDRA TOSCA OU PARALELO de estanqueidade das juntas, demolição e kit cavalete. Aplica-se, conforme o tipo
recuperação de calçadas, demolição e recuperação de de pavimento no ramal a ser executada,
pedra tosca ou demolição de pavimento em asfalto, para efeito de remuneração, o preço
limpeza das tubulações e do local de trabalho. correspondente.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
16.12.4 C2913 RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV Execução do ramal de esgoto, conforme padrão Pela extensão do ramal executado –
100mm, C/PAVIMENTO EM ASFALTO CAGECE. Na composição do preço foram metro. A extensão do ramal será medido
16.12.5 C2914 RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV considerados os seguintes serviços: escavação, da rede de esgoto até a caixa de
100mm, C/PAVIMENTO EM PEDRA reaterro, assentamento de selim e das tubulações, inspeção na calçada.
16.12.7 C2916 TOSCA demolição de calçada, pedra tosca e/ou pavimentação
RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC asfáltica, recomposição de pavimento em pedra tosca 1) No caso de eventual fornecimento
16.12.8 C2917 100mm, C/PAVIMENTO EM ASFALTO e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de material para adicional de material (tubos, conexões e
RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC efeito de remuneração, o preço correspondente. anéis) pela Contatada, serão aplicados
100mm, C/PAVIMENTO EM PEDRA os preços fornecidos pela CAGECE.
TOSCA 2) Os serviços referentes a
escoramentos e esgotamento serão
remunerados pelos preços dos serviços
correspondentes.
GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
16.10.41 C0649 CAIXA INSPEÇÃO NO PASSEIO EM Execução da caixa de inspeção em alvenaria, Por unidade construída – unidade.
ALVENARIA DI=(50X50)cm, PADRÃO conforme padrão CAGECE. Os serviços incluem:
CAGECE escavação, reaterro, bota fora do material escavado, 1) As caixas consideradas tem as
16.10.25 C0605 CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA - lastro de concreto para o fundo da caixa esp=5cm, seguintes dimensões:
1/2 TIJOLO COMUM alvenaria, reboco, tampa em concreto esp=5cm,
16.10.27 C0603 CAIXA DE INSPECAO EM ALVENARIA almofadas com canaleta em concreto e limpeza. Ligação predial no passeio: 0,50 x
DE 1/2 TIJOLO 40X40X60cm Aplica-se, para efeito de remuneração, o preço 0,50m, hm=85cm
16.10.30 C0609 CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA correspondente.
1/2 TIJOLO 60X60X60cm Ligação condominial: 0,50 x 050m,
16.10.31 C0602 CAIXA DE INSPECAO EM ALVENARIA hm=0,55m
1/2 TIJOLO 80X80X60cm
16.10.34 C0611 CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA Rede condominial: 0,50 x 0,50m,
P/LIG. CONDOMINIAL, DI= (40X40)cm hm=0,70m
16.10.36 C0615 CAIXA DE INSPEÇÃO NO PASSEIO EM Execução da caixa de inspeção em anéis de concreto Por unidade construída – unidade.
ANÉIS D= 600mm, PADRÃO CAGECE pré-moldado, conforme padrão CAGECE. Os serviços
incluem: escavação, reaterro, bota fora do material 1) A recomposição da calçada será
escavado, lastro de concreto para o fundo da caixa remunerada pelo preço dos serviços
esp=6cm, anel pré-moldado em concreto armado correspondente a calçada existente.
D=600mm, tampa em concreto de 72 x 72cm e 2) A profundidade da caixa será de um
esp=7cm, almofadas com canaleta em concreto e metro, sendo obrigado a Contratada
limpeza. verificar a cota da última caixa do
cliente.
GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
16.10.37 C0645 CAIXA INSPEÇÃO EM ANÉIS D=600mm, Execução da caixa de inspeção em anéis de concreto Por unidade construída – unidade.
P/REDE CONDOMÍNIO (0.50<h<0.80)m pré-moldado, conforme padrão CAGECE. Os serviço
16.10.38 C0646 CAIXA INSPEÇÃO EM ANÉIS D=800mm, incluem: escavação, reaterro, bota fora do material 1) As caixas serão feitas dentro dos
P/REDE CONDOM.(1.00<h<=1.50)m escavado, lastro de concreto para o fundo da caixa lotes de cada cliente.
16.10.39 C0647 CAIXA INSPEÇÃO EM ANÉIS D=800mm, esp=6cm, anel pré-moldado em concreto armado
P/REDE CONDOMI.0,80<h<1,00m D=600mm, tampa em concreto de 72 x 72cm e
esp=5cm, almofadas com canaleta em concreto e
limpeza. Aplica-se, conforme o tipo o diâmetro para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
17.2.2 C0030 ADICIONAL DE LIGAÇÃO DE ESGOTO Fornecimento de mão-de-obra, sinalização e vale- Por unidade de ligação executada –
EM CORREDOR DE ATIVIDADE alimentação para complementação da execução da unidade.
ligação em ruas ou avenidas de tráfego intenso que só
tem condição de trabalhos no período noturno.
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
ALVENARIAS............................................................................................................. 2
MADEIRAMENTO ..................................................................................................... 5
COBERTURA.............................................................................................................. 5
ESQUADRIAS............................................................................................................. 6
VIDROS ..................................................................................................................... 12
BOX PARA BANHEIRO .......................................................................................... 13
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por objetivo descrever os aspectos principais a serem observados na execução de
paredes, armação e cobertura de telhados, esquadrias e vidraçaria.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A execução dos serviços de fechamento será conforme o projeto arquitetônico e/ou indicações da
fiscalização. Atenção especial deverá ser dada ao acabamento e padronização dos materiais e
serviços, bem como às prioridades na execução.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ALVENARIAS
Alvenaria de tijolo
Os tijolos serão à base cerâmica, chamados tijolos furados de 6 ou 8 furos, e tijolos brancos
maciços à base de diatomita.
Se as dimensões dos tijolos a empregar obrigarem a pequena alteração dessas espessuras, serão
feitas as necessárias modificações nas plantas, depois de consultada a fiscalização.
Para fixação de esquadrias e rodapés de madeira serão empregados tacos ou tufos também de
madeira de lei, embutidos na espessura da alvenaria.
Devido à pequena diferença nas dimensões dos tijolos, a parede é aprumada numa das faces,
ficando a outra face com as irregularidades próprias do tijolo, operação denominada facear. Em
se tratando de paredes perimetrais, faceia-se sempre pelo lado externo. As juntas deverão ter
espessura de 7mm.
Quando a alvenaria for aparente e de tijolo branco, antes da pega da argamassa, serão as juntas ,
que deverão ter espessura máxima de 1cm, serão cavadas à ponta da colher ou com ferro
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
especial, na profundidade suficiente a facear, para que depois do rejuntamento fiquem expostas e
vivas as arestas das peças. Os tijolos para paredes à vista deverão ser especiais, aprovados pela
fiscalização. Serão assentes com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:2:8 em volume. Os
excessos de argamassa e sujeiras deverão ser removidos com pano ou esponja umedecidos com
solução de ácido muriático, durante e após a execução.
Para formar a espessura definida em projeto, não será permitido cortar os tijolos nem assentá-los
com os furos voltados para a face da parede, exceto nas fiadas para amarração.
As paredes assentadas sobre alicerces ou baldrames deverão ter as duas primeiras fiadas acima
do nível do solo, assentes com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, com adição de
impermeabilizante na proporção indicada pelo fabricante, além de serem colocadas sobre a
impermeabilização da viga de baldrame, feita através de utilização de pinturas asfálticas e/ou
papel alcatroado. As paredes que fizerem parte de estrutura mista deverão ter as demais fiadas
assentes com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 em volume.
Todas as fiadas deverão ser alinhadas, niveladas, prumadas e assentes com juntas de espessura
máxima de 1,5 cm, rebaixadas a colher, para permitir boa aderência do revestimento.
As paredes sem função estrutural devem ser cunhadas com tijolos inclinados na parte superior
entre vigas e lajes. Este respaldo só poderá ser executado depois de decorridos oito dias da
conclusão de cada pano de parede. As colunas que fizerem amarração com alvenaria deverão ser
chapiscadas para melhor aderência e ter esperas de ferro deixadas durante a concretagem.
Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto a que se devem
justapor, serão chapiscadas todas as partes destinadas a ficar em contato com aquelas, inclusive a
face inferior (fundo de vigas). Além do chapisco especificado no item precedente, o veículo,
entre a alvenaria e os pilares de concreto armado, será garantido, também, com esperas de ferro
redondo colocadas antes da concretagem.
Os vãos superiores a 1 m para esquadrias e passagens deverão ter vergas de concreto armado,
com apoio mínimo de 25 cm nas extremidades.
As paredes de blocos de concreto deverão obedecer, no que couber, às disposições prescritas para
alvenaria de tijolos.
A argamassa para assentamento deverá ser de cimento e areia traço 1:6 em volume.
Por ser um tijolo de maior peso, se comparado aos demais, os cuidados nos manuseios se
justificam a fim de evitar perda de material.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Deverão ser tomados cuidados especiais na amarração dos blocos com os pilares, devendo ser
feita amarração com ferros espera deixados nas estruturas, ou no caso, chumbar ferros que façam
a ligação estrutura-tijolo, a fim de permitir melhor aderência durante a concretagem.
Estes elementos decorativos artificiais podem ser cerâmicos ou em concreto. Podem ser ou não
anti-chuvas.
Devem ser assentes somente as peças de mesma coloração e inteiros. Somente nos respaldos
finais com estruturas serão permitidos cortes nas peças a fim de se ajustarem perfeitamente nos
quadros.
Por ser elemento decorativo, não devem ser assentes com excesso de argamassa e evitar que resto
de massa resseque no bloco, para não alterar a sua coloração natural.
As peças, nos modelos definidos no projeto, serão assentes com argamassa de cimento e areia
peneirada traço 1:3 em volume.
As juntas deverão ser sulcadas a ponta de colher ou ferro redondo apropriado, na profundidade
suficiente para receber posteriormente acabamento com cimento branco. A espessura da junta
acabada deverá ser entre 6 mm e 10 mm.
Os contatos dos painéis com concreto ou alvenaria serão sempre com junta de dilatação de
material plástico, recomendado pelo fabricante dos tijolos de vidro, com espessura mínima de 15
mm.
Os painéis com áreas superiores a 14 m²ou alturas superiores a 6 m deverão ser atirantados com
fios metálicos colocados no máximo a cada cinco fiadas, embutidos nas juntas e amarrados nas
paredes de concreto ou alvenaria. As paredes após a secagem das juntas, deverão ser limpas.
Alvenaria de pedra
A alvenaria de pedra deverá ser executada com juntas de argamassa de cimento e areia traço 1:4
em volume, com espessura máxima de 1,2 cm.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
As paredes poderão ter uma ou as duas faces aparelhadas, sendo que nestes casos as pedras são
fornecidas preparadas. Quando indicadas em projeto, as paredes poderão ser com junta seca,
sendo as pedras apenas superpostas sem argamassa.
¬ MADEIRAMENTO
A madeira deverá estar seca e as peças deverão ser cortadas de acordo com os detalhes do
projeto, de forma que os encaixes, ligações e articulações sejam perfeitos. Qualquer peça
empenada ou com encaixes inadequados deverá ser substituída. As escareações, furações,
fresamentos e ranhuras deverão ser feitas com máquinas apropriadas.
Os frechais, contrafrechais, terças e cumeeiras deverão ser emendados somente sobre os apoios
onde as esperas deverão se localizar sem ultrapassar o comprimento máximo igual a altura da
peça emendada.
As emendas e ligações das pernas, pendurais, escoras e tirantes das tesouras deverão,
obrigatoriamente, ser feitas com estribos, braçadeiras e chapas de aço, cujos parafusos deverão
ser reapertados periodicamente até a paralisação do afrouxamento decorrente do trabalho e
secagem da madeira.
As ripas deverão ser pregadas nos caibros, espaçadas de acordo com o tipo de telha a ser
empregado, não sendo aceitas ripas rachadas, lascadas ou com nós e falhas.
Todo o madeiramento, quando indicado pela fiscalização, deverá ser tratado com produtos
anticupim, antibrocas e repelentes de água.
O trânsito, durante a execução dos serviços, será sempre sobre tábuas, nunca sobre telhas.
Quando a armação for em estrutura metálica, deverá ser executada de acordo com o
dimensionamento do projeto e normas específicas, sendo a espessura e demais dimensões
indicadas para cada caso.
¬ COBERTURA
As coberturas com telhas de material cerâmico devem ser executadas com telhas bem cozidas,
isentas de defeitos e de coloração uniforme. A colocação deverá ser simultânea nos dois lados do
telhado, partindo-se sempre do beiral para a cumeeira.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
As telhas tipo colonial, deverão ser rigorosamente alinhadas no sentido da inclinação do telhado.
O espaçamento e recobrimento deverão ser uniformes. A primeira fiada (a partir do beiral), e a
última (na cumeeira), deverão ser emboçadas com argamassa de cimento, cal e areia. A cumeeira
e os espigões serão cobertos com telhas que também deverão ser emboçadas.
As chapas de fibrocimento deverão ser colocadas a partir dos beirais para a cumeeira e em
sentido contrário ao vento dominante, de forma que a atuação do vento seja sempre maior na
direção do transpasse lateral da chapa que faz o recobrimento. A fixação das chapas deverá ser
com parafusos ou ganchos apropriados e recomendados pelo fabricante. Os cantos das chapas
deverão ser cortados segundo a hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos iguais, a fim de
evitar a sobreposição dos quatro cantos. As cumeeiras e espigões serão de chapas articuladas,
fixadas com parafusos e arruelas vedantes; os rincões deverão também ser de fibrocimento. Os
tubos de ventilação e chaminés deverão ter as saídas devidamente envolvidas por colarinhos
metálicos ou de fibrocimento.
¬ ESQUADRIAS
Chamam-se esquadrias, o conjunto formado pela folha (ou folhas) que vedam uma abertura e a
guarnição que as sustentam. Subdividem-se em portas e janelas. Devem ser executadas e
assentadas de acordo com o projeto. Os materiais mais utilizados para a confecção das esquadrias
são: madeira, ferro ou alumínio.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
d) contramarco: montante ou quadro que é fixado na estrutura ou alvenaria e que serve de base
para a fixação do marco;
e) marco: montante destinado à fixação da esquadria, assentado no contramarco, com ou sem
rebaixos;
f) folha: elemento com as mesmas dimensões do vão, destinado ao fechamento ou abertura,
podendo ser fixo ou móvel;
g) grade: esquadria de proteção, fixa ou móvel, constituída de barras metálicas ou elementos
vazados de madeira;
h) esquadria de abrir: porta ou janela que tem o eixo de rotação vertical e coincidente com uma
das bordas;
i) esquadria pivotante ou excêntrica: porta, janela ou quebra-sol que tem o eixo de rotação
vertical e não coincidente com uma das bordas;
j) esquadria de correr: porta ou janela cujas folhas possuem translação no sentido horizontal,
correndo em guias superiores e inferiores, ou somente superiores;
k) esquadria guilhotina: janela cujas folhas possuem translação no sentido vertical, correndo em
guias laterais;
l) esquadria basculante: janelas cujas folhas têm o eixo de rotação horizontal e coincidente com
o meio da folha;
m) esquadria máximo-ar: janela cujas folhas têm o eixo de rotação horizontal e não coincidente
com o meio da folha (geralmente na porção superior da mesma) e cujo movimento de abertura
sofre também um deslocamento horizontal no eixo. Quando esse deslocamento é total, tem-se
a esquadria de folha reversível, para facilitar a limpeza da face externa.
Toda a ferragem para esquadrias será de latão, com partes de aço ou ferro niquelado ou cromado,
polido ou fosco. As peças deverão ser novas e estar em perfeitas condições de funcionamento. As
dimensões e tipos serão definidos no projeto ou pela fiscalização.
A colocação deverá ser perfeita, de forma que fiquem bem encaixadas, não sendo tolerados
esforços nem folgas para ajuste.
As dobradiças serão de aço inoxidável, devendo cada folha ter no mínimo três pares, fixadas com
parafusos inoxidáveis de qualidade e dimensões adequadas para suportar o peso da esquadria.
As fechaduras, quando não especificado no projeto, deverão ser com miolo cilíndrico. Os trincos,
testeiras, espelhos e maçanetas serão de aço inoxidável.
As maçanetas, quando não indicado no projeto, serão localizadas a 1,05 m de altura do piso
acabado, e afastadas do batente com espaço suficiente para o fácil manuseio.
As hastes de comando deverão ficar sempre ocultas, ficando aparentes apenas os punhos de
comando, a 1,50 m acima do piso acabado.
Esquadrias de madeira
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
Os parafusos serão de fenda, devendo ficar com a cabeça embutida, de forma a permitir
acabamento com tarugos de madeira ou com massa. Quando não especificado, deverão ser de
latão.
Porta de madeira
Deverá ser de madeira bruta ou de chapas tipo compensado. As externas serão de madeira
maciça, espessura mínima de 3,5 cm, do tipo almofadada, tipo calha ou com frisos macho e
fêmea tipo lambri. Os montantes e travessas serão com sulcos de profundidade até 1,2 cm para
embutimento das almofadas ou calhas. O número de travessas deverá ser no mínimo três para
cada folha.
As portas comuns tipo Paraná (compensado), poderão ser utilizadas apenas nas partes internas.
As portas lisas deverão ter as duas faces laminadas com mesma madeira, com núcleos de madeira
de lei, não sendo permitido portas chapeadas ocas.
Toda esquadria de madeira depois de montada deverá ter um tratamento com óleo de linhaça para
proteção.
Janela de madeira
Os caixilhos de madeira para vidraças deverão ser montados com baguetes e massas calafetantes
para assegurar aderência do vidro com a madeira e vedação perfeita. Poderá ser usado também
gaxeta de compressão em perfil rígido de elastômero com tiras de enchimento. Após o
envidraçamento, os caixilhos deverão ser submetidos a testes com jatos d'água para verificar a
vedação.
Será executada em perfis cantoneira para os pequenos vãos e em chapa dobrada com baguetes de
ferro ou alumínio para os grandes vãos obedecendo rigorosamente às indicações do projeto.
As esquadrias somente serão assentadas depois de aceitas pela fiscalização, que verificará se a
execução e o acabamento estão de acordo com o projeto. Todas as unidades, depois de armadas,
deverão ser marcadas de forma a facilitar a identificação com o vão correspondente.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
Os contramarcos e marcos deverão ser chumbados e selados, de forma que a esquadria fique
prumada e nivelada.
Não serão aceitas rebarbas nem saliências de soldas nos quadros. Todos os furos para rebites e
parafusos deverão ser escareados e as saliências limadas.
As junções por justaposição serão feitas com parafusos, rebites ou pontos de solda espaçados
entre si, no máximo de 8 cm. As esquadrias de ferro devem estar limpas e preparadas e os
caixilhos pintados com tinta anti-oxidante antes de receber os vidros.
As peças de aço desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão, cromados ou niquelados, de
acordo com o acabamento das peças. Os chumbadores das esquadrias terão as extremidades em
forma de cauda de andorinha e serão fixados com argamassa de cimento e areia, distanciados
entre si em no máximo 60 cm, em número mínimo de duas unidades de cada lado.
Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras, trincos e fechos deverão ter o formato justo
da peça, não sendo permitido emassamento e encunhamento das folgas nos desbastes para
ajustamento.
As partes móveis das esquadrias verticais ou horizontais serão providas de pingadeiras para
evitar infiltrações. As esquadrias de grandes dimensões expostas ao tempo deverão ser providas
de juntas de dilatação. Quando a menor dimensão de uma esquadria for maior que 2 m, os
quadros, marcos e contramarcos deverão ser reforçados.
Todas as esquadrias metálicas deverão ser fornecidas completas e com pintura antiferrugem.
As portas serão do tipo de abrir ou de correr no sentido horizontal, com caixilho para vidros, de
folhas cegas ou gradeadas.
As portas de correr serão montadas sobre trilhos que servirão de guias e suportes das roldanas,
cuja localização será a definida no projeto.
As portas de abrir serão montadas em quadros tipo batentes, fixados nas paredes.
Deve ser dotada de soleiras com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o
escoamento das águas. Os caixilhos para vidros deverão ser submetidos a provas de
estanqueidade.
Esquadrias de alumínio
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Será executada e montada de acordo com o projeto. Não será admitido o contato direto de metais
pesados com o alumínio. O isolamento deverá ser feito com pintura de cromato de zinco,
borracha clorada ou outro produto similar.
Os parafusos e rebites para emenda das peças serão de aço zincado e os furos escareados para
acabamentos sem folgas ou saliências.
A anodização deverá conter acetato de níquel e quando não for especificado à parte ou indicado
no projeto, o recobrimento mínimo permitido será 20 (vinte) mícrons de espessura. As peças não
anodizadas serão protegidas com filme de macropolímero olefínico.
As esquadrias serão fixadas em contramarcos chumbados previamente nas paredes, com vedação
perfeita, de forma a evitar qualquer infiltração. As janelas deverão ter soleiras e as peças móveis
verticais e horizontais serão protegidas com pingadeiras.
Não serão aceitos caixilhos com rebaixo aberto. Os vidros serão protegidos com baguetes do
mesmo material, associado com material de calafetação a base de elastômero de silicone.
Também poderão ser utilizadas gaxetas de pressão em perfil rígido de elastômero de neoprene
com tiras de enchimento.
Porta de alumínio
Folhas dotadas de escovas de nylon, tipo “Weather Stripping”, em todo o requadro, para
vedação.
Os perfis das folhas serão unidos por cantilhões de alumínio extrudado e aparafusado.
No quadro do chassi, tal união será feita por meio de parafusos auto-atarrachantes, em ranhuras
no próprio material.
Janela de alumínio
Deve ser dotada de soleira com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o
escoamento das águas. Os caixilhos para vidros deverão ser submetidos a provas de
estanqueidade.
As folhas serão equipadas com guias de alumínio extrudado, onde correrão patins de nylon e
serão dotadas de sistema que regule a pressão dessas folhas contra as guias.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
• De correr
Folhas com suportes de liga de alumínio duro, com roldanas de nylon especial.
Nos elementos verticais serão previstas juntas de vedação de neoprene. Nos horizontais serão
aplicados cordões de vedação de escovas de nylon.
• Guilhotina
Folhas móveis dotadas de juntas de vedação, nos elementos verticais e horizontais, em escova de
nylon. No encontro das folhas, serão previstas juntas de neoprene.
No caso de serem equilibradas por contrapesos, devem as folhas deslizar em guias de nylon.
• Basculantes
• Reversíveis
• Quebra-Sois
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
Os pontos de rotação serão providos de mancais de nylon ou de celeron, a fim de evitar atrito
entre o alumínio e o eixo do quebra-sol.
¬ VIDROS
Será do tipo e formato definidos pelo projeto, cuja espessura será função da área de corte,
vibração e pressão de ventos. Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes,
ondulações, ranhuras e desbitolados. Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas,
devendo sempre ser evitado o corte na obra. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de
forma que se apresentem lisas, regulares e isentas de lascas.
Os vidros temperados deverão ser entregues com a respectiva ferragem e obedecer a todas as
prescrições. Os detalhes de furação serão definidos no projeto. O diâmetro dos furos deverá no
mínimo ser igual à espessura da chapa. A distância entre as bordas de dois furos, ou entre a borda
de um furo e a aresta da chapa, deverá ser no mínimo igual a três vezes a espessura do vidro.
Salvo especificações de projeto, os vidros, usualmente utilizados pela CAGECE, serão lisos e
transparentes, espessura mínima de 3mm e máxima 6mm, conforme dimensão das esquadrias e
condições externas. Entretanto, poderão também ser adotados: vidros canelados, quando a
visibilidade entre ambientes não for interessante; vidros especiais temperados, espessura 8mm e
10mm, para ambientes especificamente projetados.
A espessura dos vidros será em função das áreas, distância das aberturas em relação aos pisos,
vibrações, exposição aos ventos fortes dominantes.
Para assentamento das chapas será empregado massa de vidraceiro, à qual poderá ser aplicado o
pigmento adequado. Os vidros deverão ser fixados em dois leitos, de modo a impedir o seu
contato direto com as peças de madeira ou metálicas.
Antes de serem colocados os vidros, as esquadrias deverão receber além da tinta anti-oxidante, se
for o caso, uma demão no seu todo e as demãos finais nas partes que ficarem escondidas sob os
elementos de fixação.
No caso de vidros temperados, os mesmos deverão ser medidos na obra e entregues juntamente
com as ferragens de fixação e articulação dos mesmos.
A CAGECE não pagará vidros que forem quebrados durante a colocação, nem os que forem
substituídos em decorrência de defeitos e rejeição.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
DA ABNT
- NBR 5720- Cobertura.
- NBR 5722- Esquadrias Modulares.
- NBR 5728- Detalhes Modulares de Esquadrias.
- NBR 6453 - Cal virgem para construção.
- NBR 7170 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria.
- NBR 7171 - Blocos cerâmicos para alvenaria.
- NBR 7172 - Telha cerâmica tipo francesa.
- NBR 7173 - Blocos vazados de concreto simples para Alvenaria sem função estrutural.
- NBR 7196 - Folha de telha ondulada de fibrocimento.
- NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações - Vidros na construção civil.
- NBR 7210 - Vidro na construção civil.
- NBR 7225 - Materiais de pedra e agregados naturais.
- NBR 7581 - Telha ondulada de fibrocimento
- NBR 8037 - Porta de madeira para edificação.
- NBR 8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa.
- NBR 8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria. Forma e dimensões.
- NBR 8042 - Blocos cerâmicos para alvenaria. Forma e dimensões.
- NBR 8052 - Porta de madeira para edificações - dimensões.
- NBR 8055 - Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação de telhas de fibrocimento. tipos e
dimensões.
- NBR 8542 - Desempenho de porta de madeira em edificações.
- NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.
- NBR 9066 - Peças complementares para telhas onduladas de fibrocimento - Funções, tipo e
dimensões.
- NBR 11706 - Vidros na construção civil.
- NBR 12800 - Telha ondulada de fibrocimento, tipo pequenas ondas.
- NBR 12825 - Telhas de fibrocimento, tipo canal.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
12.1 ALVENARIA
8.1.1 C0075 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela área de alvenaria executada,
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.= 5cm equipamentos para execução dos serviços, incluindo o deduzindo-se todos e qualquer vão de
8.1.2 C0076 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. preparo e assentamento com argamassa e andaimes interferência.
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=10cm necessários até 3,00m de altura de pé direito,
8.1.3 C0077 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. transporte vertical e horizontal de materiais. Aplica-se
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=20cm conforme o tipo de alvenaria, para efeito de
8.1.4 C0078 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. remuneração, o preço correspondente.
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=30cm
8.1.5 C0073 ALVENARIA TIJ.CER.FUR. (9X19X19)cm
ARG. MISTA C/CAL HIDRATATA
8.1.6 C0074 ESP.=10cm
ALVENARIA TIJ.CER.FUR. (9X19X19)cm
8.1.7 C0047 ARG. MISTA C/CAL HIDRAT. ESP.=20cm
ALVENARIA BLOCO CER.FUR.
8.1.8 C0046 (9X19X39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT.
ESP.= 9cm
ALVENARIA BLOCO CER.FUR.
8.1.9 C0049 (19X19X39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT.
ESP.=19cm
ALVENARIA DE VEDAÇÃO BLOCO
8.1.10 C0048 CONCRETO (6,7x19x39)cm ARG. MISTA
CAL HIDRAT. ESP.= 6,7cm
ALVENARIA DE VEDAÇÃO BLOCO
8.6.1 C0051 CONCRETO (19x19x39)cm ARG. MISTA
CAL HIDRAT. ESP.=19cm
8.6.2 C0052 ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS
CONCRETO (32X12cm) TIPO PESTANA
ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS
CONCRETO (50X50X6cm) ANTI-CHUVA
8.3.1 C3345 ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela volume de alvenaria executada –
(TRAÇO 1:3) C/AGREGADOS equipamentos para execução dos serviços, incluindo, metro³
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
11.1.14 C0800 C/MADEIRAMENTO ) madeira com linhas, fixação das telhas, corte,
COBERTURA C/TELHA ESTRUT. FIBRO- vedação, recobrimento e inclinação determinados no
11.1.15 C0801 CIMENTO, CANALETE 49 C/APOIOS projeto, aparelhamento das peças e eventuais perdas,
COBERTURA C/TELHA ESTRUT. FIBRO- transporte, vertical e horizontal dos materiais,
CIMENTO, CANALETE 90 C/APOIOS andaimes, equipamentos de segurança, manuseio e
outros. Aplica-se conforme o tipo de telha, para efeito
de remuneração, o preço correspondente.
12.3 ESQUADRIAS
9.1.20 C1994 PORTA TIPO PARANÁ (S/ACESSÓRIOS) Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de vão-luz efetivamente
para execução dos serviços transporte vertical e executada – metro².
horizontal dos materiais.
1) O uso é recomendado para áreas
internas sem incidência de sol e chuva.
9.1.12 C1977 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de vão-luz efetivamente
COMPLETA UMA FOLHA (0.80X 2.10)m para execução dos serviços, incluindo tufos, ferragens, executada – metro².
9.1.13 C1978 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA fechadura de primeira, forramento, transporte vertical e
COMPLETA UMA FOLHA (0.90X2.10)m horizontal dos materiais. 1) A porta de madeira maciça é do tipo
9.1.14 C1979 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA ficha embutida e a fechadura de
COMPLETA UMA FOLHA (1.00X2.10)m cilindro de primeira qualidade e
9.1.15 C1974 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA recomendado para uso em áreas
COMPLETA DUAS FOLHAS (1.60X2.10)m externas.
9.1.16 C1975 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA
COMPLETA DUAS FOLHAS (1.80X2.10)m
9.1.17 C1976 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA
COMPLETA DUAS FOLHAS (2.00X2.10)m
9.1.29 C3405 PORTA EM MADEIRA 1a 0,55x1,90m Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Por unidade efetivamente executada –
FICHA EXTERNA (PADRÃO FUNASA) para execução dos serviços, incluindo, ferragens, unidade.
ferrolho, forramento e transporte.
1) A porta de madeira maciça é do tipo
ficha externa. Recomendado para uso
em banheiro externo do tipo padrão
FUNASA.
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
9.1.28 C1519 JANELA VENEZIANA MÓVEL Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de vão-luz efetivamente
(S/ACESSÓRIOS) para execução dos serviços, incluindo, ferragens, executada – metro²
forramento, transporte vertical e horizontal dos
materiais.
9.4.25 C1408 FORRAMENTO OU BATENTE DE Fornecimento de mão de obra materiais e acessórios Pela metragem assentada – metro.
MADEIRA necessários para execução dos serviços.
9.4.26 C0042 ALIZAR (GUARNIÇÃO) DE MADEIRA
9.4.11 C1366 FERROLHO DE SOBREPOR OU Fornecimento e colocação de ferragens. Por unidade fornecida e colocada –
EMBUTIR PEQUENO unidade.
9.4.12 C1365 FERROLHO DE SOBREPOR OU
EMBUTIR MÉDIO
9.4.13 C1364 FERROLHO DE SOBREPOR OU
EMBUTIR GRANDE
9.4.14 C1361 FECHADURA COMPLETA PARA PORTA
INTERNA
9.4.15 C1360 FECHADURA COMPLETA PARA PORTA
EXTERNA
9.4.16 C1362 FECHADURA TARJETA LIVRE OCUPADA
9.4.17 C1868 PEGADOR METÁLICO P/PORTA
(INTERNO)
9.4.18 C1144 DOBRADIÇA CROMADA 3" X 2 1/2"
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
12.4 VIDROS
10.1.1 C2670 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS Fornecimento de material e mão-de-obra para Pela área de vão-luz efetivamente
C/MASSA ESP.= 4mm, COLOCADO execução dos serviços, incluindo, massa de executada – metro².
10.1.2 C2671 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS rejuntamento, transporte vertical e horizontal dos
C/MASSA ESP.= 5mm, COLOCADO materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, 1) Este preço somente será aplicado
10.1.3 C2672 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS para efeito de remuneração, o preço correspondente. para esquadrias existentes.
C/MASSA ESP.= 6mm, COLOCADO
10.1.4 C2674 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 5mm, COLOCADO
10.1.5 C2673 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 4mm, COLOCADO
10.1.6 C2675 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 6mm, COLOCADO
10.1.7 C2984 VIDRO TRANSLÚCIDO CANELADO OU
MARTELADO E=3mm (COLOCADO)
10.1.1 C2670 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS Fornecimento de material e mão-de-obra para Pela área de vão-luz efetivamente
C/MASSA ESP.= 4mm, COLOCADO execução dos serviços, incluindo, massa de executada – metro².
10.1.2 C2671 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS rejuntamento, transporte vertical e horizontal dos
C/MASSA ESP.= 5mm, COLOCADO materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, 1) Este preço somente será aplicado
10.1.3 C2672 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS para efeito de remuneração, o preço correspondente. para esquadrias existentes.
C/MASSA ESP.= 6mm, COLOCADO
10.1.4 C2674 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 5mm, COLOCADO
10.1.5 C2673 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 4mm, COLOCADO
10.1.6 C2675 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 6mm, COLOCADO
10.1.7 C2984 VIDRO TRANSLÚCIDO CANELADO OU
MARTELADO E=3mm (COLOCADO)
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13
DE SUPERFÍCIES PÁG
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................ 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................... 2
MESCLAS - ARGAMASSAS USUAIS...................................................................... 2
CHAPISCO .................................................................................................................. 3
EMBOÇO..................................................................................................................... 3
REBOCO...................................................................................................................... 4
CIMENTADO .............................................................................................................. 5
REVESTIMENTO DE PAREDES COM CERÂMICA .............................................. 5
REVESTIMENTO DE PISO COM CERÂMICA ....................................................... 5
REVESTIMENTO OU PISO EM PLACAS DE MÁRMORE.................................... 7
PAVIFLEX/CARPETE ................................................................................................ 8
PISO DE GRANILITO............................................................................................... 10
SOLEIRA, PEITORIS E RODAPÉS ......................................................................... 12
AZULEJO................................................................................................................... 13
BLOCOS DE PEDRAS GRANÍTICAS..................................................................... 14
PASTILHA DE PORCELANA.................................................................................. 14
CANTONEIRA DE ALUMÍNIO............................................................................... 16
LAMBRI DE MADEIRA........................................................................................... 16
REVESTIMENTO EM LAMINADOS...................................................................... 18
CHAPAS ACÚSTICAS DE FIBRA .......................................................................... 18
FORRO DE MADEIRA............................................................................................. 19
FORRO DE GESSO................................................................................................... 19
FORRO EM LAMBRI DE PVC ................................................................................ 20
FORRO PACOTE ...................................................................................................... 20
PINTURA................................................................................................................... 20
PINTURA PADRÃO CAGECE SOBRE TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS.... 25
IMPERMEABILIZAÇÃO.......................................................................................... 29
DE SUPERFÍCIES PÁG
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os principais aspectos a serem observados na execução de
revestimentos e tratamento de superfícies.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os trabalhos de revestimento e tratamento de superfícies deverão ser programados racionalmente
em relação ao conjunto dos serviços da obra e, principalmente, levando-se em conta as
prioridades de cada serviço para o cumprimento do cronograma.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ MESCLAS – ARGAMASSAS USUAIS
O amassamento mecânico deve ser contínuo e durar pelo menos 90 segundos, a contar do
momento em que todos os componentes da argamassa, inclusive a água, tiverem sido lançados na
betoneira ou misturas.
Serão preparadas quantidades de argamassas na medida das necessidades dos serviços a executar
em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego.
As argamassas deverão ser usadas dentro de duas horas e meia, a contar do primeiro contato do
cimento com água.
Nas argamassas de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição do cimento será
realizado no momento do emprego.
Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígio de endurecimento, sendo
expressamente vedado tornar a amassá-la.
DE SUPERFÍCIES PÁG
3
A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser
novamente empregada.
Nas argamassas, contendo areia e saibro, poderá haver certa compensação das proporções
relativas desses materiais, tendo-se em vista a variação do grau de aspereza do saibro e a
necessidade de ser obtida consistência.
De qualquer modo, não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e dos
aglomerantes.
Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade química
desses materiais.
TRAÇOS
¬ CHAPISCO
O preparo do chapisco se forma pelo traço 1:3, cimento e areia grossa bem diluído. Ele é lançado
sobre a alvenaria de tijolo cerâmico e/ou concreto.
Antes da execução do emboço será sempre aplicado o chapisco fino para aumentar a aderência
das superfícies, as quais deverão também estar limpas e ser umedecidas durante a execução dos
serviços.
¬ EMBOÇO
O emboço deverá ser feito com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:6 em volume.
DE SUPERFÍCIES PÁG
4
Para facilitar a aderência do emboço, as superfícies deverão ser umedecidas durante a execução
dos serviços.
A areia a ser utilizada nas argamassas para emboço deverá ser de granulometria média, com
diâmetro máximo de 2,4mm, conforme as especificações da NBR-7211.
Quando a argamassa for preparada com cal virgem, esta deverá ser aplicada somente após a
decorrência de, no mínimo, três dias de hidratação da cal.
¬ REBOCO
O emboço só será iniciado após completa pega de argamassa das alvenarias e chapisco. Os
emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão parâmetros ásperos
ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Antes de aplicar o emboço a superfície deve
ser abundantemente molhada.
A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20mm e o reboco de 5mm; o seu total deve ser de
25mm, no máximo.
Antes de iniciar o reboco, deve-se verificar se o emboço está limpo, sem poeiras, ou impurezas
como raízes, ponta de ferro de estrutura, as eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao
acabamento do reboco devido a presença de sais solúveis em água.
Antes de aplicar o reboco, deve o emboço ser bem molhado para boa aderência.
O reboco deve ser regularizado e alisado com régua e desempenadeira e posteriormente alisado
com feltro ou borracha esponjada bem molhada.
Deve-se evitar os furos nas alvenarias, para embutir tubulações em geral, sejam realizadas
quando o processo de reboco já tenha sido iniciado, pois isto acarretaria diferença na textura e
colocação do revestimento.
DE SUPERFÍCIES PÁG
5
¬ CIMENTADO
Os cimentados aqui considerados serão executados sobre base em concreto magro, espessura
mínima e 5cm, nos pisos internos das unidades.
Após a devida compactação do solo, inclusive bastante umedecimento, lança-se ao longo da área,
colocando o concreto magro, espalhando e compactando devidamente.
As superfícies dos cimentados, salvo quando expressamente especificado de modo diverso, será
dividida, em painéis, por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base do concreto. Os
painéis não poderão ter lado com dimensão superior a 1,2m.
A disposição das juntas obedecerá o desenho simples, devendo ser evitado cruzamento em
ângulos agudos e juntas alternadas.
As superfícies dos cimentados serão cuidadosamente curados, sendo para tal fim, conservados
sob permanente umidade, durante os sete dias que sucederem sua execução.
Os cimentados lisos ou desempenados terão espessura de cerca de 15mm o qual não poderá ser,
em nenhum ponto, inferior a 10mm.
As placas de cerâmica de dimensões e tipo de acordo com o projeto serão assentadas com
argamassa de cimento e areia traço 1:3.
As paredes devem estar convenientemente chapiscada e emboçadas. Devem ser molhadas antes
do assentamento.
O parâmetro das placas (tijolos) deverá facear os alizares das esquadrias adjacentes.
ASSENTAMENTO CONVENCIONAL
Preparo da Superfície
DE SUPERFÍCIES PÁG
6
- Umedecer a superfície da laje e aplicar pó de cimento, o que implica formação de pasta com
a finalidade de proporcionar melhor ligação entre a citada superfície e a argamassa de
regularização.
Argamassa de Regularização
A quantidade de argamassa a preparar será tal que o início da pega do cimento – ou seja, de seu
endurecimento – venha a ocorrer posteriormente ao término do assentamento. Na prática, isso
corresponde a espalhar e sarrafear argamassa em área de cerca de 2m² por vez.
O pó não deverá ser atirado sobre a argamassa, pois a espessura resultante será irregular. O
procedimento correto consiste em deixá-lo cair por entre os dedos e a pequena distância da
argamassa.
Os ladrilhos serão imersos em água limpa e estarão apenas úmidos – e não encharcados – quando
da colocação.
Após terem sido distribuídos sobre a área a pavimentar, os ladrilhos serão batidos com auxílio de
bloco de madeira de cerca de 12cm x 20cm x 6cm – aparelhado – e martelo de pedreiro.
DE SUPERFÍCIES PÁG
7
A colocação de ladrilhos, justapostos, ou seja, com junta seca, não será admitida.
O rejuntamento será executado com pasta de cimento ou argamassa pré-fabricada própria para
esse fim e a operação será iniciada, no mínimo, após três dias da colocação dos ladrilhos.
O assentamento será com utilização de argamassa de regularização cimento e areia no traço 1:3.
O assentamento poderá ser feito também com uso de argamassa colante. Nesse caso o piso de
regularização já deve estar feito e nivelado, devendo a composição dessa argamassa de
regularização ser compatível com o tipo de adesivo a ser utilizado.
As placas, de dimensões e tipo de acordo com o projeto serão assentadas com argamassa de
cimento e areia traço 1:3.
Antes do assentamento as paredes devem estar mestradas, a fim de que as placas de mármore
fiquem niveladas e aprumadas. Os cortes nas peças para arremate devem ser feitos com cuidados
e passados esmeril em sua extremidade para ficarem as arestas, vivas e retilíneas.
Somente serão utilizadas peças aparelhadas com dimensões corretas, faces rigorosamente planas,
arestas esquadras, sem fendas, falhas ou emendas.
Nos pisos de nível, não serão toleradas diferenças superiores a 0,1% de nivelamento.
DE SUPERFÍCIES PÁG
8
Será terminantemente vedado o emprego de substâncias alcalinas ou cáusticas para limpeza dos
mármores, os quais deverão ser somente lavados com sabão neutro e água.
OUTROS PISOS:
Vinílico
Será assentado sobre camada de regularização com emprego de cola ou massa adesiva
recomendada pelo fabricante. A camada de regularização deverá ser limpa e seca e as cores das
placas serão as indicadas no projeto ou especificação.
De borracha
Será assentado sobre camada de regularização com emprego de cola ou massa adesiva
recomendada pelo fabricante. A camada de regularização deverá ser limpa e seca e as cores das
placas serão as indicadas no projeto ou especificação.
Forração e carpete
Serão assentados com o emprego de colas apropriadas sobre camada de regularização bem
aparelhada com nata de cimento. As dimensões e cores serão as indicadas no projeto ou pela
fiscalização. O acabamento deverá ser perfeito e completo, incluindo-se os arremates de rodapé e
soleiras.
¬ PAVIFLEX/CARPETE
GENERALIDADES:
a) Rigorosamente desempenado.
c) Perfeitamente limpa.
Serão assentados com cola especial e sobre piso em argamassa cimento e areia 1:3.
DE SUPERFÍCIES PÁG
9
Para verificar se a base encontra-se seca, emprega-se a solução de fenolftaleína a 1%. A solução
tomará a coloração vermelha na hipótese de haver umidade.
A normalização da superfície será obtida com massa regularizada formada de uma parte de
emulsão de acetato de polivinila dissolvida em oito partes de água. Adiciona-se, a mistura, a
quantidade de cimento necessária para conferir, a pasta, consistência que permite sua aplicação
com espátula.
APLICAÇÃO
As placas de paviflex serão aplicadas com adesivo recomendado pelo respectivo fabricante.
A aplicação do adesivo será efetuada com desempenadeira denteada, de maneira uniforme, sobre
superfície correspondente a, aproximadamente, uma hora de trabalho, tendo em vista o tempo de
pega da cola.
No caso de ambiente com grau higrométrico elevado, será necessário ventilar a peça, com o
objetivo de evitar a condensação de água sobre a base, o que impedirá a colocação das placas.
Qualquer que seja a forma do cômodo a pavimentar. Será sempre necessário considerá-lo para
efeito de aplicação, como retangular ou quadrado, desprezando as partes salientes ou reentrantes.
A aplicação será iniciada a partir do centro do retângulo ou do quadrado a que se refere o item
anterior, empregando-se a disposição em esquadro ou diagonal, de acordo com o especificado.
Seja qual for a disposição escolhida, a direção dos “flashes” será sempre alternada, no caso do
emprego de placas marmorizadas.
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS
As placas, antes da aplicação, serão mantidas em posição horizontal e a uma temperatura mínima
de 16ºC.
A pavimentação somente poderá ser lavada após dias de sua aplicação. Durante esse período, a
limpeza será procedida com pano úmido com um pouco de sabão, do tipo recomendado pelo
fabricante das placas.
O encerramento será executado com cera neutra, à base de carnaúba, emulsionada em água e sem
conter solventes derivados do petróleo.
DE SUPERFÍCIES PÁG
10
O carpete será colocado após o desempenho completo da base (cimentado). Toda cola usada é
especial, e a colagem deve seguir a prescrição do fabricante. Entretanto, o assentamento é
processo muito simples, sem grau de dificuldade.
¬ PISO DE GRANILITO
MARMORITE
Uma vez nivelada a camada de areia, será sobre a mesma estendida uma lâmina de papel forte
alcatrada, de 0,1mm de espessura.
A lâmina ou película separadora será recoberta com uma camada da base de argamassa, 1:4 cuja
espessura será função da granulometria do mármore a ser empregado, porém nunca inferior a
50mm.
Nas grandes áreas, destinadas a lavagem e não ao encerramento, será conveniente conferir à
camada de base as declividades prescritas para o piso concluído.
Enquanto a camada de base ainda estiver plástica, serão nela mergulhadas as tiras de material
escolhido para construir as juntas de dilatação, formando painéis rigorosamente quadrados, de
área interior aproximada a 0,8m², cuidadosamente nivelados e aprumados, cujo bordo superior
deverá exceder levemente o nível do piso acabado.
A saliência das juntas, acima da camada de base, que corresponderá a espessura da camada de
marmorite, deverá ser de 15mm.
As juntas de dilatação poderão ser, conforme especificado para cada caso particular, tiras de
latão, cobre, zinco, ebonite plástico ou alumínio.
- Para agregado muito fino – nº 0 e nº 1 – traço será 1:1, de cimento e mármore triturado ou
granilha.
DE SUPERFÍCIES PÁG
11
A mescla será espalhada e batida sobre a camada de base, podendo-se semear a superfície com
um pouco de granilha, para diminuir o espaçamento entre os grãos e conferir-lhe maior
homogeneidade.
A superfície da marmorite, será, então, comprimida com pequeno rolo compressor, de 50kgf no
máximo, e alisada a colher, retificando-se todo o excesso de água e cimento que aflorar à
superfície.
A superfície deverá ser submetida a uma cura de seis dias no mínimo, sob constante umidade.
Proceder-se-á então, a uma limpeza completa, de modo a tornar mais visíveis as falhas, vazios,
ou depressões de superfícies, que serão estucadas ou tomadas com cimento e corante idêntico aos
usados na composição do marmorite.
Será dado um polimento final, com esmeris sucessivamente mais finos, de nº 80 ao nº 120.
Como acabamento de maior luxo, a lustração será feita com sal de azedas (ácido oxálico).
Como acabamento normal, lustrar-se-á duas demãos, no mínimo, de cera virgem ou cera de
carnaúba branca.
O polimento a mão só será permitido nos locais onde não for possível o emprego de máquina,
por exiguidade de espaço ou curvatura da superfície.
Nos pisos em que seja aconselhável precauções especialmente severas contra escorregamento,
será acrescentado aos componentes do marmorite um agregado abrasivo antederrapante como
carborundum ou óxido de alumínio, na proporção de uma parte de abrasivo para três partes de
mármores triturado, constituindo mescla especial análoga às já previstas.
Nos casos que exijam precauções, porém menos severas, será tolerado o simples esparzimento
das superfícies, com o abrasivo, na proporção de uma parte deste para quatro partes de mármore
triturado.
DE SUPERFÍCIES PÁG
12
SOLEIRAS
Levarão soleiras todas as portas onde haja mudança de tipo de pavimentação ou de nível.
As soleiras terão a largura igual a da espessura da porta quando esta abrir para o lado do piso
mais baixo e igual a largura das aduelas no caso contrário.
As soleiras deverão ficar rigorosamente alinhadas e niveladas com os pisos não rebaixados.
Serão assentadas com argamassa cimento e areia 1:3, evitando-se a formação de vazios.
Só poderão ser assentes peças perfeitamente aparelhadas, com dimensões corretas, faces visíveis
e rigorosamente planas, arestas vivas, sem fendas, falhas ou emendas.
PEITORIS
Os peitoris deverão ultrapassar a face externa da parede de 2,0cm e a face interna de 1,0cm.
RODAPÉS
DE SUPERFÍCIES PÁG
13
Os rodapés de madeira serão fixados às paredes por meio de tacos de madeira, previamente
impregnados de “Alvenarius Carbolineum”, espaçados cada 50cm, no máximo, e embebidos na
massa de alvenaria.
No caso de aplicação de rodapé de outro material que não seja de madeira, deverão ser
observadas as prescrições nos itens de pavimentação para os respectivos materiais.
¬ AZULEJO
As arestas devem ser vivas e biseladas, devendo ser rejeitadas as peças deformadas, fendidas, de
superfície granulosa ou com diferença de bitola.
Quando for necessário efetuar corte nos azulejos as peças devem apresentar a perfeição no
alinhamento do corte.
Antes de preceder o assentamento o ladrilheiro deve proceder a colocação de mestras (guias para
perfeito alinhamento e prumada dos azulejos).
O rejuntamento do azulejo será iniciado após a pega total do revestimento, ou seja, 48 horas, e a
pasta será de cimento branco e água no traço 1:4.
Deve-se ter o cuidado nos cortes e furos dos azulejos, que devem ser feitos com uso de
equipamento adequado.
DE SUPERFÍCIES PÁG
14
O aparecimento de manchas nas juntas ou nas superfícies das forras, após o assentamento, será
motivo bastante para a não aceitação dos serviços.
As juntas verticais deverão, tanto quanto possível, corresponder às das forras das pavimentações.
O assentamento será executado com argamassa 1:3, em camada de espessura superior a 25mm,
quando não expressamente especificado de forma diversa.
As chapas de pedra terão rebaixos acompanhando todo o perímetro da face posterior e medindo
15mm de largura e 10mm de espessura.
Destinam-se ditos rebaixos a permitir sólido assentamento, com juntas praticamente isentas de
argamassa aparente.
As juntas, além de apresentarem aspectos de simples justa-posição, sem argamassa visível, serão,
retas e perfeitamente alinhadas, e tomadas com argamassa.
As rochas deverão ser isentas de terra, argila, crosta decomposta ou outros defeitos que lhe
prejudiquem o aspecto.
As rachas serão fragmentos chatos desiguais, de tamanho médio, com forma aproximadamente
retangular ou trapezoidal.
As pedras serão assentes segundo o seu maior eixo, na argamassa, a qual, ao contrário refluir
pelos lados até a superfície externa.
Embora de disposição irregular, as pedras deverão ser assentes de modo a acentuar a direção
geral dos interstícios ou juntas horizontais.
¬ PASTILHA DE PORCELANA
DE SUPERFÍCIES PÁG
15
Essa colocação será efetuada de modo a deixar juntas perfeitamente alinhadas, de espessura
mínima e tomadas com pasta pré-fabricada.
O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade, o que
dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e dos ladrilhos em mosaico.
Na hipótese de não ser possível adquirir argamassa de alta adesividade, utilizar argamassa A. 23,
com o emprego de areia fina peneirada.
Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou seja, uma
parte de água para três a quatro partes de argamassa.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo até duas horas após o seu preparo, sendo
vedada nova adição de água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, formam-se cordões
que possibilitarão o nivelamento dos ladrilhos em mosaico.
Aplica-se, antes de assentar a placa de ladrilho em mosaico sobre a parede, uma camada de pasta
pré-fabricada, na face oposta ao papel, de modo a preencher todas as juntas. O excesso será
removido com o rodo, de forma que a superfície do ladrilho em mosaico resulte completamente
limpa.
Com os cordões da argamassa de alta adesividade ainda frescos, efetua-se o assentamento das
placas de ladrilho em mosaico já rejuntadas à razão de três a quatro por vez.
Uma vez aplicadas, as placas serão batidas com uma desempenadeira de madeira, de forma a
obter-se aderência perfeita com a base.
Caso necessário, efetua-se, nessa oportunidade, a aproximação das placas que não tenham ficado
bem unidas, recolocando-se, também, as unidades caídas.
A remoção do papel das placas de mosaico, iniciada no segundo período de trabalho, será
processada com espátula, após abundantemente molhada.
Retirado o papel, lava-se a superfície com bastante água, procurando-se remover com auxílio de
uma brocha, os resíduos de cola, pasta e argamassa.
Com um pano úmido, retira-se o excesso de pasta, concluindo-se a limpeza com um pano seco.
DE SUPERFÍCIES PÁG
16
Após seis dias, lava-se a superfície com auxílio de uma brocha embebida em solução, a 10%, de
ácido muriático, e logo após, com água – diversas vezes – enxugando-se, em seguida, com panos
limpos e secos.
Quando não especificado de forma diversa, as arestas e os cantos não serão guarnecidos com
peças de arremate.
¬ CANTONEIRA DE ALUMÍNIO
São peças em alumínio, normalmente empregados para acabamento de cantos com azulejos,
cerâmicos e pastilhas, tem forma abaulada com irregularidade na parte traseira para encaixe na
argamassa do revestimento.
¬ LAMBRI DE MADEIRA
DE MADEIRA RÍGIDA
Este revestimento deve seguir rigorosamente o previsto no projeto com relação à espessura,
dimensão e tipo de madeira a serem determinados pelo projeto, fixados solidamente às paredes
por meio de tacos ou sobre entarugamento com pregos sem cabeça repuxados e amassados com
cera ou massa própria, ou ainda fixadas com parafusos.
Os tacos ou entarugamento, previamente embutidos na parede tem que ser tratados com asfalto
ou sem derivado, o creosoto, com o tempo de imersão de 90 minutos.
As chapas ou frisos dos lambris serão de madeira maciça ou de compensado folheado na face
externa. A concordância entre chapas ou frisos será obtida por meio de juntas rebaixadas ou em
bisel. A parte inferior será protegida por rodapé.
DE FIBRA DE MADEIRA
As chapas deverão ser armazenadas na obra, estocadas intercaladas com ripas de 20 x 20cm, de
modo a permitir a livre circulação de ar entre as mesmas.
Deverão ser cortadas com emprego de serra circular ou riscadas apropriado. Suas bordas deverão
estar retas e lisas e sem irregularidades.
As placas serão colocadas sob o revestimento de argamassa 1:3, acabamento liso e desempenado,
sem saliências, e isentos de manchas, poeiras, graxa, óleo, etc.
DE SUPERFÍCIES PÁG
17
Antes, porém deverá receber uma pintura preliminar do adesivo recomendado pelo fabricante.
Após passado algumas horas, procede-se a colagem das chapas, limpando-se antes com solvente
a parte secundária da chapa, e aplicação nesta mesma face do mesmo adesivo.
Partindo do outro para a extremidade das chapas, aplica-se então, uma pressão instantânea, com
rolete manual, sobre toda a área da placa, de modo a expulsar todo o ar entre ela e a superfície de
argamassa.
As chapas terão juntas de dilatação, tanto no sentido horizontal como vertical, de 0,8mm, tais
juntas serão tomadas com argamassa plástica.
Os arremates com revestimentos adjacentes serão executados com cantoneiras de aço inoxidável
com 2mm de espessura.
CHAPAS RÍGIDAS
As chapas serão estocadas intercaladas com ripas de 20 x 20cm de modo a permitir a livre
circulação de ar entre as mesmas.
As placas serão colocadas sobre o revestimento de argamassa 1:3, acabamento liso, o qual deverá
apresentar-se bem desempenado, sem saliências ou reentrâncias e isentos de manchas, poeira,
graxa óleo ou quaisquer outras porventura existentes no momento da aplicação.
O revestimento acima referido receberá uma pintura preliminar, aplicado a pistola ou espátula
dentada, do adesivo recomendado pelo fabricante.
Nove horas a doze horas após aplicação da pintura preliminar, proceder-se-á colagem das chapas,
conforme segue:
Limpeza completa, com solvente apropriado, da face secundária da chapa e posterior aplicação
sobre a mesma, com espátula, e uma camada lisa, uniforme e de espessura adequada, de adesivo.
Igual tratamento – e no mesmo momento – deverá ser aplicado à superfície de argamassa a ser
revestida sem aplicação, tudo, do solvente acima referido. Só deverá ser untada com cola a área
correspondente à placa a ser colocada.
Decorrido o tempo de secagem recomendado pelo fabricante da cola, a chapa deverá ser
cuidadosamente colocada sobre a superfície de argamassa, perfeitamente de prumo. Partindo-se
do centro para a extremidade das chapas, aplica-se então, uma pressão instantânea, com rolete
DE SUPERFÍCIES PÁG
18
manual, sobre toda a área da placa, de modo a expulsar todo o ar existente entre ela e a superfície
de argamassa. Nas bordas, ou onde julgado necessário, a operação deverá ser completada com
emprego e martelo de borracha.
¬ REVESTIMENTO EM LAMINADOS
A primeira placa deverá ser perfeitamente colocada, a fim de servir de guia para o correto
alinhamento das placas subsequentes.
As chapas terão juntas de dilatação, tanto no sentido horizontal como vertical de,
aproximadamente 0,8mm, obtidas com emprego de pregos de aço de 1/32”, pregados ao longo
das bordas das chapas e espaçados, uns aos outros, de 30cm. Ditas juntas serão tomadas com
argamassa plástica.
Serão adotadas precauções especiais contra o levantamento de poeira no decorrer dos trabalhos.
Os cantos vivos serão – salvo indicação em contrário – com cantoneiras, conforme item
precedente.
O revestimento será efetuado com placas de cortiça natural, de marca ou procedência conhecida
na praça ou de fibra de madeira, fono-absorventes.
As placas de cortiça deverão ser armazenadas na obra, de preferência no próprio cômodo onde
serão aplicadas, 48 horas a 60 horas antes de ser iniciada a colocação.
As placas serão assentes sobre revestimento. Será terminantemente vedado o emprego de cal, no
revestimento em foco.
A superfície será previamente neutralizada com aplicação de ácido acético (vinagre), diluído em
água (1:1).
A cola será aplicada com espátula, em cinco pontos da parte posterior da placa – nos quatros
cantos e no centro – em quantidades suficientes. No caso de placas maiores do que 30cm x 30cm,
será aplicada mais cola nos pontos convenientes.
Em seguida, a placa será comprimida contra a parede e, com um movimento especial (para
distribuir convenientemente a cola), será levada e ajustada ao seu lugar.
DE SUPERFÍCIES PÁG
19
No caso de emprego de adesivo de grande resistência a arranque, não deverá ser executada a
operação descrita no item precedente, sendo a cola espalhada nas placas e na superfície a revestir,
sendo as chapas aplicadas já em seus lugares definitivos. As juntas das placas com as paredes
adjacentes, rodapé (ou piso) e teto, serão particularmente cuidadas.
O assentamento deverá ser impecável, quer quanto ao alinhamento das placas, quer quanto ao
perfeito desempenamento da superfície aparente.
Antes da colocação, proceder-se-á a rigorosa seleção das placas, rejeitando-se todas que
apresentarem defeitos, especialmente falhas de superfície e/ou empeno.
As placas de cortiça poderão variar ligeiramente quanto a cor, mais o conjunto deverá apresentar
coloração homogênea, pardacenta.
A aplicação das placas devem sempre visar à obtenção de simetria perfeita, evitando-se sempre
que possível, corte das placas.
¬ FORRO DE MADEIRA
Este serviço consiste na fixação de forro de madeiras de lei da largura padronizada, normalmente
de 10cm, com engaste tipo macho fêmea.
A fixação madeira sarrafos é feita com pregos sem cabeça e embutido seu terminal, para se
amassar com cera ou massa plástica.
O espaçamento entre os sarrafos é 0,5m. Quando necessário, as peças de madeira podem ser
emendadas a 45º e perfeitamente justaposta, inclusive nos cantos.
¬ FORRO DE GESSO
A fixação dos tirantes à laje é feita em pinos, estes fixos no teto projetado a carga explosiva
(pistola).
A confecção das placas de gesso deverão ser nervuradas, cruzadas no anverso para reforço.
As juntas serão realizadas com pasta de gesso, não devendo mostrar sinais de excesso de pasta.
DE SUPERFÍCIES PÁG
20
As placas deverão apresentar aspectos de perfeito nivelamento, para tanto, antes de se iniciar a
montagem das placas deve ser marcado os pontos de mesma altura partindo do piso a fim de ter a
laje de gesso nivelada.
Os serviços devem ser realizados por empresa especializada. Os perfis metálicos ou sarrafos de
madeira que servem de estrutura para o forro devem ser aparafusados a parte superior da parede.
As lâminas de PVC devem ser rebitadas nos perfis. O comprimento das lâminas pode ser 0,5cm
menor do que a largura do vão coberto prevendo uma possível dilatação do material e deve ser
colocado um rodaforro metálico no perímetro do forro.
¬ FORRO PACOTE
Estes serviços devem ser realizados por Firma especializada, devendo os perfis de alumínio
serem pendurados com arame galvanizado fixos em pinos na placa de concreto projetados por
carga explosiva (pistola).
Depois de nivelada a linha dos perfis de alumínio, se processa a colocação das chapas
padronizadas de fibras vegetal ou vermiculita.
A aplicação das placas devem sempre partir de um dos cantos da superfície a revestir, de maneira
a se obter simetria perfeita.
A escolha da posição da primeira placa será criteriosa, fazendo-se flanges destas coincidirem
exatamente com as larguras das faixas pré-determinadas, o que permitirá conseguir, na
concordância do forro com as paredes, bordas iguais.
¬ PINTURA
As superfícies a serem pintadas deverão estar secas limpas retocadas e preparadas para o tipo de
pintura que irão receber.
Cada demão de tinta somente será aplicada, quando a anterior estiver seca, devendo para isto
observar um prazo de 24 horas entre as demãos.
Igual cuidado deverá ser tomado entre o tempo de aplicação da tinta e da argamassa.
Especial atenção será dada às superfícies que não serão pintadas, tais como vidro, pisos,
ferragens, etc, evitando-se escorrimentos e salpicos que venham a manchar estas superfícies. Tal
acontecendo, deverá ser feita a limpeza com o removedor adequado em seguida.
Nas esquadrias em geral e onde seja sentida necessidade, deverá ser feita proteção com papéis
adesivos próprios, sobre ferragens etc.
Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com escova e
pano seco, para que todo pó seja removido antes de ser aplicado demão seguinte.
DE SUPERFÍCIES PÁG
21
As cores deverão ser as definidas em projeto, e nos casos em que isto tenha sido especificado,
será solicitado à FISCALIZAÇÃO a definição que preferivelmente será dada pelo autor do
projeto.
Especial atenção será dada às informações dos fabricantes quanto à aplicação, além das que
seguem:
Serão dadas tantas demãos quanto forem necessárias para uma perfeita cobertura das superfícies,
o que será executado por profissionais habilitados.
Todas as áreas a serem pintadas deverão ser precedidas de lixamento, correção de superfícies e
tinta de fundo. Os materiais a serem utilizados deverão atender às instruções dos fabricantes e
serão entregues nas embalagens originais da fábrica.
Aparelhamento das superfícies com uma mão de nata de cal, diluída em água.
Com Látex
As tintas à base de látex serão aplicadas em duas ou mais demão sobre rebocos internos e
externos ou em local indicado em projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, como segue:
Duas demãos de tinta de acabamento aplicadas a rolo e nas cores a serem definidas pelo projeto
ou FISCALIZAÇÃO.
DE SUPERFÍCIES PÁG
22
Em casos de limpeza, recomenda-se o uso de pano úmido e sabão neutro, e é vedado o emprego
de detergentes ou abrasivos.
As tintas à base de látex serão aplicadas em duas ou mais demãos sobre massa corrida à base de
PVA sobre rebocos internos e externos ou em locais indicados pela FISCALIZAÇÃO, conforme
segue:
Aplicação de massa corrida à base de PVA, em tantas demãos necessárias para um perfeito
nivelamento, com posterior lixamento.
Duas demãos de tinta de acabamento aplicadas a rolo em cores a serem definidas pelo projeto ou
FISCALIZAÇÃO.
Em casos de limpeza, recomenda-se o uso de pano úmido e sabão neutro, sendo vedado o
emprego abrasivos.
Deve ser evitada a sedimentação de pigmentos e componentes mais densos de tinta em lata;
recomenda-se agitá-la vigorosa e periodicamente com espátula limpa.
As tintas somente poderão ser afinadas ou diluídas com solvente apropriado e de acordo com as
instruções do respectivo fabricante.
Não poderá ser aplicada a pintura a óleo em superfícies recém revestidas, que ainda apresentem
umidade.
Uma demão de massa corrida à base de óleo, aplicada com espátula para regularizar a superfície
(quando necessário).
DE SUPERFÍCIES PÁG
23
Com Verniz
O envernizamento deverá realçar a cor e textura naturais da madeira sendo vedado, portanto, o
uso de corante, salvo contra indicação do projeto ou FISCALIZAÇÃO. Os orifícios provenientes
da aplicação de pregos, parafusos etc., deverão ser obturados antes do envernizamento, com
massa preparada (verniz, gesso, óleo de linhaça e corante) de modo a se obter a cor natural da
madeira.
O verniz comum somente será aplicado em superfícies não expostas ao tempo, e será executado
como segue:
As superfícies deverá ser limpa com escova de aço eliminando-se toda a ferrugem ou sujeita
existente, e depois com lixa de esmeril molhada com querosene.
Em seguida, antes que se inicie o processo de oxidação, será aplicada uma ou mais demãos de
tinta antiferruginosa.
Uma demão de massa corrida à base de óleo, aplicada com espátula para regularizar a superfície
(quando necessário).
DE SUPERFÍCIES PÁG
24
Sobre superfície pintada com tinta antiferruginosa, serão executadas correções de imperfeições
da superfície metálica com massa, lixamento com lixa nº 0 e de duas (2) ou mais demãos de tinta
grafite.
Outras Pinturas
Aplicável sobre madeiras secas, com propriedades de imunização fungicida inseticida, pode ser
aplicada a brocha, em duas ou mais demãos e, uma vez seca permite aplicação de tinta a verniz
ou cera sobre a madeira.
Sobre a superfícies pintadas com tinta antiferruginosa será executada a correção das imperfeições
das superfícies metálicas com massa, lixamento com lixa nº 0 e duas (2) ou mais demãos de tinta
a base de alumínio.
Enceramento
O enceramento é recomendado somente para madeiras nobres tais como incumbia, caviuna,
peroba, jacarandá, etc. e executado como segue:
Limpeza e lixamento preliminares, obturação de orifícios e juntas com massa na cor de madeira,
com posterior lixamento.
Uma demão opcional de goma-laca, duas ou três demãos de cerca aplicada a boneca.
Escovar ou lustrar com flanelas até a completa absorção da cera, obtendo-se como acabamento,
um discreto brilho.
Com Silicone
As paredes além de secas, deverão apresentar-se limpas e isentas de pó antes da aplicação de uma
ou mais demãos de silicone.
DE SUPERFÍCIES PÁG
25
OBJETIVOS:
Esta norma tem por objetivo fixar as cores fundamentais, e de identificação a serem aplicadas
sobre canalizações e equipamentos empregados nas Estações de Recalque, de Tratamento, e
Reservatórios dos sistemas de abastecimento de água da CAGECE, a fim de facilitar sua
identificação.
CONDIÇÕES GERAIS:
As cores fundamentais adotadas nesta norma devem ser aplicadas em toda a extensão das
canalizações e na totalidade dos equipamentos de manobras.
As faixas de identificação mais detalhes, com cores perfeitamente definidas, são obrigatórias
com todos os pontos em que houver possibilidade de desconexão e nos pontos de inspeção.
Toda a seqüência de manobra de sistema de registros que tenham numeração, para maior
segurança no comando, será padrão.
CORES FUNDAMENTAIS:
São aquelas que serão aplicadas em toda a extensão das tubulações e equipamentos. As bombas
dosadoras e de recalque receberão as mesmas cores da tubulação de entrada e de saída.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO:
Conforme Norma – Padrão Cagece , que fixa as cores fundamentais e de identificação a serem
aplicadas sobre canalizações e equipamentos empregados nas Estações de Recalque, de
Tratamento, e Reservatórios dos Sistemas de Abastecimento de Água da Cagece e / ou Normas
da ABNT e / ou Normas da PETROBRÁS.
Cor Amarelo Califórnia Canalizações Água Bruta
Cor Amarelo ( Munsell N5Y8/12) Escadas / Guarda corpo / Corrimãos / Ponte Rolante
/Monovias ( Cabine –Carro Guincho/ Caçamba –
Clamshell / Caminho Rolamento ) / Talha.
Cor Azul Antilhas Canalizações Água Filtrada / Água Tratada
Cor Azul Del Rey Canalizações de ventilação / tanques / andaimes /
Bombas / compressores / redutores / sopradores /
gerador móvel
Cor Azul Oceano Dispositivos de Proteção Hidráulica ( ventosa,
válvula de retenção, válvula ante –golpe )
Canalizações de ar comprimido
Cor Vermelho Canalizações Água sob Pressão p/ Comando
Hidráulico / Mangueira de Acetileno(solda)
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13
DE SUPERFÍCIES PÁG
26
INSPEÇÃO DE PINTURA .
DE SUPERFÍCIES PÁG
27
Previamente à limpeza com solvente, toda terra, resíduos de cimento, sais e outras matérias
estranhas deverão ser removidas com escovas de fibra de nylon embebidas numa solução aquosa
contendo 5% do produto “ Hempel navy wash” da Hempel Tintas Marítima Ltda, ou similar
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, por lavagem com água limpa.
Os óleos e graxas poderão ser removidos por um dos seguintes processos: Esfregando e lavando
a superfície com panos ou escovas de nylon embebidas em solventes. A limpeza final será feita
com panos ou escovas e solventes limpos. Não será permitido o uso de estopa./ Pulverizando-se a
superfície com solvente, utilizando-se solvente limpo na pulverização final. / Imersão de
solvente: A imersão final deverá ser feita em solvente que não contenha proporções prejudiciais
de contaminantes. / Se for usado desagregador alcalino de tinta, para remoção de pintura,
qualquer resíduo remanescente do desagregador deverá ser inteiramente removido da superfície,
por lavagem de água limpa ou neutralizada./ No desengorduramento do aço estrutural ou de
grandes superfícies, deverá ser evitado o uso de detergentes alcalinos, emulsões, etcs, que por
serem de difícil remoção e exigirem lavagem cuidadosa e abundante, poderão provocar
destruição gradativa das películas de tinta e consequentemente remoção pelas chuvas./ Qualquer
que seja o método usado para eliminação de óleos, graxas ou contaminantes, não deverá restar na
superfície limpa qualquer resíduo prejudicial.
A LIMPEZA MANUAL, por sua vez, será baseada na norma SSPC-SP2 e obedecerá aos
seguintes requisitos: Todo óleo, graxa ou sais depositados sobre a superfície, deverão ser
previamente removidos pelo processo de limpeza com solvente. Toda ferrugem, carepa
estratificada ou respingo de solda, deverão ser removidos por martelamento, raspagem, ou
utilizando outras ferramentas manuais de impacto ou ainda, por uma combinação destes
processos, seguida de escovamento. / Toda ferrugem, não aderente, deverá ser removida por
escovas, lixas, raspadeiras ou por uma combinação destes processos. Durante a operação, as
ferramentas deverão ser manuseadas de modo a não deixarem rebarbas e arestas nas superfícies./
As escovas deverão ter seus fios suficientemente rígidos e serem mantidas limpas. As
raspadeiras, talhadeiras e ferramentas similares deverão, sempre, ter seus cortes afiados.
As soldas deverão ser esmerilhadas até ficarem lisas e quando apresentarem graves defeitos de
mordedura, ou porosidade excessiva, deverão ser reparadas.
Os cantos vivos e partes com rugosidade excessiva, arestas ou rebarbas deverão ser esmerilhadas
até ficarem lisas. Todos os cantos vivos que ficarão submersos, deverão ser embotados com
esmeril ou outros meios, para melhorar a aderência da tinta.
A limpeza, pintura e proteção de qualquer parte do equipamento e toda proteção a ser empregada
só serão aplicadas pela CONTRATADA, após inspeção do equipamento pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais ou superfícies que, pela sua natureza ou função, não devam sofrer a ação de
abrasivos e /ou pintura, serão convenientemente protegidos, desde que sejam contíguos às
superfícies sujeitas à ação desses agentes.
Os equipamentos serão protegidos contra a entrada de abrasivos ou pó nas partes delicadas.
Os equipamentos removíveis serão desligados e removidos a fim de permitir a limpeza e pintura
das superfícies contíguas.
Para cada equipamento ou parte, um ou mais tipos de limpeza serão usados, conforme indicado
nas condições técnicas específicas. Os tipos de limpeza obedecerão à norma SSPC e os aspectos
das superfícies limpas corresponderão aos padrões da Norma Sueca SIS 05 5900.
Limpeza com solvente – SSPC-SP1 - -
Limpeza com ferramentas manuais, tipo escova de aço , raspadores , lixas - SSPC-SP2 - St2 -
SIS 05 59 00. Remoção da camada de óxidos e outros materiais não muito aderentes para
DE SUPERFÍCIES PÁG
28
aplicação de tintas que tenham boa adesividade ou que atuem pelo mecanismo de proteção
catódica, tais como, tintas à base de óleo ou óleo modificadas com betumes.
Limpeza com ferramentas mecânicas manuais (motorizadas ou pneumáticas) tipo escovas
rotativas, marteletes de agulhas, lixadeiras.) - SSPC-SP3 - St3 SIS 05 59 00.Remoção da camada
de óxidos , para aplicação de tintas que tenham boa adesividade ou que atuem pelo mecanismo
de proteção catódica, tais como, tintas à base de óleo ou óleo modificadas com betumes.
Limpeza com jateamento abrasivo (jato abrasivo de areia , granalha de aço ou escória de
cobre ), em superfície de aço:
Limpeza ligeira ou jato de escovamento – Sa1- SIS 055900.
Limpeza ao metal cinza ou jateamento comercial - SSPC-SP6 – ( Sa2 – SIS 05 59 00 ).
Limpeza ao metal quase branco - SSPC-SP10 -( Sa 2 ½ - SIS 05 59 00 ).
Limpeza ao metal branco - SSPC-SP5 - ( Sa3 – SIS 05 59 00 ).
APLICAÇÃO DA PINTURA
DE SUPERFÍCIES PÁG
29
¬ IMPERMEABILIZAÇÃO
Nas obras de saneamento, a impermeabilização pode assumir uma ou mais das funções seguintes:
agir contra a umidade do solo; dar estanqueidade à obra, tanto no sentido de dentro para fora
quanto no sentido de fora para dentro; e isolar o solo ou o lençol freático.
Papelão alcatroado
As normas exigem que os primeiros 0,30 m de tijolos sejam assentados com argamassa
impermeabilizada por aditivos, o mesmo devendo ocorrer com o emboço. A impermeabilização
entre os alicerces e os tijolos pode ser feita com papelão alcatroado, pintura asfáltica a frio
(consumo mínimo de 2 kg/m²) ou com pintura asfáltica a quente (consumo mínimo de 1 kg/m²).
Para o recebimento do papelão alcatroado (também chamado de feltro asfáltico) deve-se observar
que o mesmo não apresente desagregação, nem pontos sem saturação, bordas fissuradas ou
poeira em excesso. Além disso não deve ter excesso de saturante na superfície nem nas bordas,
de modo a evitar rasgos ou danos ao material. Deve ser livre de furos, bordas serrilhadas ou corte
não retilíneo. Os materiais de boa qualidade normalmente são apresentados em rolos firmemente
bobinados e bem acondicionados em invólucros adequados. A estanqueidade da obra deve ter por
base um projeto específico, cujo conjunto de componentes servirá para orçamento da obra,
orientação para recebimento de materiais e fiscalização dos serviços. A pretendida estanqueidade
só será alcançada quando o uso correto dos materiais adequados for criteriosamente fiscalizado.
De uma maneira geral, os serviços de impermeabilização devem começar por uma preparação da
superfície a ser tratada, a qual deverá estar isenta das falhas de concretagem, sem agregados
soltos e preferencialmente sem emendas entre pisos e paredes. A superfície deve estar limpa,
regular, lisa, sem protuberâncias, sem material desagregado, com os cantos e arestas
arredondados e isenta de produto que possa prejudicar a aderência do material
impermeabilizante.
Todas as cotas de nivelamento devem ser checadas, bem como verificados os caimentos
previstos no projeto. No caso de necessidade de regularização do piso, deve-se fazê-lo em tempo
hábil para a devida cura. Durante a execução, deve ser proibido o trânsito de pessoas não
autorizadas, o armazenamento de materiais não pertencentes ao serviço, serviços circunvizinhos
que possam ocasionar queda de materiais inteiros ou fragmentados, ou que possam prejudicar a
impermeabilização.
DE SUPERFÍCIES PÁG
30
As normas de segurança no trabalho devem ser observadas com rigor, pois os materiais usados
são, em sua maioria, prejudiciais à saúde e/ou estão em temperaturas elevadas.
A importância dos detalhes na impermeabilização se deve ao fato de que a maior parte dos
problemas se dá nos encontros com ralos, passagem de tubulação, mudanças de planos, nas
bordas, nas juntas de dilatação, entre outros.
Em linhas gerais, esses detalhes não variam para os diversos sistemas de impermeabilização e
sua execução será facilitada se houver previsão durante a elaboração dos projetos. Os testes de
estanqueidade total deverão durar pelo menos 72 horas.
Conforme a utilização que irá ter na área a ser impermeabilizada, deve-se usar um tipo de manta
asfáltica. Como orientação genérica, pode-se usar o quadro seguinte:
Legenda:
M1 - Manta de asfalto polimérico, espessura 2 mm, armadura de véu de fibra de vidro.
M2 - Manta de asfalto polimérico, espessura 3 mm, armadura de véu de fibra de vidro.
M3 - Manta de asfalto polimérico, espessura 3 mm, armadura de véu de poliéster.
M4 - Manta de asfalto polimérico, espessura 4 mm, armadura de véu de poliéster.
DE SUPERFÍCIES PÁG
31
No caso de necessidade de camada de regularização, usar argamassa de cimento e areia fina traço
1:3, com baixo fator água/cimento, não acrescentar aditivo, e fazer uma espessura mínima de 2
cm. A superfície deve ser desempenada com desempenadeira de madeira e não deve ser
queimada. Para superfícies verticais deve ser aplicado um chapisco de cimento e areia traço 1:2,
seguido de regularização com argamassa de cimento e areia fina traço 1:3.
A manta pode ser colocada seguindo-se a sistemática de aderi-la parcial ou totalmente. No caso
de aplicação parcialmente aderida, aceitável para manta na horizontal ou com pequena
inclinação, a cobertura de primer é feita com uma demão, com um consumo mínimo de 350
g/cm², nos contornos da manta. Se o sistema for de manta totalmente aderida, o primer será
aplicado em toda a superfície, sendo essa a forma obrigatória se a manta estiver na posição
vertical.
O primer é uma solução asfáltica á base de asfalto oxidado, diluído em solventes orgânicos,
recomendado para imprimação do substrato. Sua função é de um elemento de ligação entre este e
uma manta pré-fabricada.
A manta de ligação com asfalto oxidado é um produto resultante da oxidação de asfalto destilado
de petróleo, recomendado para servir de camada de adesão entre o primer e uma manta pré-
fabricada, visando a melhorar as condições de aderência. Para trabalhos com este produto deve-
se dar preferência para brochas de fibras vegetais. O produto deve ser aplicado a quente,
mantendo-se uma temperatura entre 180 e 200 °C. A colocação da manta final deve ser
consecutiva à aplicação desse produto, não sendo permitida uma distância maior que 0,50 m
entre o rolo da manta e a ponta de aplicação.
As mantas pré-fabricadas podem ser aplicadas com auxílio de maçarico a gás ou com auxílio de
asfalto quente. Nos dois casos deverá ser feita, nas emendas, uma superposição mínima de 10
cm. A manta superior deve ser biselada na extremidade para facilitar a aderência.
DE SUPERFÍCIES PÁG
32
A superfície deve ser preparada como citado anteriormente. Deve-se aplicar 4 demãos de
elastômeros em solução, conforme o tipo recomendado pelo fabricante da manta, nos pontos
onde se deseja maior aderência (rodapé, ralos, juntas estruturais e outros pontos notáveis). Em
seguida aplicar uma demão de primer asfáltico, de acordo com o berço a ser realizado. O
consumo mínimo de primer é de 200 g/m².
As mantas devem ser estendidas a alinhadas com sobreposição de 5 cm. Nas superfícies
horizontais é suficiente a aplicação de adesivo auto-vulcanizante e fita de caldeação entre duas
contíguas. No caso de superfícies verticais deve ser aplicado o adesivo entre as mantas e o
substrato e entre as duas mantas, junto com a fita de caldeação.
Berço emulsão
Aplicar nas superfícies horizontais berço amortecedor à base de emulsão, com desempenadeira
de aço, com consumo mínimo de 2,5 kg/ m².
Berço adesivo
Aplicar nas superfícies horizontais e/ou verticais, berço amortecedor à base de solvente, com
desempenadeira de aço, com consumo mínimo de 1,0 kg/ m². Antes de colocar a manta aguardar
a secagem ao contato.
Sistema cristalizante
São produtos que aplicados conjuntamente com cimentos especiais, ou isoladamente, reagem
com a água de saturação da estrutura e formam cristais, ou gel, que preenchem os capilares da
estrutura e barram a passagem da água.
DE SUPERFÍCIES PÁG
33
Por serem produtos de tecnologia avançada, existem variações de seqüência de aplicação dos
componentes, de fabricante para fabricante, o que deverá ser rigorosamente observado, bem
como a compatibilidade dos mesmos componentes.
São aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais e emulsões adesivas à base de
polímeros sintéticos acrílicos. São usados em áreas sujeitas a pressões hidrostáticas positivas
e/ou negativas, em presença de umidade do solo ou em casos de percolação. Devem ser aplicados
com trincha ou brocha, em demãos cruzadas, cumprindo os consumos e tempos de secagem
indicados pelo fabricante.
São aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais aceleradores de pega e um
líquido selador. São normalmente utilizados onde existe a possibilidade de altas pressões
hidrostáticas negativas e a sua ação é por formação de cristais que selam a porosidade da
estrutura. Devem ser aplicados inicialmente nos locais onde haja jorro ou gotejamento de água.
Em seguida aplicam-se os produtos na seqüência e consumos indicados pelo fabricante, sobre a
superfície totalmente saturada.
Bloqueador hidráulico
ADITIVOS COMUNS
DE SUPERFÍCIES PÁG
34
Após a pega do reboco, será dada uma camada de nata de cimento diluído novamente com SIKA
1, suficientemente plástico para se obter espessura até 1cm com acabamento a colher.
Quando começar a pega, a superfície deve ser alisada com brocha molhada, para recobrir as
pequenas trincas com retração da nata.
Este processo pode ser aplicado nas superfícies em contato direto com solo, ou água, tais como
alvenaria de embasamento, vigas de baldrame, paredes de reservatórios, calhas de concreto e
outros.
Nas lajes deverão ser tomados cuidados especiais nas concordâncias das impermeabilizações
com bordas, ralos, grelhas e canalizações. Os encontros devem ser boleados ou arredondados.
As superfícies devem ser preparadas, devendo ser lavadas e escovamento com escovas de aço.
Todas as arestas e cantos internos vivos serão arredondados ou chanfrados de argamassa cimento
e areia 1:2.
A superfície será então chapiscada diluído com aditivo promotor de adesão , e posteriormente o
preparo de argamassa colmatada, de cimento areia e hidrófugo na proporção indicada pelo
fabricante.
Depois aplica-se novos chapiscos e depois nova camada de argamassa sem hidrófugo. A
espessura será de 2cm.
Após a superfície está absolutamente seca e isenta de manchas de óleo, graxas ou limo, aplica-se
a resina epoxi de base de alcatrão, que é apresentado sob a forma de 2 componentes A e B, os
quais após misturados energicamente, reagem entre si de maneira irreversível. Estes produtos
DE SUPERFÍCIES PÁG
35
após misturados devem ser aplicados imediatamente, pois tem duração de 10 minutos o estado do
novo componente, quando se dará a secagem, e então será impossível se utilizar.
A demão de imprimação Primer será constituído por epoxi, diluído na proporção de um volume
para 2 volumes de solvente. Rendimento: 20 a 25 m² por galão de 3,6 litros.
Impermeabilização do solo
Para efeito de impermeabilização de lagoas de tratamento de esgotos é suficiente que o solo a ser
compactado apresente pelo menos as seguintes condições:
a) pelo menos 30% de partículas passando pela peneira 0,075 mm da ABNT;
b) limite de liquidez maior ou igual a 30%;
c) índice de plasticidade maior ou igual a 15;
d) coeficiente de permeabilidade menor ou igual a 0,000001 cm/s.
As geomembranas moldadas "in loco", devido às suas características de execução, têm suas
aplicações restritas às obras que não requeiram absoluta estanqueidade, tais como: revestimentos
de taludes, reservação de líquidos não perigosos, canais de irrigação, entre outros. As
geomembranas pré-fabricadas são elementos flexíveis de alta impermeabilidade, produzidas a
partir de polímeros sintéticos como por exemplo o PVC (policloreto de vinila), o EEPDM
(etileno propileno dieno monômero), etc...
DE SUPERFÍCIES PÁG
36
Deve-se planejar previamente a operação, a começar pela descarga e guarda dos rolos de
material. Preferencialmente o seu armazenamento deve ser longe da poeira, agregados de
concreto e outros objetos que possam comprometer a estanqueidade da geomembrana.
Na medida do possível, o geotêxtil deve ser desenrolado na sua posição definitiva e, nos taludes,
no sentido da inclinação da estrutura a ser impermeabilizada.
As uniões das mantas de geotêxtil podem ser feitas por sobreposição mínima de 0,30 m, devendo
o recobrimento ser maior para o caso de previsão de eventuais recalques. Eventuais uniões
transversais devem ser feitas preferencialmente fora da zona inclinada do talude.
O sentido de sobreposição das mantas deve levar em conta o sentido de lançamento dos materiais
de cobertura e dos rejeitos, de forma a evitar o seu levantamento e intercalação entre a
geomembrana e o geotêxtil.
No planejamento da obra deve-se dar atenção quanto ao tipo do equipamento a ser utilizado e sua
circulação, bem como a de pessoas, para evitar danos ao sistema com o seu deslocamento.
As superfícies dos taludes, bem como o terreno/suporte, devem ser regularizados de modo a
evitar uma sobretensão no sistema geotêxtil-geomembrana quando do lançamento de rejeitos ou
execução de revestimentos.
DA ABNT
DE SUPERFÍCIES PÁG
37
NBR 7485 - Emprego de cores para identificação de tubulações em usinas, refinaria de açúcar
e destilaria de álcool.
NBR 7679 - Termos básicos relativos a cor.
NBR 8083 - Materiais e Sistemas utilizados de Impermeabilização - Terminologia.
NBR 8214 - Assentamento de Azulejo.
NBR 9228 - Feltros Asfálticos para Sistema de Impermeabilização.
NBR 9689 - Materiais e sistemas para impermeabilização.
NBR 9817 - Execução de Piso com Revestimento Cerâmico.
NBR 11702 - Tinta para Edificações não Industriais.
NBR 11862 - Tinta para Sinalização Horizontal à Base de Resina Acrílica.
NBR 12170 - Potabilidade da Água aplicável em Sistema de Impermeabilização.
NBR 12190 - Seleção da Impermeabilização.
NBR 12554 - Tinta para Edificações não Industriais.
NBR 12694 - Especificação de cores de acordo com o sistema de notação Munsell.
NBR 14258 – Perfil de PVC rígido para forros – Requisitos.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
15.1.16 C1934 PLACAS DE BORRACHA (50X50)cm Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área de piso efetivamente
ESP.= 8.5mm E NATA DE COLA PVA necessários a execução dos serviços incluindo, executada – metro²
15.1.18 C1933 PLACAS DE BORRACHA (50X50)cm limpeza da superfície, preparo e aplicação de
ESP.= 13mm E NATA DE COLA PVA argamassa, arremates, soleiras, rodapés e
acabamento final.
15.1.38 C1930 PLACA VINILICA (30X30)cm ESP.= 2mm Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área de piso efetivamente
necessários a execução dos serviços incluindo, executada – metro²
limpeza da superfície, preparo e aplicação de cola,
arremates e acabamento final.
15.1.25 C2902 PISO TIPO MONOLÍTICO DE ALTA Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área de piso efetivamente
RESISTÊNCIA necessários a execução dos serviços incluindo, executada – metro²
limpeza da superfície, preparo e aplicação de
argamassa, arremates, soleiras, polimento e
acabamento final.
15.1.73 C2286 SOLEIRA DE MARMORE L= 15cm, Fornecimento de material e mão-de-obra Pelo comprimento efetivamente
COLOCADA necessários a execução dos serviços incluindo, executado – metro²
15.1.74 C2287 limpeza da superfície, preparo e aplicação de
SOLEIRA DE MÁRMORE L= 25 cm, argamassa, arremates e acabamento final.
15.1.75 C1870 COLOCADA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
12.5.1 C2057 PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIES Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo volume efetivamente executado –
IMPERMEABILIZADAS equipamentos (inclusive papel betumado) metro³
necessários a execução dos serviços incluindo,
limpeza e preparo da superfície, aplicação de
argamassa nas espessuras requeridas pelo projeto,
devendo ser observadas todas as recomendações
quanto às descontinuidades e arremates contidas
nas Especificações e instrução do Fabricante,
transporte e acabamento final.
13.3 PINTURA
13.3.1 PAREDES E FORROS
19.1.1 C3022 PINTURA ESMALTE SINTÉTICO EM
PAREDES
19.1.3 C1208 EMASSAMENTO DE PAREDES
INTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA DE
PVA
19.1.4 C1615 LATEX DUAS DEMÃOS EM PAREDES
INTERNAS S/MASSA
19.1.5 C1617 LATEX TRÊS DEMÃOS EM PAREDES
INTERNAS S/MASSA
19.1.6 C1209 EMASSAMENTO DE PAREDES
INTERNAS C/2 DEMÃOS C/MASSA A
ÓLEO
19.1.7 C2464 TINTA A ÓLEO EM PAREDES
INTERNAS DUAS DEMÃOS S/MASSA
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
ÁGUA .......................................................................................................................... 2
ESGOTO ...................................................................................................................... 2
APARELHO E METAL HIDRO-SANITÁRIO .......................................................... 6
ÁGUA PLUVIAL......................................................................................................... 6
LUZ E FORÇA............................................................................................................. 7
INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ........................... 10
INSTALAÇÃO TELEFÔNICA ................................................................................. 11
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir genericamente a forma de execução de instalações prediais
de água, esgoto, águas pluviais, energia elétrica, prevenção e combate a incêndios e telefone.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
As instalações deverão ser executadas com acabamento perfeito, isentas de quaisquer defeitos
que possam influir no funcionamento. As tubulações, aparelhos e equipamentos aparentes
deverão ser bem fixados e protegidos contra acidentes e ações de pessoas não habilitadas e
estranhas ao ambiente.
As instalações prediais deverão ser executadas de acordo com os respectivos projetos e normas
da ABNT e por profissionais devidamente habilitados. Quando necessário, os projetos deverão
ser aprovados pelos respectivos órgãos competentes, ficando sob responsabilidade da contratada,
incluindo custos, solicitação de licenças, vistorias, alvarás de aprovação e atendimento às
alterações e exigências, com comunicação prévia à CAGECE.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ÁGUA
A ligação da instalação predial na rede pública deverá ser feita pela CAGECE por solicitação da
contratada. Será feita com materiais normalizados, obedecendo ao disposto nas especificações da
ABNT. O ramal e cavalete da ligação deverá ser feito de acordo com o padrão CAGECE.
Nenhum prédio deverá ser abastecido diretamente pela rede pública, sendo obrigatório o uso de
reservatório para garantir a regularização do abastecimento, o qual poderá ser de concreto
armado ou de fibra de vidro, com superfícies das paredes internas lisas, instalados com tubo
extravasor e de limpeza. A entrada será sempre pela parte superior do reservatório com uso de
bóias.
As juntas das tubulações poderão ser com roscas, flanges, anel de borracha, solda metálica ou
massa adesiva para PVC. Cada tipo deverá ser executado de acordo com as especificações do
fabricante. Em tubulações enterradas de PVC, não deverá ser usado junta rosqueada, as
tubulações de ferro fundido, preferencialmente, devem ser elásticas. O anel de borracha e as
pontas de qualquer tipo de tubo deverão ser lubrificadas com glicerina ou outro material
autorizado pela fiscalização.
As juntas dos tubos deverão apresentar perfeita estanqueidade. As juntas de tubos roscáveis serão
vedadas com fitas veda-roscas à base de teflon ou outro processo, não sendo admitido o uso de
estopa com massa ou tinta de zarcão.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Os cortes dos tubos deverão ser em seção reta e o rosqueamento deverá ser feito somente na parte
coberta pela conexão.
Durante a execução dos serviços as tubulações deverão ser mantidas com as extremidades
tamponadas com caps ou plugs, até o instante de assentamento das peças, não sendo permitido o
uso de madeira, estopas e papel, para evitar obstruções.
Os tubos de aço galvanizado em nenhuma hipótese deverão ser curvados e sempre que
necessário, devem ser utilizadas curvas, cotovelos e derivações.
Todos os tubos enterrados deverão ser assentados sobre leitos isentos de arestas e pedras
angulares e sempre que necessário deverá ser feito colchão de areia para regularizar o leito. O
recobrimento deverá ser no mínimo de 60cm acima da geratriz superior do tubo.
Nas instalações internas, as tubulações dos pisos deverão ser executadas antes dos mesmos.
Nas paredes verticais a tubulação deverá ser embutida, exceto quando houver chaminés e espaços
previamente destinados, devendo nestes casos ser fixada com braçadeiras distanciadas entre si de
no máximo 3 m.
As tubulações somente poderão ser embutidas em estrutura de concreto armado, quando for
previsto no projeto estrutural.
Os furos e aberturas nas estruturas de concreto armado, previstos para passagem de tubos,
deverão ser locados antes da concretagem, com bainhas, tacos etc, de forma que os tubos não
sofram nenhuma influência decorrente de dilatação ou esforços estruturais nas passagens,
tomadas ou acessos de reservatórios. Em vigas, deverão passar em meia seção da altura e, se
possível, a um terço do vão a contar dos apoios.
As tubulações não embutidas, em paredes verticais ou tetos, deverão ser fixadas com suportes e
chumbadores suficientemente dimensionados em função do peso e diâmetro dos tubos.
As tubulações aparentes apoiadas em forros deverão ser protegidas com calhas de material
isolante. Quando fixadas em paredes ou tetos, deverão ser também envolvidas em material
isolante.
As tubulações aparentes deverão ser pintadas de acordo com os padrões da CAGECE.
Antes da pintura ou do fechamento dos tubos embutidos, deverá ser eliminado todo o ar da
tubulação, com enchimento de água. Em seguida será feito o teste de estanqueidade com pressão
50 % superior à pressão estática máxima na instalação; em nenhum ponto a pressão deverá ser
inferior a 10 mca, e o tempo mínimo de teste será de 5 horas.
A saída para os ramais deverá ser protegida por registro. A distribuição interna de água será
composta do barrilete, colunas, ramais e sub-ramais, sendo que a pressão mínima no topo das
colunas deverá ser de 0,5 mca.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Os registros de comando dos ramais deverão ser colocados na mesma altura em relação ao piso.
Quando não definidas em projeto, as alturas deverão ser de 1,80 m para ramais, sub-ramais e
válvulas de descarga e de 1,20 m para chuveiros e mictórios.
OBS.:
• O recalque de água aos reservatórios, dependendo do projeto, poderá ser por conjunto moto-
bomba, que será instalado em local adequado e com todos os dispositivos de proteção e
comando, inclusive instalação elétrica.
• As bases de suporte das bombas deverão ficar protegidas com elementos antivibratórios, tais
como placas de borracha, cortiça e outros autorizados pela fiscalização. O conjunto deverá
ficar rigorosamente nivelado e alinhado e não deverá suportar, em nenhuma hipótese, o peso
da tubulação de sucção ou de recalque. Quando o conjunto moto-bomba não for afogado,
deverá ser provido de escorva. A tubulação de sucção e recalque, quando em ferro fundido,
deverá ser instalada com juntas flangeadas.
¬ ESGOTO
A tubulação deverá ser assentada de forma que os tubos fiquem com a bolsa sempre voltada para
o lado contrário ao da direção de escoamento, obedecendo às declividades mínimas definidas. Os
ramais em paredes ou pisos rebaixados, em nenhuma hipótese, deverão ser envolvidos com
concreto. Caso necessário, deverão ser executadas caixas e reentrâncias para abrigos dos tubos.
As aberturas nas estruturas de concreto para passagem de tubos deverão ser preenchidas com
tacos ou buchas antes da concretagem. Em vigas, deverão passar em meia seção da altura e, se
possível, a um terço do vão a contar dos apoios. Nenhum esforço estrutural deverá ser
transmitido à tubulação.
A tubulação exposta será fixada nas paredes ou tetos com braçadeiras dimensionadas em função
do diâmetro ou peso. As colunas não embutidas em alvenaria e não expostas poderão passar por
chaminés falsas previstas para este fim.
Os coletores de esgotos deverão ser assentados sobre um fundo de vala regularizado com areia ou
concreto simples, conforme as condições do terreno. As extremidades da tubulação deverão ser
tamponadas durante a execução da obra e até o assentamento das peças sanitárias.
Os aparelhos deverão ser instalados de forma a permitir fácil remoção e limpeza de materiais
obstrutivos, não sendo permitido uso de conexão de ângulo reto. A ligação de qualquer aparelho
em ramal de esgoto ou de descarga deverá ser feita por intermédio de sifão ou caixa sifonada
com grelha, e as águas de lavagem de piso e de chuveiros serão escoadas para ralos de caixas
sifonadas. Os sifões deverão ser do tipo ajustável, de PVC, material cerâmico ou de ferro fundido
e serão localizados sempre nos extremos dos ramais.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
A ventilação será feita com tubos de forma a se evitar a penetração de líquido ou qualquer
despejo. Caso isto ocorra, o líquido deverá se precipitar por gravidade até o ponto mais baixo. O
ventilador primário e a coluna de ventilação deverão ser verticais e sempre que possível no
mesmo alinhamento. A altura do ventilador primário deverá ultrapassar no mínimo 30cm o
telhado ou laje de cobertura não utilizável e em 2,00m as lajes de cobertura utilizáveis. A
extremidade superior do ventilador localizado a menos de 4,00m de portas, janelas, mezaninos,
etc., deverá ultrapassar no mínimo 1,00m a verga destas aberturas.
O tubo ventilador deverá ser ligado sempre acima do eixo da tubulação horizontal, até 15cm
acima da extremidade mais alta, sendo permitido um desvio da posição vertical do tubo
ventilador em relação ao tubo horizontal de até no máximo 45º. A ventilação deverá ser eficiente,
de forma que nenhum resíduo de gás fique no recinto. A transposição do tubo ventilador nos
telhados deverá ser vedada de forma a não permitir infiltração de água.
As caixas de inspeção deverão ser de alvenaria de tijolos revestidos internamente com argamassa
de cimento e areia traço 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo deverá ser de concreto, com
acabamento em canaleta de mesmo diâmetro e inclinação da tubulação. A tampa deverá ser de
concreto com acabamento no nível do piso, com dispositivo para remoção e nas caixas internas,
as tampas deverão ser rebaixadas de forma a receberem o mesmo acabamento do piso adjacente.
As caixas de gordura deverão ser de alvenaria de tijolos, revestidas internamente com argamassa
de cimento e areia traço 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo deverá ser de concreto, com
declividade mínima de 10% para facilitar a limpeza. O fecho hídrico deverá ser no mínimo de 7
cm. A tampa deverá ser de concreto e facilmente removível. As caixas também podem ser pré-
moldadas ou em PVC.
Em locais desprovidos de rede pública de coleta de esgotos, será obrigatório o uso de fossas
sépticas. Deverão ser localizadas de forma a facilitar futura conexão com a rede pública, terem
fácil acesso para limpeza, com afastamento mínimo de 20,00 m de qualquer manancial e não
poderão comprometer a estabilidade de prédios e terrenos próximos.
Os sumidouros serão ligados às fossas e deverão ter no mínimo 1,20 m de diâmetro e 2,00 m de
profundidade. A parede interna será revestida com tijolos assentados em forma de gradil e o
fundo deverá ficar no mínimo 1,00 m acima do lençol freático. A distância mínima permitida
entre o poço e qualquer manancial será de 20,00 m.
Pessoas L C H h útil
5 1,0 2,0 0,8 1,10
10 1,0 2,0 1,3 1,60
20 1,3 2,5 1,6 1,90
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
A colocação e a fixação dos aparelhos sanitários deverá ser executada conforme as locações
indicadas e especificadas em projeto, ou definidas pela fiscalização. Na maioria dos modelos, o
ponto de esgoto (centro) fica a 30 cm da parede acabada. O ponto de água fica a 25 cm de altura
sobre o piso acabado e a 15 cm do lado esquerdo do eixo da bacia. O diâmetro de entrada de água
deverá ser de 1/2".
Os porta-toalhas de lavatórios deverão ficar mais ou menos no nível da borda destes, na quinta
fiada horizontal.
Os espelhos de lavatórios terão 0,45m, no mínimo, de altura e ficarão com o bordo inferior
distante de 1,20 a 1,30m do piso.
Os lavatórios serão colocados com a borda externa da bacia a 0,80m do piso acabado e de modo
a permitir uma folga de 4 mm em relação à parede acabada.
Os crivos de chuveiro ficarão a 1,90m, no mínimo, do piso acabado, devendo ser levada em
conta as diferenças de dimensões entre os diversos tipos.
As torneiras para lavagem serão colocadas a cerca de 0,60m , do piso acabado. Os mictórios de
parede terão o bordo a 0,55m do piso acabado.
¬ ÁGUA PLUVIAL
As calhas de beiral, que poderão ser em chapa galvanizada moldurada ou de PVC, serão fixadas
com escápulas de ferro galvanizado ou suportes de PVC, com espaçamento suficiente para
suportar as calhas quando carregadas. Deverão ser executadas com declividade suficiente para o
perfeito escoamento das águas.
As calhas de platibanda terão uma borda fixada por parafusos no madeiramento do telhado e sob
as telhas, de forma a captar toda a água escoada. As telhas deverão avançar para dentro da calha
formando pingadeira a fim de evitar retorno de água para o forro. A outra borda da calha será
encostada na platibanda e recoberta com rufos chumbados na alvenaria, com vedação suficiente
para impedir qualquer vazamento. Em platibandas baixas, o rufo deverá recobrir, com uma única
peça, o topo da parede e a calha.
Os rincões, que são calhas de chapa galvanizada em forma de “V” e fixadas no madeiramento
com pregos em ambos os lados, serão colocados nas águas furtadas dos telhados, ou seja, nas
interseções côncavas dos planos dos telhados.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
para limpeza. A conexão dos condutores com as calhas será feita nos bocais de forma flexível,
não sendo permitido o uso de conexões com ângulo reto. A fixação na vertical deverá ser feita
com braçadeira. A extremidade inferior do condutor deverá ser curva e estar sempre acima do
nível de coleta das caixas ou sarjetas de captação, para queda livre da água, evitando afogamento.
As saídas de calhas internas de beirais de concreto, sem uso de condutores, deverão ser com
buzinotes chumbados na laje e com comprimento suficiente para evitar retorno de água. A
drenagem das águas pluviais na superfície será por canaletas e sarjetas conjugadas com as
calçadas.
¬ LUZ E FORÇA
É de construção simples, pois sendo em Baixa Tensão (BT) dispensa o uso de transformadores.
As diversas alternativas para construção das entradas de serviço em BT são aquelas constantes do
Manual de Projetos Elétricos da CAGECE, variando da categoria 30A monofásico, até a
categoria 200A trifásico, de aplicação segundo o quadro a seguir:
Os disjuntores termomagnéticos deverão ser do tipo caixa moldada, com correntes nominais
correspondentes às categorias de atendimento.
Deve ser executado de acordo com o projeto específico, compreendendo o ramal desde a Entrada
de Energia até o QDLF. Os ramais podem ser Mono, Bi ou Trifásicos, conforme a demanda das
instalações.
Pode ser de instalação aparente ou embutida, conforme o lay-out definido pelo projeto.
Para se compor um quadro conforme o lay-out desejado, deve-se prever a instalação de
disjuntores.
Os quadros de distribuição deverão ser localizados de forma a permitir fácil acesso e manuseio
das chaves e instrumentos. Deverão ser bem nivelados, propiciando acabamento adequado com a
parede. A altura dos quadros acima do piso não poderá ser inferior a 50 cm. Os quadros deverão
ser executados em chapa de aço 14 USG, pintados com esmalte sintético cor cinza munsell nº 65,
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
com barramentos em cobre eletrolítico, com capacidade para instalação de até 9 (nove)
disjuntores termomagnéticos unipolares.
Disjuntor
Eletrodutos
Destinam-se a proteger os circuitos elétricos (fios e cabos) e conduzi-los do QDLF até os pontos
de utilização (tomadas, interruptores, luminárias, etc.). Pode ser de instalação aparente ou
embutido em alvenaria, conforme determinação do projeto.
Os eletrodutos embutidos ou aparentes deverão ser rígidos e instalados com curvas, luvas e
caixas para ligações e derivações, com arruelas de vedação das juntas com material adesivo. Os
eletrodutos não poderão formar cotovelos e deverão sempre ter pequena declividade para as
caixas.
Nos trechos de tubulação entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra
extremidade, serão admitidas no máximo três curvas de no máximo 90º cada uma.
Para facilitar a enfiação, de cabos e fios, a distância máxima permitida entre duas caixas será de
15 m em tubulação retilínea. Esta distância será reduzida em 3 m para cada curva intercalada.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
Aparente
Deverá ser fixado nas superfícies com braçadeiras adequadas, de forma a proporcionar segurança
e alinhamento perfeito. As emendas de eletrodutos, quando necessário, deverão ser executadas
através do uso de eletroduto auxiliar, conforme DES. nº 1. Deverá possuir pintura de proteção e
acabamento de cor cinza elite (cor dos painéis e quadros).
Os preços da pintura de acabamento, das braçadeiras, buchas e parafusos, que devem ser
instalados a intervalos regulares de 50 cm, estão inclusos no preço do metro linear dos
eletrodutos.
A execução de curvas a frio somente será permitida em eletrodutos de até 25 mm, desde que não
fique afetada a pintura e a estrutura dos mesmos, o que será motivo para rejeição dos serviços.
Embutido
Para o correto assentamento, devem ser feitos rasgos adequados na alvenaria, obedecendo-se às
definições do projeto.
Todas a conexões (curvas, luvas, caixas de passagem, etc) estão diluídas na metragem linear dos
eletrodutos.
As tubulações embutidas em alvenaria, de diâmetro até 40 mm, serão fixadas pelo enchimento
dos espaços restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia traço 1:5 em volume. Para
diâmetros superiores, antes do enchimento com argamassa, os tubos deverão ser fixados com
presilhas de ferro redondo de 4 mm, em número suficiente para manter a posição inalterada. O
embutimento em estrutura de concreto armado deverá ser de forma que os tubos e caixas não
sofram nenhum tipo de esforço estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar
entrada de concreto.
As emendas de condutos rígidos deverão ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma
que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer
descontinuidade ou irregularidade na superfície.
Condutor Isolado
Deve ser sem emendas e instalado nas tubulações com o auxílio de arame guia, destinando-se a
alimentar as diversas cargas.
Luminária
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Tomada e Interruptor
Os dispositivos de iluminação deverão atender às características construtivas, conforme
necessidades locais e normas. A iluminação interna
São pontos de força e/ou comando que complementam o projeto luminotécnico, podendo ser de
instalação embutida ou aparente.
O reservatório deverá ser localizado sempre na parte superior do prédio. A tubulação deverá ser
executada de acordo com as prescrições do Corpo de Bombeiros e suportar pressão no mínimo
igual a pressão de trabalho acrescida de ½ MPa, devendo ainda ser mantida a pressão mínima de
ensaio exigida, que é de 1 MPa.
As tomadas de água para incêndio serão protegidas com caixas metálicas de chapa de aço nº 16,
equipadas com niple e bucha de redução de bronze, com roscas externas nas bitolas de 65 mm x
50 mm para o niple e 65 mm x 40 mm para a bucha.
A mangueira deverá ser de fibra vegetal pura tipo linho, com revestimento interno de borracha,
diâmetro de 65 mm e comprimento máximo de 30 m, conectada com juntas de união de bronze.
Qualquer ponto a ser protegido deverá ser atingido, no mínimo, por dois jatos de água de
tomadas diferentes na horizontal ou vertical. A distância máxima entre o ponto a ser protegido e
o esguicho de qualquer mangueira esticada será de 10,00 m.
O hidrante deverá ser instalado conforme projeto, dentro de caixas de alvenaria ou concreto,
ligado à coluna de incêndio e protegido com tampa de ferro fundido com dispositivo de abertura.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
O sistema de extintores será composto por extintores portáteis carregados com produtos
químicos, gás ou espuma, definido em função da categoria de incêndio. Os pontos de instalação
deverão ser localizados de acordo com o projeto.
¬ INSTALAÇÃO TELEFÔNICA
Entrada
Sendo subterrânea, deverá ser construída caixa padrão, interligada ao distribuidor geral da
edificação e ao poste ou caixa subterrânea da concessionária, através de dutos de PVC rígidos de
no mínimo 50 mm. Deverão ser construídas tantas caixas padrão quantas forem necessárias,
evitando-se curvas e trechos muito longos.
Tubulação
Constitui-se de dutos de PVC rígido, conexões e caixas de saída que viabilizam a interligação
entre o distribuidor geral e os locais onde serão instalados os aparelhos e/ou equipamentos,
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
As tubulações embutidas em alvenaria, de diâmetro até 50 mm, serão fixadas pelo enchimento
dos espaços restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia traço 1:5 em volume. Para
diâmetro = 50 mm, antes do enchimento com argamassa, os tubos deverão ser fixados com
presilhas de ferro redondo de 4 mm, em número suficiente para manter a posição inalterada. O
embutimento em estrutura de concreto armado deverá ser de forma que os tubos e caixas não
sofram nenhum tipo de esforço estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar a
entrada de concreto.
Os condutos embutidos ou aparentes deverão ser rígidos e instalados com luvas, curvas e caixas
para ligação/derivações com arruelas, sendo os aparentes fixados através de
chumbadores de suporte adequados. Os tubos não poderão formar cotovelos.
As emendas dos condutos rígidos deverão ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma
que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer
descontinuidade ou irregularidade na superfície.
Nos trechos de tubulação entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra
extremidade, serão permitidos no máximo duas curvas de no máximo 90 º cada uma. A execução
de curvas a frio será permitida em tubos de até 25 mm, desde que não afete a pintura e a estrutura
dos mesmos.
As instalações subterrâneas deverão ser feitas com dutos ou canaletas, de acordo com as
necessidades e o local da instalação. Os dutos deverão ser perfeitamente retilíneos entre caixas e
assentes de modo a resistirem todo o tipo de esforço originários das instalações e do terreno, e as
juntas deverão ficar perfeitamente estanques e livres de rebarbas internas. Os dutos assentes em
valas terão a distância máxima de 60,00 m entre caixas. Nos pontos de mudança de direção
deverão ser construídas caixas padrão em alvenaria.
Caixa
Serve para facilitar a instalação e manutenção da rede telefônica, evitando longos trechos sem
acesso.
Pode ser subterrânea, construída em alvenaria, com acabamento interno, conforme padrão. Ou
elevada construída em chapas de aço ou alumínio, para instalação aparente ou embutida, com
acabamentos e ferragens, conforme padrão, utilizada como distribuidor geral ou caixa de
distribuição/passagem.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
As caixas embutidas deverão ficar perfeitamente alinhadas, prumadas e bem faceadas às paredes.
Em tubulação aparente, deverão ser fixadas de forma a apresentar o melhor acabamento e rigidez
do conjunto. As caixas que não forem destinadas à instalação de tomadas, deverão ser fechadas
com espelhos do mesmo material das demais.
Para facilitar a enfiação de cabos e fios, a distância máxima permitida entre duas caixas será de
15,00 m em tubulação retilínea vertical e 30,00 m em tubulação retilínea horizontal. Estas
distâncias serão reduzidas em 3,00 m e 6,00 m, respectivamente, para cada curva intercalada.
Aterramento
Abrigo em alvenaria
DA COELCE
- Fornecimento de energia em Tensão Primária de Distribuição
- Fornecimento de energia em Tensão Secundária de Distribuição
DA ABNT
NBR 5354 - Requisitos Gerais para Material de Instalações Elétricas Prediais.
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR 5411 - Instalação de Chuveiros Elétricos e Aparelhos Similares
NBR 5473 - Instalação Elétrica Predial.
NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria
NBR 5648 - Tubo de PVC Rígido para Instalações Prediais de Água Fria -
NBR 5649 - Reservatório de Cimento Amianto para Água
NBR 5651 - Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria.
NBR 5669 - Desempenho de Válvula de Descarga em Instalações Prediais de Água Fria
NBR 5688 - Tubo e Conexão de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação
NBR 6235 - Caixas de Derivação para Uso em Instalações Elétricas e Análogas.
NBR 6456 - Aparelho Sanitário de Material Cerâmico
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14
NBR 6498 - Bacia Sanitária de Material Cerâmico de Entrada Horizontal e Saída Embutida
Vertical
NBR 6499 - Lavatório de Material Cerâmico - Dimensões
NBR 6500 - Mictório
NBR 6527 - Interruptor de Uso Doméstico.
NBR 6689 - Requisitos Gerais para Condutos de Instalações Elétricas Prediais.
NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente.
NBR 7367 - Execução de Redes Coletoras de Esgotos com Tubo e Conexão de PVC Rígido de
Seção Circular
NBR 7863 - Aparelhos de Conexão (Junção e/ou Derivação) para Instalações Elétricas,
Domésticas e Similares.
NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários.
NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação - Formato e
Dimensões.
NBR 8193 - Hidrômetro para água fria.
NBR 9338 – Bacia Sanitária de Material Cerâmico com Caixa Acoplada – Dimensões.
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edifícios.
NBR 9441- Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio.
NBR 10071 - Registro de pressão com corpo e castelo em liga de cobre p/ inst. hid. prediais.
NBR 10281 - Torneira.
NBR 10570 - Tubos e Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor Predial e
Sistema Condominial de Esgoto Sanitário.
NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações de Águas Pluviais.
NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais.
NBR 12904 - Válvula de Descarga.
NBR 13210 - Caixa de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro para Água Potável.
NBR 13434 - Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Padronização).
NBR 13435 - Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Procedimento).
NBR 13437 - Símbolos Gráficos Para Sinalização Contra Incêndio e Pânico (Simbologia).
DA TELEMAR
Normas e Práticas
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
16.8.1 C1618 LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA C/COLUNA, Fornecimento de toda mão-de-obra, materiais, Por unidade efetivamente fornecida e
TORNEIRA E ACESSÓRIOS acessórios e equipamentos necessários para a assentada – unidade.
16.8.2 C1619 LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA S/COLUNA instalação e assentamento das peças.
C/TORNEIRA E ACESSÓRIOS
16.8.3 C3004 LAVATÓRIO DE LOUÇA S/COLUNA
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
16.3.34 C2618 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 40mm (1 correspondente. 1) Não estão inclusas nestas
1/4") composições os valores das
16.3.35 C2619 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 50mm (1 conexões.
1/2")
16.3.36 C2620 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 60mm (2")
16.3.37 C2621 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 75mm (2
1/2")
16.3.38 C2622 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 85mm (3")
16.3.39 C2623 TUBO PVC SOLD. MARROM D=110mm (4")
16.3.40 C2624 TUBO PVC SOLD. MARROM Fornecimento de mão de obra e materiais Por metro de tubulação executada -
INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") necessários para execução de tubulação com metro
16.3.41 C2625 TUBO PVC SOLD. MARROM conexões. Aplica-se conforme o diâmetro a
INCL.CONEXÕES D= 25mm(3/4") remuneração correspondente.
16.3.42 C2626 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 32mm(1")
16.3.43 C2627 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 40mm (1 1/4")
16.3.44 C2628 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 50mm (1 1/2")
16.3.45 C2629 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 60mm (2")
16.3.46 C2631 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D=75mm (2 1/2")
16.3.47 C2632 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D=85MM(3')
16.3.48 C2630 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D=110mm(4')
16.3.49 C2607 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1/2" (20mm) Fornecimento de mão de obra e materiais Por metro de tubulação executada -
16.3.50 C2611 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 3/4" (25mm) necessários para execução de tubulação. metro
16.3.51 C2606 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1" (32mm) Aplica-se conforme o diâmetro a remuneração
16.3.52 C2605 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1 1/4" (40mm) correspondente.
16.3.53 C2604 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1 1/2" (50mm)
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................ 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................... 4
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade descrever, de forma genérica, os aspectos a serem observados na
execução de serviços de montagem eletromecânica, montagem de conexões, equipamentos e
peças avulsas, instalações para tratamento de água e para tratamento de esgotos sanitários.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para a execução dos serviços objeto deste grupo, a contratada deverá dispor de pessoal
especializado, ferramentas e equipamentos apropriados a diversos tipos de serviços. A execução
de parte dos serviços por terceiros só será possível mediante a aprovação prévia pela fiscalização,
ainda assim, a supervisão continuará de responsabilidade direta da contratada, cabendo a ela todo
e qualquer ônus decorrente de desídia, atraso, mau uso ou má realização dos serviços. A
indicação dos equipamentos, peças e acessórios advém das necessidades peculiares de cada
sistema, as quais são expressas e formuladas em projeto específico, que revela as características
técnicas dos equipamentos.
A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos, memoriais, detalhes
fornecidos e as normas, especificações e métodos aprovados, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). Deverão ser seguidos os manuais, as especificações e as orientações
do(s) fabricante(s) do(s) equipamento(s), de modo a preservar as garantias dadas sobre o(s)
mesmo(s).
Na programação para a execução dos serviços, entre outros, deverão também ser observados os
seguintes aspectos:
a) determinação da fase adequada da obra para a instalação parcial ou total dos equipamentos;
b) disponibilidade dos recursos materiais e humanos e local de armazenamento;
c) posição dos equipamentos em relação ao lay out projetado;
d) posição dos equipamentos em relação a outros componentes da instalação.
A fiscalização poderá impugnar, a seu critério, os equipamentos mecânicos da contratada que
sejam inadequados e impróprios às condições de montagem. Para a execução dos trabalhos, a
contratada deverá possuir e utilizar as ferramentas, instrumentos e materiais constantes do quadro
seguinte:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ MONTAGEM MECÂNICA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
A instalação dos conjuntos moto bomba deverá atender as determinações de projetos dos
fabricantes e no mínimo as condições relacionadas a seguir.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
a) verificar se as roscas dos tubos e luvas estão perfeitas e instalar em uma extremidade de cada
tubo uma luva;
b) rosquear o primeiro tubo com a luva na bomba, evitando que o aperto da seção rosqueada
externa do tubo exceda a extensão da rosca existente na saída da bomba;
c) posicionar o conjunto para a descida no poço;
d) rosquear na luva o toco de tubo com olhal, encaixar na talha e começar a descer o conjunto;
e) prender com presilhas plásticas (ou fio condutor ) o cabo elétrico do motor a cada intervalo de
1,00 m no primeiro tubo;
f) encaixar no tubo uma braçadeira ou um gabarito, para apoio da tubulação que irá apoiar o
conjunto e o primeiro tubo na boca do poço, pois a luva não deixará o conjunto descer;
g) retirar o toco de tubo com olhal e posicionar o segundo tubo para rosquear na luva do primeiro
tubo;
h) prender, a partir do segundo tubo, o cabo elétrico do motor a tubulação a cada 3 m;
i) observar que os tubos e luvas deverão ser rosqueados firmemente. Usar como vedante pasta
de teflon ou material de qualidade similar. Não usar estopas e seus similares como vedante;
j) rosquear o toco de tubo com olhal na luva do segundo tubo e rosquear este conjunto na luva
do primeiro tubo;
k) descer a tubulação com a retirada da braçadeira ou dos gabaritos para apoio;
l) repetir a operação sucessivamente até a descida total dos tubos com o conjunto moto bomba,
tomando-se o cuidado necessário para evitar que o conjunto e a tubulação caiam no interior do
poço;
m) instalar no último tubo, ao se atingir a posição correta de funcionamento da bomba, o
dispositivo que apoiará todo o conjunto na boca do poço, sendo que o mesmo deverá ser
apertado firmemente abaixo da última luva. O cabo de energia deve ficar livre através de
passagem na boca do poço, para evitar a sua danificação.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
O conjunto moto bomba será fornecido montado numa base metálica a qual será fixada a uma
base de concreto através de chumbadores com porcas e arruelas. A base deverá oferecer apoio
rígido e permanente, de modo a absorver os esforços de intensidade normal que se manifestam
durante a operação da bomba.
Para a execução da base de concreto deverão ser observadas, pela contratada, sua localização,
dimensões e posicionamento indicados no projeto, além do plano de fundação fornecido pelo
fabricante do equipamento.
O concreto da base deverá atender a resistência especificada em projeto e a sua execução deverá
estar em concordância com o Grupo 8 - Fundações e Estruturas.
Os chumbadores, a serem embutidos na base, deverão ser de dimensões e formas de acordo com
as indicações dadas pelo fabricante do conjunto e em conformidade com o projeto. A locação dos
chumbadores deverá ser feita de acordo com os furos da base metálica, fornecido pelo fabricante,
através do plano de fundação ou do desenho certificado de dimensões. Os chumbadores deverão
ser cuidadosamente posicionados e para isso deverá ser usada uma armação de madeira
(gabarito) a qual garantirá uma perfeita locação. Cuidados deverão ser tomados para que os
chumbadores não saiam da posição durante a concretagem. Em casos especiais em que a base
deva ser concretada sem os chumbadores, deverão nela ser deixadas cavidades, de dimensões tais
que permitam a posterior colocação e concretagem deles.
Para o transporte e levantamento do conjunto moto bomba, deverão ser usados os olhais ou as
orelhas de suspensão de carcaça da bomba, não sendo permitido que os cabos de sustentação
sejam atrelados à base ou em volta dos pedestais dos mancais. Em outras circunstâncias, deverão
ser seguidas as indicações que acompanham o equipamento.
O nível da base metálica deverá ser feito através de calços de aço, paralelos, de dimensões
variáveis, colocados em áreas adjacentes aos chumbadores e sob partes da base que suportam
maior peso. Os calços de apoio deverão ser ajustados até que o eixo do motor e da bomba
estejam nivelados e, ainda, que os flanges de sucção e descarga estejam em posição vertical ou
horizontal.
Deverá ser deixado um espaço mínimo de ¾” e máximo de 1 ½” entre o lado inferior da base
metálica e o topo da base de concreto para execução de grauteamento. Após a execução do
grauteamento deverá ser feita uma limpeza completa do eixo do motor, da bomba e do
acoplamento.
Após a obtenção da resistência especificada para o graute, deverá ser executado o aperto final das
porcas dos chumbadores, o alinhamento do conjunto, verificada a excentricidade (deslocamento
lateral ou vertical) por meio de relógio comparador, a inclinação (deslocamento angular) e a
distância entre eixos (deslocamento axial). As tolerâncias para cada caso serão fornecidas pelo
fabricante do equipamento.
Reacoplar o conjunto motor bomba; soltar as prema gaxeta da bomba; lubrificar as partes
rodantes e girar os eixos manualmente. Certificar-se de que as tubulações estão completamente
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
limpas e executar a conexão da bomba às tubulações de sucção e recalque sem que qualquer
esforço seja transmitido à bomba.
Valem as mesmas observações contidas no item anterior, no que couber, recordando que estes
conjuntos já vem alinhados de fábrica.
Sobre a base metálica deverá ser montado o conjunto formado pelo cabeçote de descarga, tubo de
topo, eixo propulsor e bomba. Este conjunto deverá estar rigorosamente perpendicular à base
metálica.
Uma vez posicionada a bomba, montar o motor sobre o seu cabeçote e praticar o acoplamento.
Em conjuntos grandes, o motor não deverá ser acoplado, mas somente montado. Em seguida,
iniciar a montagem dos circuitos de lubrificação e refrigeração, caso o equipamento exija.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
A marcação para instalação deve ser executada conforme projeto, aplicando-se as medidas de
referência corretas.
Preliminarmente, deve-se verificar se as peças estão em condições e quantidades suficientes e
organizá-las segundo a ordem de montagem.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
k) fixar a corrente de içamento nos olhais da bomba, através das manilhas fornecidas. A corrente
fixa no olhal mais próximo ao tubo de saída da bomba deve ter um elo a mais que a corrente
presa ao outro olhal;
l) baixar a bomba no poço, deixando o suporte deslizar pela guia, depois de passar pelo suporte
superior do tubo. Deve-se observar que o rasgo no suporte da bomba coincida com a guia. O
rasgo permite um giro lateral de 30º, para um perfeito encaixe no pedestal. Após esta
operação, o extremo superior das correntes poderá ser encaixado na guia.
Com mangueira
Nota:
a) a instalação elétrica de bombas deverá ser feita através de pessoal especializado, com
fiscalização da CAGECE. Deve ser verificado o sentido de rotação do equipamento, sendo
que, para este fim, a bomba deve ser ligada por um instante.
b) a bomba nunca deve ser movimentada pelos cabos elétricos. Para isso, deve-se utilizar a
corrente fixada aos olhais da tampa através das manilhas;
c) antes de operar a bomba pela primeira vez, um eletrotécnico qualificado deverá verificar se
foram tomadas as medidas de proteção elétrica e se tudo está funcionando perfeitamente.
INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Instalação de monovia
a) Manual
Montar, alinhar, nivelar e fixar rigidamente a manovia. Em seguida, colocar a talha na aba de
rolamento, colocar a talha na aba de rolamento; colocar os fins-de-curso (“Stops”); lubrificar a
talha e o sistema de acionamento, fazendo o trolley percorrer toda a extensão da manovia,
verificando se não há desnível.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
b) Elétrica
A ponte rolante será fixada à estrutura de concreto armado. Por ocasião da concretagem, devem
ser consideradas situações relacionadas à sua instalação, tais como, deixar parafusos
chumbadores ou locais apropriados para sua fixação.
O posicionamento, o ajuste e a fixação devem ser executado conforme as orientações a seguir:
a) posicionar os trilhos, observando que eles fiquem perfeitamente alinhados e ajustados nos
pontos de fixação, através de calços e acertos da estrutura, visando deixá-los perfeitamente
nivelados;
b) posicionar a viga da ponte depois de fixar os trilhos, fazendo com que as suas rodas se
encaixem perfeitamente sobre eles;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
Nota:
a) o posicionamento, o ajuste e a fixação da ponte rolante deverão ser feitos por pessoal
especializado, com supervisão de um fiscal mecânico da CAGECE.
Instalação de talha
Normalmente a talha deverá ser fixada pelo gancho que a compõe em outro gancho ou olhal que
esteja fixado solidamente à estrutura. Após instalada, deverá ser lubrificada, verificada quanto ao
seu funcionamento e executada a prova de carga.
O poço que abrigará o monta cargas terá seção quadrada ou retangular, sendo as guias para o seu
deslocamento fixadas nos pilares de canto. Os pilares devem estar perfeitamente locados, de tal
forma que os lados paralelos sejam iguais entre si em qualquer seção imaginária, seguindo a
horizontal, que venha a ser estabelecida ao longo dos mesmos. Usando-se como
referência as faces dos pilares, os trilhos devem ser ajustados e fixados, obedecendo-se as
medidas indicadas pelo fabricante.
Antes da montagem do monta cargas, as peças devem ser dispostas segundo a ordem de
colocação, verificando-se a qualidade e quantidades. Em seguida, instalar o monta cargas, bem
como os equipamentos de tração e sustentação, seguindo as instruções do fabricante.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
Finalmente, deve ser feito teste de funcionamento, verificação, teste de carga, retoques na pintura
de proteção e acabamento, regulagem final e colocação de placas de advertência quanto a
capacidade do monta cargas.
Este item engloba a maior parte dos equipamentos utilizados para prevenção dos efeitos dos
transientes hidráulicos, conhecidos geralmente como “golpe de aríete”.
Reservatório hidropneumático
A câmara deverá ser colocada sobre a base perfeitamente nivelada, ajustada e orientada segundo
a vertical. Após os ajustes, proceder a fixação através dos parafusos chumbadores, os quais
deverão ser tratados quimicamente a fim de evitar corrosão.
Em seguida, proceder a instalação dos visores de nível, válvulas de segurança e conexões de
tubulações. O acabamento da base deve atender as recomendações do projeto, no que diz respeito
a revestimento e outros detalhes.
Válvula de alívio
Devem ser instaladas sempre na posição vertical, o mais próximo do equipamento a ser
protegido. O projeto deverá, no mínimo, prever duas (2) válvulas colocadas paralelamente, de
modo a que estando uma em manutenção, permaneça a tubulação protegida.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14
Válvula de retenção
Deve ser instalada sempre na posição indicada no projeto, observando-se o sentido do fluxo
marcado por uma seta no corpo da mesma.
Quando o equipamento for flangeado ou entre flanges sua colocação deve ser criteriosa, dando
aperto aos parafusos em posição diametralmente opostas, com torquímetro, visando equalizar as
tensões.
Ventosa
Podem ser de simples ou de duplo efeito. A primeira pode ser rosqueada (diâmetro até 1 ½”) ou
flangeada (DN 50) e a segunda é sempre flangeada. No caso de serem ventosas flangeadas as
observações contidas no item anterior quanto a aperto de parafusos são válidas.
As ventosas devem ser instaladas dentro de uma caixa de alvenaria (ver Grupo 8) visando a sua
proteção contra ações externas.
Pode ser instalado na posição superior (normal), nos reservatórios em que a entrada d’água seja
por cima; Ou então na posição inferior quando a entrada d’água é por baixo. Neste caso, o
flutuador estará ligado a alavanca por uma corrente, inexistente no caso anterior.
Em reservatórios de fibra de vidro é mais comum o uso de RAU de menor diâmetro, rosqueado.
Válvula solenóide
Uma válvula solenóide é uma combinação de um eletroímã (e seu núcleo) com uma válvula que
permite ou interrompe o fluxo do líquido.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15
Normalmente são equipamentos pequenos cuja manipulação deve ser cuidadosa. Deverá ser
instalada preferencialmente na horizontal, observando-se o sentido de fluxo que é indicado na
própria peça. Devem ser tomadas precauções visando garantir a perfeita vedação da instalação.
Deve ser armazenada em depósito fechado, na embalagem original e ser instalada na fase de
ajuste de equipamentos.
Além da observação correta do sentido de fluxo, normalmente indicado por uma seta fundida no
corpo da válvula, devem ser tomadas as precauções usuais para fixação de flanges, isto é, aperto
de parafusos diametralmente opostos, uso de torquímetro, pré-alinhamento, pré--
nivelamento da tubulação.
Os diversos atuadores e canalizações de ligação devem ser protegidos contra choques, pancadas e
manipulações grosseiras.
Deverá ser instalada observando-se o projeto e verificando-se o sentido do fluxo da água. Suas
ligações poderão ser rosqueadas ou flangeadas. Deverá ser instalada segundo as recomendações
do fabricante, observando-se que é imprescindível a colocação de um filtro a montante da
válvula.
Nas válvulas flangeadas o aperto dos parafusos deve ser defasado de 180º e feito com auxílio de
torquímetro. Após a instalação deverá ser procedida a calibração correta do aparelho.
Válvulas são equipamentos que visam proteção e regulagem dos sistemas de produção e
distribuição de água. Deverão ser instaladas obedecendo rigorosamente as determinações do
projeto e as instruções do fabricante. A montagem deverá ser submetida à fiscalização mecânica
da CAGECE. Este item serve para todos os tipos de válvula normalmente usadas em
saneamento, ou seja: gaveta, borboleta, globo, macho, com acionamento direto com chave "T" ou
com volante.
Para fins de orçamento, no caso se serem instaladas válvulas com atuadores elétricos ou
pneumáticos, isso deverá ser explicitado. Dentro do mesmo assunto considera-se que uma
válvula, colocada na continuidade do eixo de uma tubulação, se tiver o mesmo sistema de
acoplamento, não será passível de pagamento em separado. Se no entanto, alterar o sistema de
acoplamento (por exemplo junta elástica para flanges), deverá ser considerado separadamente o
pagamento do serviço.
Para montagem de válvulas ou registros flangeados deverá ser verificada a sua locação e o seu
posicionamento, de acordo com o projeto, levando em conta ainda a acessibilidade dos
acionamentos em operação normal e as condições para sua manutenção ou eventual troca.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16
Antes da montagem deverá ser feita a verificação das condições do flange fixo, onde será
colocada a válvula/registro, cuja face deverá estar obrigatoriamente perpendicular ao eixo da
tubulação, bem como a posição dos furos do flange, visto que o plano vertical do eixo do tubo
deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos superiores. Esta condição poderá
ser verificada com a utilização de nível de bolha aplicado aos dois furos superiores do flange.
As condições descritas quanto ao flange deverão ser rigorosamente obedecidas, já que não será
permitida a ajustagem por acréscimo de elementos metálicos entre flanges ou desbastes em
superfícies usinadas, o que descaracterizaria as especificações originais de fabricação das peças.
Todos os ajustes que se tornarem necessários por falta de alinhamento ou nivelamento deverão
ser executados nos tubos através de cortes ou desbastes, desde que autorizado pela fiscalização.
Para a montagem de válvulas é importante que se observe antes o sentido de fluxo para a
compatibilidade dos sistemas de operação e vedação recomendadas pelo fabricante.
O alinhamento da válvula ou registro com a tubulação deverá ser feito através da união dos
flanges sempre de montante para jusante. O posicionamento deverá ser feito preliminarmente por
meio de pinos de montagem e, após observadas as condições de nivelamento e alinhamento, os
pinos deverão ser substituídos um a um alternadamente, pelos parafusos da conexão.
Antes da conexão deverá ser feito um teste com os parafusos e porcas, verificando as condições
das roscas, do rosqueamento e dos revestimentos superficiais. As arruelas deverão ser
compatíveis com os parafusos em suas dimensões e não será permitida qualquer conexão sem
elas, devendo ser colocada uma de cada lado do flange.
Para evitar tensões diferenciadas nos flanges, danos nas juntas e atingir ideais de vedação, os
parafusos deverão ser apertados em seqüências de dois de cada vez, diametralmente opostos,
graduando, através de torquímetro, o ajuste em pelo menos dois ciclos completos antes do aperto
final. Estando a válvula instalada, limpa e lubrificada, será acionada para observar suas
condições operacionais.
São distinguidos três tipos de acoplamentos: os com junta elástica, os com juntas flangeadas e os
“entre flanges”.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17
Neste item estão contemplados os diversos tipos de juntas que são usadas para facilidade de
manutenção, de remoção e reposição de equipamentos, amortecimento de vibrações, adequação
de pequenas diferenças de medidas na obra, vedação e recuperação de tubulações, e acoplamento
para tubulações especiais.
Qualquer que seja o tipo de junta utilizado, é necessária uma limpeza manual das peças,
removendo todo o material depositado, óleos e graxas.
No caso de serem acoplados tubos cortados ou rosqueados, parafusos, porcas ou peças metálicas,
as mesmas devem ser livres de qualquer rebarbas, amassamento ou oxidação que possam
diminuir a precisão da ajustagem das peças.
Para que a junta de expansão de borracha produza os efeitos esperados, é imprescindível que a
tubulação disponha de pontos fixos devidamente dimensionados, ancorados fora das bases das
máquinas vibratórias.
Junta Dresser
É utilizada para união de tubos de ponta com ponta ou ponta com flange, e faz a vedação sobre a
superfície externa do tubo por compressão de um anel de vedação. Sua montagem deve ser em
posição horizontal ou levemente inclinada. O torque de aperto dos parafusos deve ser o
recomendado pelo fabricante, visto que varia conforme o diâmetro e a classe de pressão.
Junta Gibault
Destina-se a ligar duas extremidades lisas de tubulação, e o seu uso facilita a montagem e
desmontagem de canalizações e a retirada de equipamentos.
Na montagem devem ser tomadas as seguintes providências:
a) colocar em cada extremidade dos tubos o flange de encaixe da luva central e uma arruela de
borracha e, em seguida, a luva central numa das extremidades;
b) executar a aproximação dos tubos, deixando uma folga de 10 mm entre as pontas;
c) deslocar e centralizar a luva para a sua posição em que as extremidades dos tubos fiquem
eqüidistantes, em seu interior;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18
d) deslocar as arruelas até encostar na luva, aproximar o flange, colocar os parafusos e executar a
conexão;
e) apertar os parafusos gradualmente até que se obtenha uma compressão suficiente das arruelas
de borracha.
Junta mecânica
Tem a mesma aplicação da junta Dresser, porém possui travamento através de tirantes e suportes
soldados nos tubos e é utilizada para pressões acima de 100 mca.
Junta multipartida
Por sua forma construtiva de pequenos segmentos metálicos colocados à volta da tubulação e
unidos através de porcas, arruelas e parafusos, sendo a vedação feita através de manta de
borracha, este tipo de junta, presta-se a vedar vazamentos ocasionados por furos, rupturas etc...
sem necessidade de corte dos tubos. Pode ser usada também para unir dois tubos secionados,
mesmo que haja pequenas diferenças de diâmetros entre eles (tubos de materiais diferentes ou
ovalizados).
Cinta de vedação
Assim como a junta multipartida, a cinta de vedação presta-se para tamponamento definitivo de
furos, pequenas trincas etc... em tubulações de diâmetros menores (entre 40 e 600 mm).
Para diâmetro até 400 mm é possível o reparo, mesmo que o dano esteja numa bolsa ou junto
dela.
É um tipo de junta específico para o sistema tubular alvenius, devendo ser observadas as
recomendações expressas nos manuais do fabricante.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19
podem indicar a relocação de hidrantes, a qual deve ser feita de comum acordo com o Corpo de
Bombeiros local. Os hidrantes podem ser subterrâneos ou de coluna. Os primeiros são sempre de
DN 75 e os segundos de DN 75 ou 100. Os hidrantes subterrâneos possuem no seu corpo um
mecanismo de bloqueio, acionado por chave "T" e o de coluna necessita de um registro isolado.
Neste item serão agrupados os diversos aparelhos de medição de vazão (mais conhecidos como
macromedidores), medidores de nível e de pressão. Entrarão também os indicadores dessas
medições, quer sejam em tempo real ou cumulativos. Abre-se espaço também para os
conversores de sinais, digitais ou analógicos, e os sinalizadores, tipo ligado-desligado, aberto-
fechado, etc...
Medidor de vazão
É equipamento que mede o volume de água aduzido em uma determinada tubulação. Para sua
instalação, devem ser observadas as recomendações do projeto, do fabricante e as que seguem:
a) fazer a ligação através de redução gradual cônica longa, quando o diâmetro nominal (d) do
medidor for diferente do diâmetro da tubulação; recomendando-se a interposição, entre a
redução e o medidor, de um toco de tubo reto de pelo menos 3 d;
b) prever um trecho reto entre o medidor e a conexão de pelo menos 5 d, quando antes do
medidor existir uma curva simples ou uma seqüência de peças, curvas, registros manobráveis
ou quaisquer situações que possam provocar uma turbulência;
c) os medidores devem ser instalados na posição recomendada e antes da válvula de retenção do
sistema que o protegerá de aumento de pressão da adutora e refluxo de fluído;
As observações acima são válidas para todos os tipos de medidores, ou seja: eletromagnéticos,
ultra-sônicos, venturis, e diferenciais e velocimétricos.
Calha Parshall
É medidor de vazão de líquidos fluído por gravidade, em canais abertos e sujeitos somente à
pressão atmosférica. É normalmente usada para medições de vazões afluentes em estações de
tratamento, quer de água, quer de esgotos sanitários.
A calha Parshall pode ser pré-fabricada, normalmente em fibra de vidro, ou construída no local.
No caso das pré-fabricadas, objeto deste Grupo, deve se deixar na estrutura o espaço necessário
para a colocação da peça. Geralmente as calhas possuem aletas externas que deverão ficar
embutidas na argamassa de acabamento. Após o posicionamento da calha e nivelamento preciso,
a peça deverá ser grauteada no local.
Medidor de pressão
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20
Qualquer que seja o tipo de medidor de pressão, o mesmo é um aparelho sensível, não deve
sofrer impactos na sua instalação e devem ser colocados anti-vibradores e rubinetes.
Por serem aparelhos sujeitos à calibragem local (que deve ser feita antes da entrada em operação
do sistema) ou regulagem externa (por ocasião de manutenção preventiva), na sua colocação
deve-se usar somente fita ou pasta de teflon.
No caso de manômetros de contatos elétricos as ligações elétricas, devem ser feitas por mão-de-
obra especializada.
Alguns aparelhos como manômetros, por exemplo, podem acoplar o indicador. Outros, como
uma calha Parshall, podem exigir que o indicador seja separado do medidor. À medida que a
distância medição-indicação aumenta, a confiabilidade no sinal diminui. Para evitar este
problema, coloca-se um ou mais conversores de sinais. Essa atitude, alem de aumentar a
confiabilidade, permite a instrumentalização dos equipamentos, as medições em tempo real e o
efetivo controle operacional.
Por serem instrumentos de precisão, só podem ser manuseados e instalados por pessoal
especializado, sempre em consonância com o projeto e com as instruções do (s) fabricante (s) do
(s) equipamento (s).
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21
materiais determinados no projeto. Por ocasião da concretagem, deverão ser deixados espaços
convenientemente posicionados, para fixação dos chumbadores.
O conjunto deverá ser posicionado sobre a base devidamente nivelada, apoiado sobre coxins de
borracha. A fixação será feita através de parafusos chumbadores, cujas porcas deverão ser
apertadas de modo a manter o equipamento na posição correta.
Devem ser instalados próximos ao nível do piso em sala de cloro; a meia altura ou próximo do
teto em salas de flúor e preferencialmente no teto em salas de bombas.
INSTALAÇÃO DE COMPORTA
Desde que esteja prevista no projeto a colocação de uma comporta é necessário que isto seja
levado em consideração por ocasião do cálculo estrutural e, principalmente, na obra, deixando-se
espaços livres para sua instalação, que deve seguir o roteiro seguinte:
a) deixar espaços livres, no ato da concretagem, que possibilitem a sua instalação. Tais espaços
devem ser os necessários e suficientes para a movimentação do pessoal e da peça. Se possível,
deixar os chumbadores já fixados à estrutura;
b) verificar, logo após a concretagem, tomando-se por base elementos externos a estrutura, se
não houve alteração no posicionamento. Ajustar, se necessário;
c) assentar a comporta com a tampa bem fechada, evitando que o telar empene;
d) observar o sentido de fluxo, visto que mesmo nas comportas de sentido duplo, existe um
sentido preferencial;
e) fixar a comporta, através de chumbadores colocados previamente, verificado o
posicionamento correto, a verticalidade certa, o perfeito alinhamento das guias e o bom estado
geral dela;
f) grautear pequenos vazios entre o telar e a estrutura;
g) pintar os locais necessários;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22
Existem dois tipos de comporta: aquelas que não possuem mecanismo de manobra e que são
mais conhecidas como “stop-log”, e outras acionadas com pedestais de suspensão.
Vale lembrar que a posição das comportas é sempre junto à superfície do líquido retido.
INSTALAÇÃO DE ADUFA
As adufas são colocadas normalmente na parte mais profunda do reservatório, por isso são
sempre acionadas por mecanismos que podem ser: chave "T" ou volante. A profundidade é
alcançada com auxílio de haste de prolongamento ou pedestal de manobra.
Devido o sistema de acoplamento das adufas ser com flange, deve-se dar cuidadosa atenção ao
espaçamento em relação à parede da estrutura, para permitir o trabalho de montagem.
Devido o sistema de colocação ser com flange, deve-se dar cuidadosa atenção ao espaçamento
em relação a parede da estrutura, de modo a permitir o trabalho de montagem.
Podem ser de base fixa ou móvel. Sua instalação deve obedecer as recomendações de projeto e
do fabricante.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23
A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho
“munck” ou similar, para içamento e posicionamento do reservatório.
Após o posicionamento, o reservatório deve ser fixado através de chumbadores e instalados seus
acessórios tais como escadas, visores de nível e RAU. Deve-se interligar as tubulações da
adutora, da rede e de descarga; fazer os retoques necessários e providenciar o teste de
funcionamento.
Para escoamento das águas de descarga do reservatório devem ser executadas canaletas ou outros
sistemas aprovados pela fiscalização.
A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho
“munck” ou similar, para içamento e posicionamento da ETA.
Após o posicionamento, a ETA deve ser fixada através de chumbadores e instalados seus
acessórios tais como escadas, tubulações de entrada, de saída, de limpeza e extravasora de água.
Completar a instalação, fazendo os retoques necessários e providenciar o teste de funcionamento.
Para escoamento das águas de descarga da ETA devem ser executadas canaletas ou outros
sistemas aprovados pela fiscalização.
INSTALAÇÃO DE CLARIFICADOR
A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho
“munck” ou similar, para içamento e posicionamento do clarificador.
Após o posicionamento, o clarificador deve ser fixado através de chumbadores e instalados seus
acessórios tais como escadas, tubulações de entrada, de saída, de limpeza e extravasora de água.
Completar a instalação, fazendo os retoques necessários e providenciar o teste de funcionamento.
Para escoamento das águas de descarga do clarificador devem ser executadas canaletas ou outros
sistemas aprovados pela fiscalização.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24
Sob esta denominação foram englobados os serviços referentes a dispositivos específicos de uma
ETE.
No caso de equipamento e/ou dispositivos utilizáveis tanto em abastecimento de água como em
esgotamento sanitário, deverão ser obedecidas as prescrições contidas em montagem mecânica,
montagem de tubulação ou instalação elétrica, deste Grupo.
Se na área das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) for projetado algum dispositivo
complementar tal como lagoa ou leito de secagem, esses serviços deverão ser orçados
obedecendo aos preceitos de seus trabalhos parciais, ou seja: escavação conforme o Grupo 4 -
Movimento de Terra, entijolamento conforme Grupo 12 - Fechamento de Edificações e assim
sucessivamente.
Tratamentos terciários com utilização de cloro ou outro produto químico seguirão as prescrições
do item instalações para tratamento de água, deste Grupo.
Por se tratar de peças relativamente delgadas devem ser manuseadas com cuidado e ajustadas em
conjunto. O projeto deve ser seguido tomando-se cuidado com os diversos detalhes nele
contidos.
Existem, em cada Reator Anaeróbio de Leito Fluidificado (RALF), dois vertedores triangulares,
um do distribuidor central de vazão e outro periférico efluente. Apesar de serem ambos
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25
triangulares, as suas medidas são diferentes, pois são função do desenvolvimento das extensões
de circunferências distintas, apesar de concêntricas.
Para execução e colocação das peças, deverá ser obedecido o projeto, em todos os seus detalhes.
O vertedor é feito normalmente em chapa de alumínio anodizado, espessura 2,5 mm, variando a
largura conforme o porte do RALF. Devem ser tomados cuidados especiais na colocação dos
vertedores, pois, por se tratar de peças relativamente delgadas, apresentam pouca rigidez.
Após a colocação total dos vertedores os mesmos devem ser nivelados e ajustados para a vazão
de projeto.
A partir dos bocais existentes na periferia do distribuidor central de vazão, o esgoto é direcionado
ao fundo do RALF por meio de tubos de PVC ou PEAD. Esses tubos serão fixados na parte
superior por encaixe e na parte inferior por meio de um suporte em alumínio anodizado de ¼”
por 1 ½”, feito a partir de uma barra chata.
Cada tubo tem o seu suporte de fixação cuja posição está marcada no projeto.
Visando separar a zona de digestão da zona de decantação nos RALFs é colocada internamente a
uma distância pré-fixada no projeto, uma cortina vertical feita com lona de tecido de fibras
sintéticas de alta tenacidade, revestida com PVC sem laqueamento, protegida contra raio
ultravioleta. A lona deverá ter como condições mínimas uma densidade de fios igual a 3-4
fios/cm com espessura de 0,57 mm, peso de 670 g/m² e que suporte uma tensão de ruptura de 25
kg/cm².
Essa lona será esticada por meio de quadros de alumínio, cujas especificações acompanham o
projeto.
Salvo orientação do projeto, na entrada da estação de tratamento de esgotos sanitários deverá ser
colocada uma grade por onde deverá passar todo o líquido afluente.
A grade poderá ser limpa por meio manual ou mecânico. O projeto deverá ser obedecido em
especial quando ao grau de inclinação, ao espaçamento das barras e aos procedimentos de
limpeza.
São aplicadas nos RALFs como protetor contra propagação de explosões. São compostos por um
corpo, um abafador de chamas e uma tampa.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26
São conectados por meio de flanges e devem ser colocados, no máximo, a distância de 20 vezes
o DN do ponto onde haja risco de chama ou explosão. São instalados normalmente na posição
vertical.
INSTALAÇÃO DE AERADOR
Observar que, no caso de mais do que um aerador, geralmente os mesmos têm sentido de rotação
diferenciados e posição alternadas, determinadas no projeto. Além dos cuidados normais com os
equipamentos deve-se ajustar a profundidade de imersão das pás.
Deve ser verificado se o tipo de tubulação se adapta ao tipo de fluido que por ela irá circular. Nas
tubulações em que circulam soluções de sulfato de alumínio, cal hipoclorito de sódio ou cloro
será obrigatória a instalação de tubos, peças, conexões e acessórios constituídos de material
adequado a cada uso.
INSTALAÇÃO DE DOSADOR
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27
rigorosamente dentro das especificações. Atentar especialmente que os conjuntos moto bomba
dosadora nunca devam trabalhar “afogados” e que os dosadores de coluna necessitem de um
diferencial de pressão para funcionar, já que o sistema é por gravidade.
INSTALAÇÃO DE CLORADOR
INSTALAÇÃO DE MISTURADOR
Os misturadores leves e portáteis são instalados através de presilhas, que permitam fixação
adequada nos locais indicados. As presilhas são fixadas em suportes de madeira chumbados na
cabeceira dos tanques de proteção das misturas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28
o) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforços, grau de liberdade, sempre com o
tanque cheio.
INSTALAÇÃO DE FLOCULADOR/AGITADOR
Os agitadores mais utilizados são os de eixo vertical, de paletas ou turbina que deverão atender
às especificações definidas no projeto.
Cuidar para que o equipamento de tração do eixo, que consiste num conjunto moto redutor
montado sobre base, transmitindo torque e velocidade através de correias e polias ou correntes e
rodas dentadas esteja perfeitamente alinhado e nivelado.
Observar que a polia ou roda dentada motora e a polia movida devem ficar num mesmo plano e
alinhadas adequadamente às correias ou correntes, devendo-se dar tensão adequada.
Neste item estão inseridos alguns dos procedimentos que podem aumentar a taxa de decantação
de um sistema de tratamento.
Também chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compõem os blocos
modulares serem normalmente de forma cúbica, tais módulos serão colocados dentro dos tanques
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29
A sustentação dos módulos é feita por estruturas próprias, metálicas ou de madeira, que podem
ser fornecidas pelo fabricante dos módulos. Tais estruturas serão encaixadas ou fixadas na
estrutura do decantador e deve-se observar, no ato da montagem, o nivelamento e a inclinação
adequados.
A placa plana será colocada dentro dos tanques decantadores, na altura estabelecida pelo projeto,
de modo a preencher toda a área do tanque de decantação. A sustentação da placa será feita por
estruturas próprias, de concreto ou de madeira e perfis de alumínio, onde serão feitos encaixes
para acomodação da mesma. O espaçamento de encaixe bem como a inclinação da placa deverá
obedecer o estabelecido no projeto.
Deverão ser executados apoios intermediários entre as placas, conforme projeto, de modo a
transmitir o peso das mesmas à estrutura, mantendo espaçamento constante e paralelismo entre
elas. Na montagem final dos decantadores, as placas não deverão apresentar quaisquer defeitos
de quebra, flambagem ou colocação inadequada.
A fixação dos perfis de alumínio, guias e chumbadores deverá ser feita com parafusos de aço
inoxidável ou outros materiais resistentes à oxidação e aos esforços mecânicos a que forem
solicitados.
Lona plástica
Será colocada dentro dos tanques decantadores, conforme especificado no projeto, de modo a
preencher toda a área do tanque de decantação.
Deverão ser usadas lonas de tecido de fibras sintéticas de alta tenacidade, revestidas com PVC
sem laqueamento e protegidas contra raio ultravioleta. A lona deverá ter como condições
mínimas: densidade de 3 x 4 fios/cm com espessura de 0,4 mm, peso de 410 g/m² e resistência a
tensão de ruptura de 25 kg/cm². Será provida de ilhoses plásticos resistentes à corrosão ao cloro e
ao sulfato de alumínio e reforçada por dobradiça nos quatro lados. O estiramento da lona dar-se-á
pelo emprego de fita de amarração plástica.
Deverá ser instalada conforme projeto, respeitando-se as cotas previstas e o perfeito nivelamento.
O material a ser utilizado deverá ser apropriado ao uso.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
30
As viguetas perfuradas do fundo dos filtros deverão estar perfeitamente niveladas. Antes da
colocação do material filtrante deve-se fazer uma verificação nos furos das viguetas, de modo a
eliminar todo estrangulamento, defeito ou sujeira que possa impedir o livre fluxo da água.
O seixo, areia e antracito deverão obedecer a uma classificação granulométrica definida. Serão
depositados em camadas distintas sobre o fundo falso do filtro, obedecendo a ordem previamente
estabelecida. Ao se depositar a primeira camada, constituída pelo material filtrante de diâmetro
maior (seixo), deve-se tomar cuidado para que não sejam danificadas as viguetas.
O material filtrante deverá está livre de impurezas acondicionado em sacos plásticos, resistentes
ao transporte e armazenamento e devidamente etiquetados com indicação das granulometrias.
Todo o material deverá obedecer a estratificação a seguir:
As camadas deverão ser distribuídas de tal forma que tenham uma espessura constante. No caso
de haver antracito compondo a camada filtrante, a sua colocação só deve ser efetuada após a
lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos e areia. Uma vez disposta a
camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade será de remover as
impurezas contidas no antracito, salientando-se que esta lavagem deve ser efetuada com uma
taxa (velocidade de lavagem) de acordo com o previsto no projeto.
TABLADO DE MADEIRA
Será executado de conformidade com o projeto, no que diz respeito a características do material,
dimensões, encaixe, posição e outros detalhes. O material utilizado, principalmente a madeira,
deverá proporcionar durabilidade, resistência e apresentação condizentes com o fim a que se
destinam.
Fibrocimento
É utilizado para o preparo das soluções dos diversos produtos químicos empregados nas ETAs.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
31
O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instruções da
fiscalização. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de
modo a permitir fácil limpeza e desobstrução das canalizações afluente e efluente.
Fibra de vidro
É utilizado para o preparo e/ou armazenamento das soluções dos diversos produtos químicos
empregados nas ETA´s.
O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instruções da
fiscalização. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de
modo a permitir fácil limpeza e desobstrução das canalizações afluente e efluente.
¬ MONTAGEM DE TUBULAÇÃO
Estando tudo preparado, a montagem poderá ser iniciada, entendendo-se que para todos os tipos
de tubos e conexões, algumas observações são comuns:
a) verificar as peças antes de executar o acoplamento para evitar que apresentem deformações,
cortes, ovalizações ou quaisquer defeitos. Todas as peças devem estar limpas;
b) usar o torquímetro no caso de apertos de parafusos, pois além de facilitar, garante um melhor
acoplamento das peças;
c) seguir rigorosamente as recomendações dos fabricantes quanto a folgas, tolerâncias e
lubrificantes;
d) observar, conforme projeto, a disposição aeroespacial das peças. Para mantê-la na fase de
montagem devem ser providenciados calços, arrimos, talhas, etc... utilizados de modo a não
forçar a tubulação e os equipamentos.
Após a conclusão dos serviços, todo elemento auxiliar deverá ser retirado do local.
Ao terminar os trabalhos de um dia, as pontas dos tubos já colocados deverão ser tamponadas,
para evitar entrada de animais, insetos etc....
As uniões serão empregadas quando se desejar que a tubulação seja facilmente desmontável ou
esteja em arranjos fechados. As uniões serão montadas aplicando-se a pasta de vedação
recomendada nas superfícies de vedação e na rosca cilíndrica.
As emendas entre trechos de tubos serão feitas por meio de luvas. As luvas com essa função não
serão indicadas nos projetos. Não obstante, luvas poderão ser usadas amplamente, a fim de evitar
desperdício de tubos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
32
Quando for necessário curvar tubo de aço ou plástico rígido para efetuar ajustes, por ventura
necessários no campo, as curvas deverão ser feitas por meio de ferramenta apropriada, com os
cuidados necessários para não reduzir a seção interna nem danificar o acabamento de tubos
galvanizados.
Para tubos com até 100 mm de diâmetro, os serviços de acoplamento deverão ser executados
manualmente ou com auxílio de uma alavanca; para os diâmetros de 150 a 300 mm, utilizar-se á
uma ferramenta tipo tirfor com capacidade de 1.600 kgf; nos tubos com 350 a 600 mm de
diâmetro, utilizar-se-á o tirfor com capacidade de 3.500 kgf; e acima deste diâmetro, deverão ser
utilizados dois tirfor com capacidade de 3.500 kgf.
Após a conexão executada, suportes, apoios ou travamentos deverão ser feitos nos tubos ou
peças para que se mantenha a centralização garantida inicialmente.
Os flanges, quando verticais, deverão ser posicionados de maneira que os dois eixos dos furos
superiores fiquem no mesmo plano horizontal. Quando os flanges forem instalados na posição
horizontal, o plano vertical que contém o eixo do tubo base deverá passar pelo centro do flange e
a igual distância de dois furos consecutivos.
Fazer um exame visual dos filetes do parafuso e porcas constatando a não existência de material
estranho entre eles e que não haja qualquer amassamento ou quebra de crista dos filetes. Retirar
por processo manual ou mecânico qualquer resíduo estranho ou proveniente da oxidação que
esteja depositado entre as ranhuras. Lubrificar com graxa grafitada e testar manualmente o
rosqueamento de cada conjunto parafuso/porca.
Para os flanges de ferro fundido, deverá ser feito um exame visual a fim de se detectar a
existência de trincas.
Iniciar a conexão com a aproximação dos flanges de tal forma que os furos fiquem alinhados,
deixando espaço suficiente entre eles para a colocação da arruela de vedação.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
33
Colocar os parafusos, as duas arruelas e a porca executando a aproximação dos flanges. O aperto
inicial será apenas para que a arruela de vedação se adapte às faces dos flanges, moldando-se
todas as imperfeições ou irregularidades que possam existir. Executar um segundo aperto, neste
caso em parafusos diametralmente opostos, garantindo a conexão e a posição das peças. No
terceiro aperto e final, deverá ser aplicada uma pressão no parafuso, correspondente a 1 ½ vez o
valor da pressão interna da tubulação em operação, evitando-se assim possíveis vazamentos.
Quando for necessário o corte do tubo para acertar a disposição das peças, este deverá ser feito
perpendicularmente ao eixo do tubo. Após o corte executar rosca cônica, tanto no tubo quanto no
flange. O serviço deverá ser terminado com escariações e limpeza, deixando as roscas limpas,
isentas de rebarbas, com filetes contínuos e de superfície lisa.
Para a ligação flange tubo usar pasta ou fita de teflon, sendo vedado o uso de zarcão, tinta ou
qualquer tipo de fibra.
A ligação flange/tubo deverá ser feita manualmente, até o final da rosca no tubo. Na
eventualidade de que a ponta do tubo ultrapasse a face interna do flange, a mesma deverá ser
cortada.
Além das observações contidas no item anterior que são válidas, as especificações requeridas
para soldas estão no mesmo Grupo 9 - Assentamento.
As roscas, tanto nos tubos como nas luvas e uniões, são sempre cônicas, de maneira que, como
aperto, há interferências entre os fios, garantindo a vedação. Todas as roscas serão isentas de
rebarbas, com filetes uniformes, contínuos e de superfície lisa. Uma rosca perfeita não deve reter
fiapos de estopa seca que seja passada em torno. Não será permitido o uso de ferramentas cegas
ou mal ajustadas, para confecção da rosca.
Todas as roscas deverão ser verificadas com calibres “passa-não-passa”. Caso a ligação
rosqueada seja feita após oito horas da abertura da rosca, esta deverá ser cuidadosamente limpa
com escova de latão e untada com uma camada de graxa especial para proteção da superfície.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
34
Por ocasião da montagem de uma junção rosqueada, é importante que ambos os terminais
estejam bem limpos. Eles deverão ser lavados com solvente e limpos com escova de latão.
Qualquer rosca que se apresente danificada ou imperfeita não deverá ser usada. Aplica-se sobre
as roscas pasta ou fita de teflon. Não serão permitidas aplicações de zarcão e/ou quaisquer tipos
de fibra nas junções rosqueadas.
O seu manuseio deve ser cuidadoso. Para acoplamento das peças devem ser utilizados os
mesmos princípios expressos no Grupo 9 - Assentamento.
Verificar se a bolsa da conexão e a ponta do tubo estão perfeitamente limpas, e por meio de uma
lixa nº 100 tirar o brilho das superfícies a serem solicitadas. Limpar as superfícies lixadas com
álcool ou produto similar que elimine gorduras e graxas, distribuir o adesivo com auxílio de
pincel ou pano limpo, encaixar as extremidades e eliminar o excesso de adesivo.
O adesivo não deve ser utilizado para fechar furos ou preencher pequenas deformações.
Para acoplamento das peças devem ser observadas as prescrições contidas no Grupo 9 -
Assentamentos.
Se for necessário cortar o tubo, que a operação seja feita no esquadro, removendo-se toda e
qualquer rebarba Para execução da rosca, usar tarraxas e cossinetes para PVC. No trabalho de
confecção da rosca fazer sempre o movimento para frente de 1 volta de tarraxa seguido de um
retorno de ½ volta. Isto não força demais os cossinetes e dá melhor acabamento aos filetes.
Para acoplamento das peças devem ser observadas as prescrições contidas no Grupo 9 -
Assentamento.
Os acoplamentos feitos nas tubulações de PEAD podem ser: mecânicos, soldáveis ( solda de
topo, soquete ou de sela ) ou por compressão.
Os acoplamentos mecânicos são mais utilizados em irrigação e servem para unir tubos "topo a
topo" visando uma desmontagem futura. Os acoplamentos por compressão são utilizados em
diâmetros menores, normalmente nas ligações prediais. As soldas são então os acoplamentos
mais utilizados nas tubulações de água potável ou de esgoto sanitários. Sempre que possível
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
35
deve-se preferir as soldas “de topo”, cujos procedimentos estão expressos no Grupo 9 -
Assentamento.
Corte de tubo
Os tubos deverão ser cortados sempre perpendicularmente a seu eixo. Após o corte, os tubos
deverão ser escareados, a fim de eliminar as rebarbas.
A superfície cortada deverá ser toda contida na distância de mais ou menos 1 mm de um plano
perpendicular ao eixo.
¬ INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Tendo em vista a diversidade de situações operacionais todos os projetos elétricos deverão estar
de acordo com as orientações das TR´s da CAGECE, Especificações Técnicas para Fornecimento
de Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em Média e Alta Tensão da CAGECE
além das Normas Técnicas da Coelce e ABNT.
Os principais itens e custos referente às instalações elétricas podem ser resumidos e agrupados
conforme abaixo.
Os serviços são executados pela Concessionária de Energia Elétrica local após aprovação do
projeto elétrico e solicitação formal com data prevista para ligação, e seus custos serão cobrados
da CAGECE, da Contratada ou do responsável pela execução dos serviços de instalações
elétricas.
Dependendo da opção tarifária e para entradas com potência instalada superior a 150 kVA, é
obrigatório a elaboração de Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica com a Concessionária
de Energia local.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
36
Quanto a aplicação podem ser para uso interno ou externo e quanto a construção podem ser auto-
sustentáveis, sobrepor ou embutidos. Podem ser subdivididos conforme itens abaixo.
Cubículos de Medição, Proteção e Seccionamento são utilizados nas entradas de energia com
potência acima de 500 kVA de acordo com a exigência da concessionária de energia elétrica.
Cubículos de Média Tensão são utilizados para acionamento de motores de média tensão (2300 a
6600 kV).
Quadros de Comando em Baixa Tensão são utilizados para acionamento de motores de baixa
tensão (127, 220, 280 e 440V).
Instalação de Força
Iluminação
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
37
Podem ser utilizados relés de nível, pressóstatos, manômetros, medidores de vazão e pressão,
rádio (UHF e VHF), linha física, linha privativa (Telemar) e outros.
DA ABNT
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
38
NBR 7676 - Anéis de Borracha para Juntas Elásticas e Mecânicas de Tubos e Conexões de Ferro
Fundido Dúctil e Cinzento
NBR 7677 - Junta mecânica para Conexões de Ferro Fundido Dúctil
NBR 8086 - Elaboração de Especificação de Válvulas Hidráulicas de Grande Porte.
NBR 8220 - Reservatório de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro para Água Potável para
Abastecimento de Comunidades de Pequeno Porte.
NBR 8465 - Válvulas Gaveta de Bronze para Uso Industrial.
NBR 8466 - Válvula Globo Reta e Angular de Bronze para Uso Industrial.
NBR 8991 - Válvula Globo de Ferro Fundido Cinzento, Classe 125.
NBR 9526 - Válvulas Hidráulicas de Grande Porte.
NBR 9821 - Conexões de PVC Rígido de Junta Soldável para Redes de Distribuição de Água -
Tipos.
NBR 9973 - Válvula de Retenção de Bronze para Uso Industrial.
NBR 10071 - Registro de Pressão fabricada com Corpo e Castelo em Ligas de Cobre para
Instalações Hidráulicas e Prediais.
NBR 10072 - Registro de Gaveta de Liga de Cobre para Instalações Hidráulicas e Prediais.
NBR 10133 - Válvulas Hidráulicas de Grande Porte.
NBR 10134 - Válvulas Borboleta Flangeadas de Aço Carbono Soldado, com
Vedação Resiliente.
NBR 10285 - Válvulas.
NBR 10286 - Válvulas Borboleta de Ferro Fundido Tipo Wafer e Lug, com Sede de Vedação
Resiliente.
NBR 10354 - Reservatório de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro.
NBR 11885 - Grade de Barras Retas, de Limpeza Manual.
NBR 12321 - Válvula de Gaveta de Ferro Fundido cinzento - Série Métrica.
NBR 12430 - Válvula de Gaveta de Ferro Fundido com Grafia Esferoidal (Nodular) - Parte 1 -
Série Métrica.
NBR 12558 - Válvula Gaveta de Aço Fundido.
NBR 13182 - Válvula Gaveta de Aço Forjado.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
18.14.1 C2991 SUBESTAÇÃO AÉREA 15KVA Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executada –
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.14.2 C3318 SUBESTACAO AEREA 30KVA serviços, incluindo aterramento, quadro de
C/QUADRO MEDICAO/ATERRAMENTO medição, conforme projeto, interligações da 1) Os cabos elétricos do quadro de medição
18.14.3 C2955 SUBESTAÇÃO AÉREA 45KVA subestação até o quadro elétrico de comando dos secundária até o quadro elétrico dos
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO motores, transporte e testes. Aplica-se, conforme motores serão fornecidos pela CAGECE,
18.14.4 C2514 TRANSFORMADOR 45KV-15KV o tipo, para efeito de remuneração e preço quando não previsto pelo contrato.
AT13.2KV BT220/127V EM POSTE correspondente. 2) A aprovação do projeto será de
18.14.5 C2953 SUBESTAÇÃO AEREA 75KVA responsabilidade da Contratada junta a
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO concessionária e solicitada em nome da
18.14.6 C2516 TRANSFORMADOR 75KVA-15KV 60HZ. CAGECE.
AT13.2KV BT220/127V EM POSTE
18.14.7 C2952 SUBESTAÇÃO AEREA 112.5kva
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO
18.14.8 C2509 TRANSFORMADOR 112.5KVA-15KV
60HZ AT13.2KV BT220/127V EM POSTE
18.14.9 C2954 SUBESTAÇÃO AÉREA 150KVA
C/QUADRO DE MEDIÇÃO
18.14.10 C2510 TRANSFORMADOR 150KVA-15KV,BT
220/127V, EM POSTE
18.14.11 C2511 TRANSFORMADOR 225KVA-15KV, BT
220/127V, EM POSTE
18.14.12 C2513 TRANSFORMADOR 300KVA-15KV, BT
220/127V, EM POSTE
18.14.13 C2515 TRANSFORMADOR 500KVA-15, BT
220/127V, EM POSTE
15.4 SUBESTAÇÕES ABRIGADAS
18.13.1 C2521 TRANSFORMADOR P/CABINE Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executada –
PRIMÁRIA 150KVA-15KV equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.13.2 C2522 TRANSFORMADOR P/CABINE serviços, incluindo casa de proteção em alvenaria
PRIMÁRIA 225KVA-15KV conforme projeto Concessionária, aterramento, 1) Os cabos elétricos do quadro de medição
18.13.3 C2523 TRANSFORMADOR P/CABINE quadro de medição, conforme projeto, secundária até o quadro
GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
PRIMÁRIA 300KVA-15KV interligações da subestação até o quadro elétrico elétrico dos motores serão fornecidos pela
18.13.4 C2524 TRANSFORMADOR P/CABINE de comando dos motores, transporte e testes. CAGECE, quando não previsto pelo
PRIMÁRIA 500KVA-15KV contrato.
18.13.5 C0008 ACESSÓRIOS INTERNOS À 2) A aprovação do projeto será de
SUBESTAÇÃO - ABRIGADA responsabilidade da Contratada junta a
18.13.6 C2517 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM concessionária e solicitada em nome da
QD - FAIXA 100 A 250/5A CAGECE.
18.13.7 C2518 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM
QD - FAIXA 250 A 500/5A
18.13.8 C2519 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM
QD - FAIXA 500 A 800/5A
18.13.9 C2520 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM
QD - FAIXA 800 A 1000/5A
18.13.11 C2512 TRANSFORMADOR 2KVA
MONOFASICO 220V/110V
15.5 REDE ELÉTRICA
18.14.14 C2094 RAMAL DE ALTA TENSÃO, POR VÃO Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento da rede efetivamente
DE 100M equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo interligações da rede à
subestação. 1) A aprovação do projeto será de
responsabilidade da Contratada junta a
concessionária e solicitada em nome da
CAGECE.
2) Caso a rede faça parte de ações de
expansão subsidiada pelo Governo
do estado, o valor remunerado no contrato
será descontado em medições posteriores.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os aspectos principais a serem observados na execução de
serviços de proteção de área e de solos, paisagismo e drenagens.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
As áreas de propriedade da CAGECE deverão ser protegidas contra entrada de pessoas estranhas
ao serviço, ou de animais, por meio de cercas ou muros. A locação destes elementos deverá ser
conforme projeto ou determinação da fiscalização.
Serão utilizados mourões de concreto com ponta virada, com altura útil de 1,80m até a deflexão
de 30º, enterrados no mínimo 0,70m e espaçados no máximo 2,50m, fixados através de
enchimento de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 11 fios de arame farpado
16 BWG, convenientemente fixados nos mourões. Nos pontos de mudança de direção,
interrupção e intermediários de trechos longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de
concreto colocadas com inclinação de 45º. Devem ser fixados esticadores para posterior
regulagem dos fios. A pintura de acabamento deve ser com tinta à base de cal.
Serão utilizados mourões de concreto ponta virada, com altura útil de 1,80m até a deflexão de
30º, enterrados 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de enchimento
compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 7 fios de arame farpado 16
BWG, convenientemente fixados nos mourões e mureta de 70cm de altura útil, com alicerce,
baldrame e reboco. Nos pontos de mudança de direção, interrupção e intermediários de trechos
longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de concreto colocadas com inclinação de
45º. Devem ser fixados esticadores para posterior regulagem dos fios. A pintura de acabamento
deve ser com tinta à base de cal.
Esse tipo de cerca deverá ser executado em área de elevatórias, reservatórios e onde mais se
desejar, impedindo entradas, afastando animais e proporcionando maior segurança aos nossos
empregados.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Serão utilizados mourões de concreto tipo alambrado, com altura útil de 1,80 m até a deflexão de
30º, enterrados no mínimo 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de
enchimento compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser com tela de arame de 2,8
mm, em malha de 5 cm x 5 cm, do nível do terreno até o início da deflexão do mourão,
complementada com fios de arame farpado 16 BWG no alambrado, convenientemente fixados
nos mourões.
A fixação da tela na parte inferior deve ser em vigueta de concreto não estrutural, com dimensões
mínimas de 10 cm x 15 cm, onde serão chumbados grampos de arame galvanizado a cada 20 cm.
Nos pontos de mudança de direção ou interrupção, os mourões devem ser firmados através de
escoras de concreto colocadas com inclinação de 45º. Em trechos retos as escoras devem ser
espaçadas, no máximo, 50 metros. A pintura de acabamento será com tinta à base de cal .
Muro
Outra forma de proteção das áreas da CAGECE são os muros, cujo emprego deve ser
criteriosamente definido pelo projeto, e excepcionalmente pela fiscalização, em função da
localização do imóvel, do código municipal de posturas e dos eventuais circunvizinhos.
Portão
Deve ser executado com tubos de ferro galvanizado de 2" e tela prensada de arame 2,8 mm, em
malha de 5 cm x 5 cm, soldada em quadros de ferro cantoneira de ¾" x ¾" x 1/8". Sobre cada
uma das folhas do portão deve ser aplicado o símbolo da CAGECE, em chapa de ferro n.º 14,
fixado no cruzamento da tubulação de contraventamento, com largura igual a 1/3 da largura da
folha.
Para fixação e suporte deve ser executado um pilar de concreto armado com seção mínima de 20
cm x 30 cm, apoiado sobre blocos, com dimensões tais que permitam a sustentação adequada do
portão. Os pilares que sustentam o portão de duas folhas (veículo), serão unidos por viga de
baldrame com dimensões de 20 cm x 30 cm.
Os pilares devem ser pintados com tinta à base de cal para exteriores cor branca. As peças
metálicas devem ser preparadas e pintadas de acordo com o especificado no Grupo 12. A pintura
de acabamento deverá ser com duas demãos de esmalte sintético, cor azul.
Gradil de ferro
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
¬ PAISAGISMO
Deverá ser colocada justaposta e, em seguida comprimida. Depois será aplicada uma camada de
terra vegetal, de forma a preencher os eventuais vazios entre as placas, e feita a irrigação inicial.
Cuidados especiais deverão ser tomados nos taludes para que se obtenha a fixação por
enraizamento.
O plantio de mudas deverá ser executado com distância máxima de 10 cm de uma em relação a
outra. Logo após o plantio deverá ser feita a irrigação inicial.
Hidrossemeadura
Se a amplitude da área a ser gramada ou a inclinação dos taludes indicar, poderá ser utilizado o
processo de hidrossemeadura. Neste processo a contratada deverá preparar o solo fazendo
nivelamento ou pequenas regularizações. No caso de solos duros, fazer a escarificação, manual
ou mecanicamente, em concordância com as curvas de nível, bem como o afofamento das áreas
planas, se necessário. Deverá também proceder a uma análise físico-química do solo. Com base
nessa análise, serão definidos os eventuais corretivos e os fertilizantes a serem incorporados, o
que depende, também, da espécie vegetal a ser introduzida. Especialmente no caso de regiões
sujeitas ao fenômeno da erosão ou em taludes muito inclinados, é necessária a adição de um
adesivo fixador ao material a ser lançado. O lançamento se faz através de pulverizador rebocado
por trator ou caminhão-pipa com aspersor. A CONTRATADA será responsável pela formação da
cobertura vegetal, replantio no caso de folhas e emissão de documentos englobando as análises
físico-químicas, os produtos químicos utilizados, o certificado de qualidade das sementes e
detalhamento da manutenção a ser feita.
Plantio de árvore
Será executado através de muda conforme projeto e determinações da fiscalização, inclusive com
fornecimento de terra vegetal, nos casos em que houver necessidade de substituição do solo.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
25.3.5 C0738 CERCA C/ESTACAS DE MADEIRA - 6 Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento da cerca efetivamente
FIOS DE ARAME FARPADO equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
25.3.8 C0742 CERCA EM ARAME FARPADO - ESTACA serviços, incluindo escavação, chumbamento das
PONTA VIRADA, C/11 FIOS estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, 1) A pintura das estacas serão em pintura
alinhamento, transporte e limpeza. a cal, 3 demãos e remunerada conforme
o preço correspondente.
25.3.9 C0733 CERCA AR.FARPADO 7 FIOS,MURETA Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
ALT.0,70M - FUND.REBOCO 2 FACES equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, chumbamento das 1) A pintura das estacas e mureta serão
estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, em pintura a cal, 3 demãos e
alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme remunerada conforme o preço
o tipo, para efeito de remuneração o preço correspondente.
correspondente.
25.1.1 C2887 MURO EM ALVENARIA C/FUNDAÇÃO, Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
REBOCO 2 FACES, ALTURA ÚTIL 1.80M equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, pilaretes de concreto a 1) A pintura será em pintura a cal, 3
cada 2,50metros, nivelamento, alinhamento, transporte demãos e remunerada conforme o preço
e limpeza. correspondente.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
16.2 PAISAGISMO
24.2.32 C3426 GRAMA PARA TALUDE DE LAGOA, Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente gramada – metro²
CONSERVAÇÃO ATÉ 45 DIAS para execução dos serviços, incluindo regularização e
24.2.4 C1430 GRAMA EM PLACAS E=6CM preparo da superfície com revolvimento do solo para
FORNECIMENTO E PLANTIO se obter uma camada de até 15cm com granulação
homogênea; adubação orgânica, terra vegetal,
proteção, remoção do material excedente,
manutenção por 45 dias e limpeza. Aplica-se,
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
correspondente.
16.3 ILUMINAÇÃO EXTERNA
18.10.1 C2905 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 1 Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executado –
LUMINÁRIA FECHADA VM 250W equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.10.2 C2906 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 2 serviços, incluindo escavação, chumbamento dos
LUMINARIAS FECHADAS VM 250W postes, alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, 1) Foi considerado a fiação e eletroduto
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço para uma distância de 8,00m do
correspondente. poste ao ponte de controle.
2) Se a distância for maior, o restante
será remunerado pelo preço
correspondente.
3) A caixa de passagem no pé do poste,
será remunerada pelo preço
correspondente.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
25.3.5 C0738 CERCA C/ESTACAS DE MADEIRA - 6 Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento da cerca efetivamente
FIOS DE ARAME FARPADO equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
25.3.8 C0742 CERCA EM ARAME FARPADO - ESTACA serviços, incluindo escavação, chumbamento das
PONTA VIRADA, C/11 FIOS estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, 1) A pintura das estacas serão em pintura
alinhamento, transporte e limpeza. a cal, 3 demãos e remunerada conforme
o preço correspondente.
25.3.9 C0733 CERCA AR.FARPADO 7 FIOS,MURETA Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
ALT.0,70M - FUND.REBOCO 2 FACES equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, chumbamento das 1) A pintura das estacas e mureta serão
estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, em pintura a cal, 3 demãos e
alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme remunerada conforme o preço
o tipo, para efeito de remuneração o preço correspondente.
correspondente.
25.1.1 C2887 MURO EM ALVENARIA C/FUNDAÇÃO, Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
REBOCO 2 FACES, ALTURA ÚTIL 1.80M equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, pilaretes de concreto a 1) A pintura será em pintura a cal, 3
cada 2,50metros, nivelamento, alinhamento, transporte demãos e remunerada conforme o preço
e limpeza. correspondente.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
16.2 PAISAGISMO
24.2.32 C3426 GRAMA PARA TALUDE DE LAGOA, Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente gramada – metro²
CONSERVAÇÃO ATÉ 45 DIAS para execução dos serviços, incluindo regularização e
24.2.4 C1430 GRAMA EM PLACAS E=6CM preparo da superfície com revolvimento do solo para
FORNECIMENTO E PLANTIO se obter uma camada de até 15cm com granulação
homogênea; adubação orgânica, terra vegetal,
proteção, remoção do material excedente,
manutenção por 45 dias e limpeza. Aplica-se,
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
correspondente.
16.3 ILUMINAÇÃO EXTERNA
18.10.1 C2905 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 1 Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executado –
LUMINÁRIA FECHADA VM 250W equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.10.2 C2906 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 2 serviços, incluindo escavação, chumbamento dos
LUMINARIAS FECHADAS VM 250W postes, alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, 1) Foi considerado a fiação e eletroduto
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço para uma distância de 8,00m do
correspondente. poste ao ponte de controle.
2) Se a distância for maior, o restante
será remunerado pelo preço
correspondente.
3) A caixa de passagem no pé do poste,
será remunerada pelo preço
correspondente.
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
ANDAIME ................................................................................................................... 2
POÇO EM ANÉIS DE CONCRETO ARMADO ........................................................ 3
QUADRO METÁLICO PARA VENTILAÇÃO/EXTRAVASÃO
DE RESERVATÓRIO ................................................................................................. 3
ESCADA ...................................................................................................................... 3
GUARDA-CORPO ...................................................................................................... 3
TAMPA DE ALUMÍNIO............................................................................................. 3
GRADE ........................................................................................................................ 3
PASSADIÇO PROVISÓRIO ....................................................................................... 4
SERVIÇO EM FOSSA................................................................................................. 4
CAIXA DE ALVENARIA ........................................................................................... 5
TRANSPORTE DE MATERIAIS ............................................................................... 5
LIMPEZA DE OBRA .................................................................................................. 6
BALCÃO PARA LABORATÓRIO............................................................................. 7
MÃO-DE-OBRA.......................................................................................................... 7
EQUIPAMENTO ......................................................................................................... 7
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade estabelecer parâmetros básicos para execução de serviços que não
se enquadram aos temas dos outros grupos do Manual de Obras de Saneamento.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ANDAIME
Os andaimes não devem ser sobrecarregados além do seu limite previsto. A carga deverá ser
distribuída do modo mais uniforme possível. Os pisos deverão permanecer desimpedidos e livres
para a circulação.
As emendas das pranchas podem ser pôr superposição ou de topo; nos casos de emenda por
superposição, as pranchas avançarão, no mínimo, 30 cm para cada lado da travessa; quando de
topo, deverá haver uma travessa sob as pontas das pranchas.
No sentido transversal, as pranchas devem ser colocadas lado a lado, sem intervalos, de modo a
cobrir todo o comprimento da travessa. O balanço máximo não poderá ultrapassar 20 cm e a
inclinação deverá ser inferior a 15% em qualquer direção.
De madeira
A madeira a ser utilizada deve ser isenta de nós, rachas, trincas ou outros defeitos que possam
comprometer a segurança dos andaimes.
Os estrados dos andaimes deverão ter largura de 1,20 m e serem formados por pranchas de
madeira de 25 mm de espessura ou então por chapas de madeira compensada. As pranchas
deverão ser colocadas lado a lado, sem intervalos entre si, apoiadas em pelo menos três
travessas, distanciadas no máximo de 0,60 m, para evitar escorregamento e rompimento.
Metálico
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
As dimensões deverão ser adequadas a cada finalidade do andaime, de forma a garantir toda a
segurança e atender a todas as exigências já estipuladas para os andaimes de madeira.
É uma estrutura feita com tubos de concreto armado classe CA, nos diâmetros e resistência
padronizados em projeto e que podem servir a várias finalidades, ou seja, em captações
superficiais, em unidades localizadas onde haja drenagem permanente cuja vazão deva ser
recalcada, ou ainda para estação elevatória de esgoto.
Os tubos serão assentados verticalmente sobre um lastro de concreto não estrutural. As juntas
deverão ser rejuntadas com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. Na junta do
primeiro tubo com a base será executado, internamente, um cordão com a mesma argamassa de
rejuntamento dos tubos.
¬ ESCADA
É o elemento padronizado pela CAGECE e deverá ser fabricada de acordo com a especificação
técnica e instalada conforme indicado pelo projeto.
¬ GUARDA-CORPO
É o elemento padronizado pela CAGECE e deverá ser fabricado de acordo com a especificação
técnica e instalado conforme indicado pelo projeto.
¬ TAMPA DE ALUMÍNIO
É o elemento padronizado pela CAGECE e deverá ser fabricada de acordo com a especificação
técnica e instalada conforme indicado pelo projeto.
¬ GRADE
É utilizada para várias finalidades desde um passadiço removível em ETAs, até para permitir o
escoamento de águas pluviais para caixas coletoras. Neste item não estão inclusas as grades que
protegem ou isolam cabos, fios e/ou equipamentos elétricos.
As grades devem seguir as dimensões e especificações do projeto. Casos alternativos deverão ser
analisados e aprovados pela fiscalização.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
¬ PASSADIÇO PROVISÓRIO
contraventados com dois pranchões idênticos aos primeiros e dotados de peças de madeira de
seção 8 cm por 8 cm, em suas extremidades, para funcionarem como guias.
Os passadiços para pedestres deverão ser executados com pranchões de madeira de lei, seção 30
cm por 4 cm, com guarda-corpo também em madeira de lei, com módulos de 1,50 m x 1,00 m.
¬ SERVIÇO EM FOSSA
Numa obra de implantação e/ou ampliação de rede coletora de esgotos sanitários, é possível
encontrar-se fossas sépticas ou sumidouros, nas calçadas das cidades. Dependendo da forma de
execução das obras, do desenvolvimento das mesmas e até do tamanho da interferência
encontrada, a solução pode ser através do esgotamento, travessia ou rebaixamento da fossa.
Esgotamento
Para o esgotamento da fossa deverá ser utilizado equipamento adequado, de forma que os
trabalhadores não ponham em risco a sua saúde e que o destino final dos dejetos não prejudique
o meio ambiente.
Após esgotada a fossa e caso ela seja desativada com a implantação da rede de esgoto, deverá ser
procedido o reaterro da mesma utilizando-se material apropriado.
Travessia
Deverá ser executada abrindo-se orifícios na parede da fossa , de modo a permitir a passagem da
tubulação e o engastamento de uma “calha” ou viga de concreto, onde a tubulação será apoiada
longitudinalmente. As aberturas feitas deverão ser rejuntadas de modo a garantir sua
estanqueidade.
Rebaixamento
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
Recomendação: Tão logo a rede coletora entre em carga, a fossa deverá ser devidamente
eliminada.
¬ CAIXA DE ALVENARIA
Será executada em tijolos posicionados a ½ vez, assentados com argamassa de cimento, cal e
areia traço 1:3:8, chapiscada externamente e chapiscada/emboçada internamente. A tampa,
quando necessário, será executada em concreto armado fck 15 MPa com espessura de 8 cm. O
fundo será executado em concreto não estrutural com espessura de 8 cm, construído diretamente
sobre o solo devidamente compactado.
Caso a caixa tenha finalidade apenas de passagem, deverá ser prevista drenagem conveniente.
Poderá ser utilizada para qualquer finalidade desde que se enquadre nas especificações descritas.
Todas as dimensões previstas neste item são consideradas medidas internas.
¬ TRANSPORTE DE MATERIAIS
O pagamento será feito somente pela carga indicada pelo setor de expedição do almoxarifado da
CAGECE nas RMAs, independentemente das capacidades nominais dos veículos utilizados para
o transporte. Quando a carga a transportar ocupar a totalidade do volume admissível do
caminhão, deverá ser pago o peso total admissível do mesmo, ainda que este não tenha sido
atingido.
As definições e critérios deste item são aplicáveis somente para transporte de materiais,
equipamentos, peças, acessórios, máquinas, tubos, conexões e quaisquer produtos fornecidos
pela CAGECE para suas obras ou serviços. Sendo vedado o pagamento de transporte quando os
materiais forem fornecidos pela contratada, entendendo-se que este custo deverá estar previsto no
preço do material.
Rodoviário
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
O transporte é rodoviário quando a sua origem está fora da localidade em que está sendo
realizada a obra. Neste caso as distâncias são definidas e previstas nos quantitativos de serviços
ou obras, com base no mapa rodoviário do Estado do Ceará. A distância prevista deverá ser
aquela entre a localidade do almoxarifado da CAGECE e a localidade da obra, não sendo
computado o percurso de retorno.
Local
¬ LIMPEZA DE OBRA
Os serviços normais de limpeza, tanto nas obras lineares como nas localizadas, serão por conta
exclusiva da contratada, ou seja, sem nenhum ônus para a CAGECE.
Obra linear
Nas obras executadas em logradouros públicos, a contratada deverá utilizar-se dos meios
disponíveis e adequados para raspagem, varreção e lavagem da rua de forma que os locais
atingidos retornem às condições originais.
Obra localizada
A contratada deverá entregar toda edificação em condição de uso, limpa, sem manchas de
pintura, incrustações de argamassa ou cola, com os vidros lavados, etc.
O serviço previsto é a descarga de uma quantidade de água, preferencialmente não tratada, sob
pressão atmosférica, nos poços de visita, de montante para jusante, da rede coletora, com a
intenção primeira de remover terra ou areia. Secundariamente esse serviço pode indicar falhas
executivas ou ser considerado como teste para recebimento da obra por parte do setor
operacional da CAGECE.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
¬ MÃO-DE-OBRA
Só poderá ser prevista a utilização de mão-de-obra avulsa (servente, ajudante profissional), onde
os serviços a serem executados não possam ser quantificados e nem pagos através de preços
compostos. Para tanto a fiscalização deverá manter controle rígido sobre o tempo gasto, evitando
assim abusos por parte da contratada. Este item só será permitido com autorização expressa da
fiscalização.
¬ EQUIPAMENTO
Como no item anterior a utilização de equipamentos diversos só será permitido em casos onde os
serviços a serem executados não possam ser quantificados e nem pagos através de preços
compostos. Deverá ser utilizado em casos especiais onde houver condições de manter controle
bastante rigoroso no apontamento das horas trabalhadas. A utilização deste item só será
permitido com a autorização expressa da fiscalização.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
17.1 FLUTUANTES
I6582 FLUTUANTE COM TAMBORES DE Fornecimento de flutuantes para execução dos serviços, Por unidade efetivamente executado –
AÇO DN 1000MM, LASTRO DE incluindo pintura epóxi nos tubos de aço e verniz na unidade.
MADEIRA, PARA CARGA DE 2 madeira e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para
TONELADAS, CONF. PROJETO efeito de remuneração o preço correspondente. 1) Os flutuantes para servir de guia
I6578 FLUTUANTE EM FIBRA PARA para a tubulação de recalque será
CMBATÉ 10CVCONF. PROJETO remunerado conforme preço
correspondente.
17.2 GRADEAMENTO, COMPORTA,
VERTEDOURO E CALHAS
16.11.1 C2839 GRADE EM FERRO CHATO 1 1/4" X Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente executada –
1/2" CONF. PROJETO para execução dos serviços, incluindo solda, metro²
chumbamento e transporte.
16.11.2 C0824 COMPORTA EM MADEIRA Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente executada –
TRATADA C/ÓLEO DE LINHAÇA, para execução dos serviços, incluindo chumbamento, metro²
16.11.3 C0823 CALHA ALUMÍNIO COMPORTA EM alinhamento, nivelamento e transporte. Aplica-se,
FIBRA, CALHA EM ALUMÍNIO conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
correspondente.
16.11.4 C2983 VERTEDOURO TRIANGULAR EM Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente executada –
FIBRA CALHA ALUMÍNIO, CONF. para execução dos serviços, incluindo chumbamento e metro²
16.11.5 C2982 PROJETO transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
VERTEDOURO TRIANGULAR EM remuneração o preço correspondente.
16.11.6 C2981 ALUMÍNIO #3/16" 50X40cm, CONF.
PROJETO
VERTEDOURO EM MADEIRA DE
LEI TRATADA C/ÓLEO DE LINHAÇA
16.11.7 C0663 CALHA PARSHALL W:3" Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Por unidade efetivamente executada –
(FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO) para execução dos serviços, incluindo chumbamento, unidade
16.11.8 C0664 CALHA PARSHALL alinhamento, nivelamento e transporte. Aplica-se,
W:6"(FORNECIMENTO E conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
16.11.9 C0665 INSTALAÇÃO) correspondente.
CALHA PARSHALL
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
W:9"(FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO)
16.11.10 C2734 DRENO DE FUNDO EM PVC DO Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Por unidade efetivamente executada –
FILTRO D=1.50m, PADRÃO para execução dos serviços, incluindo chumbamento, unidade
16.11.11 C2735 CAGECE alinhamento, nivelamento, teste e transporte. Aplica-se,
DRENO DE FUNDO EM PVC DO conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
16.11.12 C2736 FILTRO D=2.20m, PADRÃO correspondente.
CAGECE
16.11.13 C2737 DRENO DE FUNDO EM PVC DO
FILTRO D=2.80m, PADRÃO
CAGECE
DRENO DE FUNDO EM PVC DO
FILTRO D=3.20m, PADRÃO
CAGECE
17.3 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E
ACESSO
25.4.21 C3505 GUARDA CORPO C/ CORRIMÃO Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pelo comprimento efetivamente
EM AÇO GALVANIZADO 3/4", dos serviços, incluindo, chumbamento para fixação, executada – metro.
25.4.22 C3506 CONF. PROJETO transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se
GUARDA CORPO C/ CORRIMÃO conforme o tipo, para efeito de remuneração, o preço 1) O Lixamento, o primer zarcão e a
EM AÇO GALVANIZADO 2", CONF. correspondente. pintura de acabamento, será
PROJETO remunerado conforme o preço
correspondente.
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
25.4.1 C2768 ESCADA DE MARINHEIRO EM Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pelo comprimento efetivamente
FERRO CHATO C/PROTEÇÃO, dos serviços, incluindo, chumbamento para fixação, executada – metro.
25.4.2 C2769 CONF.PROJETO transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se
ESCADA DE MARINHEIRO EM conforme o tipo, para efeito de remuneração, o preço 1) O Lixamento, o primer zarcão e a
25.4.3 C2770 FERRO CHATO S/PROTEÇÃO, correspondente. pintura de acabamento, será
CONF.PROJETO remunerado conforme o preço
25.4.4 C2771 ESCADA DE MARINHEIRO TIPO correspondente.
PISCINA EM FERRO CHATO,
25.4.5 C2772 CONF.PROJ.
ESCADA DE MARINHEIRO TIPO
25.4.6 C2774 PISCINA, F.G 1" CONF. PROJETO
ESCADA DE MARINHEIRO TIPO
25.4.7 C2775 PISCINA, FERRO REDONDO 1",
C.PROJ.
25.4.8 C2773 ESCADA TIPO MARINHEIRO,
DEGRAUS FERRO REDONDO 1/2",
25.4.9 C2776 C.PROJ.
ESCADA TIPO MARINHEIRO,
DEGRAUS FERRO REDONDO 3/4",
C.PROJ.
ESCADA TIPO MARINHEIRO,
DEGRAUS FERRO REDONDO 1",
C.PROJ.
ESCADA TIPO MARINHEIRO,
FERRO REDONDO 1", C.PROJ.
25.4.10 C2973 TAMPA INSPEÇÃO #1/16" Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Por unidade efetivamente executada –
GALVANIZADA P/RESERVATÓRIO, dos serviços, incluindo, chumbamento para fixação, unidade
25.4.11 C2975 P. CAGECE pintura anticorrosiva e de acabamento, transporte dos
TAMPA INSPEÇÃO REMOVÍVEL # materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo,
25.4.12 C2974 1/16" GALVANIZADA, 70 X 70CM - para efeito de remuneração, o preço correspondente.
P. CAGECE
25.4.13 C2976 TAMPA INSPEÇÃO CORREDIÇA
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 5
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os parâmetros básicos para execução de serviços chamados
de especiais pelo conhecimento específico necessário para sua execução.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Evitando uma reposição volumosa na descrição da instalação de cada aparelho, dedicamos este
grupo para explanar os princípios que deverão ser obedecidos na instalação dos diversos
equipamentos e aparelhos.
A indicação dos aparelhos e equipamentos advém das necessidades peculiares de cada sistema,
as quais são expressas e formuladas num projeto técnico específico.
Tal projeto revela as características técnicas dos equipamentos bem como as suas funções e
forma de utilização.
Todos os equipamentos e seus acessórios, logo que recebidos pela CONTRATADA, deverão ser
abrigados em locais apropriados de maneira a evitar danos e ações externas que possam causar
defeito e alterações na forma original.
Com o objetivo de evitar estes mesmos problemas, o transporte bem como carga e descarga,
deverão ser efetuados com os devidos cuidados.
Determinações da fase da obra adequada para instalação parcial e total dos equipamentos.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
Verificação
Uma vez identificado o equipamento, é necessário que se estabeleça qual o material que
complementará indiretamente as instalações e, uma vez determinado, fica a critério da
FISCALIZAÇÃO a forma de entrega dos mesmos.
Manuais
Via de regra, os equipamentos, aparelhos e peças têm a sua aplicação tecnicamente ilustrada e
definida através de manuais descritivos que geralmente abrangem as seguintes áreas:
- Descrição do equipamento
- Instruções para instalação
- Instrução para operação
- Instrução para manutenção.
Tais manuais serão importantes fontes de subsídio, e devem obrigatoriamente ser utilizados
como ato precedente à instalação propriamente dita.
Após as providências acima descritas, poderá ser praticada uma adequação das circunstâncias, de
recursos materiais e humanos existentes e então proceder a instalação dos mesmos, para o que se
deve estabelecer uma seqüência de montagem e assentamento. No decorrer da instalação dos
equipamentos e aparelhos, deve-se atentar para os seguintes princípios:
O posicionamento correto influi decisivamente para se conseguir uma instalação bem procedida,
ao passa que, um posicionamento irregular, terá conseqüências negativas tais como:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Deve-se dar aos componentes do equipamento e/ou da instalação atenção apropriada quanto a:
Encaixes
Tomar-se-ão providências para que encaixe mal feito não venha a influir negativamente na
operação do equipamento.
Ajustes
Proceder os ajustes de forma que estejam sempre dentro dos limites aceitos e toleráveis, para as
particularidades diversas que se apresentem. As instruções dos manuais e equipamentos
normalmente indicam tais limites.
Acoplamento
Medidas Complementares
Nas instalações propriamente ditas ou equipamentos em geral, devemos tomar certas medidas
complementares tais como:
- Lubrificação;
- Vedação;
- Circuito de refrigeração, drenagem, realimentação etc;
- Regulagens diversas, proteção e regulagem de segurança;
- Pintura;
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
- Instalação de força;
- Isolamentos.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
Deve ser tomado cuidado, quanto ao tipo de fluido a circular pela tubulação em questão.
INDICADORES
Tendo-se em vista que se dispõe atualmente de uma vasta gama de aparelhos para controle e
automatização de circuitos hidráulicos, ativemo-nos aos equipamentos comuns no mercado, para
indicadores que recebem o sinal mecanicamente através de flutuadores acionados por colunas de
mercúrio ou pela água, através de níveis por ela alcançados, indicamos a seguinte seqüência
básica de montagem:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
Procede-se:
Colocar manômetro em posição que permita fácil leitura; as tubulações, por onde será
transmitida a pressão, poderão ser rígidas ou flexíveis; determina-se protegê-las adequadamente,
evitando-se dobras e estrangulamentos; Calibragem; Acertar o mostrador.
REGISTRADORES
Fisicamente podem ser descritos, como pequenas caixas que devem ser colocadas esteticamente
em painéis situadas em local determinado.
DOSADORES
Locação
Referindo-se às tubulações auxiliares, marcar as medidas corretas para o posicionamento.
Fixação
Tendo-se o equipamento posicionamento e nivelado, será o mesmo normalmente fixado, através
de parafusos chumbadores, os quais têm função de apenas manter o equipamento fixado e
nivelado, não sendo permitido estabelecer o nivelamento por solicitação dos chumbadores.
Tomar o cuidado para que o equipamento tenha seu apoio total sobre a base, o que será efetivado
através de acertos, ajustes, enchimentos e calços necessários.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
Instalações Complementares
O funcionamento dos dosadores está condicionado à tubulação de adição e de descarga das
soluções. Com o rendimento e eficiência dos mesmos são diretamente influenciados pelas
tubulações, observamos que estas instalações deverão atender rigorosamente as especificações
relativas as tubulações.
Atividades Complementares
Efetuar a lubrificação, acertos de correias e correntes, verificar pontos de vedação hidráulica,
funcionamento, regulagens manuais e automáticas, regular transmissores e acertar os
acoplamentos se necessários.
Teste de Funcionamento
Utilizando-se água limpa, simular o funcionamento executando medições volumétricas, para os
dosadores que trabalham com soluções.
CLORADORES
Sendo um clorador um instrumento, quanto a sua instalação tem-se pouco a se considerar, uma
vez que, em função de sua forma, será o mesmo posicionado e fixado de modo conveniente e
particular para cada tipo:
- Cloradores de gabinetes;
- Cloradores para fixação em painéis (de parede);
- Cloradores para acoplamento direto na cabeça do cilindro.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
Os misturadores leves e portáteis são equipamentos compactos que não apresentam nenhum
aspecto especial de instalação, pois a mesma é feita através de uma presilha, que permita a
fixação desejada nos locais convenientes. Na cabeceira dos tanques de preparação ou de
contenção das misturas serão chumbados suportes de madeira contra os quais se prenderão as
presilhas. Quanto aos agitadores de maior porte, portanto estacionários, indicamos os seguintes
roteiros de instalação:
Locação
Com referência à estrutura, marcar as medidas corretas para o perfeito posicionamento.
Atividades Preliminares
No ato da conformação de estrutura do equipamento, deixar abertura para passar o eixo propulsor
das hélices e palhetas agitadores, e se for o caso (para estrutura de concreto) integrar os
chumbadores ou tarugos que possibilitarão fixação futura dos mesmos.
Colocação de Equipamento
Verificar os alinhamentos, nivelamentos e verticalidade. A combinação com o eixo vertical com
eixo imaginário é de suma importância.
Ajustes de Equipamento
Praticar o ajuste entre os componentes do equipamento; fixar inicialmente o mancal de escora
que trabalhará submerso; fixar o redutor e atentar para a perfeita coincidência dos eixos verticais;
acoplar o redutor ao eixo e no caso de não haver redutor, valem as observações para o eixo
motor; estando o redutor acoplado ao eixo, praticar o acoplamento do motor redutor;
normalmente o motor e o redutor estarão assentados na mesma base, de tal sorte que, a mesma
deve ficar solidária à estrutura resistente e o motor e o redutor solidário à base; nos parafusos
chumbadores e parafusos de base aplicar proteção antiferruginosa; montar, ajustar e fixar as pás
agitadoras no eixo e atentar para os espaçamentos e nivelamentos das mesmas.
Acabamento da Estrutura
Proceder os acabamentos complementares às estruturas, nas proximidades do equipamento.
Atividades Complementares
Proceder a verificação funcional do equipamento, praticar a lubrificação, verificar a velocidade e
sua regulagem, se for o caso.
Teste de Funcionamento
Quanto aos movimentos, esforços, grau de liberdade etc.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
AGITADORES
Com respeito aos agitadores, apresentamos seqüência básica de montagem em função dos tipos
mais utilizados:
Os agitadores do eixo vertical tem seqüência de montagem idêntica aos misturadores de eixo
vertical (estacionários).
Locação
Referindo-se a estrutura, aplicar medidas que determinem os pontos de direção de instalação do
equipamento, para que possa ser praticado o seu posicionamento.
Atividades Preliminares
Por ocasião da conformação da estrutura, e ainda por ocasião da concretagem, deixar parafusos e
tarugos de madeira nos locais em que se fizerem necessários (por exemplo, nos locais de
passagem do eixo, etc).
Posicionamento
Posicionar os eixos e os mancais observando o seu nivelamento, concentricidade entre os eixos,
paralelismo, altura de posicionamento e espaçamento entre os eixos paralelos, etc.
Observar ainda, que polia (ou roda dentada) motora e a polia (ou roda dentada) movida devem
estar contidas num mesmo plano e alinhadas adequadamente. As correias ou correntes deve-se
dar tensão adequada, observação importante: Os manuais a serem utilizados devem estar com
seus materiais em perfeita concordância, com o líquido pelo qual estará envolvido (vale a
observação para o eixo e as outras partes submersas no líquido). Em caso de mancais com
rolamentos notamos que os mesmos devem ser especiais sem que sejam alteradas ou adaptas,
quaisquer especificações do fabricante.
Quanto à vedação, deve ser praticamente na seqüência da montagem através de cordões de fibras,
para engaxetamento mecânico. Em se tratando de engaxetamento mecânico praticá-lo com
extremo cuidado, pois componentes são de compleição delicada. Nos casos de cordões de
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Acabamento de Estrutura
Proceder os acabamentos complementares à estrutura, nas proximidades do equipamento.
Teste de Funcionamento
Serão efetuados testes de funcionamento, quanto a movimentos, esforços, grau de liberdade, etc.
Para a instalação de extintores de cal, deverão ser atendidas as determinações para dosadores no
que couber, além das instruções do fabricante.
FUNDOS DE FILTROS
Recomenda-se que: por ocasião da concretagem dos pilares, façam-se os mesmos providos no
seu tipo, de parafusos chumbadores (de aço inoxidável) para a fixação e travamento dos planos
componentes de fundo falso.
As placas serão assentadas sobre os pilares, de tal forma que fiquem umas justapostas às outras e
presas nos seus cantos, por intermédio de uma plaqueta metálica que se superpõe as placas,
encaixada através de um furo central no parafuso chumbador e travado por uma porca. Desta
maneira fixam-se as placas contra o topo dos pilares.
As placas devem ser nivelas e rejuntadas entre si com argamassa de cimento e areia.
Observamos que o conjunto de placas falso para filtros e seus respectivos bocais podem ser
substituídos pelos blocos cerâmicos os quais são instalados da seguinte maneira:
Preparação da laje de fundo de filtro – a laje de fundo deve estar completamente desempenada e
isentas de protuberâncias.
Colocação das ancoragens e cantoneiras de aço inoxidável para apoio – medir a largura e
comprimentos efetivos do filtro, para distribuir a folga de madeira eqüitativa, entre as fileiras de
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
blocos a serem colocadas e, em função do comprimento, combinar os tijolos que comporão cada
fileira.
Assentar os tijolos em fileiras, sobre um leito de argamassa de cimento e areia no traço 1:2,
observando rigorosamente, alinhamento e nivelamento. Observar que os blocos tenham uma
perfeita adaptação de suas faces (topo a topo) de forma a impedir a obstrução dos canais por
ocasião do rejuntamento com a argamassa. No ato do ato do assentamento usar-se-á martelo de
borracha para os acertos necessários.
Colocar nas extremidades das fileiras, entre as faces dos blocos e as paredes do filtro, placas de
fibrocimento com a finalidade de penetração da argamassa de rejuntamento caia na referida
canaleta.
Rejuntamento dos blocos na fileira e entre as fileiras será feito com argamassa de cimento e areia
traço 1:2.
Utilizar sarrafos de madeira por entre as faces contíguas dos blocos, localizados sobre as
canaletas de água filtrada, a fim de evitar que a argamassa de rejuntamento caia na referida
canaleta.
Aconselha-se que instalação seja feita sob a supervisão de pessoal enviado pelo fabricante.
As viguetas serão pré moldadas em concreto estrutural, seguindo as indicações de projeto quanto
à forma e materiais. Os orifícios terão formas perfeitamente circular, sendo revestidos com
material plástico resistente.
As viguetas serão montadas sobre apoio já previstos na estrutura, sendo rejuntadas com
argamassa de cimento areia e impermeabilizantes, de modo a garantir perfeita vedação.
MATERIAIS FILTRANTES
Os materiais filtrantes, ou seja, seixos, pedregulho, areia e antracito, obedecem uma classificação
geométrica. São depositados em camadas distintas sobre as placas de fundo falso do filtro,
obedecendo a ordem previamente estabelecida em função da taxa de filtração desejada. Ao se
depositar a primeira camada, constituída pelo material filtrante, de diâmetro maior (seixo) tomar
cuidado para que no ato da colocação e distribuição dos mesmos, não sejam danificados os
bocais.
Todo o bocal que eventualmente seja danificado deve sofrer imediata substituição.
Distribuir as camadas de tal forma que, as mesmas tenham uma espessura constante. No caso de
se ter antracito compondo a camada filtrante, a sua colocação só deve ser efetuada após a
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12
lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos, areia e pedregulho. Uma
vez desejada a camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade será de
remover as impurezas contidas no antracito.
Tubulares
Também chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compõem os blocos
modulares serem normalmente de forma cúbicas, tais módulos são colocados dentro dos tanques
decantadores a meia altura da camada líquida. Os módulos são dispostos um ao lado do outro, de
tal forma a preencher uma área aproximadamente igual a superfície do decantador. A subestação
dos módulos é feita por estruturas próprias, metálicas ou de madeira, que podem ser fornecidas
pelo fabricante de módulos. Tais estruturas serão encaixadas ou fixadas na estrutura do
decantador.
Os encaixes serão espaçados de 5cm, e as placas terão inclinação de 60 graus com a horizontal.
Deverão ser previstos apoios intermediários entre as placas de modo a transmitir o peso das
mesmas à estrutura, e manter espaçamento constante entre as placas.
Nos casos em que o projeto não prevê apoio inferior para as placas, os apoios intermediários
deverão ter comprimento igual ao comprimento das placas.
Na montagem final dos decantadores, as placas não deverão apresentar qualquer defeitos, quer de
quebra, flambagem ou colocação inadequada.
A fixação dos perfis de alumínio, guias e chumbadores, deverá ser feita com parafusos de aço
inoxidável ou outros materiais, resistentes à oxidação e aos esforços mecânicos a que forem
solicitados.
CONJUNTOS MOTO-BOMBAS
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13
Observação importante: encher o motor com água limpa, conforme instruções do fabricante,
montar o tripé sobre o poço e colocar a talha no mesmo e se possível, executar pequeno teste de
carga.
a) Ao rosquear o primeiro tubo é preciso evitar que o aperto da seção rosqueada externa do
mesmo, exceda a extensão da rosca existente na saída da bomba.
b) Antes de iniciar a descida dos tubos no interior do poço, verificar as suas roscas estão
mecanicamente perfeitas e sem defeitos;
c) Os tubos devem ser rosqueados firmemente. Não usar estopa ou material similar como
vedante de qualidade;
d) A cada 3 metros de tubo, prender o cabo de alimentação do motor e o fio de eletrodo inferior
com presilhas ou fio plástico (número 12) = 2,5 mm².
e) O eletrodo superior deverá permanecer solto no interior do poço instalado abaixo do nível
estático.
f) Antes de descer o primeiro tubo, montar uma braçadeira na parte inferior do tubo (sem
apertar), e outra na parte superior. A braçadeira na parte superior, irá sustentar o peso da
tubulação e da bomba durante a descida. Quando a extremidade superior do tubo alcançar a
boca do poço prenda-o na braçadeira inferior e desmonte a braçadeira superior.
Essa operação deverá ser repetida sucessivamente até a descida dos tubos.
g) Os montadores devem ter maior cuidado durante a descida dos tubos para a queda da queda da
tubulação e da bomba no inferior do poço.
h) Quanto a bomba atingir a posição correta para funcionamento definitivo, deve-se apertar
firmemente o último tubo na braçadeira de fixação que irá ficar apoiada na boca do poço. Para
maior segurança a última luva deverá ficar apoiada na boca do poço.
A última luva de aperto dos tubos deverá ficar acima da braçadeira. Os cabos de energia e
eletrodos deve, permanecer livre através da braçadeira. Os cabos de energia e dos eletrodos
devem permanecer livres através da passagem de boca do poço, evitando-se assim sua ruptura e
danificação.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14
Partida do Motor: Se a bomba for instalada abaixo de 30 m de profundidade, completar com água
a tubulação. Instalar um registro gaveta na boca do poço. Fechar totalmente o registro e depois
regulá-lo para ¼ da abertura.
Deixar a bomba funcionando durante 2 ou três horas, observando se o relé não desarma durante
esse período. Caso contrário proceda conforme determinação do fabricante. O relé térmico só
poderá ser ajustado até o limite de ampères indicado na placa do motor.
Se o nível do poço atingir o filtro de sucção da bomba, deve-se estrangular o registro de saída até
que o nível se mantenha constante acima da bomba.
Proteção contra Funcionamento a Seco: Para evitar que o grupo moto bomba funcione a seco,
deve ser instalado no interior do poço dois eletrodos ou seja, um acima do filtro de sucção da
bomba e outro abaixo do nível estático (eletrodo, inferior e superior). O relé de níveis
interligados à chave magnética de proteção, só permitirá a partida do motor quando os dois
eletrodos estiverem imersos na água. Se o nível da água do poço ultrapassar o eletrodo inferior, o
motor será desligado automaticamente. Para que o motor entre novamente em funcionamento,
deve-se aguardar a recuperação do poço até que a água atinja o eletrodo superior instalado abaixo
do nível estático, ocasião em que a corrente será restabelecida automaticamente.
Nos poços em que a recuperação for lenta demais, deve-se instalar o eletrodo superior a uma
altura que possibilite a religação do motor sem muita demora.
O eletrodo inferior deverá ser sempre instalado acima do filtro de sucção da bomba.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15
Posicionamento e fixação: o conjunto moto bomba é construído por uma base metálica que será
fixada sobre a base de concreto perfeitamente nivelada; calçar bem a base e ajustar os parafusos
chumbadores. Observar concentricidade, verticalidade e nivelamento com referência às
tubulações e outras instalações. Verificar acoplamento entre bomba e motor.
Tais bombas são empregadas em poços profundos ou tanques. Em caso de serem instaladas em
poço profundo, verificar as normas para instalação de bomba submersa, quanto a verificação do
poço e ferramental.
Posicionar a bomba através de seus apoios sobre a base de concreto ou metálica. Nivelar
perfeitamente a base (ajustar, calçar, etc) e deixar a coluna de sustentação perfeitamente vertical
através de parafusos chumbadores, fixar a base e consequentemente o conjunto moto bomba.
Ajuste do conjunto girante: através de regulagem normalmente existente no cabeçote da bomba,
definir a posição do mesmo segundo a vertical.
Após tais serviços, montar o motor sobre o cabeçote da bomba e praticar o acoplamento.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16
CONJUNTOS DE PRESSÃO
Por ocasião da concretagem da base, deixar espaços para a fixação de chumbadores. Tais espaços
devem ser posicionados adequadamente.
Posicionamento, ajuste e fixação: a câmara hidro-pneumática deverá ser colocada sobre base
perfeitamente nivelada, ser ajustada e orientada segundo a vertical. Após tais ajustes, fixar a
mesma através de parafusos chumbadores os quais devem ser protegidos quimicamente para
evitar a corrosão.
Compressores de ar e sopradores
Locação de compressor de ar: a locação será feita conforme projeto, aplicando-se medidas de
referências corretas. Evitar-se-á que o conjunto fique situado em locais confinados e com a
ventilação de ar deficientes.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17
Posicionamento, ajuste e fixação: o grupo compressor deverá ser posicionado sobre a base
recebendo nivelamento correto, o que será conseguido através de ajuste da base. A fixação será
feita através de parafusos chumbadores que passando por furo existente na base metálica do
compressor, terão suas porcas apertadas de modo a manter o grupo, na posição correta.
Instalação de tubulação e acessórios: uma vez fixado o compressor podemos praticar a instalação
condutora de ar do compressor até o reservatório de ar (no caso de grandes compressores) e esta
será interligada à rede de distribuidora.
Separados de condensador e pressostato: tais instalações nada mais são do que simples
tubulações, devendo portanto, seguir bons e usuais procedimentos, ou seja, vedação adequada,
alinhamentos bem executados, possibilidade de desmontagem, etc.
TANQUES
Na instalação de tanques de alvenaria, aço, fibras ou outros materiais, deverão ser obedecidas as
prescrições dos fabricantes, as especificações são referidas neste volume. Serão instalados como
segue:
Construção da Base: em funções das dimensões do equipamento, do número e das posições dos
pés de apoio, natureza do piso, capacidade do peso do tanque em funcionamento, existirá um
projeto específico para a estrutura suporte do tanque, a qual normalmente, será executada em
concreto armado, devendo para tanto, serem atendidas as especificações relativas a este tipo de
serviço.
Serão executadas as canaletas ou outros sistemas qualquer para o escoamento das águas de
descarga do tanque.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18
EXAUSTORES
Com a finalidade de se obter uma boa ventilação nos depósitos de cilindros de cloro, salas de
dosadores e salas de flutuadores, serão instalados exaustores.
Deverão ser instalados próximos do nível do piso para as salas com cloro, e a meia altura ou
próximo do teto para as salas com flúor.
CILINDROS DE CLORO
Deverão ser tomados cuidados especiais na instalação dos cilindros, de modo a evitar quedas ou
outros acidentes, que venham a danificar os mesmos.
TABLADOS
Cuidados especiais devem ser tomados com os ângulos dos furos em relação ao plano, de modo a
fornecer uniformidade de direção de fluxo durante o funcionamento.
CALHAS DE COLETAS
VÁLVULAS
As válvulas serão aplicadas nos locais determinados pelo projeto, atendendo ao disposto para
juntas de montagem e assentamento de tubos e conexões, no que couber.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19
Serão alinhados rigorosamente, não devendo ocorrer deflexão nas juntas, principalmente no caso
de peças flageladas. Será observada a necessidade de se executar blocos de ancoragem,
principalmente nos casos de redes de distribuição de água.
COMPORTAS
Providências preliminares: no ato de concretagem, deixar espaços livres tais, que possibilitem a
sua instalação. Tais vazios devem ser necessários e suficientes para os acertos da instalação. Se
possível, deixar os chumbadores já fixados à estrutura.
Colocação da Comporta: tendo-se a posição desejada, deve-se pôr a comporta no lugar e dar a
mesma um posicionamento correto. Estabelecer e verificar a verticalidade, alinhamento das guias
e fuso do comando, além do telar sem empenamento.
ADUFAS
A instalação de adufas de parede e de fundo, segue o mesmo roteiro de instalação das comportas.
Acrescente-se que as mesmas serão instaladas em conjunto, com um toco de tubo ou curva de
ferro fundido em cuja boca contígua à adufa, está posicionando o anel de vedação. Ficam os
posicionamentos de ambos, necessariamente referidos entre si e executados com correção.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20
Embora os pedestais de manobra, sejam quanto a forma de acionamento, bem variados, possuem
no entanto, uma conformação física de pedestal propriamente dito muito semelhantes, indiferente
do tipo, marca ou procedência. Para sua instalação proceder-se-á como segue:
Colocação do pedestal: tendo-se a posição desejada, deve-se o pedestal no lugar e dar ao mesmo
um posicionamento correto, estabelecendo-se e verificando-se e verificando-se nivelamento da
base de apoio, verticalidade, alinhamento correto referido ao equipamento que será por ele
acionado e acertos de altura para acoplamento perfeito, da haste de comando ao equipamento a
ser acionado.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21
¬ LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO
LIMPEZA DE TERRENO
Será executada em toda a área destinada à implantação do sistema, ultrapassando, pelo menos,
30,0 metros os limites dos diques externos.
Antes de ser iniciada a escavação ou o aterro, toda área deverá ser limpa, removendo-se
totalmente a vegetação (inclusive raízes), detritos e a terra orgânica até expor-se completamente
o material indicado.
O terreno deverá ser preparado para a drenagem das águas pluviais durante a construção.
Havendo minas dever-se-á providenciar a sua drenagem ou o seu afogamento sob filtro, areia ou
cascalho convenientemente estudados e aprovados pela fiscalização.
LOCAÇÃO E NIVELAMENTO
Estes serviços serão iniciados logo após a limpeza da área devendo-se lançar uma rede de marcos
de concreto em pontos que definam a locação planimétrica geral. Após a implantação de um
marco definitivo, o RN geral a obedecer far-se-á o transporte de cotas para todos os marcos
implantados. Todo o serviço topográfico deverá ser executado com o auxílio de instrumentos de
precisão, havendo necessidade de acompanhamento dos trabalhos durante a movimentação de
terras, visando obedecer a cota do fundo de cada lagoa.
MOVIMENTO DE TERRA
Considerações Gerais
Inicialmente, consistirá esta etapa dos trabalhos, na regularização da área para obtenção da cota
do fundo da lagoa projetada.
Proceder-se-á então, à execução dos diques, que serão construídos com material argiloso-
silicoso, com satisfatórias características quanto a coesão, atrito interno e impermeabilidade.
A compactação será realizada por meio de rolo compressor ou “pé de carneiro”. O primeiro
deverá proporcionar compressão não inferior a 2000 quilos por metro linear de roda e o segundo,
20 km². O compressor ou “pé de carneiro” deverá passar oito (8) a dez (10) vezes sobre a mesma
área do maciço, para camada de aterro.
Os taludes externos dos diques, bem como, quando possível, os taludes internos acima da placa
de proteção, serão protegidos por meio de plantio de grama resistente, escolhida na região. Os
taludes internos receberão uma placa de proteção com dois (2) metros de largura, Seu
posicionamento é indicado no desenho.
O coroamento do dique receberá uma camada de dez (10) centímetros de solo bastante arenoso
ou piçarra.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22
Escavação
O material escavado deverá ser selecionado para uso em aterro compactado ou levado a bota-fora
das especificações para compactação.
O corte de desmonte do solo deverá ser programado de modo que haja coordenação entre esse
serviço e a construção aterro compactado.
Dever-se-á facilitar sempre a drenagem da área em corte, bem como conduzir este de modo a
evitar deslizamento de volume que afetam o equilíbrio dos taludes e a sua adequação ao projeto.
Caso se verifique instabilidade de taludes por variação de umidade, textura coesão do solo em
relação ao previsto no projeto, dever-se-á propor à FISCALIZAÇÃO a revisão da inclinação dos
taludes para evitar-se deslizamento.
Dever-se-á verificar constantemente o grau de umidade do solo escavado com o fim de adequar o
seu uso no aterro compactado.
Dever-se-á proteger a área de empréstimo do solo compactável das águas pluviais superficiais
com o fim de evitar o carregamento de detritos e solos vegetais ou imprestáveis.
Aterros Compactados
Toda a construção do aterro seja de leitos, seja de diques, deverá reger-se pelas normas da
Mecânica dos Solos. E de acordo com as determinações da FISCALIZAÇÃO, adotando-se, em
princípios, para construções sem grande responsabilidade, espessuras máximas de 20 cm para
solos finos compactados com rolo liso e 10 cm para quando se procede à compactação manual.
A FISCALIZAÇÃO deverá manifestar-se antes e depois da compactação de cada lançada com o
fim de controlar os parâmetros fixados para o melhor resultado da compactação, isto é, umidade,
espessura da camada e grau de compactação obtido. Caso o teste demonstre a necessidade dever-
se-á expor a camada à irrigação ou secagem para correção da umidade.
Uma vez aceita uma camada compacta, está deverá sempre ser escarificada antes do lançamento
da seguinte.
Havendo a necessidade de permanecer a superfície compactada por longo tempo exposta ao sol
intenso, a mesma deverá ser protegida contra a formação de rachaduras por ressecamento.
As camadas deverão ser lançadas em fixas longitudinais contra as linhas de fluxo de água
infiltrada em trabalho e paralelamente às curvas de nível.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23
A superfície compactada deverá ter inclinação até máximo de 8% para facilitar a sua drenagem,
procurando mantê-la na faixa de 2 a 5%.
Quando nos casos de construção sem grande responsabilidade, não se tem fixados previamente,
por ensaios do laboratório os parâmetros de compactação para obtenção do grau de compactação
desejável, isto é, umidade ótima e seus desvios toleráveis e número de passadas de rolo, os
mesmos poderão ser determinados no local de camadas - piloto fixando-os arbitrariamente, de
acordo com a experiência do ENGENHEIRO FISCAL e alterando-as até chegar ao resultado
desejado. Sugere-se, para o caso de solos compactáveis com raio pé-de-carneiro entre 9 e 12
passadas iniciais.
Os ensaios de verificação de grau de compactação, bem como outros ensaios especiais “in-situ”
deverão ser rigorosamente amarrados às suas respectivas cotas levantadas concomitantemente.
Nos casos de maciços compactados não homogêneos ou em que estão previstos cortinas e filtros,
dever-se-á impedir toda a possibilidade de invasão de outros materiais que venham a dificultar o
funcionamento dessas partes essenciais posteriormente.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24
Antes do lançamento das primeiras camadas de pedra, cascalho, ou areia, o leito ou a superfície
de compactado deverão ser convenientemente preparadas, eliminando-se todo material
indesejável.
A construção dessas partes essenciais do maciço compactado deverá ser planejada em harmonia
com o restante do mesmo.
Deverão ser efetuados os ensaios especiais com esses materiais, para os fins desejados em
projeto, que a Fiscalização determinar, tais como densidade dos maciços compactados de pedra,
cascalho ou areia, permeabilidade dos materiais filtrantes ou da vedação (nos casos de cortinas
argilosas), devendo-se aceitar ou recusar as camadas de acordo com os resultados obtidos.
Todo o material que a FISCALIZAÇÃO julgar fora das especificações específicas de cada caso
deverá ser resultado.
As sobras de materiais junto à saia do maciço compactado deverão ser afastadas antes do
lançamento da perda, cascalho, areia ou outro material específico de cada caso.
Os trabalhadores em terra, além das especificações supra, devem obedecer as normas, métodos e
especificações da ABNT e DNER, a seguir discriminadas:
NORMAS - NB 28 - NB 29
MÉTODOS - MB 27 - MB 28 - MB 29 - MB 30 - MB 30 - MB 31 - MB 32 - MB 33
TERMOLOGIA - TB 33
M.T - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS E RODAGEM - DNER
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
18.1 MONTAGEM
16.15.1 C3491 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Por preço global executado – global
PÇS, RESERV. APOIADO CAP DE necessários para execução dos serviços, incluindo
16.15.2 C3492 100,01a 300 M3 alinhamento, nivelamento, limpeza, teste e transporte.
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remuneração
16.15.3 C3512 PÇS, RESERV. APOIADO CAP DE o preço correspondente.
300,01 a 600 M3
16.15.4 C3493 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS RESEV.ELEVADO CAP. ATÉ 50M3
16.15.5 C3494 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, RESERV. ELEVADO CAP DE50,01
16.15.6 C3495 a 100 M3
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.7 C3496 PÇS, RESERV. ELEVADO CAP DE
100,01 a 300M3
16.15.8 C3497 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, RESERV. ELEVADO CAP DE
16.15.9 C3498 300,01 a 600M3
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.10 C3499 PÇS, ELEVATÓRIA CAP ATÉ 5 l/s
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.11 C3500 PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 5,01 a
10 l/s
16.15.12 C3501 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 10,01
16.15.13 C3502 a 20 l/s
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 20,01
16.15.14 C3503 a 40 l/s
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.15 C3490 PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 40,01
a 60 l/s
GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ....................................................................................... 3
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade estabelecer parâmetros básicos para execução de serviços
operacionais, tais como: Instalação e substituição de hidrômetro, Corte e supressão de ligação,
Retirada de vazamento em rede e ligação d’água, Injetamento em tubulação, Manutenção em
rede de esgoto, Recuperação de tubulação e Serviços Comerciais.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.16 C2749 EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm,
PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.17 C2751 EM REDE DE FoFo DN 300mm,
PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.18 C2754 EM REDE DE PVC ATE DN 100mm,
17.3.19 C2742 PAVIMENTO EM ASFALTO
EM REDE DE PVC/DEFoFo DN 150 a
17.3.20 C2745 250mm
EM REDE DE CA/FoFo ATE DN 100mm,
17.3.21 C2748 PAVIMENTO EM ASFALTO
EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm,
17.3.23 C0810 PAVIMENTO EM ASFALTO
EM REDE DE FoFo DN 300mm,
17.3.24 C0811 PAVIMENTO EM ASFALTO
COLOCAÇÃO DE REGISTRO EM REDE
17.3.25 C0812 EM OPERAÇÃO DN 50 a 100
COLOCAÇÃO DE REGISTRO EM REDE
17.3.26 C3423 EM OPERAÇÃO DN 150 a 200
COLOCAÇÃO DE REGISTRO EM REDE
EM OPERAÇÃO DN 250 a 300
EM REDE DE CA/FoFo DN 150 A 250MM,
PAVIMENTO EM ASFALTO
17.3.22 C2719 DESOBSTRUÇÃO DE REDE EM TUBO Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Pelo comprimento de rede desobstruída –
FoFo ATE 75mm COM VARETAS para execução dos serviços, incluindo, manobra, metro
esgotamento, teste de estanqueidade e transporte.
19.3 INJETAMENTO
17.4.1 C2762 EM TUBO EXISTENTE PVC ATE 100mm Fornecimento de mão-de-obra necessário para Por unidade efetivamente executada –
INCL. DESLOCAMENTO execução dos serviços, incluindo, corte, unidade
17.4.2 C2761 EM TUBO EXISTENTE PVC esgotamento, demolição e recuperação de
100<DN<=200mm INCL. pavimento qualquer tipo, teste de estanqueidade e
17.4.3 C2757 DESLOCAMENT0 transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
17.5.8 C2934 RECUPERAÇÃO DE CAIXA DE Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
INSPEÇÃO para execução dos serviços, incluindo, alvenaria e unidade
argamassa traço 1:3, revestimento e transporte.
17.5.9 C0231 ASSENTAMENTO DE TAMPÃO FoFo Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
PARA POÇO DE VISITA para execução dos serviços, incluindo, argamassa unidade.
de chumbamento traço 1:3, e transporte.
1) Este serviço não será remunerado
quando for construção de um novo PV.
17.5.10 C2866 LIMPEZA DE PV PROF. ATÉ 2.00m Fornecimento de mão-de-obra necessário para Por unidade efetivamente executada –
C/EQUIPAMENTO A VÁCUO execução dos serviços. Aplica-se, conforme o tipo, unidade.
17.5.11 C2871 LIMPEZA EM PV PROF. 2,01 a 3,00m para efeito de remuneração o preço correspondente.
C/EQUIPAMENTO A VACUO 1) Os equipamentos, quando fornecidos
17.5.12 C2867 LIMPEZA DE PV PROF. MAIOR QUE pela contatada, serão remunerados pelos
3.00m C/EQUIPAMENTO A VÁCUO preços praticados pela CAGECE.
17.5.13 C2868 LIMPEZA DE PV's PROF. ATE 2,00m,
MANUAL
17.5.14 C2869 LIMPEZA DE PV's PROF. ENTRE 2.00 A
3.00m, MANUAL
17.5.15 C2870 LIMPEZA DE PV's PROF. MAIOR QUE
3.00m, MANUAL
17.5.22 C0815 COLOCAÇÃO E CHUMBAMENTO LAJE Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
EXCENTRICA E TAMPÃO EM PV para execução dos serviços, incluindo argamassa de unidade.
17.5.23 C0814 COLOCAÇÃO E CHUMBAMENTO LAJE rejuntamento traço 1:3, transporte do suprimento até
EXCENT., CHAMINE E TAMPÃO EM PV o local de trabalho. 1) Os pré-moldados, quando fornecidos
17.5.24 C0817 COLOCAÇÃO TUBO CONCRETO PB pela Contratada, os preços serão os
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
17.5.26 C2943 RETIRADA DE POÇO DE VISITA Fornecimento de mão-de-obra e equipamento Por unidade efetivamente executada –
necessário para execução unidade
dos serviços, incluindo transporte a área de
suprimento da CAGECE.
17.5.28 C2988 DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA DE REDE Fornecimento de mão-de-obra e equipamento Por unidade efetivamente executada –
ESGOTO ENTRE PV's (INCLUSIVE) necessário para execução dos serviços. unidade.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os parâmetros básicos para execução de poços.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ LEVANTAMENTOS PRELIMINARES
Os estudos deverão concentrar-se na zona urbana, afastando-se no máximo 1 Km além dessa área. No
caso de existir tubulação adutora, e havendo condições técnicas, poderá ser utilizada a faixa de
domínio da adutora, independente de sua extensão. Esta medida visa, facilitar a instalação dos poços a
serem perfurados e sua interligação aos sistemas existentes.
⊗ Levantamento de dados bibliográficos da área a ser pesquisada tais como: mapas, cadastro de
poços (a ser fornecido), associando-os às estruturas identificadas para definir as áreas mais
promissoras.
⊗ Uso de equipamento GPS para locação em campo das estruturas geológicas, poços existentes
e pontos a serem prospectados;
• Serão executados no mínimo, dois (02) perfis VLF para a identificação das estruturas.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3
⊗ Análise e interpretação integrada dos dados obtidos, determinando os pontos mais favoráveis
para a perfuração, materializados no campo através de piquetes devidamente numerados e
com a obtenção de suas coordenadas através de GPS;
A profundidade total média estimada para os poços do Aqüífero Cristalino é de 80 m. Nos locais a
serem escolhidos, em que não estejam presentes estruturas claramente favoráveis à captação de água
da rocha cristalina, poderão ser buscados locais alternativos onde as espessuras de sedimentos e de
rocha alterada seja compatível com o seu aproveitamento complementar.
A porção superior de sedimentos e rocha alterada deverá ser perfurada pelo método de roto percussão
a ar comprimido em diâmetro de 8”, penetrando-se 2 metros em rocha não decomposta.
A perfuração em rocha não decomposta prosseguirá, pelo sistema de roto percussão a ar comprimido
com uso de agentes espumantes até a profundidade de 80 metros ou até atingir intervalos de rocha
fraturada, em diâmetro de 6”.
Concluída a perfuração deverá ser iniciada a operação de limpeza pelo método air lift até que se
obtenha a produção de água limpa, isenta de resíduos da perfuração.
A profundidade total média estimada para os poços nos aqüíferos sedimentares é de 150 m, podendo
atingir o máximo de 200m.
A perfuração em rocha sedimentar será executada pelo método rotativo com circulação direta do
fluido de perfuração e/ou roto pneumático a ar comprimido.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4
Para circulação do fluido de perfuração, deverão ser construídos 2 tanques com volumes compatíveis
com as características geométricas do furo para sucção e decantação e mais 2 tanques menores para
amortecimento e deposição de sólidos.
Na perfuração será utilizado fluido a base água, com viscosificante de polímero não tóxico, com
controle dos seguintes parâmetros:
♣ Viscosidade: 38-45 MASH
♣ Densidade: 1,08 g/cm3
♣ Teor de areia: menor que 3%
♣ pH: 8-9
A amostragem de calha deverá ser feita a cada metro perfurado, acondicionando-se em caixa de
madeira com 150 divisões para serem descritas pelo geólogo ou engenheiro de minas responsável
pelos serviços e posteriormente acondicionados em sacos plásticos etiquetados, que ficarão à
disposição da CONTRATANTE para análise posterior. Simultaneamente deverão ser registrados
eventuais intervalos de zonas fraturadas produtoras de água (entradas d’água), bem com o tempo de
penetração para cada metro perfurado.
Na completação dos poços, serão utilizados tubos de PVC rígido, aditivado, nervurado, standard de
8” ou 6”, filtros de PVC aditivado, standard de 8” ou 6” com ranhura compatível com a formação
geológica. A cada 15 metros deverão ser utilizados centralizadores de aço, tipo cesta.
Nos poços a serem completados com profundidade superior a 150 m e com revestimento com
diâmetro de 8”, os tubos, filtros e conexões deverão ser do tipo reforçado.
O pré-filtro será do tipo pérola ou similar, constituído de cascalho essencialmente quartzoso, com
grãos arredondados e selecionados na faixa granulométrica compatível com a formação geológica e
filtro. A colocação do pré-filtro deverá ser feita através de injeção com água, numa operação contínua,
de forma a preencher totalmente o espaço anular entre a parede do furo e a tubulação de revestimento,
até aproximadamente 5,0 metros abaixo do nível do terreno.
A operação de limpeza e desenvolvimento do poço deverá ser iniciada logo após a conclusão da
injeção do pré-filtro com o bombeamento pelo método de air lift, alternando-se com a reversão do
fluxo de ar, para permitir a injeção nos filtros, com a boca do poço fechada.
O poço será considerado desenvolvido quando verificada a limpidez da água imediatamente após uma
descarga antecedida de reversão.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5
¬ TESTE DE BOMBEAMENTO
Para poços em regiões sedimentares será realizado um teste de bombeamento em 3 etapas com 06
horas de duração para as duas primeiras etapas e 24 horas para a última, em tempos definidos na ficha
de teste padrão da CONTRATANTE. Simultaneamente será verificada a vazão, extraída através de
macro medidor de vazão digital, que será fornecido pela CONTRATADA, de acordo com as
especificações da CONTRATANTE. Ao final de cada etapa de bombeamento deverá ser anotada a
recuperação do nível d’água em tempos definidos na ficha de teste padrão, até se obter a sua completa
recuperação.
Em rocha cristalina o teste será realizado em duas etapas, sendo a primeira etapa com a vazão máxima
medida em calha durante a perfuração, não havendo definição de um tempo pré-determinado para o
bombeamento. A segunda etapa será de, no mínimo 12 horas e o nível dinâmico deverá atingir a fenda
produtora mais profunda do poço (FMP). A partir do momento em que o ND atingir a FMP, deverá
ser mantido o bombeamento por um período adicional de pelo menos duas horas. Ao final de cada
etapa será anotada a recuperação do nível d’água em tempos definidos na ficha de teste padrão, até se
obter a sua completa recuperação.
No final do teste de bombeamento deverão ser coletadas amostras de água, uma em recipiente
esterilizado de 1 litro para análise físico-química e outra amostra eventual em recipiente de 300ml
esterilizado, para análise bacteriológica. As amostras deverão ser imediatamente refrigeradas e
enviadas ao laboratório indicado pela CONTRATANTE.
¬ ACABAMENTO
A desinfecção do poço deverá ser feita com aplicação de choque de hipoclorito de sódio ou de cálcio,
com solução com cerca de 200 ppm de Cl livre. Logo após a desinfecção o poço deverá ser lacrado,
assim permanecendo após a remoção dos equipamentos da CONTRATADA.
Para apoio do equipamento de bombeamento e proteção do revestimento de PVC deverá ser instalada
em cada poço uma proteção de boca de poço com tubo de aço carbono envolvendo o tubo de PVC,
no diâmetro de 10” quando o revestimento for de 6” ou de 12” quando o revestimento for de 8”. A
extremidade superior do tubo de proteção deverá ficar cerca de 1,0 metro acima do nível do terreno e a
boca do revestimento de PVC deverá ficar cerca de 0,9 metro acima do nível do terreno. A porção
inferior do tubo de proteção ficará incorporada à cimentação sanitária.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6
Com base nos dados e interpretação dos resultados dos testes de bombeamento, a CONTRATANTE
definirá as condições operacionais de cada poço e a CONTRATADA providenciará o fornecimento e
a instalação do equipamento de bombeamento em conformidade com o projeto tipo e demais
determinações da CONTRATANTE.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7
• O cálculo da eficiência energética das bombas será feito de acordo com a seguinte fórmula:
ETA = Q . H
P2 . 367
Onde:
Todas as superfícies metálicas, não condutoras de corrente elétrica, deverão ser pintadas e
submetidas a tratamento adequado, o qual deverá proporcionar boa resistência a óleos e graxas
em geral, garantindo durabilidade, inalterabilidade das cores, resistência à corrosão, boa
aparência e fino acabamento.
Os armários dos painéis dos quadros de comando deverão receber pintura eletrostática e
acabamento em pintura sintética.
♣ Deverá ser instalado, na parte externa, ponto de luz sobre a porta, abaixo da laje de cobertura
e através da instalação de um cachimbo de PVC deverá servir para entrada da fiação do
quadro elétrico.
♣ Estes serviços deverão ser executados rigorosamente de acordo com o projeto, dimensões e
padrões contidos nos desenhos de detalhes, levando-se em consideração a distância das
unidades.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8
com uma sub-tampa que servirá de acesso às instalações. A sub-tampa deverá ser alinhada
verticalmente com a boca do poço.
♣ Estes serviços deverão ser executados rigorosamente de acordo com o projeto, dimensões e
padrões contidos nos desenhos de detalhes, levando-se em consideração a distância das
unidades.
♣ Para união dos cabos das bombas submersas com os cabos de alimentação que estiverem
dentro do poço, em contato com a água, será necessária a utilização de isolamento tipo
mufla, apropriada e recomendada para o uso dentro da água.
♣ O painel de comando elétrico deve estar devidamente instalado, ligado à rede elétrica e
pronto para ser usado. A ligação provisória será solicitada pela CONTRATADA, que ao final
dos serviços transferirá a titularidade para a CAGECE.
♣ A ligação do cabo elétrico ao conjunto Moto-bomba deve ser feita antes da ligação ao painel
de comando elétrico.
♣ Para içar e descer o conjunto Moto-bomba deverá ser usado um pendurador ou cabeçote, bem
como trava mecânica para interromper a descida e fazer a conexão dos tubos.
Terminando o rosqueamento do último módulo tubo-luva, o conjunto deve ser apoiado e preso na
abertura do poço. O apoio deverá ser feito com uma abraçadeira de tubo sobre a tampa do poço, a
qual deve ter sido colocada antes de se conectar a última barra de tubo.
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9
• Quadros de Comando e Proteção para Conjunto Moto-bomba até 6,5 cv (inclusive): partida direta
padrão da CAGECE, com amperímetro, voltímetro, horímetro, relê falta de fase, rele de nível com
eletrodos.
• Quadro de Comando e Proteção para Conjunto Moto-bomba acima de 6,5 cv: com chave
seccionadora tripolar, voltímetro 96 x 96 com comutador, transformador de corrente, amperímetro
96 x 96 com comutador, chave softstarter, horímetro 220v 6 dígitos, botão liga/desliga, chave
seletora manual/automática, canaletas de proteção de fios, rele falta de fase e rele de nível com
eletrodos.
⊗ A ligação entre o quadro de comando e a rede elétrica deve estar “aberta”. Conectar o cabo
que vem da bomba ao quadro, conforme instruções nele afixadas. Em seguida, energizar o
quadro de comando.
Fiação
⊗ A fiação exposta deverá ser a mínima possível, e sempre amarrada em grupos compactos,
protegidos por espiral plástico, de modo a formar um único “feixe”, instalados nos cantos
horizontais e verticalmente, com dobras quase retas.
⊗ Para facilitar a manutenção, a fiação interna deverá obedecer aos seguintes códigos de cores:
• Secundário: amarelo;
• Aterramento: preto;
• Circuito de comando: cinza;
• Circuito de força: vermelho.
⊗ Todas as juntas e derivações deverão ser prateadas e os acessórios de conexão, tais como
parafusos, porcas e arruelas, deverão ser de aço inoxidável.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
POÇOS 20
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10
Teste de Inspeção
Garantia
⊗ Este “Termo de Garantia” deverá ter validade mínima de 12 meses a partir da data de entrega.
Informações Operacionais
⊗ A contatada deverá afixar na parte interna da porta do abrigo do quadro elétrico uma ficha
contendo informações básicas para operação, tais como: características gerais do poço
(profundidade, NE, ND e Q), dados gerais da bomba (Q, AMT e P), dados de instalação
(profundidade do bombeador, profundidade dos eletrodos de nível), etc.
A CONTRATADA deverá fornecer, pôr localidade, relação dos poços existentes e suas
características técnicas, caso haja disponibilidade dos dados técnicos construtivos.
A CONTRATADA fornecerá relatório técnico pôr localidade, em duas vias impressas e uma
cópia em meio digital contendo as seguintes informações:
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11
¬ EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
A disponibilização dos equipamentos deverá ser feita 05 (cinco) dias após a expedição da Ordem
de Serviço, para verificação e conferência pela fiscalização da CAGECE.
¬ RELATÓRIO TÉCNICO
O Relatório Técnico será por localidade, contendo todas as informações referentes aos trabalhos
realizados, desde os Estudos Preliminares até a Montagem dos Equipamentos de Bombeamento e
deverá ser entregue no final do contrato, ficando a liberação da medição final condicionada a
entrega do citado relatório.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
EQUIPAMENTOS PÁG
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
INSPEÇÃO DE MATERIAIS HIDRÁULICOS.......................................................... 2
INSPEÇÃO DE MATERIAIS DIVERSOS ................................................................. 2
FLUXOGRAMAS E MODELOS ................................................................................ 3
EQUIPAMENTOS PÁG
2
OBJETIVO
Este grupo visa orientar quanto aos procedimentos a serem obedecidos na Cagece no que se diz
respeito ao fornecimento, armazenagem, qualidade e inspeção de materiais e equipamentos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tais documentos determinam como deverá ser todo o processo compreendido da compra a
aceitação e armazenagem dos materiais e equipamentos.
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
Os materiais recebidos não devem ser utilizados antes de terem sido inspecionados. Tal inspeção
deverá ser executada pela supervisão de controle da qualidade. Para tubulações a inspeção
dimensional deverá ser feita com paquímetro (diâmetro e espessura) e trena (comprimento).
Salvo nos casos onde o material apresente baixo ou nenhum índice de não-conformidade a
realização da inspeção poderá ser dispensada.
A inspeção será devidamente registrada no LIM – Laudo de Inspeção de Material que deverá ser
acompanhado da nota fiscal e assinado pela a unidade inspetora e pelo fornecedor ou
representante. Em caso de não-conformidade do material inspecionado, o mesmo deverá ser
identificado de forma que não seja transportado aos canteiros de obra ou utilizado. De acordo
com as não-conformidades identificadas e as cláusulas contratuais de fornecimento, o material
poderá ser trocado.
A inspeção também poderá ser realizada no fornecedor desde que a supervisão de qualidade seja
comunicada formalmente sobre a data e o local de inspeção. Outra forma de inspeção é a feita
por empresa credenciada conforme instrução IT-001.
Procede-se basicamente o mesmo procedimento dos materiais hidráulicos, mas o LIM só será
emitido quando identificada alguma não-conformidade dos materiais ou equipamentos.
EQUIPAMENTOS PÁG
3
A inspeção com contrato de serviço com fornecimento tanto de materiais hidráulicos, quanto de
materiais diversos também deverá ser feita no canteiro de obras e o uso dos materiais deverá ser
liberado pela fiscalização.
¬ FLUXOGRAMAS E MODELOS
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1
SUMÁRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
DESENHOS ............................................................................................................................... 2
REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2
OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade fornecer modelos de projetos complementares a execução da obra.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
As obras deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos
projetos, e em nenhuma hipótese, serão aceitas da contratada alegações de exageros e excesso de
formalismo para justificar o não cumprimento destas exigências.
Nas divergências entre cotas e suas dimensões na escala, deverão prevalecer as cotas; entre
desenhos de escalas diferentes, deverá prevalecer a maior escala; em outros tipos de
divergências, prevalecerá a decisão da CAGECE.
A contratada deverá manter no canteiro de obra, em bom estado e conservação e pelo tempo que
durar os serviços tantos jogos de plantas quantos forem necessários, inclusive cópias de
quantitativos, contratos e especificações, sem ônus à CAGECE. Uma via do projeto completo
deverá ficar reservada à fiscalização e ao pessoal do órgão financiador da obra.
SUMÁRIO
OBJETIVO .......................................................................................................................3
DIRETRIZES BÁSICAS .................................................................................................3
FUNDAMENTOS TÉCNICOS E PRECEITOS LEGAIS ..............................................4
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA ..............................4
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO – SEESMT .........................................................4
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI.............................................................................................6
SISTEMA E EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA - SPC E EPC ..............................................................7
CONTRATAÇÃO DE PESSOAL......................................................................15
IDENTIDADE FUNCIONAL............................................................................15
TRANSPORTE DE MATERIAIS,
EQUIPAMENTOS E EMPREGADOS..............................................................15
TRABALHOS SUBTERRÂNEOS/ESPAÇOS
CONFINADOS...................................................................................................16
AQUISIÇÃO, ARMAZENAGEM E
ESTOCAGEM DE MATERIAIS EM
CANTEIRO DE OBRA, FRENTE DE
TRABALHO OU LOCAL DE SERVIÇO .........................................................18
TREINAMENTO................................................................................................20
COMUNICAÇÃO PRÉVIA...............................................................................21
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO
TRABALHO E DE DOENÇA
OCUPACIONAL................................................................................................22
TRANSFERÊNCIA OU
SUBCONTRATAÇÃO ......................................................................................24
ESCAVAÇÕES E MOVIMENTAÇÃO DE
TERRA ...............................................................................................................25
CANTEIRO DE OBRAS....................................................................................26
DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE
OBRAS ...............................................................................................................27
CONTROLE DE RUÍDOS.................................................................................28
CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................28
OBJETIVO
Instruir as empresas contratadas quanto aos preceitos e as diretrizes básicas de segurança e
medicina do trabalho, visando a preservação e a proteção dos trabalhadores, terceiros, meio
ambiente e da imagem da Cagece;
DIRETRIZES BÁSICAS
Ficam essas diretrizes básicas vinculadas ao contrato padrão, celebrados pela Cagece e seus
contratados, ficando esses obrigados a cumpri-las integralmente, passível de sanções
administrativas, previstas no contrato, do seu não cumprimento. Este procedimento fará parte do
pacote do processo licitatório a ser entregue às empresas concorrentes;
É de inteira responsabilidade das empresas contratadas os danos que venham a ser causados à
Cagece, à terceiros e suas propriedades e ao meio ambiente;
Essas diretrizes básicas, bem como o cumprimento integral das normas e procedimentos internos
da Cagece aplicam-se também às empresas subcontratadas para as quais foram transferidas pela
contratada, parte do objeto contratado sendo de inteira responsabilidade da empresa contratada o
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 4
cumprimento integral dessas diretrizes básicas e das normas e procedimentos internos da Cagece,
pela sub-contratada.
a - A empresa contratada deverá designar entre esses profissionais, o responsável pelo SEESMT,
que será aprovado pelo administrador do contrato;
b - A empresa contratada deverá informar, por escrito, ao administrador do contrato,
imediatamente, qualquer substituição que ocorrer em seu SEESMT, indicando nome, cargo e
currículo dos novos profissionais. Quando da substituição do responsável pelo SEESMT, este
deverá ser aprovado pelo administrador do contrato, conforme alínea anterior.
1 - A empresa contratada deve constituir CIPA, de acordo com as Normas Regulamentadoras n.º
5 e 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
3 - Quando a empresa contratada não se enquadrar no item acima deve designar, por escrito, ao
administrador do contrato, um representante titular e um suplente, para cada estabelecimento no
qual seus empregados exerçam suas atividades, como responsável pelo cumprimento das
atribuições da mesma, devendo este receber treinamento adequado;
6 - A empresa contratada deve fixar o mapa de riscos em local visível no canteiro de obra ou
frente de trabalho, enviando cópia atualizada ao administrador do contrato, mediante contra
recibo, até 30 (trinta) dias após a posse da CIPA e a cada revisão devida a um fato novo e
superveniente que tenha modificado a situação dos riscos estabelecidos anteriormente.
7 - O capítulo na NR-18 complementando sobre a CIPA nas empresas de construção deve ser
destacado e diz o seguinte:
• A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de
trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada;
• A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70
(setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por
estabelecimento;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 6
• Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a
180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída
comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um) membro efetivo
e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta) trabalhadores;
NOTA:
- os empregados devem trabalhar calçados, ficando proibido o uso de tamancos, chinelos ou
sandálias;
- a não utilização ou utilização incorreta de epi implicará na paralização da atividade do
empregado pelos profissionais da Cagece, a saber: administrador do contrato, engenheiro
responsável, fiscal da obra e SEESMT até que a situação seja regularizada, sendo esta condição
anotada na caderneta de ocorrência da obra;
- o capacete e o calçado de segurança são de uso obrigatório a todas as pessoas que adentrarem
no local da obra, além dos demais EPI que se fizerem necessários;
- é obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador
estiver a serviço em vias públicas; sinalizando acesso ao canteiro de obra, frente de trabalho ou
local de serviço e frente de serviço ou em movimentação e transporte vertical de materiais;
- é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo páraquedista para atividades com diferença de
nível superior a 2 (dois) metros e em trabalhos subterrâneos/espaços confinados.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 7
a - Sinalização e isolamento:
(1) A sinalização deverá compreender dois grupos de sinais, quais sejam: sinalização anterior à
obra e sinalização no local da obra;
(2) A sinalização anterior à obra deverá aos usuários da via sobre a existência das obras, desvios
de tráfego e ainda canalizar o fluxo de veículos e pedestre de forma ordenada;
(3) A sinalização no local da obra deverá caracterizar a obra e isolá-la com segurança do tráfego
de veículos e pedestre. Para tanto deverão ser utilizados tapumes para o fechamento total da
obra, barreiras para o fechamento parcial da obra, grades de proteção, e sinalização para
orientação e proteção dos pedestres;
(4) Sinalização complementar deverá ser colocada, visando auxiliar o conjunto de sinais
convencionais, destacando-se placas de desvio de tráfego, placas de fechamento de vias,
indicação de obras nas vias transversais, atenção à mão dupla, devendo todas estas placas indicar
a distância em metros até a obra;
(7) As áreas de entorno das ETE’s e das EE’s devem ter sinalização de advertência quanto aos
perigos que estas infra-estruturas representam, para evitar usos indevidos pela população.
(8) Tento em vista a inexistência de um manual com normas padrão para sinalização de áreas
com infra-estrutura de saneamento, a exemplo do que ocorre com a sinalização de trânsito,
devem ser adotadas as diretrizes da norma ABNT NR-26 - Sinalização de Segurança, bem como
no Manual de Sinalização Rodoviária do DNER. Tais padrões versam sobre tipos de cores e
dimensionamentos dos sinais, caracteres tipográficos e materiais para confecção de placas e de
postes de sustentação, entre outros.
(9) Deverão ser colocadas na área externa da estação de tratamento de esgotos oito placas
retangulares confeccionadas em chapas metálicas (aço ou alumínio), das quais quatro são
compostas por sinais de regulamentação e as outras por sinais de advertências. Para as áreas das
estações elevatórias foi prevista a implantação de duas placas metálicas retangulares em cada,
perfazendo ao todo 10 placas.
(10) Quanto a padronização das cores, todas as placas de regulamentação deverão ter fundo
branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertência deverão apresentar
fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas deverão ter verso preto.
b - Escoramento de escavações:
(1) A empresa contratada deve executar projeto e planejamento adequado em qualquer obra de
escavação, antes de iniciada, de modo a garantir as condições de estabilidade das paredes da
escavação em todas as fases de execução e durante sua existência, devendo-se levar em
consideração a perda parcial de coesão pela formação de fendas ou rachaduras por ressecamento
do solo, influência de xistosidade, problemas de expansibilidade e colapsibilidade;
(2) Os taludes das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este
fim e dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir,
em caso de emergência, a saída rápida dos empregados;
(3) Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, o responsável deve procurar se
informar a respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados
os trabalhos, bem como estudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos
nocivos;
(4) O material retirado da escavação só poderá ser depositado a uma distância da borda da vala
superior a metade da profundidade da mesma;
(5) Em todos os serviços de escavação, a empresa contratada deve seguir as normas internas da
Cagece, a NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto, Norma Regulamentadora n.º 18 da
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 9
Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro
de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
(8) A empresa contratada é responsável por todos os danos causados às propriedades públicas,
privadas ou a terceiros advindos da execução da atividade de escavação integrante do objeto
contratado. Sendo assim, a recomposição de passeios ou calçadões, propriedades vizinhas ou
adjacentes deve ser feita utilizando-se os mesmos materiais dos pisos e estruturas anteriormente
existentes.
(1) Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões de força e partes
perigosas das máquinas e equipamentos ao alcance dos empregados;
(3) A manutenção de máquinas e equipamentos deve ser realizada com a mesma parada, salvo se
o funcionamento for essencial a sua manutenção;
(4) Toda máquina e equipamento elétrico portátil manual deve possuir dupla isolação,
constituindo situação de risco grave e iminente se o mesmo não for obedecido;
(5) As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
peças ou partes destas devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos. Por
exemplo, as serras circulares devem ser providas de coifa protetora do disco, cutelo divisor,
proteção das correias e polias do motor bem como coletor de serragem;
(6) É proibido a utilização de esmerilhadeira ou equipamento manual portátil, desde que não
dimensionados, nos serviços de corte de tubos ou materiais metálicos;
(7) Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e
as pessoas autorizadas;
(8) Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua
responsabilidade, quando em funcionamento;
(9) Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos,
deve ser exigida a presença de um sinaleiro para orientá-lo;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 10
(10) As ferramentas pneumáticas devem possuir dispositivo de partida capaz de impedir seu
funcionamento acidental;
(13) Deverão ser estabelecidos critérios de filtração e recuperação de óleos e graxas de forma
que os refugos ou perdas de equipamento dos não escoem, poluindo o solo e sendo lavados,
principalmente na época de chuva aos cursos d’água.
(2) Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observados no projeto, execução,
operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes.
(1) Nas atividades que exponham os trabalhadores a risco de asfixia, explosão, intoxicação e
doença ocupacional devem ser adotadas medidas que garantam a exaustão dos contaminantes e
ventilação do ambiente, de forma a renovar continuamente o ar, assegurando concentração de
oxigênio acima de 19,5 (dezenove e meio) % em volume, em todos os locais de trabalho;
(2) Nas atividades em locais confinados, deve ser realizada a inspeção prévia do local, bem como
o monitoramento permanente, com equipamento destinado a detecção de gases e presença de
oxigênio, por e com o acompanhamento de trabalhador qualificado, sendo atribuição do
responsável técnico a liberação para a realização dos serviços no local, conforme orientação da
área de segurança do trabalho da contratada ou da Cagece, quando solicitada.
(1) É obrigatório, por parte da contratada, a adoção de medidas que atendam de forma eficaz as
necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e
equipamentos presentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto
quando em áreas internas da Cagece;
(3) É obrigatório a presença de um sistema de alarme sonoro capaz de dar sinais perceptíveis em
todos os locais do canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, alertando os
trabalhadores quanto a presença de um princípio de incêndio;
(4) No canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviços, com mais de 10 (dez)
empregados ou quando a natureza do risco assim o exigir, é obrigatório equipes de trabalhadores
organizadas e especialmente treinadas, bem como guardas e vigias, no correto manejo do
material disponível para o primeiro combate ao fogo;
(5) Nos demais locais de trabalho onde a contratada estiver prestando serviço, independente da
presença ou não de empregados da Cagece, fica obrigada a ter empregados treinados para a
prevenção e combate a incêndio, ficando às suas expensas e responsabilidade o referido
treinamento;
(6) O dimensionamento das unidades extintoras no canteiro de obra, frente de trabalho ou local
de serviço, exceto em áreas internas da Cagece, deve estar em conformidade com a Norma
Regulamentadora n.º 23 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei
n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
g - Armações de aço:
(1) A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra ou frente de trabalho deve ser feito em
área coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas entre superfícies
resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores;
(2) É proibido a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas, devendo tais
áreas serem sinalizadas e isoladas;
(1) A contratada deve prever o fechamento provisório das aberturas no piso, do perímetro das
lajes das edificações, das passagens, dos vãos etc., sinalizando-as e protegendo-as com guarda
corpo, cancela ou similar;
(3) As rampas devem ser utilizadas sempre que houver diferenças de níveis sendo seu ângulo de
inclinação, no máximo, de 30º (trinta graus) em relação ao piso;
(4) É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista em trabalho com diferença de
nível acima de 2 (dois) metros;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 12
(5) Em qualquer atividade que não seja possível a utilização de andaimes é permitido o uso de
cadeira suspensa cuja sustentação se fará por meio de cabo de aço. Nestas condições, o
trabalhador deverá fazer uso do cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao trava quedas em
cabo guia independente;
(6) As escadas fixas tipo marinheiro devem ser providas de gaiola protetora a partir de 2 (dois)
metros acima da base até 1 (um) metro acima da última superfície de trabalho e ser fixada a cada
3 (três) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros deve existir um patamar intermediário de
descanso, protegido por guarda corpo e rodapé;
(7) Para os serviços em altura com a utilização de andaimes, o modelo deste deve ser escolhido
de acordo com as características da obra ou serviço e com base no especificado pelo subitem
18.15 da Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho e suas alterações.
3 - O PCMAT deve ser mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do profissional
responsável pela segurança e medicina do trabalho, à disposição dos órgãos de fiscalização
federal, estadual e municipal;
4 - O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 13
3 - O PPRA deve estar descrito num Documento-base que deverá ser apresentado e discutido na
CIPA da contratada, assim como suas alterações e complementações, devendo sua cópia ser
anexada ao livro de atas desta comissão. Uma cópia do Documento-base, constando a fase de
antecipação do PPRA, deve ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo,
até 20 (vinte) dias após a assinatura do contrato e antes da emissão da Ordem de Serviço - OS e
até 10 (dez) dias após as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou
serviço. À cópia do PPRA deverá ser anexada uma cópia do cronograma total da obra ou serviço,
devendo qualquer atualização ou alteração deste, alterar também o cronograma do PPRA,
devendo ser comunicado ao administrador do contrato, com o envio de cópia da mesma;
4 - O PPRA deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho;
5 - O PPRA deve prever a participação dos empregados em todos as suas etapas de elaboração e
implantação;
7 - O relatório mencionado acima deverá ser arquivado e mantido no local de trabalho, frente de
trabalho ou canteiro de obra, juntamente com o Documento Base, de modo a proporcionar o
imediato acesso por parte do agente da inspeção do trabalho. Uma cópia do relatório deve ser
enviada ao sindicato da categoria e outra entregue ao administrador do contrato, mediante contra
recibo, até 10 (dez) dias após a sua elaboração;
b - Deverá ser observada as leis estaduais n.º 610/50 e 9.002/94, quando da emissão do ASO,
atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 15
¬ CONTRATAÇÃO DE PESSOAL
Durante o cadastro de seleção de pessoal, deverá ser dada prioridade aos trabalhadores da área de
influência do empreendimento contribuindo para minimizar o desemprego da região.
As informações quanto ao cadastramento de pessoal deverão ser claras quanto ao tipo de serviço
oferecido, número de vagas por categoria, grau de instrução requerido e temporalidade das obras,
o que evitará deslocamentos desnecessários e minimizando falsas expectativas que a população
de trabalhadores venha a ter.
¬ IDENTIDADE FUNCIONAL:
A empresa contratada fica obrigada a fornecer e obrigar o uso, por seus empregados ou
subcontratados, de uniforme e identidade funcional (crachá) com fotografia, nome do
empregado, cargo, nome da empresa contratada ou subcontratada, especialidade do empregado,
caso seja profissional qualificado para executar alguma atividade específica, acrescido dos
dizeres “Prestador de Serviço” ou “A Serviço da Cagece”, devendo ser portado em local visível
na altura do peito;
¬ SERVIÇOS EM ELETRICIDADE:
1 - Adquirir substância mineral (pedras, areias e argilas) de mineradores que possuam áreas
legalizadas quanto aos aspectos minerário e ambiental, e que desenvolvam planos de controle
ambiental em seus empreendimentos, visando evitar a degradação do ambiente explorado,
evitando adquirir materiais pétreos provenientes de lavras clandestinas;
2 - Utilizar sempre que possível materiais de construção civil procedente do próprio município
do empreendimento, assegurando o retorno econômico para a região;
4 - Fazer o controle de erosão e assoreamento, nas vias de acesso em leito natural utilizadas
durante a ação;
7 - Os materiais não podem ser armazenados, estocados ou empilhados diretamente sobre piso
instável, úmido ou desnivelado;
3 - No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportado deve ser evitado
o excesso de carregamento dos veículos, além de ser mantida uma fiscalização dos cuidados
necessários no transporte, como em relação à cobertura das caçambas ou carrocerias dos
caminhões com lona.
4 - Deve haver um perfeito controle sobre o lixo gerado nos acampamentos de obras, sob pena de
permitir a proliferação de vetores indesejáveis (ratos, répteis, mosquitos, etc.). O lixo dos
acampamentos deve ser recolhido separadamente (orgânico/úmido e inorgânico/seco) para que
possam ter destino final diferenciado. O lixo úmido deve ser enterrado em valas, intercalado com
camadas de terra compactadas, sendo que a camada de recobrimento deve ser de no mínimo 60
cm. O lixo seco (papel, papelão, vidro, plástico, etc.) deve ser encaminhado ao serviço de
limpeza urbana do município ou negociado com terceiros para a sua posterior reciclagem.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 20
¬ TREINAMENTO:
4 - O treinamento periódico e a reciclagem devem ser realizados antes do início de cada fase da
obra ou serviço e sempre que se tornarem necessários, devendo os trabalhadores receberem
cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento. Caso o profissional não seja o
mesmo indicado no planejamento prévio para ministrar o treinamento periódico e de reciclagem,
deve ser enviada uma cópia do currículo desse profissional, antes do início do treinamento para o
administrador do contrato, mediante contra recibo;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 21
8 - Serão aceitos treinamentos realizados pela empresa contratada, desde que não ultrapasse o
prazo de 2 (dois) anos e cumpra o conteúdo básico determinado nas alíneas N.2 e N.3 deste
título;
9 - Além dos treinamentos operacionais mencionados acima, a empresa contratada deve treinar
seus empregados no Curso Básico de Membros de CIPA, caso seja obrigatório a constituição
desta comissão ou para os prepostos indicados, conforme item V.B.3 deste procedimento, com
carga horária mínima de 18 (dezoito) horas, ministrado pelo SEESMT da contratada ou por
órgão reconhecido pelo Ministério do Trabalho;
10 - Caso a Cagece julgar que o treinamento dado aos empregados da contratada ou que os
profissionais que o ministrará não sejam os mais indicados, exigirá da contratada novo
treinamento, cujo não cumprimento implicará em sanções administrativas, previstas nas
cláusulas contratuais.
¬ COMUNICAÇÃO PRÉVIA:
4 - A empresa contratada fica obrigada a enviar ao administrador do contrato, até 5 (cinco) dias
após o ocorrido, mediante contra recibo, cópia do relatório de investigação do acidente elaborado
pelo profissional responsável pelo SEESMT.
¬ PLANEJAMENTO PRÉVIO:
cronograma das datas, horário e local de realização. Uma cópia desse cronograma deve,
obrigatoriamente, ser enviada a CIPA da contratada e ao sindicato da categoria;
k - Plano de metodologia de supervisão e controle das condições de segurança das atividades
desenvolvidas nas obras ou serviços, por parte dos profissionais integrantes do SEESMT da
contratada. Caso seja elaborado e emitido algum laudo técnico ou documento referente às
condições insalubres e inseguras presentes na obra, uma cópia do mesmo deve ser enviada ao
administrador do contrato, mediante contra recibo, até 10 (dez) dias a sua data de elaboração ou
emissão, assim como, cópia para a CIPA da contratada e para o sindicato da categoria.
¬ TRANSFERÊNCIA OU SUBCONTRATAÇÃO:
1 - A empresa contratada é a única responsável perante a Cagece, pelo cumprimento por parte da
subcontratada deste procedimento, do contrato com a Cagece e da legislação vigente;
2 - A empresa contratada deve incluir nos contratos de subcontratação, cláusula especificando
que a contratada pela Cagece é a responsável direta e indireta pelo cumprimento por parte da
subcontratada, dos procedimentos e normas da Cagece, dos itens constantes no contrato com a
Cagece e na legislação vigente;
3 - A empresa contratada quando da subcontratação, deve solicitar por escrito, autorização
expressa da Cagece para a subcontratação, parte das obras e/ou serviços objeto do contrato
informando:
a - Nome e endereço da empresa a ser subcontratada;
b - Nome e endereço dos titulares e/ou prepostos da empresa a ser subcontratada;
c - Serviços a serem subcontratados;
d - Local e endereço do canteiro de obra, frente de trabalho e local de serviço a serem utilizados
pelas subcontratadas;
e - Data prevista do início e conclusão dos serviços a serem subcontratados;
4 - A empresa subcontratada deverá encaminhar ao administrador do contrato, mediante contra
recibo, relação nominal dos empregados que trabalharão na execução dos serviços
subcontratados, devendo ser atualizada sempre que houver alteração e a cada etapa do serviço.
¬ LIMPEZA DA ÁREA
6- Durante os trabalhos evitar acidentes que possam comprometer a cobertura vegetal das áreas
de entorno, como incêndios, derramamento de óleos e disposição de materiais incompatíveis
(entulhos de construção);
7- É recomendável, sempre que possível, a execução desta ação de limpeza da área, de forma
manual, entretanto, se for realizada de forma mecanizada, deverá ser feita previamente
manutenção e regulagem dos equipamentos, visando evitar emissão abusiva de ruídos e
gases, bem como o derramamento de óleos e graxas;
8- Evitar a incineração dos restos vegetais.
1 - Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e reutilizar o máximo o
material escavado como reaterro;
2 - Fazer o lançamento das águas escoadas das valas pelo sistema de rebaixamento do lençol,
através de tubulação até a caixa coletora de drenagem pluvial mais próxima, não deixando escoar
água pela via pública;
3 - Quando da utilização de materiais carreáveis pelos ventos ou água (se a obra ocorrer durante
chuvosos), deve-se sempre que possível fazer a umectação do material;
4 - Nos locais onde ocorrerão escavação e movimentações de terra, a população deverá ser
informada antecipadamente, o que poderá ser feito através de placas colocadas no local,
informando sobre o início e a conclusão da ação;
5 - Os equipamentos utilizados durante a ação deverão ser regulados freqüentemente para evitar
a emissão abusiva de ruídos e poeiras;
6 - Os trabalhos que possam gerar ruídos devem ser executados em período diurno, devendo-se
evitar domingos e feriados, como forma de minimizar os incômodos à população;
7 - Os materiais terrosos extraídos das escavações deverão ficar expostos nas adjacências do
local escavado, entretanto, atenção especial deverá ser dada quando a disposição deste material
no sentido de facilitar a operacionalização da obra, bem como de obstruir o mínimo possível as
vias públicas, visando facilitar a movimentação de moradores locais;
8 - Todo o material resultante das escavações deverá ser mantido na área, para manejo após a
locação das tubulações, contudo, após regularizar topograficamente dos locais escavados, o
excedente deverá ser transportado para áreas de aterro;
9 - Sempre que o solo a ser escavado se mostrar instável, deverá ser feita a proteção do local com
a colocação de escoras;
10 - As áreas em atividade deverão ser vigiadas no período noturno e nas horas de descanso com
o objetivo de evitar acidentes com estranhos, principalmente crianças;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 26
12 - Área de bota-fora deverá ser autorizada pelo município, ressalvando-se o uso de áreas já
utilizadas anteriormente para recebimento desses rejeitos.
1 - Não armazenar tubulações no local da obra, devendo as mesmas somente ser deslocadas para
o local, quando de sua utilização efetiva e tamponar cada extremidade de trechos de tubulação
instalado, para evitar a entrada de materiais ao interior dos tubos, a exposição destes materiais
por muito tempo na área poderá causar depreciação do próprio material, bem como poluição
visual ou ainda acidentes com pessoas;
2 - A montagem das tubulações deve ser executada por trabalhadores capacitados, devendo ter
acompanhamento técnico permanente, posto que, estas obras ficarão em sub-superfície, o que
dificultará a correção de falhas e reparos no arranjo instalado.
¬ CANTEIRO DE OBRAS
A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser feita
considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado
e com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá ser mínimo, procurando-se preservar a
árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolher locais onde não serão necessários grandes
movimentos de terra (aplainamento) (iv) la instalação da usina de concreto e da central de
britagem, se for o caso, levar em conta a direção dos ventos dominantes no caso do canteiro de
obras se situar próximo a núcleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exército na localização
de paióis de armazenamentos de explosivos.
As edificações do Canteiro deverão dispor das condições mínimas de trabalho e habitação, tais
como: (i) ventilação e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de água potável, sendo que
devem ser utilizados filtros e a cloração da água com hipoclorito; (iii) instalações sanitárias
adequadas, com a destinação dos dejetos para fossas; (iv) destinação adequada para lixo
(enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.
Devem ser observados também os itens da NR-21 – Trabalho a Céu Aberto no que diz respeito
aos abrigos, proteção dos trabalhadores, alojamentos etc.
Após o término das obras, a área ocupada pelo mesmo dever ser alvo de tratamento paisagístico,
através da regularização do terreno e do reflorestamento com gramíneas e espécies vegetais
nativas.
dos mesmos. O efluente líquido das fossas sépticas, que apesar de ter sido submetido a
tratamento primário apresenta certo grau de contaminação, deve ser destinado a sistemas de
infiltração no solo: sumidouros, valas de filtração ou infiltração, sendo que a solução a ser
adotada depende de condições topográficas e das características de absorção do solo no local.
Toda a infra-estrutura utilizada durante a construção das unidades dos sistemas deverá ser
retirada, havendo recomposição das condições anteriores ao final da obra.
Para esta atividade deverão ser previstas as etapas de remoção de acompanhamento de operários
e equipamentos associados com depósitos de combustível (incluindo a camada de solo
contaminada), equipamentos de oficinas e garagem de caminhões e tratores.
Todos os sistemas de encostas tais como taludes das frentes de lavras, das encostas marginais,
dos locais de deposição de rejeitos e dos cortes de estradas, devem ser protegidos, desviando-se
as águas por meio de canaletas.
Devem também ser abertas canaletas circundando as áreas a serem mineradas, evitando com isso
que águas pluviais de áreas vizinhas venham atingir as jazidas, carregando mais sedimentos.
No caso das pedreiras, deve-se cercar a área, a fim de evitar acidentes e a população deve ser
notificada dos horários em que serão usados explosivos. Em relação a áreas mineradas,
recomenda-se após o abandono das mesmas, através da regularização da superfície topográfica, o
espalhamento do solo vegetal correspondente aos expurgos das jazidas e posterior
reflorestamento com gramíneas e plantas nativas. Esse procedimento é sugerido como medida de
proteção ambiental, o que cria condições bastante favoráveis para uma invasão da vegetação
circunvizinha nativa, trazida pelos pássaros e animais.
Sempre que possível deve-se preservar os caminhos naturais de água. Se não, devem ser
executadas obras corretivas, temporárias ou permanentes, de drenagem e acumulação da água,
tais como: valetas, canais de escoamento, diques, terraços, bacias de retenção, etc. Essas obras
objetivam evitar os estragos causados pelo escoamento descontrolado da água.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 28
Deverá ser promovida a recuperação de áreas que foram devastadas com a execução das obras.
A deposição dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuado em curtos períodos de tempo, de
forma a não atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na exploração da jazida.
¬ CONTROLE DE RUÍDOS
¬ CONSIDERAÇÕES GERAIS:
1 - Se for constatada a culpa da contratada pela não observância de algum item deste
procedimento ou do contrato, a Cagece aplicará as sanções administrativas previstas nas
cláusulas de Sanções Administrativas do referido contrato;
2 - A empresa contratada pode encaminhar os documentos previstos neste procedimento, ao
administrador do contrato, através do responsável pela fiscalização, sendo o apontamento em
Caderneta de Ocorrência da obra, considerado contra recibo;
3 - Permitir o livre acesso dos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho que
atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos órgãos de fiscalização federal, estadual e
municipal, para inspeções e vistorias periódicas, no local da obra ou serviço;
4 - A contratada ou subcontratada deve comunicar ao administrador do contrato ou na ausência
deste o responsável pela fiscalização, por escrito, quando for executar serviços após o horário
normal de trabalho, em fins de semana ou feriados.
5 - A licença de instalação da obra é obrigatória para que a mesma seja iniciada. O fiscal deve
confirmar e deixa-la em local visível no canteiro de obras;
6 - Afixar em local adequado a placa do órgão ambiental, SEMACE, no modelo padrão;
7 - Checar em campo as distâncias entre as unidades a serem construídas e o recurso hídrico mais
próximo (rio, riacho, poços), exigindo um mínimo de 30 metros. Dependendo do porte do
empreendimento a distância deverá ser ainda maior.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 29
¬ LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Segue relação com documentos a serem apresentados pelo proponente, de forma detalhada, a fim
de obter a licença junto a Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE:
- Localização e caracterização ambiental das áreas dos canteiros de obras, jazidas e bota-foras,
das áreas de entorno e atividades lindeiras (indicar planta de situação);
- Layout das edificações, equipamentos e dispositivos antipoluentes previstos;
- Relação das atividades / serviços e equipamentos potencialmente poluidores e sua
caracterização física e operacional;
- Planejamento, descrição técnica das atividades de exploração / operação das áreas;
- Projeto de drenagem de coleta, tratamento e disposição dos afluentes domésticos e
industriais;
- Projeto de disposição de resíduos sólidos;
- Projeto de recuperação das áreas degradadas;
- Procedimentos para situações emergenciais;
- RIMA...
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
¬ CABE AO ADMINISTRADOR DO CONTRATO
4 - Comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade
os acidentes graves ou fatais e situações de grave e iminente risco;
6 - Determinar, por escrito, de acordo com as características das obras ou serviços, além do
mínimo e independente da necessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, a
designação pela empresa contratada, por escrito, de um profissional legalmente habilitado ou
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 30
quantos forem necessários, como responsável pelo cumprimento das medidas de segurança e
medicina do trabalho, aprovando esta indicação com base no seu currículo;
9 - Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades
sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo
em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da propriedade
da Cagece, de terceiros e do meio ambiente, fazendo a anotação no Diário de Obras;
11 - Realizar reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresa contratada, para
entrega da autorização de início das obras ou serviços, discussão e aprovação do conteúdo do
planejamento prévio elaborado por esta, indicando as correções ou complementações que julgar
necessárias ao cumprimento deste procedimento, das normas e procedimentos internos da
Cagece e da legislação vigente;
b - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.
a - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.
3 - Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades
sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo
em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da propriedade
da Cagece, de terceiros e do meio ambiente, devendo informar o administrador do contrato,
fazendo a anotação na Caderneta de Ocorrência da obra;
5 - Nas situações de grave e iminente risco e de acidentes graves e fatais, fica a fiscalização da
obra obrigada a comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atende a
sua unidade e ao administrador do contrato;
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA