Você está na página 1de 748

MAN U AL D E E N CAR GOS D E

OB R AS D E S AN E AME N T O
REV
3
SUMÁRIO GERAL PÁG
0

SUMÁRIO GERAL
GRUPO 0 – DISPOSIÇÕES GERAIS
GRUPO 1 – CANTEIRO DE OBRAS
GRUPO 2 – SERVIÇOS TÉCNICOS
GRUPO 3 – SERVIÇOS PRELIMINARES
GRUPO 4 – MOVIMENTO DE TERRA
GRUPO 5 – ESCORAMENTO
GRUPO 6 – ESGOTAMENTO E DRENAGEM
GRUPO 7 – OBRAS DE CONTENÇÃO
GRUPO 8 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
GRUPO 9 – ASSENTAMENTOS DE TUBULAÇÕES
GRUPO 10 – PAVIMENTAÇÃO
GRUPO 11 – LIGAÇÕES PREDIAIS
GRUPO 12 – FECHAMENTO (DE EDIFICAÇÕES)
GRUPO 13 – REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
GRUPO 14 – INSTALAÇÕES PREDIAIS
GRUPO 15 – INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO
GRUPO 16 – URBANIZAÇÃO
GRUPO 17 – SERVIÇOS DIVERSOS
GRUPO 18 –. SERVIÇOS ESPECIAIS
GRUPO 19 – SERVIÇOS OPERACIONAIS
GRUPO 20 – POÇOS
GRUPO 21 – FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
GRUPO 22 – MODELOS DE PROJETOS
GRUPO 23 – PROTEÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS DE
SANEAMENTO
GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
0

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

BONIFICAÇÃO E DESPESAS INDIRETAS – BDI .................................................. 2


ORÇAMENTO............................................................................................................. 2
CONTRATO ................................................................................................................ 4
SUBCONTRATAÇÃO ................................................................................................ 5
PRAZO DE EXECUÇÃO............................................................................................ 5
GARANTIA DO SERVIÇO ........................................................................................ 5
INSTALAÇÕES DA OBRA ........................................................................................ 6
QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA ......................................................... 7
SEGURANÇA E DANOS ........................................................................................... 8
PROJETO................................................................................................................... 14
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................... 14
EXECUÇÃO DO TRABALHO................................................................................. 16
MEDIÇÃO ................................................................................................................. 17
PAGAMENTO........................................................................................................... 18
FISCALIZAÇÃO ....................................................................................................... 19

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 21

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir critérios básicos, principalmente em nível de
procedimentos, a serem observados na execução de obras e serviços para a CAGECE.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ BONIFICAÇÃO E DESPESAS INDIRETAS – BDI

É a taxa percentual determinada pela CAGECE que incide sobre todos os preços unitários
compostos pela mão-de-obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais, incluindo os tributos e
fretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas:
a) equipe administrativa da sede da empresa composta por engenheiro, chefe de escritório,
encarregado de compras, auxiliar de escritório, contador, datilógrafo, etc;
b) equipe administrativa de campo composta por engenheiro, mestre de obra, apontador, vigia,
almoxarife, fiscal de obras, etc;
c) despesas na sede da empresa e no canteiro de obras com aluguéis, impostos, taxas, licenças,
tarifas de energia elétrica e de água, telecomunicações, materiais de consumo e de limpeza,
veículos para transporte de pessoal na obra, provisão e suprimento de água e energia elétrica
no canteiro, transportes locais, manuseio, guarda e administração dos materiais na obra,
ferramentas, equipamentos de proteção individual e de segurança, higiene, sinalização contra
acidentes de trabalho e de trânsito, alojamento e alimentação do pessoal e outras despesas não
discriminadas e não remuneradas à parte;
d) lucros, seguros e riscos.

Nota: Os materiais, peças e equipamentos, quando não estiverem incluídos no preço unitário
composto, ou seja, forem fornecidos à parte, receberão incidência de BDI com percentual
inferior ao incidente no preço unitário composto. Deverá ser no máximo igual ao
percentual incidente sobre serviços de terceiros, que remunera os custos administrativo-
financeiros desses serviços.

¬ ORÇAMENTO

É a relação discriminada de serviços com as respectivas unidades, quantidades, preços unitários,


valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos das quantidades pelos preços
unitários.

Em qualquer fase do projeto, que haja necessidade de apresentação de orçamentos, o formulário


a ser utilizado deverá corresponder ao padrão único adotado pela CAGECE.

Os orçamentos para estimativas de custos dos Serviços e Obras de Água e Esgoto deverão ser
divididos em Unidades Construtivas (Rede coletora, Rede de distribuição, ETA, Reservatório,
etc), Módulos (Movimento de terra, Fundações e Estruturas, etc) Blocos de Serviços (escavação
manual, escavação mecânica, estacas, etc) e Itens de Serviços (escavação manual em áreas,
escavação mecânica em qualquer tipo de solo, estaca com perfuração mecânica, etc.). No
Manual de Obras de Saneamento a numeração dos Grupos de Serviços não coincide com a
seqüência de apresentação da Tabela de Preços da CAGECE - SEINFRA.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

Quando da elaboração de orçamentos, a numeração dos itens de serviços deve começar com o
número do Grupo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de serviço,
conforme consta da regulamentação de preços.

A introdução dos itens de serviços nos orçamentos corresponderá a cada unidade básica devendo
obedecer somente à seqüência normal da itemização constante da regulamentação de preços.

Para os serviços não constantes do Manual de Obras de Saneamento, porém necessários à


execução da obra, estes deverão ser introduzidos nos grupos correspondentes seguindo, se
possível, a seqüência de numeração do item (e seus subitens) ou do bloco. No caso de ligações
prediais de esgoto em obras de ampliação ou implantação de redes, serão orçadas como se
fossem Unidade Construtiva, onde constarão todos os demais Grupos que se enquadrem ao
serviço executado (Pavimentação, Movimento de Terra, etc.). Deverá ser adotado este mesmo
critério nos casos de orçamento de obras que se caracterizem como Unidade Construtiva, tais
como pontes, travessias, etc.

Quando houver previsão de fornecimento de materiais e/ou equipamentos pela contratada, os


mesmos deverão ser relacionados e quantificados em formulário próprio, separadamente da
relação de serviços.

Encargos sociais e trabalhistas


É a taxa percentual – determinada pela SEINFRA em comum acordo (estudada) por suas
vinculadas, de acordo com a legislação vigente – incidente sobre a mão-de-obra.

Preço global inicial


É o preço total dos serviços, aprovado e definido no contrato, resultante das somas dos produtos
das quantidades pelos respectivos preços unitários iniciais.

Preço de insumo
É o preço de cada elemento que entra na composição do preço unitário.

Preço unitário
É o preço resultante da quantidade dos elementos componentes de mão-de-obra, materiais e
equipamentos remunerados da seguinte forma:
a) a mão-de-obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais e
trabalhistas e BDI;
b) os materiais pelos preços de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI;
c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI.

Preço unitário atualizado


É o preço composto com valores da época de sua determinação.

Preço unitário inicial


É o preço definido na proposta, para execução de cada unidade do serviço.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Projeto
É a definição qualitativa, quantitativa e criadora de atributos técnicos, econômicos e financeiros,
para execução de uma obra com base em elementos informativos de pesquisas, estudos,
cálculos, especificações, normas, desenhos, projeções e todas as disposições que forem
necessárias e suficientes.

Reajuste de preço
É a atualização dos preço unitário inicial proposto, para o mês correspondente ao período de
execução dos serviços calculados pelas fórmulas e índices preestabelecidos no edital de licitação
e/ou contrato e de acordo com as normas da CAGECE em vigor.

Serviço contratual
É todo o serviço de um orçamento necessário à execução de uma obra ou projeto, vinculado a
um contrato.

Serviço de consultoria
É um trabalho profissional relacionado a planejamento, estudos, projeto, assistência técnica,
fiscalização e controle.

Serviço de engenharia
São serviços técnicos que decorrem da execução de um projeto de obra sem implicar em criação
ou modificação além do que nele é definido.

Serviço de excesso
É todo o serviço que excede a quantidade prevista no orçamento, com preço unitário definido e
aprovado pelo contrato, cuja execução não resulta em alteração do projeto nem da obra.
Será executado com aprovação da fiscalização, pelo preço constante da proposta inicial
aprovada.

Serviço extracontratual
É um serviço que de nenhuma forma está vinculado ao contrato inicial e decorre de:
a) fatores supervenientes ao plano previsto para execução de projetos ou obras contratadas, com
alteração da concepção geral prevista;
b) parte do projeto que, embora prevista no plano original, por conveniência não foi integrada ao
contrato inicial.
Será objeto de proposta complementar, com preço unitário atualizado, sujeito a aprovação da
CAGECE.

Serviço extra-orçamentário
É todo o serviço não orçado, decorrente de situações adversas e imprevistas no projeto, e que é
indispensável na execução da obra com o fim de garantir a segurança e finalidades propostas,
sem todavia alterar sua concepção original.

Será objeto de proposta complementar, com preço unitário atualizado, sujeito a aprovação da
CAGECE.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

Serviço de terceiros
É um serviço específico, cuja execução exige especialização que não consta da capacidade de
produção da contratada, e que faz parte integrante de um projeto. Normalmente é realizado por
terceiros, na forma de pessoa física ou jurídica, através de subcontrato ou instrumentos formais
com a contratada, que se afigura como única responsável perante a CAGECE.

Nota: Sobre o preço cotado para o serviço de terceiros incidirá a favor da contratada somente a
taxa de custo administrativo-financeiro definida pela CAGECE, com valor sempre inferior ao da
taxa de BDI normal incidente sobre os preços dos demais serviços.

Unidade construtiva
É a unidade global de construção componente de um sistema. Pode ser linear ou localizada.

¬ CONTRATO

A formalização de um contrato por qualquer instrumento, entre duas partes, fundamenta-se no


princípio da isonomia e da pressuposta idoneidade e capacidade técnica, financeira e jurídica da
contratada para o integral cumprimento do instrumento contratual dentro das especificações
estabelecidas.
Quando não for firmado compromisso através de Contrato de Empreitada, serão consideradas as
condições constantes da Ordem de Serviço, as quais serão aceitas pela contratada no ato do
recebimento e assinatura da OS pelo seu representante legal.

Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitação e seus
anexos, a proposta aprovada e as especificações, todos considerados como transcritos no
contrato.

Qualquer infração referente à documentação acima será também ao contrato, sendo motivo
suficiente para aplicação das penalidades previstas no mesmo e outras sanções aplicáveis através
de regulamentos, normas e leis vigentes.

A CAGECE sob nenhuma hipótese aceitará, como justificativa ou defesa, alegações de qualquer
elemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou
esquecimento das cláusulas e condições, no seu todo ou em partes, do contrato, das
especificações, do orçamento, do projeto, das normas técnicas e de outras disposições
relacionadas com a execução, fiscalização e faturamento de obras e de serviços contratados pela
CAGECE.
À CAGECE reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular,
duvidoso, omisso, ou não previsto no contrato, especificações, projeto e tudo mais que de
qualquer forma se relacione ou venha a se relacionar, direta ou indiretamente, com a obra em
questão e seus complementos.

A CAGECE poderá adotar, em qualquer época, normas especiais ou suplementares de trabalho,


não previstas nas especificações, mas necessárias, a seu juízo, à segurança e bom andamento dos
serviços. Essas normas ficarão sendo, automaticamente, parte integrante das especificações da
obra.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

¬ SUBCONTRATAÇÃO

Deverá ser aprovada previamente pela CAGECE. A contratada deverá formalizar pedido de
aprovação, acompanhado do Contrato de Subcontratação, o qual deverá satisfazer no mínimo as
seguintes condições:
a) não conter cláusulas ou condições de qualquer forma nocivas ou inconvenientes aos interesses
da CAGECE e/ou da obra;
b) conter declarações da subcontratada do conhecimento pleno do contrato entre a CAGECE e a
contratada e das especificações da obra;
c) conter indicação do tempo de duração dos serviços subcontratados compatível com o
cronograma contratual;
d) constituir um ato jurídico perfeito e completo, satisfazendo todos os requisitos legais e fiscais.

No caso de ser concedida a autorização para subcontratação, a contratada continuará “defacto” e


“dejure”, para todo e qualquer efeito, e em qualquer circunstância, a única exclusiva e integral
responsável pela obra, pelos serviços subcontratados e pelas suas conseqüências. como se a
subcontratação não existisse. O acervo técnico da obra é da contratada, não cabendo à
subcontratada laudos, atestados, declarações e outros documentos similares.

¬ PRAZO DE EXECUÇÃO

A partir da data de assinatura do contrato, a empresa vencedora da licitação terá o prazo máximo
de 2 (dois) dias úteis para a retirada da Ordem de Serviço e 5 (cinco) dias para iniciá-los sob
pena de suspensão da referida OS. Nesta data também começará a ser contado o prazo para a
execução dos serviços, em dias corridos.

O prazo determinado em contrato é improrrogável salvo por motivos de força maior. As


justificativas de atraso, por motivo de força maior, de cada unidade construtiva, poderão ser
aceitas pela CAGECE desde que interpostas até a data prevista em cronograma para a medição
dos respectivos serviços.

¬ GARANTIA DO SERVIÇO

A partir do início da execução dos serviços e pelo prazo e condições que a lei estipula, a
contratada é a única responsável pelos eventos decorrentes e relacionados aos serviços
executados ou em execução.

Até a conclusão dos testes das unidades construtivas, a contratada fica obrigada a manter, por
sua conta e risco, as obras e instalações em perfeitas condições de conservação e funcionamento.
Deverá também providenciar os reparos, se necessários.

Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada deverão ter, no mínimo, o mesmo prazo
de garantia dado pelo fabricante. Esse prazo começará a fluir na data de instalação do
material/equipamento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

¬ INSTALAÇÕES DA OBRA

A contratada é obrigada a manter, por conta própria, as instalações da obra em perfeitas


condições de conservação, limpeza e pintura, pelos prazos fixados no edital de licitação e/ou no
contrato até a entrega definitiva da obra.

No canteiro de obras, a colocação de outras placas, ou tabuletas, além das obrigatórias e


previstas em regulamentos, seja da contratada, subcontratada ou fornecedores, deverá ser
submetida à autorização prévia da CAGECE, principalmente quanto à localização das mesmas.
Em todas as placas o nome e símbolo da CAGECE deverão estar bem destacados. Independente
da existência das companhias concessionárias de energia elétrica e de abastecimento de água e
de seus regulamentos operacionais, a contratada deverá estar capacitada para execução e
suprimento dos respectivos serviços, não sendo aceito a invocação de qualquer motivo ou
pretexto pela falta ou insuficiência dos mesmos.

Na execução das instalações de água deverá sempre ser levado em conta o consumo, o
armazenamento, a distribuição, as operações que envolvam o uso, a quantidade necessária e a
periodicidade desfavorável ao abastecimento. A CAGECE, quando julgar necessário, definirá as
áreas que a contratada deverá manter molhadas no canteiro de obras, a fim de evitar
levantamento de poeira. A contratada fica responsável, até o final da obra, pela manutenção
adequada e boa apresentação do canteiro e de todas as instalações.

Toda obra deverá dispor de água potável para fornecimento aos empregados e instalações
sanitárias adequadas. Quando houver alojamentos destinados à residência de operários, deverão
ser dotados de boas condições higiênicas, portas e janelas com ventilação natural e iluminação
natural e artificial. O lixo e resíduos deverão ter destino e tratamento que os tornem inócuos aos
empregados e à coletividade.

O entulho e outros materiais resultantes de escavações, perfurações e demolições inaproveitáveis


na obra ou instalação deverão ser removidos pela contratada imediatamente ou durante o
andamento dos trabalhos. No caso de reaproveitamento dos referidos materiais, a contratada fica
obrigada a transportá-los para o depósito ou locais indicados pela CAGECE.

O escritório e os depósitos da obra deverão ser executados pela contratada de acordo com os
projetos e padrões indicados pela CAGECE, previstos ou não nos elementos de licitação e/ou
relação quantitativa de serviços. A CAGECE poderá exigir escritórios ambulantes, sendo seu
pagamento feito de acordo com a relação quantitativa de serviços.

A organização do canteiro deverá ser definida na relação quantitativa de serviços, específica


para cada obra, e em seus orçamentos deverão estar incluídas todas as despesas decorrentes de
proteção e segurança da mesma. A liberação de pagamento desses serviços deverá ser parcelada
nas medições de acordo com o cronograma físico-financeiro apresentado pela contratada e
aprovado pela CAGECE, até 80% do valor total, ficando o restante para a última medição
correspondendo a desmobilização e limpeza.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

Concluídos os serviços e antes da emissão do Termo de Recebimento Provisório da Obra –


TRPO, a contratada deverá remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer
detritos provenientes da obra. Quando necessário, o local deverá ser lavado.

Durante a execução das obras, a contratada deverá manter os ralos e sarjetas sem obstrução,
acesso livre aos hidrantes e registros dentro do canteiro, passagens e acessos de pedestres e
veículos às residências circunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos deverão ser conduzidos de
forma a evitar a mínima intervenção possível nas propriedades vizinhas ao local de trabalho.

¬ QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA

Para representá-la em matéria de ordem técnica e nas relações com a CAGECE, a contratada
manterá, devidamente credenciados, técnicos responsáveis pela obra.

A condução geral da obra ficará a cargo de pelo menos um engenheiro, habilitado


profissionalmente, com práticas comprovadas em serviços idênticos aos contemplados nas
especificações, mediante apresentação de “ Curriculum Vitae” e Acervo Técnico. Este
profissional será auxiliado por um ou mais encarregados, que na sua ausência eventual, o
representarão junto a CAGECE desde que tal responsabilidade seja aprovada pela CAGECE.

No local da obra deverá haver um responsável legal por ela, e na sua ausência, um seu proposto,
com plenos poderes para apresentar a contratada junto à CAGECE. A indicação deste preposto
deve ser previamente aprovada pela CAGECE.

É obrigatória a presença constante do encarregado no canteiro de trabalho, durante toda a


execução da obra, seja qual for o estado desta e, desde que necessário, a critério da CAGECE, a
do engenheiro responsável pela obra. O engenheiro responsável auxiliado pelo encarregado,
deverá exigir e orientar a execução de todos os serviços, de forma intensa, rigorosa e eficaz, a
fim de atender plenamente o contrato, o projeto e as especificações. Todas as solicitações da
CAGECE ao engenheiro responsável pela obra serão consideradas como se fossem dirigidas
diretamente à contratada; por outro lado, todo e qualquer ato efetuado ou decisão tomada pelo
referido engenheiro, ou ainda, missão de responsabilidade do mesmo, serão considerados para
todo e qualquer efeito como tendo sido da contratada.

O engenheiro responsável e o encarregado, cada um no seu âmbito deverão estar sempre em


condições de atender à fiscalização e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informações sobre o
andamento dos serviços, a sua programação, as peculiaridades das diversas tarefas e tudo o mais
que a CAGECE reputar necessário e útil e que se refira, direta ou indiretamente, à obra e suas
implicações.

Durante o cadastro e seleção de pessoal, deverá ser dada prioridade aos trabalhadores da
região da área de influência do empreendimento, o que contribuirá para minimizar o índi-
ce de desemprego da região. As informações quanto ao cadastramento de pessoal, deve-
rão ser claras, quanto ao tipo de serviço oferecido, número de vagas por categoria, grau
de instrução e temporalidade das obras, o que evitará que um grande número de interes-
sados se desloquem para o local, sem que preencha os requisitos necessários. Tal medida
minimizará expectativas da população de trabalhadores.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

O quadro de pessoal da contratada empregado na obra deverá ser constituído por elementos
competentes, hábeis e disciplinados, qualquer que seja a sua função. A contratada é obrigada a
afastar sumária e imediatamente do serviço e do canteiro da obra todo e qualquer elemento
julgado pela fiscalização como incompetente, inábil, de conduta inconveniente ou com
características tais que possam prejudicar o bom andamento da obra, a perfeita execução dos
serviços, a ordem do canteiro; ou que perturbe ou dificulte a ação dos fiscais; ou não acate, por
ato ou omissão, as suas determinações verbais ou escritas; ou insista em orientação diferente da
estabelecida pela fiscalização.

¬ SEGURANÇA E DANOS

Aspectos gerais
A contratada deverá observar a legislação brasileira sobre segurança e higiene do trabalho, bem
como as normas e instruções de segurança da CAGECE. A contratada é obrigada a manter os
trabalhadores com indumentárias adequadas e que não atentem ao decoro público e aos bons
costumes.

A contratada será responsável, em qualquer caso, por danos e prejuízos causados a pessoas e
propriedades em decorrência dos trabalhos de execução de obras e instalações por que responda,
correndo às suas expensas sem responsabilidade ou ônus algum para a CAGECE, o
ressarcimento ou indenização que tais danos ou prejuízos possam motivar. A execução dos
serviços deverá ser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o próprio pessoal e
com terceiros.

Observados os prazos e condições que a lei estipula, a aceitação definitiva das obras e
instalações não acarreta, de modo algum, a exoneração da contratada e seus técnicos da
responsabilidade civil e técnica por futuros eventos decorrentes e relacionados à execução dos
serviços recebidos. A CAGECE ficará isenta de quaisquer ônus, participação ou
responsabilidade direta ou indireta, por danos e prejuízos à vida ou patrimônio público causados
por defeitos, falhas, deficiência ou impropriedades de ordem técnica verificados nas obras e
instalações subcontratadas.

Deverão ser protegidas todas as propriedades públicas e privadas contra qualquer perigo devido
aos serviços, não devendo ser interrompido o funcionamento de qualquer serviço de utilidade
pública. Para isso deverão ser aplicados todos os esforços e meios disponíveis, visando garantir
a plena integridade das instalações relacionadas a tais serviços. Os danos causados a
propriedades públicas ou privadas, devido à imperfeição ou descuido na execução, deverão ser
reparados no menor prazo possível.

Durante o andamento das obras, a contratada deverá manter o local de trabalho livre de
obstáculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas de
higiene e segurança do trabalho.
Quando, por qualquer motivo, os serviços forem suspensos, a contratada continuará responsável
pela manutenção de todo o material existente no local e pela segurança do canteiro de obra
contra acidentes, tanto com veículos como com pessoas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Caso necessário, a CAGECE exigirá que a contratada mantenha no local vigias e faça obras
complementares, com o fim de manter a segurança.

Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspensão desta, serão da contratada todas as
obrigações e responsabilidades no que concerne:

a) ao armazenamento e proteção dos materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios;


b) à segurança contra acidentes;
c) à proteção das obras executadas, das instalações e do canteiro de obras.

Caso as providências referentes ao parágrafo anterior não sejam tomadas ou o sejam de forma
precária, poderá se configurar, a critério da CAGECE, o abandono da obra, com as
conseqüências disso decorrentes.

Condições Sanitárias
A contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoçamentos de água,
sendo que, cessadas as causas de seus aparecimento, deverá ser evitada a existência de águas
estagnadas, bem como as águas de condições e ambientes propícios à formação destas
estagnações, onde poderão posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de ser
totalmente impossível a eliminação destas estagnações, a contratada deverá aplicar inseticidas
nas mesmas, para evitar a criação de insetos.

Equipamento de proteção individual – EPI


Os empregados deverão dispor de todos os meios dispositivos de uso pessoal destinados à sua
proteção física, devendo ser cumprido o disposto na Norma Regulamentadora NR 6 –
Equipamentos de Proteção Individual, da Portaria n.º 3214 de 08/06/78 do Ministério do
Trabalho.

Acidente de Trabalho
A contratada fica obrigada a remeter ao órgão da CAGECE responsável pela área de Segurança
e Medicina do Trabalho, cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho CAT, emitida ao
INSS, juntamente com o relatório de investigação do acidente, onde deverão constar todos os
danos referentes à ocorrência do mesmo, dentro do prazo de setenta e duas horas.
Em caso de acidente com morte, no canteiro de obra ou zona pertencente ao mesmo, a
contratada deverá:
a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortúnio e nas circunvizinhanças, a fim de evitar
possibilidade de desfiguramento do local e das circunstâncias relacionadas ao acidente;
b) impedir que seja tocado o cadáver;
c) solicitar imediatamente o comparecimento, no local da ocorrência, da CAGECE e das
autoridades policiais com jurisdição sobre o local da obra.

Sinalização
No canteiro de obras, para prevenção de acidentes, os equipamentos de limitação de áreas e
advertência contra perigo deverão ser pintados de acordo com as recomendações da NBR 7195.
A critério da CAGECE, as canalizações usadas durante a construção deverão ser pintadas de
acordo com a NBR 6493. Sobre sinalização de trânsito, ver o item correspondente no Grupo 3 –
Serviços Preliminares.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

Trabalhos a céu aberto


É obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, para proteger os trabalhadores contra
intempéries. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra insolação
excessiva, calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

Para os trabalhos em regiões pantanosas ou alagadiças, serão imperativas as medidas de


profilaxia de endemias, de acordo com as normas de saúde pública. Os locais de trabalho
deverão ser mantidos em condições sanitárias compatíveis com o gênero de atividade.

Explosivo
Para uso de explosivo, a contratada deverá consultar a CAGECE que, a seu critério, poderá ou
não permitir escavações a fogo. Quando autorizada pela CAGECE, a contratada será obrigada a
atender às exigências dos órgãos competentes quanto ao uso de armazenamento dos explosivos,
de acordo com a legislação em vigor, devendo obter a indispensável licença, bem como contratar
profissionais legalmente habilitados para esta finalidade. Deverá ser usada proteção adequada
quando a escavação for em via pública.

A contratada será a única responsável por danos que possam ser ocasionados às propriedades,
veículos, pessoas e serviços de utilidade pública. Antes de qualquer escavação a fogo, a
contratada deverá apresentar, por escrito à CAGECE, o plano e a técnica de trabalho a ser
utilizada.

Os depósitos de explosivos deverão obedecer aos seguintes requisitos:


a) serem construídos em terreno firme, fora de extrato de rocha contínua, seco, a salvo de
inundações e não sujeito a mudanças freqüentes de temperatura ou ventos fortes;
serem afastados de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes, habitações
isoladas, oleodutos, linhas-tronco de distribuição de energia elétrica, água e gás;
b) terem os distanciamentos mínimos para a construção de depósito segundo as tabelas A, B e C
contidas na NR 19 da Portaria 3214 – 08/06/78 do Ministério do Trabalho;
c) conterem placas, nos locais de armazenamento e na sua área de segurança, com dizeres “É
PROIBIDO FUMAR” e “EXPLOSIVO”, que possam ser observados por todos que tenham
acesso;
d) serem construídos com material incombustível, impermeável, mau condutor de calor e
eletricidade e as partes metálicas usadas no seu interior deverão ser de latão, bronze ou outro
material que não produza centelha quando atritado ou sofrer choques;
e) terem o piso impermeabilizado com material apropriado e com acabamento liso, para evitar
centelhamento por atrito ou choques e facilitar a limpeza;
f) terem as portas abrindo para fora, com bom isolamento térmico e proteção às intempéries;
g) serem as áreas dos depósitos protegidas por pára-raios;
h) terem sistema eficiente e adequado para o combate a incêndio;
i) obedecerem às disposições da NR 10 da Portaria 3214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho
quanto às instalações de todo o equipamento elétrico da área.

No manuseio de explosivos devem ser observadas as seguintes normas de segurança:


a) ter pessoal devidamente treinado para eventual finalidade;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

b) ter pelo menos um supervisor devidamente treinado para exercitar tal função, no local das
aplicações indicadas;
c) ser proibido fumar, acender isqueiro, fósforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas áreas
em que se manipule ou armazene explosivos;
d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fósforo;
remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entra em locais onde se armazena ou se
manuseia explosivos;
e) proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal ou que possam produzir faíscas;
f) usar, obrigatoriamente, calçado apropriado;
g) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de combustão
interna;
proibir o transporte e armazenamento do conjunto de explosivo de ruptura e de outros
materiais, especialmente os iniciadores;
h) arejar obrigatoriamente, em períodos não superiores a três meses os depósitos de
armazenagem de explosivos, mediante a abertura das portas ou por sistema de exaustão;
i) molhar as paredes externas e as imediações dos depósitos de explosivos, tendo-se o cuidado
para que a água não penetre no local de armazenagem.

O Decreto 3.665, de 20/11/00, deve ser referência para dirimir todas as dúvidas e complementar
estas recomendações. Toda a regulamentação encontra-se à disposição dos interessados na
Gerência de Apoio Técnico de Obras (GETOB), na CAGECE.

Instalação elétrica no canteiro de obras


Deverá ser executada e mantida por pessoal habilitado, empregando-se material de boa
qualidade. As partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos elétricos deverão ser
protegidas contra contatos acidentais quer por meio de invólucro protetor, quer pela colocação
fora do alcance normal de pessoas não qualificadas.

Os condutores deverão ter isolamento adequado, para tensão de 600 V ou mais. Toda fiação
deverá ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos sob tensão deverão ser
completamente enclausuradas. Onde não for possível empregar eletrodutos, os fios deverão ser
instalados a 2,50 m de altura mínima do piso de trabalho. Todas as estruturas e carcaças dos
equipamentos elétricos deverão ser ligados à terra.

As chaves de faca só poderão ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu
uso como dispositivo de partida e parada de máquinas. Deverão ser instaladas em posição que
impeça o fechamento acidental do circuito. Nos casos onde haja possibilidade de contato com
qualquer parte viva de chaves de ligação, painéis, fusíveis, equipamentos de partida e controle, o
piso deverá ser coberto com material isolante. Em todos os ramais destinados à ligação de
ferramentas e equipamentos elétricos, deverão ser instalados disjuntores que possam ser
acionados com facilidade e segurança.

O canteiro de obras deverá possuir rede elétrica com tomadas próximas aos locais de trabalho, a
fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligação das ferramentas e equipamentos elétricos,
sistema de iluminação do canteiro de obras deverá fornecer iluminação suficiente e em
condições de segurança. Especial atenção deverá ser dada à iluminação de escadas, aberturas no
piso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

Ferramentas
As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego as
defeituosas, danificadas ou improvisadas. Os trabalhadores deverão ser instruídos e treinados
para utilização segura e adequada das ferramentas. As ferramentas manuais não deverão ser
abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, devendo ser
guardadas em locais apropriados.

As ferramentas pneumáticas portáveis deverão possuir dispositivos de partida instalados de


maneira a reduzir, ao mínimo, a possibilidade de funcionamento acidental. A válvula de entrada
de ar deverá fechar-se automaticamente quando cessar a pressão da mão do operador sobre o
dispositivo de partida. As mangueiras e conexões deverão resistir às pressões de serviços,
permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação.

As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis deverão ser retiradas manualmente e


nunca pela pressão do ar comprimido.

Os dispositivos de partida das ferramentas elétricas deverão ser colocados de modo a reduzir o
risco de funcionamento acidental. A tensão máxima utilizável pelas ferramentas elétricas
portáteis será de 250 V. As ferramentas elétricas portáteis deverão ter a carcaça ligada à terra,
exceto as de dupla isolação. É proibida a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma
tomada de corrente.

Máquinas e equipamentos
Deverão ser inspecionados semanalmente, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismo
de direção, cabos de tração, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.
As inspeções deverão ser registradas em livro próprio, com indicação da pessoa que a realizou,
data das falhas observadas e das medidas corretivas adotadas, ficando este livro à disposição da
fiscalização.

Os equipamentos utilizados nas construções deverão ser adquiridos ou montados com todos os
dispositivos de segurança. Deverão ser protegidas todas as partes móveis dos motores,
transmissões e partes perigosas das máquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. As
serras circulares deverão ter coifas de proteção do disco e lâmina separadora, além de outros
dispositivos de segurança exigidos.

A fixação dos cabos de aço deverá ser por meio de dispositivos que impeçam o deslizamento e
desgaste. Os cabos de aço dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos, andaimes e outros
equipamentos, deverão ser substituídos quando apresentarem mais de 5% de fios partidos, em
um trecho de 50 cm de comprimento.

Escavações e fundações
Deverão ser escorados os muros e os edifícios vizinhos, protegidas as redes de abastecimento,
tubulações, vias de acesso, vias públicas e, de modo geral, todas as estruturas que possam ser
afetadas pela escavação.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

O escoramento deverá ser inspecionado com freqüência, principalmente após chuvas ou outras
ocorrências que aumentam o risco de desabamento. Nos locais em que houver máquinas e
equipamentos operando junto às bordas das superfície escavada, o escoramento dos taludes de
escavação deverá ser reforçado.

Quando for necessário rebaixar o lençol de água do subsolo, serão tomadas providências para
evitar danos aos prédios vizinhos.
Os taludes das escavações de profundidades superiores a 1,30 m deverão ser escorados com
pranchas metálicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo,
exceto quando o ângulo de inclinação do talude for inferior ao ângulo do talude natural.

Nas escavações profundas, com mais de 1,50 m, serão colocadas escadas, próximas aos locais de
trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal. É
terminantemente proibida a permanência de pessoas no interior das escavações quando houver
máquinas executando tais escavações.

Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade
da profundidade da mesma, incluindo as ferramentas em uso.

As escavações em vias públicas deverão ser permanentemente sinalizadas. Nas proximidades de


escavações realizadas em vias públicas e canteiro de obras, deverão ser colocadas cercas de
proteção e sistemas adequados de sinalização. Os pontos de acesso de veículos e equipamentos à
área de escavação deverão ter sinalização de advertência permanente.

Prevenção e combate a incêndio


É obrigatória a existência de meios de combater incêndios nas dependências da obra.

Serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho


De acordo com a Norma Regulamentadora NR 4, da Portaria 3214 de 08/06/78, do Ministério do
Trabalho, as contratadas deverão manter o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho desde que possuam mais de cem empregados, ficando as mesmas
obrigadas a fornecer ao órgão da CAGECE responsável pela área de Segurança e Medicina do
Trabalho, a relação de pessoal especializado, bem como constituir Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes – CIPA, caso se enquadre no que é estabelecido na Norma
Regulamentadora NR 5 da mesma portaria.

Fiscalização
Os supervisores de segurança do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obras
pertencentes ao quadro da CAGECE estão devidamente autorizados a interditar obras e
suspender serviços, sempre que forem constatadas infrações à segurança no trabalho, inclusive
quanto à obrigatoriedade no uso de Equipamento de Proteção Individual.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14

¬ PROJETO

A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os


elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificações e/ou
complementações que forem impostas pela CAGECE.

As obras deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos
projetos, e em nenhuma hipótese, serão aceitas da contratada alegações de exageros e excesso de
formalismo para justificar o não cumprimento destas exigências.

Em caso de divergências entre os elementos de projeto, caberá à contratada comunicá-las à


CAGECE, única competente para as providências e correções cabíveis.

Nas divergências entre cotas e suas dimensões na escala, deverão prevalecer as cotas; entre
desenhos de escalas diferentes, deverá prevalecer a maior escala; em outros tipos de
divergências, prevalecerá a decisão da CAGECE.

A contratada deverá manter no canteiro de obra, em bom estado e conservação e pelo tempo que
durar os serviços tantos jogos de plantas quantos forem necessários, inclusive cópias de
quantitativos, contratos e especificações, sem ônus à CAGECE. Uma via do projeto completo
deverá ficar reservada à fiscalização e ao pessoal do órgão financiador da obra.

Todos os aspectos particulares do projeto, as omissões e as obras complementares dele não


constantes serão sempre especificados, detalhados e desenhados pela CAGECE.

¬ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Especificação técnica
Todo o material utilizado na obra deverá satisfazer às especificações da ABNT e ainda serem de
modelo e tipo aprovados pela CAGECE. Em casos especiais, tratando-se de material para o qual
ainda não haja especificações aprovadas pela ABNT, as especificações requeridas serão as dos
órgãos competentes, ou as estrangeiras.

Todos os materiais estarão sujeitos a amostragem, testes e aprovação. A amostra será fornecida
pela contratada e deverá ser representativa do material a ser usado.

No caso de produtos que tiverem a concessão de uso de marca em conformidade com a ABNT,
caberá somente à CAGECE dispensá-los de ensaios. A contratada se obriga, no prazo mínimo de
10 (dez) dias antes do início de qualquer serviço, submeter à CAGECE a aprovação dos
materiais que pretende empregar. Sem a referida aprovação, com os respectivos ensaios feitos
por laboratórios previamente indicados pela CAGECE, nenhum material deverá ser aplicado.

No caso da não confirmação dos dados apresentados como característicos dos materiais testados
e conseqüente rejeição, caberá à contratada a retirada, sem ônus para a CAGECE, dos materiais
da obra, bem como a responsabilidade pela utilização indevida. Nenhum material rejeitado, cujo
defeito tenha sido corrigido, poderá ser usado sem prévia autorização por escrito da CAGECE.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15

Quando a contratada não tirar em tempo hábil o material ou equipamento rejeitado caberá à
CAGECE, além da aplicação das penalidades previstas, o direito de retirar o material ou
equipamento, debitando o custo da operação à contratada, cujo valor deverá ser deduzido de
qualquer pagamento que lhe seja devido.
A contratada é a única responsável pelo emprego de materiais, uso de equipamentos,
dispositivos, métodos e processos patenteados que se incorporem ou não na obra, cabendo-lhe,
nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licença e “royalties”.

Na composição dos preços unitários, o custo dos materiais fornecidos pela contratada é
considerado posto na obra.

Equipamento fornecido pela CAGECE


Será entregue à contratada, que ficará responsável pelo mesmo a partir da data de assinatura do
documento de entrega. Perante a CAGECE, a contratada será responsável pelo recebimento,
guarda, estocagem em almoxarifado próprio e controle de aplicação dos materiais e
equipamentos.

Qualquer perda ou dano sofrido por material, equipamento ou instrumental entregue à


contratada, será avaliado pela CAGECE no seu valor real. Neste caso, a contratada deverá
ressarcir o prejuízo, substituindo com igual material, equipamento ou instrumental, ou
deduzindo o valor destes nas faturas, cujas quantias a contratada seja credora ou venha a ser,
pelos serviços prestados ou a prestar.

Controle de aplicação
Todos os materiais e equipamentos utilizados pela contratada deverão ser lançados no
formulário Balanço de Material na Obra – BM, certificado pelo representante da contratada e
fiscal da CAGECE. Os BM´s deverão ser anexados aos processos de medição e faturamento do
qual fazem parte. A não entrega causará a devolução do processo. A contratada deverá numerar
em ordem crescente os BM´s emitidos e, na última, certificar o encerramento das aplicações
fazendo constar a quantidade de BM´s emitidas, com seus respectivos números. No final da obra
deverá ser feita uma comparação entre o material entregue à contratada e o realmente aplicado,
sendo o material excedente devolvido à CAGECE, de acordo com as normas de Balanço de
Material em vigor relativas a tal procedimento.

Quando houver retirada de materiais e equipamentos que estavam instalados no local da obra,
deverão ser entregues nos respectivos escritórios da CAGECE. Serão relacionados em três vias,
certificadas pela fiscalização; uma ficará com a contratada, outra com o fiscal da CAGECE e a
terceira com a área da CAGECE responsável pela operação do respectivo sistema.

Material e Equipamento fornecido pela Contratada


Quando o contrato da obra incluir o fornecimento, pela contratada, de materiais e equipamentos,
estes, além de estarem em conformidade com as normas correlatas e atenderem às especificações
técnicas, deverão estar homologadas na CAGECE, de acordo com seus critérios de qualificação
para cadastramento de produtos.

Armazenamento

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16

Os materiais empregados nas construções deverão ser arrumados de modo a não prejudicar o
trânsito de pessoas, a circulação do material e a não provocar empuxos e sobrecargas excessivos
nas paredes e lajes de piso.

As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outros recipientes, deverão ter forma e altura
que garantam sua estabilidade. A retirada dos materiais será efetuada sem prejuízo da
estabilidade das pilhas. Os tubos, vergalhões, barras e pranchas devem ser arrumados em
camadas, com espaçadores e peças de retenção.

As madeiras retiradas de andaimes, as formas para concreto e os escoramentos, deverão ser


empilhados depois de retirados ou rebatidos os pregos. Os materiais tóxicos, corrosivos,
inflamáveis ou explosivos deverão ser armazenados em locais isolados, devidamente assinalados
e manipulados com todas as precauções de segurança.

¬ EXECUÇÃO DO TRABALHO

Aspectos gerais
Os serviços a serem executados deverão obedecer, no geral, ao projeto e suas alterações, relação
quantitativa dos serviços, além do exposto nas especificações e normas brasileiras. A contratada
deverá executar os serviços empregando mão-de-obra habilitada e técnicas e materiais
rigorosamente enquadrados nas especificações estabelecidas.
Correrão às expensas da contratada e sem direito a qualquer indenização ou prazo, não só a
demolição e conseqüente reconstituição de qualquer obra ou instalação realizada
inadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituição de material inadequado ou de má
qualidade. A contratada deverá efetuar todos os entendimentos necessários com a empresa
concessionária de distribuição de energia e com órgãos federais, estaduais e municipais
competentes, ou outros que se fizerem necessários, à execução de ligação de energia elétrica.
Quando houver necessidade de execução de serviços de desmatamento, a contratada deverá
entrar em contato com os órgãos responsáveis, estaduais ou federais, para providenciar as
licenças necessárias. Também é de responsabilidade da contratada a obtenção de autorizações
dos órgãos competentes para rompimento de pavimentos de rua, alteração de tráfego,
remanejamento de interferências, etc.

Andamento do serviço
Antes do início de qualquer serviço referente à obra, deverão estar reunidos e organizados no
local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessórios e ferramentas necessárias e
suficientes para garantir sua execução e a continuidade da obra sem interrupção dentro da
melhor técnica até sua conclusão.

A CAGECE tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os serviços por meio
que julgar conveniente, quando forem suscitados motivos técnicos, de segurança e outros que
justifiquem tal procedimento. A suspensão dos serviços será pelo tempo que a CAGECE julgar
conveniente e somente com sua autorização poderão ser reiniciados sem prejuízos e nem
acréscimo de despesas à CAGECE.

A contratada não poderá executar nenhum serviço sem a autorização prévia da CAGECE, salvo
os de emergência, necessários à estabilidade ou segurança da obra, de edificações vizinhas, do

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17

pessoal nela envolvido, do público e do funcionamento normal dos serviços públicos,


considerados essenciais. Tais serviços somente serão aceitos como de emergência se assim
forem caracterizados posteriormente pela CAGECE.

Os serviços de emergência, assim caracterizados posteriormente ou previamente autorizados


pela CAGECE, serão qualificados e medidos de acordo com a qualificação de mão-de-obra e
quantidade de materiais e equipamentos utilizados, sempre dentro das especificações, normas e
procedimentos da CAGECE.

Todo trabalho noturno não programado inicialmente, mas conseqüente de atraso do cronograma,
será considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horários normais de trabalho.
Correrão por conta exclusiva da contratada os acréscimos das despesas e eventuais
prejuízos. Caberá à contratada solicitar a permissão às autoridades competentes para a realização
de trabalhos noturnos ou em horários especiais. O horário e a execução de trabalhos noturnos ou
em horários especiais deverão obrigatoriamente ser autorizados pela CAGECE.

Equipamento e ferramenta
A contratada é obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mínimo previsto no Edital
de Licitação, tantas vezes quanto necessário, em ônus para a CAGECE. Nos casos de se
constatar que, para o cumprimento do cronograma, há necessidade de equipamentos adicionais,
a contratada será obrigada a tal complementação sem nenhum ônus adicional para a CAGECE.
A CAGECE poderá impedir a operação de qualquer equipamento que não atender às
necessidades de produção e às condições exigidas no edital de licitação e/ou contrato, devendo a
contratada retirá-lo do canteiro imediatamente após a notificação da CAGECE.

As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das
defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas deverão ser retiradas do serviço, a fim
de sofrerem reparos ou serem substituídas.

¬ MEDIÇÃO

Todo e qualquer serviço a ser pago deverá constar obrigatoriamente do contrato ou de


autorização expressa e formal da CAGECE, com discriminação, quantidades e unidades
previstas em relação quantitativa, perfeitamente definida de acordo com as especificações
vigentes e/ou complementares que se fizerem necessárias.

Os preços dos serviços definidos na relação quantitativa serão aqueles contratados e cobrirão
todos os custos previstos na composição e regulamentação de preços e todas as despesas
indiretas e diretas.

A medição será feita de acordo com os critérios preestabelecidos na regulamentação de preços e


especificações. Os serviços previstos no orçamento contratado e/ou autorizados formalmente
pela CAGECE serão medidos, desde que totalmente executados de acordo com as
especificações.

Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada só serão pagos quando efetivamente


aplicados e/ou instalados.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18

Na ocorrência de serviços extracontratuais ou extra-orçamentários, estes deverão ser inseridos


no boletim de medição da unidade correspondente, seguindo a itemização de serviço normal.

Medição de campo
É atividade desenvolvida no âmbito do canteiro de obras com o objetivo de se obterem os dados
necessários à elaboração das medições preliminares de água e esgoto. Os procedimentos e
formulários das medições de campo não são padronizadas em nível de Empresa, sendo que em
função das características de cada obra, a critério da área responsável, serão definidos os
procedimentos e formulários a serem utilizados.

Memória de cálculo
Constituem-se de formulários padronizados da CAGECE e são de uso obrigatório nos processos
de medição e faturamento de obras de água e esgoto descrevendo trechos, itens e percentuais
executados.

¬ PAGAMENTO

A CAGECE efetuará o pagamento das obras e serviços executados em parcelas mensais de valor
correspondente aos serviços realizados pela contratada até o dia 30 (trinta) de cada mês,
verificados e certificados pela fiscalização.

Os serviços de excesso serão faturados pelos respectivos preços unitários definidos e constantes
da proposta inicial aprovada, com incidência de reajuste, se for o caso, calculado conforme
critérios estabelecidos no edital de licitação e/ou contrato.

Os serviços extracontratuais e extra-orçamentários, quando executados dentro do período de


validade da proposta inicial aprovada, serão faturados pelos preços unitários atualizados
aprovados pela CAGECE. Caso contrário, os preços unitários atualizados serão deflacionados à
data da licitação e faturados com incidência de reajuste, calculados conforme critérios
estabelecidos no edital de licitação e/ou contrato.
Os serviços contratuais serão faturados sem nenhum acréscimo, sendo as diferenças relativas à
atualização dos preços calculadas e pagas de acordo com critérios e normas de reajustes vigentes
e/ou preestabelecidas no edital de licitação e/ou contrato.

A contratada deverá protocolar na CAGECE o processo de faturamento conforme padrão


vigentes, contendo:
a) nota fiscal, uma para materiais/equipamento e serviços e outra para reajustes, se for o caso,
em duas vias, sendo a primeira original e a segunda podendo ser uma cópia;
b) fatura constando dos formulários Medição, Resumo de Medição e Cálculo do Reajuste se for
o caso, preenchidos em duas vias;
c) Memória de Cálculo e Balanço de Material da Obra.

Os prazos para entrega do processo de faturamento, seja parcial ou total, será de acordo com as
normas vigentes com edital de licitação ou com o contrato.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19

As faturas mensais relativas aos serviços executados pela contratada deverão conter as
quantidades e valores de todos os serviços executados a partir do início das obras, figurando
como importância a pagar num dado mês, a diferença entre o total dos serviços realizados até a
data da medição e o total já faturado nos meses anteriores, devendo constar obrigatoriamente nas
notas fiscais e faturas, o número da Ordem de Serviço correspondente.

Os pagamentos serão efetuados pela CAGECE conforme prazo estipulado no Edital de


Licitação.

O processo de medição e faturamento fora dos padrões exigidos, ou incorreto, será devolvido à
contratada. A apresentação do processo de medição e faturamento fora da data estipulada, por
atraso ou na reapresentação, deixará as faturas correspondentes fora da programação de
pagamento.

O acerto das faturas também está condicionado à anotação do serviços no CREA (ART), à
matrícula no INSS e à regularidade de situação perante o FGTS.

O pagamento de licenças, taxas, impostos, emolumentos, multas e demais contribuições fiscais


que incidam ou venham a incidir sobre a obra e o pessoal dela incumbido, nisto incluídos os
seguros e encargos sociais, são de inteira e exclusiva responsabilidade da contratada.

Nenhum pagamento isentará a contratada do cumprimento do projeto, especificações e do


contrato, nem implicará em aprovação definitiva dos serviços executados total ou parcialmente.

¬ FISCALIZAÇÃO

Atuação da fiscalização
Os serviços serão fiscalizados pela CAGECE, de modo a serem satisfeitas as condições exigidas
no projeto e especificações técnicas.

A existência e a atuação da fiscalização da CAGECE em nada restringe a responsabilidade


única, integral e exclusiva da contratada no que concerne às obras e suas implicações próximas
ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, especificações, Código Civil e demais leis
ou regulamentos vigentes.

A contratada deverá colocar à disposição da CAGECE todos os meios de qualquer natureza,


necessários e aptos a permitir a rápida e eficiente medição da obra, inspeção das instalações, dos
materiais e dos equipamentos. Tudo isto independente das medições realizadas para efeito de
faturamento, e ainda, independentemente do estado da obra e do canteiro de trabalho, sejam
quais forem os acontecimentos, o horário e as condições meteorológicas.

A contratada aceitará integralmente todos os métodos e processos de inspeção, verificação,


controle, ensaio tecnológico e medição adotados pela CAGECE em todo e qualquer
serviço/operação referente à obra.

Atribuições e direitos do fiscal da CAGECE


A CAGECE, através dos seus fiscais, terá o direito de:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20

a) exigir que a contratada execute os trabalhos obedecendo ao projeto e suas modificações, ao


contrato e às especificações;
b) participar das medições dos trabalhos executados;
c) rejeitar serviços que estiverem em desacordo com o projeto, com as normas, com a melhor
técnica consagrada pelo uso e com as modificações de projeto determinadas pela CAGECE a
seu critério exclusivo;
d) dar soluções aos problemas técnicos que ocorrem durante a execução das obras;
e) ter livre acesso às obras e serviços e às informações que forem julgados necessárias ao bom
desempenho da fiscalização, mesmo que estejam de posse da contratada;
f) determinar a prioridade de serviços e controlar as condições de trabalho;
g) aumentar, diminuir, eliminar ou substituir serviços contratados, desde que isto se mostre
necessário ao desempenho técnico-econômico das obras em execução;
h) exigir da contratada o aumento do número ou capacidades dos equipamentos, caso seja
constatada a sua inadequação para conduzir os serviços conforme especificado, ou exigir
maior número de equipamentos para recuperar atrasos de cronograma;
i) exigir da contratada o aumento na quantidade de mão-de-obra especializada ou não, conforme
for conveniente, para aumentar a produção ou melhorar a qualidade dos serviços;
j) ordenar imediata retirada do local, de empregado da contratada que dificultar a sua ação
fiscalizadora;
k) sustar qualquer serviço que esteja fora das especificações, a seu critério exclusivo;
l) solicitar da contratada prova do cumprimento de suas obrigações legais relativas ao seguro de
acidentes de trabalho do seu pessoal;
m) ordenar a retirada imediata, do canteiro e dos locais das obras, de todo e qualquer material
que for rejeitado por inspeção ou ensaio realizado pela CAGECE;
n) acompanhar e controlar a execução dos trabalhos no sentido de evitar danos pessoais ou
materiais, causados a terceiros quando do emprego de explosivos;
o) verificar o cumprimento do constante nos itens do Edital de Licitação e do Contrato e seus
anexos.

Relação CAGECE - contratada


Revestir-se-á, sempre que necessário, na forma de correspondência oficial através de cartas
protocoladas com recibo de recepção, cujas cópias, autenticadas por ambas as partes se for o
caso, constituirão partes integrantes do processo da obra.

Sempre que a natureza do assunto contido na carta envolver matéria relevante, ou se houver
recusa da contratada em tomar conhecimento da comunicação, a CAGECE tomará providências
cabíveis, necessárias e de direito que o caso requer.

Os fiscais da CAGECE registrarão em livro apropriado – DIÁRIO DE OBRA, cada folha com 3
vias, mantido no escritório da obra, reclamações, advertências e indicações técnicas que deverão
ser acatadas pela contratada.

Em função das atribuições e da autoridade conferida pelas disposições vigentes aos fiscais da
CAGECE, deverão ser sempre tratados com o devido respeito por parte de qualquer elemento da
contratada que venha com os mesmos ter contato de modo direto e indireto.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
DISPOSIÇÕES GERAIS 0

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

LEGISLAÇÃO FEDERAL

– Portaria n.º 3214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho

DA CAGECE
Caução sobre Faturas de Contratos/OS – Instrução de Serviço
Taxa de Administração Incidente em Serviços de Terceiros – Instrução de Serviço GPT/2046
Contratação de Serviços de Engenharia, Somente com Emissão de Ordem de Serviço – Instrução
de Serviço GPT/2047
Aprovação para Execução/Cancelamento de Projetos/Obras – Instrução de Serviço GPT/2048
Medição e Faturamento (Projetos/Obras) – Instrução de Serviço GPT/2049
Terminologia Adotada em Projetos/Obras - Norma GPT 1022

DA ABNT

NBR 7678 – Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção


NBR 6493 – Emprego de Cores Fundamentais para tubulações Industriais
NBR 7195 – Cor na Segurança do Trabalho
NBR 5675 – Recebimento de Serviços e Obras de Engenharia e Arquitetura.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO ............................................................................... 2


INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS................................................................................ 5
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO............................... 8
PLACAS DE OBRA .................................................................................................... 8

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 8


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ....................................................................................... 9
DESENHOS ............................................................................................................................. 12

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade descrever as características básicas das unidades que compõem
um canteiro de obras.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
O canteiro da obra deverá ser dimensionado e executado levando-se em consideração as
proporções e as características da mesma; as distâncias em relação ao escritório central, aos
centros fornecedores de mão-de-obra e de material; as condições de acesso e os meios de
comunicação disponíveis. As unidades componentes do canteiro de cada obra deverão ser
discriminadas no respectivo orçamento.

A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser
feita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre de
inundações, ventilado e com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá ser mínimo,
procurando-se preservar a árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolher locais onde
não serão necessários grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) na instalação da
usina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em conta a direção dos
ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar próximo a núcleos habitacionais;
(v) adotar as normas do Exército na localização de paióis de armazenamentos de
explosivos.

As edificações do Canteiro deverão dispor das condições mínimas de trabalho e


habitação, tais como: (i) ventilação e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de água
potável, sendo que devem ser utilizados filtros e a cloração da água com hipoclorito; (iii)
instalações sanitárias adequadas, com a destinação dos dejetos para fossas; (iv) destinação
adequada para lixo (enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO

As providências para obtenção do terreno para o canteiro da obra, inclusive despesas de


qualquer natureza que venham a ocorrer, são de responsabilidade exclusiva da contratada.
Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser completamente limpo, inclusive
com serviços de fechamento de poços e fossas, retirada de entulhos, baldrames, fundações,
postes, redes, etc.

Os escritórios e barracões

Deverão ser construídos em chapas de madeira compensada, podendo, a critério da contratada e


mediante a aprovação da fiscalização, serem construídos em outro tipo de material, sem ônus
adicional para a CAGECE. Deverão ser observadas as condições de higiene e segurança do
trabalho.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

A CAGECE poderá aceitar o aluguel de unidade predial para servir como canteiro, sem
entretanto considerar a área total alugada como unidade de medição. Se aceitar esta situação ela
terá equivalência máxima ao valor constante no orçamento da CAGECE. Ficará a critério da
FISCALIZAÇÃO a concordância com o aluguel.

Nos casos em que não houver projeto especial definido ou determinado, serão padronizadas as
condições mínimas aceitas para instalação de canteiro. Serão:

ÁREAS E ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS POR


AMBIENTE
USUÁRIO
Refeitório 1,2 m2 / usuário
1 ap. sanitário e 1 mictório / 20 usuários e 1 chuveiro /
Banheiros coletivos
10 usuários
Banheiros p/ engenheiro e mestre de obras 1,5 m / engenheiro e 2,0m2 / mestre
2

Sala engenharia 14,0m2


Sala mestre 15,0m2
Caimento máximo em corredores e áreas de circulação
10%
c/ piso em rampa
Largura mínima para cruzamento de dois caminhões 5,5m
Largura mínima para passagem de um caminhão 2,5m
Largura mínima de corredores que conduzam a saída e
1,2m
do local de trabalho

a) Área útil (total= 26m2)

Dependências Mínimas:

Banheiro = 1 WC para fiscal com área mínima de 1,5m²


Sala de Escritório = 7m²
Depósito = 7m²
Área p/ escritório da empresa = 10,5m²

b) Acabamento:

Piso cimentado, base tijolo.


Coberta: telha de barro, alumínio ou outra qualquer, exceto cimento-amianto.
Divisórias: madeirite
Instalações hidro-sanitárias completas, inclusive chuveiro, fossas/sumidouro, caixa d’água de
250 litros.
Instalações elétricas de luz e força.

c) Complementos:

Computador constando de: CPU, monitor, teclado, mouse e impressora, habilitado para rodar os
programas mais atuais.
Móveis, máquinas e acessórios, material de escritório, aparelhos elétricos, remédios e materiais
para pequenos curativos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

d) Vigilância:

Deverá o canteiro ser provido de segurança total durante as 24 horas do dia.

e) Outros:

É imprescindível conter cerca de proteção circundando a área do canteiro. A altura mínima será
de 2,60m. Não deverá haver unidades para pessoal obreiro que interfira ou prejudique os
trabalhos nas dependências da FISCALIZAÇÃO.

As divisões do canteiro não devem permitir estrangulamento dos setores administrativos e


técnico. As áreas devem ser suficientemente iluminadas, arejadas, com instalações dignas,
dentro dos padrões de saúde e higiene.

Não se permitirá perturbação de qualquer ordem às vizinhanças residentes, quer por condutas
indevidas de pessoas ou funcionamento irregular de máquinas e equipamentos.

Deverá o canteiro ter condições de armazenamento tais que não prejudiquem os materiais ali
depositados e em discordância com as instruções do fabricante para estocagem. Se assim não for
procedido, a FISCALIZAÇÃO poderá refutar a aceitação dos materiais para serem empregados
na obra.

f) É imprescindível ter equipamentos contra incêndio.

g) A contratada se obriga a projetar e fornecer os materiais e instalar a rede temporária


de luz e força de alta e baixa tensão, instalações hidro-sanitárias para abastecimento do
canteiro, se necessário for.

ESCRITÓRIO

Deverá ser construído conforme projeto, com sanitário, instalações para fiscalização e
contratada. Eventualmente poderá ser modificado, a critério da fiscalização, para se adequar às
características de cada obra.

ALOJAMENTO

Deverá ser executado conforme projeto. Caso haja necessidade, o alojamento poderá ter sua
capacidade alterada em função das características de cada obra, usando-se como critério mínimo
um espaço de 4 m² por operário, uma área de 0,50 m² de ventilação e iluminação por operário,
um chuveiro para cada grupo de cinco operários, um sanitário e um lavatório para cada grupo de
quinze operários. Os chuveiros e lavatórios podem ser coletivos e os sanitários serão,
obrigatoriamente, individuais.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

REFEITÓRIO

Deverá ser construído conforme projeto. A capacidade dos refeitórios poderá ser alterada em
função das características de cada obra, usando-se o critério mínimo de 1,20 m² por operário e
uma área de 0,20 m² de ventilação e iluminação por operário. O refeitório deve ser provido de
bancos e mesas, considerando-se um espaço de 0,60 m nos bancos e 0,30 m² nas mesas, por
operário. Deverá contar ainda com uma cozinha para preparo ou aquecimento das refeições.

BARRACÃO FECHADO PARA MATERIAIS

Deverá ser construído a partir de um projeto. As dimensões do barracão poderão sofrer


alterações para se adequar às características de cada obra, mantendo-se o critério de ventilação e
iluminação para cada m² de área construída. Os barracões deverão ser providos de estrados de
madeira para armazenamento de cal, cimento e outros produtos perecíveis com a umidade.

BARRACÃO ABERTO

Deverá ser construído conforme projeto, podendo ter suas dimensões alteradas em função das
características de cada obra. Destina-se basicamente a serviços de carpintaria e dobragem de
armaduras.

SANITÁRIO ISOLADO

Deverá ser construído conforme projeto. A necessidade e quantidade de sanitários isolados será
definida pela fiscalização, em função das condições locais de cada obra.

CHUVEIRO ISOLADO

Deverá ser construído conforme projeto. A necessidade e quantidade de chuveiros isolados será
definida pela fiscalização, em função das condições locais de cada obra.

¬ INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

A entrada de energia, em baixa ou alta tensão, deverá ser executada de acordo com as exigências
da concessionária de energia elétrica local, cabendo à contratada tomar todas as providências
necessárias ao fornecimento de energia.

Nos locais onde não houver serviço de abastecimento de energia elétrica, a contratada deverá
providenciar a instalação de um conjunto gerador, de capacidade compatível com a necessidade
de carga, para operação dos equipamentos durante a execução da obra.

Na saída do dispositivo de medição ou do gerador, deverá ser instalada uma chave geral, em
caixa blindada, com acionamento externo e de fácil acesso, a qual servirá para desenergizar as
linhas em caso de acidente. Toda fiação das instalações deverá ter isolamento compatível com a

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

classe de tensão, não sendo admitida a utilização de fios nus. A fiação deverá ser aérea ou
enterrada no solo, caso em que deverá ser tubulada em eletrodutos, de bitola compatível às dos
cabos passantes. Quando a fiação for aérea, deverá ser distribuída em postes de madeira com
altura mínima de 7,00 m, devendo a fiação ficar no mínimo a 5,50 m do solo. As chaves de
operação dos equipamentos elétricos deverão ser blindadas, com componentes de acionamento
externo, instaladas entre 1,20 m e 1,60 m do solo. Todas as conexões da fiação com os
equipamentos elétricos deverão ser feitos com conectores terminais e isoladas com fita de alta
tensão (autofusão), por mão-de-obra especializada, utilizando-se equipamentos de segurança e
ferramentas adequadas, estando a rede elétrica alimentadora desenergizada. Não serão
permitidas emendas em fiação submersa.

Todo equipamento deverá ter sinalização com placas ou lâmpadas indicando que está em
operação. Os acionamentos das chaves de operação deverão ter sinalizadas as posições "ligado"
e "desligado" e possibilitar manobras rápidas em caso de emergência. Os locais onde estarão
instaladas as chaves deverão ser de fácil acesso, não podendo ser obstruídos por equipamentos,
materiais ou entulhos de qualquer natureza. Equipamentos especiais de grande porte deverão
possuir alarmes sonoros (sirene), que alertem quando do início de operação dos mesmos.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O armazenamento e a distribuição de água deverão ser dimensionados levando-se em conta a


execução simultânea de operações que envolvam seu uso, as quantidades necessárias para
consumo e os períodos mais desfavoráveis do seu abastecimento.
A entrada provisória de água deverá ser executada dentro dos padrões estabelecidos, cabendo à
contratada tomar todas as providências necessárias ao fornecimento de água.

Nos locais onde não houver serviços de abastecimento de água a contratada deverá executar um
poço para suprir a necessidade da obra. A escavação será manual com anéis de concreto, mínimo
de 1,20m de diâmetro e profundidade variável em função do nível do lençol freático. O material
escavado deverá ser depositado a uma distância mínima de 15m do poço.
Poderão também serem poços instantâneos.

Acima da superfície, no perímetro do poço, deverá ser executado um anel de proteção em


concreto rejuntado, com argamassa de cimento e areia, traço 1:1 em volume, sem revestimento,
com altura de 0,50 m.

O poço será fechado com tampa de concreto ou madeira de modo a garantir segurança e proteção
sanitária.

Antes da utilização do poço, deverá ser executada a limpeza do mesmo, que compreende:
a) esgotamento total da água;
b) recuperação da água;
c) aplicação de uma solução de hipoclorito de sódio a 12%, com dosagem de 1 ppm.

A partir do dispositivo de medição ou do poço freático, será assentada a rede de distribuição de


água, que alimentará as diversas unidades componentes do canteiro. O dimensionamento desta
rede dependerá das necessidades de cada obra. Deverá ser executada em material compatível
com cada situação, obedecendo às especificações aprovadas pela CAGECE.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

Após a conclusão da obra e quando não estiver prevista a utilização do poço de forma definitiva,
o mesmo deverá ser devidamente reaterrado.

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Na infra-estrutura de esgotamento sanitário do canteiro de obras, caso não se disponha de


rede coletora próxima, deve ser adotado o uso de fossas sépticas, as quais devem ser
localizadas distantes dos cursos d'água e de poços de abastecimento de água, a fim de se
evitar a poluição dos mesmos. O efluente líquido das fossas sépticas, que apesar de ter
sido submetido a tratamento primário apresenta certo grau de contaminação, deve ser
destinado a sistemas de infiltração no solo: sumidouros, valas de filtração ou infiltração,
sendo que a solução a ser adotada depende de condições topográficas e das características
de absorção do solo no local.

PROTEÇÃO DA ÁREA

A proteção da área do canteiro tem por finalidade assegurar o isolamento do local, a fim de
evitar eventuais acidentes causados por acesso indevido de animais e/ou pessoas estranhas.

Cerca provisória de arame farpado

Será executada de acordo com o desenho fornecido pela CAGECE, apresentado neste manual
(Grupo 16 – Urbanização), considerando-se todas as dimensões e detalhes. Os mourões serão de
madeira roliça com diâmetro de 10,0cm, ou em concreto, e o arame farpado será com bitola de
16 BWG, fixado com grampos galvanizados 1x9. Os mourões deverão ser pintados com uma
demão de tinta à base de cal, branca.

Tapume de tábuas contínuas

Será executado conforme o desenho fornecido pela CAGECE, considerando-se todas as


dimensões e detalhes. As tábuas serão de madeira com 2,5 cm x 25,0 cm, e comprimento de
2,2m. Os barrotes serão de madeira com seção quadrada de 10,0cm e as travessas serão de
madeira de lei serradas em seção retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume será pintado com uma
demão de tinta à base de cal, branca.

Tapume de chapa de madeira compensada

Deverão ser executados conforme os detalhes e dimensões do projeto. As chapas serão de


madeira compensada com 1,10 m de largura e 2,20 m de altura, com espessura de 10 mm. Os
barrotes serão de madeira seção quadrada de 5cm e as travessas serão de madeira de lei serradas
com seção retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume será pintado com uma demão de tinta à base
de cal, branca.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

¬ MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO

Todos os materiais, equipamentos e demais instrumentos de serviços, deverão ser transportados


pelo contratado para atender as necessidades de execução das obras de acordo com imposição
natural do porte e projeto específico.

Entretanto a relação de equipamento principal exigido por ocasião da licitação, e mesmo a


posteriore, solicitada pela fiscalização, deverá ser previamente vistoriada e aprovada para que
susta os efeitos esperados. A permanência de tal exigência se estenderá até o final determinado
pela CAGECE.

O transporte dos equipamentos à obra bem como sua remoção para eventuais consertos, ou
remoção definitiva da obra ocorrerá por conta e risco da contratada.

¬ PLACAS DE OBRA

As placas relativas às obras serão fornecidas pela contratada de acordo com modelos definidos
pela CAGECE, devendo ser colocadas e mantidas durante a execução da obra em locais
indicados pela fiscalização.

As placas de obra serão confeccionadas em chapas metálicas. A escolha de um ou de outro


material será feita pela fiscalização, em função do tempo de execução da obra. Concluída a obra,
a fiscalização decidirá o destino das placas, podendo exigir a permanência delas fixadas ou o seu
recolhimento, pela contratada, ao escritório local da CAGECE.

As placas relativas às responsabilidades técnicas pelas obras ou serviços, exigidas pelos órgãos
competentes, serão confeccionadas e colocadas pela contratada, sem ônus para a CAGECE e de
acordo com as normas do CREA.

Outros tipos de placas da contratada, subcontratada, fornecedores de materiais e/ou


equipamentos, prestadores de serviços, etc, poderão ser colocados com a prévia autorização da
fiscalização, observando-se o disposto nas Disposições Gerais.

RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS PADRONIZADOS

LEGISLAÇÃO FEDERAL

- Portaria 3214 de 08.06.78 - Ministério do Trabalho e suas normas complementares (NRs)

DA ABNT

- NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.


- NBR 12284 - Áreas de vivência em canteiros de obras.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

1.1 CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO


1.5.5 C0370 BARRACÃO PARA Construção das unidades físicas, conforme orientação Por unidade executada – unidade.
ESCRITÓRIO TIPO A1 da CAGECE, incluindo fornecimento de mão-de-obra,
instalações elétricas, hidro-sanitárias, fundações, piso NOTA 1) 80% será pago na primeira medição
1.5.6 C0371 BARRACÃO PARA cimentado com base em concreto, paredes em chapa (instalação do canteiro) e 20% será pago na
ESCRITÓRIO TIPO A2 compensada 10mm, estrutura em madeira para última medição (desmobilização do canteiro)
coberta e pilares de sustentação, telha ondulada de
1.5.7 C0372 BARRACÃO PARA fibra, pintura a base de cal, esquadrias e todos os NOTA 2) No caso de locação de imóveis será
ESCRITÓRIO TIPO A3 materiais e equipamentos para execução das pago o valor orçado para o canteiro,
instalações do canteiro de obras, conforme projeto respeitando o disposto na nota 1.
1.5.8 C0373 BARRACÃO PARA padrão e também retirada com limpeza da área, etc. Recomendamos registrar na medição e/ou no
ESCRITÓRIO TIPO A4 Aplica-se, conforme o tipo de barracão a ser diário de obras.
executado, para efeito de remuneração, o preço
1.5.9 C0734 BARRACÃO PARA correspondente.
ESCRITÓRIO TIPO A5
1.5.19 C2946 SANITÁRIOS E CHUVEIROS Construção da unidade física, conforme orientação da Pela área efetivamente executada – metro².
CAGECE, incluindo fornecimento de mão-de-obra,
1.5.18 C2936 REFEITÓRIOS instalações elétricas, hidro-sanitárias, fundações, piso NOTA 3) Segue a mesma orientação da nota
cimentado com base em concreto, paredes em chapa 1 dos barracões para escritório
1.5.4 C0369 BARRACÃO ABERTO compensada 10mm, estrutura em madeira para
coberta e pilares de sustentação, telha de
1.5.3 C0043 ALOJAMENTO fibrocimento, pintura a base de cal, esquadrias e
todos os materiais e equipamentos para execução
das instalações, conforme projeto padrão ou
específico e também retirada com limpeza da área,
etc. Aplica-se, conforme o serviço a ser executada,
para efeito de remuneração, o preço correspondente.
1.5.20 C2316 TAPUME DE CHAPA DE
MADEIRA COMPENSADA E=
6mm C/ABERTURA E PORTÃO
GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

25.3.5 C0738 CERCA PROVISÓRIA Construção da cerca em estaca de madeira roliça Pela extensão em metros, definida pelo
com 6 fios de arame farpado e espaçamento de 1,5 perímetro da cerca – metro.
metros entre as estacas c/ mourões a cada 50 metros,
conforme orientação da CAGECE, incluindo NOTA 4) Segue a mesma orientação da nota
fornecimento de mão-de-obra e todo material 1 dos barracões para escritório
necessário para sua perfeita execução.
1.2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
1.5.13 C2850 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Locação de mão de obra e todo material para Por unidade instalada – unidade.
DE LUZ E FORÇA instalação da ligação de entrada provisória de energia
conforme exigências da concessionária local e modelo NOTA 5) Segue a mesma orientação da nota
no Manual de Encargos. 1 dos barracões para escritório
UNIDADE GERADORA DE Fornecimento, instalação e manutenção do conjunto Pelo mês efetivamente instalado - unidade x
ENERGIA ELÉTRICA Gerador, inclusive combustível. mês

NOTA 6) Segue a mesma orientação da nota


1 dos barracões para escritório
1.5.11 C2851 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Fornecimento de mão de obra e materiais para Por unidade instalada – unidade
DE ÁGUA execução de instalação provisória de água com
estrutura de madeira elevada para colocação de caixa NOTA 7) Segue a mesma orientação da nota
d´água de fibra de vidro com 1000 litros de capacidade 1 dos barracões para escritório
além de ligação de água da CAGECE.
1.5.12 C2849 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Ligação na rede de esgoto da Cagece. Por unidade instalada – unidade
DE ESGOTO
NOTA 8) Segue a mesma orientação da nota
1 dos barracões para escritório
1.5.15 C1794 MOBILIZAÇÃO DE Mobilização em caminhão equipado e mão de obra Por quilômetro transportado – quilômetro
EQUIPAMENTOS EM necessária para a operação de transporte, carga e
1.5.16 C3375 CAMINHÃO EQUIPADO C/ descarga. Considerar a quilometragem de 2 idas e 2 NOTA 9) Segue a mesma orientação da nota
GUINDASTE voltas (início e término da obra) do local de origem dos 1 dos barracões para escritório
MOBILIZAÇÃO E equipamentos ao local da obra.
DESMOBILIZAÇÃO DE
GRUPO
CANTEIRO DE OBRAS 1

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

EQUIPAMENTOS EM CAVALO
MECÂNICO C/ PRANCHA DE 3
EIXOS

1.5.10 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA Escavação, reaterro, alvenaria de meia vez para fossa Por unidade instalada – unidade
BARRACÃO e de uma vez para sumidouro, tampa em concreto
armado, chapisco e reboco impermeável para a fossa, NOTA 10) Segue a mesma orientação da
lastro de brita no fundo e laterais no sumidouro e nota 1 dos barracões para escritório
dispositivos de entrada e saída do sistema fossa
sumidouro, conforme dimensões de projeto.
1.3 PLACAS DE OBRA
1.3.1 C1937 PLACA DE OBRA Confecção de placa alusiva a obra em chapa de aço Pela área definida pelas dimensões da placa -
galvanizada com pintura esmalte, conforme modelo e metro²
dimensões especificadas pela CAGECE, incluindo
estrutura de fixação em madeira, colocação e NOTA 11) Segue a mesma orientação da
manutenção. nota 1 dos barracões para escritório
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
PROJETO COMPLEMENTAR................................................................................... 2
TOPOGRAFIA – SERVIÇOS...................................................................................... 2
CADASTRO TÉCNICO ............................................................................................ 16
SONDAGEM À PERCUSSÃO ................................................................................. 63
SONDAGEM MISTA ................................................................................................ 68
SONDAGEM A TRADO........................................................................................... 72
CONTROLE TECNOLÓGICO.................................................................................. 75
MÉTODOS EXECUTIVOS SUBTERRÂNEOS DE TRAVESSIA ......................... 76
PROTEÇÃO CATÓDICA ......................................................................................... 94
REVESTIMENTO DE TUBOS E PEÇAS DE AÇO ................................................ 95
TESTE EM RAIO X OU GAMAGRAFIA................................................................ 99

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .......................................................... 100


DESENHOS ........................................................................................................................... 102
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ................................................................................... 108

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir os parâmetros básicos para execução de projetos
complementares, tais como: serviços topográficos, sondagens e controle tecnológico.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Serviços técnicos são aqueles que se caracterizam como complementação e/ou apoio para
implantação de uma obra. Serão executados sempre que forem previstos em projeto ou definidos
pela fiscalização, quando identificada sua necessidade.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ PROJETO COMPLEMENTAR

São projetos que complementam o projeto básico de uma obra. São executados após o projeto
básico e definem os detalhes executivos de instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas,
serviços geotécnicos, estruturais, arquitetônicos, paisagísticos, etc, devendo ser obedecidas todas
as normas da ABNT pertinentes a cada assunto.

¬ TOPOGRAFIA - SERVIÇOS

A topografia é a arte de representar no papel a configuração duma porção de terreno, com todos
os acidentes e objetos que se acham à sua superfície.

O objetivo destas Especificações Técnicas é o de estabelecer as condições mínimas a serem


observadas no desenvolvimento de serviços topográficos, tendo por campo de aplicação o
projeto e a execução de obras e instalações de saneamento básico.

Os serviços deverão ser executados e apresentados rigorosamente dentro das exigências


preestabelecidas pela CAGECE. A contratada é a única responsável pela precisão das cotas, das
distâncias, dos azimutes e das coordenadas; pela fidelidade dos detalhes, mapas e desenhos; pela
exatidão das informações sobre propriedade, posse, ocupação ou utilização dos imóveis
levantados; pela materialização em campo dos dados construtivos quer das unidades localizadas
quer das unidades lineares.

No caso dos serviços de acompanhamento de assentamentos, se as precisões preestabelecidas


não estejam sendo alcançadas, a CAGECE poderá exigir a troca dos equipamentos por outros de
maior precisão, sem ônus para a empresa.

Salvo determinações contrárias, feitas por escrito pela fiscalização, as medições lineares têm
tolerância admitida igual a 1:5000. A tolerância admitida para o fechamento das medições
angulares é de 20" N , sendo N o número de vértices.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Nas medições altimétricas a tolerância admitida é de 10 mm K , sendo K a distância nivelada


em quilômetro.

A apresentação dos serviços depende da finalidade de cada um e as suas especialidades estão


contidas nos itens abaixo. De um modo geral os cálculos devem ser apresentados quer sob forma
informatizada (disquetes) quer sob a forma de cadernetas e planilhas. Os desenhos poderão ser
da mesma forma informatizados ou apresentados em papel vegetal. Neste caso devem ser
observadas as normas da ABNT quanto a tamanho e representação gráfica e o papel será de
gramatura 90/95 ml/gr. No caso dos serviços relacionados com as NS – Notas de Serviço - será
usado formulário próprio ou a forma informatizada.

Quando da utilização de referência de nível (RN), deve-se usar preferencialmente a rede do


IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No caso de impossibilidade disso deve-se
partir de um RN implantado, com cota arbitrada bastante diferente da do local, que deverá ser
materializado por um marco de concreto ou por alguma referência em edificações,
preferencialmente públicas, facilmente identificáveis.

Sempre que as linhas poligonais ou as de nivelamento confrontarem ou cortarem faixas de


domínio de rodovias ou ferrovias, devem ser anotados a denominação da estrada, as cidades
interligadas mais próximas, quilometragem e quaisquer outros elementos que possam permitir
uma melhor descrição perante o órgão responsável pela estrada.

DEFINIÇÕES DE ELEMENTOS TOPOGRÁFICOS

Locação

Marcação no terreno de um alinhamento com a colocação de pinos, estacas ou marcos nos seus
pontos representativos.

Pino

Peças de aço de secção circular cravada normalmente em piso que ofereça grande resistência à
penetração usada para materializar um vértice de poligonal, alinhamento ou uma referência de
nível.

Estaca ou piquete
Peça de madeira de secção quadrada e provida de ponta, cravada no terreno e usada para
materializar um vértice de poligonal ou alinhamento.
Esta estaca deverá ter, obrigatoriamente, uma tacha metálica para melhor caracterização do
ponto.
Dimensões: 0,05x0,05x0,30m

Marco

Peça de concreto usada quando se deseja preservar o ponto representativo do vértice (deve ter
pino central).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

Dimensões: 0,10x0,10x0,50m

Marco de apoio

Marco de concreto representando vértice de uma poligonal de maior precisão do que a poligonal
que se pretende desenvolver e cujos valores de coordenadas se conhece.

Vértice

Ponto onde se reúnem dois ou mais alinhamentos.

Estaca testemunha

Peça de madeira de comprimento entre 0,40 e 0,50m, geralmente com secção de ripa, cravada
cerca de 0,20m, usada para identificação da estaca, da qual deverá distar mais ou menos 0,20m.

RN (referência de nível):

Plano a que estão referidos os pontos de altitudes ou cotas de lugar para definição de seu relevo
ou perfil longitudinal. Quando este plano for da média das marés, a RN é chamada de
“verdadeira” e as distâncias verticais a ela referidas são “altitudes”. Quando qualquer outro
plano acima ou diferente do verdadeiro servir como referências, as distâncias verticais são
chamadas “cotas” e a RN, “arbitrária”.

Nivelamento geométrico

Determinação de altitudes ou cotas dos pinos, estacas ou marcos por meio de nível de luneta.

Contranivelamento

Processo de verificação da exatidão do nivelamento geométrico, através de outro nivelamento


dos mesmos pontos, geralmente executado em sentido contrário.

Nivelamento taqueométrico

Processo para determinação das altitudes ou cotas pela resolução de triângulos, considerando-se,
como base, a leitura estadimétrica, o ângulo vertical e a altura do instrumento.

Curva de nível

Linha de interseção de um plano horizontal com a superfície do terreno. Por conseguinte, define-
se como linha que se desenvolve ligando pontos de mesma altitude ou cota.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

Perfil longitudinal

Representação gráfica da elevação do terreno ao longo de um alinhamento, por um traço


contínuo, ligando os pontos de altitudes ou cota.

Seção transversal

Representação gráfica de elevação do terreno ao longo de linhas perpendiculares a um


alinhamento básico, por um traço contínuo ligando os pontos de altitudes ou cota. Geralmente as
seções transversais são eqüidistantes entre si sobre um alinhamento básico e desenvolvem-se à
esquerda e à direita deste.

Azimute

Ângulo horizontal, formado num determinado vértice, entre um alinhamento ou lado de


poligonal e a linha de orientação Norte. Quando esta linha Norte for a Magnética, tem-se o
Azimute Magnético. É o contado no sentido horário, de 0º a 360º.

Amarração

Processo de preservação ou localização de um ponto, através de medidas diretas à trena,


construindo-se triângulos com base em pontos bem definidos em campo, como divisas de
propriedade, postes, esquinas, etc, sendo que um dos vértices desses triângulos será sempre o
ponto que se tem interesse de preservar ou localizar.

TERMINOLOGIA:

Pontos Fixos - São pontos estáveis do meio urbano que servem de referência para a localização
da rede de água.

Ponto de Interseção ou Canto-Vivo - É um ponto particular existente na interseção do


prolongamento das faces do alinhamento predial ou de trechos retilíneos do alinhamento do meio
fio.

Pontos Fixos sobre Alinhamento - São pontos localizados no alinhamento predial ou


alinhamento do meio fios.

Amarração - São conjuntos de medidas de distâncias entre pontos fixos e a rede de água, que
permitem a locação precisa da tubulações e das peças.

Amarração por Triangulação - Consiste na amarração de um elemento da rede através de um


mínimo de três medidas, formando os lados de um triângulo, tendo dois pontos fixos e o próprio
elemento da rede como vértice.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

Pontos Fixos Auxiliares - São pontos fixos determinados a partir de outros pontos fixos, através
do sistema de amarração por triangulação, sendo utilizados em situações especiais para locação
da rede em locais distantes.

Norte Magnético - É o norte encontrado através de uma bússola, em campo.

CADASTRO DE UNIDADE EXISTENTE

Consiste no levantamento planimétrico detalhado de todas as edificações e objetos contidos na


área, incluindo-se aí as tubulações enterradas. Será obrigatória a implantação de um RN em local
protegido. A escala do desenho deverá ser definida caso a caso.
CADASTRO DE POÇO DE VISITA EXISTENTE

Consiste na amarração planimétrica do poço de visita (PV) em relação ao alinhamento predial


meio fio, eixo de rua, margem de córrego, etc., indicando-se a distância percorrida de PV a PV.
Quanto à altimetria, deverá constar cota do tampão, do fundo, geratriz superior dos tubos de
chegada e de saída, com seus respectivos diâmetros, diâmetro interno, tipo do material do poço e
das tubulações, sentido do escoamento e outras informações pertinentes ao poço de visita.

Os PVs serão representados por um círculo onde conste o sentido do fluxo, serão numerados e as
suas cotas e demais informações descrita em forma de planilha, fazendo-se a correspondência
com o número do PV.

Estas normas deverão ser complementadas com as NORMAS GERAIS de Cadastro Técnico,
disponíveis na Gerência de Cadastro da CAGECE (GECAD) e, em caso de divergências,
deverão prevalecer as do GECAD.

LOCAÇÃO DE FURO DE SONDAGEM

O serviço consiste em determinar e marcar o posicionamento e a cota do ponto onde será


executada a sondagem geológica do terreno. A cota deverá ser referenciada a um RN temporário,
obtida através de um dos vértices da área ou da linha. A materialização do ponto será feita
através de piquete e estaca testemunha. A apresentação gráfica será através de planta da área ou
da linha, em escala a ser determinada pela fiscalização, com o posicionamento do furo, seu
número e cota, bem como as distâncias entre o ponto e o vértice de amarração.

LOCAÇÃO DE ADUTORA E SUB-ADUTORA

A locação e nivelamento objetivam determinar a posição da obra no terreno, bem como


determinar os níveis solicitados em projeto, em relação à R.N. mencionada. Serão executados,
para tanto, quadros envolventes à obra com material e em situação tal que possam ser
deslocados de suas posições originais; isto acontecendo, deverão ser feitas as verificações. Para
o que se contará com um ou mais pontos indeslocáveis.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

A CONTRATADA deverá inicialmente proceder a execução da locação e nivelamento e


contranivelamento, de acordo com o projeto, deixando visíveis, para confluências, os marcos
orientadores.

A locação e nivelamento das linhas de adução serão executadas atendendo ao projeto com uso
de teodolito com precisão tal que permita uma leitura direta de, no mínimo, 20 segundos.

Para a demarcação das linhas adutoras serão utilizados equipamentos topográficos, e a


demarcação será executada pela fixação de piquetes de dimensões e em profundidades tais que
permitam a sua fácil identificação posterior, na linha de eixo da tubulação. Será empregado linha
de nylon ou arame esticado entre os piquetes para abertura das valas.

Piquetes auxiliares afastados de ambos os lados da linha de eixo da tubulação serão colocados
para que após a escavação, com a conseqüente retirada do piqueteamento principal, seja possível
determinar o posicionamento correto dos tubos.

O espaçamento entre piquetes será de, no máximo, 20m, podendo, no entanto, pela configuração
do terreno, ser fixado um piquete intermediário.

Os pontos de deflexão serão determinados por marcos que os caracterizem perfeitamente, assim
como são caracterizados todos os pontos que mereçam especial destaque.

A marcação deverá ser acompanhada pela FISCALIZAÇÃO, de modo a permitir que eventuais
mudanças sejam determinadas com um máximo de antecedência.

LOCAÇÃO DE REDE COLETORA E INTERCEPTORES

Devidamente autorizado pela CAGECE, estando definidos os trechos a executar, a Contratada


dará prioridade aos serviços de topografia e locação da obra.

Para medição de distâncias, além da utilização dos métodos tradicionais (com as precauções
consagradas), poderão ser utilizados aparelhos do tipo Distomat (raio infravermelho) ou laser,
com as devidas precauções. Altamente recomendável a utilização da ESTAÇÃO TOTAL pela
sua precisão e rapidez.

Para medição de ângulos, deverá ser usado equipamento (teodolito ou estação total) que permita
a leitura de ângulo com precisão de 10 segundos. A CAGECE poderá impedir a utilização
incorreta dos equipamentos ou métodos de topografia, ficando por conta da Contratada, às suas
custas, a correção das deficiências constatadas.

A Contratada deverá efetuar o nivelamento geométrico de 2ª ordem, com erro de fechamento a


10mm vezes raiz quadrada de L, sendo L a distância nivelada e contra-nivelada em quilômetros,
os piquetes deverão ser implantados a cada 20 (vinte) metros.
Analisando os trechos considerados como problemáticos a CAGECE indicará eventuais
alterações de cotas dos coletores, naquele e/ou em outros trechos ainda não liberados, para

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

permitir o esgotamento das casas, funcionamento da rede e para atender às boas técnicas de
construção.

Por ocasião do nivelamento geométrico, deverão ser adensados os referenciais plani-


altimétricos, consistindo na cravação de marcos de madeira de lei, ou de concreto (traço 1:2:3),
de dimensões 3x3x30cm, em locais protegidos e de fácil acesso, distantes entre si em
aproximadamente 200 metros. Deve-se cravar 25cm e os 5cm restantes deverão ser pintados de
amarelo e numerados. No centro dos marcos deverá estar uma tacha, que será nivelada.

As RN (referências de nível) existentes deverão ser verificadas. Os marcos e as RN corrigidas


deverão ser indicadas para correção, que visualizam a rede coletora em execução.

A Contratada deverá escolher o processo de locação que achar mais conveniente e que atenda às
condições técnicas.

Caso o processo de locação seja através de gabarito ou cruzeta, a Contratada indicará os


elementos necessários à locação (altura do gabarito ou da cruzeta a ser utilizada).

Caso a locação seja efetuada através de outro processo, previamente aprovado pela CAGECE, a
Contratada deverá providenciar o necessário, de forma que a CAGECE possa verificar os
elementos de locação.

O cadastro técnico da rede de esgotamento executado deverá ser apresentado em tinta nankim no
copiativo da planta planimétrica (ou planialtimétrica cadastral), escalas 1:2.000 ou 1:1.000,
fornecida pela CAGECE, para visualizar o andamento das obras. A Contratada deverá apresentar
a localização dos poços de visita (círculo de 3mm de diâmetro), aspecto das canaletas
executadas, localização e aspecto dos ramais prediais executados e o número ou código que
identifique cada trecho pela folha de cadastro correspondente. Estas normas deverão ser
complementadas com as NORMAS GERAIS de cadastro da CAGECE, disponíveis na Gerência
de Cadastro (GECAD) e, em caso de divergências entre estas aqui descritas e as da GECAD,
essas últimas prevalecerão.
Estão descritos, a seguir, os processos de locação convencionais. Ficará a cargo da Contratada a
preparação dos elementos necessários à locação, e que serão verificados e autorizados pela
CAGECE.

No processo da cruzeta deverão constar os elementos:

♣ Cota do terreno (piquete) – (CT)


♣ Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo) – (CP)
♣ Cota do coletor (geratriz superior externa do tubo) – (CC)
♣ Cota do bordo superior da régua – (CR)
♣ Declividade – (i)
♣ Diâmetro interno mais espessura da parede do tubo – (o + e)
♣ Altura da cruzeta a ser utilizada – (C)
♣ Altura do bordo superior da régua em relação ao piquete – (H)

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Para se assentar com a cruzeta, deverá ser observado:

1) Réguas perfeitamente instaladas e pintadas em cores de bom contraste, para permitir melhor
“visada” do assentador. As réguas deverão estar distantes entre si no máximo 20 (vinte)
metros.

2) Coloca-se o pé da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo, junto a bolsa. O homem
que segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nível de pedreiro junto à cruzeta para
conseguir a sua verticalidade.

3) O encarregado da turma faz a visada procurando com o seu raio tangenciar as duas réguas
instaladas e a cruzeta que está sobre um dos tubos. A tangência ou não do raio visual sobre
os três indicará se o tubo está ou não na posição correta; o primeiro tubo a assentar deve ser
nivelado na pontas e na bolsa, com esta voltada para montante.

No processo dos gabaritos deverão constar os seguintes elementos:

♣ Cota do terreno (piquete) – (CT)


♣ Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo) – (CP)
♣ Cota do bordo superior da régua – (CR)
♣ Declividade – (i)
♣ Altura do gabarito a ser utilizado – (G)
♣ Profundidade da geratriz inferior interna do tubo – (P)
♣ Altura da borda superior da régua em relação ao piquete – (H)

Para se assentar com o gabarito, deverá ser observado:

1) Réguas perfeitamente instaladas, distantes entre si o máximo 10 (dez) metros, com o


objetivo de diminuir a catenária.

2) Pelos pontos das réguas que não dão o eixo da canalização estica-se um alinha de nylon, sem
emenda, bem retesada.

3) Coloca-se o pé do gabarito sobre a geratriz interna inferior ao lado da bolsa, fazendo-se


coincidir a marca do gabarito com a linha esticada. A coincidência da marcação com a linha
de nylon indicará se o tubo está ou não na posição correta. O primeiro tubo a assentar deve
ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante.

As informações das tubulações deverão ser obtidas no campo no ato do seu assentamento, nos
padrões exigidos pela norma interna relativa ao cadastro técnico. Para levantamento de
informações para o cadastramento utilizar os procedimentos das normas em vigor, sem a qual a
fiscalização as invalidará.

Toda tubulação assentada relativa a ampliação ou implantação de rede de distribuição, adutora,


sub-adutora serão cadastradas e desenhados os croquis de amarração (nós) em nanquim sobre o
formulário padronizado em papel vegetal no formato A4 (210mm x 294mm) como também a

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

atualização do caminhamento em cópia das plantas cadastrais (escala 1:2000) fornecida pela
CAGECE.

A contratada deverá também efetuar o cadastro dos injetamentos efetuados e na planta de


detalhe (nó) constar todo o detalhamento do nó, inclusive com relação ao nó existente.

A contratada é obrigada a fornecer as plantas de detalhes de cadastro, por trechos


correspondentes a 100m por testada de cada quadra, paralelamente a execução dos serviços,
conforme padrões adotados pela CAGECE referente a norma interna para elaboração de planta
de detalhes de nós.

A contratada deverá inicialmente proceder a execução da locação e nivelamento de acordo com


o projeto e demais exigências, deixando visíveis para conferência da fiscalização e da equipe do
cadastro técnico, os marcos orientadores do referido serviço.

O cadastro para adutora seguirá os mesmos padrões do cadastro de rede de distribuição, mas
deverá ser apresentado amarração dos trechos, peças especiais, registro, etc, no mínimo 3 (três)
pontos superficiais, segundo o plano horizontal, e a 2 (dois) pontos no sentido vertical (um
superficial e outro coincidente com a geratriz inferior do tubo ou conexão) em intervalos de 50m
(cinqüenta metros).

Não será procedida a medição seguinte e, conseqüentemente não haverá liberação de fatura para
pagamento, se a contratada não apresentar os cadastros de trechos executados na medição
anterior.

Todos os cadastros devem ser submetidos à aprovação da Gerência de cadastro técnico, que dará
seu recibo com carimbo e data no respectivo termo de entrega, significando com isso a
aprovação da padronização do cadastro técnico.

A liberação da fatura para pagamento dar-se-á mediante o Termo de Entrega de Cadastro


devidamente assinada pela Gerência de Cadastro e pela Gerência de Obras.

CUIDADOS ESPECIAIS:

Na execução de qualquer projeto de expansão de rede, deverá a unidade executora consultar o


cadastro técnico para identificação da área a ser trabalhada, a posição da rede, as peças especiais
existentes e a localização da rede nos quarteirões adjacentes.

Anexo no final do volume = S.O.P. 016 - NORMA


S.O.P. 017 - NORMA

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO PARA GABARITO


ORDEM DE SERVIÇO PARA GABARITO Consórcio KL-MULTISERVICE

CONTRATANTE: CAGECE
CONTRATADA: NACIONAL ENGENHARIA LTDA CONTRATO Nº: 283/99
RUA: TRAV. CAIO PRADO (SB-03) DATA: 22/03/2001 VISTO ENGº RESPONSÁVEL
TRECHO: PV-712 (Caio Prado) / PV-714 (Rua José do Patrocínio)
LOCAL: ITAPIPOCA – CE
ESTACAS CT CP CR I Ø G P H Pm OBSERVAÇÃO
TRECHO 822
00 0,00 102,417 100,106 103,106 -0,00515 150 3,00 2,311 0,689 PV-712 (Rua Caio Prado)
00 10,00 102,097 100,055 103,055 -0,00515 3,00 2,042 0,958
01 0,00 101,737 100,003 103,003 -0,00515 3,00 1,734 1,266 1,734
01 10,00 101,360 99,952 102,452 -0,00515 2,50 1,408 1,092 * Mudança de gabarito
02 0,00 101,076 99,900 102,400 -0,00515 150 2,50 1,176 1,324 PV-2533 (Intermediário)
L= 40,00m * Degrau = 0,500m
TRECHO 823
02 0,00 101,076 99,400 101,900 -0,00500 150 2,50 1,676 0,824 PV-2533 (Intermediário)
02 3,50 100,726 99,383 101,883 -0,00500 2,50 1,344 1,156 * Bordo canal – 01
02 6,70 99,796 99,367 101,867 -0,00500 2,50 0,429 2,071 1,468 * Eixo canal
02 10,00 100,855 99,350 101,850 -0,00500 2,50 1,505 0,995 * Bordo canal – 01
03 0,00 101,124 99,300 101,800 -0,00500 2,50 1,824 0,676
03 5,00 101,307 99,275 101,775 -0,00500 150 2,50 2,032 0,468 PV-714 (Rua José do Patrocínio)
L= 25,00m
OBSERVAÇÃO: EXTENSÃO TOTAL = 65,00m
OBSERVAÇÃO_01: ESTA REVISÃO (R1) ALTERA O TRECHO 822.
Consórcio KL-MULTISERVICE – Av. Senador Virgílio Távora, 1701 - Sala - 906 a 908 - Tel.: (85) 261-8766 - CEP.: 60.170-250 - Fortaleza-Ce

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

TRANSPORTE DE COTA

Consiste na transferência da cota, através de nivelamento geométrico a partir de um RN


conhecido até o ponto desejado, utilizando-se o percurso de menor extensão possível.

Deverá ser identificada a referência de nível de partida, descrevendo sua situação, órgão a que
pertence, número, cota, etc. O ponto de chegada deverá ser materializado com um marco de
concreto, colocado em local protegido, descrevendo-se sua localização e características. Deverá
ser desenhado o caminhamento esquemático, com as distâncias entre pontos de mudança de
rumo, indicando-se os RNs de saída e de chegada.

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE ÁREA

Este serviço é desenvolvido para se obter a situação planialtimétrica de uma área necessária ao
projeto de uma unidade do sistema.

A área a ser levantada será indicada em planta ou no local, pela CAGECE. A contratada deverá
fazer a demarcação de uma poligonal fechada, o nivelamento de uma malha interna eqüidistante
20,00 m, ou menos, o levantamento de todos os pontos notáveis internos à área (talvegues,
divisores de água, açudes, edificações, linhas de energia elétrica, vegetação de porte, cercas,
tubulações, etc.). Deverá ser levantado também o nome do (s) proprietário (s), dos confrontantes,
transcrição imobiliária, matrícula, nome ou número de gleba, fazenda, chácara, quadra lote etc.

A contratada deve utilizar o maior discernimento, de modo a que qualquer área remanescente
continue aproveitável ao proprietário, bem como não haja conflitos de acesso, com servidões
etc.

Além dos elementos de cálculo será apresentado um desenho onde conste a poligonal, pontos de
inflexão, distância e azimutes dos segmentos, cotas dos pontos, curvas de nível de metro em
metro. A escala normal de apresentação será de 1:200 para áreas até 1000 m² e 1:500 para áreas
maiores. Outras escalas serão admitidas mediante prévia autorização da fiscalização.

LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE LINHA

Este serviço consiste no levantamento planialtimétrico de uma poligonal aberta, buscando


determinar, numa ligação entre duas áreas, aquela que alia a menor distância a melhor condição
técnica para implantação da unidade linear. Esta linha deverá ser piqueteada de 20,00m em
20,00m, observando-se todos os pontos, notáveis do caminhamento. A cada 3 (três) piquetes
será colocada uma estaca testemunha bem como em todos os vértices. Serão colocados marcos
de concreto no início e no fim do trecho e implantados RNs a cada 600,00m.

Os serviços deverão ser apresentados nas escalas 1:2000 para planta e perfil horizontal e 1:200
para perfil vertical, com representação gráfica de todas as interferências e detalhes que
possibilitem a melhor adequação do projeto, inclusive quando a vegetação, divisas de
propriedades, proprietário, etc. As travessias de curso d’água serão detalhadas em seções
batimétricas, bem como as de rodovias e ferrovias. Os azimutes, deflexões e distância do
caminhamento serão explicitados em planta.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14

SEÇÃO BATIMÉTRICA

Este serviço na locação e nivelamento de linha perpendicular ao curso d’água, visando obter a
representação de uma seção transversal ao rio o ponto de partida, materializando na margem
com piquete e estaca testemunha de coincidir com um vértice da poligonal da área ou da linha
levantada. A quantidade, extensão e posicionamento das seções serão definidas pela
fiscalização.

Além de representar o perfil do leito do curso d’água deverá ser marcado o nível d’água na
ocasião do levantamento e o nível máximo de enchente, este obtido por vestígios ou por
informações no local.

A apresentação será feita em planta e perfil, sendo em planta indicado o número, as amarrações
e posição da seção batimétrica em relação a área ou linha. O perfil será 1:100 na horizontal e
1:20 na vertical, devendo constar cota, distância dos pontos, indicação dos níveis d’água normal
e de enchente máxima. A escala da planta será idêntica a usada para levantamento de áreas. Será
feita uma distinção na seção batimétrica entre a parte da linha levantada cujo perfil esteja acima
do nível d’água na ocasião (seção seca) e o que esteja abaixo (seção molhada).

LEVANTAMENTO DE POLIGONAL

Trata-se de um serviço destinado a locação planimétrica de uma linha, com cravação de piquetes
e estacas testemunhas em todos os seus vértices, marcação de suas deflexões, distâncias e
orientação. A apresentação gráfica será em escala compatível, onde apareçam os dados acima
além da vegetação, divisas de propriedades ou de culturas, pontos notáveis, etc.

ELEMENTOS PARA DESAPROPRIAÇÃO

Este item engloba os serviços necessários para a obtenção de dados e elementos indispensáveis à
montagem do processo de legalização de imóveis. Basicamente consiste numa planta da área ou
da faixa de servidão e seu correspondente memorial descritivo.
A representação gráfica poderá ser feita a partir de dados fornecidos pela CAGECE, quando a
contratada adequá-los-á a uma apresentação conjunta com seu memorial descritivo, ou então a
contratada deverá providenciar o levantamento planimétrico da área, ou da faixa de servidão,
conforme: Transporte de Cota, Levantamento Planialtimétrico de Área e Locação e
Nivelamento de Linha.

O memorial descritivo deve conter todos os dados constantes da planta, ou seja: amarração do
ponto de partida, vértices numerados, azimute e distância de cada segmento, confrontantes e
outros dados identificados do imóvel. No caso de faixa de servidão a referência far-se-á ao eixo
da faixa, considerando uma largura de 3,00 m (três metros) para cada lado, a não ser que a
fiscalização autorize uma alteração dessa medida padrão.

Os serviços deverão ser apresentados em 5 vias gráficas, independente da sua eventual obtenção
informatizada.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15

Os memoriais serão assinados um a um, bem como a planta original, por profissional
devidamente habilitado. Serão anexadas as certidões de registro de imóveis, Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) e demais documentos que possam identificar o imóvel, ajudar
a localização do (s) proprietário (s) etc.

ACOMPANHAMENTO DE ASSENTAMENTO DE TUBULAÇAO DE ESGOTO

Compreende o nivelamento de tubulações, baseando-se em NS - Notas de Serviço para


Execução e/ou dados constantes no projeto. Consiste no nivelamento dos tubos em região
próxima à bolsa e, no caso de primeiro tubo, na ponta e na bolsa.

Para execução destes serviços, a contratada deverá dispor de nivelador e auxiliar munidos de
equipamentos e acessórios de precisão, o que será verificado pela fiscalização, que poderá
solicitar a locação de outros, caso constate que o equipamento não seja adequado. A fiscalização
fará acompanhamento através de equipe própria, por amostragem, e nos pontos em que achar
conveniente. Quando for constatado erro de nivelamento, a contratada deverá providenciar a
correção, devendo custos adicionais correrem por conta da contratada.

Eventualmente tubulações cujo coeficiente de Hazen Willians é alto, permitem ao responsável


pelo projeto a prescrição de declividades muito baixas. Neste caso a critério exclusivo
da fiscalização, e sob sua autorização escrita, o acompanhamento do assentamento de tubulações
de qualquer diâmetro poderá ser executado.

No caso de tubulações de diâmetros iguais ou maiores a 400 mm será sempre exigido o


acompanhamento com equipamento topográfico, independente do material dos tubos.

LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO DE EQUIPAMENTO TOPOGRÁFICO

Consiste na demarcação do perímetro e nivelamento da obra a ser edificada, com o emprego de


equipamentos topográficos. A demarcação consta do posicionamento da obra no terreno, através
da determinação e a materialização das cotas dos cantos externos dos pisos, nivelamento e
alinhamento das paredes com estacas e sarrafos de madeira.

Esta locação planimétrica e altimétrica se procederá com auxílio dos instrumentos, teodolito e
nível ou estação total, para possibilitar o início das obras.

A CONTRATADA deverá proceder a aferição das dimensões, dos ângulos e de quaisquer outras
indicações constantes no projeto com as reais condições encontradas no local.

Havendo a discrepância entre os encontrados no local e os do projeto, deve ser imediatamente


comunicado à fiscalização para deliberação a respeito. Deverá ser mantido em perfeitas
condições toda e qualquer referência do nível RN, e de alinhamento o que permitirá reconstruir
ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16

Só será iniciada a escavação quando os gabaritos estiverem verificados. O RN, para efeito de
determinação das cotas, será definido pelo transporte feito por nivelamento geométrico, e
contranivelamento de precisão de qualquer RN do IBGE, mais próximo.

LOCAÇÃO DA OBRA SEM AUXÍLIO DE EQUIPAMENTO TOPOGRÁFICO

É executada com auxílio de mangueira transparente cheia de água, régua, nível e esquadros de
pedreiro. Os cantos e alinhamentos serão materializados com estacas e sarrafos de madeira.

LOCAÇÃO DA OBRA COM GABARITO DE MADEIRA

Este serviço consiste em efetuar o traçado em madeira de modo a determinar a posição da obra
no terreno e locação dos pontos principais de construção tais como: eixo dos pilares, eixo das
fundações em alvenaria de pedra. Esta locação planimétrica se fará com auxílio de planta de
situação.
A madeira será em tábuas de pinho 3ª, de 1” x 15cm, virola ou outra aceita pela fiscalização. As
madeiras serão niveladas e fixas em pontaletes ou barrotes de pinho 2” x 2” cravada em
intervalos de 2 metros a fim de evitar a deformação do quadro. A estaca de apoio da madeira
deve ser fixada em solo firme, e muitas vezes receber concretagem em seu fundo para melhor
rigidez. Deve também receber fixação auxiliar de duas pernas abertas a 45 graus a fim de evitar
o deslocamento da estaca e consequentemente dos eixos definidos.

O quadro deve estar fixo e firme e não pode ser permitido que se encoste no quadro de madeira
como apoio do corpo, pois este fato pode promover o deslocamento dos pontos dos eixos já
determinados.

As madeiras devem ser emendadas de topo, com baguete lateral de fixação, e manter o mesmo
alinhamento retilíneo em suas arestas superiores.

Após efetuadas as medidas desejadas, efetuam-se os cruzamentos dos pontos para se


determinarem os eixos. São fixados pregos no topo da tábua. Manter viva a referência de nível
RN em tinta vermelha dos pontos notáveis contidos no alinhamento a que se refere e necessário
à conferência e início das obras.

¬ CADASTRO TÉCNICO

CADASTRO TÉCNICO DE ÁGUA – INSTRUÇÃO NORMATIVA SOP-016

Especificações técnicas para levantamento em campo de informações cadastrais de rede d’água.

FINALIDADE

Padronização dos critérios utilizados para levantamento em campo das tubulações e peças
especiais de rede de distribuição de água.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17

DEFINIÇÃO

Levantamento em campo de cadastro de rede, consiste em coletar informações que possibilitem


localizar com precisão as tubulações e peças especiais da rede.

APLICAÇÃO

Aplica-se ao setor da empresa que tem a função específica do levantamento em campo, os


sigmas ou a terceiros que venha executar este tipo de serviço.

TERMINOLOGIA:
• Versão 0 (zero) – São cruzamentos que não possuem rede de água e portanto ainda não
estão cadastrados, devendo ser identificado como versão 0 (zero);

• Versão 1...n – É uma nova versão de um cruzamento que possui rede de água. Para esta
versão é acrescida de uma unidade para identificação da versão;

• Folha – É a quantidade de formulário para identificar um único detalhe de nó;


Diâmetro Nominal – É a seção interna da peça ou tubulação, determinada pelo
fabricante como área útil a ser utilizada;

• Extensão Executada – É a distância existente entre dois pontos determinados,


normalmente especificado em metro da rede executada;

• Extensão Existente – É a distância entre o ponto de injetamento ao meio fio do


cruzamento mais próximo;

• Peça Especial – É o componente de uma rede de distribuição que tem funções de


operar, adaptar, interligar, direcionar, medir, tais como: registro, adaptador,
cruzeta, curva, macromedidor, etc;

• Pista de Rolamento – É o espaço compreendido entre os meio fios ou alinhamento


predial de uma rua, avenida, vila, etc;

• Profundidade de Tubulação – É a medida encontrada da geratriz superior da


tubulação ou peça especial, ao nível da pista de rolamento;

• Distância entre cruzamentos – É a distância compreendida entre as peças especiais


relativo aos cruzamentos.

ORIENTAÇÃO

Ficam adotados os seguintes critérios para execução do levantamento em campo, de informações


cadastrais de rede de distribuição.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18

Instrução Preliminar:

a) Todas as peças da rede relacionadas no item (simbologia) devem conter amarrações sobre a
sua profundidade, a distância até as peças adjacentes e amarrações por triângulo, no mínimo, a
dois pontos fixos.

b) A tubulação por sua vez, deve conter em determinados pontos informações sobre a
profundidade e as distâncias ao alinhamento predial e alinhamento de guias.

c) As medidas devem ser fornecidas em metros e com precisão de centímetros.

d) Todos os elementos da rede devem conter informações sobre o seu diâmetro e o material
utilizado.

Determinação da profundidade e distância entre peças adjacentes:

a) A profundidade da tubulação ou peça é determinada pela distância da sua geratriz superior até
o nível do leito do logradouro.

b) A distância entre peças adjacentes deve ser tomada a partir do centro de cada peça, quando
ultrapassar a 1,00m.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19

Determinação dos pontos fixos e medição:

a) Pontos fixos são pontos de referência do meio urbano que servem para locação da rede d’água
e devem seguir a seguinte ordem de prioridade:

1ª) Pontos situados nos postes da rede de energia elétrica, telefônica, câmaras telefônicas e PV
(poço de visita).

2ª) Pontos situados no alinhamento predial.

3ª) Pontos situados no alinhamento de meio fio.

4ª) Marco de concreto.

b) A distância entre os pontos fixos e a peça não pode ultrapassar 30 (trinta) metros.

c) A medida é coletada, posicionando-se a baliza verticalmente no eixo central da peça e a trena


horizontalmente entre a baliza e os pontos fixos.

Critério da marcação dos pontos fixos no alinhamento predial:

a) Ponto fixo no alinhamento predial é o ponto de referência lançado sobre o mesmo ou seu
prolongamento.

b) Ponto fixo no canto-vivo do alinhamento predial, é o único ponto claramente definido pela
interseção das faces das quadras ou seu prolongamento.
E deverá ser lançado sempre que possível, servindo de base para os demais pontos fixos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20

c) Quando o lote de uma esquina não for definido, isto é não possuir cerca, muro, etc, ou seja de
conformação irregular, o canto-vivo deve ser obtido pelo prolongamento das faces dos lotes
adjacentes.

d) Se a sua obtenção for difícil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30m o
canto-vivo “não” deve ser utilizado como ponto fixo.

e) Será necessário, além do ponto de interseção ou canto-vivo, outro ponto arbitrado no


alinhamento predial a 5m do canto-vivo ou múltiplo de 5m, conforme determinação do
responsável pelo levantamento, afim de permitir a triangulação entre estes dois pontos de fácil
localização (pontos fixos) e a peça que se deseja amarrar.
Pode-se usar o mesmo par de pontos fixos para várias peças, ou tantos pares quantos forem
necessários para amarrar várias peças.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21

f) Admite-se distância diferente de 5m entre pontos fixos caso haja obstáculo entre o ponto fixo e
a peça, como árvores, banca de jornal e outros.

g) Para a escolha dos pontos fixos de amarração de peças da rede no alinhamento predial, deve
ser observada a distância máxima de 30m entre a peça e os pontos, e obedecer os seguintes
critérios:

• Peças assentadas nas imediações do cruzamento.


• Peças assentadas fora dos cruzamentos.

♦ Conforme exemplo a seguir:

g.1) Peças Assentadas nas imediações dos cruzamentos:

Peças assentadas defronte às faces de quadra ou no passeio (área hachurada).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22

Nesta área as peças devem ser amarradas na quadra mais próxima, utilizando-se do canto-
vivo e um ponto fixo do alinhamento, com uma distância padrão de 5m entre ambos.

Peças assentadas dentro do cruzamento (área hachurada)

Nesta área as peças devem ser amarradas em dois cantos vivos mais próximos

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23

g.2) Pecas assentadas fora dos cruzamentos:

Os pontos de amarração devem ser mais fixados a partir do canto-vivo mais próximo, a
uma distância sempre múltipla de 5 metros.

h) As distâncias correspondem ao afastamento em relação ao alinhamento predial e meio fio,


sendo que em logradouros de conformação duvidosa, deve se estender a amarração até a outra
face da quadra.

Critérios de marcação dos pontos fixos no alinhamento dos meio fios:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24

a) Ponto fixo no alinhamento do meio fio é o ponto de referência lançado no alinhamento no


meio fio ou seu prolongamento.

b) Ponto fixo no canto-vivo do alinhamento do meio fio, é o único ponto claramente definido
pela interseção do meio fio ou seu prolongamento.
Deverá ser lançado sempre que possível, servindo de base para os demais pontos fixos.

c) Se sua obtenção for difícil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30m, o
canto-vivo não deve ser utilizado como ponto fixo.

d) Os pontos sobre o alinhamento do meio fio são fixados em relação ao canto-vivo do


alinhamento a uma distância sempre múltipla de 5m análogo a conceituação de pontos sobre o
alinhamento predial, já descrito.

e) Para escolha dos pontos fixos de amarração das peças especiais da rede, deve ser obedecido
um critério análogo ao adotado para o alinhamento predial. As distâncias entre peças e pontos
fixos não devem ultrapassar o limite máximo do 30m.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25

e.1) Peças assentadas nas imediações do cruzamento:

Peças assentadas defronte as faces do meio fio ou no passeio (área hachurada).

Amarrar as peças no meio fio mais próxima, no canto-vivo e num ponto fixo no
alinhamento, com uma distância padrão de 5m entre ambos.

Peças assentadas fora das faces e do passeio (área hachurada).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26

Nesta área as peças devem ser amarradas em dois cantos-vivos mais próximos.

e.2) Peças assentadas fora dos cruzamentos:

Os pontos de amarração devem ser fixados a partir do canto-vivo mais próximo, a uma distância
sempre múltipla de 05m.

Critérios de marcação dos pontos fixos nos postos da rede de energia elétrica e telefônica:

a) No caso de utilização dos postes de concreto como pontos fixos de amarração, devem ser
obedecidos os seguintes critérios:
· Adotar para cada peça três postes, no máximo e dois no mínimo, como pontos fixos de
amarração.
· Identificar a numeração dos postes.
· Observar o limite máximo de 30 metros de distância entre as peças e os postes.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27

b) Caso não seja possível obedecer o limite de distância, transportar os pontos fixos através de
pontos auxiliares.
Os pontos auxiliares são obtidos por triangulação através de dois ou mais pontos fixos e servem
como pontos intermediários para poder atingir as peças a ser amarrada. Este transporte de
medidas pode ser feito no máximo até a uma distância de 60m.

Critérios de marcação de pontos fixos utilizando-se marcos de concreto:

a) Na impossibilidade de se utilizar qualquer uma das alternativas acima, deve ser instalado
marcos exclusivos de concreto.

b) Os marcos devem ser colocados próximos às peças da rede. Para tanto, inicialmente deve ser
providenciado junto à Prefeitura do Município, as plantas do arruamento projetado.

c) Os marcos devem ser posicionados preferencialmente no passeio e na divisa dos lotes, ou seja,
em locais onde é mínima a interferência na futura urbanização.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28

d) Deve ser obedecido o limite máximo de 30m de distância entre os marcos e as peças
amarradas.

e) Os marcos de concreto armado devem ter uma base de 0,10m x 0,10m e um comprimento
mínimo de 1,00m a serem pintados na cor branca com emblema da CAGECE, em baixo relevo,
pintado na cor azul.

Os marcos devem ficar enterrados e chumbados à profundidade de 0,80m.

CADASTRO TÉCNICO DE ÁGUA – INSTRUÇÃO NORMATIVA SOP-017

Especificações técnicas para elaboração da planta de detalhe de nós (croqui de cruzamento).

FINALIDADE

Estabelecer critérios e procedimentos a serem adotados na padronização dos desenhos técnicos


de croquis de amarração (detalhes de nós) de tubulações e peças especiais das redes de
abastecimento d’água dos sistemas operados pela CAGECE.

DEFINIÇÃO

Detalhe de nós é o desenho técnico sem escala que representa graficamente a localização de
redes d’água e peças especiais no cruzamento de logradouros, em relação a pontos fixos pre-
determinado, facilmente identificáveis contendo as seguintes informações:

• Esboço do arruamento
• Alinhamento das edificações
• Esboço da rede de água, diâmetro, material, extensão e profundidade
• Código de cruzamento
• Código e / ou denominação dos logradouros

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29

• Distância entre peças


• Denominação dos logradouros adjacentes
• Código da quadra e do setor comercial
• Indicação do norte magnético
• Número da folha, versão e data do levantamento em campo
• Nome da firma executora da obra
• Distância das peças ao ponto de amarração
• Distância da rede ao meio fio
• Largura da calçada e dos logradouros
• Galerias, caixa subterrânea da Teleceará, bueiro, gasoduto e outras interferências.
• Número do croqui

APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os setores da empresa ou a terceiros, na execução das plantas de cadastro de


rede de abastecimento de água de qualquer sistema em operação ou a ser operado pela CAGECE.

ORIENTAÇÃO

Ficam adotados os seguintes critérios para execução do detalhe de nós, de tubos e peças especiais
da rede de abastecimento de água.

FORMULÁRIO PADRONIZADO

a) O croqui de amarração deve ser desenhado a nankin sobre o formulário padronizado em papel
vegetal também a nankin no formato A4 (210 x 297mm), conforme modelo.

(MANTER?)

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
30

b) DESMEMBRAMENTO DOS CROQUIS DE AMARRAÇÃO:

Os principais casos em que ocorrerá a utilização de mais de um formulário são:

• Quando o número de peças especiais do cruzamento for mais que 20 (vinte) peças, (a tabela
de amarração e especificação contem 20 (vinte) linhas).
• Quando os segmentos de logradouros contiverem uma quantidade de informações cuja
representação não seja possível no espaço disponível do desenho do formulário padronizado.
• Quando existirem detalhes construtivos, cuja representação em planta não permita seu claro
entendimento, necessitando detalhes em escala maior ou de perfis de seu assentamento.
• Deve-se indicar a articulação conforme exemplo a seguir.

REPRESENTAÇÃO DO LOGRADOURO:

a) Deve-se desenhar os cruzamentos de forma, que seu centro coincida com o centro da área
própria para o desenho no formulário.

b) O desenho é feito fora da escala, mas para facilitar a composição dos croquis adjacentes, deve-
se adotar a medida de:

• 45mm para largura das ruas.


• 10mm para largura das calçadas.

c) No caso de se tratar de uma avenida muito larga, pode-se alterar estas dimensões, mas deve-se
manter a compatibilidade entre croquis adjacentes.

d) Deve-se desenhar ao meio fios e o alinhamento predial com traço fino.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
31

e) Os códigos e denominações dos logradouros a serem representados nos desenhos, deverão ser
obtidos no setor de cadastro da Gerencia Comercial.

f) Os códigos e denominações dos logradouros devem ser desenhados no eixo das pistas de
rolamento.

IDENTIFICAÇÃO DAS QUADRAS E SETORES:

a) Os números dos setores e das quadras, a serem representados nos desenhos dos croquis,
deverão ser obtidos nos mapas de setor de cadastro da Gerência Comercial.

b) A representação gráfica das quadras e setores, deverá ser efetuada através de um círculo de
10mm de diâmetro. A numeração do setor deverá estar localizada na parte interna superior do
círculo e da quadra na parte inferior.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
32

CÓDIGOS E OU DENOMINAÇÃO DOS LOGRADOUROS ADJACENTES:

a) Os códigos e/ou denominações dos logradouros adjacentes será obtido na planta esquemática
da Gerencia Comercial da CAGECE. Quando houver dúvida quanto a orientação geográfica do
croquis em campo, deverá ser colocada a denominação do logradouro que forma o cruzamento
mais próximo, juntamente com o código desse logradouro.

b) Os códigos e/ou denominações de logradouros adjacentes deverão estar localizados nas


extremidades dos cruzamentos, perpendiculares a estes e dentro do espaço reservado para a pista
de rolamento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
33

INDICAÇÃO DO NORTE MAGNÉTICO:

a) Deve ser indicado o norte magnético no canto inferior esquerdo, conforme exemplo.

• detalhe de nós deve ser desenhado de forma que o norte magnético fique sempre indicado
para a parte superior da folha (15º W).

REPRESENTAÇÃO DAS TUBULAÇÕES E PEÇAS ESPECIAIS:

a) A premissa básica para o desenho destas informações, é que todos elementos sobre a rede de
abastecimento de água, comuns a dois croquis, deverão ser repetidas nos dois desenhos, de modo
a não deixarem dúvidas sobre a existência destes elementos.

b) O esboço da rede de água deverá representar toda a rede contida na área de abrangência de
croquis.

Os elementos que compõem este esboço são os seguintes:

• Diâmetro da tubulação;
• Tipo de material da tubulação;
• Peças especiais;
• Pontos fixos de amarração das peças especiais;

• Extensão executada e existente;


• Profundidade da tubulação;
• Adutoras e Sub-adutoras;
• Distância da rede ao meio fio;

∗ As informações das tubulações, deverão ser obtidas através do cadastramento de seu


assentamento em campo.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
34

c) A tubulação de rede executada deverá ser representada por traço contínua e a existente deverá
ser tracejada.

d) O diâmetro da tubulação deverá estar localizado no ponto médio entre peças especiais ou
extremidades do desenho, na parte superior quando a tubulação estiver na horizontal e do lado
esquerdo quando a tubulação estiver na vertical, conforme exemplo.

e) O tipo do material da tubulação deverá ser especificado de acordo com as abreviaturas


apresentadas no quadro abaixo:

MATERIAL ABREVIATURA
AÇO ACO
CONCRETO COM
CIMENTO AMIANTO CA
FERRO GALVANIZADO FG
FERRO FUNDIDO FF
MANGUEIRA DE POLIETILENO EMBORRACHADA MPE
POLIETILENO ALTA DENSIDADE PEAD
POLIARME POLIAR
POLIESTER POL
PVC PVC
PVC VINILFER DeFoFo
PVC COM REFORÇO DE FIBERGLESS RPVC
INSERIR MAIS?

∗ As especificações do tipo de material, deverão ser colocadas ao lado da indicação do


diâmetro.
PVC DN50

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
35

f) Simbologia das peças:

CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DAS PEÇAS ESPECIAIS:

a) As peças especiais deverão ser identificadas por números, atribuídos em ordem crescente, por
croqui (independente do número de número de folhas) no sentido horário, a partir do 1º
quadrante.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
36

A colocação da numeração das peças especiais, deverá ser desenhada no lado superior, quando a
tubulação estiver no sentido horizontal e do lado direito, quando a tubulação estiver no sentido
vertical, conforme exemplo apresentado a seguir:

b) A amarração das peças, é feita pelo preenchimento do quadro localizado na parte superior do
formulário, que indica a distância entre os pontos fixos e a peças, profundidade, especificação e
pontos de referência.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
37

MANTER?

BASES PARA AMARRAÇÃO DAS PEÇAS ESPECIAIS:

a) As peças especiais deverão ser localizadas, através da amarração a dois pontos fixos
facilmente identificáveis. Os principais elementos utilizados para a base desta amarração são:

• Alinhamento do meio fio;


• Alinhamento predial;
• Postes da rede de energia elétrica, telefônica, câmara telefônica, poço de visita (PV);
• Marcos de concreto;

NOTA IMPORTANTE

Os conceitos, características e critérios de utilização de pontos fixos, estão descritos na Instrução


Normativa de levantamento em campo, deve ser consultada como parte integrante desta
instrução.

b) Os pontos fixos utilizados com base para amarração das peças especiais, deverão ser
identificados através da atribuição de letras maiúsculas em ordem alfabética, essa letras deverão
ser colocadas por croqui, no sentido horário, a partir do primeiro quadrante.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
38

Não deverão ser atribuídas as letras I e O, para que não sejam confundidas com os algarismos 1 e
0.
As letras atribuídas aos pontos de amarração, deverão ser colocadas dentro da área da quadra.

c) A extensão deve ser entendida como sendo a distância entre peças especiais.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA, SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA PARA


ORIENTAÇÃO DOS DESENHOS A NANKIM

Formulário:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
39

¬ Formato A4 · Régua: 120 CL


¬ Cercadura: · Pena: 0,5
¬ Tamanho - 17,7 x 28,2 cm. · Rede de distribuição de água
¬ Pena - 1,2 · Régua: 60 CL
¬ Linha de Corte: · Pena: 0,2
¬ Tamanho - 21,0 x 29,70 cm. · Setor
¬ Pena - 0,2 · Régua: 60 CL
¬ Parte superior do formato. · Pena: 0,2
¬ Quadro de informações: · Nomenclatura do setor
a) Divisão · Régua: 60 CL
· Linhas horizontais · Pena: 0,2
· Pena: 0,2 · Quadrícula
· Linhas verticais · Régua: 60 CL
· Pena: 0,3 · Pena: 0,2
b) Preenchimento do quadro. · Código da quadrícula
· Régua: 60 CL · Régua: 80 CL
· Pena: 0,2 · Pena: 0,4
· Parte inferior do formato. · Fortaleza-Ce
· Traçado divisional · Régua: 60 CL
· Pena: 0,2 · Pena: 0,2
· Firma · Vesão
· Régua: 60 CL · Régua: 60 CL (letra minúscula)
· Pena: 0,2 · Pena: 0,2
· Vide cadastro de adutoras. · Folha
· Régua: 60 CL (escrita minúscula) · Régua: 60 CL (letra minúscula)
· Pena: 0,2 · Pena: 0,2
· Ano · Croqui nº
· Régua: 60 CL · Régua: 60 CL
· Pena: 0,2 · Pena: 0,2
· Logotipo · Código do croqui
· Pena: 0,2 · Régua: 80 CL
· Cagece · Pena: 0,4

Planta (Croqui):

a) Cruzamento de arruamento.

Os cruzamentos de arruamento são obtidos “IN LOCO”, colocando-se o alinhamento predial e o


alinhamento de meio fio, sem escala.

¬ Legenda
¬ Alinhamento predial e de meio fio
¬ Linha contínua
¬ Pena: 0,2

b) Denominação das vias públicas e logradouros.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
40

A denominação das vias públicas, será obtida do mapa oficial da cidade.

¬ Legenda
¬ Vias públicas e logradouros
¬ Codificação: alfabética
¬ Régua: 80
¬ Pena: 0,3

c) Codificação de setor e quadra.

A codificação de setor e quadra será obtida na planta setorial esquemática da Gerencia Comercial
da CAGECE.

¬ Legenda
¬ Codificação: numérica
¬ Régua: 60 CL
¬ Pena: 0,2

A numeração deverá estar circunscrita em um círculo de 10mm, dividido ao meio, ficando a


parte superior destinada a codificação do setor e a parte inferior a codificação da quadra.

· Gabarito: tridente D-2 (em mm)


· Circulo: 10mm

Exemplo:

d) Norte magnético
· Representação gráfica

e) Rede de distribuição de água.


· Legenda
· Tubulação

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
41

A tubulação existente, será representada por uma linha tracejada.


· Pena: 0,4

¬ Exemplo:

A tubulação implantada, será representada por uma linha contínua.


· Pena: 0,4

¬ Exemplo:

Material, diâmetro nominal (DN) e extensão.


· Régua: 60 CL
· Pena: 0,2

¬ Exemplo:

· Peças especiais.
· Codificação: numérica
· Registro:
· Gabarito: tridente D-2
· Círculo: 3mm (cheio)

¬ Exemplo:

Demais peças especiais.


· Codificação: numérica
· Gabarito: tridente fornecido pela “TIGRE”
· Pena: 0,4

¬ Exemplo:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
42

f) Cotas e pontos fixos de amarração.

· Legenda
· Linha de cotas
· Pena: 0,1

¬ Exemplo:

· Pontos fixos de amarração


· Postes
· Régua: 80 CL
· Pena: 1,2 (um ponto)

¬ Exemplo:

· Canto vivo
· Pena: 0,1
· Pena: 1,2 (um ponto)

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
43

¬ Exemplo:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
44

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
45

CADASTRO TÉCNICO DE ESGOTO – INSTRUÇÃO NORMATIVA SOP-024

Especificações técnicas para cadastro de redes coletoras, interceptores, emissários e ligações


domiciliares de esgoto sanitário.

1.0 ELEMENTOS COMPONENTES DO CADASTRO OPERACIONAL

1.1 PLANTA GERAL

a) Planta em escala de 1:5000, preferencialmente no formato A1(594 x 841) ou no A0 (841 x


1189) da ABNT, em função da área geográfica da SUB-BACIA, onde estejam representadas, em
conjunto, as áreas de esgotamento, com delimitações de bacias e sub-bacias ( anexo 7.8):
b) Indicação da travessia das vias públicas, assim como de obstáculos a serem transpostos: rios,
outras canalizações existentes, etc;
c) Denominação das vias públicas;
d) Referências dos eixos coordenados na direção norte-sul e leste-oeste;
e) Divisão em quadrículas, seguindo a nomenclatura adotada;
f) O traçado da rede coletora, coletores tronco, interceptores, emissários e seus componentes
(poços de visita, estações elevatórias, estação de tratamento, Til, etc.);
g) Sentido de esgotamento;
h) Código de cada quadrícula.
i) Identificação das quadras e setores;

1.2 PLANTA CADASTRAL

De cada quadrícula identificada na planta índice, obter-se-á 4(quatro) pranchas individuais,


denominadas sub-quadrículas, na escala 1:1000, no formato A1 da ABNT (594 x 841),
correspondente aos quadrantes (A,B,C e D) da quadrícula original, denominada Planta Cadastral,
que além de conter todos os elementos inscritos na planta índice, deverá ainda registrar maiores
detalhes, de maneira a se obter uma representação gráfica do Sistema (Anexo 7.9):
A planta cadastral deverá conter:
a) Numeração seqüencial dos trechos;
b) Identificação e numeração de seus componentes (PV, TIL, Caixa, tubo de queda, etc.);
c) Sentido do fluxo dos coletores, interceptores e emissários;
d) Extensão dos trechos entre PV's, em metros;
e) Diâmetro das tubulações, em milímetros;
f) Tipo de material;
g) Cota do terreno, cota de fundo do afluente e efluente no PV e inclinação do trecho;
h) Identificação dos RN's oficiais ou arbitrários;
i) Identificação das interferências;
j) Profundidades dos PV's;
l) Carimbo com identificação da quadrícula originária e número da sub-quadrícula A, B, C, D –
(Ver anexo 7.9);
m) Identificação das quadras e setores;
n) Curvas de níveis de 5 em 5 metros;

1.2.1 CODIFICAÇÃO DA PLANTA CADASTRAL (Sub-quadrícula)


CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
46

a) Cada quadrícula será identificada por número e letra que a partir do ponto de origem dos
eixos, seguirão em ordem crescente na direção norte-sul, leste-oeste, de tal modo que se poderá
identificar cada quadrícula pelos números que indicam as coordenadas de seu centro e as letras
que indicam a sua orientação geográfica. Assim a quadrícula 3E5N, identifica a planta cadastral
situada a 3 (três) unidades leste e 5 (cinco) unidades a norte.
b) Cada quadrante oriundo da interseção dos eixos ortogonais, na planta índice será dividido em
sub-quadrículas com as dimensões de 500 x 500 mm, correspondentes aos quadrantes (A, B, C,
D), que se constituirão nas plantas cadastrais;
c) Cada trecho será identificado, na sub-quadrícula, por número na ordem crescente da direita
para a esquerda e de cima para baixo;
d) Os PV's, coletores, interceptores e emissários em planta cadastral, deverão ser identificados
com a mesma numeração e/ou nomenclatura do projeto implantado;
e) Quando da elaboração de novos projetos para uma área que já possua rede implantada, a
numeração deverá obedecer a seqüência já adotada para aquela bacia.

1.3 DETALHES E INTERFERÊNCIAS

a) Os detalhes e interferências originam-se das plantas cadastrais e têm por finalidade mostrar a
rede e qualquer de seus elementos em uma determinada localização especial, bem como fatores
interferentes (telefone, linhas férreas, galerias pluviais, rede de água, etc.), desenhadas em escala
no formato A4 da ABNT, conforme formulário padronizado (Anexo 7.11).
b) Havendo mais de uma interferência por trecho (perfil) deverá ser numerada em seqüência.

1.4 PERFIS

De cada planta cadastral obtêm-se pranchas com a mesma codificação da articulação, nas escalas
H=1:1000 e V=1:100 no formato A4(210 x 297) da ABNT, confeccionado em papel vegetal,
denominadas perfis, que além de conter todos os elementos cadastrais, mostrará a situação em
que se encontra a tubulação em relação a superfície do solo, e localização dos PV's (Anexo
7.10), utilizado como ponto fixo.
1.4.1 NUMERAÇÃO DE PERFIL (TRECHO)

a) Vila e/ou beco sem saída


- Para preenchimento de dados na ficha de ligação de esgoto e no perfil, o trecho será o
logradouro principal de entrada e o órgão acessório
final.

Exemplo:

1.4.2 SUB-QUADRÍCULA LIMITE

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
47

Quando o trecho se encontrar no limite entre sub-quadrículas, deverá ser feito para cada sub-
quadrícula um perfil correspondente ao trecho completo entre as duas ruas, sendo que, a
numeração de cada perfil deverá obedecer a seqüência numérica dos perfis de cada sub-
quadrícula respeitando os casos específicos de desmembramento de folha, quando o trecho
ultrapassa a 130 m.
Exemplo gráfico: - 7W4NA (perfil 58N) - 7W4NB (perfil 61N)
- 7W4NA (perfil 58S) - 7W4NB (perfil 61S)

1.5 CADASTRO DE LIGAÇÕES PREDIAIS

1.5.1 CONDIÇÕES GERAIS


Na execução do cadastro de ligações prediais deverão ser observadas as seguintes etapas:
a) Levantamento no campo, dos dados necessários à elaboração da ficha de cadastro.
b) Elaboração de ficha de cadastro, após a conclusão dos ramais prediais do quarteirão de uma
rua.

1.5.2 LEVANTAMENTO EM CAMPO

A Ficha de Ligações de Esgoto deverá ser emitida para cada perfil da rede coletora de esgoto,
que seja destinada a receber ligações prediais e esteja contido em um trecho devidamente
identificado por numeração.
Para o preenchimento da ficha cadastral de ligações prediais de esgoto (F.L.E), Anexo 7.12,
deverão ser levantados os seguintes elementos:
a) A numeração de todos os imóveis assim como a identificação de todos os lotes do quarteirão;
b) O número do trecho no qual o quarteirão está contido;
c) A distância do Tê ou Selim à caixa de inspeção, correspondente a letra D;
d) A distância do eixo do PV de montante ao eixo do Tê ou Selim, correspondente a letra Y;
e) A distância do eixo do PV de jusante ao eixo do Tê ou Selim, correspondente a letra X;
f) O diâmetro do ramal predial em milímetros;
g) A profundidade da caixa em metros;
h) A profundidade do Tê ou Selim em metros;
i) O diâmetro da rede em milímetros;
j) A numeração dos PV's de montante e jusante do trecho.

1.5.3 FICHA CADASTRAL DE LIGAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO (F.L.E)


CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
48

A ficha de cadastro das ligações prediais de esgoto deverá ser emitida por impressoras a laser
ou jato de tinta, conforme modelo do anexo 7.12.

2.0 CADASTRO DE REDE CONDOMINIAL

2.1 CONDIÇÕES GERAIS

O cadastro de rede condominial deverá ser apresentado de maneira clara e objetiva de fácil
compreensão, possibilitando um acesso fácil a sua manutenção, visto que os coletores são
implantados intra-muros.
Deverá ser desenhado em pranchas no formato A1 ou A0 da ABNT na escala 1:500, constando:
a) Diâmetro do coletor;
b) Sentido do fluxo;
c) Distância entre caixas de inspeção;
d) Distância do coletor em relação a divisa dos lotes;
e) Cotas de tampa e fundo das caixas de inspeção indicando suas profundidades;
f) Lotes com os respectivos números dos imóveis;
g) Indicação da interligação do imóvel a caixa de inspeção.

Quando o Sistema for condominial é desnecessária a elaboração de ficha cadastral de ligações


prediais (FLE). Ver anexo 7.12. Neste caso para efeito de implantação do faturamento será feito,
em campo, listagem dos imóveis com ligação executada por quadra, contendo endereço e nome
do usuário - ver anexo 7.14.

3.0 FORMA DE CADASTRAMENTO

3.1 NIVELAMENTO

a) O nivelamento para cadastro de rede coletora de esgotos sanitários, deverá ser efetuado pelo
sistema geométrico, devendo o ponto de partida sempre que possível ser determinado através
de uma referência de nível oficial fechando em outro ponto de referência oficial.
b) Quando da impossibilidade do exposto acima, deverá ser efetuado o contra-nivelamento não
excedendo cada extensão contra-nivelada de 1Km.
c) Todas as cotas deverão ser tomadas sobre o centro do tampão dos órgãos acessórios ou sobre o
terreno no local correspondente ao centro da caixa de passagem sem inspeção e ter aproximação
em milímetros.
d) Os tampões não devem ser utilizados como ponto de mudanças dos aparelhos.
e) No caso de lançamento do coletor de esgotos em rios e córregos, deverá ser tomada a cota da
geratriz interna e inferior da canalização de lançamento, bem como as cotas do nível d'água e de
inundação desses corpos receptores.
f) Deverão constar ainda as cotas da geratriz inferior do efluente e do(s) afluente(s), pontos
críticos ou característicos e em cada poço de visita. Diâmetro e materiais das canalizações,
inclinação, distâncias entre poços e denominação das vias públicas.

3.2 DISTÂNCIA ENTRE ÓRGÃOS ACESSÓRIOS

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
49

a) As distâncias deverão ser medidas na horizontal de eixo sobre os tampões dos poços de visita
e/ou centros das caixas de passagem sem inspeção, conforme anexo 7.6.
b) Quando existir terminais de limpeza (nova concepção de projeto de esgotos sanitários),
deverá também ser determinada a distância de eixo do tampão do poço de inspeção e limpeza ou
caixa de passagem sem inspeção ao ponto de junção da rede coletora com o trecho curvo do
terminal, anotando inclusive, as curvas verticais utilizadas na sua construção, conforme
exemplos apresentados nos anexos 7.5 e 7.6.
c) Normalmente, os projetos podem apresentar sifões, tubos de queda, poços especiais, etc., neste
caso, desenhos detalhados são acrescentados ao cadastro.

3.3 AMARRAÇÃO DA REDE DE ESGOTOS E SEUS COMPONENTES

A rede de esgotos e seus componentes devem ser levantados e amarrados em pontos fixos, de
fácil acesso e segura identificação física.

3.3.1 PONTO FIXO


a) Entende-se como ponto fixo, os cantos das quadras, lotes e meio-fio, ou a interseção do
prolongamento das faces dos mesmos.
b) Quando da indefinição ou inexistência dos cantos vivos a interseção é obtida prolongando-se
uma das faces da quadra, lote ou meio-fio, com o auxílio da trena, ajustando-se uma baliza sobre
a trena na direção do prolongamento da outra face - Ver anexo 7.3;
c) Para efeito de amarração, os pontos fixos, devem ser selecionados, a partir da seguinte ordem
de prioridade:
- Pontos situados no alinhamento das edificações;
- Postes de concretos de rede elétrica;
- Pontos situados no alinhamento do meio-fio;
- Marcos de concreto armado - anexo 7.7.
d) As amarrações devem ser executadas pelo método da triangulação simples e, em hipótese
alguma serão aceitas amarrações por triangulação múltipla.

4.0 ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO

A atualização do cadastro será feita através de um sistema de informações montado entre os


diversos setores da Empresa envolvidos nesta atividade, de modo que possam ser registradas
todas as alterações oriundas das intervenções do sistema para:
a) Ampliações;
b) Reparos;
c) Ligações Domiciliares;
d) Remanejamentos;
e) Pesquisas;
f) Manutenção Preventiva.

4.1 PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DE CADASTRO

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
50

As informações serão enviadas ao Setor de Cadastro, de forma sistemática, imediatamente após a


execução da modificação processada, por meio de formulário próprio ou disquete padrão,
contendo todos os detalhes necessários à perfeita atualização do cadastro.

5.0 FLUXO DE INFORMAÇÕES E ARQUIVO

O fluxo de informações e arquivo de dados deverá obedecer a uma seqüência lógica,


possibilitando a alimentação permanente de dados ao setor de cadastro, o qual fará a atualização
conveniente dos mesmos.
A sistemática de fluxo de informações e arquivo de dados, se processa da seguinte maneira -
Anexo 7.15:
a) As áreas de operação, manutenção e obras, serão responsáveis pela alimentação do cadastro
operacional, quando da execução de obras e serviços.
b) O Cadastro Operacional recebe essas informações de campo, pelos meios já descritos, analisa
e processa a atualização cadastral.
c) O Cadastro Operacional fornecerá periodicamente ou quando solicitado, às áreas de
Operação, Manutenção e Obras, cópias (impressas ou em meio magnético) dos elementos do
cadastro devidamente atualizados, ou ainda poderá disponibilizar os dados nas unidades usuárias
ON-LINE.
d) O original da planta geral, cadastral perfis e de detalhes, serão mantidos arquivados junto ao
Setor de Cadastro e não devem ser utilizados para serviços de campo ou para consulta, devendo
portanto ser fornecido a cada setor interessado, o número de cópias necessários para trabalhos de
rotina. Os referidos originais devem ser arquivados em ordem de seqüência e codificação.
e) As cópias de cada planta cadastral ficarão arquivadas, em pastas individuais, juntamente com
seus respectivos Perfis, FLE, Detalhes e Interferências.

6.0 ESPECIFICAÇÃO PARA RECEBIMENTO, PELA CAGECE, DE INFORMA-ÇÕES


EM MEIO MAGNÉTICO, DAS OBRAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.1 DADOS ARMAZENADOS EM MEIO MAGNÉTICO (A SEREM ENTREGUES


JUNTO COM AS PLANTAS CADASTRAIS FINAIS)

6.1.1 FORMA DE ARMAZENAMENTO

Deverão ser entregues, em meio magnético, as plantas cadastrais (geral, sub-quadrículas), perfis,
detalhes e interferências e a ficha cadastral das ligações domiciliares de esgoto.
a) As plantas cadastrais (geral, sub-quadrícula), os perfis e os detalhes e interferências deverão
ser armazenadas em disco flexível 3 ½" 2HD para microcomputador PC XT/AT no padrão
"DWG" do software AUTOCAD (em versão utilizada na CAGECE).
b) A ficha cadastral das ligações prediais de esgoto deverá ser armazenada no formato MS
WORD ou EXCEL (em versão utilizada na CAGECE) para Windows, obedecendo o seguinte
lay-out de registro:
- Código da Rua (Logradouro) do carimbo da ficha de ligações (anexo 7.12). Este código deve
ser coletado de listagens, impressas ou meio magnético, adquiridas junto a CAGECE,
classificadas por nome de rua - 6(seis) posições numéricas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
51

- Código do primeiro dos logradouros (ruas) entre os quais a RUA da ficha de ligações se
encontra (lacuna "ENTRE" da ficha de ligações) - 6(seis) posições numéricas.
- Código do segundo dos logradouros (ruas) entre os quais a RUA da ficha de ligações se
encontra (lacuna "ENTRE" da ficha de ligações) - 6(seis) posições numéricas.
- Número do imóvel com 5(cinco) posições alfanuméricas.
- Número do trecho com 3(três) posições numéricas.
- Número da estaca com 3(três) posições alfanuméricas.
- Distância(D) com 3(três) posições numéricas e 2(duas) casas decimais.
- Distância de montante (Y) com 3(três) posições numéricas e 2(duas) casas decimais.
- Distância de jusante (X) com 3(três) posições numéricas e duas casas decimais.
- Diâmetro do ramal com 4(quatro) posições numéricas.
- Profundidade da caixa com 2(duas) posições numéricas e duas casas decimais.
- Profundidade do Tê ou SELIM com 2(duas) posições numéricas e 2(duas) casas decimais.
- Diâmetro da rede com 3(três) posições numéricas.
- Número do PV com 3(três) posições numéricas.

As plantas cadastrais e as plantas de perfis deverão estar referenciadas geograficamente em


coordenadas UTM, com pelo menos 2(dois) pontos referenciados por planta (no caso da planta
de perfil 1(um) ponto na estaca inicial e outro na final), para fins de compatibilização com a base
cartográfica do município de Fortaleza (levantamento aerofotogramétrico de 1972/1979).

6.1.2 NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS NO DISQUETE (permanece assim?)

A nomenclatura dos arquivos das plantas Geral e Cadastral (AUTOCAD - extensão ".DWG")
deverá ser a seguinte:
Para Planta Geral: SUB-BACIA.DWG – Ex.: (K-2.DWG)
Ex.: (JANGURUSSU.DWG)

Para Planta de SUB-QUADRÍCULA


XX-XXY.DWG
Onde,
XX-XX é a identificação da quadrícula (ex.: 3E-6N)
Y é a identificação da sub-quadrícula (A,B,C,D)

A nomenclatura dos arquivos dos perfis (AUTOCAD) e dos arquivos de ficha cadastral de
ligação de esgoto (F.L.E) deverá ser a seguinte:
XXXXYNNN.DWG (Perfil) e XXXXYNNN.DOC ou XXXXYNNN.XLS para
F.L.E
Onde,
XXXX é a identificação da quadrícula onde se inicia o perfil (ex.: 3E6N)
Y é a identificação da sub-quadrícula (A,B,C,D)
NNN é um seqüencial dentro da sub-quadrícula.

6.1.3 CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS NO "AUTOCAD"

Cada planta cadastral deverá conter os níveis de informações e seguir os padrões estabelecidos
nos anexos 7.8, 7.9, 7.10 e 7.11.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
52

7.0 ANEXOS

7.1 Simbologia.
7.2 Convenções.
7.3 Amarração de PV’s de Rede Coletora e Coletor Tronco.
7.4 Terminal de Limpeza e Til de Passagem.
7.5 Rede com Terminal de Limpeza.
7.6 Levantamento em Campo.
7.7 Modelo de Marco de Concreto Armado.
7.8 Planta Geral - Níveis de Informações Utilizados e modelo.
7.9 Sub-quadrículas - Níveis de Informações Utilizados e modelo.
7.10 Perfil - Níveis de Informações Utilizados e modelo.
7.11 Detalhe e Interferência - Nív. de Informaç. Utilizados e modelo.
7.12 Ficha Cadastral de Ligações Prediais de Esgoto.
7.13 Relação de Cadastro da Rede Coletora de Esgoto - Quadro resumo.
7.14 Cadastro de Ligações - Esgoto Condominial.
7.15 Fluxo de Informações.
7.16 Rede Coletora de Esgoto c/ ramais comunitários – Situação, Perfil, F.L.E.
7.17 Redes Coletoras sobre um mesmo eixo – perfil.
7.18 Planta Condominial – Níveis de utilização e modelo.

CADASTRO TÉCNICO – MINUTA DE NORMA INTERNA SOP-025 (norma está sendo


executada?)

1.0 OBJETIVO
Esta Norma Interna tem como objetivo estabelecer os procedimentos para aprovação do Cadastro
Operacional de Redes e recebimento de Obras, e liberação para faturamento de Água e Esgoto
capital e interior.

2.0 CAMPO DE APLICAÇÃO


Esta Norma aplica-se a todas unidades e empregados da Empresa envolvidos no processo de
cadastramento, execução e recebimento de obras.

3.0 REFERÊNCIAS

Na aplicação desta Norma, se necessário consultar:


3.1 Norma Interna - Especificações Técnicas para Levantamento em Campo de Informações
Cadastrais de Redes de água - SOP-016.
3.2 Norma Interna – Especificações Técnicas para Elaboração de Planta de Detalhe de Nós
(Croquis de cruzamento) - SOP-017
3.3 Norma Interna - Cadastro Técnico de Redes de Esgoto Sanitário - SOP-024
3.4 Cadernos de Encargos

4.0 CONCEITO

4.1 Cadastro Operacional de Redes

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
53

Conjunto de informações, sistematicamente elaboradas e arquivadas, sob a forma de anotações


ou representações gráficas em arquivo digital, que permitem a rápida identificação das
características de uma rede de água ou esgoto, implantada, parte integrante do cadastro
operacional da CAGECE.

4.2 Cadastro Operacional de Clientes/Imóveis


Conjunto de informações de registros de todos os imóveis de uma localidade e seus
usuários/imóveis reais, factíveis e potenciais com respectiva planta padrão CAGECE, em meio
digital, indispensável ao processo de planejamento, controle, comercialização, faturamento e
cobrança de serviço de água e esgotamento sanitário, parte integrante do cadastro operacional da
CAGECE.

4.3 Recebimento de Obras


Ato de incorporar ao patrimônio da CAGECE, obra realizada de conformidade com o projeto
anteriormente elaborado e analisado por técnicos da companhia, levando em consideração as
alterações propostas pela fiscalização durante a execução da mesma.

4.4 Situação Especial


Utilização do sistema de esgotamento sanitário que ainda não tenha seu cadastro técnico
aprovado e/ou a respectiva obra recebida pela CAGECE - Capital e Interior.

4.5 Lote de Cadastro


Agrupamento de cadastro de rede, de uma determinada obra ou oriunda de uma ou mais
medições, referentes ao cadastro de redes, entregues à CAGECE para efeito de conferencia e
aprovação cadastral.

4.6 Prévia Análise de Cadastro


Ato de proceder uma prévia análise visual e quantitativa do cadastro de rede apresentado pelas
firmas executoras, para permitir a entrega à Diretoria de Obras - DOB/Fiscal Responsável, do
material com entrada oficial na CAGECE, via processo.

5.0 PROCEDIMENTOS

5.1 Cadastro de Redes - Lotes Cadastrais

5.1.1 A Firma Executora envia representante com cadastro de rede (Água/Esgoto) à Gerência de
Cadastro - GECAD para proceder uma análise prévia.

5.1.2 Na GECAD, o cadastro de rede é submetido a uma análise superficial no tocante a


qualidade e quantidade dos meios impresso e/ou magnético.

5.1.2.1 Se houver restrições quanto a análise prévia:


a) A GECAD devolve o cadastro de rede ao representante da Firma Executora informando a este
sobre os itens reprovados ou faltantes na análise prévia.
b) O representante da Firma recebe cadastro de rede para tomar providências necessárias para
solucionar as irregularidades que foram detectadas na análise prévia.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
54

c) Após atender as solicitações pedidas a Firma Executora retoma os procedimentos a partir do


item 5.1.1.

5.1.2.2 Se não houver restrições quanto a análise prévia:


a) A GECAD, com base na análise prévia do cadastro de rede, emite um Termo de Aprovação
Preliminar de Cadastro – TAPC (Anexo 9.1) em 03(três) vias (Firma executora, Gerência de
Obras e GECAD). Arquiva 01(uma) via e entrega ao representante da Firma as outras 02(duas)
juntamente com o cadastro de rede. O representante da Firma envia através do protocolo da
CAGECE o cadastro de rede e uma via do TAPC a Gerência de Obras / Fiscal Responsável.
b) A Gerência de Obras /Fiscal Responsável recebe e confere cadastro de rede e a via do TAPC.
Se o TAPC e/ou cadastro de rede não conferem, devolve à Firma Executora para providências.
Estando o TAPC de acordo e o cadastro de rede conforme o executado em campo, libera
medições pendentes por falta de cadastro e envia o cadastro para a GECAD, para análise total e
definitiva, junto com CI – Comunicação Interna – citando, processo, Construtora, Localidade,
Contrato, Recurso, Fiscalização, Medição, Quantitativo do Cadastro de rede, Local de
Procedência (Gerência).- Ver modelo (Anexo 9.2).
c) A GECAD recebe cadastro de rede, analisa em definitivo e emite Relatório Analítico - RA
(anexo 9.3).

5.1.2.3 Se não houver restrições quanto a análise definitiva feita na GECAD:


a) A GECAD aprova o cadastro, emite o Termo de Aprovação Final de Cadastro - TAFC
referente ao lote e/ou contrato e arquiva RA;
b) A GECAD procede conforme descrito no item 5.1.2.5, letra “d”.

5.1.2.4 Se houver restrições quanto a análise definitiva:


a) A GECAD comunica a Firma executora e devolve material com cópia do RA, dando prazo a
mesma de no máximo 15 (Quinze) dias úteis, para providenciar consertos e/ou pedidos descritos
e/ou solicitados no RA. Comunica a Gerência de Obra / Fiscal responsável mediante o envio de
cópia do RA referente ao cadastro de rede da obra.
b) Se a Firma Executora não devolver o cadastro de rede corrigido e/ou com as solicitações
pedida no RA atendidas no prazo estipulado, a GECAD reterá o cadastro de rede e emitirá
Notificação de Reanálise e Acerto Cadastral - TRAC (quatro vias) - (Anexo 9.5). A GECAD
arquiva uma via e remete uma para Firma Executora tomar ciência que será descontado um valor
pelos serviços de reanálise e acertos cadastrais, uma via para Gerência de Obras e uma para
Gerência Financeira - GEFIN, devidamente preenchidas com o valor a ser retido. A TRAC será
recolhida através de guia de retenção a ser feita no ato do pagamento da medição ou de qualquer
outro crédito da Firma Executora.
c) A GECAD providenciará os acertos e correções necessárias do cadastro retido e se preciso
procederá conforme o descrito no item 5.1.2.5 letra “c” .

5.1.2.5 Se a Firma Executora devolver o cadastro de rede corrigido no prazo estipulado:


a) A GECAD ao receber o cadastro de rede, retira aleatoriamente amostra de no mínimo 5
%(cinco por cento) do total do lote e procede análise. Se nesta amostra todos os acertos,
correções e solicitações pedidas anteriormente no RA foram atendidas, a GECAD aprova
cadastro de rede e emite o Termo de Aprovação Final de Cadastro - TAFC (Anexo 9.4).
b) Se for encontrado qualquer tipo de erro no material escolhido para análise amostral, a GECAD
procederá conforme o constante no item 5.1.2.4 letra “b”.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
55

c) A Firma Executora notificada com a TRAC e se solicitada, fica obrigada a fornecer a


CAGECE, em até 05 (cinco) dias úteis a contar do recebimento da notificação, os dados
constantes nas Ordens de Serviço – OS, tais como estaqueamento, cotas, etc., que contenham as
informações necessárias para proceder e/ou efetuar correções necessárias no cadastro de rede da
obra. A Firma Executora fica sujeita as penalidades cabíveis no caso da não entrega, dentro do
prazo estipulado, dos referidos dados solicitados e/ou no uso de má fé.
d) Após serem executados os acertos necessários e emitido o TAFC, cópia do cadastro de rede
será enviada pela GECAD a Gerência de Obras, para providências de Entrega/Recebimento
Físico da Obra.

5.2 Recebimento de Obras

5.2.1 A Gerência de Obras de posse do TAFC, emite o Termo de Recebimento Provisório de


Obra -TRPO - (anexo 9.6), anexa cópia do cadastro de rede e envia à Unidade de Negócio - UN.

5.2.2 Na UN uma comissão analisa a obra, sob a ótica operacional, fazendo comparações com o
Cadastro.

5.2.2.1 Se houver restrições:


a) A UN devolve o cadastro de rede à Gerência de Obras com relatório das restrições.
b) A Gerência de Obras analisa o Processo, juntamente com a Firma Executora e corrige as
restrições apontadas.
c) A Gerência de Obras encaminha à GECAD as restrições corrigidas para que serem feitas as
devidas alterações/correções no cadastro originalmente aprovado.
d) A GECAD procede as alterações/correções cadastrais e encaminha cópia com as alterações /
correções à UN.

5.2.2.2 Se não houver restrições:


a) A UN fará as alterações no cadastro dos imóveis beneficiados com rede, para factíveis ou
altera para faturamento e/ou para atendimento de ligações e informa a Gerência de Obras.
b) A Gerência de Obras de posse da TRPO emite o Balanço de Material - BM, envia cópia do
TRPO, Medição Final - MF, BM, para pagamento e cópia da MF, BM para Firma Executora,
arquiva cópia do TRPO, MF, BM e TAFC.

5.4 Situação Especial


Providências para utilização do sistema de esgotamento sanitário que ainda não tenha seu
cadastro operacional de redes aprovado e/ou a respectiva obra recebida pela CAGECE - Capital e
Interior:

5.4.1 Quando na rede coletora, na qual os clientes efetuaram ligações sem a devida autorização
da CAGECE, existir as condições de escoamento, a DOB informará á UN da irregularidade da
ligação e remeterá à mesma cópia da planta da nova rede e relação de ligações, para imediata
notificação ao cliente e ativação do faturamento.

5.4.2 Quando na rede coletora, na qual os clientes efetuaram ligações sem a devida autorização
da CAGECE, não existir condições de escoamento, o faturamento não poderá ser ativado e a
DOB providenciará o tamponamento da ligação clandestina.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
56

6.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS

6.1 Fica a Firma Executora, nos casos de reincidência, sujeita a outras penalidades a critério da
DOB. (O recebimento definitivo e a liberação da caução só ocorrerão após a aprovação definitiva
do cadastro de rede).

6.2 O valor da TRAC, será calculada com base na extensão de rede em metro linear do lote
analisado e reprovado, multiplicado por 1,20(Um vírgula vinte) do preço vigente na tabela de
preço da CAGECE para contratação de serviços de cadastro de redes de Água ou Esgoto. Em
caso de reincidência e a critério da DOB este valor poderá ser aumentado ou aplicada outras
penalidades a Firma Executora.

6.3 Será exigido doravante a apresentação junto ao cadastro de rede, da relação de ligações
executadas - Cadastro de Novas Obras – CNO (anexo 9.7), contendo as informações do Cadastro
de Clientes, mediante a apresentação em meio digital (Planilha Excel) da relação de ligações
Executadas (Anexo 8.7)

6.4 Controle de Qualidade Interno Após execução da aprovação de um lote cadastral, a GECAD
procederá um controle de qualidade por amostragem, com revisão de análise de no mínimo 5%
(cinco por cento) do material trabalhado, com conferencia por um outro analista de cadastro,
apresentando um relatório da qualidade do lote aprovado e da precisão da análise inicialmente
feita.

6.5 Controle de Qualidade Externo – Independente do controle de qualidade interno a ser feito na
GECAD, fica a Auditoria Interna - AUDIN, responsável pela auditoria dos cadastros de redes
analisados liberados e aprovados pela GECAD.

6.6 A Medição Final (MF) deverá vir acompanhada da documentação abaixo discriminada:
a) Ofício da Contratada solicitando medição final (original + 03 cópias)
b) Ofício da Contratada solicitando o Termo de Recebimento Provisório de Obras - (original +
03 cópias)
c) Boletim de Medição - (original + 07 cópias)
d) Memória de Cálculo - (original + 07 cópias)
e) Termo de Recebimento Provisório de Obras, TRPO assinado pelo Engenheiro Fiscal, Gerente
da área, responsável técnico da contratada e Diretoria de Obras – (06 vias originais)
f) Declaração de recebimento de pavimentação, por parte da Prefeitura Municipal – (Original +
03 cópias)
g) Balanço de material de obra assinado pelo Engenheiro Fiscal, pela contratada e pelo Gerente
da área – (04 originais)
h) Devolução de material de obra (Formulário Padrão)
i) Listagem dos materiais fornecidos pela GESUP (04 cópias)
j) Termo de encerramento do diário de obras, assinado pelo: Técnico Fiscal, Engenheiro Fiscal,
Gerente da área e responsável técnico da contratada – (04 originais)
k) Termo de aprovação final de cadastro (TAFC), emitido pela GECAD (01 original + 03 cópias)
l)Base gráfica do executado
m) Ata de reunião – (04 cópias)

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
57

6.7 Depois da aprovação é emitido o Termo de Recebimento Definitivo de Obra - TRDO –


(anexo 9.8) acompanha TAFC e TRPO.

7.0 RESPONSABILIDADE
Serão responsáveis pelo cumprimento desta Norma: DOB, Gerências de Obras, GECAD e UN’s.

8.0 VIGÊNCIA
Esta Norma Interna entrará em vigor a partir da data de sua aprovação.

9.0 ANEXOS
9.1 Termo de Aprovação Preliminar de Cadastro - TAPC (A/E)
9.2 Comunicação Interna - CI.
9.3 Relatório analítico -RA (A/E)
9.4 Termo de Aprovação Final de Cadastro - TAFC (A/E)
9.5 Notificação e Taxa de Reanálise e Acerto Cadastral - TRAC (A/E)
9.6 Termo de Recebimento Provisório de Obra - TRPO
9.7 Cadastro de Novas Obras – CNO
9.8 Termo de Recebimento Definitivo de Obra - TRDO
9.9 Fluxograma do Cadastramento e Recebimento de Obras (CAPITAL)

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
58

Termo de Recebimento Provisório De Obra - TRPO


Edital: Contrato Nº: / PROJU-CAGECE

Termos Aditivos: Termo de Sub – Rogação: Termo de RE – Ratificação:

Prazo: de à

Contratante: Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE.

C.G.C.: 07.040.108/0001-57 Inscrição Estadual: 06.859.236-1

Contratada:

C.G.C.: Inscrição Estadual:

Objeto do Contrato:

Quantitativos Executados:
Foram executados os quantitativos de serviços constantes do Boletim de Medição Final
(nº ___), dentre os quais destacam-se os seguintes itens relevantes:

Serviços Quantidades

Pelo presente TRPO damos aceitação provisória dos serviços executados, de acordo
com o previsto no Contrato ____/___PROJU-CAGECE e nos demais documentos
integrantes do processo contratual, independentemente de transcrição.
Participaram do processo de gerenciamento, fiscalização e supervisão do contrato
____/___PROJU-CAGECE os seguintes profissionais.
CAGECE Consultoria
Fiscal Período Fiscal Período

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
59

De a De a

Gerente, Coordenador Supervisor

Fazem parte integrante do presente TRPO os seguintes documentos:

• Comunicação escrita da Contratada solicitando o recebimento provisório dos


serviços;
• Termos de Aprovação dos Cadastro Técnicos;
• Balanço de Material de Obra;
• Declaração da Prefeitura Recebendo a Pavimentação;
• Termo de Encerramento do Diário de Obra (Livro de Ocorrência);
• Ata da Reunião de Encerramento do Contrato.

Fortaleza, de de

______________________________ ______________________________
Técnico Fiscal Engenheiro Fiscal

______________________________ ______________________________
Engenheiro de Expansão Gerente da Unidade Executora

____________________________________
Diretor da Área

____________________________________
Representante da Contratada

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
60

Termo de Recebimento Definitivo De Obra - TRDO


Edital: Contrato Nº: / PROJU-CAGECE

Termos Aditivos: Termo de Sub – Rogação: Termo de RE – Ratificação:

Prazo: de à

Contratante: Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE.

C.G.C.: 07.040.108/0001-57 Inscrição Estadual: 06.859.236-1

Contratada:

C.G.C.: Inscrição Estadual:

Objeto do Contrato:

Quantitativos Executados:
Foram executados os quantitativos de serviços constantes do Boletim de Medição Final
(nº ___), dentre os quais destacam-se os seguintes itens relevantes:

Serviços Quantidades

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
61

Participaram do processo de gerenciamento, fiscalização e supervisão do contrato


____/___PROJU-CAGECE os seguintes profissionais.

CAGECE Consultoria
Período Período
Fiscal Fiscal
De A De a

Gerente, Coordenador Supervisor

Os projetos pertinentes ao contrato ___/___/PROJU-CAGECE, foram elaborados e


aprovados pelos seguintes profissionais:

CAGECE Consultoria
Engenheiro Engenheiro
Data da Aprovação Data do Projeto
Responsável Projetista

Gerente, Coordenador Supervisor

O recebimento definitivo dos serviços contratados não isenta a CONTRATADA da


responsabilidade prevista no Artigo 1.245, do Código Civil Brasileiro.

A CONTRATADA da à CONTRATANTE, neste ato, plena, rasa e geral quitação de


todos os seus direitos relativos ao contrato ___/___/PROJU-CAGECE, especialmente
aqueles correspondentes aos preços ajustados e/ou reajustados, para nada mais
reclamar, sob qualquer titulo ou pretexto, com fundamento no contrato ora quitado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
62

De comum acordo, as partes contratantes, abaixo assinadas, firmam o presente


encerramento do acima referido contrato, através deste Termo de Recebimento
Definitivo de Obra.

Fazem parte integrante do presente TRDO os seguintes documentos:

• Cópia do TRPO, e T.A.C.


• Parte integrante do objeto:(Contrato: ____/___/PROJU/CAGECE).

Fortaleza, de de

Comissão de Recebimento:

______________________________ ______________________________
Gerente da Unidade Executora Engenheiro Fiscal

______________________________ ______________________________
Gerente da Unidade Recebedora Engenheiro de Expansão

__________________________________
Representante da Consultoria

Contratante:

______________________________ ______________________________
Diretor Obras Diretor de Operações

Contratada:

__________________________________
Representante

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
63

¬ SONDAGEM À PERCUSSÃO

Consiste na pesquisa da estrutura do subsolo com o objetivo de definir e dimensionar os tipos de


fundações, contenções e escavações a serem empregadas nas obras. A empresa de sondagem
executará a pesquisa por meio de furos, em quantidades previamente determinadas pela
CAGECE. Deverão ser apresentados os desenhos dos perfis e os laudos conclusivos.

Para todos os efeitos legais a empresa de sondagem é a única responsável pelos serviços
executados e laudos emitidos.

A sondagem a percussão deverá ser identificada pela sigla (SP) seguida de numero indicativo do
furo. Em cada obra o número indicativo deverá ser sempre crescente, independentemente do
local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessária a execução de mais de um furo num
mesmo ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro,
acrescida das letras A, B, C, etc. No caso de prosseguimento da sondagem pelo método misto, a
mesma deverá ser denominada com sigla (SM) e o número da sondagem.

A empresa de sondagem deverá fornecer o conjunto de equipamentos necessários para execução


de sondagens de até 40 m de profundidade, que constará de tripé ou equivalente, hastes de
lavagem e penetração, tubos de revestimentos, barriletes amostradores padrão, baldinho com
válvula de pé, trépano de lavagem, medidor de nível de água, trado concha, trado helicoidal,
martelo para cravação do barrilete, recipientes para amostras, bombas d'água, motor com
guincho e/ou macacos e/ou saca-tubos e demais ferramentas necessárias a operação. A forma de
distribuição das saídas de águas do trépano, bem como as características das hastes do ensaio
penetrométricas, deverão ser idênticas para todos os equipamentos, durante todo o serviço de
sondagem numa mesma obra. As hastes deverão ser de tubo reto de 1" de diâmetro interno, com
roscas que permitam firme conexão com as luvas e peso de aproximadamente 3,0 kg por metro
linear. Os tubos de revestimento da sondagem deverão permitir a abertura de um furo com
diâmetro mínimo de 2.½" e máximo de 3" . O diâmetro do trado deverá ser aproximadamente 5
mm inferior ao do diâmetro interno do revestimento utilizado.

Para execução da sondagem dever-se-á preparar inicialmente o terreno, limpando uma área que
permita o livre desenvolvimento de todos as operações e o direcionamento de águas de chuva.

No caso de terrenos inclinados, há que se escolher entre escavá-lo para tornar a área de trabalho
horizontal, ou construir uma plataforma de madeira. No caso de se optar por plataforma, o
assoalho deve cobrir, no mínimo, a área delimitada pelos pontos de fixação do tripé. Segue
tabela com número de furos necessários de acordo com a área da edificação.
ÁREA DE PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO NO. DE FUROS
ATÉ 200,0 M2 2
DE 201,0 M2 A 600,0 M2 3
ATÉ 800,0 M2 4
ATÉ 1000,0 M2 5
ATÉ 1200,0 M2 6
ATÉ 1600,0 M2 7
ATÉ 2000,0 M2 8
ATÉ 2400,0 M2 9

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
64

A sondagem deve ser iniciada com trado concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1,00
m, seguindo-se a instalação, até essa profundidade, do primeiro tubo de revestimento dotado de
sapata cortante. Nas operações subseqüentes a perfuração, intercaladas das operações de
amostragem, deve ser utilizado trado helicoidal, até se atingir o nível de água freático.

Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10
min de operação, ou nos casos de solos aderentes ao trado, ou seja, abaixo do nível d'água,
passa-se ao método de perfuração por circulação de água, também denominado por lavagem.
Quando o avanço do furo se fizer por lavagem, deve-se erguer o sistema de circulação de água,
(o que eqüivale a elevar o trépano) numa altura de aproximadamente 30 cm e durante a queda
deve ser manualmente imprimido um movimento de rotação no hasteamento. Quando se atingir
a cota de amostragem, o conjunto de lavagem deve ser suspenso a uma altura de 0,20 m do
fundo do furo, mantendo-se a circulação de água por tempo suficiente, até que todos os detritos
da perfuração tenham sido removidos do interior do furo. Os detritos pesados que não são
carregados com circulação da água deverão ser retirados com o baldinho com válvula de pé. O
controle da profundidade do furo com precisão de 10mm, deverá ser feito pela diferença entre o
comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobras das mesmas em relação a um
nível de referência fixado junto a boca do furo.

Durante a perfuração com o trado, o aumento de umidade do solo ou o trecho inferior do trado
molhado podem comprovar ter sido atravessado um nível d'água, cuja profundidade deve ser
anotada. Interrompe-se a perfuração e passa-se a observar o nível d'água no furo, efetuando-se
leitura a cada 5 minutos durante 30 minutos. Antes de reiniciar uma sondagem, deve-se anotar a
medida do nível d'água e a profundidade do tubo de revestimento. Sendo observados níveis
d'água variáveis durante o dia, devem ser anotados. Ocorrendo pressão de artesianismo ou fuga
d'água no furo, devem ser anotadas as profundidades das ocorrências e do tubo de revestimento.
Após o término da sondagem, deve ser feito o esgotamento do furo até o nível d'água com
auxílio do baldinho, e anota-se as leituras deste nível a cada 5 minutos durante 30 minutos. Em
seguida deve ser retirado o tubo de revestimento e, após decorridas 24 horas, anotar a medida do
nível d'água se o furo permanecer aberto.

A sondagem a percussão será dada por terminada nos seguintes casos:


a) quando atingir a profundidade determinada ou outra condições especificadas na programação
dos serviços pela CAGECE;
b) quando atingir o limite de 40 m de profundidade;
c) quando em 3 m sucessivos se obtiver índices de penetração maior que 45/15;
d) quando em 4 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30;
e) quando em 5 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45;
f) Se ocorrer penetração nula dentro da precisão da medida na seqüência de 5 impactos do
martelo.

Caso ocorra a situação descrita em "f" antes da profundidade de 8,00 m, a sondagem deve ser
obrigatoriamente deslocada até o máximo de 4 vezes e o mínimo de 2 vezes em posições
diametralmente opostas a 2,00 m do furo inicial.

Ensaio de penetração

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
65

O ensaio de penetração, de acordo com o método "Standard Penetration Test-SPT", deverá ser
executado a cada metro, a partir de 1,00 m de profundidade de sondagem com amostrador
padrão.

O fundo do furo deverá estar satisfatoriamente limpo, caso se observe desmoronamento da


parede do furo. O tubo de revestimento deverá ser cravado de tal modo que sua boca inferior
nunca fique abaixo da cota de ensaio penetrométrico. Nos casos em que, mesmo com
revestimento cravado, ocorrer fluxo de material para o furo, o nível de água do furo deverá ser
mantido acima do nível de água do terreno, por adição de água. Nesses casos a operação de
retirada do equipamento de perfuração deverá ser feita lentamente.

O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador, através do impacto, sobre


a composição do hasteamento, de um martelo de 65 kg caindo livremente de uma altura de 75
cm. O martelo para cravação do amostrador deverá ser erguido manualmente, com auxílio de
uma corda e polia fixa no tripé, sendo vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo.
A queda do martelo deverá dar-se verticalmente sobre a composição, com a menor disposição de
energia possível. Deve-se observar que o eixo de simetria do martelo e da composição do
amostrador devem ser rigorosamente coincidentes. O martelo deverá possuir uma haste-guia,
onde deverá estar claramente marcada a altura de 75 cm.
O barrilete deverá ser apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua
extremidade se encontre na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e
retilíneas. A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada. Colocado o
barrilete no fundo, deverão ser assinalados com giz, na porção da haste que permanece fora do
revestimento, três trechos de 15 cm cada uma, referenciados ao um ponto fixo no terreno; a
seguir o martelo deverá ser suavemente apoiado sobre a composição de hastes, anotando-se a
eventual penetração observada; essa penetração corresponderá a zero golpes.
Não ocorrendo penetração igual ou maior do que 45 cm, inicia-se a cravação do barrilete através
da queda do martelo. Cada queda corresponderá a um golpe que será aplicado quantas vezes
forem necessária a cravação de 45 cm do amostrador, atendida a limitação do número de golpes
definidos pelo ensaio de penetração. Deverão ser anotados o número de golpes e a penetração
em centímetros para cravação de cada terço do barrilete, ou o número de golpes e a penetração
respectiva. O valor da resistência a penetração consistirá no número de golpes necessários à
cravação dos 30 cm finais do barrilete.

O processo de perfuração por lavagem, associado aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado
até onde se obtiver nesses ensaios, uma das seguintes condições:
a) Quando, em 3 m sucessivos, se obtiver índice de penetração maior do que 45/15;
b) Quando, em 4 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30;
c) Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45.
Dependendo das características da obra, das cargas e do terreno, pode-se limitar a sondagem em
solos de menor resistência, desde que seja justificável. Não é necessário buscar estas condições e
pode ser interrompida a sondagem, se a penetração for nula para 5 golpes no ensaio. Caso isto
ocorra antes da profundidade de 8 m , a sondagem deve ser deslocada até o máximo de 4 vezes
em posições diametralmente opostas a 2 m da sondagem inicial.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
66

A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 50 mm durante


10 golpes consecutivos, não se computando os 5 primeiros golpes do teste. O número máximo
de golpes no mesmo ensaio será de 50. Nessas condições, o terreno será considerado
impenetrável a percussão. Atingidos as condições de impenetrabilidade o ensaio de penetração
será substituído por outra modalidade mais adequada, sendo reiniciados os ensaios de penetração
quando, em qualquer profundidade, voltar a ocorrer material susceptível a ser submetido a esse
tipo de ensaio.

Ensaio de lavagem por tempo


O ensaio de lavagem por tempo é feito durante 30 minutos quando o avanço do furo for por
lavagem. Nesse ensaio deve-se anotar os avanços do trépano obtidos em cada período de 10
minutos. Quando os avanços forem inferiores a 5 cm num período de 10 minutos, observados
em três períodos consecutivos, ou quando após a realização de quatro ensaios consecutivos não
for alcançada a profundidade de execução do ensaio penetrométrico, o material será considerado
impenetrável ao trépano.

Em torno da profundidade onde ocorrer os limites de penetração definidos pelo SPT,


recomenda-se a execução de dois pares de ensaios SPT e lavagem por tempo, em níveis
consecutivos do terreno, de forma a permitir uma correlação entre os valores de resistência a
penetração e a lavagem por tempo para as condições do terreno e do equipamento de lavagem
empregado.

Amostragem
As amostras a serem obtidas nas sondagens a percussão deverão ser representativas dos
materiais atravessados e livres de contaminação. Serão dos seguintes tipos:
a) amostras de barrilete amostrador SPT, com cerca de 250 g, constituídas pela parte inferior do
material obtido no amostrador. Sempre que possível a amostra do barrilete deverá ser
condicionada mantendo-se intactos os cilindros de solo obtidos;
b) amostras de trado, com cerca de 500 g, constituídas por material obtido durante a perfuração
e coletadas na parte inferior da broca do trado;
c) amostras de lavagem, com cerca de 500 g, obtida pela decantação de água de circulação, em
recipiente com capacidade mínima de 10 litros. Neste processo de amostragem é vedada a
prática de coleta do material acumulado durante o avanço da sondagem, em recipiente
colocado junto à saída da água de circulação;
d) amostras de baldinho, com cerca de 500 g, constituídas por material obtido no baldinho com
válvula de pé.

Executando-se as amostras de barrilete, deverá ser coletada, no mínimo, uma amostra para cada
metro perfurado. Se ocorrerem mudanças no transcorrer do metro perfurado, deverão ser
coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de material. As amostras serão
acondicionadas em caixas de madeira, com dimensões normalizada. As caixas deverão ser
providas de tampa com dobradiças. Na tampa e num dos lados menores da caixa, deverão ser
anotados com tinta indelével os seguintes dados:
a) número do furo;
b) nome da obra;
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
67

c) local;
d) número da caixa e o número de caixas do furo.

Quando a sondagem a percussão for seguida por sondagem mista, deverá ser utilizada caixa de
amostra apropriada para o diâmetro das sondagem rotativa programada.

As amostras serão coletadas desde o início do furo e acondicionadas na caixa, com separação de
tacos de madeira pregados na divisão longitudinal. A seqüência de colocação das amostras na
caixa será de dobradiça para fora e da esquerda para a direita. A profundidade de cada trecho
amostrado será anotada com caneta esferográfica ou tinta indelével, no taco do lado direito da
amostra. No lado direito da última amostra do furo deverá ser colocado um taco adicional com a
palavra "Fim". Cada metro perfurado, com exceção do primeiro, deverá estar representado na
caixa de amostra por porções de material separadas por tacos de madeira: a primeira com a
amostra de penetrômetro e a segunda com amostra de trado lavagem ou baldinho.

Não havendo recuperação de material no barrilete, no local da amostra deverá ser colocado um
taco de madeira com as palavras "Não Recuperou". No caso de ser utilizado todo o material
disponível para a amostragem, deverá ser colocado no local da amostra um taco com as palavras
"recuperou pouco". No caso de pouca recuperação de amostra no barrilete, deve-se dar
preferência à amostragem indicada para o ensaio de penetração descrita adiante.

Na divisão longitudinal de madeira junto à amostra, do lado da dobradiça, deverá constar o tipo
de amostragem, isto é, trado, lavagem, penetrômetro, etc.

A cada ensaio de penetração, cerca de 100 g da amostra do barrilete deverão ser imediatamente
acondicionadas em recipientes de vidro ou plástico rígido, com tampa hermética,
parafinada ou selada com fita colante. Esta amostra deverá ser identificada por duas etiquetas,
em papel cartão, uma interna e outra colada na parte externa do recipiente,
onde conste:
a) nome da obra;
b) nome do local;
c) número de sondagem;
d) número da amostra;
e) profundidade da amostra;
f) números de golpes e penetração do ensaio;
g) data;
h) operador.

Estes recipientes deverão ser acondicionados em caixas apropriadas para transporte ou, de
preferência, na caixa especificada para amostras de furos rotativos. As caixas de amostras
deverão permanecer guardadas à sombra, em local ventilado, até o final da sondagem, quando
serão transportadas para o local indicado pela fiscalização.

Resultados

Os resultados preliminares de cada sondagem a percussão deverão ser apresentados, num prazo
máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste, no mínimo:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
68

a) nome da obra e CAGECE;


b) identificação e localização do furo;
c) diâmetro da sondagem e método de perfuração;
d) cota, se fornecida pela fiscalização;
e) data de execução;
f) nome do sondador e da empresa de sondagem;
g) tabela com leituras de nível de água com data, hora, profundidade do furo, profundidade do
revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, artesianismo, etc. No caso de não
ter sido atingido o nível da água, deverão constar no boletim as palavras "Furo Seco";
h) posição final do revestimento;
i) resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço em centímetros para
cada terço de penetração do amostrador;
j) resultados dos ensaios de lavagem, com o intervalo ensaiado, avanço em centímetros e tempo
de operação da peça de lavagem;
k) quando forem realizados, resultados dos ensaios de infiltração, com o processo utilizado,
posição da boca inferior e superior do revestimento, profundidade do furo, diâmetro do
revestimento e medidas de absorção de água feitas a cada minuto, com a respectiva unidade;
l) indicação das anomalias observadas;
m) confirmação do preenchimento do furo ou motivo do seu não preenchimento;
n) motivo de paralisação do furo;
o) visto da fiscalização.
Os resultados finais de cada sondagem a percussão deverão ser apresentados num prazo máximo
de 30 dias após o término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo,
onde conste todos os dados levantados, calculados e colocados em gráfico, quando for o caso, e
a classificação geológica e geotécnica dos materiais atravessados, feita por geólogo ou
engenheiro, cujo nome e assinatura deverão constar no perfil.

Os resultados dos ensaios de infiltração quando forem realizados deverão ser apresentados em
valores numéricos da absorção em L (m.min) da pressão em kgf/cm² e da perda de água
específica em (L/min)(m.kgf/cm²), assinalados em três colunas justaposta, limitadas acima e
abaixo por linhas horizontais na posição dos limites do intervalo ensaiado.
Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, deverão ser entregues em
papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final:
a) texto explicativo com localização, tempo gasto, número de furos executados, total de metros
perfurados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da contratada, com
nome e assinatura do responsável pela empresa de sondagem;
b) planta de localização das sondagens ou esboço, com distância aproximadas e amarração.

¬ SONDAGEM MISTA

As sondagens rotativas serão identificadas pela sigla (SM) seguida de número indicativo. Em
cada obra o número indicado deverá ser sempre crescente, independentemente do local, fase ou
objetivo da sondagem. Quando for necessário a execução de mais de um furo num mesmo ponto
de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescida das
letras A, B, C, etc.

A empresa de sondagem deverá fornecer o conjunto de equipamentos para a execução de


sondagens até 100 m de profundidade. Para furos de maior profundidade a CAGECE
comunicará a empresa de sondagem. O equipamento padrão deverá constar de tripé, sonda
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
69

propriamente dita, motor a combustão interna ou elétrico, bomba de água, guincho, ferramentas,
tubos de revestimento, coroas, luvas alargadoras, hastes, barriletes, retentores de testemunhos,
obturadores de borracha e demais acessórios à execução de sondagem rotativas, além dos
equipamentos exigidos para sondagem a percussão. O equipamento padrão deverá contar com
coroas de diamantes e barrilete duplo livre, sem circulação de água pelos testemunhos, conforme
tabela:
CÓDIGO Diâmetros aproximados
(mm)
furo testemunho
AX 48 30
BX 60 42
NX 76 55

A utilização de barriletes simples e coroas de vidia será permitida ou solicitada pela fiscalização
quando a porcentagem de recuperação e amostragem de materiais moles ou incoerentes não
forem consideradas críticas.

A execução da sondagem mista, em terreno seco, deverá ser iniciada após a limpeza de uma área
que permita o desenvolvimento de todas as operações, sem obstáculo; a abertura de um sulco ao
seu redor para impedir, no caso de chuva, a entrada de enxurrada; e ancoragem firme da sonda
no solo, de maneira a minimizar a transmissão de suas vibrações para a composição da
sondagem. Em terreno alagado ou coberto por lâmina d’água de grande espessura, a sondagem
deverá ser feita a partir de plataforma fixa ou flutuante firmemente ancorada, totalmente
assoalhada, que cubra no mínimo, a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé, ou um raio
de 1,5 m contados a partir dos contornos do conjunto moto bomba.

Quando ocorrer solo no local do furo, a sondagem deverá ser feita com medida de SPT a cada
metro, até serem atingidas as condições definidas para a conclusão do ensaio de penetração. Para
o avanço da sondagem neste trecho, que para efeito de custos será considerada como
reperfuração em solo, quando já executada a sondagem e a percussão anteriormente, e com a
sondagem mista em solo quando o furo for novo. Neste caso é facultada a utilização do processo
rotativo em substituição aos processos normais de avanço da sondagem a percussão.
Para isso o barrilete e a coroa da sonda rotativa avançarão a seco até o nível da água, e com
circulação de água abaixo dele. Caberá a empresa de sondagem, com anuência da fiscalização,
empregar todos os recursos da sondagem rotativa, tais como perfuração cuidadosa, manobras
curtas, coroas e barriletes especiais, lama bentonítica, etc., de maneira a assegurar a recuperação
de todos os materiais atravessados. A seqüência de diâmetros a ser utilizada deverá ser
estabelecida pela fiscalização e somente poderá ser alterada mediante sua autorização, por
comprovada necessidade técnica.

Quando no avanço da sondagem rotativa ocorrer 50 cm de material mole ou incoerente, deverá


ser executado um ensaio de penetração SPT, seguido de outros a intervalos de 1 m até serem
satisfeitas as condições exigidas. Tão logo o material volte a ser coerente, a manobra de avanço
deverá ser interrompida para retirada da amostra.

O controle de profundidade do furo, com precisão de 1 cm, deverá ser feito pela diferença entre
o comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobra das mesmas em relação a um
nível de referência fixado junto a boca do furo. Quando a sondagem atingir o lençol d’água, a
sua profundidade será anotada e no caso de ocorrer artesianismo serão anotadas a altura máxima
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
70

de elevação de água no revestimento e a medida da vazão com o respectivo nível dinâmico,


quando o revestimento for seccionado.

O nível de água ou as características do artesianismo deverão ser medidos todos os dias antes do
início dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem. Quando houver
interesse na obtenção de uma medida de nível piezométrico no trecho final do furo em
andamento, a fiscalização poderá solicitar a instalação em cota determinada, de um obturador
durante o intervalo de dois turnos de perfuração. Neste caso, no reinicio dos trabalhos, serão
medidos os níveis de água interno e externo a tubulação do obturador.

Salvo orientação em contrario, imediatamente após a última leitura do nível da água, ou término
de furo seco, o mesmo deverá ser totalmente preenchido, deixando-se cravada ao seu lado uma
estaca com a identificação da sondagem. Nos furos em sítios de barragens, o preenchimento
deverá ser feito com calda grossa de cimento, vertida no fundo do furo com auxilio de um tubo,
que será levantado a medida que o furo for sendo preenchido. Nos demais furos o preenchimento
será feito com solo, ao longo de todo sua profundidade.

Amostragem

A amostragem deverá ser contínua e total, mesmo para materiais moles, incoerentes ou muito
faturados. Os testemunhos não deverão apresentar-se excessivamente fraturados ou roletados
pela ação mecânica do equipamento de sondagem, exceto quando se tratar de rochas
estratificadas ou xistosas. A recuperação dos testemunhos não deverá ser inferior a 90% por
manobra, salvo quando autorizado pela fiscalização.

As operações de retirada das amostras do barrilete e de seu acondicionamento nas caixas


deverão ser feitas criteriosamente, de maneira a serem mantidas as posições relativas dos
testemunhos coletados. As amostras serão acondicionadas em caixas de madeira apropriadas.

No caso de serem acondicionadas amostras com diversos diâmetros numa mesma caixa, deverão
ser colocados calços no fundo e laterais das divisões das caixas, de maneira a garantir a sua
imobilidade durante o manuseio. As caixas deverão ser providas de tampa com dobradiças. Na
tampa e num dos lados menores da caixa, deverão ser anotados com caneta esferográfica ou
tinta indelével os seguintes dados:
a) número do furo;
b) nome da obra;
c) local;
d) número da caixa e o número de caixas do furo.

Os testemunhos deverão ser colocados nas caixas após cada manobra, iniciando-se pela canaleta
adjacente às dobradiças, com a parte superior da manobra junto ao seu lado esquerdo. As
amostras das manobras subseqüentes deverão ser colocadas na caixa, sempre guardando, na
seqüência de profundidade das amostras, o andamento da esquerda para a direita e da dobradiça
para fora. As amostras de cada manobra deverão ser isoladas longitudinalmente nas canaletas
das caixas, por um taco de madeira pregado. Neste taco deverá ser escrita sua profundidade, com
caneta esferográfica ou tinta indelével. No taco que isola a ultima manobra do furo deverá
constar além da profundidade final do furo, a palavra “Fim”.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
71

No caso de ser empregado, no início do furo ou um determinado intervalo, avanço da sondagem


pelo processo a percussão, as amostras assim coletadas deverão ser acondicionadas nas mesmas
caixas das amostras de rotação, segundo a seqüência de sua obtenção.

Durante a realização das sondagens, as caixas com testemunhos deverão ser armazenadas junto
às sondas, em local protegido contra intempéries. Ao término da sondagem, as tampas das caixas
de amostras deverão ser fixadas com parafusos e levadas até o local indicado pela fiscalização.
Resultados
Os resultados preliminares de cada sondagem a rotação, deverão ser apresentados num prazo
máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste, no mínimo:
a) nome da obra e CAGECE;
b) identificação e localização do furo;
c) inclinação do furo;
d) f da sondagem e tipo de barrilete utilizado;
e) cota, se fornecida pela fiscalização;
f) data da execução;
g) nome do sondador e da empresa de sondagem;
h) tabela com leituras de nível de água com data, hora, profundidade do furo, profundidade do
revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, artesianismo, instalação de
obturador com sua cota, etc. No caso de não ter sido atingido o nível da água deverá constar
no boletim as palavras “Furo Seco”;
i) posição final do revestimento;
j) resultados dos ensaios de penetração com o número de golpes e avanço em centímetros para
cada terço de penetração do amostrador;
k) resultados dos ensaios de lavagem com o intervalo ensaiado, avanço em centímetro e tempo
de operação da peça de lavagem;
l) número de peças e testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão de
fraturamento;
m) recuperação dos testemunhos, em porcentagem por manobra;
n) sempre que realizados: resultados os ensaios de infiltração com indicação do processo
utilizado, posição da boca superior e inferior do revestimento, profundidade do furo, f do
revestimento e medidas de absorção de água feitas a cada minuto, com a respectiva unidade;
o) sempre que realizados: resultados dos ensaios de perda de água com:
− profundidade do furo;
− posição da parte inferior da zona vedante do obturador;
− intervalo e posição das partes vedantes, no caso de obturador duplo;
− altura da boca superior do funil e/ou canalização do obturador;
− altura do manômetro em relação à boca do furo;
− medidas de vazão;
− medidas do manômetro;
− total de litros retornados e pressão que estava aplicada no trecho;
− número da bomba, hidrômetro e manômetros, bem como suas capacidades, para cada furo
de sondagem;
− indicação dos trechos com absorção total da vazão da bomba;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
72

p) sempre que realizados: resultados do ensaio de perda de carga das tubulações, no primeiro
boletim de cada campanha, com vazões, pressões, comprimento e f da tubulação;
q) indicação das anomalias observadas;
r) confirmação sobre o preenchimento do furo com peso gasto em quilogramas, no caso de uso
de cimento, ou motivo do seu não preenchimento;
s) motivo da paralisação do furo;
t) visto da fiscalização.

Os resultados finais de cada sondagem mista deverão ser apresentados, num prazo máximo de
trinta dias após o seu término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel
copiativo, onde constem todos os dados levantados e a classificação geológica e geotécnica dos
materiais atravessados, feita por geólogo ou engenheiro, cujo o nome e assinatura deverão
constar no perfil.

Os resultados dos ensaios de infiltração, quando forem realizados, deverão ser apresentados em
valores numéricos da absorção em L/(m·min), da pressão em kgf/cm² e em perda de água
específica em (L/min)/(m· kgf/cm²), assinalados em três colunas justapostas, limitadas acima e
abaixo por linhas horizontais na posição dos limites do intervalo ensaiado.

Os resultados dos ensaios de perda de água, quando realizados, deverão ser apresentados na
mesma forma dos ensaios de infiltração, com os resultados de cada estágio separados entre si
por linhas horizontais tracejadas ou mais finas do que as que limitam o trecho ensaiado, na
seqüência normal de sua realização.

O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar na forma de gráficos com
suas variações em profundidade.

Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, deverão ser entregues, em
papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final:
a) texto explicativo com critério de descrição das amostras, correções e interpretações adotadas
nos testes executados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da
contratada, com nome e assinatura do responsável pela empresa de sondagem;
b) planta de localização das sondagens ou esboço com distâncias aproximadas e amarração.

¬ SONDAGEM A TRADO

As sondagens a trado deverão ser identificadas pela sigla (ST) seguida de número indicativo. Em
cada obra o número indicativo deve ser sempre crescente, independente do local, fase ou
objetivo da sondagem. Quando for necessário a execução de mais de um furo em um mesmo
ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro furo
acrescidas das letras A, B, C,...etc.

A empresa de sondagem deverá fornecer o conjunto de equipamentos para execução de


sondagem até 15 m de profundidade. No caso de mais de um equipamento operando numa
mesma obra, é suficiente que apenas um deles tenha capacidade para atingir 15 m, enquanto que
os demais deverão atingir 10 m de profundidade, que constará de trado-cavadeira com 4" de

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
73

diâmetro, trado concha e trado helicoidal com diâmetros mínimos de 2 ½", hastes, luvas,
medidor de nível de água, metro, recipientes para amostras e ferramentas para operação do
equipamento.

As sondagens deverão ser iniciadas após limpeza de uma área circular de 2 m de diâmetro,
concêntrica ao furo a ser executado e abertura de um sulco ao seu redor que desvie as águas de
enxurradas no caso de chuvas.

O avanço da sondagem será feito inicialmente com trado-cavadeira até atingir os limites
especificados. O material retirado do furo deverá ser depositado a sombra, em local ventilado,
sobre uma lona ou tábua, de modo a evitar sua contaminação com solos superficiais no terreno e
a diminuição excessiva de umidade. O material deverá ser agrupado em montes dispostos
seguidos sua profundidade a cada metro perfurado. Quando houver mudança de características
do material no transcorrer de um metro perfurado, deverão ser preparados dois montes relativos
aos materiais anterior e posterior à mudança.
O controle das profundidades dos furos deverá ser feita pela diferença entre o comprimento total
das hastes com o trado e a sobra dos hastes em relação à boca do furo, com precisão de 10 mm.
No caso da sondagem atingir o lençol d'água a sua profundidade será anotada.

Quando ocorrer artesianismo deve ser registrado uma avaliação da vazão de escoamento de água
ao nível do solo. O nível da água deverá ser medido todos os dias, antes do início dos trabalhos e
na manhã seguinte após concluído furo.

A sondagem a trado será dado por terminado nos seguintes casos:


a) Quando atingir a profundidade especificada na programação dos serviços pela CAGECE;
b) Quando atingir o limite de 15,00 m de profundidade;
c) Quando ocorrerem desmoronamentos sucessivos da parede do furo;
d) Quando o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 min de operação contínua de perfuração.

Quando o terreno for impenetrável a trado, devido a ocorrência de cascalho, matacões ou rocha e
houver interesse de ser investigar melhor o local, a critério da fiscalização, o furo deverá ser
dado como terminado, sendo iniciado um novo furo, deslocando cerca de 3,00 m, para qualquer
direção. Todas as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados. Nos intervalos
dos turnos de furação e nos períodos de espera para a medida final do nível de água, o furo
deverá permanecer tampado e protegido da entrada de água de chuva.

Todos os furos deverão ser totalmente preenchidos com solo após o seu término, deixando-se
cravada no local uma estaca com a sua identificação. Nos furos que alcançarem o nível de água,
essa operação será feita após a última medida do nível de água.

Amostragem

Quando o material perfurado for homogêneo, as amostras deverão ser coletadas a cada metro,
salvo orientação em contrário da fiscalização. Se houver mudanças no transcorrer de 1,00 m,
perfurado, deverão ser coletadas, tantas amostras quanto forem os tipos de materiais. As
amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna, ao recipiente de
amostragem onde constarão:
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
74

a) nome da obra;
b) nome do local;
c) número do furo;
d) intervalo de profundidade da amostra;
e) data de coleta.
As anotações deverão ser feita com caneta esferográfica ou tinta indelével, em papel cartão,
devendo as etiquetas serem protegidas de avarias no manuseio das amostras.
As amostras para ensaios geotécnicos deverão ser acondicionados imediatamente coleta-se 100
gramas em recipiente de tampa hermética, parafinada ou selada com fita colante para
determinação de umidade natural. A seguir coleta-se cerca de 14 Kg em sacos de lonas ou
plástico com amarrilho, para os demais ensaios geotécnicos.

Para estudos geológicos, as amostras poderão ser coletadas após a conclusão do furo. Coleta-se
uma ou mais amostras com cerca de 500 gramas serão acondicionadas em recipiente rígido ou
saco plástico transparente. O material retirado dos últimos centímetros do furo deverá constituir-
se de uma amostra. Todo o material coletado deverá permanecer guardado à sombra, em local
ventilado, até o final da jornada diária, quando será transportado para o local indicado pela
fiscalização.
Resultados

Os resultados preliminares de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo
máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste no mínimo:
a) nome da obra e CAGECE;
b) identificação e localização do furo;
c) diâmetro da sondagem;
d) cota se fornecida pela fiscalização;
e) data de execução;
f) tipo e profundidade das amostras coletadas;
g) motivo da paralisação;
h) medida de nível de água com data, hora e profundidade do furo por ocasião da medida. No
caso de não ser atingido o nível de água deverá constar "Furo seco".

Os resultados finais de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo máximo de
30 dias após seu término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo,
onde constem todos os dados levantados e a classificação geotécnica visual dos materiais
atravessados, feita por geólogo, engenheiro ou técnico habilitado, cujo o nome e assinatura
deverão constar no perfil.

Até 30 dias após o término do último furo da seqüência programada, deverão ser entregues um
papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final:
a) texto explicativo com localização, tempo gasto, totais de furos executados e de metros
perfurados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da contratada, com
nome e assinatura do responsável pela empresa contratada.
b) planta de localização de furos e sondagens e esboço com distâncias e amarrações e elementos
fixos e bem definidos no terreno. A planta deve conter ainda, a posição de referência de nível

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
75

(RN) tomada para nivelamento das bocas de sondagem, bem como a descrição sumária do
elemento físico tomado como RN.

¬ CONTROLE TECNOLÓGICO

PROVA-DE-CARGA EM ESTACA

Serão sempre executadas provas-de-carga em qualquer estrutura que suscite dúvida quanto a sua
qualidade, componentes, confecção e estabilidade, oriundas de condições do terreno não
previstas na sondagem; quando houver necessidade de utilizar-se estacas não recomendadas no
projeto; ou quando a execução não obedecer as técnicas recomendadas.
As estacas a serem submetidas a provas-de-carga, bem como o plano de execução, serão
determinados pela fiscalização. As provas-de-carga em estacas serão realizadas segundo a NBR
12131 e a interpretação dos resultados deverá obedecer a NBR 6122.

Constatada a insuficiência de capacidade de uma ou mais estacas, deve ser reestudado o


programa de provas-de-carga de modo a permitir o reexame das cargas admissíveis, do processo
executivo e até do tipo de fundação.

Caso a insuficiência de capacidade se deva a má execução, deverão ser executadas provas-de-


carga em todas as estacas restantes e reforçadas ou substituídas as que não atingiram capacidade
de carga prevista. Neste caso os custos da execução das provas-de-carga ou dos reforços ou
substituições correrão por conta da contratada.

DOSAGEM DE CONCRETO

Será sempre exigido. Nas obras em que for fixado no projeto estrutural o valor da resistência do
concreto, será sempre exigido que o concreto seja dosado experimentalmente a partir do
conhecimento das características dos materiais componentes.

O laudo deverá ser fornecido com antecedência máxima de sete dias do início dos trabalhos de
concretagem.

Dosagem experimental deverá ser executada conforme prescreve a NBR 12655. Sempre que
houver alteração nas características dos componentes empregados no concreto, será exigida uma
nova dosagem experimental. Quando isto ocorrer por decisão da contratada os custos da nova
dosagem correrão por conta da mesma.

CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO

Será efetuado através do rompimento de corpos-de-prova cilíndrica de 15 cm de diâmetro por 30


cm de altura, preenchido em quatro camadas, devendo cada camada receber trinta golpes
espaçados, com uma haste de socamento de 60 cm de comprimento de diâmetro de 5/8". No
adensamento de cada camada a haste de socamento não deve penetrar a camada já adensada. A
cura dos corpos-de-prova deverá ser efetuada em câmara úmida até a data do rompimento. O
tipo de controle, amostragem e aceitação será de acordo com o que prescreve a NBR 6118.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
76

CONTROLE DA COMPACTAÇÃO DE SOLOS

Sempre que o projeto definir o grau de compactação de um aterro ou superfície de corte ou


quando a fiscalização assim o determinar, deverá ser executado o controle tecnológico conforme
segue:
a) um ensaio de compactação, segundo a NBR 7182 para cada 300 m³ de um mesmo material de
aterro, ou quando houver alteração do material de aterro;
b) um ensaio para determinação de massa específica seca “in situ”, para cada 300m³ de material
compactado, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea “a” e, no mínimo,
duas determinações por camada por dia;
c) um ensaio de granulometria (NBR 7181), do limite de liquidez (NBR 6459) e do limite de
plasticidade (NBR 7180), para todo grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de
compactação, segundo a alínea “a”.

Nota: o número de ensaios poderá ser modificado pela fiscalização, em função das
características peculiares de cada obra.

¬ MÉTODOS EXECUTIVOS SUBTERRÂNEOS DE TRAVESSIA

A execução de travessias subterrâneas deverá atender às normas existentes e recomendações dos


fabricantes, pois se trata de serviços que envolvem responsabilidade técnica e, sobretudo
responsabilidade civil por quaisquer danos causados a terceiros. Deverão ser tomadas todas as
providências cabíveis no sentido de atender às exigências dos órgãos responsáveis (DERT,
DNIT, CFN – Comp. Ferroviária Nacional, PREFEITURA, etc...).

Com arruela ou toco de tubo

Trata-se de um serviço onde o esforço é desenvolvido por um equipamento, normalmente a


própria retro-escavadeira. Abre-se nas duas extremidades da travessia valas com largura e
profundidade que permitam a execução do serviço.

Inicia-se pela introdução de um tubo de F°G° diâmetro ¾, com auxílio de marreta e água
pressurizada, na posição desejada. Passa-se então, através dos tubos, um cabo de aço que servirá
para tracionar as arruelas ou os tocos de tubos. Conecta-se na posição média do cabo de aço a
arruela ou toco de tubo de menor diâmetro (50 mm) e puxa-se com auxílio do equipamento.
Conforme o diâmetro desejado para a travessia , passa-se arruelas ou tocos de tubo nos diâmetros
sucessivos. até o diâmetro necessário. Em seguida coloca-se o tubo camisa e a tubulação indicada
em projeto.

A solução aplica-se somente para terrenos de solo normal, sem presença de pedras, matacões,
etc. É possível trabalhar com diâmetros do tubo camisa de até 500 mm, e a distância da travessia
não deve ultrapassar a 30,00 m com o uso de arruela e 60,00 m com toco de tubo.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
77

Com água

O material empregado é um tubo de F°G°, com 2,00 m de comprimento, com rosca em uma
ponta e cortado na outra, de modo a poder ser amassado e formar um bico vazado. A bitola deste
tubo guia varia de 3/4" até 200 mm. Devem ser previstas extensões, de 2,00 m, sempre de ¾ ".

Além desses tubos é necessário: mangueira flexível, adaptador para mangueira flexível com
registro, adaptador para mangueira flexível sem registro, sistema de pressão de água.

Feita a abertura de ataque do serviço, coloca-se o bico do tubo em posição. Deve estar na direção
correta e numa posição em que a perfuração seja levemente inclinada de modo a que a água volte
no sentido contrário à perfuração.

Ligado o sistema de pressão de água, que pode ser o próprio sistema através de um colar de
tomada, inicia-se o processo com movimentos de "vai e vem", sem forçar a introdução do
equipamento no terreno. A perfuração é resultado da ação da pressão da água e não da força do
operador.

Atingido o outro lado da rua, pode-se puxar a tubulação definitiva, ou então, voltar o
equipamento, aumentar o diâmetro do bico de ataque e recomeçar o serviço.
A solução é válida para tubulações com diâmetro até 200 mm, com terreno normal ou com pouco
pedregulho. A extensão máxima é da ordem de 20,00 metros.

Com trado

Em situações de terreno favorável pode-se fazer uso de trado metálico, na posição horizontal,
para fazer a perfuração para passagem da tubulação. O trabalho exige o esforço conjugado de
dois trabalhadores, um para girar o trado e outro para pressioná-lo no sentido desejado.

Os diâmetros possíveis de serem trabalhados situam-se entre 100 e 400 mm, sendo a distância
máxima executável, de 15,00 metros. Todos os tipos de solos são compatíveis com o processo,
com exceção de moledo, aterros com entulhos ou rocha.

Especial

Os sistemas anteriormente expostos servem para pequenos diâmetros e também têm limitações
quanto à extensão da travessia. Nestes casos ou quando for possível o uso de uma tecnologia
mais avançada, utiliza-se equipamento especial ou processo patenteado.

Entre os procedimentos mais usuais distinguem-se os "PULL", onde o próprio tubo transportador
é utilizado para fazer a cravação. Normalmente permitem trabalhos com diâmetros até 150 mm e
comprimentos máximos da ordem de 30,00 metros. Nos "PUSH" crava-se um tubo camisa de
diâmetro maior que a tubulação transportadora, possibilitando trabalhos com diâmetro até 1500
mm e comprimento máximo de 80,00 metros. Outro método é o "CRACK" no qual uma
tubulação deteriorada pode ser removida e substituída ao mesmo tempo. Utiliza-se para
diâmetros até 300 mm e comprimentos máximos de 80,00 metros.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
78

Os métodos mais sofisticados são os "TÚNEIS", para os quais não há praticamente limitações,
pois é sempre possível determinar-se uma estrutura que possa suportar o vão que necessitamos
para passagem da tubulação. Enquanto nos outros processos há pouca ou nenhuma escavação,
neste o volume escavado é muito grande. Diversos processos patenteados existentes diferem
entre si pela forma de retirada do material escavado, podendo ser por processo de retirada
manual, remoção por sucção ou por injeção e dragagem de lama.

A CONTRATADA deverá apresentar o método construtivo que considerar mais adequado sem,
necessariamente, limitar-se aos a seguir descritos, apresentando-o através de Memorial
Descritivo e Anteprojeto com detalhes suficientes que proporcione entendimento do processo
proposto.

Para todos os trechos a serem executados em MND a contratada deve apresentar o projeto
executivo detalhado conforme especificado, pelo menos 30 dias antes do início previsto da
execução, para análise e verificação pela FISCALIZAÇÃO a fim de obter sua liberação.

POÇOS DE SERVIÇO

Os poços-de-serviço serão executados com contenção vertical metálico ou de madeira e


escavação em cava.
A CONTRATADA poderá propor a execução do poço, utilizando para a contenção vertical, o
mesmo material/processo a ser adotado na escavação do túnel, ou ainda, concreto projetado,
devendo para isto garantir a estabilidade e a viabilidade operacional do proposto, além da
aprovação formal da FISCALIZAÇÃO.
Poços de Serviço executados em concreto projetado e adaptados para Poços de Visita devem ter
o número de camadas projetadas estabelecido em função do solo encontrado na área de cada
poço.

Sempre que possível, a localização do poço-de-serviço deverá coincidir com a posição do poço-
de-visita previsto no projeto.

PRINCIPAIS MÉTODOS

TUBOS CRAVADOS

Este método consiste na cravação de tubos de concreto Pré-fabricados de acordo com a NBR
8890 e que deverão resistir também aos esforços horizontais causados pelas cargas dos macacos
de cravação.
Na primeira secção do túnel deverá ser adaptada uma carcaça de aço (SHIELD), com as
finalidades de servir como câmara de trabalho, proteger o primeiro tubo e facilitar o corte do
terreno durante a cravação.
O poço-de-serviço deverá ter dimensões internas mínimas compatíveis com o tipo de
equipamento de cravação e profundidade de geratriz inferior externa do tubo cravado.
Na parede do poço de ataque, oposta à direção na qual será cravado o tubo, deverá ser construído
um quadro rígido para a reação dos macacos hidráulicos.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
79

A tubulação cravada deverá entrar justa no terreno, não podendo ficar folgas significativas
externas, devendo, portanto, a tubulação ocupar totalmente a área encravada, não permitindo
recalques no terreno, dispensando injeção de preenchimento com argamassa de cimento e areia
ou outros materiais.
A verificação do alinhamento do túnel de deverá ser feita periodicamente, à freqüência de um
ponto a não mais de 3 m de avanço. O desvio observado deverá ser imediatamente corrigido
para repor o eixo do túnel escavado na posição do eixo teórico com a tolerância especificada no
projeto.
Todos os tubos deverão ser providos de um selo com a função de reter a entrada de água
existente no solo para o interior do túnel.
Os detalhes do material e dimensionamento deste dispositivo deverão ser desenvolvidos em
projeto e deverão garantir a perfeita estanqueidade do revestimento do túnel como um todo.
O selo deverá ser um anel contínuo em volta de cada tubo e deverá ser fixado no recesso
previsto para este fim, nas faces de concreto perimetrais do tubo. Esta fixação deverá ser feita
previamente ao transporte dos tubos ao túnel e deverá ser assegurado que não haverá
movimentos do selo nas várias etapas de seu transporte e montagem.
O material a ser especificado no projeto para selo de vedação deverá apresentar características de
resistência e durabilidade frente à ação de agentes físicos e químicos presentes no solo e de
qualquer produto a ser utilizado no túnel durante a sua execução.

MINI-SHIELD

O processo consiste em executar túneis circulares pelo assentamento de anéis de concreto com
equipamento de avanço constituído por um cilindro de aço, ou carcaça, dotado de macacos
hidráulicos independentes. A escavação do solo, dentro do cilindro é feita à medida que se faz a
sua cravação.
A medida que a escavação prossegue, o túnel aberto deverá ser revestido. O revestimento é feito
montando, dentro da carcaça, anéis de concreto justapostos que formem o mini-túnel. Cada anel
é constituído de segmentos dotados de orifícios para possibilitar a injeção de preenchimento,
após sua montagem, entre o solo e a face externa dos anéis, quando se tratar de anel não-
expansível.
O atraso máximo na injeção de preenchimento deve ser compatível com o ciclo de avanço e com
a velocidade de afrouxamento do solo, devendo ser proposta pela CONTRATADA e aprovada
pela FISCALIZAÇÃO.
O avanço do equipamento é feito pelo acionamento dos macacos que se apoiam nos anéis
assentados, não necessitando de outras ancoragens. A escavação pode ser manual ou mecânica e
o material escavado é transportado até o poço-de-serviço por meio de vagonetas. As vagonetas
também são utilizadas no transporte de pessoal e dos segmentos de concreto.
Os segmentos e os anéis têm encaixes tipo macho-fêmea.
Nesses encaixas devem ser colocadas juntas de borracha SBR conforme ASTM-D2000-
2AA/615-A13-B13 para garantir a estanqueidade do mini-túnel.
A aplicação das juntas de borracha nos anéis deve ser empreendida ao abrigo da chuva, umidade
excessiva ou qualquer ação que possa interferir na sua perfeita colocação. Ela será aplicada com
adesivo somente nas superfícies côncavas das folgas das juntas, ao longo de todo o comprimento
delas.
Qualquer dano causado ao material de conexão durante o transporte ou montagem deve ser
reparado antes da colocação definitiva do segmento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
80

Os anéis deverão resistir aos esforços causados pelas cargas do solo acrescidas das causadas pelo
trânsito de veículos.
Deverão ser impermeáveis à infiltração e quando conduzir esgotos terão que atender às normas
técnicas de estruturas de concreto armado para condução de líquidos agressivos, tanto do ponto
de vista de recobrimento de ferragem como de fissuração do concreto.
Os segmentos devem ser devidamente manuseados, desde sua chegada ao local e nenhum deve
ser usado na construção se danificado.
A verificação do alinhamento do túnel deve ser feita periodicamente, à freqüência de um ponto
a não mais de 3 metros de avanço. O desvio observado será então imediatamente corrigido para
repor o eixo do túnel escavado na posição do eixo teórico com a tolerância especificada no
projeto.
Se o projeto não indicar a tolerância, o eixo materializado do túnel escavado não pode se
distanciar, em qualquer ponto mais de 0,05m, contados em qualquer direção do eixo teórico do
projeto.
O uso de explosivos para facilitar o avanço do túnel, só será permitido mediante autorização
formal, direta e específica da FISCALIZAÇÃO que estabelecerá os requisitos necessários para
prevenir qualquer dano.
Sempre que possível, a CONTRATADA deve locar os poços de serviços coincidentemente aos
poços de visita (PV) do projeto.
Outros fatores, porém, devem ser considerados na sua localização, tais como: local que não
prejudique o tráfego de veículos e de pedestres, local livre de interferência com outros serviços e
que não prejudique o acesso a prédios etc.

SISTEMA “N.A.T.M”

A escavação do túnel, em solo ou rocha, pelo “N.A.T.M.” (New Austrian Tunneling Method),
baseia-se na capacidade de auto-sustentação do material circundante à cavidade. A velocidade de
avanço da frente de escavação, em função do tipo de solo encontrado, determina a eventual
necessidade de escoramento.
O acompanhamento sistemático das medidas de convergência das secções transversais poderá
determinar a utilização de escoramentos necessários à estabilização de deformações.
Durante a execução será assegurada a sustentação da cavidade através da aplicação de concreto
projetado sobre tela de aço e da aplicação, simultânea ou não, de cambotas de aço, chumbadores,
tirantes e enfilagem.
A seqüência construtiva se resume na escavação de um segmento de túnel compatível com a
natureza e as características do solo ou rocha existente e no seu eventual escoramento através da
aplicação de elementos construtivos que assegurem a estabilidade da cavidade, seguida da
escavação do segmento seguinte.
Para segurança na execução dos avanços programados devem ser executadas sondagens na
frente da escavação através de furos sub-horizontais para verificação da eventual existência de
água.
Com isso pretende-se que todas as providências sejam tomadas e para que os serviços de
escavação sejam executados no seco e que a frente tenha estabilidade.
O diâmetro mínimo de escavação aceito para o túnel é de 1,80m a fim de assegurar condições
favoráveis à execução do concreto projetado da qualidade exigida.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
81

Os emboques serão executados a partir de poços de serviços que serão localizados em pontos
convenientes e terão dimensões que possibilitem o acesso dos equipamentos e tubulações que
permitem o trabalho no túnel de modo compatível com a sua programação de execução.
A verificação do alinhamento do túnel, será feita periodicamente, à freqüência de um ponto a
não mais de 3m de avanço. O desvio observado deverá ser imediatamente corrigido para repor o
eixo do túnel escavado na posição do eixo teórico com a tolerância especificada no projeto.
O concreto do revestimento do túnel e de eventuais poços de visita deverá resistir aos esforços
causados pelas cargas do solo acrescidas das causadas pelo trânsito de veículos, e ser
impermeável às infiltrações.
Terá que atender às Normas Técnicas de Estruturas de concreto Armado para Condução de
Líquidos Agressivos, tanto do ponto de vista de recobrimento das armaduras, como de
fissuração de concreto (quando conduzir esgotos), além do exposto no item 4 desta seção.
Visando a preservação da saúde dos mangoteiros deverá ser prevista pré-umificação para
concreto projetado com aplicação prevista por via seca.
Após a aplicação da 1ª camada de concreto, nos pontos se verificam vazamentos, deverão ser
executadas injeções a fim de aumentar a estanqueidade do túnel.
Deverá ser aplicada camada de 5cm de revestimento secundário de concreto projetado por via
úmida, com acabamento desempenado no interior do túnel a fim de melhorar a rugosidade do
mesmo.
Nota: será vedado o uso de cimento ARI+SR nesta camada.
O túnel N.A.T.M. deverá ser executado de acordo com as Normas da ABNT no que segue:
qualificação de mangoteiro.
Em locais onde as infiltrações forem pontuais deverão ser executadas impermeabilizações
primárias tais como argamassa de estancagem primária, injeções química ou de calda de
cimento.

SISTEMA “TUNNEL LINER”

O túnel será implantado pela escavação e montagem simultânea do revestimento metálico do


“Tunnel Liner”. Esse revestimento metálico será constituído por anéis de chapas de aço
corrugado. Os anéis são solidarizados entre si, por parafusos e porcas distribuídas ao longo das
flanges laterais dos mesmos. As chapas que compõem cada anel, serão emendadas por
transpasse.
A espessura das chapas será dimensionada para resistir aos esforços causados pelas cargas do
solo e do trânsito de veículos no período da construção.
A escavação do solo deverá ser feita de modo que a forma do túnel corresponda exatamente à do
cilindro do “Tunnel Liner”, a menos do espaço correspondente a corrugação das chapas de aço.
Durante a execução deverá ser assegurado, se necessário, a sustentação da abóbada da escavação
até que seja montado o revestimento metálico.
Poderá também ser assegurado o escoramento do talude da frente de ataque através de escudo
frontal que avançará concomitantemente com a escavação.
A verificação de alinhamento de túnel deverá ser feita periodicamente, à freqüência de um ponto
a não mais de 3m de avanço. O desvio observado deverá ser imediatamente corrigido para repor
o eixo do túnel escavado na posição do eixo teórico com a tolerância especificada no projeto.
Os únicos vazios permitidos ao longo do túnel, serão devidos à corrugação das chapas. Esses
vazios serão preenchidos como solo-cimento através de injeção com pressão de 5 kgf/cm2.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
82

O revestimento estrutural interno do túnel deverá ser de concreto impermeável a infiltração e


deverá resistir aos esforços causados pelo solo e trânsito de veículos, sem contar com os anéis
metálicos.
Deverá atender às normas técnicas de estruturas de concreto armado para condução de líquidos
agressivos, tanto do ponto de vista de recobrimento das ferragens, como fissuração do concreto
(quando conduzir esgotos).
O concreto deverá atender o item específico desta especificação Estrutura de Concreto em seus
subitens, materiais componentes de concreto, aço e formas de concreto.
No caso de assentamento de tubulação internamente ao túnel, o espaço compreendido entre este
e a chapa do “Tunnel Liner” deverá ser preenchido com concreto ou argamassa de cimento e
areia.
Os poços de serviços serão localizados em pontos convenientes e terão dimensões que
possibilitem o acesso dos equipamentos e tubulações que permitam o trabalho no túnel de modo
compatível com a sua programação de execução.

INSTRUMENTAÇÃO

No interior do túnel, deverão ser instalados dispositivos que permitam monitorar o


comportamento do maciço e do suporte. Externamente, através de placas, transômetros, e pinos
instalados em edificações lindeiras ou nos passeios e vias públicas, serão medidos os recalques
de solo e destas edificações.
Esta instrumentação, a cargo da CONTRATADA, permitirá avaliar o comportamento do maciço
em face da execução do túnel, bem como a influência desta obra sobre os edifícios,
confrontando-se os valores medidos com as previsões de projeto.
A CONTRATADA fornecerá, sistematicamente, todos os valores obtidos pela instrumentação à
FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá estar atenta ao desempenho do suporte e ao comportamento do
maciço, de maneira que situações anômalas, ou que possam representar riscos para obra ou
edificações lindeiras, detectadas pela instrumentação, deverão ser imediatamente comunicadas à
FISCALIZAÇÃO, visando a definir providências saneadoras ou corretivas, bem como a avaliar
causas e o vulto dos riscos.

CONCRETO PROJETADO DEFINITIVO PARA POÇOS-DE-VISITA E TÚNEIS


EXECUTADOS EM N.A.T.M.

OBJETIVO

A presente Especificação de Serviço e Material estabelece os critérios e procedimentos técnicos


básicos, mínimos, para a execução de revestimentos de túneis, galerias e poços de visitas,
construídos pelo método NATM, empregando o concreto projetado como elemento definitivo e
durável, com responsabilidades estruturais, de estanqueidade, e demais propriedades indicadas
no Projeto face à agressividade de águas servidas. É apresentado também o Sistema de Controle
da Qualidade e Aceitação das Estruturas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
83

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS MÍNIMAS A SEREM APRESENTADAS PELAS


CONTRATADAS

GENERALIDADES

A CONTRATADA deverá informar o seguinte o plano de concretagem que evita a


fissuração do concreto, por origem térmica ou hidráulica, que possa prejudicar a estanqueidade e
o desempenho da obra.

CIMENTO

Todos os cimentos fornecidos, independentemente do local de aplicação e finalidade, deverão


atender simultaneamente aos seguintes requisitos:
–Teor de C-A inferior a 8% do clinquer ou 6% no cimento.
–Teor de 0,27 C-S + C-A inferior a 23,5%.
O cimento deve atender as exigências do ensaio de resistência química avaliado através do
ensaio do Koch & Steinegger.

ADIÇÕES

Poderão ser utilizadas adições ativas, especialmente a microssílica em teor mínimo de 5%, caso
seja comprovado, através de estudos prévios, que as misturas resultantes atendem os requisitos
desta especificação e do Projeto, sujeitas a aprovação pela Fiscalização.

AGREGADOS

É permitido o emprego de mistos de agregados de origem calcária ou de origem granítica, sem a


necessidade de se atender às exigências de material pulverulento e de curvas granulométricas das
normas brasileiras, desde que se comprove que com seu emprego obtenham-se concretos que
atendam esta especificação.
A CONTRATADA deverá apresentar relatório, baseado na metodologia de ensaio da NBR, para
verificar as características dos agregados e tipo de cimento.

ADITIVOS

Será facultado o emprego de aditivos que cessem a hidratação até a idade de 72 horas desde que
se comprove não haver prejuízo da qualidade final do concreto projetado.

PRODUÇÃO DOS CONCRETOS

Neste item serão tratados os procedimentos mínimos necessários para a produção e aplicação do
concreto projetado.

NÚMERO MÍNIMO DE CAMADAS

A espessura final do revestimento deverá ser realizada em no mínimo duas camadas para evitar a
continuidade capilar, diminuindo a porosidade global do revestimento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
84

PREPARAÇÃO PARA PROJEÇÃO

(a) Equipamentos de Projeção


Qualquer que seja o processo de projeção sempre deverá ser garantido que as partículas do
concreto incidam na superfície com uma velocidade mínima de 15 m/s.
O bico de projeção deverá sempre ser usado, não podendo ser utilizada ponta de mangote.
Qualquer que seja o equipamento, este deverá permitir o controle de pressão do ar da mistura,
bem como a pressão da água (sendo esta sempre superior à 0,1 MPa, a menos que se empreguem
sistemas de pré-umidificação) e/ou controle dos aditivos, de modo que se mantenham constantes
durante a aplicação. O sistema de ajuste deve ser rápido e fácil.
O volume de ar disponível para cada tipo de equipamento de projeção é importante para se
garantir a boa compacidade do produto final. Deve-se dimensionar os compressores em função
do tipo de equipamento de projeção: das distâncias e dificuldades de acesso: possíveis limpezas
de concreto refletido e dos diâmetros da mangueira e dos bocais. Recomenda-se pulmão para a
adequada regularidade de desempenho dos equipamentos de projeção.
(b) Superfície de Projeção
(c) Preparação do Solo/Tratamento do Solo com Excesso de Umidade

Quando a superfície destinada à aplicação de concreto projetado for constituída de material


solto, gravetos e resíduos que possam prejudicar a aderência solo/concreto, esses materiais
devem ser removidos antes da projeção para garantir a não degradação da camada de concreto
projetado a ser lançada.
Quando a superfície contiver grande presença de água, que possa levar o cimento criando
caminhos de infiltração pelo concreto, deve-se evitar a aplicação do concreto projetado
diretamente sobre essas áreas antes da adequada colocação de drenos de captação. O seu
espaçamento e profundidade dependem do tipo de solo e da intensidade da água.
O Concreto projetado da primeira camada, denominada de camada impermeabilizante, deverá
ser devidamente dosado para garantir a continuidade de aplicação do concreto projetado sem a
possibilidade da água penetrar, criando caminhos preferenciais de infiltração, pois, praticamente,
toda água deve estar caminhando pelos drenos (provisórios ou permanentes). Esta camada de
concreto projetado de 3cm a 4cm não é de sacrifício e deverá ser devidamente dosada para
integrar as camadas subseqüentes, atendendo os requisitos de durabilidade. Faculta-se a
aplicação de silicato na superfície úmida do solo para minimizar as infiltrações.
Deverá ser verificada a impermeabilidade da 1º camada aplicada (inclusive eventuais consertos)
antes da execução das demais camadas.
Antes de projetar uma camada nova de concreto dever-se-á executar a limpeza e a remoção de
qualquer contaminação da camada de concreto existente, conforme as diretrizes estabelecidas
nos itens abaixo.
(d) Preparação da Superfície/Tratamento e Retomada de Projeção
Devido à presença de fuligem provocada pelos equipamentos e visando garantir a
monoliticidade estrutural entre as camadas de concreto projetado das diversas etapas, o
tratamento adequado da superfície do concreto projetado é fundamental. Este deve ser feito
obrigatoriamente, de modo cuidadoso, englobando as seguintes atividades.

– remoção de areia incrustada na superfície;


– remoção de fuligem aderida à superfície;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
85

– remoção de poeira acumulada nas rugosidades da superfície.

O processo de tratamento poderá ser realizado através do jateamento de ar e água (até mesmo
quente) a alta pressão. Caso isto não resolva, deve-se adotar outros procedimentos, tais como
jateamento de areia ou similar.
Nas regiões onde a superfície foi tratada, o concreto projetado deverá ser pré-umedecido por um
período mínimo de 12 horas, garantindo-se a condição de saturação com a superfície seca (SSS)
imediatamente antes da reaplicação do concreto projetado. Cabe ressaltar que esta exigência não
se faz necessária quando o intervalo de tempo entre a aplicação das camadas for inferior a 7 dias.
(e) Recuperação da Estanqueidade
No caso de "bichocas", segregações, laminações ou outros vícios de construção deverão ser
adotadas medidas complementares de recuperação de estanqueidade que dependem do tipo de
patologia que compromete a estanqueidade.
Se as infiltrações ocorrem através de fissuras de retração, de origem térmica ou hidráulica, estas
poderão ser tratadas individualmente utilizando produtos de pega rápida disponíveis no
mercado. Se as infiltrações tiverem origem na porosidade global do concreto, estas poderão ser
tratadas, conforme a sua intensidade, por três processos.
–injeção química: trata-se de uma injeção preliminar de calda ternária (cimento+bentonita)
com injeção complementar de produtos químicos como água-reativo ou acrilamidas;
–injeção de calda ternária aditivada com microsílica;
–aplicação de uma camada complementar de concreto projetado de impermeabilidade
temporária.
O terceiro passo é o mais simples e consiste na aplicação de uma camada de 3 cm de concreto
projetado aditivado com elevados teores de aceleradores à base de aluminatos, objetivando o
estancamento imediato das infiltrações. Este tratamento deverá ser aplicado no máximo 5 dias
antes do início da projeção de uma nova camada.
Outros materiais que proporcionem efeito de drenagem provisória poderão também ser
utilizados antes do endurecimento de uma camada de concreto projetado. Estes materiais não
deverão prejudicar, em nenhuma região, o atrito entre o concreto projetado e o terreno. Não será
admitida a existência de espaços vazios entre o terreno e o concreto projetado.

MISTURA

Os aditivos e as adições deverão distribuir-se de forma uniforme na massa de concreto,


admitindo-se erros máximos de dosagem não superiores a 5% da quantidade normal.
Nos casos de vias seca e semi-úmida, a mistura de cimento e agregados deverá ser feita a seco,
por tempo não inferior a 5 minutos. A areia não poderá apresentar umidade em excesso antes de
sua introdução no equipamento, para evitar o empelotamento do traço.

TRANSPORTE

A mistura seca deverá ser aplicada no prazo mínimo de 60 minutos devido ao fato de que os
agregados já contêm parte substancial da quantidade total de água necessária na mistura final,
sendo necessário o emprego de aditivos cessadores de hidratação quando forem necessários
tempos superiores a este.
É possível também o emprego de concreto pré-misturado pronto fornecido em "big bag" com
umidade 0%.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
86

PROJEÇÃO

O bico de projeção deverá ser mantido em posição tal que projete o jato em direção normal à
superfície de incidência. A distância de projeção (do bico à superfície) deverá ser da ordem de
1,0 (um) metro.
A projeção do concreto deverá seguir uma seqüência lógica, para a obtenção de um produto de
boa qualidade. As superfícies verticais ou inclinadas deverão ser concretadas de baixo para
cima, não se permitindo, em hipótese alguma, a incorporação do material refletido.
Não será permitida a reutilização do material refletido no concreto projetado.
Dever-se-á tomar cuidado para evitar a formação de bolsas de areia, e caso elas se formem,
deverão ser removidas imediatamente e substituídas por concreto projetado.
Qualquer concreto que mostre sinais de umedecimento excessivo ou de segregação será
removido e substituído. Não será permitido remendo manual.
A superfície do concreto projetado que servirá de base para aplicação de uma nova camada deve
estar limpa, e ser pré-umedecida antes do lançamento do concreto projetado. A pré-umidificação
depende das condições de ventilação, isolação, umidade relativa, temperatura e do intervalo de
tempo entre as camadas. No caso de túneis com intervalos de projeção inferior a 12 horas, onde
a umidade relativa for superior a 85% e a temperatura inferior a 26 graus Celsius, baixa
ventilação, a pré-umidificação é de 15 minutos. Outros casos devem ser estudados no local com
apoio do Laboratório.

CURA DO CONCRETO

Todo o concreto projetado que estiver exposto à insolação direta deverá ser curado via água.
Para isso poderão ser usados dispositivos que permitam cura por aspersão, por névoa de água ou
ainda pelo uso de material de cobertura mantido continuamente molhado.
A cura deverá prosseguir por um período mínimo de 2 dias ou até que seja obtida a resistência
média especificada em projeto e os parâmetros de durabilidade.
A utilização de compostos de cura não é recomendada, pois além de problemas de eficiência, há
necessidade de se aplicar uma camada de concreto projetado onde haja necessidade de
aderência, sua remoção deverá ser realizada por jateamento de areia. Assim sendo, apenas é
viável a sua utilização na camada final de revestimento.
Quando a umidade relativa do ar for superior a 85% e a temperatura inferior a 28 graus Celsius,
será permitida a cura natural, mas estes valores devem ser verificados, semanalmente, ao longo
de todo o túnel, pela CONTRATADA. É necessário avaliar as alterações face aos desemboques
e ao sistema de insuflamento de ar.

REPAROS

Todo o concreto projetado que apresentar segregação "bicheiras", laminações, início de


desplacamento, bolsões de areia, vazios ou outros defeitos que prejudiquem sua durabilidade ou
resistência deve ser removido.
Os reparos poderão ser feitos com concreto projetado ou concreto convencional em função do
local a ser reparado associado a outros tratamentos citados no item 4.2.3.b.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
87

CONTROLE DA QUALIDADE DA PRODUÇÃO

A CONTRATADA verificará a qualidade dos materiais componentes e do concreto projetado


através dos ensaios descritos nesta Especificação, por meio de empresa especializada idônea ou
laboratório interno adequadamente aprovado pela Fiscalização.

CONTROLE DE QUALIDADE DO CONCRETO PROJETADO

GENERALIDADES

No caso do processo via seca deve-se proceder ao controle do teor de umidade da mistura seca e
do concreto recém-lançado na parede, através do método empírico da frigideira. A prática tem
demonstrado que o teor da umidade da mistura seca deve estar entre 2% e 5%.
Para o concreto projetado na parede recomenda-se que o teor de umidade esteja entre 9 e 10%.
No caso do processo via úmida, os procedimentos de controle de recebimento do concreto serão
slump, o teor de ar incorporado e a massa específica.
Em ambos os processos, o fator água-cimento do concreto recém-lançado na parede deve ser
avaliado a cada 40m3 de produção.
A qualidade inicial do concreto projetado deverá ser avaliada através do pemetrômetro
Meynadier e de corpos de prova obtidos de painéis molhados quando da execução do
revestimento.
Dentro do menor prazo de tempo possível deve-se proceder à determinação da correlação prévia
placa versus estrutura.
A aceitação final da estrutura se fará em relação a corpos de prova obtidos da estrutura conforme
item 4.9 desta especificação. A produção de concreto deverá ser subdividida em lotes
identificados e correlacionados com o local de aplicação (no caso de túneis a correlação será
com os avanços executados – calotas e rebaixos, obtendo-se um mapa longitudinal).

LOTE DE CONTROLE DE PRODUÇÃO

Para a formação do lote deverão ser obedecidos os seguintes requisitos, simultaneamente, a


saber:
–volume de concreto produzido, menor ou igual a 40 m3 ou tempo de execução menor ou
igual a duas semanas;
–mesmas marcas de cimento e aditivos, mesma procedência e dimensão característica
máxima de agregados.
–mesmo traçado de concreto.
Para cada trecho deve ser identificada a equipe de aplicação.
(a) Painel
Se, no caso de painéis, a CONTRATADA optar por obter corpos de prova cúbicos, deverá ser
adotado fator de correção 0,80, para comparação com valores equivalentes em cilindros.

Outros fatores somente poderão ser adotados mediante ensaios tecnológicos realizados com o
traço da obra, os quais serão fruto de análise e parecer específicos.
(b) Ensaios
No mínimo, para cada lote, deverão ser coletadas uma amostra de mistura seca e outra do
concreto projetado recém-lançado na parede; em se tratando apenas de testes, retira-se a amostra

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
88

do próprio painel de resistência que se está confeccionado. A amostra da mistura de umidade, e a


do concreto projetado deverá ser submetida à verificação do teor de umidade, e a do concreto
projetado deverá ser submetida à verificação do fator A/C "real" e do teor de umidade. O ensaio
de teor de umidade, por ser mais simples, permite um controle de produção mais rápido.
Para cada lote deverá ser moldado um painel, do qual serão extraídos 12 testemunhos cilíndricos
a serem ensaiados à compressão. Deverão ser ensaiados 3 corpos de prova para cada uma das
seguintes idades 18h, 24h, 28 dias (estas idades poderão ser alteradas conforme critérios
estabelecidos pelo Projeto). Deverá ser determinada a densidade dos corpos de prova a serem
rompidos aos 28 dias. O diâmetro do testemunho deverá ser maior ou igual a 75mm e a relação
altura/diâmetro superior a 1. Os resultados obtidos nos ensaios de compressão deverão ser
corrigidos para valores correspondentes à relação altura/diâmetro igual a 2, conforme
preconizado na NBR 7680. O controle de resistência em baixas idades deve ser feita com
Agulha de Meynadier.
A evolução da resistência nas primeiras idades específicas deverá ser comparada com a evolução
da resistência obtida nos estudos de dosagens.
Toda Área da estrutura representada por este painel deverá ser cuidadosamente identificada e
registrada, pois em correspondência a este painel serão extraídos corpos de prova da estrutura.
Para cada trecho deverá ser identificada a equipe de projeção.

CLASSES DE CONCRETO E RESISTÊNCIA MÍNIMA

O concreto projetado pode ser considerado como estrutura definitiva ou provisória.


A estrutura definitiva no método NATM, pode ser subdividida em duas fases.
A de primeira fase, confeccionada durante o processo de abertura e estabilização maciço (com
alguma micro-fissuração devido às deformações) e a segunda fase, que somente tem a sua
aplicação após a estabilização do maciço. Nesta fase, o concreto projetado é lançado quando não
há deformações e em boas condições de estanqueidade e praticamente sem interrupções, pois
não enfrenta as dificuldades de infiltrações, desplacamentos de solo etc.
A aderência entre as fases deve ser garantida no mínimo a 85%, no caso de se prever o
CONCRETO PROJETADO DEFINITIVO NO PROCESSO DE ABERTURA DE TÚNEIS
PELO MÉTODO NATM.
Na estrutura provisória, o concreto projetado não tem responsabilidade na durabilidade ou na
função estrutural de modo permanente.

RECEBIMENTO DO REVESTIMENTO DE CONCRETO PROJETADO

O recebimento do revestimento de concreto projetado se dará mediante a realização de ensaios


(resistência e durabilidade) em testemunhos extraídos diretamente do revestimento. Nos locais
em que não seja possível, serão realizados ensaios através de placas confeccionadas durante a
produção.
Durante o acompanhamento da produção, o controle da qualidade do construtor deverá verificar,
no mínimo, a cada 100m3 de concreto projetado instalado o seguinte:
–a performance da equipe de projeção;
–a qualidade dos materiais e componentes do concreto projetado; e a
– especificação dos equipamentos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
89

DEFINIÇÃO DO LOTE DA ESTRUTURA

Para a definição de lotes a estrutura deverá ser subdividida de modo que sejam satisfeitos os
seguintes requisitos.
–volume do projetado menor ou igual a 30 m3 instalado;
–mesmos materiais;
–mesmo traço; e
–relatório de acompanhamento de execução.
Deverão ser extraídos 3 testemunhos de cada lote para os ensaios especificados alternando-se as
idades de controle.
Os testemunhos não deverão ser mantidos na câmara úmida durante as horas que antecederem o
início dos ensaios.
Estes requisitos poderão ser alterados pela Fiscalização.

PROCEDIMENTOS PARA EXTRAÇÃO

Os procedimentos são válidos para todos os corpos de prova extraídos, tanto para os ensaios de
resistência mecânica como da durabilidade.
A escolha dos locais de extração deverá ser feita também em função de um levantamento das
eventuais dificuldades encontradas durante a execução do concreto projetado relativo a excesso
de água, desmoronamentos ou desplacamentos de solo ou de projetado, necessidade de se
recorrer a alguma medida de emergência, mudança de traço, problemas de pressões de
equipamentos etc.
Durante a extração deverão ser registrados todos os problemas e dificuldades enfrentados, em
especial aqueles relativos às patologias da estrutura.
Deverá ser feita uma descrição minuciosa da existência de juntas, quantidade e estado das
mesmas, inclusão de tela, condição de envolvimento da tela, sombras e do aspecto e tamanho do
testemunho resultante.
Quanto da extração o revestimento deverá ter pelo menos 14 dias de idade.
Somente deve ser aproveitada a melhor parte do corpo de prova para o ensaio (não será ensaiado
vício de construção), qualidade do concreto. A seleção desta parte deve estar devidamente
identificada através do mapeamento do corpo de prova acompanhado de relatório fotográfico
minucioso. Caso hajam vícios de construção que identifiquem vazios, bichocas, segregação,
falta de homogeneidade, sombras de armadura etc. o lote estará sob suspeita, pois apesar de se
conhecer as “potencialidades” da parte sadia, que até podem atender sob requisitos desta
especificação, há problemas que podem comprometer a durabilidade. A análise para
aceitação/rejeição é conjunta com outros parâmetros conforme explicitado no item 4.9 desta
especificação.
Cada testemunho deverá ser identificado e plotado em um “croquis” de desenvolvimento ao
longo da obra.
Dentro de um lote definido e extração deverá ser distribuída uniformemente ao longo do trecho
(no caso específico de túneis orienta-se para a abóbada, a parede e o “rim” do túnel) sendo que,
no mínimo, 30% dos corpos de prova deverão pertencer à abóbada e outros 30% ao “rim” do
túnel, tanto para os ensaios de resistência mecânica, como de durabilidade.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
90

CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO


LOTE

A resistência característica estimada do revestimento corresponde ao lote em análise deverá ser


obtida através da média aritmética simples dos testemunhos, onde nenhum valor individual
poderá ser menor do que o fck de projeto.
Caso ocorram, no lote, valores menores do que o fck de projeto, esta região do lote estará sob
suspeita, devendo-se extrair adicionalmente mais dois testemunhos para contraprovas
distanciados no máximo de 1m de onde foi constatado o problema.
Se os dois testemunhos de contraprova apresentarem resistência à compreensão maior do que o
fck de projeto, a região do lote correspondente será automaticamente aprovada.
Se um deles apresentar um valor menor do que o fck de projeto, deverá ser feita uma verificação
de cálculo tomando-se como fck estimado da estrutura, na região do lote sob suspeita, a média
de todos os corpos de prova envolvidos na análise deste trecho de lote, mas deve-se
desconsiderar valores que apresentam dispersão superior a 15% em relação à média obtida. Em
função do resultado desta retro-análise, este trecho de lote poderá ser liberado ou reforçado.

INSPEÇÃO VISUAL

Todos os lotes deverão ser inspecionados, visando detectar vícios de construções tais como
possíveis segregações, bicheiras, laminações, bolsões de areia, infiltrações e outras patologias
que possam prejudicar a durabilidade ou capacidade portante.
Nesta inspeção deverá, também, ser verificada a uniformidade de espessura com base nas
profundidades das extrações.
Nos pontos duvidosos deverão ser executados furos de aproximadamente 1” para se confirmar a
espessura real.
Quaisquer defeitos constatados deverão ser registrados criteriosamente, de tal modo que possam
ser correlacionados com os registros da época da construção registrando-se uma não
conformidade que deverá ser sanada.

CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DO REVESTIMENTO

O concreto do revestimento de cada lote será considerado como aprovado, atendendo a está
especificação técnica, conforme os seguintes requisitos, para a idade de 28 dias (**), na estrutura
(***):
– no caso de “via seca”, a mistura antes de ser lançada deve ter um teor de umidade entre
2% e 5%.
– a relação água/cimento máxima de 0,45. Espera-se, através do controle de todo o
processo de uma variação máxima do fator água/cimento, do concreto projetado recém-lançado
em relação ao apresentado nos estudos prévios de:
. via seca: 0,005
. via úmida: 5% da água sanitária da mistura
– ensaios de resistência mecânica e de durabilidade nas idades previstas;
– absorção máxima de água por capilaridade de 600 g/cm2 para o tempo de ensaio
normalizado coeficiente de absorção máxima de 15 g/m2/s º,5 (*) (***);
–massa especifica potencial saturada mínima de 2,25 t/m3 ;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
91

–aderência entre camadas mínimas de 85% em relação ao confeccionado em uma única


camada, ou no mínimo 10% do valor da resistência característica avaliado através do ensaio de
cisalhamento puro;
–absorção potencial máxima de água por imersão e fervura de 8% e 500 g/cm2 para o
tempo de ensaio normalizado (*) (***);
–penetração potencial máxima de água sob pressão de 3,0cm e 500 g/cm2 de absorção de
água para a idade do ensaio normalizado, com a pressão de até 0,4 MPa; e
–retração por secagem inferior ou igual a 0,090% conforme ASTM C341.

OBS.:
(*) este ensaio pode ser substituído pelo ensaio de permeabilidade ao ar (o valor limite é de
3.0,10- 10); ou permeabilidade ao oxigênio (valor limite de 1.0,10 - 16m2).
(**) esta idade pode ser alterada em função da data em que a obra efetivamente entrará em
funcionamento, tendo-se como valor limite a idade de 91 dias.
(***) nos locais onde a extração for impossível, serão realizados ensaios via placa majorando-se
as exigências aqui assinaladas em 10% (mantendo-se os valores de desvios dentro do ensaio
previsto), sendo as demais mantidas.
A critério da Fiscalização poderá ser exigida a determinação da resistividade elétrica
volumétrica potencial, para a umidade saturada superfície seca (SSS) cujo limite mínimo é de
15.000 ohm. cm (***).
A não possibilidade de execução de ensaios devido a defeito(s) no(s) corpo(s) de prova, não
oriundo(s) do processo de extração, indica automaticamente lote sob suspeita.
Deverá, também, fazer parte do critério de aceitação e rejeição o enfoque global do
revestimento, quanto a garantia de:
– monoliticidade;
– estanqueidade após o desligamento do rebaixamento de lençol freático;
– geometria;
–não existência de comunicação metálica entre o concreto projetado de primeira fase e o
de segunda fase;
–espessura do revestimento;
–quadro fissuratório (não serão aceitas fissuras passantes).
Além dos requisitos acima deverão estar atendidas, pela CONTRATADA, todas as não
conformidades apontadas pelas Fiscalização durante a execução dos serviços.

MÉTODOS SUBTERRÂNEOS - APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

OBJETIVO

O projeto executivo relativo aos métodos subterrâneos que serão empregados, deve ser
consubstanciado em um relatório que serão divido em três partes:
– textos
– desenhos
– memórias de cálculo

TEXTO

Na parte dos textos deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes capítulos:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
92

(a) Descrição geológico-geotécnica do ponto de vista das obras subterrâneas, anexando os


boletins das sondagens adicionais.
(b) Memorial descritivo dos processos e equipamentos a serem empregados, incluindo o sistema
de controle da água e eventuais tratamentos do solo.
(c) Descrição específica da solução a ser adotada para a garantia da estanqueidade das obras.

DESENHOS

Deverão ser entregues, no mínimo, os seguintes desenhos inclusive em meio magnético.

PLANTA E PERFIL

Contendo a compartimentação das soluções de método construtivo, de controle da água, de


eventuais tratamentos de solo etc. Para execução destes desenhos poderá ser utilizada cópia
transparente do projeto executivo existente, fornecida pela CAGECE. As sondagens adicionais
deverão ser indicadas nestes desenhos.

DESENHOS DE DETALHAMENTO

Qualquer que seja o processo deverão ser apresentados os detalhes necessários para a perfeita
execução da obra, devendo conter, no mínimo, as seguintes informações:

(a) Rebaixamento
Seções típicas com definição do processo e de geometria.

(b) Tratamento de Solo


Seções típicas com definição da solução (CCP, enfilagem etc.) e da geometria (espaçamento,
comprimento etc.).

(c) Para Obras Executadas em NATM


Seções típicas com detalhamento estrutural, incluindo eventuais proteções e revestimentos
secundários.
Método construtivo.

(d) Para Obras Executadas em Mini-Shield


Seções típicas com detalhamento estrutural, incluindo os detalhes de juntas.
Método construtivo, com menção específica do sistema de injeção de preenchimento a ser
empregada.

(e) Para Obras Executadas em Tubos Cravados


Seções típicas com detalhamento estrutural, incluindo os detalhes de juntas.
Método construtivo, incluindo sistema de reação.

(f) Para Obras Executadas em Tunnel Liner


Seções típicas com detalhamento estrutural.
Método construtivo, incluindo procedimentos especiais (escoramento frontal, “root-shield” etc.).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
93

(g) Outros Sistemas de MND


Seções típicas com detalhamento estrutural.
Método construtivo.

(h) Poço de Serviço


Seções típicas com detalhamento estrutural.
Método construtivo

NOTAS:

(a) As adaptações de poços de visita a partir de poços de serviço devem conter todos os
elementos hidráulicos apresentados no projeto original, tais como:

–conformação de enchimento
–tubulações
–stop logs
–tampas
–tampões de ferro fundido
–canaletas etc.
–outros detalhes construtivos

As dimensões apresentadas no projeto original correspondem às mínimas a serem adotadas nos


projetos de adaptação.

(b) Os desenhos devem ser apresentados conforme padrão CAGECE.

(c) Nos métodos subterrâneos e travessias devem ser atendidas as normas, especificações
técnicas e recomendações dos respectivos órgãos e concessionárias, bem como da CAGECE,
garantindo o perfeito funcionamento hidráulico e estrutural do sistema, na fase de
implantação e operação.

(d) Devido à diversidade dos processos envolvidos recomenda-se que a CONTRATADA entre o
contato com a CAGECE antes de iniciar o detalhamento dos trechos em questão, para uma
orientação mais detalhada.

MEMÓRIAS DE CÁLCULO

Todas as dimensões apresentadas em desenhos do item SISTEMA “N.A.T.M” deverão ser


justificadas através das memórias de cálculo que deverão ser fundamentadas nas Normas e
Especificações vigentes.

ESPECIFICAÇÕES

Será suficiente apresentar no Desenho de Detalhamento, o número das Especificações existentes


e, se necessárias, instruções complementares que deverão ser apresentadas em forma de nota.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
94

¬ PROTEÇÃO CATÓDICA

Tem por finalidade proteger as tubulações metálicas contra os efeitos da corrosão.

Para melhor compreensão desse serviço, será explanado a seguir como o mesmo se processa.

A corrosão é uma reação eletrolítica que envolve metais, substâncias químicas e água, os quais
se combinam formando pilhas capazes de gerar corrente elétrica sob forma de um composto
estável, usando a eletricidade gerada como fonte de energia.

Na formação dessa pilha de corrosão serão necessários quatro componentes, a saber:

A. ELETRÓLITO – Solução que contenha água, oxigênio e substâncias químicas dissolvidas,


que no nosso caso é o solo;

B. ÂNODO OU ÁREA ANÓDICA – O eletrodo metálico (tubulação) que em contato com o


eletrólito (solo) sofre corrosão; é a área onde se processa a corrosão;

C. CATODO OU ÁREA CATÓDICA – O eletrodo metálico (tubulação) que em contato com


o eletrólito (solo) não sofre corrosão; é a área onde não existe corrosão;

D. CIRCUITO INTERNO – Um condutor elétrico ligando o ânodo ao catodo.

A finalidade de se implantar a proteção catódica será fazer com que toda a superfície da
tubulação de aço funcione de forma a evitar o estabelecimento da pilha de corrosão.

A proteção catódica em estrutura metálica enterrada constitui-se uma complementação aos


revestimentos protetores, como processo para combater o ataque corrosivo pelo solo ou pela
água.

O método aqui considerado será o galvânico ou por anodos de sacrifício e terá por finalidade
eliminar a pilha de corrosão.

O anodo é constituído de um metal eletromagnético em relação à tubulação, e quando ligado a


ela no interior de um eletrólito, como o solo ou água, adquire comportamento anódico, gerando
e liberando corrente de proteção, que penetra na tubulação, bloqueia as correntes de corrosão e
retorna ao seu ponto inicial, fechando o circuito por intermédio de condutor de cobre.

Os metais utilizados na fabricação de anodos são: o magnésio, zinco e o alumínio, que quando
em ligas apropriadas são eletromagnéticos em relação ao aço, chumbo e cobre, podendo protegê-
los facilmente.

Geralmente os anodos galvanizados enterrados são envoltos em uma mistura de gesso, bentonita
e sulfato de sódio, que é utilizada como enchimento condutor, permitindo assim a diminuição da
resistência elétrica do anodo/eletrólito, o que implica na redução dos efeitos da polarização do
anodo e na distribuição uniforme do seu desgaste.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
95

Como as composições químicas dos anodos precisam ser controladas com rigor, sob pena do
sistema de proteção projetado não funcionar, este aspecto acarreta na obrigação de se escolher
rigorosamente o fabricante deste material, por ser este o componente mais importante na
proteção catódica.

No caso de tubulação de aço, a área anódica, ou seja, a área sujeita à corrosão, será a região onde
existe fuga de corrente desta para o solo ou para a água, e o processo corrosivo tem intensidade
proporcional à corrente circulante.

No combate a esse processo provocado por correntes de fuga, torna-se necessário o controle
deste fluxo de corrente e fazendo com que o anodo da proteção catódica funcione como caminho
preferencial e sofra somente ele os efeitos da corrosão, evitando assim que ela se processe sobre
as paredes da tubulação, que passará a funcionar como área catódica, portanto absorvendo
energia e ficando desta forma protegida.

Todo o sistema de proteção catódica deverá ser executado de acordo com o projeto específico
para este fim, cuja elaboração deverá ficar a cargo de pessoal habilitado e de experiência
comprovada.

Os materiais a serem utilizados dependem do especificado em projeto, o qual será elaborado


levando-se em consideração parâmetros tais como comprimento de tubulação a ser protegida,
agressividade do solo em contato com a tubulação, proximidade de torres de alta tensão ou de
linhas férreas, etc, sendo cada caso um caso para estudo.

¬ REVESTIMENTO DE TUBOS E PEÇAS DE AÇO

COALTAR-EPOXI

O revestimento de proteção em coaltar-epoxi será aplicado em reparos ou interna e externamente


em juntas soldadas de tubos e peças de aço a serem montadas em locais abrigados e em
compatibilidade com o revestimento original.
Poderão , porém, como opção, ser utilizados como revestimento interno de juntas soldadas cujo
revestimento original seja em coaltar –enamel.

Preparo da superfície de aço a ser revestida

As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser
removidos com solventes.

A limpeza final da superfície de aço, deverá ser executada com jato abrasivo (areia seca ou
granalha) ao metal branco.

Os serviços de jateamento não deverão ser executados em dias de chuva ou com umidade
relativa acima de 80%.

Deverão ser removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e ainda, as soldas
deverão ser desbastadas, eliminando-se eventuais saliências.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
96

Para os reparos, as superfícies poderão ser limpas por jateamento ou mecanicamente (lixadeira)
dependendo da sua avaliação pela Fiscalização.

Em caso de cortes eventuais em superfícies já revestidas para posterior soldagem, a superfície a


ser preparada corresponderá à definida para juntas soldadas.

Em juntas soldadas internas com Coaltar-enamel, além da preparação da superfície de aço a ser
revestida, o Coaltar deverá ser chanfrado, utilizando-se processos manuais ou mecânicos, em
50mm de cada lado que, além da área metálica, também será recoberta igualmente com Coaltar-
epoxi.

Aplicação do Coaltar-epoxi

Para a aplicação de qualquer camada do revestimento, a superfície deverá ser limpa com escova
ou pano seco para remover poeira ou outros resíduos.

As superfícies jateadas deverão levar a primeira demão do revestimento antes da deterioração da


superfície preparada. O intervalo máximo entre a preparação das superfícies e a aplicação do
Coaltar-epoxi nunca deverá exceder a duas horas.

O Coaltar-epoxi deverá ser aplicado conforme as recomendações do fabricante no que se refere


às proporções da mistura resina/catalisador, agitação e tempo de vida útil (pot-life) da mistura.

As aplicações do revestimento poderão ser feitas por pistola convencional “airless” ou a pincel,
porém a primeira demão será sempre por este último.

O intervalo de tempo decorrido entre cada demão será de, no mínimo, doze horas e de no
máximo, setenta e duas horas; para tempo excepcionalmente quente, o intervalo para aplicação
das camadas será de, no máximo, vinte e quatro horas.

Todo o serviço deverá ser executado de modo que as superfícies acabadas fiquem isentas de
escorrimento, pingos, rugosidades, ondas, recobrimentos ou marcas de pincel. As películas
deverão ser de espessura uniforme, que cubram todos os cantos e reentrâncias, e apresentarem-se
lisas e lustrosas.

A espessura final do revestimento deverá ser de, no mínimo, 500 micras em toda a área
revestida.

Quando o fornecimento do Coaltar-epoxi ficar a cargo da CONTRATADA, esta deverá efetuar


consultas às firmas fabricantes reconhecidas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, o que não
diminui a responsabilidade da CONTRATADA quanto à qualidade do revestimento aplicado.

Os revestimentos em Coaltar-epoxi deverão ser executados por mão-de-obra especializada, já


que, além da qualidade dos serviços deverá haver precauções especiais de proteção a pessoas e
propriedades contra elementos tóxicos, fogo ou explosões. Os mesmos cuidados a

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
97

CONTRATADA deverá observar quanto ao armazenamento do produto em áreas ventiladas,


protegidas de faíscas, chamas, luz solar ou fontes de calor excessivo.

Os aspectos técnicos dos serviços de revestimento, ocorrências e datas deverão ser registrados de
modo a se poder, em qualquer época, obter informações pormenorizados sobre os trabalhos
executados.

Inspeção e testes

A FISCALIZAÇÃO medirá a espessura das camadas de tinta com ELCOMETER ou similar, em


pontos diferentes da superfície para a verificação de sua conformidade com os requisitos destas
especificações.

COALTAR-ENAMEL

O revestimento externo das juntas soldadas, no campo, será executado basicamente com a
aplicação de fibra de vidro e feltro de linter celulose com aplicações intermediárias de Coaltar-
enamel, segundo as determinações constantes desta especificação.

Os serviços estarão sujeitos a inspeção e serão submetidos a testes para detecção de falhas
eventuais que, se detectadas, deverão ser reparadas de imediato.

Os trabalhos de revestimento deverão ser executados observando-se os seguintes preceitos:

Serviço Preliminar

Retirar os revestimentos de linter celulose, originais do tubo, existentes próximos às áreas não-
revestidas das pontas dos tubos onde foi executada a solda.

O serviço deverá ser executado em todo o perímetro, em ângulo, numa largura de 50mm em
cada tubo, mantendo a camada de Coaltar-enamel original existente abaixo do linter retirado.

Neste serviço poderão ser utilizados processos manuais ou mecânicos.

Preparo da Superfície de Aço a ser Revestida

As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser
removidos com solvente adequando para limpeza.

Deverão ser removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e as soldas deverão ser
desbastadas eliminando-se eventuais saliências.

A limpeza final da superfície de aço deverá ser executada com jato abrasivo (areia seca ou
granalha) ao metal branco, segundo a norma SSPC-SP-5.

Os serviços de jateamento não deverão ser executados em dias de chuva ou com umidade
relativa acima de 80%.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
98

Aplicação do Primer

Antes da aplicação do primer, a superfície deverá ser limpa manualmente com uma escova de
nylon ou pano seco para remover o pó remanescente ou depositado no período de exposição do
metal jateado.

A superfície metálica jateada poderá ficar exposta por um período máximo de duas horas, até a
aplicação do primer, sendo que além deste período a superfície será considerada deteriorada,
exigindo-se que novo jateamento seja executado.

A execução do primer deverá satisfazer a norma AWWA-C-203-66, tipo B, de secagem ao ar, à


base de borracha clorada com plastificantes, permitindo-se a aplicação a frio por meio de pincel
ou pistola.

O primer deverá produzir uma liga apropriada e eficiente entre o metal e o revestimento
subsequente do esmalte betuminoso.

O primer, quando aplicado conforme recomendações do fabricante, secará em estado de


endurecimento.

Ocorrendo baixa temperatura ambiente ou se houver umidade sobre a área a ser revestida, esta
deverá ser aquecida a uma temperatura entre 30 e 40 graus centígrados para secagem.

Aplicação do Coaltar-enamel

Não deverá decorrer intervalo de tempo maior que o especificado pelo fabricante entre o fim da
aplicação do primer e o início da aplicação do Coaltar-enamel.

Ocorrendo tal fato, nova aplicação de primer será indispensável, podendo, na dependência do
tempo decorrido, ser necessário novo jateamento da superfície.

O esmalte Coaltar-enamel deverá ser aplicado derretido, em demão única, à temperatura


indicada pelo fabricante, formando uma camada com espessura de 2,4 + ou – 0,5mm, com
acabamento liso e uniforme e sem descontinuidade entre o trecho revestido e as camadas dos
trechos adjacentes.

Colocação do Lençol de Fibra de Vidro

Após a aplicação de Coaltar-enamel deverá ser colocado o lenço de fibra de vidro cobrindo a
área metálica revestida e ainda 25cm de revestimento original dos tubos.

Para favorecer a impregnação do betume, deve-se pressionar convenientemente o lençol e


durante o processo de assentamento, ou depois dele, não poderá haver desligamento de nenhuma
fibra de vidro.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
99

Sobre o lençol, passar nova demão de Coaltar-enamel numa espessura aproximada de 0,8
milímetros.

Colocação do Feltro de Linter Celulose

Após a demão de Coaltar sobre o lençol de fibra de vidro, colocar o feltro de linter celulose
ultrapassando em 25mm de cada lado a área coberta pela fibra de vidro.

Selar o feltro com uma demão de Coaltar-enamel numa espessura de aproximadamente 0,5mm.

Preparo do Coaltar-enamel no Campo

1. A caldeira para derretimento do Coaltar-enamel deverá ser do tipo deslocável, provida de


queimador de óleo, com agitador automático da massa derretida mecânico ou hidráulico,
com capacidade mínima para o trabalho de oito horas no campo, com acessórios de combate
a incêndios e tampa para o depósito do esmalte em fusão. Deverá ainda dispor de dois
termômetros de fácil leitura, com os bulbos em contato direto com o esmalte, tipo ASTM –
misturador do relógio.

2. tempo de permanência do esmalte derretido, no equipamento utilizado para tal, não poderá
exceder os limites estabelecidos pelo fabricante.

3. A carga deverá ser totalmente utilizada antes de nova recarga do equipamento, não se
permitindo complementações em meio às operações.

4. Permitir-se-á que, na nova carga, sejam aproveitados 10% da sobra de esmalte de operações
anteriores, que tenha permanecido no equipamento.

5. Não serão aproveitadas sobras que tenham entrado em contato com o solo.

6. esmalte será aplicado nas condições ambientais estabelecidas para a aplicação do primer.

7. Os caldeirões portáteis deverão ser termicamente revestidos e com “bico-de-pato” para


aplicações externas, do esmalte derretido e com capacidade mínima para 20kg de carga útil.

Inspeção e Testes

O revestimento externo da junta soldada será inspecionada e submetido a testes para detecção de
falhas.

Deverá ser verificada a presença de vazios (porosidade) ou descontinuidade com o detector de


falhas (Holiday-Detector) do tipo “baixa corrente/alta tensão (15.000 volts)”.

¬ TESTE EM RAIO X OU GAMAGRAFIA

São usados estes testes para tubulação em aço soldados a fim de se verificar a perfeição dos
serviços de soldas. É preciso verificar se não ficou no interior do rasgo, escórias que venham

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
100

prejudicar a vida útil da tubulação, tornando-se, portanto, um ponto frágil para rompimento da
solda.

Deverá ser adotada detalhe de solda tipo X ou V com limpeza (back chipping) e repasse de raiz e
por processo e soldadores qualificados segundo AWS ou ASWE.

A Eficiência da Solda

E= 1,0 para solda totalmente radiografado.


E= 0,85 para solda estatisticamente radiografada conforme ASWE.
Os tubos serão radiografados – Raio X, conforme a eficiência da solda adotada.

As conexões e peças especiais serão integralmente radiografados.

Os eletrodos utilizados no serviço de solda serão para aço doce, classificação ABNT 4813 – BF
(AWS-E-7018).

As soldas dos tubos devem ser submetidas a ensaios radiográficos totais ou por pontos “Spots”
segundo especificações ASWE estes pontos são:

- Todos os cruzamentos dos cordões de solda longitudinal e circunferencial;


- As duas extremidades dos cordões de solda nas bocas do tubos;

para o caso de solda helicoidal, além das radiografias das extremidades, deve ser radiografados
um ponto da parte central do tubo.

Os filmes serão do tipo Kodak AA ou Struturix 07 ou similar.

Todos os tubos, conexões e peças especiais devem ser fornecidos com extremidades chanfradas
para solda com chanfro bisel em V simples a 30º + 5º, com ombro ou encosto de 1,587mm =
0,794mm.

Os serviços de gamagrafia nos tubos vão permitir verificar se houve penetração da solda nos
chanfros, nas condições ideais, ou seja, sem escória; se permanece o alinhamento das seções de
solda; se não houver queima de penetração (burn-trough); se não houver injetamento ou
sobreposição de cordão (over lap).

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS


DA ABNT

NBR 5681 - Controle Tecnológico da Execução e Aterros em obras de Edificações.


NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado
NBR 6122 - Projeto e Execuções de Fundações
NBR 6459 - Solo - Determinação do Limite de Liquidez
NBR 6484 - Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
101

NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre Terreno de Fundação.


NBR 6490 - Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterização de Ocorrência de
Rochas.
NBR 6491 - Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterização de Pedregulho e Areia.
NBR 7180 - Solo - Determinação de Limite de Plasticidade.
NBR 7181 - Solo - Análise Granulométrica.
NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactação.
NBR 7250 - Identificação e descrição de Amostra de Solos obtidos em Sondagens de simples
Reconhecimento dos Solos.
NBR 8036 - Programação de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações
de Edifícios.
NBR 8223 - Tabelas de Sondagem/Ulagem.
NBR 9603 - Sondagem a Trado.
NBR 9604 - Abertura de Poço e Trincheira de Inspeção em Solo, com Retirada de Amostras
Deformadas e Indeformadas.
NBR 12586 - Cadastro de Sistema de Abastecimento de Água.
NBR 12587 - Cadastro de Sistema de Esgotamento Sanitário.
NBR 12131 - Estacas - prova de Carga Estática - Método de Ensaio.
NBR 12655 - Preparo, Controle e Recebimento de Concreto – Procedimentos.
NBR 13133 - Execução de Levantamento Topográfico.

DA CAGECE

Norma Interna (SOP-016)


Instrução Normativa (SOP-016)
Norma Interna (SOP-017)
Instrução Normativa (SOP-017)
Norma Interna (SOP-024)
Instrução Normativa (SOP-024)
Norma Interna (SOP-025)
Termo De Aprovação Preliminar De Cadastro Operacional De Rede De Água – TAPC
Termo De Aprovação Preliminar De Cadastro Operacional De Rede De Esgoto – TAPC
Termo De Aprovação Final De Cadastro Redes De Água – TAFC
Termo De Aprovação Final De Cadastro Redes Esgoto – TAFC
Relatório Analítico Do Cadastro Operacional De Redes Água - RA
Relatório Analítico De Cadastro Operacional De Redes Esgoto - RA
Notificação E Taxa De Reanálise E Acerto Cadastral - TRAC
Cadastro De Clientes De Novas Obras - CNO
Termo De Recebimento Provisório De Obra - TRPO
Termo De Recebimento Definitivo De Obra - TRDO

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 3

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

2.1 PROJETOS COMPLEMENTARES


1.3.6 C3507 ELABORAÇÃO PROJETO DE CALCULO Projeto completo composto de cálculo estrutural com Pela área de referência calculada –
2
ESTRUTURAL (RESERVATÓRIO memorial, pranchas de forma, ferragem e detalhes metro .
ELEVADO) construtivos, tudo executado e aprovado por 1) A medição só será liberada com a
ELABORAÇÃO PROJETO DE CALCULO entidades competentes e seguindo as normas da apresentação do laudo técnico da
1.3.5 C3508 ABNT. Calcula-se a área de referência composta sondagem, todas as pranchas assinadas
ESTRUTURAL (RESERVATÓRIO pelas áreas das seções laterais, de coberta e pelo calculista, registrados no CREA-Ce
APOIADO, ELEVATÓRIA E CAIXA DE piso/fundações. e com aprovação da fiscalização.
AREIA)

2.2 SONDAGENS
1.2.6 C2290 SONDAGEM P/RECONHECIMENTO DO Execução de sondagem por empresa especializada Por metro de sondagem executada –
SUBSOLO incluindo mão de obra, equipamentos e transporte metro.
utilizando-se o método mais adequado e conforme 1) Devem ser observados o número de
com as especificações do Manual de Encargos. furos mínimos de acordo com as normas.
Deve ser entregue relatório com os resultados
avaliados e devidamente registrado pelo CREA-Ce
através de ART.
2.3 LOCAÇÃO
1.6.5 C2875 LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE Compreende a locação, relocação, nivelamento e Pela extensão de rede locada – metro
ADUTORA contra nivelamento das valas, tubulações,
1.6.4 C2874 LOCAÇÃO DE REDE DE ÁGUA singularidades, as anotações nas cadernetas de
1.6.6 C2876 LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE REDE campo e confecção de desenhos, onde deverão
ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM constar todos os pontos notáveis, inclusive aqueles
que não constarem nas plantas de locação e demais
serviços necessários à implantação da obra; tudo
por conta da contratada, inclusive equipamentos e
transporte em campo. Aplica-se, conforme a locação
a ser executada, para efeito de remuneração, o
preço correspondente.
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 3

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

2
1.6.1 C1630 LOCAÇÃO DA OBRA – EXECUÇÃO DE Compreende a locação, relocação e nivelamento Pela área locada – m / ha
GABARITO das faixas e áreas definidas em projeto, inclusive
1.6.2 C2873 LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO acompanhamento topográfico onde serão
TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ 5000M²) construídas as unidades previstas para a obra,
1.6.3 C2872 LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO rigorosamente de acordo com as cotas de projeto e
TOPOGRÁFICO (ÁREA > 5000M²) plantas de locação correspondente; tudo por conta
da contratada. Com relação a locação com gabarito
de madeira, estão inclusos toda madeira necessária
e demais implementos. Aplica-se, conforme a
locação a ser executada, para efeito de
remuneração, o preço correspondente.
2.4 CADASTRO
1.1.1 C0580 CADASTRO DE ADUTORA Elaboração de cadastro detalhado de todas as Pela extensão de rede cadastrada –
1.1.4 C0583 CADASTRO DE REDE DE ÁGUA (MEIO redes, adutoras, redes coletoras e emissários em metro
MAGNÉTICO) conformidade com as normas e especificações em
1.1.5 C0584 CADASTRO DE REDE DE vigor. Compreende o levantamento dos dados em
ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM campo, elaboração e revisão de desenhos, planilhas
(MEIO MAGNÉTICO) e levantamentos, inclusive entrega em meio
magnético; tudo por conta da contratada, inclusive
equipamentos e transporte em campo. Aplica-se,
conforme o tipo de cadastro ser executado, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
1.1.2 C0581 CADASTRO DE LIGAÇÃO Todos os serviços topográficos, levantamento Por unidade de ligação cadastrada –
cadastral de imóveis junto aos proprietários e unidade
demais dados necessários à representação gráfica
do cadastro de ligações e desenhos; tudo por conta
da contratada inclusive transporte em campo,
conforme modelos e normas CAGECE.
1.1.3 C0582 CADASTRO OBRA LOCALIZADA Execução dos serviços topográficos e de outros Pela área definida – metro²
necessários ao cadastramento e elaboração de
cadastro (“as built”); tudo por conta da contratada,
inclusive equipamentos e transporte em campo, de
GRUPO
SERVIÇOS TÉCNICOS 3

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

acordo com as especificações técnicas.

1.1.6 C3427 CADASTRO OPERACIONAL DE Execução dos serviços topográficos e de outros Por imóvel – imóvel
CLIENTES CAPITAL - PADRÃO necessários ao cadastramento e elaboração de
1.1.7 C3428 CADASTRO OPERACIONAL DE cadastro (“as built”); tudo por conta da contratada,
CLIENTES INTERIOR - PADRÃO inclusive equipamentos e transporte em campo, de
acordo com as especificações técnicas.
2.5 TRAVESSIA
2.6.27 C3474 TRAVESSIA MÉTODO NÃO Fornecimento de materiais, inclusive tubo camisa me Por metro de travessia executada - metro
DESTRUTIVO P/ TUBO ATÉ DN 100 aço, mão de obra e equipamentos, inclusive
(COMPLETO) máquina de cravação e tubo camisa adequado para
2.6.28 C3475 TRAVESSIA MÉTODO NÃO a execução de travessia por método não destrutivo
DESTRUTIVO P/ TUBO 100<DN<=200 utilizando as especificações e procedimentos
(COMPLETO) descritos no Manual de Encargos.
2.6.29 C3476 TRAVESSIA MÉTODO NÃO
DESTRUTIVO P/ TUBO 200<DN<=300
(COMPLETO)
GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

PREPARO DO TERRENO.......................................................................................... 2
TRÂNSITO E SEGURANÇA ..................................................................................... 3
DEMOLIÇÕES .......................................................................................................... 12
REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA .......................................................... 13

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 13


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 14

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade estabelecer as principais condições a serem observadas na execu-
ção de serviços que permitam o efetivo início das obras, bem como aqueles que possam delimitar
área de trabalho ou proteger pedestres e veículos de terceiros durante a execução dos mesmos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os serviços preliminares são aqueles considerados como se fossem serviços de apoio à execução
do serviço principal. Serão programados e executados conforme as necessidades locais da obra.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ PREPARO DO TERRENO

Consiste na remoção da camada vegetal, de tocos, raízes e galhos. O material retirado será quei-
mado ou removido para local apropriado, a critério da fiscalização, devendo ser tomados todos os
cuidados necessários à segurança pessoal e do meio ambiente.

Deverão ser preservadas as árvores, vegetação de qualidade e grama, que pela situação não inter-
firam no desenvolvimento do serviço.

Será atribuição da contratada a obtenção de autorização junto ao órgão competente para o des-
matamento, principalmente no caso de árvores de porte.

A destoca será caracterizada pela retirada e remoção de árvores, inclusive das raízes, podendo ser
manual ou mecânica. O porte da obra a ser implantada é que definirá a largura ideal. Para o caso
de obras lineares a largura máxima admitida é de 5 metros. Competirá à Fiscalização determinar
a faixa de trabalho no campo.

Limpeza manual com raspagem e retirada de vegetação

É caracterizada pelo processo manual onde há remoção de solo vegetal, vegetação rasteira, pe-
quenos arbustos, detritos etc, de tal modo que em seguida possa ser feita a demarcação e início
efetivo da obra. A espessura máxima de solo removido é 20 cm.

Roçada fina

Será caracterizada quando a área a ser limpa apresentar vegetação rasteira, mato ralo e arbustos.
Roçada densa
Será caracterizada quando a área a ser limpa apresentar vegetação rasteira, mato ralo, arbustos e
árvores com troncos de diâmetros até 15 cm, com grau de ocorrência mínima de um tronco a
cada 3,00 m².

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Limpeza mecânica com raspagem da camada vegetal


É caracterizada pelo uso de equipamento (por exemplo: motoniveladora) onde há remoção de
solo vegetal, vegetação rasteira, pequenos arbustos, detritos etc., de tal modo que em seguida
possa ser feita a demarcação e início efetivo da obra. A espessura máxima de solo removido é 20
cm.

Desmatamento e destocamento

Consiste na utilização de equipamento pesado para remoção de todo obstáculo de porte, podendo
ser utilizado, também, equipamento de serra mecanizada. Esta situação será adotada quando o
projeto assim determinar, ou por parecer da FISCALIZAÇÃO, devido ao conhecimento prévio
das condições locais.

O(s) tipo(s) de equipamentos a serem empregados serão determinados em projeto e/ou a critério
da FISCALIZAÇÃO.

Logo em seguida será feita a remoção de árvores e troncos para a área lateral e todo solo vegetal
de modo que em seguida possa ser feita a demarcação e início efetivo da obra. A espessura má-
xima de solo removido é de 20cm.

¬ TRÂNSITO E SEGURANÇA

Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, como nas áreas privadas, tanto em relação
à tráfego de veículo ou de pessoas, deverá ser providenciado junto aos órgãos competentes as
respectivas liberação e aprovação necessárias, seja para as sinalizações e/ou para o tráfego, sem
ônus para a contratada.

Em locais necessários, deverão ser providenciados passadiços, passarelas, cercas de proteção e


tapumes ou outros sistemas de segurança, desde que seja necessário, e de acordo com a FISCA-
LIZAÇÃO e as especificações da obra, ficando a CONTRATADA com a responsabilidade ex-
clusiva do fornecimento e dos serviços de transporte, construção, montagem, desmontagem e
remoção.

A CONTRATADA deverá tomar as providências necessárias para prevenir possíveis acidentes,


assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A CONTRATANTE se eximirá de toda e
qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.

Tapume

Os tapumes serão empregados no isolamento da área necessária ao serviço, impedindo a entrada


de pedestres e facilitando a visualização da obra a distância. Serão constituídos de chapas de
compensado ou aglomerado, madeira ou chapa metálica.

Nos casos de proteção de valas, os tapumes serão dispostos ao longo da mesma. A critério da
FISCALIZAÇÃO, serão colocados tapumes em um ou em ambos os lados da vala. As valas no
meio da rua, obrigatoriamente, deverão ser protegidas em ambos os lados. Para proteção de ca-
vas, os tapumes serão dispostos ao longo do seu perímetro.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

A CONTRATADA se obrigará também a cumprir as determinações dos órgãos municipais sobre


a utilização de tapumes.

Os tapumes deverão permanecer no local enquanto necessário, a critério da FISCALIZAÇÃO.

Os tapumes contínuos serão caracterizados pela continuidade da proteção, não havendo espaço
entre as peças, enquanto que os descontínuos serão caracterizados pela descontinuidade da prote-
ção, com espaço livre entre peças equivalente ao comprimento de uma peça.

Passadiços

Serão executados em madeira de lei ou em chapa de aço em todo o serviço de água e esgoto, e
têm como função permitir a movimentação de pedestres e veículos em passagem de garagem,
travessia de rua ou em outras situações julgadas necessárias pela fiscalização, a fim de garantir o
fluxo contínuo. As laterais dos mesmos serão providas de corrimão e rodapé, visando a seguran-
ça dos transeuntes.

A espessura de chapa deve ser dimensionada pela Contratada em função da carga a qual vai ser
submetida. Qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obras públicas decorrentes do mal dimensio-
namento das chapas, será de responsabilidade da CONTRATADA.

Após o término das atividades, os equipamentos de sinalização de segurança utilizados devem


permanecer no local até que os serviços de recomposição de pavimentação e limpeza tenham
sido efetuados.

Sinalização de trânsito

Quando houver necessidade de desvio de tráfego para execução das obras, a CONTRATADA
fará os contatos necessários com o órgão responsável, sob aprovação e assistência da CONTRA-
TANTE, com a antecedência necessária.

Qualquer obra que implique em desvio do trânsito ou redução da área de circulação deverá ser
executada após prévia aprovação do órgão competente, que deverá ser consultado através de
carta acompanhada da planta propondo as alterações necessárias, onde serão indicadas todas as
informações julgadas imprescindíveis ao estudo e à implantação de sinalização preventiva e
complementar, necessárias ao impedimento ou à circulação no local da obra e nas zonas atingi-
das por seus efeitos.

A CONTRATADA tomará todas as providências que julgar necessárias para prevenir possíveis
acidentes que possam ocorrer por falta ou deficiência de sinalização e/ou proteção das valas, as-
sumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A CONTRATANTE se exime de toda e
qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.

A sinalização dos obstáculos será feita em atendimento às normas, especificações e simbologias


do Conselho Nacional de Trânsito e do órgão municipal competente.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

A Fiscalização poderá solicitar a ampliação da sinalização já instalada, se for julgada que está
deficiente para o volume dos serviços em execução e que possa comprometer a qualidade e segu-
rança dos serviços ora em execução.

Principalmente à noite, os dispositivos de iluminação e alerta, devem apresentar visivelmente à


distância, a indicação de bloqueios.
A sinalização, portanto, deve estar associada a dispositivos visuais e sonoros nos padrões ideais e
legais.
A quantidade de equipamentos para sinalização será em função da intensidade e direção do tráfe-
go.

Placas de advertência:

Todas as obras previstas ou projetadas em vias públicas e que representem obstáculo à livre cir-
culação e à segurança de veículos e pedestres no leito da via devem ser precedidas de sinalização
preventiva de advertência. Os bloqueios são classificados conforme a área que impedem e sua
posição na via. Esse bloqueio é feito por meio de placas de advertência, em condições que per-
mitam o fluxo de trânsito sem risco de acidentes para veículos e pedestres.

· Pista fechada a 50m

Adverte aos motoristas do fechamento à sua frente da pista pela qual trafega, com desvio à direita
e à esquerda.
Deve ser utilizada nos casos de fechamento total da via e deve ser colocada do lado direito da via
e fixada em suportes ou em cavaletes.

· Desvio à direita a 50m/ Desvio à esquerda a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de desvio obrigatório a direita ou a esquerda, con-
forme o caso.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

Deve ser utilizada para indicar desvio único e obrigatório, não podendo ser utilizada quando
houver mais de uma opção. Deve ser instalada antes do desvio, no lado direito da via.

· Pista estreita a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de circulação obrigatória em pista estreita.


Deve ser utilizada quando o estreitamento da pista deixar somente uma faixa livre à circulação,
tornando obrigatória a fila única. Deve ser colocada no lado direito da pista, antes do local onde a
circulação se faz em fila única.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

· Cuidado obra na via transversal

Adverte aos motoristas da existência de obra na via transversal, comunicando aos mesmos para
tomar cuidado ao realizar a conversão.
Deve ser utilizada nas aproximações das transversais para que o veículo, ao fazer a conversão,
não colida com os tapumes e/ou barreiras, por falta de visibilidade. Será colocada no local direito
do fluxo de veículos, anterior à transversal onde se processa a obra.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

· Atenção mão dupla a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de pista de rolamento com faixas de tráfego com
fluxos opostos.
Deve ser utilizada nos casos em que o fechamento de uma das pistas não permite o desvio do
tráfego para as vias transversais e paralelas, obrigando que os veículos circulem pela outra pista,
transformando esta pista de mão única em uma via reduzida de mão dupla. Deve ser colocada do
lado direito da pista desobstruída, anterior ao local onde se processa o fluxo com direções opos-
tas.

· Tapume - Fluxo desviado à direita/ Fluxo desviado à esquerda

Serão utilizados para cercar o perímetro das obras a serem executadas nas vias da zona central,
como também no início das demais obras, nos casos de fechamento da via.
Compreende-se por vias da zona central, as contidas pela Av. Dom Manuel, Av. Duque de Ca-
xias, Av. do Imperador e a Orla Marítima.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

· Barreiras - Fluxo desviado à direita/ Fluxo desviado à esquerda

Serão utilizadas para cercar as laterais das obras, complementando a sinalização dos tapumes.

Deve ser de madeira, ter a largura mínima de 30cm e ser colocada em pontaletes de sustentação a
uma altura de 70 cm do leito da via, medidos entre a base da placa e o pavimento, conforme figu-
ras abaixo.

Os pontaletes de sustentação devem ser firmados no solo com toda a segurança e ter a altura mí-
nima de 1,10 m desde a base (ao nível do pavimento) até o topo.

· Cones e Balizadores

São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego na direção desejada ou para delimitar
áreas pelas quais não se pode trafegar.
Devem ser dispostos de maneira a formar um conjunto linear, que dê a impressão de continuida-
de ao motorista. Os cones, devido à sua leveza, podem mudar de posição ou virar. Convém por-
tanto, sempre que possível, marcar sua posição na pista possibilitando facilmente recolocá-lo na
posição original.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

· Grades portáteis de proteção

Serão utilizadas nas obras de pequena duração, tais como serviços em caixas de visita ou câmaras
nos passeios.
Quando os serviços forem executados no leito da via, serão também usados os cones ou baliza-
dores para canalizar o tráfego de veículos.
As grades portáteis de proteção serão pintadas nas cores branco fosco e vermelho escarlate.
Serão colocadas em volta da caixa de visita ou câmara, de modo a proteger os operários, pedes-
tres e motoristas.

· Dispositivos luminosos

Serão usados para indicar durante a noite, a trajetória dos trechos em obra. Serão instalados sobre
os tapumes e/ou barreiras em intervalos iguais ao comprimento das peças.
Devem-se utilizar semáforos constituídos por caixas, em metal ou madeira, com 30 cm de largu-
ra por igual altura, fixados por suportes com 40 cm de comprimento, com quatro visores laterais
em vidro ou plástico de cor vermelha, ficando a parte inferior aberta para refletir o feixe de luz
para o solo, de forma a iluminar as placas de barragem e dimensionar a obra. A parte superior
deve ser fechada e pintada de cor branca. A iluminação deve ser feita por lâmpadas elétricas
brancas, de intensidade igual ou superior a 100 watts, fixadas na parte inferior e superior da caixa
do semáforo, em frente aos visores.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

· Suportes da sinalização

São equipamentos destinados a fixação das placas de sinalização da obra. Terão sua estrutura
feita em madeira, metal ou fibra de vidro e serão pintados de branco fosco. Serão colocados nas
proximidades da obra, no lado direito do sentido do fluxo da via, comunicando com antecedência
aos motoristas e pedestres, das ocorrências adiante.

Fita plástica

As fitas zebradas para sinalização devem ser empregadas para obras/serviços rápidos que ocor-
ram somente no passeio, sendo que a fita deve estar disposta ao redor de toda a área. Devem ser
utilizadas também nas obras internas da empresa no intuito de advertir e/ou impedir a passagem
de pedestres. As fitas devem ser de polietileno, ter acabamento perfeito, isento de amassamento e
furos e ter impressão em apenas uma face. As faixas devem ter pintura uniforme, isenta de falhas
ou manchas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

Especificações:

Material: Polietileno Pintura Cor Código Munsell Color


Largura mínima da fita:7 cm. Faixa Amarela 5y 8/12
Largura mínima das faixas: 6 cm Faixa Preta

Acessos

Os acessos provisórios são caminhos de serviço construídos para permitir o trânsito de equipa-
mentos e veículos em operação, com a finalidade de assegurar o acesso ao local da obra, áreas de
empréstimo, jazidas, etc. deverão ser executados com equipamentos adequados e possuir condi-
ções de rampa de desenvolvimentos e drenagem tão somente necessárias à utilização racional dos
equipamentos e veículos. Somente serão executados mediante autorização prévia da FISCALI-
ZAÇÃO.

Sustentação Diversas

São escoramentos provisórios em estrutura e benfeitorias como postes, árvores, etc, exceto de
solo.
Deverá ser verificada a necessidade de sustentação, manutenção e proteção referente a canaliza-
ções, redes, instalações telefônicas, elétricas, etc, bem como edificações, postes, árvores e outras
instalações ou elementos que possam sofrer danos em conseqüência das obras.
Sempre que preciso, a CONTRATADA deverá fazer sondagens complementares a fim de obter
as informações necessárias.
A CONTRATANTE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.
Todas as etapas devem ser previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

¬ DEMOLIÇÕES

Os serviços de demolições serão executados de forma a atender o projeto. A FISCALIZAÇÃO


definirá em cada caso, se os materiais serão reaproveitados ou não. A critério da CONTRA-
TANTE, os serviços poderão ser contratados e executados em troca parcial ou total dos materiais
remanescentes.

Quando os materiais não forem reaproveitáveis poderão ser utilizados processos mecânicos de
derrubada, coleta por arrasto, carga através de carregadeiras, transporte e descarga por meio de
caminhões basculantes, etc.

Peças de madeira, esquadrias, telhas, tijolos, vidros, materiais de revestimentos, fios, tubos, pe-
ças, conexões, aparelhos de iluminação, sanitários, equipamentos e outros, em condições de
eventual reaproveitamento, serão de propriedade da CONTRATANTE. Deverão ser transporta-
dos para local definido pela fiscalização, com os devidos cuidados que cada material ou equipa-
mento exigir.

O emprego de explosivos para a demolição estará sujeito a concordância da FISCALIZAÇÃO e à


regulamentação, controle e autorização dos órgãos competentes, bem como, a um planejamento
detalhado, a cargo de profissional especializado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

¬ REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA

O remanejamento de interferência consiste na remoção provisória ou definitiva de obstáculos


superficiais (postes, muros, cercas, árvores, etc) ou subterrâneos (redes de distribuição de água,
de coleta de esgoto, de galerias de águas pluviais, de energia elétrica, telefônica, etc) que impe-
çam ou dificultem a execução de obras e serviços, previamente indicados no projeto.

Para efetuar os devidos remanejamentos, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de exe-


cução à FISCALIZAÇÃO, que fará a devida avaliação.

Antes de iniciar os serviços, a contratada deverá manter contato com os diversos órgãos respon-
sáveis por estes serviços, de modo a confirmar ou não a existência de interferências. As interfe-
rências superficiais serão objeto de todas as precauções para evitar danificá-las. No caso de im-
possibilidade de preservação, os serviços serão orçados nos grupos correspondentes e medidos
conforme os respectivos critérios de medição.

Em qualquer caso de remanejamento, a CONTRATADA é a responsável pela obtenção das libe-


rações e autorizações junto aos proprietários e órgãos responsáveis.

No final dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar toda a recuperação necessária a fim
de restabelecer as condições anteriores de forma, funcionamento e de acabamento dos elementos
remanejados.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

Resolução 561/80 de 22 de maio de 1980 - Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.


NBR 5682 - Contratação, Execução e Supervisão de Demolições.
NBR 6493 - Emprego de Cores para Identificação de Tubulações.
NBR 7485 - Emprego de Cores para Identificação de Tubulações em Usinas, Refinaria de Açú-
car e Destilaria de Álcool.
NBR 7679 - Termos Básicos relativos a Cor.
NBR 12694 - Especificação de Cores de acordo com o Sistema de Notação Munsell.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

3.1 PREPARO DO TERRENO


1.4.1 C0927 CORTE DE CAPOEIRA FINA A FOICE Fornecimento de mão-de-obra e ferramentas para Pela área do terreno efetivamente
execução do serviço roçado, inclusive raspagem, limpo – m²
queima do material e remoção de resíduos. Aplica-se,
conforme o roçado a ser executada, para efeito de
remuneração, o preço correspondente.
1.4.2 C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO Compreende o corte manual de vegetação, inclusive as Pela área do terreno efetivamente
raízes com roçado, remoção da camada vegetal limpa – m²
(e=20cm) e afastamento lateral dos detritos até 10
metros dos limites da área de limpeza.
1.4.3 C2204 RETIRADA DE ÁRVORES Compreende a retirada de árvore incluindo o desbaste Pelo número de árvores derrubadas -
dos galhos, retirada do tronco e afastamento do unidade
material até 10 metros da área definida.
3.1.1 C3161 DESMATAMENTO DESTOCAMENTO DE Derrubamento de árvores e tocos de qualquer porte, Pela área do terreno efetivamente
ÁRVORE E LIMPEZA utilizando equipamentos apropriados, inclusive limpeza desmatado medido no local – m²
e afastamento lateral de todo material derrubado até 10
metros da área definida.
3.2 TRÂNSITO E SEGURANÇA
1.8.3 C2892 PASSADIÇO COM PRANCHA DE Montagem do tabuleiro de madeira ou metálico para Pela área do tabuleiro – m²
MADEIRA travessia de pedestres ou veículos, inclusive
1.8.2 C2891 PASSADIÇO COM CHAPA DE AÇO ancoragens, laterais de proteção, manutenção e
posterior remoção. Aplica-se, conforme o passadiço a
ser executado, para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
1.8.4 C2947 SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA Confecção conforme modelos e dimensões Pela unidade sinalizada – unidade
especificadas pela CAGECE, incluindo o fornecimento
de material, pintura, manutenção e remoção de
cavaletes e placas.
1.8.5 C2948 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO COM Confecção conforme modelos e dimensões Pela extensão sinalizada em metro – m
BARREIRAS especificadas pela CAGECE, incluindo fornecimento de
1.8.6 C2949 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO NOTURNA material, pintura, manutenção e remoção de cavaletes,
C/ BARREIRA placas e iluminação. Aplica-se, conforme a sinalização
GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

a ser executada, para efeito de remuneração, o preço


correspondente.
1.8.7 C2950 SINALIZAÇÃO EM TAPUME COM Confecção conforme modelos e dimensões Por área de tapume sinalizada –
INDICATIVO DE FLUXO especificadas pela CAGECE, incluindo fornecimento de metro²
material, manutenção e remoção de cavaletes e placas
em chapa compensada 10mm pintada com tinta
esmalte.
3.3 SUSTENTAÇÕES DIVERSAS
3.2.14 C2804 ESCORAMENTO DE ÁRVORES Compreende o fornecimento de mão de obra, madeira Por unidade escorada – unidade
3.2.15 C2803 ESCORAMENTO DE POSTES de lei, equipamentos e demais materiais para o
escoramento. Aplica-se, conforme o escoramento a ser
executado, para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
3.2.18 C2967 SUSTENTAÇÃO DE TUBULAÇÕES Compreende o fornecimento de mão de obra, madeira Pela área ao longo da tubulação para
EXISTENTES – MADEIRA de lei ou peças metálicas, equipamentos e demais madeiramento – metro²
3.2.19 C2968 SUSTENTAÇÃO DE TUBULAÇÕES material para a sustentação. Aplica-se, conforme a Pelo peso em quilo para peças
EXISTENTES – METÁLICA sustentação a ser executada, para efeito de metálicas - quilo
remuneração, o preço correspondente.
3.2.1 C0083 ANDAIME METÁLICO DE ENCAIXE Montagem e desmontagem de andaime tubular tipo Pela área de andaimes que abrangem
2
P/FACHADAS-LOCAÇÃO MENSAL fachadeiro para possibilitar a execução de a fachada – metro .
revestimento e/ou pintura, inclusive eventuais
recuperações de alvenaria, concreto, trincas, etc. Inclui
montagem, utilização pelo tempo que for necessário,
desmontagem, transporte a qualquer distância e
eventuais perdas e manutenções.
GRUPO
SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

3.4 DEMOLIÇÕES
1.7.9 C1049 DEMOLIÇÃO MANUAL DE CONCRETO Demolição, através do processo mecânico (martelete Pelo volume, medido antes da
SIMPLES pneumático) ou manual e carga do material demolição – metro³
1.7.8 C1048 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ARMADO, diretamente em caminhão basculante. Aplica-se,
COM MARTELETE PNEUMÁTICO conforme a demolição a ser executada, para efeito de 1) O transporte do material, será
remuneração, o preço correspondente. remunerado pelo preço do serviço
correspondente.

1.7.32 C1070 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO COM Demolição, por meios manuais ou mecânicos e carga Pela área definida pelas dimensões do
ARGAMASSA do material diretamente em caminhão basculante. local – metro²
1.7.27 C1066 DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO Aplica-se, conforme a demolição a ser executada, para
SOBRE LASTRO DE CONCRETO efeito de remuneração, o preço correspondente. 1) O transporte do material, será
1.7.28 C2716 DEMOLIÇÃO DE PISO DE LADRILHO remunerado pelo preço do serviço
1.7.33 C1071 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO COM correspondente.
AZULEJOS
1.7.25 C1064 DEMOLIÇÃO DE PISO CERÂMICO
1.7.2 C1042 DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE Demolição de alvenaria, por meios manuais ou Pelo volume, medido antes da
TIJOLOS C/ REAPROVEITAMENTO mecânicos e carga do material diretamente em demolição, em comum acordo com a
1.7.3 C1043 DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE caminhão basculante. Aplica-se, conforme a demolição fiscalização – metro³.
TIJOLOS S/ REAPROVEITAMENTO a ser executada, para efeito de remuneração, o preço
correspondente. 1) O transporte do material, será
remunerado pelo preço do serviço
correspondente.
2) Cabe a fiscalização determinar qual
material proveniente da demolição é
reaproveitável ou não.
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 4

ESCAVAÇÃO.............................................................................................................. 4
COMPACTAÇÃO EM VALAS .................................................................................. 7
COMPACTAÇÃO EM CAVAS DE OUTROS TIPOS .............................................. 8
JAZIDA ........................................................................................................................ 9
CORTE E ATERRO COMPENSADO........................................................................ 9
CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS ............................................ 10

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 10


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 11

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir parâmetros básicos e forma de execução de serviços de
movimentação dos diferentes tipos de solos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Para efeito dos serviços de movimento de terras são considerados os seguintes tipos:

1) MATERIAL DE 1ª CATEGORIA

a) Solo arenoso: agregação natural, constituído de material solto sem coesão, pedregulhos,
areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou sem componentes
orgânicos. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas, enxadões;

b) Solo lamacento: material lodoso de consistência mole, constituído de terra pantanosa, mistura
de argila e água ou matéria orgânica em decomposição. Removido com pás, baldes, “drag-
line”;

2) MATERIAL DE 2ª CATEGORIA

a) Solo de terra compacta: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem ocorrência de
matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais. Escavado com picaretas, alavancas,
cortadeiras;

b) Solo de moledo ou cascalho: material que apresenta alguma resistência ao desagregamento,


constituído de arenitos compactos, rocha em adiantado estado de decomposição, seixo rolado
ou irregular, matacões, “pedras-bola” até 25cm. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas;

3) MATERIAL EM ROCHA

a) Solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados mediante
forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação manual.,
constituído de rocha alterada, “pedras-bola” com diâmetro acima de 25cm, matacões,
folhelhos com ocorrência contínua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, cunhas,
ponteiras, talhadeiras, fogachos e, eventualmente, com uso de explosivos;

b) Solo em rocha são a fogo: materiais encontrados na natureza que só podem ser extraídos
com emprego de perfuração e explosivos. A desagregação da rocha é obtida utilizando-se da
força de explosão dos gases devido à explosão. Enquadramos as rochas duras como as rochas
compactas vulgarmente denominada, cujo volume de cada bloco seja superior a 0,5m³
proveniente de rochas graníticas, gnaisse, sienito, grês ou calcário duros e rocha de dureza
igual ou superior à do granito.

Neste tipo de extração dois problemas importantíssimos chamam à atenção: vibração e


lançamentos produzidos pela explosão. A vibração é o resultado do número de furos efetuados na

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

rocha com martelete pneumático e ainda do tipo de explosivos e espoletas utilizados. Para
reduzir a extensão, usa-se uma rede para amortecer o material da explosão. Deve ser adotado
técnica de perfurar a rocha com as perfuratrizes em pontos ideais de modo a obter melhor
rendimento do volume expandido, evitando-se o alargamento desnecessário, o que denominamos
de DERROCAMENTO.

Essas cautelas devem fazer parte de um plano de fogo elaborado pela CONTRATADA onde
possam estar indicados: as cargas, os tipos de explosivos, os tipos de ligações, as espoletas,
método de detonação, fonte de energia (se for o caso).

As escavações em rocha deverão ser executadas por profissional devidamente habilitado.

Nas escavações com utilização de explosivos deverão ser tomadas todas as precauções exigidas
pelas normas regidas pelos órgãos reguladores desse tipo de serviço. A seguir, lembramos alguns
desses cuidados:

a) A aquisição, o transporte e a guarda dos explosivos deverão ser feitas obedecendo as


prescrições legais que regem a matéria.

b) As cargas das minas deverão ser reguladas de modo que o material por elas expelidos não
ultrapassem a metade da distância do desmonte à construção mais próxima.

c) A detonação da carga explosiva é precedida e seguida de sinais de alerta.

d) Destinar todos os cuidados elementares quando à segurança dos operários, transeuntes, bens
móveis, obras adjacentes e circunvizinhança e para tal proteção usar malha de cabo de aço,
painéis etc., para impedir que os materiais sejam lançados à distância. Essa malha protetora deve
ter a dimensão de 4m x 3 vezes a largura da cava, usando-se o material: moldura em cabo de aço
∅ ¾”, malha de 5/8”. A malha é quadrada com 10cm de espaçamento. A malha é presa com a
moldura, por braçadeira de aço, parafusada, e por ocasião do fogo deverá ser atirantada nos
bordos cobrindo a cava.
Como auxiliares serão empregadas também uma bateria de pneus para amortecimento da
expansão dos materiais.

e) A carga das minas deverá ser feita somente quando estiver para ser detonada e jamais na
véspera e sem a presença do encarregado do fogo (Blaster).
Devido a irregularidade no fundo da vala proveniente das explosões é indispensável a colocação
de material que regularize a área para assentamento de tubulação. Este material será: areia, pó de
pedra ou outro de boa qualidade com predominância arenosa.

A escavação em pedra solta ou rocha terá sua profundidade acrescida de até 15cm para colocação
de colchão (lastro ou berço) de material já especificado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

4) ESCAVAÇÃO EM QUALQUER TIPO DE SOLO EXCETO ROCHA

Este tipo de escavação é destinada a execução de serviços para construção de unidades tais como:
Reservatórios, Escritórios, ETAS, etc. Somente para serviços de Rede de água e Esgoto, Adutora
se faz distinção de solo.

As escavações serão feitas de forma a não permitir o desmoronamento. As cavas deverão possuir
dimensões condizentes com o espaço mínimo necessário ali desenvolvida.

O material escavado será depositado a uma distância das cavas que não permita o seu
escorregamento ou enxurrada.

As paredes das cavas serão executadas em forma de taludes, e onde isto não seja possível em
terreno de coesão insuficiente, para manter os cortes aprumados, fazer escoramentos.

As escavações podem ser efetuadas por processo manual ou mecânico de acordo com a
conveniência do serviço. Não será considerado altura das cavas, para efeito de classificação e
remuneração.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ ESCAVAÇÃO

Qualquer tipo de escavação poderá ser executada manual ou mecanicamente, mediante


aprovação pela CAGECE do método proposto pela contratada. Se autorizada a escavação
mecânica, todos os danos causados à propriedade, bem como levantamento e reposição de
pavimentos além das larguras especificadas, serão da responsabilidade da contratada. Os
equipamentos a serem utilizados deverão ser adequados aos tipos e profundidades de escavação.
Na falta destes, a fiscalização poderá permitir o uso de outro tipo de equipamento. Esta
liberalidade não justificará atrasos no cronograma da obra. Além disso, no caso de escavação de
vala, a eventual necessidade de rebaixamento do terreno para se atingir a profundidade desejada,
oriunda de utilização de equipamento inadequado, não será remunerada pela CAGECE. Desta
forma, os serviços serão considerados como se fossem executados de maneira normal e de
acordo com as larguras especificadas.
As valas deverão ser escavadas com a largura definida pela seguinte fórmula:

L = D + SL + X + Y
Onde:
L = largura da vala, em m.
D = valor correspondente ao diâmetro nominal (DN) da tubulação, em m.
SL = valor correspondente à sobrelargura para área de serviço, em m, conforme tabela I.
X = valor igual a 0,10 m, a ser considerado somente em valas com escoramento.
Y = acréscimo correspondente a 0,10 m, para cada metro ou fração que exceder a profundidade
de 2 m. De 4 até 6m acrescentar 20cm na largura

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

TABELA I
SOBRELARGURA DE VALAS (SL)
TIPO DE MATERIAL TIPO DE JUNTA SL(m)
CERÂMICO ARGAMASSADA-ALCATROADA 0,55
CERÂMICO ELÁSTICA 0,45
PVC E PRFV DN 50 A 100 ELÁSTICA 0,40
PVC E PRFV DN 150 ELÁSTICA 0,45
PVC E PRFV DN 200 ELÁSTICA 0,40
PVC E PRFV DN > 200 ELÁSTICA 0,45
CONCRETO ATÉ DN 500 ELÁSTICA 0,60
CONCRETO DN 600 A 800 ELÁSTICA 0,80
CONCRETO DN 900 A 1200 ELÁSTICA 1,10
CONCRETO DN 400 A 800 MACHO E FÊMEA 0,65
FERRO DÚCTIL DN 50 A 100 ELÁSTICA 0,40
FERRO DÚCTIL DN 150 ELÁSTICA 0,45
FERRO DÚCTIL DN 200 A 300 ELÁSTICA 0,40
FERRO DÚCTIL DN 350 A 600 ELÁSTICA 0,45
FERRO DÚCTIL DN 700 A 1200 ELÁSTICA 0,90
AÇO ATÉ DN 300 ELÁSTICA 0,30
AÇO DN 350 A 900 ELÁSTICA 0,40
AÇO DN 1000 A 1200 ELÁSTICA 0,60
PEAD SOLDADA 0,30
FIBRA DE VIDRO REFORÇADA (PRFV) ELÁSTICA 0,60

NOTA: Em tubulações de ferro dúctil com juntas travadas ou mecânicas e de aço com juntas
soldadas ou travadas, a largura da vala será a mesma determinada para junta elástica. Admitir-se-
á abertura de "cachimbos" nos locais das juntas, com dimensões compatíveis às necessidades do
serviço, mediante prévia aprovação da fiscalização.

As valas deverão ser escavadas segundo a linha do eixo, sendo respeitado o alinhamento e
as cotas indicadas em projetos. Tanto para a distribuição de água como para a coleta de esgotos,
as valas abertas com dimensões inferiores às definidas serão medidas pelas dimensões reais
executadas. No caso de excesso nas dimensões definidas, estas somente serão medidas, se
justificadas pela contratada e aprovadas formalmente pela fiscalização através de registro no DO
(Diário de Obras), recomendando-se a anexação, ao processo de medição, de documentos
comprobatórios, tais como: laudos, fotos e outros. Quanto à extensão máxima de abertura de
valas, devem-se considerar as condições locais de trabalho, o trânsito, o tempo necessário à
progressão contínua das obras e a necessidade de serviços preliminares. Qualquer excesso de
escavação ou depressão do fundo da vala, proveniente de erro na escavação, deverá ser
preenchido com areia, pó-de-pedra ou outro material de boa qualidade, aprovado pela
fiscalização e sem ônus para a CAGECE.

As valas deverão ser abertas e fechadas no mesmo dia, principalmente nos locais de grande
movimento, travessias de ruas e acessos, de modo a garantir condições de segurança ao tráfego
de veículos e pedestres. Em casos extremos, quando as valas ficarem abertas por mais de um dia,
deverão ser feitos passadiços provisórios nos acessos de veículos e pedestres. Neste caso, toda a
extensão da vala deverá ser convenientemente sinalizada e protegida.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

Todos os serviços de escavação não em valas deverão obedecer, rigorosamente, às cotas e perfis
previstos no projeto. Nas cavas a serem executadas, admitir-se-á um acréscimo de até um metro
para cada lado, ou no raio, sobre as dimensões projetadas como espaço liberado para área de
serviço.

Em solos turfosos e/ou sem suporte, as escavações deverão ser feitas até que se atinjam um solo
de boa qualidade. Nestes casos as cotas definidas nos projetos serão obtidas através de reaterro
com material importado.

Caso necessário, serão feitos esgotamentos ou drenagens de modo a garantir a estabilidade do


solo.

Nas escavações em solos de pouca coesão, para permitir a estabilidade das paredes da escavação
e garantir a segurança, a critério da fiscalização, admitir-se-ão taludes inclinados a partir da cota
superior da tubulação obedecendo ao ângulo de atrito natural do material que está sendo
escavado. Caso este recurso não se aplique, por inviabilidade técnica ou econômica, serão
utilizados escoramentos nos seus diversos tipos, conforme o caso exigir.

Nos casos de escavações em rocha, serão utilizados explosivos e, para tanto, a firma
CONTRATADA deverá dispor de pessoal especializado, devendo estar cadastrada na 10ª Região
Militar e obedecer a todas as exigências atinentes à obtenção, armazenamento e uso de
explosivos e condicionado à prévia autorização da fiscalização, através do DO (Diário de
Obras). Manual atinente ao assunto estará sempre disponível para aquisição na Diretoria de
Obras.

A contratada será a única responsável por danos que possam ser ocasionados às propriedades,
veículos, pessoas e serviços de utilidade pública. Antes de qualquer escavação a fogo, a
contratada deverá apresentar, por escrito, à CAGECE, o plano de fogo e a técnica de trabalho a
ser utilizada, aprovados pelo Exército.

As escavações em rocha deverão ser aprofundadas de tal modo que a tubulação assentada
mantenha as cotas de projeto, ou da nota de serviço, e repouse sobre uma camada de material
apropriado, com espessura mínima de 15cm sob a bolsa do tubo.

Deverão ser observadas todas as prescrições contidas na NR18 da Portaria 3214/78 do Ministério
do Trabalho.

Os serviços de escavação poderão ser executados manual ou mecanicamente. A definição da


forma como serão executadas as escavações ficará a critério da FISCALIZAÇÃO e/ou projeto
em função do volume, situação da superfície e subsolo, posição das valas e rapidez pretendida
para a execução dos serviços, e outros pareceres técnicos julgados pertinentes.

Os materiais escavados reaproveitáveis para o reaterro, sempre que possível, deverão ser
depositados junto ao local de reaterro. Caso não seja possível, os materiais serão transportados
para local aprovado pela fiscalização e depositados sem compactação, visto que, para o retorno
do mesmo ao local de aplicação, será paga somente a parcela relativa à carga, transporte e
descarga.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

O material retirado (exceto rocha, moledo e entulho de calçada) será aproveitado para reaterro,
devendo-se, portanto, depositá-lo em distância mínima de 0,40m da borda da vala, de modo a
evitar o seu retorno para o interior da mesma. A terra será, sempre que possível, colocada só de
um dos lados da vala.

Quando a escavação for mecânica, as valas deverão ter o seu fundo regularizado manualmente,
antes do assentamento da tubulação.

Para a interrupção de vias urbanas de movimento acentuado e rodovias, será solicitada, pela
firma CONTRATADA, autorização para sua interrupção, aos órgãos competentes.

As valas só poderão ser reaterradas depois que o assentamento da tubulação for aprovado pela
fiscalização. O recobrimento deverá ser feito alternadamente, de ambos os lados do tubo,
evitando-se o deslocamento do mesmo e danos nas juntas. O material a ser utilizado no reaterro,
até 30cm acima da geratriz superior do tubo, não deverá conter pedras, detritos vegetais ou outros
materiais que possam afetar os tubos quando sobre eles for lançado, bem como deverá ser de
textura homogênea. Quando o material escavado for inconveniente ao reaterro, a critério da
fiscalização, deverá ser substituído por material de boa qualidade, e será denominado reaterro
com empréstimo ou com material adquirido.

No caso de áreas onde houver necessidade de aterros, o solo a ser utilizado deverá vir,
preferencialmente, de áreas próximas de corte; materiais orgânicos ou contaminados com restos
orgânicos (raízes, folhas, etc) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolições, matacões,
madeira, etc) não são aceitáveis devido ao baixo suporte, alta compressibilidade, volume,
deterioração, etc. O material de aterro na origem deve ter características previamente estudadas
visando conhecimento do tipo de solo, quantidade disponível, homogeneidade, capeamento a ser
descartado, compactação, umidade, suporte, expansibilidade e compressibilidade, entre outras.

O aterro/reaterro de cavas refere-se à reposição dos materiais escavados a mais, para permitir a
construção de obras enterradas ou semi-enterradas, tais como reservatórios, estações de
tratamento, fundações, etc.

¬ COMPACTAÇÃO EM VALAS

A compactação de aterros/reaterros em valas será executado manualmente, em camadas de 20


cm, até uma altura mínima de 30 cm acima da geratriz superior das tubulações, passando então,
obrigatoriamente, a ser executada mecanicamente com utilização de equipamento tipo "sapo
mecânico", também em camadas de 20cm. As camadas deverão ser compactadas na umidade
ótima (mais ou menos 3%) até se obter pelo ensaio normal de compactação grau igual ou
superior a 95% do Proctor Normal comprovado por meio de laudo técnico.

Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o aterro
de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições técnicas. O
volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento.

Os defeitos surgidos na pavimentação executada sobre o reaterro, causados por compactação


inadequada, serão de total responsabilidade da contratada.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

O processo a ser adotado na compactação de valas, bem como as espessuras máximas das
camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de alteração do
processo de trabalho não significarão ônus adicionais à CAGECE.

¬ COMPACTAÇÃO EM CAVAS DE OUTROS TIPOS

Dependendo das dimensões do aterro, do tipo de solo, do grau de compactação que se queira
obter, a compactação em cavas poderá ser feita através de soquetes, sapos mecânicos, placas
vibratórias, pé de carneiro, rolos, etc.

Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o aterro
de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições técnicas. O
volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento.

O processo a ser adotado na compactação de cavas, bem como as espessuras máximas das
camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de alteração do
processo de trabalho não significarão ônus adicionais à CAGECE.

Considera-se necessária a compactação mecânica, em cavas, sempre que houver a adição de solo
adquirido ou substituição. Basicamente é um processo de adensamento de solos, através da
redução dos índices de vazios, para melhorar seu comportamento relativo à capacidade de
suporte, variação volumétrica e impermeabilização.

A seqüência normal dos serviços deverá atender aos itens específicos abaixo:
a) lançamento e espalhamento do material, procurando-se obter aproximadamente a espessura
solta adotada;
b) regularização da camada de modo que a sua espessura seja 20 a 25% maior do que a altura
final da camada, após a compactação;
c) homogeneização da camada pela remoção ou fragmentação de torrões secos, material
conglomerado, blocos ou matacões de rocha alterada, etc.;
d) determinação expedita da umidade do solo, para definir a necessidade ou não de aeração ou
umedecimento do solo, para atingir a umidade ótima;
e) compactação ou rolagem, utilizando-se equipamento adequado com o número de passadas
suficientes para se atingir, em toda camada, o grau de compactação desejado.

Na Tabela II, a seguir, estão definidas as espessuras máximas de camadas e o tipo de


equipamento a ser utilizado de acordo com o tipo de solo.

No caso de aterro sobre encostas, o solo deverá ser escarificado, produzindo-se ranhuras
acompanhando as curvas de nível. Quando o projeto definir o grau de compactação do solo, ou
quando a fiscalização assim o determinar, deverá ser executado o controle tecnológico conforme
especificado no Grupo 2 - Serviços Técnicos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

TABELA II
EQUIPAMENTOS E ESPESSURAS MÁXIMAS PARA COMPACTAÇÃO MECÂNICA
ESPESSURA
EQUIPAMENTO PESO MÁXIMA TIPO DE SOLO
(T) (compactada)
cm
Pé de carneiro estático 20 40 Argila e silte
Pé de carneiro vibratório 30 40 Mistura de areia com silte e argila
Pneumático leve 15 15 Mistura de areia com silte e argila
Pneumático pesado 35 35 Praticamente todos
Vibratório com redes metálicas lisas 30 50 Areia, cascalho, material granular
Liso metálico estático 20 10 Material granular, brita
Grade (malhas) 20 20 Material granular ou bloco
Combinados 20 20 Praticamente todos

¬ JAZIDA

É a denominação do local utilizado para extração de materiais destinados à provisão ou


complementação dos volumes necessários à execução de aterros ou reaterros, nos casos em que
haja insuficiência de material ou não seja possível o reaproveitamento dos materiais escavados.
A qualidade dos materiais será função do fim a que se destina e será submetida à aprovação da
fiscalização.

Deverão ser apresentados documentos que comprovem a compra, posse ou autorização do


proprietário e licença de extração do material da jazida junto ao órgão competente.

¬ CORTE E ATERRO COMPENSADO

Em determinadas situações, é possível que a terraplanagem seja basicamente de acerto na


conformação do terreno, não envolvendo nem aquisição nem expurgo de material. Para tanto,
utiliza-se trator de esteira para fazer tal trabalho, não devendo a distância entre os centros
geométricos dos volumes escavados e dos aterrados ser superior a 40,00 m. Caso esta distância
ultrapasse os 40,00m, recomenda-se a utilização de caminhões para realizar o transporte.
As valas serão escavadas com mínima largura possível e, para efeito de medição, salvo casos
especiais, devidamente, verificados e justificados pela FISCALIZAÇÃO, tais como: terrenos
acidentados, obstáculos superficiais, ou mesmo subterrâneos, serão consideradas as larguras e
profundidades seguintes, para as diferentes bitolas de tubos:

As cavas para os poços de visita deverão ter as dimensões de projeto com o acréscimo aprovado
pela CAGECE, indispensável para a colocação do escoramento quando este for necessário.

FORMA DE DETERMINAÇÃO DE VOLUME ( Mó


ó )

O volume será determinado da seguinte forma:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

a) toma-se a média das profundidades da camada de um trecho situado entre 2 (dois) piquetes
consecutivos através da fórmula seguinte:

h1 + h2
HM = --------------------
2
Onde:

h1 é a profundidade no primeiro piquete e h2 a do segundo, estando o trecho situado entre o


primeiro e o segundo piquete, e assim sucessivamente até completar a distância entre 2 (dois)
poços consecutivos.

b) Para a determinação da extensão total da vala considera-se a distância entre os eixos 2 (dois)
poços consecutivos.

c) A somatória dos resultados entre piquetes (inteiro ou fracionário) no trecho compreendido


entre 2 (dois) poços consecutivos, multiplicado pela média das profundidades e largura
especificada, será o volume total escavado.

¬ CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS

1) Uma vez verificado que os materiais proveniente das escavações das valas, ou ainda, dos
materiais de demolição não possuem a qualidade necessária para reaproveitamento,
classificando-se como imprestáveis, a FISCALIZAÇÃO determinará a imediata remoção para
local apropriado, chamado então de “bota-fora”.
2) Poderemos, também, ter a necessidade de remoção de material de escavação para futuro
reaproveitamento, apenas está sendo afastado da área de trabalho com distância até 500 metros
por conveniências técnicas dos serviços, mas autorizado pela FISCALIZAÇÃO.

Para ambos os casos, os serviços consistem na carga, transporte e descarga dos materiais
removidos, ficando a critério da Fiscalização a autorização do volume. A distância admitida para
lançamento será de até 5km.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS


NBR 5681 - Controle tecnológico da execução de aterro em obras de edificações.
NBR 6502 - Rochas e Solos.
NBR 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto.
NBR 9653 - Guia para Avaliação dos Efeitos provocados pelo Uso de Explosivo nas Minerações
em Áreas Urbanas.
NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário.
NBR 9822 - Execução de tubulações de PVC rígido para adutoras e redes de água.
NR 19 - Norma Reguladora 19 - aprovada pela Portaria nº 3214 de 08/06/78, do Ministério
do Trabalho.
Regulamento para Fiscalização de Produtos controlados (R-105) – Decreto nº3665 de 20 de
novembro de 2000

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

4.1 ESCAVAÇÃO EM ÁREAS ||


2.1.1 C1256 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO Escavação manual em solo, em áreas restritas, onde Pelo volume escavado, medido no corte,
EM TERRA ATÉ 2M não se justifique o emprego de meios mecânicos, ou respeitando as tolerâncias em relação a
2.1.2 C1257 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO seja incompatível, com deposição e arrumação do profundidade, sendo até 2,00m
EM TERRA DE 2 A 4M material escavado à beira da escavação, de modo a acrescentar 60cm para cada lado. Acima
2.1.3 C1258 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO não permitir, com segurança o seu retorno a cava. de 2,00m acrescentar 10cm para cada
EM TERRA DE A 6M Aplica-se, conforme a profundidade a ser executada, metro de profundidade. – metro³
2.1.4 C1259 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO para efeito de remuneração, o preço correspondente.
EM TERRA DE 6 A 8M 1) No caso de ser necessário posterior
remoção do material escavado para
além da beira de escavação, serão
aplicados os preços para os serviços de
bota-fora.
2.1.5 C1267 ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO Escavação em áreas extensas, onde justifica-se o Pelo volume escavado, medido no corte,
EM TERRA EXCETO ROCHA ATÉ 2M emprego de meios mecânicos de escavação. Está respeitando as tolerâncias em relação
2.1.6 C1268 ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO computado no preço o afastamento do material aos limites de projeto e/ou
EM TERRA EXCETO ROCHA ATÉ 4M escavado até 50 metros além dos limites da área de generalidades nas especificações –
2.1.7 C1269 ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO escavação. Como se trata de escavação de áreas metro³
EM TERRA EXCETO ROCHA ATÉ 6M extensas, não se considera a variação de
2.1.8 C1270 ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO profundidade, para efeito de remuneração, como fator 1) Se houver necessidade de remoção
EM TERRA EXCETO ROCHA ATÉ 8M de variação de preços. posterior do material escavado para
além de 50metros dos limites da área de
escavação a mesma será remunerada
pelos preços dos serviços
correspondentes.
2.1.9 C1263 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO Escavação em áreas, em rocha, conforme definido Pelo volume escavado, medido no
EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. ATÉ nas especificações gerais para serviços de corte.– metro³
2M escavação, com desmonte a fogo e remoção do
2.1.10 C1260 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO material desmontado. Estão computados nos preços 1) No caso de ser necessário posterior
EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. - 2 A todos os custos referentes aos serviços relativos ao remoção do material escavado, serão
4M desmonte, ou seja, a elaboração do plano de fogo aplicados os preços correspondentes.
2.1.11 C1261 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO com suas respectivas licenças junto ao Exército, a
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. - 4 A furação, mão de obra e todos os materiais e


6M equipamentos necessários ao desmonte.
2.1.12 C1262 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO
EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. - 6 A
8M
2.1.13 C1266 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO
EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. ATÉ
2M
2.1.14 C1264 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO
EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. - 2 A
4M
2.1.15 C1265 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO
EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. - 4 A
6M
2.1.16 C1254 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO
EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. - 6 A
8M
4.2 ATERRO/REATERRO DE ÁREAS
2.5.7 C2989 ESPALHAMENTO MECÂNICO DE SOLO Espalhamento de material de escavação em bota fora, Pelo volume de material medido no corte
EM BOTA FORA com trator de esteiras com lâmina, incluindo – metro³.
adensamento e rampas de acessos, a medida que se
tornem necessários.
4.3 ESCAVAÇÃO EM VALAS
2.6.1 C2784 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1ª Escavação manual de valas material de primeira e Pelo volume escavado, medido no corte,
CAT. PROF. ATÉ 1,50M segunda categoria, onde não se justifica ou seja respeitando as tolerâncias em relação
2.6.2 C2781 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1ª incompatível o emprego de meios mecânicos, com aos limites estabelecidos nas
CAT. PROF. DE 1,51 A 3,00M regularização de fundo de vala, deposição e especificações. – metro³
2.6.3 C2782 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1ª arrumação do material escavado à beira da vala, de
CAT. PROF. DE 3,01 A 4,50M modo a não permitir, com segurança, o seu retorno a 1) Se houver necessidade de remoção
2.6.4 C2783 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1ª vala. Aplica-se, conforme a profundidade e categoria, posterior do material escavado para
CAT. PROF. DE 4,51 A 6,00M para efeito de remuneração o preço correspondente. além da beira da escavação, serão
2.6.5 C2785 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2ª aplicados os preços dos serviços
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

CAT. PROF. ATÉ 1,50M correspondentes.


2.6.6 C2786 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2ª
CAT. PROF. DE 1,51 A 3,00M
2.6.7 C2787 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2ª
CAT. PROF. DE 3,01 A 4,50M
2.6.8 C2788 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2ª
CAT. PROF. DE 4,51 A 6,00M
2.6.9 C2789 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1ª Escavação mecânica de valas, material de primeira e Pelo volume escavado, medido no corte,
CAT. PROF. ATÉ 2,00M segunda categoria, com emprego de escavadeira de respeitando as tolerâncias em relação
2.6.10 C2790 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1ª pneus ou drag-line, e rompedor pneumático (solo de aos limites estabelecidos nas
CAT. PROF. DE 2,01 A 4,00M 2ª categoria ou quando for o caso). Compreende a especificações. – metro³
2.6.11 C2791 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1ª escavação em si, regularização manual do fundo de
CAT. PROF. DE 4,01 A 6,00M vala e a descarga do material escavado a beira da
1) A deposição do material a beira da
2.6.12 C2792 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1ª vala ou diretamente em caminhões basculantes.vala deverá ser feita, quando houver
CAT. PROF. DE 6,01 A 8,00M Aplica-se, conforme a profundidade e categoria, para
possibilidade de aproveitamento do
2.6.13 C2796 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2ª efeito de remuneração o preço correspondente.mesmo para reaterro. Neste caso, a
CAT. PROF. ATÉ 2,00M deposição do material deve ser feita de
2.6.14 C2793 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2ª forma cuidadosa, de modo a não
CAT. PROF. DE 2,01 A 4,00M permitir, com segurança, o seu
2.6.15 C2794 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2ª deslizamento para o interior da vala.
CAT. PROF. DE 4,01 A 6,00M 2) Quando o material de escavação não
2.6.16 C2795 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2ª se prestar para reaterro, deverá ser
CAT. PROF. DE 6,01 A 8,00M descarregado diretamente no veículo
transportador.
3) No caso anterior, para os serviços de
transporte serão aplicados os preços
dos serviços correspondentes.
4) Quando se tratar de rede coletora/
emissário/ interceptor, a regularização
manual do fundo da vala será pago a
parte pelo item correspondente.
2.6.17 C2777 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 3A. CAT Escavação de valas, em rocha, conforme definido nas Pelo volume escavado, medido na vala,
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

A FOGO especificações gerais para serviços de escavação, respeitando os limites na tabela da


com desmonte a fogo e remoção do material largura, admitindo-se um acréscimo de
desmontado. Estão computados nos preços todos os 30% na largura – metro³
custos referentes aos serviços relativos ao desmonte,
ou seja, a elaboração do plano de fogo com sua NOTA:
respectivas licenças junto ao Exército, a furação, mão 1) No caso de ser necessário posterior
de obra e todos os materiais e equipamentos remoção do material escavado,
necessários ao desmonte e ainda, carga, descarga e serão aplicados os preços
espalhamento do material escavado em bota fora. correspondentes.
2.6.18 C2778 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 3A. CAT Escavação de valas, em rocha, conforme definido nas Pelo volume escavado, medido na vala,
A FRIO especificações gerais para serviços de escavação, respeitando os limites na tabela da
com desmonte e remoção do material desmontado. largura. – metro³
Estão computados nos preços todos os custos
referentes aos serviços relativos ao desmonte, a 1) No caso de ser necessário posterior
furação, mão de obra e todos os materiais e remoção do material escavado, serão
equipamentos necessários ao desmonte e ainda, aplicados os preços correspondentes.
carga, descarga e espalhamento do material
escavado em bota fora.
2.6.26 C3400 ESCAVAÇÃO EM ROCHA BRANDA A Escavação de valas, em solos compostos de Pelo volume escavado, medido na vala,
FRIO alteração de rocha sedimentar (arenito, folhedos, etc.) respeitando os limites na tabela da
de alto grau de compactação com auxílio de rompedor largura. – metro³
pneumático, conforme definido nas especificações
gerais para serviços de escavação, com desmonte a 1) No caso de ser necessário posterior
frio e remoção do material desmontado. Estão remoção do material escavado, serão
computados nos preços todos os custos referentes aplicados os preços correspondente.
aos serviços relativos ao desmonte, ou seja, a
furação, mão de obra e todos os materiais e
equipamentos necessários ao desmonte e ainda,
carga, descarga e espalhamento do material
escavado em bota fora.
3.1.5 C3319 NIVELAMENTO DE FUNDO DE VALAS Regularização, apiloamento e nivelamento do fundo Pela área do fundo ou taludes nivelados
de valas, incluindo a eventual remoção do solo em – metro²
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

excesso ou o fornecimento, caso necessário.


1) Neste caso será considerado para
obras de rede de esgoto, emissários,
interceptores escavados por
escavadeiras hidráulicas, que
necessitam de regularização manual no
fundo da vala.
2) Em obras de canais é considerado
quando as escavações são realizadas
por equipamentos mecanizado para
permitir posterior revestimento em
concreto, dentro da seção estabelecida
no projeto ou solicitada pela fiscalização.
4.4 ATERRO/REATERRO DE VALAS
2.5.1 C0330 ATERRO COM COMPACTAÇÃO Reaterro com emprego de malhos de concreto ou Pelo volume compactado medido no
MANUAL S/CONTROLE, MAT. madeira em valas ou cavas de fundação e outras aterro/reaterro – metro³
C/AQUISIÇÃO áreas confinadas compreendendo: preparo da base,
2.5.9 C2921 REATERRO COM COMPACTAÇÃO lançamento manual de reaterro, espalhamento e 1) No caso de valas, não descontar o
MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL DA regularização das camadas pela remoção de torrões volume de reaterro correspondente ao
VALA secos e material conglomerado. Com relação ao tubo em diâmetro até 200mm.
aterro com material de aquisição, segue as mesmas 2) Acima deste diâmetro, descontar o
descrições acima. Aplica-se, conforme o aterro a ser volume ocupado pelos tubos.
executado, para efeito de remuneração, o preço 3) Nos volumes de material de bota fora
correspondente. e de aquisição para substituição não
deverá ser considerado o empolamento.
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
6/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

2.5.3 C0328 ATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA Reaterro aproveitando o material com emprego de Pelo volume compactado medido no
E CONTROLE, MAT. DE AQUISIÇÃO compactadores pneumáticos ou compactadores de aterro/reaterro – metro³.
2.5.8 C2920 REATERRO C/COMPACTAÇÃO placas vibratórias, em valas ou cavas de fundação e
MECÂNICA, E CONTROLE, MATERIAL outras áreas confinadas compreendendo: preparo da 1) No caso de valas, não descontar o
DA VALA base, lançamento manual de reaterro, espalhamento e volume de reaterro correspondente ao
regularização das camadas pela remoção de torrões tubo em diâmetro até 200mm.
secos e material conglomerado; bom grau de 2) Acima deste diâmetro, descontar o
compactação, umedecimento, nivelamento e volume ocupado pelos tubos.
acabamento. Com relação ao aterro com material de 3) Nos volumes de material de bota fora
aquisição, segue a mesma descrição acima. Aplica- e de aquisição para substituição não
se, conforme o aterro a ser executado, para efeito de deverá ser considerado o empolamento.
remuneração, o preço correspondente.
4.5 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA
DE MATERIAL
2.3.1 C0702 CARGA MANUAL DE ENTULHO EM Carga de terra, entulho ou rocha manual ou Pelo volume de material carregado –
CAMINHÃO BASCULANTE mecanicamente, proveniente de escavação e metro³
2.3.2 C0707 CARGA MANUAL DE TERRA EM estocada em depósito e descarga no local de
CAMINHÃO BASCULANTE aplicação.
2.3.3 C0706 CARGA MANUAL DE ROCHA EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.4 C0708 CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.5 C0710 CARGA MECANIZADA DE TERRA EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.6 C0709 CARGA MECANIZADA DE ROCHA EM
CAMINHÃO BASCULANTE
2.3.7 C2529 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO Transporte de material escavado. Aplica-se conforme Por volume de material escavado –
ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 0.5 KM a distância de transporte a remuneração metro³
2.3.8 C2531 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO correspondente.
ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 1KM
2.3.9 C2533 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO
ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 5 KM
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
7/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

2.3.10 C2530 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO


ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 10KM
2.3.11 C2532 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO
ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 20KM
Transporte de material escavado em caminhão Pelo produto do volume e distância
2.3.17 C2987 COMPLEMENTAÇÃO DE TRANSPORTE
basculante. percorrida – metro³ x km
EM CAMINHÃO BASCULANTE
4.6 TERRAPLENAGEM
2.2.1 C3208 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL Escavação mecanizada em área em solo de 1ª, 2ª ou Pelo volume escavado, medido no corte
1-CAT. 3ª categoria, inclusive carga mecanizada e uso de – metro³
2.2.2 C3209 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL explosivos para material de 3ª categoria, se for o
2-CAT. caso. O transporte será remunerado pelo preço
2.2.3 C3210 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL correspondente.
3-CAT.
2.4.1 C3182 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT Escavação mecanizada em área em solo de 1ª, 2ª ou Pelo volume escavado medido no corte
ATÉ 200M 3ª categoria, inclusive carga, transporte e – metro³
2.4.2 C3178 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT espalhamento do material escavado.
201 A 400M
2.4.3 C3180 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
401 A 600M
2.4.4 C3169 ESCAVACAO CARGA TRANSP. 1-CAT
601 A 800M
2.4.5 C3181 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
801 A 1000M
2.4.6 C3175 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
1001 A 1200M
2.4.7 C3165 ESCAVACAO CARGA TRANSP. 1-CAT
1201 A 1400M
2.4.8 C3176 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
1401 A 1600M
2.4.9 C3177 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
1601 A 1800M
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
8/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

2.4.10 C3166 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT


1801 A 2000M
2.4.11 C3167 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
2001 A 3000M
2.4.12 C3168 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
3001 A 4000M
2.4.13 C3179 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT
4001 A 5000M
2.4.14 C3192 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
ATÉ 200M
2.4.15 C3187 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
201 A 400M
2.4.16 C3189 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
401 A 600M
2.4.17 C3190 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
601 A 800M
2.4.18 C3191 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
801 A 1000M
2.4.19 C3170 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
1001 A 1200M
2.4.20 C3183 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
1201 A 1400M
2.4.21 C3184 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
1401 A 1600M
2.4.22 C3185 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
1601 A 1800M
2.4.23 C3186 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
1801 A 2000M
2.4.24 C3171 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
2001 A 3000M
2.4.25 C3188 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT
3001 A 4000M
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
9/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

2.4.26 C3172 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT


4001 A 5000M
2.4.27 C3205 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
ATE 50M
2.4.28 C3202 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
51 A 100M
2.4.29 C3194 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
101 A 200M
2.4.30 C3200 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
201 A 400M
2.4.31 C3201 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
401 A 600M
2.4.32 C3203 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
601 A 800M
2.4.33 C3204 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
801 A 1000M
2.4.34 C3193 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
1001 A 1200M
2.4.35 C3195 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
1201 A 1400M
2.4.36 C3196 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
1401 A 1600M
2.4.37 C3197 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
1601 A 1800M
2.4.38 C3198 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
1801 A 2000M
2.4.39 C3199 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
2001 A 3000M
2.4.40 C3173 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
3001 A 4000M
2.4.41 C3174 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT
4001 A 5000M
GRUPO
MOVIMENTO DE TERRA 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
10/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

2.5.10 C3145 COMPACTAÇÃO DE ATERROS 95% P.N Espalhamento, homogeneização do material de Pelo volume compactado medido no
2.5.11 C3146 COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% aterro, controle de umidade, compactação mecânica a aterro compactado – metro³
P.N 95% ou 100% do Procto Normal, nivelamento e
acabamento, tudo com a utilização de compactador,
grade de disco, moto niveladora, trator e caminhão
tanque.
GRUPO
ESCORAMENTO 5

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS COM PRANCHAS


DE MADEIRA OU PERFIS METÁLICOS................................................................. 2
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS COM MADEIRITE............................. 4
ESCORAMENTO MISTO OU HAMBURGUÊS ....................................................... 4
ESCORAMENTO DESCONTÍNUO COM MADEIRA ............................................. 5
ESCORAMENTO PONTALETEAMENTO............................................................... 5
CIMBRAMENTO TUBULAR OU DE MADEIRA.................................................... 5

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 6


DESENHOS ............................................................................................................................... 7
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 11

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESCORAMENTO 5

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade especificar os diversos tipos de escoramento que poderão ser
utilizados.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sempre que a escavação for superior a 1,30m, em terrenos sem coesão, de terras argilosas moles,
em nível de serviço abaixo do lençol freático, haverá necessidade de escoramento.

Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais de cavas ou valas forem constituídas
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devido aos serviços de
escavação, constate-se a possibilidade de alteração da estabilidade do que estiver próximo à
região dos serviços. O tipo de escoramento a empregar dependerá da qualidade do terreno, da
profundidade da vala e das condições locais, mediante aprovação da fiscalização.

No caso de escavação manual de valas, o escoramento deverá ser executado concomitantemente


à escavação. No caso de escavação mecânica, a distância máxima entre o último ponto escorado
e a frente da escavação deverá ser de 2,00m. A remoção do escoramento deve ser feita
cuidadosamente e a medida que for sendo feito o reaterro.

Os materiais usados devem ser isentos de trincas, falhas ou nós, para não comprometer a
resistência aos esforços que irão suportar. Caso não seja possível utilizar peças com as bitolas
especificadas, as mesmas deverão ser substituídas por outras com grupo de resistência
equivalente, sem ônus adicional para a CAGECE.

O pé da cortina de escoramento (ficha) deve ficar em cota inferior ao leito da vala, cota esta
determinada pela fiscalização em função do tipo de solo.

Se, por algum motivo, o escoramento tiver que ser deixado definitivamente na vala, deverá ser
retirada da cortina de escoramento uma faixa de aproximadamente 90 cm abaixo do nível do
pavimento, ou da superfície existente.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS COM PRANCHAS DE MADEIRA OU
PERFIS METÁLICOS

Este tipo de escoramento contínuo de valas é empregado onde as condições de segurança,


presença de lençol freático, estará a exigir a fim de iniciar o assentamento de tubulação.

É um trabalho que requer cuidados de profissionais habilitados. A má execução poderá levar o


desmoronamento cujo resultado é insegurança aos trabalhadores, transeuntes, e construções nas
proximidades.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESCORAMENTO 5

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Todo o serviço de escavação deve ser planificado sempre quanto à segurança do trabalhador, e o
exame do terreno, na sua formação geológica, constitui tarefa fundamental.

Devem ser escorados os muros de arrimos, edifícios vizinhos, redes de abastecimento, tubulação
telefônica, sempre que estas possam ser efetuadas.

Nos escoramentos com pranchão de madeira, estas deverão ter dimensões mínimas de:
Longarinas e Pranchão - C = 3,0m
- L = 0,2m ou 0,3m
- esp. = 0,04m

Usar estronca de madeira, ou metálica tipo macaco para contraventar.

No escoramento metálico que é constituído de um sistema misto de estrutura metálica e


pranchões de madeira ou metálico são adotados os seguintes procedimentos:

- estaca metálica, cravada com espaçamento compatível com a resistência do perfil, em duas
linhas ao longo da vala;
- longarina metálica colocada junto aos perfis, em ambos os lados do escoramento, a uma
altura compatível com o cálculo;
- estronca metálica ou carnaúba: serve para o travamento das longarinas. Seu espaçamento é
determinado tendo em vista as condições ao trabalho mecânico de escavação e facilitar o
assentamento da tubulação;
- pranchões metálicos: são colocados nos intervalos livres das estacas e deverão ter espessura
mínima de 5cm.

Na cravação da pranchada, perfis ou piquetões, quando for encontrado terreno impenetrável ou


matacões, deverá ser utilizada uma pranchada adicional externa ou internamente ao alinhamento
definido pelas pranchas já cravadas, conforme critério da FISCALIZAÇÃO.

O escoramento deverá acompanhar a escavação e deverá ser feita na mesma jornada de trabalho.

O estroncamento deve estar sempre perpendicular ao plano de escoramento.


Para se evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado, salvo autorização especial da
FISCALIZAÇÃO por problemas locais, deverá ser colocado à distância mínima de vala que
iguale sua profundidade.

Os desmontes do estroncamento e retirada da prancha deverá ser feitos simultaneamente com o


preenchimento da vala, isto é, na mesma jornada de trabalho.

As retiradas sucessivas dos diversos quadros de escoramento, deverão ser precedidas de


estrocamento provisório com perfis ou piquetões. Nunca será desempranchado todo um trecho de
parede e sim parceladamente, metro a metro, até a cota inicial do terreno.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESCORAMENTO 5

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

¬ ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS COM UTILIZAÇÃO DE FOLHA


MADEIRITE

Este tipo de escoramento contínuo só será empregado onde a altura da escavação não superior a
1,5m, e em terreno arenoso de regular consistência, sem a presença d’água.

Ressaltamos, também, que a conveniência deste emprego é para vala cujo tempo de permanência
de valas abertas não ultrapassem a 24 horas, sem que não se assente quase simultaneamente,
tubulações.

São normalmente empregados em serviços rápidos e sem causar desmoronamento freqüente.

Inicia-se o escoramento cravando-se 3 ferros redondos de comprimento superior a 1,8m Ø ¾” ou


1” com espaçamento correspondente às extremidades da folha de madeirit e no seu ponto
intermediário. A folha é colocada por trás dos ferros, no sentido de sua maior dimensão, ou seja,
L= 2,20, ficando a altura do escoramento correspondente a largura da folha, ou seja, 1,10m.

Depois de colocada a folha ela é batida em sua extremidade, protegendo suas bordas com outra
madeirit, a fim de penetrar um pouco no solo.

Este é um serviço rápido que não exige profissionais especializados.

Pode-se ainda, contraventar os lados das valas com madeirit colocando em suas extremidades
estroncas de madeira comum.

No caso da utilização de tábuas de pinho no longo da folha de madeirit, as tábuas deverão ser
fixadas fora da vala até a largura de 1,0m com suporte lateral de fixação, e depois colocadas na
vala semelhantemente ao madeirit.

¬ ESCORAMENTO MISTO OU HAMBURGUÊS

É o tipo vulgarmente denominado de “HAMBURGUÊS”. Consiste em escorar o solo lateral das


cavas ou valas através de pranchas de madeira de lei de 0,05 x 0,15m com comprimento de
2,00m, dispostas horizontalmente, encaixadas a perfis metálicos tipo duplo “T” cravados no
terreno em espaçamento aproximados de 2,00m.

Estes perfis serão contidos por longarinas metálicas, duplo “T” de 12”, dispostas horizontalmente
e travadas por estroncas também metálicas, duplo “T” de 12”, e espaçadas horizontalmente de
3,00 em 3,00m.

Para valas ou cavas de profundidade até 6,00m e terrenos normais será utilizado somente um
quadro de longarinas e estroncas, posicionando na metade superior da altura da parede; e para
profundidades além de 6,00m, ou será utilizado um segundo quadro ou deverá ser obedecido um
projeto específico que atenda as peculiaridades da obra.

O contraventamento formado por longarinas e estroncas só poderá ser retirado quando o reaterro
ou aterro atingir o nível de quadro; e os perfis metálicos quando a vala ou cava estiver totalmente

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESCORAMENTO 5

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

preenchida, obrigando a Contratada a preencher os vazios deixados pelo seu arrancamento com
material granular fino.

¬ ESCORAMENTO DESCONTÍNUO COM MADEIRA

O escoramento descontínuo é utilizado quando o trabalho de escavação se verifica em terreno


consistente, sendo que as peças, embora travadas, também usam transportes horizontais, se
apresenta de maneira intercalada. A altura da escavação deve ser superior a 1.50metro.

Pode ser efetuado com madeiras utilizando os pranchões em intervalos de 30cm, ou com perfis
metálicos nas mesmas condições de intervalo.

Os cuidados na execução serão os mesmos já referidos, e exigem uso de profissional habilitado.

As peças serão contidas por longarinas de 0,05x0,15 colocadas horizontalmente com


espaçamentos verticais de 1,0m. São travadas por madeira roliça.

¬ ESCORAMENTO PONTALETEAMENTO

O escoramento pontaleteamento é utilizado quando o trabalho de escavação se verifica em


terreno consistente, sendo que as peças, embora travadas também usa transportes horizontais, se
apresenta de maneira intercalada. A altura da escavação deve ser superior a 1,50m.

Pode ser efetuado com madeiras utilizando os pranchões em intervalos de 1,35m, ou com perfis
metálicos nas mesmas condições de intervalo.

Os cuidados na execução serão os mesmos já referidos, e exigem uso de profissional habilitado.

Ficará a critério da FISCALIZAÇÃO a necessidade de utilização do mesmo.

¬ CIMBRAMENTO TUBULAR OU DE MADEIRA

As escoras deverão ser de madeira ou metálicas. Para dimensionamento da estrutura de suporte,


deve-se admitir que a densidade do concreto é de 2.500Kg/m³. Essa estrutura poderá admitir a
colocação de andaimes para possibilitar o movimento horizontal.

No caso do cimbramento ser executado em madeira, a seção mínima dos pontaletes será de 3”x3”
se quadrada, ou diâmetro de 4” se circular. As emendas, quando necessárias, deverão ser
executadas de permitir resistência equivalente à da seção não emendada.

As peças utilizadas para travessas, contraventamento etc, deverão possuir seção condizente com
as necessidades.

Nenhuma peça componente deverá possuir mais que uma emenda em três metros e esta emenda
situar-se-á sempre fora do terço médio.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESCORAMENTO 5

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

Poderá a FISCALIZAÇÃO solicitar projeto especial para o caso de estruturas muito elevadas e
sujeitas a ação intensa de ventos.

A estrutura de cimbramento deverá possuir qualidades tais para funcionar como apoio para
passarela.

A FIRMA CONTRATADA poderá utilizar, a seu critério, cimbramento com estrutura de aço
tubular desde que, atendidas ou melhoradas todas as condições específicas para cimbramento de
madeira.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

NBR 9814 – Execução de Rede Coletora de Esgotos Sanitários.


NBR 9822 – Execução de Tubulação de PVC Rígido para Adutoras e Redes de Água.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESCORAMENTO 5

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/1

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

5.1 ESCORAMENTO DE MADEIRA EM


VALAS E CAVAS
3.3.1 C1272 ESCORAMENTO COMUM DE VALAS Execução de escoramento para contenção das Pela área da superfície lateral da vala
2
TIPO CONTINUO C/PRANCHAS paredes das valas, com chapas compensadas, efetivamente escorada – metro .
PEROBA pranchas de madeira, estacas de madeira, escoras,
3.3.2 C2798 ESCORAMENTO CONTÍNUO COM longarinas e outras peças auxiliares, com
CHAPAS COMPENSADAS DE 12mm fornecimento de mão de obra e equipamentos. Inclui
3.3.3 C2805 ESCORAMENTO DESCONTÍNUO COM a reutilização do material e eventuais perdas;
PRANCHAS DE MADEIRA recuperação do material de escoramento, remoção e
3.3.4 C1273 ESCORAMENTO CONTÍNUO P/GALERIA transporte. Inclui inspeção e manutenção
MOLDADA permanente, com execução de todos os reforços
necessários a segurança; desmontagem,
preenchimento de vazios. Aplica-se, conforme o tipo
de escoramento, para efeito de remuneração, o
preço correspondente.
5.2 ESCORAMENTO METÁLICO EM
VALAS, CAVAS OU POÇOS
3.4.1 C2799 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS Fornecimento de materiais, mão de obra e Pela área da superfície da vala
C/PRANCHAS METÁLICAS DE 2.00M equipamentos necessários a execução dos serviços, efetivamente escorada – metro²
3.4.2 C2800 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS incluindo a reutilização do material e eventuais
C/PRANCHAS METÁLICAS DE 3.00M perdas; cravação do perfil metálico,
3.4.3 C2801 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS empranchamento, encunhamento, solda e fixação de
C/PRANCHAS METÁLICAS DE 4.00M longarina e linhas 5 x 21/2”; montagem, inspeção e
3.4.4 C2802 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS manutenção permanente; desmontagem,
C/PRANCHAS METÁLICAS DE 6.00M preenchimento dos vazios, remoção do material
componente da estrutura de escoramento e
transporte a qualquer distância.
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

ESGOTAMENTO COM BOMBAS ............................................................................ 2


REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO – PONTEIRAS FILTRANTES ........ 3
REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO – COM POÇOS............................... 4
REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO DE BARREIRAS ATÉ 30M²........... 5
DRENAGEM ............................................................................................................... 5

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ....................................................................................... 6

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos necessários para a execução de serviço de
esgotamento de águas.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas, lençol
freático, vazamentos em tubulações, etc, deverá ser esgotada a vala ou a cava a fim de garantir a
continuidade da obra e a estabilidade das paredes da escavação.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

A água esgotada deverá ser conduzida para a galeria de águas pluviais ou vala mais próxima, se
necessário por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar alagamento das superfícies vizinhas e
local de trabalho.

Em caso de esgotamento de valas onde será assentada a tubulação, o bombeamento se prolongará


pelo menos até que os materiais que compõem a junta e o berço atinjam o ponto de estabilização
e sejam executados os testes de qualidade. O mesmo procedimento deve ser adotado em
esgotamento de cavas, onde sejam executados serviços cuja qualidade possa ficar comprometida
com a presença de água.

A contratada deverá dispor de equipamentos próprios ou locados, em quantidade suficiente e


com capacidade de vazão adequada, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da
obra.

Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos pela contratada,


adequadamente, de forma a que promovam eficiente esgotamento. A fiscalização poderá intervir
no referido dimensionamento, em qualquer fase da obra.

¬ ESGOTAMENTO COM BOMBAS

As bombas centrífugas são acionadas por motor a combustão ou elétrico. Estas bombas devem
ser de construção especial para recalcar água contendo areia, lodo e outros sólidos em suspensão.
Devem ser portáteis, auto-escorvantes e construídas para atender a grandes alturas de sucção e
pequenas alturas de recalque.

As bombas com capacidade de vazão de até 20.000L/h, são do tipo:


a) centrífugas:
- com motores elétricos (comuns ou submersíveis);
- com motores à explosão (diesel ou gasolina).
b) alternativas:
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

- com motores elétricos;


- com motores à explosão (diesel ou gasolina).

Durante o decorrer dos trabalhos deve-se providenciar a drenagem e esgotamento das águas
pluviais e de lençol, de modo a evitar que estes causem danos à obra.

Será utilizado este sistema sempre que o serviço não seja demorado a ponto de evoluir para
desmoronamento de barreiras.

É aconselhável somente para serviços de barreiras em solos de boa consistência.

Abrange a instalação e retirada dos equipamentos submersos, tipo FLIGHT, ferramentas e mão-
de-obra. Deve-se ser tomado cuidado nas instalações elétricas do equipamento, a fim de evitar
descarga elétrica no meio do líquido onde os profissionais estão a serviço.

O esgotamento deve ser ininterrupto até alcançar condições de trabalho de assentamento, e a


água retirada deve ser encaminhada à galeria de águas pluviais, a fim de evitar alagamento das
superfícies vizinhas ao local de trabalho. Deve-se evitar também que a água do esgotamento
corra pela superfície externa dos trechos já assentados, ou retorne ao ponto inicial em
esgotamento.

Deve-se colocar no fundo da vala no esgotamento, brita para suporte da bomba, a fim de evitar o
carreamento de areia para o seu motor.

¬ REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO - PONTEIRAS FILTRANTES

Este sistema consiste na cravação de ponteiras ao longo das valas, tubos coletores de passagem
do fluído captado pelas ponteiras, um sistema composto de bomba de vácuo, cilindro receptor, e
bomba centrífuga.

O sistema WELL-POINT consiste, pois, na colocação de ponteiras filtrantes em profundidade


adequada no lençol d’água para levá-la a um nível inferior a zona mais profunda da escavação.
Evitar-se, assim, o colapso dos taludes das valas encharcadas.

A vantagem deste método é o trabalho realizado a seco, sem ocorrência de carreamento de


material para dentro das valas, deixando o solo coeso e com as mesmas características primitivas
de resistência.

Deve-se estudar o espaçamento ideal e a profundidade das ponteiras filtrantes.

A cravação das ponteiras deve-se ser efetuado por jateamento direto de água com uso de bomba
de alta pressão.

Tem-se bom rendimento se estas ponteiras filtrantes forem lançadas e encaminhadas em tubo pvc
6” ou 8”, e colocação de cascalho na boca da ponteira.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

O funcionamento do sistema só pode ser deslocado quando concluído o assentamento e garantido


sua fixação através do reaterro, a fim de evitar levantamento dos tubos.

A Contratada deverá prover e evitar irregularidades das operações do rebaixamento, controlando


e inspecionando o equipamento com equipe técnica permanente, 24hs no local da obra.

A ligação de energia do equipamento à rede da concessionária local, ficará sob a


responsabilidade da contratada.

A seqüência de instalação de um sistema de rebaixamento é a seguinte:


1. retirada de pavimentação, se houver;
2. fazer sondagem do local verificando o tipo de solo (para definição se as ponteiras devem ser
encamisadas ou não), nível do lençol freático e o nível de escavação da obra, obtendo-se,
desta forma, a necessidade do rebaixamento;
3. dimensionamento das bombas de vácuo, coletores e ponteiras filtrantes necessários para o
perfeito funcionamento do sistema;
4. cravação das ponteiras filtrantes através de jateamento de água sob pressão (caminhão pipa ou
reservatório, bomba, mangueira flexível);
5. instalação do coletor geral ou barrilete geral no qual as ponteiras filtrantes são interligadas
através de mangotes flexíveis e transparentes;
6. instalação do conjunto de rebaixamento no qual o barrilete é interligado;
7. início de operação do sistema;
8. verificação visual do eficiente funcionamento de todas as ponteiras (as ponteiras não podem
pegar ar).
Obs.1: o rebaixamento deve ser iniciado, no mínimo, seis horas antes do começo dos trabalhos.
Obs.2: conforme a profundidade das escavações da obra, pode haver a necessidade do uso de
mais de um estágio de rebaixamento.

¬ REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO - COM POÇOS

Tubo de aço

Este processo de rebaixamento consiste na perfuração de poço, com diâmetro de 0,30 m ou 0,40
m, utilizando-se o método hidráulico-rotativo através de perfuratrizes. No interior do poço são
colocados tubos de aço, com diâmetro externo inferior ao do poço perfurado, sendo o espaço
entre o tubo e o poço preenchido com material granular. O tubo de aço deverá funcionar em sua
extremidade inferior como um filtro obturado na base, sendo a parte perfurada envolvida por
uma tela de malha. O rebaixamento da água do lençol é obtido através da instalação de uma
bomba do tipo submersível.

Utiliza-se este método de rebaixamento em terrenos constituídos de silte e areia, desde que seja
eficiente e mais econômico que o método de ponteiras filtrantes.

A locação, o número e o espaçamento dos poços, comprimento dos filtros e a potência das
bombas dependem da natureza do solo e do volume de água a ser esgotado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

Devem ser observados os mesmos cuidados quanto ao carregamento de materiais do solo


submetido a rebaixamento, preconizados no método por ponteiras filtrantes.

Tubo de concreto

Este processo de rebaixamento consiste na escavação de poço revestido com tubos de concreto
simples, com diâmetro de 0,60 m ou 0,80 m. A profundidade da escavação deverá ser tal que
propicie um rebaixamento mínimo de 0,30 m abaixo da fundação da obra, o que deverá ser
controlado por piezômetros. O rebaixamento da água do lençol freático é obtido através do
recalque da mesma por meio de um conjunto moto-bomba que pode ser horizontal ou submerso.

A locação, o número e o espaçamento dos poços, bem como a potência do conjunto dependem da
natureza do solo e do volume de água a ser esgotado.

¬ REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO DE BARREIRAS ATÉ 30M²

Este sistema consiste na cravação de ponteiras ao longo de uma barreira circular, visando o
rebaixamento de lençol, sistema Well-Point, de um serviço isolado ou deslocamento de um todo.
Tais serviços podem ser: execução de poços de visitas para esgoto; caixas pitométricas; caixas de
registros; vazamento de tubulação de água; obstrução ou recalque de tubulação de esgoto, enfim,
outros serviços cujas áreas de interrupção possa ser até 30m².

O serviço Well-Point, consiste pois, na colocação de ponteiras filtrantes, em profundidade


adequada no lençol d’água para levá-lo a um nível inferior a zona mais profunda da escavação.
Evita-se assim o colapso dos taludes das valas encharcadas.

A vantagem deste emprego é a realização do trabalho a seco, sem ocorrência de carreamento de


material para dentro das barreiras.

Deve-se estudar o melhor espaçamento e a profundidade ideal das ponteiras filtrantes.

As demais instruções de instalação e funcionamento do sistema são as mesmas referidas no


ESGOTAMENTO DE VALA, desde que não referidas nesta descrição.

¬ DRENAGEM

Este item orienta quanto aos serviços de coleta e direcionamento de águas pluviais, bem como os
trabalhos referentes a rebaixamento permanente do lençol freático, podendo ser usado ainda no
caso de captações em afloramento de águas (minas), visando direcioná-las a um mesmo ponto de
recalque.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

PLUVIAL SUPERFICIAL

Para serviços provisórios utiliza-se o direcionamento das águas pluviais por meio de valas. As
guias deverão ser executadas com caimento entre 0,5 e 1,0%. As paredes e o fundo deverão ser
regularizadas de modo a evitar-se o acúmulo de materiais que possam causar o represamento da
água. Só deverão ser executados em terreno não sujeitos a fácil erosão. Os trabalhos de
escavação deverão ser orçados conforme o Grupo 4 - Movimento de Terra. No caso de serem de
caráter definitivo, serão consideradas como canais a céu aberto, podendo receber revestimento
interno parcial ou total.

Se o revestimento for moldado no local, em alvenaria de tijolos ou concreto, os seus custos


deverão ser orçados como os Grupos 8, 11 e 12, como couber. Pode-se também utilizar
revestimentos pré-fabricados como abaixo se esclarece.

Calha de concreto pré-moldada

As calhas de concreto pré-moldadas, destinadas a captar águas pluviais, serão executadas


obedecendo-se às especificações correspondentes na ABNT.

As escavações deverão ser executadas de acordo com o alinhamento e cotas constantes do


projeto. Quando houver necessidade de execução de aterro, para atingir a cota de assentamento,
deverá ser devidamente compactado em camadas de no máximo 20 cm. As dimensões das
canaletas, da seção e a declividade, bem como sua localização, serão indicadas em projeto. As
calhas pré-moldadas podem ser simples ou armadas. Estas últimas são de diâmetros maiores e
utilizadas quando houver eventual trânsito sobre elas.

As peças pré-moldadas serão do tipo macho e fêmea, rejuntadas com argamassa de cimento e
areia traço 1:3 em volume, tomando-se o cuidado de eliminar ressaltos nas juntas, que poderão se
tornar pontos de acúmulo de material, prejudiciais ao escoamento das águas.

PLUVIAL SUBTERRÂNEA

Normalmente as águas subterrâneas são coletadas por meio de caixas de captação, de passagem,
de inspeção e galerias, conduzidas subterraneamente a locais de descarga mais favoráveis.

Galeria

Os tubos a serem utilizados nas galerias serão inspecionados pela fiscalização. Deverão ser
isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou fissuras, e obedecer às especificações da ABNT.
As valas deverão ser escavadas de acordo com a largura, o alinhamento e as cotas indicadas em
projeto. Os tubos de tipo e dimensões requeridas deverão ser assentados firmemente no material
de envolvimento. Normalmente estes tubos não serão rejuntados. Se necessário, o rejuntamento
deverá ser feito com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. A parte superior da vala
deverá ser preenchida com material argiloso, conforme indicado no projeto. Todos os materiais
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

de enchimento deverão ser compactados. Nas extremidades de saída das valas deverão ser
instalados tubos ou terminais conforme indicações do projeto.

Nos pontos em que a linha de drenagem mudar de direção ou declividade serão executadas
caixas de inspeção ou de passagem.

Tubos de concreto simples

As galerias serão executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fêmea
de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o
diâmetro compreendido entre 200 e 600 mm. O assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas
e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro compactado ou
berço conforme a situação local.

Tubo de concreto armado

As galerias serão executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fêmea
de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o
diâmetro compreendido entre 600 e 2.200 mm. O assentamento dos tubos deverá obedecer às
cotas e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro
compactado ou berço, conforme a situação local.

Tubo cerâmico

As galerias serão executadas em tubos cerâmicos não glasurados, seguindo as indicações do


projeto quanto às cotas, alinhamentos e diâmetros, que podem variar entre 150 e 300 mm.

Caixa

Serão executadas obedecendo-se às formas, dimensões e detalhes previstos no projeto, podendo


ser em alvenaria de ½ vez, alvenaria de 1 vez ou concreto moldado no local.
Executada a escavação necessária, o fundo da cava deverá ser regularizado e sobre ele será
executada uma laje de concreto simples com resistência de 15 MPa, obedecendo às indicações de
projeto quanto à espessura, calhas, almofadas e outras.
As caixas executadas em alvenaria serão revestidas internamente, com argamassa de cimento e
areia traço 1:3 em volume, com impermeabilizante e externamente somente com chapisco.

Caixa de captação

É usada para direcionar as águas pluviais superficiais para as galerias enterradas, sendo também
conhecida como "boca de lobo", "boca de leão" ou bueiro. Será executada, quando interna nos
imóveis da CAGECE, nas dimensões de 0,70 x 0,50 m, em alvenaria de tijolos furados de ½ vez,
revestida internamente com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume e externamente
com chapisco. Em logradouros públicos deverão ser seguidas as determinações municipais.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

Toda caixa de captação possui um “colarinho” de ajuste e uma grelha superior.

Caixa de passagem para galeria

É utilizada quando da ocorrência de pequenas mudanças de declividade e/ou direção na galeria.


A altura da caixa de passagem é definida em função do diâmetro da tubulação da galeria e não
atinge a superfície, ficando enterrada. As caixas de passagem serão sempre em alvenaria de
tijolos de ½ vez, revestidas internamente com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume
e externamente somente com chapisco.

Poço de visita para galeria

Tem a sua localização definida em projeto e destina-se a atender as necessidades de eventuais


desentupimentos da galeria. Normalmente se localiza em pontos de mudança de direção e/ou
declividade da galeria, sendo executado com tubos de concreto, de diâmetro interno de 800 mm,
com junta do tipo macho e fêmea, rejuntados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em
volume.

A base do poço será sobre base de concreto não estrutural de 10 cm de espessura. O tampão
deverá ser o de concreto armado, padrão CAGECE. Os tubos a serem utilizados nas galerias
serão inspecionados pela fiscalização. Deverão ser isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou
fissuras, e obedecer às especificações da ABNT.

Dreno Subterrâneo

A construção de drenos subterrâneos deverá obedecer aos alinhamentos, cotas, dimensões e


materiais definidos em projeto. Poderão ser utilizados tubos porosos de concreto, ou de PVC,
tubos perfurados de concreto, cerâmica, ou ainda drenos ditos “cegos”, ou sem tubulação.
Os tubos terão seção circular e encaixe do tipo macho e fêmea, não sendo admitidos tubos que
apresentem trincas, fissuras ou defeitos nos encaixes.

O material filtrante para envolvimento dos tubos e material de enchimento para os drenos
subterrâneos consistirá de partículas limpas, duras e duráveis de areia, pedregulho ou pedra
britada, devendo estar isento de matéria orgânica, torrões de argila ou outros materiais
prejudiciais. Quanto à granulometricidade ver a Tabela II.

Dreno em tubo de concreto poroso

Permite, ao longo de todo o seu corpo, a entrada de água. Pode ser colocado em qualquer posição
dentro da vala, pois permite a entrada de água do solo e impede a entrada de detritos que possam
vir a obstruir a canalização. Ver a tabela I com suas características principais.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Dreno em tubo perfurado

Sejam eles cerâmicos, de concreto ou de PVC, têm os furos feitos segundo duas ou quatro linhas
longitudinais, servindo basicamente para não deixar o nível do lençol freático subir além de uma
determinada cota, que coincide com as linhas longitudinais dos furos superiores. Dessa forma, os
tubos deverão ser colocados todos com as linhas voltadas para cima ou para baixo. O critério de
colocação, que deve ter sido observado no projeto, é o máximo volume de água provável.

A vala poderá ou não ser revestida com manta permeável unidirecional. Em qualquer caso, os
tubos deverão ser envolvidos por material filtrante, de granulometria adequada ao tipo de solo
onde se encontra o dreno, e nas espessuras definidas em projeto ou pela fiscalização. Após a
colocação da última camada de material filtrante deverá ser feito um “selo” protetor. Esse selo
pode ser feito com uma camada de argila de boa qualidade, ou na dificuldade de obtenção, de
argila com uma camada de vegetal (tipo capim-elefante, napier, colonião ou acículas de “ pinus”),
de mais ou menos 5 cm. Após isso a vala deverá ser reaterrada.
TABELA I: CARACTERÍSTICAS DOS TUBOS POROSOS DE CONCRETO
DIÂMETRO ESPESSURA COMPRIMENTO RESISTÊNCIA PERMEABILIDADE
INTERNO MÍNIMA MÍNIMO MÉDIA MÍNIMA
(POL.) (CM) (CM) (KG/CM²) (L/MIN/CM²)
4 2,50 30,00 14,90 0,50
6 2,50 30,00 16,40 0,70
8 3,20 30,00 19,30 1,00
10 3,50 45,00 20,80 1,30
12 3,80 45,00 22,30 1,50
15 4,40 45,00 26,00 1,90
19 5,10 90,00 29,80 2,30
21 5,70 90,00 32,80 2,60
24 6,40 90,00 35,70 3,00

TABELA II: GRANULOMETRIA DO MATERIAL FILTRANTE PARA DRENAGEM


PARA ENVOLVIMENTO DO PARA ENCHIMENTO DA
TUBO VALA
TUBOS PENEIRA % EM PESO PENEIRA % EM PESO
(mm) (PASSANDO) (mm) (PASSANDO)
Cerâmicos ou de concreto 19,00 85 máx. 9,50 60 min.
furado, em solos com mais de 9,00 60 min. 2,00 15 min.
35% passando na peneira de 2,00 15 min. 0,42 15 máx.
0,075 mm 0,42 15 máx.
Cerâmicos ou de concreto 38,00 60 min. 38,00 60 máx.
furado em solos, com menos de 19,00 85 máx. 9,50 15 min.
35% passando na peneira de 9,50 15 min. 2,50 15 máx.
0,075 mm 2,00 15 máx.
Porosos de concreto 9,50 100
4,80 95-100
1,20 45-80
0,30 10-30
0,15 2-10

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

Dreno Francês

Poderá ser utilizado dreno sem tubulação interna, onde o material filtrante é o próprio sistema de
drenagem. Em circunstâncias especiais, definidas em projeto, poderão ser utilizadas mantas
geotêxteis não tecidas, com um mínimo de densidade igual a 200 g/m².

Para preenchimento do dreno são empregados areia, brita, cascalho e seixos rolados. As
combinações e granulometria destes materiais serão definidos em projeto. No caso de ser
definido em projeto o uso de manta em drenos, serão utilizadas mantas de geotêxteis. Os
geotêxteis consistem em mantas constituídas por filamentos de poliéster, podendo ser dos tipos
tecidos ou não-tecidos. Essas mantas têm a finalidade de evitar a colmatação dos drenos, ou seja,
devem impedir que o fluxo de água arraste partículas de solo para o interior do dreno,
provocando seu entupimento.

Os geotêxteis devem envolver o sistema drenante, isolando-o completamente do solo adjacente.


As mantas serão colocadas antes do lançamento do material do dreno propriamente dito. As
mesmas deverão se ajustar perfeitamente ao contorno das valas, prevendo-se ainda os
comprimentos adicionais que se destinarão aos recobrimentos definidos em projeto. Tanto o tipo
como a espessura do geotêxtil seguirão rigorosamente os especificados, não podendo haver
qualquer alteração sem a autorização expressa da fiscalização. Qualquer que seja a finalidade do
geotêxtil, a execução será cuidadosa. Não se aceitarão mantas mal posicionadas, danificadas por
pisoteamento dos operários, ou ainda perfuradas por ferramentas e objetos pontiagudos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
L6.1 ESGOTAMENTO DE ÁREAS E VALAS
3
4.1.1 C1278 ESGOTAMENTO C/BOMBA ELETRICA Execução de todos os serviços necessários ao Pelo volume bombeado – metro
DE IMERSÃO 1KW ATE 8M esgotamento de água provenientes de infiltrações ou
4.1.2 C1277 ESGOTAMENTO C/BOMBA ELETRICA de chuva, com bombas, inclusive mangueiras; Pelo tempo efetivo de utilização do
DE IMERSÃO 2.7KW ATE 8M operação e manutenção de todo sistema, incluindo o conjunto instalado – hora.
4.1.3 C2806 ESGOTAMENTO COM CONJUNTO consumo de eletricidade e/ou combustível e sua
MOTO-BOMBA DE 20m3/h, H=6m.c.a posterior retirada. Aplica-se, para efeito de 1) O tempo de utilização deverá ser
4.1.4 C2807 ESGOTAMENTO COM CONJUNTO remuneração, o preço correspondente. previamente determinado pela
MOTO-BOMBA DE 20m3/h, H=10m.c.a fiscalização.
6.2 REBAIXAMENTO DE LENÇOL
FREÁTICO
4.2.1 C2924 REBAIXAMENTO DE LENÇOL Execução de todos os serviços necessários ao Por unidade de ponteira efetivamente
FREÁTICO EM ÁREAS esgotamento de água provenientes de utilizada – ponteira x dia.
4.2.2 C2922 REBAIXAMENTO DE LENÇOL infiltrações, com equipamento de rebaixamento
FREATICO EM AREAS (POÇOS DE de lençol freático (incluindo execução de pré-furo Pela extensão efetivamente rebaixada
VISITA) e filtro para instalação de ponteira, da vala – metro.
4.2.3 C2923 REBAIXAMENTO DE LENÇOL remanejamento de coletores, conjunto moto-
FREÁTICO EM VALAS bomba e caminhão pipa) tais como: instalações 1) O tempo de utilização deverá ser
das bombas, equipamento de rebaixamento, previamente determinado pela
mangueiras e tubos; operação e manutenção de fiscalização.
todo sistema; fornecimento de água, energia
elétrica e/ou combustível e todos os
equipamentos necessários e sua desmobilização
inclusive transporte em campo com caminhão.
Aplica-se conforme o tipo de rebaixamento, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
6.3 DRENAGEM
4.6.8 C2727 DRENAGEM COM CALHA DE Fornecimento de tubos meia cana, escavação, Pela extensão efetivamente assentada –
CONCRETO D= 0,30m reaterro apiloado, assentamento e rejuntamento com metro
argamassa 1:4, com verificação de alinhamento e
declividade. Aplica-se, conforme o diâmetro, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
4.4.13 C2590 TUBO DE PVC CORRUGADO Fornecimento de tubos perfurado, escavação, Pela extensão efetivamente assentada –
PERFURADO D= 10cm reaterro apiloado, assentamento com verificação de metro
4.4.14 C2591 TUBO DE PVC CORRUGADO alinhamento e declividade. Aplica-se, conforme o
PERFURADO D= 15cm diâmetro, para efeito de remuneração, o preço
4.4.15 C2592 TUBO DE PVC CORRUGADO correspondente.
PERFURADO D= 20cm
4.4.10 C2728 DRENAGEM COM TUBO CERÂMICO Fornecimento de tubos cerâmico perfurado, Pela extensão efetivamente assentada –
PERFURADO, D= 10cm escavação, reaterro apiloado, assentamento com metro
4.4.11 C2729 DRENAGEM COM TUBO CERÂMICO verificação de alinhamento e declividade. Aplica-se,
PERFURADO, D= 15cm conforme o diâmetro, para efeito de remuneração, o
4.4.12 C2730 DRENAGEM COM TUBO CERÂMICO preço correspondente.
PERFURADO, D= 20cm
4.4.7 C2731 DRENAGEM COM TUBO DE Fornecimento de tubos de concreto poroso, Pela extensão efetivamente assentada –
CONCRETO POROSO, D= 15cm escavação, reaterro apiloado, assentamento com metro
4.4.8 C2732 DRENAGEM COM TUBO DE verificação de alinhamento e declividade. Aplica-se,
CONCRETO POROSO, D= 20cm conforme o diâmetro, para efeito de remuneração, o
4.4.9 C2733 DRENAGEM COM TUBO DE preço correspondente.
CONCRETO POROSO, D= 30cm
4.5.4 C2877 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-20) Fornecimento e assentamento da manta. Pela área efetivamente protegida –
4.5.5 C2878 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-30) Aplica-se, para efeito de remuneração, o preço metro²
4.5.6 C2879 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-40) correspondente.
4.5.8 C3142 COLCHÃO DRENANTE DE BRITA Fornecimento de brita, colocação e espalhamento na Pelo volume medido na vala conforme
(S/TRANSP) vala. seção projetada – metro³

4.4.16 C3401 COLOCAÇÃO DE MATERIAL PARA O Fornecimento de equipamentos e mão de obra para Pela volume medido no filtro – metro³.
LEITO FILTRANTE colocação e espalhamento e nivelamento do material
filtrante com régua de acordo com as cotas de projeto 1) É de responsabilidade da Contratada
inclusive, limpeza de toda área das paredes e fundo o transporte e manuseio material até o
dos filtros; escala nas paredes (se quadrada será nos local dos filtros.
quatro cantos, caso cilíndrico em todo perímetro) do
filtro determinando a altura das camadas do material
filtrante para cada tipo de granulometria conforme
determina o projeto.
GRUPO
ESGOTAMENTO E DRENAGEM 6

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

ENSECADEIRA .......................................................................................................... 2
MURO DE ARRIMO................................................................................................... 3
GABIÃO....................................................................................................................... 5
ENROCAMENTO ....................................................................................................... 7
GEOGRELHA.............................................................................................................. 7

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 8


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ....................................................................................... 9

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade fixar os padrões exigidos na execução dos serviços relativos a
ensecadeiras, muros de arrimo, gabiões, enrocamentos e geogrelhas.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

As obras de contenção serão executadas sempre que previstas no projeto, ou a critério da


fiscalização. A solução a ser adotada levará em conta as particularidades de cada obra, atendendo
aos critérios de segurança, economia e prazos.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ ENSECADEIRA

Sempre que a execução de obras no interior de cursos de água exigir a criação de espaços
estanques, far-se-á o uso de ensecadeira.

No caso de lâminas de água de pequena altura, poderá ser executada ensecadeira constituídas de
sacos, preenchidos preferencialmente com areia. Os sacos a serem utilizados serão constituídos
de fibras têxteis ou plásticas. Caso na região da obra em questão não for disponível areia,
poderão ser utilizados outros tipos de solo disponíveis no local, desde que aprovados pela
fiscalização. A ensecadeira será inspecionada com freqüência, principalmente para se garantir
que o solo contido nos sacos não será carreado pelo fluxo de água.

Para cursos de água mais profundos, a ensecadeira será composta por paredes de madeira ou
metálicas, podendo ser simples ou duplas. Normalmente a fixação dessas paredes no leito do
curso de água se dará através de cravação, mediante o emprego de equipamento apropriado.
Quando necessário, será executado um sistema de travamento das mesmas através de estroncas
de madeira ou metálicas.

Para melhorar as condições de estanqueidade, a ensecadeira de parede simples será protegida


externamente mediante o acúmulo de solo (preferencialmente material argiloso), ou revestida
com outro material que garanta a vedação. A ensecadeira de parede dupla terá um núcleo
impermeável posicionado entre as paredes protetoras. A contratada deverá proceder o
bombeamento de todo acúmulo de água no interior da ensecadeira que venha a prejudicar a
correta execução das obras. A dimensão da área a ser protegida pela ensecadeira deverá permitir
que os trabalhos ali previstos sejam executados dentro das melhores condições.

A contratada é responsável pela conservação da ensecadeira, obrigando-se a executar os reparos


necessários após qualquer danificação que ocorra na mesma. A contratada é ainda
responsável pela retirada da ensecadeira tão logo terminem os serviços para os quais ela se fez
necessária.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

¬ MURO DE ARRIMO

Os muros de arrimo serão executados de acordo com o projeto específico, podendo ser a sua
estrutura em alvenaria, concreto ou outro material.

De acordo com o tipo de material a ser empregado no muro de arrimo, devem-se seguir também,
além dos detalhes de projeto, as especificações respectivas constantes deste manual.

As obras de contenção sempre serão providas de um sistema de drenagem apropriado, definido


em projeto. Como regra geral, será prevista a execução de um colchão drenante junto ao
paramento do muro, constituído de material granular (pedra brita ou areia). A granulometria
desses materiais será estabelecida de modo a evitar a colmatação dos drenos. Nesse sentido, para
proteger os sistemas drenantes, o projeto poderá prever ainda o uso de mantas de geotêxteis. Para
a coleta das águas infiltradas nos colchões drenantes, em seu interior serão dispostos tubos de
dreno longitudinais. Na colocação da tubulação de dreno deve-se ter o cuidado de manter os
furos dos tubos voltados para baixo. Complementando o sistema de drenagem, o projeto poderá
prever ainda tubos dispostos transversalmente ao muro de arrimo (barbacãs). A Figura 1
exemplifica um sistema de drenagem que pode ser empregado.

Drenos
(barbacãs) Material
granular

Tubo para dreno

Figura 1 - Exemplo de sistema de drenagem em muro de arrimo

Estando concluído o muro de arrimo, deve-se proceder à execução do aterro. Este consiste no
solo que é lançado para preencher o espaço entre o talude do terreno natural e o paramento da
estrutura de contenção. O solo a ser utilizado como aterro deve ser preferencialmente granular.
Caso não seja possível o uso desse tipo de solo, outro material disponível no local poderá ser
empregado, contanto que no projeto não haja menção em contrário. A compactação do solo do
aterro deverá ser bem controlada. Entretanto, deve-se evitar o uso de equipamentos pesados e
compactação excessiva próximo à face da estrutura de contenção.

Em função das particularidades da obra, o projeto poderá prever ainda a melhoria das condições
e estabilidade do muro, mediante o uso de estaqueamentos e de tirantes. Nessas situações,
usualmente a estrutura da contenção será constituída de concreto armado. Os tirantes previstos e
dimensionados em projeto deverão ser executados conforme prescrito na NBR 5629 da ABNT.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

Um muro de arrimo do tipo cantilever consiste em uma estrutura de concreto armado, constituída
por um paramento apoiado sobre uma base horizontal, podendo ou não possuir contrafortes. A
Figura 2 ilustra muros desse tipo.

As dimensões do muro, armadura e características do concreto deverão ser especificadas no


projeto.

Figura 2 - Muros de arrimo do tipo cantilever

Nos subitens seguintes, algumas recomendações específicas serão efetuadas com respeito aos
tipos mais comuns de muros de arrimo. Essas recomendações devem ser complementadas com as
demais especificações constantes deste manual.

Alvenaria de pedra argamassada

O material deverá ser de boa qualidade uma vez que desempenhará funções estruturais. A menos
que disposto o contrário em projeto, a argamassa a ser utilizada será de cimento e areia, no traço
1:3 em volume.

Eventualmente o projeto poderá dispensar a necessidade da argamassa de assentamento,


executando-se as juntas a seco. Nessa situação, as pedras devem ser dispostas de modo a garantir
um mínimo de vazios dentro do corpo do muro. Adicionalmente, cuidados especiais devem ser
tomados com a estética, devendo as pedras que ficarem aparentes, serem encaixadas da melhor
maneira possível.

Alvenaria de tijolo

Os tijolos deverão ser maciços e de boa qualidade, uma vez que desempenharão funções
estruturais. A menos que disposto o contrário em projeto, a argamassa a ser utilizada será de
cimento e areia, no traço 1:3 em volume.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

Concreto ciclópico com 30% de pedra-de-mão

Nos muros de arrimo em concreto poderá ser utilizado o concreto ciclópico, que se caracteriza
pelo fato de parte do agregado graúdo apresentar diâmetro maior que o normalmente empregado
em concreto estrutural. Este fato faz com que o concreto ciclópico apresente um peso específico
superior ao do concreto estrutural convencional, característica que melhora as condições de
estabilidade da contenção. Serão especificados no projeto o traço e a resistência que o concreto
do muro de arrimo deverá alcançar.

¬ GABIÃO

É uma estrutura constituída por gaiolas de tela de arame, com formato de caixas, sacos ou
colchões Reno que são preenchidas com pedras e empilhadas de acordo com as especificações de
projeto.
Tipo CAIXA

Tipo COLCHÃO RENO Tipo SACO

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

As telas de arame que formam as gaiolas para receber as pedras deverão ser de aço especial
zincado, garantindo-se uma proteção adequada à corrosão. Para situações em meios altamente
agressivos, além da zincagem deve haver proteção anticorrosiva com revestimento em PVC.

Os arames serão de aço doce recozido, com tensão de ruptura entre 38 e 50 kgf/mm2. As
aberturas de malhas e bitolas dos arames deverão seguir as indicações de projeto. Para evitar que
as pedras escapem do interior das gaiolas, a abertura das malhas não poderá ser maior que 10 cm.

As gaiolas devem ser providas de tirantes ou compartimentos (diafragmas) que impeçam a sua
deformação por ocasião do lançamento das pedras. Os tirantes deverão ter as mesmas
características técnicas e mecânicas dos arames que compõem as gaiolas. Os cantos das gaiolas
devem ser reforçados, a fim de resistir aos esforços provenientes da amarração dos gabiões entre
si.

Quando não forem utilizados diafragmas, deve-se proceder ao atirantamento horizontal das
gaiolas a cada camada, sendo o número mínimo de tirantes horizontais de 4 a 6 por m2 de face e
de 2 a 3 por metro linear de gabião. A fim de impedir a deformação dos cantos das paredes
terminais, nesses pontos serão colocados tirantes horizontais e diagonais adicionais.

Além dos tirantes horizontais, os gabiões tipo colchão, que servem de plataformas (ou seja, os
colocados nas posições inferiores), serão providos de tirantes verticais, colocados entre as faces
de baixo e as tampas do gabião.

A amarração entre gabiões deverá sempre ser executada entre uma gaiola ainda vazia e uma
cheia, proibindo-se a operação entre duas gaiolas cheias. O arame de amarração deverá ter as
mesmas características técnicas do aço utilizado nas gaiolas. As costuras serão efetuadas pelas
quinas, laçando-se todas as malhas e executando-se dupla-volta em relação à face externa do
prisma.

Após o enchimento da peça, será executado o fechamento da tampa, que deverá ser costurada da
mesma maneira que a especificada para a amarração entre gabiões.

Para um perfeito alinhamento dos gabiões, facilidade de enchimento e garantia de solidez e


estética, deve-se utilizar grades móveis como gabarito de execução. Esses gabaritos devem ser
colocados na posição inclinada, conforme projeto, na face aparente da obra.

O enchimento das gaiolas de arame pode ser realizado por processo manual, porém, sempre em
camadas. O lançamento do material deverá proporcionar o menor índice de vazios no
interior do gabião.

A seqüência de enchimento dos gabiões se dará sempre no sentido de baixo para cima. O prisma
a ser preenchido deverá estar sempre sobre um outro já executado.

Não será permitido o uso de pedras com areia, terra ou pedregulho miúdo, nem tampouco
qualquer tipo de pedra facilmente fraturável e que não suporte cargas à compressão. Somente
poderão ser utilizadas pedras-de-mão, brita grossa ou seixos rolados.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

A face externa dos gabiões, que ficará à vista da construção, deverá ser executada com cuidado
especial. Neste caso, o aspecto final deverá se assemelhar ao de um muro de pedra com juntas a
seco (sem argamassa). Assim, os vazios entre as pedras maiores serão preenchidos por pedras de
menor dimensão, de maneira que a face externa dos gabiões apresente uma superfície regular.

¬ ENROCAMENTO

Sempre que for necessária a proteção de margens e leitos de rios, lagos ou taludes sujeitos a
erosões acentuadas, proceder-se-á o seu revestimento com pedras-de-mão.

O tipo de rocha a ser utilizado nesses revestimentos deverá ser resistente ao intemperismo.
Preferencialmente, serão empregadas rochas ígneas ou metamórficas, tais como granitos,
basaltos, diabásios, gnaisses, quartzitos ou outras de características similares, desde que
aprovadas pela fiscalização.

Com a finalidade de evitar o arrancamento do revestimento devido às forças de arraste da água,


as pedras a serem utilizadas deverão possuir diâmetros médios acima de 15 cm. Os vazios
remanescentes do encaixe entre essas pedras deverão ser preenchidos com pedras de dimensões
inferiores, porém de forma a não serem arrastadas pela corrente de água.

Em função das condições locais, da intensidade das correntes de água e do grau de importância
do enrocamento, o projeto ou a fiscalização poderão determinar a necessidade de rejuntamento
das pedras com argamassa. Esse rejuntamento será executado com argamassa de cimento e areia,
no traço 1:3 em volume. Sempre que o enrocamento for rejuntado, cuidados especiais com a
drenagem deverão ser tomados, no sentido de se evitar o acúmulo de água no interior do solo do
maciço. Nessas situações, necessariamente deverá ser executado um sistema de drenagem.

Os projetos de proteção de margens e taludes poderão ainda prever o uso de outras técnicas como
alternativa para os enrocamentos, particularmente revestimentos tais como resinas
especiais, concreto projetado ou gunitagem.

¬ GEOGRELHA

Consiste em reticulados de material sintético que formam uma grelha plástica capaz de conferir
ao sistema solo-reforço uma maior resistência ao cisalhamento, além de redistribuir as tensões no
terreno. O tipo, posição e recobrimento das geogrelhas seguirão rigorosamente os definidos em
projeto. A execução contemplará cuidados no sentido de se evitar que as geogrelhas sejam
danificadas por pisoteamento ou por equipamentos utilizados na obra. Esses cuidados serão
intensificados quando for prevista a compactação de solo a ser lançado sobre a geogrelha.
Qualquer que seja a finalidade da geogrelha, a execução será cuidadosa. Não se aceitarão mantas
mal posicionadas, danificadas por pisoteamento dos operários, ou ainda perfuradas por
ferramentas e objetos pontiagudos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

NBR 5629 - Estrutura Ancorada no Terreno - Ancoragem Injetada no Terreno


NBR 6497 - Levantamento Geotécnico.
NBR 8044 - Projeto Geotécnico.
NBR 8964 - Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para gabiões.
NBR 9285 - Microancoragem.
NBR 9286 - Terra Armada.
NBR 9288 - Emprego de Terrenos Reforçados.
NBR 11682 - Estabilidade de Taludes.
NBR 12553 - Geotêxteis.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

7.1 GABIÕES
7.4.3 C2836 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC Fornecimento de material e mão de obra para Pela área da superfície dos gabiões –
2
TIPO COLCHÃO RENO ALT.=0,17m regularização da superfície, montagem das malhas, metro
7.4.4 C2837 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC in loco ou no canteiro, enchimento das malhas com
TIPO COLCHÃO RENO ALT.=0,23m pedra de mão, atirantamento, amarração, costura,
7.4.5 C2838 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC alinhamento e nivelamento.
TIPO COLCHÃO RENO ALT.=0,30m
7.4.1 C2834 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC Fornecimento de material e mão de obra Pelo volume total dos gabiões medido
3
TIPO CAIXA ALT.=0,50m regularização da superfície, montagem das malhas, pelas suas dimensões – metro
7.4.2 C2835 GABIÃO TELA GALV. REVEST. PVC in loco ou no canteiro, enchimento das malhas com
TIPO CAIXA ALT.=1,00m pedra de mão, atirantamento, amarração, costura,
alinhamento e nivelamento.
7.4.6 C2763 ENCHIMENTO DE GABIÃO COM Fornecimento de pedra rachão e mão de obra para Pelo volume total dos gabiões medido
3
PEDRA DE MÃO enchimento dos gabiões. pelas suas dimensões – metro
ENROCAMENTO E PROTEÇÃO DE
7.2
TALUDES
7.1.1 C2765 ENROCAMENTO COM PEDRA DE MÃO Fornecimento de material, regularização da Pelo volume de proteção executado
JOGADA (ADQUIRIDA) superfície a ser protegida, aplicação de pedra de medido no local – metro³
7.1.2 C3078 ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA mão com arrumação manual e preenchimento de
(PRODUZIDA) (S/TRANSPORTE) vazios com pedra de menor graduação. No caso da
7.1.3 C2764 ENROCAMENTO COM PEDRA DE MÃO pedra lançada, não será preciso fazer o
ARRUMADA (ADQUIRIDA) preenchimento dos vazios. Aplica-se, para efeito de
7.1.4 C3077 ENROCAMENTO DE PEDRA remuneração, o preço correspondente.
ARRUMADA (PRODUZIDA)
(S/TRANSPORTE)
7.1.5 C3079 ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA
DE CORTE DE 3.ª CATEGORIA
(S/TRANSPORTE)

7.3 ENSECADEIRA
2
7.2.1 C1244 ENSECADEIRA PAREDE SIMPLES Fornecimento de material e mão de obra para a Pela área da ensecadeira – m .
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

7.2.2 C1243 ENSECADEIRA PAREDE DUPLA colocação das pranchas e escoramento além da
remoção da mesma. 1) Escavações além de 1,50m devem ter
sistema de contenção.
2
7.2.3 C2767 ENSECADEIRA COM SACOS DE AREIA, Fornecimento de material e mão de obra para a Pela área da ensecadeira – m
S/ FORNECIMENTO DE AREIA costura, enchimento e colocação dos sacos.
7.4 MURO DE ARRIMO
7.3.1 C1810 MURO DE ARRIMO C/GABIÕES, Fornecimento de material e mão de obra para Por metro de muro efetivamente
ALTURA 2m montagem e amarração das gaiolas umas nas executado – metro
7.3.2 C1811 MURO DE ARRIMO C/GABIÕES, outras e preenchimento com rachão.
ALTURA 4m
7.3.3 C1809 MURO DE ARRIMO C/BLOCOS DE Fornecimento de material e mão de obra para a Por área de muro efetivamente executado
CONC. ARTICULADO (60X45X15)cm execução do muro inclusive brita para drenagem e – metro
C/INJEÇÃO ATÉ 2,5m barras de reforço.
7.3.4 C1808 MURO DE ARRIMO C/BLOCOS DE
CONC. ARTICULADO (30X15X28)cm
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 3

ESTACA ...................................................................................................................... 3
TUBULÃO ................................................................................................................. 10
SAPATAS CORRIDAS ............................................................................................. 11
ALVENARIA DE PEDRA ........................................................................................ 11
FÔRMA...................................................................................................................... 12
PASSARELA DE SERVIÇO..................................................................................... 14
RAMPA DE ACESSO ............................................................................................... 15
CIMBRAMENTO ...................................................................................................... 15
ARMADURA............................................................................................................. 16
CONCRETO .............................................................................................................. 18
ADITIVO.................................................................................................................... 24
GRAUTEAMENTO................................................................................................... 26
LAJE PRÉ-FABRICADA .......................................................................................... 27
CONCRETO PROTENDIDO .................................................................................... 27
CAIXAS PARA REGISTROS................................................................................... 37
POÇO DE VISITA ..................................................................................................... 38
CAIXA DE INSPEÇÃO............................................................................................. 42

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 43


DESENHOS ............................................................................................................................. 45
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 56

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir as condições básicas para execução dos serviços relativos
às fundações e às estruturas.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os serviços relativos à execução de fundações e estruturas serão indicados no projeto,


obedecendo rigorosamente às orientações do mesmo e, eventualmente, às especificações
complementares definidas pela CAGECE.

Os serviços relativos à execução de fundações diretas, através de sapatas, blocos e radiers serão
executados quando indicados no projeto, obedecendo rigorosamente às orientações do mesmo às
especificações complementares definidas pela CAGECE.

As sapatas são elementos de fundação de concreto armado, dimensionadas de modo que as


tensões de tração e flexão nelas produzidas sejam combatidas pela sua armadura. Podem ter
espessura constante ou variável e sua base em planta é normalmente quadrada, retangular ou
trapezoidal. Podem ser isoladas (de um pilar), contínuas ou associadas (comuns a vários pilares
não alinhados).

Os blocos são elementos de fundação de concreto, dimensionados de modo que as tensões de


tração neles produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.
Podem ter as faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seção quadrada ou
retangular.

Os blocos são largamente utilizados nas linhas de recalque de um SAA ou SES, como
ancoragens da mesma. Apesar de as localizações desses “blocos de ancoragem” fazerem parte do
projeto, algumas vezes, alterações de caminhamento impostas pelas condições locais obrigam a
colocação de outros blocos, sob a orientação da fiscalização. Esses blocos de ancoragem podem
ser simplesmente apoiados no solo sobre estacas ou atirantados.

Os radiers são sapatas associadas que abrangem todos os pilares da obra, ou todo o carregamento
distribuído.

As fundações diretas devem ser executadas em terrenos naturais, preferencialmente em corte.


Caso seja área de aterro, cuidados especiais devem ser tomados para garantia de resistência e
minimização de recalque. Esses cuidados envolvem escolha de material adequado, levantamento
de propriedades geotécnicas, preparo do terreno natural, controle contínuo “in situ” de umidade,
densidade e grau de compactação, equipamento de compactação, etc.
As cotas de apoio das fundações diretas devem merecer contínua constatação visando à
compatibilização com o projetado, podendo a base de uma sapata, por exemplo, necessitar
abaixamento (maior profundidade de escavação). Nesse caso, deve-se preencher a altura
adicional escavada com concreto não estrutural, mantendo-se assim a cota de projeto.
Alternativamente pode-se aumentar o colarinho do pilar, com o aval do projetista da estrutura.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Dentre os critérios normalmente utilizados para a verificação “in situ” da cota de apoio de
fundação direta, podem ser citados: sondagens, penetrômetro de bolso, vane teste (torque), prova
de carga e ensaios laboratoriais de resistência ao cisalhamento e de compressibilidade, em
amostra indeformada do solo.

As sondagens, em geral à percussão, ocasionalmente complementadas com rotativa em materiais


mais resistentes, ou de cone de penetração, comumente são as referências básicas para o projeto
de fundação. Provas de cargas diretas sobre o terreno de fundação e ensaios laboratoriais em
corpos de prova tirados de amostras indeformadas (cuidadosamente coletadas, embaladas e
transportadas) do terreno natural junto à cota de assentamento da fundação fornecem valiosos
subsídios a um melhor dimensionamento da mesma. Já o penetrômetro de bolso e o vane teste
miniatura, facilmente transportáveis e utilizáveis com rapidez, acusam aproximadamente a
resistência à compressão simples e a coesão, em solos argilosos. São indicados para avaliação
rápida e expedida “in situ”, assim como para liberação de cota de apoio de sapatas, por exemplo.

Em qualquer caso, o lastro de concreto não estrutural executado entre o nível do terreno liberado
pela fiscalização para apoio da fundação direta, e a base da estrutura deve ser executado com
espessura mínima de 0,10m. A situação ideal é a escavação seguida de inspeção e liberação, com
a imediata limpeza e concretagem do lastro não estrutural, em todo o fundo da cava. Para o caso
de regularização e melhoria de suporte do fundo de valas para tubulação, cada espessura poderá
ser de 0,05m.

As funções do lastro de concreto não estrutural são: isolar a cota de apoio devidamente preparada
do meio externo, permitindo assim a concretagem da sapata, mesmo passado algum tempo;
promover melhor distribuição de tensões no contato com o solo; e proteger melhor a armadura da
sapata. radiers com altura variável, comuns em reservatórios, podem ter seu formato definido no
próprio lançamento do lastro, concretado para servir de forma à fundação.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ ESTACA

É elemento de fundação profunda, executada em concreto, aço ou madeira, com comprimento


muitas vezes maior do que seu diâmetro médio, cravada por percussão, vibração ou prensagem e,
no caso de concreto, pré-moldada ou moldada “in loco”. A capacidade de carga das estacas
depende da resistência de ponta e de atrito lateral, podendo um desses dois componentes ser
desprezado, em casos particulares.

Os tipos mais comuns de estacas são:


cravada: com ênfase para a cravação por percussão, cujo procedimento mais simples envolve
martelo de queda livre forçando a estaca no solo;
− broca manual: que consiste na execução de furos no terreno a serem preenchidos com

concreto armado ou simples;


− escavada: que é basicamente a anterior, porém perfurada mecanicamente, com uso ou não de

lama bentonítica, conforme o perfil do subsolo e/ou a posição do nível de água do lençol
freático local;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

− Strauss: executada por perfuração através de balde-sonda (piteira), com uso parcial ou total de
revestimento recuperável ou não e posterior concretagem;
− Franki: caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-se no terreno uma certa
quantidade de material granular ou concreto, por meio de golpes de um pilão - seus fustes
podem ser moldados no terreno com revestimento perdido ou não, ou serem constituídos por
elementos pré-moldados;
− injetada: nas quais, através de injeção sob pressão de produtos aglutinantes, normalmente
calda de cimento, procura-se aumentar a resistência de atrito lateral, de ponta ou ambas;
− mega: cravada por prensagem, na qual as próprias estacas ou moldes (em geral de concreto ou
aço) são introduzidas no terreno através de macaco hidráulico, em pequenos segmentos e
utilizando cargueira ou a própria estrutura como reação.

As estacas deverão ser locadas rigorosamente de acordo com o projeto, não devendo ocorrer
deslocamento ou inclinação na sua posição da perfuração ou cravação.

Ocorrendo excentricidade ocasionada por locação, perfuração ou cravação incorreta, deverá ser
consultado o autor do projeto que apreciará o problema e determinará a solução a ser adotada e
cujo custo ocorrerá por conta da contratada, sem ônus para a CAGECE.

As estacas deverão suportar com segurança as cargas prefixadas, devendo ser controladas as
cotas de arrasamento com referência aos níveis de projeto.

Na execução de fundações por estacas, cujo processo de cravação possa comprometer a


estabilidade do solo e/ou edificações vizinhas, deverão ser tomadas medidas que neutralizem as
vibrações ou procurar-se solução alternativa, sempre de acordo com o projetista da fundação.
Eventuais danos a pessoas ou propriedades correrão por conta da contratada.
O tipo de estaca, sua capacidade nominal de carga, sua carga admissível e o comprimento médio
estimado serão também fornecidos pelo projeto, sendo que qualquer alteração necessária na obra
só poderá ser efetuada com a autorização prévia do autor do projeto de fundação.
No projeto de fundação deverão constar ainda elementos tais como: locação, seção transversal,
procedimento executivo, nega (penetração de estaca em milímetros, correspondente a um décimo
da penetração para os últimos dez golpes), equipamento a ser utilizado, energia de cravação, tipo
de material, emendas, etc. Muitas dessas informações podem e devem ser verificadas “in situ”
mesmo pelo projetista. Discrepâncias entre projeto e campo devem ser comunicadas ao
responsável técnico pelo projeto e, caso julgadas inaceitáveis, corrigidas.

Em todas as estacas deverão ser deixadas, no mínimo, duas esperas CA 50, Ø 5/16” (8,0mm)
com comprimento mínimo de 1,5m, devendo as mesmas ficarem embutidas 1,00m no interior
das estacas, mesmo após o arrazamento necessário, ou de conformidade com o projeto estrutural.
Não havendo indicações do projeto estrutural serão atendidas as determinações acima.

As providências de controle executivo, necessárias para a boa execução do que foi projetado e
resumidas adiante, devem ser encaradas como rotineiras. Provas de carga devem também, sempre
que possível ou nos casos específicos de norma, serem realizadas para elucidar dúvidas ou
confirmar valores previstos de carga e recalque.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

Na execução das estacas o operador não deve restringir-se, rigorosamente, à profundidade


prevista no projeto, porém realizar a cravação até onde a nega da estaca ou do tubo – forma, ou
de revestimento e o material extraído indicarem a presença de camadas suficientemente
resistentes para a obra executada.

As fundações não poderão ter os blocos invadindo o terreno vizinho nem o passeio da rua.

As estacas terão o comprimento mínimo necessário, evitando-se tanto quanto possível, solda ou
emendas.

A execução de um estaqueamento deverá ser feita anotando-se os seguintes elementos, conforme


o tipo de estaca:
− Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento;

− Suplemento utilizado, tipo e comprimento;

− Desaprumo e desvio de locação;

− Características do equipamento;

− Negas no final de cravação e recravação, quando houver;

− Qualidade dos materiais utilizados;

− Consumo de materiais por estaca;

− Comportamento de armadura no caso de estacas Franki armadas;

− Volume da base e diagrama de execução;

− Deslocamento e levantamento de estacas por efeito de cravação de estacas vizinhas;

− Anormalidade na execução.

ESTACA MOLDADA “IN LOCO”

Perfuração manual

As estacas-brocas manuais, de maneira geral, deverão ter comprimento limitado a 6 m (seis


metros), de diâmetro entre 0,15 e 0,25 m, para carga até 8 tf, com espaçamento máximo de 2,00
m para baldrames de construção e 3,00 m para muros comuns, sendo seu espaçamento usual
igual a 3 vezes o diâmetro.
Em geral, a critério da fiscalização, não será permitido o uso dessas estacas em solos pouco
consistentes e que acusem presença de lençol freático. Sendo autorizado o uso, deverão ser
tomados cuidados especiais quanto à contenção lateral do furo, dosagem do concreto e
esgotamento da água.

No caso de estacas armadas (sujeitas à flexão-pressão), cuidados especiais devem ser tomados
quanto à armadura: colocação, enrijecimento, recobrimento, etc...

O concreto utilizado deverá ser dosado para uma resistência característica mínima de 15 MPa.
Devido ao pequeno diâmetro dessas estacas, é aconselhável que o concreto seja mais plástico,
para dar garantia de total preenchimento do furo e cobrimento da armadura, se houver.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

Perfuração mecânica rotativa

A execução desse tipo de estaca deverá ser cuidadosamente acompanhada pela contratada e pela
fiscalização. Serão executadas na sua posição definitiva, com a escavação feita com ou sem
contenção. No caso de ter contenção, os tipos possíveis são: tubo perdido, tubo recuperável ou
lama bentonítica.

Os procedimentos mais comuns nesses casos envolvem atividades normalizadas e resumidas a


seguir.

Caso a análise preliminar do perfil do subsolo indique estabilidade da escavação (solo argiloso,
sem presença de nível de água, pouca expansibilidade), pode ser programada a escavação, a
liberação e a imediata concretagem das estacas. A confirmação para esse comportamento
favorável do solo deverá ser feita “in situ”, através de furos pilotos, antes da definição do tipo de
fundação.

Perfuração mecânica rotativa com lama bentonítica

Na hipótese de instabilidade da escavação, presença do nível de água ou risco elevado, deverá ser
previsto revestimento ou contenção provisória com lama bentonítica e concretagem submersa.

Perfuração mecânica “Strauss”

Esse processo consiste em abrir previamente um furo no solo, introduzindo-se depois o tubo de
aço (chamado de camisa), a armadura e o concreto. A camisa pode ou não ser recuperada. A
seqüência normal dos serviços é:
− Centralização da estaca;

− Início da perfuração e posicionamento da coroa;

− Perfuração com a sonda (piteira), rosqueando-se tubos de revestimento à coroa até a

profundidade desejada;
− Concretagem do furo, completamente seco, fazendo-se inicialmente bulbo apiloado e

retirando-se gradativamente o revestimento, com o cuidado de manter-se sempre a coluna de


concreto no tubo;
− utilização de concreto com fck = 13,5 MPa, consumo de cimento superior a 300 kg/m³, de

consistência plástica e fator água/cimento não superior a 0,55.

Perfuração mecânica “Franki”

Neste tipo de estaca o tubo de aço (camisa) tamponado é cravado no solo pelo processo a
percussão. Após a conclusão dos trabalhos, esse tipo de estaca apresenta um fuste rugoso e um
enorme bulbo na extremidade inferior, o que ocorre para sua maior solidez com o terreno. Tem
uma desvantagem por produzir intensas vibrações durante a cravação. A seqüência normal dos
serviços é:
− Cravação do tubo recuperável de revestimento com ponta fechada (bucha ou chapa de

vedação) até a cota de apoio prevista;


− Abertura da base, prendendo-se o tubo de revestimento e apiloando-se fortemente a bucha e o

concreto lançado;
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

− Colocação de armadura;
Concretagem do fuste, à medida que se retira o tubo de revestimento, apiloando-se o concreto
recém lançado;
− Utilização de energia mínima igual a 2,5 MN.m para estacas com diâmetro = 0,45 m, e 5

MN.m para estacas com diâmetro > 0,45 m, ao se introduzirem os últimos 150 l de concreto
da base alargada.

Dever-se-á atentar para a concretagem das estacas tipo “Strauss” e “Franki”, mantendo-se sempre
o tubo de revestimento mergulhado no concreto fresco, impedindo assim a entrada de material
espúrio à escavação. Ao se atravessar camada de argila mole, cuidados especiais serão exigidos,
tais como: dosagem e plasticidade do concreto adequadas, armadura especial, etc.

Cuidados especiais deverão também ser tomados para se evitar levantamento de estacas,
requerendo-se que todas as que sejam situadas no interior de um círculo de raio igual a 6 vezes o
diâmetro da estaca tenham sido concretadas há, pelo menos, 24 horas.

Escavada, injetada (microestaca, estaca-raiz)

A escavação deverá ser contínua até a profundidade prevista. Na seqüência imediata será feita a
colocação da armadura e a limpeza das imediações do furo. Devem-se tomar providências
para evitar o deslocamento da armadura e/ou introdução de material estranho ao concreto. O
processo de concretagem a ser adotado é o submerso, utilizando-se tremonha. No caso de uso de
bomba de concreto, a mesma deverá despejar o material no topo da tremonha, sendo vedado
bombear diretamente para o fundo da estaca.

O concreto a ser utilizado terá:


− Teor de cimento não inferior a 400 kg/m³;

− Abatimento (“slump”) igual a 20 +/- 2 cm;

− Diâmetro máximo do agregado = a 10% do diâmetro do tubo de concretagem;

− Embutimento da tremonha no concreto, durante toda a concretagem, não inferior a 1,5 m a fim

de evitar a mistura da lama no concreto.

ESTACA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO

As estacas de concreto armado ou protendido terão suas formas e dimensões compatíveis com as
cargas de projeto levando-se em conta a capacidade nominal (resistência da estaca) e a
capacidade admissível (interação solo x estaca).

Sua fabricação será feita por lotes, em área protegida das intempéries. Cada estaca deverá ser
identificada pelo número do lote e data de concretagem e todo o lote deverá ser de um mesmo
tipo.

A qualidade das estacas a serem fornecidas será de inteira responsabilidade da contratada. As


estacas danificadas, a critério da fiscalização, serão substituídas por conta da contratada, por
outra em perfeitas condições de utilização. Deverão ser dimensionadas para suportar não

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

somente os esforços atuantes como elemento de fundação, como também aqueles que poderão
ocorrer no seu manuseio, transporte, levantamento e cravação. Em particular, os pontos de
levantamento previstos no cálculo deverão ser nitidamente assinalados nas estacas.

O manuseio e o transporte das estacas só poderá ser efetuado após o concreto ter atingido
comprovadamente 80% da resistência prevista para os 28 dias. As estacas só poderão ser
cravadas quando o concreto tiver atingido a resistência total prevista.

Toda estaca danificada na operação de cravação, devido a defeito interno de cravação, de


deslocamento de sua posição ou com o topo abaixo da cota de arrasamento, será corrigida às
expensas da contratada, que adotará, após aprovação da fiscalização, um dos seguintes
procedimentos:
− Uma ou mais estacas serão cravadas adjacentes à estaca defeituosa, com mudança de bloco

devidamente aprovada pelo projetista e fiscalização;


− A estaca será emendada com uma extensão suficiente para atender ao objetivo, mantendo-se a

continuidade estrutural e obedecendo-se a os preceitos de concreto armado.

Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que se estendam por todo o
perímetro da seção transversal, ou quando apresentar defeito que, a juízo da fiscalização, afete
sua resistência ou vida útil.

As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete metálico adequado, provido
de coxim superior e inferior sobre o qual atuará o golpe do martelo de cravação.

Em cada estaqueamento dever-se-á tirar o diagrama de cravação em pelo menos 10% das estacas,
sendo obrigatoriamente inclusas as estacas mais próximas aos furos de sondagem.

Sempre que houver dúvida sobre uma estaca, a fiscalização pode exigir comprovação de seu
comprimento satisfatório. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da
natureza da dúvida, a estaca deve ser substituída ou seu comportamento comprovado por prova
de carga. Independente disso, deve ser feita uma prova de carga, para cada grupo de 200 estacas.

O desvio de prumo máximo aceitável será de 1% e a excentricidade, 10% do diâmetro da estaca,


relativa ao desvio entre eixo de estaca e ponto de aplicação da resultante das solicitações do pilar.

ESTACA METÁLICA

É constituída de perfis laminados simples ou associados, por perfis compostos de chapa soldada,
trilhos ou por tubos cravados no terreno rigorosamente nas posições indicadas no projeto.

As estacas serão depositadas em áreas próprias e protegidas contra a oxidação, em pilhas


constituídas de no máximo 3 camadas, para evitar flexão naquelas localizadas nas camadas
inferiores. Cada estaca deverá atender as indicações do projeto e as especificações das normas da
ABNT.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

O deslocamento da posição final da cabeça de cada estaca, em relação àquela indicada no


projeto, será de no máximo 5 cm; a inclinação de seu eixo em relação à vertical não poderá
ultrapassar a 1%.

A estaca danificada na operação de cravação, que apresente defeitos de fabricação, emenda mal
executada, que tenha sido cravada com deslocamento excessivo de sua posição projetada
ou que tenha sua cota de topo abaixo da cota de arrasamento fixada pelo projeto será corrigida às
custas da contratada, adotando-se um dos seguintes procedimentos:
− Novas estacas serão cravadas com mudança de bloco, devidamente aprovado pelo projetista

da estrutura e da fundação, além de aceito pela fiscalização;


− A estaca será emendada até que a cota do topo atinja a cota indicada em projeto.

EMENDA DE ESTACA

De concreto armado

Caso o comprimento de cravação exceda o comprimento total da estaca, poderá ser executada
uma emenda com a utilização de luva metálica de posição justa, para cargas exclusivamente de
compressão; caso haja tração e/ou momento na estaca, deverá ser executada emenda de
continuidade estrutural, devidamente detalhada pelo projetista da estrutura e aprovada pela
fiscalização.

Metálica

Emendas de soldas, talas parafusadas ou luvas poderão ser aceitas, sempre que detalhadas em
projeto. Só poderão ser executados trechos de estacas maiores que 3 m, executando-se a
complementação para a última etapa, cujo comprimento seja o necessário para a concretização
dos trabalhos.

CORTE E ARRASAMENTO DE ESTACA

De concreto Armado

Assim que for concluída sua cravação, as estacas serão arrasadas nas costas indicadas no projeto
ou determinadas pela fiscalização, de maneira que fiquem embutidas pelo menos 5 cm no bloco
de coroamento e sua armação seja mergulhada na massa de concreto num comprimento igual ao
de ancoragem.

Metálica

O corte e arrasamento em estacas metálicas normalmente é executado utilizando-se aparelho de


oxiacetileno e a ligação dela com a estrutura deverá ser aquela especificada em projeto.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

¬ TUBULÃO

É elemento de fundação profunda, cilíndrico, em concreto, que depende da resistência de ponta,


normalmente desenvolvida entre a base alargada (de dimensões superiores às do fuste) e o solo,
na cota de apoio. Apesar de também existir componente de atrito lateral, essa é geralmente
desprezada no cálculo da capacidade de carga. A base alargada pode não existir quando a
perfuração for mecânica ou o terreno assim o permitir. Podem ser a céu aberto, onde o solo é
estável a corte vertical e o nível de água for profundo ou sob ar comprimido, em casos mais
complexos.
Os tubulões terão as dimensões definidas em projeto, com a camisa pré-moldada em concreto ou
em aço, rigorosamente centrada e aprumada, com ou sem emprego de ar comprimido, de acordo
com as condições do terreno e do nível de água local. Em terrenos de reconhecida resistência e
normalmente acima do nível do lençol freático, poder-se-ão executar tubulões a céu aberto sem a
utilização de camisa.

As tolerâncias quanto à prumada e excentricidade de tubulões serão, respectivamente, 1% e 10%


do diâmetro do fuste. Caso confirmadas, essas discrepâncias deverão ser avaliadas, caso a caso,
pelo projetista da fundação e da estrutura, devendo as providências cabíveis serem propostas
pelos executantes e aceitas pela fiscalização.

Atingida a camada de terreno prevista, tendo sido constatada qualidade de resistência e


compressibilidade especificadas no projeto, a fiscalização autorizará o alargamento da base do
tubulão, conforme as dimensões indicadas no projeto. Nesta cota, o terreno será nivelado e limpo
para concretagem, que deverá ocorrer imediatamente a seguir após a colocação da armadura, caso
exista. Se a concretagem demorar, aceitar-se-á um tempo máximo de 24 horas sem nova
inspeção.

Na execução de bases de tubulões contíguos, situados a uma distância inferior a 2 m entre as


bordas mais próximas, dever-se-á proceder a abertura das bases, uma de cada vez. Somente após
a concretagem e o início de cura do concreto é que será executada a escavação da base adjacente.

O enchimento do tubulão será com concreto especificado no projeto, lançado em queda livre
através de funil apropriado e centrado no fuste, visando o mínimo de choque com as paredes da
escavação.

No caso de um fuste ser feito por partes, em aduelas (seguimentos de camisa), a altura mínima de
cada uma delas não poderá ser inferior a 2 m para céu aberto, e 3 m para ar comprimido.

Devido ao tipo de trabalho normalmente desenvolvido em tubulões, com descida de pessoal até a
base, os cuidados executivos deverão ser grandes, especialmente quanto à segurança das
atividades. No caso de ar comprimido deverão ser obedecidas especialmente às determinações da
Portaria nº 73 de 02/05/50, do Ministério do Trabalho.
Para tubulões a ar comprimido, tanto o fuste quanto a base alargada serão considerados serviços
sob regime pneumático. Para o desligamento do ar comprimido, num determinado tubulão,
deverá estar garantida a adequada cura do concreto da base e do respectivo trecho de núcleo, de
modo que a subpressão da água não danifique a concretagem executada. Como medida de
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

segurança, o desligamento do ar comprimido deverá ocorrer dois dias após a concretagem do


núcleo.

A execução de uma fundação em tubulão deverá ser feita anotando-se os seguintes elementos
para cada tubulão, conforme o tipo:
− Cota de arrasamento;

− Dimensões reais de base alargada;

− Material de apoio;

− Equipamento usado nas várias etapas;

− Deslocamento e desaprumo;

− Consumo de material durante a concretagem e comparação com o volume previsto;

− Qualidade dos materiais;

− Anormalidade na execução e providência tomadas;

− Inspeção, por profissional responsável, do terreno de assentamento da fundação, bem como do

terreno ao longo do fuste, quando for o caso em que essa possa ser feita.

Sempre que houver dúvida sobre um tubulão, a fiscalização pode exigir comprovação de seu
comportamento satisfatório. Se essa comprovação for julgada insuficiente e dependendo da
natureza da dúvida, o tubulão deverá ser substituído ou seu comportamento comprovado por
prova de carga.

¬ SAPATAS CORRIDAS

São fundações geralmente usadas em edificações de paredes de tijolos em que inexiste uma
estrutura completa de concreto com cintas, vigas, pilares, etc, e onde o terreno ofereça uma
capacidade de suporte suficiente para o peso da edificação.

Essas sapatas são assentes dentro da vala escavada até terreno consistente e sobre uma camada
regularizadora de concreto simples de espessura mínima de 0,05m. Serão em concreto armado
com fck de 13,5MPa com dimensões de 0,50 x 0,10 além de duas fiadas de coroamento com
blocos de concreto.

Todas as sapatas corridas de uma mesma edificação deverão ser assentes sobre extratos de
terrenos de mesma natureza para evitarem-se recalques diferenciais que muito freqüentemente
causam rachaduras nas alvenarias de elevação. No caso de ocorrência de bolsões de diferentes
qualidades de solo, um outro tipo de fundação deve ser utilizado.

¬ ALVENARIA DE PEDRA

Serão, salvo casos especiais, utilizadas na edificação de muros de arrimo auto-portantes,


barragens e alguns tipos de baldrames.
As alvenarias de pedra seguirão basicamente os mesmos preceitos definidos no item SAPATAS
CORRIDAS, com duas diferenças fundamentais: 1) As pedras poderão ter maiores dimensões e
formas menos definidas; 2) As argamassas de assentamento deverão ser mais fortes para o caso
de barragens, podendo levar aditivo impermeabilizante, dependendo do caso.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

Todos os interstícios desses muros deverão ser preenchidos com pedras menores argamassadas.
Essas deverão vedar todos os permeios, de ambos os lados do muro.

¬ FÔRMA

A contratada deverá executar e montar as fôrmas obedecendo rigorosamente às especificações do


projeto. As formas e o escoramento poderão ser de madeira, metálicos ou outro material
aprovado pela fiscalização e conforme o grau de acabamento previsto para o concreto em cada
local. De qualquer modo, porém, a qualidade da forma será de responsabilidade da contratada.

As fôrmas deverão ter resistência suficiente para suportar as pressões resultantes do lançamento e
da vibração do concreto, devendo ser mantidas rigidamente na posição correta e não sofrerem
deformações. Deverão ser suficientemente estanques, de modo a impedir a perda da nata do
concreto.

As chapas de madeira compensada para fôrmas de concreto não podem apresentar defeitos
sistemáticos, tais como desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados;
número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro; ou defeitos na superfície.
Precisam ser resistentes à ação da água. As dimensões corretas das chapas são de 1,10 m x 2,20
m para chapas resinadas e 1,22 m x 2,44 m ou 1,10 m x 2,20 m para as chapas plastificadas, com
espessura de 6 mm, 9 mm, 12 mm, 18 mm ou 21 mm. As chapas são classificadas nos subgrupos
A, B e C em função principalmente da área de defeitos superficiais que apresentam. As
verificações e limites de tolerância para chapas de compensado seguem a tabela a seguir:

O armazenamento precisa ser feito em local fechado, coberto e apropriado para evitar ação da
água. As chapas devem ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados
no centro da chapa e a 10 cm de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso.

As fôrmas dos pilares e colunas não deverão ser construídas de forma contínua abrangendo mais
de um lance, podendo ser removidas após o concreto de um lance estar endurecido e montadas
no lance seguinte. As fôrmas novamente montadas deverão recobrir o concreto endurecido

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

do lance anterior, no mínimo 10 cm, devendo ser fixadas com firmeza contra o concreto
endurecido, de maneira que ao ser reiniciada a concretagem, as mesmas não se deformem e não
permitam qualquer desvio em relação aos alinhamentos estabelecidos ou perda de argamassa
pelas justaposições. Se necessário, a critério da fiscalização, serão usados parafusos ou
prendedores adicionais destinados a manter firmes as fôrmas remontadas contra o concreto
endurecido.

Deverão ser feitas aberturas nas fôrmas, onde for necessário, para facilitar a inspeção, limpeza e
adensamento do concreto. Todas as aberturas temporárias a serem feitas nas fôrmas para fins
construtivos, serão submetidas à prévia aprovação da fiscalização.

Os escoramentos e as fôrmas para o concreto devem ser calculadas e executadas levando-se em


consideração o sistema de trabalho, a aplicação de vibradores externos e todas as imperfeições e
flexões inevitáveis, de forma que os limites da área de concreto obtida não se afastem mais de 1
cm do inicialmente previsto.

Não serão permitidas braçadeiras de arame para amarração das formas, sendo permitido somente
o uso de agulhas metálicas para o travamento das mesmas, quando for o caso. As agulhas serão
envolvidas por tubo plástico estanque, de maneira que as mesmas possam ser retiradas do
concreto endurecido sem muita dificuldade. Após a retirada das agulhas, os furos deverão ser
preenchidos com a mesma argamassa de concreto. Na execução de fôrmas para peças em que
uma das faces receberá impermeabilização, as agulhas não deverão ser envolvidas pelo tubo
plástico, devendo permanecer solidárias ao concreto. Após a retirada das fôrmas, deve-se cortar
com talhadeira, a uma distância de 2 cm para dentro da superfície, as agulhas de amarração, em
ambos os lados, fechando-se as cavidades com argamassa impermeabilizante, cujo ônus será da
contratada.

No momento da concretagem, as superfícies das fôrmas deverão estar livres de incrustações, de


nata de cimento ou outros materiais estranhos (pontas de aço, arames, pregos, madeira, papel,
óleo, etc.), além de estarem saturadas com água, no caso de sua superfície não ser impermeável.

As mestras utilizadas na confecção de lastros, concretagens de laje de fundo e teto, etc., deverão
ter rigidez suficiente de modo a garantir as cotas de projeto. Em qualquer caso deverão indicar os
níveis de acabamento através de sua face inferior, não sendo permitidas mestras embutidas nas
fôrmas a serem concretadas.

No caso de serem utilizadas fôrmas metálicas, as mesmas deverão estar desempenadas e não
apresentar vestígios de oxidação, para melhor qualidade do concreto.
Na execução de fôrmas de nichos de ancoragens ou de passagem de eletrodutos embutidos no
concreto, deverá ser tomado cuidado especial na fixação das mesmas, de modo a evitar, durante a
concretagem, os deslocamentos de locação em planta, bem como os efeitos de flutuação quando
do lançamento do concreto.

As fôrmas das peças de concreto aparente serão aplicadas nos locais indicados no projeto,
podendo ser constituídas de painéis de tábuas de madeira, aparelhadas e desempenadas, com
diversas posições quanto a ângulo e recorte, ou ainda, constituídas de painéis de compensado
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14

plastificado, sempre de acordo com o indicado pela fiscalização. Antes da confecção dos painéis
das fôrmas a serem aplicadas nos casos de peças visíveis em concreto, o detalhamento das juntas
deverá ser submetido à fiscalização para aprovação. Particular atenção deverá ser dada ao
alinhamento dos painéis e ao encontro dos mesmos, evitando-se ressaltos, a fim de não
prejudicar o aspecto do concreto aparente.

As fôrmas para as superfícies curvas deverão ser construídas de maneira a ficarem precisamente
com as curvaturas exigidas, cujas dimensões, para as superfícies de concreto, serão dadas por
seções no projeto. Onde for necessário, para atender às exigências da curvatura, a fôrma de
madeira deverá ser construída com réguas laminadas, cortadas de modo a serem obtidas
superfícies de formas estanques e lisas.

As fôrmas serão retiradas de acordo com o disposto pela ABNT, quanto aos prazos mínimos ou
em prazos maiores ou menores autorizados previamente pela fiscalização. Não se admitirá na
desforma o uso de ferramentas metálicas como “pés-de-cabra”, alavancas, talhadeiras, etc., entre
o concreto endurecido e a fôrma. Caso haja necessidade de afrouxamento das fôrmas deve-se
usar cunhas de madeira dura. Choques ou impactos violentos deverão ser evitados, devendo para
o caso ser estudado outro método para a desforma.

Após a desforma, todas as imperfeições de superfície tais como pregos, asperezas, arestas
causadas pelo desencontro dos painéis das fôrmas e outras deverão ser tratadas e corrigidas. A
reutilização da fôrma, depois de limpa e preparada, será liberada ou não pela fiscalização, que
verificará suas condições.

As fôrmas deslizantes/trepantes serão utilizadas em locais onde o seu emprego seja viável, ou
quando indicado em projeto. Deverão ser observadas as especificações das fôrmas comuns no
que diz respeito ao resultado que se pretende na moldagem do concreto. Serão alçadas mecânica
ou manualmente, no todo ou em parte, com ligações, encaixes, travamentos e contraventamentos
que permitam rapidez e segurança no deslocamento e qualidade final do concreto. Deverão ser
perfeitamente esquadriadas, sem ondulações e com sistema que permita montagem e desmolde
rápido.

Um prazo mínimo para retirada de formas deve ser observado, obedecendo-se à seguinte
orientação:
Faces laterais – 3 dias no mínimo.
Faces inferiores – 14 dias no mínimo.
Casos especiais devem ser sempre autorizados pela Fiscalização a qual, dependendo da utilização
de aditivos aceleradores de pega que deverão ser previamente estudados de modo a não
prejudicar a resistência final requerida pelo cálculo estrutural.

¬ PASSARELA DE SERVIÇO

É uma estrutura de madeira com 1,20 m de largura que será utilizada para circulação de pessoas e
equipamentos na execução de fôrmas e na concretagem de reservatórios, ETAs, ETEs, etc...

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15

Deve ser executada em pranchas de madeira colocadas lado a lado, sem intervalo entre si, de
modo a cobrir a largura de 1,20 m, ou então, em chapas de madeira compensada devidamente
reforçadas. As pranchas serão fixadas sobre a estrutura de escoramento das paredes ou lajes, de
forma a não se romperem ou deslizarem com o tráfego. No caso de se colocarem as passarelas
sobre ferragem de lajes, devem-se tomar os cuidados necessários para que não se danifique a
armadura.

¬ RAMPA DE ACESSO

Trata-se de uma estrutura em madeira, com 1,20 m de largura, que será utilizada para acesso de
pessoal e equipamentos à passarela de serviços.

A estrutura deverá ser composta por escoras de madeira, travadas entre si, com suportes para
recebimento de pranchas de madeira, ou chapas compensadas, que servirão de passadiços.
Toda a estrutura deverá ser dimensionada para suportar o trânsito de pessoas e equipamentos,
bem como deverá ter sua inclinação determinada de forma a atingir a altura de passarela. Em
função do grau de inclinação deverão ser colocados, sobre passadiço, travas de madeira, para dar
segurança ao trânsito de pessoas, a fim de evitar acidentes por escorregamento.

Conforme a necessidade de alteração das passarelas para posições superiores, a rampa poderá ser
prolongada de forma a permitir o acesso até o nível mais alto.

¬ CIMBRAMENTO

O terreno de apoio do cimbramento deve ser cuidadosamente analisado e deverá apresentar


condições de suporte, sem recalques diferenciais que prejudiquem a estabilidade e/ou a estética
da peça a concretar. Os cimbramentos poderão ser metálicos ou de madeira. Devem ser
calculados para suportar, sem deformações, as sobrecargas provenientes dos materiais de
construção e dos serviços a serem realizados sobre os mesmos. Serão suficientemente escorados,
encunhados, contraventados e apoiados, a fim de se evitarem deslocamentos ou desabamentos
por choques ou recalques. A estrutura do cimbramento deverá possuir qualidades tais que
permitam sua utilização como andaimes e sirvam de apoio a fôrmas trepantes, quando for o caso.

Durante os serviços de concretagem da peça cimbrada, a contratada deverá acompanhar, através


de pessoal especializado, o comportamento do cimbramento, a fim de possibilitar a correção de
pequenas deformações do mesmo.

O descimbramento só poderá iniciar-se decorrido o prazo necessário para se obter a resistência


adequada do concreto, definida na NBR 6118 da ABNT e devidamente comprovada por
resultados de corpos de prova. O prazo mínimo é de vinte dias e só será reduzido mediante
prévia autorização da fiscalização, levando-se em conta as especificações do projeto quanto ao
módulo de elasticidade, resistência à compressão axial e retração do concreto. O descimbramento
deverá iniciar-se pelo afrouxamento das peças, com a retirada das cunhas de madeira, evitando-se
choques ou impactos violentos na peça de concreto. Deverá ser feito de forma que a transmissão

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16

das cargas à estrutura seja lenta e gradativa. Nos casos de lajes, o descimbramento deverá ser
executado do centro dos vãos para as extremidades.

¬ ARMADURA

A contratada deverá fornecer o aço destinado às armaduras, inclusive todos os suportes, cavaletes
de montagem, arames para amarração, etc., bem como deverá estocar, cortar, dobrar, transportar
e colocar as armaduras. As armaduras a serem utilizadas deverão obedecer às prescrições na
NBR 7480 e NBR 7481.

Todo aço deverá ser estocado em área previamente aprovada pela fiscalização. Os depósitos
deverão ser feitos sobre estrados de madeira ou similar, de modo a permitir a arrumação das
diversas partidas, segundo a categoria, classe e bitola.

Segundo a tabela a seguir, a massa real das barras tem de ser igual à sua massa nominal, com
tolerância de ± 6% para diâmetros iguais ou superiores a 10 mm e de ± 10% para diâmetros
inferiores a 10 mm. Os fios precisam ter tolerância compreendida no intervalo ± 6%. A
ocorrência de desperdícios na utilização de aço para concreto estrutural decorre das variações de
bitola e massa das barras, ou ainda devido a incompatibilidades entre os comprimentos
fornecidos e aqueles necessários ao projeto.

Os recobrimentos de armaduras serão aqueles indicados no projeto, ou em caso de omissão, os


valores mínimos recomendados pela NBR 6118 que seguem na tabela a seguir. O espaçamento
deverá ser controlado pela contratada de modo a atender aos cobrimentos especificados, durante
os serviços de concretagem.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17

Classe de agressividade ambiental


II – IV – Muito forte
Tipo de Componente I – Fraca III – Forte
Moderada (industrial/resp.
Estrutura ou elemento (rural/submersa) (marinha/industrial)
(urbana) de maré)
Cobrimento nominal (mm)
Concreto Laje 20 25 35 45
armado Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto
Todos 30 35 45 55
protendido

Especial atenção deverá ser dada às armaduras de concreto aparente, onde o afastamento entre a
face externa da armadura e as faces acabadas do concreto, deverá ser, no mínimo, de 0,025m. As
armaduras deverão ser colocadas nas formas de modo a permitir o seu recobrimento pelo
concreto. Para tanto, deverão ser utilizados calços de concreto pré-moldado (“cocadinhas”) ou de
plástico, que deverão ser fixadas à armadura, a espaços convenientes.

As armações que sobressaírem da superfície de concreto (esperas) deverão ser fixadas em sua
posição através de meios adequados. O dobramento das barras, eventualmente necessário aos
trabalhos de impermeabilização e outros, deverá ser feito apenas com uma dobra.

As emendas das barras deverão ser executadas de acordo com o especificado pela NBR 6118.
Qualquer outro tipo de emenda só poderá ser utilizado mediante a aprovação prévia da
fiscalização. No caso de emenda por solda, a contratada se obriga a apresentar, através de
laboratório idôneo, o laudo de ensaio do tipo de solda a ser empregado, para aprovação da
fiscalização.

Observar-se-á, na execução das armaduras, se o dobramento das barras confere com o projeto das
armaduras. O número de barras e suas bitolas, a posição correta das mesmas, amarração e
recobrimento.

A armadura será cortada a frio e dobrada com equipamento adequado, de acordo com a
melhor prática usual e NBR 6118 da ABNT. Sob circunstância alguma será permitido o
aquecimento do aço da armadura para facilitar o dobramento.

A armadura, antes de ser colocada em sua posição definitiva, será totalmente limpa, ficando
isenta de terra, graxa, tinta, ferrugem e substâncias estranhas que possam reduzir a aderência, e
será mantida assim até que esteja completamente embutida no concreto. Os métodos empregados
para a remoção destes materiais estarão sujeitos à aprovação da fiscalização. A armadura será
apoiada na posição definitiva, como indicado no projeto e de tal maneira que suporte os esforços
provenientes do lançamento e adensamento do concreto. Isto poderá ser obtido com o emprego
de barras de aço, blocos pré-moldados de argamassa, ganchos em geral ou outros dispositivos
aprovados pela fiscalização.

Após o término dos serviços de armação e até a fase de lançamento do concreto, a contratada
deverá evitar ao máximo o trânsito de pessoas sobre as ferragens colocadas. Caso seja necessário,

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18

a contratada executará uma passarela de tábuas que oriente a passagem e distribua o peso sobre o
fundo das fôrmas, e não diretamente sobre as ferragens.

No prosseguimento dos serviços de armação decorrentes das etapas construtivas da obra, obriga-
se a contratada a limpar a ferragem de espera com escovas de aço, retirando excessos de concreto
e de nata de cimento. Nos casos em que a exposição das armaduras às intempéries for longa e
previsível, as mesmas deverão ser devidamente protegidas.

Não será permitido alterar o número de barras, diâmetros, bitolas e tipos de aço, a não ser com
autorização por escrito do autor do projeto estrutural.

¬ CONCRETO

Será composto de cimento, água, agregado miúdo e agregado graúdo. Quando necessário,
poderão ser adicionados aditivos redutores de água, retardadores ou aceleradores de pega,
plastificantes, incorporadores de ar e outros, desde que proporcionem no concreto efeitos
benéficos, conforme comprovação em ensaios de laboratório.

O fornecimento, montagem, operação e manutenção de todos os equipamentos necessários à


preparação, lançamento e adensamento do concreto serão feitos pela contratada.

Dadas as características peculiares de comportamento dos cimentos, eventuais misturas de


diferentes marcas poderão implicar em inconvenientes, tais como trincas, fissuras e mudança de
coloração, no caso de se usar concreto aparente, etc. Desta forma, o emprego de misturas de
cimento ficará na dependência de uma aprovação pela fiscalização. O armazenamento do
cimento deverá ser feito com proteção total contra intempéries, umidade do solo e outros agentes
nocivos às suas qualidades. A disposição dos lotes deverá ser feita sob controle de empilhamento
e idade. A pilha de sacos de cimento não deverá ser superior a 10 sacos e não deverão ser
misturados lotes de recebimento de épocas diferentes, de modo a facilitar sua inspeção, controle
e cronologia de utilização. Todo cimento com sinais de hidratação será rejeitado.

O agregado miúdo a ser utilizado para o preparo do concreto poderá ser natural, isto é, areia
quartzos a, de grãos angulosos, e áspera, ou artificial, proveniente da britagem de rochas estáveis,
não devendo, em ambos os casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgânicas ou terrosas,
ou de material pulverulento.

Deverá sempre ser evitada a predominância de uma ou duas dimensões (formas achatadas ou
alongadas) e a ocorrência de mais de 4% de mica. O armazenamento de areia deverá oferecer
condições que não permitam a mistura de materiais estranhos, tais como outros agregados
graúdos, madeiras, óleos, etc.

Como agregado graúdo poderá ser utilizado o seixo rolado do leito de rios ou pedra britada, com
arestas vivas, isento de pó-de-pedra ou materiais orgânicos ou terrosos. Os materiais deverão ser
duros, resistentes e duráveis. Os grãos dos agregados deverão apresentar uma conformação
uniforme. A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à resistência do
concreto. O armazenamento do agregado graúdo deverá obedecer às mesmas recomendações

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19

relativas ao armazenamento da areia. Poderão ser utilizados, a depender da classe do concreto,


três tipos de agregados graúdos:
a) brita nº 1, diâmetro máximo de 19 mm;
b) brita nº 2, diâmetro máximo de 38 mm;
c) brita nº 3, diâmetro máximo de 50 mm.

O diâmetro máximo será fixado em cada caso de acordo com a NBR 6118 da ABNT. O mesmo
critério de classificação de brita será aplicado para os seixos.
A água deverá ser medida em volume e não apresentar impurezas que possam vir a prejudicar as
reações da água com compostos de cimento, como sais álcalis ou materiais orgânicos em
suspensão. Os limites máximos toleráveis dessas impurezas são os especificados na NBR 6118
da ABNT. Deverão ser feitos, em laboratório, ensaios com a água da argamassa de acordo com a
NBR 7215 da ABNT. As resistências obtidas deverão ser iguais ou maiores que 90% das obtidas
com água de reconhecida boa qualidade e sem impurezas aos sete e aos vinte e oito dias.

Os traços de concreto, bem como os materiais a serem utilizados na mistura, deverão ser
submetidos à aprovação da fiscalização. São previstas as seguintes classes de concreto para
utilização nas estruturas:
a) fck = 13,5 MPa;
b) fck = 15,0 MPa;
c) fck = 20,0 MPa;
d) fck = 25,0 MPa;
e) fck = 30,0 MPa;
f) fck = 35,0 MPa;
g) fck = 40,0 MPa;
h) concreto não estrutural;
i) concreto Ciclópico com 30% de pedra-de-mão.

A classe do concreto a ser empregado será definida pelo projeto estrutural, e na falta deste, será
determinado pela fiscalização.

Será sempre exigido, nas obras em que for fixado o valor do fck no projeto, que o concreto seja
dosado experimentalmente, a partir do conhecimento das características dos materiais
componentes. O laudo deverá ser apresentado à fiscalização com antecedência mínima de 7 dias
do início dos trabalhos de concretagem.

A medida dos materiais deve ser feita de preferência em peso, podendo, entretanto, os agregados
serem medidos em volume, desde que seja feita a correção do volume do agregado miúdo por
ocasião da dosagem. O cimento não deverá, em nenhuma hipótese, ser medido em volume, como
também será vedada a mistura de materiais relacionados a sacos fracionados de cimento. A
quantidade de água será determinada por pesagem ou por medição volumétrica.

O concreto será misturado completamente, até ficar com aparência uniforme. Não será permitido
um misturamento excessivo, que necessite de adição de água para preservar a consistência
necessária do concreto. Será preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato.
Quando estiver parcialmente endurecido não deverá ser remisturado nem dosado. A betoneira

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20

não deverá ser sobrecarregada além da capacidade recomendada pelo fabricante e será operada na
velocidade indicada na placa que fornece as características da máquina.

A ordem de colocação dos materiais na betoneira será:

- Para as betoneiras pequenas, de carregamento manual:

• não se poderá colocar o cimento em primeiro lugar, pois, se a betoneira estiver seca, perder-se-á
parte dele; se estiver úmida, ficará muito cimento revestindo-a internamente;
• é boa prática a colocação da água em primeiro lugar e em seguida do agregado graúdo, pois a
betoneira permanecerá limpa; esses dois materiais retiram toda a argamassa da betonada anterior
que geralmente fica retida nas palhetas internas;
• é necessário colocar em seguida o cimento, pois, havendo água e pedra, ocorrerão boa
distribuição de água para cada partícula de cimento e ainda a moagem dos grãos de cimento pela
ação de arraste do agregado graúdo na água contra o cimento;
• finalmente, será colocado o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos materiais já
colocados, não permitindo sair o graúdo em primeiro lugar, como é comum, se deixar esse
material para a última carga.

- Para as betoneiras que trabalham com a caçamba carregadora, é aconselhável colocar pela
ordem sucessiva, de baixo para cima:

• agregados graúdos (50%);


• agregado miúdo (100%);
• cimento;
• agregados graúdos (50%), no final.
Nessas betoneiras com carregador, a água deverá ser adicionada ao mesmo tempo que os demais
componentes do concreto.
O transporte entre a central de concreto e os locais de lançamento deverá ser tão rápido quanto
possível, evitando-se a segregação do concreto. O concreto será descarregado o mais próximo
possível do local de lançamento, não devendo ser obrigado a fluir de modo que o movimento
lateral permita ou cause segregação. Por ocasião do lançamento do concreto, as fôrmas deverão
estar isentas de incrustações de argamassa ou materiais estranhos. Previamente ao lançamento
do concreto em qualquer estrutura, a contratada deverá submeter à aprovação da fiscalização o
plano de trabalho, mostrando e descrevendo os métodos de lançamento que pretende usar.
Nenhum concreto poderá ser lançado na estrutura sem que os métodos de lançamento tenham
sido aprovados pela fiscalização. A aprovação do método de lançamento proposto não isentará a
contratada da responsabilidade de sua execução, que permanecerá como única responsável pela
construção satisfatória de toda a obra. Nenhum concreto será lançado até que todo o trabalho de
fôrmas, instalação de peças embutidas, preparação das superfícies das fôrmas e armação tenham
sido liberados pela fiscalização.

Antes do lançamento do concreto, todas as superfícies de fundação, sobre as quais ou de


encontro as quais o concreto deva ser lançado, estarão livres de água, lodo ou detritos, limpas e
isentas de óleo, aderências indesejáveis, fragmentos soltos, semi-soltos e alterados. As
superfícies porosas nas fundações, de encontro às quais o concreto deva ser lançado, serão

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21

completamente umedecidas, de modo que a água do concreto fresco recém lançado não seja
absorvida. Todas as infiltrações de água serão eliminadas por meio de drenos de brita ou
cascalho, ou outros métodos aprovados pela fiscalização.

As superfícies de concreto, sobre as quais ou de encontro as quais o concreto novo será lançado,
devendo a elas aderir, mas que tenham se tornado tão rígidas que o concreto novo não possa ser
incorporado ao concreto antigo, são definidas como juntas. Essas superfícies deverão apresentar-
se limpas, saturadas e livres de excessos de água, antes de serem cobertas com o concreto fresco.
A limpeza consistirá na remoção de nata, concreto defeituoso, areia e outros materiais estranhos.
As superfícies das juntas de construção serão limpas com escovas de aço ou qualquer outro
método aprovado pela fiscalização, antes do início do lançamento do concreto. Nesta operação
de limpeza será tomado cuidado para evitar excesso de desbastamento.

A contratada manterá a fiscalização informada a respeito das datas de lançamento do concreto,


que só será efetuado na presença da fiscalização. Será lançado somente com tempo seco, a não
ser que seja autorizado de outra forma pela fiscalização. Todo o concreto será colocado em
subcamadas contínuas aproximadamente horizontais. As espessuras das subcamadas não
excederão 50 cm ou ¾ do comprimento da agulha do vibrador de imersão. A altura de
lançamento do concreto não deve ser superior a 2 m, devendo-se, no caso do lançamento de
alturas maiores, serem previstas aberturas nas fôrmas para o lançamento e adensamento do
concreto. Pode-se, entretanto, adotar dispositivos de lançamento tais como trompas ou similares,
que, introduzidas na fôrma, permitam o lançamento de alturas maiores sem segregação.

Para lançamento de concreto ciclópico, a contratada deverá manter exposta a área de concreto
fresco um mínimo de tempo possível. Para tanto, deverá começar o lançamento pela extremidade
de jusante do bloco em execução, em uma faixa curta e completar todo o lance na
largura total do bloco, repetindo o procedimento em faixas até completar a concretagem do lance
em toda a extensão do bloco. Durante a concretagem do lance, a inclinação da face provisória do
concreto deverá ser a mais íngreme possível. O concreto próximo a esta face não deverá ser
vibrado até que o concreto adjacente seja colocado. Deverá, entretanto, ser vibrado
imediatamente, desde que as condições do tempo acelerem a pega a um ponto tal que a vibração
posterior não possa adensá-lo e nem integrá-lo completamente ao concreto da faixa adjacente, a
ser lançado subseqüentemente. Qualquer agregado graúdo segregado deverá ser novamente
misturado ao concreto. Cada camada de concreto deverá ser totalmente vibrada antes que sobre
ela seja lançada outra.

No caso de lançamento de concreto por intermédio de bombas, os equipamentos propulsores


serão instalados em posições tais que não causem danos ao concreto já lançado; os condutos
serão colocados de modo a evitar a segregação do concreto nas fôrmas. O equipamento, sua
disposição e capacidade deverão ser submetidos à aprovação da fiscalização.

Antes do início do lançamento do concreto, todos os vibradores e mangotes serão inspecionados


quanto a defeitos que possam existir. O lançamento do concreto não poderá ser de alturas
excessivas. Quando a altura da queda for superior a 2,5 m, medidas especiais terão de ser
tomadas para evitar a segregação dos materiais. Dentre elas, destaca-se a abertura de janelas nas
fôrmas, que permitem diminuir a altura de lançamento e facilitam o adensamento.O concreto será
vibrado até atingir a densidade máxima praticável, livre de vazios entre agregados graúdos e

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22

bolsas de ar, ficando aderido a todas as superfícies das fôrmas e dos materiais embutidos. O
adensamento do concreto em estruturas será feito por vibradores do tipo imersão com
acionamento elétrico ou pneumático. Deverá haver sempre em disponibilidade dois vibradores
para cada frente de trabalho, ficando sempre um de reserva. Serão tomadas precauções para se
evitar o contato dos tubos vibratórios com as faces das fôrmas, aço de armaduras e partes
embutidas. Será evitada vibração excessiva que possa causar segregação e exudação. Não será
permitido empurrar o concreto com o vibrador, devendo serem tomados todos os cuidados
relativos a tempo de vibração efetiva, velocidade de imersão, retirada da agulha e conservação da
armadura em posição inicial.

A cura e proteção do concreto deverá ser feita por um método ou combinação de métodos
aprovados pela fiscalização. A contratada deverá ter todos os equipamentos e materiais
necessários para uma adequada cura do concreto, disponíveis e prontos para uso no início da
concretagem. O concreto de cimento Portland deverá ser protegido contra a secagem prematura,
mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-a com uma película impermeável, pelo
menos durante os 7 primeiros dias após o lançamento, ou até ser coberto com concreto fresco ou
material de aterro. A cura com água começará assim que o concreto tenha endurecido
superficialmente para evitar danos devido ao impacto da água na superfície.

Todo e qualquer reparo que se faça necessário executar, para corrigir defeitos na superfície do
concreto e/ou falhas de concretagem, deverão ser feitos pela contratada, sem ônus para a
CAGECE e executados após a desforma ou teste de operação da estrutura, a critério da
fiscalização. Após a desmoldagem e antes de qualquer reparo, a fiscalização inspecionará a
superfície do concreto e indicará os reparos a serem executados, podendo mesmo ordenar a
demolição imediata das partes defeituosas para garantir a qualidade estrutural, a
impermeabilização e o bom acabamento do concreto.

Para corrigir defeitos causados por recobrimento insuficiente de armadura, deve ser adotada a
seguinte sistemática:
a) demarcação da área a reparar;
b) apicoamento da superfície e limpeza;
c) aplicação de adesivo estrutural na espessura máxima de 1 mm, sobre a superfície
perfeitamente seca;
d) chapisco com argamassa de cimento e areia no traço igual ao do concreto;
e) aplicação de argamassa especialmente dosada, com espessura máxima de 2 cm;
f) proteção da superfície contra ação de chuva, sol e vento;
g) aplicação de segunda demão de argamassa para uniformizar a superfície, após 24 horas de
aplicação da primeira demão;
h) alisamento da superfície com desempenadeira metálica;
i) proteção da superfície contra intempéries usando-se verniz impermeabilizante, cobertura
plástica, ou camada de areia e molhando-se periodicamente durante 5 dias.

A desagregação do concreto, que resulta num concreto poroso, deve ser corrigida pela remoção
da porção defeituosa ou pelo enchimento dos vazios com nata ou argamassa especial e aplicação
adicional de uma camada de cobrimento, para proteção da armadura. A solução deve ser adotada,
considerando-se a extensão da falha, sua posição ( no piso, na parede ou no teto da estrutura ) e
sua influência na resistência ou na durabilidade da estrutura. Para recomposição da parte

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23

removida, deve-se adotar a mesma seqüência preconizada para a correção de defeitos causados
por recobrimento insuficiente da armadura. Para enchimento da cavidade deverá ser aplicado
adesivo estrutural e concreto ou argamassa de cimento e areia ( dependendo das dimensões da
cavidade ), dosado com baixo fator água/cimento, aglutinante de pega rápida e aditivo expansor.

Para eliminação de vazamentos deve-se proceder a demarcação, nas partes externa e interna, da
área do vazamento e a remoção da parte defeituosa. Em seguida adota-se a mesma seqüência
indicada para a correção de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura.

No tratamento de trincas e fissuras é necessário verificar se há movimento ou fissura e qual a


amplitude desse movimento para escolha do material adequado para vedação. Quando a trinca ou
fissura puder ser transformada em junta natural, adota-se a seguinte seqüência:
a) demarcação da área a tratar;
b) abertura da trinca ou fissura, de tal modo que seja possível introduzir o material de vedação;
c) na amplitude máxima da trinca, introdução de cunhas de aço inoxidável a fim de se criar
tensões que impeçam o fechamento;
d) aplicação de material de plasticidade perene, fortemente aderente ao concreto. Esses materiais
são elastômeros, cuja superfície em contato com o ar polimeriza, obtendo resistência física e
química, mantendo, entretanto, a flexibilidade e elasticidade.

Quando deve ser mantida a continuidade monolítica da estrutura, procede-se como da forma
descrita para a correção de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura, sem
aplicação do elastômero substituindo-o por uma película de adesivo estrutural e argamassa
especial, semi-seca, que permita adensamento por percussão. Na película se adiciona aglutinante
de pega rápida e adesivo expansor.

Quando não houver tensões a considerar e se desejar vedar a trinca, adotar a seguinte sistemática:
a) executam-se furos, feitos com broca de diamante ou vídea, ao longo da trinca, espaçados de
10 cm e com 5 cm a 6 cm de profundidade, sem atingir a armadura;
b) cobre-se a trinca com um material adesivo, posicionando os tubos de injeção;
c) injeta-se material selante adesivo (epóxi) com bomba elétrica ou manual apropriada.

As juntas de concretagem, quando não indicadas nos desenhos de construção, deverão ser
indicadas nos planos de concretagem apresentados pela contratada, no que se refere às suas
posições. Na elaboração destes planos, a contratada deverá levar em consideração as
recomendações contidas na NBR 6118. As juntas de concretagem deverão receber um dos
seguintes tratamentos que possibilitem uma perfeita união entre as duas partes adjacentes:
a) tratamento com escova de aço;
b) tratamento com jato de água e ar, ainda no período da pega;
c) tratamento com jato de areia molhada, depois do tempo de fim de pega;
d) tratamento através de picotagem com ponteira.

Após a aplicação de um desses processos, a superfície deverá ser perfeitamente limpa, com jato
de areia molhada ou jato de água e ar, de maneira que, no final, fique a superfície sem a presença
da pasta que cobre superficialmente o agregado miúdo. A profundidade do corte não deve
exceder a 5 mm. Protuberâncias ou sulcos profundos dificultam a execução de uma boa limpeza

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24

como também é necessária a remoção de toda a água livre que possa estar na superfície. Antes do
lançamento do concreto novo, deverá ser lançada uma camada de argamassa do mesmo traço do
concreto em aplicação, a fim de garantir a presença de argamassa e agregados, para uma forma
homogênea de ligação das etapas. Nas juntas situadas em locais solicitados por grandes tensões
de tração, ou nos locais indicados nos desenhos de construção, deverá ser usado um adesivo
estrutural após a aprovação da fiscalização.
Caso surjam juntas frias devido a interrupções eventuais no lançamento, por questões de
transporte; defeitos na central de concreto ou nos equipamentos; acidente nos locais de trabalho,
etc., a fiscalização deverá ser comunicada imediatamente. Em qualquer caso, antes do novo
lançamento, quando da normalização da situação, a fiscalização efetuará um exame do concreto
já lançado na fôrma, a fim de constatar a ocorrência ou não de junta fria; caso seja realmente
comprovada tal existência, a concretagem deverá ser imediatamente paralisada e o concreto será
tratado como junta de concretagem.

¬ ADITIVO

É produto que adicionado a concreto ou argamassa, antes ou durante a mistura, modifica algumas
de suas propriedades, no sentido de melhorá-las e/ou adequá-las a determinadas condições.

O uso de aditivo deve ser comunicado ao projetista estrutural, que deve aprovar a sua utilização.
Deve-se utilizar preferencialmente aditivo em forma líquida, devendo ser feita a comprovação "a
priori" de sua eficiência, por comparação entre concretos com e sem aditivo, feita nas condições
da obra e, se possível, em parte dela.

Aditivos com idade superior a 6 (seis) meses devem ser reensaiados obrigatoriamente, de acordo
com as normas da ABNT.

Podemos classificar os aditivos em: modificadores da reologia da massa fresca, modificadores do


tempo de pega, impermeabilizante ou hidrófugos e expansores. Segundo esta classificação,
podemos separá-los por suas ações durante a mistura, no tempo de cura ou no resultado final do
concreto ou da argamassa. De uma maneira bastante genérica temos as subdivisões abaixo
relacionadas e as prováveis conseqüências.

Fluidificante

Aumenta a docilidade da massa facilitando a sua aplicação. Esse aditivo diminui o fator A/C
(água/cimento) facilitando o lançamento nas fôrmas e reduzindo o tempo e a intensidade de
vibração requerida.

Aerante
Modifica a reologia pela introdução de microbolhas de ar no concreto. Esse tipo de aditivo
permite a redução na quantidade de cimento e do fator A/C e aumenta a homogeneidade, o
volume e o tempo de cura, além de diminuir a segregação.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25

Plastificante

Reduz o fator A/C mantendo a consistência e melhorando a impermeabilidade, a compacidade e


a resistência à corrosão.

Redutor de tempo de pega

Na massa fresca ele permite uma redução do consumo de água; para o mesmo "slump", melhora
a trabalhabilidade, diminuí a segregação, melhora a vibração e o bombeamento; reduz a
temperatura da massa fresca durante a hidratação; alguns tipos aumentam a plasticidade para um
mesmo fator A/C.

No concreto endurecido ele aumenta a resistência mecânica devido a menos água no fator A/C;
com um mesmo consumo de cimento aumenta a resistência inicial e dá boa trabalhabilidade no
concreto; alguns tipos melhoram as resistências em todas as idades.

Retardador de tempo de pega

Na massa fresca ele evita juntas frias em concretagem de grandes volumes, dá homogeneidade na
resistência da peça; permite a concretagem em dias de altas temperaturas.

No concreto endurecido ele causa, aos 28 dias, uma resistência de 15 a 20% maior, diminuí as
fissuras por retração.

Acelerador de tempo de pega

Não se recomenda o uso desse tipo de aditivo devido ao aumento da corrosão da armadura. Além
disso, afeta a impermeabilidade do concreto.

Redutor de absorção capilar

Na massa fresca aumenta a trabalhabilidade e reduz o fator A/C. No concreto endurecido


aumenta a durabilidade pois impede a penetração de agentes agressivos.

Redutor de porosidade

Tem por objetivo tornar o concreto mais impermeável. Esse efeito pode ser conseguido por
alguns tipos já citados, como por exemplo: redutor, incorporador de ar, plastificante, etc. O
desempenho desse aditivo específico não está bem comprovado, visto que o concreto bem
proporcionado, misturado, lançado, por si só já possui boa impermeabilidade.

Expansor

A sua ação se manifesta como expansão do concreto durante a hidratação, pela geração de gases
ou por aumento de volume.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26

Na massa fresca aumenta a fluidez do concreto; diminui a exsudação da água facilitando sua
retenção; aumenta a coesão e a homogeneidade; aumenta a plasticidade; reduz o fator A/C e evita
a retração.

No concreto endurecido aumenta os vazios do concreto e, como conseqüência, diminuí sua


densidade e a sua resistência.

Nota: Por seus efeitos prejudiciais só devem ser aplicados sob rigorosa apreciação do projetista e
a orientação de especialista.

Existem aditivos que combinam as características anteriormente especificadas e fornecidas como


um só produto, como por exemplo: plastificante acelerador, superplastificante retardador,
fluidificante retardador; etc.

Não se recomenda o uso de aditivos que contenham cloretos de cálcio, sendo esse um dos
motivos pelos quais se deve conhecer com detalhes o produto antes do seu emprego na obra.
Exigir, se for o caso, atestado(s) de qualidade fornecido(s) por laboratórios idôneos. O pessoal
encarregado do trabalho com aditivo deve ser habilitado para isso.

Antes de se empregar qualquer aditivo, deve-se sempre verificar as limitações impostas pelo
projetista e pelo aditivo no que diz respeito à quantidade máxima do aditivo na massa, processo
de cura, tempo de aplicação do concreto com aditivo, etc.

A combinação de mais de um produto na obra só pode ser feita com especificação de


tecnologista de concreto e aprovação do projetista para que se verifique a compatibilidade entre
os produtos.

Sempre que possível, pode ser comparado o custo do concreto com aditivo ao custo de mudanças
de técnicas construtivas, dosagens, impermeabilização, etc, para verificar se seu emprego é
vantajoso. Quaisquer mudanças de técnica construtiva devem ser comunicadas, “a priori”, à
fiscalização para avaliação e aprovação.

¬ GRAUTEAMENTO

O graute é uma argamassa pronta para uso, auto-nivelante e de alta resistência inicial. Atinge
normalmente uma resistência de 32 MPa, podendo receber até 50% do peso em pedrisco,
transformando-se num concreto-graute.

Deverá ser procedida a mistura, manual ou mecanicamente, seguindo as orientações do


fabricante.

O graute é indicado para fixação de equipamentos, chumbamento de tubulações, reparos de


falhas de concretagem, recuperação estrutural e outros serviços afins.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27

Deve ser usado com adição de água limpa, nas proporções indicadas pelo fabricante. Após a
adição de água o tempo máximo para utilização é de 30 minutos.

A cura deve ser úmida pelo menos durante 3 (três) dias.

¬ LAJE PRÉ-FABRICADA

Será executada de acordo com o projeto específico e as prescrições do fabricante. Deverá ser
perfeitamente escorada, de modo a não permitir deformações. Quando for destinada a forro, será
executada com viguetas de concreto e tijolos especiais e recoberta com camada de concreto não
estrutural com espessura de 4 cm.

Não serão permitidas flechas superiores às admitidas pela NB-1/78 (NBR 6118). Com o objetivo de evitar
tal fato, recomenda-se as contraflechas mínimas (no centro do vão) e escoramento, abaixo indicadas :

¬ CONCRETO PROTENDIDO

Critérios para classificação do concreto protendido

a) Quanto à aplicação da força de protensão:


− com pré-tensão da armadura - Neste caso a armadura é tensionada antes da concretagem,
apoiada em dispositivos alheios a peça e a força de protensão é transmitida por aderência. A
técnica resume-se em se estirar a armadura no interior da fôrma, apoiada sobre dispositivos
externos. O conjunto denomina-se de “pistas ou bancos de protensão”. Depois
se concreta a peça e ultimada a cura, adquirindo o concreto certa resistência, cortam-se os fios
que transmitirão por aderência a força de protensão ao concreto. Este tipo apresenta
vantagens, especialmente para instalações de pré-fabricação.
− com pós-tensão da armadura - Neste caso a armadura é esticada após a concretagem e após o
concreto adquirir uma certa resistência, com apoio da própria peça, a força de protensão é
transmitida através de órgãos especiais de ancoragem. A peça é toda armada, colocando-se a
armadura de protensão dentro de um invólucro metálico ou plástico flexível chamado bainha,
que impedirá inicialmente (sistema aderente) e permanentemente (sistema não-aderente) a
aderência entre o cabo e o concreto. Em seguida, funde-se o concreto que endurecerá até
atingir certa resistência com a armadura inteiramente solta. A armadura é então tracionada
com dispositivos hidráulicos especiais (macacos de protensão), apoiados na própria peça; o
equilíbrio realiza-se interiormente, isto é, à medida que se tensiona o cabo já se desenvolvem
ações cabo/concreto e vice-versa. Portanto, ao contrário do que ocorre no tipo anterior, a

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28

deformação elástica do concreto devido a protensão, verifica-se durante o tensionamento dos


cabos. O aço ao atingir tensão determinada em projeto, procede-se a ancoragem do cabo
empregando-se dispositivos especiais (órgãos de ancoragem), passando a segurança da peça a
depender da segurança das ancoragens e da resistência do concreto. Pode-se ainda, por uma
injeção de argamassa no núcleo da armadura, após a protensão, obter o que se chama de
aderência posterior, melhorando-se as condições de segurança à fissuração e à ruptura, além
de preservar a armadura da ação dos elementos e agentes exteriores; condição igualmente
atingida com a utilização da protensão não-aderente, onde o cabo é justo na bainha e envolto
por camada de graxa anti-oxidação.

b) Quanto às tensões normais da flexão:


− com protensão total (completa) - a protensão diz-se completa ou total quando todas as tensões
normais devidas à flexão, sem se considerar o cortante, forem de compressão.
− com protensão parcial (limitada) - neste caso são toleradas tensões de tração até certos limites.
O concreto não fissurará se a tensão de tração for contida em um pequeno valor.

c) Quanto à aderência entre a armadura de protensão e o concreto:


− sistema aderente;
− sistema não-aderente;

Sistema Técnico de Realização da Protensão

As diferenças mais importantes entre os vários sistemas de protensão residem na maneira de


ancoragem das armaduras.

a) Ancoragem pelo efeito de atrito e cunha:


Mediante a introdução de cunhas entre os elementos tensores (fios, arames, cordoalhas), e as
peças de ancoragem a que se dá a conformação cônica, manifestam-se forças prensoras ou de
agarre, que se bastam para manter a sujeição do fios. Para evitar um deslizamento
incontrolado dos fios, as cunhas recebem, na parte em contato com aqueles, um perfil dentado
que se incrusta nos fios pelo efeito da mesma carga que o mantém tracionado. Isto produz um
certo deslizamento que causa perda de protensão.

Utilizam este efeito os processos Freyssint, Rudllof, VSL, Magnel, Lee MacCall, Gifford, etc.
b) Ancoragem por porca e rosca:
Utilizam este equipamento os processos Roebling, Dywidag, BBRV nas ancoragens ativas.

c) Ancoragem por botões (rebites):


Os diferentes fios são passados em uma peça de ancoragem através de orifícios praticados na
mesma; nos extremos mediante rebitado a frio, formam-se pequenos cabeçotes de retenção,
que se apoiam contra a peça de ancoragem retendo os fios quando estirados.

Utilizam essa sistemática os processos BBRV, Freyssinet nas ancoragens passivas, e Prescon
nas ativas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29

d) Ancoragem por placas mordaças:


Empregam-se fios de aço perfilados, ovalados ou retangulares, que com parafusos de alta
resistência ficam presos entre placas de aço que por sua vez transmitem a carga para a peça.

e) Outros processos:
Cimento expansivo (Lossier), aquecimento elétrico das armaduras, macacos agindo
externamente, deformação prévia da armadura por meio de cargas externas, e posteriormente
bloqueada por meio de concretagem acrescentada à estrutura, são alguns processos
alternativos a serem considerados.
Alguns efeitos como aderência e atrito utilizados em peças pré-tensionadas, no sistema Ferraz,
e nas ancoragens passivas por laços, na maioria dos sistemas, também podem ser utilizados.

Protensão

Os materiais a serem empregados nas estruturas de concreto protendido são aqueles


especificados para fôrmas, armaduras e concreto.

O aço de protensão será indicado, para cada caso, nos desenhos de projeto, no que se refere à sua
resistência nominal e constituição. As características mínimas exigíveis serão as contidas nas
NBR 7482 e 7483 da ABNT, para fios e cordoalhas, respectivamente e àquelas regulamentadas
pelo P.T.I (Post Tension Institute). Todos os lotes de aço recebidos da fábrica deverão vir
acompanhados dos respectivos certificados de ensaio, que serão encaminhados à fiscalização.
Além disso, deverão ser ensaiados em laboratório idôneo, para verificar se o material atende às
especificações da ABNT no que se refere a escoamento, resistência e alongamento. A aceitação
ou rejeição dos lotes ficará submetida aos critérios fixados nas NBRs 7482 e 7483 da ABNT,
correspondentes ao aço empregado. Os fios e cordoalhas deverão vir da fábrica embalados
adequadamente, para proporcionar maior proteção contra oxidação ou corrosão e serão
estocados em área coberta, protegida das intempéries.

O isolamento e proteção dos fios ou cordoalhas de aço são feitos através dos cabos de proteção,
que é o nome dado ao conjunto formado pela ancoragem, bainha e calda de injeção no sistema
aderente e pela capa plástica e graxa no sistema não-aderente.

As ancoragens deverão ter uma resistência igual ou superior a 90% da resistência característica
especificada para o aço de protensão, devendo o ensaio ser realizado com cabo sem calda de
injeção.

As bainhas serão metálicas, galvanizadas, corrugadas ou plásticas e deverão possuir resistência


suficiente para evitar qualquer dano irreparável ou deterioração durante o seu transporte,
estocagem, manuseio e instalação. As bainhas deverão, ainda, ser estanques a fim de impedir a
penetração da nata de cimento no seu interior durante a concretagem.

Calda de injeção é a mistura a ser injetada na bainha no sistema aderente e será composta de
água, cimento e eventuais aditivos. A água a ser utilizada deverá ser limpa e fresca, livre de
óleo, graxas, ácidos, álcalis, silitos ou qualquer outra substância agressiva ao cimento, em
quantidades prejudiciais. O cimento poderá ser de alta resistência inicial (ARI) ou cimento
Portland comum com finura equivalente a do cimento de alta resistência inicial (4.5OO cm²/gr,
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
30

método Blaine). Para tanto, este último deverá ser peneirado em peneira nº 100 e a porcentagem
máxima retida em peneira nº 200 não devendo ser superior a 4,3 %. É vedado o uso de cimento
armazenado por mais de 90 dias ou que apresente empedramento. Caso sejam usados aditivos,
estes deverão ter influências positivas nas propriedades da calda de injeção, tais como baixo fator
água/cimento, boa fluidez, diminuição da retração e expansão. O aditivo não deverá conter
nenhum produto químico em quantidade que possa ter efeito nocivo sobre o aço de proteção ou
sobre o cimento. Aditivos contendo cloretos, sulfitos e nitratos não deverão ser usados. Todos os
aditivos deverão ser empregados de acordo com as instruções do fabricante. Na dosagem, o
cimento e os aditivos deverão ser medidos em peso, nas proporções indicadas pelo laboratório de
concreto, que também indicará a relação água/cimento e os eventuais aditivos. A relação
água/cimento não poderá exceder 0,45. A dosagem será feita com os próprios misturadores que
servirão à operação de injeção.

O início de fluidez, avaliado pelo cone de Marsh, deverá ficar entre 10 e 16 segundos. A
exsudação deverá ser sempre inferior a 2 %. A resistência à compressão da mistura, avaliada
aos 28 dias de idade, em corpos de prova cilíndricos de 5 cm de diâmetro e 10 cm de altura,
curados segundo a NBR 7215 da ABNT, deverá atender ao valor de 25 MPa. No caso de
avaliação aos 7 dias de idade, a resistência deverá atender ao valor de 17 MPa.

Durante a confecção dos cabos e manipulação do aço não serão permitidas operações de
endireitamento dos fios ou cordoalhas. A enfiação deverá ser realizada antes da montagem dos
cabos, portanto os dispositivos de fixação dos cabos na peça deverão ser dimensionados de modo
adequado, a fim de resistir aos esforços provenientes do seu próprio peso. Estes dispositivos
poderão ser fixadores ligados à armadura frouxa, suportes de apoio ou qualquer outro tipo que
mantenha a correta posição dos cabos durante a concretagem. Os cabos deverão ser locados de
acordo com os desenhos do projeto. Nenhum cabo poderá ter um desvio de sua posição de
projeto superior a ±1 cm.

Caso haja necessidade de desviar o cabo em virtude da presença de abertura, dutos, insertos, etc,
o raio de curvatura mínimo deverá ser de 6 m e o cobrimento em relação à face da abertura
deverá ser superior a 15 cm. Será, a critério do projetista, colocada armadura suplementar para
evitar fissuração das bordas. Cada cabo será marcado individualmente e claramente identificado
antes da sua colocação na peça. Cuidado especial deverá ser tomado durante o seu manuseio,
para evitar danos às bainhas. Caso isto ocorra, a fiscalização decidirá pela conveniência do
reparo no próprio campo, podendo, inclusive, solicitar a retirada da bainha danificada, sem ônus
para a CAGECE. Nos pontos do cabo em que houver depressão ou elevação e em pontos
intermediários, previamente fixados, deverão ser deixados purgadores destinados a servir de
drenos, respiros ou pontos de injeção de calda de cimento.

Na concretagem de uma peça estrutural protendida, o lançamento, adensamento e cura do


concreto deverão obedecer às prescrições dos itens específicos, entretanto algumas considerações
complementares são feitas sobre essas operações:
a) antes do lançamento deverá ser verificada a locação correta dos cabos, principalmente nos
pontos críticos, tais como no meio de vãos, inflexões e pontos de momento negativo. Se a
bainha for danificada, reparos deverão ser executados, observando-se sempre as tolerâncias de

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
31

posição e os cobrimentos fixados em projeto. Deverão ser conferidas as armaduras de


fretagem.
b) atenção especial deverá ser dada a vibração do concreto nas ancoragens, para garantir uma
compactação uniforme nestes pontos, evitando-se nichos no concreto.

Não será permitida a protensão com menos de 72 horas após o término do lançamento do
concreto (pelo não atingimento, pelo concreto do módulo de elasticidade mínimo para a peça),
salvo se for utilizada cura térmica, e com autorização da fiscalização. A operação de protensão só
será iniciada quando o concreto atingir 80% de sua resistência característica ou a resistência
especificada em projeto. Para tanto, a fiscalização mandará romper dois corpos de prova, curados
nas mesmas condições da peça a que se referem, tomando como valor da resistência o menor dos
valores obtidos no ensaio.

Antes do início da protensão, deverá ser feita uma inspeção preliminar para verificar se os cabos
estão de acordo com o projeto, os equipamentos são os adequados para cada tipo de
cabo e estão em perfeito funcionamento, o plano de protensão e as tabelas de dados estão no
local e todo o pessoal especializado está presente. Qualquer operação de protensão só poderá ser
executada com a presença da fiscalização.
As tensões máximas no aço, aplicadas durante a protensão, não podem ultrapassar os seguintes
limites:

0,80f ptk ou 0,90f p0,1k

onde:
fptk = valor característico da resistência de ruptura à tração do aço de protensão;
f p0,1k = tensão no aço de protensão correspondente à deformação unitária residual de 0,1%.

O valor da força de protensão aplicada em cada cabo será sempre controlada pela:
a) leitura das pressões manométricas nas bombas de acionamento dos macacos, que serão
adequadamente transformadas em valores de força aplicada ao cabo;
b) leitura dos alongamentos apresentados pelo cabo que serão comparados com os valores
teóricos de alongamentos calculados. Estes alongamentos teóricos serão referidos ao valor do
módulo de deformação do aço utilizado, obtido em ensaio e terão em conta os efeitos de atrito
presentes.

Este controle poderá referir-se aos valores finais, ou a valores parciais de forças de protensão
aplicadas, a juízo da fiscalização. Em qualquer fase da operação de protensão, os valores de força
aplicada, avaliados pelas alíneas “a” e “b” acima, não deverão divergir entre si mais de 5% do
maior deles. A avaliação da força aplicada pela alínea “b” será feita com o auxílio da expressão:

Pl = ∆l = P0
∆l, teo

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
32

onde:
Pl - força aplicada;
∆l - alongamento medido;
∆l, teo - alongamento teórico, calculado correspondente a P0;
P0 - força máxima a ser aplicada ao cabo, prevista em projeto.

A somatória das forças de protensão aplicadas junto às ancoragens dos dados de uma mesma
peça deverá situar-se entre os limites de “ 2% da somatória dos valores destas forças, prevista
em projeto. No caso de cabos de paredes de reservatório ou de lajes, aplica-se esta exigência aos
cabos que se situem em uma mesma faixa de largura igual a 1,00 m.
Os defeitos que sejam porventura observados durante a protensão, tais como cabos presos e
ruptura do concreto junto às ancoragens, serão devidamente corrigidos antes de ser completada a
protensão da respectiva peça, obedecendo a procedimentos previamente aprovados pela
fiscalização. No caso de sinais de ruptura ou de vazios no concreto junto às ancoragens, observar
os cuidados seguintes:
a) substituir adequadamente todo o concreto local por outro que atenda às exigências destas
especificações, de preferência, por graut de alta fluidez, que penetre nos nichos referidos;
b) não utilizar aditivos aceleradores de pega;
c) não efetuar nova operação de protensão na mesma ancoragem antes do concreto ter atingido a
resistência exigida para o caso.

Para injeção da nata são exigidos os seguintes equipamentos:


a) misturador de alta turbulência, com capacidade suficiente para injetar todo o cabo sem
interrupção e com velocidade de rotação mínima de 12000 rpm. Na tomada de calda, a
mistura deve passar por uma peneira nº 10, a fim de eliminar partículas maiores, que
impediriam um fluxo uniforme da calda;
b) bomba injetora automática com capacidade de bombeamento contínuo para, em condições
normais, preencher o maior dos cabos de projeto em menos de 20 minutos, sob pressão de 1
MPa;
c) manômetro de marca reconhecida, com capacidade para leitura de até duas vezes a pressão de
injeção, adaptado a respectiva bomba.

Para execução da mistura, a ordem de colocação dos materiais no misturador deverá ser sempre a
mesma e obedecendo à fixada na dosagem. O tempo de mistura, após a introdução de todos os
materiais, será de dois a oito minutos. A calda será agitada continuamente até seu bombeamento.
Não poderá ser adicionada água para aumentar a fluidez, após a sua mistura. Calda com
temperatura superior a 32°C não poderá ser empregada; se necessário, a água de mistura deverá
ser gelada.

Para a injeção, todos os tubos e purgadores serão abertos no início da operação, que será sempre
precedida de lavagem dos cabos. Os cabos verticais serão injetados pelo extremo inferior. A
pressão no interior da bainha não poderá exceder a 1,5 MPa. O bombeamento deverá ser mantido
até que a calda saia continuamente sem nenhuma golfada de água ou ar e o volume de calda
ejetada não seja menor que o injetado. Para garantir que a bainha permaneça cheia, a saída e a
entrada deverão ser fechadas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
33

Para o controle de qualidade serão coletadas amostras à saída do misturador ou à saída da bomba,
realizando-se ensaios à razão seguinte:
a) fluidez: três ensaios para cada 20 sacos de cimento ou fração;
b) exsudação e resistência: um ensaio para cada 20 sacos de cimento ou fração.

O cimbramento precisa ser mantido na posição até que se complete a operação de protensão.
Formas laterais de vigas poderão ser removidas antes da operação de protensão, obedecendo a o
tempo mínimo de desforma. A remoção das fôrmas e escoramentos poderá ser feita
imediatamente após a operação de protensão, entretanto, um novo escoramento poderá ser
necessário para prevenir sobrecargas adicionais devidas à construção. Não encunhar fortemente o
novo escoramento contra peças protendidas.

Todas as partes expostas das ancoragens deverão ser protegidas de maneira adequada, com uma
cobertura de concreto ou argamassa, de boa consistência, com abatimento mínimo no tronco de
cone (“slump-test”). Não usar concreto ou argamassa que contenha cloreto de cálcio para o
arremate das ancoragens.

Reservatório de concreto armado protendido

Introdução

No caso de reservatórios de concreto armado protendido as tensões de membrana são envolvidas


em adição das tensões de flexão e de outras ações estruturais. O objetivo é pro-tensionar o
concreto, o suficiente para que ele permaneça sem fissuração para as tensões de serviço, e ainda
com um percentual de segurança adequado, escolhido em função da probabilidade de sobrecargas
e considerações das conseqüências da fissuração.

A grande maioria de reservatórios de concreto protendido é de forma circular, com proteção


circunferencial suficiente para eliminar as tensões de tração em cada nível. Os tendões
circunferenciais podem ser contínuos, aplicados por fios aderentes ou em tubos, ou aplicados
através de parafusamento ou macacos de protensão, utilizados em operações seqüenciais para
providenciar o estado de tensão necessária. Cabos circulares podem também consistir de cabos
superpostos entre ancoragens colocadas parcialmente no perímetro.

Os reservatórios de concreto também podem ser protendidos tridimensionalmente por cabos


helicoidais, cruzando-se a 45º. Este processo permite a utilização de cabos relativamente curtos,
tais como barras que minimizam a fricção.

Os reservatórios podem utilizar protensão na direção vertical em combinação com armaduras de


reforço circular na forma de cabos protendidos ou aço comum.

Reservatórios quadrados podem ser requeridos para uso industrial, em função de espaço físico ou
de fluxograma de processo. Neste caso, os efeitos das deformações quando carregados devem ser
considerados.

Paredes de reservatórios podem ter variações de altura entre anéis ou pórticos superiores e

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
34

inferiores. Estes anéis podem ser protendidos circunferencialmente e as paredes podem ser
protendidas verticalmente. Cascas finas de concreto (tais como parabolóides hiperbólicos) podem
ser usadas para cobertura do reservatório. Cuidados com as deflexões nos nós verticais e a
possibilidade de vazamentos devem ser tomados.

As paredes de reservatórios de concreto podem ser concretadas "in loco", utilizando-se painéis de
concreto pré-moldado ou ainda através do shotcrete.

Paredes de concreto moldado no local são concretadas em segmentos alternados de altura total,
para permitir a dissipação da retração. Formas auto-portantes são utilizadas. Os cabos de
enrijecimento das fôrmas podem ser utilizados posteriormente na capacidade portante do
reservatório através da incorporação nas paredes.

Nas juntas construtivas, verticais e horizontais, os nós devem ser cortados e escarificados
manualmente e via jatos de água ou areia para expor o agregado. A seguir, deve-se molhar
generosamente a superfície antes do próximo lançamento, ou mesmo utilizarem-se resinas
poliméricas ou epoxídicas em nível de ponte de aderência. A utilização de fôrmas deslizantes ou
trepantes também podem ser definidas.

Painéis pré-moldados podem consistir de placas verticais ou horizontais, lajes diagonais ou


placas geodésicas ou dobradas. Estes elementos podem ser pré-tencionados, nas direções
transversais, aplicada após a montagem.

Reservatórios com contrafortes têm sido construídos utilizando-se contrafortes pré-fabricados,


com ancoragens embutidas, e montados no campo com paredes moldadas no local.

A técnica do shotcrete pode ser aplicada em fôrmas internas ou malhas metálicas formando a
parede interna de concreto, ou ainda pode ser aplicada externamente como camada protetora
sobre cabos protendidos.

Nos reservatórios de maior dimensão, a ligação entre as paredes e a laje do piso acontece com
uma conexão não-rígida, de tal maneira que reduz as tensões de flexão nas paredes e permite
movimentos relativos das paredes sujeitas à protensão e a variações de carga. Essas conexões
podem permitir rotações e translações totais ou limitadas.

O projeto de reservatórios em concreto protendido é afetado pelas cargas externas e internas,


pelas condições de rigidez dos contornos (as junções entre paredes, pisos e coberturas) e ainda
por aspectos do sistema construtivo tais como: retração, variação de umidade, deformação lenta,
relaxação do aço, módulo de elasticidade, estágios de protensão e intervalos de tempo de carga.
Cargas externas incluem aterros e sobrecarga sobre os mesmos, cargas nas coberturas e cargas
aerodinâmicas (que podem ocorrer durante a construção e devem ser
consideradas para reservatórios elevados). Os casos de subpressão nas placas de piso também
devem ser levados em consideração.

Alguns aspectos devem ser estudados de acordo com a probabilidade de acontecerem.


Tolerâncias de construção nas espessuras das paredes ou nas medidas externas podem afetar
grandemente a estabilidade da estrutura durante a fase de protensão.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
35

A retração é particularmente severa com reservatórios devido à pequena espessura das seções
transversais e as superfícies expostas. Um processo adequado de cura deve ser garantido para
minimizar e prevenir os efeitos da fissuração. Um umedecimento constante deve ser
providenciado por aspersão ou esguichamento.

No caso da adoção de contrafortes, eles devem ser detalhados de tal maneira a prover aberturas
suficientes para as ancoragens e os equipamentos de protensão. Estas regiões são normalmente
muito congestionadas e os detalhes devem ser utilizados para providenciar espaço para a
concretagem. Muito cuidado deve ser tomado com a escolha da mistura a ser utilizada. As
ancoragens devem estar rigidamente fixadas para prevenir deslocamentos durante a concretagem.

Os detalhes dos nós das coberturas devem propiciar as condições desejadas de deformabilidade, e
também terem uma capacidade selante para prevenir a penetração de umidade entre o aço e o
concreto, o que levaria à corrosão dos cabos de protensão. Se a cobertura for construída antes da
pós-tensão do tanque, os detalhes destes nós devem permitir movimentos livres das paredes do
reservatório durante este tensionamento.

Juntas entre painéis pré-moldados devem ser projetados para transmitir o cisalhamento e a flexão
local, além das deformações. Este cuidado deve ser mais verificado no caso de utilização de
painéis tipo cascas espaciais. No caso de inserts metálicos, o efeito do calor deve ser
considerado, juntamente com o descascamento da seção do concreto adjacente. Nós grauteados
devem ser detalhados para assegurar que o nó tenha resistência suficiente. Devem-se preferir nós
espessos (8 a 10 cm) para maior estabilidade. O uso de resinas epoxídicas ou cimento com
expansores previne fissuras de retração.

A instalação de cabos e cordoalhas de protensão e seu tensionamento produzirão tensões de


flexão temporária nas paredes. O seqüencionamento e as etapas de protensão devem ser
estudadas para manter estas tensões em níveis toleráveis.

Aberturas são geralmente acomodadas pela deflexão dos cabos, acomodados em faixas. Cabos
individuais deverão ser espaçados para prevenir excessiva concentração de forças. Armadura
passiva para reforço, com aço comum, deve ser colocado em conjunto com os cabos de
protensão para conter as forças radiais.

Os cabos de protensão podem consistir de:


− cabos de alta resistência à tração, nas quais as tensões podem ser obtidas através de reação de

cabo contra apoios localizados (ancoragens);


− barras de aço de alta resistência, alongadas com emendas mecânicas, se necessário;

− cordoalhas de alta resistência, pretas e galvanizadas, ou ainda encapsuladas em bainhas

− plásticas e que são protendidas por equipamentos apropriados;

− tiras de aço de alta resistência resfriadas para tensionamento.

Podem ainda as cordoalhas serem externas ou internas, colocadas em dutos que são
posteriormente preenchidos por graute.

Alguns cuidados devem ser tomados quanto aos domos e coberturas:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
36

− duas camadas de armadura deverão ser utilizadas próximas às extremidades, na direção


meridional para resistir aos movimentos de flexão destas extremidades. Os domos devem
requerer um acréscimo de espessura na região das extremidades. Estas situações podem ser
minimizadas pelo detalhamento correto dos nós;
− uma armadura distribuída em tela poderá ser aplicada para a absorção de processos de
fissuração devido à retração e aos efeitos térmicos;
− chavetas ou ancoragens devem ser utilizadas quando os nós forem considerados indeslocáveis
para prevenir possíveis movimentos relativos entre as paredes e os domos de cobertura.

A impermeabilização das paredes exteriores pode vir a ser necessária uma vez que estes
reservatórios estejam enterrados ou semi-enterrados. Esta providência garante uma maior
durabilidade, uma vez que se consegue a proteção dos cabos ou cordoalhas de protensão mesmo
com a presença latente de erros de concretagem ou porosidade na mistura de concreto utilizada.
Uma pintura betuminosa pode ser utilizada.

Critérios de dimensionamento

As normalizações mais modernas aceitam que os seguintes critérios sejam adotados para o
projeto de reservatório em concreto armado protendido:
− máxima tensão de compressão (0,55 fck);

− margem de segurança contra a fissuração;

− margem de segurança contra a descompressão;

− armadura mínima de reforço (para prevenir falha após a fissuração);

− resistência última.

No caso em que se requeira a utilização da estrutura apenas para o armazenamento de água,


recomenda-se a adoção apenas de protensão circular através dos processos vistos nos casos
anteriores.

Tolerâncias

Quanto às tolerâncias para reservatórios em concreto protendido podem ser especificadas as


seguintes:
− a tolerância no diâmetro de tanques circulares não deve exceder 7,5 cm para cada 30 m de

diâmetro;
− a espessura das paredes deve ter uma tolerância de 6 mm;

− a verticalidade das paredes pode ser aceita na condição de até 1 cm para cada 3 m de altura.

Alguns cuidados construtivos devem ser tomados também: os apoios elastoméricos devem ser
colocados no concreto com adesivos à base de epóxi para evitar deslocamentos durante a
concretagem; quaisquer cavidades que ocorram durante a concretagem deve ser preenchida por
massa mista de mastique plástico compatível com a impermeabilização necessária; para garantir
o posicionamento da armadura devem-se utilizar espaçadores na forma de pastilhas cerâmicas ou
plásticas, com rigidez suficiente para não se deslocarem durante a operação de lançamento do
concreto.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
37

Durabilidade

Reservatórios de água confeccionados em concreto armado protendido tem uma longa história de
sucessos em termos de utilização , porém alguns aspectos devem ser descritos para o caso de se
querer definir as possibilidades de falhas e colapsos:
− penetração de materiais agressivos nas cordoalhas através de fissuras abertas nas paredes

internas;
− uso de misturas com cloretos de cálcio para o “shotcrete”;

− deixar os cabos tensionados por muito tempo antes do encapsulamento em ambiente

agressivo;
− separação dos nós entre paredes e juntas nos materiais de recobrimento, permitindo a

penetração de umidade nas regiões de ancoragem;


− corrosão das bainhas e ancoragens, devido ao uso de selantes inadequados.

¬ CAIXAS PARA REGISTROS

As caixas serão executadas para abrigar e proteger os registros assentados com diâmetro variando
de 50mm a 1.000mm, com dimensões e detalhes construtivos de acordo com o projeto padrão em
vigor.

Serão executados em alvenaria de tijolo prensado maciço de boa qualidade com argamassa de
cimento e areia no traço 1:4. O centro da caixa deve corresponder ao eixo central do cabeçote ou
volante de manobra do registro.

O fundo da caixa deverá ser constituído de uma laje de concreto simples 1:3:6, espessura de
0,10m e deverá estar com nível de piso inferior a 10cm do fundo da carcaça do registro. Se
determinado pela fiscalização, poderá o fundo ter pequenas aberturas a fim de drenar águas
existentes dentro da caixa.

Para diâmetros a partir de 150mm, deverá o fundo da caixa dispor de batente em concreto
simples, ciclópico, ou mesmo em alvenaria argamassada, em área correspondente, unicamente, à
parte inferior do registro para servir de apoio do registro, e evitar que as cargas verticais
transmitidas, ocasionem danos às alvenarias e estas à tubulação. As demais áreas livres internas
da caixa, deverão ter diferença mínima de cota de 10cm como já comentado.

Todas as caixas deverão ser revestidas internamente, reboco, com argamassa cimento e areia 1:3.
Externamente deverão ser chapiscadas e emboçadas.

As tampas serão em concreto armado, com abertura circular central de 2” a 3” para permitir
manobra na rede, ou removíveis para o caso de registros assentados deitados ou a 45 graus.

As caixas de registros poderão ser total ou parcialmente executadas com peças pré-moldadas em
concreto, desde que projetadas pela CAGECE, ou aceites pelo seu Departamento competente no
caso de sugestão da CONTRATADA.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
38

¬ POÇO DE VISITA

Os poços de visita, de dimensões variáveis, têm função primordial de permitir o acesso às


canalizações de modo a que se possa mantê-las em bom estado de funcionamento. Eles são
executados nos locais indicados nos projetos, sempre que a canalização mude de direção,
alinhamento, de diâmetro, tipo de material, declividade nas junções de duas ou mais
canalizações, nas cabeceiras de rede e, finalmente, para dividir distâncias de modo a facilitar a
limpeza e manutenção.

É importante a estanqueidade dos tanques, para a sua operacionalização, para o teste de


assentamento das tubulações e para estabilidade da pavimentação ao redor dos poços de visita.

O poço tem duas divisões básicas:

1) A câmara de trabalho, ou corpo, ou ainda balão como é denominado vulgarmente.

2) Câmara de acesso, ou chaminé, ou ainda pescoço como é vulgarmente chamado.

A câmara de trabalho deve ser executada, de acordo com o projeto, em concreto armado e anéis
pré-moldados de concreto, e suas normas de execução estão contidas nos seus respectivos
assuntos específicos. A altura é variável de conformidade à cota da canalização e ter o máximo
de altura de modo a tornar-se ampla, bom arejamento e iluminação para permitir trabalhos de
manutenção da rede. A espessura é de acordo com o projeto, mas não inferior a 10cm.

A câmara de acesso ou chaminé não deve ter altura superior a 1,0 metro e diâmetro a 0,60 metro,
e é encimado pelo tampão de f°f°, conforme padrão CAGECE.

Pode ser em concreto armado ou ainda anel pré-moldado de concreto.

É fator importante a feitura de suas calhas no fundo do poço.

Quando em anéis pré-moldados, o fundo do poço será sempre em concreto armado, espessura de
15cm, armação dupla, fazendo parte integrante do primeiro anel.

Quando se assentar peças pré-moldadas se utilizará argamassa de cimento e areia 1:3 para em
junção das peças.

A ligação entre o corpo e a chaminé é executada em concreto armado.

Os cuidados na concretagem: concreto bem dosado e boa vibração, são os mesmos para as
demais estruturas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
39

NORMA INTERNA PARA TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL CL-300 DN 600

OBJETIVO

Esta Norma estabelece as condições para a especificação de tampão de ferro fundido dúctil.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os setores da empresa ou a terceiros cujas atividades se relacionam com a


especificação, aquisição, controle de qualidade, armazenamento e aplicação de materiais.

REFERÊNCIAS

Na aplicação desta Norma, se necessário consultar:

Da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR 5426 – Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos.

NBR 5427 – Guia para Utilização da Norma NBR 5426 – Planos de Amostragem e
Procedimentos na inspeção por Atributos.

NBR 6371 – Tolerâncias Gerais de dimensões Lineares e Angulares.

NBR 6916 – Ferro Fundido Dúctil – Especificação.

NBR 10159 – Tampão de Ferro Fundido – Ensaios Mecânicos.

NBR 10160 – Tampão Circular de Ferro Fundido.

DEFINIÇÕES

Aro – Peça fixa dotada de batente, destinada a receber a tampa.

Tampa – Peça móvel apoiada no aro para obturar o acesso ao poço de visita.

Tampão – Conjunto constituído de Aro e Tampa destinado ao fechamento do poço de visita.

CONDIÇÕES GERAIS

As normas citadas neste texto devem ser observadas prevalecendo sempre sua última edição em
vigor.

O controle de qualidade deve ser executado conforme as exigências desta Norma e as Condições
Gerais de Coleta de Preços e/ou Edital de Licitação.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
40

O assentamento entre o Aro e a Tampa deve ser estável em qualquer posição relativa e, para tal,
usar processos de usinagem.

Não é permitida a recuperação do Tampão através de solda, massas, ou qualquer outro processo.

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

O Tampão deve ser de Ferro Fundido Dúctil conforme norma da ABNT NBR 6916 classe
FE.42012 ou ASTM-A 536-70 grau: 60-40-18 e NBR 6371 tabelas 1 e 2 – grau grosso.

O Tampão deve obedecer às características determinadas pelo padrão CAGECE.

A carga mínima a ser aplicada no ensaio mecânico descrito na norma NBR 10159 da ABNT deve
ser de 300 KN (30t).

Após a aplicação desta carga, o Tampão não pode apresentar trincas, empenos ou qualquer outra
anormalidade.

Os ensaios de ruptura e de flecha residual devem ser executados de acordo com a norma NBR
10159 da ABNT.

Ao ser atingida uma carga igual a 2/3 da carga especificada, a flecha residual não deve ser maior
que 2/500 do diâmetro da tampa para tampões classe 300-300KN.

Os Tampões devem apresentar na Tampa a finalidade a que se destinam (esgoto), identificação


do fabricante, logotipo do cliente e a classe de carga.

Os Tampões devem ser entregues revestidos de pintura a base de tinta betuminosa e deverão
adotar as seguintes dimensões, conforme Tabela 1, abaixo:

As peças fundidas devem ser apresentadas limpas e isentas de inclusões e escória, trincas ou
qualquer outro defeito que possa prejudicar seu bom desempenho.

A Tampa, quando assentada no aro, deve:

a) Ter sua parte superior no mesmo plano que a parte superior do aro, não se permitindo ressalto.
b) Ser provida de dispositivo que permita seu levantamento de forma fácil e segura.
c) Se apresentar externamente com superfície antiderrapante.
d) Ser presa ao telar por um sistema de travas ou articulação que evite roubos e reduza riscos de
acidente, no caso de transbordamento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
41

ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

O controle de qualidade do Tampão pode ser realizado durante o processo de fabricação, ou após
o produto acabado, nas instalações do fornecedor, ou em local indicado pela CAGECE. Fica o
fornecedor obrigado a solicitar à CAGECE, a realização das visitas de Inspeção com
antecedência mínima de cinco dias úteis da data do início dos ensaios.

Os lotes de tampões devem estar separados e sem pintura para a coleta de amostras para
inspeção.

O controle de qualidade da CAGECE deve realizar exames visuais e dimensionais antes da


pintura de revestimento:

a) O exame visual deve ser realizado em todo o lote.


b) O controle dimensional deve utilizar o plano de amostragem da tabela 2 da presente norma,
conforme a norma da ABNT NBR 5426, NQA 2,5 – Inspeção Normal Nível II.

TABELA 2 – PLANO DE AMOSTRAGEM PARA EXAME DIMENSIONAL

Ensaios a serem realizados antes da pintura de revestimento, em local previamente aprovado pelo
Controle de Qualidade da CAGECE, a expensas do fornecedor.

a) Ensaio de carga de ruptura, segundo o Plano de Amostragem da Tabela 3 da presente norma.


b) Ensaio de tração, segundo o Plano de Amostragem da Tabela 3 da presente norma, sendo os
corpos de prova conforme a norma da ABNT NBR 6916 e apresentados fundidos à base do aro e
da tampa respectivamente.

TABELA 3 – PLANO DE AMOSTRAGEM PARA ENSAIOS DE CARGA DE RUPTURA


E DE TRAÇÃO SEGUNDO A NBR 10160

NOTAS:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
42

1. Os lotes de tamanho maior que 500 devem ser subdivididos, para se enquadrarem no Plano da
Tabela 3.
2. Os ensaios de carga de ruptura e de tração para lotes de até 50 podem ser facultativos, a
critério exclusivo do Controle de Qualidade da CAGECE.

A pintura de revestimento deve ser feita após a liberação do lote pelo Controle de Qualidade da
CAGECE.

Desde que não haja especificação em contrário, devem ser obedecidas as recomendações do
fabricante sobre a pintura de revestimento empregada.

Após a pintura de revestimento, o Controle de Qualidade da CAGECE, deve fazer a inspeção


final.

Os tampões só podem ser aceitos pela CAGECE após a emissão do laudo de aprovação pela
unidade de controle de qualidade e/ou preposto, comprobatório do atendimento às exigências
desta norma.

Os tampões são aceitos se cumprirem todas as exigências desta norma.

RESPONSABILIDADE

São responsáveis pelo cumprimento e acompanhamento desta Norma as unidades de


ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS, UNIDADE DE ESPECIFICAÇÕES E CONTROLE DE
QUALIDADE, DIRETORIA DE OBRAS E DIRETORIA DE OPERAÇÕES. Qualquer
alteração em seu teor só poderá ser feita com anuência de todas as unidades responsáveis em
conjunto com a unidade de ESPECIFICAÇÕES E CONTROLE DE QUALIDADE DE
MATERIAIS.

VIGÊNCIA

Esta norma entra em vigor na data de sua aprovação. Revogadas as disposições em contrário.

ANEXO

Projeto de tampão, para poço de visita, em ferro fundido DN 600 mm – CL 300.

¬ CAIXA DE INSPEÇÃO (CONVENCIONAL E CONDOMINIAL)

Estas caixas são normalmente colocadas no passeio, nas ligações prediais de esgoto convencional
ou condominial. São de paredes em alvenaria ou em anéis de concreto diâmetro 600mm, fundo
em concreto simples e tampa em concreto armado. Suas dimensões comuns são variáveis de
acordo com o projeto.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
43

A localização da caixa de inspeção convencional é sempre no seu passeio e seu afastamento


máximo em relação ao meio fio será de 2,5m, independentemente se a largura da calçada for
superior a este valor. A fiscalização é quem determinará a locação exata da C.I.. Em relação ao
intervalo referido nas redes condominiais, para lotes urbanizados, a distância entre as caixas de
inspeção e os intra-muros divisórios dos lotes serão 1,5 metros. No caso da inexistência dos
intra-muros, adotar como referência a linha que liga os extremos das marcas divisórias dos lotes.

Podem também ser executadas como caixas pré-moldadas em concreto desde que consultado à
fiscalização e aprovado para colocação.

Essa caixa é também ponto terminal da ligação domiciliar de esgoto e, portanto, é importante sua
completa estanqueidade a fim de evitar infiltração de águas pluviais para não comprometer a
qualidade de escoamento da ligação.

Internamente, nas caixas de inspeção, deverão ser executadas calhas de escoamento tipo meia
cava, com 10% de declividade, da 1ª boca para a 2ª boca da caixa. As paredes internas serão
rebocadas. A tampa de concreto armado deverá ficar a nível com a pavimentação do passeio e
apresentar bom acabamento.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

Portaria nº 73 de 02/05/50, do Ministério do Trabalho.


NBR 5716 - Componentes de Cerâmica, de Concreto ou de outro Material utilizado em Lajes
Mistas na Construção Coordenada Modularmente.
NBR 5732 - Cimento Portland Comum.
NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial.
NBR 5738 - Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova Cilíndricos ou Prismáticos de Concreto.
NBR 5750 - Amostragem de Concreto Fresco.
NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado.
NBR 6119 - Cálculo e Execução de Lajes Mistas.
NBR 6120 - Cargas para o Cálculo de estruturas de Edificações.
NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações.
NBR 7197 - Projeto de Estruturas de Concreto Protendido.
NBR 7211 - Agregado para Concreto.
NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em Central.
NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da Resistência à Compressão.
NBR 7480 - Barras e Fios de Aço destinados a Armaduras para Concreto Armado.
NBR 7481 - Telas de Aço Soldados para Armadura de Concreto.
NBR 7482 - Fios de Aço para Concreto Protendido.
NBR 7483 - Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido.
NBR 7680 - Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Testemunhos de Estruturas de Concreto.
NBR 7681 - Calda de cimento para injeção.
NBR 8548 - Barras de Aço destinadas a Armaduras para Concreto Armado com Emenda
Mecânica ou por Solda.
NBR 8681 - Ações e Segurança nas Estruturas.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
44

NBR 8953 - Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de resistência.
NBR 8965 - Barras de Aço CA 42 S com Características de Soldabilidade destinada à Armaduras
para Concreto Armado.
NBR 9531 - Chapas de Madeira Compensada - Classificação.
NBR 9532 - Chapas de Madeira Compensada - Especificação.
NBR 9602 - Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado.
NBR 9607 - Prova de Carga em Estruturas de Concreto Armado e Protendido.
NBR 9608 - Aços para Construção - Série Padronizada.
NBR 9935 - Agregados.
NBR 10788 - Execução da Injeção em Concreto Protendido com Aderência Posterior.
NBR 10789 - Execução da Protensão em Concreto Protendido com Aderência Posterior.
NBR 11768 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland.
NBR 12131 - Estacas - Prova de Carga Estática.
NBR 12654 - Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto.
NBR 12655 - Preparo, Controle e Recebimento de Concreto - Procedimento.
Normas do P.T.I (Post Tension Institute) que regulamentam o uso de cordoalhas não-aderentes.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

8.1 FUNDAÇÕES DIRETAS


6.4.5 C2257 SAPATA CORR.10X50cm Fornecimento de material e mão de obra necessários Por metro linear de sapata corrida
C/CONCR.FCK=13.5MPa. MAIS 2 para a execução dos serviços inclusive escavação, efetivamente executada – metro.
FIAD.BL 14X19 saída para pilares e blocos de coroamento.
8.3.1 C3345 ALVENARIA DE PEDRA Fornecimento de materiais e mão de obra para a Pelo volume de alvenaria (em
ARGAMASSADA (TRAÇO 1:3) execução dos serviços inclusive escavação e conformidade com o projeto) executada
3
C/AGREGADOS ADQUIRIDOS transporte da pedra até a vala e preparo da medida no corte – metro
8.3.3 C3347 ALVENARIA DE PEDRA argamassa.
ARGAMASSADA (TRAÇO 1:4)
C/AGREGADOS ADQUIRIDOS
8.3.5 C0058 ALVENARIA DE PEDRA COM JUNTA
ARGAMASSADA (TRAÇO 1:2:8) C/
AGREGADOS ADQUIRIDOS
8.3.7 C3723 ALVENARIA DE PEDRA
ARGAMASSADA (TRAÇO 1:6) C/
AGREGADOS ADQUIRIDOS
8.1 TUBULÕES
6.3.4 C1294 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 25cm Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Por metro de estaca efetivamente
P/20T equipamentos necessários para perfuração em solo de executada – metro
6.3.5 C1295 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 32cm qualquer natureza, exceto rocha e concretagem,
P/30T incluindo preparo e lançamento além das armaduras.
6.3.6 C1296 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 38cm Aplica-se, para efeito de remuneração, o preço
P/40T correspondente.
6.3.7 C1297 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 45cm
P/60T
8.2 FORMAS E CIMBRAMENTOS
6.5.2 C1400 FORMA DE TABUAS DE PINHO Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pela área de forma efetivamente
P/FUNDAÇÕES UTILIZAÇÃO 5 X equipamentos necessários para a execução da forma, executada – metro².
inclusive escoramento, montagem, nivelamento,
colocação de espaçadores, aplicação de desmoldante 1) Inclui transporte horizontal e vertical na
e desmontagem da forma, limpeza, incluindo área do canteiro de obras.
reaproveitamento.
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

6.5.5 C2827 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pela área de forma efetivamente
RESINADA, ESP.= 10mm equipamentos necessários para a execução da forma executada – metro².
6.5.6 C1405 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA com chapas compensadas, inclusive escoramento,
RESINADA, ESP.= 12mm - UTILIZAÇÃO montagem, nivelamento, aplicação de desmoldante e 1) Inclui transporte horizontal e vertical na
3X desmontagem da forma, limpeza, incluído área do canteiro de obras.
6.5.9 C2823 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA reaproveitamento. 2) Inclui o escoramento com fuste até 3.0
RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 6mm metros.
6.5.10 C2824 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA
RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 10mm
6.5.11 C2825 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA
RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 12mm
6.5.3 C2826 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pela área de forma efetivamente
PLASTIFICADA, ESP.= 10mm equipamentos necessários para a execução da forma executada – metro².
6.5.4 C1399 FORMA C/CHAPA COMPENSADA com chapas compensadas, inclusive escoramento,
PLASTIFICADA UTILIZACAO 5 X montagem, nivelamento, aplicação de desmoldante e 1) Inclui transporte horizontal e vertical na
6.5.7 C2821 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA desmontagem da forma, limpeza, incluído área do canteiro de obras.
PLASTIFICADA, ESTRUTURAL, ESP.= reaproveitamento. 2) Inclui o escoramento com fuste até 3.0
10mm metros.
6.5.8 C2822 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA
PLASTIFICADA, ESTRUTURAL, ESP.=
12mm
3.2.9 C3320 CIMBRAMENTO DE MADEIRA Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo volume, definido como produto da
equipamentos necessários para execução do projeção da área da superfície
cimbramento de madeira com barrotes e virola, efetivamente escorada acrescida 1,20m
inclusive regularização do terreno. para cada lado ou diâmetro, pela altura
compreendida entre essa área e o plano
de apoio. Nas superfícies curvas a altura
é aquela compreendida entre o plano de
apoio do cimbramento e o plano que
passa pelo meio da flecha da curvatura da
3
respectiva superfície – metro .
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

1) Entende-se por cimbramento, o


escoramento de estruturas horizontais.
3.2.25 C3470 CIMBRAMENTO METÁLICO Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo custo mensal do volume, definido
equipamentos necessários para execução do pelo produto da projeção da área
cimbramento com tubos metálicos, inclusive cimbrada pela altura do cimbramento
regularização do terreno. metro³ x mês.

1) Entende-se por cimbramento, o


escoramento de estruturas horizontais.
2) O custo será estabelecido de acordo
com o projeto específico e cotação de
preço no mercado especializado,
acrescido do dimensionamento de mão de
obra de montagem conforme o caso.
8.3 ARMADURAS
6.6.1 C0214 ARMADURA CA-25 MÉDIA D= 6,3 A Execução de armadura de aço para concreto armado, Pelo peso da armadura determinado em
10,0mm incluindo fornecimento, cortes, limpeza, dobramento, projeto – quilo.
6.6.2 C0213 ARMADURA CA-25 GROSSA D= 12,5 A soldas, amarração e colocação nas formas e/ou telas
25,0mm de aço, pastilhas, espaçadores e arames de 1) As perdas por desbitolamento são de
6.6.3 C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A amarração. Aplica-se, conforme o tipo de aço, para exclusiva responsabilidade da contratada.
10,0mm efeito de remuneração, o preço correspondente. 2) As perdas por conta do corte estão
6.6.4 C0215 ARMADURA CA-50A GROSSA D= 12,5 A inclusos na quantificação do projeto
25,0mm específicos e nos preços dos serviços.
6.6.5 C0217 ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A
6,40mm
6.6.6 C0218 ARMADURA CA-60 MÉDIA D= 6,4 A
9,5mm
6.6.7 C0219 ARMADURA DE TELA DE AÇO
6.6.8 C0220 ARMADURA EM TELA SOLDADA DE
ACO CA-60B
8.4 CONCRETO
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

6.7.1 C0838 CONCRETO P/VIBR., FCK 10 MPa COM Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo volume de concreto efetivamente
AGREGADO ADQUIRIDO equipamentos para a mistura e preparo do concreto de executado – metro³
6.7.2 C0839 CONCRETO P/VIBR., FCK 13.5 MPa acordo com o fck especificado. Aplica-se, conforme o
COM AGREGADO ADQUIRIDO consumo de cimento e resistência do concreto, para
6.7.3 C0840 CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM efeito de remuneração, o preço correspondente.
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.4 C0841 CONCRETO P/VIBR., FCK 18 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.5 C0842 CONCRETO P/VIBR., FCK 20 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.6 C0843 CONCRETO P/VIBR., FCK 25 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.7 C0844 CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.8 C0845 CONCRETO P/VIBR., FCK 35 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.9 C0846 CONCRETO P/VIBR., FCK 40 MPA COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.40 C3731 CONCRETO P/VIBR., FCK 50MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.27 C0836 CONCRETO NÃO ESTRUTURAL
PREPARO MANUAL
6.7.37 C0829 CONCRETO CICLÓPICO FCK 10 MPa
COM AGREGADO
PRODUZIDO(S/TRANSP)
6.7.38 C0830 CONCRETO CICLÓPICO FCK 15 MPa
COM AGREGADO ADQUIRIDO
6.7.30 C1604 LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Pelo volume de concreto efetivamente
CONCRETO EM FUNDAÇÃO necessários para tranporte, lançamento, vibração e lançado – metro³
6.7.31 C1603 LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE adensamento e cura do concreto nas formas.
CONCRETO EM ESTRUTURA
6.7.19 C0847 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 10 Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo volume de concreto efetivamente
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

MPa equipamentos para misturas, transporte, lançamento executado – metro³


6.7.20 C0848 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 15 nas formas, adensamento, desempeno, cura, correção
MPa dos eventuais defeitos e preparo das juntas de
6.7.21 C0849 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 20 concretagem. Aplica-se, conforme o consumo de
MPa cimento, para efeito de remuneração, o preço
6.7.22 C0850 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 25 correspondente.
MPa
6.7.23 C0852 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 35
MPa
6.7.24 C0851 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 30
MPa
6.7.25 C0853 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 40
MPa
6.7.26 C0854 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 45
MPa
6.7.36 C0034 ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE Fornecimento de materiais e mão-de-obra para Pelo igual volume de concreto
PARA CONCRETO ESTRUTURAL dosagem e mistura dos aditivos, conforme efetivamente executado – metro³
Especificações do fabricante e aprovação da
fiscalização.
6.7.28 C0833 CONCRETO GROUT C/ATÉ 50% DE Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pelo volume de concreto efetivamente
PEDRISCO EM PESO, LANÇAMENTO E equipamentos para misturas, transporte, pedrisco, executado – metro³
CURA argamassa de alta resistência, forma, escoramento,
6.7.29 C0834 CONCRETO GROUT(ARGAMASSA lançamento nas formas, adensamento, desempeno,
AUTONIVELANTE), LANÇAMENTO E cura, correção dos eventuais defeitos e preparo das
CURA juntas de concretagem. Aplica-se, conforme o tipo de
grout, para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
6.8.17 C1838 PAINEL PROTENDIDO Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Por área de vedação com painéis –
2
P/PISOS/PAREDES DE VEDAÇÃO equipamentos para misturas, transporte, confecção e metro
ESP.=10cm colocação dos painéis e argamassa com aditivo
6.8.18 C1839 PAINEL PROTENDIDO expansor. Aplica-se, conforme a espessura para efeito
P/PISOS/PAREDES DE VEDAÇÃO de remuneração, o preço correspondente.
GRUPO
OBRAS DE CONTENÇÃO 8

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
6/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

ESP.=15cm
6.8.19 C1840 PAINEL PROTENDIDO
P/PISOS/PAREDES DE VEDAÇÃO
ESP.=20cm
6.8.20 C1841 PAINEL PROTENDIDO
P/PISOS/PAREDES DE VEDAÇÃO
ESP.=25cm
8.5 LAJES E ANÉIS PRÉ-FABRICADOS
6.8.1 C1587 LAJE PRE-FABRICADA COMUM Fornecimento de materiais, mão-de-obra e Pela área da laje efetivamente executada
P/FORROS E= 10cm equipamentos necessários para execução dos – metro²
6.8.2 C1588 LAJE PRE-FABRICADA COMUM serviços inclusive colocação, escoramento e
P/PISOS E= 12cm concretagem da capa, desempeno, cura, correção dos
6.8.3 C1589 LAJE PRE-FABRICADA COMUM eventuais defeitos e preparo das juntas de
P/PISOS E= 16cm concretagem. Aplica-se, conforme o tipo de laje, para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
6.8.30 C2882 MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Pela unidade de pré-moldado
P/DECANTO DIGESTOR/FILTRO necessários para execução dos serviços inclusive efetivamente montada – unidade
ANAEROBIO colocação e rejuntamento com argamassa traço 1:3.
6.8.31 C2886 MONTAGEM DE TAMPA PRÉ- Aplica-se, conforme o tipo de montagem, para efeito
MOLDADA P/DECANTO/FILTRO/FUNDO de remuneração, o preço correspondente.
6.8.32 C2884 FALSO
MONTAGEM DE CÂMARA DE
6.8.33 C2883 DECANTAÇÃO PRÉ-MOLDADA
MONTAGEM DE CALHA VERTEDOURA
6.8.34 C2881 PRÉ-MOLDADA P/FILTRO ANAEROBIO
MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO
6.8.35 C2885 D=600MM, H=0,50M
MONTAGEM DE TAMPA DE
FECHAMENTO/LAJE DE FUNDO
P/ANEL D=600MM
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 8

ASSENTAMENTO DE TUBO.................................................................................... 9
TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) P/ REDE COLETORA ......................... 19
TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) P/ LIGAÇÃO PREDIAL ...................... 20
TERMINAL DE LIMPEZA (TL)............................................................................... 20
TUBO DE QUEDA (TQ)........................................................................................... 20
EMBASAMENTO ..................................................................................................... 20
ANCORAGEM .......................................................................................................... 21
TESTE DE INSPEÇÃO ............................................................................................. 21

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 23


DESENHOS ............................................................................................................................. 26
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 62

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos básicos a serem observados na execução
de serviços em tubulações de água e esgotos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
A execução de serviços em rede de água e esgotos deverá atender os projetos e as determinações
da fiscalização, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e da programação de
trabalho pré-estabelecido.

ESTOCAGEM

Toda a tubulação deverá ser retirada da embalagem em que veio do fornecedor, salvo se a
estocagem for provisória para fins de redespacho. O local escolhido para estocagem deve ter
declividade suficiente para escoamento das águas da chuva, deve ser firme, isento de detritos e de
agentes químicos que possam causar danos aos materiais das tubulações.

Recomenda-se não depositar os tubos diretamente sobre o solo, mas sim sobre proteções de
madeira, quer sob a forma de estrados, quer sob a forma de peças transversais aos eixos dos
tubos. Essas peças preferencialmente terão rebaixos que acomodem os tubos, os chamados
berços, e terão altura tal que impeçam o contato das bolsas ou flanges, com o terreno. Quando da
utilização de berços, a separação máxima entre eles será de 1,5 m.. Quando da utilização de
estrados, devem ser tomadas precauções de modo a que as bolsas ou flanges não sirvam de apoio
às camadas superiores.

É proibido misturar numa mesma pilha tubos de materiais diferentes ou, sendo do mesmo
material, de diâmetros distintos. Camadas sucessivas de tubos poderão ou não ser utilizadas,
dependendo do material e do diâmetro dos mesmos. Explicitamente por material temos as
seguintes indicações: O tempo de estocagem deve ser o menor possível, a fim de preservar o
revestimento da ação prolongada das intempéries. No caso de previsão de estocagem superior a
120 (cento e vinte) dias, deverá ser providenciada cobertura para as tubulações, sendo o ônus da
contratada.

FERRO DÚCTIL (FD)

Para este material existem três métodos de empilhamento.

Método nº 1

A pilha é formada de leitos superpostos alternado-se em cada leito a orientação das bolsas dos
tubos.
As bolsas dos tubos são justapostas e todas orientadas para o mesmo lado. Os corpos dos tubos
são paralelos e são mantidos nesta posição por meio de calços de tamanho adequado colocado

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

entre as pontas. O primeiro e o último tubo do leito são calçados por meio de cunhas fortes
pregadas nas pranchas, uma a cada extremidade do tubo.

Os tubos do segundo leito são colocados entre os tubos do primeiro, porém com suas bolsas
voltadas para o lado oposto, e de tal modo que o início das bolsas é posicionado a 10 cm além
das pontas dos tubos da camada inferior. Assim os tubos estão em contato desde a ponta até 10
cm do início da bolsa.

Adota-se o mesmo procedimento com as camadas sucessivas (ver na Tabela "Altura de


Estocagem" o número máximo de leitos aconselhado para cada classe e diâmetro de tubo). Este
método exige o levantamento dos tubos pelas extremidades por meio de ganchos especiais.
Método nº 2
A pilha é constituída por leitos superpostos, sendo que todas as bolsas de todos os tubos em
todos os leitos estão voltadas para o mesmo lado. Os leitos sucessivos são separados por
espaçadores de madeira cuja espessura mínima consta na tabela abaixo:

ESPESSURA MÍNIMA DOS ESPAÇADORES DE MADEIRA


DIÂMETRO Espessura DIÂMETRO Espessura
NOMINAL (DN) mm NOMINAL (DN) mm
50 55 450 80
75 65 500 80
100 70 600 85
150 75 700 85
200 80 800 90
250 85 900 95
300 80 1000 110
350 75 1100 130
400 75 1200 135

Os tubos do primeiro leito são colocados conforme descrito no método nº 1. Todos os tipos de
levantamento dos tubos podem ser usados com este método, que é o mais recomendado para
estocagem dos tubos de grande diâmetros ( DN 700 a DN 1200).

Os tubos das demais camadas são colocados por cima dos espaçadores. Tanto estes como as
bolsas das várias camadas devem ser alinhados verticalmente. O primeiro e o último tubo de
cada leito devem ser calçados como os do primeiro (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o
número máximo de leitos aconselhado para cada classe e diâmetro de tubo).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

ALTURA DE ESTOCAGEM
Número máximo de leitos na formação das pilhas
DIÂMETRO Método nº1 Métodos nº 2 e 3
Tubos Classes Tubos Classes Tubos Classes Tubos Classes
NOMINAL K-7 K-9 K-7 K-9
(DN) 1 MPa 1 MPa
50 - 89 - 33
75 - 70 - 30
100 58 58 27 27
150 40 40 22 22
200 31 31 18 18
250 25 25 16 16
300 21 21 14 14
350 18 18 12 12
400 15 16 11 11
450 12 14 10 10
500 10 12 8 8
600 7 10 6 7
700 5 7 4 5
800 4 6 3 4
900 4 5 3 4
1000 3 4 2 3
1100 2 3 2 2
1200 2 3 2 2

Método nº 3

A pilha é constituída por leitos superpostos, estando os tubos de cada leito dispostos com as suas
bolsas voltadas alternadamente para um lado e para o outro. Ademais, os tubos de dois leitos
consecutivos são perpendiculares (estocagem quadrada ou "em fogueira").

Os tubos do primeiro leito são colocados como nos dois métodos anteriores. As bolsas são
alternadamente voltadas para um lado e para o outro, com o início de cada uma posicionado a 5
cm da ponta dos tubos vizinhos. Os corpos dos tubos estão em contato. O primeiro e o último
tubo devem ser calçados com cunhas.
Os tubos do segundo leito são dispostos da mesma maneira, porém perpendicularmente aos tubos
da primeira fileira.

Daí por diante adota-se o mesmo procedimento, de tal modo que o calçamento do primeiro e do
último tubo de cada leito seja assegurado pelas próprias bolsas dos tubos do leito imediatamente
inferior (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o número de leitos aconselhado para cada classe e
diâmetro de tubo).
Este método reduz ao mínimo o gasto de madeira de calçamento, mas obriga a nivelar os tubos
um por um. Não é um método muito aconselhado, pois apresenta riscos de danificação do
revestimento externo devido ao contato pontual dos tubos empilhados diretamente uns sobre os
outros.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

PVC

A forma de estocagem preconizada é idêntica ao método nº 1 do FD. A altura máxima de


empilhamento é de 1,5 m, independente de diâmetro. Lateralmente devem ser colocadas escoras
verticais distanciadas entre si de, no máximo, 1,5 m.

PRFV (PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO

O tubo PRFV possui com “liner” (barreira química – superfície interna que entra em contato
direto com o fluido) a resina, que proporciona alta resistência a altas temperaturas, produtos
químicos e a abrasão. Existe a possibilidade de se escolher a resina a ser utilizada conforme o
tipo de fluido a ser conduzido.

A tubulação será fornecida preferencialmente em tubos de 12 metros. A altura máxima de


estocagem é de 2,00 m. Recomendam-se cuidados especiais em regiões sujeitas a ventos fortes,
devido ao pequeno peso dos tubos.

O chamado tubo RPVC é um tubo PRFV que possui como “liner” o PVC que proporciona alta
resistência a produtos químicos e a abrasão.

A altura máxima de empilhamento é dada pela tabela seguinte:

ALTURA MÁXIMA DE EMPILHAMENTO


Diâmetro Quantidade de tubos
Tubos (mm) Armazenagem
50 35
75 20
100 15
150 10
200 6
250 e 300 5
350 4
400 a 500 3
600 e 700 2

PEAD
A tubulação fornecida em bobinas deverá ser estocada obrigatoriamente sobre estrado de
madeira, não devendo ser empilhadas mais de 10 (dez) bobinas de tubos de até 40 mm de
diâmetro e nem mais de 6 (seis) bobinas nos diâmetros maiores.
Para os tubos fornecidos em barras, a melhor forma de estocagem é conforme o método nº 1 do
FD, cuidando especialmente para que as barras com flange não sofram danos. A altura máxima
de estocagem recomendada é dada na tabela abaixo:
PN 3,2 PN 4 PN 6-16
h h h
2,10 m 2,80 m 3,00 m

AÇO

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

Os tubos de aço devem ser estocados conforme o método nº 1 de FD, sendo no entanto
necessário o uso de saquinhos de areia para separar os tubos, de modo a não danificar o
revestimento externo dos mesmos. No caso de estocagem por tempo superior a 6 (seis) meses,
entre cada camada deverá ser colocada uma tábua de 2,5 x 15 cm, além dos saquinhos de areia
citados anteriormente.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

O número máximo de camadas não deverá exceder ao indicado na tabela abaixo:

DN NC
150 7
200 e 250 6
300 a 400 5
450 a 600 4
700 e 800 3
900 a 1200 2

TUBO CERÂMICO

Para junta elástica ou para junta rígida devem ser colocados em pilhas com número de camadas
(NC) máximo igual a:
DN NC
100 14
150 08
200 06
250 05
300 e 350 04
400 a 500 03
600 02

O método de estocagem a ser utilizado é o nº1 de FD. No entanto os encaixes dos anéis nas
pontas devem ser preservados do contato com as camadas adjacentes.

TUBO DE CONCRETO

O método de estocagem preconizado é o nº1 de FD. A altura máxima de estocagem é dada pela
relação abaixo:
DN NC
300 a 450 5
500 4
600 a 800 3
900 a 1500 2
1700 a 2200 1

MANUSEIO E TRANSPORTE

Todo manuseio de tubulação deve ser feito com auxílio de cintas, sendo aceito o uso de cabos de
aço com ganchos especiais revestidos de borracha ou plástico para tubulação de ferro dúctil.
Excepcionalmente poderão ser movidos manualmente, se forem de pequeno diâmetro. Admite-se
também o uso de empilhadeira, com garfos e encontros revestidos de borracha, no caso de
descarga de material. Os tubos não poderão ser rolados, arrastados ou jogados de cima dos
caminhões, mesmo sobre pneus ou areia.

Os danos causados no revestimento externo dos tubos, por mau manuseio, deverão ser
recuperados antes do assentamento, às expensas da empreiteira.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

ANEL DE BORRACHA E ACESSÓRIOS

Os artefatos de borracha que compõem alguns dos tipos de junta devem ser estocados ao abrigo
do sol, da umidade, da poeira, dos detritos e dos agentes químicos. A temperatura ideal de
armazenagem é entre 5º e 25º C. De acordo com as normas brasileiras, os anéis de borracha têm
prazo de validade para utilização, o qual deverá ser observado rigorosamente.

Os acessórios para junta flangeada, que são adquiridos separadamente da tubulação devem ser
armazenados separadamente por tamanhos, ao abrigo das intempéries e da areia. No caso de
juntas mecânicas cada uma deve ser estocada completa.
CONEXÕES

As conexões de pequeno diâmetro, em especial as de PVC e PEAD, são entregues pelos


fornecedores em embalagens específicas por diâmetro e tipo de conexão. Recomenda-se que a
estocagem seja feita dentro das embalagens originais. As conexões de diâmetros maiores devem
ser estocadas separadamente por tipo de conexão, material e diâmetro, cuidando-se com as
extremidades das peças. Conexões de junta tipo ponta bolsa, com diâmetro igual ou superior a
300 mm e as cerâmicas, independentemente do diâmetro, devem ser estocadas com as bolsas
apoiadas ao solo.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
Os elementos de uma canalização formam uma corrente na qual cada um dos elos tem a sua
importância. Um único elemento mal assentado, uma única junta defeituosa podem constituir-se
num ponto fraco que prejudicará o desempenho da canalização inteira. Por isso recomenda-se:
a) verificar previamente se nenhum corpo estranho permaneceu dentro dos tubos;
b) depositar os tubos no fundo da vala sem deixa-los cair;
c) utilizar equipamento de potência e dimensão adequado para levantar e movimentar os tubos;
d) executar com ordem e método todas as operações de assentamento, cuidando para não
danificar os revestimentos interno e externo e mantendo as peças limpas (especialmente
pontas e bolsas);
e) verificar freqüentemente o alinhamento dos tubos no decorrer do assentamento. Utilizar um
nível também com freqüência;
f) calçar os tubos para alinhá-los, caso seja necessário, utilizando terra solta ou areia, nunca
pedras;
g) montar as juntas entre tubos previamente bem alinhados. Se for necessário traçar uma curva
com os próprios tubos, dar a curvatura após a montagem de cada junta, tomando o cuidado
para não ultrapassar as deflexões angulares preconizadas pelos fabricantes;
h) tampar as extremidades do trecho interrompido com cap, tampões ou flanges cegos, a fim de
evitar a entrada de corpos estranhos, cada vez que for interrompido o serviço de assentamento.

Os equipamentos de uma tubulação (registros, válvulas, ventosas, juntas de expansão e outros)


serão aplicados nos locais determinados pelo projeto, atendendo-se ao disposto para a execução
das juntas em tubulações, no que couber, e às recomendações e especificações dos fabricantes.
Devem ser alinhados com mais rigor do que a tubulação em geral.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

No caso de ser equipamento com juntas diferentes das da tubulação, ou que sejam colocados fora
do eixo longitudinal da mesma (para os lados, para cima ou para baixo), o pagamento de seu
assentamento será feito de acordo com o Grupo 14 – Instalações de Produção.

Nos itens a seguir estão descritos os procedimentos para execução dos diversos tipos de juntas,
de acordo com o tipo de tubo. São instruções básicas que, a critério da fiscalização, poderão
sofrer pequenas modificações na forma de execução.

¬ ASSENTAMENTO DE TUBO

O tipo de tubo a ser utilizado será o definido em projeto. Na execução dos serviços deverão ser
observadas, além destas especificações, as instruções dos fabricantes, as normas da ABNT e
outras aplicáveis.

Visto que a maioria destes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados
os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos; bem como os locais de trabalho
deverão ser sinalizados de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos
utilizados. Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se total obstrução de
passagem de pedestres e/ou veículos.

O assentamento da tubulação deverá seguir concomitantemente à abertura da vala. No caso de


esgotos, deverá ser executado no sentido de jusante para montante, com a bolsa voltada para
montante. Nas tubulações de água, a bolsa preferencialmente deve ficar voltada contra o fluxo do
líquido. Sempre que o trabalho for interrompido, o último tubo assentado deverá ser tamponado,
a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.

A descida dos tubos na vala deverá ser feita mecanicamente ou, de maneira eventual,
manualmente, sempre com muito cuidado, estando os mesmos limpos, desimpedidos
internamente e sem defeitos. Cuidado especial deverá ser tomado com as partes de conexões
(ponta, bolsa, flanges, etc.) contra possíveis danos.

Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá der observada a existência ou não
de solos agressivos à tubulação e as dimensões mínimas e máximas de largura das valas e
recobrimentos exigidos pelo fabricante e pela fiscalização.

O fundo da vala deverá ser uniformizado a fim de que a tubulação se assente em todo o seu
comprimento, observando-se inclusive o espaço para as bolsas. Para preparar a base de
assentamento, se o fundo for constituído de solo argiloso ou orgânico, interpor uma camada de
areia ou pó-de-pedra, isenta de corpos estranhos e que tenha uma espessura não inferior a 10 cm.
Se for constituído de rocha ou rocha em decomposição, esta camada deverá ser não inferior a 15
cm. Havendo necessidade de calçar os tubos, fazê-lo somente com terra, nunca com pedras.

A critério da fiscalização, serão empregados sistemas de ancoragem nos trechos de tubulação


fortemente inclinados e em pontos singulares tais como curvas, reduções, "T"s, cruzetas, etc. Os
registros deverão ser apoiados sobre blocos de concreto de modo a evitar tensões nas suas juntas.
Serão utilizados também sistemas de apoio nos trechos onde a tubulação fique acima do terreno
ou em travessias de cursos de água, alagadiços e zonas pantanosas. Os sistemas de ancoragem e

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

de apoio deverão ser de concreto. Tais sistemas poderão, de acordo com a complexidade, ser
definidos em projetos específicos. Especial atenção será dada à necessidade de escoramento da
vala, bem como a sua drenagem.

Os tubos deverão sempre ser assentados alinhados. No caso de se aproveitarem as juntas para
fazer mudanças de direção horizontal ou vertical, serão obedecidas as tolerâncias admitidas pelos
fabricantes. As deflexões deverão ser feitas após a execução das juntas com os tubos alinhados.

Nas tubulações (água e esgoto) deverá ser observado um recobrimento mínimo final de 0,40m
nos passeios e 0,90 m nas ruas, da geratriz superior do tubo.

A distância da tubulação em relação ao alinhamento do meio-fio deverá ser, na medida do


possível, mais próxima de 0,70 m para água e 1,50 m para esgoto.

Nos serviços de assentamento de tubulações de esgoto, a liberação de um trecho pela CAGECE


se dará pela aprovação da Nota de Serviço - NS, ou das informações contidas em impresso
próprio, quando o processo de locação não for através de gabarito, de cruzeta, ou misto
gabarito/cruzeta. Ficará a cargo da contratada a preparação dos elementos necessários à locação,
que serão verificados e autorizados pela CAGECE.

Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo das Cruzetas (ver desenho nº 1), deverão
ser observados os seguintes procedimentos:
a) instalar perfeitamente as réguas que deverão ser pintadas em cores de bom contraste, para
permitir melhor visada do assentador. As réguas deverão estar distantes entre si no máximo
10,00 m;
b) colocar o pé da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo junto à bolsa. O homem que
segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nível esférico junto a mesma para conseguir a
sua verticalidade;
c) fazer a visada procurando tangenciar as duas réguas instaladas e a cruzeta que está sobre um
dos tubos. A tangência do raio visual sobre os três pontos indicará que o tubo está na posição
correta. O primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada
para montante.

Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo de Gabaritos (ver desenho nº 2), deverão
ser observados os seguintes procedimentos:
a) instalar perfeitamente as réguas, distantes entre si no máximo 10,00 m, com o objetivo de
diminuir a catenária;
b) esticar uma linha de nylon, sem emenda, bem tencionada, pelos pontos das réguas que
indicam o eixo da canalização;
c) colocar o pé do gabarito sobre a geratriz interna inferior do tubo no lado da bolsa, fazendo
coincidir a marca do gabarito com a linha esticada. A coincidência da marcação com a linha de
nylon indicará se o tubo está na indicação correta. O primeiro tubo a ser assentado

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante.

Para assentamento de tubos, utilizando-se o Método Misto Gabarito/Cruzeta (ver desenho nº 3)


deverão ser observados os seguintes procedimentos:

a) instalar os gabaritos com régua fixada e nivelada em relação ao piquete a cada 20 m ou nos
pontos de mudança de declividade ou direção (PVs, CIs, CPs);
b) passar a linha de nylon, bem tencionada e sem emenda, sobre a régua nivelada para evitar
catenária. Esta linha servirá como alinhamento de vala e conferência do assentamento dos
tubos;
c) utilizar, no fundo da vala, outra linha de nylon no mesmo alinhamento da superior para servir
de alinhamento dos tubos;
d) assentar os tubos conferindo-os com a cruzeta que será assentada sobre os tubos e passando-a
junto a linha superior para verificação das cotas.
•Utilizam-se gabaritos com ponteiras de FG de diâmetro ½ ” ou ¾” com 2 m de comprimento,
réguas pintadas e com furos para evitar deformações. Nas ponteiras utilizam-se fixadores
móveis para altura das réguas e para fixar a própria régua. Utiliza-se cruzeta em alumínio ou
madeira contendo, em suas extremidades, um semicírculo no diâmetro do tubo correspondente
e uma pequena barra para visualização junto a linha de nylon, bem como nível esférico para
conseguir sua verticalidade.

1) TUBULAÇÃO DE FERRO DÚCTIL, JE

A junta elástica é constituída pelo conjunto formado pela ponta de um tubo, pela bolsa contígua
de outro tubo ou conexão e pelo anel de borracha. Para sua montagem, observar o seguinte
preceito:
a) limpar eficientemente o alojamento do anel de borracha existente no interior da bolsa do tubo
montado anteriormente e a ponta do tubo a ser conectado. Utilizar escova de aço ou raspador,
removendo com auxílio de um pano ou estopa, todo material estranho. Da mesma forma, com
auxílio de estopa, limpar o anel de borracha;
b) colocar o anel de borracha em seu alojamento na bolsa do tubo. A face mais larga do anel,
onde se localizam os furos, deve ficar voltada para o fundo da bolsa do tubo;
c) chanfrar e limar tubos serrados na obra para não rasgarem o anel de borracha;
d) riscar com giz, na ponta do tubo, um traço de referência, a uma distância da extremidade igual
à profundidade da bolsa menos 10 mm;
e) descer o tubo para a vala, alinhando-o e nivelando-o;
f) lubrificar o anel de borracha e cerca de 10 cm da ponta do tubo, utilizando o lubrificante
recomendado pela fábrica, glicerina ou água de sabão de coco nos pequenos e médios
diâmetros, ou ainda, outro lubrificante aprovado pela fiscalização. Não usar óleo mineral ou
graxa, pois atacam o anel de borracha;
g) centrar convenientemente a ponta e introduzi-la na bolsa até encostar no anel, mantendo o
alinhamento e nivelamento do tubo;
h) introduzir a ponta até a marca referenciada no item "d" para livre dilatação e mobilidade da
junta. Nesta operação utilizar a alavanca simples (DN 50 a 100); um "tirfor" de 1600 kgf (DN
150 a 300) e de 3500 kgf (DN 400 a 600); dois "tirfor" de 3500 kgf cada (DN 700 a 1200);

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

i) verificar se o anel de borracha permaneceu no seu alojamento e escorar o tubo com material
de reaterro, após o encaixe da ponta do tubo.

2) TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PVC DEFOFO, PRFV, JE - PARA ÁGUA

Na montagem dos tubos de PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro), proceder conforme
descrição abaixo:
a) colocar a bolsa e os anéis de borracha antes de levar o tubo para o lado da vala;
b) limpar cuidadosamente com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta depois do tubo em
posição correta;
c) aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica ou aprovado pela fiscalização no anel de
borracha e na superfície externa da ponta. Nunca usar lubrificante derivado de petróleo;
d) observar as marcas de referência feitas nos tubos, não forçando a introdução destes além
daquelas;
e) fazer o acoplamento, para diâmetros até 250 mm, somente com ajuda de alavancas;
f) utilizar um ou dois “tirfor” para instalar os tubos com diâmetros acima de 250 mm, sendo
recomendado o esforço de 1 Kg por mm de diâmetro.

Na montagem das outras tubulações com junta elástica, proceder conforme descrição abaixo:
a) limpar cuidadosamente com estopa comum o interior da bolsa e o exterior da ponta;
b) introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa;
c) aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica ou glicerina, água de sabão de coco, ou outro
aprovado pela fiscalização, no anel de borracha e na superfície externa da ponta. Não usar
óleo mineral ou graxa;
d) chanfrar e lixar tubos serrados na obra para não rasgarem o anel de borracha;
e) riscar com giz, na ponta do tubo, um traço de referência, a uma distância da extremidade igual
à profundidade da bolsa menos 10 mm;
f) Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, recuando depois até a marca
referenciada no item "d";
g) usar somente a pressão das mãos para conseguir o acoplamento de tubos com diâmetros
menores que 150 mm, para diâmetros maiores, utilizar alavancas;
h) usar "tirfor" no caso de juntas entre tubo e conexão de diâmetros iguais ou superiores a 150
mm, para o tracionamento das peças.

3) TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PRFV, JE - PARA ESGOTO

Seguir as mesmas orientações contidas no item anterior (TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PVC
DEFOFO, PRFV, JE - PARA ÁGUA).

4) TUBULAÇÃO DE PVC, JS

Para execução de junta soldada quimicamente, proceder da seguinte maneira:


a) verificar se a ponta e a bolsa dos tubos estão perfeitamente limpas;
b) lixar a ponta e a bolsa dos tubos até retirar todo o brilho, utilizando lixa de pano nº 100;
c) limpar a ponta e a bolsa com estopa branca embebida em solução limpadora, removendo todo
e qualquer vestígio de sujeira ou gordura;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

d) marcar na ponta do tubo a profundidade da bolsa;


e) aplicar adesivo, primeiro na bolsa e depois na ponta, e imediatamente proceder a montagem
da junta, observando a marca feita na ponta;
f) limpar o excesso de adesivo.

5) TUBULAÇÃO DE PEAD

Essa tubulação será assentada preferencialmente com as juntas soldadas, admitindo-se conexões
mecânicas, flangeadas ou por pressão só como eventualidade. A solda preconizada é
a termoplástica de fusão, com máquinas especiais para soldagem "topo a topo".

Para o trabalho com este material proceder da seguinte maneira:


a) abrir a vala sempre 10,00 m a frente da linha instalada, facilitando o seu desvio de eventuais
obstáculos;
b) fazer as soldas preferencialmente fora da vala;
c) facear regularmente as superfícies a serem soldadas;
d) limpar as superfícies com solvente indicado pelo fabricante dos tubos;
e) aquecer as superfícies com o emprego da máquina de solda e pressioná-las entre si;
f) cuidar ao movimentar o tubo para colocá-lo na vala, para não curvá-lo acima de sua curvatura
admissível ( raio mínimo igual a 30 vezes o diâmetro );
g) assentar o tubo de forma sinuosa, em dias quentes, e apenas recobrí-lo com uma camada de 20
cm de terra, porém sem compactar, para que o tubo tenha tempo para relaxamento das tensões
advindas das deformações térmicas, o que demora de 12 a 24 horas. Somente após este
intervalo de tempo proceder o reaterro e a compactação.

6) TUBULAÇÃO DE AÇO, JE

Para execução deste tipo de junta, observar os seguintes procedimentos:


a) limpar com estopa a ponta e a bolsa dos tubos a serem conectados;
b) introduzir o anel de borracha na ponta do tubo, rolando-o até encostar no anel soldado na
ponta;
c) lubrificar a ponta e a bolsa com produto recomendado pelo fabricante;
d) executar uma marca na ponta delimitando a extensão da ponta que deverá ser introduzida,
conforme especificação do fabricante;
e) inserir a ponta na bolsa até a marca com o auxílio de "tirfor" (1 ou 2 conforme o caso).

Salvo explicitação em contrário contida no projeto deverá ser feito o “jumpeamento” em todas as
juntas. Para isso deverá ser feita a remoção de um quadrado de 7 cm x 7 cm do revestimento
externo dos tubos, em ambos os lados da junta. O local donde foi removido o
revestimento será limpo e aí soldada a ponta de um cabo de 16 mm², cuja extensão normal é 0,60
m. Após a consolidação da solda, feita pelo processo exógeno, o revestimento dos tubos deverá
ser recomposto.

Deve -se considerar a necessidade, ou não, de dar proteção catódica aos tubos de aço.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14

7) TUBULAÇÃO DE AÇO, JS

Este tipo de junta é normalmente utilizada na montagem de barriletes de elevatórias e adutoras,


executada pelo processo de soldagem elétrica manual, em tubos de 150mm a 1600mm com
parede de 4,75mm a 12,7mm.
Devido ao grau de dificuldade na execução deste tipo de junta, em relação aos demais, os
soldadores deverão ser elementos comprovadamente habilitados para execução de trabalhos de
solda na posição 5 G (o tubo permanece fixo na posição (+-15 graus) e não gira durante a
soldagem que é feita nas posições plana, vertical e sobre cabeça). Serão necessários, no mínimo,
dois soldadores para os passes de raiz e a quente.

O alinhamento e a preparação da junta deverá ser conforme a API 5 LX. Para tubos de diâmetros
acima de 400 mm, conforme a API 1104, deverão ser utilizados grampos internos para evitar o
desalinhamento, os quais só poderão ser retirados depois que esteja feito 100% do passe da raiz.
Em tubos menores será feito somente o ponteamento.

Os eletrodos recomendados são os celulósicos classe AWS E6010 FLEETWELD 5P da ARMCO


ou equivalente. A soldagem deverá ser executada com o eletrodo na posição vertical
descendente. O eletrodo de 4 mm poderá ser utilizado em todas as camadas; o de 5 mm nas
camadas nº 3 a 8; o de 3,2 mm poderá ser usado quando a espessura do tubo for igual ou
menor a 7 mm e quando o espaçamento não permitir utilizar o de 4 mm.

A corrente de soldagem, ou de chama, deve ser contínua, pólo positivo. A gama de amperagem
deve ser de 125 - 165 A para a primeira camada e 160 - 185 A para as demais. A gama de
voltagem, 24-26 V para a primeira camada, 25-27 V para a segunda e 26-29 V para as demais. A
velocidade de soldagem para o passe de raiz varia de 25 a 40 cm/min. O tempo entre camadas
deverá ser no máximo 5 min entre os passes de raiz e a quente.

Todo início e final de cordão deve ser limpo com retirada total da escória, aplainar o passe de
raiz e limpar com escova rotativa os demais. Durante a soldagem, a velocidade do vento no local
não deve ser superior a 12 km/h. Todos os passes, principalmente o passe de raiz, devem ser
protegidos do contato direto com água enquanto estiver resfriando.

Após a sondagem dos tubos deverá ser recomposto o revestimento externo e interno, se possível,
pelo uso de um dos sistemas seguintes, a critério da fiscalização.

COALTAR-EPÓXI

Será aplicado em reparos, interna e externamente em juntas soldadas de tubos e peças de aço a
serem montadas em locais abrigados e em compatibilidade com o revestimento original. Poderão
porém, como opção, ser utilizados como revestimento interno de juntas soldadas cujo
revestimento original seja em Coaltar-enamel.

Os trabalhos deverão ser executados observando-se o seguinte:

a) Procedimentos para preparo de superfícies.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15

As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser
removidos com solventes. A limpeza final de superfície de aço, deverá ser executada com jato
abrasivo (areia seca ou granilha) ao metal branco. Os serviços de jateamento não deverão ser
executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%. Deverão ser removidos os
respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e ainda as soldas deverão ser desbastadas,
eliminando-se eventuais saliências. Para os reparos, as superfícies poderão ser limpas por
jateamento ou mecanicamente (lixadeira) dependendo da sua avaliação pela fiscalização. Em
caso de cortes eventuais em superfícies já revestidas para posterior soldagem, a superfície a ser
preparada corresponderá à definida para juntas soldadas. Em juntas soldadas internas com
Coaltar-enamel, além da preparação da superfície de aço a ser revestida, o Coaltar deverá ser
chanfrado, utilizando-se processos manuais ou mecânicos, em 50 mm de cada lado que, além da
área metálica, também será recoberta igualmente com Coaltar-epóxi.

b) Procedimentos para aplicação de Coaltar-epóxi.


Para a aplicação de qualquer camada do revestimento, a superfície deverá ser limpa com escova
ou pano seco para remover poeira ou outros resíduos. As superfícies metálicas jateadas deverão
levar a primeira demão do revestimento antes da deterioração da superfície preparada. O
intervalo máximo entre a preparação das superfícies e a aplicação do Coaltar-epóxi nunca deverá
exceder a duas horas. O Coaltar-epóxi deverá ser aplicado conforme as recomendações do
fabricante no que se refere às proporções da mistura resina/catalisador, agitação e tempo de vida
útil da mistura. As aplicações do revestimento poderão ser feitas por pistola convencional
“airless” ou a pincel, porém a primeira demão será sempre por este último.

O intervalo de tempo decorrido entre cada demão será de, no mínimo, doze horas e de, no
máximo, setenta e duas horas; para tempo excepcionalmente quente, o intervalo para a aplicação
das camadas será de, no máximo, vinte e quatro horas. Todo o serviço deverá ser executado de
modo que as superfícies acabadas fiquem isentas de escorrimento, pingos, rugosidades, ondas,
recobrimentos ou marcas de pincel. As películas deverão ser de espessura uniforme, lisas e
lustrosas. A espessura final do revestimento deverá ser de, no mínimo, 500 micras em toda a área
revestida.

Os revestimentos em Coaltar-epóxi deverão ser executados por mão-de-obra especializada, já


que, além da qualidade dos serviços, deverá haver precauções especiais de proteção a pessoas e
propriedades contra elementos tóxicos, fogo ou explosões. Os mesmos cuidados a contratada
deverá observar quanto ao armazenamento do produto em áreas ventiladas, protegidas de faíscas,
chamas, luz solar ou fontes de calor excessivo.

Os aspectos técnicos dos serviços de revestimento, ocorrências e datas deverão ser registrados de
modo a se poder, em qualquer época, obter informações pormenorizadas sobre os trabalhos
executados.

c) Procedimentos para inspeção e testes


A fiscalização medirá a espessura das camadas de tinta com ELCOMETER ou similar, em
pontos diferentes da superfície para a verificação de sua conformidade com os requisitos destas
especificações.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16

COALTAR-ENAMEL

Alternativamente o revestimento externo das juntas soldadas, no campo, poderá ser executado
com a aplicação de fibra de vidro e feltro de linter celulose com aplicações intermediárias de
Coaltar-enamel, segundo as determinações constantes desta especificação. Os serviços estarão
sujeitos à inspeção e serão submetidos a testes para detecção de falhas eventuais que, se
observadas, deverão ser reparadas de imediato.

Os trabalhos de revestimento deverão ser executados observando-se os seguintes preceitos:


a) Serviço preliminar.
Retirar os revestimentos de linter celulose, originais do tubo, existentes próximos às áreas não
revestidas das pontas dos tubos onde foi executada a solda. O serviço deverá ser executado em
todo o perímetro, em ângulo, numa largura de 50mm em cada tubo, mantendo a camada de
Coaltar-enamel original existente abaixo do linter retirado. Neste serviço poderão ser utilizados
processos manuais ou mecânicos.

b) Preparo da superfície de aço a ser revestida.


As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser
removidos com solvente adequado para limpeza. Deverão ser removidos da solda qualquer tipo
de rebarba, e as mesmas deverão ser desbastadas eliminando-se eventuais saliências. A limpeza
final da superfície de aço deverá ser executada com jato abrasivo (areia seca ou granilha) ao
metal branco. Os serviços de jateamento não deverão ser executados em dias de chuva ou com
umidade relativa acima de 80%.

c) Aplicação do primer.
Antes da aplicação do primer, a superfície deverá ser limpa manualmente com uma escova de
nylon ou pano seco para remover o pó remanescente ou depositado no período de exposição do
metal jateado. A superfície metálica jateada poderá ficar exposta por um período máximo de
duas horas, até a aplicação do primer, sendo que além deste período, a superfície será
considerada deteriorada, exigindo-se que novo jateamento seja executado.

A execução do primer deverá satisfazer a norma AWWA-C-203-66, tipo B, de secagem ao ar, à


base de borracha clorada com plastificantes, permitindo-se a aplicação a frio por meio de pincel
ou pistola. O primer deverá produzir uma liga apropriada e eficiente entre o metal e o
revestimento subseqüente do esmalte betuminoso. O primer, quando aplicado conforme
recomendação do fabricante, secará em estado de endurecimento. Ocorrendo baixa temperatura
ambiente ou se houver umidade sobre a área a ser revestida, esta deverá ser aquecida a uma
temperatura entre 30 e 40 graus Celsius para secagem.

d) Aplicação do esmalte
Não deverá decorrer intervalo de tempo maior que o especificado pelo fabricante entre o fim da
aplicação do primer e o início da aplicação do Coaltar-enamel. Ocorrendo tal fato, nova
aplicação de primer será indispensável, podendo, na dependência do tempo decorrido, ser
necessário novo jateamento da superfície.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17

O esmalte Coaltar-enamel deverá ser aplicado derretido, em demão única, à temperatura indicada
pelo fabricante, formando uma camada com espessura de 2,4 + ou - 0,5mm, com acabamento liso
e uniforme e sem descontinuidade entre o trecho revestido e as camadas dos trechos adjacentes.

e) Colocação do lençol de fibra de vidro.


Após a aplicação de Coaltar-enamel deverá ser colocado o lençol de fibra de vidro cobrindo a
área metálica revestida e ainda 25 mm de revestimento original dos tubos deixados nos serviços
preliminares. Para favorecer a impregnação do betume, deve-se pressionar convenientemente o
lençol e durante o processo de assentamento, ou depois dele, não poderá haver desligamento de
nenhuma fibra de vidro. Sobre o lençol, passar nova demão de Coaltar-enamel numa espessura
aproximada de 0,8 mm.

f) Colocação do feltro de linter celulose.


Após a demão de Coaltar sobre o lençol de fibra de vidro, colocar o feltro de linter celulose
ultrapassando em 25mm de cada lado a área coberta pela fibra de vidro. Selar o feltro com uma
demão de Coaltar-enamel numa espessura de aproximadamente 0,5 mm.

g) Reparo do Coaltar-enamel no campo.


A caldeira para derretimento do Coaltar-enamel deverá ser do tipo deslocável, provida de
queimador de óleo, com agitador automático da massa derretida mecânico ou hidráulico, com
capacidade mínima para o trabalho de oito horas no campo, com acessórios de combate a
incêndio e tampa para o depósito do esmalte em fusão. Deverá ainda dispor de termômetros de
fácil leitura, com os bulbos em contato direto com o esmalte, tipo ASTM - mostrador do relógio.

O tempo de permanência do esmalte derretido, no equipamento utilizado para tal não poderá
exceder os limites estabelecidos pelo fabricante. A carga deverá ser totalmente utilizada antes de
nova recarga do equipamento, não se permitindo complementações em meio às operações.
Permitir-se-á que, na nova carga, sejam aproveitados 10% da sobra de esmalte de operações
anteriores, que tenha permanecido no equipamento. Não serão aproveitadas sobras que tenham
entrado em contato com o solo. O esmalte será aplicado nas condições ambientais estabelecidas
para a aplicação do primer. Os caldeirões deverão ser termicamente revestidos e providos de
“bico-de-pato” para aplicações externas do esmalte derretido e com capacidade mínima para 20
kg de carga útil.

h) Inspeção e testes.
O revestimento externo da junta soldada será inspecionado e submetido a testes para detecção de
falhas. Deverá ser verificada a presença de vazios (porosidade) ou descontinuidade com o
detector de falhas (Holiday-Detector) do tipo “baixa corrente/alta tensão (15.000 volts)”.

8) TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ARGAMASSADA

Os tubos cerâmicos podem ser assentados através de junta de argamassa, que consiste em uma
junta rígida em forma de ponta e bolsa, rejuntada com argamassa de cimento e areia, no traço
1:3 em volume. Esta junta não permite movimentos posteriores à tubulação, devendo ser
perfeitamente executada e acabada para não permitir quaisquer vazamentos.

Para sua execução observar os seguintes procedimentos:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18

a) verificar cuidadosamente os tubos, quanto à limpeza e defeitos, antes de baixá-los à vala;


b) introduzir no interior do tubo já assentado, para diâmetros menores que 300 mm, o rodo que
servirá para retirar a argamassa que extravasar para o interior da tubulação, dar o arremate
interno da junta e avaliar o nivelamento da geratriz inferior interna dos tubos;
c) colocar argamassa na bolsa, recobrindo o máximo possível de sua superfície, e em quantidade
suficiente para centrar os tubos;
d) introduzir a ponta do tubo a ser montado, manualmente ou com o auxílio de alavanca simples,
dependendo do diâmetro da tubulação.
e) centrar perfeitamente a ponta em relação à bolsa;
f) preencher completamente com argamassa os vazios ainda existentes entre a ponta e a bolsa.

9) TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ALCATROADA

Para execução deste tipo de junta deverão ser observados os seguintes procedimentos:
a) limpar e secar cuidadosamente, com o auxílio de estopa ou pano, a bolsa do tubo assentado e a
ponta do tubo a ser assentado;
b) assentar a ponta do tubo dentro da bolsa, respeitando o alinhamento do eixo longitudinal dos
dois tubos. Cuidar para que haja uma folga máxima de 10 mm no extremo da ponta do tubo;
c) utilizar calços de madeira para facilitar a centralização do tubo dentro da bolsa;
d) colocar um colchão de estopa ou corda alcatroada em toda a volta do tubo, empurrando-o para
o fundo da bolsa com auxílio do estopador. O cordão deve ser seco, levemente retorcido e
diâmetro aproximadamente igual a diferença entre a bolsa e o tubo. Esse cordão deve
preencher mais ou menos 1/3 da profundidade da bolsa;
e) montar um cachimbo (de barro, de corda de amianto ou de corda com barro) em volta da
bolsa, deixando na parte superior uma abertura. Por essa abertura será colocado o alcatrão
oxidado e por onde também sairá o ar;
f) colocar o material em ponto de fusão de maneira uniforme e contínua, de modo a preencher
todo o espaço da bolsa.
O material da junta deverá apresentar as seguintes características:
− fundir e fluir a uma temperatura mínima de 120ºCelsius
− aderir firmemente à superfície do tubo quando resfriada, deve ser suficientemente elástica para
permitir ligeiros movimentos dos tubos sem danificar a junta ou a aderência entre ela e o tubo
− atender as seguintes especificações:

DESCRIÇÃO MÍNIMO MÁXIMO


1. Peso específico 1,45 1,55
2. Ponto de fusão 90 ºC 96ºC
3. Penetração à 25ºC 8 15
4. Aderência a 25ºC 10
5. Total de betume 45% 55%
6. Total de material inerte 45% 55%

− não deverá apresentar deterioração de qualquer espécie quando imersa por 5 dias em uma
solução de ácido hidroclorídrico ou uma solução de 5% de potassa cáustica.

10) TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ELÁSTICA

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19

Para execução desse tipo de junta, devem ser seguidos os seguintes procedimentos:
a) limpar a superfície externa da ponta do tubo e a interna da bolsa, com auxílio de estopa ou
pano;
b) colocar o anel de borracha em seu encaixe na ponta do tubo, tomando o cuidado de evitar que
o mesmo sofra alguma torção;
c) passar a pasta lubrificante recomendada pelo fabricante, com auxílio de pincel, tanto na
superfície interna da bolsa quanto na externa da ponta do tubo;
d) colocar a ponta do tubo a assentar, na bolsa do tubo já assentado e empurrar o tubo até a sua
posição final. Quando se tratar de tubulação de pequeno diâmetro é suficiente a pressão das
mãos; para os tubos maiores usar alavancas e protetores de madeira para não
danificar as bolsas dos tubos;
e) alinhar os eixos do tubo assentado e do tubo a ser encaixado. Se for necessária uma pequena
deflexão dentro da tolerância expressa pelo fabricante, ela deverá ser executada após o
encaixe.

11) TUBULAÇÃO DE CONCRETO, JE

Para execução deste tipo de junta devem ser observados os seguintes procedimentos:
a) limpar as superfícies de acoplamento (ponta e bolsa) dos tubos;
b) colocar o anel de borracha na ranhura existente na ponta do tubo, sem torcê-lo e passar o
lubrificante recomendado pelo fabricante.
c) descer os tubos para dentro da vala, com cuidado. A descida dos tubos de diâmetro até 400
mm poderá ser feita manualmente, acima deste, somente com auxílio de equipamento
mecânico. Usar cintas, cabos de aço ou correntes somente pela parte externa dos tubos, nunca
pelo seu interior;
d) acoplar os tubos com o auxílio do equipamento de descida dos mesmos e de dois "tirfor" de
1600 kgf para tubos DN 300 e 400, e dois de 3500 kgf para os tubos de outros diâmetros.

¬ TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA REDE COLETORA

São dispositivos que permitem a introdução de equipamentos de desobstrução e limpeza da rede.


São colocados normalmente em trechos iniciais da rede a montante de uma conexão ("T"), ou
então no meio da rede, em trechos longos, intercalados entre poços de visita.

O diâmetro será sempre igual ao da rede em que estiver sendo instalado e a sua utilização e
localização serão previstos em projeto ou determinados pela fiscalização. Não poderão ser
utilizados nos leitos carroçáveis das ruas.

PVC

Os TILs de PVC são peças industrializadas que permitem o mesmo trabalho que os TILs
cerâmicos.

O seu assentamento é feito de modo a que a parte horizontal seja envolvida por um bloco de
concreto não estrutural e a chaminé é constituída do mesmo material da rede. Na parte superior,
coloca-se de preferência o tampão completo para til e o cap de concreto.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20

¬ TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA LIGAÇÃO PREDIAL

Basicamente é o mesmo dispositivo descrito no item anterior (TUBO DE INSPEÇÃO E


LIMPEZA (TIL) PARA REDE COLETORA), somente que está colocado num ramal predial,
permitindo a limpeza do mesmo. As observações feitas no item anterior, inclusive as feitas para
material de PVC, são válidas.

No caso de colocação de válvula de retenção de esgoto no ramal predial, a mesma não deve ser
colocada entre o til e a rede coletora.

¬ TERMINAL DE LIMPEZA (TL)

É um dispositivo colocado no início de uma rede coletora e que possibilita a introdução de


equipamento para desobstrução da mesma.

Conforme se mostra no desenho nº 6 o TL é composto por uma curva de 90ºe tubos de um


mesmo material e cap de concreto. O diâmetro das peças é sempre igual ao da rede. A curva
deverá ser apoiada num bloco de concreto estrutural, o cap de concreto também deverá ser
apoiado sobre uma camada de concreto não estrutural, de 10 cm de espessura, de modo a não
transmitir esforços para os tubos.

Os terminais de limpeza (TL) podem ser cerâmicos ou de PVC.

¬ TUBO DE QUEDA (TQ)

Em redes de coleta de esgotos, quando a diferença de cotas entre a tubulação de chegada no PV e


a de saída for superior a 70 cm, é empregado o tubo de queda, que consiste numa canalização que
deriva verticalmente de um tubo afluente. Essa derivação é feita com auxílio de um "Y" e uma
curva de 45°, seguido de tubo colocado na vertical e, na extremidade mais profunda, uma curva
de 90º possibilitando a entrada do líquido no PV. As peças serão sempre do mesmo diâmetro
que o da rede. A curva de 90º será envolvida por um bloco de concreto não estrutural, conforme
mostra o desenho nº 8.

Os tubos de queda podem ser cerâmicos ou de PVC, sendo sempre de um só material.

¬ EMBASAMENTO

Embasar é construir uma fundação, normalmente simples, a fim de que a tubulação assentada
distribua com mais uniformidade os esforços externos atuantes sobre ela, e, por conseqüência,
resista melhor às cargas ativas. O tipo de embasamento deverá ser definido no projeto ou pela
fiscalização, em função do tipo de solo, das cargas atuantes e do tipo de tubulação (rígida,
semi-rígida ou flexível). No caso de ser utilizado um embasamento em concreto armado o
assunto deverá ser orçado como prescreve o Grupo 8 - Fundações e Estruturas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21

O embasamento poderá ser feito com concreto não estrutural somente se a tubulação for de ferro
dúctil ou aço, sendo vedado o uso para tubulações de PVC, PEAD, RPVC, cerâmicas ou de
concreto. O berço deverá ter uma largura igual a largura da vala (conforme Grupo 4 - Movimento
de Terra) e uma espessura mínima para recobrir as bolsas dos tubos mais 5 cm. No caso de
tubulação sem bolsa, a espessura mínima será de 10 cm. O concreto utilizado deverá seguir as
especificações constantes do Grupo 8 - Fundações e Estruturas.

Para os outros tipos de tubulação poderão ser executados embasamentos com materiais
granulares (areia, brita nº 1, pó-de-pedra) ou silte-argilosos, sempre com intuito de melhorar as
condições de suporte do solo. O uso de rachão ou de moledo leva a um fundo de vala irregular,
mesmo após a compactação, sendo necessário complementar o embasamento com outro material
mais fino.

O embasamento será sempre da largura da vala, valendo para efeito de pagamento os mesmos
critérios estabelecidos no Grupo 4 - Movimento de Terra. A fiscalização poderá definir a seu
critério outra forma de colocação do embasamento, por exemplo, rebaixando parte do fundo da
vala e preenchendo apenas o volume rebaixado. A espessura do embasamento, salvo
determinação de projeto, será tal que permita um colchão abaixo da bolsa dos tubos de 5 cm.

¬ ANCORAGEM

Será realizada nos terminais, conexões e aparelhos, bem como nos trechos inclinados de linha
sujeitos a deslizamentos.
As ancoragens poderão ser de concreto, madeira, aço ou executadas através de atiramento da
linha. Quando executadas em concreto serão objeto de projeto específico o qual deverá ser
obedecido, bem como as prescrições do Grupo 8 - Fundações e Estruturas.

¬ TESTE DE INSPEÇÃO

Concluída a montagem e antes do completo recobrimento, quando solicitado pela fiscalização, a


tubulação será testada para que seja constatada a estanqueidade da linha. Os testes serão
executados pela contratada, com prévia aprovação da CAGECE, que também supervisionará os
trabalhos. A contratada deverá dispor de todos os materiais e equipamentos necessários à
realização dos testes. Os reparos ou substituições necessários serão assinalados e executados
imediatamente.

Tubulação de água

Deve ser recoberta com exceção das juntas. E para finalidade operacional o trecho a ser testado
não deve exceder a 500,00 m.

A pressão a ser aplicada no teste será superior em 50% à pressão de trabalho, não devendo em
ponto algum ser reduzida a menos de 0,1 Mpa, nem exceder a pressão que determinou a classe
dos tubos. Em linhas secundárias pode ser utilizada apenas a água disponível, sem recurso da
bomba de ensaio.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22

A duração do teste será de 1 hora para redes e adutoras e durante este período, a linha deverá ser
percorrida, verificando-se as condições das juntas.

Tubulação de esgoto - teste de alinhamento

O teste é feito com auxílio de um espelho que caiba no tubo e uma lanterna com boa
luminosidade. Coloca-se a lanterna acesa em uma das extremidades do trecho em teste, e na
outra, com auxílio do espelho, localiza-se o facho de luz que só poderá ser observado se o trecho
estiver alinhado e desobstruído.

Pela facilidade e simplicidade este teste deverá ser executado ao final de cada trecho de mesmo
alinhamento e declividade, ou a critério da fiscalização.

Tubulação de esgoto - teste de vazamento com fumaça

O teste é feito num trecho entre duas inspeções cuja tubulação deve ser recoberta com exceção
das juntas.

A seqüência de execução é a seguinte:


a) vedar a boca da tubulação e conexões a montante;
b) insuflar fumaça para o interior da tubulação por meio de uma ventoinha, ou de qualquer
dispositivo adequado;
c) verificar se há escapamento de fumaça nas juntas.

Ver esquema para a realização do teste no desenho nº 28.

Tubulação de esgoto - teste de vazamento com água

A tubulação deve ser preparada para o teste tamponando-se, nos PVs de montante e jusante
todas as vazões afluentes. Em tubulação de pouca declividade podem ser testados
simultaneamente dois ou mais trechos entre PV. Ver desenho nº 29.

Quando o trecho da tubulação a ser tratado for de grande declividade, cuja diferença de cotas
possa propiciar transbordamento do PV a jusante, ou apresentar carga superior a do ensaio,
deverão ser intercalados pontos intermediários. Esses pontos devem definir subtrechos de forma
que os desníveis não apresentem cargas superiores a carga de ensaio, no máximo de 10,00 m de
coluna d’água para tubulação submetida a pressão atmosférica ou 1,5 vezes a pressão de serviço
para a tubulação de recalque. Ver desenho nº 30.

A seqüência de execução do teste é a seguinte:


a) preencher com água a tubulação no trecho a ser testado, quatro horas antes do teste, para que
os tubos e as juntas fiquem saturadas;
b) encher o PV de montante com água numa altura “h”;
c) medir a profundidade de um ponto assinalado no PV o mais próximo do nível da água;
d) repetir a medição decorrido o tempo de uma hora;
e) calcular o volume, determinando a perda de água durante o tempo do teste ( uma hora).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23

Nos tubos de grandes diâmetros que possibilitam a entrada de um homem, as juntas poderão ser
testadas individualmente com dispositivos especiais de vedação, como esquematizados no
desenho nº 31.

O vazamento permissível no trecho em teste será em função das condições locais e


especificações de projeto.

Tubulação de esgoto - teste de infiltração

É realizado com a vala fechada. O trecho a ser testado poderá ter qualquer declividade e deverá
sempre estar entre dois PV consecutivos, a menos que se tenha certeza da impermeabilidade dos
PV intermediários.
A seqüência de execução de teste é a seguinte:
a) tamponar a saída do coletor do PV de montante;
b) colocar um reservatório junto à chegada do coletor, no PV de jusante, para coletar a água que
se infiltra na rede;
c) medir o volume de água recolhido, decorrido o tempo de uma hora.

Poderá ser admitida a infiltração máxima de:


a) Para junta flexível = 36 l para 1 h num trecho de 100,00 m;
b) Para junta rígida = 180 l para 1 h num trecho de 100,00 m.
Ver esquema para realização do teste no desenho nº 32.

Teste de ovalização

Tem a finalidade de comprovar o comportamento das tubulações após a compactação. Para a


realização do teste basta introduzir um mandril por todo o interior do coletor, observando-se a
sua ovalização que não poderá ser superior a 5%. Se isto ocorrer, todo o trecho deverá ser
recompactado.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

DA ABNT

NBR 5645 - Tubos cerâmicos para canalizações.


NBR 5647 - Tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água.
NBR 6112 - Condutos forçados.
NBR 6943 - Conexão de ferro fundido maleável com rosca Wirtworth, para tubulações.
NBR 7362 - Tubo de PVC Rígido de Seção Circular, Coletor de Esgoto.
NBR 7367 - Execução de Redes Coletoras Enterradas de Esgoto com Tubos e Conexões de
PVC Rígido de Seção Circular.
NBR 7372 - Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta Soldada, Rosqueada
ou com Anéis de Borracha.
NBR 7560 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado com Flanges Roscados.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24

NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Líquidos sob Pressão
com Junta Não Elástica.
NBR 7662 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado para Líquidos sob Pressão com Junta Elástica.
NBR 7663 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado para Líquidos sob Pressão com Junta
Elástica.
NBR 7664 - Conexão de Ferro Fundido com Junta Elástica para Tubo de PVC Rígido DEFOFO,
para Adutoras e Redes de Água.
NBR 7665 - Tubo de PVC Rígido DEFOFO com Junta Elástica para Adutoras e Redes de Água.
NBR 7669 - Conexões de ferro fundido cinzento
NBR 7670 - Conexões de ferro fundido cinzento com junta elástica para tubos de PVC rígido
DEFOFO para adutoras e redes de água. Tipos e Dimensões.
NBR 7673 - Anéis de borracha para tubulações de PVC rígido para adutoras e redes de água.
NBR 7674 - Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil.
NBR 7675 - Conexões de ferro fundido dúctil.
NBR 7676 - Anel de borracha para junta elástica e mecânica de tubos e conexões de ferro
fundido dúctil e cinzento.
NBR 7968 - Tubulação de saneamento nas áreas de distribuição, adutoras, rede coletoras de
esgoto e interceptores - Diâmetro nominal.
NBR 8318 - Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado para pressão de 1MPa.
NBR 8409 - Conexão cerâmica para canalizações.
NBR 8889 - Tubos de concreto simples, de seção circular, para esgoto sanitário.
NBR 8890 - Tubos de concreto armado, de seção circular, para esgoto sanitário.
NBR 8928 - Junta elástica de tubos e conexões cerâmicos para canalizações.
NBR 8929 - Anel de borracha para tubos e conexões cerâmicos para canalizações.
NBR 9051 - Anel de borracha para tubulações de PVC rígido coletores de esgoto sanitário.
NBR 9649 - Projeto de redes coletores de esgoto sanitário.
NBR 9651 - Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto.
NBR 9797 - Tubos de aço carbono eletricamente soldável para condução de água de
abastecimento.
NBR 9800 - Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor
público de esgotos sanitários.
NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário.
NBR 9815 - Conexões de junta elástica para tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água -
Tipos.
NBR 9822 - Execução de tubulação de PVC rígido para adutoras e redes de água.
NBR 9914 - Tubos de aço ponta e bolsa, para junta elástica.
NBR 9915 - Anel de vedação de borracha para junta elástica de tubos e conexões de aço ponta e
bolsa.
NBR 10156 - Desinfecção de tubulação de sistema público de abastecimento de água.
NBR 10351 - Conexões injetadas de PVC rígido com junta elástica para redes e adutoras de
água.
NBR 10570 - Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema
condominial de esgoto sanitário. Tipos e dimensões.
NBR 10845 - Tubo de poliéster reforçado com fibra de vidro, com junta elástica, para esgoto
sanitário.
NBR 10846 - Tubo de poliéster reforçado com fibra de vidro, com junta elástica, para condução
de água sob pressão.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25

NBR 10847 - Junta elástica DEFOFO para tubos e conexões de poliéster reforçado com fibra de
vidro.
NBR 10848 - Assentamento de tubulação de poliéster reforçado com fibra de vidro.
NBR 11185 - Projeto e execução de tubulações de ferro fundido centrifugado de ponta e bolsa,
para condução de água fria, sob pressão.
NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem urbana.
NBR 12309 - Execução de sistema de revestimento com epóxi líquido para interior e exterior de
tubulação de aço para água.
NBR 12586 - Cadastro de sistema de abastecimento de água - procedimento.
NBR 12587 - Cadastro de sistema de esgotamento sanitário - procedimento.
NBR 12588 - Aplicação de proteção por envoltório de polietileno para tubulações de ferro
fundido dúctil.
NBR 12595 - Assentamento de tubulações de ferro fundido dúctil para condução de água sob
pressão.
NBR 12780 - Aplicação de revestimento de esmalte de alcatrão-de-hulha em tubos e peças de
aço para condução de água.
NBR 13061 Tubos de aço com ponta e bolsa, para junta elástica, diâmetro nominal de 700 a
1200 mm.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26

DESENHOS:

CARGA E DESCARGA DE TUBULAÇÃO

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27

MÉTODOS RECOMENDÁVEIS

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28

REGULARIZAÇÃO DO FUNDO DA VALA

DESCIDA MANUAL

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29

FAZENDO CORTE

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

9.1 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E


CONEXÕES EM FºFº J. ELÁSTICA
16.1.1 C0319 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 50mm pontos notáveis da rede. Pesquisa das assentada – metro.
16.1.2 C0322 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E interferências existentes e situadas ao longo
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 75mm da rede, adutora ou coletor. Carga/descarga, 1) No caso de eventual fornecimento
16.1.3 C0308 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E transporte e manuseio até o local de adicional de material (tubos, conexões,
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 100mm assentamento dos tubos e conexões. anéis e lubrificantes) pela Contratada,
16.1.4 C0311 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E Limpeza prévia dos tubos e conexões, serão aplicados os preços fornecidos pela
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 150mm descida a vala e assentamento propriamente CAGECE.
16.1.5 C0312 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E dito diretamente sobre o fundo da vala, 2) No caso de eventual necessidade de
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 200mm incluindo o posicionamento, alinhamento, berços de apoio ou ancoragens, os
16.1.6 C0313 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E nivelamento montagem de peças e mesmos serão orçados separadamente.
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 250mm conexões, apoios, travamento, fixação das 3) A locação, se for o caso e o cadastro
16.1.7 C0314 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E juntas de borracha e teste hidrostático. deverão ser remunerados pelos preços dos
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 300mm Aplica-se, conforme o diâmetro dos tubos e serviços correspondentes.
16.1.8 C0315 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E conexões, para efeito de remuneração, o 4) Quando o fornecimento de material for
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 350mm preço correspondente. feito pela CAGECE, serão aplicados os
16.1.9 C0316 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E preços do transporte do almoxarifado
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 400mm central (Pici) ao local da obra ou cidade do
16.1.10 C0317 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E interior.
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 450mm 5) Estão inclusos nestes serviços todo o
16.1.11 C0318 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E transporte e movimentação de materiais
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 500mm dentro do canteiro.
16.1.12 C0320 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 600mm
16.1.13 C0321 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 700mm
16.1.14 C0323 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 800mm
16.1.15 C0324 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 900mm
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.1.16 C0307 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E


CONEXÕES EM FoFo, JE DN 1000mm
16.1.17 C0309 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 1100mm
16.1.18 C0310 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM FoFo, JE DN 1200mm
9.2 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM
AÇO JUNTA SOLDADA
16.2.1 C0248 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
AÇO, J. SOLDADA D=16" pontos notáveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada – metro.
16.2.2 C0249 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM das interferências existentes e situadas ao
AÇO, J. SOLDADA D=20" longo da rede. Transporte e manuseio até o Idem item 9.1.
16.2.3 C0250 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM local de assentamento dos tubos e conexões.
AÇO, J. SOLDADA D=24" Limpeza prévia dos tubos, descida a vala e
16.2.4 C0251 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM assentamento propriamente dito, diretamente
AÇO, J. SOLDADA D=28" sobre o solo ou sobre o berço de concreto,
16.2.5 C0252 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM brita ou areia incluindo o posicionamento,
AÇO, J. SOLDADA D=30" alinhamento, nivelamento, montagem das
16.2.6 C0253 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM peças e conexões, apoios, travamento,
AÇO, J. SOLDADA D=32" soldagem com seus respectivos materiais
16.2.7 C0254 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM equipamentos necessários para a execução,
AÇO, J. SOLDADA D=36" recuperação do revestimento conforme
16.2.8 C0255 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM normas da ABNT e AWWA. Inclui, quando for
AÇO, J. SOLDADA D=40" o caso, a execução dos testes de
16.2.9 C0256 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM estanqueidade das juntas (raio X e
AÇO, J. SOLDADA D=42" hidrostático). Aplica-se, conforme o diâmetro
16.2.10 C0257 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM dos tubos e para efeito de remuneração, o
AÇO, J. SOLDADA D=44" preço correspondente.
16.2.11 C0258 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM
AÇO, J. SOLDADA D=48"
16.2.12 C0259 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM
AÇO, J. SOLDADA D=54"
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.2.13 C0260 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM


AÇO, J. SOLDADA D=56"
16.2.14 C0261 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM
AÇO, J. SOLDADA D=60"
16.2.15 C0262 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM
AÇO, J. SOLDADA D=64"
16.2.16 C0234 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÒES EM
AÇO, J. SOLDADA D=72"
16.2.17 C0263 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM
AÇO, J. SOLDADA D=84"
16.2.18 C0247 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM
AÇO, J. SOLDADA D=100"
9.3 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM PVC, J. SOLDÁVEL
16.3.1 C0277 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
PVC, J.SOLDADA DN 32mm pontos notáveis da rede. Pesquisa das assentada – metro.
16.3.2 C0278 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM interferências existentes e situadas ao longo
PVC, J.SOLDADA DN 40mm da rede. Transporte e manuseio até o local Idem item 9.1.
16.3.3 C0279 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM de assentamento dos tubos e conexões.
PVC, J.SOLDADA DN 50mm Limpeza prévia dos tubos e conexões,
16.3.4 C0280 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM descida a vala e assentamento propriamente
PVC, J.SOLDADA DN 75mm dito, diretamente sobre o fundo da vala,
16.3.5 C0275 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM incluindo o posicionamento, alinhamento,
PVC, J.SOLDADA DN 100mm nivelamento, montagem de peças e
16.3.6 C0276 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM conexões, apoios, travamento, aplicação da
PVC, J.SOLDADA DN 150mm solda plástica, fixação das juntas e teste
hidrostático. Aplica-se, conforme o diâmetro
dos tubos e conexões, para efeito de
remuneração, o preço correspondente.
9.4 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES EM PVC, J. ELÁSTICA
16.3.7 C0289 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

PVC, JE DN 40mm pontos notáveis da rede. Pesquisa das assentada – metro.


16.3.8 C0291 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM interferências existentes e situadas ao longo
PVC, JE DN 50mm M da rede, adutora ou coletor. Transporte e Idem item 9.1.
16.3.9 C0292 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM manuseio até o local de assentamento dos
PVC, JE DN 75mm M tubos e conexões. Limpeza prévia dos tubos
16.3.10 C0281 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM e conexões, descida a vala e assentamento
PVC, JE DN 100mm M propriamente dito, diretamente sobre o fundo
16.3.11 C0282 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM da vala, incluindo o posicionamento,
PVC, JE DN 125mm M alinhamento, nivelamento, montagem de
16.3.12 C0283 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM peças e conexões, apoios, travamento,
PVC, JE DN 150mm fixação das juntas de borracha e teste
hidrostático. Aplica-se, conforme o diâmetro
dos tubos e conexões, para efeito de
remuneração, o preço correspondente.
9.5 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES
CERÂMICOS, J. ARGAMASSADA
16.4.1 C0235 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
CERÂMICOS, J.ARG. D= 100mm pontos notáveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada – metro.
16.4.2 C0239 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES das interferências existentes e situadas ao
CERÂMICOS, J.ARG. D=150mm longo da rede. Transporte e manuseio até o Idem item 9.1.
16.4.3 C0236 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES local de assentamento dos tubos e conexões.
CERÂMICOS, J.ARG. D= 200mm Limpeza prévia dos tubos, descida a vala e
16.4.4 C0237 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES assentamento propriamente dito, diretamente
CERÂMICOS, J.ARG. D= 250mm sobre o solo ou sobre o berço de concreto,
16.4.5 C0238 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES brita ou areia incluindo o posicionamento,
CERÂMICOS, J.ARG. D= 300mm alinhamento, nivelamento, apoios,
travamento, confecção ou fixação das juntas
em argamassa traço 1:3. Inclui, quando for o
caso, a execução dos testes de
estanqueidade das juntas (espelho e
fumaça). Aplica-se, conforme o diâmetro dos
tubos e de acordo com o tipo de junta, para
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

efeito de remuneração, o preço


correspondente.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
9.6 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES
CERÂMICOS, J. ASFÁLTICA
16.4.6 C0240 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
CERÂMICOS, J.ASF. D= 100mm pontos notáveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada – metro.
16.4.7 C0241 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES das interferências existentes e situadas ao
CERÂMICOS, J.ASF. D= 150mm longo da rede. Transporte e manuseio até o Idem item 9.1.
16.4.8 C0242 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES local de assentamento dos tubos e conexões.
CERÂMICOS, J.ASF. D= 200mm Limpeza prévia dos tubos, descida a vala e
16.4.9 C0243 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES assentamento propriamente dito, diretamente
CERÂMICOS, J.ASF. D= 250mm sobre o solo ou sobre o berço de concreto,
16.4.10 C0244 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES brita ou areia incluindo o posicionamento,
CERÂMICOS, J.ASF. D= 300mm alinhamento, nivelamento, apoios,
16.4.11 C0245 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES travamento e fixação das juntas elásticas.
CERÂMICOS, J.ASF. D= 350mm Inclui, quando for o caso, a execução dos
16.4.12 C0246 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES testes de estanqueidade das juntas (espelho
CERÂMICOS, J.ASF. D= 400mm e fumaça). Aplica-se, conforme o diâmetro
dos tubos e de acordo com o tipo de junta,
para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
9.7 ASSENTAMENTO DE TUBOS DE CONCRETO
SIMPLES E/OU ARMADO, JUNTA ELÁSTICA
16.5.1 C0298 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
D= 300mm pontos notáveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada – metro.
16.5.2 C0299 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE das interferências existentes e situadas ao
D= 400mm longo da rede. Transporte e manuseio até o Idem item 9.1.
16.5.3 C0300 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE local de assentamento dos tubos e conexões.
D=500mm Limpeza prévia dos tubos, descida a vala e
16.5.4 C0301 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE assentamento propriamente dito, diretamente
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
6/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

D=600mm sobre o solo ou sobre o berço de concreto,


16.5.5 C0302 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE brita ou areia incluindo o posicionamento,
D= 700mm alinhamento, nivelamento, apoios,
16.5.6 C0303 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE travamento, confecção ou fixação das juntas
D= 800mm elásticas conforme norma da ABNT
16.5.7 C0304 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE NBR8890. Inclui, quando for o caso, a
D= 900mm execução dos testes de estanqueidade das
16.5.8 C0293 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE juntas (espelho, fumaça e hidrostático).
D= 1000mm Aplica-se, conforme o diâmetro dos tubos e
16.5.9 C0294 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE de acordo com o tipo de junta, para efeito de
D= 1200mm remuneração, o preço correspondente.
16.5.10 C0295 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE
D=1500mm
16.5.11 C0296 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE
D= 1750mm
16.5.12 C0297 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE
D=2000mm
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
9.8 ASSENTAMENTO DE TUBOS DE CONCRETO
SIMPLES E/OU ARMADO, JUNTA
ARGAMASSADA
16.5.13 C0305 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM Marcação da área de escavação e de demais Pelo comprimento real da tubulação
CONCRETO,JUNTA ARGAMASSADA, D=150mm pontos notáveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada – metro.
ASSENTAMENTO DE TUBOS EM das interferências existentes e situadas ao
16.5.14 C0306 CONCRETO,JUNTA ARGAMASSADA, D=200mm longo da rede. Transporte e manuseio até o Idem item 9.1.
local de assentamento dos tubos e conexões.
Limpeza prévia dos tubos, descida a vala e
assentamento propriamente dito, diretamente
sobre o solo ou sobre o berço de concreto,
brita ou areia incluindo o posicionamento,
alinhamento, nivelamento, apoios,
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
7/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

travamento, confecção ou fixação das juntas


em argamassa traço 1:3. Inclui, quando for o
caso, a execução dos testes de
estanqueidade das juntas (espelho e
fumaça). Aplica-se, conforme o diâmetro dos
tubos e de acordo com o tipo de junta, para
efeito de remuneração, o preço
correspondente.
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
9.9 RETIRADA DE TUBULAÇÃO EM FºFº,
INCLUSIVE TRANSPORTE
1.7.90 C3389 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM Retirada da tubulação com reaproveitamento, Pelo comprimento real da tubulação
FoFo JE DN 100MM carga, descarga, transporte e manuseio até a retirada – metro.
1.7.91 C3390 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM distância de 15km, local indicado pela
FoFo JE DN 150MM Fiscalização. A escavação, reaterro, aterro, 1) No caso da distancia de transporte
1.7.92 C3391 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM demolição e recuperação de pavimento ultrapassar os 15km, serão aplicados
FoFo JE DN 200MM quando for o caso será remunerado pelo os preços dos serviços correspondentes.
1.7.93 C3392 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM preço correspondente. Aplica-se, conforme o
FoFo JE DN 250MM diâmetro dos tubos e para efeito de
1.7.94 C3393 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM remuneração, o preço correspondente.
FoFo JE DN 300MM
1.7.95 C3394 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM
FoFo JE DN 350MM
1.7.96 C3395 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM
FoFo JE DN 400MM
1.7.97 C3396 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM
FoFo JE DN 450MM
1.7.98 C3387 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM
FoFo JE DN 50MM
1.7.99 C3397 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM
FoFo JE DN 500MM
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
8/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

1.7.100 C3398 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM


FoFo JE DN 600MM
1.7.101 C3399 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM
FoFo JE DN 700MM
1.7.102 C3388 RETIRADA DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM
FoFo JE DN 75MM
ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
9.10 RETIRADA DE TUBULAÇÃO DE CONCRETO,
INCLUSIVE TRANSPORTE
1.7.72 C3051 RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=100cm Retirada da tubulação com reaproveitamento. Pelo comprimento real da tubulação
RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=120cm A escavação, reaterro, aterro, demolição e retirada – metro
1.7.73 C3052 RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=150cm recuperação de pavimento quando for o caso
RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=30cm será remunerado pelo preço correspondente.
1.7.74 C3053 RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=40cm Aplica-se, conforme o diâmetro dos tubos e
RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=50cm; para efeito de remuneração, o preço
1.7.75 C3054 RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=60cm correspondente.
RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=80cm
1.7.76 C3055

1.7.77 C3056

1.7.78 C3057

1.7.79 C3050
9.11 RETIRADA DE TUBULAÇÃO DE PVC
ENTERRADA
1.7.64 C3042 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO Retirada da tubulação com reaproveitamento, Pelo comprimento real da tubulação
DN=100mm escavação, reaterro, demolição de retirada – metro
1.7.65 C3043 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO pavimento, quando for o caso. Aplica-se,
DN=150mm conforme o diâmetro dos tubos e para efeito
1.7.66 C3044 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO de remuneração, o preço correspondente.
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
9/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

DN=200mm
1.7.67 C3045 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=250mm
1.7.68 C3046 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=300mm
1.7.69 C3047 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=50mm
1.7.70 C3048 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=75mm
1.7.71 C3049 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
DN=85mm
9.12 RETIRADA DE TUBULAÇÃO DE PVC
1.7.80 C3379 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE Retirada da tubulação com reaproveitamento, Pelo comprimento real da tubulação
DN 100MM carga, descarga, transporte e manuseio até a retirada – metro.
1.7.81 C3380 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE distância de 15km, local indicado pela
DN 125MM Fiscalização. A escavação, reaterro, aterro, 1) No caso da distancia de transporte
1.7.82 C3381 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE demolição e recuperação de pavimento ultrapassar os 15km, serão aplicados
DN 150MM quando for o caso será remunerado pelo os preços dos serviços correspondentes.
1.7.83 C3382 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE preço correspondente. A escavação e o
DN 200MM reaterro serão remunerados pelo preço
1.7.84 C3383 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE correspondente. Aplica-se, conforme o
DN 250MM diâmetro dos tubos e para efeito de
1.7.85 C3384 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE remuneração, o preço correspondente.
DN 300MM
1.7.86 C3385 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 350MM
1.7.87 C3386 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 400MM
1.7.88 C3377 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 50MM
1.7.89 C3378 RETIRADA DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC JE
DN 75MM
GRUPO
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
10/10

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................... 2

RETIRADA DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS ................................... 2


EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS ................................. 3
RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS
COM REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL........................................ 7

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................. 9


DESENHOS ............................................................................................................................. 10
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 13

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade estabelecer as condições básicas para execução de serviços de
retirada, execução e recomposição de pavimentos, meio-fios e sarjetas.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

As pavimentações e proteções do solo serão executadas em conformidade com os projetos, ou a


critério da fiscalização, tendo em vista a estabilidade e segurança dos terrenos, construções e
propriedades vizinhas. Estes serviços deverão proporcionar condições adequadas para
escoamento superficial, ou absorção pelo terreno, de águas de chuvas, de maneira que não
ocorram erosões e vazios de subsolo.

Caberá à CONTRATADA manter contatos com o Órgão Competente, a fim de conseguir a


liberação necessária com vistas ao rompimento da pavimentação existente, devendo a mesma
arcar com todo o ônus necessário na obtenção da licença.

Quaisquer reclamações ou solicitações de proprietários, entidades e Órgãos Governamentais,


relativos a danos ou prejuízos de qualquer natureza e decorrentes dos trabalhos executados
durante a construção, devem ser prontamente atendidas pela CONTRATADA.

Quando os serviços forem relativos a pavimentos, meio-fios e sarjetas existentes, deverão ser
recompostas as características anteriores, entregues perfeitamente limpas, livres de entulhos e
material excedente, salvo determinações da fiscalização.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ RETIRADA DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS

Antes de qualquer obra em ruas pavimentadas, passeios ou trechos de rodovias, a contratada


deverá tomar prévio conhecimento da natureza dos serviços a serem executados, objetivando as
providências necessárias à retirada e posterior reconstrução do pavimento.

A contratada deverá proceder o rompimento da pavimentação, utilizando-se de meios mecânicos


ou manuais, adequados ao tipo de pavimento existente. No caso de remoção de asfalto ou
concreto, o rompimento deverá ser feito com marteletes pneumáticos dotados de ferramentas de
corte apropriada ou máquina de corte. A remoção dos demais tipos de pavimentos será manual.

O material retirado reaproveitável deverá ser armazenado de forma a que não impeça o tráfego de
veículos e pedestres. O armazenamento dar-se-á preferencialmente junto a vala, do lado oposto
àquele onde será depositado o material escavado, formando pilhas regulares ou então, depositado
em caçambas. No caso de não haver condições de armazenamento junto a vala, o material
removido e reaproveitável deverá ser depositado em local conveniente, aceito pela fiscalização.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

A contratada será a única responsável pela integridade e conservação dos materiais


reempregáveis, os quais, em qualquer caso, serão reintegrados ou substituídos, de modo que as
reconstruções fiquem de acordo com as pré existentes. Em todas as operações envolvidas no
levantamento dos pavimentos, deverão ser observadas as precauções necessárias para o máximo
reaproveitamento dos materiais.

No caso da recomposição de pavimentos, meio-fios e sarjetas sem reaproveitamento do material,


os serviços serão considerados, para efeito das especificações subseqüentes, como se fossem
execução.

¬ EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS

Os perfis esquemáticos dos pavimentos para veículo ou para pedestres encontram-se nos
desenhos nº 1 e 2.

Regularização do sub-leito

É o conjunto de operações que visa conformar a camada final da terraplenagem, mediante corte
e/ou aterros de até 20 cm, conferindo-lhe condições adequadas em termos geométricos e de
compactação.

Os métodos de sondagem e ensaio, bem como os pontos de verificação da qualidade do sub-leito,


serão definidos na especificação dos serviços a serem contratados, correndo o custo por conta da
contratada.

Execução de sub-bases

A sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnico-econômicas,


não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização do sub-leito.

Os materiais geralmente utilizados para execução de sub-bases são a piçarra, o moledo e o


rachão. A espessura da camada e o grau de compactação deverão ser definidos em projeto, ou
pela fiscalização, em função do tipo de pavimento que será implantado e da carga a que este será
submetido.

Os métodos de sondagem e ensaio, bem como os pontos de verificação da qualidade e


compactação da sub-base serão definidos na especificação dos serviços a serem contratados,
correndo o custo por conta da contratada.

Piçarra

É um material natural, proveniente de jazidas, cuja composição, por análise visual, é de argila,
areia grossa e pedregulho, originário de rochas em decomposição com tamanho máximo de 3".

Moledo

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

É um material natural, proveniente de jazidas ou da própria escavação, cuja composição visual é


de rocha decomposta, argila estratificada e piçarra aglutinado.

Rachão

É o material composto por um agregado graúdo, proveniente de britagem primária de rocha sã,
apresentando diâmetro máximo de 5", e um agregado de enchimento capaz de preencher os
vazios resultantes do agregado graúdo e proporcionar adequadas condições de travamento às
camadas após compressão. O agregado de enchimento será proveniente de britagem secundária
da rocha sã, com emprego de uma ou mais frações de pedra britada, ou ainda, areia e brita.

Execução de bases

Base é a camada destinada a receber e distribuir os esforços aplicados sobre o pavimento. Sua
espessura e grau de compactação deverão ser definidos pelo projeto, em função do tipo de
pavimento que será implantado e da carga a que será submetido.

Brita graduada

É uma camada composta por mistura, em usina de produtos de britagem, apresentando


granulometria contínua, cuja estabilização é obtida pela ação mecânica do equipamento de
compactação.

Macadame hidráulico

É a camada granular composta por agregados graúdos, naturais ou britados, preenchidos por
agregados miúdos e aglutinados pela água, cuja estabilidade é obtida a partir de ação mecânica
enérgica de compactação.

Macadame asfáltico

É o serviço por penetração, que envolve aplicações alternadas de ligantes asfálticos e agregados
minerais.

Revestimento com pintura asfáltica

É o serviço que consiste na aplicação de uma película de material asfáltico, em consistência


líquida, sobre uma superfície de camada de pavimento. As pinturas podem ser:
a) Imprimação: Para conferir alguma coesão à superfície da camada, ou dar um pouco de
impermeabilidade à mesma, ou ainda, dar condições de aderência entre duas camadas;
b) Ligação: Para a função básica de promover a aderência entre duas camadas sucessivas.
Normalmente é usada quando a camada anterior é um revestimento antigo ou haja decorrido
um lapso de tempo e/ou tráfego que possa diminuir a aderência entre as camadas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

Tratamento superficial

É o serviço por penetração, que envolve aplicações alternadas de ligante asfáltico e agregados
minerais, em operação simples ou múltipla. O tratamento superficial é classificado como
simples, duplo ou triplo, em função das aplicações de agregado/ligante de que é constituído.
Pode ser ainda classificado pela forma de penetração do ligante asfáltico em "penetração direta"
ou "penetração invertida".

Capa selante é o serviço subseqüente, que tem por finalidade o aumento das condições de
impermeabilidade da camada a ser tratada, ou então, a melhoria das condições de rolamento dos
veículos. O serviço deverá ser executado por penetração invertida, envolvendo uma aplicação de
ligante asfáltico e uma aplicação de agregado miúdo.

Pavimento com concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ)

É uma mistura asfáltica executada em usina apropriada, composta de agregados minerais e


cimento asfáltico de petróleo, espalhada e comprimida a quente. Poderá ser usada como "binder",
posicionada abaixo da capa asfáltica; como "capa asfáltica", destinada a receber diretamente a
ação do tráfego; ou como "reperfilagem", para corrigir deformações na superfície de
revestimento antigo ou selagem de fissuras.

Revestimento com pré-misturado a frio (PMF)

É uma mistura executada à temperatura ambiente (>10º C), em usina apropriada, de agregados
minerais e ligantes, espalhada e compactada a frio, possuindo as seguintes características:
•Volume de vazios =20% ;
•% passando na peneira 2,0 mm < 20% ;
•% passando na peneira 0,074 mm = 2%.

Pavimento com lajota de concreto/ Decorativas

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 10 cm de espessura e comprimidas por
percussão através de soquete de madeira ou placa vibratória. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para
preenchimento dos vazios.

Pavimento com Uni-Stein

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura sobre a sub-base e a
base, comprimidas por percussão através de “sapo mecânico”, seguindo o mesmo padrão de
alinhamento quando ocorrerem descontinuidades causadas por intercalação de canteiros, meio-
fios ou qualquer outra, performando um padrão visual contínuo e estético. O rejuntamento
consistirá no espalhamento de uma fina camada de areia seca durante a compactação.

Dependendo do tipo de tráfego a que estará sujeito, as peças terão as seguintes espessuras e
resistências:
• Tráfego de pedestres: 4,5cm – 20mpa.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

• Tráfego de veículos leves: 6cm – 20mpa.


• Tráfego pesado: 8cm – 35mpa.

Pavimento com paralelepípedo

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 10cm de espessura e fortemente
comprimidas por percussão através de soquetes de madeira. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas ou com argamassa
de cimento e areia grossa no traço 1:3.

Pavimento com pedra tosca

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 15cm de espessura e comprimidas por
percussão através de martelo de calceteiro. No assentamento, as faces da superfície serão
cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e bem unidas de forma que não coincidam com as
juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa
sobre as peças assentadas ou com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3.

Revestimento com pedrisco

Consiste no espalhamento do material e compactação de uma camada de 10cm de espessura.

Revestimento com piçarra

Consiste no espalhamento mecânico do material e compactação de uma camada de 15cm de


espessura, através de placa vibratória ou rolo compressor.

Revestimento com ladrilho hidráulico

As peças deverão ser assentadas sobre uma camada de concreto não estrutural, com espessura
de 5 cm. Os ladrilhos deverão ficar imersos em água até a saturação e serão assentados e
rejuntados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume.

Revestimento com ladrilho cerâmico

Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item anterior.

Revestimento com piso de concreto desempenado

O concreto deverá ser aplicado sobre solo devidamente compactado. A espessura final do
concreto não deverá ser inferior a 5 cm. O consumo mínimo de cimento, por m3 de concreto, será
de 210 kg. As juntas de dilatação formarão quadrados de no máximo 1 m2, executadas em
madeira ou material plástico com espessura de 1 cm. O acabamento será feito diretamente sobre
o concreto com desempenadeira. Para melhorar a qualidade, será polvilhada uma mistura seca de
cimento e areia, de traço igual ao da mistura do concreto.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

Meio-fio- sarjeta de concreto moldada "in loco"

A seção transversal dos elementos e as juntas de dilatação deverão ser de acordo com o
especificado em projeto. Deverá ser utilizado processo de moldagem através de formas de
madeira, ou outro qualquer, desde que comprovada a sua eficiência. O concreto 3
será lançado
sobre solo devidamente compactado. O consumo de cimento será de 210 kg/m de concreto. O
traçado e declividade das sarjetas deverão ser adequados ao escoamento das águas para os pontos
de tomada. Ver desenho nº 3.

Meio-fio- sarjeta de concreto pré-moldado

As peças serão assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões de projeto, sobre


camada de areia de 5 cm de espessura. Serão comprimidas por percussão, através de soquetes de
madeira e rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume.

Meio-fio de concreto pré-moldado

Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio- sarjeta de concreto pré-
moldado”.

Meio-fio de pedra

Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio- sarjeta de concreto pré-
moldado”.

¬ RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS COM


REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL

A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do reaterro compactado
e regularizado. Caso não seja possível recompor o pavimento de pistas de rolamento
imediatamente após a conclusão do reaterro, e sendo necessário abri-lo ao tráfego, poderá ser
utilizado, provisoriamente, revestimento em concreto simples, com a concordância da
fiscalização e das autoridades competentes. Quando da ocorrência de tais serviços, os mesmos
deverão ser pagos conforme item específico. A contratada deverá providenciar as diversas
recomposições, reconstruções ou reparos de qualquer natureza, de modo a tornar o executado
igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na recomposição de qualquer pavimento, seja
no passeio ou na pista de rolamento, deverão ser obedecidos o tipo, as dimensões e a qualidade
do pavimento encontrado.

No caso de pavimentos especiais, ou que extrapolem as determinações municipais, a fiscalização


definirá os procedimentos cabíveis. A reconstrução do pavimento implica na execução de todos
os trabalhos correlatos e afins, tais como recolocação de meios-fios, tampões, "bocas de lobo" e
outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução dos serviços.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

A reconstrução do pavimento deverá acompanhar o assentamento da tubulação, de forma a


permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. O pavimento, após concluído, deverá estar
perfeitamente conformado ao greide e seção transversal do pavimento existente, não sendo
admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimentos. As emendas
do pavimento reposto com o pavimento existente deverão apresentar perfeito aspecto de
continuidade. Se for o caso, deverão ser feitas tantas reposições quantas forem necessárias, sem
ônus adicional para a CAGECE, até que não haja mais abatimentos na pavimentação.

Lajota de concreto/ Decorativas

As lajotas sextavadas de concreto deverão ser assentadas com disposição idêntica à da


pavimentação existente, sobre camada de areia de 5 cm de espessura, das bordas da faixa para o
centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por percussão através de
soquete de madeira. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e
limpa sobre as peças assentadas, para o preenchimento dos vazios.

Uni-Stein

A reposição do pavimento em uni-stein deverá manter os mesmos padrões e desenhos


anteriormente existentes.

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e comprimidas por
percussão através de sapo mecânico. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada
de areia seca, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios.

Pedra tosca

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 15 cm de espessura, das bordas da
faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por percussão
através de martelo de calceteiro.

No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e bem


unidas de forma a que não coincidam juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no espalhamento
de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios
ou com argamassa de cimento e areia grossa traço 1:3.

Grama

A reposição da grama retirada será em leivas de formato regular e dimensões uniformes, com
espessura mínima de 5 cm. As leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e
drenado, justapostas, com ausência de vazios entre placas e comprimidas através de soquete de
madeira.

Será de responsabilidade da contratada a pega da grama. Quando isto não ocorrer, deverá ser
providenciada a substituição da leiva.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Piçarra

A piçarra deverá ser reposto com espessura igual à do pavimento existente. O leito deverá ser
regularizado e devidamente compactado. A piçarra reposto será compactado com soquetes de
madeira ou compactadores tipo "sapo mecânico".

Meio-fio - Sarjeta de concreto pré-moldada

As peças serão assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões preexistentes, sobre


camada de areia de 5 cm de espessura. As peças serão comprimidas através de soquete de
madeira e rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume.

Meio-fio de concreto pré-moldada

Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio - Sarjeta de concreto pré-
moldada”.

Meio-fio de pedra

Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio - Sarjeta de concreto pré-
moldada”.

Asfalto

A recomposição do pavimento em asfalto deverá ser executada obedecendo às mesmas


características do pavimento existente. As camadas de base, sub-base e revestimento deverão ser
iguais às do pavimento original, quando novo. O estado de desgaste por uso ou idade do
pavimento existente não justifica nenhum decréscimo na qualidade da pavimentação a recompor.

RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS PADRONIZADOS

NBR 6137 - Pisos para Revestimentos de Pavimentos.


NBR 7193 - Execução de Pavimentos de Pedra Tosca.
NBR 7207 - Terminologia e Classificação de Pavimentação.
NBR 7583 - Execução de Pavimentos de Concreto Simples por Meio Mecânico.
NBR 9458 - Assentamento de Ladrilho Hidráulico.
NBR 9781 - Peças de Concreto para Pavimentação.
NBR 11170 - Serviços de Pavimentação.
NBR 11171 - Serviços de Pavimentação.
NBR 12255 - Execução e Utilização de Passeios Públicos.
NBR 12948 - Materiais para Concreto Betuminoso Usinado à Quente.
NBR 12949 - Concreto Betuminoso Usinado à Quente.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

10.1 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO


1.7.56 C2938 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO Fornecimento de equipamentos e mão-de-obra Pela área obtida através do produto da
ASFÁLTICA COM BASE EM PEDRA necessários para remoção da pavimentação para faixa extensão da vala pela largura padrão
1.7.57 C2939 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM não superiores a 2,00 metros considerando que: especificada – metro².
BLOCO DE CONCRETO a) Em caso de materiais não aproveitáveis estes serão
1.7.58 C3041 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM levados a bota fora e remunerados conforme o preço
BLOKRET C/ REMOÇÃO LATERAL correspondente (carga, transporte e descarga);
1.7.59 C2940 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM b) Em caso de materiais aproveitáveis, está incluso no
PARALELEPÍPEDO OU PEDRA TOSCA preço o empilhamento e guarda, próximo à vala;
1.7.60 C2941 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM c) Quando o material não puder ser depositado ao
PASSEIO CIMENTADO longo da vala, deverá ser removido para o local
1.7.61 C2942 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM apropriado, sendo a carga, transporte e descarga
PEDRA PORTUGUESA remunerados conforme preço correspondente.
Aplica-se, conforme o tipo de pavimento, para efeito
de remuneração, o preço correspondente.
1.7.55 C3373 RETIRADA DE MEIO FIO DE PEDRA Fornecimento de equipamentos e mão-de-obra Pelo comprimento do meio fio
GRANÍTICA necessários para remoção efetivamente retirado – metro
de meio fio, considerando que:
a) Em caso de materiais não aproveitáveis estes serão
levados a bota fora e
remunerados conforme o preço correspondente
(carga, transporte e descarga);
b) Em caso de materiais aproveitáveis, está incluso no
preço o empilhamento e guarda, próximo à vala;
c) Quando o material não puder ser depositado ao
longo da vala, deverá ser removido para o local
apropriado, sendo a carga, transporte e descarga
remunerados conforme preço correspondente.
10.2 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO
21.2.7 C2930 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento), Pela área obtida através do produto da
EM PARALELEPÍPEDO S/REJUNT. equipamentos e mão de obra necessários para extensão da vala pela largura padrão
21.2.10 C2933 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO recomposição da pavimentação inclusive, preparação especificada, acrescida de no máximo:
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

EM PEDRA TOSCA S/REJUNT. da base com lastro de areia, alinhamento, nivelamento - 15cm p/ cada lado p/ tub. c/ DN
21.2.11 C2136 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO e assentamento. Aplica-se, conforme o tipo de até 300mm;
DE PRE- MOLDADO S/ COXIM DE AREIA pavimento, para efeito de remuneração, o preço - 30cm p/ tub. c/ DN 300mm a DN
correspondente. 1000mm;
- 50cm p/ tub. c/ DN maior que
1000mm;
– metro².
21.2.8 C2929 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento),Pela área obtida através do produto da
EM PARALELEPÍPEDO C/REJUNT. equipamentos e mão-de-obra necessários para extensão da vala pela largura padrão
21.2.9 C2932 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO recomposição da pavimentação inclusive, preparação especificada, acrescida de no máximo 20
EM PEDRA TOSCA C/REJUNT. da base com lastro de areia, alinhamento, cm para qualquer tipo de pavimento –
nivelamento, assentamento e rejuntamento. Aplica-se, metro².
conforme o tipo de pavimento, para efeito de
remuneração, o preço correspondente.
21.2.5 C2927 RECOMPOSIÇÃO DE MEIO FIO EM Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento), Pela extensão efetivamente executada –
CONCRETO equipamentos e mão-de-obra necessários para metro.
21.2.6 C2928 RECOMPOSIÇÃO DE MEIO FIO EM recomposição do meio fio, inclusive preparo,
PEDRA GRANITICA alinhamento, nivelamento, assentamento e
rejuntamento. Aplica-se, conforme o tipo de meio fio,
para efeito de remuneração, o preço correspondente.
10.03 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO
ASFÁLTICA
21.2.3 C2925 RECOMPOSIÇÃO DE CAPA EM AREIA Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área obtida através do produto da
ASFÁLTICA (AAUQ), ESP.= 5cm obra necessários para execução dos serviços, extensão da vala pela largura padrão
21.2.4 C2926 RECOMPOSIÇÃO DE CAPA EM inclusive limpeza da superfície, imprimação, especificada, acrescida de no máximo:
CONCRETO ASFÁLTICA (CBUQ), ESP.= espalhamento, compactação e transporte. Aplica-se, - 15cm p/ cada lado p/ tub. c/ DN
5cm conforme o tipo de asfalto, para efeito de até 300mm;
remuneração, o preço correspondente. - 30cm p/ tub. c/ DN 300mm a DN
1000mm;
- 50cm p/ tub. c/ DN maior que
1000mm;
– metro².
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

10.04 EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO


15.2.10 C1917 PISO DE CONCRETO fck=15MPa esp.= Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
12cm, ARMADO C/TELA DE AÇO obra necessários para execução dos serviços, metro²
incluindo limpeza da superfície, preparo (c/ uso de
betoneira) e lançamento de concreto 15MPa,
montagem de armadura com tela soldada,
regularização e cura.
15.2.22 C3450 PISO CIMENTADO ESP.=1,50cm C/ Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
JUNTA PLÁSTICA ( 27x3 )mm EM obra necessários para execução dos serviços, metro²
MÓDULOS ( 1,00x1,00 )m incluindo limpeza da superfície, preparo e lançamento
de cimentado, colocação de juntas plásticas,
regularização e cura.
15.1.28 C3025 PISO MORTO CONCRETO Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pelo volume de concreto aplicado –
3
FCK=13,5MPa C/PREP./LANÇAMENTO obra necessários para execução dos serviços, metro
incluindo limpeza da superfície, preparo e lançamento
de concreto 13,5MPa, regularização e cura.
15.1.29 C3026 PISO MORTO DE TIJOLO MACIÇO Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
C/REJUNTAMENTO obra necessários para execução dos serviços, metro²
15.1.30 C3027 PISO MORTO DE TIJOLO MACIÇO incluindo limpeza da superfície, colocação dos tijolos
S/REJUNTAMENTO brancos maciços, preparo e lançamento de argamassa
regularização e cura.
15.2.2 C1586 LADRILHOS HIDRÁULICOS Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
C/ARGAMASSA DE CAL 1:4+100KG CIM. obra necessários para execução dos serviços, metro²
inclusive lastro de concreto com espessura de 5cm,
argamassa de assentamento, regularização e limpeza
15.2.19 C3410 CALÇADA DE PROTEÇÃO EM Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
CIMENTADO C/ BASE DE CONCRETO obra necessários para execução dos serviços, metro²
L=0,60m incluindo, lastro de concreto com espessura de 7cm,
piso cimentado com espessura de 1,5cm, alvenaria de
contorno, reboco e pintura hidracor nas laterais da
calçada e limpeza.
15.2.11 C1865 PEDRA PORTUGUESA 2 CORES Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

15.2.12 C1864 PEDRA PORTUGUESA - COR BRANCA obra necessários para execução dos serviços, metro².
15.2.15 C1923 PISO PRÉ-MOLDADO, TIPO UNISTEIN inclusive, preparo, regularização da base com lastro
15.2.16 C3012 PAVIMENTO ARTICULADO COM de areia, espalhamento, alinhamento, assentamento e NOTAS:
BLOKRET H4 limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de pavimento, para 1)o pavimento em pedra tosca ou
15.2.17 C3013 PAVIMENTO ARTICULADO COM efeito de remuneração, o preço correspondente. paralelo deverá ser assentado em lastro
BLOKRET H6 de areia e piçarra traço 1:1;
20.10.6 C2896 PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA 2) a compactação deverá ser feita com
S/REJUNTAMENTO COM AGREGADO rolo liso de no mínimo 10ton.
ADQUIRIDO
20.10.2 C2894 PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPIPEDO
S/ REJUNTAMENTO COM AGREGADO
ADQUIRIDO
20.10.1 C2893 PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela área efetivamente executada –
C/REJUNTAMENTO COM AGREGADO obra necessários para execução dos serviços, metro².
ADQUIRIDO inclusive, preparo, regularização da base com lastro
20.10.5 C2895 PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA de areia, espalhamento, alinhamento, assentamento, Notas: idem
C/REJUNTAMENTO COM AGREGADO rejuntamento e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de
ADQUIRIDO pavimento, para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
4.6.9 C0365 BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pela extensão efetivamente executada –
MOLDADO NO LOCAL obra necessários para execução dos serviços, metro
4.6.10 C0367 BANQUETA /MEIO FIO DE CONCRETO inclusive, preparo, alinhamento, nivelamento,
PRE-MOLDADO (1,00x0,25x0,15m) assentamento e rejuntamento c/ traço 1:3. Aplica-se,
4.6.11 C0368 BANQUETA/ MEIO FIO DE TIJOLO conforme o tipo de meio fio, para efeito de
MACIÇO remuneração, o preço correspondente.
4.6.12 C0366 BANQUETA/MEIO FIO DE CONCRETO P/
VIAS URBANAS (1,00x0,35x0,15m)
4.6.13 C3097 MEIO FIO DE PEDRA GRANITICA
10.05 REGULARIZAÇÃO E REVESTIMENTO
20.11.2 C2944 REVESTIMENTO COM BRITA COM Fornecimento de material, equipamentos e mão-de- Pelo volume efetivamente executado –
AGREGADO ADQUIRIDO obra necessários para execução dos serviços, metro³
20.11.3 C2945 REVESTIMENTO COM PEDRISCO COM inclusive seleção do material, espalhamento,
GRUPO
PAVIMENTAÇÃO 10

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

AGREGADO ADQUIRIDO compactação e regularização.


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ............................................................................................................................... 11
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................. 11
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS........................................................................................ 11

LIGAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA.............................................................................. 11


REMANEJAMENTO DE TOMADA DE ÁGUA..................................................... 11
PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO ........................................................................... 11
LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO ......................................................................... 11
INSTALAÇÃO E/OU SUBSTITUIÇÃO DE HIDRÔMETRO................................. 11

DESENHOS ............................................................................................................................. 11
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 11

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos básicos a serem adotados na execução de
ligações prediais de água e de esgotos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Ligação predial é um conjunto de tubos, peças, conexões e equipamentos que interliga a rede
pública à instalação predial do cliente. As ligações prediais somente serão executadas após serem
liberadas pela fiscalização.

A execução de ligações prediais de água e de esgotos deve obedecer, além do que está descrito
neste manual, as demais normas e especificações que estiverem em vigor.

As ligações são classificadas de acordo com a posição da rede pública em relação ao imóvel.
Desse modo, a observação visual caracterizará a ligação como sendo passeio, rua, ou outro lado
da rua. No PASSEIO é considerada a ligação cuja rede pública está no mesmo passeio do imóvel;
na RUA, é quando a rede situa-se em algum ponto do leito carroçável. No OUTRO LADO DA
RUA, diz-se quando a rede está assentada no passeio oposto ao do imóvel.

As ligações são separadas em três grandes categorias de pavimentação: pedra tosca, asfalto e sem
pavimentação.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ LIGAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA

Uma ligação predial é composta de:


a) Tomada de água:- Ponto de conexão do ramal com a rede de distribuição de água, que será
executada com colar de tomada ou com ferrule;
b) Ramal predial:- Tubulação compreendida entre a tomada de água na rede de distribuição e o
cavalete ou caixa c/ cavalete que será executada preferencialmente em PEAD. O ramal
deverá obrigatoriamente ser executado perpendicular à rede de distribuição;
c) Cavalete ou caixa c/ cavalete:- Elementos destinados a receber a instalação do medidor de
volume consumido, hidrômetro. A utilização de uma ou outra solução é decorrente do
interesse do cliente ou da melhor disposição do hidrômetro para as leituras mensais.

Além das partes componentes deve-se observar, na ligação predial, o recobrimento mínimo do
ramal e a localização do cavalete/caixa em relação às divisas do imóvel.

O preço unitário proposto para as ligações de determinado diâmetro será único para um mesmo
tipo de pavimentação e independentemente do material derivado da rede, de seu diâmetro, do
tipo do solo e da necessidade ou não de esgotamento e/ou escoramento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

As ligações usadas são nos diâmetros:

1) 20mm PEAD com Kit cavalete ¾” Padrão – P-002/03/05;

2) 32mm PEAD com Kit cavalete de 1”;

3) 1 ½” tubo soldável PVC e Kit de F.G. 1 ½” – cavalete ou não;

4) 2” tubo soldável PVC e Kit de F.G. 2” – cavalete ou não;

Os materiais hidráulicos de uma ligação de água podem ser fornecidos pela contratada ou pela
CAGECE. Todos os materiais deverão seguir as normas da ABNT e outras exigidas pela área de
Controle da Qualidade de Materiais da CAGECE.

As ligações serão sempre executadas na rede de distribuição, a qual deverá estar em carga e, no
caso de redes novas, somente após a realização dos testes e da autorização da fiscalização.

A CONTRATADA é responsável pela sinalização adequada conforme padrões com relação ao já


referido neste manual, devendo, também, efetuar, o mais rápido possível, o serviço de
recuperação de muros, calçadas, pavimentos, etc, enfim, tudo relacionado ao acabamento do
serviço de ligação.

Quando certas ligações só puderem ser executadas à noite por determinação da prefietura., e/ou
da FISCALIZAÇÃO da CAGECE, a CONTRATADA será remunerada pelo acréscimo do
serviço, com título “ADICIONAL NOTURNO”.

Os hidrômetros de ¾" poderão ser instalados em cavaletes ou em caixas PADRÃO CAGECE,


conforme disponibilidade do espaço interno do imóvel.

¬ REMANEJAMENTO DE TOMADA DE ÁGUA

É o serviço de transferência do colar de uma rede existente para uma rede nova. Consiste na
colocação de um dispositivo de tomada de água na rede nova e o bloqueamento da tomada de
água na rede antiga. Esse bloqueio pode ser feito exclusivamente no registro, ou no ferrule
existente, como também pode ser feito retirando-se o dispositivo de tomada de água e
substituindo-o por luva de correr ou outra forma que garanta uma melhor vedação do local. No
caso de redes antigas que estão sendo abandonadas, este bloqueio não é necessário.

¬ PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO

Consiste na adequação de ligações existentes aos padrões de funcionamento adotados pela


CAGECE. Essa padronização poderá ser:

a) completa: consiste na substituição total dos componentes da ligação (tomada de água, ramal e
cavalete) e deverá ser considerada ligação nova para efeito de orçamento.
b) do cavalete: consiste na substituição somente do cavalete.
c) da caixa: consiste na colocação somente da caixa de proteção.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

É parte integrante a demolição e recuperação da pedra tosca ou paralelo, e ainda a demolição


asfáltica.

¬ LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO

Entende-se por ligação predial de esgoto o conjunto de tubos e peças assentadas que se estende
desde o coletor público até o alinhamento de uma determinada propriedade, onde estará a caixa
de inspeção.

Cada edificação terá uma única ligação predial de esgotos, não sendo permitido esgotar duas ou
mais edificações, salvo em casos excepcionais expressamente autorizados pela CAGECE.

Para que seja efetuada a ligação é importante que as instalações internas estejam concluídas e de
acordo com as normas vigentes.

As ligações poderão ser efetuadas em coletores de até 350mm.

Normalmente as ligações são efetuadas em diâmetro de 100mm em PVC, ou em certos casos em


tubos de mesmo material da rede coletora, com declividade de 2%.
Em concomitância com a rede coletora, serão implantadas as ligações prediais correspondentes,
desde que:
− exista possibilidade real de escoamento pela rede coletora. Isto será verificado pela CAGECE

quando os serviços topográficos forem de sua responsabilidade, caso contrário, a verificação


será de inteira responsabilidade da contratada;
− tenha sido emitida a respectiva Nota de Serviço de Execução.

O ramal predial deverá ter o diâmetro mínimo de 100 mm e a sua declividade será determinada
pelo desnível entre a geratriz superior externa da extremidade de jusante do subcoletor predial
mais baixo, considerado no alinhamento da propriedade, e a geratriz superior externa da rede
coletora.

A ligação predial poderá ser executada juntamente com a implantação da rede e quando o
desnível for igual ou superior ao necessário para as declividades mínimo previstas, acrescido de
0,40m.
Eis as peças que formam essa ligação:
− selim;
− uma ou duas curvas de 45°;
− tubos de comprimentos variáveis assentados a partir da curva de 45°, com declividades
maiores ou iguais às mínimas previstas em norma, até a caixa de inspeção (CX.I);
− caixa (CX.I) para permitir a inspeção e introdução de equipamento de limpeza;

A ligação predial poderá ser executada na rede já existente e quando o desnível for igual ou
superior ao necessário para as declividades mínimas previstas, acrescido de 0,40m.
Eis as peças que formam a ligação:
− selim assentado verticalmente na tubulação coletora;
− uma ou duas curvas de 45°;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

− tubos de comprimentos variáveis assentados a partir da curva de 45°, com declividades


maiores ou iguais às mínimas previstas em norma, até a caixa de inspeção ou TIL de ligação
em PVC;
− caixa (CX.I) para permitir a inspeção e introdução de equipamento de limpeza;

Como vimos acima, toda ligação predial de esgoto tem uma caixa de inspeção ou TIL de ligação
a qual deve ser executada conforme padrões da Cagece.

Todas as instruções e normas, cuidados e procedimentos de execução para rede coletora são
válidas para ligações, inclusive com relação aos testes.

É parte integrante a demolição e recuperação da pedra tosca ou paralelepípedo, e ainda a


demolição asfáltica.

Sistema Condominial

Entende-se por ligação predial neste Sistema Condominial, o conjunto de material PVC que vai
da caixa de inspeção predial de 50 x 50 (dimensão interna), na parte interna do domicílio (frente
ou fundo) até a caixa de inspeção condominial de 60x60 (dimensão interna), situado nas
interseções com a rede secundária na parte intra-mural. Em casos de favelas, onde não existe
divisão dos domicílios, as caixas de inspeção condominial em alvenaria, ficam nas interseções do
caminhamento das tubulações de esgoto sanitário e esta caixa poderá receber até 4 ligações.

Principalmente para os casos em favelas, onde a estrutura das paredes não oferecem resistência
ao menor impacto, deve-se ter o devido controle nas ligações.

Ficará por conta da CONTRATADA a recuperação de pavimentação interna danificada, paredes


restauradas e demais reparos.

Nas caixas de inspeção é indispensável a execução das calhas.

As especificações das caixas de inspeção estão no capítulo 08 – FUNDAÇÃO E ESTRUTURA.

¬ INSTALAÇÃO E/OU SUBSTITUIÇÃO DO HIDRÔMETRO

Condição Geral

Os serviços constarão de instalação e/ou substituição de hidrômetros nas ligações já padronizadas


ou não. Na segunda situação haverá, simultaneamente, a alteração da ligação existente para
adaptar-se ao tipo padronizado, com a instalação e/ou substituição do hidrômetro respectivo.

1. Os hidrômetros que serão padronizados e/ou simplesmente substituídos deverão estar


perfeitamente nivelados em relação aos planos verticais e horizontais não apresentado,
portanto, nenhuma inclinação em nenhum sentido.

2. Deverá ser rigorosamente obedecido, por ocasião da instalação do novo hidrômetro, o sentido
do fluxo indicado na carcaça do mesmo (ver seta indicadora do fluxo).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

3. Todas as conexões deverão ser vedadas com fita veda rosca fornecida pela CONTRATADA,
apresentando as mesmas total estanqueidade.

4. Deverão ser tomados cuidados especiais durante a instalação do novo hidrômetro para evitar
que areia ou outras impurezas permaneçam no interior do medidor como decorrência do
serviço contratado.

5. Os hidrômetros fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA deverão ser mantidos em


posição horizontal, em caixas apropriadas com subdivisões individuais para cada medidor e
protegidos contra choques mecânicos, principalmente na ocasião do transporte e do
manuseio.

6. A recuperação do piso ou parede do primeiro compartimento, piso da calçada, muro ou


jardim danificado na ocasião dos serviços ficará a cargo da CONTRATADA, devendo ser
refeito nas mesmas condições e material (revestimento) encontrado quando do início dos
trabalhos.

7. A CONTRATADA deverá ter um encarregado geral, preferencialmente um técnico de nível


médio, que supervisionará os serviços executados pelas equipes, sendo o mesmo responsável
pela qualidade dos trabalhos.
A FISCALIZAÇÃO da CAGECE se reportará sempre que necessário a esse elemento.

8. A FISCALIZAÇÃO se julgará no direito de refutar qualquer medidor instalado pela


CONTRATADA que por qualquer motivo oriundo da instalação não apresente
funcionamento adequado e condições para se fazer uma leitura correta.

9. Comprovado o defeito, após o recebimento do serviço e mesmo efetuando seu pagamento,


obriga-se a CONTRATADA a refazê-lo correndo por sua conta as despesas de transporte,
mão-de-obra e encargos materiais, escavações, consertos e reconstruções.

10. A CAGECE alocará para cada equipe de campo da CONTRATADA um elemento de sua
FISCALIZAÇÃO. Somente poderá ser executado o serviço após a ordem desse elemento ao
encarregado geral.

11. Cada equipe deverá ser composta no máximo por 4 bombeiros e no mínimo 01 pedreiro.
Todos os elementos da equipe deverão ter vínculo empregatício com a CONTRATADA,
sendo vetado o uso da subempreitada.

12. Para cada equipe deverá ter um veículo com o máximo de 05 anos de fabricação do tipo
PICK-UP apresentando boas condições de manutenção e uso, com aprovação da
FISCALIZAÇÃO da CAGECE e setor transporte.

13. Antes de iniciados os serviços, todos os elementos das equipes, inclusive o encarregado geral,
deverão ser submetidos a um treinamento específico na CAGECE patrocinado pelo setor
responsável.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

14. Antes do início dos serviços a FISCALIZAÇÃO da CAGECE deverá entregar a cada cliente,
que terá o hidrômetro e sua ligação substituído, uma carta comunicando a execução do
mesmo e alertá-lo para a retirada de vazamentos.

15. Quando ocorrer de a CONTRATADA visitar um imóvel e por qualquer motivo não for
possível realizar o serviço, a FISCALIZAÇÃO obrigará o retorno àquele endereço para
executá-lo sem que tenha direito a qualquer remuneração extra, a não ser pela execução do
serviço, tendo em vista que na composição dos preços unitários foi computada uma parcela
para cobrir tal eventualidade.

Descrição dos casos:

Caso A

Troca de hidrômetros parados ou danificados, capacidade nominal de até 15m³/h, localizado na


calçada, por um novo colocado no cavalete que será instalado no recuo conforme desenho P-
CAGECE-003.

Os serviços compreendem a retirada do hidrômetro e da tampa de fºfº da calçada, recuperação do


piso da calçada no mesmo tipo de pavimento encontrado, o fornecimento de uma caneta roscável
de ¾” de PVC, a ser colocada no lugar do hidrômetro, o fornecimento de uma união com rosca
para facilitar a montagem da caneta roscável, o corte do ramal predial para instalação do
hidrômetro no recuo, estando incluída a adaptação do modelo do Kit cavalete P-CAGECE-003 e
a concretagem da placa de concreto (300 x 600 x50mm), e a recomposição do piso ou jardim nas
mesmas condições encontradas quando do início dos trabalhos.

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-003 serão fornecidos pela CAGECE ou


pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexões necessárias para
adaptação do Kit cavalete, adesivo, fita teflon e a placa de concreto) por parte da
CONTRATADA.

Caso B

Troca de hidrômetros parados ou danificados, capacidade nominal de até 15m³/h, localizado na


calçada, por um novo colocado no cavalete que será instalado no 1º compartimento do imóvel,
conforme desenho P-CAGECE-004.

Os serviços compreendem a retirada do hidrômetro e da tampa de fºfº da calçada, recuperação do


piso da calçada no mesmo tipo de pavimento encontrado, o fornecimento de uma caneta roscável
de ¾” de PVC, a ser colocada no lugar do hidrômetro, o fornecimento de uma união com rosca
para facilitar a montagem da caneta roscável, o corte do ramal predial para instalação do
hidrômetro no 1º compartimento do imóvel, estando incluída a adaptação do modelo do Kit
cavalete P-CAGECE-004 e a concretagem da placa de concreto (300 x 600 x50mm), e a
recomposição do piso ou parede nas mesmas condições encontradas quando do início dos
serviços.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-004 serão fornecidos pela CAGECE ou


pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexões necessárias para
adaptação do Kit cavalete, adesivo, fita teflon e a placa de concreto) por parte da
CONTRATADA.

Caso C

Troca de hidrômetros parados ou danificados, capacidade nominal de até 15m³/h, localizado na


calçada, por um novo colocado no cavalete que será instalado no 1º compartimento do imóvel,
conforme desenho P-CAGECE-002B.

Os serviços compreendem a retirada do hidrômetro e da tampa de fºfº da calçada, recuperação do


piso da calçada no mesmo tipo de pavimento encontrado, o fornecimento de uma caneta roscável
de ¾” de PVC, a ser colocada no lugar do hidrômetro, o fornecimento de uma união com rosca
para facilitar a montagem da caneta roscável, o corte do ramal predial para instalação do
hidrômetro no muro, ou assentamento da caixa metálica no muro, estando incluída a adaptação
do modelo do Kit cavalete P-CAGECE-002B e a recomposição do muro nas mesmas condições
existentes quando da instalação da caixa metálica.

O hidrômetro e os materiais constantes do Kit cavalete do desenho P-CAGECE-002B, incluso na


caixa metálica, serão fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais
materiais (tubo PVC, as conexões necessárias para adaptação do Kit cavalete, adesivo, fita teflon
e a placa de concreto) por parte da CONTRATADA.

Caso D

Troca de hidrômetros parados ou danificados, capacidade nominal de até 15m³/h, localizado no


muro, com caixa, por um novo a ser instalado no cavalete com nova caixa, conforme desenho P-
CAGECE-002B.

Os serviços compreendem a retirada da caixa danificada, a retirada do hidrômetro danificado, e a


adaptação da ligação existente para a instalação do Kit cavalete, com caixa nova, tudo em estrita
observância ao desenho P-CAGECE-002B, e a recomposição do muro nas mesmas condições
existentes quando da retirada da caixa antiga e instalação da nova caixa.

O hidrômetro, a caixa metálica e os materiais constantes do Kit cavalete do desenho P-


CAGECE-002B serão fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais
materiais (tubo PVC, as conexões necessárias para adaptação do Kit cavalete, adesivo, fita
teflon) por parte da CONTRATADA.

Caso E

Troca de hidrômetros parados ou danificados, capacidade nominal de até 15m³/h, localizado no


recuo, 1º compartimento, passeio ou muro, desde que estes estejam ausentes de inundação,
soterramento e em condições de realizar a leitura.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Os serviços compreendem a substituição do hidrômetro parado ou danificado por outro


hidrômetro novo fornecido pela CAGECE ou pela CONTRATADA, sem nenhuma alteração do
ramal predial.

Caso F

Substituição do hidrômetro em ocorrência, capacidade nominal de até 15m³/h, localizado no


recuo, 1º compartimento, passeio ou muro.

Os serviços compreendem a substituição do hidrômetro por outro hidrômetro novo fornecido


pela CAGECE ou pela CONTRATADA, sem nenhuma alteração do ramal predial e com
recuperação da calçada e/ou muro.

• Os serviços de instalação – padronização (Kit cavalete) e/ou simplesmente instalação do


hidrômetro se caracterizam pelos seguintes casos:

Caso G

Instalação do hidrômetro de 1,5m³, 3m³ ou 5m³, no recuo, de acordo com o Kit cavalete definido
pelo desenho P-CAGECE-003 ou P-CAGECE-004 ou derivados.

Os serviços compreendem o corte do ramal predial para a instalação do hidrômetro e de todos os


seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-003, a concretagem da
placa de concreto (300x600x50mm) e reparo do piso ou jardim, danificado pela instalação do
cavalete, nas mesmas condições encontradas quando do início dos trabalhos.

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-003 serão fornecidos pela CAGECE ou


pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexões necessárias para
adaptação do Kit cavalete – material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892,
placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA.

Caso H

Instalação do hidrômetro de 1,5m³, 3m³ ou 5m³, no 1º compartimento, de acordo com o Kit


cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-004.

Os serviços compreendem o corte do ramal predial para a instalação do hidrômetro e de todos os


seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-004, a concretagem da
placa de concreto (300x600x50mm) e reparo do piso ou jardim, danificado pela instalação do
cavalete, nas mesmas condições encontradas quando do início dos trabalhos.

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-003 serão fornecidos pela CAGECE ou


pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexões necessárias para
adaptação do Kit cavalete – material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892,
placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

Caso I

Instalação do hidrômetro de 1,5m³, 3m³ ou 5m³, no muro de acordo com o Kit cavalete definido
pelo desenho P-CAGECE-002B.

Os serviços compreendem o corte do ramal predial para a instalação do hidrômetro e de todos os


seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-004, a concretagem da
placa de concreto (300x600x50mm) e reparo do piso ou jardim, danificado pela instalação do
cavalete, nas mesmas condições encontradas quando do início dos trabalhos.

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-002B, inclusa a caixa do hidrômetro,


serão fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tijolo,
reboco, pintura, tubo PVC, as conexões necessárias para adaptação do Kit cavalete – material
fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892, placa de concreto, adesivo e fita teflon)
por parte da CONTRATADA.

Caso J

Instalação do hidrômetro de 7m³ ou 10m³ de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-
CAGECE-006.

Os serviços compreendem o corte do ramal predial para a instalação do hidrômetro e de todos os


seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-006, no recuo do 1º
compartimento do imóvel, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e a
recomposição do piso ou jardim, nas mesmas condições encontradas quando do início dos
trabalhos.

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-006 serão fornecidos pela CAGECE ou


pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexões necessárias para
adaptação do Kit cavalete – material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892,
placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA.

Caso L

Instalação do hidrômetro de 20m³, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-
CAGECE-008.

Os serviços compreendem o corte do ramal predial para a instalação do hidrômetro e de todos os


seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-008, no recuo do 1º
compartimento do imóvel, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e a
recomposição do piso ou jardim, nas mesmas condições encontradas quando do início dos
trabalhos.

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-008 serão fornecidos pela CAGECE ou


pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC ou fofo, as conexões necessárias
para adaptação do Kit cavalete – material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892,
placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

Caso M

Instalação do hidrômetro de 30m³, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-
CAGECE-014.

Os serviços compreendem o corte do ramal predial para a instalação do hidrômetro e de todos os


seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-014, no recuo do 1º
compartimento do imóvel, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e a
recomposição do piso ou jardim, nas mesmas condições encontradas quando do início dos
trabalhos.

O hidrômetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-014 serão fornecidos pela CAGECE ou


pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC ou fofo, as conexões necessárias
para adaptação do Kit cavalete – material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892,
placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA.

Caso N

Instalação do hidrômetro de 1,5m³, 3m³, 5m³, 7m³, 10m³, 20m³ e 30m³ em local cuja ligação já se
encontra no padrão Kit cavalete.

Os serviços compreendem a retirada da caneta do Kit cavalete e a instalação do hidrômetro em


seu lugar.

A CAGECE poderá ou não fornecer o hidrômetro com os tubetes, anel de vedação ou flanges,
cabendo à CONTRATADA fornecer todo o material necessário para retirada da caneta e da
instalação do hidrômetro (tubo PVC, fofo ou foGo, conexões para adaptação do Kit cavalete, se
for o caso, adesivo, fita tipo teflon e placa de concreto de no mínimo (300x600x50mm), quando
essa não existir.

Notas

1) Os serviços de substituição e/ou instalação definidos nos casos de A à F (substituição) e G e


H (instalação), só poderão ser executados em locais indicados pela FISCALIZAÇÃO através
de endereços listados nas ordens de serviços emitidas.

No caso do fiscal ser da CONTRATADA, o mesmo deve confirmar junto ao cliente os dados
cadastrais. Na não existência de ligação d’água da CAGECE o serviço não deve ser executado e
o fato deve ser comunicado por escrito ao coordenador dos serviços da CONTRATANTE.

Os custos relativos às visitas sem efetivação do serviço estão incluídos nos preços unitários dos
demais serviços.

2) fornecimento dos hidrômetros, Kits cavaletes e a caixa metálica a serem fornecidas pela
CAGECE, serão entregues pelo Almoxarifado da CAGECE à empreiteira para transportar ao
local onde se realizará o serviço de montagem. Para tal, qualquer entrega somente se efetuará

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

mediante recibo da CONTRATADA, responsável pelas quantidades recebidas. A despesa de


transporte dos hidrômetros e demais materiais será por conta da CONTRATADA.

3) Os hidrômetros a serem fornecidos pela CONTRATADA deverão ser entregues ao


Almoxarifado da CAGECE e, após a devida aferição realizada por técnicos especializados,
serão liberados (com emissão de formulários próprios da CAGECE) para aplicação nas
respectivas obras. As despesas de transporte dos hidrômetros correrá por conta da
CONTRATADA.

4) Para os serviços de instalação definidos nos casos de G a N, caso já exista tampa na calçada
e/ou caixa de muro as mesmas devem ser retiradas e feitas a recomposição da calçada e/ou
muro nas mesmas condições e materiais já existentes no imóvel.

5) A CAGECE somente promoverá a medição final após a apresentação pela CONTRATADA


do balanço de material recebido e aplicado ou devolvido.

6) Os tubos de PVC e as conexões necessárias para adaptação do Kit cavalete a serem


fornecidas pela CONTRATADA deverão ser fabricados de acordo com as normas da ABNT.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

11.1 LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA


16.12.1 C2865 LIGAÇÃO PREDIAL D'ÁGUA PADRÃO Execução da ligação predial de água compreendendo: Por unidade de ligação predial
CAGECE placa de concreto nas dimensões 30 x 60 x 5cm; executada.
montagem do kit cavalete com ou sem caixa de
proteção; instalação de hidrômetro de qualquer 1) Todos os tubos, conexões, cavalete e
diâmetro; tomada de água na tubulação com colar serão fornecidos pela CAGECE,
colocação do colar ou ferrule para qualquer diâmetro, ficando a Contratada com a total
conforme padrão CAGECE. O serviço inclui ainda, fita responsabilidade pelo manuseio e
veda rosca, teste de estanqueidade das juntas, guarda dos mesmos.
transporte e limpeza do local do trabalho. 2) No caso de eventual fornecimento do
material, acima descrito, pela
Contratada, serão aplicados os preços
fornecidos pela CAGECE.
3) As ligações serão oriundas de rede
em PVC, FºFº, PRFV, PEAD ou cimento
amianto e independente dos diâmetros
das tubulações da rede.

16.12.10 C2919 RAMAL PREDIAL S/ PAVIMENTAÇÃO Execução do ramal da ligação predial de água, Pela extensão do ramal executado –
conforme padrão CAGECE. O serviço compreende a metro. A extensão do ramal será medida
escavação, reaterro c/ compactação mecânica, a partir da rede de água até o local do
assentamento de tubo, teste de estanqueidade das kit cavalete.
juntas, demolição de calçadas, limpeza das tubulações
e local de trabalho. 1) Todos os tubos, conexões, serão
fornecidos pela CAGECE, ficando a
Contratada com a total responsabilidade
pelo manuseio e guarda dos mesmos.
2) No caso de fornecimento adicional do
material acima descrito pela Contratada,
serão aplicados os preços fornecidos
pela CAGECE.
3) O ramal será de tubo PEAD ou PVC,
GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

independente do diâmetro.
4) Para efeito de orçamento é
considera-se 6 metros de ramal por
ligação.

16.12.2 C2911 RAMAL PREDIAL COM PAVIMENTAÇÃO Execução do ramal da ligação predial de água, Pela extensão do ramal executado –
EM ASFALTO conforme padrão CAGECE. O serviço inclui ainda, a metro. A extensão do ramal será medido
16.12.3 C2912 RAMAL PREDIAL COM PAVIMENTAÇÃO escavação, reaterro c/ compactação mecânica, testes a partir da rede de água até o local do
EM PEDRA TOSCA OU PARALELO de estanqueidade das juntas, demolição e kit cavalete. Aplica-se, conforme o tipo
recuperação de calçadas, demolição e recuperação de de pavimento no ramal a ser executada,
pedra tosca ou demolição de pavimento em asfalto, para efeito de remuneração, o preço
limpeza das tubulações e do local de trabalho. correspondente.

1) Todos os tubos, conexões, serão


fornecidos pela CAGECE, ficando a
Contratada com a total responsabilidade
pelo manuseio e guarda dos mesmos.
2) No caso de fornecimento adicional do
material acima descrito pela Contratada,
serão aplicados os preços fornecidos
pela CAGECE.
3) O ramal será de tubo PEAD ou PVC,
independente do diâmetro.
4) Para efeito de orçamento é
considera-se 6 metros de ramal por
ligação.
5) A recuperação do pavimento asfáltico
será remunerada pelo preço
correspondente.
17.2.1 C0029 ADICIONAL DE LIGAÇÃO D'AGUA EM Fornecimento de mão-de-obra, sinalização e vale- Por unidade de ligação executada –
CORREDOR DE ATIVIDADE alimentação para complementação da execução da unidade
ligação em ruas ou avenidas de tráfego intenso que só
GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

tem condição de trabalhos no período noturno.


11.2 LIGAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO
16.12.6 C2915 RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV Execução do ramal de esgoto, conforme padrão Pela extensão do ramal executado –
100mm, S/PAVIMENTO CAGECE. Na composição do preço foram metro. A extensão do ramal será medido
16.12.9 C2918 RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC considerados os seguintes serviços: escavação, da rede de esgoto até a caixa de
100mm, S/ PAVIMENTO reaterro, assentamento de selim e das tubulações, inspeção na calçada.
demolição de calçada, limpeza. Aplica-se, conforme o
tipo de material para efeito de remuneração, o preço 1) No caso de eventual fornecimento
correspondente. adicional de material (tubos, conexões e
anéis) pela Contatada, serão aplicados
os preços fornecidos pela CAGECE.
2) Os serviços referentes a
escoramentos e esgotamento serão
remunerados pelos preços dos serviços
correspondentes.
3) A recomposição da calçada será
remunerada pelo preço dos serviços
correspondente a calçada existente.

16.12.4 C2913 RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV Execução do ramal de esgoto, conforme padrão Pela extensão do ramal executado –
100mm, C/PAVIMENTO EM ASFALTO CAGECE. Na composição do preço foram metro. A extensão do ramal será medido
16.12.5 C2914 RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV considerados os seguintes serviços: escavação, da rede de esgoto até a caixa de
100mm, C/PAVIMENTO EM PEDRA reaterro, assentamento de selim e das tubulações, inspeção na calçada.
16.12.7 C2916 TOSCA demolição de calçada, pedra tosca e/ou pavimentação
RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC asfáltica, recomposição de pavimento em pedra tosca 1) No caso de eventual fornecimento
16.12.8 C2917 100mm, C/PAVIMENTO EM ASFALTO e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de material para adicional de material (tubos, conexões e
RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC efeito de remuneração, o preço correspondente. anéis) pela Contatada, serão aplicados
100mm, C/PAVIMENTO EM PEDRA os preços fornecidos pela CAGECE.
TOSCA 2) Os serviços referentes a
escoramentos e esgotamento serão
remunerados pelos preços dos serviços
correspondentes.
GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

3) A recomposição da calçada será


remunerada pelo preço dos serviços
correspondente a calçada existente.
4) Para efeito de orçamento é
considera-se 6 metros de ramal por
ligação.
5) A recuperação do pavimento asfáltico
será remunerada pelo preço
correspondente.

16.10.41 C0649 CAIXA INSPEÇÃO NO PASSEIO EM Execução da caixa de inspeção em alvenaria, Por unidade construída – unidade.
ALVENARIA DI=(50X50)cm, PADRÃO conforme padrão CAGECE. Os serviços incluem:
CAGECE escavação, reaterro, bota fora do material escavado, 1) As caixas consideradas tem as
16.10.25 C0605 CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA - lastro de concreto para o fundo da caixa esp=5cm, seguintes dimensões:
1/2 TIJOLO COMUM alvenaria, reboco, tampa em concreto esp=5cm,
16.10.27 C0603 CAIXA DE INSPECAO EM ALVENARIA almofadas com canaleta em concreto e limpeza. Ligação predial no passeio: 0,50 x
DE 1/2 TIJOLO 40X40X60cm Aplica-se, para efeito de remuneração, o preço 0,50m, hm=85cm
16.10.30 C0609 CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA correspondente.
1/2 TIJOLO 60X60X60cm Ligação condominial: 0,50 x 050m,
16.10.31 C0602 CAIXA DE INSPECAO EM ALVENARIA hm=0,55m
1/2 TIJOLO 80X80X60cm
16.10.34 C0611 CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA Rede condominial: 0,50 x 0,50m,
P/LIG. CONDOMINIAL, DI= (40X40)cm hm=0,70m
16.10.36 C0615 CAIXA DE INSPEÇÃO NO PASSEIO EM Execução da caixa de inspeção em anéis de concreto Por unidade construída – unidade.
ANÉIS D= 600mm, PADRÃO CAGECE pré-moldado, conforme padrão CAGECE. Os serviços
incluem: escavação, reaterro, bota fora do material 1) A recomposição da calçada será
escavado, lastro de concreto para o fundo da caixa remunerada pelo preço dos serviços
esp=6cm, anel pré-moldado em concreto armado correspondente a calçada existente.
D=600mm, tampa em concreto de 72 x 72cm e 2) A profundidade da caixa será de um
esp=7cm, almofadas com canaleta em concreto e metro, sendo obrigado a Contratada
limpeza. verificar a cota da última caixa do
cliente.
GRUPO
LIGAÇÕES PREDIAIS 11

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.10.37 C0645 CAIXA INSPEÇÃO EM ANÉIS D=600mm, Execução da caixa de inspeção em anéis de concreto Por unidade construída – unidade.
P/REDE CONDOMÍNIO (0.50<h<0.80)m pré-moldado, conforme padrão CAGECE. Os serviço
16.10.38 C0646 CAIXA INSPEÇÃO EM ANÉIS D=800mm, incluem: escavação, reaterro, bota fora do material 1) As caixas serão feitas dentro dos
P/REDE CONDOM.(1.00<h<=1.50)m escavado, lastro de concreto para o fundo da caixa lotes de cada cliente.
16.10.39 C0647 CAIXA INSPEÇÃO EM ANÉIS D=800mm, esp=6cm, anel pré-moldado em concreto armado
P/REDE CONDOMI.0,80<h<1,00m D=600mm, tampa em concreto de 72 x 72cm e
esp=5cm, almofadas com canaleta em concreto e
limpeza. Aplica-se, conforme o tipo o diâmetro para
efeito de remuneração, o preço correspondente.
17.2.2 C0030 ADICIONAL DE LIGAÇÃO DE ESGOTO Fornecimento de mão-de-obra, sinalização e vale- Por unidade de ligação executada –
EM CORREDOR DE ATIVIDADE alimentação para complementação da execução da unidade.
ligação em ruas ou avenidas de tráfego intenso que só
tem condição de trabalhos no período noturno.
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

ALVENARIAS............................................................................................................. 2
MADEIRAMENTO ..................................................................................................... 5
COBERTURA.............................................................................................................. 5
ESQUADRIAS............................................................................................................. 6
VIDROS ..................................................................................................................... 12
BOX PARA BANHEIRO .......................................................................................... 13

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 13


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 14

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por objetivo descrever os aspectos principais a serem observados na execução de
paredes, armação e cobertura de telhados, esquadrias e vidraçaria.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A execução dos serviços de fechamento será conforme o projeto arquitetônico e/ou indicações da
fiscalização. Atenção especial deverá ser dada ao acabamento e padronização dos materiais e
serviços, bem como às prioridades na execução.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ ALVENARIAS

Alvenaria de tijolo

As paredes de alvenaria de tijolos, autoportantes ou não, para vedação ou divisória, serão


executadas nas dimensões definidas em projeto e obedecendo-se as prescrições da ABNT.

Os tijolos serão à base cerâmica, chamados tijolos furados de 6 ou 8 furos, e tijolos brancos
maciços à base de diatomita.

Todas as paredes de alvenaria ou de painéis, autoportantes, de vedação ou divisórias, removíveis


ou não, serão executadas com as dimensões determinadas em projeto.

Se as dimensões dos tijolos a empregar obrigarem a pequena alteração dessas espessuras, serão
feitas as necessárias modificações nas plantas, depois de consultada a fiscalização.

As fiadas serão perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas. As juntas terão as espessuras


máximas de 15mm, e serão alargadas ou rebaixadas, à ponta de colher, para que o emboço venha
a aderir fortemente.

É vedada a colocação de tijolos com furos no sentido da espessura das paredes.

Para fixação de esquadrias e rodapés de madeira serão empregados tacos ou tufos também de
madeira de lei, embutidos na espessura da alvenaria.

Devido à pequena diferença nas dimensões dos tijolos, a parede é aprumada numa das faces,
ficando a outra face com as irregularidades próprias do tijolo, operação denominada facear. Em
se tratando de paredes perimetrais, faceia-se sempre pelo lado externo. As juntas deverão ter
espessura de 7mm.

Quando a alvenaria for aparente e de tijolo branco, antes da pega da argamassa, serão as juntas ,
que deverão ter espessura máxima de 1cm, serão cavadas à ponta da colher ou com ferro

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

especial, na profundidade suficiente a facear, para que depois do rejuntamento fiquem expostas e
vivas as arestas das peças. Os tijolos para paredes à vista deverão ser especiais, aprovados pela
fiscalização. Serão assentes com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:2:8 em volume. Os
excessos de argamassa e sujeiras deverão ser removidos com pano ou esponja umedecidos com
solução de ácido muriático, durante e após a execução.

Para formar a espessura definida em projeto, não será permitido cortar os tijolos nem assentá-los
com os furos voltados para a face da parede, exceto nas fiadas para amarração.

As paredes assentadas sobre alicerces ou baldrames deverão ter as duas primeiras fiadas acima
do nível do solo, assentes com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, com adição de
impermeabilizante na proporção indicada pelo fabricante, além de serem colocadas sobre a
impermeabilização da viga de baldrame, feita através de utilização de pinturas asfálticas e/ou
papel alcatroado. As paredes que fizerem parte de estrutura mista deverão ter as demais fiadas
assentes com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 em volume.

Todas as fiadas deverão ser alinhadas, niveladas, prumadas e assentes com juntas de espessura
máxima de 1,5 cm, rebaixadas a colher, para permitir boa aderência do revestimento.

As paredes sem função estrutural devem ser cunhadas com tijolos inclinados na parte superior
entre vigas e lajes. Este respaldo só poderá ser executado depois de decorridos oito dias da
conclusão de cada pano de parede. As colunas que fizerem amarração com alvenaria deverão ser
chapiscadas para melhor aderência e ter esperas de ferro deixadas durante a concretagem.

Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto a que se devem
justapor, serão chapiscadas todas as partes destinadas a ficar em contato com aquelas, inclusive a
face inferior (fundo de vigas). Além do chapisco especificado no item precedente, o veículo,
entre a alvenaria e os pilares de concreto armado, será garantido, também, com esperas de ferro
redondo colocadas antes da concretagem.

Os vãos superiores a 1 m para esquadrias e passagens deverão ter vergas de concreto armado,
com apoio mínimo de 25 cm nas extremidades.

As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia serão executadas,


obrigatoriamente, com tijolos maciços.

Os parapeitos, platibandas, guarda-corpos, muros, soleiras de janelas e paredes não calçadas, na


parte superior, deverão ter cintas de concreto estrutural com dimensões definidas em projeto. O
concreto para vergas e cintas deverá ser dosado para resistência característica mínima de 15 MPa.

Alvenaria de bloco de tijolo pré-moldado em concreto

As paredes de blocos de concreto deverão obedecer, no que couber, às disposições prescritas para
alvenaria de tijolos.

A argamassa para assentamento deverá ser de cimento e areia traço 1:6 em volume.

Por ser um tijolo de maior peso, se comparado aos demais, os cuidados nos manuseios se
justificam a fim de evitar perda de material.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

Deverão ser tomados cuidados especiais na amarração dos blocos com os pilares, devendo ser
feita amarração com ferros espera deixados nas estruturas, ou no caso, chumbar ferros que façam
a ligação estrutura-tijolo, a fim de permitir melhor aderência durante a concretagem.

Deve ser evitado excesso de argamassa.

Alvenaria de elemento vazado

Estes elementos decorativos artificiais podem ser cerâmicos ou em concreto. Podem ser ou não
anti-chuvas.

Deverão atender, no que couber, às prescrições para as paredes de tijolos.

Devem ser assentes somente as peças de mesma coloração e inteiros. Somente nos respaldos
finais com estruturas serão permitidos cortes nas peças a fim de se ajustarem perfeitamente nos
quadros.

Por ser elemento decorativo, não devem ser assentes com excesso de argamassa e evitar que resto
de massa resseque no bloco, para não alterar a sua coloração natural.

As peças, nos modelos definidos no projeto, serão assentes com argamassa de cimento e areia
peneirada traço 1:3 em volume.

Alvenaria de tijolo de vidro

As paredes de bloco de vidro serão executadas de acordo com as indicações de projeto. O


assentamento deverá ser executado por profissionais especializados, com utilização de argamassa
apropriada e de forma que as juntas fiquem perfeitamente alinhadas e aprumadas.

A primeira fiada deverá sempre ser assente sobre pintura asfáltica.

As juntas deverão ser sulcadas a ponta de colher ou ferro redondo apropriado, na profundidade
suficiente para receber posteriormente acabamento com cimento branco. A espessura da junta
acabada deverá ser entre 6 mm e 10 mm.

Os contatos dos painéis com concreto ou alvenaria serão sempre com junta de dilatação de
material plástico, recomendado pelo fabricante dos tijolos de vidro, com espessura mínima de 15
mm.

Os painéis com áreas superiores a 14 m²ou alturas superiores a 6 m deverão ser atirantados com
fios metálicos colocados no máximo a cada cinco fiadas, embutidos nas juntas e amarrados nas
paredes de concreto ou alvenaria. As paredes após a secagem das juntas, deverão ser limpas.

Alvenaria de pedra

A alvenaria de pedra deverá ser executada com juntas de argamassa de cimento e areia traço 1:4
em volume, com espessura máxima de 1,2 cm.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

As paredes poderão ter uma ou as duas faces aparelhadas, sendo que nestes casos as pedras são
fornecidas preparadas. Quando indicadas em projeto, as paredes poderão ser com junta seca,
sendo as pedras apenas superpostas sem argamassa.

¬ MADEIRAMENTO

A execução de cobertura (madeiramento e telhamento) obedecerá a desenho de detalhes


fornecidos pela CAGECE ou, na falta desses, com os encaminhados pela CONTRATADA, para
aprovação da CAGECE.

As estruturas de madeira deverão ser executadas de acordo com o projeto, em madeira de


primeira qualidade, isenta de nós, brocas, carunchos, fissuras ou fibras inclinadas ou torcidas.

A madeira deverá estar seca e as peças deverão ser cortadas de acordo com os detalhes do
projeto, de forma que os encaixes, ligações e articulações sejam perfeitos. Qualquer peça
empenada ou com encaixes inadequados deverá ser substituída. As escareações, furações,
fresamentos e ranhuras deverão ser feitas com máquinas apropriadas.

Os frechais, contrafrechais, terças e cumeeiras deverão ser emendados somente sobre os apoios
onde as esperas deverão se localizar sem ultrapassar o comprimento máximo igual a altura da
peça emendada.

As emendas e ligações das pernas, pendurais, escoras e tirantes das tesouras deverão,
obrigatoriamente, ser feitas com estribos, braçadeiras e chapas de aço, cujos parafusos deverão
ser reapertados periodicamente até a paralisação do afrouxamento decorrente do trabalho e
secagem da madeira.

As ripas deverão ser pregadas nos caibros, espaçadas de acordo com o tipo de telha a ser
empregado, não sendo aceitas ripas rachadas, lascadas ou com nós e falhas.

Todo o madeiramento, quando indicado pela fiscalização, deverá ser tratado com produtos
anticupim, antibrocas e repelentes de água.

O trânsito, durante a execução dos serviços, será sempre sobre tábuas, nunca sobre telhas.

Quando a armação for em estrutura metálica, deverá ser executada de acordo com o
dimensionamento do projeto e normas específicas, sendo a espessura e demais dimensões
indicadas para cada caso.

¬ COBERTURA

As coberturas com telhas de material cerâmico devem ser executadas com telhas bem cozidas,
isentas de defeitos e de coloração uniforme. A colocação deverá ser simultânea nos dois lados do
telhado, partindo-se sempre do beiral para a cumeeira.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

As telhas tipo colonial, deverão ser rigorosamente alinhadas no sentido da inclinação do telhado.
O espaçamento e recobrimento deverão ser uniformes. A primeira fiada (a partir do beiral), e a
última (na cumeeira), deverão ser emboçadas com argamassa de cimento, cal e areia. A cumeeira
e os espigões serão cobertos com telhas que também deverão ser emboçadas.

O assentamento é feito inicialmente com os canais, no sentido da inclinação do telhado, do beiral


para a cumeeira, colocando-se as telhas com a concavidade voltada para cima e a extremidade
mais larga do lado da cumeeira. Na sua parte mais larga, a distância entre duas fieiras de canais
será de cerca de 5cm. As telhas sobrepõem-se cerca de 10cm.

As coberturas com telhas de fibrocimento deverão ser executadas de acordo com as


recomendações do fabricante, obedecendo as declividades mínimas para cada tipo. As telhas
onduladas deverão ter espessura mínima de 6 mm. O recobrimento mínimo das chapas na
longitudinal será de 14 cm para declividades iguais ou superiores a 15º e de 20 cm para
declividades de 10º a 15º. O recobrimento lateral mínimo será de ¼ de onda para declividades
iguais ou superiores a 10º e boas condições climáticas; em regiões sujeitas a climas de fortes
ventos, o recobrimento mínimo deverá ser de 1 ¼ de onda. Os balanços máximos permitidos para
beirais são de 25 cm a 40 cm para beirais sem calha, e de 10 cm a 25 cm para beirais com calha.
Essas dimensões variam conforme o vão e o modelo da telha.

As chapas de fibrocimento deverão ser colocadas a partir dos beirais para a cumeeira e em
sentido contrário ao vento dominante, de forma que a atuação do vento seja sempre maior na
direção do transpasse lateral da chapa que faz o recobrimento. A fixação das chapas deverá ser
com parafusos ou ganchos apropriados e recomendados pelo fabricante. Os cantos das chapas
deverão ser cortados segundo a hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos iguais, a fim de
evitar a sobreposição dos quatro cantos. As cumeeiras e espigões serão de chapas articuladas,
fixadas com parafusos e arruelas vedantes; os rincões deverão também ser de fibrocimento. Os
tubos de ventilação e chaminés deverão ter as saídas devidamente envolvidas por colarinhos
metálicos ou de fibrocimento.

As telhas autoportantes de fibrocimento, do tipo canalete ou de perfil trapezoidal, serão fixadas


com parafusos sobre vigas de madeira, ou berço de madeira sobre vigas de concreto. Os vãos
entre apoio e capa serão fechados com placas trapezoidais do mesmo material.

¬ ESQUADRIAS

Chamam-se esquadrias, o conjunto formado pela folha (ou folhas) que vedam uma abertura e a
guarnição que as sustentam. Subdividem-se em portas e janelas. Devem ser executadas e
assentadas de acordo com o projeto. Os materiais mais utilizados para a confecção das esquadrias
são: madeira, ferro ou alumínio.

Os tipos de esquadrias e seus elementos componentes são:


a) guarnição: conjunto de elementos, marcos, contramarcos, batentes e aduelas que constituem o
quadro fixo destinado ao acabamento das aberturas e/ou fixação das esquadrias;
b) porta: vão (abertura) livre para passagem, iluminação e/ou ventilação;
c) janela: vão (abertura) livre para iluminação e/ou ventilação;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

d) contramarco: montante ou quadro que é fixado na estrutura ou alvenaria e que serve de base
para a fixação do marco;
e) marco: montante destinado à fixação da esquadria, assentado no contramarco, com ou sem
rebaixos;
f) folha: elemento com as mesmas dimensões do vão, destinado ao fechamento ou abertura,
podendo ser fixo ou móvel;
g) grade: esquadria de proteção, fixa ou móvel, constituída de barras metálicas ou elementos
vazados de madeira;
h) esquadria de abrir: porta ou janela que tem o eixo de rotação vertical e coincidente com uma
das bordas;
i) esquadria pivotante ou excêntrica: porta, janela ou quebra-sol que tem o eixo de rotação
vertical e não coincidente com uma das bordas;
j) esquadria de correr: porta ou janela cujas folhas possuem translação no sentido horizontal,
correndo em guias superiores e inferiores, ou somente superiores;
k) esquadria guilhotina: janela cujas folhas possuem translação no sentido vertical, correndo em
guias laterais;
l) esquadria basculante: janelas cujas folhas têm o eixo de rotação horizontal e coincidente com
o meio da folha;
m) esquadria máximo-ar: janela cujas folhas têm o eixo de rotação horizontal e não coincidente
com o meio da folha (geralmente na porção superior da mesma) e cujo movimento de abertura
sofre também um deslocamento horizontal no eixo. Quando esse deslocamento é total, tem-se
a esquadria de folha reversível, para facilitar a limpeza da face externa.

Toda a ferragem para esquadrias será de latão, com partes de aço ou ferro niquelado ou cromado,
polido ou fosco. As peças deverão ser novas e estar em perfeitas condições de funcionamento. As
dimensões e tipos serão definidos no projeto ou pela fiscalização.

A colocação deverá ser perfeita, de forma que fiquem bem encaixadas, não sendo tolerados
esforços nem folgas para ajuste.

As dobradiças serão de aço inoxidável, devendo cada folha ter no mínimo três pares, fixadas com
parafusos inoxidáveis de qualidade e dimensões adequadas para suportar o peso da esquadria.

As fechaduras, quando não especificado no projeto, deverão ser com miolo cilíndrico. Os trincos,
testeiras, espelhos e maçanetas serão de aço inoxidável.

As maçanetas, quando não indicado no projeto, serão localizadas a 1,05 m de altura do piso
acabado, e afastadas do batente com espaço suficiente para o fácil manuseio.

As hastes de comando deverão ficar sempre ocultas, ficando aparentes apenas os punhos de
comando, a 1,50 m acima do piso acabado.

Esquadrias de madeira

Deverão ser de madeira de primeira qualidade.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

Os batentes serão parafusados em tacos de madeira previamente chumbados nas paredes, em


número mínimo de três de cada lado.

Os parafusos serão de fenda, devendo ficar com a cabeça embutida, de forma a permitir
acabamento com tarugos de madeira ou com massa. Quando não especificado, deverão ser de
latão.

As guarnições deverão ser da mesma madeira da esquadria, parafusadas em tacos previamente


chumbados nas paredes. Quando os alizares forem tipo caixão e batentes comuns, serão pregados
no próprio batente. O remate das guarnições com o rodapé deverá ser executado de forma a dar
um acabamento perfeito.

Porta de madeira

Deverá ser de madeira bruta ou de chapas tipo compensado. As externas serão de madeira
maciça, espessura mínima de 3,5 cm, do tipo almofadada, tipo calha ou com frisos macho e
fêmea tipo lambri. Os montantes e travessas serão com sulcos de profundidade até 1,2 cm para
embutimento das almofadas ou calhas. O número de travessas deverá ser no mínimo três para
cada folha.

As portas comuns tipo Paraná (compensado), poderão ser utilizadas apenas nas partes internas.

As portas lisas deverão ter as duas faces laminadas com mesma madeira, com núcleos de madeira
de lei, não sendo permitido portas chapeadas ocas.

Toda esquadria de madeira depois de montada deverá ter um tratamento com óleo de linhaça para
proteção.

Janela de madeira

Os caixilhos de madeira para vidraças deverão ser montados com baguetes e massas calafetantes
para assegurar aderência do vidro com a madeira e vedação perfeita. Poderá ser usado também
gaxeta de compressão em perfil rígido de elastômero com tiras de enchimento. Após o
envidraçamento, os caixilhos deverão ser submetidos a testes com jatos d'água para verificar a
vedação.

Esquadria de ferro ou aço

Será executada em perfis cantoneira para os pequenos vãos e em chapa dobrada com baguetes de
ferro ou alumínio para os grandes vãos obedecendo rigorosamente às indicações do projeto.

As esquadrias somente serão assentadas depois de aceitas pela fiscalização, que verificará se a
execução e o acabamento estão de acordo com o projeto. Todas as unidades, depois de armadas,
deverão ser marcadas de forma a facilitar a identificação com o vão correspondente.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Os contramarcos e marcos deverão ser chumbados e selados, de forma que a esquadria fique
prumada e nivelada.

Não serão aceitas rebarbas nem saliências de soldas nos quadros. Todos os furos para rebites e
parafusos deverão ser escareados e as saliências limadas.

As junções por justaposição serão feitas com parafusos, rebites ou pontos de solda espaçados
entre si, no máximo de 8 cm. As esquadrias de ferro devem estar limpas e preparadas e os
caixilhos pintados com tinta anti-oxidante antes de receber os vidros.

As peças de aço desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão, cromados ou niquelados, de
acordo com o acabamento das peças. Os chumbadores das esquadrias terão as extremidades em
forma de cauda de andorinha e serão fixados com argamassa de cimento e areia, distanciados
entre si em no máximo 60 cm, em número mínimo de duas unidades de cada lado.

Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras, trincos e fechos deverão ter o formato justo
da peça, não sendo permitido emassamento e encunhamento das folgas nos desbastes para
ajustamento.

As partes móveis das esquadrias verticais ou horizontais serão providas de pingadeiras para
evitar infiltrações. As esquadrias de grandes dimensões expostas ao tempo deverão ser providas
de juntas de dilatação. Quando a menor dimensão de uma esquadria for maior que 2 m, os
quadros, marcos e contramarcos deverão ser reforçados.

Todas as esquadrias metálicas deverão ser fornecidas completas e com pintura antiferrugem.

Porta de ferro ou aço

As portas serão do tipo de abrir ou de correr no sentido horizontal, com caixilho para vidros, de
folhas cegas ou gradeadas.

As portas de correr serão montadas sobre trilhos que servirão de guias e suportes das roldanas,
cuja localização será a definida no projeto.

As portas de abrir serão montadas em quadros tipo batentes, fixados nas paredes.

Janela de ferro ou aço

Deve ser dotada de soleiras com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o
escoamento das águas. Os caixilhos para vidros deverão ser submetidos a provas de
estanqueidade.

Esquadrias de alumínio

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

Será executada e montada de acordo com o projeto. Não será admitido o contato direto de metais
pesados com o alumínio. O isolamento deverá ser feito com pintura de cromato de zinco,
borracha clorada ou outro produto similar.
Os parafusos e rebites para emenda das peças serão de aço zincado e os furos escareados para
acabamentos sem folgas ou saliências.

A anodização deverá conter acetato de níquel e quando não for especificado à parte ou indicado
no projeto, o recobrimento mínimo permitido será 20 (vinte) mícrons de espessura. As peças não
anodizadas serão protegidas com filme de macropolímero olefínico.

As esquadrias serão fixadas em contramarcos chumbados previamente nas paredes, com vedação
perfeita, de forma a evitar qualquer infiltração. As janelas deverão ter soleiras e as peças móveis
verticais e horizontais serão protegidas com pingadeiras.

Não serão aceitos caixilhos com rebaixo aberto. Os vidros serão protegidos com baguetes do
mesmo material, associado com material de calafetação a base de elastômero de silicone.
Também poderão ser utilizadas gaxetas de pressão em perfil rígido de elastômero de neoprene
com tiras de enchimento.

Porta de alumínio

Folhas dotadas de escovas de nylon, tipo “Weather Stripping”, em todo o requadro, para
vedação.

Os perfis das folhas serão unidos por cantilhões de alumínio extrudado e aparafusado.

No quadro do chassi, tal união será feita por meio de parafusos auto-atarrachantes, em ranhuras
no próprio material.

Dobradiças de liga de alumínio especial, tipo palmela.

Janela de alumínio

Deve ser dotada de soleira com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o
escoamento das águas. Os caixilhos para vidros deverão ser submetidos a provas de
estanqueidade.

Pode ser dos tipos:

• Deslizante – projetante (Maxim-Air)

As folhas serão equipadas com guias de alumínio extrudado, onde correrão patins de nylon e
serão dotadas de sistema que regule a pressão dessas folhas contra as guias.

Os rebites das articulações serão de aço inoxidável.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

• De correr

Contramarcos dotados, na parte inferior, de drenos contínuos.

Folhas com suportes de liga de alumínio duro, com roldanas de nylon especial.

Nos elementos verticais serão previstas juntas de vedação de neoprene. Nos horizontais serão
aplicados cordões de vedação de escovas de nylon.

Puxadores de alumínio extrudado.

• Guilhotina

Folhas móveis dotadas de juntas de vedação, nos elementos verticais e horizontais, em escova de
nylon. No encontro das folhas, serão previstas juntas de neoprene.

Roldanas de nylon especial duro e os cabos de aço inoxidável.

Puxadores encaixados nas próprias folhas.

No caso de serem equilibradas por contrapesos, devem as folhas deslizar em guias de nylon.

• Basculantes

Serão providas, em cada articulação, de mancais de nylon, ou de celeron, destinados a evitar o


atrito entre o alumínio e o eixo da basculante.

Fixação dos vidros por meio de baquetes de pressão de alumínio anodizado.

• Reversíveis

Serão projetadas de tal modo que permitam giro de 180º.

Dobradiças de tipo especial, com freio de nylon e com regulagem de pressão.

Todas as partes móveis serão providas de gaxetas de neoprene ou “Weather Stripping”.

Poderão ser fornecidas com persianas de alumínio, de 25mm de largura.

• Quebra-Sois

Poderão ser do tipo simples ou duplo (asa de avião).

O seu dimensionamento obedecerá à NB-5/ABNT e será apresentado, ao proprietário, para


autenticação.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

Os pontos de rotação serão providos de mancais de nylon ou de celeron, a fim de evitar atrito
entre o alumínio e o eixo do quebra-sol.

¬ VIDROS

Será do tipo e formato definidos pelo projeto, cuja espessura será função da área de corte,
vibração e pressão de ventos. Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes,
ondulações, ranhuras e desbitolados. Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas,
devendo sempre ser evitado o corte na obra. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de
forma que se apresentem lisas, regulares e isentas de lascas.
Os vidros temperados deverão ser entregues com a respectiva ferragem e obedecer a todas as
prescrições. Os detalhes de furação serão definidos no projeto. O diâmetro dos furos deverá no
mínimo ser igual à espessura da chapa. A distância entre as bordas de dois furos, ou entre a borda
de um furo e a aresta da chapa, deverá ser no mínimo igual a três vezes a espessura do vidro.

Salvo especificações de projeto, os vidros, usualmente utilizados pela CAGECE, serão lisos e
transparentes, espessura mínima de 3mm e máxima 6mm, conforme dimensão das esquadrias e
condições externas. Entretanto, poderão também ser adotados: vidros canelados, quando a
visibilidade entre ambientes não for interessante; vidros especiais temperados, espessura 8mm e
10mm, para ambientes especificamente projetados.

Os vidros planos, lisos e transparentes, deverão satisfazer a EB-92/ABNT, de peso


2,5Kgf/m²/mm de espessura.

Os vidros deverão ainda, atender às seguintes especificações:

A espessura dos vidros será em função das áreas, distância das aberturas em relação aos pisos,
vibrações, exposição aos ventos fortes dominantes.

Para assentamento das chapas será empregado massa de vidraceiro, à qual poderá ser aplicado o
pigmento adequado. Os vidros deverão ser fixados em dois leitos, de modo a impedir o seu
contato direto com as peças de madeira ou metálicas.

Poderão ser utilizados também baquetes de alumínio, ferro ou madeira.

Antes de serem colocados os vidros, as esquadrias deverão receber além da tinta anti-oxidante, se
for o caso, uma demão no seu todo e as demãos finais nas partes que ficarem escondidas sob os
elementos de fixação.

No caso de vidros temperados, os mesmos deverão ser medidos na obra e entregues juntamente
com as ferragens de fixação e articulação dos mesmos.

A CAGECE não pagará vidros que forem quebrados durante a colocação, nem os que forem
substituídos em decorrência de defeitos e rejeição.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

¬ BOX PARA BANHEIRO

Será executado com perfis de alumínio de espessura e dimensões previstas em projeto.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

DA ABNT
- NBR 5720- Cobertura.
- NBR 5722- Esquadrias Modulares.
- NBR 5728- Detalhes Modulares de Esquadrias.
- NBR 6453 - Cal virgem para construção.
- NBR 7170 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria.
- NBR 7171 - Blocos cerâmicos para alvenaria.
- NBR 7172 - Telha cerâmica tipo francesa.
- NBR 7173 - Blocos vazados de concreto simples para Alvenaria sem função estrutural.
- NBR 7196 - Folha de telha ondulada de fibrocimento.
- NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações - Vidros na construção civil.
- NBR 7210 - Vidro na construção civil.
- NBR 7225 - Materiais de pedra e agregados naturais.
- NBR 7581 - Telha ondulada de fibrocimento
- NBR 8037 - Porta de madeira para edificação.
- NBR 8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa.
- NBR 8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria. Forma e dimensões.
- NBR 8042 - Blocos cerâmicos para alvenaria. Forma e dimensões.
- NBR 8052 - Porta de madeira para edificações - dimensões.
- NBR 8055 - Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação de telhas de fibrocimento. tipos e
dimensões.
- NBR 8542 - Desempenho de porta de madeira em edificações.
- NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.
- NBR 9066 - Peças complementares para telhas onduladas de fibrocimento - Funções, tipo e
dimensões.
- NBR 11706 - Vidros na construção civil.
- NBR 12800 - Telha ondulada de fibrocimento, tipo pequenas ondas.
- NBR 12825 - Telhas de fibrocimento, tipo canal.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

12.1 ALVENARIA
8.1.1 C0075 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela área de alvenaria executada,
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.= 5cm equipamentos para execução dos serviços, incluindo o deduzindo-se todos e qualquer vão de
8.1.2 C0076 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. preparo e assentamento com argamassa e andaimes interferência.
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=10cm necessários até 3,00m de altura de pé direito,
8.1.3 C0077 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. transporte vertical e horizontal de materiais. Aplica-se
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=20cm conforme o tipo de alvenaria, para efeito de
8.1.4 C0078 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. remuneração, o preço correspondente.
MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=30cm
8.1.5 C0073 ALVENARIA TIJ.CER.FUR. (9X19X19)cm
ARG. MISTA C/CAL HIDRATATA
8.1.6 C0074 ESP.=10cm
ALVENARIA TIJ.CER.FUR. (9X19X19)cm
8.1.7 C0047 ARG. MISTA C/CAL HIDRAT. ESP.=20cm
ALVENARIA BLOCO CER.FUR.
8.1.8 C0046 (9X19X39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT.
ESP.= 9cm
ALVENARIA BLOCO CER.FUR.
8.1.9 C0049 (19X19X39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT.
ESP.=19cm
ALVENARIA DE VEDAÇÃO BLOCO
8.1.10 C0048 CONCRETO (6,7x19x39)cm ARG. MISTA
CAL HIDRAT. ESP.= 6,7cm
ALVENARIA DE VEDAÇÃO BLOCO
8.6.1 C0051 CONCRETO (19x19x39)cm ARG. MISTA
CAL HIDRAT. ESP.=19cm
8.6.2 C0052 ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS
CONCRETO (32X12cm) TIPO PESTANA
ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS
CONCRETO (50X50X6cm) ANTI-CHUVA
8.3.1 C3345 ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela volume de alvenaria executada –
(TRAÇO 1:3) C/AGREGADOS equipamentos para execução dos serviços, incluindo, metro³
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

8.3.2 C3346 ADQUIRIDOS assentamento com argamassa, transporte de


ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA materiais. Aplica-se conforme o tipo de alvenaria, para
(TRAÇO 1:3) C/AGREGADOS efeito de remuneração, o preço correspondente.
8.3.3 C3347 PRODUZIDOS (S/TRANSP)
ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA
8.3.4 C0057 (TRAÇO 1:4) C/AGREGADOS
ADQUIRIDOS
ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA
8.3.5 C0058 (TRAÇO 1:4) C/AGREGADOS
PRODUZIDOS (S/TRANSP)
ALVENARIA DE PEDRA COM JUNTA
ARGAMASSADA (TRAÇO 1:2:8) C/
AGREGADOS ADQUIRIDOS
12. 2 COBERTURA
11.1.18 C3406 COBERTURA C/ TELHA CERÂMICA, C/ Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de cobertura efetivamente
MADEIRA (CAIBRO E RIPA) para execução dos serviços, incluindo, estrutura de executada – metro²
madeira com caibros e ripas, corte, aparelhamento das
peças e eventuais perdas, transporte vertical e
horizontal dos materiais, andaimes, equipamentos de
segurança, manuseio e outros.
11.1.12 C0799 COBERTURA C/TELHA CERÂMICA Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de cobertura efetivamente
COLONIAL (C/MADEIRAMENTO) para execução dos serviços, incluindo estrutura de executada – metro²
madeira em tesouras, peças de contraventamento,
linhas, caibros e ripas, argamassa de rejuntamento
para fixação das telhas (beira bica, cumeeira) corte,
aparelhamento das peças e eventuais perdas,
transporte, vertical e horizontal dos materiais,
andaimes, equipamentos de segurança, ferragem de
todos os elementos da estrutura de madeira, manuseio
e outros.
11.1.13 C0802 COBERTURA C/TELHA ONDULADA Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de cobertura efetivamente
FIBRO-CIMENTO E= 6mm ( para execução dos serviços, incluindo, estrutura de executada – metro²
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

11.1.14 C0800 C/MADEIRAMENTO ) madeira com linhas, fixação das telhas, corte,
COBERTURA C/TELHA ESTRUT. FIBRO- vedação, recobrimento e inclinação determinados no
11.1.15 C0801 CIMENTO, CANALETE 49 C/APOIOS projeto, aparelhamento das peças e eventuais perdas,
COBERTURA C/TELHA ESTRUT. FIBRO- transporte, vertical e horizontal dos materiais,
CIMENTO, CANALETE 90 C/APOIOS andaimes, equipamentos de segurança, manuseio e
outros. Aplica-se conforme o tipo de telha, para efeito
de remuneração, o preço correspondente.
12.3 ESQUADRIAS
9.1.20 C1994 PORTA TIPO PARANÁ (S/ACESSÓRIOS) Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de vão-luz efetivamente
para execução dos serviços transporte vertical e executada – metro².
horizontal dos materiais.
1) O uso é recomendado para áreas
internas sem incidência de sol e chuva.
9.1.12 C1977 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de vão-luz efetivamente
COMPLETA UMA FOLHA (0.80X 2.10)m para execução dos serviços, incluindo tufos, ferragens, executada – metro².
9.1.13 C1978 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA fechadura de primeira, forramento, transporte vertical e
COMPLETA UMA FOLHA (0.90X2.10)m horizontal dos materiais. 1) A porta de madeira maciça é do tipo
9.1.14 C1979 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA ficha embutida e a fechadura de
COMPLETA UMA FOLHA (1.00X2.10)m cilindro de primeira qualidade e
9.1.15 C1974 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA recomendado para uso em áreas
COMPLETA DUAS FOLHAS (1.60X2.10)m externas.
9.1.16 C1975 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA
COMPLETA DUAS FOLHAS (1.80X2.10)m
9.1.17 C1976 PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA
COMPLETA DUAS FOLHAS (2.00X2.10)m
9.1.29 C3405 PORTA EM MADEIRA 1a 0,55x1,90m Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Por unidade efetivamente executada –
FICHA EXTERNA (PADRÃO FUNASA) para execução dos serviços, incluindo, ferragens, unidade.
ferrolho, forramento e transporte.
1) A porta de madeira maciça é do tipo
ficha externa. Recomendado para uso
em banheiro externo do tipo padrão
FUNASA.
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

9.1.28 C1519 JANELA VENEZIANA MÓVEL Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de vão-luz efetivamente
(S/ACESSÓRIOS) para execução dos serviços, incluindo, ferragens, executada – metro²
forramento, transporte vertical e horizontal dos
materiais.
9.4.25 C1408 FORRAMENTO OU BATENTE DE Fornecimento de mão de obra materiais e acessórios Pela metragem assentada – metro.
MADEIRA necessários para execução dos serviços.
9.4.26 C0042 ALIZAR (GUARNIÇÃO) DE MADEIRA

9.4.11 C1366 FERROLHO DE SOBREPOR OU Fornecimento e colocação de ferragens. Por unidade fornecida e colocada –
EMBUTIR PEQUENO unidade.
9.4.12 C1365 FERROLHO DE SOBREPOR OU
EMBUTIR MÉDIO
9.4.13 C1364 FERROLHO DE SOBREPOR OU
EMBUTIR GRANDE
9.4.14 C1361 FECHADURA COMPLETA PARA PORTA
INTERNA
9.4.15 C1360 FECHADURA COMPLETA PARA PORTA
EXTERNA
9.4.16 C1362 FECHADURA TARJETA LIVRE OCUPADA
9.4.17 C1868 PEGADOR METÁLICO P/PORTA
(INTERNO)
9.4.18 C1144 DOBRADIÇA CROMADA 3" X 2 1/2"
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

9.4.19 C1143 DOBRADIÇA CROMADA 3 1/2" X 3"


9.4.20 C1145 DOBRADIÇA CROMADA TIPO PALMELA
9.4.21 C1146 DOBRADIÇA CROMADA TIPO VAI - VEM
9.2.6 C1968 PORTA DE ALUMÍNIO C/VIDRO CRISTAL Fornecimento de material de primeira e mão-de-obra Pela área de vão-luz efetivamente
TEMPERADO para execução dos serviços, incluindo, ferragens, executada – metro²
caixilhos, vidro liso temperado de 6mm, transporte
vertical e horizontal dos materiais conforme projeto.
Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remuneração,
o preço correspondente.
9.2.1 C1970 PORTA DE FERRO EM CHAPA Fornecimento de material de primeira, mão-de-obra e Pela área de vão-luz efetivamente
9.2.2 C1969 PORTA DE AÇO EM CHAPA ONDULADA equipamentos para execução dos serviços, incluindo, executada – metro²
OU GRADES DE ENROLAR ferragens, transporte vertical e horizontal dos materiais
9.2.10 C1999 PORTÃO DE FERRO EM BARRA CHATA conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para
TIPO TIJOLINHO efeito de remuneração, o preço correspondente.
9.2.17 C1516 JANELA EM ALUMÍNIO, TIPO Fornecimento de material e mão-de-obra para Pela área de vão-luz efetivamente
VENEZIANA execução dos serviços, exceto vidros. executada – metro².
9.2.18 C1514 JANELA DE ALUMÍNIO ANODIZADO
NATURAL
9.2.19 C1515 JANELA EM ALUMÍNIO ANODIZADO
PRETO
GRUPO
FECHAMENTO DE EDIFICAÇÕES 12

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
6/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

12.4 VIDROS
10.1.1 C2670 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS Fornecimento de material e mão-de-obra para Pela área de vão-luz efetivamente
C/MASSA ESP.= 4mm, COLOCADO execução dos serviços, incluindo, massa de executada – metro².
10.1.2 C2671 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS rejuntamento, transporte vertical e horizontal dos
C/MASSA ESP.= 5mm, COLOCADO materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, 1) Este preço somente será aplicado
10.1.3 C2672 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS para efeito de remuneração, o preço correspondente. para esquadrias existentes.
C/MASSA ESP.= 6mm, COLOCADO
10.1.4 C2674 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 5mm, COLOCADO
10.1.5 C2673 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 4mm, COLOCADO
10.1.6 C2675 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 6mm, COLOCADO
10.1.7 C2984 VIDRO TRANSLÚCIDO CANELADO OU
MARTELADO E=3mm (COLOCADO)
10.1.1 C2670 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS Fornecimento de material e mão-de-obra para Pela área de vão-luz efetivamente
C/MASSA ESP.= 4mm, COLOCADO execução dos serviços, incluindo, massa de executada – metro².
10.1.2 C2671 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS rejuntamento, transporte vertical e horizontal dos
C/MASSA ESP.= 5mm, COLOCADO materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, 1) Este preço somente será aplicado
10.1.3 C2672 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS para efeito de remuneração, o preço correspondente. para esquadrias existentes.
C/MASSA ESP.= 6mm, COLOCADO
10.1.4 C2674 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 5mm, COLOCADO
10.1.5 C2673 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 4mm, COLOCADO
10.1.6 C2675 VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS
C/MASSA E= 6mm, COLOCADO
10.1.7 C2984 VIDRO TRANSLÚCIDO CANELADO OU
MARTELADO E=3mm (COLOCADO)
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................ 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................... 2
MESCLAS - ARGAMASSAS USUAIS...................................................................... 2
CHAPISCO .................................................................................................................. 3
EMBOÇO..................................................................................................................... 3
REBOCO...................................................................................................................... 4
CIMENTADO .............................................................................................................. 5
REVESTIMENTO DE PAREDES COM CERÂMICA .............................................. 5
REVESTIMENTO DE PISO COM CERÂMICA ....................................................... 5
REVESTIMENTO OU PISO EM PLACAS DE MÁRMORE.................................... 7
PAVIFLEX/CARPETE ................................................................................................ 8
PISO DE GRANILITO............................................................................................... 10
SOLEIRA, PEITORIS E RODAPÉS ......................................................................... 12
AZULEJO................................................................................................................... 13
BLOCOS DE PEDRAS GRANÍTICAS..................................................................... 14
PASTILHA DE PORCELANA.................................................................................. 14
CANTONEIRA DE ALUMÍNIO............................................................................... 16
LAMBRI DE MADEIRA........................................................................................... 16
REVESTIMENTO EM LAMINADOS...................................................................... 18
CHAPAS ACÚSTICAS DE FIBRA .......................................................................... 18
FORRO DE MADEIRA............................................................................................. 19
FORRO DE GESSO................................................................................................... 19
FORRO EM LAMBRI DE PVC ................................................................................ 20
FORRO PACOTE ...................................................................................................... 20
PINTURA................................................................................................................... 20
PINTURA PADRÃO CAGECE SOBRE TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS.... 25
IMPERMEABILIZAÇÃO.......................................................................................... 29

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 36


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 38

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
2

OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os principais aspectos a serem observados na execução de
revestimentos e tratamento de superfícies.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os trabalhos de revestimento e tratamento de superfícies deverão ser programados racionalmente
em relação ao conjunto dos serviços da obra e, principalmente, levando-se em conta as
prioridades de cada serviço para o cumprimento do cronograma.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS
¬ MESCLAS – ARGAMASSAS USUAIS

PREPARO E DOSAGEM DE ARGAMASSAS

As argamassas serão preparadas mecânica ou manualmente.

O amassamento mecânico deve ser contínuo e durar pelo menos 90 segundos, a contar do
momento em que todos os componentes da argamassa, inclusive a água, tiverem sido lançados na
betoneira ou misturas.

Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla


mecânica, será permitido o amassamento manual.

Para o amassamento manual misturar-se-ão, primeiramente, a seco, os agregados (areia, saibro,


quartzo, etc.), revolvendo-se os materiais à pá, até que a mescla adquira coloração uniforme. Será
então disposta a mistura em forma de coroa e adicionada, paulatinamente, a água necessária no
centro da cratera assim formada.

Prosseguir-se-á o amassamento, com o devido cuidado para evitar-se perda de água ou


segregação dos materiais, até conseguir-se uma argamassa homogênea de aspecto uniforme e
consistência plástica adequada.

Serão preparadas quantidades de argamassas na medida das necessidades dos serviços a executar
em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego.

As argamassas deverão ser usadas dentro de duas horas e meia, a contar do primeiro contato do
cimento com água.

Nas argamassas de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição do cimento será
realizado no momento do emprego.

Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígio de endurecimento, sendo
expressamente vedado tornar a amassá-la.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
3

A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser
novamente empregada.

As dosagens especificadas adiante serão rigorosamente observadas, salvo quanto ao seguinte

Nas argamassas, contendo areia e saibro, poderá haver certa compensação das proporções
relativas desses materiais, tendo-se em vista a variação do grau de aspereza do saibro e a
necessidade de ser obtida consistência.

De qualquer modo, não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e dos
aglomerantes.

Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade química
desses materiais.

TRAÇOS

Serão adotados traços, conforme o fim a que se destinem:

¬ CHAPISCO

É o serviço executado anteriormente ao reboco. A superfície a ser chapiscada deve estar


abundantemente molhada. Sua finalidade básica é permitir aderência entre o concreto e/ou tijolo
cerâmico prensado e cozido e a argamassa de revestimento (emboço e reboco).

O preparo do chapisco se forma pelo traço 1:3, cimento e areia grossa bem diluído. Ele é lançado
sobre a alvenaria de tijolo cerâmico e/ou concreto.

Antes da execução do emboço será sempre aplicado o chapisco fino para aumentar a aderência
das superfícies, as quais deverão também estar limpas e ser umedecidas durante a execução dos
serviços.

O chapisco grosso é geralmente utilizado como acabamento de revestimento, devendo, neste


caso, ser aplicado com peneira e sobre a camada de emboço devidamente regularizada.

Quando for especificado ou exigido pela fiscalização a aplicação de chapisco com


impermeabilizante, a argamassa será de cimento e areia no traço 1:2.

¬ EMBOÇO

Emboço é a camada de revestimento aplicada diretamente sobre superfícies previamente


chapiscadas e destina-se a receber o acabamento com reboco e outros produtos industrializados.

O emboço deverá ser feito com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:6 em volume.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
4

Para facilitar a aderência do emboço, as superfícies deverão ser umedecidas durante a execução
dos serviços.

A aplicação do emboço somente será permitida após a cura (endurecimento) completa do


chapisco e do embutimento de toda tubulação, condutores e caixas, previstos para instalações de
água, esgoto, luz, telefone e gás.

Antes da aplicação de emboço deverão ser executadas guias-mestras de argamassa, de forma a


permitir que a superfície emboçada fique totalmente plana e regular com espessura máxima de
20mm.

A areia a ser utilizada nas argamassas para emboço deverá ser de granulometria média, com
diâmetro máximo de 2,4mm, conforme as especificações da NBR-7211.

Quando a argamassa for preparada com cal virgem, esta deverá ser aplicada somente após a
decorrência de, no mínimo, três dias de hidratação da cal.

¬ REBOCO

Este revestimento deve apresentar parâmetros perfeitamente desempenados e aprumados. Nesta


nomenclatura “reboco”, estamos incluindo como sua constituição a primeira camada do emboço
aplicado sobre o chapisco executado. O reboco passa então a ser aplicado sobre emboço.

O emboço só será iniciado após completa pega de argamassa das alvenarias e chapisco. Os
emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão parâmetros ásperos
ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Antes de aplicar o emboço a superfície deve
ser abundantemente molhada.

A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20mm e o reboco de 5mm; o seu total deve ser de
25mm, no máximo.

Antes de iniciar o reboco, deve-se verificar se o emboço está limpo, sem poeiras, ou impurezas
como raízes, ponta de ferro de estrutura, as eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao
acabamento do reboco devido a presença de sais solúveis em água.

Antes de aplicar o reboco, deve o emboço ser bem molhado para boa aderência.

O reboco deve ser regularizado e alisado com régua e desempenadeira e posteriormente alisado
com feltro ou borracha esponjada bem molhada.

Na eventualidade de ocorrência de chuva, o reboco externo deve ser interrompido, quando


exigido pela fiscalização, a contratada deve adicionar à argamassa hidrofugantes (Ex. Sika) a fim
de impedir entrada de umidade.

Deve-se evitar os furos nas alvenarias, para embutir tubulações em geral, sejam realizadas
quando o processo de reboco já tenha sido iniciado, pois isto acarretaria diferença na textura e
colocação do revestimento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
5

¬ CIMENTADO

Os cimentados aqui considerados serão executados sobre base em concreto magro, espessura
mínima e 5cm, nos pisos internos das unidades.

Após a devida compactação do solo, inclusive bastante umedecimento, lança-se ao longo da área,
colocando o concreto magro, espalhando e compactando devidamente.

Concluída a operação de base, só será iniciada a colocação de argamassa de regularização de


cimento e areia traço 1:3, e alisamento da própria argamassa, quando este estiver plástico, para
deixá-lo com aspecto liso.

As superfícies dos cimentados, salvo quando expressamente especificado de modo diverso, será
dividida, em painéis, por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base do concreto. Os
painéis não poderão ter lado com dimensão superior a 1,2m.

A disposição das juntas obedecerá o desenho simples, devendo ser evitado cruzamento em
ângulos agudos e juntas alternadas.

As superfícies dos cimentados serão cuidadosamente curados, sendo para tal fim, conservados
sob permanente umidade, durante os sete dias que sucederem sua execução.

Os cimentados lisos ou desempenados terão espessura de cerca de 15mm o qual não poderá ser,
em nenhum ponto, inferior a 10mm.

¬ REVESTIMENTO DE PAREDES COM CERÂMICA

As placas de cerâmica de dimensões e tipo de acordo com o projeto serão assentadas com
argamassa de cimento e areia traço 1:3.

As paredes devem estar convenientemente chapiscada e emboçadas. Devem ser molhadas antes
do assentamento.

O parâmetro das placas (tijolos) deverá facear os alizares das esquadrias adjacentes.

¬ REVESTIMENTO DE PISO COM CERÂMICA

ASSENTAMENTO CONVENCIONAL

Preparo da Superfície

- Remoção da poeira e de partículas soltas existentes sobre a laje.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
6

- Umedecer a superfície da laje e aplicar pó de cimento, o que implica formação de pasta com
a finalidade de proporcionar melhor ligação entre a citada superfície e a argamassa de
regularização.

Argamassa de Regularização

A argamassa de regularização, também denominada contrapiso ou piso morto será constituída


por argamassa cimento e areia 1:4 em volume, com ou sem impermeabilização.

Para reduzir as tensões decorrentes da retração, a argamassa de regularização terá espessura de


20mm ou, no máximo 25mm.

Na hipótese de ser necessário espessura superior a 25mm, a camada de regularização será


executada em duas etapas. A primeira etapa dará regularidade ao piso e a segunda servirá para o
assentamento dos ladrilhos. A segunda etapa só poderá ser iniciada após cura completa da
argamassa da primeira. Em ambas as etapas a declividade será definida por mestras espaçadas de,
no máximo, dois metros por um metro.

A quantidade de argamassa a preparar será tal que o início da pega do cimento – ou seja, de seu
endurecimento – venha a ocorrer posteriormente ao término do assentamento. Na prática, isso
corresponde a espalhar e sarrafear argamassa em área de cerca de 2m² por vez.

A argamassa da camada de regularização será apertada firmemente com a colher, depois,


sarrafeada. Entende-se apertar como significado reduzir os vazios preenchidos de água, o que
implica diminuir o valor da retração e atenuar o risco de desprendimento dos ladrilhos.

Sobre a argamassa ainda fresca, espalha-se pó de cimento do modo uniforme e na espessura de


1mm ou 1 litro por m².

O pó não deverá ser atirado sobre a argamassa, pois a espessura resultante será irregular. O
procedimento correto consiste em deixá-lo cair por entre os dedos e a pequena distância da
argamassa.

Esse pó de cimento será hidratado, exclusivamente, com a água existente na argamassa da


camada de regularização, constituindo, dessa forma, a pasta ideal. Para auxiliar a formação da
pasta passar levemente a colher de pedreiro.

Colocação dos Ladrilhos

Os ladrilhos serão imersos em água limpa e estarão apenas úmidos – e não encharcados – quando
da colocação.

Após terem sido distribuídos sobre a área a pavimentar, os ladrilhos serão batidos com auxílio de
bloco de madeira de cerca de 12cm x 20cm x 6cm – aparelhado – e martelo de pedreiro.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
7

Os ladrilhos cerâmicos/hidráulicos de maiores dimensões serão batido um a um, com a finalidade


de garantir a perfeita aderência com a pasta de cimento.

Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita colocação dos


ladrilhos, percutindo-se as peças e substituindo-se aquelas que denotarem pouca segurança.

A colocação de ladrilhos, justapostos, ou seja, com junta seca, não será admitida.

Nos planos ligeiramente inclinados – 0,3% no mínimo – constituído pelas pavimentações de


ladrilhos, não serão tolerados diferenças de declividade em relação à prefixada ou flexas de
abaulamento superiores a 1cm em 5cm, ou seja, 0,2%.

O rejuntamento será executado com pasta de cimento ou argamassa pré-fabricada própria para
esse fim e a operação será iniciada, no mínimo, após três dias da colocação dos ladrilhos.

O assentamento será com utilização de argamassa de regularização cimento e areia no traço 1:3.

O assentamento poderá ser feito também com uso de argamassa colante. Nesse caso o piso de
regularização já deve estar feito e nivelado, devendo a composição dessa argamassa de
regularização ser compatível com o tipo de adesivo a ser utilizado.

¬ REVESTIMENTO OU PISO EM PLACAS DE MÁRMORE

As placas, de dimensões e tipo de acordo com o projeto serão assentadas com argamassa de
cimento e areia traço 1:3.

Para tanto as paredes e face de assentamento do mármore devem estar convenientemente


chapiscada, e parede será emboçada com argamassa mista de cimento, cal e areia traço 1:2:5.

O rejuntamento será executado com pasta de cimento branco.

Antes do assentamento as paredes devem estar mestradas, a fim de que as placas de mármore
fiquem niveladas e aprumadas. Os cortes nas peças para arremate devem ser feitos com cuidados
e passados esmeril em sua extremidade para ficarem as arestas, vivas e retilíneas.

Somente serão utilizadas peças aparelhadas com dimensões corretas, faces rigorosamente planas,
arestas esquadras, sem fendas, falhas ou emendas.

Nos pisos de nível, não serão toleradas diferenças superiores a 0,1% de nivelamento.

Quando houver necessidade de inclinação de um piso para escoamento de águas superficiais ou


de lavagem de piso, sua declividade será previamente determinada pela fiscalização. Não será
permitida a passagem sobre pavimentação de mármore ou granito, antes de corridos três dias do
seu assentamento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
8

Será terminantemente vedado o emprego de substâncias alcalinas ou cáusticas para limpeza dos
mármores, os quais deverão ser somente lavados com sabão neutro e água.

A proteção de lustração será feito com cera virgem e aguarrás.

OUTROS PISOS:

Vinílico

Será assentado sobre camada de regularização com emprego de cola ou massa adesiva
recomendada pelo fabricante. A camada de regularização deverá ser limpa e seca e as cores das
placas serão as indicadas no projeto ou especificação.

De borracha

Será assentado sobre camada de regularização com emprego de cola ou massa adesiva
recomendada pelo fabricante. A camada de regularização deverá ser limpa e seca e as cores das
placas serão as indicadas no projeto ou especificação.

Forração e carpete

Serão assentados com o emprego de colas apropriadas sobre camada de regularização bem
aparelhada com nata de cimento. As dimensões e cores serão as indicadas no projeto ou pela
fiscalização. O acabamento deverá ser perfeito e completo, incluindo-se os arremates de rodapé e
soleiras.

¬ PAVIFLEX/CARPETE

GENERALIDADES:

A superfície para receber pavimentação desse tipo será:

a) Rigorosamente desempenado.

b) Isenta de qualquer umidade.

c) Perfeitamente limpa.

O assentamento deverá obedecer as prescrições recomendadas pelos fabricantes ou fornecedores.

Serão assentados com cola especial e sobre piso em argamassa cimento e areia 1:3.

Para assentamento de placas de paviflex:

A superfície do cimentado não será dividida em painéis.

O acabamento será desempenado, sem queimar.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
9

Para pavimentos térreos, o tempo mínimo de secagem será de duas semanas.

Para verificar se a base encontra-se seca, emprega-se a solução de fenolftaleína a 1%. A solução
tomará a coloração vermelha na hipótese de haver umidade.

A normalização da superfície será obtida com massa regularizada formada de uma parte de
emulsão de acetato de polivinila dissolvida em oito partes de água. Adiciona-se, a mistura, a
quantidade de cimento necessária para conferir, a pasta, consistência que permite sua aplicação
com espátula.

APLICAÇÃO

As placas de paviflex serão aplicadas com adesivo recomendado pelo respectivo fabricante.

A aplicação do adesivo será efetuada com desempenadeira denteada, de maneira uniforme, sobre
superfície correspondente a, aproximadamente, uma hora de trabalho, tendo em vista o tempo de
pega da cola.

No caso de ambiente com grau higrométrico elevado, será necessário ventilar a peça, com o
objetivo de evitar a condensação de água sobre a base, o que impedirá a colocação das placas.

Qualquer que seja a forma do cômodo a pavimentar. Será sempre necessário considerá-lo para
efeito de aplicação, como retangular ou quadrado, desprezando as partes salientes ou reentrantes.

A aplicação será iniciada a partir do centro do retângulo ou do quadrado a que se refere o item
anterior, empregando-se a disposição em esquadro ou diagonal, de acordo com o especificado.

Seja qual for a disposição escolhida, a direção dos “flashes” será sempre alternada, no caso do
emprego de placas marmorizadas.

O emprego de peças extrudadas de arremate será objeto de referência específica.

RECOMENDAÇÕES DIVERSAS

As placas, antes da aplicação, serão mantidas em posição horizontal e a uma temperatura mínima
de 16ºC.

A pavimentação somente poderá ser lavada após dias de sua aplicação. Durante esse período, a
limpeza será procedida com pano úmido com um pouco de sabão, do tipo recomendado pelo
fabricante das placas.

O encerramento será executado com cera neutra, à base de carnaúba, emulsionada em água e sem
conter solventes derivados do petróleo.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
10

O carpete será colocado após o desempenho completo da base (cimentado). Toda cola usada é
especial, e a colagem deve seguir a prescrição do fabricante. Entretanto, o assentamento é
processo muito simples, sem grau de dificuldade.

¬ PISO DE GRANILITO

MARMORITE

As pavimentações de mármore artificial, também designados por marmorite ou granilite, serão,


salvo especificação especial em contrário, preparados e fundidas no local, em placas formadas
por juntas de dilatação, cuja execução deverá obedecer ao adiante estabelecido.

As superfícies a pavimentar, depois de cuidadosamente limpas de toda poeira, cal, argila, ou


outros detritos, serão recobertas por uma camada uniforme de areia fina, perfeitamente seca por
calcinação e cuidadosamente peneirada, com a espessura de 6mm no mínimo.

Uma vez nivelada a camada de areia, será sobre a mesma estendida uma lâmina de papel forte
alcatrada, de 0,1mm de espessura.

A lâmina ou película separadora será recoberta com uma camada da base de argamassa, 1:4 cuja
espessura será função da granulometria do mármore a ser empregado, porém nunca inferior a
50mm.

Nas grandes áreas, destinadas a lavagem e não ao encerramento, será conveniente conferir à
camada de base as declividades prescritas para o piso concluído.

Enquanto a camada de base ainda estiver plástica, serão nela mergulhadas as tiras de material
escolhido para construir as juntas de dilatação, formando painéis rigorosamente quadrados, de
área interior aproximada a 0,8m², cuidadosamente nivelados e aprumados, cujo bordo superior
deverá exceder levemente o nível do piso acabado.

A saliência das juntas, acima da camada de base, que corresponderá a espessura da camada de
marmorite, deverá ser de 15mm.

As juntas de dilatação poderão ser, conforme especificado para cada caso particular, tiras de
latão, cobre, zinco, ebonite plástico ou alumínio.

Na ausência de referência especial, serão usadas juntas de latão de chapa nº 16 B & S.

A dosagem de marmorite será função de granulometria do agregado, conforme segue:

- Para agregado muito fino – nº 0 e nº 1 – traço será 1:1, de cimento e mármore triturado ou
granilha.

- Para agregado – nº 1 e nº 2 ou nº 0,1 e nº 2 – o traço será de 1:1,5.

- Para agregado grosso – nº 3 e nº 4 ou nº 2, nº 3 e nº 4 – o traço poderá atingir 1:3.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
11

Depois de perfeitamente mesclados a seco os componentes da marmorite – cimento branco,


granilha e corante – será adicionada a água do assentamento, na quantidade suficiente para tornar
a mescla plástica, sem segregação dos materiais.

A mescla será espalhada e batida sobre a camada de base, podendo-se semear a superfície com
um pouco de granilha, para diminuir o espaçamento entre os grãos e conferir-lhe maior
homogeneidade.

A superfície da marmorite, será, então, comprimida com pequeno rolo compressor, de 50kgf no
máximo, e alisada a colher, retificando-se todo o excesso de água e cimento que aflorar à
superfície.

A superfície da marmorite acabada deverá apresentar a máxima compacidade de gr6anulos


possíveis e numa proporção nunca inferior a 70% de grânulos de mármore.

A superfície deverá ser submetida a uma cura de seis dias no mínimo, sob constante umidade.

Decorridos oito dia, no mínimo, do lançamento do marmorite, proceder-se-á ao primeiro


polimento, à máquina ou à mão, com esmeris de carborudum de nº 30 até o de nº 60.

Proceder-se-á então, a uma limpeza completa, de modo a tornar mais visíveis as falhas, vazios,
ou depressões de superfícies, que serão estucadas ou tomadas com cimento e corante idêntico aos
usados na composição do marmorite.

Será dado um polimento final, com esmeris sucessivamente mais finos, de nº 80 ao nº 120.

Como acabamento de maior luxo, a lustração será feita com sal de azedas (ácido oxálico).

Como acabamento normal, lustrar-se-á duas demãos, no mínimo, de cera virgem ou cera de
carnaúba branca.

O polimento a mão só será permitido nos locais onde não for possível o emprego de máquina,
por exiguidade de espaço ou curvatura da superfície.

Nos pisos em que seja aconselhável precauções especialmente severas contra escorregamento,
será acrescentado aos componentes do marmorite um agregado abrasivo antederrapante como
carborundum ou óxido de alumínio, na proporção de uma parte de abrasivo para três partes de
mármores triturado, constituindo mescla especial análoga às já previstas.

Nos casos que exijam precauções, porém menos severas, será tolerado o simples esparzimento
das superfícies, com o abrasivo, na proporção de uma parte deste para quatro partes de mármore
triturado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
12

¬ SOLEIRAS, PEITORIS E RODAPÉS

SOLEIRAS

Levarão soleiras todas as portas onde haja mudança de tipo de pavimentação ou de nível.

Deverão acompanhar o material do respectivo piso, quando a especificação complementar não


disser ao contrário, com espessura mínima do respectivo material e comprimento igual a largura
da porta mais o comprimento das 2 (duas) aduelas.

As soleiras terão a largura igual a da espessura da porta quando esta abrir para o lado do piso
mais baixo e igual a largura das aduelas no caso contrário.

As soleiras deverão ficar rigorosamente alinhadas e niveladas com os pisos não rebaixados.

Serão assentadas com argamassa cimento e areia 1:3, evitando-se a formação de vazios.

Só poderão ser assentes peças perfeitamente aparelhadas, com dimensões corretas, faces visíveis
e rigorosamente planas, arestas vivas, sem fendas, falhas ou emendas.

PEITORIS

Todas as peças obedecerão aos desenhos de detalhe e às especificações complementares.

Os peitoris serão constituídos de materiais indicados nos desenhos de detalhes ou nas


especificações complementares.

No caso de peitoril de mármore, as peças assentadas em argamassa cimento e areia 1:3


devidamente alinhada e com nivelamento indicados.

As peças colocadas no lado externo, terão obrigatoriamente pingadeiras.

Os peitoris deverão ultrapassar a face externa da parede de 2,0cm e a face interna de 1,0cm.

Quando o tipo do material não constar de detalhes ou da especificação complementar, serão


sempre em material cerâmico.

RODAPÉS

Haverá rodapé em toda parede a ser pintada.

O material do rodapé será o mesmo do piso.

Todas as peças obedecerão aos desenhos de detalhes e às especificações complementares.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
13

Os rodapés de madeira serão fixados às paredes por meio de tacos de madeira, previamente
impregnados de “Alvenarius Carbolineum”, espaçados cada 50cm, no máximo, e embebidos na
massa de alvenaria.

Serão utilizados pregos para sua fixação.

No caso de aplicação de rodapé de outro material que não seja de madeira, deverão ser
observadas as prescrições nos itens de pavimentação para os respectivos materiais.

¬ AZULEJO

São revestimentos aplicados sobre o emboço previamente executado. O tamanho padrão


comercial é 15 x 15cm. O azulejo a ser assentado deve ser sempre de primeiro, e pode ser branco
ou decorado de acordo com o exigido no projeto, e de origem nacional.

As arestas devem ser vivas e biseladas, devendo ser rejeitadas as peças deformadas, fendidas, de
superfície granulosa ou com diferença de bitola.

Quando for necessário efetuar corte nos azulejos as peças devem apresentar a perfeição no
alinhamento do corte.

O emboço deve ser molhado.

Antes de preceder o assentamento o ladrilheiro deve proceder a colocação de mestras (guias para
perfeito alinhamento e prumada dos azulejos).

Em superfície interna inicia-se o assentamento a partir do teto. A argamassa a ser utilizada é


1:2:8, adicionando-se água e o preparo da pasta de alta adesividade, no traço de 1:3. A camada da
pasta na parte trazeira do azulejo, deve ser de 3 a 4mm. Após a fixação efetua-se pequena batida
a fim de haver melhor distribuição da pasta aderente ao reboco e também facilitar a expulsão da
água contida na pasta, evitando assim a formação de bolhas de ar nos vazios da pasta. A
espessura final da pasta ficará, então com 2mm.

As juntas serão corridas e rigorosamente de nível e prumo, e as aresta e os cantos de acabamento


poderão receber guarnições com peças de arremates.

O rejuntamento do azulejo será iniciado após a pega total do revestimento, ou seja, 48 horas, e a
pasta será de cimento branco e água no traço 1:4.

Deve-se ter o cuidado nos cortes e furos dos azulejos, que devem ser feitos com uso de
equipamento adequado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
14

¬ BLOCOS DE PEDRAS GRANÍTICAS

Compete ao construtor a execução dos serviços preliminares de preparo da superfície a revestir –


inclusive operações de desbaste, apicoamento e enchimento – sempre que indispensáveis para
obter as medidas e cotas constantes dos desenhos de detalhes.

O aparecimento de manchas nas juntas ou nas superfícies das forras, após o assentamento, será
motivo bastante para a não aceitação dos serviços.

Serão rigorosamente obedecidos os desenhos de detalhes.

As juntas verticais deverão, tanto quanto possível, corresponder às das forras das pavimentações.

O assentamento será executado com argamassa 1:3, em camada de espessura superior a 25mm,
quando não expressamente especificado de forma diversa.

As chapas de pedra terão rebaixos acompanhando todo o perímetro da face posterior e medindo
15mm de largura e 10mm de espessura.

Destinam-se ditos rebaixos a permitir sólido assentamento, com juntas praticamente isentas de
argamassa aparente.

As juntas, além de apresentarem aspectos de simples justa-posição, sem argamassa visível, serão,
retas e perfeitamente alinhadas, e tomadas com argamassa.

Os revestimentos decorativos de pedra serão constituídos por seixos, fragmentos irregulares de


pedra, denominados “rachas de pedreira”, ligados à superfície a guarnecer por meio de argamassa
forte e disposto de modo a formarem uma superfície externa sensivelmente plana, com aspecto
de miniatura de alvenaria de pedra seca.

As rochas deverão ser isentas de terra, argila, crosta decomposta ou outros defeitos que lhe
prejudiquem o aspecto.

As rachas serão fragmentos chatos desiguais, de tamanho médio, com forma aproximadamente
retangular ou trapezoidal.

As pedras serão assentes segundo o seu maior eixo, na argamassa, a qual, ao contrário refluir
pelos lados até a superfície externa.

Embora de disposição irregular, as pedras deverão ser assentes de modo a acentuar a direção
geral dos interstícios ou juntas horizontais.

¬ PASTILHA DE PORCELANA

Concluída a operação de emboço o ladrilheiro procederá à verificação do desempenho das


superfícies, deixando “iguais” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento com
ladrilhos com mosaico, superfície perfeitamente desempenada.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
15

Essa colocação será efetuada de modo a deixar juntas perfeitamente alinhadas, de espessura
mínima e tomadas com pasta pré-fabricada.

O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade, o que
dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e dos ladrilhos em mosaico.

Na hipótese de não ser possível adquirir argamassa de alta adesividade, utilizar argamassa A. 23,
com o emprego de areia fina peneirada.

Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou seja, uma
parte de água para três a quatro partes de argamassa.

Deixa-se, em seguida, a argamassa assim preparada “descansar” por um período de 15 minutos


após o que executa-se novo amassamento.

O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo até duas horas após o seu preparo, sendo
vedada nova adição de água ou de outros produtos.

A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, formam-se cordões
que possibilitarão o nivelamento dos ladrilhos em mosaico.

Aplica-se, antes de assentar a placa de ladrilho em mosaico sobre a parede, uma camada de pasta
pré-fabricada, na face oposta ao papel, de modo a preencher todas as juntas. O excesso será
removido com o rodo, de forma que a superfície do ladrilho em mosaico resulte completamente
limpa.

Com os cordões da argamassa de alta adesividade ainda frescos, efetua-se o assentamento das
placas de ladrilho em mosaico já rejuntadas à razão de três a quatro por vez.

Uma vez aplicadas, as placas serão batidas com uma desempenadeira de madeira, de forma a
obter-se aderência perfeita com a base.

Caso necessário, efetua-se, nessa oportunidade, a aproximação das placas que não tenham ficado
bem unidas, recolocando-se, também, as unidades caídas.

A remoção do papel das placas de mosaico, iniciada no segundo período de trabalho, será
processada com espátula, após abundantemente molhada.

A superfície com uma solução de 5% de água e soda (carbonato de sódio).

Retirado o papel, lava-se a superfície com bastante água, procurando-se remover com auxílio de
uma brocha, os resíduos de cola, pasta e argamassa.

Com um pano úmido, retira-se o excesso de pasta, concluindo-se a limpeza com um pano seco.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
16

Após seis dias, lava-se a superfície com auxílio de uma brocha embebida em solução, a 10%, de
ácido muriático, e logo após, com água – diversas vezes – enxugando-se, em seguida, com panos
limpos e secos.

Quando não especificado de forma diversa, as arestas e os cantos não serão guarnecidos com
peças de arremate.

¬ CANTONEIRA DE ALUMÍNIO

São peças em alumínio, normalmente empregados para acabamento de cantos com azulejos,
cerâmicos e pastilhas, tem forma abaulada com irregularidade na parte traseira para encaixe na
argamassa do revestimento.

As peças devem ser limpas, sem sinais de riscos ou manchas de cor.

É vendida comercialmente por metro, e há poucas variações de tipos predominando a forma


curva em seu corpo externo.

¬ LAMBRI DE MADEIRA

DE MADEIRA RÍGIDA

Este revestimento deve seguir rigorosamente o previsto no projeto com relação à espessura,
dimensão e tipo de madeira a serem determinados pelo projeto, fixados solidamente às paredes
por meio de tacos ou sobre entarugamento com pregos sem cabeça repuxados e amassados com
cera ou massa própria, ou ainda fixadas com parafusos.

Os tacos ou entarugamento, previamente embutidos na parede tem que ser tratados com asfalto
ou sem derivado, o creosoto, com o tempo de imersão de 90 minutos.

As chapas ou frisos dos lambris serão de madeira maciça ou de compensado folheado na face
externa. A concordância entre chapas ou frisos será obtida por meio de juntas rebaixadas ou em
bisel. A parte inferior será protegida por rodapé.

DE FIBRA DE MADEIRA

As chapas deverão ser armazenadas na obra, estocadas intercaladas com ripas de 20 x 20cm, de
modo a permitir a livre circulação de ar entre as mesmas.

Deverão ser cortadas com emprego de serra circular ou riscadas apropriado. Suas bordas deverão
estar retas e lisas e sem irregularidades.

As placas serão colocadas sob o revestimento de argamassa 1:3, acabamento liso e desempenado,
sem saliências, e isentos de manchas, poeiras, graxa, óleo, etc.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
17

Antes, porém deverá receber uma pintura preliminar do adesivo recomendado pelo fabricante.
Após passado algumas horas, procede-se a colagem das chapas, limpando-se antes com solvente
a parte secundária da chapa, e aplicação nesta mesma face do mesmo adesivo.

Partindo do outro para a extremidade das chapas, aplica-se então, uma pressão instantânea, com
rolete manual, sobre toda a área da placa, de modo a expulsar todo o ar entre ela e a superfície de
argamassa.

As chapas terão juntas de dilatação, tanto no sentido horizontal como vertical, de 0,8mm, tais
juntas serão tomadas com argamassa plástica.

Os arremates com revestimentos adjacentes serão executados com cantoneiras de aço inoxidável
com 2mm de espessura.

CHAPAS RÍGIDAS

As chapas deverão armazenadas na obra – de preferência no próprio cômodo em que serão


aplicadas – 48 horas e 60 horas antes de sua aplicação.

As chapas serão estocadas intercaladas com ripas de 20 x 20cm de modo a permitir a livre
circulação de ar entre as mesmas.

As chapas serão cuidadosamente cortadas com emprego de serra circular ( lâmina de 60 a 80


dentes calcados com metal duro ), ou riscador apropriado.

As bordas de cortes deverão se apresentar retas lisas e sem quaisquer irregularidades.

As placas serão colocadas sobre o revestimento de argamassa 1:3, acabamento liso, o qual deverá
apresentar-se bem desempenado, sem saliências ou reentrâncias e isentos de manchas, poeira,
graxa óleo ou quaisquer outras porventura existentes no momento da aplicação.

O revestimento acima referido receberá uma pintura preliminar, aplicado a pistola ou espátula
dentada, do adesivo recomendado pelo fabricante.

Nove horas a doze horas após aplicação da pintura preliminar, proceder-se-á colagem das chapas,
conforme segue:

Limpeza completa, com solvente apropriado, da face secundária da chapa e posterior aplicação
sobre a mesma, com espátula, e uma camada lisa, uniforme e de espessura adequada, de adesivo.

Igual tratamento – e no mesmo momento – deverá ser aplicado à superfície de argamassa a ser
revestida sem aplicação, tudo, do solvente acima referido. Só deverá ser untada com cola a área
correspondente à placa a ser colocada.

Decorrido o tempo de secagem recomendado pelo fabricante da cola, a chapa deverá ser
cuidadosamente colocada sobre a superfície de argamassa, perfeitamente de prumo. Partindo-se
do centro para a extremidade das chapas, aplica-se então, uma pressão instantânea, com rolete

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
18

manual, sobre toda a área da placa, de modo a expulsar todo o ar existente entre ela e a superfície
de argamassa. Nas bordas, ou onde julgado necessário, a operação deverá ser completada com
emprego e martelo de borracha.

¬ REVESTIMENTO EM LAMINADOS

A primeira placa deverá ser perfeitamente colocada, a fim de servir de guia para o correto
alinhamento das placas subsequentes.

As chapas terão juntas de dilatação, tanto no sentido horizontal como vertical de,
aproximadamente 0,8mm, obtidas com emprego de pregos de aço de 1/32”, pregados ao longo
das bordas das chapas e espaçados, uns aos outros, de 30cm. Ditas juntas serão tomadas com
argamassa plástica.

Serão adotadas precauções especiais contra o levantamento de poeira no decorrer dos trabalhos.

Salvo especificação em contrário, todos os remates com revestimentos adjacentes serão


executados com cantoneiras de aço inoxidável, com 2mm de espessura, no mínimo e 1,5cm a
2,5cm de largura.

Os cantos vivos serão – salvo indicação em contrário – com cantoneiras, conforme item
precedente.

¬ CHAPAS ACÚSTICAS DE FIBRA

O revestimento será efetuado com placas de cortiça natural, de marca ou procedência conhecida
na praça ou de fibra de madeira, fono-absorventes.

As placas de cortiça deverão ser armazenadas na obra, de preferência no próprio cômodo onde
serão aplicadas, 48 horas a 60 horas antes de ser iniciada a colocação.

As placas serão assentes sobre revestimento. Será terminantemente vedado o emprego de cal, no
revestimento em foco.

A superfície será previamente neutralizada com aplicação de ácido acético (vinagre), diluído em
água (1:1).

As placas serão colocadas com adesivos à base de resinas sintéticas.

A cola será aplicada com espátula, em cinco pontos da parte posterior da placa – nos quatros
cantos e no centro – em quantidades suficientes. No caso de placas maiores do que 30cm x 30cm,
será aplicada mais cola nos pontos convenientes.

Em seguida, a placa será comprimida contra a parede e, com um movimento especial (para
distribuir convenientemente a cola), será levada e ajustada ao seu lugar.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
19

No caso de emprego de adesivo de grande resistência a arranque, não deverá ser executada a
operação descrita no item precedente, sendo a cola espalhada nas placas e na superfície a revestir,
sendo as chapas aplicadas já em seus lugares definitivos. As juntas das placas com as paredes
adjacentes, rodapé (ou piso) e teto, serão particularmente cuidadas.

O assentamento deverá ser impecável, quer quanto ao alinhamento das placas, quer quanto ao
perfeito desempenamento da superfície aparente.

Antes da colocação, proceder-se-á a rigorosa seleção das placas, rejeitando-se todas que
apresentarem defeitos, especialmente falhas de superfície e/ou empeno.

As placas de cortiça poderão variar ligeiramente quanto a cor, mais o conjunto deverá apresentar
coloração homogênea, pardacenta.

A aplicação das placas devem sempre visar à obtenção de simetria perfeita, evitando-se sempre
que possível, corte das placas.

¬ FORRO DE MADEIRA

Este serviço consiste na fixação de forro de madeiras de lei da largura padronizada, normalmente
de 10cm, com engaste tipo macho fêmea.

É preciso que a malha de sarrafo esteja fixada, devidamente aparelhada e nivelada.

As arestas de contato dos sarrafos com as tábuas devem estar tratadas.

A fixação madeira sarrafos é feita com pregos sem cabeça e embutido seu terminal, para se
amassar com cera ou massa plástica.

O espaçamento entre os sarrafos é 0,5m. Quando necessário, as peças de madeira podem ser
emendadas a 45º e perfeitamente justaposta, inclusive nos cantos.

¬ FORRO DE GESSO

As chapas de tamanho padronizados deverão ser fixados em entarugamento pendurado em


tesoura, ou ainda, suspensas por arame galvanizado ou por tirantes metálicos rígidos, no caso de
placas auto portantes.

A fixação dos tirantes à laje é feita em pinos, estes fixos no teto projetado a carga explosiva
(pistola).

A confecção das placas de gesso deverão ser nervuradas, cruzadas no anverso para reforço.

As juntas serão realizadas com pasta de gesso, não devendo mostrar sinais de excesso de pasta.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
20

As placas deverão apresentar aspectos de perfeito nivelamento, para tanto, antes de se iniciar a
montagem das placas deve ser marcado os pontos de mesma altura partindo do piso a fim de ter a
laje de gesso nivelada.

¬ FORRO EM LAMBRI DE PVC

Os serviços devem ser realizados por empresa especializada. Os perfis metálicos ou sarrafos de
madeira que servem de estrutura para o forro devem ser aparafusados a parte superior da parede.
As lâminas de PVC devem ser rebitadas nos perfis. O comprimento das lâminas pode ser 0,5cm
menor do que a largura do vão coberto prevendo uma possível dilatação do material e deve ser
colocado um rodaforro metálico no perímetro do forro.

¬ FORRO PACOTE

Estes serviços devem ser realizados por Firma especializada, devendo os perfis de alumínio
serem pendurados com arame galvanizado fixos em pinos na placa de concreto projetados por
carga explosiva (pistola).

Depois de nivelada a linha dos perfis de alumínio, se processa a colocação das chapas
padronizadas de fibras vegetal ou vermiculita.

A aplicação das placas devem sempre partir de um dos cantos da superfície a revestir, de maneira
a se obter simetria perfeita.

A escolha da posição da primeira placa será criteriosa, fazendo-se flanges destas coincidirem
exatamente com as larguras das faixas pré-determinadas, o que permitirá conseguir, na
concordância do forro com as paredes, bordas iguais.

¬ PINTURA

As superfícies a serem pintadas deverão estar secas limpas retocadas e preparadas para o tipo de
pintura que irão receber.

Cada demão de tinta somente será aplicada, quando a anterior estiver seca, devendo para isto
observar um prazo de 24 horas entre as demãos.

Igual cuidado deverá ser tomado entre o tempo de aplicação da tinta e da argamassa.

Especial atenção será dada às superfícies que não serão pintadas, tais como vidro, pisos,
ferragens, etc, evitando-se escorrimentos e salpicos que venham a manchar estas superfícies. Tal
acontecendo, deverá ser feita a limpeza com o removedor adequado em seguida.

Nas esquadrias em geral e onde seja sentida necessidade, deverá ser feita proteção com papéis
adesivos próprios, sobre ferragens etc.

Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com escova e
pano seco, para que todo pó seja removido antes de ser aplicado demão seguinte.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
21

As cores deverão ser as definidas em projeto, e nos casos em que isto tenha sido especificado,
será solicitado à FISCALIZAÇÃO a definição que preferivelmente será dada pelo autor do
projeto.

As superfícies pintadas deverão possuir textura, tonalidades e acabamento uniforme.

Somente serão utilizadas tintas de qualidade renomada, devendo as mesmas apresentarem-se na


obra em suas embalagens originais.

Especial atenção será dada às informações dos fabricantes quanto à aplicação, além das que
seguem:

Serão dadas tantas demãos quanto forem necessárias para uma perfeita cobertura das superfícies,
o que será executado por profissionais habilitados.

Todas as áreas a serem pintadas deverão ser precedidas de lixamento, correção de superfícies e
tinta de fundo. Os materiais a serem utilizados deverão atender às instruções dos fabricantes e
serão entregues nas embalagens originais da fábrica.

Com tinta à base de cal

Lixamento de todas as paredes e forros, de modo a se obter superfícies livres de rebarbas


decorrentes do reboco.

Aparelhamento das superfícies com uma mão de nata de cal, diluída em água.

Emassamento dos buracos e fendas com massa de gesso e cola.

Em seguida, aplicar-se-ão 3 demãos no mínimo, alternadamente, em direção cruzada, sendo para


a pintura de forros, a última demão será aplicada no sentido perpendicular ao vão da luz das
janelas.

Para as superfícies excessivamente absorventes, será adicionada pequena quantidade de óleo de


linhaça aguada destinada à primeira caiação.

Com Látex

As tintas à base de látex serão aplicadas em duas ou mais demão sobre rebocos internos e
externos ou em local indicado em projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, como segue:

Limpeza e lixamento das superfícies.

Uma demão de líquido impermeabilizante (selador) quando necessário.

Duas demãos de tinta de acabamento aplicadas a rolo e nas cores a serem definidas pelo projeto
ou FISCALIZAÇÃO.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
22

Em casos de limpeza, recomenda-se o uso de pano úmido e sabão neutro, e é vedado o emprego
de detergentes ou abrasivos.

Com Látex e Massa Corrida

As tintas à base de látex serão aplicadas em duas ou mais demãos sobre massa corrida à base de
PVA sobre rebocos internos e externos ou em locais indicados pela FISCALIZAÇÃO, conforme
segue:

Limpeza e lixamento das superfícies.

Uma demão de líquido impermeabilizante (selador) quando necessário.

Aplicação de massa corrida à base de PVA, em tantas demãos necessárias para um perfeito
nivelamento, com posterior lixamento.

Duas demãos de tinta de acabamento aplicadas a rolo em cores a serem definidas pelo projeto ou
FISCALIZAÇÃO.

Em casos de limpeza, recomenda-se o uso de pano úmido e sabão neutro, sendo vedado o
emprego abrasivos.

Com Tinta a Óleo

As tintas serão entregues em suas embalagens originais de fábrica, intactas e as tonalidades


definidas pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO e serão preparadas na obra.

Deve ser evitada a sedimentação de pigmentos e componentes mais densos de tinta em lata;
recomenda-se agitá-la vigorosa e periodicamente com espátula limpa.

As tintas somente poderão ser afinadas ou diluídas com solvente apropriado e de acordo com as
instruções do respectivo fabricante.

Cada demão de tinta será espanada antes da aplicação da nova demão.

Não poderá ser aplicada a pintura a óleo em superfícies recém revestidas, que ainda apresentem
umidade.

A pintura será executada da seguinte forma:

Lixamento preliminar a seco, com lixa nº 1 e limpeza do pó resultante.

Aparelhamento com uma demão de líquido (impermeabilizante) aplicado a trincha ou pincel.

Uma demão de massa corrida à base de óleo, aplicada com espátula para regularizar a superfície
(quando necessário).

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
23

Lixamento cuidadoso com lixa nº 1, a seco e limpeza de pó resultante.


Duas ou três demãos de tinta de acabamento de 1ª linha.

Com Verniz

O envernizamento deverá realçar a cor e textura naturais da madeira sendo vedado, portanto, o
uso de corante, salvo contra indicação do projeto ou FISCALIZAÇÃO. Os orifícios provenientes
da aplicação de pregos, parafusos etc., deverão ser obturados antes do envernizamento, com
massa preparada (verniz, gesso, óleo de linhaça e corante) de modo a se obter a cor natural da
madeira.

O verniz comum somente será aplicado em superfícies não expostas ao tempo, e será executado
como segue:

Lixamento e limpeza preliminar.

Correção de defeitos de superfícies de lixamento.

Duas demãos no mínimo de verniz de acabamento.

Com Tinta Anti-Ferruginosa

As superfícies deverá ser limpa com escova de aço eliminando-se toda a ferrugem ou sujeita
existente, e depois com lixa de esmeril molhada com querosene.

Em seguida, antes que se inicie o processo de oxidação, será aplicada uma ou mais demãos de
tinta antiferruginosa.

Com Tinta Esmalte

Atende no que couber, as determinações para pintura a óleo e as que se seguem:

Lixamento preliminar a seco, com a lixa nº 1 e limpeza de pó resultante.

Aparelhamento com uma demão de líquido base (impermeabilizante) aplicado a trincha ou


pincel.

Uma demão de massa corrida à base de óleo, aplicada com espátula para regularizar a superfície
(quando necessário).

Lixamento cuidadoso com a lixa nº 1, a seco e limpeza do pó resultante.


Duas ou três demãos de tinta de acabamento de 1ª linha.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
24

Com Tinta à Base de Grafite

Sobre superfície pintada com tinta antiferruginosa, serão executadas correções de imperfeições
da superfície metálica com massa, lixamento com lixa nº 0 e de duas (2) ou mais demãos de tinta
grafite.

Outras Pinturas

Serão executadas, atendendo-se as especificações acima no que couber, às instruções dos


fabricantes, além das que se seguem:

Com Tinta Imunizante Para Madeira

Aplicável sobre madeiras secas, com propriedades de imunização fungicida inseticida, pode ser
aplicada a brocha, em duas ou mais demãos e, uma vez seca permite aplicação de tinta a verniz
ou cera sobre a madeira.

Com Tinta à Base de Alumínio

Sobre a superfícies pintadas com tinta antiferruginosa será executada a correção das imperfeições
das superfícies metálicas com massa, lixamento com lixa nº 0 e duas (2) ou mais demãos de tinta
a base de alumínio.

Enceramento

O enceramento é recomendado somente para madeiras nobres tais como incumbia, caviuna,
peroba, jacarandá, etc. e executado como segue:

Limpeza e lixamento preliminares, obturação de orifícios e juntas com massa na cor de madeira,
com posterior lixamento.

Uma demão opcional de goma-laca, duas ou três demãos de cerca aplicada a boneca.

Escovar ou lustrar com flanelas até a completa absorção da cera, obtendo-se como acabamento,
um discreto brilho.

Com Silicone

Aplicável em superfícies perfeitamente secas mesmo que já pintadas, o silicone é um líquido


incolor que repele a água e protege contra a umidade.

As paredes além de secas, deverão apresentar-se limpas e isentas de pó antes da aplicação de uma
ou mais demãos de silicone.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
25

¬ PINTURA PADRÃO CAGECE SOBRE TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS

OBJETIVOS:

Esta norma tem por objetivo fixar as cores fundamentais, e de identificação a serem aplicadas
sobre canalizações e equipamentos empregados nas Estações de Recalque, de Tratamento, e
Reservatórios dos sistemas de abastecimento de água da CAGECE, a fim de facilitar sua
identificação.

CONDIÇÕES GERAIS:

As cores fundamentais adotadas nesta norma devem ser aplicadas em toda a extensão das
canalizações e na totalidade dos equipamentos de manobras.

As faixas de identificação mais detalhes, com cores perfeitamente definidas, são obrigatórias
com todos os pontos em que houver possibilidade de desconexão e nos pontos de inspeção.

Toda a seqüência de manobra de sistema de registros que tenham numeração, para maior
segurança no comando, será padrão.

CORES FUNDAMENTAIS:

São aquelas que serão aplicadas em toda a extensão das tubulações e equipamentos. As bombas
dosadoras e de recalque receberão as mesmas cores da tubulação de entrada e de saída.

CORES DE IDENTIFICAÇÃO:

Conforme Norma – Padrão Cagece , que fixa as cores fundamentais e de identificação a serem
aplicadas sobre canalizações e equipamentos empregados nas Estações de Recalque, de
Tratamento, e Reservatórios dos Sistemas de Abastecimento de Água da Cagece e / ou Normas
da ABNT e / ou Normas da PETROBRÁS.
Cor Amarelo Califórnia Canalizações Água Bruta
Cor Amarelo ( Munsell N5Y8/12) Escadas / Guarda corpo / Corrimãos / Ponte Rolante
/Monovias ( Cabine –Carro Guincho/ Caçamba –
Clamshell / Caminho Rolamento ) / Talha.
Cor Azul Antilhas Canalizações Água Filtrada / Água Tratada
Cor Azul Del Rey Canalizações de ventilação / tanques / andaimes /
Bombas / compressores / redutores / sopradores /
gerador móvel
Cor Azul Oceano Dispositivos de Proteção Hidráulica ( ventosa,
válvula de retenção, válvula ante –golpe )
Canalizações de ar comprimido
Cor Vermelho Canalizações Água sob Pressão p/ Comando
Hidráulico / Mangueira de Acetileno(solda)
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
26

Cor Preto Canalizações Lavagem / Descarga


Cor Preto Chapas proteção lateral canais das caixas areia /Estruturas
metálicas / Comportas / Pedestral comporta / Chapas e
Bases metálicas / Canalizações de F°F°
Cor Alumínio Canalizações Aço ( excetuando-se as de utilidades ) /
Estruturas Metálicas Telhado
Cor Cinza Claro ( Munsell N 6,5 ) Motores, Paineis Elétricos, Motoredutores,
Transformadores ).
Cor Cinza – escuro – Eletrodutos / Eletrocalhas
Cor Verde ( Munsell 2,5G3/4) Canalizações de Água / Mangueira de Oxigênio (solda )
Cor Verde Brasil Válvula de Controle
Cor Laranja Partes móveis e perigosas de equipamento / Guardas de
máquinas / Interior de caixas elétricas / torre de
comunicação
Cor branca Gerador móvel / torre de comunicação

INSPEÇÃO DE PINTURA .

Conforme Norma da PETROBRÁS – Determinação de Espessura de Películas Secas de Tintas e


conforme Norma ABNT - Determinação da Aderência

SELEÇÃO DOS ESQUEMAS DE PINTURA.


Os fatores a serem considerados para a especificação dos esquemas de pintura são : o ambiente
corrosivo ( atmosfera altamente agressiva ) , as condições operacionais dos equipamentos e
instalações, a importância dos equipamentos e instalações ,a dificuldade para repintura e , a
posição das superfícies a serem protegidas.
Em atmosfera altamente agressivas são normalmente usadas como tinta de fundo, tintas com
veículos nobres, com pigmentos inibidores ou com pigmentos protetores e, como tinta de
acabamento, esmaltes de tintas com veículo nobre e, a limpeza de superfície, jateamento ao metal
branco.

PROTEÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS, PREPARAÇÃO DA


SUPERFÍCIE PARA A PINTURA, LIMPEZA E, PINTURA

A limpeza de superfícies poderá ser procedida de duas maneiras, COM SOLVENTES OU


MANUAL.
A LIMPEZA COM SOLVENTE deverá ser de conformidade com a norma SSPC-SP 1 que
estabelece o processo de remoção de óleos, graxas, poeiras e matérias estranhas existentes na
superfície, por meio de solventes, emulsões, compostos de limpeza, vapor e outros materiais que
envolvam ação removedora mecânica ou química.
Esta limpeza procederá aos demais sistemas de proteção da superfície, quanto a remoção de
ferrugens ou pinturas antigas.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
27

Previamente à limpeza com solvente, toda terra, resíduos de cimento, sais e outras matérias
estranhas deverão ser removidas com escovas de fibra de nylon embebidas numa solução aquosa
contendo 5% do produto “ Hempel navy wash” da Hempel Tintas Marítima Ltda, ou similar
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, por lavagem com água limpa.
Os óleos e graxas poderão ser removidos por um dos seguintes processos: Esfregando e lavando
a superfície com panos ou escovas de nylon embebidas em solventes. A limpeza final será feita
com panos ou escovas e solventes limpos. Não será permitido o uso de estopa./ Pulverizando-se a
superfície com solvente, utilizando-se solvente limpo na pulverização final. / Imersão de
solvente: A imersão final deverá ser feita em solvente que não contenha proporções prejudiciais
de contaminantes. / Se for usado desagregador alcalino de tinta, para remoção de pintura,
qualquer resíduo remanescente do desagregador deverá ser inteiramente removido da superfície,
por lavagem de água limpa ou neutralizada./ No desengorduramento do aço estrutural ou de
grandes superfícies, deverá ser evitado o uso de detergentes alcalinos, emulsões, etcs, que por
serem de difícil remoção e exigirem lavagem cuidadosa e abundante, poderão provocar
destruição gradativa das películas de tinta e consequentemente remoção pelas chuvas./ Qualquer
que seja o método usado para eliminação de óleos, graxas ou contaminantes, não deverá restar na
superfície limpa qualquer resíduo prejudicial.
A LIMPEZA MANUAL, por sua vez, será baseada na norma SSPC-SP2 e obedecerá aos
seguintes requisitos: Todo óleo, graxa ou sais depositados sobre a superfície, deverão ser
previamente removidos pelo processo de limpeza com solvente. Toda ferrugem, carepa
estratificada ou respingo de solda, deverão ser removidos por martelamento, raspagem, ou
utilizando outras ferramentas manuais de impacto ou ainda, por uma combinação destes
processos, seguida de escovamento. / Toda ferrugem, não aderente, deverá ser removida por
escovas, lixas, raspadeiras ou por uma combinação destes processos. Durante a operação, as
ferramentas deverão ser manuseadas de modo a não deixarem rebarbas e arestas nas superfícies./
As escovas deverão ter seus fios suficientemente rígidos e serem mantidas limpas. As
raspadeiras, talhadeiras e ferramentas similares deverão, sempre, ter seus cortes afiados.
As soldas deverão ser esmerilhadas até ficarem lisas e quando apresentarem graves defeitos de
mordedura, ou porosidade excessiva, deverão ser reparadas.
Os cantos vivos e partes com rugosidade excessiva, arestas ou rebarbas deverão ser esmerilhadas
até ficarem lisas. Todos os cantos vivos que ficarão submersos, deverão ser embotados com
esmeril ou outros meios, para melhorar a aderência da tinta.
A limpeza, pintura e proteção de qualquer parte do equipamento e toda proteção a ser empregada
só serão aplicadas pela CONTRATADA, após inspeção do equipamento pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais ou superfícies que, pela sua natureza ou função, não devam sofrer a ação de
abrasivos e /ou pintura, serão convenientemente protegidos, desde que sejam contíguos às
superfícies sujeitas à ação desses agentes.
Os equipamentos serão protegidos contra a entrada de abrasivos ou pó nas partes delicadas.
Os equipamentos removíveis serão desligados e removidos a fim de permitir a limpeza e pintura
das superfícies contíguas.
Para cada equipamento ou parte, um ou mais tipos de limpeza serão usados, conforme indicado
nas condições técnicas específicas. Os tipos de limpeza obedecerão à norma SSPC e os aspectos
das superfícies limpas corresponderão aos padrões da Norma Sueca SIS 05 5900.
Limpeza com solvente – SSPC-SP1 - -
Limpeza com ferramentas manuais, tipo escova de aço , raspadores , lixas - SSPC-SP2 - St2 -
SIS 05 59 00. Remoção da camada de óxidos e outros materiais não muito aderentes para

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
28

aplicação de tintas que tenham boa adesividade ou que atuem pelo mecanismo de proteção
catódica, tais como, tintas à base de óleo ou óleo modificadas com betumes.
Limpeza com ferramentas mecânicas manuais (motorizadas ou pneumáticas) tipo escovas
rotativas, marteletes de agulhas, lixadeiras.) - SSPC-SP3 - St3 SIS 05 59 00.Remoção da camada
de óxidos , para aplicação de tintas que tenham boa adesividade ou que atuem pelo mecanismo
de proteção catódica, tais como, tintas à base de óleo ou óleo modificadas com betumes.
Limpeza com jateamento abrasivo (jato abrasivo de areia , granalha de aço ou escória de
cobre ), em superfície de aço:
Limpeza ligeira ou jato de escovamento – Sa1- SIS 055900.
Limpeza ao metal cinza ou jateamento comercial - SSPC-SP6 – ( Sa2 – SIS 05 59 00 ).
Limpeza ao metal quase branco - SSPC-SP10 -( Sa 2 ½ - SIS 05 59 00 ).
Limpeza ao metal branco - SSPC-SP5 - ( Sa3 – SIS 05 59 00 ).

APLICAÇÃO DA PINTURA

As superfícies pintadas não apresentarão falhas, poros, escorrimentos, pingos, rugosidades,


ondulações, trincas, marcas de processo de limpeza, bolhas, bem como, variações na cor, textura
e brilho. A película será lisa e de espessura uniforme.
Arestas, cantos, pequenos orifícios(trincas), emendas, juntas, soldas, rebites e outras
irregularidades de superfície, receberão especial tratamento, de modo a garantir que elas
adquiram uma espessura adequada de pintura.
A pintura será aplicada nas superfícies adequadamente preparadas e livres de umidade.
Salvo indicações contrárias, a temperatura das superfícies a serem pintadas e do ar em contato
com as mesmas não será menor que 7ºC durante a aplicação da pintura, nem após, enquanto a
pintura não tiver secado ao toque.
A pintura não será aplicada em superfícies aquecidas por exposição direta ao sol ou outras
fontes de calor, sem a devida autorização pela FISCALIZAÇÃO.
Não será aplicada pintura nos ambientes onde a umidade relativa do ar seja superior a 85%,
havendo necessidade, a umidade será mantida abaixo deste limite por meio de abrigos e / ou
aquecimento durante a pintura e até que a película tenha secado. A pintura será usada, aplicada e
curada de acordo com as mais recentes instruções impressas do FABRICANTE da tinta. A
preparação da superfície será também feita de acordo com tais instruções. Peças que tenham sido
pintadas não serão manuseadas ou trabalhadas até que a película esteja totalmente seca e dura.
Sempre que se torne necessário manter a integridade da película de pintura, qualquer
contaminação ou deterioração da mesma será removida, fazendo-se em seguida, retoque com a
tinta especificada. A CONTRATADA fornecerá as tintas à base de “ Primers” e as tintas de
acabamento necessárias para retocar a pintura eventualmente danificada nas operações de
transporte, montagem e instalação. Dependendo da peça, serão aplicados outros tipos de
proteção, tais como metalização, zincagem, cromeação, cadmiagem, etc. Cada um destes
processos será indicado pela A CONTRATADA e autorizado pela FISCALIZAÇÃO, para os
casos aplicáveis. Salvo indicações contrárias, os parafusos, porcas e arruelas planas e de pressão,
previstos nos equipamentos sujeitos às intempéries serão zincados a quente de acordo com a
Norma ASTM A – 153, Classe C. Todas as instalações para acesso aos equipamentos, ou
sistemas, fazem parte do escopo de fornecimento, tais como, passarelas, plataformas, escadas,
guarda corpos, corrimão, etcs,

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
29

¬ IMPERMEABILIZAÇÃO

Nas obras de saneamento, a impermeabilização pode assumir uma ou mais das funções seguintes:
agir contra a umidade do solo; dar estanqueidade à obra, tanto no sentido de dentro para fora
quanto no sentido de fora para dentro; e isolar o solo ou o lençol freático.

As impermeabilizações contra a umidade do solo podem ser feitas através de cuidados no


levantamento das paredes; pelo uso de argamassa impermeável; pela utilização de concretos com
impermeabilizantes; ou ainda, com a colocação de papelão alcatroado.

Papelão alcatroado

A impermeabilização de paredes e alvenarias na altura da fundação é obrigatória pela norma.


Toda vez que os tijolos entram em contato com o solo devem ser isolados, porque absorvem
rapidamente a umidade da terra.

As normas exigem que os primeiros 0,30 m de tijolos sejam assentados com argamassa
impermeabilizada por aditivos, o mesmo devendo ocorrer com o emboço. A impermeabilização
entre os alicerces e os tijolos pode ser feita com papelão alcatroado, pintura asfáltica a frio
(consumo mínimo de 2 kg/m²) ou com pintura asfáltica a quente (consumo mínimo de 1 kg/m²).

Para o recebimento do papelão alcatroado (também chamado de feltro asfáltico) deve-se observar
que o mesmo não apresente desagregação, nem pontos sem saturação, bordas fissuradas ou
poeira em excesso. Além disso não deve ter excesso de saturante na superfície nem nas bordas,
de modo a evitar rasgos ou danos ao material. Deve ser livre de furos, bordas serrilhadas ou corte
não retilíneo. Os materiais de boa qualidade normalmente são apresentados em rolos firmemente
bobinados e bem acondicionados em invólucros adequados. A estanqueidade da obra deve ter por
base um projeto específico, cujo conjunto de componentes servirá para orçamento da obra,
orientação para recebimento de materiais e fiscalização dos serviços. A pretendida estanqueidade
só será alcançada quando o uso correto dos materiais adequados for criteriosamente fiscalizado.

De uma maneira geral, os serviços de impermeabilização devem começar por uma preparação da
superfície a ser tratada, a qual deverá estar isenta das falhas de concretagem, sem agregados
soltos e preferencialmente sem emendas entre pisos e paredes. A superfície deve estar limpa,
regular, lisa, sem protuberâncias, sem material desagregado, com os cantos e arestas
arredondados e isenta de produto que possa prejudicar a aderência do material
impermeabilizante.

Todas as cotas de nivelamento devem ser checadas, bem como verificados os caimentos
previstos no projeto. No caso de necessidade de regularização do piso, deve-se fazê-lo em tempo
hábil para a devida cura. Durante a execução, deve ser proibido o trânsito de pessoas não
autorizadas, o armazenamento de materiais não pertencentes ao serviço, serviços circunvizinhos
que possam ocasionar queda de materiais inteiros ou fragmentados, ou que possam prejudicar a
impermeabilização.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
30

As normas de segurança no trabalho devem ser observadas com rigor, pois os materiais usados
são, em sua maioria, prejudiciais à saúde e/ou estão em temperaturas elevadas.

A importância dos detalhes na impermeabilização se deve ao fato de que a maior parte dos
problemas se dá nos encontros com ralos, passagem de tubulação, mudanças de planos, nas
bordas, nas juntas de dilatação, entre outros.

Em linhas gerais, esses detalhes não variam para os diversos sistemas de impermeabilização e
sua execução será facilitada se houver previsão durante a elaboração dos projetos. Os testes de
estanqueidade total deverão durar pelo menos 72 horas.

Manta asfáltica pré-moldada

Conforme a utilização que irá ter na área a ser impermeabilizada, deve-se usar um tipo de manta
asfáltica. Como orientação genérica, pode-se usar o quadro seguinte:

TIPOS DE MANTAS ASFÁLTICAS


M6
ÁREAS A UTILIZAR M2 M3 M4 M5 ou M8
M7
Lajes pré-moldadas (paralelamente aderidas)  
Varandas com pequenas deformações 
Lajes sob telhado c/ eventual ocorrência de água de  
percolação e de pouca exigência de desempenho
Varandas e terraços 
Lajes sob telhado com alta exigência de desempenho 
Tampas de caixa d’água (aplicação externa) 
Lajes para play ground 
Lajes maciças externas (transitáveis ou não)  
Calhas, vigas calhas 
Lajes externas sujeitas a tráfego pesado 
Lajes expostas, coberturas não transitáveis 
Piscinas de alvenaria armada 
Estruturas de concreto em reservatórios e piscinas elevadas 
ou enterradas sem influência do lençol freático
Pisos frios (cozinhas, lavanderias, banheiros, etc.) 
Pisos internos - cozinhas industriais, laboratórios 
Cortinas de alvenaria (aplicação pelo lado externo)  
Jardineiras 
Jardins suspensos 
Floreiras  
Vigas baldrame 
Canais de irrigação   

Legenda:
M1 - Manta de asfalto polimérico, espessura 2 mm, armadura de véu de fibra de vidro.
M2 - Manta de asfalto polimérico, espessura 3 mm, armadura de véu de fibra de vidro.
M3 - Manta de asfalto polimérico, espessura 3 mm, armadura de véu de poliéster.
M4 - Manta de asfalto polimérico, espessura 4 mm, armadura de véu de poliéster.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
31

M5 - Manta de asfalto polimérico, espessura 5 mm, armadura de véu de poliéster.


M6 - Manta de asfalto polimérico, com revestimento de grânulos de ardósia na face superior, com espessura de 4
mm, armadura de véu de poliéster.
M7 - Manta de asfalto polimérico, com revestimento de folha de alumínio na face superior, com espessura de 4 mm,
armadura de véu de poliéster.
M8 - Manta de asfalto polimérico, com dupla armadura de véu de fibra de vidro e filme de poliéster.

De acordo com as normas brasileiras, manta é um produto impermeável, industrializado, obtido


por calandragem, extensão ou outros processos, com características definidas.

No caso de necessidade de camada de regularização, usar argamassa de cimento e areia fina traço
1:3, com baixo fator água/cimento, não acrescentar aditivo, e fazer uma espessura mínima de 2
cm. A superfície deve ser desempenada com desempenadeira de madeira e não deve ser
queimada. Para superfícies verticais deve ser aplicado um chapisco de cimento e areia traço 1:2,
seguido de regularização com argamassa de cimento e areia fina traço 1:3.

A manta pode ser colocada seguindo-se a sistemática de aderi-la parcial ou totalmente. No caso
de aplicação parcialmente aderida, aceitável para manta na horizontal ou com pequena
inclinação, a cobertura de primer é feita com uma demão, com um consumo mínimo de 350
g/cm², nos contornos da manta. Se o sistema for de manta totalmente aderida, o primer será
aplicado em toda a superfície, sendo essa a forma obrigatória se a manta estiver na posição
vertical.

O primer é uma solução asfáltica á base de asfalto oxidado, diluído em solventes orgânicos,
recomendado para imprimação do substrato. Sua função é de um elemento de ligação entre este e
uma manta pré-fabricada.

O substrato deve estar seco, isento de óleos, graxas ou partículas soltas.

O primer deve ser homogeneizado e aplicado a temperatura ambiente, utilizando-se rolo de lã de


carneiro, pincel ou pistola. São produtos voláteis e inflamáveis devendo ser manuseados com
cuidado e com ventilação artificial, se o recinto for fechado.

A manta de ligação com asfalto oxidado é um produto resultante da oxidação de asfalto destilado
de petróleo, recomendado para servir de camada de adesão entre o primer e uma manta pré-
fabricada, visando a melhorar as condições de aderência. Para trabalhos com este produto deve-
se dar preferência para brochas de fibras vegetais. O produto deve ser aplicado a quente,
mantendo-se uma temperatura entre 180 e 200 °C. A colocação da manta final deve ser
consecutiva à aplicação desse produto, não sendo permitida uma distância maior que 0,50 m
entre o rolo da manta e a ponta de aplicação.

As mantas pré-fabricadas podem ser aplicadas com auxílio de maçarico a gás ou com auxílio de
asfalto quente. Nos dois casos deverá ser feita, nas emendas, uma superposição mínima de 10
cm. A manta superior deve ser biselada na extremidade para facilitar a aderência.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
32

Manta elastomérica pré-moldada

De acordo com as normas brasileiras, a manta elastomérica é um produto impermeável,


industrializado, à base de borracha e asfalto modificado, com espessura variando de 0,8 mm a 1,2
mm.

A superfície deve ser preparada como citado anteriormente. Deve-se aplicar 4 demãos de
elastômeros em solução, conforme o tipo recomendado pelo fabricante da manta, nos pontos
onde se deseja maior aderência (rodapé, ralos, juntas estruturais e outros pontos notáveis). Em
seguida aplicar uma demão de primer asfáltico, de acordo com o berço a ser realizado. O
consumo mínimo de primer é de 200 g/m².

As mantas devem ser estendidas a alinhadas com sobreposição de 5 cm. Nas superfícies
horizontais é suficiente a aplicação de adesivo auto-vulcanizante e fita de caldeação entre duas
contíguas. No caso de superfícies verticais deve ser aplicado o adesivo entre as mantas e o
substrato e entre as duas mantas, junto com a fita de caldeação.

Berço emulsão

Aplicar nas superfícies horizontais berço amortecedor à base de emulsão, com desempenadeira
de aço, com consumo mínimo de 2,5 kg/ m².

Berço adesivo

Aplicar nas superfícies horizontais e/ou verticais, berço amortecedor à base de solvente, com
desempenadeira de aço, com consumo mínimo de 1,0 kg/ m². Antes de colocar a manta aguardar
a secagem ao contato.

Membrana moldada no local

É um conjunto impermeabilizante, moldado no local com ou sem estruturante.

As membranas são confeccionadas com a aplicação de múltiplas camadas, intercaladas com


estruturante, proporcionando cobertura a todo o substrato. Antes da aplicação das sucessivas
camadas que compõem a membrana, deve-se proceder uma imprimação com uma demão de
primer, com consumo mínimo de 200 g/ m².

Obrigatoriamente o primer, o estruturante e o produto impermeabilizante devem ser compatíveis


e preferencialmente do mesmo fabricante.

Sistema cristalizante

São produtos que aplicados conjuntamente com cimentos especiais, ou isoladamente, reagem
com a água de saturação da estrutura e formam cristais, ou gel, que preenchem os capilares da
estrutura e barram a passagem da água.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
33

Por serem produtos de tecnologia avançada, existem variações de seqüência de aplicação dos
componentes, de fabricante para fabricante, o que deverá ser rigorosamente observado, bem
como a compatibilidade dos mesmos componentes.

Composto por cimento impermeabilizante e polímeros

São aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais e emulsões adesivas à base de
polímeros sintéticos acrílicos. São usados em áreas sujeitas a pressões hidrostáticas positivas
e/ou negativas, em presença de umidade do solo ou em casos de percolação. Devem ser aplicados
com trincha ou brocha, em demãos cruzadas, cumprindo os consumos e tempos de secagem
indicados pelo fabricante.

Composto por cimento impermeabilizante e líquidos seladores

São aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais aceleradores de pega e um
líquido selador. São normalmente utilizados onde existe a possibilidade de altas pressões
hidrostáticas negativas e a sua ação é por formação de cristais que selam a porosidade da
estrutura. Devem ser aplicados inicialmente nos locais onde haja jorro ou gotejamento de água.
Em seguida aplicam-se os produtos na seqüência e consumos indicados pelo fabricante, sobre a
superfície totalmente saturada.

Bloqueador hidráulico

Trata-se de líquido de base mineral que se injetando em estruturas de concreto ou de tijolos


maciços, penetram por osmose nos capilares. Nestes espaços em contato com água, transformam-
se em gel ou cristalizam-se e, em qualquer um dos estados, barram a passagem da água. O
líquido bloqueador deve ser injetado em buracos previamente executados, com diâmetro de 15
mm inclinados a 45º que devem atingir 2/3 de espessura da estrutura e cujo número varia em
função da gravidade da ocorrência. Salvo indicação em contrário, devem ser feitas 3 linhas de
furos a 5, 10 e 15 cm do piso. Em cada linha os furos distam 10 cm entre si e da 1ª para a 2ª e
da 2ª para a 3ª os furos devem ser deslocados 5 cm em relação à camada anterior. Na ocasião da
injeção do líquido, a superfície deve estar saturada com água e o consumo deve ser o indicado
pelo fabricante.

ADITIVOS COMUNS

As superfícies de concreto a serem impermeabilizados deverão ser cuidadosamente limpas,


removendo-se os excessos de argamassa e outros materiais estranhos. Falhas e buracos serão
corrigidos com argamassa de cimento e areia, sendo que os cantos serão arredondados, as
superfícies lisas serão picotadas e raspadas com escovas de aço.

As impermeabilizações deverão ser executadas em superfícies secas, preferencialmente, e no


caso de lajes, deverão as impermeabilizações serem executadas em dias de sol ou sob baixo
índice de umidade relativa dor ar.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
34

As superfícies serão então chapiscadas com impermeabilização em argamassa de cimento e areia


1:3; decorrido 48 horas do chapisco inicia-se o reboco diluído na argamassa o SIKA 1 ou similar
com dosagem de acordo com o fabricante, e terá espessura mínima de 1,5cm e o acabamento será
feito com desempenadeira metálica.

Após a pega do reboco, será dada uma camada de nata de cimento diluído novamente com SIKA
1, suficientemente plástico para se obter espessura até 1cm com acabamento a colher.

Quando começar a pega, a superfície deve ser alisada com brocha molhada, para recobrir as
pequenas trincas com retração da nata.

Nas superfícies assemelhadas a pisos haverá estranhagem com cimento em pó e acabamento a


colher. Pode-se acrescentar em pisos, revestimentos com pinturas de tintas betuminosa inertes,
tipo Inertol ou Isofirm.

Este processo pode ser aplicado nas superfícies em contato direto com solo, ou água, tais como
alvenaria de embasamento, vigas de baldrame, paredes de reservatórios, calhas de concreto e
outros.

Nas lajes deverão ser tomados cuidados especiais nas concordâncias das impermeabilizações
com bordas, ralos, grelhas e canalizações. Os encontros devem ser boleados ou arredondados.

PRODUTOS COM EPOXI

Este sistema consistirá na impermeabilização da superfície por aplicação de argamassa colmatada


por hidrófugo de massa, e recobrimento com resina epoxi sob capeamento.

As superfícies devem ser preparadas, devendo ser lavadas e escovamento com escovas de aço.

Todas as arestas e cantos internos vivos serão arredondados ou chanfrados de argamassa cimento
e areia 1:2.

A superfície será então chapiscada diluído com aditivo promotor de adesão , e posteriormente o
preparo de argamassa colmatada, de cimento areia e hidrófugo na proporção indicada pelo
fabricante.

A espessura mínima de argamassa colmatada é 3cm em 2 camadas de 1,5cm.

A cura da argamassa colmatada será obtida pela manutenção de um estado de saturação na


superfície, por 72 horas, sempre umedecendo a superfície.

Depois aplica-se novos chapiscos e depois nova camada de argamassa sem hidrófugo. A
espessura será de 2cm.

Após a superfície está absolutamente seca e isenta de manchas de óleo, graxas ou limo, aplica-se
a resina epoxi de base de alcatrão, que é apresentado sob a forma de 2 componentes A e B, os
quais após misturados energicamente, reagem entre si de maneira irreversível. Estes produtos

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
35

após misturados devem ser aplicados imediatamente, pois tem duração de 10 minutos o estado do
novo componente, quando se dará a secagem, e então será impossível se utilizar.

A demão de imprimação Primer será constituído por epoxi, diluído na proporção de um volume
para 2 volumes de solvente. Rendimento: 20 a 25 m² por galão de 3,6 litros.

Impermeabilização do solo

Via de regra, poderá ser feita através de dois grupos de materiais:


a) com materiais naturais;
b) com materiais industrializados.

Com material natural

A impermeabilização natural geralmente é constituída por uma única camada de solo,


normalmente uma argila do próprio local ou de uma jazida de empréstimo, cujo coeficiente de
permeabilidade varia de 0,00001 cm/s a 0,000000001 cm/s.

Para efeito de impermeabilização de lagoas de tratamento de esgotos é suficiente que o solo a ser
compactado apresente pelo menos as seguintes condições:
a) pelo menos 30% de partículas passando pela peneira 0,075 mm da ABNT;
b) limite de liquidez maior ou igual a 30%;
c) índice de plasticidade maior ou igual a 15;
d) coeficiente de permeabilidade menor ou igual a 0,000001 cm/s.

Para efeito de orçamentos devem ser observadas as prescrições do Grupo 4 - Movimento de


Terra.

Com material industrializado - geomembrana

É um produto ou artigo flexível, impermeável, tal como um filme ou um geotêxtil impregnado,


utilizado em engenharia civil ou engenharia geotécnica.

As geomembranas moldadas "in loco", devido às suas características de execução, têm suas
aplicações restritas às obras que não requeiram absoluta estanqueidade, tais como: revestimentos
de taludes, reservação de líquidos não perigosos, canais de irrigação, entre outros. As
geomembranas pré-fabricadas são elementos flexíveis de alta impermeabilidade, produzidas a
partir de polímeros sintéticos como por exemplo o PVC (policloreto de vinila), o EEPDM
(etileno propileno dieno monômero), etc...

O sistema de impermeabilização sobre o solo deve ser objeto de um projeto do qual,


minimamente, deve constar o seguinte:
a) determinação da espessura da camada de solo suporte;
b) determinação da espessura da geomembrana;
c) proteção da geomembrana ao puncionamento, pela utilização de um ou dois geotêxteis;
d) ancoragem do sistema geotêxtil-geomembrana;
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
36

e) proteção mecânica final do sistema.

Sendo um sistema de impermeabilização de custo elevado deve-se tomar precauções maiores no


seu emprego. O terreno suporte, onde deverá ser instalado o sistema, deve ser perfeitamente
preparado quanto à compactação/ capacidade de suporte.

Objetos perfurantes e contundentes, se existirem, devem ser removidos anteriormente à


instalação do sistema para evitar danos.

Deve-se planejar previamente a operação, a começar pela descarga e guarda dos rolos de
material. Preferencialmente o seu armazenamento deve ser longe da poeira, agregados de
concreto e outros objetos que possam comprometer a estanqueidade da geomembrana.

Na medida do possível, o geotêxtil deve ser desenrolado na sua posição definitiva e, nos taludes,
no sentido da inclinação da estrutura a ser impermeabilizada.

As uniões das mantas de geotêxtil podem ser feitas por sobreposição mínima de 0,30 m, devendo
o recobrimento ser maior para o caso de previsão de eventuais recalques. Eventuais uniões
transversais devem ser feitas preferencialmente fora da zona inclinada do talude.

O sentido de sobreposição das mantas deve levar em conta o sentido de lançamento dos materiais
de cobertura e dos rejeitos, de forma a evitar o seu levantamento e intercalação entre a
geomembrana e o geotêxtil.

O correto comprimento de ancoragem deve ser fornecido pelo projeto mediante


dimensionamento.

No planejamento da obra deve-se dar atenção quanto ao tipo do equipamento a ser utilizado e sua
circulação, bem como a de pessoas, para evitar danos ao sistema com o seu deslocamento.

As superfícies dos taludes, bem como o terreno/suporte, devem ser regularizados de modo a
evitar uma sobretensão no sistema geotêxtil-geomembrana quando do lançamento de rejeitos ou
execução de revestimentos.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

DA ABNT

NBR 5644 - Azulejo.


NBR 5719 - Revestimentos.
NBR 5987 - Tinta - Preparo para Utilização e Técnicas de Aplicação na Pintura de Estruturas,
Instalações e Equipamentos Industriais.
NBR 6301 - Inspeção de Tintas, Vernizes, Lacas e Produtos Afins.
NBR 6312 - Inspeção Visual de Embalagens Contendo Tintas, Vernizes e Produtos Afins.
NBR 7200 - Revestimento de Paredes e Tetos com Argamassa. - Materiais - Preparo,
Aplicação e Manutenção.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO 13

DE SUPERFÍCIES PÁG
37

NBR 7346 - Limpeza de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais.


NBR 7347 - Limpeza de Superfícies de Aço com Ferramentas Mecânicas.
NBR 7348 - Limpeza de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo.
NBR 7350 - Exposição de Superfícies de Aço para remoção da Carepa.

NBR 7485 - Emprego de cores para identificação de tubulações em usinas, refinaria de açúcar
e destilaria de álcool.
NBR 7679 - Termos básicos relativos a cor.
NBR 8083 - Materiais e Sistemas utilizados de Impermeabilização - Terminologia.
NBR 8214 - Assentamento de Azulejo.
NBR 9228 - Feltros Asfálticos para Sistema de Impermeabilização.
NBR 9689 - Materiais e sistemas para impermeabilização.
NBR 9817 - Execução de Piso com Revestimento Cerâmico.
NBR 11702 - Tinta para Edificações não Industriais.
NBR 11862 - Tinta para Sinalização Horizontal à Base de Resina Acrílica.
NBR 12170 - Potabilidade da Água aplicável em Sistema de Impermeabilização.
NBR 12190 - Seleção da Impermeabilização.
NBR 12554 - Tinta para Edificações não Industriais.
NBR 12694 - Especificação de cores de acordo com o sistema de notação Munsell.
NBR 14258 – Perfil de PVC rígido para forros – Requisitos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

13.1 PISO, TETO E PAREDE


15.1.31 C1915 PISO CIMENTADO ESP.= 1.5cm Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela área de piso efetivamente
equipamentos necessários a execução dos serviços executada – metro²
incluindo, limpeza da superfície, preparo e aplicação
de argamassa, desempeno e cura. Aplica-se,
conforme o tipo, para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
14.2.28 C0755 CERÂMICA ESMALTADA (30 X 30)cm Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela área de piso efetivamente
PEI-5, ASSENT.C/ARG.MISTA CIM.CAL equipamentos necessários a execução dos serviços executada – metro²
14.2.29 C0750 HIDR. AREIA incluindo, limpeza da superfície, preparo e aplicação
CERÂMICA ESMALTADA (20 X 20)cm de argamassa, arremates e acabamento final.
14.2.30 C0754 PEI-5, ASSENT. C/ ARG. MISTA CIM. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
CAL HIDR. E AREIA remuneração, o preço correspondente.
14.2.31 C0759 CERÂMICA ESMALTADA (20 X 30)cm
PEI-5, ASSENT. C/ ARG. MISTA CIM.
14.2.32 C0765 CAL HIDR. E AREIA
CERÂMICA ESMALTADA, ASSENT. C/
14.2.33 C0761 ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA
CERÂMICA PORCELLANATO, ASSENT.
14.2.34 C0746 C/ARG. MISTA CIM. E AREIA
CERÂMICA GAIL, ASSENT. C/ARG.
14.2.35 C0748 MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA
CERÂMICA (10X10)cm, ASSENT.
14.2.36 C0747 C/ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA
CERÂMICA (20X20)cm, ASSENT. C/
ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA
CERÂMICA (20X20)cm PEI-5, ASSENT.
C/CIMENTO COLANTE
15.1.17 C2901 PISO EM BORRACHA ANTI- Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área de piso efetivamente
DERRAPANTE (COLOCADO) necessários a execução dos serviços incluindo, executada – metro²
limpeza da superfície, preparo e aplicação de cola,
arremates e acabamento final.
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

15.1.16 C1934 PLACAS DE BORRACHA (50X50)cm Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área de piso efetivamente
ESP.= 8.5mm E NATA DE COLA PVA necessários a execução dos serviços incluindo, executada – metro²
15.1.18 C1933 PLACAS DE BORRACHA (50X50)cm limpeza da superfície, preparo e aplicação de
ESP.= 13mm E NATA DE COLA PVA argamassa, arremates, soleiras, rodapés e
acabamento final.
15.1.38 C1930 PLACA VINILICA (30X30)cm ESP.= 2mm Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área de piso efetivamente
necessários a execução dos serviços incluindo, executada – metro²
limpeza da superfície, preparo e aplicação de cola,
arremates e acabamento final.
15.1.25 C2902 PISO TIPO MONOLÍTICO DE ALTA Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área de piso efetivamente
RESISTÊNCIA necessários a execução dos serviços incluindo, executada – metro²
limpeza da superfície, preparo e aplicação de
argamassa, arremates, soleiras, polimento e
acabamento final.
15.1.73 C2286 SOLEIRA DE MARMORE L= 15cm, Fornecimento de material e mão-de-obra Pelo comprimento efetivamente
COLOCADA necessários a execução dos serviços incluindo, executado – metro²
15.1.74 C2287 limpeza da superfície, preparo e aplicação de
SOLEIRA DE MÁRMORE L= 25 cm, argamassa, arremates e acabamento final.
15.1.75 C1870 COLOCADA

15.1.76 C1871 PEITORIL DE MARMORE L= 15cm,


COLOCADA

PEITORIL DE MÁRMORE L= 25cm,


COLOCADA
5.3.1 C0166 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo volume efetivamente executado –
S/PEN. TRAÇO 1:1 equipamentos necessários a execução dos serviços metro³
5.3.2 C0167 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA incluindo, preparo, transporte, lançamento e
S/PEN. TRAÇO 1:1.5 aplicação. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
5.3.3 C0168 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA remuneração, o preço correspondente.
S/PEN. TRAÇO 1:2
5.3.4 C0169 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

S/PEN. TRAÇO 1:2.5


5.3.5 C0170 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
S/PEN. TRAÇO 1:3
5.3.6 C3323 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
TRACO 1:3 C/AREIA PRODUZIDA
5.3.7 C0171 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
S/PEN. TRAÇO 1:4
5.3.8 C3324 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
TRACO 1:4 COM AREIA PRODUZIDA
5.3.9 C0172 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
S/PEN. TRAÇO 1:5
5.3.10 C0173 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
S/PEN. TRAÇO 1:6
5.3.11 C0174 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
S/PEN. TRAÇO 1:7
5.3.12 C0156 ARGAMASSA DE CIM. E AREIA S/PEN.
C/IMPERMEAB.TRAÇO 1:2
5.3.13 C0157 ARGAMASSA DE CIM. E AREIA S/PEN.
C/IMPERMEAB.TRAÇO 1:3
5.3.14 C0158 ARGAMASSA DE CIM. E AREIA S/PEN.
C/IMPERMEAB.TRAÇO 1:4
5.3.15 C0159 ARGAMASSA DE CIM. E AREIA S/PEN.
C/IMPERMEAB.TRAÇO 1:5
5.3.16 C0163 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
PEN. TRAÇO 1:2
5.3.17 C0164 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
PEN. TRAÇO 1:3
5.3.18 C0165 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
PEN. TRAÇO 1:4
5.4.14 C0204 ARGAMASSA MISTA CIMENTO CAL
HIDR. AREIA S/PEN. TRAÇO 1:2:6
5.4.15 C0205 ARGAMASSA MISTA CIMENTO CAL
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

HIDR. AREIA S/PEN. TRAÇO 1:2:8


5.4.16 C0200 ARGAMASSA MISTA CIMENTO CAL
HIDR. AREIA S/PEN. TRAÇO 1:2:9
5.4.17 C0199 ARGAMASSA MISTA CIMENTO CAL
HIDR. AREIA S/PEN. TRAÇO 1:2:11
5.4.18 C0201 ARGAMASSA MISTA CIMENTO CAL
HIDR. AREIA S/PEN. TRAÇO 1:3:10
14.1.1 C0776 CHAPISCO C/ARGAMASSA DE Fornecimento de material e mão-de-obra Pela área efetivamente revestida –
CIMENTO E AREIA S/PEN. TRAÇO 1:3 necessários a execução dos serviços incluindo, metro²
14.1.2 C0777 ESP.= 5mm limpeza da superfície, preparo e aplicação de
CHAPISCO C/ARGAMASSA DE argamassa, acabamento e andaimes necessários,
14.1.3 C1212 CIMENTO E PEDRISCO TRAÇO 1:4 até 3,00m de altura de pé direito. Aplica-se,
ESP.= 7mm conforme o tipo, para efeito de remuneração, o preço
14.1.4 C1214 EMBOÇO C/ARG. CIMENTO, CAL E correspondente.
AREIA S/PEN. TRAÇO 1:1.5:9 ESP.=
14.1.5 C1216 20mm
EMBOÇO C/ARG. DE CAL HIDR. AREIA
14.1.6 C1215 S/PEN. TRAÇO 1:2 ESP.= 20mm
EMBOÇO C/ARG. DE CAL HIDR. E
14.1.7 C1213 AREIA S/PEN. TRAÇO 1:3 ESP.= 20mm
EMBOÇO C/ARG. DE CAL HIDR. AREIA
14.1.8 C1211 S/PEN. TRAÇO 1:4.5 ESP.= 20mm
EMBOÇO C/ARG. CIMENTO, CAL HIDR.
E AREIA S/PEN. TRAÇO 1:2:9 ESP.=
20mm
EMBOÇO C/ARG. CIMENTO ARENOSO
AREIA S/PEN. TRAÇO 1:7:3 ESP.=
20mm
14.2.1 C0335 AZULEJOS JUNTA A PRUMO Fornecimento de material de primeira qualidade e Pela área efetivamente revestida –
C/ARG.CAL VIRGEM E AREIA TRAÇO mão-de-obra metro²
1:3.C/130KG DE CIMENTO necessários a execução dos serviços incluindo,
14.2.2 C0339 AZULEJOS JUNTA AMARRADA limpeza da superfície,
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

C/ARG.CAL VIRGEM E AREIA TRAÇO umedecimento, preparo e aplicação de argamassa,


1:3.C/100Kg DE CIMENTO rejuntamento,
14.2.3 C0342 AZULEJOS JUNTA DIAG. C/ARG.CAL arremates, perdas, acabamento, transporte e
VIRGEM E AREIA TRAÇO 1:3 C/100KG andaimes necessários, até
14.2.4 C0334 DE CIMENTO 3,00m de altura de pé direito.
AZULEJOS JUNTA A PRUMO C/ARG.
14.2.5 C0338 MISTA CIM., CAL HIDR.E AREIA TRAÇO
1:2:8
14.2.6 C0343 AZULEJOS JUNTA AMARR.C/ARG.
MISTA CIM., CAL HIDR.E AREIA TRAÇO
14.2.7 C0336 1:2:8
AZULEJOS JUNTA DIAG.C/ARG. MISTA
14.2.8 C0340 CIM.,CAL HIDR. E AREIA TRAÇO 1:2:8
AZULEJOS JUNTA A PRUMO
14.2.9 C0344 C/CIMENTO COLANTE
AZULEJOS JUNTA AMARRADA
C/CIMENTO COLANTE
AZULEJOS JUNTA DIAGONAL
C/CIMENTO COLANTE
2
14.4.1 C1413 FORRO: PLACAS DE GESSO PRE Fornecimento de materiais, equipamentos (inclusive Por área de forro colocado – metro
MOLDADAS MACHO-FÊMEA ( 60X60 pistola) e mão de obra necessária para a execução
14.4.2 C1415 )cm de forro em placas (60 x 60)cm
FORRO: PLACAS DE GESSO PRÉ-
MOLDADAS, C/FIXAÇÃO TIRO NO TETO
2
14.4.4 C1417 FORRO: PLACAS DE GESSO, TIPO Fornecimento de materiais, mão de obra Por área de forro colocado – metro
GYPSUM, C/FIXAÇÃO TIRO NO TETO especializada, equipamentos e acessórios
14.4.5 C1416 FORRO: PLACAS DE GESSO, TIPO necessários para a execução dos serviços.
GYPSUM C/FIXAÇÃO EST.MADEIRA
14.4.6 C1412 FORRO: PLACAS DE GESSO
ACARTONADO, C/FIXAÇÃO
14.4.17 C3730 ESTRUT.METÁLICA
FORRO PACOTE, MONTADO EM
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
6/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

PERFIL DE ALUMINIO TIPO CARTOLA


C/ MODULAÇÕES (2,50X0,50)M -
COLOCADO
14.4.10 C2999 FORRO EM LAMBRI DE PVC Fornecimento de materiais, mão de obra Pela área efetivamente executada –
especializada, equipamentos e acessórios metro²
necessários para a execução dos serviços.
13.2 IMPERMEABILIZAÇÃO E PROTEÇÃO
12.6.3 C2842 IMPERMEABILIZAÇÃO COM CIMENTO Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela área efetivamente impermeabilizada
CRISTALIZANTE, BASE ACRÍLICA equipamentos necessários a execução dos serviços – metro²
incluindo, limpeza e preparo da superfície, aplicação
da pasta cristalizante deixando a superfície lisa e
homogênea de acordo com as Especificações
Técnicas e instruções do Fabricante, transporte,
acabamento final e os andaimes até 3,00m de altura
de pé direito. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito
de remuneração, o preço correspondente.
12.3.4 C1779 MANTA ASFALTICA COM VÉU DE Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela área efetivamente impermeabilizada
POLIESTER P/LAJES equipamentos necessários a execução dos serviços – metro².
12.3.5 C1471 IMPERMEABILIZAÇÃO P/COBERTURA incluindo, limpeza e preparo da superfície, aplicação
C/MANTA ASF.ARMADA C/FILME de primer adesivo elástico, com emendas por 1) A superfície deverá ser preparada com
12.3.6 C1464 POLIETILENO superposição já inclusa nos custos de acordo com a argamassa de cimento e areia
IMPERMEABILIZAÇÃO DE as instruções do Fabricante, transporte, acabamento grossa traço 1:5 e a remuneração pelo
12.3.7 C1463 COBERTURAS PLANAS C/MANTA final. preço correspondente.
ASFALTICA
12.3.8 C1468 IMPERMEABILIZAÇÃO DE CALHA,
VIGA-CALHA, JARD.C/MANTA
ASFAL.AUTO-ADESIVA
IMPERMEABILIZAÇÃO INTERNA DE
RESERVATÓRIOS DE AGUA E
PISCINAS
12.2.1 C2843 IMPERMEABILIZAÇÃO COM EMULSÃO Fornecimento de material, mão-de-obra e Pela área efetivamente impermeabilizada
ASFÁLTICA CONSUMO 2kg/m² equipamentos necessários a execução dos serviços – metro².
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
7/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

incluindo, limpeza e preparo da superfície, aplicação


de uma demão de imprimação e duas demãos da 1) A superfície deverá ser preparada com
emulsão de acordo com as instruções do Fabricante, a argamassa de cimento e areia grossa
transporte, acabamento final. (reboco) e a remuneração pelo preço
correspondente.

12.5.1 C2057 PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIES Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo volume efetivamente executado –
IMPERMEABILIZADAS equipamentos (inclusive papel betumado) metro³
necessários a execução dos serviços incluindo,
limpeza e preparo da superfície, aplicação de
argamassa nas espessuras requeridas pelo projeto,
devendo ser observadas todas as recomendações
quanto às descontinuidades e arremates contidas
nas Especificações e instrução do Fabricante,
transporte e acabamento final.
13.3 PINTURA
13.3.1 PAREDES E FORROS
19.1.1 C3022 PINTURA ESMALTE SINTÉTICO EM
PAREDES
19.1.3 C1208 EMASSAMENTO DE PAREDES
INTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA DE
PVA
19.1.4 C1615 LATEX DUAS DEMÃOS EM PAREDES
INTERNAS S/MASSA
19.1.5 C1617 LATEX TRÊS DEMÃOS EM PAREDES
INTERNAS S/MASSA
19.1.6 C1209 EMASSAMENTO DE PAREDES
INTERNAS C/2 DEMÃOS C/MASSA A
ÓLEO
19.1.7 C2464 TINTA A ÓLEO EM PAREDES
INTERNAS DUAS DEMÃOS S/MASSA
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
8/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

19.1.8 C2465 TINTA A ÓLEO EM PAREDES


INTERNAS TRÊS DEMÃOS S/MASSA
19.1.9 C1905 PINTURA C/ EMASSAMENTO E LIXAM.
EM PAREDE INT. A BASE EPÓXI
19.1.10 C2233 REVESTIMENTO TEXTURIZADO EM
PAREDES INTERNA/EXTERNA C/ROLO
19.1.11 C2232 REVESTIMENTO TEXTURIZADO EM
PAREDES INTERNA/EXTERNA
C/DESEMPENADEIRA
19.1.12 C2462 TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM
PAREDES INTERNAS
19.1.13 C1233 EMULSÃO DE RESINA ACRÍLICA 2
DEMÃOS EM CONCRETO OU PAREDE
19.1.14 C2274 SILICONE UMA DEMÃO EM PAREDES
DE TIJOLOS
19.1.15 C0866 CONSERVADO "P" IMPERMEÁVEL, 2
DEMÃOS (PAREDES INTERNAS)
19.1.16 C2476 TINTA EPÓXI EM PAREDES, C/
SELADOR E EMASSAMENTO ACRÍLICO
19.1.17 C0588 CAIAÇÃO EM DUAS DEMÃOS COM
SUPERCAL
19.1.18 C0589 CAIAÇÃO EM TRES DEMÃOS EM
PAREDES
19.1.19 C2898 PINTURA HIDRACOR
19.1.20 C1207 EMASSAMENTO DE PAREDES
EXTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA
ACRÍLICA
19.1.21 C1614 LATEX DUAS DEMÃOS EM PAREDES
EXTERNAS S/MASSA
19.1.22 C1616 LATEX TRÊS DEMÃOS EM PAREDES
EXTERNAS S/MASSA
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
9/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

19.1.23 C2477 TINTA IMPERMEÁVEL MINERAL EM PÓ


3 DEMÃOS EM PAREDES EXTERNAS
19.1.24 C2231 REVESTIMENTO TEXTURIZADO DE
ALTA CAMADA EM PAREDE EXT.
C/ROLO
19.1.25 C2230 REVESTIMENTO TEXTURIZADO DE
ALTA CAMADA EM PAREDE EXT.
C/DESEMP.
19.1.26 C2461 TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM
PAREDES EXTERNAS
19.1.27 C1234 EMULSÃO DE RESINAS ACRÍLICAS 2
DEMÃOS EM PAR. EXTERNAS
19.1.28 C0867 CONSERVADO "P" IMPERMEÁVEL, 3
DEMÃOS (PAREDES EXTERNAS)
19.1.29 C2471 TINTA CERÂMICA DUAS DEMÃOS
19.1.30 C3098 PINTURA COM NATA DE CIMENTO EM
DUAS DEMÃOS
19.1.31 C3487 APLICAÇÃO DE LIQUIBRILHO SOBRE
PINTURAS, DUAS DEMÃOS
19.1.32 C3550 MUTIRÃO MISTO - PINTURA HIDRACOR
13.3.1 PISO
19.2.1 C1907 PINTURA DE PISO INT./EXT. C/TINTA
BASE RESINA ACRIL.-QUARTZO.2 DEM.
19.2.2 C1910 PINTURA P/PISO A BASE LATEX
ACRÍLICO, TIPO "NOVACOR"
19.2.3 C1039 DEMARCAÇÃO DE PISO A BASE DE
EMULSÃO ACRÍLICA
19.2.4 C2470 TINTA CERÂMICA DE ACABAMENTO,
DUAS DEMÃOS
19.2.5 C2475 TINTA EPOXI EM PISOS, C/ SELADOR E
EMASSAMENTO ACRÍLICO
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
10/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

19.2.6 C2472 TINTA DE BASE ASFÁLTICA 2 DEMÃOS


C/BROXA
19.2.7 C2466 TINTA ACRÍLICA 2 DEMÃOS C/ ROLO
DE LÃ
19.2.8 C1040 DEMARCAÇÃO DE QUADRA
ESPORTIVA C/TINTA ACRÍLICA
19.2.9 C1041 DEMARCAÇÃO DE QUADRA TIPO
ESCOLAR C/TINTA ACRÍLICA
13.3.3 ESQUADRIAS DE MADEIRA
19.3.1 C2897 PINTURA COM SELADOR EM MADEIRA
19.3.2 C1206 EMASSAMENTO DE ESQUADRIAS DE
MADEIRA P/TINTA ÓLEO OU ESMAL. 2
DEMÃOS
19.3.3 C1280 ESMALTE DUAS DEMÃOS EM
ESQUADRIAS DE MADEIRA
19.3.4 C2667 VERNIZ 3 DEMÃOS EM ESQUADRIAS
DE MADEIRA
19.3.5 C2468 TINTA ANTIFLAMA TRÊS DEMÃOS EM
ESQUADRIAS DE MADEIRA
19.3.6 C1876 PENTOX 2 DEMÃOS APLICADO EM
MADEIRAS
19.3.7 C3551 MUTIRÃO MISTO - ESMALTE DUAS
DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE
MADEIRA
13.3.4 SUPERFÍCIES METÁLICAS
19.4.1 C1522 JATEAMENTO COMERCIAL EM
ESTRUTURA DE AÇO CARBONO
19.4.2 C1521 JATEAMENTO AO METAL QUASE
BRANCO EM ESTRUT. DE AÇO
CARBONO
19.4.3 C1520 JATEAMENTO AO METAL BRANCO EM
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
11/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

ESTRUTURAS DE AÇO CARBONO


19.4.4 C2039 PRIMER EM ESTRUT. DE AÇO
CARBONO 25 MICRA C/TRINCHA
19.4.5 C2038 PRIMER EM ESTRUT. DE AÇO
CARBONO 25 MICRA C/REVÓLVER
19.4.6 C1282 ESMALTE SINTÉTICO EM ESTRUT.
AÇO CARBONO 50 MICRA C/TRINCHA
19.4.7 C1281 ESMALTE SINTÉTICO EM ESTRUT.
AÇO CARBONO 50 MICRA
C/REVÓLVER
19.4.8 C2043 PRIMER SINTÉTICO EM ESTRUT. AÇO
CARBONO 25 MICRA C/TRINCHA
19.4.9 C2042 PRIMER SINTÉTICO EM ESTRUT. AÇO
CARBONO 25 MICRA C/REVÓLVER
19.4.10 C0045 ALUMÍNIO SINTÉTICO EM ESTR. AÇO
CARBONO 50 MICRA C/TRINCHA
19.4.11 C0044 ALUMÍNIO SINTÉTICO EM ESTR. AÇO
CARBONO 50 MICRA C/REVÓLVER
19.4.12 C2037 PRIMER BASE DE BORR. CLORADA.
EM ESTR. AÇO 25 MICRA C/TRINCHA
19.4.13 C2036 PRIMER BASE DE BORR. CLORADA.
EM ESTR. AÇO 25 MICRA C/REVÓLVER
19.4.14 C0464 BORRACHA CLORADA EM ESTRUT.
AÇO CARBONO 50 MICRA C/TRINCHA
19.4.15 C0463 BORRACHA CLORADA EM ESTRUT.
AÇO CARBONO 50 MICRA
C/REVÓLVER
19.4.16 C2041 PRIMER EPOXI EM ESTRUT. DE AÇO
CARBONO 25 MICRA C/TRINCHA
19.4.17 C2040 PRIMER EPOXI EM ESTRUT. DE AÇO
CARBONO 25 MICRA C/REVÓLVER
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
12/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

19.4.18 C2474 TINTA EPOXI EM ESTRUT. DE AÇO


CARBONO 50 MICRA C/TRINCHA
19.4.19 C2473 TINTA EPOXI EM ESTRUT. DE AÇO
CARBONO 50 MICRA C/REVÓLVER
19.4.20 C1911 PINTURA PARA ESTRUTURA DE
ALUMÍNIO
19.4.21 C1428 GRAFITE DUAS DEMÃOS EM
ESQUADRIAS DE FERRO
19.4.22 C1279 ESMALTE DUAS DEMÃOS EM
ESQUADRIAS DE FERRO
19.4.23 C2467 TINTA ANTIFLAMA 2 DEMÃOS E
PRIMER EM ESQUADRIAS DE FERRO
19.4.24 C2469 TINTA AUTOMOTIVA 2 DEMÃOS EM
METÁLICOS
19.4.25 C3425 PINTURA A ÓLEO PARA FERRO
FUNDIDO
13.3.5 SUPERFÍCIES DE CONCRETO
19.5.1 C2187 REGULARIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE DE
CONCRETO APARENTE - 2 DEMÃOS
19.5.2 C2542 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE DE
CONCRETO APARENTE
19.5.3 C1235 EMULSÃO DE RESINAS ACRÍLICAS EM
CONCRETO - 2 DEMÃOS
19.5.4 C2273 SILICONE EM PAREDES DE
CONCRETO OU TIJOLO CERÂMICO - 1
DEMÃO
19.5.5 C2668 VERNIZ ACRÍLICO EM PAREDES DE
CONCRETO - 2 DEMÃOS
19.5.6 C2669 VERNIZ POLIURETANO SOBRE
PRIMER EM PAREDE CONCRETO - 3
DEMÃOS
GRUPO
REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 13

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
13/13

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

ÁGUA .......................................................................................................................... 2
ESGOTO ...................................................................................................................... 2
APARELHO E METAL HIDRO-SANITÁRIO .......................................................... 6
ÁGUA PLUVIAL......................................................................................................... 6
LUZ E FORÇA............................................................................................................. 7
INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ........................... 10
INSTALAÇÃO TELEFÔNICA ................................................................................. 11

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 13


DESENHOS ............................................................................................................................. 15
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 16

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir genericamente a forma de execução de instalações prediais
de água, esgoto, águas pluviais, energia elétrica, prevenção e combate a incêndios e telefone.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

As instalações deverão ser executadas com acabamento perfeito, isentas de quaisquer defeitos
que possam influir no funcionamento. As tubulações, aparelhos e equipamentos aparentes
deverão ser bem fixados e protegidos contra acidentes e ações de pessoas não habilitadas e
estranhas ao ambiente.

As instalações prediais deverão ser executadas de acordo com os respectivos projetos e normas
da ABNT e por profissionais devidamente habilitados. Quando necessário, os projetos deverão
ser aprovados pelos respectivos órgãos competentes, ficando sob responsabilidade da contratada,
incluindo custos, solicitação de licenças, vistorias, alvarás de aprovação e atendimento às
alterações e exigências, com comunicação prévia à CAGECE.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ ÁGUA

A ligação da instalação predial na rede pública deverá ser feita pela CAGECE por solicitação da
contratada. Será feita com materiais normalizados, obedecendo ao disposto nas especificações da
ABNT. O ramal e cavalete da ligação deverá ser feito de acordo com o padrão CAGECE.
Nenhum prédio deverá ser abastecido diretamente pela rede pública, sendo obrigatório o uso de
reservatório para garantir a regularização do abastecimento, o qual poderá ser de concreto
armado ou de fibra de vidro, com superfícies das paredes internas lisas, instalados com tubo
extravasor e de limpeza. A entrada será sempre pela parte superior do reservatório com uso de
bóias.

As juntas das tubulações poderão ser com roscas, flanges, anel de borracha, solda metálica ou
massa adesiva para PVC. Cada tipo deverá ser executado de acordo com as especificações do
fabricante. Em tubulações enterradas de PVC, não deverá ser usado junta rosqueada, as
tubulações de ferro fundido, preferencialmente, devem ser elásticas. O anel de borracha e as
pontas de qualquer tipo de tubo deverão ser lubrificadas com glicerina ou outro material
autorizado pela fiscalização.

As juntas dos tubos deverão apresentar perfeita estanqueidade. As juntas de tubos roscáveis serão
vedadas com fitas veda-roscas à base de teflon ou outro processo, não sendo admitido o uso de
estopa com massa ou tinta de zarcão.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Os cortes dos tubos deverão ser em seção reta e o rosqueamento deverá ser feito somente na parte
coberta pela conexão.

Durante a execução dos serviços as tubulações deverão ser mantidas com as extremidades
tamponadas com caps ou plugs, até o instante de assentamento das peças, não sendo permitido o
uso de madeira, estopas e papel, para evitar obstruções.

Os tubos de aço galvanizado em nenhuma hipótese deverão ser curvados e sempre que
necessário, devem ser utilizadas curvas, cotovelos e derivações.

Todos os tubos enterrados deverão ser assentados sobre leitos isentos de arestas e pedras
angulares e sempre que necessário deverá ser feito colchão de areia para regularizar o leito. O
recobrimento deverá ser no mínimo de 60cm acima da geratriz superior do tubo.

As tubulações enterradas deverão ser suficientemente protegidas contra contaminação, sendo


proibida a sua passagem em poços absorventes, fossas e quaisquer outros locais ou
compartimentos passíveis de causar contaminação.

Nas instalações internas, as tubulações dos pisos deverão ser executadas antes dos mesmos.

Nas paredes verticais a tubulação deverá ser embutida, exceto quando houver chaminés e espaços
previamente destinados, devendo nestes casos ser fixada com braçadeiras distanciadas entre si de
no máximo 3 m.

As tubulações somente poderão ser embutidas em estrutura de concreto armado, quando for
previsto no projeto estrutural.

Os furos e aberturas nas estruturas de concreto armado, previstos para passagem de tubos,
deverão ser locados antes da concretagem, com bainhas, tacos etc, de forma que os tubos não
sofram nenhuma influência decorrente de dilatação ou esforços estruturais nas passagens,
tomadas ou acessos de reservatórios. Em vigas, deverão passar em meia seção da altura e, se
possível, a um terço do vão a contar dos apoios.
As tubulações não embutidas, em paredes verticais ou tetos, deverão ser fixadas com suportes e
chumbadores suficientemente dimensionados em função do peso e diâmetro dos tubos.

As tubulações aparentes apoiadas em forros deverão ser protegidas com calhas de material
isolante. Quando fixadas em paredes ou tetos, deverão ser também envolvidas em material
isolante.
As tubulações aparentes deverão ser pintadas de acordo com os padrões da CAGECE.

Antes da pintura ou do fechamento dos tubos embutidos, deverá ser eliminado todo o ar da
tubulação, com enchimento de água. Em seguida será feito o teste de estanqueidade com pressão
50 % superior à pressão estática máxima na instalação; em nenhum ponto a pressão deverá ser
inferior a 10 mca, e o tempo mínimo de teste será de 5 horas.

A saída para os ramais deverá ser protegida por registro. A distribuição interna de água será
composta do barrilete, colunas, ramais e sub-ramais, sendo que a pressão mínima no topo das
colunas deverá ser de 0,5 mca.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

Os registros de comando dos ramais deverão ser colocados na mesma altura em relação ao piso.
Quando não definidas em projeto, as alturas deverão ser de 1,80 m para ramais, sub-ramais e
válvulas de descarga e de 1,20 m para chuveiros e mictórios.

Os ramais de distribuição deverão apresentar uma declividade mínima de 2% no sentido do


escoamento natural, a fim de facilitar a limpeza e desinfecção.

OBS.:
• O recalque de água aos reservatórios, dependendo do projeto, poderá ser por conjunto moto-
bomba, que será instalado em local adequado e com todos os dispositivos de proteção e
comando, inclusive instalação elétrica.
• As bases de suporte das bombas deverão ficar protegidas com elementos antivibratórios, tais
como placas de borracha, cortiça e outros autorizados pela fiscalização. O conjunto deverá
ficar rigorosamente nivelado e alinhado e não deverá suportar, em nenhuma hipótese, o peso
da tubulação de sucção ou de recalque. Quando o conjunto moto-bomba não for afogado,
deverá ser provido de escorva. A tubulação de sucção e recalque, quando em ferro fundido,
deverá ser instalada com juntas flangeadas.

¬ ESGOTO

A tubulação deverá ser assentada de forma que os tubos fiquem com a bolsa sempre voltada para
o lado contrário ao da direção de escoamento, obedecendo às declividades mínimas definidas. Os
ramais em paredes ou pisos rebaixados, em nenhuma hipótese, deverão ser envolvidos com
concreto. Caso necessário, deverão ser executadas caixas e reentrâncias para abrigos dos tubos.
As aberturas nas estruturas de concreto para passagem de tubos deverão ser preenchidas com
tacos ou buchas antes da concretagem. Em vigas, deverão passar em meia seção da altura e, se
possível, a um terço do vão a contar dos apoios. Nenhum esforço estrutural deverá ser
transmitido à tubulação.

A tubulação exposta será fixada nas paredes ou tetos com braçadeiras dimensionadas em função
do diâmetro ou peso. As colunas não embutidas em alvenaria e não expostas poderão passar por
chaminés falsas previstas para este fim.

Os coletores de esgotos deverão ser assentados sobre um fundo de vala regularizado com areia ou
concreto simples, conforme as condições do terreno. As extremidades da tubulação deverão ser
tamponadas durante a execução da obra e até o assentamento das peças sanitárias.

Os aparelhos deverão ser instalados de forma a permitir fácil remoção e limpeza de materiais
obstrutivos, não sendo permitido uso de conexão de ângulo reto. A ligação de qualquer aparelho
em ramal de esgoto ou de descarga deverá ser feita por intermédio de sifão ou caixa sifonada
com grelha, e as águas de lavagem de piso e de chuveiros serão escoadas para ralos de caixas
sifonadas. Os sifões deverão ser do tipo ajustável, de PVC, material cerâmico ou de ferro fundido
e serão localizados sempre nos extremos dos ramais.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

Os tubos de queda deverão ser colocados em única prumada e em caso de necessidade de


mudança de direção, deverão ser usadas conexões de grande raio. Na parte inferior do tubo de
queda deverá sempre ser colocada uma inspeção com visita e a parte superior deverá ser
prolongada de forma a servir como ventilador.

A ventilação será feita com tubos de forma a se evitar a penetração de líquido ou qualquer
despejo. Caso isto ocorra, o líquido deverá se precipitar por gravidade até o ponto mais baixo. O
ventilador primário e a coluna de ventilação deverão ser verticais e sempre que possível no
mesmo alinhamento. A altura do ventilador primário deverá ultrapassar no mínimo 30cm o
telhado ou laje de cobertura não utilizável e em 2,00m as lajes de cobertura utilizáveis. A
extremidade superior do ventilador localizado a menos de 4,00m de portas, janelas, mezaninos,
etc., deverá ultrapassar no mínimo 1,00m a verga destas aberturas.

O tubo ventilador deverá ser ligado sempre acima do eixo da tubulação horizontal, até 15cm
acima da extremidade mais alta, sendo permitido um desvio da posição vertical do tubo
ventilador em relação ao tubo horizontal de até no máximo 45º. A ventilação deverá ser eficiente,
de forma que nenhum resíduo de gás fique no recinto. A transposição do tubo ventilador nos
telhados deverá ser vedada de forma a não permitir infiltração de água.

As caixas de inspeção deverão ser de alvenaria de tijolos revestidos internamente com argamassa
de cimento e areia traço 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo deverá ser de concreto, com
acabamento em canaleta de mesmo diâmetro e inclinação da tubulação. A tampa deverá ser de
concreto com acabamento no nível do piso, com dispositivo para remoção e nas caixas internas,
as tampas deverão ser rebaixadas de forma a receberem o mesmo acabamento do piso adjacente.
As caixas de gordura deverão ser de alvenaria de tijolos, revestidas internamente com argamassa
de cimento e areia traço 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo deverá ser de concreto, com
declividade mínima de 10% para facilitar a limpeza. O fecho hídrico deverá ser no mínimo de 7
cm. A tampa deverá ser de concreto e facilmente removível. As caixas também podem ser pré-
moldadas ou em PVC.

Em locais desprovidos de rede pública de coleta de esgotos, será obrigatório o uso de fossas
sépticas. Deverão ser localizadas de forma a facilitar futura conexão com a rede pública, terem
fácil acesso para limpeza, com afastamento mínimo de 20,00 m de qualquer manancial e não
poderão comprometer a estabilidade de prédios e terrenos próximos.

Os sumidouros serão ligados às fossas e deverão ter no mínimo 1,20 m de diâmetro e 2,00 m de
profundidade. A parede interna será revestida com tijolos assentados em forma de gradil e o
fundo deverá ficar no mínimo 1,00 m acima do lençol freático. A distância mínima permitida
entre o poço e qualquer manancial será de 20,00 m.

(*) Dimensões básicas da fossa tipo OMS (em metro):

Pessoas L C H h útil
5 1,0 2,0 0,8 1,10
10 1,0 2,0 1,3 1,60
20 1,3 2,5 1,6 1,90

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

¬ APARELHO E METAL HIDRO-SANITÁRIO

A colocação e a fixação dos aparelhos sanitários deverá ser executada conforme as locações
indicadas e especificadas em projeto, ou definidas pela fiscalização. Na maioria dos modelos, o
ponto de esgoto (centro) fica a 30 cm da parede acabada. O ponto de água fica a 25 cm de altura
sobre o piso acabado e a 15 cm do lado esquerdo do eixo da bacia. O diâmetro de entrada de água
deverá ser de 1/2".

Salvo especificação em contrário, os aparelhos serão de grês porcelânico branco e os metais


cromados, acabamento brilhante.

Os porta-toalhas de lavatórios deverão ficar mais ou menos no nível da borda destes, na quinta
fiada horizontal.

Os espelhos de lavatórios terão 0,45m, no mínimo, de altura e ficarão com o bordo inferior
distante de 1,20 a 1,30m do piso.

Os lavatórios serão colocados com a borda externa da bacia a 0,80m do piso acabado e de modo
a permitir uma folga de 4 mm em relação à parede acabada.

Os crivos de chuveiro ficarão a 1,90m, no mínimo, do piso acabado, devendo ser levada em
conta as diferenças de dimensões entre os diversos tipos.

As torneiras para lavagem serão colocadas a cerca de 0,60m , do piso acabado. Os mictórios de
parede terão o bordo a 0,55m do piso acabado.

¬ ÁGUA PLUVIAL

As calhas de beiral, que poderão ser em chapa galvanizada moldurada ou de PVC, serão fixadas
com escápulas de ferro galvanizado ou suportes de PVC, com espaçamento suficiente para
suportar as calhas quando carregadas. Deverão ser executadas com declividade suficiente para o
perfeito escoamento das águas.

As calhas de platibanda terão uma borda fixada por parafusos no madeiramento do telhado e sob
as telhas, de forma a captar toda a água escoada. As telhas deverão avançar para dentro da calha
formando pingadeira a fim de evitar retorno de água para o forro. A outra borda da calha será
encostada na platibanda e recoberta com rufos chumbados na alvenaria, com vedação suficiente
para impedir qualquer vazamento. Em platibandas baixas, o rufo deverá recobrir, com uma única
peça, o topo da parede e a calha.

Os rincões, que são calhas de chapa galvanizada em forma de “V” e fixadas no madeiramento
com pregos em ambos os lados, serão colocados nas águas furtadas dos telhados, ou seja, nas
interseções côncavas dos planos dos telhados.

Os condutores serão do tipo indicado no projeto. Em trechos horizontais deverão apresentar


inclinação mínima de 5%. Quando houver desvios na vertical, deverão ser providos de visitas
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

para limpeza. A conexão dos condutores com as calhas será feita nos bocais de forma flexível,
não sendo permitido o uso de conexões com ângulo reto. A fixação na vertical deverá ser feita
com braçadeira. A extremidade inferior do condutor deverá ser curva e estar sempre acima do
nível de coleta das caixas ou sarjetas de captação, para queda livre da água, evitando afogamento.

As saídas de calhas internas de beirais de concreto, sem uso de condutores, deverão ser com
buzinotes chumbados na laje e com comprimento suficiente para evitar retorno de água. A
drenagem das águas pluviais na superfície será por canaletas e sarjetas conjugadas com as
calçadas.

¬ LUZ E FORÇA

Entrada de energia em baixa tensão

É de construção simples, pois sendo em Baixa Tensão (BT) dispensa o uso de transformadores.

As diversas alternativas para construção das entradas de serviço em BT são aquelas constantes do
Manual de Projetos Elétricos da CAGECE, variando da categoria 30A monofásico, até a
categoria 200A trifásico, de aplicação segundo o quadro a seguir:

Tipo de Entrada Utilização


Monofásica/Bifásica Escritórios, Iluminações de áreas de
reservatórios com pequena carga.
Trifásica 40A Até 10 CV
Trifásica 70A Até 20 CV
Trifásica 100A Até 25 CV
Trifásica 125A Até 30 CV
Trifásica 150A Até 40 CV
Trifásica 175/200A Até 50 CV

Os disjuntores termomagnéticos deverão ser do tipo caixa moldada, com correntes nominais
correspondentes às categorias de atendimento.

Ramal de alimentação do Quadro de Distribuição de Luz e Força (QDLF)

Deve ser executado de acordo com o projeto específico, compreendendo o ramal desde a Entrada
de Energia até o QDLF. Os ramais podem ser Mono, Bi ou Trifásicos, conforme a demanda das
instalações.

Quadro de Distribuição de Luz e Força (QDLF) em instalação abrigada.

Pode ser de instalação aparente ou embutida, conforme o lay-out definido pelo projeto.
Para se compor um quadro conforme o lay-out desejado, deve-se prever a instalação de
disjuntores.
Os quadros de distribuição deverão ser localizados de forma a permitir fácil acesso e manuseio
das chaves e instrumentos. Deverão ser bem nivelados, propiciando acabamento adequado com a
parede. A altura dos quadros acima do piso não poderá ser inferior a 50 cm. Os quadros deverão
ser executados em chapa de aço 14 USG, pintados com esmalte sintético cor cinza munsell nº 65,
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

com barramentos em cobre eletrolítico, com capacidade para instalação de até 9 (nove)
disjuntores termomagnéticos unipolares.

Disjuntor

É instalado nos QDLF de maneira a compor e atender ao lay-out do projeto, destinando-se a


proteger e seccionar os diversos circuitos.

Eletrodutos

Destinam-se a proteger os circuitos elétricos (fios e cabos) e conduzi-los do QDLF até os pontos
de utilização (tomadas, interruptores, luminárias, etc.). Pode ser de instalação aparente ou
embutido em alvenaria, conforme determinação do projeto.

Os eletrodutos embutidos ou aparentes deverão ser rígidos e instalados com curvas, luvas e
caixas para ligações e derivações, com arruelas de vedação das juntas com material adesivo. Os
eletrodutos não poderão formar cotovelos e deverão sempre ter pequena declividade para as
caixas.

Nos trechos de tubulação entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra
extremidade, serão admitidas no máximo três curvas de no máximo 90º cada uma.

O emprego de caixas será obrigatório em todos os pontos de entrada ou saída de condutores,


(exceto nas transições ou passagens de linhas abertas para os condutos, casos em que serão
utilizadas buchas adequadas), bem como em todos os pontos de instalação de aparelhos e
tomadas e em todos os pontos de derivação dos condutos. As caixas terão as formas e dimensões
seguintes:
a) octogonais de 75 mm x 75 mm, de fundo móvel, para centro de luz, devendo serem tampadas
para extremos de ramais;
b) quadradas de 100 mm x 100 mm, para mais de três interruptores ou tomadas;
c) retangulares de 50 mm x 100 mm, para um, dois ou três interruptores;
d) retangulares de 100 mm x 200 mm, para tomadas de telefone ou luz instaladas no piso, com
compartimentos separados e de fabricação especial;
e) especiais em chapas de aço zincado nº 16, pintura protetora e isolante, nas dimensões de
projeto.

As caixas embutidas no mesmo compartimento deverão ficar perfeitamente alinhadas, prumadas


e bem faceadas às paredes. Em tubulação aparente, deverão ser fixadas de forma a apresentar o
melhor acabamento e rigidez do conjunto. As caixas que não forem destinadas a tomadas ou
interruptores deverão ser fechadas com espelhos de mesmo material das demais.

Para facilitar a enfiação, de cabos e fios, a distância máxima permitida entre duas caixas será de
15 m em tubulação retilínea. Esta distância será reduzida em 3 m para cada curva intercalada.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Aparente

Deverá ser fixado nas superfícies com braçadeiras adequadas, de forma a proporcionar segurança
e alinhamento perfeito. As emendas de eletrodutos, quando necessário, deverão ser executadas
através do uso de eletroduto auxiliar, conforme DES. nº 1. Deverá possuir pintura de proteção e
acabamento de cor cinza elite (cor dos painéis e quadros).

Os preços da pintura de acabamento, das braçadeiras, buchas e parafusos, que devem ser
instalados a intervalos regulares de 50 cm, estão inclusos no preço do metro linear dos
eletrodutos.

A execução de curvas a frio somente será permitida em eletrodutos de até 25 mm, desde que não
fique afetada a pintura e a estrutura dos mesmos, o que será motivo para rejeição dos serviços.

Embutido

Para o correto assentamento, devem ser feitos rasgos adequados na alvenaria, obedecendo-se às
definições do projeto.

Todas a conexões (curvas, luvas, caixas de passagem, etc) estão diluídas na metragem linear dos
eletrodutos.

As tubulações embutidas em alvenaria, de diâmetro até 40 mm, serão fixadas pelo enchimento
dos espaços restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia traço 1:5 em volume. Para
diâmetros superiores, antes do enchimento com argamassa, os tubos deverão ser fixados com
presilhas de ferro redondo de 4 mm, em número suficiente para manter a posição inalterada. O
embutimento em estrutura de concreto armado deverá ser de forma que os tubos e caixas não
sofram nenhum tipo de esforço estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar
entrada de concreto.

As emendas de condutos rígidos deverão ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma
que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer
descontinuidade ou irregularidade na superfície.

Condutor Isolado

Deve ser sem emendas e instalado nas tubulações com o auxílio de arame guia, destinando-se a
alimentar as diversas cargas.

Luminária

É instalada de modo a atender o projeto luminotécnico, visando proporcionar um fluxo luminoso


adequado à atividade a ser desenvolvida no local. Toda instalação deve manter um padrão de
acabamento condizente com o padrão de qualidade exigido pela CAGECE.
pode ser executada com lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, com luminárias conforme
projeto quantitativo da obra.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

Tomada e Interruptor
Os dispositivos de iluminação deverão atender às características construtivas, conforme
necessidades locais e normas. A iluminação interna

São pontos de força e/ou comando que complementam o projeto luminotécnico, podendo ser de
instalação embutida ou aparente.

Os pontos de tomada são pontos energizados disponíveis ao fornecimento em diversos locais do


espaço ambiental, devem ter o número de fases (e pino terra, quando for o caso) condizentes com
o fim a que se destinam.

As alturas de colocação de tomadas, interruptores e campainhas em relação ao piso, quando não


forem determinadas no projeto, deverão ser as seguintes:
a) tomadas em locais úmidos: 0,80 m até a borda inferior da caixa;
b) tomadas em locais secos: 0,20 m até a borda inferior da caixa;
c) interruptores e campainhas: 1,20 m até a borda superior da caixa.

¬ INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

O sistema hidráulico de combate a incêndio será composto de reservatório de água, tubulação,


hidrantes, tomadas de água, caixas e mangueiras.

O reservatório deverá ser localizado sempre na parte superior do prédio. A tubulação deverá ser
executada de acordo com as prescrições do Corpo de Bombeiros e suportar pressão no mínimo
igual a pressão de trabalho acrescida de ½ MPa, devendo ainda ser mantida a pressão mínima de
ensaio exigida, que é de 1 MPa.

As tomadas de água para incêndio serão protegidas com caixas metálicas de chapa de aço nº 16,
equipadas com niple e bucha de redução de bronze, com roscas externas nas bitolas de 65 mm x
50 mm para o niple e 65 mm x 40 mm para a bucha.

A mangueira deverá ser de fibra vegetal pura tipo linho, com revestimento interno de borracha,
diâmetro de 65 mm e comprimento máximo de 30 m, conectada com juntas de união de bronze.

Qualquer ponto a ser protegido deverá ser atingido, no mínimo, por dois jatos de água de
tomadas diferentes na horizontal ou vertical. A distância máxima entre o ponto a ser protegido e
o esguicho de qualquer mangueira esticada será de 10,00 m.

O hidrante deverá ser instalado conforme projeto, dentro de caixas de alvenaria ou concreto,
ligado à coluna de incêndio e protegido com tampa de ferro fundido com dispositivo de abertura.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

O sistema de extintores será composto por extintores portáteis carregados com produtos
químicos, gás ou espuma, definido em função da categoria de incêndio. Os pontos de instalação
deverão ser localizados de acordo com o projeto.

T I P OS ÁGU A P R E S S U R I Z AD A E S P U MA GÁS CAR B ÔN I CO P Ó QU Í MI CO S E CO ( P QS )

F I N AL I D AD E combater incêndios Clas s e A Clas s es A e B Clas s es B e C Clas s es B e C


líquidos inflamáveis e
pr odutos gor dur os os , ou
s ej a, em fogo iniciado pela
queima de gas olina, álcool,
madeir a, tecidos , fibr as e mater iais s ólidos , como benzina, óleo, s olvente,
líquidos inflamáveis e pr odutos
outr os mater iais que deix am madeir a, algodão, tecidos ou cer a, par afina, tinta e
AP L I CAÇÃO br as as ou cinzas como fibr as , que deix am r es íduos ) ou ver niz, bem como em
gor dur os os e em apar elhos elétr icos
ener gizados
r es íduos em líquidos inflamáveis apar elhos elétr icos ,
tr ans for mador es , motor es
elétr icos , painéis de
contr ole, r edes elétr icas ,
chaves , fus íveis etc
deve- s e r etir á- lo do s upor te
de fix ação e tr ans por tá- lo
par a j unto do incêndio, à
nunca s e deve tentar dis tância de 2 m a 4 m. o j ato tem de s er or ientado,
é neces s ár io r etir á- lo do inter r omper o j ato ou voltar o Retir ar o pino de s egur ança confor me o s entido do vento,
s upor te de fix ação e equipamento à pos ição or iginal, que, por s ua vez, r ompe o pr ocur ando cobr ir toda a ár ea
U T I L I Z AÇÃO tr ans por tá- lo par a j unto do pois es s e tipo de ex tintor tem lacr e. S egur ar fir memente atingida, com r ápidos movimentos
incêndio. de s er us ado até que s e es gote o punho do difus or e de mão, fazendo uma var r edur a na
todo s eu conteúdo aper tar o gatilho, bas e do fogo.
or ientando o j ato par a a
bas e do fogo, com
movimentos de var r edur a.
em eletr icidade, pois o s eu
N ÃO em eletr icidade, pois a água é
conteúdo é condutor de
U T I L I Z AÇÃO condutor a de cor r ente elétr ica
cor r ente elétr ica

Os sistemas automáticos serão construídos conforme projeto e normas específicas.

¬ INSTALAÇÃO TELEFÔNICA

Entrada

Consiste em dispor um meio de acesso entre a rede da concessionária e a edificação.


Sendo aérea, esta poderá ser viabilizada com a implantação ou não de postes intermediários, com
ferragens e cabo de aço para sustentação do cabo telefônico, entre o poste da concessionária e a
fachada da edificação.

Sendo subterrânea, deverá ser construída caixa padrão, interligada ao distribuidor geral da
edificação e ao poste ou caixa subterrânea da concessionária, através de dutos de PVC rígidos de
no mínimo 50 mm. Deverão ser construídas tantas caixas padrão quantas forem necessárias,
evitando-se curvas e trechos muito longos.

Os cabos telefônicos de entrada serão fornecidos e instalados pela concessionária.

Tubulação

Constitui-se de dutos de PVC rígido, conexões e caixas de saída que viabilizam a interligação
entre o distribuidor geral e os locais onde serão instalados os aparelhos e/ou equipamentos,

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

podendo ser dividida em trechos, empregando caixas de distribuição/passagem intermediárias de


acordo com as necessidades da edificação.

É primária quando interliga o distribuidor geral (entrada) à caixa de distribuição/passagem


(intermediária), podendo esta estar na mesma edificação ou não.

É secundária quando interliga o distribuidor ou caixa de distribuição/passagem aos aparelhos


e/ou equipamentos.

As tubulações embutidas em alvenaria, de diâmetro até 50 mm, serão fixadas pelo enchimento
dos espaços restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia traço 1:5 em volume. Para
diâmetro = 50 mm, antes do enchimento com argamassa, os tubos deverão ser fixados com
presilhas de ferro redondo de 4 mm, em número suficiente para manter a posição inalterada. O
embutimento em estrutura de concreto armado deverá ser de forma que os tubos e caixas não
sofram nenhum tipo de esforço estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar a
entrada de concreto.

Os condutos embutidos ou aparentes deverão ser rígidos e instalados com luvas, curvas e caixas
para ligação/derivações com arruelas, sendo os aparentes fixados através de
chumbadores de suporte adequados. Os tubos não poderão formar cotovelos.

As emendas dos condutos rígidos deverão ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma
que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer
descontinuidade ou irregularidade na superfície.
Nos trechos de tubulação entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra
extremidade, serão permitidos no máximo duas curvas de no máximo 90 º cada uma. A execução
de curvas a frio será permitida em tubos de até 25 mm, desde que não afete a pintura e a estrutura
dos mesmos.

As instalações subterrâneas deverão ser feitas com dutos ou canaletas, de acordo com as
necessidades e o local da instalação. Os dutos deverão ser perfeitamente retilíneos entre caixas e
assentes de modo a resistirem todo o tipo de esforço originários das instalações e do terreno, e as
juntas deverão ficar perfeitamente estanques e livres de rebarbas internas. Os dutos assentes em
valas terão a distância máxima de 60,00 m entre caixas. Nos pontos de mudança de direção
deverão ser construídas caixas padrão em alvenaria.

Caixa

Serve para facilitar a instalação e manutenção da rede telefônica, evitando longos trechos sem
acesso.

Pode ser subterrânea, construída em alvenaria, com acabamento interno, conforme padrão. Ou
elevada construída em chapas de aço ou alumínio, para instalação aparente ou embutida, com
acabamentos e ferragens, conforme padrão, utilizada como distribuidor geral ou caixa de
distribuição/passagem.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

O uso de caixa será obrigatório em todos os pontos de entrada, distribuição/passagem,


derivações, bem como em todos os pontos de instalação de aparelhos e tomadas, podendo ser
subterrâneas, aparentes e/ou embutidas, de acordo com as necessidades.

As caixas embutidas deverão ficar perfeitamente alinhadas, prumadas e bem faceadas às paredes.
Em tubulação aparente, deverão ser fixadas de forma a apresentar o melhor acabamento e rigidez
do conjunto. As caixas que não forem destinadas à instalação de tomadas, deverão ser fechadas
com espelhos do mesmo material das demais.

Para facilitar a enfiação de cabos e fios, a distância máxima permitida entre duas caixas será de
15,00 m em tubulação retilínea vertical e 30,00 m em tubulação retilínea horizontal. Estas
distâncias serão reduzidas em 3,00 m e 6,00 m, respectivamente, para cada curva intercalada.

Aterramento

Destina-se à proteção do sistema telefônico, impedindo que surtos venham a prejudicar ou


danificar o seu perfeito funcionamento. Deve ser executado de maneira a obter resistência de
terra menor ou igual a 25 ohms em qualquer época do ano.
Deverá ser utilizada haste de terra, interligada ao distribuidor geral ou caixa de
distribuição/passagem através de fio rígido, com isolamento incombustível.

Abrigo em alvenaria

Destina-se a proteção contra intempéries, para conjunto de baterias e/ou equipamento de


comunicação. Deve ser construída em alvenaria, conforme padrão.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

DA COELCE
- Fornecimento de energia em Tensão Primária de Distribuição
- Fornecimento de energia em Tensão Secundária de Distribuição

DA ABNT
NBR 5354 - Requisitos Gerais para Material de Instalações Elétricas Prediais.
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR 5411 - Instalação de Chuveiros Elétricos e Aparelhos Similares
NBR 5473 - Instalação Elétrica Predial.
NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria
NBR 5648 - Tubo de PVC Rígido para Instalações Prediais de Água Fria -
NBR 5649 - Reservatório de Cimento Amianto para Água
NBR 5651 - Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria.
NBR 5669 - Desempenho de Válvula de Descarga em Instalações Prediais de Água Fria
NBR 5688 - Tubo e Conexão de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação
NBR 6235 - Caixas de Derivação para Uso em Instalações Elétricas e Análogas.
NBR 6456 - Aparelho Sanitário de Material Cerâmico

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14

NBR 6498 - Bacia Sanitária de Material Cerâmico de Entrada Horizontal e Saída Embutida
Vertical
NBR 6499 - Lavatório de Material Cerâmico - Dimensões
NBR 6500 - Mictório
NBR 6527 - Interruptor de Uso Doméstico.
NBR 6689 - Requisitos Gerais para Condutos de Instalações Elétricas Prediais.
NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente.
NBR 7367 - Execução de Redes Coletoras de Esgotos com Tubo e Conexão de PVC Rígido de
Seção Circular
NBR 7863 - Aparelhos de Conexão (Junção e/ou Derivação) para Instalações Elétricas,
Domésticas e Similares.
NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários.
NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação - Formato e
Dimensões.
NBR 8193 - Hidrômetro para água fria.
NBR 9338 – Bacia Sanitária de Material Cerâmico com Caixa Acoplada – Dimensões.
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edifícios.
NBR 9441- Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio.
NBR 10071 - Registro de pressão com corpo e castelo em liga de cobre p/ inst. hid. prediais.
NBR 10281 - Torneira.
NBR 10570 - Tubos e Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor Predial e
Sistema Condominial de Esgoto Sanitário.
NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações de Águas Pluviais.
NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais.
NBR 12904 - Válvula de Descarga.
NBR 13210 - Caixa de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro para Água Potável.
NBR 13434 - Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Padronização).
NBR 13435 - Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Procedimento).
NBR 13437 - Símbolos Gráficos Para Sinalização Contra Incêndio e Pânico (Simbologia).

DA TELEMAR
Normas e Práticas

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/4

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

14.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


18.15.21 C3452 MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES Fornecimento de mão-de-obra, equipamentos Por unidade montada - unidade
ELÉTRICAS, ELEVATÓRIA VAZÃO 10,01 a 20 e ferramentas necessários para execução dos
l/s serviços. Aplica-se conforme a vazão da
18.15.22 C3453 MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES elevatória montada a remuneração
ELÉTRICAS, ELEVATÓRIA VAZÃO ATÉ 10 l/s correspondente
18.15.23 C3454 MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS, ELEVATÓRIA VAZÃO 20,01 a 40
l/s
18.15.24 C3455 MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS, ELEVATÓRIA VAZÃO 40,01 a 60
l/s
18.15.25 C3456 MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS, ELEVATÓRIA VAZÃO 60,01 a 90
l/s
14.2 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
16.16.4 C3457 MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES HIDRO- Fornecimento de mão-de-obra, equipamentos Por unidade montada - unidade
SANITÁRIAS DAS ELEVATÓRIAS e ferramentas necessários para execução dos
serviços conforme projeto.
16.13.7 C2832 FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO P/OITO Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade fossa-sumidouro
PESSOAS, CONF. PROJETO equipamentos necessários para execução dos efetivamente executada – unidade.
serviços, incluindo locação, escavação,
reaterro, lastro de concreto para a fossa, lastro 1) No caso de ser necessário posterior
de brita para o sumidouro (fundo e paredes remoção do material escavado para além
laterais), alvenaria, revestimento, concreto da beira da vala de escavação, serão
armado fck15Mpa, conforme projeto. remunerados pelo preço correspondente.

16.8.1 C1618 LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA C/COLUNA, Fornecimento de toda mão-de-obra, materiais, Por unidade efetivamente fornecida e
TORNEIRA E ACESSÓRIOS acessórios e equipamentos necessários para a assentada – unidade.
16.8.2 C1619 LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA S/COLUNA instalação e assentamento das peças.
C/TORNEIRA E ACESSÓRIOS
16.8.3 C3004 LAVATÓRIO DE LOUÇA S/COLUNA
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/4

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

C/TORNEIRA DE METAL E ACESS. -


PADRÃO POPULAR
16.8.4 C0350 BACIA SIFONADA DE LOUÇA BRANCA
C/ACESSÓRIOS
16.8.5 C0349 BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA
ACOPLADA, ENTRADA HORIZONTAL
16.8.6 C0348 BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA
ACOPLADA
16.8.25 C0986 CUBA DE LOUÇA DE EMBUTIR C/
TORNEIRA E ACESSÓRIOS
16.8.20 C2311 TANQUE DE AÇO INOXIDÁVEL Fornecimento de toda mão-de-obra, materiais, Por unidade efetivamente fornecida e
16.8.31 C1903 PIA DE AÇO INOX. (1.50X0.58)m C/ 1 CUBA E acessórios e equipamentos necessários para a assentada – unidade.
ACESSÓRIOS instalação e assentamento das peças inclusive
16.8.32 C1902 PIA DE AÇO INOX (2.00X0.58)m C/ 2 CUBAS enchimento das pias em inox com argamassa.
E ACESSÓRIOS
16.8.34 C0985 CUBA DE INOX PARA BANCADA,COMPLETA Fornecimento de todo o material e mão de Por unidade efetivamente fornecida e
16.8.38 C2272 SIFÃO DE PVC RÍGIDO D= 2" (INSTALADO) obra para colocação de acessórios. assentada – unidade.
16.8.39 C2271 SIFÃO CROMADO 1" X 1 1/2" (INSTALADO)
16.8.40 C2270 SIFÃO CROMADO 1 1/4" X 2" (INSTALADO)
16.8.43 C1242 ENGATE PLÁSTICO (INSTALADO)
16.8.44 C1241 ENGATE CROMADO (INSTALADO)
16.8.45 C0357 BANCADA DE GRANITO (OUTRAS CORES)
ESP. = 3cm (COLOCADO)
16.8.47 C0797 CHUVEIRO PLÁSTICO (INSTALADO)
16.8.52 C0355 BANCADA DE GRANITO (1.60x0.60)m C/ 2 Fornecimento de todo o material e mão de Por unidade efetivamente fornecida e
CUBAS LOUÇAS, S/ACESSÓRIOS obra necessária para colocação de bancada assentada – unidade.
16.8.53 C0356 BANCADA DE GRANITO (2.00x0.60)m C/ 3 inclusive o fornecimento da mesma. Aplica-se
CUBAS DE LOUÇAS, S/ACESSÓRIOS conforme o tipo a remuneração
correspondente
16.3.31 C2615 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 20mm (1/2") Fornecimento de mão de obra e materiais Por metro de tubulação executada –
16.3.32 C2616 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") necessários para execução de tubulação. metro.
16.3.33 C2617 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") Aplica-se conforme o diâmetro a remuneração
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/4

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.3.34 C2618 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 40mm (1 correspondente. 1) Não estão inclusas nestas
1/4") composições os valores das
16.3.35 C2619 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 50mm (1 conexões.
1/2")
16.3.36 C2620 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 60mm (2")
16.3.37 C2621 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 75mm (2
1/2")
16.3.38 C2622 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 85mm (3")
16.3.39 C2623 TUBO PVC SOLD. MARROM D=110mm (4")
16.3.40 C2624 TUBO PVC SOLD. MARROM Fornecimento de mão de obra e materiais Por metro de tubulação executada -
INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") necessários para execução de tubulação com metro
16.3.41 C2625 TUBO PVC SOLD. MARROM conexões. Aplica-se conforme o diâmetro a
INCL.CONEXÕES D= 25mm(3/4") remuneração correspondente.
16.3.42 C2626 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 32mm(1")
16.3.43 C2627 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 40mm (1 1/4")
16.3.44 C2628 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 50mm (1 1/2")
16.3.45 C2629 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D= 60mm (2")
16.3.46 C2631 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D=75mm (2 1/2")
16.3.47 C2632 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D=85MM(3')
16.3.48 C2630 TUBO PVC SOLD. MARROM
INCL.CONEXÕES D=110mm(4')
16.3.49 C2607 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1/2" (20mm) Fornecimento de mão de obra e materiais Por metro de tubulação executada -
16.3.50 C2611 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 3/4" (25mm) necessários para execução de tubulação. metro
16.3.51 C2606 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1" (32mm) Aplica-se conforme o diâmetro a remuneração
16.3.52 C2605 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1 1/4" (40mm) correspondente.
16.3.53 C2604 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1 1/2" (50mm)
GRUPO
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/4

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.3.54 C2609 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 2" (60mm)


16.3.55 C2608 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 2 1/2" (75mm)
16.3.56 C2610 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 3" (85mm)
16.3.57 C2612 TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 4"(110mm)
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 Fornecimento de mão de obra e materiais Por metro de tubulação executada -
16.3.58 C2595
1/2") necessários para execução de tubulação. metro
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm Aplica-se conforme o diâmetro a
16.3.59 C2596
(2") remuneração correspondente.
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm
16.3.60 C2597
(2") - JUNTA C/ANÉIS
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=75mm
16.3.61 C2598
(3")
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=75mm
16.3.62 C2599
(3") - JUNTA C/ANÉIS
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100MM
16.3.63 C2593
(4')
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100mm
16.3.64 C2594
(4") - JUNTA C/ANÉIS
14.3 INSTALAÇÕES ESPECIAIS
18.15.11 C2060 PARA-RAIOS TIPO FRANKLIN Fornecimento de todo o material e mão de Por unidade fornecida e instalada –
18.15.12 C1790 MASTRO SIMPLES DE FERRO GALV. obra para instalação dos equipamentos e unidade.
P/PÁRA-RAIO H=3M, D=40 OU 50MM acessórios. Aplica-se conforme o tipo, a
18.15.13 C2056 PROTEÇÃO CORDOALHA DOS PÁRA-RAIOS remuneração correspondente.
C/TUBO PVC RIGIDOS 50MM (2") X3.00M
18.15.14 C0327 ATERRAMENTO COMPLETO C/HASTES
COPPERWELD P/PÁRA-RAIOS
18.15.15 C0093 APARELHO SINALIZADOR DE OBSTÁCULOS
C/CÉLULA FOTOELÉTRICA
18.15.16 C2059 PÁRA-RAIOS TIPO CRISTAL VALVER
GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................ 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................... 4

MONTAGEM MECÂNICA ........................................................................................ 4


INSTALAÇÃO PARA TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO ................... 24
INSTALAÇÃO PARA TRATAMENTO DE ÁGUA................................................ 26
MONTAGEM DE TUBULAÇÃO............................................................................. 31
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ...................................................................................... 35

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 37


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 39

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade descrever, de forma genérica, os aspectos a serem observados na
execução de serviços de montagem eletromecânica, montagem de conexões, equipamentos e
peças avulsas, instalações para tratamento de água e para tratamento de esgotos sanitários.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para a execução dos serviços objeto deste grupo, a contratada deverá dispor de pessoal
especializado, ferramentas e equipamentos apropriados a diversos tipos de serviços. A execução
de parte dos serviços por terceiros só será possível mediante a aprovação prévia pela fiscalização,
ainda assim, a supervisão continuará de responsabilidade direta da contratada, cabendo a ela todo
e qualquer ônus decorrente de desídia, atraso, mau uso ou má realização dos serviços. A
indicação dos equipamentos, peças e acessórios advém das necessidades peculiares de cada
sistema, as quais são expressas e formuladas em projeto específico, que revela as características
técnicas dos equipamentos.

A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos, memoriais, detalhes
fornecidos e as normas, especificações e métodos aprovados, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). Deverão ser seguidos os manuais, as especificações e as orientações
do(s) fabricante(s) do(s) equipamento(s), de modo a preservar as garantias dadas sobre o(s)
mesmo(s).

Os materiais e equipamentos fornecidos pela CAGECE ou pela contratada, com a antecedência


necessária ao cumprimento do cronograma estabelecido, deverão ser certificados quanto à sua
adequação ao projeto. O armazenamento na obra deverá ser em local apropriado, definido em
conjunto com a fiscalização, de forma a que não haja possibilidade dos materiais e equipamentos
sofrerem danos ou ações que possam causar defeitos ou alterações na sua forma original. As
partes não revestidas não deverão entrar em contato com o solo, recomendando-se a construção
de estrados de madeira ou sacos de areia. Cuidados especiais deverão ser tomados para manter a
integridade dos revestimentos, pinturas e elementos não metálicos, sempre em consonância com
as recomendações dos fabricantes. O transporte, carga e descarga, também deverão ser
executados com os cuidados necessários.

Na programação para a execução dos serviços, entre outros, deverão também ser observados os
seguintes aspectos:
a) determinação da fase adequada da obra para a instalação parcial ou total dos equipamentos;
b) disponibilidade dos recursos materiais e humanos e local de armazenamento;
c) posição dos equipamentos em relação ao lay out projetado;
d) posição dos equipamentos em relação a outros componentes da instalação.
A fiscalização poderá impugnar, a seu critério, os equipamentos mecânicos da contratada que
sejam inadequados e impróprios às condições de montagem. Para a execução dos trabalhos, a
contratada deverá possuir e utilizar as ferramentas, instrumentos e materiais constantes do quadro
seguinte:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

QUADRO REFERÊNCIA DE FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS


NECESSÁRIOS AO SERVIÇO DE MONTAGEM MECÂNICA

A – TORQUÍMETRO M - ÓLEO LUBRIFICANTE


Mecanismo de dupla alavanca, - Utilizar o óleo especificado pelo fabricante do
escala de: 20 - 120 N.m equipamento (verificar com controle de qualidade
15 - 90 lbf.pé a documentação do equipamento).
divisão de escala 5 N.m / 5 lbf.pé - Se não houver especificação, utilizar óleo
B - CHAVE DE BOCA, JOGOS COM 10 PEÇAS lubrificante SAE 20 ... 50 . (viscoso).
polegada: de 1/4” x 5/16” a 1.7/16” x 1.5/8” N - RELÓGIO COMPARADOR
milímetros: de 6 x 7 a 27 x 32 mm - com base magnética;
C - CHAVE ESTRELA, JOGOS COM 10 PEÇAS - ponte de contato de metal duro;
polegada: de 1/4” x 5/16” a 1 . 7/16” x 1 . 5/8” - leitura 0,01 mm
milímetros: de 6 x 7 a 24 x 27 mm - curso 10 mm
D - CHAVE ALLEN, JOGOS COM 16 PEÇAS O - CONJUNTO PARA SOLDA OXI-
polegada : de 1/16” a 7/8” ACETILÊNICA :
milímetros : de 1,5 a 24,0 mm - mecanismo do tipo injetor;
- cabeça cortadora;
E - CHAVE GRIFO – 03 UNIDADES - extensão para aquecimento;
14”, 24”, 36” - válvula de segurança;
- óculos de segurança c/ filtro de luz;
F - EXTRATORES (SACADOR) – 03 GARRAS - reguladores de pressão.
comprimento da garra - 190mm

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

G - CHAVE SOQUETE, JOGOS COM 18 P - ESMERILHADEIRA INDUSTRIAL


SOQUETES E 8 ACESSÓRIOS dupla isolação;
polegada: de 3/8” a 1 . 1/4” 220 V;
milímetros: de M12 a M32 disco de corte 9”;
disco de lixa 7” ou 9”;
H - CHAVE DE CORRENTE escova de aço (topo) 5”;
para serviço pesado, capacidade de 1” a 6” rebolo (topo) até 4”
I - MÁQUINA DE SOLDA ELÉTRICA Q - PAQUÍMETRO (02 unidades)
alimentação 220/110V * capacidade 150mm x 6”;
corrente máxima da rede 80/40 A leitura 0,02mm x 0,001”
tensão de saída 50 Vac * capacidade 300mm x 12”;
fator de trabalho 250A leitura 0,02mm x 0,001”
isolação – A
J - CINTA PARA IÇAMENTO DE CARGAS R - FURADEIRA MANUAL INDUSTRIAL
capacidade 5000 kg - de impacto 2 velocidades
material - nylon ou polyester - dupla isolação
L – GRAXA - 220V
- Para lubrificação de mancais:
* A especificada pelo fabricante do equipamento(verificar S - VEDA ROSCA -TEFLON LÍQUIDO
nos documentos com o setor de controle da qualidade);
* Se não houver especificação, usar graxa à base de lítio.
- Para proteção contra corrosão usar graxa à base de zinco.

Na montagem, os equipamentos deverão ser fixados provisoriamente, quando houver risco de


deslocamentos acidentais, até a instalação definitiva. Como regra geral, deverão ser removidos,
após a fixação ou acoplamento definitivo, todas as peças e dispositivos de fixação provisória,
salvo menção em contrário da fiscalização.

A verificação do equipamento, a ser instalado, deverá ser feita considerando-se:


a) situação da integridade e totalidade das partes componentes, inclusive acessórios e pertences;
b) análise do funcionamento;
c) determinação do material complementar a instalação.

Nota: no caso de necessidade de material complementar para a execução da instalação, a forma


de entrega dos mesmos fica a critério da fiscalização.

Normalmente os equipamentos são acompanhados dos respectivos manuais contendo sua


descrição e instruções para instalação, operação e manutenção. Estes manuais deverão ser
necessariamente observados na execução da instalação e preservados para manutenção, devendo
ser entregues a fiscalização por ocasião do recebimento do equipamento na obra.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ MONTAGEM MECÂNICA

As instalações deverão ser entregues a CAGECE em perfeitas condições de funcionamento,


devendo ser consideradas todas as particularidades de cada equipamento e os seguintes aspectos:
a) posicionamento correto: verificação adequada da verticalidade, nivelamento, alinhamento,
controle de planos, eliminação de empenamentos e tomadas precisas. Um posicionamento

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

irregular terá como conseqüências o aparecimento de solicitações, movimentos e esforços


prejudiciais à vida útil e ao funcionamento do equipamento, dificuldades de operação, etc.;
b) fixação do equipamento: os que tiverem funcionamento dinâmico devem apresentar, através
de sua fixação, estabilidade, apoio, ausência de vibrações prejudiciais e posicionamento
estável. Os de funcionamento estático deverão receber na sua fixação, apoio, posicionamento
estável, rigidez e solidariedade com a estrutura;
c) acoplamento: poderá ser entre equipamentos ou entre equipamentos e outros componentes da
instalação. Deve-se observar a concentricidade das partes, paralelismo das faces,
balanceamento, espaçamento e alinhamento adequados e correção dos sistemas de
acoplamento. Quando forem utilizados parafusos, deverão ser apertados o necessário para a
função que se propõem;
d) encaixes: devem ser executados de forma a proporcionar a fixação do grau de liberdade
necessário;
e) ajustes: deverão se enquadrar nos limites aceitos e toleráveis, normalmente indicados nos
manuais;
f) medidas complementares: lubrificação, vedação, refrigeração, drenagem, realimentação,
regulagem, proteção, pintura, isolamentos e instalação de força;
g) Os parafusos, porcas e arruelas não deverão receber nenhuma demão de pintura,
especialmente nas roscas. A extensão de rosca excedente, de qualquer parafuso, após o aperto
final, não deverá ser maior que a espessura da porca adjacente.

INSTALAÇÃO DE CONJUNTO MOTO BOMBA

A instalação dos conjuntos moto bomba deverá atender as determinações de projetos dos
fabricantes e no mínimo as condições relacionadas a seguir.

Bomba submersa para poços

Para sua instalação são necessários os seguintes materiais e equipamentos:


a) tripé metálico ou de madeira, munck, monovia ou guindaste;
b) gabaritos para apoio da tubulação e da bomba na boca do poço;
c) toco de tubo, com olhal do mesmo diâmetro da tubulação, para engate do gancho da talha;
d) dois conjuntos de braçadeiras;
e) presilha plástica ou fio condutor de 2,5 mmò para prender o cabo de alimentação do motor
nos tubos;
f) tubos, com 3,00 m ou 6,00 m de comprimento, previamente rosqueados com rosca cônica.

Preliminarmente, devem ser tomadas as seguintes providências:


a) verificar o poço quanto a verticalidade, diâmetro interno e condições de instalação do
conjunto moto bomba;
b) verificar o conjunto moto bomba quanto ao diâmetro externo, cabos elétricos, sentido de
rotação e altura de instalação;
c) montar o tripé, instalar a talha e, se possível, executar teste de carga;
d) encher a câmara de refrigeração do motor elétrico com água limpa, conforme instrução do
fabricante;
e) executar a abertura na camisa do poço para passagem dos cabos.

Para instalação do conjunto, proceder conforme as indicações abaixo:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

a) verificar se as roscas dos tubos e luvas estão perfeitas e instalar em uma extremidade de cada
tubo uma luva;
b) rosquear o primeiro tubo com a luva na bomba, evitando que o aperto da seção rosqueada
externa do tubo exceda a extensão da rosca existente na saída da bomba;
c) posicionar o conjunto para a descida no poço;
d) rosquear na luva o toco de tubo com olhal, encaixar na talha e começar a descer o conjunto;
e) prender com presilhas plásticas (ou fio condutor ) o cabo elétrico do motor a cada intervalo de
1,00 m no primeiro tubo;
f) encaixar no tubo uma braçadeira ou um gabarito, para apoio da tubulação que irá apoiar o
conjunto e o primeiro tubo na boca do poço, pois a luva não deixará o conjunto descer;
g) retirar o toco de tubo com olhal e posicionar o segundo tubo para rosquear na luva do primeiro
tubo;
h) prender, a partir do segundo tubo, o cabo elétrico do motor a tubulação a cada 3 m;
i) observar que os tubos e luvas deverão ser rosqueados firmemente. Usar como vedante pasta
de teflon ou material de qualidade similar. Não usar estopas e seus similares como vedante;
j) rosquear o toco de tubo com olhal na luva do segundo tubo e rosquear este conjunto na luva
do primeiro tubo;
k) descer a tubulação com a retirada da braçadeira ou dos gabaritos para apoio;
l) repetir a operação sucessivamente até a descida total dos tubos com o conjunto moto bomba,
tomando-se o cuidado necessário para evitar que o conjunto e a tubulação caiam no interior do
poço;
m) instalar no último tubo, ao se atingir a posição correta de funcionamento da bomba, o
dispositivo que apoiará todo o conjunto na boca do poço, sendo que o mesmo deverá ser
apertado firmemente abaixo da última luva. O cabo de energia deve ficar livre através de
passagem na boca do poço, para evitar a sua danificação.

Concluída a instalação, instalar a tampa sanitária e colocar os eletrodos de nível, devidamente


tubulados em PVC, 25 mm, soldado, até o início da bomba. Os níveis do eletrodo serão fixados
no projeto.

Para colocar o conjunto moto bomba em funcionamento, proceder conforme as indicações


abaixo:
a) dar partida e verificar o sentido de giro do motor;
b) fazer medidas de amperagem em cada fase, ao iniciar o funcionamento do motor,
acompanhando as características nominais do equipamento;
c) deixar o conjunto funcionar até que a água saia totalmente limpa Se a água apresentar areia ou
sólidos em suspensão, segundo observação visual, deve-se manter o bombeamento por
período determinado pela fiscalização;
d) fechar o "T" de descarga após ter constatado que o equipamento está em condições de
operação.

No momento da partida inicial do equipamento, além da contratada e fiscalização da obra civil,


deverão estar presentes a contratada e fiscalização das instalações elétricas, bem como o fiscal da
instalação mecânica.

Bomba de eixo horizontal

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

O conjunto moto bomba será fornecido montado numa base metálica a qual será fixada a uma
base de concreto através de chumbadores com porcas e arruelas. A base deverá oferecer apoio
rígido e permanente, de modo a absorver os esforços de intensidade normal que se manifestam
durante a operação da bomba.

Para a execução da base de concreto deverão ser observadas, pela contratada, sua localização,
dimensões e posicionamento indicados no projeto, além do plano de fundação fornecido pelo
fabricante do equipamento.

O concreto da base deverá atender a resistência especificada em projeto e a sua execução deverá
estar em concordância com o Grupo 8 - Fundações e Estruturas.

Os chumbadores, a serem embutidos na base, deverão ser de dimensões e formas de acordo com
as indicações dadas pelo fabricante do conjunto e em conformidade com o projeto. A locação dos
chumbadores deverá ser feita de acordo com os furos da base metálica, fornecido pelo fabricante,
através do plano de fundação ou do desenho certificado de dimensões. Os chumbadores deverão
ser cuidadosamente posicionados e para isso deverá ser usada uma armação de madeira
(gabarito) a qual garantirá uma perfeita locação. Cuidados deverão ser tomados para que os
chumbadores não saiam da posição durante a concretagem. Em casos especiais em que a base
deva ser concretada sem os chumbadores, deverão nela ser deixadas cavidades, de dimensões tais
que permitam a posterior colocação e concretagem deles.

Para o transporte e levantamento do conjunto moto bomba, deverão ser usados os olhais ou as
orelhas de suspensão de carcaça da bomba, não sendo permitido que os cabos de sustentação
sejam atrelados à base ou em volta dos pedestais dos mancais. Em outras circunstâncias, deverão
ser seguidas as indicações que acompanham o equipamento.

O nível da base metálica deverá ser feito através de calços de aço, paralelos, de dimensões
variáveis, colocados em áreas adjacentes aos chumbadores e sob partes da base que suportam
maior peso. Os calços de apoio deverão ser ajustados até que o eixo do motor e da bomba
estejam nivelados e, ainda, que os flanges de sucção e descarga estejam em posição vertical ou
horizontal.

Deverá ser deixado um espaço mínimo de ¾” e máximo de 1 ½” entre o lado inferior da base
metálica e o topo da base de concreto para execução de grauteamento. Após a execução do
grauteamento deverá ser feita uma limpeza completa do eixo do motor, da bomba e do
acoplamento.
Após a obtenção da resistência especificada para o graute, deverá ser executado o aperto final das
porcas dos chumbadores, o alinhamento do conjunto, verificada a excentricidade (deslocamento
lateral ou vertical) por meio de relógio comparador, a inclinação (deslocamento angular) e a
distância entre eixos (deslocamento axial). As tolerâncias para cada caso serão fornecidas pelo
fabricante do equipamento.

Reacoplar o conjunto motor bomba; soltar as prema gaxeta da bomba; lubrificar as partes
rodantes e girar os eixos manualmente. Certificar-se de que as tubulações estão completamente

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

limpas e executar a conexão da bomba às tubulações de sucção e recalque sem que qualquer
esforço seja transmitido à bomba.

Efetuar as ligações da escorva ou selo hidráulico se o conjunto assim o requerer. Em caso de


mancais lubrificados a água, executar a tubulação de drenagem conforme desenhos ou indicação
da fiscalização. Instalar os instrumentos previstos no projeto do conjunto.

Ligar a parte elétrica do acionamento, verificando o sentido de rotação do eixo através de um


toque na partida.

Somente após a execução do especificado, o conjunto moto bomba horizontal estará em


condições de ser testado em carga, conforme as orientações do fabricante e da fiscalização.

Bomba de eixo horizontal monobloco

Valem as mesmas observações contidas no item anterior, no que couber, recordando que estes
conjuntos já vem alinhados de fábrica.

Bomba vertical de eixo prolongado

De acordo com o projeto, deve-se proceder a marcação do local, aplicando-se as medidas de


referência corretas. Considerando que sobre a base de concreto haverá uma base metálica onde se
apoiará todo o conjunto, os procedimentos para a colocação dos chumbadores, concretagem e
grauteamento serão os iguais aos descritos para as bases metálicas das bombas de eixo
horizontal.

Sobre a base metálica deverá ser montado o conjunto formado pelo cabeçote de descarga, tubo de
topo, eixo propulsor e bomba. Este conjunto deverá estar rigorosamente perpendicular à base
metálica.

Antes da montagem, verificar se todas as peças estão em condições e quantidades suficientes e


organizá-las segundo a ordem de montagem.
O conjunto moto bomba deve ser posicionado preferencialmente completo. Nos casos em que
não exista esta possibilidade, deve-se proceder a montagem da bomba, da coluna de sustentação,
dos mancais intermediários e dos segmentos de eixo, em lances sucessivos e paralelamente à
descida e introdução da bomba e dos segmentos da coluna no interior da câmara de
bombeamento. A coluna de sustentação deve ser fixada à base da bomba. Em seguida, posicionar
a bomba através de seus apoios sobre a base. Nivelar perfeitamente o conjunto sobre a base
(ajustar, calçar, etc.) e deixar a coluna de sustentação perfeitamente vertical. Fixar a base da
bomba numa base de concreto ou metálica. Ajustar o conjunto girante através da regulagem
normalmente existente no cabeçote da bomba. Verificar o sentido de rotação através de um toque
da partida.

Uma vez posicionada a bomba, montar o motor sobre o seu cabeçote e praticar o acoplamento.
Em conjuntos grandes, o motor não deverá ser acoplado, mas somente montado. Em seguida,
iniciar a montagem dos circuitos de lubrificação e refrigeração, caso o equipamento exija.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Complementarmente, lubrificar e engraxar o equipamento, colocar óleo na câmara, verificar as


vedações, engaxetamentos, sentido de rotação e interligar a bomba à tubulação de recalque.

Para colocar o motor em funcionamento, proceder conforme as indicações abaixo:


a) instalar os cabos elétricos e acionar o botão de partida. Para motores grandes, quando indicado
pelo fabricante, inicialmente deve-se girá-lo desacoplado (vazio) durante um período de duas
horas, verificando a temperatura dos mancais e a lubrificação, providenciando, depois, o
acoplamento;
b) deixar a bomba funcionar com o registro parcialmente aberto, verificando se a pressão do
conjunto aumenta. Ao mesmo tempo devem ser feitas as medidas de amperagem em cada fase
acompanhando as características nominais do equipamento;
c) deixar a bomba funcionar durante duas ou três horas, verificando se as condições hidráulicas e
elétricas não se alteram, e providenciando, se necessário, os ajustes finais de regulagem;
d) providenciar o acabamento da base quando constatado que o equipamento está em condições
de operação, atendendo-se as determinações referentes a revestimentos e outros detalhes.

No momento de partida inicial do equipamento, além da contratada e fiscalização da obra civil,


deverão estar presentes a contratada e a fiscalização das instalações elétricas, bem como o fiscal
da instalação mecânica.

Bomba submersível em poço úmido

A marcação para instalação deve ser executada conforme projeto, aplicando-se as medidas de
referência corretas.
Preliminarmente, deve-se verificar se as peças estão em condições e quantidades suficientes e
organizá-las segundo a ordem de montagem.

Com pedestal e guia de descida

O posicionamento, fixação e montagem deve ser executado conforme as orientações a seguir:


a) montar a guia com os respectivos parafusos e arruelas de pressão no pedestal;
b) determinar a posição do suporte superior da guia, a qual deverá estar exatamente aprumada,
com o ressalto redondo do pedestal;
c) posicionar o suporte nos chumbadores, sem apertar as porcas;
d) alinhar o pedestal e aprumar a guia. A superfície de ligação para o flange de recalque deverá
ficar perfeitamente vertical;
e) marcar e fazer quatro furos, de 10 x 10 cm, caso não haja;
f) introduzir os quatro chumbadores. Para o nivelamento final, calçar o pedestal com quatro
calços de 3 cm a 4 cm de altura. Para controlar a instalação, verificar o nivelamento do
pedestal, e se for o caso, colocar outros calços e chapinhas;
g) verificar se a guia está aprumada, grautear os chumbadores, sem aperto das porcas. Depois do
endurecimento do cimento dos chumbadores, grautear o espaço provocado pelos calços.
h) apertar as porcas dos chumbadores e fazer o aperto final do suporte superior da guia, após
quatro ou cinco dias;
i) aparafusar o joelho de ligação com a junta lisa e respectivos parafusos e arruelas de pressão;
j) fixar o suporte da bomba com a junta perfilada e os parafusos e arruelas de pressão;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

k) fixar a corrente de içamento nos olhais da bomba, através das manilhas fornecidas. A corrente
fixa no olhal mais próximo ao tubo de saída da bomba deve ter um elo a mais que a corrente
presa ao outro olhal;
l) baixar a bomba no poço, deixando o suporte deslizar pela guia, depois de passar pelo suporte
superior do tubo. Deve-se observar que o rasgo no suporte da bomba coincida com a guia. O
rasgo permite um giro lateral de 30º, para um perfeito encaixe no pedestal. Após esta
operação, o extremo superior das correntes poderá ser encaixado na guia.

Com mangueira

O posicionamento, fixação e montagem devem ser executados conforme as orientações a seguir:


a) fixar a parte rígida da tubulação de recalque através de braçadeiras, antes de instalar a bomba
com a mangueira. Esta parte fixa da tubulação deve terminar com uma luva dirigida para
baixo, contendo um flange ou espigão para mangueira;
b) baixar a bomba ao fundo do poço, utilizando-se a corrente que deve ser fixada a um gancho
colocado na lateral da abertura do mesmo. O espaço livre entre a parte inferior da bomba e o
fundo do poço deverá ser recomendado pelo fabricante;
c) fixar a mangueira à tubulação de recalque. O extremo pendente deverá ser cortado na altura
correspondente ao encaixe do espigão no joelho de ligação e fixado com as braçadeiras;
d) alinhar a bomba para que fique em posição vertical.

Nota:
a) a instalação elétrica de bombas deverá ser feita através de pessoal especializado, com
fiscalização da CAGECE. Deve ser verificado o sentido de rotação do equipamento, sendo
que, para este fim, a bomba deve ser ligada por um instante.
b) a bomba nunca deve ser movimentada pelos cabos elétricos. Para isso, deve-se utilizar a
corrente fixada aos olhais da tampa através das manilhas;
c) antes de operar a bomba pela primeira vez, um eletrotécnico qualificado deverá verificar se
foram tomadas as medidas de proteção elétrica e se tudo está funcionando perfeitamente.
INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Instalação de monovia

a) Manual

A preparação do local e da monovia para a sua instalação constitui-se da demarcação e


preparação para chumbamento, execução de proteção anticorrosiva das partes, cujo acesso será
impossível, após sua instalação, e verificação se a manovia se apresenta sem empenho e se a aba
que servirá de rolamento para a talha está lisa e perfeita.

Montar, alinhar, nivelar e fixar rigidamente a manovia. Em seguida, colocar a talha na aba de
rolamento, colocar a talha na aba de rolamento; colocar os fins-de-curso (“Stops”); lubrificar a
talha e o sistema de acionamento, fazendo o trolley percorrer toda a extensão da manovia,
verificando se não há desnível.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

Proceder em seguida ao acabamento do sistema de fixação e efetuar o teste das instalações,


aplicando à linha a carga prevista e movimentando-a em todos os sentidos.

b) Elétrica

A preparação do local e da monovia para sua instalação constitui-se da demarcação e preparação


para chumbamento, execução de proteção anticorrosiva das partes, cujo acesso será impossível
após sua instalação, verificação se a manovia se apresente sem empenho e se a aba que servirá de
rolamento para a telha está lisa e perfeita.

Montar e proceder o nivelamento e alinhamento final da manovia, conforme projeto, através de


calços, cunhas ou outros dispositivos, fixando-a rigidamente.

Paralelamente, fixar e adequar o sistema de alimentação elétrica até a caixa de ligação e


alimentação da talha na sua extremidade.

Efetuar a limpeza da manovia e colocar a talha através de uma das extremidades.

Instalar os batentes finais e os respectivos fins-de-curso. Efetuar um controle de alimentação


elétrica, fazer as conexões, conforme indicado no fabricante. Efetuado o grauteamento do sistema
de fixação e o acabamento da instalação.

Efetuar a limpeza e lubrificação da talha, conforme recomendação do fabricante.

Verificar novamente os esquemas de ligação elétrica e efetuar a alimentação da talha,


controlando a tensão de entrada no motor; adequar o sentido de rotação do motor; simular
atuação de fim-de-curso. Isto feito, testar em vazio, percorrendo toda a extensão da manovia até
o fim-de-curso, verificando se não há desnível.

Em seguida, providenciar os testes e instalações, aplicando à talha a carga prevista e


movimentando-a em todos os sentidos.

Instalação de ponte rolante

Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento está de acordo com o projeto e


especificação do fabricante. A colocação deve ser feita com base no projeto, observando-se
cuidadosamente as medidas de referência.

A ponte rolante será fixada à estrutura de concreto armado. Por ocasião da concretagem, devem
ser consideradas situações relacionadas à sua instalação, tais como, deixar parafusos
chumbadores ou locais apropriados para sua fixação.
O posicionamento, o ajuste e a fixação devem ser executado conforme as orientações a seguir:
a) posicionar os trilhos, observando que eles fiquem perfeitamente alinhados e ajustados nos
pontos de fixação, através de calços e acertos da estrutura, visando deixá-los perfeitamente
nivelados;
b) posicionar a viga da ponte depois de fixar os trilhos, fazendo com que as suas rodas se
encaixem perfeitamente sobre eles;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

c) providenciar os ajustes e fixar os trilhos definitivamente através do travamento dos


chumbadores e colocar os “stop” nas extremidades dos trilhos;
d) colocar o carro (“troley”) sobre as vigas da ponte rolante e providenciar os ajustes necessários;
e) colocar os “stop” nos trilhos do carro;
f) providenciar a instalação elétrica que deverá ser feita por pessoal qualificado, com
fiscalização da CAGECE.

Complementando a instalação, pendurar a talha no carro móvel, verificar a pintura e os retoques


necessários, tanto de proteção como acabamento; lubrificar os pontos necessários (rodas, talha,
carro móvel), verificar o funcionamento e providenciar a prova de carga.

Nota:
a) o posicionamento, o ajuste e a fixação da ponte rolante deverão ser feitos por pessoal
especializado, com supervisão de um fiscal mecânico da CAGECE.

Instalação de talha

A talha normalmente é utilizada como acessório de monovias e pontes rolantes. Em casos


específicos, pode ser aplicada isoladamente. Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento
está de acordo com o projeto e especificações do fabricante. Seu posicionamento, requer que a
estrutura metálica, de concreto ou de madeira, seja projetada para receber e suportar a talha com
a respectiva carga.

Normalmente a talha deverá ser fixada pelo gancho que a compõe em outro gancho ou olhal que
esteja fixado solidamente à estrutura. Após instalada, deverá ser lubrificada, verificada quanto ao
seu funcionamento e executada a prova de carga.

Instalação de monta cargas

O poço que abrigará o monta cargas terá seção quadrada ou retangular, sendo as guias para o seu
deslocamento fixadas nos pilares de canto. Os pilares devem estar perfeitamente locados, de tal
forma que os lados paralelos sejam iguais entre si em qualquer seção imaginária, seguindo a
horizontal, que venha a ser estabelecida ao longo dos mesmos. Usando-se como
referência as faces dos pilares, os trilhos devem ser ajustados e fixados, obedecendo-se as
medidas indicadas pelo fabricante.

Antes da montagem do monta cargas, as peças devem ser dispostas segundo a ordem de
colocação, verificando-se a qualidade e quantidades. Em seguida, instalar o monta cargas, bem
como os equipamentos de tração e sustentação, seguindo as instruções do fabricante.

Complementando a montagem, são colocadas as esquadrias de acesso ao poço, as botoeiras de


comando, limitadores de curso, chave corta-corrente, “stop” e molas amortecedoras, fazendo-se
também o ajuste e lubrificação do equipamento instalado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

Finalmente, deve ser feito teste de funcionamento, verificação, teste de carga, retoques na pintura
de proteção e acabamento, regulagem final e colocação de placas de advertência quanto a
capacidade do monta cargas.

INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO EM CANALIZAÇÕES

Este item engloba a maior parte dos equipamentos utilizados para prevenção dos efeitos dos
transientes hidráulicos, conhecidos geralmente como “golpe de aríete”.

Reservatório hidropneumático

A instalação dos conjuntos de pressão deverá atender as determinações do projeto e instruções do


fabricante. Deve-se proceder a demarcação conforme projeto, aplicando-se as medidas de
referência corretas.

A base deverá ser dimensionada, levando-se em consideração o equipamento, as dimensões, a


capacidade e as condições do solo, devendo ser monolítica e executada em concreto armado. Por
ocasião da concretagem, deve-se deixar espaço para a fixação de chumbadores. Para orçamento
da base utilizar-se dos preceitos do Grupo 8 - Fundações e Estruturas.

Antes da instalação, verificar se o equipamento está de acordo com o projeto e a especificação do


fabricante e se todas as peças estão em condições e quantidades suficientes, organizando-se
segundo a ordem de montagem.

A câmara deverá ser colocada sobre a base perfeitamente nivelada, ajustada e orientada segundo
a vertical. Após os ajustes, proceder a fixação através dos parafusos chumbadores, os quais
deverão ser tratados quimicamente a fim de evitar corrosão.
Em seguida, proceder a instalação dos visores de nível, válvulas de segurança e conexões de
tubulações. O acabamento da base deve atender as recomendações do projeto, no que diz respeito
a revestimento e outros detalhes.

Complementarmente, devem ser tomadas as seguintes providências:


a) interligar as tubulações dos conjuntos moto bomba que abastecem de água o circuito
hidráulico da câmara e as tubulações do compressor a “jet-charger”, com a finalidade de
restabelecimento de ar no interior da câmara pneumática;
b) instalar o pressostato, ou manômetros de contatos elétricos, e conectá-lo ao circuito elétrico da
instalação;
c) fazer a pintura de proteção e acabamento e providenciar o teste de funcionamento.

Válvula de alívio

Devem ser instaladas sempre na posição vertical, o mais próximo do equipamento a ser
protegido. O projeto deverá, no mínimo, prever duas (2) válvulas colocadas paralelamente, de
modo a que estando uma em manutenção, permaneça a tubulação protegida.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14

As válvulas deverão ser transportadas e armazenadas em posição vertical, sendo o depósito


fechado e os flanges tamponados para evitar danos aos elementos de vedação. Por ser um
equipamento flangeado, a sua colocação deve ser criteriosa, dando aperto aos parafusos em
posições diametralmente opostas, com torquímetro, visando equalizar as tensões.

Após a fixação das válvulas deve-se proceder a regulagem da mesma.

Observar que na eventualidade de entrar em operação, a válvula descarrega uma vazão


significativa. Portanto deve-se instalá-la dentro de uma caixa de alvenaria de tijolos (ver Grupo 9
– Assentamento de Tubulações), que tenha uma tubulação efluente compatível.

Válvula de retenção

Deve ser instalada sempre na posição indicada no projeto, observando-se o sentido do fluxo
marcado por uma seta no corpo da mesma.

Quando o equipamento for flangeado ou entre flanges sua colocação deve ser criteriosa, dando
aperto aos parafusos em posição diametralmente opostas, com torquímetro, visando equalizar as
tensões.

Ventosa

Podem ser de simples ou de duplo efeito. A primeira pode ser rosqueada (diâmetro até 1 ½”) ou
flangeada (DN 50) e a segunda é sempre flangeada. No caso de serem ventosas flangeadas as
observações contidas no item anterior quanto a aperto de parafusos são válidas.

As ventosas devem ser instaladas dentro de uma caixa de alvenaria (ver Grupo 8) visando a sua
proteção contra ações externas.

Registro automático unidirecional (RAU)

Pode ser instalado na posição superior (normal), nos reservatórios em que a entrada d’água seja
por cima; Ou então na posição inferior quando a entrada d’água é por baixo. Neste caso, o
flutuador estará ligado a alavanca por uma corrente, inexistente no caso anterior.

Em ambos os casos o sistema de acoplamento é por flanges, cabendo as observações quanto a


sistemática de que os parafusos devem ser apertados na posição diametral, com auxílio de
torquímetro para evitar tensões diferenciadas e/ou excessivas.

Em reservatórios de fibra de vidro é mais comum o uso de RAU de menor diâmetro, rosqueado.

Válvula solenóide

Uma válvula solenóide é uma combinação de um eletroímã (e seu núcleo) com uma válvula que
permite ou interrompe o fluxo do líquido.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15

Normalmente são equipamentos pequenos cuja manipulação deve ser cuidadosa. Deverá ser
instalada preferencialmente na horizontal, observando-se o sentido de fluxo que é indicado na
própria peça. Devem ser tomadas precauções visando garantir a perfeita vedação da instalação.

Deve ser armazenada em depósito fechado, na embalagem original e ser instalada na fase de
ajuste de equipamentos.

Válvula auto-operada ou de controle

Além da observação correta do sentido de fluxo, normalmente indicado por uma seta fundida no
corpo da válvula, devem ser tomadas as precauções usuais para fixação de flanges, isto é, aperto
de parafusos diametralmente opostos, uso de torquímetro, pré-alinhamento, pré--
nivelamento da tubulação.
Os diversos atuadores e canalizações de ligação devem ser protegidos contra choques, pancadas e
manipulações grosseiras.

Válvula redutora de pressão

Deverá ser instalada observando-se o projeto e verificando-se o sentido do fluxo da água. Suas
ligações poderão ser rosqueadas ou flangeadas. Deverá ser instalada segundo as recomendações
do fabricante, observando-se que é imprescindível a colocação de um filtro a montante da
válvula.
Nas válvulas flangeadas o aperto dos parafusos deve ser defasado de 180º e feito com auxílio de
torquímetro. Após a instalação deverá ser procedida a calibração correta do aparelho.

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA OU REGISTRO

Válvulas são equipamentos que visam proteção e regulagem dos sistemas de produção e
distribuição de água. Deverão ser instaladas obedecendo rigorosamente as determinações do
projeto e as instruções do fabricante. A montagem deverá ser submetida à fiscalização mecânica
da CAGECE. Este item serve para todos os tipos de válvula normalmente usadas em
saneamento, ou seja: gaveta, borboleta, globo, macho, com acionamento direto com chave "T" ou
com volante.

Para fins de orçamento, no caso se serem instaladas válvulas com atuadores elétricos ou
pneumáticos, isso deverá ser explicitado. Dentro do mesmo assunto considera-se que uma
válvula, colocada na continuidade do eixo de uma tubulação, se tiver o mesmo sistema de
acoplamento, não será passível de pagamento em separado. Se no entanto, alterar o sistema de
acoplamento (por exemplo junta elástica para flanges), deverá ser considerado separadamente o
pagamento do serviço.

Para montagem de válvulas ou registros flangeados deverá ser verificada a sua locação e o seu
posicionamento, de acordo com o projeto, levando em conta ainda a acessibilidade dos
acionamentos em operação normal e as condições para sua manutenção ou eventual troca.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16

Antes da montagem deverá ser feita a verificação das condições do flange fixo, onde será
colocada a válvula/registro, cuja face deverá estar obrigatoriamente perpendicular ao eixo da
tubulação, bem como a posição dos furos do flange, visto que o plano vertical do eixo do tubo
deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos superiores. Esta condição poderá
ser verificada com a utilização de nível de bolha aplicado aos dois furos superiores do flange.

As condições descritas quanto ao flange deverão ser rigorosamente obedecidas, já que não será
permitida a ajustagem por acréscimo de elementos metálicos entre flanges ou desbastes em
superfícies usinadas, o que descaracterizaria as especificações originais de fabricação das peças.
Todos os ajustes que se tornarem necessários por falta de alinhamento ou nivelamento deverão
ser executados nos tubos através de cortes ou desbastes, desde que autorizado pela fiscalização.

Antes do assentamento da válvula ou registro, a contratada deverá limpar a peça, lubrificar,


acionar o sistema de abertura e fechamento, verificar as condições das sedes de vedações e as
próprias vedações. Este serviço deverá ser executado com o acompanhamento da fiscalização.
As juntas ou anéis de vedação a serem utilizados deverão estar de acordo com as normas de
fabricação dos flanges. Quanto às dimensões e composição do material, estes deverão estar de
acordo com o projeto.

Para a montagem de válvulas é importante que se observe antes o sentido de fluxo para a
compatibilidade dos sistemas de operação e vedação recomendadas pelo fabricante.
O alinhamento da válvula ou registro com a tubulação deverá ser feito através da união dos
flanges sempre de montante para jusante. O posicionamento deverá ser feito preliminarmente por
meio de pinos de montagem e, após observadas as condições de nivelamento e alinhamento, os
pinos deverão ser substituídos um a um alternadamente, pelos parafusos da conexão.

Antes da conexão deverá ser feito um teste com os parafusos e porcas, verificando as condições
das roscas, do rosqueamento e dos revestimentos superficiais. As arruelas deverão ser
compatíveis com os parafusos em suas dimensões e não será permitida qualquer conexão sem
elas, devendo ser colocada uma de cada lado do flange.

Para o posicionamento da válvula ou registro, no seu local de montagem, a contratada deverá


observar as normas indicadas para levantamento e transporte pelo fabricante, evitando assim
danos em sedes de vedação, vedantes, acionamentos, revestimentos e outros.

Para evitar tensões diferenciadas nos flanges, danos nas juntas e atingir ideais de vedação, os
parafusos deverão ser apertados em seqüências de dois de cada vez, diametralmente opostos,
graduando, através de torquímetro, o ajuste em pelo menos dois ciclos completos antes do aperto
final. Estando a válvula instalada, limpa e lubrificada, será acionada para observar suas
condições operacionais.

São distinguidos três tipos de acoplamentos: os com junta elástica, os com juntas flangeadas e os
“entre flanges”.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17

INSTALAÇÃO DE JUNTA DIFERENCIADA

Neste item estão contemplados os diversos tipos de juntas que são usadas para facilidade de
manutenção, de remoção e reposição de equipamentos, amortecimento de vibrações, adequação
de pequenas diferenças de medidas na obra, vedação e recuperação de tubulações, e acoplamento
para tubulações especiais.

Qualquer que seja o tipo de junta utilizado, é necessária uma limpeza manual das peças,
removendo todo o material depositado, óleos e graxas.

No caso de serem acoplados tubos cortados ou rosqueados, parafusos, porcas ou peças metálicas,
as mesmas devem ser livres de qualquer rebarbas, amassamento ou oxidação que possam
diminuir a precisão da ajustagem das peças.

Junta de expansão de borracha

É projetada para absorver movimentos axiais, laterais, angulares e vibrações em tubulações ou


equipamentos. No caso de amortecimento de vibrações, a junta pode ou não ser atirantada.

Para que a junta de expansão de borracha produza os efeitos esperados, é imprescindível que a
tubulação disponha de pontos fixos devidamente dimensionados, ancorados fora das bases das
máquinas vibratórias.

Sendo as juntas de expansão de borracha elementos de absorção de esforços, têm faixas de


tolerâncias definidas, sendo necessário tomar cuidado para não extrapolar esses limites.

Junta Dresser

É utilizada para união de tubos de ponta com ponta ou ponta com flange, e faz a vedação sobre a
superfície externa do tubo por compressão de um anel de vedação. Sua montagem deve ser em
posição horizontal ou levemente inclinada. O torque de aperto dos parafusos deve ser o
recomendado pelo fabricante, visto que varia conforme o diâmetro e a classe de pressão.

Junta Gibault

Destina-se a ligar duas extremidades lisas de tubulação, e o seu uso facilita a montagem e
desmontagem de canalizações e a retirada de equipamentos.
Na montagem devem ser tomadas as seguintes providências:
a) colocar em cada extremidade dos tubos o flange de encaixe da luva central e uma arruela de
borracha e, em seguida, a luva central numa das extremidades;
b) executar a aproximação dos tubos, deixando uma folga de 10 mm entre as pontas;
c) deslocar e centralizar a luva para a sua posição em que as extremidades dos tubos fiquem
eqüidistantes, em seu interior;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18

d) deslocar as arruelas até encostar na luva, aproximar o flange, colocar os parafusos e executar a
conexão;
e) apertar os parafusos gradualmente até que se obtenha uma compressão suficiente das arruelas
de borracha.

Junta mecânica

É utilizada para montagem e desmontagem de válvulas e conjuntos moto bombas e para


pequenos ajustes de comprimento da tubulação.

Junta elástica travada externamente

Tem a mesma aplicação da junta Dresser, porém possui travamento através de tirantes e suportes
soldados nos tubos e é utilizada para pressões acima de 100 mca.

Junta multipartida

Por sua forma construtiva de pequenos segmentos metálicos colocados à volta da tubulação e
unidos através de porcas, arruelas e parafusos, sendo a vedação feita através de manta de
borracha, este tipo de junta, presta-se a vedar vazamentos ocasionados por furos, rupturas etc...
sem necessidade de corte dos tubos. Pode ser usada também para unir dois tubos secionados,
mesmo que haja pequenas diferenças de diâmetros entre eles (tubos de materiais diferentes ou
ovalizados).

Cinta de vedação

Assim como a junta multipartida, a cinta de vedação presta-se para tamponamento definitivo de
furos, pequenas trincas etc... em tubulações de diâmetros menores (entre 40 e 600 mm).

Para diâmetro até 400 mm é possível o reparo, mesmo que o dano esteja numa bolsa ou junto
dela.

Tipo vitalic (alvenius)

É um tipo de junta específico para o sistema tubular alvenius, devendo ser observadas as
recomendações expressas nos manuais do fabricante.

INSTALAÇÃO DE HIDRANTE PARA INCÊNDIO

É equipamento que se destina a auxiliar o combate a incêndios nos centros urbanos e,


eventualmente, permitir uma carga rápida de caminhão pipa. A localização dos hidrantes deve
estar prevista no projeto do sistema. No entanto, a dinâmica das cidades e o interesse social

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19

podem indicar a relocação de hidrantes, a qual deve ser feita de comum acordo com o Corpo de
Bombeiros local. Os hidrantes podem ser subterrâneos ou de coluna. Os primeiros são sempre de
DN 75 e os segundos de DN 75 ou 100. Os hidrantes subterrâneos possuem no seu corpo um
mecanismo de bloqueio, acionado por chave "T" e o de coluna necessita de um registro isolado.

INSTALAÇÃO DE APARELHO DE MEDIÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO

Neste item serão agrupados os diversos aparelhos de medição de vazão (mais conhecidos como
macromedidores), medidores de nível e de pressão. Entrarão também os indicadores dessas
medições, quer sejam em tempo real ou cumulativos. Abre-se espaço também para os
conversores de sinais, digitais ou analógicos, e os sinalizadores, tipo ligado-desligado, aberto-
fechado, etc...

Medidor de vazão

É equipamento que mede o volume de água aduzido em uma determinada tubulação. Para sua
instalação, devem ser observadas as recomendações do projeto, do fabricante e as que seguem:
a) fazer a ligação através de redução gradual cônica longa, quando o diâmetro nominal (d) do
medidor for diferente do diâmetro da tubulação; recomendando-se a interposição, entre a
redução e o medidor, de um toco de tubo reto de pelo menos 3 d;
b) prever um trecho reto entre o medidor e a conexão de pelo menos 5 d, quando antes do
medidor existir uma curva simples ou uma seqüência de peças, curvas, registros manobráveis
ou quaisquer situações que possam provocar uma turbulência;
c) os medidores devem ser instalados na posição recomendada e antes da válvula de retenção do
sistema que o protegerá de aumento de pressão da adutora e refluxo de fluído;

As observações acima são válidas para todos os tipos de medidores, ou seja: eletromagnéticos,
ultra-sônicos, venturis, e diferenciais e velocimétricos.

Calha Parshall

É medidor de vazão de líquidos fluído por gravidade, em canais abertos e sujeitos somente à
pressão atmosférica. É normalmente usada para medições de vazões afluentes em estações de
tratamento, quer de água, quer de esgotos sanitários.

A calha Parshall pode ser pré-fabricada, normalmente em fibra de vidro, ou construída no local.

No caso das pré-fabricadas, objeto deste Grupo, deve se deixar na estrutura o espaço necessário
para a colocação da peça. Geralmente as calhas possuem aletas externas que deverão ficar
embutidas na argamassa de acabamento. Após o posicionamento da calha e nivelamento preciso,
a peça deverá ser grauteada no local.

Medidor de pressão

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20

Divide-se inicialmente em dois grandes grupos:


a) no primeiro temos aqueles que medem pressões negativas: são os vacuômetros e
monovacuômetros, agindo somente como indicadores.
b) no segundo grupo, os que medem pressões positivas: os manômetros, os pessóstatos e os
manômetros de contatos elétricos; o primeiro é indicador, o segundo é um sensor e o terceiro é
um indicador/sensor.

Qualquer que seja o tipo de medidor de pressão, o mesmo é um aparelho sensível, não deve
sofrer impactos na sua instalação e devem ser colocados anti-vibradores e rubinetes.

Por serem aparelhos sujeitos à calibragem local (que deve ser feita antes da entrada em operação
do sistema) ou regulagem externa (por ocasião de manutenção preventiva), na sua colocação
deve-se usar somente fita ou pasta de teflon.

No caso de manômetros de contatos elétricos as ligações elétricas, devem ser feitas por mão-de-
obra especializada.

Indicador e conversor de sinais

Os indicadores recebem o sinal, mecânica ou eletricamente, dos diversos tipos de medidores e o


transformam em valor numérico, e eventualmente o indicador pode acionar um sistema de alarme
sonoro ou um sistema de liga-desliga emergencial.

Alguns aparelhos como manômetros, por exemplo, podem acoplar o indicador. Outros, como
uma calha Parshall, podem exigir que o indicador seja separado do medidor. À medida que a
distância medição-indicação aumenta, a confiabilidade no sinal diminui. Para evitar este
problema, coloca-se um ou mais conversores de sinais. Essa atitude, alem de aumentar a
confiabilidade, permite a instrumentalização dos equipamentos, as medições em tempo real e o
efetivo controle operacional.

Por serem instrumentos de precisão, só podem ser manuseados e instalados por pessoal
especializado, sempre em consonância com o projeto e com as instruções do (s) fabricante (s) do
(s) equipamento (s).

INSTALAÇÃO DE COMPRESSOR DE AR OU SOPRADOR

Os compressores apresentam-se acoplados a motores sobre bases metálicas. Poderão ser os


motores fixados sobre os reservatórios de ar comprimido, os quais possuem pés para fixação do
conjunto.
A locação será feita conforme projeto, aplicando-se as medidas de referência corretas. Deve-se
evitar que o conjunto fique situado em locais confinados com circulação e ventilação de ar
deficientes.

No dimensionamento da base, devem ser consideradas as dimensões, forças livres, capacidade e


condições do solo. A base deve ser monolítica, executada em concreto armado e isolada do
restante da construção ou estrutura, através de placas isolantes, lençóis de borracha ou outros

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21

materiais determinados no projeto. Por ocasião da concretagem, deverão ser deixados espaços
convenientemente posicionados, para fixação dos chumbadores.

O conjunto deverá ser posicionado sobre a base devidamente nivelada, apoiado sobre coxins de
borracha. A fixação será feita através de parafusos chumbadores, cujas porcas deverão ser
apertadas de modo a manter o equipamento na posição correta.

Fixado o conjunto, será instalada a tubulação de ar do compressor até o reservatório de ar (no


caso de grandes compressores) e deste à rede distribuidora, e também o separador de condensado
e o pressóstato. A execução das tubulações deve satisfazer os requisitos de vedação e
alinhamento adequados, possibilidade de desmontagem, etc... lembrando que a tubulação de
saída sempre será flexível.
Concluída a instalação, serão executados os acabamentos necessários, atendendo-se as
recomendações do projeto no que diz respeito a revestimentos e outros detalhes; procede-se a
lubrificação, a regulagem da válvula de segurança, a regulagem do pressóstato, vedações, retoque
na pintura de proteção e de acabamento e teste de funcionamento.

INSTALAÇÃO DE EXAUSTOR OU VENTILADOR

São equipamentos destinados a ventilar depósitos de cilindros de cloro, salas de cloradores,


fluoretadores e salas de bombas.

Devem ser instalados próximos ao nível do piso em sala de cloro; a meia altura ou próximo do
teto em salas de flúor e preferencialmente no teto em salas de bombas.

Na instalação deverão ser seguidas as recomendações dos fabricantes.

INSTALAÇÃO DE COMPORTA

Desde que esteja prevista no projeto a colocação de uma comporta é necessário que isto seja
levado em consideração por ocasião do cálculo estrutural e, principalmente, na obra, deixando-se
espaços livres para sua instalação, que deve seguir o roteiro seguinte:
a) deixar espaços livres, no ato da concretagem, que possibilitem a sua instalação. Tais espaços
devem ser os necessários e suficientes para a movimentação do pessoal e da peça. Se possível,
deixar os chumbadores já fixados à estrutura;
b) verificar, logo após a concretagem, tomando-se por base elementos externos a estrutura, se
não houve alteração no posicionamento. Ajustar, se necessário;
c) assentar a comporta com a tampa bem fechada, evitando que o telar empene;
d) observar o sentido de fluxo, visto que mesmo nas comportas de sentido duplo, existe um
sentido preferencial;
e) fixar a comporta, através de chumbadores colocados previamente, verificado o
posicionamento correto, a verticalidade certa, o perfeito alinhamento das guias e o bom estado
geral dela;
f) grautear pequenos vazios entre o telar e a estrutura;
g) pintar os locais necessários;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22

h) ajustar o grau de movimento da comporta e lubrificar as guias e hastes de comando;


i) testar o funcionamento quanto a movimentos e estanqueidade, sem e com carga hidráulica.

Existem dois tipos de comporta: aquelas que não possuem mecanismo de manobra e que são
mais conhecidas como “stop-log”, e outras acionadas com pedestais de suspensão.
Vale lembrar que a posição das comportas é sempre junto à superfície do líquido retido.

INSTALAÇÃO DE ADUFA

A instalação de adufas de parede e de fundo segue o mesmo roteiro da instalação de comporta.


Acrescente-se que as mesmas serão instaladas em conjunto, com um toco de tubo ou curva de
ferro fundido, em cuja boca contígua à adufa está posicionado o anel de vedação. Os
posicionamentos de ambos devem, necessariamente, ser referidos entre si e executados
corretamente, inclusive quanto à concentricidade dos componentes.

As adufas são colocadas normalmente na parte mais profunda do reservatório, por isso são
sempre acionadas por mecanismos que podem ser: chave "T" ou volante. A profundidade é
alcançada com auxílio de haste de prolongamento ou pedestal de manobra.

Devido o sistema de acoplamento das adufas ser com flange, deve-se dar cuidadosa atenção ao
espaçamento em relação à parede da estrutura, para permitir o trabalho de montagem.

Quanto à verticalidade, posicionamento e cuidados na concretagem, valem as mesmas


observações feitas no item anterior.

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA FLAP


As válvulas flap devem sempre ser colocadas com flange, sendo que o toco de tubo colocado na
estrutura deve ser com aba de vedação.

Devido o sistema de colocação ser com flange, deve-se dar cuidadosa atenção ao espaçamento
em relação a parede da estrutura, de modo a permitir o trabalho de montagem.

INSTALAÇÃO DE GUINDASTE GIRATÓRIO

Podem ser de base fixa ou móvel. Sua instalação deve obedecer as recomendações de projeto e
do fabricante.

INSTALAÇÃO DE RESERVATÓRIO PRÉ-FABRICADO

Deverão ser atendidas as determinações do projeto e do fabricante e o local para o


posicionamento deverá atender as medidas de referência indicadas no projeto específico. A base
deverá ser construída em função das dimensões, capacidade e peso do reservatório, da natureza
do solo, devendo atender ao projeto específico para a estrutura de suporte.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23

A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho
“munck” ou similar, para içamento e posicionamento do reservatório.

Após o posicionamento, o reservatório deve ser fixado através de chumbadores e instalados seus
acessórios tais como escadas, visores de nível e RAU. Deve-se interligar as tubulações da
adutora, da rede e de descarga; fazer os retoques necessários e providenciar o teste de
funcionamento.

Para escoamento das águas de descarga do reservatório devem ser executadas canaletas ou outros
sistemas aprovados pela fiscalização.

INSTALAÇÃO DE ETA PRÉ-FABRICADA

Deverão ser atendidas as determinações do projeto e do fabricante e o local para o


posicionamento deverá atender as medidas de referência indicadas no projeto específico. A base
deverá ser construída em função das dimensões, capacidade e peso da ETA, do número e das
posições dos pés de apoio, natureza do solo, devendo atender ao projeto específico para a
estrutura de suporte.

A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho
“munck” ou similar, para içamento e posicionamento da ETA.
Após o posicionamento, a ETA deve ser fixada através de chumbadores e instalados seus
acessórios tais como escadas, tubulações de entrada, de saída, de limpeza e extravasora de água.
Completar a instalação, fazendo os retoques necessários e providenciar o teste de funcionamento.

Para escoamento das águas de descarga da ETA devem ser executadas canaletas ou outros
sistemas aprovados pela fiscalização.

INSTALAÇÃO DE CLARIFICADOR

Deverão ser atendidas as determinações do projeto e do fabricante o local para o posicionamento


deverá atender as medidas de referência indicadas no projeto específico. A base deverá ser
construída em função das dimensões, capacidade e peso do clarificador, do número e das
posições dos pés de apoio, da natureza do solo, devendo atender ao projeto específico para a
estrutura de suporte.

A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho
“munck” ou similar, para içamento e posicionamento do clarificador.
Após o posicionamento, o clarificador deve ser fixado através de chumbadores e instalados seus
acessórios tais como escadas, tubulações de entrada, de saída, de limpeza e extravasora de água.
Completar a instalação, fazendo os retoques necessários e providenciar o teste de funcionamento.

Para escoamento das águas de descarga do clarificador devem ser executadas canaletas ou outros
sistemas aprovados pela fiscalização.

TRANSPORTE E IÇAMENTO DE EQUIPAMENTO

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24

Normalmente a compra de unidades pré-fabricadas (tipo: reservatório de fibra de vidro, ETA


metálica, reservatório hidropneumático, clarificador, etc) inclui o transporte e posicionamento
final do conjunto. Entretanto, especialmente em caso de transferência de local de instalação de
uma unidade já usada, é necessário prever-se o custo destas despesas. Deve-se levar em
consideração a distância de transporte em quilômetros, as condições de acesso, o volume a ser
transportado e o trabalho de retirada e colocação do equipamento.

¬ INSTALAÇÕES PARA TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sob esta denominação foram englobados os serviços referentes a dispositivos específicos de uma
ETE.
No caso de equipamento e/ou dispositivos utilizáveis tanto em abastecimento de água como em
esgotamento sanitário, deverão ser obedecidas as prescrições contidas em montagem mecânica,
montagem de tubulação ou instalação elétrica, deste Grupo.

Se na área das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) for projetado algum dispositivo
complementar tal como lagoa ou leito de secagem, esses serviços deverão ser orçados
obedecendo aos preceitos de seus trabalhos parciais, ou seja: escavação conforme o Grupo 4 -
Movimento de Terra, entijolamento conforme Grupo 12 - Fechamento de Edificações e assim
sucessivamente.

Tratamentos terciários com utilização de cloro ou outro produto químico seguirão as prescrições
do item instalações para tratamento de água, deste Grupo.

CHAPA DIVISORA DE FLUXO

Trata-se de dispositivos colocados na periferia do distribuidor central, de modo a garantir um


equilíbrio da vazão nos tubos de descida de esgoto. Podem ser feitos de chapas de fibrocimento
de 15 ou 20 mm de espessura. Também podem ser feitos em concreto armado, quando deverão
ser orçados conforme Grupo 8 - Fundações e Estruturas.

CORTINA DEFLETORA DE ESCUMA

Trata-se de um anteparo contínuo, fixado a montante do vertedor periférico efluente, cuja


finalidade é evitar o entupimento de um ou mais rebaixos e conseqüentemente desregulagem da
vazão.

Por se tratar de peças relativamente delgadas devem ser manuseadas com cuidado e ajustadas em
conjunto. O projeto deve ser seguido tomando-se cuidado com os diversos detalhes nele
contidos.

VERTEDOR TRIANGULAR PARA RALF

Existem, em cada Reator Anaeróbio de Leito Fluidificado (RALF), dois vertedores triangulares,
um do distribuidor central de vazão e outro periférico efluente. Apesar de serem ambos

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25

triangulares, as suas medidas são diferentes, pois são função do desenvolvimento das extensões
de circunferências distintas, apesar de concêntricas.

Para execução e colocação das peças, deverá ser obedecido o projeto, em todos os seus detalhes.
O vertedor é feito normalmente em chapa de alumínio anodizado, espessura 2,5 mm, variando a
largura conforme o porte do RALF. Devem ser tomados cuidados especiais na colocação dos
vertedores, pois, por se tratar de peças relativamente delgadas, apresentam pouca rigidez.

Após a colocação total dos vertedores os mesmos devem ser nivelados e ajustados para a vazão
de projeto.

INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DESCIDA DO ESGOTO

A partir dos bocais existentes na periferia do distribuidor central de vazão, o esgoto é direcionado
ao fundo do RALF por meio de tubos de PVC ou PEAD. Esses tubos serão fixados na parte
superior por encaixe e na parte inferior por meio de um suporte em alumínio anodizado de ¼”
por 1 ½”, feito a partir de uma barra chata.

Cada tubo tem o seu suporte de fixação cuja posição está marcada no projeto.

PAREDE DEFLETORA COM LONA PLÁSTICA

Visando separar a zona de digestão da zona de decantação nos RALFs é colocada internamente a
uma distância pré-fixada no projeto, uma cortina vertical feita com lona de tecido de fibras
sintéticas de alta tenacidade, revestida com PVC sem laqueamento, protegida contra raio
ultravioleta. A lona deverá ter como condições mínimas uma densidade de fios igual a 3-4
fios/cm com espessura de 0,57 mm, peso de 670 g/m² e que suporte uma tensão de ruptura de 25
kg/cm².

Essa lona será esticada por meio de quadros de alumínio, cujas especificações acompanham o
projeto.

INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE GRADEAMENTO

Salvo orientação do projeto, na entrada da estação de tratamento de esgotos sanitários deverá ser
colocada uma grade por onde deverá passar todo o líquido afluente.

A grade poderá ser limpa por meio manual ou mecânico. O projeto deverá ser obedecido em
especial quando ao grau de inclinação, ao espaçamento das barras e aos procedimentos de
limpeza.

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA CORTA CHAMA

São aplicadas nos RALFs como protetor contra propagação de explosões. São compostos por um
corpo, um abafador de chamas e uma tampa.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
26

São conectados por meio de flanges e devem ser colocados, no máximo, a distância de 20 vezes
o DN do ponto onde haja risco de chama ou explosão. São instalados normalmente na posição
vertical.

INSTALAÇÃO DE AERADOR

É um equipamento utilizado para aumentar a oxigenação em unidades de tratamento de esgotos.


A sua colocação pode ser flutuante ou sobre estrutura fixa.

Observar que, no caso de mais do que um aerador, geralmente os mesmos têm sentido de rotação
diferenciados e posição alternadas, determinadas no projeto. Além dos cuidados normais com os
equipamentos deve-se ajustar a profundidade de imersão das pás.

¬ INSTALAÇÕES PARA TRATAMENTO DE ÁGUA

No que couber, e quando não se referirem às particularidades de cada equipamento, estas


instalações deverão ser baseadas nas prescrições dos itens montagem mecânica e instalação
elétrica, deste Grupo.

INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO PARA ALIMENTAÇÃO E/OU INTERLIGAÇÃO

Deve ser verificado se o tipo de tubulação se adapta ao tipo de fluido que por ela irá circular. Nas
tubulações em que circulam soluções de sulfato de alumínio, cal hipoclorito de sódio ou cloro
será obrigatória a instalação de tubos, peças, conexões e acessórios constituídos de material
adequado a cada uso.

Para diâmetros superiores, observar o item montagem de tubulação, deste Grupo.

INSTALAÇÃO DE DOSADOR

Deverão ser tomadas as seguintes providências:


a) construir a base de apoio conforme projeto específico e com os chumbadores posicionados;
b) locar o equipamento, referindo-se às tubulações, com marcação das medidas corretas para o
posicionamento;
c) locar o equipamento no lugar e nivelá-lo cuidadosamente;
d) fixar o dosador, através de parafusos chumbadores, os quais têm a função de apenas manter o
equipamento fixado e nivelado, não sendo permitido estabelecer o nivelamento por solicitação
dos chumbadores. Tomar cuidado para que o equipamento tenha o seu apoio total sobre a
base, o que será efetivado através de acertos, ajustes ou enchimentos com calços necessários;
e) dar o acabamento necessário à base de apoio do equipamento, conforme projeto e/ou
determinações da fiscalização;
f) proceder reparos na pintura de proteção e de acabamento, se necessário;
g) fazer os ajustes e a regulagem conforme o tipo de dosador, utilizando água limpa, simulando
o funcionamento e executando medições volumétricas.
Tendo em vista que o rendimento e a eficiência dos dosadores são diretamente influenciados pela
tubulação de alimentação e descarga das soluções, estas instalações deverão ser construídas

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
27

rigorosamente dentro das especificações. Atentar especialmente que os conjuntos moto bomba
dosadora nunca devam trabalhar “afogados” e que os dosadores de coluna necessitem de um
diferencial de pressão para funcionar, já que o sistema é por gravidade.

INSTALAÇÃO DE CLORADOR

O clorador poderá ser de gabinete ou de parede. A tubulação e os acessórios que fazem a


interligação do clorador ao cilindro de cloro, ou ao ponto de injeção do cloro na água, devem
ser executadas com material resistente ao cloro, com vedação total nos pontos de junção.
Normalmente o próprio fabricante do clorador fornece os tubos e acessórios para interligação. A
instalação dos cloradores poderá ser feita pelo fabricante, pela CAGECE, ou por pessoal
capacitado da contratada. As condições específicas de cada tipo de instalação, bem como a
pressão necessária na tubulação de água que alimenta o ejetor, devem ser plenamente satisfeitas.

Devem ser executados testes de funcionamento e estanqueidade da tubulação, para verificar


possíveis vazamentos, aplicando-se jatos “spray” de amônia sobre os pontos de junção. Se
houver vazamento de cloro, o mesmo reagirá com a amônia, o que será evidenciado pela
formação de gás com aspecto de fumaça.

INSTALAÇÃO DE MISTURADOR

Os misturadores leves e portáteis são instalados através de presilhas, que permitam fixação
adequada nos locais indicados. As presilhas são fixadas em suportes de madeira chumbados na
cabeceira dos tanques de proteção das misturas.

Os misturadores de maior porte (estacionários) serão instalados conforme as orientações abaixo:


a) marcar as medidas corretas com referência à estrutura;
b) deixar abertura para passar o eixo propulsor das hélices e palhetas agitadoras por ocasião da
confecção da estrutura de suporte do equipamento. No caso de estrutura de concreto, integrar
os chumbadores ou tarugos que possibilitarão a fixação do equipamento;
c) verificar os alinhamentos, nivelamentos e verticalidade. A combinação do eixo vertical com o
eixo imaginário horizontal deverá ser perfeita;
d) praticar o ajuste entre os componentes do equipamento;
e) fixar o mancal de escora que trabalhará submerso;
f) fixar o redutor e verificar a perfeita coincidência dos eixos verticais;
g) acoplar o redutor ao eixo. No caso de não haver redutor, valem as observações para o eixo
motor;
h) praticar o acoplamento do motor-redutor, estando o redutor acoplado ao eixo. Normalmente o
motor e o redutor estarão assentados na mesma base, de modo que a mesma deve ficar
solidária a uma estrutura resistente e o motor e o redutor solidários à base;
i) aplicar proteção antiferruginosa nos parafusos chumbadores e na base;
j) montar, ajustar e fixar as pás agitadoras no eixo, observando os espaçamentos e nivelamentos
k) das mesmas;
l) proceder os acabamentos complementares nas estruturas próximas do equipamento;
m) executar reparos na pintura de proteção e de acabamento no equipamento, se necessário;
n) proceder a verificação funcional do equipamento e lubrificá-lo;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
28

o) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforços, grau de liberdade, sempre com o
tanque cheio.

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE DIAFRAGMA

A válvula de diafragma é utilizada para regular ou interromper o fluxo de água, isolando o


mesmo do mecanismo de acionamento. Pode ser de passagem reta ou angular e possibilita
variadas formas de acionamento: manual, hidráulico, pneumático etc...

Deve ser instalada com precisão e serem regulada em seguida.

INSTALAÇÃO DE FLOCULADOR/AGITADOR

Os agitadores mais utilizados são os de eixo vertical, de paletas ou turbina que deverão atender
às especificações definidas no projeto.

Para a montagem, seguir as recomendações abaixo:


a) cuidar, durante a fase de cálculo estrutural, com as medidas do equipamento de modo a que
possa ser praticado o seu posicionamento na obra;
b) deixar chumbadores e abertura nos locais em que se fizerem necessários, por ocasião da
concretagem da estrutura;
c) posicionar os eixos e os mancais observando o seu nivelamento, concentricidade entre os
eixos, paralelismo, altura de posicionamento, espaçamento entre os eixos paralelos, etc.. Para
os eixos ou partes de eixos componentes do eixo principal, montados através de acoplamento
mecânico, ajustar os mancais e a bucha de vedação, fixando-os com o objetivo de manter o
posicionamento.
d) fixar a estrutura suporte das palhetas agitadoras observando o nivelamento e a verticalidade;
e) executar os acabamentos complementares e retoques na pintura de proteção;
f) lubrificar o equipamento e proceder a verificação funcional;
g) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforços, grau de liberdade, etc.

Cuidar para que o equipamento de tração do eixo, que consiste num conjunto moto redutor
montado sobre base, transmitindo torque e velocidade através de correias e polias ou correntes e
rodas dentadas esteja perfeitamente alinhado e nivelado.
Observar que a polia ou roda dentada motora e a polia movida devem ficar num mesmo plano e
alinhadas adequadamente às correias ou correntes, devendo-se dar tensão adequada.

SISTEMA DE DECANTAÇÃO ACELERADA

Neste item estão inseridos alguns dos procedimentos que podem aumentar a taxa de decantação
de um sistema de tratamento.

Instalação de módulo pré-fabricado

Também chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compõem os blocos
modulares serem normalmente de forma cúbica, tais módulos serão colocados dentro dos tanques

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
29

decantadores na altura estabelecida pelo projeto, dispostos um ao lado do outro, de forma a


preencher uma área aproximadamente igual à superfície do decantador.

A sustentação dos módulos é feita por estruturas próprias, metálicas ou de madeira, que podem
ser fornecidas pelo fabricante dos módulos. Tais estruturas serão encaixadas ou fixadas na
estrutura do decantador e deve-se observar, no ato da montagem, o nivelamento e a inclinação
adequados.

Placa plana de fibrocimento

A placa plana será colocada dentro dos tanques decantadores, na altura estabelecida pelo projeto,
de modo a preencher toda a área do tanque de decantação. A sustentação da placa será feita por
estruturas próprias, de concreto ou de madeira e perfis de alumínio, onde serão feitos encaixes
para acomodação da mesma. O espaçamento de encaixe bem como a inclinação da placa deverá
obedecer o estabelecido no projeto.

Deverão ser executados apoios intermediários entre as placas, conforme projeto, de modo a
transmitir o peso das mesmas à estrutura, mantendo espaçamento constante e paralelismo entre
elas. Na montagem final dos decantadores, as placas não deverão apresentar quaisquer defeitos
de quebra, flambagem ou colocação inadequada.
A fixação dos perfis de alumínio, guias e chumbadores deverá ser feita com parafusos de aço
inoxidável ou outros materiais resistentes à oxidação e aos esforços mecânicos a que forem
solicitados.

Salvo indicação contrária do projeto, serão utilizadas placas de fibrocimento, com 8 mm de


espessura.

Lona plástica

Será colocada dentro dos tanques decantadores, conforme especificado no projeto, de modo a
preencher toda a área do tanque de decantação.
Deverão ser usadas lonas de tecido de fibras sintéticas de alta tenacidade, revestidas com PVC
sem laqueamento e protegidas contra raio ultravioleta. A lona deverá ter como condições
mínimas: densidade de 3 x 4 fios/cm com espessura de 0,4 mm, peso de 410 g/m² e resistência a
tensão de ruptura de 25 kg/cm². Será provida de ilhoses plásticos resistentes à corrosão ao cloro e
ao sulfato de alumínio e reforçada por dobradiça nos quatro lados. O estiramento da lona dar-se-á
pelo emprego de fita de amarração plástica.

Os perfis de alumínio, fixados na estrutura através de parafusos de aço inoxidável, ou outro


material resistente a oxidação, servirão para sustentar e esticar a lona plástica.

Calha de coleta em alumínio

Deverá ser instalada conforme projeto, respeitando-se as cotas previstas e o perfeito nivelamento.
O material a ser utilizado deverá ser apropriado ao uso.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
30

COLOCAÇÃO DE MATERIAL FILTRANTE

As viguetas perfuradas do fundo dos filtros deverão estar perfeitamente niveladas. Antes da
colocação do material filtrante deve-se fazer uma verificação nos furos das viguetas, de modo a
eliminar todo estrangulamento, defeito ou sujeira que possa impedir o livre fluxo da água.

O seixo, areia e antracito deverão obedecer a uma classificação granulométrica definida. Serão
depositados em camadas distintas sobre o fundo falso do filtro, obedecendo a ordem previamente
estabelecida. Ao se depositar a primeira camada, constituída pelo material filtrante de diâmetro
maior (seixo), deve-se tomar cuidado para que não sejam danificadas as viguetas.

O material filtrante deverá está livre de impurezas acondicionado em sacos plásticos, resistentes
ao transporte e armazenamento e devidamente etiquetados com indicação das granulometrias.
Todo o material deverá obedecer a estratificação a seguir:

CAMADA Nº. GRANULOMETRIA (MM) ESPESSURA (MM)


1 38,4 – 25,4 200
2 25,4 – 15,9 75
3 9,6 – 15,9 75
4 4,8 – 9,6 75
5 2,4 – 4,8 75
6 9,6 – 15,9 150
7 4,8 – 9,6 100
8 2,4 – 4,8 100
TOTAL PEDREGULHO 850
AREIA 1 1,41 – 2,0 750
AREIA 2 0,84 – 1,41 650
AREIA 3 0,59 –0,84 150
TOTAL AREIA 1550
ALTURA TOTAL 2400

As camadas deverão ser distribuídas de tal forma que tenham uma espessura constante. No caso
de haver antracito compondo a camada filtrante, a sua colocação só deve ser efetuada após a
lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos e areia. Uma vez disposta a
camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade será de remover as
impurezas contidas no antracito, salientando-se que esta lavagem deve ser efetuada com uma
taxa (velocidade de lavagem) de acordo com o previsto no projeto.

TABLADO DE MADEIRA

Será executado de conformidade com o projeto, no que diz respeito a características do material,
dimensões, encaixe, posição e outros detalhes. O material utilizado, principalmente a madeira,
deverá proporcionar durabilidade, resistência e apresentação condizentes com o fim a que se
destinam.

TANQUE PARA PRODUTOS QUÍMICOS

Fibrocimento

É utilizado para o preparo das soluções dos diversos produtos químicos empregados nas ETAs.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
31

O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instruções da
fiscalização. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de
modo a permitir fácil limpeza e desobstrução das canalizações afluente e efluente.

Fibra de vidro

É utilizado para o preparo e/ou armazenamento das soluções dos diversos produtos químicos
empregados nas ETA´s.

O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instruções da
fiscalização. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de
modo a permitir fácil limpeza e desobstrução das canalizações afluente e efluente.

¬ MONTAGEM DE TUBULAÇÃO

Para montagem de tubulações de barriletes, reservatórios, elevatórias e estações de tratamento,


deverá ser observado, no que couber, o contido no Grupo 9 – Assentamento de Tubulações, além
das orientações de projeto e dos fabricantes dos materiais e equipamentos respectivos. Sempre
que o espaço e o desenvolvimento da obra permitam é adequado fazer uma pré-montagem dos
equipamentos e barrilete. Com isso serão identificadas eventuais faltas de peças, conexões, etc...
bem como analisada a quantidade de ferramentas disponíveis, a sua adequabilidade ao serviço e
outras necessidades.

Estando tudo preparado, a montagem poderá ser iniciada, entendendo-se que para todos os tipos
de tubos e conexões, algumas observações são comuns:
a) verificar as peças antes de executar o acoplamento para evitar que apresentem deformações,
cortes, ovalizações ou quaisquer defeitos. Todas as peças devem estar limpas;
b) usar o torquímetro no caso de apertos de parafusos, pois além de facilitar, garante um melhor
acoplamento das peças;
c) seguir rigorosamente as recomendações dos fabricantes quanto a folgas, tolerâncias e
lubrificantes;
d) observar, conforme projeto, a disposição aeroespacial das peças. Para mantê-la na fase de
montagem devem ser providenciados calços, arrimos, talhas, etc... utilizados de modo a não
forçar a tubulação e os equipamentos.
Após a conclusão dos serviços, todo elemento auxiliar deverá ser retirado do local.

Ao terminar os trabalhos de um dia, as pontas dos tubos já colocados deverão ser tamponadas,
para evitar entrada de animais, insetos etc....

As uniões serão empregadas quando se desejar que a tubulação seja facilmente desmontável ou
esteja em arranjos fechados. As uniões serão montadas aplicando-se a pasta de vedação
recomendada nas superfícies de vedação e na rosca cilíndrica.

As emendas entre trechos de tubos serão feitas por meio de luvas. As luvas com essa função não
serão indicadas nos projetos. Não obstante, luvas poderão ser usadas amplamente, a fim de evitar
desperdício de tubos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
32

Quando for necessário curvar tubo de aço ou plástico rígido para efetuar ajustes, por ventura
necessários no campo, as curvas deverão ser feitas por meio de ferramenta apropriada, com os
cuidados necessários para não reduzir a seção interna nem danificar o acabamento de tubos
galvanizados.

O raio mínimo de curvatura admissível corresponderá a 5 (cinco) vezes o diâmetro nominal do


tubo, sendo o raio medido a partir da linha de centro do tubo.

Tubo e conexão FD, JE

Para tubos com até 100 mm de diâmetro, os serviços de acoplamento deverão ser executados
manualmente ou com auxílio de uma alavanca; para os diâmetros de 150 a 300 mm, utilizar-se á
uma ferramenta tipo tirfor com capacidade de 1.600 kgf; nos tubos com 350 a 600 mm de
diâmetro, utilizar-se-á o tirfor com capacidade de 3.500 kgf; e acima deste diâmetro, deverão ser
utilizados dois tirfor com capacidade de 3.500 kgf.

Não será permitida a utilização de equipamentos acionados mecânica ou eletricamente para os


serviços de acoplamento tipo junta elástica.

Após a conexão executada, suportes, apoios ou travamentos deverão ser feitos nos tubos ou
peças para que se mantenha a centralização garantida inicialmente.

Tubo e conexão FD, FF

Os flanges, quando verticais, deverão ser posicionados de maneira que os dois eixos dos furos
superiores fiquem no mesmo plano horizontal. Quando os flanges forem instalados na posição
horizontal, o plano vertical que contém o eixo do tubo base deverá passar pelo centro do flange e
a igual distância de dois furos consecutivos.

Verificar se as dimensões e o tipo do material das arruelas de borracha estão em conformidade


com o projeto. Essas arruelas são normalmente feitas com borracha lençol para uso em
tubulações submetidas a pressões menores (PN-10). Nos casos de pressões maiores, usar arruelas
de amianto-grafitado.

Fazer um exame visual dos filetes do parafuso e porcas constatando a não existência de material
estranho entre eles e que não haja qualquer amassamento ou quebra de crista dos filetes. Retirar
por processo manual ou mecânico qualquer resíduo estranho ou proveniente da oxidação que
esteja depositado entre as ranhuras. Lubrificar com graxa grafitada e testar manualmente o
rosqueamento de cada conjunto parafuso/porca.

Para os flanges de ferro fundido, deverá ser feito um exame visual a fim de se detectar a
existência de trincas.

Iniciar a conexão com a aproximação dos flanges de tal forma que os furos fiquem alinhados,
deixando espaço suficiente entre eles para a colocação da arruela de vedação.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
33

Colocar os parafusos, as duas arruelas e a porca executando a aproximação dos flanges. O aperto
inicial será apenas para que a arruela de vedação se adapte às faces dos flanges, moldando-se
todas as imperfeições ou irregularidades que possam existir. Executar um segundo aperto, neste
caso em parafusos diametralmente opostos, garantindo a conexão e a posição das peças. No
terceiro aperto e final, deverá ser aplicada uma pressão no parafuso, correspondente a 1 ½ vez o
valor da pressão interna da tubulação em operação, evitando-se assim possíveis vazamentos.
Quando for necessário o corte do tubo para acertar a disposição das peças, este deverá ser feito
perpendicularmente ao eixo do tubo. Após o corte executar rosca cônica, tanto no tubo quanto no
flange. O serviço deverá ser terminado com escariações e limpeza, deixando as roscas limpas,
isentas de rebarbas, com filetes contínuos e de superfície lisa.

Para a ligação flange tubo usar pasta ou fita de teflon, sendo vedado o uso de zarcão, tinta ou
qualquer tipo de fibra.

A ligação flange/tubo deverá ser feita manualmente, até o final da rosca no tubo. Na
eventualidade de que a ponta do tubo ultrapasse a face interna do flange, a mesma deverá ser
cortada.

Tubo e peça de AÇO, JE

Devem ser manuseados cuidadosamente visando a integridade do revestimento externo e das


medidas geométricas dos mesmos. Por ter uma parede de espessura menor, há menos resistência
lateral; choques, esforços concentrados podem ovalizar uma ponta do tubo.

As prescrições contidas no Grupo 9 - Assentamento sobre transporte, manuseio e assentamento


devem ser seguidas com rigor.

Tubo e peça de AÇO, JS

Além das observações contidas no item anterior que são válidas, as especificações requeridas
para soldas estão no mesmo Grupo 9 - Assentamento.

Tubo e conexão FG, JR

As roscas, tanto nos tubos como nas luvas e uniões, são sempre cônicas, de maneira que, como
aperto, há interferências entre os fios, garantindo a vedação. Todas as roscas serão isentas de
rebarbas, com filetes uniformes, contínuos e de superfície lisa. Uma rosca perfeita não deve reter
fiapos de estopa seca que seja passada em torno. Não será permitido o uso de ferramentas cegas
ou mal ajustadas, para confecção da rosca.

Todas as roscas deverão ser verificadas com calibres “passa-não-passa”. Caso a ligação
rosqueada seja feita após oito horas da abertura da rosca, esta deverá ser cuidadosamente limpa
com escova de latão e untada com uma camada de graxa especial para proteção da superfície.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
34

Por ocasião da montagem de uma junção rosqueada, é importante que ambos os terminais
estejam bem limpos. Eles deverão ser lavados com solvente e limpos com escova de latão.

Qualquer rosca que se apresente danificada ou imperfeita não deverá ser usada. Aplica-se sobre
as roscas pasta ou fita de teflon. Não serão permitidas aplicações de zarcão e/ou quaisquer tipos
de fibra nas junções rosqueadas.

Tubo e peça de PVC,PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE

O seu manuseio deve ser cuidadoso. Para acoplamento das peças devem ser utilizados os
mesmos princípios expressos no Grupo 9 - Assentamento.

Tubo e peça de PVC, JS

Verificar se a bolsa da conexão e a ponta do tubo estão perfeitamente limpas, e por meio de uma
lixa nº 100 tirar o brilho das superfícies a serem solicitadas. Limpar as superfícies lixadas com
álcool ou produto similar que elimine gorduras e graxas, distribuir o adesivo com auxílio de
pincel ou pano limpo, encaixar as extremidades e eliminar o excesso de adesivo.

O adesivo não deve ser utilizado para fechar furos ou preencher pequenas deformações.

Para acoplamento das peças devem ser observadas as prescrições contidas no Grupo 9 -
Assentamentos.

Tubo e peça de PVC, JR

Se for necessário cortar o tubo, que a operação seja feita no esquadro, removendo-se toda e
qualquer rebarba Para execução da rosca, usar tarraxas e cossinetes para PVC. No trabalho de
confecção da rosca fazer sempre o movimento para frente de 1 volta de tarraxa seguido de um
retorno de ½ volta. Isto não força demais os cossinetes e dá melhor acabamento aos filetes.

Limpar a rosca, passar fita ou pasta de teflon e completar o acoplamento.

Para acoplamento das peças devem ser observadas as prescrições contidas no Grupo 9 -
Assentamento.

Tubo e peça de PEAD

Os acoplamentos feitos nas tubulações de PEAD podem ser: mecânicos, soldáveis ( solda de
topo, soquete ou de sela ) ou por compressão.

Os acoplamentos mecânicos são mais utilizados em irrigação e servem para unir tubos "topo a
topo" visando uma desmontagem futura. Os acoplamentos por compressão são utilizados em
diâmetros menores, normalmente nas ligações prediais. As soldas são então os acoplamentos
mais utilizados nas tubulações de água potável ou de esgoto sanitários. Sempre que possível

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
35

deve-se preferir as soldas “de topo”, cujos procedimentos estão expressos no Grupo 9 -
Assentamento.

As instalações aéreas devem merecer cuidados especiais, prevendo-se suportes e compensações


para se evitar os esforços de flexão, dilatação térmica, flambagem e torção. Procurar utilizar
curvas para compensar os esforços de dilatação.
Os princípios expressos no Grupo 9 - Assentamento deverão ser observados.

Corte de tubo

Os tubos deverão ser cortados sempre perpendicularmente a seu eixo. Após o corte, os tubos
deverão ser escareados, a fim de eliminar as rebarbas.

A superfície cortada deverá ser toda contida na distância de mais ou menos 1 mm de um plano
perpendicular ao eixo.

¬ INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Compreendem todas as instalações destinadas ao fornecimento e utilização da energia elétrica


nas várias unidades da CAGECE, tendo como principal carga a dos motores elétricos utilizados
no bombeamento e tratamento de água e esgoto. Nestas instalações deverão estar inclusas as
interligações dos comandos elétricos dos motores com os equipamentos e dispositivos de
controle, automatização e controle operacional.

Tendo em vista a diversidade de situações operacionais todos os projetos elétricos deverão estar
de acordo com as orientações das TR´s da CAGECE, Especificações Técnicas para Fornecimento
de Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em Média e Alta Tensão da CAGECE
além das Normas Técnicas da Coelce e ABNT.

Os principais itens e custos referente às instalações elétricas podem ser resumidos e agrupados
conforme abaixo.

Rede de Energia Elétrica

Em função da demanda necessária, da localização específica das unidades e da disponibilidade


da Concessionária de Energia Elétrica local, poderão ser necessários serviços de ampliação,
reforço e execução de redes de energia elétrica.

Os serviços são executados pela Concessionária de Energia Elétrica local após aprovação do
projeto elétrico e solicitação formal com data prevista para ligação, e seus custos serão cobrados
da CAGECE, da Contratada ou do responsável pela execução dos serviços de instalações
elétricas.

Dependendo da opção tarifária e para entradas com potência instalada superior a 150 kVA, é
obrigatório a elaboração de Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica com a Concessionária
de Energia local.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
36

Entrada de Energia Elétrica

Conjunto de materiais e equipamentos localizados dentro da área da CAGECE, para recebimento


da energia elétrica a ser fornecida pela concessionária de energia elétrica local.

As entradas são padronizadas e devem atender Normas Técnicas e Padrões da concessionária.


São executadas afim de garantir o recebimento, seccionamento, proteção, medição e
rebaixamento da tensão. O dimensionamento é feito em função das cargas e demandas a serem
contratadas, podendo ser em baixa tensão ou em alta tensão.

Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em Média e Alta Tensão

São armários metálicos compostos de dispositivos e equipamentos de proteção, seccionamento,


medição, acionamento, controle, sinalização e automatização das cargas elétricas.

Quanto a aplicação podem ser para uso interno ou externo e quanto a construção podem ser auto-
sustentáveis, sobrepor ou embutidos. Podem ser subdivididos conforme itens abaixo.

Cubículos de Medição, Proteção e Seccionamento são utilizados nas entradas de energia com
potência acima de 500 kVA de acordo com a exigência da concessionária de energia elétrica.

Cubículos de Média Tensão são utilizados para acionamento de motores de média tensão (2300 a
6600 kV).

Quadros de Comando em Baixa Tensão são utilizados para acionamento de motores de baixa
tensão (127, 220, 280 e 440V).

Instalação de Força

A partir da entrada de energia compreendem todos os condutores, eletrodutos, canaletas, caixas


de passagem, conectores e demais materiais utilizados na alimentação de quadros de comando,
cubículos de média tensão, motores e outros equipamentos.
Seu dimensionamento e formas construtivas dependem das cargas, distâncias e situação física
dos equipamentos a serem alimentados.

Iluminação

A partir dos quadros de comando compreendem todos os condutores, eletrodutos, luminárias,


interruptores, tomadas, postes, lâmpadas, reatores, ignitores e demais equipamentos utilizados
para a iluminação interna, externa e tomadas das unidades da CAGECE.

Automatização, Sinalização e Controle

Compreendem basicamente a instalação e interligação de emissores, receptores e transmissores


de sinais locais ou a distância, objetivando o controle operacional das unidades.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
37

Podem ser utilizados relés de nível, pressóstatos, manômetros, medidores de vazão e pressão,
rádio (UHF e VHF), linha física, linha privativa (Telemar) e outros.

Pára-raio e Sinalização Aérea

Compreendem basicamente os materiais e equipamentos utilizados na proteção contra descargas


atmosféricas e sinalização aérea de acordo com normas e projetos específicos.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS


DA CAGECE

− Manual para Elaboração de Projetos Elétricos


− Especificação Geral de Instalações Elétricas
− Especificações Técnicas para Fornecimento de Quadro de Comando, Painéis e Cubículos
Blindados

DA ABNT

NB 284 - Válvulas de Segurança e/ou Alívio de Pressão - Aquisição, Instalação e utilização.


NBR 5383 - Máquinas Elétricas Girantes - Máquinas de Indução - Determinação das
Características
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5414 - Execução de Instalações Elétricas de Alta Tensão 0,6 a 15 KV
NBR 5418 - Instalações Elétricas em Ambientes com Líquidos, Gases e Vapores Inflamáveis
NBR 5419 - Proteção de Edificações Contra Descargas Elétricas Atmosféricas
NBR 5580 - Tubos de Aço Carbono Aptos para Rosca NBR 6414 para Usos Comuns na
Condução de Fluídos.
NBR 5587 - Tubos de Aço Condução - Dimensões Básicas
NBR 5622 - Tubos de Aço com Costura Helicoidal para Uso em Água, Ar e Vapor de Baixa
Pressão em Instalações Industriais
NBR 5667 - Hidrantes Urbanos de Incêndio.
NBR 6414 - Rosca Whitworth Gás
NBR 6925 - Conexões de Ferro Fundido Maleável para Tubulações - Classe 20
NBR 6943 - Conexões de Ferro Maleável para Tubulações - Classe 10
NBR 7094 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução
NBR 7474 - Junta Elástica para Tubos e Conexões de Ferro Fundido Dúctil
NBR 7560 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado com Flanges Roscados ou
Soldados.
NBR 7661 - Tubos de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Líquidos sob Pressão
com Junta Não Elástica
NBR 7662 - Tubos de Ferro Fundido Centrifugado para Líquidos sob Pressão, com Junta
Elástica
NBR 7663 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado para Líquidos sob Pressão, com Junta
Elástica.
NBR 7669 - Conexão de Ferro Fundido Cinzento
NBR 7675 - Conexão de Ferro Fundido Dúctil

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
38

NBR 7676 - Anéis de Borracha para Juntas Elásticas e Mecânicas de Tubos e Conexões de Ferro
Fundido Dúctil e Cinzento
NBR 7677 - Junta mecânica para Conexões de Ferro Fundido Dúctil
NBR 8086 - Elaboração de Especificação de Válvulas Hidráulicas de Grande Porte.
NBR 8220 - Reservatório de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro para Água Potável para
Abastecimento de Comunidades de Pequeno Porte.
NBR 8465 - Válvulas Gaveta de Bronze para Uso Industrial.
NBR 8466 - Válvula Globo Reta e Angular de Bronze para Uso Industrial.
NBR 8991 - Válvula Globo de Ferro Fundido Cinzento, Classe 125.
NBR 9526 - Válvulas Hidráulicas de Grande Porte.
NBR 9821 - Conexões de PVC Rígido de Junta Soldável para Redes de Distribuição de Água -
Tipos.
NBR 9973 - Válvula de Retenção de Bronze para Uso Industrial.
NBR 10071 - Registro de Pressão fabricada com Corpo e Castelo em Ligas de Cobre para
Instalações Hidráulicas e Prediais.
NBR 10072 - Registro de Gaveta de Liga de Cobre para Instalações Hidráulicas e Prediais.
NBR 10133 - Válvulas Hidráulicas de Grande Porte.
NBR 10134 - Válvulas Borboleta Flangeadas de Aço Carbono Soldado, com
Vedação Resiliente.
NBR 10285 - Válvulas.
NBR 10286 - Válvulas Borboleta de Ferro Fundido Tipo Wafer e Lug, com Sede de Vedação
Resiliente.
NBR 10354 - Reservatório de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro.
NBR 11885 - Grade de Barras Retas, de Limpeza Manual.
NBR 12321 - Válvula de Gaveta de Ferro Fundido cinzento - Série Métrica.
NBR 12430 - Válvula de Gaveta de Ferro Fundido com Grafia Esferoidal (Nodular) - Parte 1 -
Série Métrica.
NBR 12558 - Válvula Gaveta de Aço Fundido.
NBR 13182 - Válvula Gaveta de Aço Forjado.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

15.1 INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA


CONJUNTO MOTO-BOMBA
16.14.1 C3416 INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Por unidade de conjunto efetivamente
CONJUNTO MOTO-BOMBA >4 A 7,5CV necessários para execução dos serviços, incluindo executada – unidade.
16.14.2 C3417 INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE montagem de conjunto moto bomba, conforme
CONJUNTO MOTO-BOMBA ATÉ 4CV projeto, interligações das tubulações de sucção e 1) Os conjuntos moto-bombas, quadros
16.14.3 C3418 INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE recalque, nivelamento dos conjuntos, fixação elétricos, peças e conexões hidráulicas
CONJUNTO MOTO-BOMBA >7,5 A através das bases de concreto, montagem do serão fornecidas pela CAGECE, quando
16.14.4 C3419 15CV quadro elétrico de comando, cabos elétricos não prevista no contrato.
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE necessários e ligação motor quadro elétrico.
16.14.5 C3420 CONJUNTO MOTO-BOMBA > 15 A
50CV
16.14.6 C3421 INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE
CONJUNTO MOTO-BOMBA > 50 A
16.14.7 C3422 100CV
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE
CONJUNTO MOTO-BOMBA > 100 A
200CV
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE
CONJUNTO MOTO-BOMBA > 200 A
500CV
15.2 INSTALAÇÃO DE MONOVIA
16.14.8 C3463 INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO DE Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade de conjunto efetivamente
MONOVIA:TRILHO,TROLLEY / TALHA equipamentos necessários para execução dos executada – unidade
MANUAL 1,0 T serviços, incluindo instalação do perfil I para via de
16.14.9 C3464 INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO DE rolamento, fixação dos chumbadores, nivelamento
MONOVIA:TRILHO,TROLLEY / TALHA e alinhamento dos perfis, conforme projeto.
MANUAL 2,0 T
16.14.10 C3465 INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO
MONOVIA: TRILHO, TROLLEY / TALHA
MANUAL 0,5 T
15.3 SUBESTAÇÕES AÉREAS
GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

18.14.1 C2991 SUBESTAÇÃO AÉREA 15KVA Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executada –
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.14.2 C3318 SUBESTACAO AEREA 30KVA serviços, incluindo aterramento, quadro de
C/QUADRO MEDICAO/ATERRAMENTO medição, conforme projeto, interligações da 1) Os cabos elétricos do quadro de medição
18.14.3 C2955 SUBESTAÇÃO AÉREA 45KVA subestação até o quadro elétrico de comando dos secundária até o quadro elétrico dos
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO motores, transporte e testes. Aplica-se, conforme motores serão fornecidos pela CAGECE,
18.14.4 C2514 TRANSFORMADOR 45KV-15KV o tipo, para efeito de remuneração e preço quando não previsto pelo contrato.
AT13.2KV BT220/127V EM POSTE correspondente. 2) A aprovação do projeto será de
18.14.5 C2953 SUBESTAÇÃO AEREA 75KVA responsabilidade da Contratada junta a
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO concessionária e solicitada em nome da
18.14.6 C2516 TRANSFORMADOR 75KVA-15KV 60HZ. CAGECE.
AT13.2KV BT220/127V EM POSTE
18.14.7 C2952 SUBESTAÇÃO AEREA 112.5kva
C/QUADRO MEDIÇÃO/ATERRAMENTO
18.14.8 C2509 TRANSFORMADOR 112.5KVA-15KV
60HZ AT13.2KV BT220/127V EM POSTE
18.14.9 C2954 SUBESTAÇÃO AÉREA 150KVA
C/QUADRO DE MEDIÇÃO
18.14.10 C2510 TRANSFORMADOR 150KVA-15KV,BT
220/127V, EM POSTE
18.14.11 C2511 TRANSFORMADOR 225KVA-15KV, BT
220/127V, EM POSTE
18.14.12 C2513 TRANSFORMADOR 300KVA-15KV, BT
220/127V, EM POSTE
18.14.13 C2515 TRANSFORMADOR 500KVA-15, BT
220/127V, EM POSTE
15.4 SUBESTAÇÕES ABRIGADAS
18.13.1 C2521 TRANSFORMADOR P/CABINE Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executada –
PRIMÁRIA 150KVA-15KV equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.13.2 C2522 TRANSFORMADOR P/CABINE serviços, incluindo casa de proteção em alvenaria
PRIMÁRIA 225KVA-15KV conforme projeto Concessionária, aterramento, 1) Os cabos elétricos do quadro de medição
18.13.3 C2523 TRANSFORMADOR P/CABINE quadro de medição, conforme projeto, secundária até o quadro
GRUPO
INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 15

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/3

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

PRIMÁRIA 300KVA-15KV interligações da subestação até o quadro elétrico elétrico dos motores serão fornecidos pela
18.13.4 C2524 TRANSFORMADOR P/CABINE de comando dos motores, transporte e testes. CAGECE, quando não previsto pelo
PRIMÁRIA 500KVA-15KV contrato.
18.13.5 C0008 ACESSÓRIOS INTERNOS À 2) A aprovação do projeto será de
SUBESTAÇÃO - ABRIGADA responsabilidade da Contratada junta a
18.13.6 C2517 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM concessionária e solicitada em nome da
QD - FAIXA 100 A 250/5A CAGECE.
18.13.7 C2518 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM
QD - FAIXA 250 A 500/5A
18.13.8 C2519 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM
QD - FAIXA 500 A 800/5A
18.13.9 C2520 TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM
QD - FAIXA 800 A 1000/5A
18.13.11 C2512 TRANSFORMADOR 2KVA
MONOFASICO 220V/110V
15.5 REDE ELÉTRICA
18.14.14 C2094 RAMAL DE ALTA TENSÃO, POR VÃO Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento da rede efetivamente
DE 100M equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo interligações da rede à
subestação. 1) A aprovação do projeto será de
responsabilidade da Contratada junta a
concessionária e solicitada em nome da
CAGECE.
2) Caso a rede faça parte de ações de
expansão subsidiada pelo Governo
do estado, o valor remunerado no contrato
será descontado em medições posteriores.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

VEDAÇÃO E PROTEÇÃO DE ÁREAS .................................................................... 2


PAISAGISMO.............................................................................................................. 4

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 5


DESENHOS ............................................................................................................................... 6
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ....................................................................................... 7

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir os aspectos principais a serem observados na execução de
serviços de proteção de área e de solos, paisagismo e drenagens.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os serviços de urbanização serão executados conforme projeto, modelos pré-definidos neste


Manual e/ou determinações da fiscalização, levando-se em conta a programação das fases de
execução de outros serviços.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ VEDAÇÃO E PROTEÇÃO DE ÁREAS

As áreas de propriedade da CAGECE deverão ser protegidas contra entrada de pessoas estranhas
ao serviço, ou de animais, por meio de cercas ou muros. A locação destes elementos deverá ser
conforme projeto ou determinação da fiscalização.

Cerca de arame farpado com 11 fios

Serão utilizados mourões de concreto com ponta virada, com altura útil de 1,80m até a deflexão
de 30º, enterrados no mínimo 0,70m e espaçados no máximo 2,50m, fixados através de
enchimento de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 11 fios de arame farpado
16 BWG, convenientemente fixados nos mourões. Nos pontos de mudança de direção,
interrupção e intermediários de trechos longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de
concreto colocadas com inclinação de 45º. Devem ser fixados esticadores para posterior
regulagem dos fios. A pintura de acabamento deve ser com tinta à base de cal.

Cerca de arame farpado com 7 fios com mureta

Serão utilizados mourões de concreto ponta virada, com altura útil de 1,80m até a deflexão de
30º, enterrados 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de enchimento
compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 7 fios de arame farpado 16
BWG, convenientemente fixados nos mourões e mureta de 70cm de altura útil, com alicerce,
baldrame e reboco. Nos pontos de mudança de direção, interrupção e intermediários de trechos
longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de concreto colocadas com inclinação de
45º. Devem ser fixados esticadores para posterior regulagem dos fios. A pintura de acabamento
deve ser com tinta à base de cal.

Esse tipo de cerca deverá ser executado em área de elevatórias, reservatórios e onde mais se
desejar, impedindo entradas, afastando animais e proporcionando maior segurança aos nossos
empregados.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Cerca tipo alambrado

Serão utilizados mourões de concreto tipo alambrado, com altura útil de 1,80 m até a deflexão de
30º, enterrados no mínimo 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de
enchimento compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser com tela de arame de 2,8
mm, em malha de 5 cm x 5 cm, do nível do terreno até o início da deflexão do mourão,
complementada com fios de arame farpado 16 BWG no alambrado, convenientemente fixados
nos mourões.

A fixação da tela na parte inferior deve ser em vigueta de concreto não estrutural, com dimensões
mínimas de 10 cm x 15 cm, onde serão chumbados grampos de arame galvanizado a cada 20 cm.

Nos pontos de mudança de direção ou interrupção, os mourões devem ser firmados através de
escoras de concreto colocadas com inclinação de 45º. Em trechos retos as escoras devem ser
espaçadas, no máximo, 50 metros. A pintura de acabamento será com tinta à base de cal .

Muro

Outra forma de proteção das áreas da CAGECE são os muros, cujo emprego deve ser
criteriosamente definido pelo projeto, e excepcionalmente pela fiscalização, em função da
localização do imóvel, do código municipal de posturas e dos eventuais circunvizinhos.

Portão

Deve ser executado com tubos de ferro galvanizado de 2" e tela prensada de arame 2,8 mm, em
malha de 5 cm x 5 cm, soldada em quadros de ferro cantoneira de ¾" x ¾" x 1/8". Sobre cada
uma das folhas do portão deve ser aplicado o símbolo da CAGECE, em chapa de ferro n.º 14,
fixado no cruzamento da tubulação de contraventamento, com largura igual a 1/3 da largura da
folha.

Para fixação e suporte deve ser executado um pilar de concreto armado com seção mínima de 20
cm x 30 cm, apoiado sobre blocos, com dimensões tais que permitam a sustentação adequada do
portão. Os pilares que sustentam o portão de duas folhas (veículo), serão unidos por viga de
baldrame com dimensões de 20 cm x 30 cm.

Os pilares devem ser pintados com tinta à base de cal para exteriores cor branca. As peças
metálicas devem ser preparadas e pintadas de acordo com o especificado no Grupo 12. A pintura
de acabamento deverá ser com duas demãos de esmalte sintético, cor azul.

A contratada deve fornecer cadeado com no mínimo 45 mm.

Gradil de ferro

É utilizado como complemento dos elementos de vedação. Deverá obedecer às especificações do


projeto.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

¬ PAISAGISMO

Os serviços de paisagismo deverão ser executados conforme o projeto e as especificações. A


manutenção da irrigação e serviços de jardinagens periódicos serão efetuados pela contratada, até
a entrega definitiva da obra, ficando a mesma sujeita a descontos, caso não sejam cumpridas
estas determinações.
As áreas a serem protegidas com grama deverão conter uma camada de no mínimo 10 cm de
terra vegetal, isenta de elementos que possam dar origem a outros tipos de vegetação.

Plantio de grama em leiva

Deverá ser colocada justaposta e, em seguida comprimida. Depois será aplicada uma camada de
terra vegetal, de forma a preencher os eventuais vazios entre as placas, e feita a irrigação inicial.
Cuidados especiais deverão ser tomados nos taludes para que se obtenha a fixação por
enraizamento.

Plantio de grama em muda

O plantio de mudas deverá ser executado com distância máxima de 10 cm de uma em relação a
outra. Logo após o plantio deverá ser feita a irrigação inicial.

Hidrossemeadura

Se a amplitude da área a ser gramada ou a inclinação dos taludes indicar, poderá ser utilizado o
processo de hidrossemeadura. Neste processo a contratada deverá preparar o solo fazendo
nivelamento ou pequenas regularizações. No caso de solos duros, fazer a escarificação, manual
ou mecanicamente, em concordância com as curvas de nível, bem como o afofamento das áreas
planas, se necessário. Deverá também proceder a uma análise físico-química do solo. Com base
nessa análise, serão definidos os eventuais corretivos e os fertilizantes a serem incorporados, o
que depende, também, da espécie vegetal a ser introduzida. Especialmente no caso de regiões
sujeitas ao fenômeno da erosão ou em taludes muito inclinados, é necessária a adição de um
adesivo fixador ao material a ser lançado. O lançamento se faz através de pulverizador rebocado
por trator ou caminhão-pipa com aspersor. A CONTRATADA será responsável pela formação da
cobertura vegetal, replantio no caso de folhas e emissão de documentos englobando as análises
físico-químicas, os produtos químicos utilizados, o certificado de qualidade das sementes e
detalhamento da manutenção a ser feita.

Plantio de árvore

Será executado através de muda conforme projeto e determinações da fiscalização, inclusive com
fornecimento de terra vegetal, nos casos em que houver necessidade de substituição do solo.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

NBR 5645 - Tubo cerâmico para canalização.


NBR 7176 - Mourões de Concreto Armado para Cercas de Arame Farpado.
NBR 7362 - Tubo de PVC rígido de seção circular, coletor de esgoto.
NBR 9480 - Mourões de Madeira Preservada para Cercas.
NBR 9793 - Tubo de concreto simples de seção circular para águas pluviais.
NBR 9794 - Tubo de concreto armado de seção circular para águas pluviais.
NBR 11169 - Execução de cercas de arame farpado.
NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água,
esgoto ou drenagem urbana.
NBR 12592 - Identificação de geotêxteis para fornecimento - procedimento.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.1 PORTÃO, CERCA, MURO E ALAMBRADO


9.2.12 C2903 PORTÃO EM TUBO F.G DE 2" Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Por unidade efetivamente executada -
MED.(1X2)m, INCLUS. PILARES DE a execução dos serviços, incluindo tela galvanizada unidade.
9.2.13 C2904 SUSTENTAÇÃO malha 2”, estrutura de sustentação em ferro
PORTÃO EM TUBO F.G DE 2" galvanizado de 2” contraventada, conforme projeto, 1) A pintura será em tinta a óleo e
MED.(4X2)m, INCLUS. PILARES DE pilares de sustentação em concreto armado.. Aplica- remunerada pelo preço
SUSTENTAÇÃO se, conforme o vão, para efeito de remuneração, o correspondente.
preço correspondente. 2) A área vão-luz de pintura será
multiplicado por dois para o portão.

25.3.5 C0738 CERCA C/ESTACAS DE MADEIRA - 6 Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento da cerca efetivamente
FIOS DE ARAME FARPADO equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
25.3.8 C0742 CERCA EM ARAME FARPADO - ESTACA serviços, incluindo escavação, chumbamento das
PONTA VIRADA, C/11 FIOS estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, 1) A pintura das estacas serão em pintura
alinhamento, transporte e limpeza. a cal, 3 demãos e remunerada conforme
o preço correspondente.
25.3.9 C0733 CERCA AR.FARPADO 7 FIOS,MURETA Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
ALT.0,70M - FUND.REBOCO 2 FACES equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, chumbamento das 1) A pintura das estacas e mureta serão
estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, em pintura a cal, 3 demãos e
alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme remunerada conforme o preço
o tipo, para efeito de remuneração o preço correspondente.
correspondente.
25.1.1 C2887 MURO EM ALVENARIA C/FUNDAÇÃO, Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
REBOCO 2 FACES, ALTURA ÚTIL 1.80M equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, pilaretes de concreto a 1) A pintura será em pintura a cal, 3
cada 2,50metros, nivelamento, alinhamento, transporte demãos e remunerada conforme o preço
e limpeza. correspondente.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
16.2 PAISAGISMO
24.2.32 C3426 GRAMA PARA TALUDE DE LAGOA, Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente gramada – metro²
CONSERVAÇÃO ATÉ 45 DIAS para execução dos serviços, incluindo regularização e
24.2.4 C1430 GRAMA EM PLACAS E=6CM preparo da superfície com revolvimento do solo para
FORNECIMENTO E PLANTIO se obter uma camada de até 15cm com granulação
homogênea; adubação orgânica, terra vegetal,
proteção, remoção do material excedente,
manutenção por 45 dias e limpeza. Aplica-se,
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
correspondente.
16.3 ILUMINAÇÃO EXTERNA
18.10.1 C2905 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 1 Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executado –
LUMINÁRIA FECHADA VM 250W equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.10.2 C2906 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 2 serviços, incluindo escavação, chumbamento dos
LUMINARIAS FECHADAS VM 250W postes, alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, 1) Foi considerado a fiação e eletroduto
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço para uma distância de 8,00m do
correspondente. poste ao ponte de controle.
2) Se a distância for maior, o restante
será remunerado pelo preço
correspondente.
3) A caixa de passagem no pé do poste,
será remunerada pelo preço
correspondente.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.1 PORTÃO, CERCA, MURO E ALAMBRADO


9.2.12 C2903 PORTÃO EM TUBO F.G DE 2" Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Por unidade efetivamente executada -
MED.(1X2)m, INCLUS. PILARES DE a execução dos serviços, incluindo tela galvanizada unidade.
9.2.13 C2904 SUSTENTAÇÃO malha 2”, estrutura de sustentação em ferro
PORTÃO EM TUBO F.G DE 2" galvanizado de 2” contraventada, conforme projeto, 1) A pintura será em tinta a óleo e
MED.(4X2)m, INCLUS. PILARES DE pilares de sustentação em concreto armado.. Aplica- remunerada pelo preço
SUSTENTAÇÃO se, conforme o vão, para efeito de remuneração, o correspondente.
preço correspondente. 2) A área vão-luz de pintura será
multiplicado por dois para o portão.

25.3.5 C0738 CERCA C/ESTACAS DE MADEIRA - 6 Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento da cerca efetivamente
FIOS DE ARAME FARPADO equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
25.3.8 C0742 CERCA EM ARAME FARPADO - ESTACA serviços, incluindo escavação, chumbamento das
PONTA VIRADA, C/11 FIOS estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, 1) A pintura das estacas serão em pintura
alinhamento, transporte e limpeza. a cal, 3 demãos e remunerada conforme
o preço correspondente.
25.3.9 C0733 CERCA AR.FARPADO 7 FIOS,MURETA Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
ALT.0,70M - FUND.REBOCO 2 FACES equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, chumbamento das 1) A pintura das estacas e mureta serão
estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, em pintura a cal, 3 demãos e
alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme remunerada conforme o preço
o tipo, para efeito de remuneração o preço correspondente.
correspondente.
25.1.1 C2887 MURO EM ALVENARIA C/FUNDAÇÃO, Fornecimento de material, mão-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente
REBOCO 2 FACES, ALTURA ÚTIL 1.80M equipamentos necessários para execução dos executada – metro.
serviços, incluindo escavação, alicerce em pedra
argamassa, alvenaria, reboco, pilaretes de concreto a 1) A pintura será em pintura a cal, 3
cada 2,50metros, nivelamento, alinhamento, transporte demãos e remunerada conforme o preço
e limpeza. correspondente.
GRUPO
URBANIZAÇÃO 16

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO MEDIÇÃO
SEINFRA
16.2 PAISAGISMO
24.2.32 C3426 GRAMA PARA TALUDE DE LAGOA, Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente gramada – metro²
CONSERVAÇÃO ATÉ 45 DIAS para execução dos serviços, incluindo regularização e
24.2.4 C1430 GRAMA EM PLACAS E=6CM preparo da superfície com revolvimento do solo para
FORNECIMENTO E PLANTIO se obter uma camada de até 15cm com granulação
homogênea; adubação orgânica, terra vegetal,
proteção, remoção do material excedente,
manutenção por 45 dias e limpeza. Aplica-se,
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
correspondente.
16.3 ILUMINAÇÃO EXTERNA
18.10.1 C2905 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 1 Fornecimento de material, mão-de-obra e Por unidade efetivamente executado –
LUMINÁRIA FECHADA VM 250W equipamentos necessários para execução dos unidade.
18.10.2 C2906 POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 2 serviços, incluindo escavação, chumbamento dos
LUMINARIAS FECHADAS VM 250W postes, alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, 1) Foi considerado a fiação e eletroduto
conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço para uma distância de 8,00m do
correspondente. poste ao ponte de controle.
2) Se a distância for maior, o restante
será remunerado pelo preço
correspondente.
3) A caixa de passagem no pé do poste,
será remunerada pelo preço
correspondente.
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

ANDAIME ................................................................................................................... 2
POÇO EM ANÉIS DE CONCRETO ARMADO ........................................................ 3
QUADRO METÁLICO PARA VENTILAÇÃO/EXTRAVASÃO
DE RESERVATÓRIO ................................................................................................. 3
ESCADA ...................................................................................................................... 3
GUARDA-CORPO ...................................................................................................... 3
TAMPA DE ALUMÍNIO............................................................................................. 3
GRADE ........................................................................................................................ 3
PASSADIÇO PROVISÓRIO ....................................................................................... 4
SERVIÇO EM FOSSA................................................................................................. 4
CAIXA DE ALVENARIA ........................................................................................... 5
TRANSPORTE DE MATERIAIS ............................................................................... 5
LIMPEZA DE OBRA .................................................................................................. 6
BALCÃO PARA LABORATÓRIO............................................................................. 7
MÃO-DE-OBRA.......................................................................................................... 7
EQUIPAMENTO ......................................................................................................... 7

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 7


REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ....................................................................................... 8

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade estabelecer parâmetros básicos para execução de serviços que não
se enquadram aos temas dos outros grupos do Manual de Obras de Saneamento.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ ANDAIME

Eventualmente necessário para a execução dos serviços de alvenaria de fechamento,


revestimento de fachadas, pintura ou impermeabilização, deverá ser executado com a
estabilidade adequada, considerando-se as cargas de materiais, o tráfego e o serviço a ser
desenvolvido sobre o mesmo. Para garantir a segurança dos trabalhadores, os andaimes deverão
ser providos de anteparos. A fiscalização poderá solicitar a instalação de reforços adicionais, caso
julgue necessário.

Os andaimes não devem ser sobrecarregados além do seu limite previsto. A carga deverá ser
distribuída do modo mais uniforme possível. Os pisos deverão permanecer desimpedidos e livres
para a circulação.

As emendas das pranchas podem ser pôr superposição ou de topo; nos casos de emenda por
superposição, as pranchas avançarão, no mínimo, 30 cm para cada lado da travessa; quando de
topo, deverá haver uma travessa sob as pontas das pranchas.

No sentido transversal, as pranchas devem ser colocadas lado a lado, sem intervalos, de modo a
cobrir todo o comprimento da travessa. O balanço máximo não poderá ultrapassar 20 cm e a
inclinação deverá ser inferior a 15% em qualquer direção.

A contratada obriga-se a colocar seus andaimes à disposição, durante o tempo da construção,


para uso de seus subcontratados, como também de outros contratados diretos da CAGECE.

De madeira

A madeira a ser utilizada deve ser isenta de nós, rachas, trincas ou outros defeitos que possam
comprometer a segurança dos andaimes.

Os estrados dos andaimes deverão ter largura de 1,20 m e serem formados por pranchas de
madeira de 25 mm de espessura ou então por chapas de madeira compensada. As pranchas
deverão ser colocadas lado a lado, sem intervalos entre si, apoiadas em pelo menos três
travessas, distanciadas no máximo de 0,60 m, para evitar escorregamento e rompimento.

Metálico

A estrutura portante desses andaimes é metálica e composta de módulos projetados de forma a


facilitar a montagem e desmontagem dos mesmos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

As dimensões deverão ser adequadas a cada finalidade do andaime, de forma a garantir toda a
segurança e atender a todas as exigências já estipuladas para os andaimes de madeira.

¬ POÇO EM ANÉIS DE CONCRETO ARMADO

É uma estrutura feita com tubos de concreto armado classe CA, nos diâmetros e resistência
padronizados em projeto e que podem servir a várias finalidades, ou seja, em captações
superficiais, em unidades localizadas onde haja drenagem permanente cuja vazão deva ser
recalcada, ou ainda para estação elevatória de esgoto.

Os tubos serão assentados verticalmente sobre um lastro de concreto não estrutural. As juntas
deverão ser rejuntadas com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. Na junta do
primeiro tubo com a base será executado, internamente, um cordão com a mesma argamassa de
rejuntamento dos tubos.

¬ QUADRO METÁLICO PARA VENTILAÇÃO/EXTRAVASÃO DE RESER-


VATÓRIO

São elementos cuja finalidade é permitir a ventilação interna do reservatório e eventualmente a


extravasão do mesmo, impedindo o acesso de insetos ou pequenos animais. É elemento
padronizado pela CAGECE, deverá ser fabricado de acordo com a especificação técnica e
instalado conforme o projeto indicar.

¬ ESCADA

É o elemento padronizado pela CAGECE e deverá ser fabricada de acordo com a especificação
técnica e instalada conforme indicado pelo projeto.

¬ GUARDA-CORPO

É o elemento padronizado pela CAGECE e deverá ser fabricado de acordo com a especificação
técnica e instalado conforme indicado pelo projeto.

¬ TAMPA DE ALUMÍNIO

É o elemento padronizado pela CAGECE e deverá ser fabricada de acordo com a especificação
técnica e instalada conforme indicado pelo projeto.

¬ GRADE

É utilizada para várias finalidades desde um passadiço removível em ETAs, até para permitir o
escoamento de águas pluviais para caixas coletoras. Neste item não estão inclusas as grades que
protegem ou isolam cabos, fios e/ou equipamentos elétricos.

As grades devem seguir as dimensões e especificações do projeto. Casos alternativos deverão ser
analisados e aprovados pela fiscalização.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

¬ PASSADIÇO PROVISÓRIO

Será executado com a finalidade de permitir a movimentação de veículos e pedestres nas


passagens bloqueadas pela abertura de valas.

Os passadiços para veículos poderão ser :


− metálicos: executados em chapas de aço 1020, espessura 18,75 mm a 21,88 mm, com

módulos de 1,50 m x 1,00 m, devidamente travadas.


− de madeira: executados com pranchões de madeira de lei, seção 30 cm por 5 cm,

contraventados com dois pranchões idênticos aos primeiros e dotados de peças de madeira de
seção 8 cm por 8 cm, em suas extremidades, para funcionarem como guias.

Os passadiços para pedestres deverão ser executados com pranchões de madeira de lei, seção 30
cm por 4 cm, com guarda-corpo também em madeira de lei, com módulos de 1,50 m x 1,00 m.

¬ SERVIÇO EM FOSSA

Numa obra de implantação e/ou ampliação de rede coletora de esgotos sanitários, é possível
encontrar-se fossas sépticas ou sumidouros, nas calçadas das cidades. Dependendo da forma de
execução das obras, do desenvolvimento das mesmas e até do tamanho da interferência
encontrada, a solução pode ser através do esgotamento, travessia ou rebaixamento da fossa.

Esgotamento

Para o esgotamento da fossa deverá ser utilizado equipamento adequado, de forma que os
trabalhadores não ponham em risco a sua saúde e que o destino final dos dejetos não prejudique
o meio ambiente.
Após esgotada a fossa e caso ela seja desativada com a implantação da rede de esgoto, deverá ser
procedido o reaterro da mesma utilizando-se material apropriado.

Travessia

Deverá ser executada abrindo-se orifícios na parede da fossa , de modo a permitir a passagem da
tubulação e o engastamento de uma “calha” ou viga de concreto, onde a tubulação será apoiada
longitudinalmente. As aberturas feitas deverão ser rejuntadas de modo a garantir sua
estanqueidade.

Rebaixamento

O rebaixamento da fossa será executado retirando-se a tampa de concreto e desmanchando-se


parte da parede lateral, de modo que ao recolocar a tampa esta fique perfeitamente adaptada,
permitindo assim a passagem da tubulação. Deverá ser feito rejunte com argamassa de cimento e
areia, de modo a não permitir infiltrações indesejadas, pois neste caso a fossa continuará a
funcionar normalmente até a conclusão da obra.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

Recomendação: Tão logo a rede coletora entre em carga, a fossa deverá ser devidamente
eliminada.

¬ CAIXA DE ALVENARIA

Será executada em tijolos posicionados a ½ vez, assentados com argamassa de cimento, cal e
areia traço 1:3:8, chapiscada externamente e chapiscada/emboçada internamente. A tampa,
quando necessário, será executada em concreto armado fck 15 MPa com espessura de 8 cm. O
fundo será executado em concreto não estrutural com espessura de 8 cm, construído diretamente
sobre o solo devidamente compactado.

Caso a caixa tenha finalidade apenas de passagem, deverá ser prevista drenagem conveniente.
Poderá ser utilizada para qualquer finalidade desde que se enquadre nas especificações descritas.
Todas as dimensões previstas neste item são consideradas medidas internas.

¬ TRANSPORTE DE MATERIAIS

Transporte em serviços e obras de saneamento é o deslocamento dos materiais fornecidos pela


CAGECE, desde o seu almoxarifado, ou locais por ela indicados, até a localidade de execução da
obra.
A partir da liberação e entrega dos materiais fornecidos pela CAGECE para o transporte, a
contratada assume a total responsabilidade pelas perdas, extravios e quaisquer danos causados
aos mesmos bem como fica obrigada a custear a reposição dos materiais, na ocorrência de
qualquer dos casos.

A área da CAGECE responsável pela fiscalização da obra receberá as Relações de Materiais -


RMAs, com as anotações das cargas feitas pelo setor de expedição do almoxarifado em todas as
vias. Quando uma carga atingir mais de uma Relação de Material - RMA, serão feitas as
referências dos números delas com as anotações das respectivas cargas.

O pagamento será feito somente pela carga indicada pelo setor de expedição do almoxarifado da
CAGECE nas RMAs, independentemente das capacidades nominais dos veículos utilizados para
o transporte. Quando a carga a transportar ocupar a totalidade do volume admissível do
caminhão, deverá ser pago o peso total admissível do mesmo, ainda que este não tenha sido
atingido.

As definições e critérios deste item são aplicáveis somente para transporte de materiais,
equipamentos, peças, acessórios, máquinas, tubos, conexões e quaisquer produtos fornecidos
pela CAGECE para suas obras ou serviços. Sendo vedado o pagamento de transporte quando os
materiais forem fornecidos pela contratada, entendendo-se que este custo deverá estar previsto no
preço do material.

Rodoviário

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

O transporte é rodoviário quando a sua origem está fora da localidade em que está sendo
realizada a obra. Neste caso as distâncias são definidas e previstas nos quantitativos de serviços
ou obras, com base no mapa rodoviário do Estado do Ceará. A distância prevista deverá ser
aquela entre a localidade do almoxarifado da CAGECE e a localidade da obra, não sendo
computado o percurso de retorno.

Local

Quando a CAGECE possuir depósito ou almoxarifado na localidade em que está sendo


executada a obra, o transporte será considerado como local e o pagamento será feito somente
para o excedente das distâncias superiores a 15 (quinze) quilômetros, tendo em vista que o custo
do transporte para distâncias menores ou iguais a 15 (quinze) quilômetros está incluso nos preços
de aplicação dos materiais. A distância prevista deverá ser aquela entre o almoxarifado da
CAGECE e a obra propriamente dita.

¬ LIMPEZA DE OBRA

De acordo com o disposto no Grupo 0, antes da emissão do Termo de Recebimento Provisório da


Obra – TRPO, a contratada deverá remover do local todos os materiais, equipamentos e
quaisquer detritos provenientes da obra.

Os serviços normais de limpeza, tanto nas obras lineares como nas localizadas, serão por conta
exclusiva da contratada, ou seja, sem nenhum ônus para a CAGECE.

Obra linear

Nas obras executadas em logradouros públicos, a contratada deverá utilizar-se dos meios
disponíveis e adequados para raspagem, varreção e lavagem da rua de forma que os locais
atingidos retornem às condições originais.

Obra localizada

A contratada deverá entregar toda edificação em condição de uso, limpa, sem manchas de
pintura, incrustações de argamassa ou cola, com os vidros lavados, etc.

Lavagem de rede de esgoto

O serviço previsto é a descarga de uma quantidade de água, preferencialmente não tratada, sob
pressão atmosférica, nos poços de visita, de montante para jusante, da rede coletora, com a
intenção primeira de remover terra ou areia. Secundariamente esse serviço pode indicar falhas
executivas ou ser considerado como teste para recebimento da obra por parte do setor
operacional da CAGECE.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

Os serviços deverão ser executados com mão-de-obra qualificada e empregando equipamentos e


produtos de limpeza adequados, a fim de evitar quaisquer danos nas superfícies e nos
equipamentos instalados na obra.

¬ BALCÃO PARA LABORATÓRIO

Será fabricado e fornecido com estrutura de madeira e revestido internamente e externamente


com fórmica. Deverá obedecer às características e dimensões constantes do projeto e/ou as
orientações da fiscalização.

¬ MÃO-DE-OBRA

Só poderá ser prevista a utilização de mão-de-obra avulsa (servente, ajudante profissional), onde
os serviços a serem executados não possam ser quantificados e nem pagos através de preços
compostos. Para tanto a fiscalização deverá manter controle rígido sobre o tempo gasto, evitando
assim abusos por parte da contratada. Este item só será permitido com autorização expressa da
fiscalização.

¬ EQUIPAMENTO

Como no item anterior a utilização de equipamentos diversos só será permitido em casos onde os
serviços a serem executados não possam ser quantificados e nem pagos através de preços
compostos. Deverá ser utilizado em casos especiais onde houver condições de manter controle
bastante rigoroso no apontamento das horas trabalhadas. A utilização deste item só será
permitido com a autorização expressa da fiscalização.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

NBR 6494 - Segurança nos Andaimes.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

17.1 FLUTUANTES
I6582 FLUTUANTE COM TAMBORES DE Fornecimento de flutuantes para execução dos serviços, Por unidade efetivamente executado –
AÇO DN 1000MM, LASTRO DE incluindo pintura epóxi nos tubos de aço e verniz na unidade.
MADEIRA, PARA CARGA DE 2 madeira e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para
TONELADAS, CONF. PROJETO efeito de remuneração o preço correspondente. 1) Os flutuantes para servir de guia
I6578 FLUTUANTE EM FIBRA PARA para a tubulação de recalque será
CMBATÉ 10CVCONF. PROJETO remunerado conforme preço
correspondente.
17.2 GRADEAMENTO, COMPORTA,
VERTEDOURO E CALHAS
16.11.1 C2839 GRADE EM FERRO CHATO 1 1/4" X Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente executada –
1/2" CONF. PROJETO para execução dos serviços, incluindo solda, metro²
chumbamento e transporte.
16.11.2 C0824 COMPORTA EM MADEIRA Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente executada –
TRATADA C/ÓLEO DE LINHAÇA, para execução dos serviços, incluindo chumbamento, metro²
16.11.3 C0823 CALHA ALUMÍNIO COMPORTA EM alinhamento, nivelamento e transporte. Aplica-se,
FIBRA, CALHA EM ALUMÍNIO conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
correspondente.
16.11.4 C2983 VERTEDOURO TRIANGULAR EM Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Pela área efetivamente executada –
FIBRA CALHA ALUMÍNIO, CONF. para execução dos serviços, incluindo chumbamento e metro²
16.11.5 C2982 PROJETO transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
VERTEDOURO TRIANGULAR EM remuneração o preço correspondente.
16.11.6 C2981 ALUMÍNIO #3/16" 50X40cm, CONF.
PROJETO
VERTEDOURO EM MADEIRA DE
LEI TRATADA C/ÓLEO DE LINHAÇA
16.11.7 C0663 CALHA PARSHALL W:3" Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Por unidade efetivamente executada –
(FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO) para execução dos serviços, incluindo chumbamento, unidade
16.11.8 C0664 CALHA PARSHALL alinhamento, nivelamento e transporte. Aplica-se,
W:6"(FORNECIMENTO E conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
16.11.9 C0665 INSTALAÇÃO) correspondente.
CALHA PARSHALL
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

W:9"(FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO)
16.11.10 C2734 DRENO DE FUNDO EM PVC DO Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Por unidade efetivamente executada –
FILTRO D=1.50m, PADRÃO para execução dos serviços, incluindo chumbamento, unidade
16.11.11 C2735 CAGECE alinhamento, nivelamento, teste e transporte. Aplica-se,
DRENO DE FUNDO EM PVC DO conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
16.11.12 C2736 FILTRO D=2.20m, PADRÃO correspondente.
CAGECE
16.11.13 C2737 DRENO DE FUNDO EM PVC DO
FILTRO D=2.80m, PADRÃO
CAGECE
DRENO DE FUNDO EM PVC DO
FILTRO D=3.20m, PADRÃO
CAGECE
17.3 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E
ACESSO
25.4.21 C3505 GUARDA CORPO C/ CORRIMÃO Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pelo comprimento efetivamente
EM AÇO GALVANIZADO 3/4", dos serviços, incluindo, chumbamento para fixação, executada – metro.
25.4.22 C3506 CONF. PROJETO transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se
GUARDA CORPO C/ CORRIMÃO conforme o tipo, para efeito de remuneração, o preço 1) O Lixamento, o primer zarcão e a
EM AÇO GALVANIZADO 2", CONF. correspondente. pintura de acabamento, será
PROJETO remunerado conforme o preço
correspondente.
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

25.4.1 C2768 ESCADA DE MARINHEIRO EM Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pelo comprimento efetivamente
FERRO CHATO C/PROTEÇÃO, dos serviços, incluindo, chumbamento para fixação, executada – metro.
25.4.2 C2769 CONF.PROJETO transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se
ESCADA DE MARINHEIRO EM conforme o tipo, para efeito de remuneração, o preço 1) O Lixamento, o primer zarcão e a
25.4.3 C2770 FERRO CHATO S/PROTEÇÃO, correspondente. pintura de acabamento, será
CONF.PROJETO remunerado conforme o preço
25.4.4 C2771 ESCADA DE MARINHEIRO TIPO correspondente.
PISCINA EM FERRO CHATO,
25.4.5 C2772 CONF.PROJ.
ESCADA DE MARINHEIRO TIPO
25.4.6 C2774 PISCINA, F.G 1" CONF. PROJETO
ESCADA DE MARINHEIRO TIPO
25.4.7 C2775 PISCINA, FERRO REDONDO 1",
C.PROJ.
25.4.8 C2773 ESCADA TIPO MARINHEIRO,
DEGRAUS FERRO REDONDO 1/2",
25.4.9 C2776 C.PROJ.
ESCADA TIPO MARINHEIRO,
DEGRAUS FERRO REDONDO 3/4",
C.PROJ.
ESCADA TIPO MARINHEIRO,
DEGRAUS FERRO REDONDO 1",
C.PROJ.
ESCADA TIPO MARINHEIRO,
FERRO REDONDO 1", C.PROJ.
25.4.10 C2973 TAMPA INSPEÇÃO #1/16" Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Por unidade efetivamente executada –
GALVANIZADA P/RESERVATÓRIO, dos serviços, incluindo, chumbamento para fixação, unidade
25.4.11 C2975 P. CAGECE pintura anticorrosiva e de acabamento, transporte dos
TAMPA INSPEÇÃO REMOVÍVEL # materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo,
25.4.12 C2974 1/16" GALVANIZADA, 70 X 70CM - para efeito de remuneração, o preço correspondente.
P. CAGECE
25.4.13 C2976 TAMPA INSPEÇÃO CORREDIÇA
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

#1/16" GALVANIZADA, 125 X 70CM -


P.CAGECE
TAMPA INSPEÇÃO REMOVÍVEL
#1/16"GALVANIZADA, 90 X 70CM
P.CAGECE
25.4.14 C2972 TAMPA CHAPA 1/4"ANTI- Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Por unidade efetivamente executada –
DERRAPANTE dos serviços, incluindo, chumbamento para fixação, unidade
25.4.15 C2970 50x70cm,CANTONEIRA/ARTICULAD pintura anticorrosiva e de acabamento, transporte dos
TAMPA CHAPA 1/4" ANTI- materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo,
25.4.16 C2969 DERRAPANTE para efeito de remuneração, o preço correspondente.
70x70CM,CANTONEIRA/ARTICULA
25.4.17 C2971 TAMPA CHAPA 1/4" ANTI-
DERRAPANTE
70x130CM,CANTONEIRA/ARTICUL
TAMPA CHAPA 1/4"ANTI
DERRAPANTE
80x150CM,CANTONEIRA/ARTICULA
25.4.18 C2814 ESTRADO DE MADEIRA COM Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pela área efetivamente executada –
BARROTE 3x3" dos serviços, incluindo, caibros e ripas em madeira de metro²
lei, transporte dos materiais, conforme projeto.
25.5.3 C1423 GARRA METALICA(PEGA Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pela comprimento do muro
LADRA)PARA MUROS dos serviços, incluindo, argamassa de rejuntamento, efetivamente executada – metro
transporte dos materiais, conforme projeto.
17.4 COMPLEMENTO ARQUITETÔNICO
E DIVISÓRIAS
9.3.9 C0226 ARMÁRIO EM BRUMASA Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pela área efetivamente executada –
REVESTIDO COM FÓRMICA dos serviços, incluindo, massa revestimento externo com metro²
9.3.10 C0353 BALCÃO EM BRUMASA fórmica fosca, cor azul padrão
REVESTIDO EM FÓRMICA CAGECE, transporte dos materiais conforme projeto.
Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remuneração, o
preço correspondente.
8.8.16 C2910 PRATELEIRA EM MADEIRA DE LEI Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pela área de prateleira efetivamente
GRUPO
SERVIÇOS DIVERSOS 17

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/5

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

PLAINADA dos serviços, incluindo, barrotes 2 x 2” em madeira de executada – metro²


primeira e tábua plainada de primeira de 32mm,
transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se
conforme o tipo, para efeito de remuneração, o preço
correspondente.
8.5.18 C2726 DIVISÓRIA TIPO NAVAL COM Fornecimento de material e mão-de-obra para execução Pela área efetivamente executada –
ESTRUTURA EM AÇO REVESTIDA dos serviços, incluindo, ferragem da porta, transporte metro².
EM EPÓXI dos materiais, conforme projeto.
1) Quando houver vidro na divisória,
será descontado a área do vão-luz e
remunerado com o preço
correspondente.
GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 5

FORNECIMENTO E MONTAGEM DE TUBULAÇÕES, PEÇAS,


CONEXÕES E ACESSÓRIOS DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO,
INTERLIGAÇÃO E DESCARGA DE EQUIPAMENTOS DE
TRATAMENTO DE ÁGUA, CONJUNTO
MOTO-BOMBA E OUTROS EQUIPAMENTOS...................................................... 5
LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO................................................................................ 21

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 26

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir os parâmetros básicos para execução de serviços chamados
de especiais pelo conhecimento específico necessário para sua execução.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nos sistemas comunitários de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário são


aplicados diversos equipamentos e aparelhos, os quais têm a sua instalação regida por alguns
princípios comuns, não obstante sejam eles diversos entre si, construtivamente e em propósito.

Evitando uma reposição volumosa na descrição da instalação de cada aparelho, dedicamos este
grupo para explanar os princípios que deverão ser obedecidos na instalação dos diversos
equipamentos e aparelhos.

A indicação dos aparelhos e equipamentos advém das necessidades peculiares de cada sistema,
as quais são expressas e formuladas num projeto técnico específico.

Tal projeto revela as características técnicas dos equipamentos bem como as suas funções e
forma de utilização.

Os equipamentos, salvo a indicação em contrário, serão adquiridos pela CAGECE, no entanto, é


de suma importância que, como princípio básico da instalação, se faça usualmente um confronto
entre o equipamento fornecido e o projeto em questão, visando a identificação dos mesmos para
os devidos e necessários acertos.

Todos os equipamentos e seus acessórios, logo que recebidos pela CONTRATADA, deverão ser
abrigados em locais apropriados de maneira a evitar danos e ações externas que possam causar
defeito e alterações na forma original.

Com o objetivo de evitar estes mesmos problemas, o transporte bem como carga e descarga,
deverão ser efetuados com os devidos cuidados.

Fazemos notar que, em caso extraordinário, a CONTRATADA poderá vir a fornecer


equipamento devendo-se então serem observadas as determinações de projeto além das acima
descritas.

Para identificação de equipamentos, observamos alguns pontos a serem reforçados.

Posição de equipamento relativamente ao “lay out” projetado.

Posição do equipamento relativamente a outros componentes da instalação.

Determinações da fase da obra adequada para instalação parcial e total dos equipamentos.

Armazenamento e disponibilidade dos equipamentos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

Verificação

Indicamos como procedimento imediato a verificação do equipamento ou aparelho, a qual deverá


ser feita sob os seguintes prismas:

Situação do material quanto à integridade e totalidade de suas partes e componentes.

Situação dos acessórios e pertencentes necessários à instalação dos equipamentos quanto a


integridade e totalidade.

Análise quanto ao funcionamento do equipamento.

Determinação do material complementar à instalação:

Uma vez identificado o equipamento, é necessário que se estabeleça qual o material que
complementará indiretamente as instalações e, uma vez determinado, fica a critério da
FISCALIZAÇÃO a forma de entrega dos mesmos.

Manuais

Via de regra, os equipamentos, aparelhos e peças têm a sua aplicação tecnicamente ilustrada e
definida através de manuais descritivos que geralmente abrangem as seguintes áreas:

- Descrição do equipamento
- Instruções para instalação
- Instrução para operação
- Instrução para manutenção.

Tais manuais serão importantes fontes de subsídio, e devem obrigatoriamente ser utilizados
como ato precedente à instalação propriamente dita.

Fazemos notar que os manuais indicarão as medidas, cuidados, procedimentos e ferramentas,


necessários a uma instalação bem executada. Caso o manual seja omisso quanto a estes aspectos
deverão ser os mesmos ponderados pelos instaladores.

Após as providências acima descritas, poderá ser praticada uma adequação das circunstâncias, de
recursos materiais e humanos existentes e então proceder a instalação dos mesmos, para o que se
deve estabelecer uma seqüência de montagem e assentamento. No decorrer da instalação dos
equipamentos e aparelhos, deve-se atentar para os seguintes princípios:

Posicionamento correto: tal resultado se consegue por verificação adequada de verticalidade,


nivelamento, alinhamento, controles de planos, eliminação de empenamentos e tomadas precisas
de medidas.

O posicionamento correto influi decisivamente para se conseguir uma instalação bem procedida,
ao passa que, um posicionamento irregular, terá conseqüências negativas tais como:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

aparecimento de solicitações, movimentos, esforços prejudiciais à vida útil e ao funcionamento


do equipamento, acréscimo do tempo de instalação, dificuldades de operação etc.

Fixação de equipamento: na sua generalidade os equipamentos serão estacionários, daí ocorrer a


necessidade de se dar aos mesmos uma fixação apropriada. Os equipamentos que tiverem um
funcionamento dinâmico devem apresentar, através de sua fixação, estabilidade, apoio, ausência
de vibrações prejudiciais e posicionamento estável.

Os equipamentos de funcionamento estático deverão receber na sua fixação, apoio,


posicionamento estável, rigidez e solidariedade com a estrutura.

Deve-se dar aos componentes do equipamento e/ou da instalação atenção apropriada quanto a:

Encaixes

Serão executados encaixes de maneira a proporcionar a fixação ou o grau de liberdade


necessários.

Tomar-se-ão providências para que encaixe mal feito não venha a influir negativamente na
operação do equipamento.

Ajustes

Proceder os ajustes de forma que estejam sempre dentro dos limites aceitos e toleráveis, para as
particularidades diversas que se apresentem. As instruções dos manuais e equipamentos
normalmente indicam tais limites.

Acoplamento

Poderão ser de equipamentos entre si e/ou de equipamentos com outros componentes de


instalação. Tem grande importância na qualidade da montagem, portanto, deve-se observar a
concentricidade das partes, paralelismo das faces, espaçamento adequado, alinhamento, além da
correção nos sistemas de acoplamento. Ao se usar os recursos de parafusos, observar que os
mesmos, em cada situação, deverão receber aperto necessário e suficiente para a função a que se
propõem: apertos excessivos ou insuficientes não condizem com a eficiência desejada de cada
instalação.

Medidas Complementares

Nas instalações propriamente ditas ou equipamentos em geral, devemos tomar certas medidas
complementares tais como:

- Lubrificação;
- Vedação;
- Circuito de refrigeração, drenagem, realimentação etc;
- Regulagens diversas, proteção e regulagem de segurança;
- Pintura;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

- Instalação de força;
- Isolamentos.

Procedendo à operação devem ser efetuados os testes na instalação, comprobatórios de que a


mesma está correta e pronta para o seu propósito e desempenho de suas funções.

A seguir passamos a particularizar os equipamentos quanto ao aspecto de instalação.


Observamos que estas generalidades devem ser levadas em conta, aos diversos equipamentos e
aparelhos, não obstante os comentários particulares de cada um.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ FORNECIMENTO E MONTAGEM DE TUBULAÇÕES, PEÇAS, CONEXÕES E


ACESSÓRIOS DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO, INTERLIGAÇÃO E DESCARGA
DE EQUIPAMENTOS DE TRATAMENTO DE ÁGUA, CONJUNTO MOTO-BOMBA E
OUTROS EQUIPAMENTOS

Deve ser tomado cuidado, quanto ao tipo de fluido a circular pela tubulação em questão.

Em tubulações circulares de soluções de sulfato de alumínio, cal, hipoclorito de sódio ou cloro,


será obrigatório o fornecimento e instalação de tubos, peças, conexões e acessórios especiais,
construídos de material anticorrosivo.

INDICADORES

Tendo-se em vista que se dispõe atualmente de uma vasta gama de aparelhos para controle e
automatização de circuitos hidráulicos, ativemo-nos aos equipamentos comuns no mercado, para
indicadores que recebem o sinal mecanicamente através de flutuadores acionados por colunas de
mercúrio ou pela água, através de níveis por ela alcançados, indicamos a seguinte seqüência
básica de montagem:

Posicionamento, ajuste e fixação do aparelho.

Posicionar o aparelho no local demarcado, observando verticalidade perfeitas das colunas de


mercúrio, e das colunas protetoras dos fios transmissores dos sinais (deslocamento de
flutuadores). Manter a base perfeitamente nivelada, interligar os pontos de tomadas de pressão às
câmaras de mercúrio de tubulação hidráulica, corretamente instalada e colocar registros próximos
à câmara de mercúrio e ponto de tomada de pressão utilizando união. Ajustar as colunas de
transmissão e tubulação de interligação, de forma a evitar esforços desnecessários sobre o
aparelho. Fixar o aparelho de sua base por meio de parafusos chumbados, quimicamente
protegidos contra à corrosão.

Ajuste (calibragem de aparelho).

Ajustar os cordões e flutuadores em consonância com o indicador ou recebedor de sinal.


Enchimento com mercúrio verificando vedação.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

Teste de Funcionamento – Indicadores de nível pneumático e pressostáticos.

De simples instalação, constituída na interligação de um sensor de pressão por tubulação até um


manômetro ou de medição de pressão em uma tubulação até um manômetro de medição de
pressão em uma tubulação alimentada pneumaticamente, estando ambas as situações referidas a
um nível de água em determinado reservatório (por exemplo filtros, decantadores, caixas de
água, etc).

Procede-se:
Colocar manômetro em posição que permita fácil leitura; as tubulações, por onde será
transmitida a pressão, poderão ser rígidas ou flexíveis; determina-se protegê-las adequadamente,
evitando-se dobras e estrangulamentos; Calibragem; Acertar o mostrador.

REGISTRADORES

Os registradores e os transmissores conversores de sinais são normalmente equipamentos de


precisão acoplados aos sensores e indicadores de sinais.

Fisicamente podem ser descritos, como pequenas caixas que devem ser colocadas esteticamente
em painéis situadas em local determinado.

Para seqüência de montagem, faz-se necessário seguir as instruções particulares de cada


fabricante.

Os registradores deverão ser instalados por mão de obra especializada.

DOSADORES

Para instalação dos dosadores proceder-se-á como segue:

Providências preliminares – construção de base que servirá de apoio ao equipamento dosador


conforme projeto específico, deixando-se chumbadores posicionados ou tarugos de madeira,
possibilitando a inclusão posterior de chumbadores. A base deverá ser tal, que deixe o
equipamento instalado na altura determinada para operação e controle.

Locação
Referindo-se às tubulações auxiliares, marcar as medidas corretas para o posicionamento.

Fixação
Tendo-se o equipamento posicionamento e nivelado, será o mesmo normalmente fixado, através
de parafusos chumbadores, os quais têm função de apenas manter o equipamento fixado e
nivelado, não sendo permitido estabelecer o nivelamento por solicitação dos chumbadores.
Tomar o cuidado para que o equipamento tenha seu apoio total sobre a base, o que será efetivado
através de acertos, ajustes, enchimentos e calços necessários.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

Acabamento de Base de Apoio do Equipamento


De conformidade com projeto e detalhes específicos serão efetuados os acabamentos de base.

Instalações Complementares
O funcionamento dos dosadores está condicionado à tubulação de adição e de descarga das
soluções. Com o rendimento e eficiência dos mesmos são diretamente influenciados pelas
tubulações, observamos que estas instalações deverão atender rigorosamente as especificações
relativas as tubulações.

Atividades Complementares
Efetuar a lubrificação, acertos de correias e correntes, verificar pontos de vedação hidráulica,
funcionamento, regulagens manuais e automáticas, regular transmissores e acertar os
acoplamentos se necessários.

Teste de Funcionamento
Utilizando-se água limpa, simular o funcionamento executando medições volumétricas, para os
dosadores que trabalham com soluções.

CLORADORES

Sendo um clorador um instrumento, quanto a sua instalação tem-se pouco a se considerar, uma
vez que, em função de sua forma, será o mesmo posicionado e fixado de modo conveniente e
particular para cada tipo:

- Cloradores de gabinetes;
- Cloradores para fixação em painéis (de parede);
- Cloradores para acoplamento direto na cabeça do cilindro.

A particularidade que merece especial consideração é a interligação do clorador propriamente


dito ao bujão de cloro e ao ponto de injeção de cloro na água. Tais tubulações e acessórios devem
ser fabricados de material resistente ao cloro e os pontos de interligação devem receber vedação
total.

Normalmente, o clorador é fornecido com seus acessórios e tubulações de interligação pelo


próprio fabricante, o qual poderá executar a montagem e instalação do mesmo. A instalação
também poderá ser feita pelo pessoal da CAGECE, mas nos casos em que a instalação seja feita
pela CONTRATADA, a mesma deverá dispor de pessoal capacitado. Observar que cada
instalação requer condições específicas, assim como a pressão necessária na tubulação de água
que alimenta o ejetor, entre outras, sendo que estas condições específicas devem ser plenamente
satisfeitas.

Testes de funcionamento e estanqueidade de tubulação (a serem executados pela


CONTRATADA na presença da fiscalização) para verificar a estanqueidade, poderão ser
utilizados jatos “spray” de amônia sobre conexões ou ponto de interligação. Se houver
vazamento de cloro, o mesmo reagirá com amônia, o que será evidenciado pela formação de gás
com cloração.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

Todos os serviços de instalação e montagem deverão ser entregues em perfeitas condições de


funcionamento.

MISTURADORES PARA DISSOLUÇÃO E PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES

Os misturadores leves e portáteis são equipamentos compactos que não apresentam nenhum
aspecto especial de instalação, pois a mesma é feita através de uma presilha, que permita a
fixação desejada nos locais convenientes. Na cabeceira dos tanques de preparação ou de
contenção das misturas serão chumbados suportes de madeira contra os quais se prenderão as
presilhas. Quanto aos agitadores de maior porte, portanto estacionários, indicamos os seguintes
roteiros de instalação:

Locação
Com referência à estrutura, marcar as medidas corretas para o perfeito posicionamento.

Atividades Preliminares
No ato da conformação de estrutura do equipamento, deixar abertura para passar o eixo propulsor
das hélices e palhetas agitadores, e se for o caso (para estrutura de concreto) integrar os
chumbadores ou tarugos que possibilitarão fixação futura dos mesmos.

Colocação de Equipamento
Verificar os alinhamentos, nivelamentos e verticalidade. A combinação com o eixo vertical com
eixo imaginário é de suma importância.

Ajustes de Equipamento
Praticar o ajuste entre os componentes do equipamento; fixar inicialmente o mancal de escora
que trabalhará submerso; fixar o redutor e atentar para a perfeita coincidência dos eixos verticais;
acoplar o redutor ao eixo e no caso de não haver redutor, valem as observações para o eixo
motor; estando o redutor acoplado ao eixo, praticar o acoplamento do motor redutor;
normalmente o motor e o redutor estarão assentados na mesma base, de tal sorte que, a mesma
deve ficar solidária à estrutura resistente e o motor e o redutor solidário à base; nos parafusos
chumbadores e parafusos de base aplicar proteção antiferruginosa; montar, ajustar e fixar as pás
agitadoras no eixo e atentar para os espaçamentos e nivelamentos das mesmas.

Acabamento da Estrutura
Proceder os acabamentos complementares às estruturas, nas proximidades do equipamento.

Atividades Complementares
Proceder a verificação funcional do equipamento, praticar a lubrificação, verificar a velocidade e
sua regulagem, se for o caso.

Teste de Funcionamento
Quanto aos movimentos, esforços, grau de liberdade etc.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

AGITADORES

Com respeito aos agitadores, apresentamos seqüência básica de montagem em função dos tipos
mais utilizados:

Os agitadores do eixo vertical tem seqüência de montagem idêntica aos misturadores de eixo
vertical (estacionários).

Os agitadores do eixo horizontal ou alternativa, dependendo do comprimento deste e das


dimensões da câmara de floculação, utilizarão mancais intermediários espaçados adequadamente,
a fim de se evitar flechas comprometedoras. Segue-se as seqüências básicas de instalação.

Locação
Referindo-se a estrutura, aplicar medidas que determinem os pontos de direção de instalação do
equipamento, para que possa ser praticado o seu posicionamento.

Atividades Preliminares
Por ocasião da conformação da estrutura, e ainda por ocasião da concretagem, deixar parafusos e
tarugos de madeira nos locais em que se fizerem necessários (por exemplo, nos locais de
passagem do eixo, etc).

Posicionamento
Posicionar os eixos e os mancais observando o seu nivelamento, concentricidade entre os eixos,
paralelismo, altura de posicionamento e espaçamento entre os eixos paralelos, etc.

Montagem, ajustes e Fixação


Os eixos ou parte de eixos componentes do eixo principal, serão montados através de
acoplamento mecânico. Praticar-se-á o ajuste dos mesmos, dos mancais da bucha de vedação
(localizada na parede do tanque de floculação, para permitir passagem e vedação do eixo
principal). Devem se fixar os mancais e a bucha com o objetivo de ainda manter o
posicionamento. A seguir, deve-se fixar a estrutura suporte das palhetas agitadoras observando-se
o nivelamento e verticalidade. O equipamento de tração do eixo, consiste num conjunto motor-
redutor montado sobre uma base, transmitindo torque e velocidade através de correias e polias ou
correntes e rodas dentadas. Portanto o conjunto, deve estar perfeitamente alinhado e com seu
nivelamento correto.

Observar ainda, que polia (ou roda dentada) motora e a polia (ou roda dentada) movida devem
estar contidas num mesmo plano e alinhadas adequadamente. As correias ou correntes deve-se
dar tensão adequada, observação importante: Os manuais a serem utilizados devem estar com
seus materiais em perfeita concordância, com o líquido pelo qual estará envolvido (vale a
observação para o eixo e as outras partes submersas no líquido). Em caso de mancais com
rolamentos notamos que os mesmos devem ser especiais sem que sejam alteradas ou adaptas,
quaisquer especificações do fabricante.

Quanto à vedação, deve ser praticamente na seqüência da montagem através de cordões de fibras,
para engaxetamento mecânico. Em se tratando de engaxetamento mecânico praticá-lo com
extremo cuidado, pois componentes são de compleição delicada. Nos casos de cordões de

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

engaxetamento, o mais usual é executá-lo de acordo com os procedimentos tecnicamente


adequados. Usar todo e qualquer parafuso de fixação, mergulhando no meio líquido ou não, bem
como protegido quimicamente de tal forma a permitir desmontagens.

Acabamento de Estrutura
Proceder os acabamentos complementares à estrutura, nas proximidades do equipamento.

Proceder a verificação funcional do equipamento, praticar lubrificação, verificar a velocidade e


sua regulagem se for o caso.

Teste de Funcionamento
Serão efetuados testes de funcionamento, quanto a movimentos, esforços, grau de liberdade, etc.

EXTINTORES DE CAL MOTORIZADOS

Para a instalação de extintores de cal, deverão ser atendidas as determinações para dosadores no
que couber, além das instruções do fabricante.

FUNDOS DE FILTROS

Placas de concreto para fundo de filtro

As placas de concreto para fundo de filtro, pré-moldadas em dimensões determinadas pelo


projeto e apropriadas, para receberem os bocais de porcelana ou de material plástico (também
chamados aspersos) serão assentes sobre pilares moldados, integrantes da laje de fundo do filtro.

Recomenda-se que: por ocasião da concretagem dos pilares, façam-se os mesmos providos no
seu tipo, de parafusos chumbadores (de aço inoxidável) para a fixação e travamento dos planos
componentes de fundo falso.

As placas serão assentadas sobre os pilares, de tal forma que fiquem umas justapostas às outras e
presas nos seus cantos, por intermédio de uma plaqueta metálica que se superpõe as placas,
encaixada através de um furo central no parafuso chumbador e travado por uma porca. Desta
maneira fixam-se as placas contra o topo dos pilares.

As placas devem ser nivelas e rejuntadas entre si com argamassa de cimento e areia.

Fundo de filtro tipo blocos cerâmicos

Observamos que o conjunto de placas falso para filtros e seus respectivos bocais podem ser
substituídos pelos blocos cerâmicos os quais são instalados da seguinte maneira:

Preparação da laje de fundo de filtro – a laje de fundo deve estar completamente desempenada e
isentas de protuberâncias.

Colocação das ancoragens e cantoneiras de aço inoxidável para apoio – medir a largura e
comprimentos efetivos do filtro, para distribuir a folga de madeira eqüitativa, entre as fileiras de

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

blocos a serem colocadas e, em função do comprimento, combinar os tijolos que comporão cada
fileira.

Assentar os tijolos em fileiras, sobre um leito de argamassa de cimento e areia no traço 1:2,
observando rigorosamente, alinhamento e nivelamento. Observar que os blocos tenham uma
perfeita adaptação de suas faces (topo a topo) de forma a impedir a obstrução dos canais por
ocasião do rejuntamento com a argamassa. No ato do ato do assentamento usar-se-á martelo de
borracha para os acertos necessários.

Colocar nas extremidades das fileiras, entre as faces dos blocos e as paredes do filtro, placas de
fibrocimento com a finalidade de penetração da argamassa de rejuntamento caia na referida
canaleta.

Rejuntamento dos blocos na fileira e entre as fileiras será feito com argamassa de cimento e areia
traço 1:2.

Utilizar sarrafos de madeira por entre as faces contíguas dos blocos, localizados sobre as
canaletas de água filtrada, a fim de evitar que a argamassa de rejuntamento caia na referida
canaleta.

Após a cura de 3 dias, proceder teste de pressão através de retrolavagem, e observar a


uniformidade de distribuição e estabilidade estrutural.

Aconselha-se que instalação seja feita sob a supervisão de pessoal enviado pelo fabricante.

Fundo de Filtro Tipo Viguetas Pré Moldadas.

As viguetas serão pré moldadas em concreto estrutural, seguindo as indicações de projeto quanto
à forma e materiais. Os orifícios terão formas perfeitamente circular, sendo revestidos com
material plástico resistente.

As viguetas serão montadas sobre apoio já previstos na estrutura, sendo rejuntadas com
argamassa de cimento areia e impermeabilizantes, de modo a garantir perfeita vedação.

MATERIAIS FILTRANTES

Os materiais filtrantes, ou seja, seixos, pedregulho, areia e antracito, obedecem uma classificação
geométrica. São depositados em camadas distintas sobre as placas de fundo falso do filtro,
obedecendo a ordem previamente estabelecida em função da taxa de filtração desejada. Ao se
depositar a primeira camada, constituída pelo material filtrante, de diâmetro maior (seixo) tomar
cuidado para que no ato da colocação e distribuição dos mesmos, não sejam danificados os
bocais.

Todo o bocal que eventualmente seja danificado deve sofrer imediata substituição.

Distribuir as camadas de tal forma que, as mesmas tenham uma espessura constante. No caso de
se ter antracito compondo a camada filtrante, a sua colocação só deve ser efetuada após a

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
12

lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos, areia e pedregulho. Uma
vez desejada a camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade será de
remover as impurezas contidas no antracito.

MÓDULOS PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

Tubulares
Também chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compõem os blocos
modulares serem normalmente de forma cúbicas, tais módulos são colocados dentro dos tanques
decantadores a meia altura da camada líquida. Os módulos são dispostos um ao lado do outro, de
tal forma a preencher uma área aproximadamente igual a superfície do decantador. A subestação
dos módulos é feita por estruturas próprias, metálicas ou de madeira, que podem ser fornecidas
pelo fabricante de módulos. Tais estruturas serão encaixadas ou fixadas na estrutura do
decantador.

Deve-se observar no ato da montagem o nivelamento e a inclinação adequados.

Placas Planas Paralelas


Serão coladas dentro dos tanques decantadores, a meia altura da camada líquida, de modo a
preencher toda a área superficial do tanque de decantação. A sustentação da placas será feita por
estruturas próprias (concreto ou madeira) e perfil de alumínio, onde serão feitos encaixes para
acomodação das placas.

Os encaixes serão espaçados de 5cm, e as placas terão inclinação de 60 graus com a horizontal.

Deverão ser previstos apoios intermediários entre as placas de modo a transmitir o peso das
mesmas à estrutura, e manter espaçamento constante entre as placas.

Nos casos em que o projeto não prevê apoio inferior para as placas, os apoios intermediários
deverão ter comprimento igual ao comprimento das placas.

Na montagem final dos decantadores, as placas não deverão apresentar qualquer defeitos, quer de
quebra, flambagem ou colocação inadequada.

A fixação dos perfis de alumínio, guias e chumbadores, deverá ser feita com parafusos de aço
inoxidável ou outros materiais, resistentes à oxidação e aos esforços mecânicos a que forem
solicitados.

CONJUNTOS MOTO-BOMBAS

Deverão atender às prescrições dos fabricantes e indicações já citadas.

A instalação dos conjuntos moto-bombas deverá atender às determinações de projetos, instruções


de fabricante e da FISCALIZAÇÃO, além das que segue.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
13

Conjunto Moto-Bomba Submersível


Equipamentos requeridos para a instalação: Para se instalar uma bomba submersa serão
necessárias os seguintes equipamentos.

- Tripé metálico ou de madeira;


- Talha;
- Chaves para apertos e parafusos;
- Dois pares de braçadeiras.

Providências preliminares: verificação de poço quanto a verticalidade e diâmetro interno,


certificando-se de que o mesmo está em boas condições de receber o equipamento. Verificar o
conjunto moto-bomba, quanto a ligação elétrica e funcionamento, (por exemplo: sentido de
rotação).

Observação importante: encher o motor com água limpa, conforme instruções do fabricante,
montar o tripé sobre o poço e colocar a talha no mesmo e se possível, executar pequeno teste de
carga.

Instalação de bomba submersa

a) Ao rosquear o primeiro tubo é preciso evitar que o aperto da seção rosqueada externa do
mesmo, exceda a extensão da rosca existente na saída da bomba.
b) Antes de iniciar a descida dos tubos no interior do poço, verificar as suas roscas estão
mecanicamente perfeitas e sem defeitos;
c) Os tubos devem ser rosqueados firmemente. Não usar estopa ou material similar como
vedante de qualidade;
d) A cada 3 metros de tubo, prender o cabo de alimentação do motor e o fio de eletrodo inferior
com presilhas ou fio plástico (número 12) = 2,5 mm².
e) O eletrodo superior deverá permanecer solto no interior do poço instalado abaixo do nível
estático.
f) Antes de descer o primeiro tubo, montar uma braçadeira na parte inferior do tubo (sem
apertar), e outra na parte superior. A braçadeira na parte superior, irá sustentar o peso da
tubulação e da bomba durante a descida. Quando a extremidade superior do tubo alcançar a
boca do poço prenda-o na braçadeira inferior e desmonte a braçadeira superior.
Essa operação deverá ser repetida sucessivamente até a descida dos tubos.
g) Os montadores devem ter maior cuidado durante a descida dos tubos para a queda da queda da
tubulação e da bomba no inferior do poço.
h) Quanto a bomba atingir a posição correta para funcionamento definitivo, deve-se apertar
firmemente o último tubo na braçadeira de fixação que irá ficar apoiada na boca do poço. Para
maior segurança a última luva deverá ficar apoiada na boca do poço.

A última luva de aperto dos tubos deverá ficar acima da braçadeira. Os cabos de energia e
eletrodos deve, permanecer livre através da braçadeira. Os cabos de energia e dos eletrodos
devem permanecer livres através da passagem de boca do poço, evitando-se assim sua ruptura e
danificação.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
14

Partida do Motor: Se a bomba for instalada abaixo de 30 m de profundidade, completar com água
a tubulação. Instalar um registro gaveta na boca do poço. Fechar totalmente o registro e depois
regulá-lo para ¼ da abertura.

Acionamento do Botão de Partida: Deixar a bomba funcionar com o registro de gaveta


parcialmente fechado até que a água saia totalmente limpa. Só então, abrir gradativamente o
registro até o limite da vazão desejada. Se a água contiver areia ou outros sólidos em suspensão,
deve-se manter o amperímetro colocado numa das faces do motor para comprovar se o aumento
de amperagem não ultrapassar os limites permitidos. Se a saída da areia não diminuir, deverão
ser feitas notificações, pois o poço não poderá operar satisfatoriamente com bomba submersa.

Ao iniciar o funcionamento do motor, fazer a medição de amperagem em cada fase. A diferença


de amperagem não poderá ser superior a 10% da menor amperagem registrada em uma das fases.
Se a diferença for maior, desligar imediatamente a bomba.

Deixar a bomba funcionando durante 2 ou três horas, observando se o relé não desarma durante
esse período. Caso contrário proceda conforme determinação do fabricante. O relé térmico só
poderá ser ajustado até o limite de ampères indicado na placa do motor.

Se o nível do poço atingir o filtro de sucção da bomba, deve-se estrangular o registro de saída até
que o nível se mantenha constante acima da bomba.

Proteção contra Funcionamento a Seco: Para evitar que o grupo moto bomba funcione a seco,
deve ser instalado no interior do poço dois eletrodos ou seja, um acima do filtro de sucção da
bomba e outro abaixo do nível estático (eletrodo, inferior e superior). O relé de níveis
interligados à chave magnética de proteção, só permitirá a partida do motor quando os dois
eletrodos estiverem imersos na água. Se o nível da água do poço ultrapassar o eletrodo inferior, o
motor será desligado automaticamente. Para que o motor entre novamente em funcionamento,
deve-se aguardar a recuperação do poço até que a água atinja o eletrodo superior instalado abaixo
do nível estático, ocasião em que a corrente será restabelecida automaticamente.

Nos poços em que a recuperação for lenta demais, deve-se instalar o eletrodo superior a uma
altura que possibilite a religação do motor sem muita demora.

O eletrodo inferior deverá ser sempre instalado acima do filtro de sucção da bomba.

Conjunto Moto Bomba com Eixo Horizontal

Locação: Proceder a marcação conforme projeto aplicando-se as medida de referência corretas,


para construção da base e posicionamento da bomba.

Providências preliminares: Dimensionar e construir a base em função do equipamento


(dimensões, peso, capacidade, carga dinâmica e condição do terreno). Deverá ser executado em
concreto, isolada do restante da estrutura através de placas isolantes, lençóis de borrachas ou
outros materiais determinados pelo projeto. Deixar os espaços para os parafusos de fixação dos
chumbadores.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
15

Posicionamento e fixação: o conjunto moto bomba é construído por uma base metálica que será
fixada sobre a base de concreto perfeitamente nivelada; calçar bem a base e ajustar os parafusos
chumbadores. Observar concentricidade, verticalidade e nivelamento com referência às
tubulações e outras instalações. Verificar acoplamento entre bomba e motor.

Atentar para o alinhamento e folgas necessárias. Acoplar a bomba às instalações de sucção e


recalque, observando que a mesma não pode ficar sob tensão de encanamentos e praticar a
vedação adequada nos pontos de acoplamento.

Providências Complementares: Lubrificação dos mancais e rolamentos, verificar e acertar


engaxetamento. Verificar que os conjuntos giratórios estejam virando livremente. Verificar o
sentido de rotação.

Acabamento da Base: Serão executados os acabamentos da base, atendendo-se as determinações


no que diz respeito a revestimento e outros detalhes.

BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO

Tais bombas são empregadas em poços profundos ou tanques. Em caso de serem instaladas em
poço profundo, verificar as normas para instalação de bomba submersa, quanto a verificação do
poço e ferramental.

Providências preliminares: verificar todas as peças quanto às condições e quantidades. Organizar


as mesmas seguindo a ordem de montagem das bombas. Em se tratando de instalações em
tanques, pode-se usar a talha ou ponte rolante.

Locação: proceder a marcação conforme projeto, aplicando-se as medidas de referência corretas.


Se a bomba tiver a sua base apoiada sobre estrutura de concreto por ocasião da concretagem,
deixar-se-ão espaços para fixação de chumbadores. Se tiver sua base apoiada sobre perfis
metálicos instalar os mesmos perfeitamente nivelados, adequadamente dispostos a verificar a
conveniência da forma de fixação da bomba.

Colocação e montagem: montar o conjunto moto bomba e as partes da coluna de sustentação,


mancais intermediários e segmentos do eixo. Isto deve ser feito, em lances sucessivos e
paralelamente à descida ou introdução da bomba e segmentos da coluna, a medida em que os
mesmos vão sendo montados dentro do poço ou tanque (de sucção). Fixar a coluna de
sustentação à base da bomba.

Posicionar a bomba através de seus apoios sobre a base de concreto ou metálica. Nivelar
perfeitamente a base (ajustar, calçar, etc) e deixar a coluna de sustentação perfeitamente vertical
através de parafusos chumbadores, fixar a base e consequentemente o conjunto moto bomba.
Ajuste do conjunto girante: através de regulagem normalmente existente no cabeçote da bomba,
definir a posição do mesmo segundo a vertical.

Após tais serviços, montar o motor sobre o cabeçote da bomba e praticar o acoplamento.

Especial atenção será dada aos alinhamentos dos eixos e flanges.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
16

CONJUNTOS DE PRESSÃO

A instalação de conjuntos de pressão deverá atender as determinações de projetos e instruções do


fabricante, além das que seguem:

Tipo tanque com ar e água

Para a instalação procede-se:

Locação: proceder a demarcação conforme o projeto (aplicando-se as medidas de referências


corretas).

Construção da base: será dimensionada, levando-se em consideração o equipamento dimensões,


capacidades e as condições do solo. A base deverá ser monolítica, executada em concreto.

Por ocasião da concretagem da base, deixar espaços para a fixação de chumbadores. Tais espaços
devem ser posicionados adequadamente.

Posicionamento, ajuste e fixação: a câmara hidro-pneumática deverá ser colocada sobre base
perfeitamente nivelada, ser ajustada e orientada segundo a vertical. Após tais ajustes, fixar a
mesma através de parafusos chumbadores os quais devem ser protegidos quimicamente para
evitar a corrosão.

Acabamento da base: serão executados os acabamentos necessários atendendo-se portanto, as


recomendações do projeto, no que diz respeito a revestimento e outros detalhes.

Atividades complementares: interligar por meio de tubulações a câmara hidro-pneumática, aos


conjuntos moto bomba responsáveis pelo seu abastecimento com água e ao circuito hidráulico
por ela abastecido e ao compressor de ar ou garrafa de ar comprimido (se necessário) com a
finalidade de restabelecimento periódico da câmara pneumática. Instalar no corpo da câmara, na
região do colchão pneumático, um pressostato e conectá-lo às chaves de partida dos conjuntos
moto-bombas; instalação de visores para controle visual de água; instalação de válvulas de
segurança; pintura de proteção e de acabamento.

Compressores de ar e sopradores

Os compressores apresentam-se acoplados a motores (elétricos ou a explosão) sobre bases


metálicas. Nos compressores de pequeno porte os motores poderão estar fixados sobre
reservatórios de ar comprimido, os quais possuem pés para fixação do conjunto.

Seqüência básica da montagem:

Locação de compressor de ar: a locação será feita conforme projeto, aplicando-se medidas de
referências corretas. Evitar-se-á que o conjunto fique situado em locais confinados e com a
ventilação de ar deficientes.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
17

Construção da base: será dimensionada, levando-se em consideração os equipamentos


(dimensões, forças livres, capacidade e as condições de solo).

A base deve ser monolítica, executada em concreto e isolada do restante da construção ou


estrutura, através de placas isolantes, lençóis de borracha e outros, determinados pelo projeto, a
fim de se evitar a transmissão de vibrações. Por ocasião da concretagem deixar-se-ão espaços
convenientemente posicionados, para a fixação futura dos chumbadores.

Posicionamento, ajuste e fixação: o grupo compressor deverá ser posicionado sobre a base
recebendo nivelamento correto, o que será conseguido através de ajuste da base. A fixação será
feita através de parafusos chumbadores que passando por furo existente na base metálica do
compressor, terão suas porcas apertadas de modo a manter o grupo, na posição correta.

Acabamento da base: serão executados os acabamentos necessários atendendo-se para tanto, as


recomendações de projeto no que diz respeito a revestimento e outros detalhes.

Instalação de tubulação e acessórios: uma vez fixado o compressor podemos praticar a instalação
condutora de ar do compressor até o reservatório de ar (no caso de grandes compressores) e esta
será interligada à rede de distribuidora.

Separados de condensador e pressostato: tais instalações nada mais são do que simples
tubulações, devendo portanto, seguir bons e usuais procedimentos, ou seja, vedação adequada,
alinhamentos bem executados, possibilidade de desmontagem, etc.

Atividades complementares: lubrificação, regulagem da válvula de segurança, regulagem do


pressostato e vedações; pintura de acabamento; teste de funcionamento.

TANQUES

Na instalação de tanques de alvenaria, aço, fibras ou outros materiais, deverão ser obedecidas as
prescrições dos fabricantes, as especificações são referidas neste volume. Serão instalados como
segue:

Locação: demarcar o local para funcionamento do tanque, atendendo as medidas de referência


indicada no projeto específico.

Construção da Base: em funções das dimensões do equipamento, do número e das posições dos
pés de apoio, natureza do piso, capacidade do peso do tanque em funcionamento, existirá um
projeto específico para a estrutura suporte do tanque, a qual normalmente, será executada em
concreto armado, devendo para tanto, serem atendidas as especificações relativas a este tipo de
serviço.

Serão executadas as canaletas ou outros sistemas qualquer para o escoamento das águas de
descarga do tanque.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
18

Equipamentos Diversos: para fornecimento e instalação de equipamentos diversos deverão ser


atendidas as determinações de projeto e especificações anteriores no que couber, além das que se
segue:

EXAUSTORES

Com a finalidade de se obter uma boa ventilação nos depósitos de cilindros de cloro, salas de
dosadores e salas de flutuadores, serão instalados exaustores.

Deverão ser instalados próximos do nível do piso para as salas com cloro, e a meia altura ou
próximo do teto para as salas com flúor.

Para instalação, deverão ser respeitadas as recomendações do fabricante.

CILINDROS DE CLORO

Deverão ser tomados cuidados especiais na instalação dos cilindros, de modo a evitar quedas ou
outros acidentes, que venham a danificar os mesmos.

TABLADOS

Os tablados serão executados de conformidade com a especificação no projeto no que diz


respeito a característica do material, dimensões, encaixe, posição e outros detalhes. Se de
madeira, a mesma deverá ser tal que proporcione durabilidade, resistência e apresentação
condizente com o fim a que se destina. Deverá receber tratamento a óleo de linhaça ou produto
similar. Se metálicos, os mesmos receberão pintura anticorrosiva e sobre a mesma será aplicada
pintura de acabamento em cores indicadas pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO.

EQUIPAMENTOS DE LAVAGEM SUPERFICIAL

Servem todas as prescrições do item montagem ou tubulações e ainda:

Cuidados especiais devem ser tomados com os ângulos dos furos em relação ao plano, de modo a
fornecer uniformidade de direção de fluxo durante o funcionamento.

Para o sistema rotativo, o torniquete deve ser balanceado dinamicamente.

CALHAS DE COLETAS

Deverão ser instaladas conforme projeto, respeitando as cotas previstas.

VÁLVULAS

As válvulas serão aplicadas nos locais determinados pelo projeto, atendendo ao disposto para
juntas de montagem e assentamento de tubos e conexões, no que couber.

Deverão ainda atender às especificações dos fabricantes para os diferentes tipos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
19

Serão alinhados rigorosamente, não devendo ocorrer deflexão nas juntas, principalmente no caso
de peças flageladas. Será observada a necessidade de se executar blocos de ancoragem,
principalmente nos casos de redes de distribuição de água.

Atender-se-á às determinações de projeto, quanto as dimensões e posicionamento das caixas de


proteções (quando houver), de tal forma que permitam o seu perfeito manuseio.

COMPORTAS

A instalação de comportas tem seu início já no ato da conformação da estrutura, sendo


considerada por ocasião do cálculo estrutural e, principalmente, prevendo-se espaços livres
disponíveis, para sua instalação. A instalação propriamente dita segue o seguinte roteiro:

Providências preliminares: no ato de concretagem, deixar espaços livres tais, que possibilitem a
sua instalação. Tais vazios devem ser necessários e suficientes para os acertos da instalação. Se
possível, deixar os chumbadores já fixados à estrutura.

Locação: tomando-se como referência a estrutura, marcar as medidas corretas para o


posicionamento.

Colocação da Comporta: tendo-se a posição desejada, deve-se pôr a comporta no lugar e dar a
mesma um posicionamento correto. Estabelecer e verificar a verticalidade, alinhamento das guias
e fuso do comando, além do telar sem empenamento.

Fixação: A fixação far-se-á através de chumbadores colocados previamente por ocasião da


fixação, de modo a permitir o perfeito das comportas.

Acabamento da estrutura: como fase subsequente, far-se-á o acabamento da estrutura, na região


afetada pela instalação.

Atividades Complementares: Faça-se o encaixe, se necessário, da comporta no telar, estabeleça-


se e verifique-se o encaixe, ajuste-se o grau de movimento da comporta e lubrifiquem-se as guias
e hastes de comando.

Teste: testar o funcionamento da mesma quanto ao movimento e estanqueidade.

ADUFAS

A instalação de adufas de parede e de fundo, segue o mesmo roteiro de instalação das comportas.
Acrescente-se que as mesmas serão instaladas em conjunto, com um toco de tubo ou curva de
ferro fundido em cuja boca contígua à adufa, está posicionando o anel de vedação. Ficam os
posicionamentos de ambos, necessariamente referidos entre si e executados com correção.

Observar-se-á concentricidade, além dos demais aspectos citados para as comportas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
20

PEDESTAIS COM HASTE, CURVAS E MANCAIS:

Embora os pedestais de manobra, sejam quanto a forma de acionamento, bem variados, possuem
no entanto, uma conformação física de pedestal propriamente dito muito semelhantes, indiferente
do tipo, marca ou procedência. Para sua instalação proceder-se-á como segue:

Providências Preliminares: no ato de conformação da estrutura resistente ou sua concretagem,


colocar chumbadores ou tarugos de madeira para recebê-los posteriormente e deixar passar a
haste de comando, convenientemente locada.

Colocação do pedestal: tendo-se a posição desejada, deve-se o pedestal no lugar e dar ao mesmo
um posicionamento correto, estabelecendo-se e verificando-se e verificando-se nivelamento da
base de apoio, verticalidade, alinhamento correto referido ao equipamento que será por ele
acionado e acertos de altura para acoplamento perfeito, da haste de comando ao equipamento a
ser acionado.

Observação: em se tratando de haste de comando cujo comprimento exceda a 3 m, usar-se-ão


mancais de guias intermediários aos quais serão aplicados os princípios de posicionamento
correto. Em se tratando de haste de prolongamento, com responsabilidade de se estabelecer
alinhamento coincidente entre o pedestal e o equipamento por ele comandado, deve-se utilizar a
haste de prolongamento articulada através de juntas universais ou outros sistemas quaisquer, para
que a montagem seja criteriosa e o ajuste da haste de prolongamento seja tal, que não provoque
tensões sobre e através da mesma aos equipamentos.

Fixação: Seguem-se então os trabalhos para manter o posicionamento e fixar-se através de


parafusos chumbadores o pedestal a estrutura. Determina-se que os parafusos chumbadores e as
porcas recebam uma proteção química antiferruginosa para evitar a oxidação, de modo a serem
mantidas as possibilidades de eventuais retiradas das mesmas sem maiores problemas, quando
isto se fizer necessário. Após proceder a lubrificação necessária do pedestal, haste e mancais
intermediários, verifica-se o funcionamento e pratiquem-se ajustes complementares (se
necessários).

Acabamentos da estrutura: será executado o acabamento conveniente na região adjacente o


pedestal.

Atividades complementares: a haste de comando do equipamento será acoplado através das


respectivas luvas.

Teste de funcionamento: serão executados testes de funcionamento, quanto a movimentos,


esforços, grau de liberdade etc.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
21

¬ LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO

LIMPEZA DE TERRENO

Será executada em toda a área destinada à implantação do sistema, ultrapassando, pelo menos,
30,0 metros os limites dos diques externos.

Antes de ser iniciada a escavação ou o aterro, toda área deverá ser limpa, removendo-se
totalmente a vegetação (inclusive raízes), detritos e a terra orgânica até expor-se completamente
o material indicado.

O terreno deverá ser preparado para a drenagem das águas pluviais durante a construção.

Havendo minas dever-se-á providenciar a sua drenagem ou o seu afogamento sob filtro, areia ou
cascalho convenientemente estudados e aprovados pela fiscalização.

LOCAÇÃO E NIVELAMENTO

Estes serviços serão iniciados logo após a limpeza da área devendo-se lançar uma rede de marcos
de concreto em pontos que definam a locação planimétrica geral. Após a implantação de um
marco definitivo, o RN geral a obedecer far-se-á o transporte de cotas para todos os marcos
implantados. Todo o serviço topográfico deverá ser executado com o auxílio de instrumentos de
precisão, havendo necessidade de acompanhamento dos trabalhos durante a movimentação de
terras, visando obedecer a cota do fundo de cada lagoa.

MOVIMENTO DE TERRA

Considerações Gerais

Inicialmente, consistirá esta etapa dos trabalhos, na regularização da área para obtenção da cota
do fundo da lagoa projetada.

Proceder-se-á então, à execução dos diques, que serão construídos com material argiloso-
silicoso, com satisfatórias características quanto a coesão, atrito interno e impermeabilidade.

A compactação será realizada por meio de rolo compressor ou “pé de carneiro”. O primeiro
deverá proporcionar compressão não inferior a 2000 quilos por metro linear de roda e o segundo,
20 km². O compressor ou “pé de carneiro” deverá passar oito (8) a dez (10) vezes sobre a mesma
área do maciço, para camada de aterro.

Os taludes externos dos diques, bem como, quando possível, os taludes internos acima da placa
de proteção, serão protegidos por meio de plantio de grama resistente, escolhida na região. Os
taludes internos receberão uma placa de proteção com dois (2) metros de largura, Seu
posicionamento é indicado no desenho.

O coroamento do dique receberá uma camada de dez (10) centímetros de solo bastante arenoso
ou piçarra.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
22

Escavação

Na escavação do solo dever-se-á aplicar equipamento adequado ao tipo da obra, natureza do


terreno e velocidade da construção.

O material escavado deverá ser selecionado para uso em aterro compactado ou levado a bota-fora
das especificações para compactação.

O corte de desmonte do solo deverá ser programado de modo que haja coordenação entre esse
serviço e a construção aterro compactado.

Dever-se-á facilitar sempre a drenagem da área em corte, bem como conduzir este de modo a
evitar deslizamento de volume que afetam o equilíbrio dos taludes e a sua adequação ao projeto.

Caso se verifique instabilidade de taludes por variação de umidade, textura coesão do solo em
relação ao previsto no projeto, dever-se-á propor à FISCALIZAÇÃO a revisão da inclinação dos
taludes para evitar-se deslizamento.

Dever-se-á verificar constantemente o grau de umidade do solo escavado com o fim de adequar o
seu uso no aterro compactado.

Dever-se-á proteger a área de empréstimo do solo compactável das águas pluviais superficiais
com o fim de evitar o carregamento de detritos e solos vegetais ou imprestáveis.

Aterros Compactados

Toda a construção do aterro seja de leitos, seja de diques, deverá reger-se pelas normas da
Mecânica dos Solos. E de acordo com as determinações da FISCALIZAÇÃO, adotando-se, em
princípios, para construções sem grande responsabilidade, espessuras máximas de 20 cm para
solos finos compactados com rolo liso e 10 cm para quando se procede à compactação manual.
A FISCALIZAÇÃO deverá manifestar-se antes e depois da compactação de cada lançada com o
fim de controlar os parâmetros fixados para o melhor resultado da compactação, isto é, umidade,
espessura da camada e grau de compactação obtido. Caso o teste demonstre a necessidade dever-
se-á expor a camada à irrigação ou secagem para correção da umidade.

Uma vez aceita uma camada compacta, está deverá sempre ser escarificada antes do lançamento
da seguinte.

Havendo a necessidade de permanecer a superfície compactada por longo tempo exposta ao sol
intenso, a mesma deverá ser protegida contra a formação de rachaduras por ressecamento.

As camadas deverão ser lançadas em fixas longitudinais contra as linhas de fluxo de água
infiltrada em trabalho e paralelamente às curvas de nível.

As pistas para o movimento do equipamento deverão ser essencialmente no sentido longitudinal


e deslocadas sistematicamente de modo a evitar a laminação por super-compactação.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
23

A superfície compactada deverá ter inclinação até máximo de 8% para facilitar a sua drenagem,
procurando mantê-la na faixa de 2 a 5%.

Antes de qualquer paralisação ou na incidência de chuva, a superfície deverá ser deixada


compactada e analisada com rolo.

O planejamento da construção deverá ser de forma a garantir-se um maciço compacto coeso,


contínuo, estritamente uniforme e isotrópico, livre de defeitos ou “impurezas” que levem à
formação do “pinping”, à infiltrações perigosas, drenos, rachaduras e laminações.

Quando se der a necessidade de levar a construção do maciço compactado em partes, a superfície


de emenda de uma parte do mesmo à outra deverá ser planejada para dificultar o caminhamento
das infiltrações, aumentando o percurso destas; para dar maior resistência ao maciço; facilitar a
construção; também dever-se-á preparar a superfície suportante, escarificando-a e irrigando-a de
modo a garantir o perfeito ligamento das partes.

Os parâmetros de compactação deverão estar dentro do fixado em projeto e das determinações da


FISCALIZAÇÃO, estando, na maioria dos casos, para os solos médios mais empregados a
umidade 1% abaixo da umidade ótima, com faixa de tolerância de 2% abaixo e 1% abaixo da
umidade o grau de compactação, numa média superior a 98 % do Proctor simples e um desvio
padrão inferior a 3% (tendo-se o cuidado de evitar sempre a laminação por número excessivo de
passadas do rolo).

Quando nos casos de construção sem grande responsabilidade, não se tem fixados previamente,
por ensaios do laboratório os parâmetros de compactação para obtenção do grau de compactação
desejável, isto é, umidade ótima e seus desvios toleráveis e número de passadas de rolo, os
mesmos poderão ser determinados no local de camadas - piloto fixando-os arbitrariamente, de
acordo com a experiência do ENGENHEIRO FISCAL e alterando-as até chegar ao resultado
desejado. Sugere-se, para o caso de solos compactáveis com raio pé-de-carneiro entre 9 e 12
passadas iniciais.

Os ensaios de verificação de grau de compactação, bem como outros ensaios especiais “in-situ”
deverão ser rigorosamente amarrados às suas respectivas cotas levantadas concomitantemente.

Na coleta de amostras do maciço compactado para eventuais ensaios de resistência e


permeabilidade em laboratório, dever-se-á observar as normas fixadas pela Mecânica dos Solos
para tal, bem como reparar cuidadosamente a parte do maciço danificado no seu corte.

Nos casos de maciços compactados não homogêneos ou em que estão previstos cortinas e filtros,
dever-se-á impedir toda a possibilidade de invasão de outros materiais que venham a dificultar o
funcionamento dessas partes essenciais posteriormente.

Os pontos de contato entre o maciço compactado e as superfícies de construções de outros


materiais (como alvenarias, concreto e tubulações) deverão ser levados em especial atenção para
evitar-se possíveis enfraquecimentos localizados bem como “pinping”.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
24

Após a construção, as superfícies expostas do maciço, deverão receber imediatamente o material


especificado para a sua proteção, tais como grama, “rip-rap”, empedregulhamento ou tratamento
superficial de pinturas protetoras contra a erosão e calhas de condução de águas pluviais.

Enrocamentos, Cortinas e Filtros

A construção de maciços compactados com pedra ou cascalho, cortinas, filtros internos ao


maciço ou de proteção da saia do mesmo, deverá seguir as normas de Mecânica dos Solos para
tais casos e as determinações da FISCALIZAÇÃO.

Antes do lançamento das primeiras camadas de pedra, cascalho, ou areia, o leito ou a superfície
de compactado deverão ser convenientemente preparadas, eliminando-se todo material
indesejável.

A construção dessas partes essenciais do maciço compactado deverá ser planejada em harmonia
com o restante do mesmo.

Deverão ser efetuados os ensaios especiais com esses materiais, para os fins desejados em
projeto, que a Fiscalização determinar, tais como densidade dos maciços compactados de pedra,
cascalho ou areia, permeabilidade dos materiais filtrantes ou da vedação (nos casos de cortinas
argilosas), devendo-se aceitar ou recusar as camadas de acordo com os resultados obtidos.

Todo o material que a FISCALIZAÇÃO julgar fora das especificações específicas de cada caso
deverá ser resultado.

As sobras de materiais junto à saia do maciço compactado deverão ser afastadas antes do
lançamento da perda, cascalho, areia ou outro material específico de cada caso.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS

Os trabalhadores em terra, além das especificações supra, devem obedecer as normas, métodos e
especificações da ABNT e DNER, a seguir discriminadas:

NORMAS - NB 28 - NB 29
MÉTODOS - MB 27 - MB 28 - MB 29 - MB 30 - MB 30 - MB 31 - MB 32 - MB 33
TERMOLOGIA - TB 33
M.T - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS E RODAGEM - DNER

A Contratada deverá montar, de acordo com os projetos, especificações e recomendações do


supervisor de montagem (fabricante).

Os serviços de montagem constituem-se basicamente de:

a) transporte e manuseio das peças;


b) locação dos trilhos nas vigas de rolamento;
c) quebra do concreto das vigas para chumbamento dos trilhos;

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
25

d) verificação antes da fixação dos trilhos, dos alinhamentos longitudinais e da distância


transversal dos trilhos (vão da ponte rolante);
e) nivelamento dos trilhos através de calços, cunhas e parafusos;
f) chumbamento dos trilhos;
g) acabamento civil das vigas de rolamento
h) montagem da ponte;
i) Flushing dos redutores de querosene ou usando o próprio óleo de lubrificação indicado pelo
fabricante;
j) verificação do nível de óleo dos redutores, completando-o se necessário;
l) verificação da lubrificação dos cabos de tração, bem como de todos os pontos de lubrificação
a graxa;
m) acionamento dos motores e acerto do sentido de rotação do sistema;
n) o deslocamento manual da ponte em toda a extensão do trilho para verificar a correta
instalação dos trilhos quanto ao alinhamento e nivelamento, pois a ponte deverá correr
livremente e parar em qualquer ponto sem deslocar, quando desligada, tanto vazio como em
carga; efetuar os ajustes, se necessário;
o) teste, em vazio, dos movimentos da ponte e do guincho de elevação, efetuando os ajustes
necessários;
p) teste da ponte com a carga nominal, variando a sobrecarga de até 50% e verificando se as
flechas obtidas estão dentro das faixas aceitáveis.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

18.1 MONTAGEM
16.15.1 C3491 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Por preço global executado – global
PÇS, RESERV. APOIADO CAP DE necessários para execução dos serviços, incluindo
16.15.2 C3492 100,01a 300 M3 alinhamento, nivelamento, limpeza, teste e transporte.
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remuneração
16.15.3 C3512 PÇS, RESERV. APOIADO CAP DE o preço correspondente.
300,01 a 600 M3
16.15.4 C3493 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS RESEV.ELEVADO CAP. ATÉ 50M3
16.15.5 C3494 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, RESERV. ELEVADO CAP DE50,01
16.15.6 C3495 a 100 M3
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.7 C3496 PÇS, RESERV. ELEVADO CAP DE
100,01 a 300M3
16.15.8 C3497 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, RESERV. ELEVADO CAP DE
16.15.9 C3498 300,01 a 600M3
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.10 C3499 PÇS, ELEVATÓRIA CAP ATÉ 5 l/s
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.11 C3500 PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 5,01 a
10 l/s
16.15.12 C3501 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 10,01
16.15.13 C3502 a 20 l/s
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 20,01
16.15.14 C3503 a 40 l/s
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.15 C3490 PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 40,01
a 60 l/s
GRUPO
SERVIÇOS ESPECIAIS 18

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/2

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

16.15.16 C3461 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E


PÇS, ELEVATÓRIA C/ VAZÃO DE 60,01
16.15.17 C3462 a 90 l/s
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
16.15.18 C3471 EQUIPS DE TRATAMENTO, CASA DE
OPERAÇÃO
16.15.19 C3472 MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS DA
ETE -REATOR E INST. HIDRÁULICAS
16.15.20 C3473 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E
PÇS, RESERV. APOIADO CAP ATÉ 100
16.15.21 C3523 M3
MONTAGEM DE TUBOS,CONEXÕES E
PÇS ESPECIAIS, AERADOR BANDEJA
16.15.22 C3524 DESMONTAGEM DE TUBOS,
CONEXÕES E PÇS ESPECIAIS,
16.15.23 C3525 RESERVATÓRIO ELEVADO
MONTAGEM BARRILETE FILTRO FIBRA,
KIT'S, PÇS VAZÃO ATÉ 50 m3/h
MONTAGEM BARRILETE FILTRO FIBRA,
KIT'S, PÇS VAZÃO 50,01 a 95 m3/h
MONTAGEM BARRILETE FILTRO FIBRA,
KIT'S, PÇS VAZÃO 95,01 a 230 m3/h
FORNECIMENTO E MONTAGEM DE
PLACA DE FIBRA DE 2,50mX1,20m,
ESP. 3mm P/ FLOCULADOR
RECUPERAÇÃO DE PLACAS DE
CONCRETO DOS FLOCULADORES
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES, E
PEÇAS ESPECIAIS EM
FLOCULADOR/DECANTADOR
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ....................................................................................... 3

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade estabelecer parâmetros básicos para execução de serviços
operacionais, tais como: Instalação e substituição de hidrômetro, Corte e supressão de ligação,
Retirada de vazamento em rede e ligação d’água, Injetamento em tubulação, Manutenção em
rede de esgoto, Recuperação de tubulação e Serviços Comerciais.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – ABRIL/2004


GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

19.1 CORTE E SUPRESSÃO DE LIGAÇÃO


17.2.3 C0935 RELIGAÇÃO COM MATERIAL Fornecimento de material e mão-de-obra Por unidade efetivamente executada –
17.2.4 C0934 CORTE OU RELIGAÇÃO DE ÁGUA NO necessários para execução dos serviços, incluindo unidade
MEIO FIO ATE 1"(INTERIOR) demolição e recuperação de pavimento, teste de
17.2.5 C0933 CORTE OU RELIGAÇÃO DE ÁGUA NO estanqueidade e transporte. Aplica-se, conforme o
MEIO FIO ATE 1"(CAPITAL) tipo, para efeito de remuneração o preço
17.2.6 C0931 CORTE OU RELIGAÇÃO DE AGUA NO correspondente.
FERRULE(PAV. EM ASFALTO)
17.2.7 C0932 CORTE OU RELIGAÇÃO DE ÁGUA NO
FERRULE(PAV. EM P.TOSCA)
17.2.8 C2966 SUPRESSÃO DE LIGAÇÃO PREDIAL
D'AGUA S/ PAVIMENTO
17.2.9 C2965 SUPRESSÃO DE LIGAÇÃO PREDIAL
D'AGUA C/ PAVIMENTO P.TOSCA OU
17.2.10 C2964 PARALELO
SUPRESSÃO DE LIGAÇÃO PREDIAL
17.2.11 C0031 D'AGUA C/ PAVIMENTO EM ASFALTO
ADICIONAL DE SUPRESSÃO EM
17.2.12 C2986 CORREDOR DE ATIVIDADE
VISITA AO LOCAL SUPRESSÃO (PAGAR
17.2.13 C2985 SE HOUVER QUITAÇÃO APÓS VISITA)
VISITA AO LOCAL LIGAÇÃO
17.2.14 C2979 C/POSTERIOR QUITAÇÃO DEBITO
TRANSFERÊNCIA DE LIGAÇÃO EM
17.2.15 C3429 REDE REMANEJADA
CORTE SIMPLES E EXECUÇÃO
17.2.16 C3430 RELIGAÇÃO C/ FORNECIMENTO
MATERIAL
17.2.17 C3431 CORTE AGRAVADO E EXECUÇÃO DA
LIGAÇÃO C/ FORNECIMENTO
17.2.18 C3432 MATERIAL
CORTE SIMPLES E EXECUÇÃO DA
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
2/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

SUPRESSÃO SEM PAVIMENTO


CORTE SIMPLES E EXECUÇÃO DA
SUPRESSÃO C/ PAV. EM ASFALTO
19.2 RETIRADA DE VAZAMENTO EM REDE
E LIGAÇÕES D’ÁGUA/OUTROS
17.3.1 C2741 EM LIGAÇÃO, RUA SEM Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos Por unidade efetivamente executada –
17.3.2 C2740 PAVIMENTAÇÃO necessários para execução dos serviços, incluindo, unidade
EM LIGAÇÃO, RUA COM teste de estanqueidade e transporte. Aplica-se,
17.3.3 C2715 PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA OU conforme o tipo, para efeito de remuneração o preço
PARALELO correspondente.
17.3.4 C2738 DE VAZAMENTO EM LIGAÇÃO, RUA
COM PAVIMENTAÇÃO EM ASFALTO
17.3.5 C2739 EM LIGAÇÃO, NA CALÇADA SEM
PAVIMENTAÇÃO
17.3.6 C2890 EM LIGAÇÃO, NA CALÇADA,
17.3.7 C2753 QUALQUER TIPO DE PAVIMENTAÇÃO
NO CAVALETE
17.3.8 C2756 EM REDE DE PVC ATE DN 100mm,
S/PAVIMENTO
17.3.9 C2744 EM REDE DE PVC/DEFoFo DN 150 a
250mm, SEM PAVIMENTO
17.3.10 C2747 EM REDE DE CA/FoFo ATE DN 100mm,
SEM PAVIMENTO
17.3.11 C2750 EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm,
S/ PAVIMENTO
17.3.12 C2752 EM REDE DE FoFo DN 300mm, S/
PAVIMENTO
17.3.13 C2755 EM REDE DE PVC ATE DN 100mm,
PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.14 C2743 EM REDE DE PVC/DEFoFo DN 150 a
250mm, PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.15 C2746 EM REDE DE CA/FoFo ATE DN 100mm,
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
3/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.16 C2749 EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm,
PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.17 C2751 EM REDE DE FoFo DN 300mm,
PAVIMENTO EM P. TOSCA
17.3.18 C2754 EM REDE DE PVC ATE DN 100mm,
17.3.19 C2742 PAVIMENTO EM ASFALTO
EM REDE DE PVC/DEFoFo DN 150 a
17.3.20 C2745 250mm
EM REDE DE CA/FoFo ATE DN 100mm,
17.3.21 C2748 PAVIMENTO EM ASFALTO
EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm,
17.3.23 C0810 PAVIMENTO EM ASFALTO
EM REDE DE FoFo DN 300mm,
17.3.24 C0811 PAVIMENTO EM ASFALTO
COLOCAÇÃO DE REGISTRO EM REDE
17.3.25 C0812 EM OPERAÇÃO DN 50 a 100
COLOCAÇÃO DE REGISTRO EM REDE
17.3.26 C3423 EM OPERAÇÃO DN 150 a 200
COLOCAÇÃO DE REGISTRO EM REDE
EM OPERAÇÃO DN 250 a 300
EM REDE DE CA/FoFo DN 150 A 250MM,
PAVIMENTO EM ASFALTO
17.3.22 C2719 DESOBSTRUÇÃO DE REDE EM TUBO Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Pelo comprimento de rede desobstruída –
FoFo ATE 75mm COM VARETAS para execução dos serviços, incluindo, manobra, metro
esgotamento, teste de estanqueidade e transporte.
19.3 INJETAMENTO
17.4.1 C2762 EM TUBO EXISTENTE PVC ATE 100mm Fornecimento de mão-de-obra necessário para Por unidade efetivamente executada –
INCL. DESLOCAMENTO execução dos serviços, incluindo, corte, unidade
17.4.2 C2761 EM TUBO EXISTENTE PVC esgotamento, demolição e recuperação de
100<DN<=200mm INCL. pavimento qualquer tipo, teste de estanqueidade e
17.4.3 C2757 DESLOCAMENT0 transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
4/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

EM TUBO EXISTENTE DE PVC remuneração o preço correspondente.


17.4.4 C2760 DN>200mm INCL. DESLOCAMENTO
EM TUBO EXISTENTE FoFo ATE DN
17.4.5 C2758 200mm INCL. DESLOCAMENTO
EM TUBO EXISTENTE FoFo
17.4.6 C2759 200<DN<=300mm INCL. DESLOCAMETO
EM TUBO EXISTENTE FoFo
300<DN<=500mm INCL.
DESLOCAMENTO
19.4 MANUTENÇÃO EM REDE DE ESGOTO
17.5.1 C0514 BY-PASS EM REDE DE ESGOTO Fornecimento de mão-de-obra e equipamento Por unidade efetivamente executada –
17.5.2 C2951 SONDAGEM E INSPEÇÃO EM POÇO DE necessário para execução dos serviços. unidade.
VISITA
17.5.3 C2977 TAMPONAMENTO PROVISÓRIO DE 1) Caso seja necessário colocar mais uma
POÇO DE VISITA bomba para o by-pass, a
17.5.4 C2817 EXECUÇÃO DE CALHA EM CONCRETO Segunda será remunerada pelo preço da
NO POÇO DE VISITA hora correspondente.
17.5.16 C2725 DESOBSTRUÇÃO EM REDE ENTRE 2) A quantidade de horas a serem
PV's DN ATE 200mm, C/EQUIP.A JATO utilizadas será determinada antes do
17.5.17 C2724 DESOBSTRUÇÃO EM REDE ENTRE início dos serviços.
PV's DN 200 a 400mm, C/EQUIP. A JATO
17.5.18 C2721 DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA DE REDE
ENTRE PV's DN ATE 200 C/VARETA
17.5.19 C2720 DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA DE REDE
ENTRE PV's DN 200 a 400 C/VARETA
17.5.20 C2722 DESOBSTRUÇÃO EM LIGAÇÃO DE
ESGOTO DN 100 C/LIMPEZA DA CAIXA
17.5.21 C2723 DESOBSTRUÇÃO EM LIGAÇÃO DE
ESGOTO DN>100 C/LIMPEZA DA CAIXA
17.5.5 C2889 NIVELAMENTO DE TAMPÃO EM POÇO Fornecimento de mão-de-obra necessário para Por unidade efetivamente executada –
DE VISITA execução dos serviços, incluindo, sinalização, unidade
17.5.6 C2888 NIVELAMENTO DE TAMPÃO DO alvenaria e argamassa traço 1:3, concreto,
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
5/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

TIL/TERMINAL DE LIMPEZA demolição e recuperação de pavimento qualquer tipo


e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito
de remuneração o preço correspondente.
17.5.7 C0813 COLOCAÇÃO DE TAMPA EM CAIXA DE Fornecimento de mão-de-obra necessário para Por unidade efetivamente executada –
INSPEÇÃO execução dos serviços, incluindo transporte. unidade

17.5.8 C2934 RECUPERAÇÃO DE CAIXA DE Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
INSPEÇÃO para execução dos serviços, incluindo, alvenaria e unidade
argamassa traço 1:3, revestimento e transporte.
17.5.9 C0231 ASSENTAMENTO DE TAMPÃO FoFo Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
PARA POÇO DE VISITA para execução dos serviços, incluindo, argamassa unidade.
de chumbamento traço 1:3, e transporte.
1) Este serviço não será remunerado
quando for construção de um novo PV.

17.5.10 C2866 LIMPEZA DE PV PROF. ATÉ 2.00m Fornecimento de mão-de-obra necessário para Por unidade efetivamente executada –
C/EQUIPAMENTO A VÁCUO execução dos serviços. Aplica-se, conforme o tipo, unidade.
17.5.11 C2871 LIMPEZA EM PV PROF. 2,01 a 3,00m para efeito de remuneração o preço correspondente.
C/EQUIPAMENTO A VACUO 1) Os equipamentos, quando fornecidos
17.5.12 C2867 LIMPEZA DE PV PROF. MAIOR QUE pela contatada, serão remunerados pelos
3.00m C/EQUIPAMENTO A VÁCUO preços praticados pela CAGECE.
17.5.13 C2868 LIMPEZA DE PV's PROF. ATE 2,00m,
MANUAL
17.5.14 C2869 LIMPEZA DE PV's PROF. ENTRE 2.00 A
3.00m, MANUAL
17.5.15 C2870 LIMPEZA DE PV's PROF. MAIOR QUE
3.00m, MANUAL
17.5.22 C0815 COLOCAÇÃO E CHUMBAMENTO LAJE Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
EXCENTRICA E TAMPÃO EM PV para execução dos serviços, incluindo argamassa de unidade.
17.5.23 C0814 COLOCAÇÃO E CHUMBAMENTO LAJE rejuntamento traço 1:3, transporte do suprimento até
EXCENT., CHAMINE E TAMPÃO EM PV o local de trabalho. 1) Os pré-moldados, quando fornecidos
17.5.24 C0817 COLOCAÇÃO TUBO CONCRETO PB pela Contratada, os preços serão os
GRUPO
SERVIÇOS OPERACIONAIS 19

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
6/6

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

D=1000 EM PV praticados pela CAGECE.


17.5.25 C0816 C/REJUNT./TRANSPORTE
COLOCAÇÃO TUBO CONCRETO PB D=
600 EM PV C/REJUNT./TRANSPORTE
17.5.27 C0795 CHUMBAMENTO TUBULAÇÃO NO Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
POÇO VISITA (BLOCO DE CONCRETO) para execução dos serviços, incluindo chumbamento unidade.
em concreto simples consumo 210kg/m³, teste de
estanqueidade e transporte. 1) Este serviço só será remunerado
quando for injetamento em PV existente.

17.5.26 C2943 RETIRADA DE POÇO DE VISITA Fornecimento de mão-de-obra e equipamento Por unidade efetivamente executada –
necessário para execução unidade
dos serviços, incluindo transporte a área de
suprimento da CAGECE.
17.5.28 C2988 DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA DE REDE Fornecimento de mão-de-obra e equipamento Por unidade efetivamente executada –
ESGOTO ENTRE PV's (INCLUSIVE) necessário para execução dos serviços. unidade.

1) O serviço é considerado como unidade


porque a limpeza é realizado entre dois
PV’s.
2) Quando os equipamentos caminhão a
jato e caminhão a vácuo forem fornecidos
pela Contratada os preços serão os
praticados pela CAGECE.
GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2

LEVANTAMENTOS PRELIMINARES ..................................................................... 2


POÇOS MISTOS NO AQUÍFERO CRISTALINO ..................................................... 3
POÇOS EM AQUÍFEROS SEDIMENTARES ........................................................... 3
TESTE DE BOMBEAMENTO ................................................................................... 5
ACABAMENTO.......................................................................................................... 5
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO........ 6
AVALIAÇÃO E/OU RECUPERAÇÃO DE POÇOS EXISTENTES...................... 10
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS ......................................................................... 11
RELATÓRIO TECNICO ........................................................................................... 11

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................... 12

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade definir os parâmetros básicos para execução de poços.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ LEVANTAMENTOS PRELIMINARES

Os estudos deverão concentrar-se na zona urbana, afastando-se no máximo 1 Km além dessa área. No
caso de existir tubulação adutora, e havendo condições técnicas, poderá ser utilizada a faixa de
domínio da adutora, independente de sua extensão. Esta medida visa, facilitar a instalação dos poços a
serem perfurados e sua interligação aos sistemas existentes.

A CONTRATADA deverá elaborar os estudos geológicos, hidrogeológicos e geofísicos adequados,


para caracterizar o potencial de captação de águas subterrâneas em cada uma das localidades indicadas
pela CONTRATANTE e definir ao menos 2 pontos para a escolha dos locais de perfuração.

A metodologia requerida para a prospecção geofísica compreenderá as seguintes etapas:

⊗ Levantamento de dados bibliográficos da área a ser pesquisada tais como: mapas, cadastro de
poços (a ser fornecido), associando-os às estruturas identificadas para definir as áreas mais
promissoras.

⊗ Utilização (interpretação) de fotografias aéreas (em escalas disponíveis).

⊗ Uso de equipamento GPS para locação em campo das estruturas geológicas, poços existentes
e pontos a serem prospectados;

⊗ Análise tectônico/estrutural e geologia/hidrogeologia da área;

⊗ Levantamento geofísico de detalhamento, empregando-se os métodos de elétricos e


eletromagnéticos, para identificação da presença e definição da localização das estruturas,
eventualmente presentes no campo, obedecendo as seguintes especificações:

• Os perfis VLF, EM-34 e os caminhamentos elétricos deverão ser executados transversalmene


às estruturas identificadas através da fotointerpretação.

• Serão executados no mínimo, dois (02) perfis VLF para a identificação das estruturas.

• Nos levantamentos de eletroresistividade serão realizados caminhamentos com abertura de


AB suficientes para a investigação das rochas cristalinas em duas profundidades diferentes,
de forma a melhor caracterizar as estruturas.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
3

⊗ Análise e interpretação integrada dos dados obtidos, determinando os pontos mais favoráveis
para a perfuração, materializados no campo através de piquetes devidamente numerados e
com a obtenção de suas coordenadas através de GPS;

A CONTRATADA deverá apresentar relatórios técnicos dos estudos geológicos, hidrogeológicos e


geofísicos por município e localidade, antes da perfuração dos poços, indicando e justificando
claramente os locais escolhidos para perfuração dos poços e seu respectivo projeto construtivo em
conformidade com as diretrizes aqui estabelecidas.

¬ POÇOS MISTOS NO AQUÍFERO CRISTALINO

A profundidade total média estimada para os poços do Aqüífero Cristalino é de 80 m. Nos locais a
serem escolhidos, em que não estejam presentes estruturas claramente favoráveis à captação de água
da rocha cristalina, poderão ser buscados locais alternativos onde as espessuras de sedimentos e de
rocha alterada seja compatível com o seu aproveitamento complementar.

A porção superior de sedimentos e rocha alterada deverá ser perfurada pelo método de roto percussão
a ar comprimido em diâmetro de 8”, penetrando-se 2 metros em rocha não decomposta.

Caso a espessura encontrada e a natureza dos materiais perfurados indiquem a possibilidade de


produção de água nesse intervalo, deverá se proceder o seu alargamento pelo método rotativo com
diâmetro de 12 ¼” e a completação com tubos e filtros de PVC aditivado, rígido, nervurado, standard,
diâmetro de 6”. Para continuação da perfuração pelo método rotopercussivo, deverá ser utilizada
como proteção do revestimento, uma sapata de tubo de aço galvanizado de 1,5 m de comprimento,
diâmetro de 6”.

A perfuração em rocha não decomposta prosseguirá, pelo sistema de roto percussão a ar comprimido
com uso de agentes espumantes até a profundidade de 80 metros ou até atingir intervalos de rocha
fraturada, em diâmetro de 6”.

Concluída a perfuração deverá ser iniciada a operação de limpeza pelo método air lift até que se
obtenha a produção de água limpa, isenta de resíduos da perfuração.

¬ POÇOS EM AQUÍFEROS SEDIMENTARES

A profundidade total média estimada para os poços nos aqüíferos sedimentares é de 150 m, podendo
atingir o máximo de 200m.

O diâmetro final de perfuração deverá ser de:


♣ 14 ¾” para poços revestidos em 8”.
♣ 12 ¼” para poços revestidos em 6”.

A perfuração em rocha sedimentar será executada pelo método rotativo com circulação direta do
fluido de perfuração e/ou roto pneumático a ar comprimido.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
4

Para circulação do fluido de perfuração, deverão ser construídos 2 tanques com volumes compatíveis
com as características geométricas do furo para sucção e decantação e mais 2 tanques menores para
amortecimento e deposição de sólidos.

Na perfuração será utilizado fluido a base água, com viscosificante de polímero não tóxico, com
controle dos seguintes parâmetros:
♣ Viscosidade: 38-45 MASH
♣ Densidade: 1,08 g/cm3
♣ Teor de areia: menor que 3%
♣ pH: 8-9

A amostragem de calha deverá ser feita a cada metro perfurado, acondicionando-se em caixa de
madeira com 150 divisões para serem descritas pelo geólogo ou engenheiro de minas responsável
pelos serviços e posteriormente acondicionados em sacos plásticos etiquetados, que ficarão à
disposição da CONTRATANTE para análise posterior. Simultaneamente deverão ser registrados
eventuais intervalos de zonas fraturadas produtoras de água (entradas d’água), bem com o tempo de
penetração para cada metro perfurado.

Na completação dos poços, serão utilizados tubos de PVC rígido, aditivado, nervurado, standard de
8” ou 6”, filtros de PVC aditivado, standard de 8” ou 6” com ranhura compatível com a formação
geológica. A cada 15 metros deverão ser utilizados centralizadores de aço, tipo cesta.

Nos poços a serem completados com profundidade superior a 150 m e com revestimento com
diâmetro de 8”, os tubos, filtros e conexões deverão ser do tipo reforçado.

A operação de completação somente deverá ser executada na presença de representante da


CONTRATANTE.

O pré-filtro será do tipo pérola ou similar, constituído de cascalho essencialmente quartzoso, com
grãos arredondados e selecionados na faixa granulométrica compatível com a formação geológica e
filtro. A colocação do pré-filtro deverá ser feita através de injeção com água, numa operação contínua,
de forma a preencher totalmente o espaço anular entre a parede do furo e a tubulação de revestimento,
até aproximadamente 5,0 metros abaixo do nível do terreno.

A operação de limpeza e desenvolvimento do poço deverá ser iniciada logo após a conclusão da
injeção do pré-filtro com o bombeamento pelo método de air lift, alternando-se com a reversão do
fluxo de ar, para permitir a injeção nos filtros, com a boca do poço fechada.

O poço será considerado desenvolvido quando verificada a limpidez da água imediatamente após uma
descarga antecedida de reversão.

Havendo necessidade o poço poderá ser submetido á operação de pistoneamento em sentido


descendente e posteriormente bombeado novamente com ar comprimido, até que se obtenha a
produção de água limpa, isenta de resíduos do fluído de perfuração e atendendo o item 3.3.12.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
5

¬ TESTE DE BOMBEAMENTO

Para poços em regiões sedimentares será realizado um teste de bombeamento em 3 etapas com 06
horas de duração para as duas primeiras etapas e 24 horas para a última, em tempos definidos na ficha
de teste padrão da CONTRATANTE. Simultaneamente será verificada a vazão, extraída através de
macro medidor de vazão digital, que será fornecido pela CONTRATADA, de acordo com as
especificações da CONTRATANTE. Ao final de cada etapa de bombeamento deverá ser anotada a
recuperação do nível d’água em tempos definidos na ficha de teste padrão, até se obter a sua completa
recuperação.

Em rocha cristalina o teste será realizado em duas etapas, sendo a primeira etapa com a vazão máxima
medida em calha durante a perfuração, não havendo definição de um tempo pré-determinado para o
bombeamento. A segunda etapa será de, no mínimo 12 horas e o nível dinâmico deverá atingir a fenda
produtora mais profunda do poço (FMP). A partir do momento em que o ND atingir a FMP, deverá
ser mantido o bombeamento por um período adicional de pelo menos duas horas. Ao final de cada
etapa será anotada a recuperação do nível d’água em tempos definidos na ficha de teste padrão, até se
obter a sua completa recuperação.

No final do teste de bombeamento deverão ser coletadas amostras de água, uma em recipiente
esterilizado de 1 litro para análise físico-química e outra amostra eventual em recipiente de 300ml
esterilizado, para análise bacteriológica. As amostras deverão ser imediatamente refrigeradas e
enviadas ao laboratório indicado pela CONTRATANTE.

¬ ACABAMENTO

A desinfecção do poço deverá ser feita com aplicação de choque de hipoclorito de sódio ou de cálcio,
com solução com cerca de 200 ppm de Cl livre. Logo após a desinfecção o poço deverá ser lacrado,
assim permanecendo após a remoção dos equipamentos da CONTRATADA.

Para apoio do equipamento de bombeamento e proteção do revestimento de PVC deverá ser instalada
em cada poço uma proteção de boca de poço com tubo de aço carbono envolvendo o tubo de PVC,
no diâmetro de 10” quando o revestimento for de 6” ou de 12” quando o revestimento for de 8”. A
extremidade superior do tubo de proteção deverá ficar cerca de 1,0 metro acima do nível do terreno e a
boca do revestimento de PVC deverá ficar cerca de 0,9 metro acima do nível do terreno. A porção
inferior do tubo de proteção ficará incorporada à cimentação sanitária.

A cimentação será feita no espaço anular compreendido entre o diâmetro de perfuração e o


revestimento do poço na profundidade necessária à proteção sanitária, desde a profundidade de 5 m,
até a superfície. Será à base de cimento e areia numa mistura de 1:3. Na superfície do terreno será
construída uma base de proteção de 1m2 por 0,15m de altura, ficando o poço deslocado para a
extremidade da base, conforme padrão CAGECE.

Após a conclusão dos serviços em cada localidade, a CONTRATADA se obriga a apresentar um


Relatório Técnico em 2 vias impressas e uma cópia em meio digital, contendo as seguintes
informações:

♣ planta de locação georeferenciada dos poços;


CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
6

♣ histórico da perfuração do poço;


♣ ficha de características técnicas (modelo CAGECE);
♣ tabela de teste de bombeamento (modelo CAGECE);
♣ perfil litológico e construtivo do poço;
♣ análises de água;
♣ condições de exploração do poço.

A CONTRATADA apresentará um croquis de desapropriação, padrão CAGECE para cada poço


produtivo, logo após sua conclusão.

¬ FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO

Com base nos dados e interpretação dos resultados dos testes de bombeamento, a CONTRATANTE
definirá as condições operacionais de cada poço e a CONTRATADA providenciará o fornecimento e
a instalação do equipamento de bombeamento em conformidade com o projeto tipo e demais
determinações da CONTRATANTE.

Concluídas as instalações eletromecânicas o sistema de bombeamento deverá ser testado.

A operação de instalação e teste do sistema de bombeamento somente deverá ser executada na


presença de representante da CONTRATANTE.

Normas Técnicas de Referência

⊗ Os equipamentos - conjuntos moto-bombas submersos e quadros de comando e proteção,


deverão ter projeto e características a serem ensaiados conforme as Normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), em suas últimas revisões, indicadas a seguir:
• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento;
• Norma ISO 1940;
• Norma AISI;
• Norma DIN.

Especificações dos Equipamentos

Conjuntos moto-bombas Submersos:

⊗ Os conjuntos moto-bombas Submersos a serem fornecidos seguirão as exigências da CAGECE e


demais normas de fabricantes instalados no Brasil, com as seguintes características básicas:

• Os conjuntos moto-bombas serão fornecidos com motores blindados, totalmente em aço


inoxidável, hermeticamente fechado, trifásico, com voltagem e potência adequada ao consumo do
bombeador. O bombeador deverá ser mulitestágio, cujo dimensionamento seguirá sempre a faixa
ótima de rendimento do modelo.

• Os conjuntos moto-bombas submersos independente da potência, deverão ser fornecidos com


motores totalmente em aço inoxidável AISI 304, tipo blindado, bombeador com cápsula externa,

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
7

corpo de válvula, válvula, câmaras intermediárias, rolamentos, corpo de aspiração, sucção,


acoplamento, crivo, eixo, rotores e difusores em aço inoxidável AISI 304.

Eficiência Energética das Bombas

• O cálculo da eficiência energética das bombas será feito de acordo com a seguinte fórmula:

ETA = Q . H
P2 . 367

Onde:

Q = Vazão em metros cúbicos


H = Altura manométrica total (m.c.a)
P = Potência na ponta do eixo, em Kw ( potência que o motor está consumindo, P1 x
Rendimento do Motor)
367 = Coeficiente de conversão de unidades

Pintura dos Equipamentos

Todas as superfícies metálicas, não condutoras de corrente elétrica, deverão ser pintadas e
submetidas a tratamento adequado, o qual deverá proporcionar boa resistência a óleos e graxas
em geral, garantindo durabilidade, inalterabilidade das cores, resistência à corrosão, boa
aparência e fino acabamento.

Os armários dos painéis dos quadros de comando deverão receber pintura eletrostática e
acabamento em pintura sintética.

Execução de abrigo para quadro elétrico de comando e proteção

♣ A construção do abrigo será executada com fechamento em alvenaria de tijolo maciço


assentado de meia vez com reboco constituído de argamassa mista de cal e areia e deverá ser
pintada com tinta branca à base de cal até três demãos.

♣ Deverá ser instalado, na parte externa, ponto de luz sobre a porta, abaixo da laje de cobertura
e através da instalação de um cachimbo de PVC deverá servir para entrada da fiação do
quadro elétrico.

♣ Estes serviços deverão ser executados rigorosamente de acordo com o projeto, dimensões e
padrões contidos nos desenhos de detalhes, levando-se em consideração a distância das
unidades.

Proteção para poços tubulares.

♣ A proteção do poço tubular consistirá em dois anéis pré-moldados de concreto e tampa


também em concreto. O assentamento dos anéis deverá ser feito sobre a laje de proteção
construída conforme especificado. Feita a colocação dos anéis, deverá ser colocada a tampa
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
8

com uma sub-tampa que servirá de acesso às instalações. A sub-tampa deverá ser alinhada
verticalmente com a boca do poço.

♣ Estes serviços deverão ser executados rigorosamente de acordo com o projeto, dimensões e
padrões contidos nos desenhos de detalhes, levando-se em consideração a distância das
unidades.

Serviços Hidráulicos e Elétricos para Montagem de Equipamentos

Conjunto Moto-Bomba Submerso

♣ Para a instalação de bombas submersas serão necessárias dois pares de braçadeiras,


adequadas ao diâmetro externo dos tubos de recalque, bem como de um dispositivo de
elevação confiável (tripé com talha) com capacidade de carga adequada aos serviços.

♣ Antes da instalação verificar se o conjunto moto-bomba não foi danificado no transporte; se o


cabo não sofreu ruptura na isolação e examinar a voltagem do equipamento (na placa de
identificação) para ver se corresponde à voltagem da rede onde será ligada.

♣ Para união dos cabos das bombas submersas com os cabos de alimentação que estiverem
dentro do poço, em contato com a água, será necessária a utilização de isolamento tipo
mufla, apropriada e recomendada para o uso dentro da água.

♣ O painel de comando elétrico deve estar devidamente instalado, ligado à rede elétrica e
pronto para ser usado. A ligação provisória será solicitada pela CONTRATADA, que ao final
dos serviços transferirá a titularidade para a CAGECE.

♣ A ligação do cabo elétrico ao conjunto Moto-bomba deve ser feita antes da ligação ao painel
de comando elétrico.

♣ Para a montagem ao equipamento, deverá ser checada a metragem da tubulação de recalque e


cabo isolado adequados à profundidade de instalação da bomba.

♣ Para içar e descer o conjunto Moto-bomba deverá ser usado um pendurador ou cabeçote, bem
como trava mecânica para interromper a descida e fazer a conexão dos tubos.

♣ Não esquecer de encher a bomba com água antes de descê-la.

Terminando o rosqueamento do último módulo tubo-luva, o conjunto deve ser apoiado e preso na
abertura do poço. O apoio deverá ser feito com uma abraçadeira de tubo sobre a tampa do poço, a
qual deve ter sido colocada antes de se conectar a última barra de tubo.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
9

Quadro Elétrico de Comando e Proteção:

⊗ Os quadros de comando deverão ser instalados no interior da casa de proteção de um só


compartimento, construída em alvenaria e seu acesso se fará através de portinhola com trinco
ou maçaneta, conforme projeto.

⊗ Os quadros de comando e proteção dos conjuntos moto-bomba, a serem fornecidos seguirão os


padrões da CAGECE, com as seguintes características básicas:

• Quadros de Comando e Proteção para Conjunto Moto-bomba até 6,5 cv (inclusive): partida direta
padrão da CAGECE, com amperímetro, voltímetro, horímetro, relê falta de fase, rele de nível com
eletrodos.

• Quadro de Comando e Proteção para Conjunto Moto-bomba acima de 6,5 cv: com chave
seccionadora tripolar, voltímetro 96 x 96 com comutador, transformador de corrente, amperímetro
96 x 96 com comutador, chave softstarter, horímetro 220v 6 dígitos, botão liga/desliga, chave
seletora manual/automática, canaletas de proteção de fios, rele falta de fase e rele de nível com
eletrodos.

⊗ A ligação entre o quadro de comando e a rede elétrica deve estar “aberta”. Conectar o cabo
que vem da bomba ao quadro, conforme instruções nele afixadas. Em seguida, energizar o
quadro de comando.

Fiação

⊗ O fornecimento deverá incluir toda a fiação, interligando as diversas peças, componentes e


acessórios entre si.

⊗ A fiação de comando e controle deverá ser executada em condutores de cobre flexíveis de


bitola adequada às correntes a serem transportadas, porém, não inferior a 1,5mm2.

⊗ No interior da casa de proteção, a fiação deverá ser instalada em canalete de plástico,


perfurada, de tampas removíveis, fixadas por parafusos ou braçadeiras.

⊗ A fiação exposta deverá ser a mínima possível, e sempre amarrada em grupos compactos,
protegidos por espiral plástico, de modo a formar um único “feixe”, instalados nos cantos
horizontais e verticalmente, com dobras quase retas.

⊗ Para facilitar a manutenção, a fiação interna deverá obedecer aos seguintes códigos de cores:

• Secundário: amarelo;
• Aterramento: preto;
• Circuito de comando: cinza;
• Circuito de força: vermelho.

⊗ Todas as juntas e derivações deverão ser prateadas e os acessórios de conexão, tais como
parafusos, porcas e arruelas, deverão ser de aço inoxidável.
CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004
GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
10

⊗ As juntas e derivações deverão ser adequadamente preparadas e rigidamente aparafusadas de


maneira a assegurar máxima condutibilidade.

⊗ As bitolas mínimas dos condutores nas instalações deverão ser:

• Número 14 AWG: 1,5mm2 para as entradas internas;


• Número 12 AWG: 2,5mm2 para as ligações dos aparelhos de iluminação;
• Número 10 AWG: 4,0mm2 para as entradas aéreas ou externas.

Teste de Inspeção

⊗ Caberá à fiscalização proceder os testes dos equipamentos em bancadas montadas na


Unidade de Negócio respectiva, verificando se os equipamentos atendem às características
técnicas tais como vazão, altura manométrica e rendimento solicitados, compatíveis com as
curvas de operação apresentadas pelo fabricante e em conformidade com o projeto. Havendo
divergência, a fiscalização comunicará ao responsável que deverá tomar as providências
devidas à substituição do equipamento, responsabilizando-se inclusive pelos custos de frete e
despesas adicionais.

Garantia

⊗ A Contratada deverá apresentar, juntamente com os equipamentos, um “Termo de Garantia”,


fornecido pelo fabricante, que deverá cobrir quaisquer defeitos de projeto, fabricação, falha
de material, relativamente ao fornecimento.

⊗ Este “Termo de Garantia” deverá ter validade mínima de 12 meses a partir da data de entrega.

Informações Operacionais

⊗ A contatada deverá afixar na parte interna da porta do abrigo do quadro elétrico uma ficha
contendo informações básicas para operação, tais como: características gerais do poço
(profundidade, NE, ND e Q), dados gerais da bomba (Q, AMT e P), dados de instalação
(profundidade do bombeador, profundidade dos eletrodos de nível), etc.

¬ AVALIAÇÃO E/OU RECUPERAÇÃO DE POÇOS EXISTENTES

A CONTRATADA deverá fornecer, pôr localidade, relação dos poços existentes e suas
características técnicas, caso haja disponibilidade dos dados técnicos construtivos.

O processo de avaliação e recuperação dos poços existentes constará de: desobstrução,


pistoneamento, limpeza com compressor pelo método air lift, teste de bombeamento., conforme
as determinações da CONTRATANTE .

A CONTRATADA fornecerá relatório técnico pôr localidade, em duas vias impressas e uma
cópia em meio digital contendo as seguintes informações:

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
11

⊗ Planta georeferenciada dos poços


⊗ Histórico da avaliação
⊗ Metodologia de trabalho
⊗ Tabela dos testes de bombeamento
⊗ Análise de água
⊗ Condições de exploração do poço.
⊗ Equipamento Instalado

¬ EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

A CONTRATADA deverá dispor nos canteiros de obra de todo equipamento e ferramentas


adicionais que julgar necessários para a completa e bem sucedida consecução dos trabalhos.

A disponibilização dos equipamentos deverá ser feita 05 (cinco) dias após a expedição da Ordem
de Serviço, para verificação e conferência pela fiscalização da CAGECE.

A CAGECE se reserva o direito de rescindir o contrato, caso a CONTRATADA, não atenda o


item anterior.

¬ RELATÓRIO TÉCNICO

O Relatório Técnico será por localidade, contendo todas as informações referentes aos trabalhos
realizados, desde os Estudos Preliminares até a Montagem dos Equipamentos de Bombeamento e
deverá ser entregue no final do contrato, ficando a liberação da medição final condicionada a
entrega do citado relatório.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
POÇOS 20

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/1

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

20.1 ABRIGO PARA QUADRO DE


COMANDO
16.13.13 C3433 ABRIGO P/ QUADRO COMANDO Fornecimento de material e mão-de-obra necessário Por unidade efetivamente executada –
(108x108cm), POÇOS AREA NÃO para execução dos serviços, alvenaria, concreto unidade
INUNDÁVEL simples e estrutural fck 15Mpa, revestimento, chapa
16.13.14 C3434 ABRIGO P/ QUADRO de ferro e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo, para
COMANDO(120x120cm), COM MURETA efeito de remuneração o preço correspondente.
DE 2,10m
16.13.15 C3435 ABRIGO P/ QUADRO COMANDO
(54x54cm) DE POÇOS, AREA NÃO
INUNDÁVEL
20.2 SONDAGENS
1.2.4 C2833 FOTOGEOLOGIA Fornecimento de mão-de-obra necessária para Por unidade efetivamente executada –
execução dos serviços. unidade
1.2.1 C2820 EXECUÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA Fornecimento de material e mão-de-obra necessários Por unidade efetivamente executada –
VERTICAL AB/2 ATÉ 150m - SEV para execução dos serviços, incluindo bateria, sulfato unidade
1.2.2 C2818 EXECUÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
VERTICAL AB/2 >150m a 500m-SEV remuneração o preço correspondente.
1.2.3 C2819 EXECUÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA
VERTICAL AB/2 >500m - SEV
1.2.5 C2937 RELATÓRIO FINAL DO Fornecimento de mão-de-obra necessário para Por unidade efetivamente executada –
LEVANTAMENTO GEOFÍSICO execução dos serviços. unidade
GRUPO
FORNECIMENTO DE MATERIAIS E 21

EQUIPAMENTOS PÁG
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................................................... 2
INSPEÇÃO DE MATERIAIS HIDRÁULICOS.......................................................... 2
INSPEÇÃO DE MATERIAIS DIVERSOS ................................................................. 2
FLUXOGRAMAS E MODELOS ................................................................................ 3

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FORNECIMENTO DE MATERIAIS E 21

EQUIPAMENTOS PÁG
2

OBJETIVO

Este grupo visa orientar quanto aos procedimentos a serem obedecidos na Cagece no que se diz
respeito ao fornecimento, armazenagem, qualidade e inspeção de materiais e equipamentos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

O fornecimento de materiais e equipamentos a serem realizados por fornecedores diretos ou


terceiros devem obedecer aos procedimentos internos de qualidade (PR-004) e de inspeção (PR-
006) de materiais / equipamentos, além das especificações técnicas e exigências anexas ao edital
de licitação dos materiais e equipamentos correspondentes, das instruções para Empresas
contratadas para execução de serviços com fornecimento e das normas técnicas relacionadas.

Tais documentos determinam como deverá ser todo o processo compreendido da compra a
aceitação e armazenagem dos materiais e equipamentos.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

¬ INSPEÇÃO DE MATERIAIS HIDRÁULICOS

Os materiais recebidos não devem ser utilizados antes de terem sido inspecionados. Tal inspeção
deverá ser executada pela supervisão de controle da qualidade. Para tubulações a inspeção
dimensional deverá ser feita com paquímetro (diâmetro e espessura) e trena (comprimento).
Salvo nos casos onde o material apresente baixo ou nenhum índice de não-conformidade a
realização da inspeção poderá ser dispensada.

A inspeção será devidamente registrada no LIM – Laudo de Inspeção de Material que deverá ser
acompanhado da nota fiscal e assinado pela a unidade inspetora e pelo fornecedor ou
representante. Em caso de não-conformidade do material inspecionado, o mesmo deverá ser
identificado de forma que não seja transportado aos canteiros de obra ou utilizado. De acordo
com as não-conformidades identificadas e as cláusulas contratuais de fornecimento, o material
poderá ser trocado.

A inspeção também poderá ser realizada no fornecedor desde que a supervisão de qualidade seja
comunicada formalmente sobre a data e o local de inspeção. Outra forma de inspeção é a feita
por empresa credenciada conforme instrução IT-001.

¬ INSPEÇÃO DE MATERIAIS DIVERSOS

Procede-se basicamente o mesmo procedimento dos materiais hidráulicos, mas o LIM só será
emitido quando identificada alguma não-conformidade dos materiais ou equipamentos.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
FORNECIMENTO DE MATERIAIS E 21

EQUIPAMENTOS PÁG
3

A inspeção com contrato de serviço com fornecimento tanto de materiais hidráulicos, quanto de
materiais diversos também deverá ser feita no canteiro de obras e o uso dos materiais deverá ser
liberado pela fiscalização.

¬ FLUXOGRAMAS E MODELOS

A seguir os fluxos das inspeções conforme o tipo e modelo de LIM.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MODELOS DE PROJETOS 22

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
1

SUMÁRIO

OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 2
DESENHOS ............................................................................................................................... 2

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
MODELOS DE PROJETOS 22

REV PÁG
ESPECIFICAÇÕES 3
2

OBJETIVO

Este grupo tem por finalidade fornecer modelos de projetos complementares a execução da obra.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os


elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificações e/ou
complementações que forem impostas pela CAGECE.

As obras deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos
projetos, e em nenhuma hipótese, serão aceitas da contratada alegações de exageros e excesso de
formalismo para justificar o não cumprimento destas exigências.

Em caso de divergências entre os elementos de projeto, caberá à contratada comunicá-las à


CAGECE, única competente para as providências e correções cabíveis.

Nas divergências entre cotas e suas dimensões na escala, deverão prevalecer as cotas; entre
desenhos de escalas diferentes, deverá prevalecer a maior escala; em outros tipos de
divergências, prevalecerá a decisão da CAGECE.

A contratada deverá manter no canteiro de obra, em bom estado e conservação e pelo tempo que
durar os serviços tantos jogos de plantas quantos forem necessários, inclusive cópias de
quantitativos, contratos e especificações, sem ônus à CAGECE. Uma via do projeto completo
deverá ficar reservada à fiscalização e ao pessoal do órgão financiador da obra.

Todos os aspectos particulares do projeto, as omissões e as obras complementares dele não


constantes serão sempre especificados, detalhados e desenhados pela CAGECE.

CAGECE – MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO – AGOSTO/2004


GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 1

SUMÁRIO
OBJETIVO .......................................................................................................................3
DIRETRIZES BÁSICAS .................................................................................................3
FUNDAMENTOS TÉCNICOS E PRECEITOS LEGAIS ..............................................4
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA ..............................4
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO – SEESMT .........................................................4

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE


ACIDENTES – CIPA...........................................................................................5

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI.............................................................................................6

SISTEMA E EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA - SPC E EPC ..............................................................7

PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO


AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT ..................................................12

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS


AMBIENTAIS – PPRA......................................................................................13

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO................................................................14

CONTRATAÇÃO DE PESSOAL......................................................................15

IDENTIDADE FUNCIONAL............................................................................15

TRANSPORTE DE MATERIAIS,
EQUIPAMENTOS E EMPREGADOS..............................................................15

TRABALHOS SUBTERRÂNEOS/ESPAÇOS
CONFINADOS...................................................................................................16

SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ....................................................................17

AQUISIÇÃO, ARMAZENAGEM E
ESTOCAGEM DE MATERIAIS EM
CANTEIRO DE OBRA, FRENTE DE
TRABALHO OU LOCAL DE SERVIÇO .........................................................18

SERVIÇOS DE SOLDAGEM E CORTE A


QUENTE ............................................................................................................19
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 2

RESÍDUOS LÍQUIDOS, SÓLIDOS E


GASOSOS, LIXO E ENTULHOS .....................................................................19

TREINAMENTO................................................................................................20

COMUNICAÇÃO PRÉVIA...............................................................................21

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO
TRABALHO E DE DOENÇA
OCUPACIONAL................................................................................................22

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE


OU FATAL.........................................................................................................22

PLANEJAMENTO PRÉVIO .............................................................................23

TRANSFERÊNCIA OU
SUBCONTRATAÇÃO ......................................................................................24

LIMPEZA DA ÁREA ........................................................................................24

ESCAVAÇÕES E MOVIMENTAÇÃO DE
TERRA ...............................................................................................................25

MONTAGEM DAS TUBULAÇÕES ................................................................26

CANTEIRO DE OBRAS....................................................................................26

DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE
OBRAS ...............................................................................................................27

ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E BOTA-FORA...................................................27

CONTROLE DE RUÍDOS.................................................................................28

CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................28

LICENCIAMENTO AMBIENTAL ...................................................................29

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADE ..................................................................29


CABE AO ADMINISTRADOR DO
CONTRATO.......................................................................................................29

CABE AO RESPONSÁVEL PELA


FISCALIZAÇÃO DA OBRA.............................................................................31
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ..................................................31
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 3

OBJETIVO
Instruir as empresas contratadas quanto aos preceitos e as diretrizes básicas de segurança e
medicina do trabalho, visando a preservação e a proteção dos trabalhadores, terceiros, meio
ambiente e da imagem da Cagece;

Assegurar o cumprimento das normas e procedimentos internos da Cagece e da legislação


vigente em obras e serviços realizados por empresas contratadas;

Instruir os administradores de contratos e os responsáveis pela fiscalização das obras sobre as


técnicas de segurança e medicina do trabalho a serem aplicadas na prevenção de acidentes e na
melhoria da qualidade das obras e serviços;

Estabelecer metodologias para o desenvolvimento e execução segura das obras e serviços de


forma a garantir e manter a integridade física, mental e social dos trabalhadores das empresas
contratadas;

Estabelecer sistemas para controle de dados relativos a estatística de acidentes do trabalho e


doenças ocupacionais envolvendo trabalhadores das empresas contratadas.

DIRETRIZES BÁSICAS
Ficam essas diretrizes básicas vinculadas ao contrato padrão, celebrados pela Cagece e seus
contratados, ficando esses obrigados a cumpri-las integralmente, passível de sanções
administrativas, previstas no contrato, do seu não cumprimento. Este procedimento fará parte do
pacote do processo licitatório a ser entregue às empresas concorrentes;

As empresas contratadas devem obedecer na execução e desenvolvimento do seu trabalho, as


determinações da lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, regulamentada pela portaria n.º
3.214, de 08 de junho de 1978, do ministério do trabalho e suas alterações, além de outra
legislação técnica vigente e as normas e procedimentos internos da Cagece de engenharia de
segurança, medicina e meio ambiente do trabalho, que sejam aplicáveis à execução específica da
atividade;

É de inteira responsabilidade das empresas contratadas adotar medidas necessárias para a


eliminação, neutralização ou minimização das condições insalubres e inadequadas do trabalho,
atuando na prevenção de ocorrências de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais;

É de inteira responsabilidade das empresas contratadas os danos que venham a ser causados à
Cagece, à terceiros e suas propriedades e ao meio ambiente;

Essas diretrizes básicas, bem como o cumprimento integral das normas e procedimentos internos
da Cagece aplicam-se também às empresas subcontratadas para as quais foram transferidas pela
contratada, parte do objeto contratado sendo de inteira responsabilidade da empresa contratada o
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 4

cumprimento integral dessas diretrizes básicas e das normas e procedimentos internos da Cagece,
pela sub-contratada.

FUNDAMENTOS TÉCNICOS E PRECEITOS LEGAIS


A observância, em todos os locais de trabalho e áreas de vivência, do disposto neste
procedimento não desobriga as empresas contratadas do cumprimento de outras disposições que
com relação à matéria, sejam determinadas na legislação vigente de âmbito federal, estadual e
municipal, nas normas técnicas da associação brasileira de normas técnicas – abnt, nas normas e
procedimentos internos da Cagece, bem como daquelas oriundas de acordos e convenções
coletivas de trabalho, referentes à segurança, medicina, saúde e higiene do trabalho e do meio
ambiente.

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA


¬ SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT:

1 - A empresa contratada deve possuir e registrar o SEESMT, dimensionado-o pela gradação do


risco da atividade principal e pelo número total de empregados, de acordo com a Norma
Regulamentadora n.º 4 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º
6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

2 - A empresa contratada deve informar, por escrito, ao administrador do contrato a relação


nominal, cargo e currículo dos profissionais integrantes de seu SEESMT que atenderão aos
empregados das obras ou serviços contratados, bem como qualquer alteração que vier a ocorrer;

a - A empresa contratada deverá designar entre esses profissionais, o responsável pelo SEESMT,
que será aprovado pelo administrador do contrato;
b - A empresa contratada deverá informar, por escrito, ao administrador do contrato,
imediatamente, qualquer substituição que ocorrer em seu SEESMT, indicando nome, cargo e
currículo dos novos profissionais. Quando da substituição do responsável pelo SEESMT, este
deverá ser aprovado pelo administrador do contrato, conforme alínea anterior.

3 - A empresa contratada deve designar, por escrito, um profissional legalmente habilitado ou


quantos forem necessários, além do mínimo e independente da necessidade legal da instalação e
manutenção do SEESMT, com vínculo empregatício com a mesma, responsável pelo
cumprimento das medidas de segurança e medicina do trabalho, conforme determinado e
aprovado pelo administrador do contrato, com base no seu currículo;

4 - A empresa contratada deve manter no local das obras ou serviços contratados,


independentemente da necessidade legal da instalação e manutenção do SEESMT, o profissional
legalmente habilitado ou quantos forem necessários, quando assim determinado pelo
administrador do contrato.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 5

¬ COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA:

1 - A empresa contratada deve constituir CIPA, de acordo com as Normas Regulamentadoras n.º
5 e 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

2 - A empresa contratada deve considerar como estabelecimento, para fins de implantação da


CIPA, o local onde seus empregados estiverem exercendo suas atividades; no caso de empresas
da indústria da construção civil, considerar como estabelecimento o canteiro de obra e frente de
trabalho com mais de vinte empregados;

3 - Quando a empresa contratada não se enquadrar no item acima deve designar, por escrito, ao
administrador do contrato, um representante titular e um suplente, para cada estabelecimento no
qual seus empregados exerçam suas atividades, como responsável pelo cumprimento das
atribuições da mesma, devendo este receber treinamento adequado;

4 - A empresa contratada deve encaminhar ao administrador do contrato, por escrito,


antecipadamente e mediante contra recibo, e ao sindicato da categoria, a relação nominal dos
titulares e suplentes que compõem o quadro da CIPA ou os indicados conforme item anterior e o
calendário anual de reuniões; e mensalmente até o 5o (quinto) dia útil do mês subseqüente, as
cópias de atas das reuniões ordinárias e extraordinárias desta comissão;

5 - O presidente da CIPA da empresa contratada ou o responsável indicado pelo cumprimento


das atribuições da mesma, pode participar das reuniões da CIPA da Cagece da unidade a qual
pertence a fiscalização da obra.

6 - A empresa contratada deve fixar o mapa de riscos em local visível no canteiro de obra ou
frente de trabalho, enviando cópia atualizada ao administrador do contrato, mediante contra
recibo, até 30 (trinta) dias após a posse da CIPA e a cada revisão devida a um fato novo e
superveniente que tenha modificado a situação dos riscos estabelecidos anteriormente.

7 - O capítulo na NR-18 complementando sobre a CIPA nas empresas de construção deve ser
destacado e diz o seguinte:

• A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de
trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada;

• A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos empregados,


devendo ter pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de até 50
(cinqüenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a
paridade prevista na NR 5;

• A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70
(setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por
estabelecimento;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 6

• Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a
180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída
comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um) membro efetivo
e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta) trabalhadores;

• As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar como


estabelecimento a sede da equipe;

• As subcontratadas que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem


18.33.3 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e das
inspeções realizadas pela CIPA da contratante;
• Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na
NR 5, naquilo em que não conflitar com o disposto neste item.

¬ EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:

1 - A empresa contratada é obrigada a:

a - Fornecer os EPI necessários e adequados ao risco da atividade e em perfeito estado de


conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos trabalhadores, conforme determina a
Norma Regulamentadora n.º 6 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da
Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
b - Adquirir somente equipamentos aprovados pelo Ministério do Trabalho, portadores de
Certificado de Aprovação – CA;
c - Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;
d - Tornar obrigatório seu uso;
e - Substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado;
f - Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.

NOTA:
- os empregados devem trabalhar calçados, ficando proibido o uso de tamancos, chinelos ou
sandálias;
- a não utilização ou utilização incorreta de epi implicará na paralização da atividade do
empregado pelos profissionais da Cagece, a saber: administrador do contrato, engenheiro
responsável, fiscal da obra e SEESMT até que a situação seja regularizada, sendo esta condição
anotada na caderneta de ocorrência da obra;
- o capacete e o calçado de segurança são de uso obrigatório a todas as pessoas que adentrarem
no local da obra, além dos demais EPI que se fizerem necessários;
- é obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador
estiver a serviço em vias públicas; sinalizando acesso ao canteiro de obra, frente de trabalho ou
local de serviço e frente de serviço ou em movimentação e transporte vertical de materiais;
- é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo páraquedista para atividades com diferença de
nível superior a 2 (dois) metros e em trabalhos subterrâneos/espaços confinados.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 7

¬ SISTEMA E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - SPC E EPC:

1 - A empresa contratada deve prioritariamente prever e adotar medidas de proteção coletiva


destinadas a eliminar as condições de risco, de modo a preservar a integridade física de
empregados, de terceiros e do meio ambiente, estando a obra ou serviço em andamento ou não e
em conformidade com as Normas Regulamentadoras n.º 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria n.º 3.214,
de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que
regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

2 - Medidas básicas de proteção coletiva:


As medidas de proteção coletiva adotadas devem ser inspecionadas periodicamente a fim de
garantir as condições de segurança existentes quando da sua implantação;

a - Sinalização e isolamento:

A fase de implantação das obras de sistemas de saneamento, sobretudo da rede de distribuição de


água e da rede coletora, requer a abertura de valas nas calçadas e ao longo das ruas, provocando
a interrupção total ou parcial do trânsito de veículos. Visando causar, o mínimo possível de
inconvenientes à população local, inclusive às atividades comerciais e de serviços, recomenda-se
a implementação de sinalização adequada e de desvios temporários de tráfego tudo de acordo
com os modelos e padrões da CAGECE e do SANEAR II. A presente medida deverá ser
efetivada pela CONTRATADA, sempre levando em conta as orientações da Comissão
Coordenadora de Obras – CCO, Empresa de Trânsito e Transporte Urbano S.A. – ETTUSA e a
Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania – AMC. A sinalização deve
advertir o usuário da via pública quanto à existência da obra, delimitar seu contorno, bem como
ordenar o tráfego de veículos e pedestres;

(1) A sinalização deverá compreender dois grupos de sinais, quais sejam: sinalização anterior à
obra e sinalização no local da obra;

(2) A sinalização anterior à obra deverá aos usuários da via sobre a existência das obras, desvios
de tráfego e ainda canalizar o fluxo de veículos e pedestre de forma ordenada;

(3) A sinalização no local da obra deverá caracterizar a obra e isolá-la com segurança do tráfego
de veículos e pedestre. Para tanto deverão ser utilizados tapumes para o fechamento total da
obra, barreiras para o fechamento parcial da obra, grades de proteção, e sinalização para
orientação e proteção dos pedestres;

(4) Sinalização complementar deverá ser colocada, visando auxiliar o conjunto de sinais
convencionais, destacando-se placas de desvio de tráfego, placas de fechamento de vias,
indicação de obras nas vias transversais, atenção à mão dupla, devendo todas estas placas indicar
a distância em metros até a obra;

(5) Colocar dispositivos em pontos estratégicos de grande visibilidade destinados a proteger


operários, transeuntes e veículos durante a execução das obras, ressaltando-se que estes
dispositivos devem apresentar sempre boas condições de uso;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 8

(6) Ao final da implantação de trechos da obra ou da obra total, todos os dispositivos de


sinalização utilizados deverão ser recolhidos do local.

(7) As áreas de entorno das ETE’s e das EE’s devem ter sinalização de advertência quanto aos
perigos que estas infra-estruturas representam, para evitar usos indevidos pela população.

(8) Tento em vista a inexistência de um manual com normas padrão para sinalização de áreas
com infra-estrutura de saneamento, a exemplo do que ocorre com a sinalização de trânsito,
devem ser adotadas as diretrizes da norma ABNT NR-26 - Sinalização de Segurança, bem como
no Manual de Sinalização Rodoviária do DNER. Tais padrões versam sobre tipos de cores e
dimensionamentos dos sinais, caracteres tipográficos e materiais para confecção de placas e de
postes de sustentação, entre outros.

(9) Deverão ser colocadas na área externa da estação de tratamento de esgotos oito placas
retangulares confeccionadas em chapas metálicas (aço ou alumínio), das quais quatro são
compostas por sinais de regulamentação e as outras por sinais de advertências. Para as áreas das
estações elevatórias foi prevista a implantação de duas placas metálicas retangulares em cada,
perfazendo ao todo 10 placas.

(10) Quanto a padronização das cores, todas as placas de regulamentação deverão ter fundo
branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertência deverão apresentar
fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas deverão ter verso preto.

b - Escoramento de escavações:

(1) A empresa contratada deve executar projeto e planejamento adequado em qualquer obra de
escavação, antes de iniciada, de modo a garantir as condições de estabilidade das paredes da
escavação em todas as fases de execução e durante sua existência, devendo-se levar em
consideração a perda parcial de coesão pela formação de fendas ou rachaduras por ressecamento
do solo, influência de xistosidade, problemas de expansibilidade e colapsibilidade;

(2) Os taludes das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este
fim e dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir,
em caso de emergência, a saída rápida dos empregados;

(3) Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, o responsável deve procurar se
informar a respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados
os trabalhos, bem como estudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos
nocivos;

(4) O material retirado da escavação só poderá ser depositado a uma distância da borda da vala
superior a metade da profundidade da mesma;

(5) Em todos os serviços de escavação, a empresa contratada deve seguir as normas internas da
Cagece, a NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto, Norma Regulamentadora n.º 18 da
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 9

Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro
de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

(6) Durante o processo de escavação mecanizada ou descida de materiais por equipamentos de


guindar, é proibida a permanência de pessoas no interior da vala e nas suas adjacências;

(7) Todos os escoramentos devem ser inspecionados diariamente, interrompendo-se os serviços


quando apresentarem riscos de acidentes, principalmente em condições de excesso de umidade,
decorrentes de infiltrações ou chuvas;

(8) A empresa contratada é responsável por todos os danos causados às propriedades públicas,
privadas ou a terceiros advindos da execução da atividade de escavação integrante do objeto
contratado. Sendo assim, a recomposição de passeios ou calçadões, propriedades vizinhas ou
adjacentes deve ser feita utilizando-se os mesmos materiais dos pisos e estruturas anteriormente
existentes.

c - Proteção em máquinas e equipamentos:

(1) Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões de força e partes
perigosas das máquinas e equipamentos ao alcance dos empregados;

(2) É proibido a retirada de qualquer proteção de máquinas ou equipamentos e dispositivos de


segurança salvo quando da limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, devendo ser obrigatoriamente
recolocada;

(3) A manutenção de máquinas e equipamentos deve ser realizada com a mesma parada, salvo se
o funcionamento for essencial a sua manutenção;

(4) Toda máquina e equipamento elétrico portátil manual deve possuir dupla isolação,
constituindo situação de risco grave e iminente se o mesmo não for obedecido;

(5) As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
peças ou partes destas devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos. Por
exemplo, as serras circulares devem ser providas de coifa protetora do disco, cutelo divisor,
proteção das correias e polias do motor bem como coletor de serragem;

(6) É proibido a utilização de esmerilhadeira ou equipamento manual portátil, desde que não
dimensionados, nos serviços de corte de tubos ou materiais metálicos;

(7) Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e
as pessoas autorizadas;

(8) Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua
responsabilidade, quando em funcionamento;

(9) Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos,
deve ser exigida a presença de um sinaleiro para orientá-lo;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 10

(10) As ferramentas pneumáticas devem possuir dispositivo de partida capaz de impedir seu
funcionamento acidental;

(11) As máquinas e ferramentas movidas por combustíveis líquidos ou gasosos, ou acionadas


por pólvora, devem ser operadas somente por pessoal qualificado autorizado;

(12) É proibido o trânsito ou passagem de empregados ou terceiros sob carga em movimento


ou partes de equipamentos de transporte, escavação ou de remoção de materiais.

(13) Deverão ser estabelecidos critérios de filtração e recuperação de óleos e graxas de forma
que os refugos ou perdas de equipamento dos não escoem, poluindo o solo e sendo lavados,
principalmente na época de chuva aos cursos d’água.

d - Proteção em instalações elétricas:

(1) As máquinas, equipamentos e instalações, inclusive as provisórias, instaladas em canteiro de


obra, frente de trabalho ou local de serviço, que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser
aterradas eletricamente;

(2) Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observados no projeto, execução,
operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes.

e - Sistemas de ventilação e exaustão:

(1) Nas atividades que exponham os trabalhadores a risco de asfixia, explosão, intoxicação e
doença ocupacional devem ser adotadas medidas que garantam a exaustão dos contaminantes e
ventilação do ambiente, de forma a renovar continuamente o ar, assegurando concentração de
oxigênio acima de 19,5 (dezenove e meio) % em volume, em todos os locais de trabalho;

(2) Nas atividades em locais confinados, deve ser realizada a inspeção prévia do local, bem como
o monitoramento permanente, com equipamento destinado a detecção de gases e presença de
oxigênio, por e com o acompanhamento de trabalhador qualificado, sendo atribuição do
responsável técnico a liberação para a realização dos serviços no local, conforme orientação da
área de segurança do trabalho da contratada ou da Cagece, quando solicitada.

f - Proteção contra incêndio:

(1) É obrigatório, por parte da contratada, a adoção de medidas que atendam de forma eficaz as
necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e
equipamentos presentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto
quando em áreas internas da Cagece;

(2) Os extintores de incêndio a serem utilizados devem obedecer as normas brasileiras e os


regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
– INMETRO;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 11

(3) É obrigatório a presença de um sistema de alarme sonoro capaz de dar sinais perceptíveis em
todos os locais do canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, alertando os
trabalhadores quanto a presença de um princípio de incêndio;

(4) No canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviços, com mais de 10 (dez)
empregados ou quando a natureza do risco assim o exigir, é obrigatório equipes de trabalhadores
organizadas e especialmente treinadas, bem como guardas e vigias, no correto manejo do
material disponível para o primeiro combate ao fogo;

(5) Nos demais locais de trabalho onde a contratada estiver prestando serviço, independente da
presença ou não de empregados da Cagece, fica obrigada a ter empregados treinados para a
prevenção e combate a incêndio, ficando às suas expensas e responsabilidade o referido
treinamento;

(6) O dimensionamento das unidades extintoras no canteiro de obra, frente de trabalho ou local
de serviço, exceto em áreas internas da Cagece, deve estar em conformidade com a Norma
Regulamentadora n.º 23 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei
n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.

g - Armações de aço:

(1) A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra ou frente de trabalho deve ser feito em
área coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas entre superfícies
resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores;

(2) É proibido a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas, devendo tais
áreas serem sinalizadas e isoladas;

(3) Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.

h - Proteção em alturas e contra queda em diferenças de níveis:

(1) A contratada deve prever o fechamento provisório das aberturas no piso, do perímetro das
lajes das edificações, das passagens, dos vãos etc., sinalizando-as e protegendo-as com guarda
corpo, cancela ou similar;

(2) É obrigatório o dimensionamento e manutenção de escadas, rampas provisórias, passarelas,


andaimes, plataformas de proteção contra quedas, cadeiras suspensas e demais equipamentos de
modo a suportar com segurança as cargas de trabalho a que estarão sujeitos e ao fluxo de
trabalhadores ao qual se destina;

(3) As rampas devem ser utilizadas sempre que houver diferenças de níveis sendo seu ângulo de
inclinação, no máximo, de 30º (trinta graus) em relação ao piso;

(4) É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista em trabalho com diferença de
nível acima de 2 (dois) metros;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 12

(5) Em qualquer atividade que não seja possível a utilização de andaimes é permitido o uso de
cadeira suspensa cuja sustentação se fará por meio de cabo de aço. Nestas condições, o
trabalhador deverá fazer uso do cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao trava quedas em
cabo guia independente;

(6) As escadas fixas tipo marinheiro devem ser providas de gaiola protetora a partir de 2 (dois)
metros acima da base até 1 (um) metro acima da última superfície de trabalho e ser fixada a cada
3 (três) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros deve existir um patamar intermediário de
descanso, protegido por guarda corpo e rodapé;

(7) Para os serviços em altura com a utilização de andaimes, o modelo deste deve ser escolhido
de acordo com as características da obra ou serviço e com base no especificado pelo subitem
18.15 da Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho e suas alterações.

i - Proteção contra descargas atmosféricas:

(1) É obrigatório o dimensionamento, instalação e manutenção de sistemas contra descargas


elétricas atmosféricas a que estarão sujeitas as estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais,
industriais, administrativos, conforme determinado pela NBR 5419 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.

¬ PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA


INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT:

1 - É obrigatório a elaboração e o cumprimento do PCMAT no canteiro de obra ou frente de


trabalho, com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, devendo uma cópia ser entregue ao
administrador do contrato, mediante contra recibo, até 20 (vinte) dias após a assinatura do
contrato e antes do recebimento da Ordem de Serviço - OS e até 10 (dez) dias após as suas
alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço. À cópia do PCMAT
deverá ser anexada uma cópia do cronograma total da obra, devendo qualquer atualização ou
alteração deste, alterar também o cronograma do PCMAT, devendo ser comunicado ao
administrador do contrato, com o envio de cópia do mesmo;

2 - O PCMAT deve contemplar as exigências contidas no Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais, sendo elas a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
ambientais;

3 - O PCMAT deve ser mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do profissional
responsável pela segurança e medicina do trabalho, à disposição dos órgãos de fiscalização
federal, estadual e municipal;

4 - O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 13

5 - A implementação e implantação do PCMAT no canteiro de obra ou frente de trabalho é de


responsabilidade da empresa contratada;

6 - Os documentos que integram o PCMAT são:


a - Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-
se em consideração riscos de acidentes e de doenças ocupacionais e suas respectivas medidas
preventivas;
b - Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da
obra;
c - Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
d - Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
e - “Lay out” inicial do canteiro da obra contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento
das áreas de vivência;
f - Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais, com sua carga horária.

¬ PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA:

1 - É obrigatório a elaboração e o cumprimento do PPRA no canteiro de obra ou frente de


trabalho com até 20 (vinte) trabalhadores e no local de serviços;

2 - O PPRA deve conter no mínimo a seguinte estrutura:


a - Planejamento anual ou do período de realização da obra ou serviço com o estabelecimento de
metas, prioridades e cronograma;
b - Estratégia e metodologia de ação;
c - Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
d - Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

3 - O PPRA deve estar descrito num Documento-base que deverá ser apresentado e discutido na
CIPA da contratada, assim como suas alterações e complementações, devendo sua cópia ser
anexada ao livro de atas desta comissão. Uma cópia do Documento-base, constando a fase de
antecipação do PPRA, deve ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo,
até 20 (vinte) dias após a assinatura do contrato e antes da emissão da Ordem de Serviço - OS e
até 10 (dez) dias após as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou
serviço. À cópia do PPRA deverá ser anexada uma cópia do cronograma total da obra ou serviço,
devendo qualquer atualização ou alteração deste, alterar também o cronograma do PPRA,
devendo ser comunicado ao administrador do contrato, com o envio de cópia da mesma;

4 - O PPRA deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho;

5 - O PPRA deve prever a participação dos empregados em todos as suas etapas de elaboração e
implantação;

6 - O PPRA deve obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações a serem


executadas durante o período de desenvolvimento da obra ou serviço, devendo estas ser objeto
de um relatório do referido período ou anual;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 14

7 - O relatório mencionado acima deverá ser arquivado e mantido no local de trabalho, frente de
trabalho ou canteiro de obra, juntamente com o Documento Base, de modo a proporcionar o
imediato acesso por parte do agente da inspeção do trabalho. Uma cópia do relatório deve ser
enviada ao sindicato da categoria e outra entregue ao administrador do contrato, mediante contra
recibo, até 10 (dez) dias após a sua elaboração;

8 - O Documento-base e suas alterações devem estar disponíveis de modo a proporcionar o


imediato acesso às autoridades competentes, devendo ficar arquivado no mínimo 20 (vinte) anos
na empresa contratada.

¬ PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO:

1 - É obrigatório a elaboração e implementação por parte da empresa contratada do PCMSO,


independentemente do grau de risco da atividade fim e do número de empregados, devendo uma
cópia ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 20 (vinte) dias após
a assinatura do contrato e antes da emissão da Ordem de Serviço - OS e até 10 (dez) dias após as
suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço, que exijam a
realização de exames admissionais, periódicos ou de mudança de função;
2 - O coordenador do PCMSO deve ser um médico do trabalho responsável pela elaboração de
todas as ações do programa;
3 - O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização dos exames médicos admissional,
periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, com a emissão do
Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, devendo a primeira via ficar arquivada no local de
trabalho, frente de trabalho, canteiro de obra ou local de serviço, a segunda via entregue ao
trabalhador, contra recibo, e a terceira ou cópia a ser enviada ao sindicato da categoria;

a - O ASO deverá conter no mínimo:


(1) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função;
(2) os riscos ocupacionais específicos existentes ou a ausência deles, na atividade do empregado,
conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho -
SSST;
(3) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os
exames complementares e a data em que foram realizados;
(4) nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo número de inscrição no
Conselho Regional de Medicina - CRM;
(5) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou
exerceu;
(6) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
(7) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de
inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM.

b - Deverá ser observada as leis estaduais n.º 610/50 e 9.002/94, quando da emissão do ASO,
atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 15

4 - O PCMSO deve obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a


serem executadas durante o período de desenvolvimento da obra ou serviço, devendo estas ser
objeto de um relatório do referido período ou anual;
5 - O relatório mencionado acima deverá ser arquivado e mantido no local de trabalho, frente de
trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da
inspeção do trabalho. Uma cópia do relatório deve ser enviada ao sindicato da categoria e outra
entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 10 (dez) dias após a sua
elaboração;
6 - A empresa contratada deve manter obrigatoriamente no canteiro de obra, frente de trabalho
ou local de serviço, material necessário para à prestação de primeiros socorros, guardado em
local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para este fim.

¬ CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

Durante o cadastro de seleção de pessoal, deverá ser dada prioridade aos trabalhadores da área de
influência do empreendimento contribuindo para minimizar o desemprego da região.

As informações quanto ao cadastramento de pessoal deverão ser claras quanto ao tipo de serviço
oferecido, número de vagas por categoria, grau de instrução requerido e temporalidade das obras,
o que evitará deslocamentos desnecessários e minimizando falsas expectativas que a população
de trabalhadores venha a ter.

Quanto às adversidades diretas aos trabalhadores na obra, recomenda-se o cumprimento das


normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, especificamente quanto a proteção do
trabalhador e do ambiente de trabalho, com os cuidados a seguir citados.

¬ IDENTIDADE FUNCIONAL:

A empresa contratada fica obrigada a fornecer e obrigar o uso, por seus empregados ou
subcontratados, de uniforme e identidade funcional (crachá) com fotografia, nome do
empregado, cargo, nome da empresa contratada ou subcontratada, especialidade do empregado,
caso seja profissional qualificado para executar alguma atividade específica, acrescido dos
dizeres “Prestador de Serviço” ou “A Serviço da Cagece”, devendo ser portado em local visível
na altura do peito;

O empregado que fizer parte da equipe de combate a incêndio ou da equipe de primeiros


socorros deve possuir cartão de identificação do mesmo ou estes dados estarem mencionados no
crachá.

¬ TRANSPORTE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E EMPREGADOS:

1 - Os veículos utilizados no transporte de materiais, equipamentos e empregados devem estar


em bom estado de conservação e funcionamento, em conformidade com a legislação de trânsito
vigente;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 16

2 - É proibido o transporte simultâneo de empregados e materiais ou equipamentos, exceção feita


as ferramentas, materiais e equipamentos acondicionados em compartimentos separados dos
trabalhadores, de forma a não causar lesões aos mesmos numa eventual ocorrência de acidente
com o veículo;
3 - Só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos dimensionados
conforme a Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho e suas alterações;
4 - Os operadores de equipamentos de transporte motorizados deverão ser habilitados;
5 - Os veículos que transportam equipamentos, materiais e ferramentas devem ser dimensionados
de acordo com a carga a ser transportada, ficando proibido a utilização de veículos considerados
de passeio para esse fim;
6 - Os equipamentos de transporte vertical de material ou pessoas devem ser dimensionados por
profissional legalmente habilitado;
a - A manutenção, a montagem e desmontagem destes equipamentos devem ser executadas por
profissional qualificado sob supervisão do profissional legalmente habilitado.
7 - É proibido o transporte de pessoas em equipamentos de transporte vertical de materiais
(elevadores);
8 - Para serviços em que sejam necessários a utilização de transporte vertical, incluindo os
temporários, devem ser atendidos os subitens 18.14.21, 18.14.22 e 18.14.23 da Norma
Regulamentadora n.º 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho
e suas alterações;
9 - Todos os equipamentos de movimentação, remoção e transporte de materiais e pessoas
devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em carteira de
trabalho;
10 - Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e
equipamentos próximos à redes elétricas e outras interferências físicas;
11 - Os equipamentos de transporte, remoção ou movimentação de materiais devem possuir
dispositivos que impeçam a descarga acidental da carga transportada;
12 - Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar, movimentar, remover e
transportar materiais devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação a
capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento;
13 - Os equipamentos de guindar devem apresentar de forma indelével e em local visível, a
capacidade máxima de içamento;
14 - Os cabos de aço, as roldanas e as correntes devem ser inspecionados diariamente por
profissional qualificado;
15 - Os equipamentos rebocáveis além do engate normal devem possuir corrente adequada com
trava de segurança a ser fixada entre eles, como complemento de segurança, bem como
iluminação de sinalização no reboque.

¬ TRABALHOS SUBTERRÂNEOS/ESPAÇOS CONFINADOS:

1 - É proibido o trabalho no subsolo por pessoas inexperientes e desacompanhadas. Ainda que


experiente, o trabalhador deve estar sob a vigilância de outro profissional qualificado;
2 - Deve ser instalado sistema de ventilação eficaz e permanente que garanta a renovação
contínua do ar, sua pureza e condições satisfatórias de temperatura e umidade;
3 - A quantidade de ar puro posta em circulação deve ser proporcional ao número de
trabalhadores e equipamentos que consumam oxigênio;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 17

4 - A concentração mínima de oxigênio permitida nestes locais é de 19,5 (dezenove e meio) %


em volume de ar, sendo abaixo de 18 (dezoito) % considerado situação de risco grave e
iminente;
5 - É proibido o uso de oxigênio para ventilação em local confinado;
6 - Deve ser previsto nestes locais a avaliação da atmosfera presente para se constatar a
existência de gases tóxicos e explosivos;
7 - É obrigatório o uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que
possibilitem meios seguros de resgate dos empregados em atividades no subsolo ou em espaços
confinados;
8 - É obrigatório o uso de lanternas elétricas de segurança, motores e instalações, blindadas à
prova de explosão.

¬ SERVIÇOS EM ELETRICIDADE:

1 - Os serviços de manutenção ou reparos em partes de instalações elétricas, inclusive


provisórias, sob tensão, só podem ser executados por profissionais qualificados, devidamente
treinados, em cursos especializados, com emprego de ferramentas e equipamentos especiais,
atendidos os requisitos tecnológicos e as prescrições previstas nas normas técnicas oficiais
vigentes;
2 - Durante a construção ou reparo em instalações elétricas ou obras de construção civil,
próximas de instalações sob tensão, devem ser tomados cuidados especiais, quanto ao risco de
contatos eventuais e de indução elétrica;
3 - Quando forem necessários serviços de manutenção em instalações elétricas sob tensão, estes
devem ser planejados, programados e executados por profissionais qualificados, determinando-se
todas as operações que envolvam riscos de acidentes, para que possam ser estabelecidas as
medidas preventivas necessárias;
4 - Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a riscos de contato durante os
trabalhos de reparação, manutenção e instalação, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições
de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao
risco;
5 - As instalações elétricas devem ser inspecionadas por profissionais qualificados designados
pelo responsável pelas instalações elétricas ou engenheiro responsável pela obra, nas fases de
execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, devendo elaborar ao final um laudo
técnico;
6 - Quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados, bem como quando o piso
oferecer condições propícias para condução de corrente elétrica, devem ser utilizados cordões
elétricos alimentados por transformador de segurança ou por tensão elétrica não superior a 24
(vinte e quatro) Volts em corrente contínua ou por tensão elétrica não superior a 50 (cinqüenta)
Volts em corrente alternada;
7 - Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalações elétricas deve ter essa
condição anotada em seu registro de empregado;
8 - O profissional qualificado mencionado acima deve receber treinamento e estar apto a prestar
primeiros socorros a acidentados, especialmente através das técnicas de reanimação cárdio-
respiratória, e a manusear e operar equipamentos de combate a incêndio utilizados nessas
instalações;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 18

9 - É proibido o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas em ambientes próximos às


partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos às pessoas e às próprias instalações;
10 - São proibidos quaisquer instalações e serviços em eletricidade, mesmo que provisórias, em
desacordo com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes,
principalmente em emendas de circuitos e ligações diretas.

¬ AQUISIÇÃO, ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS EM CANTEIRO


DE OBRA, FRENTE DE TRABALHO OU LOCAL DE SERVIÇO:

1 - Adquirir substância mineral (pedras, areias e argilas) de mineradores que possuam áreas
legalizadas quanto aos aspectos minerário e ambiental, e que desenvolvam planos de controle
ambiental em seus empreendimentos, visando evitar a degradação do ambiente explorado,
evitando adquirir materiais pétreos provenientes de lavras clandestinas;

2 - Utilizar sempre que possível materiais de construção civil procedente do próprio município
do empreendimento, assegurando o retorno econômico para a região;

3 - Recuperar as superfícies degradadas, durante a mobilização de equipamentos pesados para a


área de influência direta do projeto. Considerando-se que alguns equipamentos provocam
instabilidade das superfícies das vias públicas, principalmente daquelas que se encontram em
leito natural, deve-se fazer investigações para identificar a ocorrência de processos degradativos,
visando a tomada de decisões em tempo hábil;

4 - Fazer o controle de erosão e assoreamento, nas vias de acesso em leito natural utilizadas
durante a ação;

5 - Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de


pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a
incêndio, não obstruir portas, rotas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou
sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu
dimensionamento;

6 - Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou


dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de
acordo com o tipo de material e a bitola das peças;

7 - Os materiais não podem ser armazenados, estocados ou empilhados diretamente sobre piso
instável, úmido ou desnivelado;

8 - Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais


devidamente dimensionados, isolados, apropriados, sinalizados, trancados com sistema de
segurança e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter
conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente;

9 - As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas


somente depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 19

¬ SERVIÇOS DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE:

1 - As operações de soldagem a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores


qualificados;
2 - As mangueiras devem possuir mecanismos contra retrocesso de chamas na saída do cilindro e
chegada no maçarico;
3 - Nas operações de soldagem e corte a quente em locais confinados é obrigatório a adoção de
medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão ou intoxicação dos
trabalhadores;
4 - Os recipientes de gases para soldagem devem ser sinalizados, transportados e armazenados
adequadamente, obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte e armazenamento de
produtos inflamáveis;
5 - Os recipientes de gases para soldagem devem operar sempre na posição vertical, ficando
proibido o seu uso deitado. Devem também ficar afastados de fontes de calor, de produtos
químicos e explosivos;
6 - Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatório a utilização de anteparo eficaz para
a proteção dos trabalhadores, vizinhos e terceiros. O material utilizado nesta proteção deve ser
do tipo incombustível.

¬ RESÍDUOS LÍQUIDOS, SÓLIDOS E GASOSOS, LIXO E ENTULHOS:

1 - Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos produzidos ou gerados no canteiro de


obra, frente de trabalho ou local de serviço, deverão ser convenientemente tratados e/ou
dispostos e/ou retirados do limite do mesmo, de acordo com a legislação vigente pertinente nos
níveis federal, estadual e municipal, sendo proibido o armazenamento ou deposição em vias
públicas, redes pluviais ou de esgoto sem a devida autorização do órgão competente.

2 - Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos de alta toxicidade, periculosidade, os


de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a
aquiescência e auxílio de entidades especializadas públicas ou vinculadas e no campo de sua
competência.

3 - No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportado deve ser evitado
o excesso de carregamento dos veículos, além de ser mantida uma fiscalização dos cuidados
necessários no transporte, como em relação à cobertura das caçambas ou carrocerias dos
caminhões com lona.

4 - Deve haver um perfeito controle sobre o lixo gerado nos acampamentos de obras, sob pena de
permitir a proliferação de vetores indesejáveis (ratos, répteis, mosquitos, etc.). O lixo dos
acampamentos deve ser recolhido separadamente (orgânico/úmido e inorgânico/seco) para que
possam ter destino final diferenciado. O lixo úmido deve ser enterrado em valas, intercalado com
camadas de terra compactadas, sendo que a camada de recobrimento deve ser de no mínimo 60
cm. O lixo seco (papel, papelão, vidro, plástico, etc.) deve ser encaminhado ao serviço de
limpeza urbana do município ou negociado com terceiros para a sua posterior reciclagem.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 20

¬ TREINAMENTO:

1 - Todos os empregados devem receber treinamento admissional, periódico e de reciclagem,


visando garantir a execução de suas atividades com segurança;
2 - O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 16 (dezesseis) horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho, antes do início das obras ou serviços, devendo os
trabalhadores receberem cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento, constando
de:
a - Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
b - Riscos inerentes a sua função;
c - Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
d - Informações sobre os Sistemas e Equipamentos de Proteção Coletivo - EPC existentes no
canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço;
e - Informações sobre princípios de combate a incêndio e seus meios de extinção;
f - Informações sobre primeiros socorros inerentes às atividades a serem desenvolvidas durante a
execução da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado.
3 - A empresa contratada deve ministrar treinamento específico, destinado aos trabalhadores que
exerçam atividades em: vias públicas; espaços confinados; eletricidade; alturas; escavações;
túneis; na operação de equipamentos, máquinas e veículos; operações envolvendo produtos
químicos, inflamáveis, explosivos ou radioativos; movimentação de cargas e outros que
exponham os trabalhadores a riscos adicionais. Caso estes profissionais possuam habilitação para
exercer alguma dessas atividades, ministrado por sistema oficial de ensino, uma cópia do
certificado e do histórico escolar do curso, com assinatura de aprovação do Ministério da
Educação e Cultura – MEC, e em caso de qualificação, uma cópia do certificado, deverá ser
enviada ao administrador do contrato, mediante contra recibo, juntamente com o planejamento
prévio previsto na alínea S deste título;
a - Para os serviços em eletricidade sob tensão em instalações e equipamentos em geral e para os
trabalhos subterrâneos, é obrigatório, respectivamente:
(1) Que todo profissional qualificado para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações
elétricas, além do treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar,
com carga horária mínima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros, devendo estar apto a
socorrer acidentados dessa natureza, especialmente através de técnicas de reanimação cárdio-
respiratória e em combate a incêndio, devendo estar apto a manusear todos os equipamentos de
extinção do fogo;
(2) Que todo profissional qualificado para trabalhar em atividades no subsolo, além do
treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar, com carga horária
mínima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros e combate a incêndio.
b - Estes profissionais ficam obrigados a fazer parte das equipes de combate a incêndio e de
primeiros socorros, obrigadas a existir no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de
serviços.

4 - O treinamento periódico e a reciclagem devem ser realizados antes do início de cada fase da
obra ou serviço e sempre que se tornarem necessários, devendo os trabalhadores receberem
cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento. Caso o profissional não seja o
mesmo indicado no planejamento prévio para ministrar o treinamento periódico e de reciclagem,
deve ser enviada uma cópia do currículo desse profissional, antes do início do treinamento para o
administrador do contrato, mediante contra recibo;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 21

5 - Os treinamentos devem ser ministrados por profissionais legalmente habilitados no assunto


específico, devendo para os treinamentos admissional, periódico e de reciclagem, terem
formação em segurança ou medicina do trabalho, podendo fazer parte do SEESMT da empresa
contratada ou serem subcontratados para tanto;

6 - A empresa deve comprovar os treinamentos ministrados através de listas de presença, com


assinatura de todos os participantes em todos os períodos, devendo uma cópia ser enviada e
anexada ao livro de atas da CIPA da contratada, outra ao sindicato da categoria e outra ao
administrador do contrato, mediante contra recibo, no prazo de 10 (dez) dias após o término do
treinamento;

7 - A empresa deve comprovar as palestras periódicas na prevenção de acidentes ministradas no


canteiro de obra, frente de trabalho ou no local de serviço, através de listas de presença, com
assinatura de todos os participantes em todos os períodos, devendo uma cópia ser enviada e
anexada ao livro de atas da CIPA da contratada, outra ao sindicato da categoria e outra ao
administrador do contrato, mediante contra recibo, no prazo de 10 (dez) dias após o término da
palestra;

8 - Serão aceitos treinamentos realizados pela empresa contratada, desde que não ultrapasse o
prazo de 2 (dois) anos e cumpra o conteúdo básico determinado nas alíneas N.2 e N.3 deste
título;

9 - Além dos treinamentos operacionais mencionados acima, a empresa contratada deve treinar
seus empregados no Curso Básico de Membros de CIPA, caso seja obrigatório a constituição
desta comissão ou para os prepostos indicados, conforme item V.B.3 deste procedimento, com
carga horária mínima de 18 (dezoito) horas, ministrado pelo SEESMT da contratada ou por
órgão reconhecido pelo Ministério do Trabalho;

10 - Caso a Cagece julgar que o treinamento dado aos empregados da contratada ou que os
profissionais que o ministrará não sejam os mais indicados, exigirá da contratada novo
treinamento, cujo não cumprimento implicará em sanções administrativas, previstas nas
cláusulas contratuais.

¬ COMUNICAÇÃO PRÉVIA:

1 - É obrigatório à comunicação à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou suas


Subdelegacias, após a emissão da Ordem de Serviço - OS e antes do início das atividades, por
parte da contratada, das seguintes informações:

a - Endereço correto da obra;


b - Endereço correto e qualificação da Cagece (Cadastro Específico do Instituto Nacional do
Seguro Social – CEI e Cadastro Geral de Contribuinte - CGC);
c - Tipo de obra;
d - Datas previstas do início e conclusão da obra;
e - Número máximo previsto de trabalhadores na obra;
f - “ Lay out” do canteiro da obra;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 22

g - Croqui da frente de trabalho;


h - Cláusulas de responsabilidade integrantes do contrato;
i - Responsáveis técnicos e prepostos da contratada;
j - Responsáveis técnicos pela fiscalização da Cagece.

2 - A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo, e ao


sindicato da categoria cópia da comunicação prévia, após 5 (cinco) dias da data de protocolo na
DRT, antes do início da obra.

¬ COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO E DE DOENÇA


OCUPACIONAL:

1 - A empresa contratada deverá comunicar os Acidentes do Trabalho, incluídas as doenças


ocupacionais, ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através Comunicação de Acidente
do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;
2 - A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo e ao
sindicato da categoria e à CIPA da contratada, cópia da ficha de acidente do trabalho ou doença
ocupacional, de acordo com o Anexo I da Norma Regulamentadora no 18 e cópia da
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a
partir da data de ocorrência do acidente;
3 - A empresa contratada deve, mensalmente, até o quinto dia útil do mês subseqüente, enviar ao
administrador do contrato, mediante contra recibo e ao sindicato da categoria, os dados
estatísticos de acidentes do trabalho e de doenças ocupacionais, de acordo com o Anexo II da
Norma Regulamentadora no 18;
4 - Os documentos mencionados nos dois itens acima (Anexo I e II) devem ser enviados à
FUNDACENTRO até 10 (dez) dias após o acidente, no caso do Anexo I e até o último dia útil de
fevereiro do ano subseqüente, no caso do Anexo II, ficando arquivados por um período de, no
mínimo, 3 (três) anos no local da obra ou no escritório central da empresa contratada.

¬ COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE OU FATAL:

1 - Em caso de ocorrência de acidente fatal, a empresa contratada é obrigada a:


a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;
b - Comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente, ao órgão regional
do Ministério do Trabalho, ao administrador do contrato e ao sindicato da categoria;
c - Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua
liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.

2 - Em caso de ocorrência de acidente grave, a empresa contratada é obrigada a:


a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;
b - Comunicar o acidente grave, de imediato, ao administrador do contrato e ao sindicato da
categoria.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 23

3 - Em caso de ocorrência de acidente grave ou fatal, a Cagece designará um profissional do seu


SEESMT para acompanhar as investigações do mesmo;

4 - A empresa contratada fica obrigada a enviar ao administrador do contrato, até 5 (cinco) dias
após o ocorrido, mediante contra recibo, cópia do relatório de investigação do acidente elaborado
pelo profissional responsável pelo SEESMT.

¬ PLANEJAMENTO PRÉVIO:

1 - A empresa contratada deve apresentar um planejamento prévio por escrito ao administrador


do contrato, até 20 (vinte) dias após assinatura do contrato e antes da emissão da Ordem de
Serviço – OS, onde deve constar:
a - PCMAT, conforme alínea E deste título, para as empresas da indústria da construção civil,
com 20 ou mais trabalhadores, no canteiro de obra ou frente de trabalho ou PPRA, conforme
alínea F deste título, para as demais empresas contratadas;
b - PCMSO, conforme alínea G deste título;
c - Relação nominal de todos os empregados que executarão as atividades constantes no objeto
do contrato, devendo essa ser atualizada sempre que houver alteração e a cada etapa da obra ou
serviço;
d - Relação nominal e cargo dos profissionais responsáveis qualificados e habilitados por todas
as atividades a serem executadas, conforme determinado neste procedimento, no contrato e na
legislação vigente;
e - Relação nominal, cargo e currículo dos profissionais pertencentes ao SEESMT, destacando-se
o responsável pelo SEESMT, o médico coordenador responsável pelo PCMSO, o profissional de
segurança do trabalho responsável pela elaboração e implantação do PCMAT ou PPRA e os
profissionais que ministrarão os treinamentos admissionais, periódicos e de reciclagem, bem
como dos profissionais legalmente habilitados, que atenderão a alínea A.3 deste título;
(1) O currículo dos profissionais pertencentes ao SEESMT deve conter, com detalhamento, a(s)
experiência(s) profissional(s) inerentes às atividades a serem desenvolvidas em obra pelos
mesmos;
f - Relação nominal dos cipeiros, titulares e suplentes, ou aqueles designados conforme alínea
B.3 deste título;
g - Relação dos EPI por cargo ou função que deverão ser fornecidos aos empregados durante a
execução das obras ou serviços, devendo essa ser atualizada antes do início de cada etapa da obra
ou serviço;
h - Dimensionamento dos extintores previstos para o canteiro de obra ou frente de trabalho, de
acordo com a alínea D.2.f. deste título;
i - Programa dos treinamentos admissional, periódico, de reciclagem e específico, destinado a
todos os empregados, constando cronograma com datas, horários e local de realização, conteúdo
programático, relação nominal dos instrutores e/ou entidades, devendo ser anexada cópia das
apostilas que serão entregues aos empregados, do certificado e do histórico escolar dos
instrutores com assinatura de aprovação pelo MEC ou órgão credenciado como sistema oficial de
ensino. Uma cópia deste cronograma deve ser obrigatoriamente enviada à CIPA da
contratada e ao sindicato da categoria;
j - Palestras periódicas de conscientização na prevenção de acidentes no canteiro de obra, frente
de trabalho ou local de serviço, direcionadas aos riscos das atividades desenvolvidas, com
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 24

cronograma das datas, horário e local de realização. Uma cópia desse cronograma deve,
obrigatoriamente, ser enviada a CIPA da contratada e ao sindicato da categoria;
k - Plano de metodologia de supervisão e controle das condições de segurança das atividades
desenvolvidas nas obras ou serviços, por parte dos profissionais integrantes do SEESMT da
contratada. Caso seja elaborado e emitido algum laudo técnico ou documento referente às
condições insalubres e inseguras presentes na obra, uma cópia do mesmo deve ser enviada ao
administrador do contrato, mediante contra recibo, até 10 (dez) dias a sua data de elaboração ou
emissão, assim como, cópia para a CIPA da contratada e para o sindicato da categoria.

¬ TRANSFERÊNCIA OU SUBCONTRATAÇÃO:

1 - A empresa contratada é a única responsável perante a Cagece, pelo cumprimento por parte da
subcontratada deste procedimento, do contrato com a Cagece e da legislação vigente;
2 - A empresa contratada deve incluir nos contratos de subcontratação, cláusula especificando
que a contratada pela Cagece é a responsável direta e indireta pelo cumprimento por parte da
subcontratada, dos procedimentos e normas da Cagece, dos itens constantes no contrato com a
Cagece e na legislação vigente;
3 - A empresa contratada quando da subcontratação, deve solicitar por escrito, autorização
expressa da Cagece para a subcontratação, parte das obras e/ou serviços objeto do contrato
informando:
a - Nome e endereço da empresa a ser subcontratada;
b - Nome e endereço dos titulares e/ou prepostos da empresa a ser subcontratada;
c - Serviços a serem subcontratados;
d - Local e endereço do canteiro de obra, frente de trabalho e local de serviço a serem utilizados
pelas subcontratadas;
e - Data prevista do início e conclusão dos serviços a serem subcontratados;
4 - A empresa subcontratada deverá encaminhar ao administrador do contrato, mediante contra
recibo, relação nominal dos empregados que trabalharão na execução dos serviços
subcontratados, devendo ser atualizada sempre que houver alteração e a cada etapa do serviço.

¬ LIMPEZA DA ÁREA

1- Se houver necessidade de desmatar alguma área para construção de estação de tratamento,


elevatória, reservatório, ou outras unidades, o fiscal da obra deve levantar o tamanho do
terreno a ser desmatado e informar ao setor competente da CAGECE, a fim de que seja
solicitada a autorização respectiva junto ao órgão ambiental;
2- Realizar esta operação somente quanto forem ser iniciadas as obras de construção civil, uma
vez que o terreno pode ser constituído de materiais arenosos, susceptíveis a erosão;
3- A limpeza do terreno deverá ser executada somente dentro da área do projeto;
4- As reservas que constituem áreas de interesse ambiental locadas no entorno da área do
empreendimento devem ter seus componentes bióticos e abióticos preservados;
5- Sempre que possível conservar a cobertura vegetal de médio à grande porte que ocorre nas
margens da vias públicas;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 25

6- Durante os trabalhos evitar acidentes que possam comprometer a cobertura vegetal das áreas
de entorno, como incêndios, derramamento de óleos e disposição de materiais incompatíveis
(entulhos de construção);
7- É recomendável, sempre que possível, a execução desta ação de limpeza da área, de forma
manual, entretanto, se for realizada de forma mecanizada, deverá ser feita previamente
manutenção e regulagem dos equipamentos, visando evitar emissão abusiva de ruídos e
gases, bem como o derramamento de óleos e graxas;
8- Evitar a incineração dos restos vegetais.

¬ ESCAVAÇÕES E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

1 - Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e reutilizar o máximo o
material escavado como reaterro;

2 - Fazer o lançamento das águas escoadas das valas pelo sistema de rebaixamento do lençol,
através de tubulação até a caixa coletora de drenagem pluvial mais próxima, não deixando escoar
água pela via pública;

3 - Quando da utilização de materiais carreáveis pelos ventos ou água (se a obra ocorrer durante
chuvosos), deve-se sempre que possível fazer a umectação do material;

4 - Nos locais onde ocorrerão escavação e movimentações de terra, a população deverá ser
informada antecipadamente, o que poderá ser feito através de placas colocadas no local,
informando sobre o início e a conclusão da ação;

5 - Os equipamentos utilizados durante a ação deverão ser regulados freqüentemente para evitar
a emissão abusiva de ruídos e poeiras;

6 - Os trabalhos que possam gerar ruídos devem ser executados em período diurno, devendo-se
evitar domingos e feriados, como forma de minimizar os incômodos à população;

7 - Os materiais terrosos extraídos das escavações deverão ficar expostos nas adjacências do
local escavado, entretanto, atenção especial deverá ser dada quando a disposição deste material
no sentido de facilitar a operacionalização da obra, bem como de obstruir o mínimo possível as
vias públicas, visando facilitar a movimentação de moradores locais;

8 - Todo o material resultante das escavações deverá ser mantido na área, para manejo após a
locação das tubulações, contudo, após regularizar topograficamente dos locais escavados, o
excedente deverá ser transportado para áreas de aterro;

9 - Sempre que o solo a ser escavado se mostrar instável, deverá ser feita a proteção do local com
a colocação de escoras;

10 - As áreas em atividade deverão ser vigiadas no período noturno e nas horas de descanso com
o objetivo de evitar acidentes com estranhos, principalmente crianças;
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 26

11 - Os serviços de escavação deverão ser acompanhados e orientados por nivelamento


topográfico, o que deverá prevenir a retirada de material além do necessário;

12 - Área de bota-fora deverá ser autorizada pelo município, ressalvando-se o uso de áreas já
utilizadas anteriormente para recebimento desses rejeitos.

¬ MONTAGEM DAS TUBULAÇÕES

1 - Não armazenar tubulações no local da obra, devendo as mesmas somente ser deslocadas para
o local, quando de sua utilização efetiva e tamponar cada extremidade de trechos de tubulação
instalado, para evitar a entrada de materiais ao interior dos tubos, a exposição destes materiais
por muito tempo na área poderá causar depreciação do próprio material, bem como poluição
visual ou ainda acidentes com pessoas;

2 - A montagem das tubulações deve ser executada por trabalhadores capacitados, devendo ter
acompanhamento técnico permanente, posto que, estas obras ficarão em sub-superfície, o que
dificultará a correção de falhas e reparos no arranjo instalado.

¬ CANTEIRO DE OBRAS

A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser feita
considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado
e com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá ser mínimo, procurando-se preservar a
árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolher locais onde não serão necessários grandes
movimentos de terra (aplainamento) (iv) la instalação da usina de concreto e da central de
britagem, se for o caso, levar em conta a direção dos ventos dominantes no caso do canteiro de
obras se situar próximo a núcleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exército na localização
de paióis de armazenamentos de explosivos.

As edificações do Canteiro deverão dispor das condições mínimas de trabalho e habitação, tais
como: (i) ventilação e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de água potável, sendo que
devem ser utilizados filtros e a cloração da água com hipoclorito; (iii) instalações sanitárias
adequadas, com a destinação dos dejetos para fossas; (iv) destinação adequada para lixo
(enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.

Devem ser observados também os itens da NR-21 – Trabalho a Céu Aberto no que diz respeito
aos abrigos, proteção dos trabalhadores, alojamentos etc.

Após o término das obras, a área ocupada pelo mesmo dever ser alvo de tratamento paisagístico,
através da regularização do terreno e do reflorestamento com gramíneas e espécies vegetais
nativas.

Na infra-estrutura de esgotamento sanitário do canteiro de obras, caso não se disponha de rede


coletora próxima, deve ser adotado o uso de fossas sépticas, as quais devem ser localizadas
distantes dos cursos d'água e de poços de abastecimento de água, a fim de se evitar a poluição
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 27

dos mesmos. O efluente líquido das fossas sépticas, que apesar de ter sido submetido a
tratamento primário apresenta certo grau de contaminação, deve ser destinado a sistemas de
infiltração no solo: sumidouros, valas de filtração ou infiltração, sendo que a solução a ser
adotada depende de condições topográficas e das características de absorção do solo no local.

¬ DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Toda a infra-estrutura utilizada durante a construção das unidades dos sistemas deverá ser
retirada, havendo recomposição das condições anteriores ao final da obra.

Para esta atividade deverão ser previstas as etapas de remoção de acompanhamento de operários
e equipamentos associados com depósitos de combustível (incluindo a camada de solo
contaminada), equipamentos de oficinas e garagem de caminhões e tratores.

¬ ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E BOTA FORA

As obras de empréstimo a serem porventura exploradas para a construção de unidades do sistema


devem ser feitas de forma gradativa, à medida que se necessitar do material. Com isso evitam-se
desmatamentos, com a conseqüente exposição do solo a processos erosivos, de extensas áreas ás
vezes desnecessárias.

Com o intuito de reduzir ao mínimo o carreamento de sedimentos para as áreas circunvizinhas às


jazidas, evitando assim turbidez e assoreamento dos cursos d’água, deve ser implementado um
sistema de drenagem, antes da operação das mesmas, que possibilite a retenção destes
sedimentos dentro a área das jazidas.

Todos os sistemas de encostas tais como taludes das frentes de lavras, das encostas marginais,
dos locais de deposição de rejeitos e dos cortes de estradas, devem ser protegidos, desviando-se
as águas por meio de canaletas.

Devem também ser abertas canaletas circundando as áreas a serem mineradas, evitando com isso
que águas pluviais de áreas vizinhas venham atingir as jazidas, carregando mais sedimentos.

No caso das pedreiras, deve-se cercar a área, a fim de evitar acidentes e a população deve ser
notificada dos horários em que serão usados explosivos. Em relação a áreas mineradas,
recomenda-se após o abandono das mesmas, através da regularização da superfície topográfica, o
espalhamento do solo vegetal correspondente aos expurgos das jazidas e posterior
reflorestamento com gramíneas e plantas nativas. Esse procedimento é sugerido como medida de
proteção ambiental, o que cria condições bastante favoráveis para uma invasão da vegetação
circunvizinha nativa, trazida pelos pássaros e animais.

Sempre que possível deve-se preservar os caminhos naturais de água. Se não, devem ser
executadas obras corretivas, temporárias ou permanentes, de drenagem e acumulação da água,
tais como: valetas, canais de escoamento, diques, terraços, bacias de retenção, etc. Essas obras
objetivam evitar os estragos causados pelo escoamento descontrolado da água.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 28

Deverá ser promovida a recuperação de áreas que foram devastadas com a execução das obras.

De modo geral a formação ordenada de depósitos de estéril deve compreender os seguintes


pontos básicos: (i) limpeza dos terrenos de fundação; (ii) colocação de uma camada de material
drenante entre o terreno de fundação e a pilha; (iii) deposição do material em camadas com
compactação pelos próprios equipamentos de transporte ou então convencionais de
compactação; (iv) drenagem superficial das bermas e plataformas; (v) abertura de canais
periféricos para evitar que águas de superfície drenem para o depósito; (vi) obedecer a geometria
definida através de análise de estabilidade; (vii) no caso de materiais erodíveis, proteger os
taludes com grama ou película de materiais impermeável.

A deposição dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuado em curtos períodos de tempo, de
forma a não atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na exploração da jazida.

¬ CONTROLE DE RUÍDOS

O ruído e vibrações provenientes da operação de máquinas e equipamentos poderão ser


minimizados ao se evitar a instalação próxima de aglomerados urbanos e do próprio
acampamento. É importante também exercer um controle à emissão de ruídos por motores mal
regulados ou com manutenção deficiente. Os silenciadores dos equipamentos deverão receber
manutenção rotineira para permanecer funcionando a contento. Deve ser evitado o trabalho no
horário noturno (das 22 até as 7 horas).

¬ CONSIDERAÇÕES GERAIS:

1 - Se for constatada a culpa da contratada pela não observância de algum item deste
procedimento ou do contrato, a Cagece aplicará as sanções administrativas previstas nas
cláusulas de Sanções Administrativas do referido contrato;
2 - A empresa contratada pode encaminhar os documentos previstos neste procedimento, ao
administrador do contrato, através do responsável pela fiscalização, sendo o apontamento em
Caderneta de Ocorrência da obra, considerado contra recibo;
3 - Permitir o livre acesso dos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho que
atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos órgãos de fiscalização federal, estadual e
municipal, para inspeções e vistorias periódicas, no local da obra ou serviço;
4 - A contratada ou subcontratada deve comunicar ao administrador do contrato ou na ausência
deste o responsável pela fiscalização, por escrito, quando for executar serviços após o horário
normal de trabalho, em fins de semana ou feriados.
5 - A licença de instalação da obra é obrigatória para que a mesma seja iniciada. O fiscal deve
confirmar e deixa-la em local visível no canteiro de obras;
6 - Afixar em local adequado a placa do órgão ambiental, SEMACE, no modelo padrão;
7 - Checar em campo as distâncias entre as unidades a serem construídas e o recurso hídrico mais
próximo (rio, riacho, poços), exigindo um mínimo de 30 metros. Dependendo do porte do
empreendimento a distância deverá ser ainda maior.
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 29

¬ LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Documentação necessária para obtenção de Licença Ambiental

Segue relação com documentos a serem apresentados pelo proponente, de forma detalhada, a fim
de obter a licença junto a Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE:

- Localização e caracterização ambiental das áreas dos canteiros de obras, jazidas e bota-foras,
das áreas de entorno e atividades lindeiras (indicar planta de situação);
- Layout das edificações, equipamentos e dispositivos antipoluentes previstos;
- Relação das atividades / serviços e equipamentos potencialmente poluidores e sua
caracterização física e operacional;
- Planejamento, descrição técnica das atividades de exploração / operação das áreas;
- Projeto de drenagem de coleta, tratamento e disposição dos afluentes domésticos e
industriais;
- Projeto de disposição de resíduos sólidos;
- Projeto de recuperação das áreas degradadas;
- Procedimentos para situações emergenciais;
- RIMA...

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
¬ CABE AO ADMINISTRADOR DO CONTRATO

1 - Cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas neste procedimento e no contrato de


execução de obras e/ou serviços, e suas alterações e atualizações decorrentes de regulamentos
legais;

2 - Ser responsável pela análise e observância de todos os documentos mencionados neste


procedimento, comunicando a contratada as irregularidades e insuficiências constatadas, zelando
pelas alterações necessárias e cumprimento destas;

3 - Arquivar os documentos mencionados neste procedimento por um período de 20 (vinte) anos,


passando a fazer parte do histórico de obras da Cagece;

4 - Comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade
os acidentes graves ou fatais e situações de grave e iminente risco;

5 - Repassar à contratada, por escrito, todas as exigências, análises, orientações, pareceres e


observações feitas pelos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho que atende a
sua unidade, sindicato da categoria e órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal, quando
da inspeção e vistoria nos locais das obras ou serviços;

6 - Determinar, por escrito, de acordo com as características das obras ou serviços, além do
mínimo e independente da necessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, a
designação pela empresa contratada, por escrito, de um profissional legalmente habilitado ou
GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 30

quantos forem necessários, como responsável pelo cumprimento das medidas de segurança e
medicina do trabalho, aprovando esta indicação com base no seu currículo;

a - Quando necessário, para obtenção de melhores subsídios quanto a definição da necessidade


quantitativa de profissionais e para sua aprovação, solicitar assessoria dos profissionais de
segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade.

7 - Determinar, por escrito, a necessidade, no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de


serviço, a permanência do profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessários, de
acordo com as características das atividades a serem executadas pela empresa contratada e
designados por ela, conforme alínea anterior;

8 - Promover e participar de reuniões, quando necessário ou solicitado pela área de segurança e


medicina do trabalho que atende a sua unidade, entre o SESMT da contratada e o SESMT da
Cagece, tomando ciência e fazendo cumprir junto a contratada os assuntos acordados;

9 - Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades
sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo
em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da propriedade
da Cagece, de terceiros e do meio ambiente, fazendo a anotação no Diário de Obras;

10 - Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido da imediata


regularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ou serviço, por motivo
de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelos profissionais da área de
segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos órgãos
de fiscalização federal, estadual e municipal e pela fiscalização da obra;

11 - Realizar reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresa contratada, para
entrega da autorização de início das obras ou serviços, discussão e aprovação do conteúdo do
planejamento prévio elaborado por esta, indicando as correções ou complementações que julgar
necessárias ao cumprimento deste procedimento, das normas e procedimentos internos da
Cagece e da legislação vigente;

a - Solicitar, a seu critério, quando necessário, a participação dos profissionais de segurança e


medicina do trabalho que atende a sua unidade;

b - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.

12 - Promover reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresa contratada,


sempre que forem denunciadas irregularidades pelos profissionais do SESMT da Cagece,
sindicatos ou órgão de fiscalização federal , estadual e municipal, determinando as medidas
corretivas a serem tomadas pela contratada.

a - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.

¬ CABE AO RESPONSÁVEL PELA FISCALIZAÇÃO DA OBRA


GRUPO
SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO 23-2
AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E PÁG
SERVIÇOS CONTRATADOS 31

1 - Cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas neste procedimento e no contrato de


execução de obras e/ou serviços, e suas alterações e atualizações decorrentes de regulamentos
legais;

2 - Fiscalizar as obras de sua competência, orientando e instruindo a contratada a respeito de


todos os aspectos a serem observados e corrigidos com relação a segurança e medicina do
trabalho, quando levantados durante a sua fiscalização;

3 - Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades
sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo
em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da propriedade
da Cagece, de terceiros e do meio ambiente, devendo informar o administrador do contrato,
fazendo a anotação na Caderneta de Ocorrência da obra;

4 - Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido da imediata


regularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ou serviço, por motivo
de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelos profissionais da área de
segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, sindicato da categoria e órgãos de
fiscalização federal, estadual e municipal;

5 - Nas situações de grave e iminente risco e de acidentes graves e fatais, fica a fiscalização da
obra obrigada a comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atende a
sua unidade e ao administrador do contrato;

6 - Acompanhar as inspeções e vistorias realizadas pela área de segurança e de medicina do


trabalho que atende a sua unidade, do SEESMT da contratada, do sindicato da categoria e dos
órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal, sempre que solicitado.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS


- Resolução CONAMA nº. 3 de 28/6/1990 – Padrões de qualidade do ar.
- Resolução CONAMA nº. 5 de 15/6/1989 – Programa Nacional de Controle de Qualidade do
Ar - PRONAR.
- NBR 9653 – Guia para Avaliação dos Efeitos Provocados pelo Uso de Explosivos nas
Minerações em Áreas Urbanas.
- NBR10151 – Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas Visando o Conforto da Comunidade.
- Lei Estadual 10.147 de 1/12/1977 – Áreas de Proteção de Mananciais.
- PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas / SEMACE.
GRUPO
PROTEÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS DE SANEAMENTO 23

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/1

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

23.1 PROTEÇÃO AMBIENTAL


24.3.1 C3108 REVESTIMENTO VEGETAL DE TALUDES Fornecimento de mão de obra necessária para Por área de talude efetivamente
2
revestimento vegetal de taludes. plantada – metro
3
24.3.2 C3279 ESCAVAÇÃO COM ESTOCAGEM DE Mão de obra e equipamentos necessários para Por volume de material – metro
MATERIAL EXPURGADO (TERRA VEGETAL) a execução dos serviços.
24.3.3 C3283 ESPALHAMENTO DO MATERIAL
EXPURGADO (TERRA VEGETAL)
24.3.5 C3277 ESCARIFICAÇÃO DE
JAZIDAS/EMPRÉSTIMOS/CAMINHOS DE
SERVIÇOS
24.3.6 C3259 CARGA E TRANSPORTE ATÉ 5KM DE
REVESTIMENTO BETUMINOSO DEMOLIDO
2
24.3.4 C3308 RECONFORMAÇÃO DA FAIXA DE Mão de obra e equipamentos necessários para Por área – metro
DOMÍNIO/EMPRÉSTIMOS/JAZIDAS/TALUDES a execução dos serviços.
GRUPO
PROTEÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS DE SANEAMENTO 23

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO REV PÁG


3
1/1

ITEM
COD SERVIÇO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
SEINFRA

23.1 PROTEÇÃO AMBIENTAL


24.3.1 C3108 REVESTIMENTO VEGETAL DE TALUDES Fornecimento de mão de obra necessária para Por área de talude efetivamente
2
revestimento vegetal de taludes. plantada – metro
3
24.3.2 C3279 ESCAVAÇÃO COM ESTOCAGEM DE Mão de obra e equipamentos necessários para Por volume de material – metro
MATERIAL EXPURGADO (TERRA VEGETAL) a execução dos serviços.
24.3.3 C3283 ESPALHAMENTO DO MATERIAL
EXPURGADO (TERRA VEGETAL)
24.3.5 C3277 ESCARIFICAÇÃO DE
JAZIDAS/EMPRÉSTIMOS/CAMINHOS DE
SERVIÇOS
24.3.6 C3259 CARGA E TRANSPORTE ATÉ 5KM DE
REVESTIMENTO BETUMINOSO DEMOLIDO
2
24.3.4 C3308 RECONFORMAÇÃO DA FAIXA DE Mão de obra e equipamentos necessários para Por área – metro
DOMÍNIO/EMPRÉSTIMOS/JAZIDAS/TALUDES a execução dos serviços.

Você também pode gostar