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ORÇAMENTO RODOVIÁRIO
(Terraplenagem e Pavimentação)
Módulo - I
Nov./2022
Orçamento
CUSTO DIRETO;
CUSTO INDIRETO.
CUSTO DIRETO
Custo direto de uma obra é o resultado da soma de todos os
custos dos serviços necessários à sua execução, formado por:
produto das quantidades de insumos (equipamentos, mão
de obra, materiais, atividades auxiliares e transportes)
empregados nos serviços pelos seus respectivos custos.
CUSTO INDIRETO
CUSTOS DE MOBILIZAÇÃO
São os custos associados ao transporte, desde sua origem
até o local onde se implantará o canteiro de obras, dos recursos
humanos não disponíveis no local da obra, bem como todos os
equipamentos móveis e fixos (instalações industriais, usinas de
asfalto, centrais de britagem, centrais de concreto)
indispensáveis às operações que serão desenvolvidas na obra.
CUSTOS DE DESMOBILIZAÇÃO
São aqueles associados ao indispensável transporte das
instalações provisórias, dos equipamentos e dos recursos
humanos ao local de origem definido, após a conclusão da
obra.
CUSTOS DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIROS E
ACAMPAMENTOS
Composição Horária
Consiste no detalhamento do custo horário do serviço
que expressa a descrição, quantidades, produção, custos de
mão de obra, utilizações produtivas e improdutivas dos
equipamentos e custos dos materiais, necessários à execução
do serviço em determinada unidade de tempo, normalmente
em uma hora.
OBS: A composição de custo horária constitui a forma mais
adequada para modelar serviços cíclicos que envolvam a
utilização coordenada de patrulhas com diferentes
equipamentos, sendo, por esta razão, a forma mais comum e
recomendada para elaboração de orçamentos de obras de
infraestrutura de transportes.
Composição Unitária
Salários,
Encargos sociais,
Encargos complementares e
Adicionais
D1 = (EGA × EGB)
onde:
EGA representa os encargos sociais do Grupo A
EGB representa os encargos sociais do Grupo B
D2 - Reincidência do Grupo A sobre Aviso Prévio Trabalhado +
Reincidência do FGTS sobre Aviso Prévio Indenizado .
onde:
API representa o Aviso Prévio Indenizado (C1);
FGTS;
APT representa o Aviso Prévio Trabalhado (C2);
EGA representa os encargos sociais do Grupo A.
Desoneração da Mão de Obra
Grupo A
Conforme anteriormente apresentado o Grupo A
representa as obrigações que incidem diretamente sobre os
salários e que são regulamentadas de acordo com a
legislação específica, conforme apresentado na Tabela 07.
Grupo B
A definição dos encargos sociais do Grupo B é
obrigatoriamente precedida pelo cálculo da média das horas
efetivamente trabalhadas por ano.
Os resultados comuns a todas as categorias profissionais
no regime de contratação mensal são apresentados na Tabela
09, anexa anteriormente.
Grupo C
O Grupo C representa os encargos sociais referentes ao
desligamento profissional do funcionário. São
caracterizados por não sofrerem incidência dos encargos do
Grupo A e são definidos conforme legislação apresentada
na Tabela 11, anexa anteriormente.
ENCARGOS COMPLEMENTARES
FERRRAMENTAS
LÍDERES
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
A Norma Regulamentadora
NR-06 da Portaria nº 3.214
do Ministério do Trabalho e
Emprego, de 08 de junho de
1978, define equipamento de
proteção individual como
todo dispositivo ou produto,
de uso individual, utilizado
pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis
a sua segurança e saúde no
trabalho.
A partir da análise dos
equipamentos de
proteção individual
utilizados por estas
categorias e seus
respectivos pesos,
definiu-se os insumos
classificados como
líderes, com as
respectivas ponderações
apresentadas na Tabela
28.
Exames Médicos Ocupacionais
Os exames médicos ocupacionais são definidos na Norma
Regulamentadora NR-07 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego, de 08/06/78, que trata da
obrigatoriedade de elaboração e implantação do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional. A referida norma
estabelece a necessidade de realização obrigatória dos
seguintes exames médicos:
Exame admissional;
Exame periódico;
Exame de retorno ao trabalho;
Exame de mudança de função;
Exame demissional.
Cesta básica;
Seguro de vida;
Auxílio funeral;
Assistência médica e odontológica.
TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS
Os horários especiais de trabalho, as horas extraordinárias
noturnas e outras atividades que se caracterizem como
insalubres ou perigosas, devem ser incluídos aos custos da obra
no momento da elaboração do orçamento, em função das
características do local e dos serviços, observadas as legislações
pertinentes e as determinações específicas preconizadas nas
convenções coletivas de trabalho.
De acordo com essas diretrizes, torna-se possível o
estabelecimento de critérios de aplicação de custos
complementares na elaboração dos orçamentos de obras de
infraestrutura nas seguintes condições:
Trabalho extraordinário;
Trabalho noturno;
Trabalho insalubre;
Trabalho perigoso.
OPERAÇÕES DE TRANSPORTES
(𝟒.𝟎𝟎𝟎+𝟓.𝟎𝟎𝟎)
𝑴𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒆𝒔 = - 3.000 = 1.500 m ou 1,5 km
𝟐
OBS: Para definir os custos relacionados ao transporte dos
materiais, torna-se necessário também computar os custos
associados aos tempos fixos destas operações.
Parâmetros Adotados
Velocidades
A Tabela 03 apresenta as velocidades médias de ida dos
caminhões, em condição carregada, adotadas para o cálculo
das produções dos serviços de terraplenagem nas diferentes
faixas de distâncias de transporte.
A Tabela 04 apresenta as velocidades médias de retorno dos
caminhões, em condição descarregada, adotadas para o
cálculo das produções dos serviços de terraplenagem nas
diferentes faixas de distâncias de transporte.
Fatores de Correção
A Tabela 05 apresenta os fatores de eficiência, de carga e
de conversão adotados no cálculo das produções de equipes
mecânicas dos serviços de escavação, carga e transporte de
materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias.
Para definir os custos relacionados ao transporte dos
materiais, torna-se necessário também computar os custos
associados aos tempos fixos destas operações.
Restauração rodoviária;
Construção de terceira faixa;
Melhoramentos e adequação de capacidade;
Duplicação de rodovia, quando a nova pista for contígua à
pista original;
Conservação na pista.
Parâmetros Necessários
O Fator de Interferência de Tráfego a ser aplicado no
orçamento de um determinado projeto pode ser estimado
por meio do conhecimento de dois parâmetros:
OBSERVAÇÃO:
Durante a elaboração do orçamento, quando conhecidas as distâncias
de transportes, deve-se acrescentar a parcela do FIT referente aos
momentos de transportes.
FATOR DE INFLUÊNCIA DE CHUVA
O Fator de Influência de Chuvas é definido em função do
peso dos diversos fatores que interferem na execução das
obras, de forma atenuante ou agravante, e será aplicado
diretamente às composições de custos de alguns serviços
A metodologia desenvolvida pressupõe que o Fator de
Influência de Chuvas é calculado em função de diferentes
fatores, por unidade da federação, em consonância à
expressão apresentada abaixo:
FIC = fa × fp × fe × nd
onde:
fa representa o fator da natureza da atividade;
fp representa o fator de permeabilidade do solo;
fe representa o fator de escoamento superficial;
fnd representa o fator de intensidade das chuvas, que
expressa o percentual médio de dias efetivamente
paralisados em função das chuvas.
Fator da Natureza da Atividade (fa)
onde:
nd - é a média da soma das parcelas dos dias efetivamente
paralisados;
xi - representa a intensidade da chuva em 8 horas do dia
(chuva diária / 3), em mm;
N - é o número de dias no período considerado.
Continuação
Ver Caderno Técnico de Pavimentação e Usinagem
TABELAS DE CONSUMO DE MATERIAIS - Exemplo
TABELAS DE CONSUMO DE MATERIAIS POR TONELADA
PLANILHAS DE QUANTITATIVOS - EXEMPLOS
PLANILHAS DE QUANTITATIVOS - EXEMPLOS
PLANILHAS DE QUANTITATIVOS - EXEMPLOS
EXEMPLOS – TABELAS DE QUANTITATIVOS DE PAVIMENTAÇÃO
ORÇAMENTO
RESUMO DAS PLANILHAS DE TRANSPORTES
PLANILHAS DE COMPOSIÇÃO DE TRANSPORTES
Aquisição
Os materiais betuminosos são adquiridos em refinarias e
os preços são obtidos da Agência Nacional de Petróleo – ANP,
que indica os preços das refinarias no país. (Ver publicação da
ANP, por Estado). Para o Maranhão considera-se os preços da
Refinaria do Ceará, que é a menor distância considerando-se a
análise do valor médio de três refinarias próximas ao
Maranhão (Ceará, Goiânia e Salvador).
Transporte
O transporte é obtido da fórmula, estabelecida pela
Portaria no 1977 de 25 de outubro de 2017- DNIT.
PORTARIA DNIT - Nº 1977 DE 25 DE OUTUBRO DE 2017
PORTARIA DNIT - Nº 1977 DE 25 DE OUTUBRO DE 2017
EXEMPLO 1: PREÇO DE MATERIAL BETUMINOSO (SEM DESONERAÇÃO)
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE TRANSPORTE DE MATERIAL BETUMINOSO
*EQUAÇÕES TARIFÁRIAS (CUSTO DIRETO) - por
REVESTIMENTO
tonelada
Revestimento Asfáltico 26,939 + 0,253 D
EXEMPLO 1: Revestimento Primário 26,939 + 0,299 D
Leito Natural 26,939 + 0,412 D
TRANSPORTE OBS: D = distância de tansporte em projeto
DE MATERIAL
=
BETUMINOSO ( )