Orçamento Analitico - Pós-Graduação Fametro - Aula 24-09

PLANEJAMENTO ORÇAMENTO DE
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
Orçamento Analítico de Obras de

Edificações
Eng. Civil Clemerson Silveira

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PLANEJAMENTO ORÇAMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS
DE ENGENHARIA
ORÇAMENTO ANALÍTICO DE OBRAS DE EDIFICAÇÕES
EMENTA
• Orçamentação;
– Orçamento x Orçamentação;
– Atributos do Orçamento;
– Etapas da Orçamentação;
– Utilidades da Orçamentação;
• Graus de Orçamento;
– Graus de detalha do Orçamento;
– Estimativa de Custo;
– Orçamento Preliminar;
– Orçamento Analítico;
• Composição de Custo;
• Levantamento de Quantidades;
• Custo de Mão de Obra;
• Custo de Material;
• Custo de Equipamentos;
• Curva ABC;
• Custo de Indireto;
• Preço de Venda e BDI;
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DE ENGENHARIA
ORÇAMENTAÇÃO
• Instrumento técnico para determina o custo;
• É quando feita a determinação de custo prováveis

de execução da obra;
• Primeiro passo para quem se dispõe a realizar

uma projeto é estimar quando ele irá custar.
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DE ENGENHARIA
ORÇAMENTAÇÃO x ORÇAMENTO
• Orçamentação:
– É o processo de determinação;
• Orçamento:
– É o produto;
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DE ENGENHARIA
ORÇAMENTO = DIRETOS + INDIRETOS + LUCRO + IMPOSTO
– Diretos: Mão de obra de operários + Material +

Equipamentos;
– Indiretos: Equipe de Supervisão e administrativa +
despesas gerais do canteiro e obra, taxas e entre
outros;
– Imposto e Lucro.
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ORÇAMENTAÇÃO
ATRIBUTOS DO ORÇAMENTO
• Os principais atributos:
– Aproximação: por se basear em previsões.
• Mão de Obra (Produtividade e Encargos Sociais);
• Material (Preço dos Insumos, Perdas e Reaproveitamento);
• Equipamento (Custo por Hora e Produtividade);
• Indiretos (Pessoal e despesas Gerais);
• Imprevistos (Retrabalhos e danos);
• Imposto (ISS - Imposto sobre Serviços).
– Especificidade: Orçamento para construções em cidades diferentes.

• Estrutura da empresa;
• Condições locais.
– Temporalidade: Validade do Orçamento.

• Flutuação no custo dos Insumos;
• Criação ou alteração de imposto e Cargo Sociais;
• Evolução dos métodos construtivos;
• Cenários Financeiros e Gerencias.
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ORÇAMENTAÇÃO
ETAPAS DA ORÇAMENTAÇÃO
– Estudos das condicionantes:

• Documentos disponíveis;
• Consultas ao Cliente.
– Composição de Custo:
• Definições técnicas;
• Plano de Ataque.
– Determinação do Preço:
• Soma dos Custos;
• Margem de Lucratividade.
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ESTUDOS DAS CONDICIONANTES
• Leitura e Interpretação de projeto e das especificações

técnicas;
8
• Leitura e Interpretação do edital:
9
• Visita Técnica:
– Levantar dados importante para orçamento;
– Avaliar vias de acesso;
– Verificar disponibilidades de materiais,
equipamentos, mão de obra na região;
– Identificar centros de fornecedores mais próximo;
– Informar com construtores vizinhos para
conseguir técnicas aplicadas na região;
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COMPOSIÇÃO DE CUSTO
• Identificação dos Serviços:

– É origem da quantificação está na quantificação dos serviços.
• Levantamento quantitativo:
– Incluir cálculos baseados em dimensões precisa fornecida no projeto
ou em alguma estimativa.
• Discriminação dos Custo Diretos:
– Custo diretamente associados aos serviços do campo.
• Discriminação dos Custo Indiretos:
– Custo requeridos para que tais serviços possam feitos.
• Cotações de preços:
– Coleta preço no mercado para diversos insumo.
• Definição de encargos sociais e Trabalhista:
– Envolve diversos impostos que incidem sobra hora trabalhada e
benefícios pagos pelo empregador. 11
FECHAMENTO DO ORÇAMENTO
• Definição de Lucratividade:
– Levando em consideração fatores como concorrência, risco do
empreendimento e necessidade estratégica de conquistar a obra.
• Cálculo do BDI:
– É um fator de majoração que representa o custo indireto, lucros e
impostos incidentes expresso é percentual.
• Desbalanceamento da Planilha:
– É uma “Jogada de preços” na planilha, sem alteração do preço venda.
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ORÇAMENTAÇÃO
UTILIDADES DA ORÇAMENTAÇÃO
O proposito da Orçamentação não se resumo á definição do Custo. Ele

tem uma abrangência maior, servindo de subsídio para outras
aplicações, tais como:
• Levantamento de Materiais:
– Ajudar o construtor planeja compras, identificar fornecedores, estudar
formas de pagamentos e analisar metodologia executiva.
• Obtenção de índices para acompanhamento:
– O construtor realizar uma comparação do que orçou para que está
definitivamente acontecendo na obra. Além de serve como meta de
desempenho para equipe do campo.
• Realizações de Simulações:
– Tratar-se cenários alternativos para encontrar a combinação que torne a
obra mais barata.
• Geração de cronograma físicos e financeiro:
– Retrata evolução do serviços quantificando receitas e custos dos mesmos
serviços.
• Analise da Viabilidade econômico-financeira:
– O Balanço entre custos e receitas da obra ao longo dos meses. 13
FECHAMENTO DO ORÇAMENTO
• Definição de Lucratividade:
– Levando em consideração fatores como concorrência, risco do
empreendimento e necessidade estratégica de conquistar a obra.
• Cálculo do BDI:
– É um fator de majoração que representa o custo indireto, lucros e
impostos incidentes expresso é percentual.
• Desbalanceamento da Planilha:
– É uma “Jogada de preços” na planilha, sem alteração do preço venda.
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GRAUS DE ORÇAMENTO
GRAU DE DETALHE DO ORÇAMENTO
A depender do Grau de detalhamento de um orçamento, ele

pode ser classificado como:
• Estimativa de Custo:
– Avaliação expedida com base em custo histórico e comparação com
projeto similares. Dá uma ideia aproximada da ordem de grandeza do
custo do empreendimento.
• Orçamento preliminar:
– É mais detalhado que estimativa de custo. Pressupõe o levantamento
de quantidades e requer a pesquisa de preços dos principais insumos
e serviços. Sua grau de incerteza é menor.
• Orçamento analítico ou detalhado:
– Elaborado com composição de custo e extensa e pesquisa de preços
de insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo “real”,
com uma reduzida margem de incerteza. 16
ESTIMATIVA DE CUSTO
A estimativa de custo é feita a parti de indicadores genéricos,

número consagrados que servem para uma primeira abordagem
da faixa de Custo de obra.
Na obra de edificações, um indicador bastante usado é custo por

metro quadrado construído.
Inúmera são as fontes de referência desse parâmetro, sendo o

custo unitário básico (CUB) o mais utilizado.
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ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
Origem
• O Custo Unitário Básico (CUB) teve origem através da Lei Federal nº
4.591 de 16 de dezembro de 1964. Em seu artigo 53 e 54.
• Estes dois artigos da Lei Federal 4.591/64 esclarecem três aspectos

muito importantes:
– A responsabilidade de calcular o CUB/m² é dos Sindicatos da Indústria da
Construção Civil;
– Período para divulgação: os Sindicatos da Indústria da Construção Civil
devem divulgar o CUB/m² até o dia 05 do mês;
– Cabe à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da Comissão
de Estudo de Avaliação de Custos Unitários na Construção Civil (CE-02:139.13)
do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), elaborar a Norma que
estabelece a metodologia a ser adotada pelos Sinduscons de todo o país para
o cálculo do CUB/m². 18
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
19
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
• Atualmente a Norma Brasileira que estabelece a metodologia de cálculo do

CUB/m² é a ABNT NBR 12721:2006 e no item 8.3.5: O CUB/m² representa o
custo parcial da obra e não o global, isto é, não leva em conta os demais
custos adicionais.
• “Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os
seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços
por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto
e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações,
submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol
freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões,
aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação,
ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como
área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação
(piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação
do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A -
quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos
arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais;
remuneração do construtor; remuneração do incorporador.”
20
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
21
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
Os projetos-padrão
• A ABNT NBR 12721:2006, em seu item 3.3, define projetos-
padrão como:
– “Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de
edificações, que são usualmente objeto de incorporação para
construção em condomínio e conjunto de edificações, definidos por
suas características principais:
• a) número de pavimentos;
• b) número de dependências por unidade;
• c) áreas equivalentes à área de custo padrão privativas das unidades autônomas;
• d) padrão de acabamento da construção;
• e) número total de unidades.”
22
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
De acordo com a ABNT NBR 12721:2006, os projetos-padrão

utilizados no cálculo do CUB/m² são os seguintes:
23
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
A caracterização completa dos projetos-padrão é apresentada a
seguir.
24
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
• Exemplo 01:
– Para um edifício residencial de oito pavimentos, com 300 m² de área
por pavimento, padrão normal, em Salvador, calcular o custo de
construção usando o CUB.
– Solução:
• Área total Construída = 8 * 300 = 2400 m²
• CUB Banhia/2018 (R-8/N) = R$ 1.404,30/m²
• Custo total: 2400 m² X R$ 1.404,30/m² = 3.370.320,00 ~= R$ 3,4 milhões. 25
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
• Exemplo 02:
– Para um edifício residencial de oito pavimentos, com 300 m² de área
por pavimento, padrão normal, em Manaus, calcular o custo de
construção usando o CUB.
– Solução:
• Área total Construída = 8 * 300 = 2400 m²
• CUB Manaus Agosto/2022 (R-8/N) = R$ 1.936,08/m²
• Custo total: 2400 m² X R$ 1.936,08/m² = 4.646.592,00 ~= R$ 4,7 milhões. 26
ESTIMATIVA DE CUSTO
CUB
• Exemplo 03:
– Calcular o custo de construção usando o CUB e informações adicionais
abaixo.
• Edifício residencial com térreo, 7 pavimentos e Subsolo com 3.655 m².
• Localização em Manaus;
• 2 Elevadores - R$ 200.000,00;
• Fundação em estacas do tipo hélice contínua - R$ 120.000,00;
• Playground com escorregador, caixa de areia e gira-gira - R$ 45.000,00;
• BDI 30%.
– Solução
• Passo #1) Pesquisando e definindo o CUB
• Passo #2) Estimando custos não inclusos no CUB
• Passo #3) Definindo o BDI
• Passo #4) Cálculo do Custo Final
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GRAUS DE ORÇAMENTO
Geral
• Conjunto de
Ex.: Serviços Preliminares,
Etapa Modificações
Fundação, Alvenaria e Cobertura.
da obra;
• Etapa Física Ex.: Limpeza do Terreno,

Serviço da Execução Concretagem do pilar, Instalação da
de Obra; Caixa de Gordura e Pintura interna.
• Conjunto de
ações para Ex.: Hora do Servente, Aço CA-60,
Composição realizar um Cerâmica e Retro Escavadeira.
Serviço;
Específico 28
DE ENGENHARIA
Serviços Preliminares Escavação
Fundação Forma
Armação Hora Servente

Super. Estrutura
Obra Concretagem Hora Pedreiro
Alvenaria
....... Concreto
.......
CUB Etapa Serviço Composição

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GRAUS DE ORÇAMENTO
ORÇAMENTO PRELIMINAR
• Trabalha-se com uma quantidade maior de indicadores, que representam
um aprimoramento de estimativa inicial.
• Os indicadores servem para gerar pacotes trabalho menores, de maior
facilidade de orçamentação e analise da sensibilidade de preços.
30
GRAUS DE ORÇAMENTO
ORÇAMENTO PRELIMINAR
• Exemplo:
– Estimar os quantitativos de concreto, aço e fôrma do edifício residencial.
Solução:
Área construída: 2.400 m²
Volume de concreto: Área * espessura média:

Volume de concreto: 2.400 m² x 0,14 m = 336m³
Peso da Armação: Volume de Concreto * taxa de aço:

Peso da Armação: 336 m³ * 85kg/m³ = 28.560 kg = 28,6t
Área da Forma: Volume de Concreto * taxa da forma:

Área da Forma: 336 m³ * 13m²/m³ = 4.368m²
31
GRAUS DE ORÇAMENTO
ORÇAMENTO ANALÍTICO
• Constitui a maneira mais detalhada e precisa de

prever o custo da obra.
• Ele é feito a parti de composições de custo e de
cuidadosa pesquisa de preços dos insumos,
procura chegar a um valor bem próximo do Custo
Real.
• O orçamento analítico vale-se de uma
composição de custos unitários para cada serviço
da obra, levando em consideração o quanto de
Mão de obra, material e equipamento é gasto em
sua execução.
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COMPOSIÇÃO DE CUSTO
DEFINIÇÃO
• Processo de Estabelecimento dos custos

incorridos para execução de um serviço ou
atividades:
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COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO
• Corresponde a uma unidade de serviço, como custo:

– De 1 m³ de escavação Manual;
– De 1 m² de alvenaria de tijolo cerâmico 9 x 14 x 9cm;
• A composição de custo é uma tabela que apresenta
todos os insumos que entram diretamente na
execução de uma unidade de serviço, com seus
respectivos custo unitários e totais.
34
35
• Exemplo:
– Para composição de Custo unitário disposta na tabela.
• Interpretar a composição;
• Calcular as quantidades e os custos de cada insumo para uma obra, cujo
quantitativo seja 80 m³ de concreto estrutural;
• Dimensionar a equipe para concretar os 80 m³ no prazo de 40 horas.
36
• Solução:
– Interpretar a composição;
• Para 1 m³ de concreto, são requeridos:
• 306 kg de cimento (6,12 sacos)
• 0,901m³ de areia
• 0,209m³ de brita 1
• 0,627m³ de Brita 2
• 8 horas servente
• 1 hora de pedreiro
• 0,35 horas de betoneira
37
• Solução:
– Calcular as quantidades e os custos de cada insumo para uma obra, cujo quantitativo seja 80 m³ de
concreto estrutural;
38
• Solução:
– Dimensionar a equipe para concretar os 80 m³ no prazo de 40 horas.
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LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES
• A orçamentação de uma obra requer

conhecimento:
– Nos serviços que a compõem;
– E o quanto de cada um deve ser realizado.
Descrição Unidade Quantidade
SERVIÇOS INICIAIS
ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA PLENO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H
MESTRE DE OBRAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H
PLACA DE OBRA EM CHAPA DE ACO GALVANIZADO M2
EXECUÇÃO DE ESCRITÓRIO EM CANTEIRO DE OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS M2
ISOLAMENTO DE OBRA COM TELA PLASTICA COM MALHA DE 5MM M2
MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALA COM PROF. LARG. DE 0,8 M A 1,5 M, EM SOLO DE 1A CATEGORIA M3
TRANSPORTE DE ENTULHO COM CAMINHAO BASCULANTE 6 M3, RODOVIA PAVIMENTADA, DMT 0,5 A 1,0 KM M3
FUNDAÇÃO
ESTACA PRÉ-MOLDADA, SEÇÃO CIRCULAR, CAPACIDADE DE 100 T, COMPRIMENTO TOTAL DE 5M ATÉ 12M, BATE-ESTACAS POR GRAVIDADE M
ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO
LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM BLOCOS DE COROAMENTO OU SAPATAS, ESPESSURA DE 5 CM M2
FABRICAÇÃO DE FÔRMA PARA LAJES, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, E = 17 MM M2
LAJE PRE-MOLD BETA 12 P/3,5KN/M2 VAO 4,1M INCL VIGOTAS TIJOLOS ARMADU-RA NEGATIVA CAPEAMENTO 3CM CONCRETO 15MPA ESCORAMENTO MATERIAIS E MAO DE OBRA. M2
ARMAÇÃO DE LAJE DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UM EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS UTILIZANDO AÇO CA-60 DE 5,0 MM - MONTAGEM KG
ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO ESTRUTURAL 14X19X29 CM, (ESPESSURA 14 CM) FBK = 14,0 MPA, UTILIZANDO PALHETA M2
CONCRETAGEM (PAREDES E LAJES) COM SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS, CONCRETO USINADO BOMBEÁVEL FCK 20 MPA - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO M3
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• Exemplo
Total Início da Término da Duração
Etapa Descrição da Etapa
(R$) Etapa Etapa (Dias)
1 Serviços Preliminares R$ 16.490,00 25-jul-16 8-ago-16 14
2 Alvenaria R$ 66.790,90 11-ago-16 7-nov-16 88
3 Revestimento R$ 29.655,00 12-nov-16 21-dez-16 39
4 Pintura R$ 29.552,18 7-jan-17 28-jan-17 21
5 Instalações Hidráulicas R$ 23.100,00 2-fev-17 19-fev-17 17
6 Instalações Sanitárias R$ 19.777,00 23-fev-17 14-mar-17 19
7 Instalações Elétricas R$ 26.245,00 19-mar-17 15-mai-17 57
8 Cobertura R$ 15.625,00 25-mai-17 30-jun-17 36
9 Acabamentos R$ 58.650,00 2-jul-17 25-ago-17 54
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• A etapa de levantamento consiste

na quantificação dos diversos
materiais de um determinado
serviço, e deve ser feita com
base:
– Desenhos fornecidos pelo
projetista;
– Dimensões especificadas;
– Características técnicas.
Obs.: Memória de Cálculo.

42
• Grandezas envolvidas no levantamento de quantidades:
Dimensão Exemplos
Linear Tubulação, Meio-fio, cerca e rodapé.
Área ou Superficial Limpeza, fôrma, alvenaria, forro,
esquadria, pintura e Impermeabilização
Volumétrica Concreto, escavação e aterro.
De peso Armação e estrutura metálica.
Adimensional Poste, placas de sinalização ( Serviços que
não são pagos por medidas, mas por
simples contagem).
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• Classificação de materiais quanto a permanência:
Classe Característica Exemplo

Permanentes Ficam Incorporados ao Concreto, aço, tinta, areia,
produto final brita, cimento e tijolo
Não permanentes São utilizados durante a Madeira para fôrmas e
fase da construção e escoramento,
removidos em seguida desmoldastes e tubulações
provisórias
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PRINCIPAIS SERVIÇOS
• Levantamento Quantitativo
– Principais Serviços:
• Demolição;
• Fôrma;
• Armação;
• Alvenaria;
• Pintura;
• Cobertura.
45
• Demolição:
– O volume da estrutura demolida “cresce” quando passa de
construção ao entulho;
– Esse “inchamento”, varia de material para material, e de
acordo com método de demolição;
VOLUME DE REMOÇÃO DE ENTULHO = VOLUME DEMOLIÇÃO X 2
– Exemplo:
• 1m³ de alvenaria demolida = 2m³ de entulho
46
• Fôrma:
– É importante que haja um projeto executivo, com detalhamento das peças;
– Índices:
• Taxa de prego por m² de fôrma - 0,20 a 0,25 kg/m²;
• Taxa de desmoldante por m² de fôrma – 0,10 l/m².
– Exemplo:
• Levantar os quantitativos de todos os materiais necessários ao serviço de
fabricação, montagem e escoramento da fôrma da estrutura abaixo:
47
• Fôrma:
– Sarrafos
• Verticais:
– Comprimento ÷ Espaçamento = Total
– 7,70 m ÷ 0,45 m = 17,1 (18 unidades)
– 18 un x 2 lados = 36 un
– 36 un x 2,90 m = 104,4 m 48
• Fôrma:
– Sarrafos
• Horizontal:
– Altura ÷ Espaçamento = Total
– 2,90 m ÷ 0,60 m = 4,8 (5 unidades)
– 5 un x 2 par x 2 lados = 20 un
– 20 un x 7,70 m = 154 m
49
• Fôrma:
– Chapa compensada
• Dimensões:
– 2,20 m x 1,10 m = 2,42 m²
• Quantidade de chapas:
– (7,70 m x 2,90 m = 22,33 m²) / 2,42 m² = 9,22 un
• Total
– 9,22 x 2 lados = 18,44 un
– 18,44 un x 2,42 m² = 44,62 m² 50
• Fôrma:
– Escoras
• Comprimento / Espaçamento
• 7,70 m / 1,35 m = 5,7 ( 6 unidades)
• 6 un x 3,0 m = 18 m
– Piquete
• 6 un x 1,0 m = 6 m 51
• Fôrma:
– Tensor metálico
• A cada 2 cruzamentos na horizontal
– 5 x 9 = 45 unidades
– Prego
• Usar taxa de 0,25 kg/m²
– (7,70 m x 2,90 m = 22,33 m²) x 2 lados = 44,6 m²
– 44,6 m² x 0,25 kg/m²
– Total = 11,2 kg
– Desmoldante
• Usar taxa de 0,10 l/m²
– 44,6 x 0,10 l/m²
– Total = 4,5 l
52
• Armação
– Agrupados por bitola, o comprimento pode ser
convertido em peso por meio da seguinte
correspondência:
*O CA-50 possui a resistência característica de 500 MPa. Já o CA-60 possui a resistência característica de 600 MPa. 53
ARMAÇÃO
• Exemplo
– Levantar o peso da armação da estrutura, cujo
quadro da ferragens é mostrado abaixo:
Diâmetro Comp. Quant. Comp.
Nº
(mm) Unit. (m) Total (m)
1 8,0 4,5 20 90,0
2 10,0 6,0 50 300,0
3 8,0 1,2 34 40,8
4 12,5 8,0 4 32,0
5 12,5 4,8 40 192,0
6 10,0 2,0 18 36,0
54
ARMAÇÃO
• Peso Diâmetro
(mm)
Comp. Total
(m)
Peso por
metro Peso (Kg)
(kg/m)
90,0 + 40,8
8,0 0,40 52,3
= 130,8
10,0 300,0 + 36,0 = 0,63 211,7
336,0
12,5 32,0 + 192,0 1 224,0
= 224,0
Total 488,0
Peso por
Diâmetro Comp. Total
metro Peso (Kg) + 10%
(mm) (m)
(kg/m)
90,0 + 40,8 52,3*1,1 =
8,0 0,40
= 130,8 57,5
10,0 300,0 + 36,0 = 0,63 211,7*1,1 =
336,0 232,9
12,5 32,0 + 192,0 1 224,0*1,1 =
= 224,0 246,4
55
Total 536,8
• Alvenaria
– O levantamento de quantidades de alvenaria destina-

se a obter a área de parede a ser edificada.
– A área de alvenaria servirá de base para o

levantamento de quantidades de outros serviços, tais
como:
• Chapisco;
• Emboço;
• Reboco;
• Pintura;
• Azulejo.
56
• Alvenaria
– Cálculo da área de alvenaria:
• Comprimento x Altura;
• Perímetro x Pé-direito.
57
• Alvenaria
Aberturas
Vão na alvenaria < 2 m² Não se desconta a abertura
Vão na alvenaria ≥ 2 m² Desconta-se o que exceder a
2,0m²
A análise é feita vão por vão, Ex.: se forem duas janelas,
e não pela soma dos vãos desconta-se o que exceder a
2,0m² em cada uma delas
– Exemplo 1
• Calcular a área de alvenaria:
– Parede de 6,0m x 2,8m com janela de 1,5m x 1,0m.
» Vão janela: 1,5 x 1 = 1,5m² (Não se desconta a abertura)
» Área = (6,0m x 2,8m=16,8 m²) - 0 = 16,8 m²
58
ALVENARIA
• Exemplo 1
• Calcular a área de alvenaria:
– Parede de 6,0m x 2,8m com janela de 1,5m x 2,0m.
» Vão janela : 1,5 x 2 = 3 m² (Desconta-se o que exceder a
2,0m²)
» Área = (6,0m x 2,8m = 16,8 m² ) - (3 m² - 2 m²) =
» 16,8 m² - 1 m² = 15,8 m²
– Parede de 6,0m x 2,8m com 1 janela de 1,5m x 1,0m e 1 janela
de 1,5m x 2,0m.
» Vão Janela 1: 1,5 x 1 = 1,5m² (Não se desconta a abertura)
» Vão Janela 2: 1,5 x 2 = 3 m² (Desconta-se o que exceder a
2,0m²)
» Área = (6,0m x 2,8m = 16,8 m² ) - (0) - (3 m² - 2 m²) =
59
» 16,8 m² - 1 m² = 15,8 m²
ALVENARIA
• Quantidade de bloco e argamassa de levante

– A quantidade de blocos e argamassa por metro quadrado
de alvenaria depende da dimensão do bloco e da
espessura das juntas horizontais e verticais.
60
ALVENARIA
• Exemplo 2
– Para uma alvenaria com bloco de 14 cm (largura) x 19 cm x
39 cm e juntas de 1,5 cm, calcular o consumo teórico de
blocos e de argamassa de levante por m² de parede.
• Número de blocos por m² de alvenaria:

1
𝑛= = 12,04 un/m²
0,39 + 0,015 𝑥 (0,19 + 0,015)
• Volume de argamassa por m² de alvenaria:
V = [1 – 31,47 x (0,19 x 0,14) ] x 0,09 = 0,01466 m³
61
• Pintura
– A quantidade de tinta (e também lixamento, selador e
massa corrida, se aplicáveis) depende da área total a ser
pintada.
– Como portas, portões, janelas, grades e armários possuem
reentrâncias, fica impraticável levantar a área real a ser
pintada.
– A regra usada é aplicar um multiplicador sobre a área
frontal (vão-luz) do elemento a ser pintado.
62
PINTURA
Elemento Multiplicador do vão-luz

Esquadria de guilhotina O consumo de tinta por m² é
2 função do tipo de tinta e das
sem batente
condições do substrato.
Esquadria (duas faces
2,5
pintadas) Como orientação, pode-se
Esquadrias chapeadas, adotar 30-40 m² / galão por
2,5
onduladas, de enrolar demão (1 gal = 3,6 l)
Esquadria de guilhotina
3
com batente
Elemento vazado (tipo
4
cobogo
Esquadria com veneziana 5
Armário (pintura interna e
5
externa)
63
• Cobertura
– Deve-se sempre tomar em consideração a inclinação de cada água do

telhado, eu normalmente é dada sob a forma percentual.
– Como geralmente as dimensões do telhado são obtidas em projeção

horizontal a partir da planta baixa, é necessário obter a área real do
telhado.
• Ou seja, ao longo da sua hipotenusa.
• Para isso, basta multiplicar a área da projeção horizontal por um
fator de cálculo (em função da inclinação).
64
• Cobertura
65
• Cobertura
– Fator de cálculo para área de telhado
Inclinação (%) Graus Fator

10% 5,71 1,005
20% 11,31 1,020
30% 16,7 1,044
40% 21,80 1,077
66
• Exemplo
– Fazer levantamento da área do Telhado
Primeira água
Área : 240 m² x 1,044 =
250,6 m²
Segunda água
Área : 96 m² x 1,077 =
103,4 m²
Total = 354,0 m²
67
• Exemplo
– Para o nosso estudo de caso vamos utilizar a Telha
Portuguesa:
• Material: Cerâmica
• Quantidade: 16 telhas por metro quadrado de telhado
• Peso: 2,5 Kg por peça
• Inclinação Mínima: 30%
– Multiplicamos então a área inclinada 354 m² x 16 telhas (o
número de telhas que cobrem o telhado por m²) = 5.664
um (telhas).
– Acrescentando + 5% de perda = 5.950 um (arredondado).
68
• Formulários de levantamento
– A maneira mais prática de calcular e documentar os

quantitativos de chapisco, emboço, reboco, massa única,
pintura de paredes, azulejo e rodapé é mediante a
utilização de um formulário cujos dados de entrada são o
perímetro e a altura de cada cômodo.
– Como estes serviços estão vinculados à área ou perímetro

de paredes, o cálculo fica mais simples.
69
• Formulários de levantamento de revestimentos

Altura
Cômodo Perímetro (m) Descontos (m²)
(m)
2 x 0,8 = 1,6 m²
5+4+5+4=
Sala 2,80 2 x 1,2 = 2,4 - 2 = 0,4 m²
18,00
0,40
Quarto 1
Quarto 2
Banheiro
1
Corredor
Total
70

Altura
Cômodo Perímetro (m) Descontos (m²)
(m)
5+4+5+4= 2 x 0,8 = 1,6 < 2 = 0

Sala 2,80
18,00 2 x 1,2 = 2,4 - 2 = 0,4 m²
Quarto 1
Quarto 2
Banheiro 3+2+3+2=
2,80
1 10,00
Corredor
Total
71

Massa
Perímetro Altura Descont Emboç Pintura Azulejo
Cômodo Chapisco (m²) Corrida
(m) (m) os (m²) o (m²) (m²) (m²)
(m²)
18 x 2,8 = 50,4 – 0,4=

Sala 18,00 2,80 0,40 50,00 50,00 50,00
50,00
Quarto 1
Quarto 2
Banheiro 1 10,00 2,80 10 x 2,8 = 28,00 28,00 28,00
Corredor
Total 78,00 78,00 50,00 50,00 28,00

72
• Formulários de levantamento de pisos

– Outro formulário serve para o levantamento das quantidades de piso,
contrapiso, impermeabilização, forro e pintura de teto;
– Isso porque estes serviços vinculam-se com a área do cômodo.
Piso (m²) Pintura (m²)
Área Impermeabilizaç
Cômodo Contrapiso (m²)
(m²) ão (m²)
Granito Cerâmica Porcelanato Teto
Quarto 1 20,00 20,00 - - 20,00 - 20,00
Quarto 2 12,00 - 12,00 - 12,00 - 12,00
Banheiro 6,00 - 6,00 - 6,00 6,00 6,00
Total 38,00 20,00 18,00 - 38,00 6,00 38,00

73
• Perdas
– Diferença dimensional entre projeto e campo;
– Carga e descarga malfeitas;
– Armazenamento impróprio;
– Manuseio e transporte impróprios;
– Roubo.
Insumo Perda (%) Motivo
Aço 15 Desbitolamento das barras e pontas que sobram
Azulejo 10 Transporte, manuseio e cortes para arremates
5 Preparo de concreto e argamassa com betoneira
Cimento
10 Preparo de concreto e argamassa sem betoneira
Blocos de
4 Transporte, manuseio e arremates
concreto
Blocos
8 Transporte, manuseio e cortes
Cerâmicos 74
CUSTO DE MÃO OBRA
• Encargos Sociais e Trabalhista

– Em Sentido Estrito
• Previstos em Lei e aos quais empregador está obrigado
a cumprir.
• Divido entre Horista (131%) e Mensalista (81%).
– Em Sentido Amplo;
• Incluir no rol do encargos todo os demais custos que
possam ser referenciado à hora do trabalhador.
• Divido entre Horista (196%) e Mensalista (127%).
75
CUSTO DE MÃO OBRA
• Encargos Sentido Estrito

– Encargos sociais básico ( INSS, FGTS e SECONCI)
Horista (37,80% ) Mensalista (37,80%)
76
CUSTO DE MÃO OBRA

– Encargos trabalhista (Férias, Repouso Semanal);
Horista (50,43%) Mensalista (19,44%)
77
CUSTO DE MÃO OBRA

– Encargos Indenizatórios e Incidências
Acumulativas.
Horista (19,09% e 23,71%) Mensalista (13,83% e 10,15%)
78
CUSTO DE MÃO OBRA
• Desoneração da Folha de Pagamento

– Consiste na Substituição previdenciária:
• 20% folha de pagamento ou
• 4,5% sobre receita bruta
– Não há redução de imposto, o que há é a troca do
local de incidência do imposto.
– Podem optar pela desoneração as empresa cujas as
atividades estão descritas no CNAE:
• 412 – Construção de Edifícios;
• 432 – Instalações elétricas, hidráulicas;
• 433 – Obras de acabamento;
• 439 – Outros serviços especializados para construção.
79
CUSTO DE MÃO OBRA
• Quando não vale a pena desonerar a folha de pagamento

na construção civil.
– No caso das construtoras que terceirizam toda mão de obra de
execução e a folha de pagamento do pessoal administrativo é
muito pequena. Em contratos que não tem retenção.
– No caso de empresas construtoras que também são

incorporadoras, onde a contribuição substitutiva incide sobre a
receita da venda de imóveis além da venda de serviços.
– Empresas que contratam empreitada mista, com fornecimento

de materiais, que é o caso dos contratos com órgãos públicos,
Neste caso a Receita Bruta contempla o custo dos materiais e
equipamentos. Dependendo da incidência de mão de obra e do
valor da folha do pessoal administrativo.
80
CUSTO DE MÃO OBRA
• Quando vale a pena optar pela desoneração

– Quando a folha de pagamento representa mais de
22,5% do valor dos serviços.
– Quando a empresa possui uma folha de
pagamento significativa de pessoal administrativo
e pró-labore
– Quanto tem valor de retenção para compensar
com a folha. O saldo de retenção pode ser
compensado com a CPRB.
81
CUSTO DE MATERIAL
• Cotação de Insumo
– Especificação técnicas;
– Unidade e embalagem
– Quantidade;
– Prazo de Entrega;
– Condições de pagamento;
– Validade da proposta;
– Local e condições de entrega;
• Preço FOB “preço posto na fábrica”
• Preço CIF “ Inclui a mercadoria e os custos de seguro e frete”
– Despesas Complementares (frete e imposto);
• Diferença da alíquota do ICMS.
82
CUSTO DE MATERIAL
• Comparações de Cotações
– Confirma se estão utilizando a mesma base de
informações (escopo);
– Exemplo:
• Cotação de preço de três fornecedores
Item Fornecedor ABC Fornecedor CDE Fornecedor EFG
Fornecimento R$ 20.000,00 R$ 18.000,00 R$ 15.000,00
Instalação R$ 4.000,00 Não Instala Não Instala
Base do Preço Preço CIF Posto na Obra Na metalúrgica
83
CUSTO DE EQUIPAMENTO
• CUSTO DE EQUIPAMENTO
– Custo Horário total
• Hora Produtiva e Hora Improdutiva
– Custo de Propriedade
• Depreciação
– Valor da Aquisição
– Vida útil
– Valor residual
– Custo da Operação
– Custo da Manutenção
84
CURVA ABC
• Curva ABC de Insumos
85
CURVA ABC
• Curva ABC de Insumos
• Faixa A: engloba os insumos que perfazem 50% do custo total.

• Faixa B: engloba entre os percentuais de 50% e 80% do custo total.
• Faixa C: todos os insumos restantes.
86
CUSTO INDIRETO
• Fatores de Influência
– Faixa de 5% a 30% do custo total da construção
• Localização Geográfica
• Politica da Empresa (Hierarquia);
• Prazo
• Complexidade.
– Época de Ocorrência
• Anterior à obra ( Visita de Campo, estudos técnicos e
elaboração de planejamento);
• Simultânea à obra (Salário e despesas correntes do canteiro)
• Posterior à obra (Desmobilização do canteiro e taxas de
Habite-se).
87
CUSTO INDIRETO
• Itens do Custo Indireto

– Equipe técnica;
– Equipe de Suporte;
– Equipe Administrativa;
– Mobilização e desmobilização;
– Equipamento do canteiro;
– EPI e EPC;
– Ferramentais;
– Taxas;
– Consumo de Energia e Água.
88
FIM
MUITO OBRIGADO !!!
Eng. Civil Clemerson Silveira

98277-0070
89

Orçamento Analitico - Pós-Graduação Fametro - Aula 24-09

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PLANEJAMENTO ORÇAMENTO DE

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

Orçamento Analítico de Obras de

Eng. Civil Clemerson Silveira

• Instrumento técnico para determina o custo;

• É quando feita a determinação de custo prováveis

• Primeiro passo para quem se dispõe a realizar

ORÇAMENTO = DIRETOS + INDIRETOS + LUCRO + IMPOSTO

– Diretos: Mão de obra de operários + Material +

– Especificidade: Orçamento para construções em cidades diferentes.

– Temporalidade: Validade do Orçamento.

– Estudos das condicionantes:

• Leitura e Interpretação de projeto e das especificações

• Leitura e Interpretação do edital:

• Identificação dos Serviços:

O proposito da Orçamentação não se resumo á definição do Custo. Ele

A depender do Grau de detalhamento de um orçamento, ele

A estimativa de custo é feita a parti de indicadores genéricos,

Na obra de edificações, um indicador bastante usado é custo por

Inúmera são as fontes de referência desse parâmetro, sendo o

• Estes dois artigos da Lei Federal 4.591/64 esclarecem três aspectos

• Atualmente a Norma Brasileira que estabelece a metodologia de cálculo do

De acordo com a ABNT NBR 12721:2006, os projetos-padrão

• Etapa Física Ex.: Limpeza do Terreno,

Serviços Preliminares Escavação

Armação Hora Servente

Obra Concretagem Hora Pedreiro

CUB Etapa Serviço Composição

Volume de concreto: Área * espessura média:

Peso da Armação: Volume de Concreto * taxa de aço:

Área da Forma: Volume de Concreto * taxa da forma:

• Constitui a maneira mais detalhada e precisa de

• Processo de Estabelecimento dos custos

• Corresponde a uma unidade de serviço, como custo:

• A orçamentação de uma obra requer

2 Alvenaria R$ 66.790,90 11-ago-16 7-nov-16 88

3 Revestimento R$ 29.655,00 12-nov-16 21-dez-16 39

4 Pintura R$ 29.552,18 7-jan-17 28-jan-17 21

5 Instalações Hidráulicas R$ 23.100,00 2-fev-17 19-fev-17 17

6 Instalações Sanitárias R$ 19.777,00 23-fev-17 14-mar-17 19

7 Instalações Elétricas R$ 26.245,00 19-mar-17 15-mai-17 57

8 Cobertura R$ 15.625,00 25-mai-17 30-jun-17 36

9 Acabamentos R$ 58.650,00 2-jul-17 25-ago-17 54

• A etapa de levantamento consiste

Obs.: Memória de Cálculo.

• Grandezas envolvidas no levantamento de quantidades:

• Classificação de materiais quanto a permanência:

Classe Característica Exemplo

VOLUME DE REMOÇÃO DE ENTULHO = VOLUME DEMOLIÇÃO X 2

– O levantamento de quantidades de alvenaria destina-

– A área de alvenaria servirá de base para o

• Quantidade de bloco e argamassa de levante

• Número de blocos por m² de alvenaria:

• Volume de argamassa por m² de alvenaria:

V = [1 – 31,47 x (0,19 x 0,14) ] x 0,09 = 0,01466 m³

Elemento Multiplicador do vão-luz

– Deve-se sempre tomar em consideração a inclinação de cada água do

– Como geralmente as dimensões do telhado são obtidas em projeção

Inclinação (%) Graus Fator

– A maneira mais prática de calcular e documentar os

– Como estes serviços estão vinculados à área ou perímetro

• Formulários de levantamento de revestimentos