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Como utilizar o Sinapi para orçar

Obras Públicas?
Eng. André Pachioni Baeta
andrebaeta@hotmail.com
andrepb@tcu.gov.br
Propriedades do orçamento
• ESPECIFICIDADE – Todo orçamento está intrinsecamente ligado ao
porte da empresa apta a realizar a obra, condições locais (clima,
relevo, vegetação, condições do solo, qualidade da mão de obra,
facilidade de acesso a matérias-primas etc.).
• TEMPORALIDADE - O orçamento realizado tempos atrás não é
válido para hoje. Apesar da possibilidade do reajustamento por
índices, existem flutuações de preços individuais dos insumos,
alterações tributárias, evolução dos métodos construtivos, bem
como diferentes cenários financeiros e gerenciais.
• APROXIMAÇÃO – Por basear-se em previsões, todo orçamento é
aproximado. O orçamento não tem que ser exato, porém necessita
ser preciso.

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Propriedades do orçamento
• VINCULAÇÃO AO CONTRATO – O contrato pode trazer várias
obrigações ao construtor com impacto no custo da obra. Cita-se
como exemplo:

– Regime de Execução Contratual e matriz de riscos (alocação de riscos)


(impacta na estimativa do percentual de riscos e contingências no BDI)
– Cláusula de reajuste (impacta na estimativa de riscos e contingências e
nos preços dos insumos)
– Prazo de execução dos serviços (grande impacto no custo com
mobilização e canteiro de obras e no custo de mão de obra em virtude de
pagamentos de horas-extras e adicional noturno).
– Cumprimento de requisitos de sustentabilidade ambiental.
– Exigências específicas sobre segurança do trabalho.
– Outras disposições contratuais sobre o escopo dos serviços: por exemplo,
fornecimento de energia e água a cargo do contratante.

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O Processo de Orçamentação de Obras

1) Levantamento e 2) Definição dos 3) Formação do Preço


Quantificação Custos Unitários de Venda

Condições de Custos Diretos Definição e


Contorno • Materiais Aplicação do BDI
• Estudo do Projeto • Mão de Obra •Remuneração
• Cláusulas do edital • Equipamentos •Matriz de Riscos
e do contrato
• Mobilização •Despesas
• Especificações dos Indiretas
serviços • Canteiro de
• Visita técnica Obras •Impostos
• Programação e • Desmobilização
Planejamento da • Adm. Local
Obra
Decreto 7.983/2013
Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia,
exceto os serviços de obras de infraestrutura de transporte, será obtido a
partir de composições de custos unitários previstas no projeto que integra
o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus
correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi ...”
Decreto 7.983/2013
“Art. 4º O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura
de transportes será obtido a partir das composições dos custos unitários
previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais
aos seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema
de Custos Referenciais de Obras – Sicro, cuja manutenção e divulgação
caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes -
DNIT...
(...)
Art. 6º No caso de inviabilidade da definição dos custos consoante o
disposto nos arts. 3º, 4º e 5º , a estimativa de custo global poderá ser
apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência
formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública
federal, em publicações técnicas especializadas, em sistema específico
instituído para o setor ou em pesquisa de mercado. “
Decreto 7.983/2013
Art. 8o Na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e
entidades da administração pública federal poderão adotar
especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas
composições de custo unitário, desde que demonstrada a pertinência dos
ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório
técnico elaborado por profissional habilitado.

Parágrafo único. Os custos unitários de referência da administração


pública poderão, somente em condições especiais justificadas em
relatório técnico elaborado por profissional habilitado e aprovado pelo
órgão gestor dos recursos ou seu mandatário, exceder os seus
correspondentes do sistema de referência adotado na forma deste
Decreto, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle, dispensada a
compensação em qualquer outro serviço do orçamento de referência.
Visão Geral do Sinapi
Introdução

• SINAPI = Sistema Nacional de Pesquisa de


Custos e Índices da Construção Civil
– custos e índices da construção civil
– atualização mensal
– divulgação de relatórios sobre preços de insumos,
serviços e projetos mensalmente nas 27 capitais das
unidades da federação
Entidades Responsáveis pelo Sinapi
• CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
– Gerencial o sistema (Hardware e Software);
– Cadastra composições de serviços (aspectos de engenharia);
– Cadastra projetos padronizados;
– Definição e atualização a partir de critérios de engenharia das especificações
técnicas dos insumos;
– Definição de conjuntos de famílias com as especificações dos insumos que as
compões.
• IBGE
– Coleta e tratamento estatístico mensal de preços de insumos (materiais,
salários, equipamentos e serviços);
– Pesquisa dos locais de compras;
– Cálculo e divulgação dos índices de preços da construção civil;
– Coleta extensiva, para subsidiar a revisão das famílias homogêneas, revisão de
coeficientes e formação de novas famílias de insumos.
Dados disponíveis
• Custos de...
– Insumos  material, mão de obra, equipamentos
– Serviços  composição sintética / analítica
– Projetos padronizados  habitacionais, comerciais, equipamentos
comunitários, saneamento básico

• Tipos de obra abrangidos:


– Habitação
– Saneamento básico
– Infraestrutura urbana e rural (vias)
– Drenagem
– Equipamentos comunitários e centros de lazer
Histórico do SINAPI
2016: 3300
composições
aferidas

▪ 1969  BNH implanta SINAPI


▪ 1986  CAIXA torna-se gestora do sistema
▪ Objetivo: subsidiar análise de projetos a serem financiados com recursos do FGTS.
▪ 2003  LDO oficializa SINAPI como base de custos referenciais para obras com recursos federais.
▪ 2007  O Acórdão TCU 1736/2007-Plenário determina a aferição das composições do Sinapi e a criação do Sinapi
Referencial.
▪ 2013  O uso do Sinapi deixa de constar das LDO’s. O Decreto 7983/2013 mantém o SINAPI para a elaboração do
orçamento de referência de obras com recursos da União. Início do processo de aferição das composições do
Sinapi.
Estrutura básica do SINAPI
• Composições de serviços
– Distribuídas em “bancos de composições”
• Banco de Instituição (BI)
• Banco Regional da CAIXA (BR)
• Banco Nacional da CAIXA (BN)
• Banco de Conveniado
• Banco CAIXA REFERENCIAL

Decorrente do AC-1736/07-P
• Insumos
– Distribuídos em “famílias”
– Classificação
• Representativo  preço pesquisado pelo IBGE
• Representado  preço estimado por coeficiente de correlação com “representativo”
Material Disponibilizado na Internet
www.caixa.gov.br > Governo > SINAPI
• Relatórios de Insumos, preços medianos com e sem desoneração, para as 27 capitais dos Estados e
Distrito Federal;
• Relatórios de Composições Sintéticas, custos com e sem desoneração, para as 27 capitais dos Estados
e Distrito Federal;
• Catálogos de Composições Analíticas (em xls);
• Cadernos Técnicos de Composições Aferidas em processo de Consulta Pública;
• Cadernos Técnicos das Composições Aferidas vigentes;
• Relação de Composições Aferidas do Banco Referencial;
• Relatório de Manutenção de Insumos do Banco Nacional;
• Relatório de Manutenção de Composições do Banco Referencial;
• Planilhas de Cálculo dos Encargos Sociais, com e sem desoneração, para as 27 capitais dos Estados e
Distrito Federal;
• Informações para Instituições Públicas visando a realização de convênio com a CAIXA para acesso ao
SIPCI;
• Manual de Metodologias e Conceitos do SINAPI;
• Orçamentos de Projetos Padronizados (relatórios por característica física);
• Treinamento à distância do Sinapi.
Sinapi SIPCI – Acesso Mediante Convênio
– Acesso via internet desde o início de 2007
– www.caixa.gov.br > Governo > SINAPI > SIPCI
– ou: https://www.sipci.caixa.gov.br
– Disponível aos entes que firmaram convênio com a CAIXA especificamente para uso
do sistema
– Acesso irrestrito a todas as funcionalidades do Sinapi
– Há níveis de acesso a dados, de acordo com o conveniado
– Possibilidade de geração de relatórios em TXT e XLS
– Possibilidade de geração de relatórios de bancos regionais
– Possibilidade de geração de relatórios tanto com a mediana como com o primeiro e
terceiro quartis dos preços coletados
– Principal uso na orçamentação de obras:
• Geração de relatórios de insumos e de composições sintéticas e analíticas
Apresentação do Manual de
Metodologias e Conceitos do Sinapi
Apresentação dos Cadernos
Técnicos do Sinapi
Exemplo: Estacas
Apresentação dos Projetos Padronizados
Cadastrados no Sinapi
Apresentação dos Projetos Padronizados
Cadastrados no Sinapi
Apresentação dos Projetos Padronizados
Cadastrados no Sinapi
Apresentação dos Projetos Padronizados
Cadastrados no Sinapi
Observações sobre os Insumos do Sinapi
Tipos de Insumos no SINAPI
Os relatórios do SINAPI informam a origem do preço coletado pelo IBGE,
classificando os insumos em três categorias:
▪C – para preço coletado pelo IBGE;
▪CR – para preço obtido por meio do coeficiente de representatividade do
insumo;
▪AS – para preço atribuído com base no preço do insumo para a localidade de
São Paulo.

A adoção do preço de São Paulo para outra localidade ocorre quando a amostra
de preços coletados não é suficiente para representar o preço praticado do
insumo. Esta metodologia permite que o SINAPI disponibilize preços de
referência para todas as composições em todas as localidades.
Tipos de Insumos no SINAPI
Tipos de Insumos no SINAPI
• O banco de Insumos montado pela Caixa é composto por aproximadamente 5.200
insumos. Assim, a coleta mensal da totalidade dos itens é considerada inviável.
• Como forma de abastecer o banco de dados, os insumos foram divididos em famílias
homogêneas, que são agrupamentos de insumos com similaridade quanto ao processo de
produção, composição de matéria prima e forma de comercialização, que apresentam
evolução de preços semelhante.
• Diante disso, o IBGE promove a pesquisa mensal com cerca de 470 insumos
(representativos), aplicando coeficientes de representatividade aos demais insumos
(representados).
• Para gerar os coeficientes de representatividade, são coletados os preços de todos os
insumos do banco e, após tratamento estatístico dos dados coletados, divide-se o preço
do representativo da família pelo preço de cada um dos representados de uma mesma
família. Dessa forma, geram-se os coeficientes de correlação, que são utilizados para
calcular os preços dos itens representados nas coletas mensais.
• Esporadicamente, os coeficientes de correlação são aferidos em coletas extensivas.
Tipos de Insumos no SINAPI

• Acórdão 1011/2015-Plenário:

9.2 determinar à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e


à Caixa Econômica Federal que:

9.2.1 instituam mecanismos prevendo a realização de coletas extensivas


excepcionais ou não programadas de famílias de insumos, quando percebida
alguma perturbação significativa nos preços referenciais do Sinapi, detectada por
meio da análise de séries temporais de preços coletados para um determinado
insumo ou mediante comparação dos preços coletados de um dado insumo em
várias unidades da Federação;
Manutenção de Insumos no SINAPI
O Banco Nacional de Insumos é composto por dados relacionados a cada insumo, como
código, descrição, preço e localidade de preço.

​Os insumos do Sinapi estão em permanente manutenção, para manter as descrições


atualizadas e adequadas, e também para a criação dos novos e a desativação dos
obsoletos. As alterações efetuadas pela Caixa são divulgadas em relatórios periódicos.
Outras Observações sobre os Insumos no SINAPI
•Os preços são coletados nas 27 capitais do país, em estabelecimentos regulares, para
aquisição de uma unidade de comercialização de cada produto, para pagamento à vista, e
não incluem frete.
•Não contemplam, portanto, diferenças entre preços praticados em capitais e outras
regiões, e efeitos obtidos durante o processo de negociação e compra.
•Os salários são pesquisados junto às construtoras e as categorias profissionais também
são divididas em famílias (insumos representativos e representados).
•Os custos de mão de obra do Sistema refletem mão de obra própria, e não captam
regimes de empreitada ou terceirização.
•Sobre os insumos de mão de obra incidem Encargos Sociais, de forma percentual, com
cálculo específico para cada Estado do Brasil.
•Desde abril de 2013, a CAIXA divulga relatórios de preços considerando os efeitos da
desoneração da folha de pagamentos da construção civil (Leis 12.844/2013 e 13.161/2015)
e relatórios com encargos sociais que contemplam os 20% de INSS (não desonerados).
Outras Observações sobre os Insumos no SINAPI

•A CAIXA realiza cotação de preços de alguns insumos considerados muito


relevantes, em especial para o cadastramento e publicação de novas
composições.
•Esses insumos são cadastrados em banco distinto, denominado Banco Nacional
Coletados CAIXA, e seus preços são obtidos de forma semelhante à coleta do
IBGE, por meio de coeficientes de representatividade.
•Todos os insumos desse banco são, portanto, representados, e vinculados a
insumos representativos da coleta regular do IBGE.
•Estes são identificados pelo texto “Coletados CAIXA” incluídos ao final de sua
descrição.
Outras Observações sobre os Insumos no SINAPI
•O orçamentista, de posse de informações sobre a origem dos preços e
metodologia de coleta empregada, deve fazer o ajuste necessário da referência
para o caso específico que quer orçar.
•Os custos dos materiais asfálticos são obtidos a partir dos valores divulgados no
site da ANP, acrescidos dos percentuais de ICMS:

•Há necessidade de se considerar o custo com transporte de material


betuminoso. Para isso, deve-se utilizar o caderno técnico de transporte de CAP.
Causas para eventuais distorções entre custos referenciais
e preços efetivamente transacionados

• Efeito Cotação;

• Efeito Barganha;

• Efeito Administração Pública;

• Efeito Embalagem;

• Efeito Marca;

• Efeito Correlação;

• Efeito Imputação;

• Efeito Reajuste.

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Conservadorismo dos Sistemas Referenciais de Preços Oficiais

▪ O impacto desses efeitos entre os preços referenciais do Sinapi e os custos reais são
apresentados na figura a seguir:
Pesquisas de Mercado para os Materiais mais
Relevantes

Acórdão 2.984/2013 – Plenário:

9.3.1 ao elaborar orçamentos que servirão de base para procedimentos licitatórios de obras
de maior vulto, assim entendidas aquelas cujo valor é superior ao limite estabelecido no
art. 23, inciso I, alínea ‘c’, da Lei nº 8.666/1993, devem-se realizar pesquisas de mercado,
preferencialmente adotando a respectiva base territorial do Sinapi, dos insumos de maior
relevância econômica na obra, considerando, de forma apropriada, os descontos possíveis
em face da escala da obra, em virtude de o Sinapi não levar em conta adequadamente os
ganhos de escala, ignorando as possibilidades de significativas reduções nos custos de
fornecimento de materiais e equipamentos adquiridos em grandes quantidades, oriundas
de negociações diretas com fabricantes ou grandes revendedores;
9.3.2 caso o resultado das pesquisas de mercado mencionadas no item anterior indique a
impossibilidade de obtenção de descontos decorrentes de ganho de escala, que seja
adotado o preço de referência do Sinapi;”
Fichas de Especificação Técnica dos Insumos
•A CAIXA fornece a relação de insumos e as respectivas Fichas de Especificações
Técnicas de Insumos do SINAPI.
•As Fichas objetivam caracterizar os insumos cujos preços são publicados no Relatório
de Referência de Preços de Insumos do SINAPI.
•Cada insumo possui uma Ficha individual, elaborada no momento da sua criação e
revisada sempre que necessário.
•A divulgação das Fichas do SINAPI oferece características adicionais que não constam
na descrição do insumo indicada nos relatórios de referência de preços, devendo ser
utilizadas pelos orçamentistas, exclusivamente, para melhor analisar alternativas de
adoção de insumos em composições de referência do SINAPI.
•Nas Fichas, a indicação das normas técnicas e a indicação de produtor ou fabricante e
de marcas de referências têm como objetivo melhor caracterizar o insumo, sem com
isto direcionar ou limitar opções de coleta de preços pelo IBGE, que atua segundo
metodologia própria e de forma independente, ou tampouco induzir os orçamentistas à
adoção desses dados em seus orçamentos.
Fichas de Especificação Técnica dos Insumos
Fichas de Especificação Técnica dos Insumos
Observações sobre as Composições do Sinapi
Tipos de Composições do Sinapi
• Composições Principais: Representam a execução dos serviços principais, incluindo
os esforços de mão de obras, equipamentos, materiais e outras composições
auxiliares envolvidas nos serviços. Exemplo: alvenaria.
• Composições Auxiliares: Representam etapas de processamento intermediário ou
subatividades das composições principais. Exemplo: argamassa.
• Composições de Custo Horário de Equipamentos: Definem os custos dos
equipamentos presentes no SINAPI. Para cada equipamento existem composições
para os custos horários produtivos (CHP) e improdutivos (CHI), com base nas
seguintes variáveis:
– a) Custo de aquisição do equipamento;
– b) Vida útil em anos (tempo de amortização);
– c) Seguros e impostos;
– d) Horas trabalhadas por ano;
– e) Depreciação;
– f) Juros;
– g) Custos de manutenção;
– h) Custos de materiais na operação;
– i) Custo de mão de obra na operação.
Tipos de Composições do Sinapi
• Composições de Custo Horário de Mão de Obra: O SINAPI incorpora aos custos
de mão de obra horista os Encargos Sociais Complementares, por meio de
composições de custo horário de mão de obra. Essas composições, além do
salário e dos encargos sociais do profissional representado em cada composição,
incluem os custos de alimentação, transporte urbano, equipamentos de
proteção individual, ferramentas, exames médicos e seguros obrigatórios.
• Composições Representativas: São referências de simples utilização, oriundas do
agrupamento ponderado de composições aferidas, e representam as tipologias
de projetos mais recorrentes.
• Composições de Transporte: Composições criadas para representar o esforço da
mão de obra necessária, em alguns casos equipamentos, para o transporte de
materiais dentro do canteiro de obras.
• Kits de Composições: Com o intuito de facilitar a utilização das referências do
sistema, o Sinapi possui kits de composições contendo seleções pré-definidas de
composições de serviços usualmente encontrados em conjunto nas obras,
mesmo que executados em tempos diferentes.
Aferição das Composições

• Contratada FDTE/USP para aferição de 5.000 composições


• 5 anos de contrato – início jan/2013
• Aferição por Grupos de composições
• 9 praças de coleta
• Priorização de Aferição Tipo I - mínimo de 10 obras com 5 dias de
aferição em cada obra
• Coeficientes representativos – produtividade de mão de obra,
consumo de material e eficiência de equipamentos
Árvores de Composições
Árvores de Composições
Árvores de Composições
Árvores de Composições
Composições Representativas
Composições Representativas
Composições Auxiliares - Argamassas
Argamassas para alvenaria de Vedação

Argamassas para Emboço /


Massa única / Alvenaria

Argamassa sem plastificante


Argamassa com plastificante
Traços: 1:1:6; 1:1,5:7,5; 1:2:8; 1:2:9 Argamassa industrializada
Traços: 1:7 e 1:6
e 1:3:12

Preparo manual Preparo mecânico

Aplicação manual Projeção mecânica


Argamassas

• Exemplo de Composição (emboço/massa única/alvenaria):


Composição Produção Transporte e Carga/
Principal Intermediária Descarga
Alvenaria de Vedação Argamassas Dezenas de diferentes composições
(bloco cerâmico com 36 composições para Transporte de
furos na horizontal) Agregados
alvenaria de vedação
- Descarga/ Carga
32 composições aferidas Argamassa para - Horizontal
Alvenaria

- Traço (1:2:8)
- Preparo mecânico Transporte de
- Betoneira 400 l Sacos (20, 30, 50kg)
Contrapiso
- Descarga/ Carga
- Horizontal
- Tamanho do Bloco
- <6m²
- com ou sem vãos
- tipo de preparo da
argamassa (manual ou
mecanizada) Transporte de
Argamassa

- Horizontal
-- vertical

Oficiais e Ajudantes Diretos Ajudantes Indiretos

➢Dessa forma, existem milhares de combinações possíveis entre os diferentes tipos de alvenaria e as
composições auxiliares de argamassa e transporte.
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Os custos horários produtivos (CHP) e improdutivos (CHI) são
apropriados como composições de serviço auxiliares. Vide o caso da
Betoneira de 400 litros utilizada na produção de argamassa:

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Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• A composição de CHP da betoneira é reproduzida a seguir, sendo decomposta em
outras quatro composições auxiliares, contendo o detalhamento dos custos horários de
depreciação, juros, manutenção e material de operação do equipamento:

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Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• A composição de CHI da betoneira é decomposta em outras duas
composições auxiliares (depreciação e juros):

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Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• A composição auxiliares de depreciação, manutenção, juros e material
de operação.
Composição de Mão de Obra com Encargos
Complementares

EX: SERVENTE – CUSTO HORÁRIO COMPOSTO – ENCARGOS COMPLEMENTARES:


Mão de obra considerada
Transporte de material
Transporte de materiais
O Caderno Técnico de Transportes apresenta composições de
transporte para:

• sacos
• massa/granel
• blocos
• caixas com revestimento cerâmico
• latas/ baldes
• tubos de PVC, CPVC, PPR, cobre, aço carbono
• vergalhões
• madeira
Transporte de material
Transporte de materiais

Coeficientes consideram:
• Esforços dos ciclos de transporte – carregamento, ida,
descarregamento e volta
• Improdutividades decorrentes de:

• falta de demanda pelo transporte


• espera pela movimentação vertical
• paradas na inicialização, finalização e almoço.
Transporte de materiais
Premissas:
• Distância descrita na composição se refere ao trajeto de ida (carregado)
• Deve ser considerado em diferentes percursos que podem ocorrer na
obra
Fornecimento ao estoque
Estoque ao processamento intermediário
Processamento intermediário ao equipamento de transporte vertical
Estoque ao transporte vertical
Fornecimento ao equipamento de transporte vertical
• O transporte horizontal no pavimento de execução do serviço não deve
ser considerado, pois este esforço é feito pela equipe direta, considerado
nos coeficientes das composições principais de cada serviço.
Transporte de materiais

1 - distância entre o fornecimento e o estoque


2 - distância entre o estoque e o processamento intermediário
3 - distância entre o processamento intermediário e o equipamento de
transporte vertical
4 - distância entre o estoque e o equipamento de transporte vertical
5 - distância entre o fornecimento e o transporte vertical
Transporte
Transporte deHorizontal
materiais
Premissas:
• Composições apresentadas na unidade de medida em que o insumo
é utilizado nas composições de serviço
• ex: transporte de caixas de placas cerâmicas será apresentado
em m² de cerâmica.

• Composições envolvendo páletes consideram a unidade paletizada


no carregamento e descarregamento. A unidade da composição
permanece a mesma em que o insumo é utilizado nas composições
de serviço.
• Ex: no caso de blocos, considera-se que em uma viagem
transporta-se a quantidade de blocos existentes em um pálete.
Formas de Transporte
1. Manual
• composições apenas para a distância de 30 m
2. Carrinho plataforma
• adotado como referência para o transporte não mecanizado de sacos, blocos, caixas de revestimentos
cerâmicos e latas não paletizados.
• possibilidade de adaptação para o uso de carrinho de mão, menos eficiente, com indicação do
coeficiente de produtividade nos cadernos técnicos das composições.

Carrinho Plataforma – Capacidade de carga 800 kg; Carrinho Plataforma – Capacidade de carga 800 kg;
Dimensões 150 x 80 x 47 cm (C x L x A) Dimensões 150 x 80 x 46,2 cm (C x L x A)

Carrinho manual racional – Capacidade de carga de Carrinho manual racional – Capacidade de carga de
150 kg; 200 kg;
Transporte de latas e caixas de cerâmicas Transporte de latas e caixas de cerâmicas
Carrinho de mão 60 litros Carrinho de mão 60 litros – Caçamba quadrada
Transporte de sacos Transporte de Blocos
Formas de Transporte
3. Jerica
• utilizada para o transporte de massa/granel
• capacidade de 90l, com possibilidade de ajuste de coeficiente para a jerica
de 60l

Jerica 90 litros - Capacidade de carga estimada de 120


Jerica 90 litros
kg; Pneus e câmara de ar 3,50” x 8”
Formas de Transporte
4. Carrinho para mini palets
• para o transporte de blocos e de caixas de cerâmicas

Carrinho para mini páletes – Capacidade de carga de Carrinho para mini páletes – Capacidade de carga de
200 kg; 350 kg;
Formas de Transporte
5. Carregadeira 400 litros
• para o transporte de massa/granel

Minicarregadeira – Capacidade nominal de carga 2692 kg; Capacidade da caçamba coroada 400 L;
Potência do motor 49 HP
Formas de Transporte
6. Manipulador Telescópico
• para o transporte de palets de
tamanho regular

Manipulador Telescópico –Capacidade de carga de 3500 kg; Altura máxima de elevação 12000 mm;
Potência do motor 101 HP

Manipulador Telescópico – Capacidade de carga de 3500 kg; Altura máxima de elevação 12300 mm;
Potência do motor 85 HP.
Composições de Transporte de Sacos
Composições de Transporte de Material a Granel
Composições de Transporte de Blocos
Composições de Transporte de Placas Cerâmicas
Composições de Transporte de Latas
Composições de Transporte Vertical
Kits de Composições

Os kits de composições são criados como seleções pré-definidas de composições


de serviços usualmente encontrados em conjunto nas obras, mesmo que
executados em tempos diferentes nas obras.

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Ajustes nas Composições do Sinapi
Adequações nas Composições Referenciais

• A utilização de composições de qualquer tabela de custos necessita de


conhecimentos de engenharia e experiência de construção para sua
adequação às premissas técnicas da obra.
• Cada orçamento é único, em função das particularidades das obras,
diversidades de canteiros, métodos executivos, localização da obra,
características das construtoras e disposições contratuais.
• Os atributos de um orçamento (especificidade, temporalidade,
aproximação e vinculação ao contrato) exigem a adaptações de
composições referenciais padrão para ajustá-las à realidade da obra que se
está orçando.
Como realizar ajustes nas composições referenciais do Sinapi?
Que tipos de ajustes são possíveis?
Resposta: Os ajustes podem ser realizados mediante a inclusão, exclusão ou alteração de
insumos nas composições, bem como na alteração dos respectivos coeficientes de
produtividade e custos unitários.
Para ilustrar alguns ajustes nas composições de custo do Sinapi, considere a composição
referencial nº 87266 (revestimento cerâmico de paredes internas) reproduzida a seguir:
Como realizar ajustes nas composições referenciais do Sinapi?
Que tipos de ajustes são possíveis?
Considerando a situação em que o revestimento cerâmico especificado em projeto tem um custo
mais elevado do que o utilizado na composição referencial do Sinapi, pode-se elaborar a seguinte
composição referencial ajustada, admitindo-se que o orçamentista realizou três cotações e
obteve um preço para a cerâmica de R$ 30/m2:
Como realizar ajustes nas composições referenciais do Sinapi?
Que tipos de ajustes são possíveis?
Considerando que, no caso exemplificado, as caixas de cerâmica serão transportadas do
estoque até o local de aplicação em carrinhos plataforma por uma distância de 50 metros,
é adotada a seguinte composição auxiliar de transporte:
Dificuldades de Utilização do Sinapi
Dificuldades de Utilização do Sinapi
1) Dificilmente o Sinapi contemplará todos os serviços da obra, exigindo o
uso de outros sistemas referenciais ou de pesquisa de mercado.
2) Necessidade de incluir outros componentes da planilha orçamentária, tais
como:

• BDI do construtor;
• Mobilização e desmobilização;
• Administração Local da Obra;
• Custos com horas extras ou adicional noturno em obras executadas em mais de um turno
de trabalho;
• Fretes e transportes de insumos em obras executadas em locais afastados dos centros
urbanos;
• Custos com manutenção do canteiro de obras (água, luz, telefone, material de consumo,
equipamentos necessários para operação das instalações industriais);
➢Tais custos deverão ser apropriados em separado pelo orçamentista.
Dificuldades de Utilização do Sinapi

•3) Aumento exponencial da quantidade de serviços a ser orçada em virtude


da utilização das “árvores de composições”.
➢ O problema é atenuado com o uso de composições representativas.

•4) Necessidade de considerar ou prever um layout do canteiro de obras


para o cômputo dos transportes horizontais e verticais dos materiais.

•5) Em alguns casos, quando o projeto básico da licitação não o fizer, o


orçamentista deve avaliar questões inerentes à especificação dos serviços,
tais como definir traços de argamassas, espessuras de revestimento,
metodologias executivas etc.
Como escolher a composição de um contrapiso? Qual a
espessura do revestimento?
Qual será a metodologia de execução do chapisco?
• Chapisco:
– Área de aplicação (estrutura e
alvenaria de fachada/ paredes
internas/ teto)
– Dificuldade de aplicação (com
vãos/ sem vãos)
– Método de aplicação (rolo/
colher/ equip. projeção/
desempenadeira)
Qual deve ser o traço da argamassa do chapisco?
Elaboração de um Orçamento Utilizando
o Sinapi
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Antes da Aferição:
Custo
Item CPU Descrição Quantidade Unitário Parcial

ALVENARIA EM TIJOLO CERAMICO FURADO 10X20X20CM, 1/2 VEZ,


ASSENTADO EM ARGAMASSA TRACO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA),
1 73982/1 JUNTAS 12MM 120,75 27,48 3.318,36
TOTAL 3.318,36
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Antes da Aferição:
CODIGO DA
DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE
COMPOSICAO
LVENARIA EM TIJOLO CERAMICO FURADO 10X20X20CM, 1/2 VEZ, ASSENTADO EM ARGAMASSA TRACO
73982/1 M2
1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA), JUNTAS 12MM
TIPO ITEM CODIGO ITEM
DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE ITEM
COEFICIENTE CUSTO UNITARIO CUSTO TOTAL
ARGAMASSA TRACO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E
AREIA MEDIA NAO PENEIRADA), PREPARO
COMPOSICAO 6028 MECANICO M3 0,0110000 312,84 3,44
INSUMO 4750 PEDREIRO H 0,8000000 10,07 8,06
INSUMO 6111 SERVENTE H 0,8000000 6,48 5,18
BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO 8 FUROS - 9 X 19 X
INSUMO 7271 19 CM UN 24,0000000 0,45 10,80
TOTAL 27,48

Após Aferição:

Existem quatro diferentes composições de alvenaria de vedação com bloco de 9 x 19 x 19 cm,


exigindo a quantificação de quatro diferentes áreas e o emprego de quatro diferentes custos
unitários.
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: 1ª Composição


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: 2ª Composição


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: 3ª Composição


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: 4ª Composição


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: Quantificação de Áreas

•Alvenaria com área < 6 m2 – sem vãos: paredes 5, 8, 9 e 10. Área de 14,98 m2
•Alvenaria com > 6 m2 – sem vãos: paredes 1, 4, 14 e 17. Área de 47,88 m2
•Alvenaria com área < 6 m2 – com vãos: paredes 6 e 11. Área de 10,28 m2
•Alvenaria com área >6 m2 – com vãos: paredes 2, 3, 7, 12, 13, 15, 16. Área de 47,61 m2
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: Novas Composições de Mão de Obra com Encargos Complementares

CODIGO DA
DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE
COMPOSICAO
88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H
TIPO ITEM CODIGO ITEM DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE ITEM
COEFICIENTE CUSTO UNITARIO CUSTO TOTAL
COMPOSICAO 88236 FERRAMENTAS (ENCARGOS COMPLEMENTARES) H 1,0000000 0,31 0,31
COMPOSICAO 88237 EPI (ENCARGOS COMPLEMENTARES) H 1,0000000 1,14 1,14
INSUMO 6111 SERVENTE H 1,0000000 6,96 6,96
ALIMENTACAO (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37370 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 1,30 1,30
TRANSPORTE (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37371 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 0,71 0,71
EXAMES (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37372 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 0,09 0,09
SEGURO (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37373 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 0,04 0,04
TOTAL 10,58

CODIGO DA
DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE
COMPOSICAO
88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H
TIPO ITEM CODIGO ITEM DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE ITEM
COEFICIENTE CUSTO UNITARIO CUSTO TOTAL
COMPOSICAO 88236 FERRAMENTAS (ENCARGOS COMPLEMENTARES) H 1,0000000 0,31 0,31
COMPOSICAO 88237 EPI (ENCARGOS COMPLEMENTARES) H 1,0000000 1,14 1,14
INSUMO 4750 PEDREIRO H 1,0000000 10,79 10,79
ALIMENTACAO (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37370 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 1,30 1,30
TRANSPORTE (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37371 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 0,71 0,71
EXAMES (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37372 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 0,09 0,09
SEGURO (ENCARGOS COMPLEMENTARES)
INSUMO 37373 *COLETADO CAIXA* H 1,0000000 0,04 0,04
TOTAL 14,40
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: Consideração dos Transportes de Materiais

1 - Percurso entre a área de descarregamento e o estoque do material.


2 - Distância entre o estoque e a betoneira.
3 - Trajeto entre a betoneira e o equipamento de transporte vertical.
4 - Distância entre o estoque e o equipamento de transporte vertical.
5 - Distância entre o local de descarregamento e o transporte vertical.
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: Consideração dos Transportes de Materiais


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: Consideração dos Transportes de Materiais


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Após Aferição: Consideração dos Transportes de Materiais


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Ajustes na Composição Auxiliar de Argamassa

Sem transporte de insumos:


Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Ajustes na Composição Auxiliar de Argamassa

Com transporte e de insumos:


CODIGO DA
DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE
COMPOSICAO
ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA MÉDIA) PARA EMBOÇO/MASSA
87292 ÚNICA/ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO, PREPARO MECÂNICO COM M3
BETONEIRA 400 L. AF_06/2014
CUSTO CUSTO
TIPO ITEM CODIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE COEFICIENTE UNITARIO TOTAL
BETONEIRA CAPACIDADE NOMINAL
COMPOSICAO 87445 400L - CHP DIURNO. CHP 1,1100000 2,77 3,07
BETONEIRA CAPACIDADE NOMINAL
COMPOSICAO 87446 400L - CHI DIURNO. CHI 3,6400000 0,48 1,75
OPERADOR DE BETONEIRA COM
COMPOSICAO 88377 ENCARGOS COMPLEMENTARES H 4,7500000 10,95 52,01
AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA /
INSUMO 370 FORNECEDOR (SEM FRETE) M3 1,2900000 79,90 103,07
CAL HIDRATADA, DE 1A. QUALIDADE,
INSUMO 1106 PARA ARGAMASSA KG 193,7000000 0,57 110,41
INSUMO 1379 CIMENTO PORTLAND CP II-32 KG 185,6300000 0,41 76,11

TRANSPORTE HORIZONTAL, SACOS 50


COMPOSICAO 88029 KG, CARRINHO PLATAFORMA, 100M. KG 185,6300000 0,01799 3,34

TRANSPORTE HORIZONTAL, SACOS 20


COMPOSICAO 88031 KG, CARRINHO PLATAFORMA, 100M. KG 193,7000000 0,02222 4,30
TOTAL 354,07
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Composições Ajustadas de Alvenaria:

1º Tipo de Parede:

CODIGO DA DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE


COMPOSICAO
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM
(ESPESSURA 9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² SEM VÃOS E ARGAMASSA DE
ASSENTAMENTO COM PREPARO EM BETONEIRA. AF_06/2014_P
87495 M2
CUSTO CUSTO
TIPO ITEM CODIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE COEFICIENTE UNITARIO TOTAL
ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA
MÉDIA) PARA EMBOÇO/MASSA ÚNICA/ASSENTAMENTO
DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO, PREPARO MECÂNICO
COMPOSICAO 87292 COM BETONEIRA 400 L. M3 0,0098000 354,07 3,47
INSUMO 22 ACO CA-25, 6,3 MM, VERGALHAO KG 0,3700000 5,21 1,93

COMPOSICAO 88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,6900000 14,40 24,34

COMPOSICAO 88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,8450000 10,58 8,94


BLOCO CERAMICO (ALVENARIA DE VEDACAO), DE *9 X
INSUMO 7266 19 X 19* CM MIL 0,0279300 480,00 13,41
INSUMO 7324 RESINA BASE EPOXI KG 0,0070000 35,79 0,25
TRANSPORTE HORIZONTAL, BLOCOS CERÂMICOS
COMPOSICAO 88045 FURADOS NA HORIZONTAL 9X19X19 CM, MANUAL, 30M. UN 27,93 0,2518 7,03
TRANSPORTE HORIZONTAL, MASSA/GRANEL, JERICA
COMPOSICAO 88037 90L, 50M. M3 0,0098000 32,5494 0,32
TOTAL 59,68
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Composições Ajustadas de Alvenaria:

2º Tipo de Parede:

CODIGO DA DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE


COMPOSICAO
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL DE
9X19X19CM (ESPESSURA 9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² SEM
87503 VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO EM BETONEIRA. AF_06/2014_P M2
CUSTO CUSTO
TIPO ITEM CODIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE ITEM
COEFICIENTE UNITARIO TOTAL

ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E


AREIA MÉDIA) PARA EMBOÇO/MASSA
ÚNICA/ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE
VEDAÇÃO, PREPARO MECÂNICO COM
COMPOSICAO 87292 BETONEIRA 400 L. AF_06/2014 M3 0,0098000 354,07 3,47
INSUMO 22 ACO CA-25, 6,3 MM, VERGALHAO KG 0,3700000 5,21 1,93
PEDREIRO COM ENCARGOS
COMPOSICAO 88309 COMPLEMENTARES H 1,37 14,40 19,73
SERVENTE COM ENCARGOS
COMPOSICAO 88316 COMPLEMENTARES H 0,685 10,58 7,25
BLOCO CERAMICO (ALVENARIA DE VEDACAO),
INSUMO 7266 DE *9 X 19 X 19* CM MIL 0,0279300 480,00 13,41
INSUMO 7324 RESINA BASE EPOXI KG 0,0070000 35,79 0,25
TRANSPORTE HORIZONTAL, BLOCOS
CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL
COMPOSICAO 88045 9X19X19 CM, MANUAL, 30M. AF_06/2014 UN 27,93 0,2518 7,03

TRANSPORTE HORIZONTAL, MASSA/GRANEL,


COMPOSICAO 88037 JERICA 90L, 50M. AF_06/2014 M3 0,0098000 32,5494 0,32
TOTAL 53,38
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)
Composições Ajustadas de Alvenaria:

3º Tipo de Parede:

CODIGO DA DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE


COMPOSICAO
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM
(ESPESSURA 9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² COM VÃOS E ARGAMASSA
87511 DE ASSENTAMENTO COM PREPARO EM BETONEIRA. AF_06/2014_P M2
CUSTO CUSTO
TIPO ITEM CODIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE ITEM COEFICIENTE UNITARIO TOTAL

ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (CIMENTO, CAL


E AREIA MÉDIA) PARA EMBOÇO/MASSA
ÚNICA/ASSENTAMENTO DE ALVENARIA
DE VEDAÇÃO, PREPARO MECÂNICO
COMPOSICAO 87292 COM BETONEIRA 400 L. AF_06/2014 M3 0,0098000 354,07 3,47
INSUMO 22 ACO CA-25, 6,3 MM, VERGALHAO KG 0,3700000 5,21 1,93
PEDREIRO COM ENCARGOS
COMPOSICAO 88309 COMPLEMENTARES H 1,98 14,40 28,51
SERVENTE COM ENCARGOS
COMPOSICAO 88316 COMPLEMENTARES H 0,99 10,58 10,47
BLOCO CERAMICO (ALVENARIA DE
INSUMO 7266 VEDACAO), DE *9 X 19 X 19* CM MIL 0,02831 480,00 13,59
INSUMO 7324 RESINA BASE EPOXI KG 0,0070000 35,79 0,25
TRANSPORTE HORIZONTAL, BLOCOS
CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL
COMPOSICAO 88045 9X19X19 CM, MANUAL, 30M. AF_06/2014 UN 28,31 0,2518 7,13
TRANSPORTE HORIZONTAL,
MASSA/GRANEL, JERICA 90L, 50M.
COMPOSICAO 88037 AF_06/2014 M3 0,0098000 32,5494 0,32
TOTAL 65,67
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)
Composições Ajustadas de Alvenaria:

4º Tipo de Parede:
CODIGO DA DESCRICAO DA COMPOSICAO UNIDADE
COMPOSICAO
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL DE
9X19X19CM (ESPESSURA 9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M²
87519 COM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO EM BETONEIRA. M2
AF_06/2014_P CUSTO CUSTO
TIPO ITEM CODIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDADECOEFICIENTE
ITEM UNITARIO TOTAL

ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E


AREIA MÉDIA) PARA EMBOÇO/MASSA
ÚNICA/ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE
VEDAÇÃO, PREPARO MECÂNICO COM
COMPOSICAO 87292 BETONEIRA 400 L. AF_06/2014 M3 0,0098000 354,07 3,47
INSUMO 22 ACO CA-25, 6,3 MM, VERGALHAO KG 0,3700000 5,21 1,93
PEDREIRO COM ENCARGOS
COMPOSICAO 88309 COMPLEMENTARES H 1,55 14,40 22,32
SERVENTE COM ENCARGOS
COMPOSICAO 88316 COMPLEMENTARES H 0,775 10,58 8,20
BLOCO CERAMICO (ALVENARIA DE VEDACAO),
INSUMO 7266 DE *9 X 19 X 19* CM MIL 0,02831 480,00 13,59
INSUMO 7324 RESINA BASE EPOXI KG 0,0070000 35,79 0,25
TRANSPORTE HORIZONTAL, BLOCOS
CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL
COMPOSICAO 88045 9X19X19 CM, MANUAL, 30M. AF_06/2014 UN 28,31 0,2518 7,13

TRANSPORTE HORIZONTAL, MASSA/GRANEL,


COMPOSICAO 88037 JERICA 90L, 50M. AF_06/2014 M3 0,0098000 32,5494 0,32
TOTAL 57,20
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)
Orçamento Final:
Custo
Item CPU Descrição Quantidade Unitário Parcial

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS


FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
1 87495 COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² SEM VÃOS. 14,98 59,68 894,04

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS


FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
2 87503 COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² SEM VÃOS. 47,88 53,38 2.555,91

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS


FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
3 87511 COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² COM VÃOS. 10,28 65,67 675,09
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
4 87519 COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² COM VÃOS. 47,61 57,20 2.723,48
TOTAL 6.848,53
Antes da Aferição:
Custo
Item CPU Descrição Quantidade Unitário Parcial

ALVENARIA EM TIJOLO CERAMICO FURADO 10X20X20CM, 1/2 VEZ,


ASSENTADO EM ARGAMASSA TRACO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA),
1 73982/1 JUNTAS 12MM 120,75 27,48 3.318,36
TOTAL 3.318,36
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)
Orçamento Final (sem considerar o transporte de insumos):
Custo
Item CPU Descrição Quantidade Unitário Parcial

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS


FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
1 87495 COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² SEM VÃOS. 14,98 52,26 782,79

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS


FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
2 87503 COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² SEM VÃOS. 47,88 45,95 2.200,32

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS


FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
3 87511 COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² COM VÃOS. 10,28 58,15 597,76
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
4 87519 COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² COM VÃOS. 47,61 49,68 2.365,33
TOTAL 5.946,21

Antes da Aferição:
-15,17%
Custo
Item CPU Descrição Quantidade Unitário Parcial

ALVENARIA EM TIJOLO CERAMICO FURADO 10X20X20CM, 1/2 VEZ,


ASSENTADO EM ARGAMASSA TRACO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA),
1 73982/1 JUNTAS 12MM 120,75 27,48 3.318,36
TOTAL 3.318,36
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)
Uso de “Composições Representativas”:
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)
Uso de “Composições Representativas:
Custo Custo Unitário
Item CPU Descrição Coeficiente
Unitário Ponderado
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
1 87495 COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² SEM VÃOS. 0,0992 59,68 5,92
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
2 87503 COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² SEM VÃOS. 0,354 53,38 18,90
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
3 87511 COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² COM VÃOS. 0,2078 65,67 13,65
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM DE PAREDES
4 87519 COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² COM VÃOS. 0,339 57,20 19,39
TOTAL 57,86

Custo
Item CPU Descrição Quantidade Unitário Parcial
Ponderado

CESTA DE COMPOSIÇÕES DE CUSTO DE SERVIÇOS DE


ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS VAZADOS DE
CERÂMICA DE 9X19X19CM (ESPESSURA 9CM), PARA
EDIFICAÇÃO HABITACIONAL
101.PARE.ALVE.041MULTIFAMILIAR (PREDIO). 120,75 57,86 6.986,12
TOTAL 6.986,12

2,01%
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Conclusões:
•No exemplo, a inclusão dos transportes de insumos nas composições majorou em
15,17% o valor do orçamento da alvenaria.
•Observa-se que o arranjo do canteiro de obras pode ser facilmente otimizado,
reduzindo os custos com transportes.
•Assim, o orçamentista deve ser cuidadoso ao estudar o layout do canteiro e ao
especificar as formas de transporte.
•No estudo de caso, o uso de “composições representativas” resultou em
orçamento final com apenas 2,01% de diferença em relação ao cálculo realizado
com base na “árvore de composições”.
Aferição do Sinapi – Estudo de Caso
(Projeto-Padrão do Sinapi - Posto de Saúde - Alvenaria de Vedação)

Conclusões:
•A diversidade de composições (árvore de composições) aumenta a precisão do orçamento,
permitindo a escolha de composições de custo mais adequadas às particularidades do
projeto.
•Por outro lado, o uso do Sinapi aferido gerará maior complexidade na quantificação dos
serviços e na estimativa dos custos unitários, pois houve o desmembramento de serviços
que, no Sinapi pré-aferição, eram orçados por uma única composição.
•Para mitigar tal efeito os cadernos técnicos com “composições representativas” de serviços
contêm uma ponderação entre os coeficientes das diversas composições existentes para a
mesma família de serviços.
•Assim, simplifica-se o uso do Sinapi, sem que haja relevante perda de precisão.
•Por outro lado, os orçamentistas que desejarem uma estimativa de custos mais precisa
poderão utilizar as diversas composições de uma mesma família de serviços, que exigirão
uma quantificação mais trabalhosa dos serviços.
Mensalistas

• Os custos com a mão de obra mensalista são


apropriados considerando o total de horas
remuneradas. Independe do período
efetivamente trabalhado.
• O percentual de encargos para mensalistas
incide normalmente sobre o salário de
integrantes da equipe técnica e
administrativa.

110
Horistas
• Os custos com a mão de obra horista são
apropriados considerando-se apenas as
horas efetivamente trabalhadas.
• O percentual de encargos sociais para
horistas incide normalmente sobre o salário
de operários remunerados por horas
efetivamente trabalhadas, tomadas por
apontadores. As composições de custo
direto comumente consideram encargos
sociais dos horistas (pedreiros, serventes,
carpinteiros, armadores, etc.).

111
Horistas x Mensalistas

• Topógrafos, niveladores, operadores,


desenhistas, motoristas, feitores,
encarregados são horistas ou mensalistas?
• Resposta: Podem ser tanto horistas quanto
mensalistas. Depende de como os seus
custos são apropriados!

112
Conversão de Salários de Horistas para
Mensalistas

Cálculo com os dados de mensalista:


Salário mensal sem encargos: 11.184,09/1,4952 = R$ 7.480,00

Cálculo com os dados de Horista:


Salário mensal sem encargos: (62,96 * 220) / 1,8520 = R$ 7.479,05

Os valores são equivalentes. A diferença se deve ao arredondamento do


salário horário do engenheiro.

113
Conversão de Salários de Horistas para
Mensalistas

Cálculo com os dados de mensalista:


Salário horário sem encargos: (11.184,09/1,4952) / 220 = R$ 34,00

Cálculo com os dados de Horista:


Salário horário sem encargos: (62,96 ) / 1,852 = R$ 34,00

Os valores são equivalentes (há uma pequena diferença na terceira casa


decimal), explicada por arredondamentos no salário horário do engenheiro.
114
Conversão de Salários de Horistas para
Mensalistas
Forma equivocada de orçar o engenheiro na administração local:

Item Unidade Quantidade Custo Unit. Custo Total


Engenheiro Horas 220 horas R$ 62,96 R$ 13.851,20

Como se observa, o valor mensal pago pelo engenheiro é superior ao seu salário mensal
acrescido dos encargos de mensalista.
Formas corretas de orçar o engenheiro na administração local:

Item Unidade Quantidade Custo Unit. Custo Total


Engenheiro Mês 1 mês R$ 11.184,09 R$ 11.184,09
Engenheiro Horas 177,64 horas R$ 62,96 R$ 11.184,09
Engenheiro Horas 220 horas R$ 55,84 (R$ R$ 11.184,09
34,00 x
encargo de
mensalista) 115
Encargos Sociais do Sinapi

Apresentação da Memória Detalhada de


cálculo dos encargos sociais do Sinapi
(aprovado pelo Acórdão TCU 261/2013 –
Plenário).

116
Dados da Caged

• O CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados é um banco de


dados público; de caráter oficial; com dados divulgados na internet
apresentando admissões, desligamentos, estoque de trabalhadores,
possibilidade de consulta por período (mês/ano/período atribuído) e setorial.
• Os dados sobre permanência média dos empregados podem ser obtidos no
CAGED realizando-se consulta em:

http://bi.mte.gov.br/cagedestabelecimento/pages/consulta.xhtml#

• É também o banco público que cadastra apenas trabalhadores contratados


sob o regime da CLT, excluindo da amostra os servidores públicos,
estatutários.
Dados da Caged
• Dados para o Estado de São Paulo (2014) obtidos no CAGED
(construção civil):
Dados da Caged
• Com os dados obtidos é possível calcular os indicadores que serão
utilizados na apropriação de diferentes encargos incidentes sobre
a mão de obra.
Horas Remuneradas e Horas não Trabalhadas
Encargos Sociais do Sinapi

121
Encargos Complementares
Conceituação

Encargos Sociais
➢ Custos obrigatórios incidentes sobre a folha de pagamentos de salários.
➢ Têm origem na CLT, na Constituição Federal de 1988, em Leis específicas e nas
Convenções Coletivas de Trabalho.
Encargos Complementares (ou Adicionais sobre a Mão de Obra):
➢ São custos associados à mão de obra – alimentação, transporte, EPI,
ferramentas, exames médicos e seguros.
➢ São estabelecidos em Convenções Coletivas de Trabalho e em Normas que
regulamentam a prática profissional na construção civil, e não variam
proporcionalmente aos salários.
Metodologia Adotada

➢ Foram calculadas pela incidência proporcional a uma hora de


trabalho (considerando a jornada diária de trabalho = 7,33h –44h semanais/6 dias)
➢ Custo de transporte:
➢ Com um custo diário de R$ 5,20 (dois vales-transportes diários), temos:
➢ Custo Horário de transporte = R$ 5,20 / 7,33h = R$ 0,71 / hora
➢ Custo de alimentação:
➢ Se o custo diário for de R$ 9,53, obtemos:
➢ Custo Horário de alimentação = R$ 9,53 / 7,33h = R$ 1,53 / hora
Encargos Complementares no SINAPI
➢ A soma de todos os custos representa valor referencial do custo horário para o caso
estudado e, somado ao valor horário pago aos trabalhadores (remuneração +
encargos) passa a integrar as composições de serviços.

Exemplo de Composição de Custo Horário de Mão de Obra que substitui o insumo (no
caso, Servente) nas composições de serviços do Banco de Composições divulgado
regularmente.
Memória de Cálculo
Alimentação
Memória de Cálculo
Alimentação
Memória de Cálculo
Transportes
Memória de Cálculo
Seguros

• Preço de Brasília nacionalizado


Memória de Cálculo

Curva ABC – as 4 categorias representam 75,39% do total de


mão de obra

Composição Empregada para formação dos KITs:

•Pedreiro – 22,87%
•Soldador – 0,16%
•Pintor – 5,96%
•Servente – 46,40%
Memória de Cálculo
EPI
Memória de Cálculo
EPI – Servente (SP)
Memória de Cálculo
EPI – Kit Representativo
Memória de Cálculo
Ferramentas

Estudos para:
-Pintor
-Soldador
-Servente
-Pedreiro
Memória de Cálculo
Ferramentas – Kit Representativo
Memória de Cálculo
Exames Médicos – Servente (SP)
Observações Importantes:
•Algumas categorias profissionais são diferenciadas, tendo um ou mais itens não
incidentes no custo de Encargos Complementares.
•Como exemplos temos as categorias de Motoristas (caminhão, veículos leves ou
pesados) que não consideram os custos de Ferramentas e de EPIs.
•As categorias de profissionais técnicos e administrativos da Administração Local
da obra, tais como Engenheiro, Encarregado, Topógrafo, Almoxarife, possuem os
componentes dos Encargos Complementares adaptados conforme as
características predominantes de cada categoria sendo para todas, incidentes os
custos de Seguro, Exames e no mínimo 5% do custo de EPI (capacete e bota).
Observações Importantes:
SEDI 90781 TOPOGRAFO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H
COMPOSICAO 88237 EPI (ENCARGOS COMPLEMENTARES) H 0,05
INSUMO 7592 TOPOGRAFO H 1
INSUMO 37370 ALIMENTACAO (ENCARGOS COMPLEMENTARES) *COLETADO CAIXA* H 1
INSUMO 37371 TRANSPORTE (ENCARGOS COMPLEMENTARES) *COLETADO CAIXA* H 1
INSUMO 37372 EXAMES (ENCARGOS COMPLEMENTARES) *COLETADO CAIXA* H 1
INSUMO 37373 SEGURO (ENCARGOS COMPLEMENTARES) *COLETADO CAIXA* H 1
SEDI 91677 ENGENHEIRO ELETRICISTA COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H
COMPOSICAO 88237 EPI (ENCARGOS COMPLEMENTARES) H 0,05
INSUMO 34783 ENGENHEIRO ELETRICISTA H 1
INSUMO 37372 EXAMES (ENCARGOS COMPLEMENTARES) *COLETADO CAIXA* H 1
INSUMO 37373 SEGURO (ENCARGOS COMPLEMENTARES) *COLETADO CAIXA* H 1

Os serviços não encontrados no Sinapi não terão os


encargos complementares considerados no orçamento.
Encargos complementares – MO indireta
Materiais de Construção
Custos dos materiais

• Na apropriação dos coeficientes utilizam-se consumos médios. O projeto


ou a qualidade do material, muitas vezes, oferecem dados mais pontuais,
sendo subsídios para a adaptação das composições paradigma (ex: traço de
concretos e argamassas; consumo de tinta; número de reaproveitamentos
de fôrmas).
• Alguns materiais podem ter os custos apropriados por meio de
informações presentes em catálogos ou embalagens (por exemplo, tintas).
• Deve-se computar, quando devido, a perda dos insumos se intrínsecas ao
processo produtivo (ex: tijolos, cerâmicas, aço).
• Em outros casos, há reaproveitamento dos materiais (fôrmas,
escoramentos).
• Lembrar-se dos custos com cargas/descarga, bem como dos fretes e
transportes para avaliação do preço final de um material na composição de
custo.
• Os sistemas de referência costumam apresentar uma tabela com todos os
materiais pesquisados.
141
Influência da Marca

• A marca do material, em determinados casos, também pode trazer reflexos sobre os


coeficientes de consumo das composições de serviços, uma vez que determinadas
marcas de melhor qualidade apresentam desempenho superior em relação a outras,
ainda que todas se encontrem dentro de um mesmo nível de especificação técnica.
• O exemplo da tinta acrílica é emblemático, pois determinado fabricante de tinta pode
produzir um produto cujo galão possibilite a pintura de aproximadamente 50 m² de
parede. Outro fabricante de tinta pode produzir tinta de melhor qualidade, em que um
galão possibilite a pintura de cerca de 100 m² de área.
• Assim, a marca do produto também tem influência na produtividade da mão de obra
considerada na composição de custo unitário. Voltando ao exemplo da tinta, uma
marca de boa qualidade possibilita que, com duas ou três demãos, se obtenha um
excelente resultado. Uma marca de pior qualidade pode exigir um maior número de
demãos a serem aplicadas, ocasionando um aumento da quantidade de horas de pintor
e ajudante para a realização do serviço. Assim, os coeficientes utilizados em
composições de custo unitário estão indissociavelmente relacionados com o tipo de
material utilizado.

142
Natureza das perdas dos materiais

ENTULHO
INCORPORADA

ROUBO

$
Momento de incidência das perdas
Perdas de Materiais
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi

Apresentação do Caderno Técnico de


Equipamentos Diversos

146
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Condições de trabalho dos equipamentos (nas composições horárias do Sinapi,
foram consideradas para todos os equipamentos a condição de trabalho média):

147
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Vida útil dos equipamentos (mesmos parâmetros do Sicro/Dnit):
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Impostos e Seguros:

Em que:
•IS = custo horário relativo a imposto e seguro (somente para veículos);
•Va = valor de aquisição do equipamento;
•HTA = quantidade de horas de trabalho por ano;
•n = vida útil;
•0,0124 = taxa média adotada;
•1,25 = fator utilizado para considerar as horas disponíveis.

A taxa média adotada foi obtida a partir da média ponderada, pela população de
cada UF, das alíquotas do IPVA de todas as unidades da federação. Resultando
em um valor de 1,17% a média das alíquotas, que, somada ao custo fixo do
seguro obrigatório, resultou na taxa média de 1,24%.
149
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• HTA e HDA:
A aferição do Sinapi identificou uma parcela de improdutividade inerente ao
processo produtivo, mesmo para o equipamento líder de equipe (equipamento
principal que não tem tempo de espera quando realiza serviços em conjunto com
outros equipamentos).
Assim, o Sinapi diferencia as horas trabalhadas por ano (HTA) dos equipamentos e
as horas disponíveis por ano (HDA). As horas trabalhadas por ano (HTA) do Sinapi
são as mesmas existentes no Manual do Sicro.
Utiliza-se o conceito de HDA para calcular as parcelas de custo decorrentes da
depreciação, juros e impostos e seguros.
As horas disponíveis por ano (HDA) foram determinadas com base no fator de
disponibilidade do equipamento observado em campo (FTT), que relaciona às horas
produtivas (80% do tempo disponível), com as improdutivas (20% do tempo
disponível), o que ocasiona um tempo disponível total aumentado de 25% sobre as
HTA.

150
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Depreciação:

Onde:
D = depreciação horária;
Va = valor de aquisição do equipamento;
R = valor residual do equipamento;
n = vida útil;
HTA = horas trabalhadas por ano;
1,25 = fator utilizado para considerar as horas disponíveis.

151
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Tabelas com valor residual dos equipamentos:

152
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Juros (custo de oportunidade):

Onde:
J = custo horário dos juros pela disponibilidade;
Va = valor de aquisição do equipamento;
i = taxa de juros anuais (adotado pelo Sinapi em 6% a.a.);
HTA = horas trabalhadas por ano;
Vm = valor médio do equipamento;
n = vida útil em anos;
1,25 = fator utilizado para considerar as horas disponíveis.

153
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Custos horários de manutenção:
Onde:
M = Custo horário de manutenção;
Va = Valor de aquisição do equipamento, insumo do SINAPI;
HTA = horas trabalhadas por ano;
n = vida útil em anos;
K = Coeficiente de manutenção, conforme tabela a seguir:

154
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Custos dos materiais de operação (combustíveis, filtros, óleos e graxas):

155
Custos Horários dos Equipamentos no Sinapi
• Custos da mão de obra de operação:

No SINAPI considera-se os gastos com a mão de obra da operação em


duas situações distintas: mão de obra operativa diurna e noturna.
No caso da mão de obra operativa diurna utiliza-se diretamente o custo
publicado nas planilhas de insumos do SINAPI.
Para a mão de obra operativa noturna, os custos deverão ser baseados nas
disposições da CLT determinando que a hora noturna tenha remuneração
superior ao trabalho diurno em pelo menos 20% e que seja computada pelo
tempo de 52 minutos e 30 segundos.
Assim, adota-se um coeficiente de utilização da mão de obra noturno
majorado em 37,15%.

156
Como conseguir economias na orçamentação
de novas obras?

A utilização do Sinapi ou de outros sistemas


referenciais de custos pode ajudar na
consecução desse objetivo? De que maneira?
Economias com o Sinapi: Árvores de Composições
Possibilidade de escolher, dentre serviços similares, aqueles que
têm o menor custo. Por exemplo, o tipo de escoramento de uma
vala:
Economias com o Sinapi: Árvores de Composições
Possibilidade de escolher a metodologia executiva do serviço que seja
mais barata. Por exemplo, chapisco:

• Observem que o chapisco no teto


pode ser feito com rolo para
textura acrílica ou com
desempenadeira dentada.
• Ainda é possível utilizar dois tipos
de argamassa (industrializada e
traço 1:4 com emulsão
polimérica).
• E ainda utilizar preparo manual
ou preparo em misturador ou
betoneira
Economias com o Sinapi: Árvores de Composições

Qual dessas especificações de chapisco no teto


devemos adotar no orçamento-base da licitação?
Economias com o Sinapi: Árvores de Composições
Possibilidade de estudar diferentes soluções técnicas em
busca de economias. Por exemplo, na execução de guias e
sarjetas.
Economias com o Sinapi: Soluções Alternativas
Monocapa x Chapisco/Reboco/Pintura?
Economias com o Sinapi: Soluções Alternativas
Monocapa:

Reboco:
Economias com o Sinapi: Soluções Alternativas
Chapisco:

Pintura:
Economias com o Sinapi: Soluções Alternativas

Conclusão: A alternativa convencional


(chapisco/reboco/pintura) ainda é mais econômica.

Serviço Custo Comparado Custo Comparado


Monocapa R$ 106,44
Chapisco R$ 3,90
Reboco R$ 23,89
Pintura R$ 11,17
Total R$ 106,44 R$ 38,96
Economias com o Sinapi: Soluções Alternativas
Contrapiso convencional ou autonivelante?
Economias com o Sinapi: Soluções Alternativas
Contrapiso Convencional:

Contrapiso Autonivelante:

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