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Fabius Bonnet
Sobral
2021
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SUMÁRIO
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UNIDADE 1: DIFERENCIAIS E DERIVADAS.
1.1 INTRODUÇÃO
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1.2 O PROBLEMA DA TANGENTE
No século XVII, havia problemas em astronomia, ótica e balística
relacionados a reta tangente a uma curva. Modernamente o PROBLEMA DA
TANGENTE seria o seguinte: Dada uma função y=f(x) pede-se para encontrar
a inclinação da reta tangente ao gráfico da função num ponto dado A(x0 ; y0).
Isso era um grande desafio, porque para traçar uma reta precisamos de dois
pontos A e B ou de um ponto A e um ângulo. O problema da tangente dá o
ponto e pede justamente aquilo que precisamos para traçar a reta tangente: o
ângulo de inclinação. Como calcular a inclinação se nem conseguimos traçar
a reta tangente?
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Por exemplo, se um comprimento x passou de 4m para 7m então ∆x = 7 – 4
= 3m. Mas se passou para 4,00001m, então podemos dizer que temos dx =
0,00001m. Porém, a ideia de Leibniz é que dx seria ∆x ⇾ 0, portanto não seria
um valor fixo pequeno, um valor tão pequeno quanto quisermos. Recordemos
do Cálculo1 que esses dois símbolos diferença ∆x e diferencial dx estão
relacionados com as inclinações da RETA SECANTE e da RETA TANGENTE
ao gráfico da função y = f(x). Veja:
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1.4 FUNÇÕES DERIVADAS
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Para entender o nome “função derivada” podemos fazer essa
comparação: a palavra ferro é a primitiva e ferreiro é a palavra derivada de
ferro. Desse modo equivalente temos:
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Agora recordemos do Cálculo 1 que usando essa TABELA e as REGRAS DE
DERIVAÇÕES abaixo podemos calcular a função derivada de qualquer função. A
seguir temos exemplos de cálculos de funções derivadas. As deficiências na
obtenção de derivadas impedem que o estudante compreenda a integral, que é o
objetivo do Cálculo 2.
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UNIDADE 2: INTEGRAIS
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É importante perceber que superfícies com formas diferentes, podem ter a
mesma área. É isso que vemos ao lado: o triângulo pode ser transformado no
quadrado, portanto suas superfícies cabem a mesma quantidade de unidades.
Esse método de transformação de uma superfície é usado no cálculo de áreas
de figuras limitadas por curvas, que mostrarei no círculo.
No colégio vimos as fórmulas das áreas dos principais polígonos, por
exemplo, área do retângulo: . Lembremos que todo polígono pode ser
decomposto em triângulos, assim para calcular a sua área basta somar as
áreas dos seus triângulos.
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abaixo mostra que juntos esses triângulos formam um polígono regular, e que
aumentando o número de lados, o polígono vai se aproximando do círculo.
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3.2 DIFERENCIAL DA FUNÇÃO: dy
assim dy = cos(x).dx
Sabemos que a área abaixo da curva é dada pela integral da função, isto é, A =
∫f(x)dx. Agora uma fatia infinitesimal dessa área é o retângulo infinitesimal de
base dx e altura y. Essa fatia é a diferencial da área que representamos por , e
sua área é y.dx
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REGRA 2: A integral de um número vezes a função, o número pode sair da
integral.
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UNIDADE 4: APLICAÇÕES DE INTEGRAIS
4.1 INTRODUÇÃO
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Essas funções primitivas são diferentes entre se apenas por um número, que é
chamado de CONSTANTE DE INTEGRAÇÃO. Portanto, temos uma família de
funções parecidas que satisfazem o teorema, mas não podemos definir qual
delas será a primitiva, por isso, a integral ∫2xdx será chamada de INDEFINIDA.
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Assim, o teorema fundamental do cálculo precisa acrescentar a constante de
integração que representamos por C ficando assim:
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4.5 APLICAÇÃO NO CÁLCULO DA ÁREA
Como exemplo vamos agora calcular o valor da área da região abaixo da parábola
de equação y = x², no intervalo 0 < x < 1.
RESOLUÇÃO
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Agora vamos calcular o valor da função primitiva nos extremos do intervalo 0 < x <
1:
Agora
vamos usar o teorema fundamental na integral definida:
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