Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HISTÓRIA E TEORIA
DA ARQUITETURA E
DA CIDADE I
MÓDULO 4
TÓPICO 3
INTRODUÇÃO
ora enfatizando esta (Galileu), ora aquela (Bacon). A atitude científica do Renascimento
se manifestou sobretudo nas obras de Nicolau Copérnico e de Galileu Galilei, e encontrou
seu apogeu na figura de Isaac Newton, que publicou em 1687 sua fundamental
Philosophiae naturalis, principia mathematica (Princípios matemáticos da filosofia natural).
A natureza e a matemática, a observação e a especulação racionalista, unidas em
princípio, acabaram separando-se em duas correntes distintas, o empirismo e o
racionalismo. Ambos os sistemas filosóficos se desenvolveram fora das universidades,
onde se continuou a ensinar um aristotelismo cada vez mais diluído.
O racionalismo, em cuja base se encontra a confiança na capacidade absoluta da
razão para alcançar o conhecimento, serviu-se do método dedutivo para suas
elaborações teóricas. Seu principal representante foi René Descartes, iniciador do
subjetivismo moderno. O pensamento de Descartes, desenvolvido sobretudo em seu
Discurso sobre o método (1637), fundamenta-se numa primeira evidência -- "penso, logo
existo" -- a partir da qual já era possível a aquisição de novas idéias. A garantia da
certeza dessas últimas se produzia quando cumpriam a condição de serem claras,
distintas e não contraditórias. Importantes adeptos dessa corrente filosófica foram
também Spinoza e Leibniz.
O empirismo, que foi em suas origens apenas um método de investigação
científica, acabou por se transformar, com o tempo, em uma corrente filosófica de suma
importância para o pensamento e a ciência posteriores. Seu primeiro representante foi o
inglês Francis Bacon, que propôs tal método em seu Novum organum (1620), cujo título
era um claro convite à renovação do organum, ou seja a metodologia lógica de
Aristóteles. Bacon postulava como elementos fundamentais da investigação científica a
observação, a experimentação e a indução.
Figuras fundamentais do empirismo, além de Hobbes e Newton, foram também
John Locke e David Hume, que, na segunda metade do século XVII e na primeira do
XVIII, estabeleceram a formulação definitiva dessa corrente filosófica.
As grandes transformações culturais, econômicas e sociais dos séculos XV e XVI
afetaram também a filosofia, que, de monopólio até então quase exclusivo da classe
universitária ("escolástica" é o mesmo que "escolar") passou a interessar a uma outra
camada de intelectuais, sem vínculo com a universidade e mais ligados à aristocracia e à
cultura dos palácios. O resultado foi a ruptura dos vínculos com a teologia e um crescente
processo de secularização da filosofia. Entre muitos dos novos intelectuais, o interesse
4
primordial já não era pelos temas sacros (divinae litterae, "letras divinas") e sim pela
literatura secular (humanae litterae), daí seu nome de "humanistas". As preocupações dos
filósofos renascentistas, que seriam desenvolvidas nos séculos posteriores, giraram em
torno de três grandes temas: o homem, a sociedade e a natureza.
Foram os humanistas que se encarregaram da reflexão sobre o primeiro desses
temas. No terreno da filosofia social e política destacaram-se Jean-Jacques Rousseau e o
barão de Montesquieu, que defenderam a liberdade e a igualdade entre todos os
cidadãos. Montesquieu propôs em L'Esprit des lois (1748; O espírito das leis) a divisão
dos poderes como garantia da liberdade política. Rousseau, por sua vez, em Du contrat
social (1762; O contrato social), reconheceu como depositário do poder o povo, que o
cede aos governantes mediante uma delegação revogável segundo sua vontade. No
campo da filosofia especulativa, o século XVIII viu nascer um pensamento materialista e
ateu, cujo principal representante foi Diderot.
O romantismo foi um movimento artístico ocorrido na Europa por volta de 1800,
que representa as mudanças no plano individual, destacando a personalidade,
sensibilidade, emoção e os valores interiores. Atingiu primeiro a literatura e a filosofia,
para depois se expressar através das artes plásticas. A literatura romântica, abarcando a
épica e a lírica, do teatro ao romance, foi um movimento de vaguarda e que teve grande
repercussão na formação da sociedade da época, ao contrário das artes plásticas, que
desempenharam um papel menos vanguardista.
A arte romântica se opôs ao racionalismo da época da Revoluçao Francesa e de
seus ideais, propondo a elevação dos sentimentos acima do pensamento. Curiosamente,
não se pode falar de uma estética tipicamente romântica, visto que nenhum dos artistas
se afastou completamente do academicismo, mas sim de uma homogeneidade conceitual
pela temática das obras. A podução artística romântica reforçou o individualismo na
medidade em que baseou-se em valores emocionais subjetivos emuitas vezes
imaginários, tomando como modelo os dramas amorosos e as lendas heróicas medievais,
a partir dos quais revalorizou os conceitos de pátria e república. Papel especial
desempenharam a morte heróica na guerra e o suicídio por amor.
A arquitetura do romantismo foi marcada por elementos contraditórios, fazendo
dessa forma de expressão algo menos expressivo. O final do século XVIII e inicio do XIX
forma marcados por um conjunto de transformações, envolvendo a industrilaização,
5
REFERÊNCIAS
Filosofia: Da Idade Media à Contemporânea. Disponível em:
http://www.estudantedefilosofia.com.br/conceitos/daidademediaacontemporanea.php.
Acesso em: 06/09/2016.
FREITAS, E. A influência do pensamento moderno sobre a arte: Rococó,
Neoclassicismo e Romantismo. Monografia apresentada no curso de História na
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. PUC/RS. 2011.
ARGAN, G. C. Clássico e Romântico. Arte moderna. São Paulo: Cia. Das Letras,1993.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=404
1
Arte mudéjar é o estilo artístico que se desenvolveu entre os séculos XII e XVI nos reinos cristãos da
península Ibérica, que incorpora influências, elementos ou materiais de estilo ibero-muçulmano.
Trata-se de um fenómeno exclusivamente ibérico que combina e reinterpreta estilos artísticos cristãos
(românico, gótico e renascentista) com a arte islâmica.
6
Idade Média apresentou altos e baixos em suas criações culturais, não deixou de ser uma
fase criadora. O Mediterrâneo manteve-se como centro decisivo para a vida do Ocidente,
pelo ressurgimento do comércio e sua interiorização na Europa Ocidental, depois do
século XII. Civilizaram-se os bárbaros e a cultura clássica foi resguardada e difundida, o
mesmo acontecendo com os valores do cristianismo. Lançaram-se as bases da economia
capitalista, com as atividades dos mercadores e dos banqueiros. Surgiu a burguesia,
classe em torno da qual se desenvolverá a vida das idades posteriores. Observa-se, pois,
que os principais padrões de comportamento vigentes no Ocidente tiveram sua origem na
Idade Média, considerada a infância da Cultura Ocidental. (SOARES)
O Renascimento Científico
Até os fins da Idade Média, não se fazia diferença nítida entre Ciência e Filosofia.
Uma e outra usavam quase exclusivamente o método dedutivo e se subordinavam
igualmente ao espírito religioso da época. Os problemas humanos e técnicos surgidos
com a afirmação da burguesia comercial, mais tarde, com os Grandes Descobrimentos,
levaram à superação do pensamento filosófico-científico-medieval, aguçaram a
curiosidade geral e iniciaram a definição dos campos específicos da Teologia, da Filosofia
e da Ciência. Duas tendências principais marcaram o pensamento científico, no
Renascimento: a adoção do método indutivo nas Ciências da Natureza, caracterizado
pela observação e pela experimentação, e a busca de soluções naturais para os
problemas científicos, deixando de lado as explicações de ordem religiosa. (SOARES)
A Reforma
O iniciador da Reforma Protestante era frade. Martinho Lutero, era agostiniano e
professor na Universidade de Erfurt, sua terra natal, sendo conhecido por suas doutrinas
pessimistas, muito orientadas, aliás, para a tendência mística que marcou o pensamento
cristão medieval. Na linguagem dos estudos históricos e religiosos, a palavra Reforma
designou, durante muito tempo, o conjunto dos movimentos de que se originou o
protestantismo. Hoje, sob essa denominação, encontram-se, de um lado, o surgimento
das primitivas Igrejas Protestantes e, de outro, o esforço auto reformista desenvolvido
pela Igreja Católica Romana. A unidade do cristianismo não fora coisa tranquila na Idade
Média, pois surgiram numerosos movimentos heréticos. (SOARES)
O Romantismo na Arquitetura
O termo romântico foi empregue pela primeira vez em 1750, Inglaterra para definir
o tema das novelas pastoris e de cavalaria que existiam nessa época. Romântico
significava pitoresco: expressão de uma emoção que é indefinida e que foi provocada
pela visão de uma paisagem. O termo romântico passou depois a ser adotado no
movimento artísticofilosófico Romantismo, que seguiu as ideias políticas e filosóficas do
século das luzes (liberdade de expressão e afirmação dos direitos dos indivíduos) e
também as ideias de um movimento alemão chamado – Strürm und Drang (que tinha
como principais elementos o sentimento e a natureza). (PINHEIRO)
As características principais são o cultivo da emoção, a fantasia, o sonho, a
originalidade, evasão para mundos exóticos onde se podia fantasiar e imaginar. Exaltação
13
da Natureza. Gosto pela Idade Média (porque tinha sido o tempo de formação das
nações). Defesa dos ideais nacionalistas (liberdade individual, liberdade do povo).
Panteísmo (doutrina segundo a qual Deus não é um ser pessoal distinto do mundo: Deus
e o mundo seriam uma só substância). Outras características são, o Individualismo: a
visão de mundo centrada no indivíduo. A individualidade, muitas vezes é definida por
emoções e sentimentos. Subjetivismo: o romântico trata dos assuntos de forma pessoal,
de acordo com sua opinião sobre o mundo. Idealização: o autor idealiza temas,
exagerando em algumas das suas características (ex. a mulher é vista como uma virgem
frágil; a noção de pátria também é idealizada). (PINHEIRO)
Temas em comum, o regresso à Natureza (vista como universo natural e
imaginário); Florestas melancólicas; Ruínas; Paisagens selvagens, com uma neblina
misteriosa; Regiões desertas; Tempestades marítimas; Ambientes exóticos com temas
orientalizantes e históricos, que relatam tradições e crenças populares. Tem sua origem
na Alemanha. É na Alemanha que se manifesta pela primeira vez a estética da
interioridade, que considera a arte como um instrumento para se atingir o cerne da
criação, para se entrar em contacto com a natureza infinita, através do sentimento
sublime. É o início da pintura moderna de paisagem, capaz de exprimir, melhor do que
qualquer outro, certos aspetos da sensibilidade do homem oitocentista. (PINHEIRO)
No século XIX gera-se um movimento de reação que procura os fundamentos da
arte nas antigas realidades nacionais. O gosto pela Arqueologia torna-se extensivo à
Idade Média e redescobre-se o românico e o gótico, que os artistas tentam fazer reviver
nas suas obras. Dedicam-se à redescoberta das técnicas construtivas desses dois estilos,
chegando à conclusão que as soluções técnicas da Idade Média eram tão racionais como
as clássicas greco-romanas. O romantismo procura elementos rústicos e entrega-se às
realizações espontâneas, o que dá origem à incorporação, na nossa cultura, de vários
conhecimentos acumulados pelos povos primitivos ou que se desenvolveram longe da
Europa civilizada. Isto leva ao estudo também, da arte chinesa e japonesa, assim como
indiana e africana. (PINHEIRO)
Com o regresso à Idade Média, o romantismo vai recusar as regras impostas
pelas academias neoclássicas, pois estas eram inspiradas nos valores clássicos (ordem,
proporção, simetria, harmonia). Os arquitetos românticos vão preferir: irregularidades nas
estruturas espaciais e volumétricas, preferência pelas geometrias mais complexas e pelas
formas curvas, efeitos de luz, movimento dos planos, pitoresco da decoração (tudo o que
14
Palácio do Parlamento (Palácio de Westminster) 1840-88, Charles Barry e A.W.Pugin, Londres. Fonte:
http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
Na Inglaterra, a torre da vitória, quando foi erguida, esta torre era a mais alta do
mundo com 102m. É à prova de fogo, construída em pedra sobre arcos de aço e tijolo, é
suportada no interior por colunas de ferro fundido. A Torre Central ventila o interior,
produzindo uma coluna móvel de ar que melhora a circulação natural. A Torre do Relógio
tem o famoso carrilhão Principal, o Big Ben, e 4 outros mais pequenos. (PINHEIRO)
17
Construções Neogóticas FRANÇA Igreja de Santa Clotilde (Paris, 184656). F. C. Blau e Thérodore Ballu.
Fonte: http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
No seu interior esta Igreja tem uma planta em cruz latina e as naves são
abobadadas. Na sua construção foram utilizados materiais modernos, exemplo disso é a
abóbada central construída com vigas de ferro e aço.
FRANÇA Igreja de Notre-Dame de Paris, Restauro de Viollet-le-Duc – séc. XIX 19. Fonte:
http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
19
EUA Catedral de S. Patrício James Renwick, Nova Iorque 25. Fonte; http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-
romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
21
França Igreja original do século XII. Igreja de Santa Madalena de Vézelay Restauro de Violle-le-Duc, séc.
XIX. Fonte: http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
Fonte: http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
2
Minarete é a torre de uma mesquita, local do qual o almuadem anuncia as cinco chamadas diárias à
oração. Os minaretes, que também recebem o nome de almádena, são normalmente bastante altos se
comparados às estruturas que o circundam. O objetivo do minarete é fazer com que a voz do almuadem, a
pessoa que faz o chamado à oração (adhan), possa ser ouvida a grandes distâncias.
25
Construções Neoárabes (Exotismo) Inglaterra Casa Sezincote – Gloucestershire, Samuel Pepys Cockerell,
1805. Fonte: http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
Construções Neo-orientais (Exotismo). Jardins de Kew – Pagode Chinês, William Chambers (1757-
62)Inglaterra. Fonte: http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
26
Acima a figura mostra uma residência particular da família Real Sueca, começou
a ser construído no século XVI. Muitas vezes encontram-se formas orientais ao lado de
ruínas simuladas em jardins e parques dos Palácios.
Em Portugal a arquitetura romântica chegou pela mão de um estrangeiro casado
com a Rainha de Portugal D. Maria II. Fernando de Saxe-CoburgoGotha, um príncipe
alemão amigo do Barão de Eschwege, um arquiteto que trabalhava há muito para a
família real e que o ajudou na grande obra que em Portugal marca a entrada deste novo
estilo artístico: o Palácio da Pena.
27
Construções Neomanuelino Palácio do Buçaco – 1888/1907, Luigi Manini e outros Portugal. Fonte:
http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
28
Construções Neomanuelino Portugal Estação do Rossio – 1886/90, José Luís Monteiro. Fonte:
http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
29
Esta construção possuia quatro hectares e incluía o palácio, jardins, lagos, grutas
e algumas construções enigmáticas. É uma construção eclética pois utiliza revivalismos
góticos, manuelinos, renascentistas e românicos.
30
Construções ecléticas. Basílica de Santa Luzia, 1903-43, Miguel Ventura Terra. Portugal. Fonte:
http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
Praça de Touros do Campo Pequeno, 1892, António José Dias da Silva. Portugal. Fonte:
http://pt.slideshare.net/ladonordeste/o-romantismo-na-arquitetura-e-na-pintura
REFERÊNCIAS
SOUZA, C. Racionalismo x Empirismo – Filosofia. DISPONÍVEL EM:
http://pt.slideshare.net/skarson60/racionalismo-x-empirismo-filosofia. Acesso em:
04/08/2014.
36
Atividades Resolvidas
C) Humanismo e Empirismo
D) Empirismo e Iluminismo
E) Iluminismo e Racionalismo
Resposta: B
Pesquisa
3
Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese
de São Paulo com graduação máxima no Exame De Universa Theologia. Licenciado em Filosofia, História e
Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG.
41
razão, e não na experiência, os sentidos são sempre fontes de erros, com efeito, não
pode fornecer o saber correto. Os teóricos que defendem essa epistemologia
compreendem que o ser humano já traz na razão características essências quando
nascem que desenvolvem com os processos de sínteses por meio da maturação. Os
racionalistas defendem, portanto, que o ambiente, o lugar epistemológico em que a
criança experimenta a sua existência, não modifica em nada ao processo de
aprendizagem. Os grandes pensadores dessa epistemologia, podemos citar: Thomas
Hobbes, Chomsky e Carl Rogers.
Alguns epistemólogos não acreditam nas duas teorias citadas, acha que elas não
dão conta da realidade isoladamente, para poder entender o mecanismo do entendimento
a construção da cultura. Esses pensadores são denominados de interacionistas. De
acordo com os interacionistas, o conhecimento não se dá nos objetos ao que se refere ao
empirismo muito menos no fundamento hereditário racionalismo. Os interacionistas não
aceitam plenamente as ideias inatas, pelo fato de menosprezar a experiência como
fundamento, em razão de não considerar o meio, o objeto como fundamento da
experiência.
Por outro lado, os empíricos porque os mesmos abandonam os fatores racionais
como mecanismos maturacionais. Segundo a epistemologia interacionista entende o
conhecimento por meio da interação entre o objeto e o meio, e a racionalidade objetiva
dos fatos, ou seja, o conhecimento que a pessoa tem. Os principais pensadores dessa
teoria podem destacar-se entre eles: Vygotsky, Piaget. A concepção epistemológica do
saber, aquele que ensina, quando empirista, ele seguirá certo caminho nas orientações
pedagógicas. Partindo da ideia que a criança é como uma folha de papel em branco, a
função fundamental do professor é transmitir o conhecimento para a criança. Compete a
ela apenas a memorização, fazendo uso da experiência, o professor ensina e a criança
aprende. A respeito da outra teoria, a que refere a ideia fundamental do racionalismo, a
teoria básica, não valorizar muito o papel do professor a respeito da teoria do
conhecimento. Essa teoria sustenta que desenvolvimento do conhecimento da criança
acontecerá com o tempo por meio da maturação. Como resultado dessa nova visão de
concepção educacional na defesa da teoria da interação, a preocupação fundamental
está em desafiar as estruturas da cognição da razão, para possibilitar novas formas de
conhecimento que serão elaborados por um mecanismo de junção das duas primeiras
teorias. O professor tem que entender a sua prática pedagógica da qual é sujeito pelo
42
VIDEO 2_ ILUMINISMO
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dcW64fNwNl8
Este vídeo mostra o contexto histórico.