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MGD - Modelo de Governanca e Gestao PDF
MGD - Modelo de Governanca e Gestao PDF
Junho 2010
MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Sumário
Sumário ...............................................................................................................................................2
1. Definição...................................................................................................................................3
2. Objetivos...................................................................................................................................4
3. Visão integrada dos Modelos de Dados....................................................................................5
4. Fluxo de atividades ...................................................................................................................6
5. Atividades .................................................................................................................................7
6. Papéis.....................................................................................................................................15
7. Matriz de Responsabilidades ..................................................................................................21
8. Definições complementares....................................................................................................22
9. Conclusão...............................................................................................................................24
Ficha Técnica .............................................................................................................................43
2
MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
1. Definição
3
MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
2. Objetivos
4
MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Figura 1
5
MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
4. Fluxo de atividades
Figura 2
Figura 3
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
5. Atividades
2 . Analisar demanda
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Saída: MGD
Responsável: Administrador de Dados Central (SERPRO)
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Atividades de Gestão
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
6. Papéis
Gestor da Informação (GI): O gestor da informação tem como função apoiar a política
global da empresa ou do órgão público no sentido de tornar mais eficiente o conhecimento e
a articulação entre os vários subsistemas que o constituem. Ele atua na gestão de
informações com a visão do negócio, por meio da implantação de uma estratégia de
comunicação interna e externa.
Este papel não existe hoje dentro do Ministério do Planejamento mas é considerado como
desejável, pois existe uma lacuna de atuação neste sentido.
Localização: Governo
Localização: Governo
Localização: Governo
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Analista de Processos (AP): Este papel não está representado no Modelo de Governança
e Gestão do MGD com uma atividade específica sob sua responsabilidade na seqüência de
atividades que caracterizam o fluxo de gestão do Modelo Global de Dados, mas foi colocado
nesse texto em função da definição do papel do Analista de Negócios que deve atuar como
Administrador de Dados ou Processos no desempenho de suas funções e do papel de
analista de processo na área de integração de dados, que é uma necessidade devido a
demanda do cliente para a modelagem de processos em alto nível com a mesma visão
integradora da modelagem de dados. Portanto, a inclusão do papel “AP” neste modelo de
gestão tem por objetivo definir responsabilidades na estrutura distinguindo as
responsabilidades desse papel nas áreas de integração de dados e de relacionamento com
o cliente e reforçar os 2 (dois) papéis em que a função Analista de Negócio da área de
atendimento ao cliente deve se atuar.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Gerenciar os perfis dos usuários que acessam o Modelo Global de Dados a partir da
ferramenta corporativa.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
URC que atua na área de dados analisa e altera o modelo de dados no nível de sistemas
corporativos, abaixo do nível integrado e global de dados.
Responsabilidades:
Gerenciar os perfis dos usuários que acessam o Modelo Corporativo de Dados, caso
exista, a partir da ferramenta corporativa.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
A criação de usuários e o controle sobre o que cada um pode ou não fazer na base
de dados (grants) e toda a segurança relacionada a acessos às bases de dados.
Líder de Projeto (LP) : É o responsável por todas atividades relacionadas ao Software a ser
desenvolvido, cabendo–lhe:
- desenvolver e acompanhar os planos de trabalho;
- promover as revisões e alterações sempre que necessário;
- negociar compromissos;
- manter informados todos envolvidos no projeto;
- orientar seus funcionários quanto a conduta compatível com as características de
confidencialidade / sigilo definidas para o projeto;
- orientar seus funcionários quanto à prevenção de ataques de Engenharia Social
(capacidade de obter informações confidenciais ou acesso indevido a determinado ambiente
ou sistema, com a utilização de técnicas de persuasão);
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
7. Matriz de Responsabilidades
Analisa as informações do
Analista de seu cliente (Processos e
Dados), atuando de forma
Negócio conjunta à equipe de
Integração de Dados, sempre
que uma demanda envolver
informações presentes ao
MGD.
Administra os dados
levantados em nível
conceitual que estão
disponibilizados no MGD,
Administrador de Executa o papel de AD
Central, promovendo o
Dados Central reuso e as integrações dos
dados entre os diferentes
Órgãos que atuam na
execução do Macroprocesso
POF.
Analisa os processos do
cliente em alto nível levando
Analista de as necessidades a serem
modeladas com o intuito de
Processos identificar os
macroprocessos e integrá-
los ao modelo de processos
integrado.
Administra e gerencia as
Administrador de diferentes bases de dados,
atuando na análise da criação
Banco de Dados de objetos e propondo
alterações necessárias ao
aumento de performance e
ganho do banco de dados
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
8. Definições complementares
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
9. Conclusão
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
I. Indicadores
Com o objetivo de medir e analisar a eficiência e efetividade na utilização do Modelo
Global de Dados pelo processo de desenvolvimento de soluções, foram definidos 03
(três) indicadores:
1. Alinhamento entre o Modelo Global de Dados e a base física de dados;
2. Aderência das demandas ao Modelo Global de Dados e
3. Aderência das demandas ao Modelo de Governança e Gestão.
6. Periodicidade;
7. Resultado do Indicador;
8. Resultado da Análise;
9. Níveis de Segurança;
10. Ações a serem tomadas; e
11. Exemplos.
1. Objetivo da Medição
Analisar o alinhamento entre e o Modelo Global de Dados e as implementações
físicas dos bancos de dados dos aplicativos que cobrem um macroprocesso. Essa
análise tem por propósito avaliar a consistência do modelo sob o ponto de vista do
Administrador de Dados no contexto das áreas de negócio mapeadas no MGD.
2. Medidas de Origem
Quantidade de entidades alteradas, incluídas e/ou excluídas no MGD pela
quantidade total de entidades no contexto definido no objetivo da medição.
Especificação da medida:
2.1 Descrição
Esta medida fornece o índice de alinhamento entre o MGD e o modelo físico
implementado, refletindo:
a) o grau de adequação do MGD para representar os dados envolvidos no
macroprocesso;
b) a estabilidade do modelo;
c) a carga de solicitações de evolução do MGD no período levantado.
2.2 Tipo de Medida
Derivada
2.3 Fórmula de Cálculo
Ind 1 = Qt atu / Qt tot
2.4 Medidas Base
Qt atu = quantidade de entidades atualizadas (alteradas, excluídas e incluídas)
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Mensal
2.8 Abrangência
Todas as demandas que passam pela atividade 3 do fluxo de atividades prevista no
MGG. (Atividade 3 – Analisar e alterar o Modelo Global de Dados)
2.13 Exemplo
Período: dez / 09
Qt atu= 2
Qt tot = 100
Ind = 2 / 100 = 0,02 (alta aderência entre o MGD e a implementação física no
período)
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
3. Apresentação de Resultados
Elaborar 01 gráfico:
Gráfico Indicador 1 por mês. Gráfico de linha comparando os valores absolutos
mês a mês para demonstrar a variação mensal. Cada linha representará uma
área de negócio mapeada. Uma linha em negrito representará o consolidado para
o MGD.
Obs: O gráfico com a análise dos resultados serão apresentados no Relatório Mensal
de MAA (Medição e Análise de Aderência).
4. Procedimento de Análise
houveram demandas que impactariam o MGD mas que não foram encaminhadas
à Área de Integração. Nesse caso analisar em conjunto com o Indicador 3
(Aderência ao MGG)
Caso o índice esteja fora dos limites de especificação:
Observar por meio do gráfico de linha se o índice está tendendo a zero ao longo do
tempo.
O AD identificará qual ou quais áreas de negócio estão provocando o baixo
alinhamento e tomar providências no sentido de rever a modelagem.
5. Valores de Referência
O ideal é que o valor de referência seja 0 (zero), indicando que o MGD tem total
aderência ao modelo físico de dados.
Limite de especificação inferior: 0 (zero)
Limite de especificação superior : 0,1 (ou seja, alteração da ordem de 10% é
aceitável)
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
6. Periodicidade
Mensal
7. Responsável do indicador
AD da área de integração
8. Responsável de análise
AD da área de integração
9. Níveis de Segurança
Todos os integrantes da organização podem consultar este indicador.
11. Exemplos
Exemplo de modelo do relatório: apresentação de resultado (gráficos) e análise.
1. Objetivo da Medição
Analisar o uso do MGD para atendimento das demandas recebidas com o propósito
de avaliar a aderência das demandas ao modelo sob o ponto de vista do AD no
contexto das superintendências de negócio.
2. Medidas de Origem
Quantidade de demandas que consideraram o MGD pela Quantidade de demandas
totais.
Especificação da medida:
2.1 Descrição
Esta medida fornece o índice de aderência das demandas ao MGD, refletindo:
● o quanto o MGD está sendo considerado para atendimento das
demandas;
● o quanto o MGD dá cobertura as demandas de determinada área de
negócio.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Analista de negócio
2.11 Procedimento de Coleta
Obter as medidas necessárias para o cálculo (medidas base) conforme
procedimento de coleta das mesmas a ser descrito. Deverá ser gerada uma
consulta no SOLICITA para informar as medidas base.
2. 12 Local de Armazenamento
Relatório Mensal de Medição e Análise. Armazenado no diretório de
documentos da Superintendência de Integração de Dados e Processos.
2.13 Exemplo
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Período: dez / 09
Quant. de demandas aderentes ao MGD por superintendência= 9
Quantidade total de demandas por superintendências = 10
Ind = 9 / 10 = 0,9 (alta aderência das demandas ao MGD)
3. Apresentação de Resultados
Elaborar 01 gráfico:
Gráfico Indicador 2 por mês. Gráfico de linha comparando o índice mês a mês
para demonstrar a variação mensal. Cada linha representará uma
superintendência. Uma linha em negrito representará o consolidado para o
Serpro.
Obs.: O gráfico com a análise dos resultados serão apresentados no Relatório Mensal
de MAA (Medição e Análise de Aderência)
4. Procedimento de Análise
Um baixo índice de aderência pode indicar que o MGD não está sendo utilizado como
insumo para o desdobramento das demandas.
Observar por meio do gráfico de linha se o índice está tendendo a zero ao longo do
tempo.
O AD identificará qual ou quais superintendências estão com baixa aderência ao MGD.
5. Valores de Referência
O ideal é que o valor de referência seja 1 (um), indicando que o MGD está sendo
utilizado pela totalidade das demandas.
6. Periodicidade
Mensal.
7. Responsável do indicador
AD
8. Responsável de análise
AD
9. Níveis de Segurança
Todos os integrantes da organização podem consultar este indicador.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
11. Exemplos
Exemplo de modelo do relatório: apresentação de resultado (gráficos) e análise.
1. Objetivo da Medição
Analisar a adesão ao fluxo de atividades do MGG para atendimento das demandas
recebidas com o propósito de avaliar a aderência das atividades dos profissionais
envolvidos ao modelo de governança e gestão do MGD sob o ponto de vista do AD no
contexto das superintendências de negócio.
2. Medidas de Origem
Média de aderência das demandas ao MGG
Especificação da medida:
2.1 Descrição
Esta medida fornece o índice de aderência ao fluxo de atividades do MGG para
atendimento das demandas recebidas, refletindo:
● o quanto o MGG está sendo considerado para atendimento das
demandas;
Este índice de aderência será obtido a partir da auditoria de uma amostra de
demandas atendidas. Esta auditoria tem como objetivo verificar quantas e
quais atividades do MGG foram executadas durante o atendimento da
demanda, com base em uma lista de verificação a ser elaborada
posteriormente.
2.2 Tipo de Medida
Derivada
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Período: dez / 09
Quantidade de demandas auditadas = 3
Quantidade total itens da lista de verificação = 5
Quantidade de itens atendidos da demanda 1 = 0
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
3. Apresentação de Resultados
Elaborar 01 gráfico:
Gráfico Indicador 3 por mês. Gráfico de linha comparando o índice mês a mês
para demonstrar a variação mensal. Cada linha representará uma
superintendência. Uma linha em negrito representará o consolidado para o
Serpro.
Obs.: O gráfico com a análise dos resultados serão apresentados no Relatório Mensal
de MAA (Medição e Análise de Aderência)
4. Procedimento de Análise
Um baixo índice de aderência pode indicar que o MGG não está sendo seguido
adequadamente. A seqüência de ações necessárias e suficientes para utilizar o
MGD como insumo no desenvolvimento de demandas não foi seguida.
Observar por meio do gráfico de linha se o índice está tendendo a 1 (um) ao longo
do tempo. Quando o índice for igual a 1 (um), significa que todas as demandas
auditadas seguiram o Modelo de Governança e Gestão adequadamente.
O AD identificará qual ou quais superintendências estão com baixa aderência ao
MGD.
5. Valores de Referência
O ideal é que o valor de referência seja 1 (um), indicando que o MGG está sendo
seguido pelos envolvidos na governança e gestão do MGD.
6. Periodicidade
Mensal
7. Responsável do indicador
AD
8. Responsável de análise
AD
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
9. Níveis de Segurança
Todos os integrantes da organização podem consultar este indicador
11. Exemplos
Exemplo de modelo do relatório: apresentação de resultado (gráficos) e análise.
4 - Demandar a criação de um campo do tipo Sim ou Não no Sistema Solicita para indicar
se a demanda está relacionada ou não ao MGD. O sistema deverá guardar um histórico da
atualização desse campo (incluindo a data de atualização deste campo e o usuário
responsável).
5 - Elaborar a lista de verificação do indicador 3 – aderência ao MGG.
6 - O detalhamento dos procedimentos de coleta, o lay-out do RMMA e a lista de verificação
do indicador 3 ficarão em Anexos a este Manual.
7 - Os exemplos do RMMA contendo os gráficos e análises ficarão no itens 4.1.11; 4.2.11 e
4.3.11 nos Exemplos de cada Indicador.
8 - Elaborar uma lista de verificação que servirá como indicador qualitativo para avaliar as
vantagens e benefícios trazidos pelo MGD.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
I. Introdução
1. Interconexão
O segmento “Interconexão” estabelece as condições para que os órgãos de governo se
interconectem, além de fixar as condições de inter-operação entre o governo e a sociedade.
Neste segmento, são estudados: Protocolo de Transferência de Hipertexto; Transporte de
Mensagem Eletrônica; Segurança de Conteúdo de Mensagem Eletrônica; Acesso à Caixa
Postal; Acesso Seguro à Caixa Postal; Diretório; Serviços de Nomeação de Domínio;
Endereços de Caixa Postal Eletrônica; Protocolo de Transferência de Arquivos;
Intercomunicação LAN / WAN; Transporte; Troca de informações estruturadas em
plataforma descentralizada e/ou distribuída - Simple Object Access Protocol (SOAP).
Não foram identificados pontos de convergência ou divergência entre o MGD e este
segmento da e-ping, já que as especificações técnicas de Interconexão não se aplicam ao
MGD
2. Segurança
O segmento “Segurança” trata dos aspectos de segurança de TIC que o governo federal
deve considerar. São tratados os padrões para: Segurança de IP; Segurança de Correio
Eletrônico; Criptografia; Desenvolvimento de Sistemas; Serviços de Rede; Coleta e
arquivamento de evidências.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
3. Meios de Acesso
No segmento “Meios de Acesso”, são explicitadas as questões relativas aos padrões dos
dispositivos de acesso aos serviços de governo eletrônico. Nesta versão são abordadas as
políticas e as especificações para estações de trabalho, cartões inteligentes (smart-cards),
tokens e outros cartões, televisão digital e mobilidade. Em versões futuras, serão tratados
outros dispositivos. O segmento é formado por quatro subgrupos: “Estações de Trabalho”,
“Smart-cards, Tokens e Cartões em Geral”, “Mobilidade” e “TV Digital”.
A maior parte das especificações técnicas do segmento Meios de Acesso não se aplica ao
MGD, já que o foco do segmento é permitir o acesso aos sistemas de informação do
governo que fornecem serviços de governo eletrônico para a sociedade em geral. O MGD
pode apoiar o desenvolvimento de tais sistemas de informação, mas não se constitui um
serviço eletrônico do governo federal. Por esse motivo, não foram identificadas
convergências ou incompatibilidades entre o MGD e esse segmento da arquitetura e-ping.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
As ferramentas que apoiam a atuação do segmento são: Catálogo Padrão de Dados (CPD);
Catálogo XML Schemas; Catálogo de Serviços Interoperáveis (Web Services).
Neste segmento, são tratados componentes relacionados a temas transversais às Áreas de
Atuação de Governo, cuja padronização seja relevante para a interoperabilidade de serviços
de Governo Eletrônico. Este segmento atua buscando a identificação, acompanhamento da
produção e análise de conteúdos de interesse da Administração Pública, em articulação com
grupos representativos do governo e da sociedade.
Nesse sentido, os objetivos do MGD estão relacionados com este segmento, já que o MGD
pretende gerir melhor as informações a partir de uma visão global e integrada dos dados,
possibilitando a melhoria do negócio e dos seus processos e a agregação de mais valor às
propostas de soluções para os diversos sistemas estruturantes do Governo Federal. O
MGD pode apoiar o planejamento, organização, controle e integração dos dados de
sistemas estruturantes.
Segundo a e-PING, dados de interesse amplo do governo devem ser disponibilizados nos
Catálogos Padrão de Dados (CPD) e XML Schemas, sendo ambos elementos centrais do
ambiente de interoperabilidade do Governo Federal. O CPD propõe padrões de tipos e itens
de dados que se aplicam às interfaces dos sistemas que fazem parte do setor público,
estando dividindo em dois documentos:
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
A adoção de padrões de dados para uso do governo pode viabilizar, de forma mais fácil e
eficiente, a troca e o processamento de dados. Também pode auxiliar na remoção de
ambiguidades e inconsistências no uso dos dados.
O uso do MGD apoiará essa remoção de ambiguidades e inconsistências ainda no nível
conceitual dos dados de Governo, antes mesmo do projeto das bases de dados que serão
utilizadas na interface entre sistemas do governo.
Aparentemente, tal padrão de dados estaria mais relacionado a modelos de dados em nível
mais físico, e não à modelagem de dados em um nível mais conceitual, como é o caso do
MGD. Ainda assim, alguns pontos podem ser considerados para buscar um alinhamento
com o catálogo padrão de dados desde níveis mais abstratos de modelagem de dados.
Uma convergência possível de ser trabalhada é a adoção das regras de atribuição de nomes
que foi proposta no Catálogos Padrão de Dados para o MGD. O CPD adota a ISO/IEC
11179-5 no que concerne à regra de atribuição de nomes para dados. Uma ressalva em
relação à adoção da convenção de nomes é que no CPD não é sugerido o uso de
acentuação nos nomes dos dados. A experiência no MGD, no entanto, mostrou que a
acentuação é importante para a comunicação com os órgãos de governo.
Tipos de dados incluem os itens genéricos de dados que podem ser associados a uma
variedade de diferentes entidades/objetos, como data, nome, endereço, número de telefone.
Itens de dados incluem as ocorrências mais específicas de dados que não são cobertos
pelos tipos de dados, como data de nascimento do contribuinte, nome do contribuinte,
endereço do contribuinte, número do telefone do contribuinte. Esses itens estão incluídos
nas entidades conceituais do MGD.
As regras de uso de Acrônimos e Abreviaturas na Nomenclatura de Dados do CPD são
compatíveis com as regras que estão sendo utilizadas pelo MGD. Ou seja:
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
padrões de dados que será usado nos esquemas e em outros processos de intercâmbio de
dados.
Uma sugestão de melhoria para a arquitetura e-PING é a inclusão de uma sugestão de
padrão para modelagem de dados conceituais, tal qual é feito para notação de modelagem
de processo, nas especificações para áreas de integração para governo eletrônico (Tabela
17). Uma alternativa a ser considerada é o diagrama de classes da UML, que permite
representar os conceitos de um domínio e pode oferecer uma perspectiva mais conceitual
voltada para o cliente.
Entendemos que o MGD, ainda que em nível mais conceitual, é um primeiro resultado no
sentido de buscar a identificação, a integração e a redução de ambiguidades entre dados
essenciais para sistemas estruturadores de governo.
O CPD tem como objetivo estabelecer padrões de dados que se aplicam às interfaces dos
sistemas do governo para facilitar a troca de dados entre sistemas, removendo as
ambigüidades e as inconsistências. Com o estabelecimento de um padrão para o dado
“endereço” por exemplo, todos os sistemas passarão a ter o mesmo entendimento, estrutura
e formato no processo de intercâmbio dos dados de endereçamento. O CPD pretende
reduzir os custos nos processos de intercâmbio de dados entre sistemas e no
desenvolvimento de novos sistemas.
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
O e-PMG é um padrão de metadados para gestão de conteúdos. Tem como base o padrão
Dublin Core (DC), desenvolvido e mantido pelo Dublin Core Metadata Iniciative (DCMI). O
DC tem como principais características: a) a simplicidade na criação e manutenção,
permitindo o seu uso por não especialistas; b) uma semântica com entendimento universal
que facilita a interpretação de usuários com diferentes formações, e c) a extensibilidade que
permite a adição de elementos para atender às especificidades de diferentes comunidades.
A web semântica tem como base a suposição de que a adição de metadados aos recursos
da web permitirá um salto na forma como os computadores poderão ajudar pessoas a
localizar e usar esses recursos. O desenvolvimento do e-PMG, do CPD e da LAG é um
início na busca pela interoperabilidade semântica no e-gov brasileiro”
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MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO MODELO GLOBAL DE DADOS
Ficha Técnica
Marcos Vinicius Ferreira Mazoni
Serpro - Diretor-Presidente
Gilberto Paganotto
Serpro - Diretor-Superintendente
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