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TRABALHO DA UC DE SIMULAÇÃO

EMPRESARIAL DO 3º ANO DE GESTÃO


O trabalho proposto aos alunos da UC de Simulação Empresarial consiste na gestão de
uma empresa virtual no âmbito de uma competição de gestão global e estratégia
chamada Topaz Management Simulation que é idêntica ao jogo de âmbito internacional
de gestão global do Global Management Challenge.
Os alunos formam grupos de 3 a 4 elementos que constituem o conselho de
administração de uma empresa virtual em que cada um é responsável por um dos 4
departamentos da empresa: Finanças, Recursos Humanos, Marketing e Produção /
Distribuição. No caso de serem 3 elementos, um deles será responsável pelos
departamentos de Recursos Humanos e Produção / Distribuição.

Cada grupo de alunos que representa uma empresa virtual recebe a informação referente
à simulação, o Manual e o Histórico da Empresa a gerir. Após a análise destes
elementos, terão de definir um plano estratégico de atuação para o futuro (próximos 5
trimestres equivalente a 5 tomadas de decisão na simulação). Com base nessa estratégia
discutem todas as alíneas constantes na Folha de Decisões referente às várias áreas da
empresa e tomam as decisões que se vão refletir na performance da empresa no próximo
trimestre. Antes da tomada das 5 decisões definitivas os grupos tomam 2 decisões
experimentais não vinculativas que não contam para avaliação da UC. São decisões que
servem para os alunos testarem o simulador e se familiarizarem com a competição de
gestão global e estratégia.

As Folhas de Decisão serão processadas, sendo os resultados expressos num Relatório


de Gestão (Business Report). Estes serão analisados por cada equipa para verificarem o
impacto das suas decisões. Este procedimento será repetido consoante o número de
decisões da simulação.
A avaliação de cada decisão (com um crescimento gradual da 1ª à 5ª) corresponde a
20% da classificação final repartida pela cotação das ações em bolsa, designada como
posição competitiva e pela capacidade técnica na tomada de decisões que consiste na
avaliação dos relatórios produzidos que fundamentam as decisões tomadas.
A avaliação da posição competitiva (escala de 0 a 20 valores) é completamente objetiva,
pois baseia-se na variação da cotação das ações na bolsa de valores: será igual a 10
valores se a cotação se mantiver exatamente igual à cotação correspondente à do último
trimestre do histórico ou terá uma avaliação mais elevada na proporção do incremento
da cotação obtida, traduzindo-se num prémio pela criação de valor da empresa.
Cotações inferiores à cotação do último trimestre do histórico da empresa refletem
destruição de valor da empresa e implicam uma penalização proporcional
correspondente a essa perda de valor.
Ponderações para a avaliação de cada decisão:

Componente Peso
Capacidade técnica na preparação da 1ª decisão
11%
Posição competitiva no 1º trimestre
9%
Capacidade técnica na preparação da 2ª decisão
11%
Posição competitiva no 2º trimestre
9%
Capacidade técnica na preparação da 3ª decisão
11%
Posição competitiva no 3º trimestre
9%
Capacidade técnica na preparação da 4ª decisão
9%
Posição competitiva no 4º trimestre
11%
Capacidade técnica na preparação da 5ª decisão
8%
Posição competitiva no 5º trimestre
12%

As atas das reuniões do Conselho de Administração de cada uma das empresas, bem
como os relatórios de fundamentação das decisões definitivas e vinculativas serão
colocadas nas pastas de Simulação Empresarial criadas para o efeito pelo Centro
Informático com um acesso restrito aos elementos de cada grupo e ao docente.
Brevemente serão publicadas as datas limite de entrega dos relatórios, mas a ideia é que
a entrega seja feita até uma semana data da tomada de decisão definida no calendário da
Simulação já divulgado. Haverá penalizações para quem não cumprir os prazos de
entrega dos relatórios. Quanto aos prazos, com horas definidas, para a submissão da
folha de decisões, não haverá qualquer tolerância. Caso algum grupo não cumpra a hora
limite para a submissão da folha de decisões, esta já não poderá ser submetida e o
simulador considera uma outra folha de decisões supletivas.

Os momentos de avaliação correspondem às 5 decisões definitivas (posição competitiva


com base na cotação das ações e relatórios de fundamentação de cada decisão) e a uma
apresentação oral (de 30 minutos) que será agendada para a última semana de aulas do
semestre.

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICA NA TOMADA DE


DECISÃO:

-Diagnóstico da empresa referente ao passado, decomposto por área funcional


(produção, finanças, marketing e recursos humanos) ou até por segmento estratégico
produto–mercado. Inclui deteção de pontos fortes e pontos fracos e análise crítica de
decisões passadas.

- Análise da concorrência com base nos dados disponíveis para cada área funcional.
- Estratégia(s) adoptada(s), objetivos, metas, planos de acção e instrumentos que as
fundamentam decompostos por área funcional ou até por segmento estratégico produto -
mercado.

- Decisões fundamentadas em ata do Conselho de Administração da empresa e em


coerência com o diagnóstico e a(s) estratégia(s) definida(s).

- Instrumentos e ferramentas de gestão - Demonstração da pertinência, racionalidade


e coerência das opções tomadas e fundamentadas nos anexos em Excel que expliquem a
estratégia, a análise diagnóstico, a análise da concorrência e apontem para
previsões/estimativas e projeções financeiras e outras que permitam simulações para o
futuro da empresa.

Notas: Não esquecer que decisões tomadas sem qualquer critério objetivo serão
duplamente penalizadas em termos de avaliação:

- Certamente terão como consequência uma classificação no ranking das empresas no


fim da tabela e uma baixa cotação das acções em bolsa, eventualmente inferior à
cotação que a empresa detinha no último trimestre do histórico. Neste caso, o normal
seria, numa empresa real, no final do mandato os acionistas demitirem o Conselho de
Administração.

- A deficiente fundamentação conduz também a penalizações na componente


capacidade técnica.

Sublinha-se que os relatórios não podem ter em conta o relatório de gestão que,
entretanto, cada equipa recebeu na sequência da decisão tomada. Esse relatório de
gestão deverá ser analisado no relatório do trimestre seguinte. Cada equipa só deve
entrar em consideração, portanto, com o relatório de gestão anterior e, eventualmente,
outros relatórios de gestão anteriores com o histórico incluído.

Os relatórios deverão dar resposta aos parâmetros de avaliação:

1. Diagnóstico da empresa repartido por cada departamento.

2. Análise da concorrência por cada área funcional, por produto, por mercado
e ainda por segmento estratégico produto/mercado.

3. Definição da(s) estratégias por área funcional com objectivos e planos de


acção.

4. Fundamentação teórica das decisões na(s) Acta(s) de Conselho de


Administração.

5. Anexos e instrumentos/ferramentas utilizados na tomada de decisões com as


simulações em Excel efectuadas em cada área funcional:
Exemplos de tarefas dos responsáveis por cada um dos departamentos da
empresa:

Finanças

. Previsões de custos e proveitos e simulações;


. Demonstrações de Resultados Previsionais Globais e segmentadas por produto
e por mercado e eventualmente subdivididas por segmento estratégico
produto/mercado;
. Balanços previsionais;
. Fluxos de Tesouraria Previsionais;
. Cálculos de dividendos, impostos, seguros, etc;
. Balanço Funcional;
. Planeamento das aplicações financeiras;
. Orçamentos de gestão;
. Plano de seguros;
. Ponto morto económico global por produto e margen(s) de segurança.
. Diagnóstico interno;
. Planeamento estratégico

Marketing

- Análise dos preços;


- Previsão de vendas;
- Cálculo das comissões a agentes e distribuidores e planeamento dos apoios
financeiros aos mesmos;
- Orçamento de Publicidade, de I&D, de desenvolvimento do web-site e de
contratação de portas da Internet.
- Análise das reclamações ao Web-site, das tentativas falhadas dos potenciais
visitantes, total de visitas com êxito e dos produtos
- Análise da concorrência por produto e mercado, em quantidades e valores;
- Análise sectorial do mercado e análise do crescimento económico;
- Diagnóstico interno;
- Planeamento estratégico;
- Análise da envolvente macroeconómica.

Produção e Distribuição

- Análise da capacidade produtiva na montagem e na maquinação e decisão


sobre o nº de turnos; cálculo das horas máquina e horas homem;
- Planeamento das necessidades de compra/venda de máquinas;
- Planeamento das horas de conservação das máquinas;
- Planeamento das compras de matéria-prima (correntes, a 3 meses e a 6 meses)
e dos respectivos stocks de segurança;
- Planeamento dos stocks de produto acabado;
- Cálculo dos custos de armazenagem de matérias-primas e de produto acabado;
- Cálculo dos custos de produção por unidade de produtos 1, 2 e 3;
- Planeamento dos custos de reparação e garantia;
- Planeamento dos contentores enviados para cada um dos agentes e
distribuidores;
- Definição dos tempos de montagem;
- Planeamento da implementação de grandes melhoramentos;
- Avaliação da eficiência das máquinas e dos homens;
- Análise da concorrência;
- Diagnóstico interno;
- Planeamento estratégico.

Recursos Humanos

- Cálculo das horas de trabalho (normais e extraordinárias) dos operários


especializados e não qualificados para fazer face às necessidades de produção;
- Cálculo das remunerações;
- Planeamento das necessidades de recrutamento, formação e despedimento;
- Cálculo de custos de recrutamento e de despedimento;
- Análise do absentismo e rotação de pessoal;
- Diagnóstico interno;
- Planeamento estratégico.

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