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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
www.fgv.br/fgvmanagement
SUMÁRIO
4. ASPECTOS FINANCEIROS.............................................................................. 17
4.1 CLASSIFICAÇÕES E NOMENCLATURAS DE CUSTOS ............................................. 17
4.2 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS ......................................................................... 19
4.3 CUSTEIO POR ABSORÇÃO ................................................................................ 19
4.4 CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL........................................................................ 20
8. EXERCÍCIOS ................................................................................................. 28
8.1 PRECIFICAÇÃO DE NOVO PRODUTO - SKIMMING OU ESTRATÉGIA DE PENETRAÇÃO
DE MERCADO? ..................................................................................................... 28
8.2 SENSIBILIDADE AO PREÇO – SEUS CLIENTES SÃO SENSÍVEIS AO PREÇO? ............ 29
8.3 ESTRATÉGIA COMPETITIVA E OBJETIVOS EMPRESARIAIS .................................... 33
8.4 CAPÍTULO 4 - FATORES MERCADOLÓGICOS NA DECISÃO DE PREÇOS ................... 35
8.4.1 O CICLO DE VIDA DO PRODUTO I – EQUIPE 1 ................................................. 35
8.4.2 O CICLO DE VIDA DO PRODUTO II – EQUIPE 2 ................................................ 36
8.4.3 ESTRATÉGIAS PARA O CICLO DE VIDA DO PRODUTO – EQUIPE 3 ...................... 38
8.4.4 CAPÍTULO 4 - FATORES MERCADOLÓGICOS NA DECISÃO DE PREÇOS ................ 40
8.5 CAPÍTULO 5 - CUSTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO ............................................... 41
8.6 COMPREENSÃO DAS INFORMAÇÕES DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO ............ 44
8.7 DECISÃO DE UM OFERTA NO RESTAURANTE ...................................................... 52
8.8 APURAÇÃO DE CUSTOS E MARK UP ................................................................... 53
8.9 CIA MATARAZZO – CUSTO VOLUME E LUCRO ..................................................... 57
8.10 PRAZOS MÉDIOS PONTES S/A ........................................................................ 62
8.11 PRAZOS MÉDIOS CROCE S/A .......................................................................... 63
8.12 PRAZOS MÉDIOS FIAT AUTOMÓVEIS S/A ......................................................... 63
8.13 CCL, CGL, NLCG CROCE PONTES S/A ............................................................... 63
8.14 CUSTOS E PRECIFICAÇÃO COM MARK UP ......................................................... 64
8.15 CUSTOS E PRECIFICAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM MARK UP.............. 66
8.15.1 CAPÍTULO 5 - CUSTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO – PONTO DE EQUILÍBRIO ...... 68
8.15.2 CAPÍTULO 5 – PREÇO PELO PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E
FINANCEIRO. ....................................................................................................... 73
8.15.3 PREÇO PELA ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO MODIFICADA ....................... 74
8.16 CAPÍTULO 6 - CUSTOS FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO SOBRE O PREÇO .................. 75
8.17 CAPÍTULO 7 - MÉTODOS DE DEFINIÇÃO DE PREÇOS .................................. .......77
8.18 CAPÍTULO 8 - POLÍTICAS E ADMINISTRAÇÃO DE PREÇOS .................................. 77
1
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
O papel do preço na estratégia comercial. O ambiente de negócios. Estratégia
competitiva e objetivos empresariais. Influência dos fatores mercadológicos na decisão
de preços. A importância dos custos na formação do preço. Impacto dos custos financeiro
e tributário sobre o preço. Métodos de definição de preços. Políticas e administração de
preços.
1.3 Objetivos
Analisar a importância da decisão de preço no sucesso da estratégia comercial.
Reconhecer o significado do preço para o comprador e seu comportamento de
consumidor.
Diferenciar o impacto do preço nas diferentes estratégias empresariais.
Identificar os fatores mercadológicos que influenciam na decisão de preço.
Apontar as estratégias de precificação mais comuns em situações específicas de
mercado.
Identificar as principais características dos sistemas de custeio.
Calcular o impacto da adoção de diferentes sistemas de custeio sobre a decisão de
preço e demais indicadores de resultado.
Analisar o impacto dos custos financeiro e tributário sobre o preço.
Aplicar diferentes métodos de definição de preços.
Definir políticas de preço mais adequadas a um determinado contexto empresarial.
1.5 Metodologia
Aula expositiva dialogada, debates, exercícios e estudos de casos. Serão criadas
situações em que os participantes poderão absorver o aprendizado vivenciando
situações.
Bibliografia Complementar
ANDERSON, Chris. Free – Grátis: o futuro dos preços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
NAGLE, Thomas T. Estratégia e táticas de preço. São Paulo: Pearson, 2008.
SARDINHA, José Carlos. Formação de preços. São Paulo: Atlas, 2013.
RAJU, Jagmohan e ZHANG, John Z. O preço inteligente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Já atuou como:
• - Diretor de Planejamento e Gestão do Instituto Metodista Granbery;
• - Membro do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Estratégico da UNIMEP
- Universidade Metodista de Piracicaba.
• - Membro do Conselho Municipal de Assistência Social de Juiz de Fora Minas
Gerais
• - Membro do Conselho Diretor do CEMAT – Centro Metodista de Assistência aos
Toxicômanos.
• - Membro do Conselho Consultivo do Hospital Samaritano de Campinas – SP;
• - Diretor Financeiro da Fama Fábrica de Malhas Ltda.
• - Membro do CEPE e CONSU da Faculdade Metodista Granbery;
• - Membro da CPA - Comissão Permanente de Avaliação da Faculdade Metodista
Granbery.
• - Participação como jurado da terceira e quarta edição do Prêmio Valor Social
promovido pelo Jornal Valor Econômico e Instituto Ethos de Responsabilidade
Social.
• - Membro do Conselho Fiscal do SINEPE/Sudeste – MG – Sindicato dos
Estabelecimentos de Ensino de Minas Gerais – Região Sudeste.
É muito comum observarmos Empresas que não têm a menor noção da lucratividade
proporcionada por seus produtos e serviços, bem como das necessidades para atingir
seus respectivos equilíbrios operacionais.
d) os efeitos dos custos financeiros e dos prazos na formação dos preços de venda;
De modo geral, podemos citar os principais objetivos das políticas de preços, para as
Empresas:
a) Proporcionar, em longo prazo, o maior lucro possível. A política de preços deve ser de
longo prazo, de modo a atingir os melhores resultados com a continuidade e possível
aumento das vendas.
3. ASPECTOS MERCADOLÓGICOS
Neste capítulo iremos mostrar a correlação direta entre o Mercado, a necessidade de
acompanhá-lo com muita atenção e a política de formação de preços.
1. Introdução
2. Crescimento
3. Maturidade
4. Declínio
Vamos considerar, apenas para fins didáticos, que as etapas tenham prazos que
permitam avaliar as estratégias de preços e consequentes resultados para as Empresas.
1. Introdução
Nesta fase os investimentos em desenvolvimento, marketing, pesquisa etc., são os
maiores e os preços, proporcionalmente no tempo, tendem a ser elevados.
2. Crescimento
Neste período os investimentos em desenvolvimento já foram parcialmente amortizados,
o volume de vendas é crescente, a Marca já é reconhecida e os custos de Marketing são
de reforço da imagem do produto.
3. Maturidade
Período de maior lucratividade para a Empresa, pois os investimentos no produto são
mínimos e os preços já atingiram o patamar máximo permitido pelo mercado, tendendo a
declinar, face à concorrência. Deve-se sempre buscar, através políticas de Marketing,
inclusive de Preço, a permanência pelo maior prazo possível das vendas neste estágio.
Ex.: Mercado Tradicional de Cervejas, Telefonia comum etc.
4. Declínio
Nesta fase o produto apresenta caducidade, sendo seus volumes decrescentes e as
margens tendem a se esgotar.
Muitas vezes os preços são montados apenas para a desova de estoque ocioso, não
cobrindo sequer os custos de reposição.
Evidentemente, as duas primeiras alternativas são as mais simples e práticas, pois não
requerem maior tempo despendido em pesquisas e análises de comportamento e
necessidades do consumidor. Invariavelmente, a maior parte das empresas,
especialmente as pequenas e médias, formam seus preços utilizando-se de um ou dos
dois primeiros métodos. É importante ressaltar, porém, que ambas as alternativas,
apesar da praticidade, conduzem a erros de avaliação empresarial importante, por não
estarem correlacionados aos resultados da empresa.
Muitas empresas de maior porte já estão estabelecendo seus preços com base em
análises de Valor Percebido pelo Consumidor. Vou mostrar alguns exemplos em que esta
estratégia vem sendo seguida e dado certo.
As organizações que agregam valor aos seus produtos e conseguem traduzi-los nos
preços de venda, a partir da percepção do consumidor, certamente, estão alguns passos
à frente dos concorrentes, em relação aos seus potenciais de geração de resultados.
O que significa isso e como quantificá-lo? Através de um exemplo, torna-se mais fácil a
interpretação do conceito.
Todos podemos notar que as tarifas aéreas têm valores bastante diferentes para os
mesmos voos, dependendo de diversos fatores, tais como, antecipação da reserva,
período do ano, dia da semana, localização no avião etc. E por que isto acontece?
Assim, enquanto quem faz a reserva com antecedência de três meses, portanto com
possibilidade de fazer uma cotação prévia sobre as melhores opções, recebe um nível de
descontos elevado, o passageiro que necessite o bilhete com urgência, a poucas horas do
voo, portanto com Valor Percebido muito elevado, deverá pagar uma tarifa máxima.
Utilizamos um exemplo típico de grande empresa, mas o conceito vale também para
outros negócios, dos mais variados portes.
Se não fosse assim, por que alguns restaurantes diminuem os preços das refeições,
após, por exemplo, às 14 horas? Evidentemente, o perfil da demanda e o número de
consumidores potenciais são diferentes dos demais horários. Então, por que perder a
oportunidade de aumentar as receitas, com acréscimos mínimos de custos variáveis e
não maximizar a receita com uma camada de clientes que privilegia preços?
Existem alguns métodos práticos para avaliar e mensurar o Valor Percebido pelo
Consumidor. Em “O Poder dos Preços”, Dolan e Simon descrevem algumas
possibilidades.
Através dela a Empresa seleciona alguns experts em estimativas de resposta aos preços
de venda, que definirão, por exemplo, qual a curva de demanda prevista para diferentes
níveis de preços.
É importante notar que estes especialistas devem advir de áreas diversas da empresa,
ou até mesmo, externas a ela. Precisam, basicamente, ter uma noção bastante forte do
mercado de atuação em que a empresa e o produto se inserem.
Através dele são feitas perguntas aos entrevistados que procuram associar diferentes
preços de venda a futura decisão de compra.
Temos uma viagem marcada para Paris, com a possibilidade de voarmos por três
diferentes cias.
Dentre as variáveis que as cias. entendem agregar valor a sua atividade, que já foram
pesquisadas e confirmadas pelos consumidores anteriormente, e que irão nortear nossa
decisão de escolha, podemos citar os preços e prazos de pagamento do bilhete, o
número de escalas do voo, o serviço de bordo, o conforto das poltronas, os horários de
partida e chegada, os prêmios de fidelidade e as opções de lazer durante o percurso.
Uma análise matemática desses dados avalia o valor percebido por cada consumidor em
relação aos atributos que cada Cia. oferece e suas categorias, bem como os efeitos dos
preços alternativos. Deste modo, a Cia. pode estabelecer o número de passageiros que
privilegiará a variável conforto em relação aos preços potenciais, bem como o perfil de
demanda dos que têm no preço do bilhete o principal quesito decisório.
Vale ressaltar que não é nosso objetivo, neste material, detalhar a metodologia de
cálculo do método, mas tão somente indicá-lo como poderosa ferramenta de avaliação e
quantificação das preferências do consumidor.
O número de assentos por nível de preços será assim definido de acordo com o perfil dos
consumidores, buscando maximizar a lucratividade do serviço oferecido. Vários níveis de
preços podem ser estabelecidos, obedecendo ao perfil de demanda avaliado.
Com esta fase preenchida, os preços são estabelecidos com uma base técnica muito
maior em relação aos baseados exclusivamente nos fatores de custo e concorrência e,
certamente, os erros de lançamentos de produtos com atributos pouco valorizados e que
somente os encareceriam, sem qualquer contribuição adicional de Valor Percebido, são
bastante minimizados.
3. Pré-seleção dos entrevistados a partir do interesse por um produto que esteja na faixa
de preço determinado para o similar.
Marca: 30%
Potência do motor: 28%
Preço: 20%
Consumo de combustível: 12%
Desempenho ambiental: 10%
Pelo que vimos acima, cada vez mais os custos associados aos produtos/serviços devem
ser função das expectativas de preços baseadas no valor percebido pelo consumidor,
exatamente o oposto do observado na grande maioria das empresas, que depois de
estabelecidos os custos, formam seus preços a partir do mark-up ou margem de
contribuição objetivados.
Fatores Internos:
A) Objetivos de Marketing
A Empresa deve decidir qual será a estratégia para o produto, selecionando seu mercado
alvo e seu posicionamento objetivado. Além disso, deve estabelecer alguns outros
indicadores, tais como:
Opção por preços que permitam a penetração no mercado, supondo que o mercado é
sensível a eles. A estratégia favorece a redução dos custos unitários, proporcionando o
afastamento de concorrentes. É válida apenas para empresas capitalizadas, que possam
"bancar" resultados mínimos durante o período de utilização da estratégia.
Liderança de Qualidade: preços estabelecidos num patamar superior, demonstrando a
diferença qualitativa do produto, em relação aos seus concorrentes. O grande risco da
estratégia é a não percepção do consumidor, em relação aos atributos principais do
produto.
Muitas empresas definem inicialmente seus preços e a seguir definem os demais itens do
Mix.
Definem o piso dos preços que podem ser cobrados. Incluem os custos de produção,
distribuição e venda do produto, além de permitir um retorno em médio prazo.
D) Organização
A administração deve decidir quem deve, dentro da empresa, ser o responsável pela
elaboração da política de preços.
Fatores Externos:
A) O Mercado e a Demanda
Como há muitos concorrentes, cada empresa é menos afetada pelas demais. Ex.
eletroeletrônicos, provedores de acesso a Internet, Restaurantes.
Desta forma, pode-se concluir que a demanda pelos produtos difere, em função do tipo
de empresa/produtos/mercado, a saber:
A Empresa deve decidir onde posicionar seu produto com relação à sua qualidade e a seu
preço. Abaixo, enumeramos as estratégias envolvendo qualidade / preço:
PREÇO
Q Alto Baixo
U
A Alta 1. Premium 2. Baseado no Valor
L
I
D
A Baixa 3. Preços Exorbitantes 4. De Economia
D
E
A estratégia Premium pressupõe os mais altos níveis de preços para produtos com
reconhecida qualidade. (Nestlé, Jonhson).
A estratégia de Preços Exorbitantes deve ser evitada de qualquer maneira, sob pena de
prejudicar fortemente a imagem do produto e da empresa fornecedora.
ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO
As empresas que criam um produto novo, inovador, podem utilizar duas estratégias
diferentes: fixação de preços por “Skimming” ou por penetração de mercado.
Fixação de Preços por Penetração de Mercado: preço baixo inicial para penetrar no
mercado rapidamente, obtendo grandes participações. Para que o resultado seja positivo,
o mercado deve ser sensível a preço, os custos unitários devem ser declinantes, à
medida que aumenta o volume de vendas. Finalmente, o preço deve ser desencorajador
da concorrência. (Hipermercados, Wall Mart).
. Fixação de preços de Produtos Cativos: fixar preços de produtos que devem ser usados
com o produto básico (ex. lâminas de barbear, filmes fotográficos, manutenção de
elevadores).
. Fixação de preços de subprodutos: Fixar preços de baixo valor para eliminação. (ex.
subprodutos de petróleo, serrarias).
. Fixação de preços por valor: combinação de preço e qualidade (fast-food Mac Donalds).
4. ASPECTOS FINANCEIROS
O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no
momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de
um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a Matéria prima foi um gasto em sua
aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de
sua Estocagem, sem que aparecesse nenhum custo associado a ela; no momento de sua
utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da Matéria prima como parte
integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica
ativado até sua venda.
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora de seu
consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento.
As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de
representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.
Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são
“estocados” nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de
seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especificamente
chamados de investimentos.
Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada
ou não do gasto.
Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua
característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção
de obtenção de receita. Exemplos comuns: perdas com incêndios, obsoletismo de
estoques etc.
O gasto com mão de obra durante um período de greve, por exemplo, é uma perda, não
um custo de produção. O material deteriorado por um defeito anormal e raro de um
equipamento provoca uma perda, e não um custo; aliás, não haveria mesmo lógica em
apropriar-se como custo essas anormalidades e, portanto, acabar por ativar um valor
dessa natureza.
Custos Indiretos – são os custos que beneficiam toda a produção e não são
identificados com cada produto. Ou são aqueles que para apropriação é
necessário o uso de rateio ou estimativas (Depreciação, Aluguel, Supervisão,
Energia elétrica etc.).
-Apuração dos impostos. Observe-se que os impostos são aqueles que são embutidos no
preço de venda e são, portanto, impostos de vendas, a saber:
Os itens acima podem ser considerados em bases percentuais, sendo que o PV (Preço de
Venda) representa, consequentemente, o montante de 100%. Assim, temos que:
Como exemplo, temos que a empresa XYZ recolhe impostos de 20,65% (ICMS, PIS,
COFINS), tem despesas operacionais de 22% sobre vendas e pretende margem bruta de
15%. Desta forma, veremos que:
PV = Custo - 42,35
? - 100,00
Nesta etapa, pode haver ainda uma quantidade substancial de potencial de mercado não
liberado, sugerindo a necessidade de a empresa concentrar-se somente na determinação
de preços baseados na concorrência.
clientes estão se tornado cada vez mais escassos. O preço é empurrado ainda mais na
direção dos custos quando as empresas tentam empurrar para fora do mercado os
produtos menos eficientes. Este período também é conhecido como etapa “de
chacoalhada”.
Com a maturidade, vem um mercado cada vez mais saturado e uma concorrência
razoavelmente bem-entrincheirada. O administrador concentra-se muito em repetir as
vendas a clientes estabelecidos e em conseguir eficiências de custos internas. Os clientes
inclinam-se cada vez mais a ver pouca diferença real entre as ofertas competitivas. A
concorrência baseia-se mais fortemente no preço, embora as guerras de preços tendam
a se tornar disfuncionais. Com frequência, a orientação de determinação de preços é
para maximizar a contribuição direta a curto prazo do produto ao lucro. O administrador
pode usar o produto como um gerador de divisas, cujo rendimento é usado para
sustentar produtos mais novos e em etapa de crescimento.
Muitas vezes, as empresas têm uma linha de produtos bastante lucrativa, mas seus
fluxos de caixa são negativos.
Através do Capital de Giro dos Produtos podemos dimensionar os que são geradores ou
tomadores de caixa e que, consequentemente, acarretam maiores necessidades de
capital empregado no negócio.
Em termos de análise de Capital de Giro por produto, o prazo concedido ao cliente, bem
como os recursos alocados ao Estoque, impacta-o negativamente, pois são recursos
próprios ou, eventualmente de terceiros, utilizados para financiar as vendas do produto.
Por isto, são computados na fórmula abaixo como negativos. Entenda este sinal negativo
não como um prejuízo, mas sim como indicador de tomador de recursos de giro da
Empresa.
8. EXERCÍCIOS
A cada dia surgem novas formas de precificar produtos, entre estas novas formas
existem novas estratégias de precificação de produtos, uma delas é chamada de
skimming. O skimming (ou skimming de mercado) exige que se estabeleça um preço alto
para um novo produto, para obter uma receita máxima, camada por camada, dos
segmentos dispostos a pagar o alto preço. Isso significa que a empresa reduz o preço
gradualmente para aproveitar o máximo lucro de cada segmento. Como resultado dessa
nova estratégia de precificação de produtos, a empresa faz menos vendas, porém mais
lucrativas.
Muitas empresas que inventam novos produtos estabelecem preços iniciais elevados para
poderem retirar as receitas camada por camada do mercado. Um exemplo para uma
empresa que usa essa nova estratégia de precificação de produtos é a Apple. Quando
introduziu o primeiro iPhone, seu preço inicial foi bastante alto para um telefone. Os
telefones eram, consequentemente, comprados apenas por clientes que realmente
queriam o novo gadget e podiam pagar um alto preço por ele. Depois que esse segmento
foi desnatado por seis meses, a Apple diminuiu consideravelmente o preço para atrair
novos compradores. Em um ano, os preços caíram novamente. Desta forma, a empresa
aproveitou o montante máximo de receita dos diversos segmentos do mercado.
um preço baixo para que um novo produto penetre no mercado de forma rápida e
profunda. Assim, muitos compradores e uma grande fatia de mercado são ganhos, mas à
custa da rentabilidade. O alto volume de vendas leva à queda dos custos, o que permite
que as empresas reduzam seus preços ainda mais. O preço de mercado também é
aplicado por muitas empresas. Um exemplo é o gigante varejista de móveis sueco Ikea.
Ao introduzir produtos a preços muito baixos, atrai muitos compradores, tornando a Ikea
a maior varejista de móveis do mundo. Embora os preços baixos tornem cada venda
menos lucrativa, o alto volume resulta em custos mais baixos e permite que a Ikea
mantenha uma margem de lucro saudável. O mercado deve ser altamente sensível ao
preço, de modo que um preço baixo gere mais crescimento do mercado e atraia muitos
compradores. Além disso, os custos de produção e distribuição devem diminuir à medida
que o volume de vendas aumenta. Em outras palavras, economias de escala devem ser
possíveis. E, finalmente, o preço baixo deve garantir que a concorrência seja mantida
fora do mercado, e a empresa que usa preços de penetração de mercado deve manter
sua posição de preço baixo. Caso contrário, a vantagem de preço será apenas de
natureza temporária.
Segundo Nagle e Holden (2013), nem sempre o consumidor escolherá o melhor preço
para o melhor valor. Algumas situações tornam o consumidor menos sensível aos preços.
Ou seja, quanto maior a sensibilidade ao preço, menor a disposição do consumidor de
adquirir determinado produto por um preço superior, e vice-versa.
Desenvolver uma boa estratégia de preço pode facilitar a manutenção deste valor. Mas,
para isto, é preciso ter sabedoria para fazer um bom planejamento, além de persistência
para executá-lo.
Vamos mostrar aqui alguns fatores psicológicos que influenciam na sensibilidade aos
preços de seus clientes:
Quanto maior for o preço relativo dos produtos substitutos percebíveis que os
compradores tiverem ao redor, maior a sua sensibilidade ao preço. A palavra-chave aqui
é percepção.
Uma boa forma para alavancar a venda de produtos utilizando essa estratégia é o
método do display: colocar produtos mais baratos em locais diferentes aos produtos da
sua marca, caso o contrário a venda desses produtos mais baratos será bem superior.
O contrário também se aplica, se aumentar a linha de produtos com opções muito mais
cara, é possível que estes produtos vendam menos, mas alavanque a venda dos
produtos mais baratos.
Um exemplo claro é o da Volvo, que criou uma imagem relativa à segurança para os seus
carros, o que impulsiona a escolha da marca quando este é o principal atributo de valor
ao cliente.
Quanto maior for o custo para trocar de fornecedor (monetário e não monetário), menor
a sensibilidade a preços. Um exemplo não monetário é trocar o serviço da internet e
televisão à cabo da sua casa. Os custos relacionados ao tempo de transição, à
negociação e à adaptação são altos.
5 - Efeito de preço/qualidade
Em muitos casos, o preço do produto ou serviço vale muito mais do que o dinheiro dado
em troca para adquiri-lo. O preço é um indicativo de qualidade, e quando o consumidor
não conhece o produto ou serviço, o preço mais alto pode significar uma qualidade
superior. Assim, na ausência de outras informações, o preço denota a qualidade.
Em outros casos, o preço mais alto pode significar status, prestígio etc. um produto mais
caro pode significar poder, e evidencia aos clientes que é seguro adquiri-lo.
Os compradores são mais sensíveis ao preço quanto maior for o valor total da compra.
Para os consumidores, este valor é relativo à sua própria renda.
Em pequenas compras por impulso, não existe quase nenhum esforço para verificar ou
comparar se está sendo feito um bom negócio, já que o valor é irrisório. Portanto, é
possível trabalhar com grandes diferenças de preço.
São 3 os fatores que determinam a percepção de preço não justo nas pessoas:
Uma estratégia que pode ser utilizada para diminuir a sensibilidade aos preços neste caso
seria colocar os preços mais altos e dar descontos a quase todos os compradores. Pode
soar melhor e mais justo.
Outra estratégia é mudar a percepção dos produtos como, por exemplo, embalar
remédios em embalagens individuais em vez de embalagens com grandes quantidades.
10 - Efeito da estocagem
Um corte no preço dos enlatados iria aumentar muito mais as suas vendas do que se o
mesmo corte fosse feito em produtos frescos. No Brasil, foi observado uma queda
drástica na venda de freezers após a estabilização da inflação.
11 - Efeito moldura
Os compradores são muito mais sensíveis ao preço quando percebem uma situação como
perda ao invés de ganho renunciado. Como exemplo, observe a seguinte situação:
Um produto custa R$40,00 e o desconto é de 5% para pagamentos à vista
ou
Um produto custa R$38,00 e tem o acréscimo de R$2,00 se o pagamento for com o
cartão de crédito.
As pessoas, normalmente, gostam mais da primeira opção, apesar das duas alternativas
serem monetariamente iguais.
Empresas que definem sua estratégia genérica como a liderança pelo custo são aquelas
que enfrentarão seus competidores no mercado buscando custos menores e,
consequentemente, preços menores para o consumidor final. São aquelas marcas e
produtos que irão se destacar por oferecer preços baixos, sempre menores que os da
concorrência.
Para adotar essa prática a empresa precisa ter em mente que seus lucros dependerão
fundamentalmente do ganho de escala, ou seja, da quantidade. Como ela pratica preços
baixos, seu ganho com cada unidade comercializada é baixo, então ela precisa
comercializar muitas unidades para ter bons resultados financeiros.
Para manter os custos e os preços baixos, muitas vezes é necessário que a empresa abra
mão de investir em melhoria de qualidade, melhor atendimento ao cliente, pesquisa e
desenvolvimento e até em publicidade.
Você conhece alguma empresa, marca ou produto que se destaque por essa
estratégia? Pesquise, debata e apresente esta estratégia competitiva com
exemplos.
Diferenciação
Você conhece alguma empresa, marca ou produto que se destaque por essa
estratégia? Pesquise, debata e apresente esta estratégia competitiva com
exemplos.
Enfoque
Esse grupo pode ser determinado por qualquer critério de segmentação, como gênero,
idade, classe social, localização geográfica, questões culturais e ideológicas etc.
A empresa busca um equilíbrio entre a diferenciação pela qualidade e a liderança pelos
custos/preços visando ser bem aceita pelo grupo de consumidores que escolheu como
alvo.
Você conhece alguma empresa, marca ou produto que se destaque por essa
estratégia? Pesquise, debata e apresente esta estratégia competitiva com
exemplos.
Referências
O conceito de ciclo de vida do produto (CVP) surge uma vez que o mercado, os
consumidores e os concorrentes estão em constante mudança, exigindo estratégia de
posicionamento e diferenciação das empresas para garantir seu sucesso através do
gerenciamento do volume do investimento em cada etapa do ciclo de vida.
Segundo Kotler (2016), ao dizer que um produto possui um ciclo de vida faz-se
necessário aceitar os seguintes fatores:
1- Os produtos têm vida limitada.
2- As vendas dos produtos passam por estágios distintos, cada um deles com desafios,
oportunidades e problemas diferentes para as empresas.
Kotler (2016), utiliza o conceito de que a curva do CVP é dividida em quatro estágios:
Kotler (2016), ressalta que nem todos os produtos passam por todos os estágios de ciclo
de vida. Isso ocorre, pois alguns produtos morrem antes de chegar na maturidade ou até
mesmo no primeiro estágio por erros de estratégia ou posicionamento de mercado.
Assim, o lançamento constante de novos produtos é uma estratégia das organizações,
para alcançar o sucesso e garantir um ciclo de vida mais duradouro. Em contrapartida,
alguns produtos têm uma aceitação tão grande pelo mercado que podem passar logo do
estágio de introdução para a maturidade.
Dessa forma, Kotler (2016), afirma que podemos caracterizar os tipos de adotantes
assim: inovadores, adotantes imediatos, maioria imediata, maioria tardia e retardatários.
Maioria imediata: são consumidores altamente cuidadosos e que não gostam de correr
riscos. Embora não sejam formadores de opinião, são eles os responsáveis pelo
crescimento do lucro de forma significativa na fase de maturidade e correspondem a
34% dos consumidores. Com metade dos consumidores potenciais sendo atendidos, a
empresa tem como saber qual é a parcela do mercado conquistado.
Maioria tardia: são consumidores extremamente cautelosos, que não gostam de correr
riscos e tem resistência à adoção de um produto novo. São conservadores e só passam a
adotar um produto quando já é utilizado pela maioria consumidora. Essa é a melhor fase
para a empresa onde ela consegue recuperar todos os investimentos feitos e já tem um
conhecimento melhor do segmento de mercado definido por cada empresa concorrente.
Representam 34% dos consumidores.
De acordo com Irigaray et al. (2016), esta estratégia é utilizada quando o mercado é
pequeno. O produto é lançado com um preço alto e não haverá muitos investimentos em
propaganda, pois o consumidor já conhece produtos semelhantes e está disposto a pagar
pelo novo produto.
Penetração rápida:
Segundo Irigaray et al. (2016), esta estratégia é utilizada quando o mercado é grande e
há uma forte concorrência. É um mercado competitivo e muito sensível ao preço.
Portanto a empresa deve crescer logo sua escala de produção, garantindo o menor custo
e, consequentemente, se estabelecer como líder de mercado.
Penetração lenta:
Segundo Irigaray et al. (2016), esta estratégia é utilizada quando o mercado é de grande
volume e extremamente sensível ao preço. O produto deve apresentar um baixo preço
de forma a inibir os concorrentes, já que as margens não serão muito atrativas.
Segundo Irigaray et al. (2016), neste estágio, após a adoção por parte dos adotantes
imediatos, há uma ascensão das vendas e o número de concorrentes cresce. Ainda
segundo Irigaray et al. (2016), de forma a manter sua participação no mercado, a
empresa lança novas características ligadas à utilização do produto e, também, aumenta
sua distribuição. O aumento das vendas leva ao aumento da produção que é responsável
pela diminuição do custo de produção pela curva de experiência adquirida.
Estratégias para o estado da maturidade
Segundo Irigaray et al. (2016), com a acirrada competição das empresas neste estágio,
muitas delas decidem retirar-se do mercado por não conseguirem posicionar-se. As
empresas remanescentes procuram atender segmentos distintos umas das outras
evitando o surgimento de um novo ciclo de concorrência.
A empresa pode expandir o número de pessoas que utilizam a marca de três maneiras:
(Kotler, 2000 apud Irigaray et al., 2016)
O volume pode ser aumentado convencendo os usuários da marca a aumentar seu uso
com as seguintes estratégias (Kotler, 2000 apud Irigaray et al., 2016):
Fazer com que os consumidores utilizem o produto com mais frequência;
Fazer com que os consumidores utilizem uma quantidade maior do produto em cada
situação;
Descobrir novas utilizações para os produtos.
Kotler (2016), determina cinco possíveis estratégias que podem ser utilizadas pelas
empresas neste estágio do ciclo de vida:
Focar os investimentos nos consumidores que são responsáveis pela grande parte do
lucro, retirando os investimentos dos que menos contribuem;
2. Suponha que você seja um prestador de serviços, entrante num setor já preexistente
e sem maiores referências de qualidade. Seu preço deveria ser máximo, no estágio
de:
a) Introdução
b) Crescimento
c) Maturidade
d) Declínio
Receita (R)
( - ) Custos das Mercadorias Vendidas (CMV)
( =) Margem ou Lucro Bruto (MB)
( - ) Despesas Operacionais (DO)
( =) Lucro Operacional (LO)
( - ) Despesas de Juros (DJ)
( =) Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
( - ) Imposto de Renda (IR)
( =) Lucro Líquido (LL)
O exercício a seguir nos fornece uma compreensão do fluxo dessa informação para
empresas comerciais.
Pede-se:
Apresente o Demonstrativo de Resultados para o ano de 2022
Receita de vendas
Estoque Inicial =
(+) Compras =
( - ) Estoque Final =
Lucro Bruto
Despesas Administrativas
Despesas Comerciais
Lucro operacional
Receita Bruta
Lucro Bruto
Despesas Administrativas
Despesas Comerciais
Lucro operacional
Mil R$
Vendas $1.500
Setor de Produção
Compras de Materiais $400
Mão de Obra Direta 300
Horas Extras – (Mão de Obra) Produção 20
Materiais Indiretos 50
Depreciação da Fábrica 90
Outras Despesas de Produção 10
Salários de Engenheiros, Supervisores e Pessoal de Apoio 150
Estoque de Materiais em 31/12/2021 40
Estoque de Materiais em 31/12/2022 50
Estoque de Produtos em Processo em 31/12/2021 20
Estoque de Produtos em Processo em 31/12/2022 10
Estoque de Produtos Acabados em 31/12/2021 100
Estoque de Produtos Acabados em 31/12/2022 150
Setor de Vendas
Comissão de Vendas $150
Salários - Pessoal de Vendas 50
Aluguel - Escritório para Vendas 30
Seguro - Escritório para Vendas 5
Setor Administrativo
Salários - Pessoal Administrativo $100
Seguro do Escritório Administrativo 3
Depreciação do Escritório Administrativo 12
Pede-se:
1. O custo dos materiais empregados na produção.
2. O custo de fabricação em 2022.
3. O custo dos produtos que ficaram prontos (ou custo dos produtos completados, ou
custo dos produtos fabricados) em 2022.
4. Custo dos produtos vendidos em 2022.
5. O Demonstrativo de Resultados para o ano de 2022.
CUSTO DE PRODUÇÃO DO
PERÍODO (CPP)
(CPA)
(CPV)
Receita de vendas
Lucro Bruto
Despesas Administrativas
Despesas Comerciais
Lucro operacional
5 Cia. Larm.
A Cia Larm registrava no dia 1/1/2022 os seguintes valores nas constas do
Balanço, relativo a estoques:
Estoque de Materiais $ 1.000,00
Vendas $ 152.000,00
Pede-se:
1. Custo dos Materiais empregados na produção.
CUSTO DE PRODUÇÃO DO
PERÍODO (CPP)
(CPA)
(CPV)
Receita de vendas
Lucro Bruto
Despesas Administrativas
Despesas Comerciais
Lucro operacional
Seu restaurante tem capacidade para atender este grupo e com isso é possível que sua
média mensal aumente. Qual a sua decisão? Pense rápido, pois o pessoal está com fome
e pode ir para outro restaurante.
ITEM R$
1. Matéria Prima requisitada 700.000,00
Total 3.820.000,00
e) Calcule a DRE da empresa sabendo-se que a produção e venda no mês de maio bem
como a política de precificação é apresentada abaixo:
1. Custos de Produção
ITEM R$
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Total
2. Despesas Administrativas
ITEM R$
1.
2.
3.
4.
Total
3.Despesas de Vendas
ITEM R$
1.
2.
3.
4.
Total
a) Salário da Fábrica =
ITEM R$
1. Mão-de-Obra Direta ( %)
2. Mão-de-Obra Indireta ( %)
Total
Custos Diretos
Produtos Matéria Prima Mão-de-Obra Total
1. Alfa
2. Beta
3. Gama
Total
d) Custos Indiretos
ITEM R$
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Total
Vendas $ 90.000,00
(–) Custo das mercadorias vendidas $58.000,00
Fixo: $18.000,00
Variável: $40.000,00
Lucro bruto ou margem bruta $32.000,00
(–) Despesas de vendas e administrativa $18.000,00
Fixo: $12.000,00
Variável: $6.000,00
Lucro operacional $14.000,00
Questões:
1. Neste mês a empresa recebeu uma proposta de uma grande rede de lojas para
comprar 2.000u de seu produto ao preço de $ 7,00.
3. Qual o lucro para a Cia se as vendas forem de 6.000, 7.000, 8.000, 9.000,
10.000, 11.000, 12.000 e 13.000 unidades?
4. Quantas unidades deverão ser vendidas para a empresa começar a operar com
lucros?
6. Uma outra pesquisa realizada pelo departamento de marketing revelou que uma
campanha publicitária ao custo de $ 15.000,00 provocaria um aumento de 30%
no volume das quantidades vendidas do próximo mês. Considerando apenas as
informações financeiras, você faria esta campanha?
RESOLUÇÃO
Situação Atual - Com Produção de 10.000 unidades
Produção Unitário $ Total $
Receita de Vendas 10.000 9,00 90.000
1. Neste mês a empresa recebeu uma proposta de uma grande rede de lojas para
comprar 2.000u de seu produto ao preço de $ 7,00.
Faça o estudo abaixo e ajude a tomada de decisão na empresa. A empresa deve
ou não vender as 2.000 unid. à R$ 7,00?
Total da Receita
= Margem de Contribuição
= Lucro Líquido
= Margem de Contribuição
= Lucro Líquido
Produção e Venda
6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 12.000 13.000
em unidades
Receita
(-) Custos
Variáveis
(-) Despesas
Variáveis
= Margem de
Contribuição
(-) Custos Fixos
(-) Despesas
Fixas
= Lucro Líquido
Custos e
Despesas Totais
Gasto unitário
Lucro Unitário
4 - Fórmula para responder a questão 4 – Quantas unidades deverão ser vendidas para a
empresa começar a operar com lucros?
Aplicações de
Recursos
Total do ACC
Passivo Circulante Cíclico
Origens de Recursos
Total do PCC
NLCG = ACC - PCC
Variação da NLCG
Capital de Giro líquido
AC - PC
ICMS 15,00%
PIS 0,65%
COFINS 3,00%
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1,08%
IRPJ (Lucro Presumido) 1,20%
COMISSÃO 3,00%
Soma 23,93%
Onde: CF% = custo fixo médio percentual em relação à receita bruta média.
CVV = custos variáveis de venda
ML = margem de lucro
3 – O serviço terceirizado totalizou o valor de R$ 55.100,00 sendo que a Elav Cia S/A
poderá recuperar os seguintes impostos:
- PIS – R$ 800,00
- COFINS – R$ 4.100,00
Resolução
= Sub-Total
(-) Impostos Recuperáveis
(-) PIS (apenas em serviços com Lucro Real)
(-) COFINS (apenas em serviços com Lucro Real)
1. = Custo bruto dos serviços
5.
PEDE-SE:
Quantas unidades a SN terá de comercializar para atingir o ponto de equilíbrio?
2) A LOJA DO VOVÔ
Vovô abriu uma loja para comercializar camisas. Estas eram compradas a
$5,00/unidade e vendidas a $10,00/unidade. Os custos para comercializar e administrar
a loja eram: comissão de vendas, 10% da receita; e, salários, aluguel e outros custos
fixos necessários a operação, $100,00 ao período.
PEDE-SE:
1. Quantas unidades vovô terá de comercializar para atingir o ponto de equilíbrio?
2. Quantas unidades vovô terá de comercializar para obter um lucro de $100?
6) O HOTEL GALVEZ
O Hotel Galvez (que pertence ao grupo econômico do Vovô) rateia um custo fixo anual de
$ 1,5 milhão pelos seus 300 quartos, cobra diárias médias de $40 e tem custos variáveis
de $6 por quarto. Funciona 365 dias por ano. Está sujeito a uma alíquota de imposto de
renda de 30%.
Pede-se:
1. Quantos quartos o hotel tem que ocupar para ter um lucro líquido, após o imposto de
renda, de $1 milhão? E de $500.000?
2. Calcule o ponto de equilíbrio em número de quartos que precisam ser ocupados. Qual
é a percentagem de ocupação necessária no ano para o hotel atingir o ponto de
equilíbrio?
3. Se o hotel deseja ter uma taxa de ocupação de 60%, com um lucro líquido de
$500.000 para fazer frente a demanda dos investidores, qual deverá ser o preço da
diária?
4. Se o hotel deseja ter uma taxa de ocupação de 60%, com um lucro líquido de $1
milhão para fazer frente a demanda dos investidores, qual deverá ser o preço da
diária?
8 - O JORNAL DO VOVÔ
Vovô agora tem um jornal. Vende seus jornais por $ 1, os custos e despesas
variáveis para elaborar o jornal é de 1,50. O Jornal obtém uma receita de propaganda e
anúncios de $ 100.000 por dia. Os custos e despesas fixas diárias são de $ 10.000.
Pede-se:
a) Qual o ponto de equilíbrio o jornal do Vovô?
b) Quantos jornais terão de vender para obter um lucro de $ 40.000?
Sabendo que a empresa deseja um retorno mínimo de 10% ao ano sobre seu
Patrimônio Líquido de R$ 24.000.000,00, que 20% dos seus Custos Fixos são
depreciações. Em 2020 ela espera vender 20.000 televisores. E em 2021 espera vender
25.000 televisores. Pede-se:
a) Calcule o preço no seu Ponto de Equilíbrio Contábil para 2020 e 2021;
b) Calcule o preço no seu Ponto de Equilíbrio Econômico para 2020 e 2021;
c) Calcule o preço no seu Ponto de Equilíbrio Financeiro para 2020 e 2021.
A Pontes S/A possui um custo variável por produto de R$ 55,00 e um custo fixo de R$
500.000,00.
Pede-se: a) Calcule o ponto de equilíbrio contábil;
b) O Lucro para cada faixa de preço;
c) Determine qual o melhor preço a ser praticado que maximize o lucro.
Preço
Receitas
Quant. Vendida *
Receita Total
Custo Variável
Custos
unitário
Custo Variável
Total
Custo Total
Ponto de Equilíbrio
**
Lucro ou
Prejuízo
a) ISS c) CSLL
b) INSS d) IPI
9. A indústria Pontes S/A, sediada em São Paulo, compra matéria-prima por R$100 e
vende produto acabado por R$200. Considerando-se que o IPI na compra é de 10% e
na venda é de 5%, podemos afirmar que:
10. A Comercial Pontes S/A, regida pelo lucro presumido, emitiu uma nota fiscal no valor
de R$100. Qual o valor correto de COFINS a considerar, sabendo que este material foi
adquirido por R$50?
11. A Comercial Pontes S/A, regida pelo lucro real, emitiu uma nota fiscal no valor de
R$100. Qual o valor correto de PIS a considerar, sabendo que este material foi
adquirido por R$50?
15. Algumas empresas, mesmo com margens reduzidas, como ocorre no setor varejista,
em geral, têm uma excelente condição financeira. Este fato decorre de seu capital de
giro positivo. Podemos afirmar que um produto gerador de caixa é aquele que:
16. O efeito dos prazos operacionais de venda e compra pode ser medido através da
margem de contribuição real de um produto. Não podemos deixar de considerá-los na
formação de preços de venda. O maior problema ocorre na definição das taxas de
juros que deverão ser utilizadas para trazer o valor presente, os valores a serem
recebidos no futuro e vice-versa. Dentre as opções abaixo, qual você consideraria para
obter a margem de contribuição real?