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5: Estado e Mercados
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5.1 – Funções do Estado e a macroeconomia
As Leis Orçamentárias
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Principais Funções do Orçamento Público
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A Face Jurídica
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Pilares Jurídicos do Orçamento Público no Brasil
• Plano Plurianual - PPA
Síntese dos esforços de planejamento de toda a administração, orientando a
elaboração dos demais planos, programas e do orçamento anual.
Estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública para
despesas de capital e para programas de duração continuada.
Controle de
Avaliação da Execução
Execução Orçamentária
Orçamentária
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Discussão, Votação e Aprovação da Lei do Orçamento
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Discussão, Votação e Aprovação da Lei do Orçamento
• Aprovado na comissão própria, o relatório proposto pelo Relator do PLOA
traz um substitutivo ao PLOA encaminhado pelo Executivo.
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A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
• Atribuições:
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Política Fiscal
Política Fiscal: refere-se ao comportamento e à administração das receitas e
despesas do setor público.
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Política Fiscal
Conceitos:
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Política Fiscal
Conceitos:
Conceito Primário: seja ele déficit ou superávit, quando nos referimos ao conceito
primário estamos considerando as contas do governo sem incluir pagamentos de
juros da dívida (externa ou interna) e sem incluir ajustes financeiros.
Conceito Nominal: seja ele déficit ou superávit, inclui despesas financeiras como
pagamento de juros da dívida (interna ou externa), correção monetária e correção
cambial.
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Política Fiscal
Exemplos:
2003
2004
POLÍTICA EXPANSIONISTA
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Política Fiscal
OPÇÕES DE POLÍTICA FISCAL
Caso o governo decida diminuir seus gastos e/ou aumentar a quantidade de impostos
cobrados, a renda disponível para as famílias e empresas se reduzirá e haverá uma
tendência à diminuição do nível de emprego e renda.
Se o alcance dos objetivos envolve custos econômicos ou sociais elevados, ainda que
sua eficácia seja comprovada, a política pode não ser recomendável.
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Outros tópicos sobre ORÇAMENTO PÚBLICO
DISCUSSÕES INCIDENTAIS
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ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA UNIÃO -2013 Acumulado até: ANO FECHADO (12 meses)
1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 225.983.061.148 328.878.548 226.311.939.696 221.981.323.879 221.058.414.087 219.694.319.837 97,08%
2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 152.888.097.220 33.583.789.420 186.471.886.640 141.705.984.850 141.691.425.504 141.687.126.550 75,98%
3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 858.636.752.233 31.335.316.283 889.972.068.516 854.159.733.554 796.850.980.601 777.631.022.242 87,38%
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Conceitos complementares
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
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Controvérsias
A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
As constituições e leis que tratam do assunto usam duas expressões para essa
competência do Legislativo: aprovação e autorização.
Assim, o orçamento não seria uma lei no sentido material, pois “não
fundamenta a obrigação jurídica de obter receitas ou realizar gastos”.
Seria, então, um ato administrativo com forma de lei, ou apenas uma lei
formal.
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
• Corrente daqueles que não vêem distinção entre lei material e lei formal
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
• Questão 1) Então, parte dos créditos autorizados na lei orçamentária não
é executada?
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
• 2) A não-execução de parte dos créditos orçamentários autorizados
transforma o orçamento numa ficção?
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
• Uma segunda situação ocorre quando certos créditos não possam ser
executados, apesar da receita se realizar integralmente.
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
Não seria essa, então, uma justificativa forte para trazer o orçamento
impositivo para a realidade brasileira, sob a argumentação de que nosso
Legislativo não participa da lei orçamentária.
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
• Algumas sugestões para a controvérsia:
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A Lei Orçamentária tem caráter autorizativo ou impositivo?
• Algumas sugestões para a controvérsia:
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ASPECTOS DO ORÇAMENTO
BASE LEGAL
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ORÇAMENTO PÚBLICO – DIREITO ORÇAMENTÁRIO
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ORÇAMENTO PÚBLICO – DIREITO ORÇAMENTÁRIO
• Ver requisitos da lei.
• Posição do STF: não vê na lei orçamentária anual conteúdo material. Art. 102, §3º
CF/88
• Apesar dessas leis serem da mesma hierarquia, existe uma incidência de uma
sobre outra.
• A LDO faz uma ponte entre o planejamento de longo prazo e de curto prazo.
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Constituição Federal
Capítulo II
Das Finanças Públicas
Seção I
Normas Gerais
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei. 40
Constituição Federal
§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta,
bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
§ 2º As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e
apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
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Constituição Federal
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito Federal;
ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na
comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual
serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
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Constituição Federal
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta
Seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.
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Constituição Federal
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subseqüente.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, observado o disposto no art. 62.
§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os
arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a
prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta.
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Constituição Federal
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta
ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser
feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação
aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas
federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem
os referidos limites.
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado
na lei complementar referida no caput , a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de
confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
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Constituição Federal
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o
servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos
Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da
redução de pessoal.
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto,
vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo
prazo de quatro anos.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no
§ 4º.
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