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OS VULCÕES: CARACTERÍSTICAS E CURIOSIDADES

Ana Paula Antonello1, Aline Pires2, Nadine Zanetti3, Claudia Quaini Sartori4 e Laís
Basso Costa Beber5.
Eixo temático: Astronomia, Climatologia.
Palavras-chave: fenômeno natural, magma, lava.

INTRODUÇÃO
Nesse trabalho vamos falar sobre a composição e sobre as principais
informações de como um vulcão ativo funciona. Iremos falar das origens e principais
informações sobre os vulcões, efeitos imediatos causados, as consequências provocadas
pelas cinzas e fumaça. Discutiremos como surgiu, sua estrutura, de que é formada a
lava, por que isso acontece, porque ocorrem terremotos perto de vulcões, por que no
Brasil não existe vulcões, quais existem na América do sul, porque o vulcão entra em
erupção, tipos de erupção, tipos de magma, efeitos causados pela inalação da fumaça,
tipos de rochas, etc. Iremos produzir uma atividade experimental que representa um
modelo de vulcão, para contribuir na explicação desse fenômeno.
OBJETIVO
Aprender como se realiza uma pesquisa científica, as principais normas de
escritas, a apresentação em forma de banner e realização de atividade experimental.
Nosso primeiro objetivo é entender as principais características de uma mostra
científica. Mostrar como é um vulcão e o que acontece quando ele entra em erupção.
Conhecer os lugares na América do Sul em que é mais evidente a erupção de um
vulcão. Aperfeiçoar o conhecimento sobre as consequências para os seres vivos
causadas pelas cinzas e pela fumaça.
JUSTIFICATIVA
A escolha desse tema se deve a nossa curiosidade sobre esse impressionante
fenômeno natural: o vulcão. É relevante obter maiores esclarecimentos sobre as
consequências causados pelos produtos que ele expele e se espalha na natureza, além de

1,2,3Alunas
do oitavo ano do ensino fundamental da Escola Estadual de Ensino Médio Dr.
Bozano.
4Professora de língua portuguesa e inglês. claudiaqsartori@hotmail.com
5Professora de ciências e química. laisbeber@yahoo.com.br
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curiosidades sobre ele.


METODOLOGIA
A parte escrita do nosso trabalho foi feita através de pesquisas na internet, livros,
revistas e com a ajuda dos professores. A atividade experimental envolveu a produção
de um vulcão. Para isso, utilizamos argila, areia verde, jornal e a lâmpada. Ainda,
utilizamos na experiência bicarbonato de sódio, vinagre e corante vermelho. O
bicarbonato de sódio apresenta a fórmula química HCO3. O vinagre é uma combinação
de água com 5% de ácido acético. Como os dois componentes apresentam substâncias
químicas, quando combinados, ocorre uma reação. A mistura do vinagre com o
bicarbonato de sódio gera um produto chamado ácido carbônico. Este ácido
imediatamente se decompõe em dióxido de carbono. Quando se adiciona vinagre ao
bicarbonato, é o gás carbônico que origina a espuma.
RESULTADOS
Como surgiu? O vulcão é uma abertura no solo ou em montanha presentes na
superfície do solo que expelem gases, fogo e lava. O vulcão surgiu quando as chamadas
placas tectônicas que fazem parte da crosta terrestre se chocam movimentando-se.
Vulcões possuem grande índice de alta temperatura e seu solo não é fértil, pela grande
quantidade e rochas. Mas há plantas que se adaptam a superfície vulcânica tipo:
Antúrio, Chefleras, Vriesea Ella, Samambaias, Tillandsia, entre outras...
Estrutura:

Como é formada a lava?


A lava é um material geológico em fusão, com temperatura em geral entre os
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600 °C e os 1.250 °C, que um vulcão expele durante uma erupção. A lava deriva
diretamente do magma, o material em fusão que se encontra sob a superfície da Terra.
Magma é o nome dado a rocha fundida debaixo da superfície da Terra que, quando
expelida por um vulcão, dá origem à lava. Localiza-se normalmente dentro de câmaras
magmáticas, entre os 15 e os 150 km de profundidade. É composto por uma massa de
silicatos isso e de muita alta temperatura e pressão, acompanhada por um conjunto
variável, em proporção e tipos, de vulcões metálicos e compostos voláteis, ricos em
enxofre.
Tipos de lavas:
-Lavas básicas: São compostas á base de basalto daí a sua semelhança com o
mesmo, são pouco viscosas, atingem temperaturas entre 1100ºC a 1200ºC. Cerca de
80% das lavas expelidas por vulcões são básicas, percorrem grandes distâncias
movendo-se lentamente. A fração volátil, além de ser relativamente reduzida, liberta-se
facilmente. É nas erupções efusivas que, de moda geral, se liberta este tipo de lava.
-Lavas ácidas: Apresentam temperaturas compreendidas entre 800ºC e 1000ºC,
possuem alta viscosidade, fluem mais lentamente e solidificam dentro da própria cratera
ou muito perto da mesma.
Devido à sua viscosidade os gases têm dificuldade em libertar-se originando
grandes tensões e consequentes explosões extremamente violentas. A violência dessas
explosões pode originar a destruição parcial ou total do aparelho vulcânico e pulverizar
a lava, solidificada ou ainda pastosa, que se acumula na cratera.
Os fragmentos são projetados, solidificando os que ainda estão pastosos, no seu
trajeto pelo ar e acabando por cair devido ao próprio peso. Estes fragmentos sólidos são
designados por piroclastos e entre eles podem estar presentes fragmentos da rocha
encaixante da chaminé. Quanto mais violenta for a explosão, menores são as dimensões
dos piroclastos. Estes podem classificar-se de acordo com as dimensões dos fragmentos.
-Lava encordoada: Quando a superfície externa da lava é relativamente lisa mas
contorcida em pregas ou dobras lembrando cordas.
-Lava escoriácera: A superfície externa da lava rompe-se durante o
arrefecimento, tornando-se extremamente rugosa, irregular e formada por fragmentos
porosos.
-Lava em almofada (pilo lavas): Formam-se nas erupções subaquáticas
marinhas. A lava solidifica em contacto com a água adquirindo um aspecto
característico em forma de massas arredondadas revestidas por uma película de vidro
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vulcânico devido ao rápido arrefecimento.


Durante o arrefecimento, a contração da lava basáltica pode ocasionar o
aparecimento de fendas de retração designadas por diaclases. Em certas condições,
essas diaclasses dispõem-se de tal forma que determinam um conjunto de estruturas
prismáticas regulares conhecidas por tubos de órgão.
Por que isso acontece? As rochas derretidas no interior da Terra (magma) são
expelidas, juntamente com gases e vapor de água, através de falhas na crosta. Pode
acontecer, por exemplo, que, depois de um choque, parte de uma placa fique embaixo
da outra e derreta. Forma-se, assim, grandes reservatórios subterrâneos de gases e
magma incandescente.
O magma pode subir até perto da superfície, entrar em contato com lençóis de
água e formar vapor. Se a sua pressão aumentar muito, o vapor acaba rompendo a
superfície e libera o magma, que, do lado de fora do vulcão, passa a se chamar de lava.
Portanto, além de lava e cinzas, o vulcão expele vapor de água e vários gases, como o
gás carbônico e gases de enxofre.
Alguns vulcões entram em erupção só por alguns dias ou semanas. Outros
maiores podem entrar em erupção milhares de vezes ao longo de centena de milhares de
anos ou até por muito mais tempo.
Muitos vulcões deram lava aos poucos, sem explosões. O grande desafio para
quem estuda os vulcões (os vulcanocanólogos) é prever quando ocorrerão as erupções,
geralmente antes da erupção, há que têm um cheiro típico (parecido com o de um ovo
podre).
No mundo há cerca de 1.300 vulcões que podem entrar e erupção a qualquer
momento, mas apenas 20 ou 30 entraram em atividade por anos. Alguns vulcões, como i
monte Kilimajaro, na África, têm pouca probabilidade de entrar em erupção de novo:
são os vulcões extintos.
Por que ocorrem terremotos perto de vulcões? Terremotos, também
chamados de abalos sísmicos, são tremores passageiros que ocorrem na superfície
terrestre. Esse fenômeno natural pode ser desencadeado por fatores como atividade
vulcânica, falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas
tectônicas.
Conforme a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada
rochosa fragmentada, ou seja, ela é formada por vários blocos, denominados placas
litosferas ou placas tectônicas. Esses gigantescos blocos estão em constante movimento,
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podendo se afastar (zona de divergência) ou se aproximar (originando uma zona de


convergência).
Nas zonas de convergência pode ocorrer o encontro (colisão) entre diferentes
placas tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob uma menos
densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga
em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto.
Por que no Brasil não existem vulcões? São impressionantes as imagens de
qualquer vulcão em erupção. Nuvens de poeira no ar, material fumegante escorrendo
pelo corpo do vulcão e muito barulho. O Etna, na Itália, o Puyehue, no Chile, e o Santa
Helena, nos Estados Unidos, são exemplos de vulcões ativos, que entraram em erupção
recentemente. Outros países também sofrem com atividades vulcânicas, como Japão,
Nova Zelândia, Colômbia e Filipinas. O Brasil, por outro lado, apresenta rochas bem
antigas e nos últimos milhões de anos praticamente não teve atividade vulcânica
relevante. Vivemos em um país que pode ser considerado protegido desse tipo de
catástrofe natural. No entanto, nem sempre foi assim.
Para quem acredita que o Brasil sempre foi um lugar livre da fúria das lavas,
saiba que nosso país já foi cenário de um dos maiores vulcanismos continentais do
mundo. Há cerca de 134 milhões de anos, através de fissuras no solo, uma grande
quantidade de material incandescente vindo do interior do planeta se espalhou por mais
de 1 milhão de km2. As lavas cobriram parte das regiões centro-oeste e sudeste e todos
os estados da região sul do Brasil, assim como áreas do Paraguai, Uruguai e Argentina.
Existem vulcões na América do sul? É bem difícil um continente não ter
vulcões pois eles surgem do mar formando ilhas e pequenos países que em Era passadas
formaram um só continente que devido as separações pelas placas tectônicas,
principalmente na América do Sul onde teve um dos mais impiedoso vulcão, Nevado
del Ruis, Colômbia.
Atualmente no Chile, um vulcão dado como extinto voltou com uma intensidade
forte. No Brasil existem vulcões extintos, que pode ter o mesmo problema do Chile. Os
vulcões são as mais poderosas forças da natureza terrestre e é bem difícil um continente
não ter vulcões, pois eles surgem do mar formando ilhas e pequenos países quem Era
passadas formaram um só continente que devido as separações pelas placas tectônicas,
principalmente na América do Sul onde teve um dos mais impiedosos vulcão, Nevado
del Ruis na Colômbia, que está entre os principais vulcões ativos do mundo junto com
Ojos Del Salado na Argentina, Llullaillaco no Chile, Cotopaxi e Chimborazo ambos no
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Equador. Na América do Sul, são198 ativos com 15 na Colômbia, 21 no Equador, 13 na


Ilha Galápagos, 16 no Peru, 40 na Argentina, 38 na Bolívia e por fim no local com
maior número de vulcões o Chile que fica no Circulo de Fogo do Pacifico com 55 ativos
e comum total de 2085 inativos, onde Recentemente, o vulcão chileno Puyehue entrou
em atividade e ternou um caos a vida em algumas cidades próximas, além de prejudicar
o tráfego aéreo entre Brasil, Argentina e Uruguai.
A ciência ainda não consegue prever com exatidão a erupção vulcânica. E outro
fato importante é que especialistas divergem sobre o tempo de vida de um vulcão e
quantas vezes em sua vida ele pode entrar em atividade. Alguns acreditam que todos
estão “dormentes” e que podem despertar a qualquer momento. Eis a natureza, que é
surpreendente e foge do controle humano. Apesar da sua incrível capacidade de
destruição, os vulcões tornam o solo ao seu redor extremamente fértil, já que as cinzas e
a lava, depois que esfriam funcionam como adubo. Esse é um motivo dos quais
populações inteiras se instalam à volta dos vulcões, apesar do perigo.
Por que um vulcão entra em erupção? A Terra é formada por placas
endurecidas, que são a crosta terrestre, e por placas de rochas derretidas, o magma que
fica no interior do planeta. Um vulcão entra em erupção quando as placas se
movimentam e o magma é lançado para fora. Essa massa, conhecida como lava, é
composta de metais, como magnésio e ferro, e atinge uma temperatura de 1.200 graus.
Tipos de erupção
Erupções Explosivas: As lavas são muito viscosas, fluem com dificuldade e
impedem a libertação de gases, ocorrendo por isso, violentas explosões. Devido à sua
viscosidade, a lava, por vezes, não chega a derramar constituindo estruturas
arredondadas, chamadas domas ou cúpulas. Noutras situações a lava solidifica mesmo
dentro da chaminé, formando agulhas vulcânicas, que podem mais tarde ficar a
descoberto devido à erosão do cone. Nas erupções explosivas os cones são
essencialmente formados pela acumulação de piroclastros.
Erupções Efusivas: O magma é fluido, a libertação de gases é fácil e a erupção é
calma, com derramamento de lava abundante a altíssima temperatura. A lava desliza
rapidamente, espalhando-se por grandes distâncias. Se os terrenos forem planos, a lava
pode cobrir grandes áreas, constituindo os mantos de lava. Se houver declive acentuado,
pode formar "rios" de lava, denominados correntes de lava ou também escoadas lávicas.
Os vulcões predominantemente efusivos, quando formam cones, são baixos, pois a lava
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espalha-se por grandes superfícies. O vulcanismo dos fundos oceânicos é do tipo


efusivo.
Erupções Mistas: Assumem aspectos intermédios entre os descritos, observando-
se fases explosivas que alternam com fases efusivas. Nas erupções intermédias formam-
se cones mistos, em que alternam camadas de lava com camadas de piroclastros. As
explosões são explicadas pela entrada de água na chaminé ou na câmara magmática,
que devido às altas temperaturas, se vaporizou, originando uma grande quantidade de
água. Por essa razão, deu-se um aumento da pressão interior, tornando a erupção
periodicamente explosiva.
Erupção muito explosiva ou catastrófica: é uma erupção com lava muito viscosa.
A lava não escorre e acumula-se na cratera formando uma agulha vulcânica. O gás que
fica retido na chaminé sai e origina a nuvem ardente. Se existirem piroclastos são as
cinzas.
Efeitos causados pela inalação da fumaça
Nem fábricas poluentes, nem desmatamentos em grande escala. O novo vilão
climático pode ser os vulcões, como indica um novo estudo. Pesquisadores investigaram
a enorme erupção do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, que aconteceu em 2010. Eles
monitoram a nuvem de fumaça que se espalhou por toda a Europa a partir de uma
estação de pesquisa na França.
O pó vulcânico foi rapidamente expulso para a atmosfera após a erupção.
Reagida com outros componentes, as partículas de cinza vulcânicas podem gerar
grandes problemas ambientais, pois são compostas por ácido sulfúrico, em sua maioria.
Se essas partículas de ácido sulfúrico forem expelidas em grande quantidade, elas
podem se comportar como pequenas sementes dentro das nuvens, alterando o tipo de
chuva que a área vai receber.
Os dados atmosféricos coletados pelos pesquisadores sugerem que as erupções
vulcânicas podem liberar partículas até 100 milhões de vezes mais do que se imaginava.
Além disso, elas podem se formar em altitudes mais baixas e abrangerem maiores
distâncias do que estudos anteriores haviam sugerido. Uma notícia ruim, tanto para
países com vulcões ativos em seu território, como para os que são afetados pelas
grandes nuvens de pó vulcânico.
CONSIDERAÇÕES
Com esse trabalho aprendemos como organizar uma mostra científica, como
fazer uma experiência, como elaborar textos de forma correta e trabalhar em grupo.
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Aprendemos também que é fundamental pesquisar olhar e ver que os vulcões são
fenômenos naturais, que podem causar um grande risco para as pessoas que moram
perto, pois sua fumaça é bem tóxica e que uma erupção de um vulcão que estava inativo
á muitos anos pode ser fatal, principalmente por que ele pode vir em grande quantidade
e causar uma grande mortalidade na região próxima ao local do acidente.

REFERÊNCIAS
www.tudosobrevucões.com.br
www.wikipedia.com.br
www.infoescola.com
www.tudodebiologia.com.br

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