Você está na página 1de 7

LIVRO 1 | QUÍMICA 4

Resoluções das Atividades


Sumário
Módulo 1 – Estudo das dispersões – Definição, classificação, estudo dos coloides, coeficiente de solubilidade.................................................................................... 1
Módulo 2 – Concentração de soluções....................................................................................................................................................................................................... 3
Módulo 3 – Propriedades coligativas – Ebulioscopia, tonoscopia, crioscopia e pressão osmótica; Termodinâmica química.................................................................. 6

05 C
Módulo 1
a) (F) Ao contrário. Na diálise, os dispersos tóxicos do
Estudo das dispersões – Definição, classificação, sangue, que se encontram em uma fase diferente,
estudo dos coloides, coeficiente de solubilidade são retidos.
b) (F) As partículas menores constituem os solutos das
Atividades para Sala soluções.
c) (V)
d) (F) O efeito Tyndall só se observa nos coloides.
01 D
e) (F) A tinta é um coloide.
a) (F) O bronze é uma mistura, enquanto o Br é bromo.
b) (F) O início da utilização do bronze ocorreu no Oriente
06 D
Médio.
c) (F) O bronze apresenta maior quantidade de cobre. I. (F) O sistema cristalino relaciona-se a compostos
d) (V) O bronze é caracterizado pelo cobre e pelo estanho. puros, não na forma coloidal ou dissolvida.
e) (F) O bronze é uma mistura homogênea. II. (V)
III. (V)
IV. (F) Hidrófobo é algo averso à água.
02 B
O hidróxido de alumínio, usado como medicamento, é
07 A
uma dispersão do tipo suspensão, por isso precisa ser agi-
A diminuição da temperatura ocasiona um aumento da
tado antes de ser ingerido, pois, quando a suspensão fica
solubilidade dos gases nos líquidos. A Lei de Henry rela-
em repouso, são formadas duas fases distintas.
ciona a solubilidade do gás no líquido com a pressão par-
cial do gás sobre o líquido.
03 E
A equação química do processo é: 08 A
(CH2O)n + nO2 → nCO2 + nH2O O composto I é bastante solúvel em água, pois permite
n · 30 g n · 32 g a formação de muitas pontes de hidrogênio entre ele e a
10 mg x água.
x = 10,7 mg O composto III é predominantemente apolar, ou seja, lipo-
Ao dissolver 10 mg de açúcar em um litro de água (DBO fílico; por isso é mais solúvel em margarina, que é também
igual a zero), são necessários 10,7 mg de O2 para a sua predominantemente apolar.
oxidação e, portanto, a DBO será aumentada em 10,7 mg
de O2/litro.
09 E
a) (F) À medida que a temperatura se eleva (0 a 60 °C), a
04 C solubilidade do sulfato de cério diminui.
A fumaça do cigarro não é uma solução gasosa, mas sim b) (F) A 0 °C, o nitrato de sódio é mais solúvel do que o
um coloide do tipo aerossol sólido, pois há partículas sóli- cloreto de potássio.
das dispersas em um meio gasoso. c) (F) A 20 °C, o iodeto de potássio é o mais solúvel.

Pré-Vestibular | 1
LIVRO 1 | QUÍMICA 4

d) (F) 07 B
Tanto a margarina como a manteiga são sistemas hetero-
resfria
→ gêneos. No caso da manteiga, há um coloide do tipo gel,
40 g precipitadas
em que a água se dissemina na gordura do leite. Assim, a
100 g de H2O 100 g de H2O
90 °C 20 °C manteiga é de origem animal.
50 g de KClO3 10 g de KClO3
estão dissolvidos estão dissolvidos 08 A
A lecitina da gema de ovo é um agente emulsificante porque
e) (V) A 40 °C ⇒ 40 g de KCl saturam 100 g de H2O; logo, garante a mistura de algo polar com uma substância apolar.
para saturar 50 g de H2O na mesma temperatura,
são necessários 20 g de KCl. Como foram dissolvi- 09 E
dos 15 g de KCl em 50 g de água, a 40 °C, temos a) (F) O chantilly é uma espuma líquida.
uma solução insaturada. b) (F) O creme de leite é um coloide.
c) (F) A manteiga é um coloide.
d) (F) O soro não é água pura.
Atividades Propostas e) (V) O chantilly é um coloide (heterogêneo).

01 E 10 E
a) (F) O granito é trifásico. O efeito Tyndall é o espalhamento do feixe de luz que ocorre
quando a luz atravessa uma dispersão coloidal (coloide).
b) (F) A mistura de água e óleo é bifásica.
c) (F) O petróleo no mar é bifásico.
d) (F) Todas são substâncias puras, não há dispersões. 11 B
e) (V) Os coloides são compostos que possuem partículas de
tamanho médio entre 1 e 1.000 nm, formando um aglo-
02 E merado de átomos, íons ou moléculas que só podem ser
separadas por meio de ultrafiltros e visualizadas em ultra-
A: é uma solução – não é separada por filtração. microscópios. De acordo com as características dos coloi-
B: é um coloide – pode ser separado por membranas espe- des, podemos classificar como coloides o creme dental, a
ciais (ultrafiltros). maionese, a gelatina e a espuma de sabão.
C: é uma suspensão (mistura grosseira) – algo visível a
olho nu.
12 B
O detergente reduz a tensão superficial da água e facilita a
03 B
disseminação entre o óleo e a água, produzindo um coloide.
Nas soluções e nas dispersões coloidais, as partículas do
disperso não são retidas por ação de filtros comuns.
13 A
04 E O solvente I, porque apresenta a maior inclinação, ou seja,
Nas placas, ocorre a eletrólise com cátions migrando para a quantidade de soluto varia bastante em função da varia-
o cátodo, e ânions, para o ânodo. Ânions e cátions encon- ção de temperatura.
tram-se solvatados.
14 B
05 B Os gases, pela Lei de Henry, apresentam uma solubilidade
O açúcar, em água destilada, não conduz a corrente elé- que é inversamente proporcional à temperatura. Desse
trica, enquanto o cloreto de sódio é um ótimo eletrólito e modo, o aumento da temperatura diminui a solubilidade
torna a água condutora de corrente elétrica. do oxigênio em água.
O açúcar é um composto molecular e, por isso, possui um
ponto de fusão baixo, enquanto o NaCl possui ponto de 15 B
fusão elevado por ser iônico. Quando o NaCl foi dissolvido em água, houve um resfria-
mento do sistema, assim a dissolução do NaCl em água é
06 D endotérmica. Quanto mais sal for dissolvido, maior será o
Durante a evaporação, a água recebe energia solar e resfriamento do sistema.
cede parte dessa energia para o plástico, onde ocorre a
condensação do vapor. A energia cedida ao plástico pro- 16 A
voca o aumento em sua temperatura. Nessa circunstância, No lago A, há menor temperatura – o que implica em
haverá transferência de energia do plástico para o meio maior solubilidade. Assim, quanto maior a pressão, menor
externo. a altitude. Fato que implica em maior solubilidade.

2 | Pré-Vestibular
LIVRO 1 | QUÍMICA 4

17 B 03 D
Para se aumentar a solubilidade dos gases nos líquidos I. V = 2,5 L etanol
são necessárias as seguintes condições: baixa temperatura II. V = 47,5 L etanol + gasolina
e alta pressão. 20
III. Vetanol = · 47,5 = 9,5 L (na gasolina)
100
18 B
IV. Vetanol = 2,5 L + 9,5 L = 12 L total
O resfriamento da solução é o resultado da absorção de
calor por parte do NH4Cl para se dissolver. Por isso, o pro- V. 50 L → 100%
cesso necessita de calor, sendo endotérmico, ou seja, é 12 L → x → x = 24%
intensificado com aumento da temperatura.
04 C
I. 100 mL uísque → 45 mL etanol
Módulo 2 Concentração de soluções 200 mL uísque → V
V = 90 mL etanol

Atividades para Sala II. 100 mL cerveja → 4 mL etanol


V → 90 mL etanol
V = 2.250 mL
01 D
mol 1 L 180 g 10 3 mg mg
a) (F) C = 0, 9 ⋅ ⋅ ⋅ = 16.200 05 E
L 10 dL mol 1g dL
O conceito de equivalente-grama é desaconselhado pela
2 g 10 3 mg 1L mg IUPAC. Mas é utilizado em medicina na dosagem de medi-
b) (F) C = ⋅ ⋅ = 200 camentos. Todavia, a questão exige que se saiba que para
L 1 g 10 dL dL
ânions e/ou cátions monovalentes, o número de equiva-
c) (F) lente-grama é igual ao de mols. Do mesmo modo, para
I. mA VA = mB VB moléculas como a glicose.
0, 01 ⋅ 200 = mB ⋅ 300
mol mmol mmol 1, 2 mEq
mol a) (F) 1, 2 ⋅ 10 −2 = 1, 2 ⋅ 101 = 12 =
mB = 0, 006 L L L L
L mEq
está abaixo de 110 .
L
mol 1 L 180 g 10 mg 3
mg b) (F) Nas soluções concentradas existem, inclusive, mais
II. C = 0, 006 ⋅ ⋅ ⋅ = 119, 9
L 10 dL 1 mol 1g dL íons dissolvidos.
Não é normal. c) (F) Pode ser de outra fonte como bicarbonato, acetato.
d) (F) O sódio é cátion.
d) (V) CAVA = CBVB 1 1 1 1
e) (V) O bicarbonato está entre e ( é maior que ).
5 3 3 5
1,25 · 100 = 0,75 · VB → VB = 166,6 mL; VH O = 66,7 mL
2

Obs.: 06 D
75 mg 1 dL a) (F) 250 mg, não 250 g.
1g
CB = ⋅ ⋅ = 0, 75 g 175 mg m Mol m
dL 10 3 mg 10 −1 b) (F) n = = 38, 040 : OBS : n =

23 g ⋅ mol−1 ⋅ 0, 2 L L M⋅ V
mol 180 g 10 3 mg 1 L mg c) (F) 175 mg K 200 mL água
e) (F) C = 6, 67 ⋅ 10 −3 ⋅ ⋅ ⋅ = 120, 0
L mol 1 g 10 dL dL m1 2000 mL água ⇒ m1 = 1750 mg
Não é normal. 175 mg Mol
d) (V) m(K ) = = 2, 83 m
309 g ⋅ mol−1 ⋅ 0, 2L L
02 B
Mol
a) (F) Se o soro é 0,9% e isotônico, um valor de 1,27 deve < m(Na) = 38, 040 m
L
ser hipertônico.
e) (F) Não apresenta micro-organismos patogênicos.
b) (V) 5 g glicose 100 mL soro
Portanto, é própria.
C 1.000 mL soro
C = 50 g/L
07 B
c) (F) Hipotônica é menos concentrada. Isotônica é de
mesma concentração. I. M1 = 5 g m1 = 2,5 g
d) (F) O texto não fala em pH. V = 200 mL V = 100 mL
e) (F) O raio fisiológico é 0,97. (início) (após utilizar metade)

Pré-Vestibular | 3
LIVRO 1 | QUÍMICA 4

II. 5 g → 500 mL
2,5 g → V Atividades Propostas
V = 250 mL
III. Como já existem 100 mL, deve-se adicionar 150 mL de água. 01 E
Concentração máxima de íons fluoreto = 4,2 · 10–5 mol/L
08 D 1,0 mol de fluoreto 19 g
H2SO4 4,2 · 10–5 mol x
H2SO4 H2SO4
x = 79,8 · 10 g de fluoreto
–5

m1 = 19,6 g C = ? = 4 mol/L 1,0 g 1.000 mg


r
79,8 · 10–5 g x
V = 0,4 L V = 0,7 L
79, 8 ⋅ 10 −5 g ⋅ 10 3 mg
I. Cálculo do número de mols de soluto na solução resul- x=
1, 0 g
tante:
n1 n x ≅ 8,0 · 10–1 mg/L de fluoreto
r = ⇒ 4 = 1 ⇒ n1 = 4, 4 mols de H2SO4
Vr 1,1

II. Cálculo do número de mols de soluto na primeira solu- 02 E


ção: A concentração 0,004 mg/L corresponde a 4 p.p.b.
m 19, 6 g
n1 = 1 = = 0, 2 mol de H2SO4 Como d = 1 g/mL → 1.000 g
M1 98 g/mol 1 L → 1.000 mL → 1000 g
III. Cálculo do número de mols de soluto na segunda 1.000 g 4 · 10–6 g
solução:
109 g x
n1 = 4,4 mols – 0,2 mol = 4,2 mols de H2SO4
x = 4 p.p.b.
IV. Cálculo da concentração comum da segunda solução: Brasil: 5 p.p.b.: está de acordo.
1 mol de H2SO4 → 98 g OMS: 3 p.p.b.: está em desacordo.
4,2 mols de H2SO4 → x
x = 411,6 g de H2SO4 03 A
3, 3 3, 3 3, 3
m 411, 6 g 3, 3 p.p.m. = = 2 = ⋅ 10 −4 = 3, 3 ⋅ 10 −4%
C= 1 = = 588 g/L 10 6
10 ⋅ 10 4
100
V 0, 7 L
04 B

09 B I. 50 mL gasolina + 50 mL de água
− + 2+ II. 62 mL de álcool + água = 12 mL álcool + 50 mL de água
I. 5H2C2O4 + 2MnO + 6H → 10CO2 + 2Mn + 8H2O
4
III. 50 mL → 100%
V = 20 mL V = 24 mL
12 mL → x
m=? m = 0, 2 mol / L
x = 24%

0, 2 mol → 1 L
II. 05 E
n → 24 mL Com o aumento da temperatura, ocorre um aumento da

n = 4, 8 mmol MnO4−( ) energia cinética média das partículas, aumentando os


espaços vazios entre elas. Com o aumento do volume, há
5 uma diminuição da densidade dos líquidos. Esses fenôme-
n (H2C2O4 ) =
III. ⋅ 4, 8 = 12 mmol nos estarão acontecendo com o combustível e o mercúrio,
2
e assim ocorre uma correção na altura de referência.
12 mmol → 20 mL
IV.
m → 1.000 mL 06 C
Se o volume final foi menor que o inicial e não ocorreu uma
n 12 mmol reação química, podemos concluir que a distância média
m= 1 =
V. = 0, 6 mol/L
V 20 mL entre as moléculas vizinhas diminuiu após a mistura.

4 | Pré-Vestibular
LIVRO 1 | QUÍMICA 4

07 B 12 C
Massa do soluto = 3,42 g 0,1 g 0,1⋅ 10 3 mg 10 −1 ⋅ 10 3 mg 10 2 mg 100 mg
= = = =
Massa molar do soluto = 342 g · mol–1 kg kg kg kg kg
Volume da solução = 50 mL = 50 · 10–3 L = 5 · 10–2 >
13 D
3, 42 g a) (F) Os minerais não são evaporados com a água, pois
n= = 0, 01 mol = 10 −2 mol
342 g ⋅ mol−1 apresentam elevados pontos de ebulição.
10 −2 mol b) (F) Quando ocorre a evaporação, os constituintes solú-
Concentração em mol = = 0, 2 mol/L veis são mantidos.
5 ⋅ 10 −2 L
60 mg mg
c) (F) I. c = = 300 = 300 p.p.m.
0, 2 L L
08 E
I. 10 ng = 10 · 10–9 g = 10 · 10–9 · 103 mg = 10 · 10–6 mg = 10–5 mg II. 300 p.p.m. ≠ 30 p.p.m.
mg n1 m1 60 mg mMol
II. p.p.m. = mg/kg. Portanto 10–5 = 10–5 p.p.m. d) (V) == = = 7, 5
kg v M1 ⋅ v 4 0 g L
⋅ 0, 2L
mol
e) (F) 60 mg
09 C
I. (V) H2O 14 C
II. (F) O sistema é uma solução, algo que não decanta. a) (V) O volume de 20 mL (a metade) apresenta o dobro
III. (F) Ba(HCO3)2, Sr(HCO3)2, Ca(HCO3)2, Mg(HCO3)2, KHCO3, da concentração de 40 mL.
A2O3 e S1O2 – mais do que sete. b) (V) A massa presente em 15 gotas é o triplo da exis-
IV. (V) 50,26 mg 1.000 mL tente em 5 gotas.
m 100 mL c) (F) A concentração é idêntica.
m = 5,026 mg d) (V) A massa do soluto não se modifica.

10 A 15 B
0,57 mg de morfina 1 dL de sangue a) (F) Ocorre a extração do café.
b) (V) O café percolado absorve as substâncias que irão
0,57 · 10–3 g de morfina 0,1 L de sangue
compor o café. Após isso, por meio de diversos pro-
Xg de morfina 5 L de sangue cessos, deixa-se somente o pó. Ao dissolvê-lo em
água, obtêm-se, novamente, a bebida.
2, 85 ⋅ 10 −3
x= = 28, 5 ⋅ 10 −3 g de morfina c) (F) O texto não cita isso.
0 ,1 d) (F) O instantâneo é o café solúvel.
Morfina: C17H19NO3 e) (F) No instantâneo pode haver diluição.
Massa molar: 285 g/mol
16 C
1 mol 285 g I. Suco M
y mol 28,5 · 10–3 g 20 mg → 200 mL (suco em volume quatro vezes maior)

II. Suco T
28, 5 ⋅ 10 −3 75 mg → 1 L (1.000 mL) m = 15 mg
y= = 0,1⋅ 10 −3 = 10 −4 mol
285 m → 200 mL

11 C 17 E
Terra → Toda água → Só 3% é potável Veja as dissociações:
KCl ( s ) → K (+aq ) + Cl −( aq )

98% é subterrânea 0, 01 mol 0, 01 mol 0, 01 mol
desses 3%
2% é superficial MgCl 2( s ) → Mg 2+ +
( aq ) + 2Cl −( aq )

0, 01 mol 0, 01 mol 0, 02 mol


0,98 · 3 L subterrânea
Assim 100 L água → 3 L potável
0,02 · 3 L superficial Por fim:
nK + 0, 01
K +  = = = 0, 05 mol /L
Segundo o Conselho Nacional de Meio Ambiente, é acei- V 0, 2
tável a concentração:
nMg2 + 0, 01
3,0 mg O2 ––––––– 1,0 L água potável Mg2 +  = = = 0, 05 mol /L
V 0, 2
x ––––––– 100 L água potável nCl − 0, 03
Cl −  = = = 0,15 mol /L
x = 300 mg V 0, 2

Pré-Vestibular | 5
LIVRO 1 | QUÍMICA 4

18 D n1 n
II. w = → 0, 5 = 1
Veja: m2 (kg) 0, 4
HBr → H + Br
+ − n1 = 0,5 · 0,4

MHBr = 0, 2 ⋅ 0, 2 = 0, 04 mol n1 = 0,2 mol de soluto
HCl → H + Cl
+ −

123
 0,2 mol 36 g 36
nHCl = 0,1 ⋅ 0, 3 = 0, 03 mol III. x= = 180 g
0, 2
1 mol x
Sendo V = 300 + 200 = 500 mL, temos:
A massa de 1 mol corresponde à massa molar: 180 g/mol.
0, 04
[Br − ] = = 0, 08 mol /L Dentre os compostos citados, o que possui a massa molar
0, 5 180 g/mol é a glicose (C6H12O6).
0, 03
[Cl − ] = = 0, 06 mol /L
0, 5 03 C
( 0, 03 + 0, 04 ) I. (V) De acordo com o gráfico, o líquido 3 entra em ebu-
[H+ ] = = 0,14 mol /L
0, 5 lição a 90 °C sob uma pressão de 500 mmHg. Em
500 mmHg, o líquido 1 ferve a 50 °C.
II. (F) Na temperatura de ebulição normal, a pressão de
Módulo 3 vapor é a mesma para todas as substâncias.
III. (V) O valor da pressão de vapor de 1 é cerca de
Propriedades coligativas – Ebulioscopia, tonoscopia, 200 mmHg. O maior valor.
IV. (V) A pressão de vapor é menor.
crioscopia e pressão osmótica; Termodinâmica química
04 D
Atividades para Sala T = 27 + 273 = 300 k
DH = –20 kcal/mol = –20.000 cal/mol
01 B DS = 18 cal/k · mol
A equação da pressão osmótica, a partir da molaridade, é A reação é exotérmica (DH < 0)
Ocorre com aumento de entropia (DS > 0)
dada a seguir:
DG = DH – T · DS
π=m·R·T·i DG = –20.000 – 300 · 18
Para soluções moleculares, i = 1 (fator de correção de Van’t DG = –20.000 – 5.400
Hoff). Logo, DG = –25 · 400 cal
∆G = 0
mol atm ⋅ L A reação ocorre liberando energia livre e, portanto, é
π = 0,15 ⋅ 0, 0082 ⋅ 300 k
L mol ⋅ k espontânea.
π = 3, 69 atm ≅ 3, 70 atm
05 D
Veja:
02 C ∆Hreação = ∆HFCO + ∆HFH O − ∆HFCO − ∆HFH →
2 2 2

A questão trata sobre ebulioscopia, uma das propriedades → ∆Hreação = 41,2 kJ/mol
coligativas que se refere ao aumento da temperatura de Portanto,
ebulição do solvente quando se acrescenta um soluto não ∆G = 41,2 · 103 – 298 · 42,4 = 28,6 kJ/mol > 0
I. (F) ∆G0 > 0
volátil a este. Assim, temos:
II. (V)
t0 = 100 °C III. (F) ∆SH0 −H ≠ 0
m1 = 36 g IV. (V)
m2 = 400 g H2O
t = 100,26 °C 06 B
∆tE = 0,26 °C Observando-se o gráfico de energia livre, temos:
KE = 0,52 °C/m DG = GP – GR DG = DH – T . DS
DG = 25 – 70 –45 = DH – 55
I. ∆tE = KE · w DG = –45kcal DH = –45 + 55
0,26 = 0,52 w DG < 0 DH = +10kcal
Reação espontânea DH > 0
0, 26
w= = 0, 5 mol / kg Reação endotérmica
0, 52 O item falso é o item B.

6 | Pré-Vestibular
LIVRO 1 | QUÍMICA 4

06 D
Atividades Propostas A adição de um soluto não volátil a uma solução eleva o
seu ponto de ebulição e diminui o seu ponto de congela-
01 B mento. A razão é a interação existente entre soluto e sol-
Quanto maior a concentração em mol/L de uma solução vente.
que contém soluto não volátil e de natureza molecular,
maior será o abaixamento da temperatura de congela- 07 B
mento, logo, são diretamente proporcionais.
O único item em que ocorre diminuição da entropia do
O NaC conserva a carne, pois, pelo fenômeno da osmose, sistema é o item B, pois, além de ocorrer diminuição do
retira água de suas células, impedindo o crescimento de número de mols das partículas do sistema, ocorre também
micro-organismos.
a produção de uma substância na fase líquida, enquanto
nos reagentes existe uma substância na fase gasosa.
02 D
C6H6(  ) + 3H2( g ) 
→ C6H12(  )
A adição de cloreto de sódio (NaC) em alimentos, como a   
 
carne, funciona como agente desidratante (retira água) por 4 mols 1 mol
osmose.
08 B
03 D Sendo ∆Go < 0, a reação é espontânea. No entanto, deve
Efeito ebuliométrico: apresentar uma alta energia de ativação para necessitar de
∆TE = KE · W um agente externo para iniciar.

Em que: ∆TE = elevação da temperatura de ebulição 09 A


KE = constante ebuliométrica
Perceba que o número de mols gasosos diminui (∆Ngás =
W = molalidade
1 – 5 = –4), portanto, ∆S° < 0. Para a variação de entalpia,
∆TE = TE – TEo
fica:
Em que: TE = temperatura de ebulição do solvente na solução ∆HRo = [2 · (–285,8) – 74,8] – [0 – 393,5]
∆HRo = –252,9kJ/mol < 0.
TEo = temperatura de ebulição do solvente puro

Obs.: Iremos considerar a temperatura de ebulição da 10 D


H2O puro na pressão de 1 atm (100 °C) ∆G = ∆H – T∆S < 0
9713 – T · 26,04 < 0
N1
W= –26,04 T < –9713
m2 (kg)
T > 373 K ou T > 100 °C
Em que: N1 = número de mols do soluto
m2 = massa do solvente em kg 11 B
O critério absoluto de determinação da espontaneidade
N1
TE − TE ° = KE ⋅ ou não de um processo é a variação da energia livre de
m2
Gibbs negativa. Todavia, substâncias sólidas, ao se trans-
0, 5 formarem em líquidas, aumentam a entropia.
TE − 100 = 0, 52 ⋅
0, 4
TE − 100 = 0, 65 12 A
TE = 100, 65 °C COC2(g) 
→ CO(g) + C2(g)

04 D ∆H = – 108,28 kJ = –108,280 g
O processo de cristalização fracionada tem como objetivo ∆S = –131,63 J/k
a precipitação dos solutos por diferença do coeficiente de ∆G < 0
solubilidade. O importante na questão é o solvente, por- ∆H – T · ∆S < 0
tanto, o processo descrito acima não é adequado. –108,280 – T · (–131,63) < 0
131,63 T < 108,280
05 C
108, 280
A solução Y, formada por sacarose, deve ser hipertônica T<
131, 63
em relação a X, já que o seu volume aumentou ao longo
do tempo. Portanto, a pressão osmótica de Y é maior. T < 822,6 k ou t < 549,6 ºC

Pré-Vestibular | 7

Você também pode gostar