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ESTUDO DE CASO:
LUBANGO, 2018
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO TUNDAVALA
ESTUDO DE CASO:
LUBANGO, 2018
Estudo de caso: Doente K.M de 59 anos com diagnóstico médico de Insuficiência Renal
Aguda
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus, família e amigos!
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por estar sempre a conduzir os meus passos.
Agradeço aos meus pais por nunca pouparem esforços para que um dia eu esteja formado, aos
meus irmãos por apoiarem sempre. Também agradeço a todas pessoas que de formas directas
ou indirectamente deram o seu apoio para que tudo dê certo.
RESUMO
A insuficiência Renal aguda é a perda súbita da capacidade dos rins filtrarem resíduos, sais e
líquidos do sangue, quando acontece isso, os resíduos podem chegar aos níveis perigosos e
afectar a composição química do sangue, que pode ficar fora de equilíbrio. E essa doença está
cada vez mais a se tornar um grande problema de saúde pública. Portanto o cuidado em
doentes com essa patologia é um importante campo de acção de enfermagem. Desta forma é
de extrema relevância estudos relacionados a esta doença, principalmente no que se refere ao
aprimoramento dos cuidados de enfermagem prestados a pacientes com a patologia referida.
Este trabalho, foi realizado com um paciente do sexo masculino de 59 anos de idade, que
esteve internado num período de 7 dias , com diagnóstico médico Insuficiência Renal Aguda.
E.V………………………………...Endovenosa
R/C……………………………….Relacionado com
I.M……………………………….Intramuscular
I.V………………………………...Intravenosa
FK – 506……………………Tacrolimo
TFG………………………………Taxa de filtração glomerular
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Actividades Básicas de Vida Diária (ABVD’s)
ÍNDICE
1.0 - Introdução.........................................................................................................................9
1.1 - Objectivos.................................................................................................................10
2.2 – Causas.......................................................................................................................12
2.5 – Diagnóstico...............................................................................................................14
2.6 – Prevenção..................................................................................................................15
2.7 – Tratamento................................................................................................................15
Conclusão................................................................................................................37
Referências Bibliográficas.......................................................................................38
1 - INTRODUÇÃO
O estudo de caso destaca uma situação importantíssima que afecta um indivíduo, uma família
ou mesmo uma população. E cabe a nós como estudantes de Licenciatura em Enfermagem,
identificar os problemas, analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos e propor
soluções.
O estágio oferece aos aprendizes o conhecimento prático das funções profissionais, ele
possibilita aos estudantes, um contacto empírico com as matérias teóricas que lhes são
passadas em sala de aula. Trata-se do entendimento, hoje consolidado pelos professores, de
que a teoria sem a prática, é incompleta, prejudicando o acesso imediato ao mercado de
trabalho.
Segundo a NANDA (North American Nursing Diagnosis Oneceation) define que o estudo de
caso são os estudos aplicados na assistência directa de enfermagem com o objectivo de
realizar um estudo profundos problemas de enfermagem e necessidades do paciente, da
família e comunidade, proporcionando subsídios para o enfermeiro estudar a melhor
estratégia.
1.1 -OBJECTIVOS
Objectivo geral
Objectivos específicos
Cada néfron e composto de corpúsculo renal e túbulo renal; este ultimo e dividido em
porções: túbulo contorcido proximal, alça do néfron (de Henle), túbulo contorcido distal e
túbulo coletor. Em todo o seu comprimento, o néfron e revestido por um epitélio simples que
e adaptado a vários aspectos da produção de urina. (Marieb, et. al, 2014)
A primeira parte do néfron, onde ocorre a filtração, é o corpúsculo renal esférico. Os
corpúsculos renais ocorrem estritamente no córtex. Eles consistem em um novelo de capilares
chamado glomérulo (“novelo de la”) circundado por uma cápsula do glomérulo oca em forma
de cálice (cápsula de Bowman). Os glomérulos situam-se em sua capsula como um punho
empurrado profundamente em um balão pouco inflado. Esse novelo de capilares e abastecido
por uma arteríola aferente e drenado por uma arteríola eferente. O endotélio do glomérulo e
fenestrado (possui poros) e, portanto, esses capilares são altamente permeáveis permitindo
que grandes quantidades de fluido e de pequenas moléculas passem do sangue do capilar para
o interior oco da capsula, o espaço capsular. Esse fluido e o filtrado que, no fim das contas, e
processado para se transformar em urina.( Idem)
A insuficiência renal aguda (IRA) é caracterizada por uma redução abrupta da função renal
que se mantém por períodos variáveis, resultando na inabilidade dos rins em exercer suas
funções básicas de excreção e manutenção da homeostase hidroeletrolítica do organismo.
Apesar do substancial avanço no entendimento dos mecanismos fisiopatológicos da IRA,
bem como no tratamento dessa doença, os índices de mortalidade ainda continuam
excessivamente elevados, em torno de 50%. (Riella, 2003)
A fisiopatologia da IRA isquêmica ou tóxica envolve alterações estruturais e bioquímicas que resultam
basicamente em comprometimento vascular e/ou celular, levando a vasoconstrição, alteração de
função e/ou morte celular, descamação do epitélio tubular e obstrução intraluminal, vazamento
transtubular do filtrado glomerular e inflamação. (Riella, 2003)
Os rins na IRA tendem a ser maiores e mais pesados em decorrência do edema intersticial e do
aumento do conteúdo de água. Os capilares glomerulares podem apresentar-se levemente
congestos no início do processo, porém habitualmente os glomérulos não mostram alterações
estruturais. Ocasionalmente, depósitos de fibrina e plaquetas, sugerindo trombose
intraglomerular, podem ser visualizados no espaço capsular. Aumento no volume
citoplasmático de células epiteliais e endoteliais tem sido descrito.(Idem)
2.2 - CAUSAS
As causas de insuficiência renal aguda podem ser de origem renal, pré-renal ou pós-renal.
A IRA pré-renal é rapidamente reversível se corrigida a causa e resulta principalmente de uma
redução na perfusão renal, causada por uma série de eventos que culminam principalmente com
diminuição do volume circulante e, portanto, do fluxo sanguíneo renal, como por exemplo
desidratação (vômito, diarréia, febre), uso de diuréticos e insuficiência cardíaca. .(Idem)
A IRA renal, causada por fatores intrínsecos ao rim, é classificada de acordo com o principal
local afetado: túbulos, interstício, vasos ou glomérulo. A causa mais comum de dano tubular é
de origem isquémica ou tóxica. Entretanto, a necrose tubular isquémica pode ter origem pré-
renal como consequência da redução do fluxo sanguíneo, especialmente se houver
comprometimento suficiente para provocar a morte das células tubulares. Assim, o
aparecimento de necrose cortical irreversível pode ocorrer na vigência de isquemia grave,
particularmente se o processo fisiopatológico incluir coagulação microvascular, como por
exemplo nas complicações obstétricas, picadas de cobra e na síndrome hemolítico-urémica.
(Idem)
Por outro lado, drogas imunossupressoras como ciclosporina e FK-506, inibidores da enzima
de conversão da angiotensina e drogas anti-inflamatórias não-esteroides podem causar IRA
por induzir preponderantemente modificações hemodinâmicas. A IRA devida a nefrite
intersticial é mais frequentemente causada por reações alérgicas a drogas. As causas menos
frequentes incluem doenças autoimunes (lúpus eritematoso) e agentes infecciosos.
Apesar da predominância de um mecanismo fisiopatológico, a insuficiência renal aguda por
drogas nefrotóxicas é frequentemente causada por associação de um ou mais mecanismos.
A associação de isquemia e nefrotoxinas é comumente observada na prática médica como causa
de IRA, especialmente em pacientes mais graves. A IRA pós-renal ocorre na vigência de
obstrução do trato urinário. A obstrução das vias urinárias pode ser consequência de hipertrofia
prostática, câncer de próstata ou cervical, distúrbios retroperitoneais ou bexiga neurogênica
(causa funcional). Outras causas de insuficiência pós-renal incluem fatores intraluminais
(cálculo renal bilateral, necrose papilar, carcinoma de bexiga etc.) ou extraluminais (fibrose
retroperitoneal, tumor colorretal etc.). A obstrução intratubular também é causa de IRA e pode
ser conseqüência da precipitação de cristais como ácido úrico, oxalato de cálcio, aciclovir e
sulfonamida, dentre outros. Vale salientar que a reversibilidade da IRA pós-renal
se relaciona ao tempo de duração da obstrução. (Riella, 2003)
As chances de adquirir uma IRA são maiores na terceira idade ou se a pessoa tiver os
seguintes problemas de saúde:
Doença Renal
Doença Hepática
Hipertensão
Insuficiência Cardíaca
Obesidade
Segundo (Vieira, 2012), os sinais e sintomas da insuficiência ranal aguda podem ser:
Retenção de líquidos
Sonolência
Falta de ar
Fadiga
Confusão
Náusea e vómitos
Convulsões
2.5 – Diagnostico
Segundo (Vieira, 2012) a IRA é diagnósticada quandos os testes de creatinina e ureia estão
,arcadamente elevados na urina em um paciente enfermo especialmente quando a oligúria 1
estiver presente. Os critérios de consenso para o diagnóstico de IRA são:
Risco: creatinina sérica aumentada uma vez e meia o valor prévio ou a produção de
débito urinário, em seis horas, menos de 0,5ml/kg de peso corpóreo;
Perda: IRA persistente ou mais de quatro semanas de perda completa da função renal;
1
Oligúria é definida do ponto de vista clinico como uma redução importante de volume urinário com valores de
400 mililitros ao dia ou 30 mililitros por hora.
IRA estágio terminal: doença renal em estágio terminal com mais de três meses.
2.6 - PREVENÇÃO
A insuficiência renal aguda é muitas vezes difícil de prever ou evitar. Mas pode-se reduzir o
risco se cuidarmos bem dos rins, sendo assim (Vieira, 2012) sugere algumas dicas para os
cuidados do rim:
Manter um estilo de vida saudável. Ser activo, tenhr uma dieta equilibrada, beber com
moderação e não fumar.
2.6 - Tratamento
O tratamento provavelmente será focado naquilo que está causando a insuficiência renal, e
por isso poderá variar. Por exemplo, o paciente pode precisar restaurar o fluxo de sangue para
os rins, parar todos os medicamentos que estão causando o problema ou remover uma
obstrução no trato urinário.(Idem)
No entanto, existem algumas recomendações que são gerais para o tratamento da insuficiência
renal aguda. Que são:
Mudanças na dieta
Deverá ser feita uma restrição alimentar e de líquidos. O objectivo é reduzir a acumulação de
toxinas que são normalmente eliminados pelos rins. Uma dieta rica em carboidratos e pobre
em proteínas, sal e potássio é geralmente recomendada.
Medicamentos
Antibióticos podem ser prescritos para tratar ou prevenir todas as infecções que podem estar
causando ou agravando a insuficiência renal. Diuréticos podem ser usados para ajudar os rins
a eliminar líquidos. Cálcio e insulina podem ser receitados para ajudar a evitar uma
acumulação perigosa de potássio no sangue.
Diálise
Esse procedimento envolve o desvio de sangue para fora do corpo em uma máquina que filtra
os resíduos. O sangue limpo é então devolvido ao corpo. Se os níveis de potássio são
perigosamente altos, a diálise pode salvar vidas. A diálise pode ser necessária, mas não é
sempre necessária. É usada se houver mudanças em no estado mental do paciente ou se o
paciente parar de urinar. A diálise também pode ser necessária em casos de pericardite, uma
inflamação do coração. A diálise também pode ajudar a eliminar resíduos de produtos de
nitrogênio do corpo.
Aradois
Captopril
Cloridrato de Dopamina
Identificação:
Nome Preferido: M
Data de nascimento:
Idade: 59 anos
Escolaridade:
Sexo: Masculino
Religião: Católica
Grupo Sanguíneo:BRH(+)
QUEIXAS PRINCIPAIS:
A paciente refere ter sentido dores nas articulações, urina em pouca quantidade e sonolência
Segundo a esposa do doente, a doença teve início no primeiro trimestre do ano em, procurou
os serviços médicos, num dos hospitais de Benguela, não tendo resultados satisfatórios e a há
um mês atrás agravou-se e fez com que procurassem então os serviços prestados no Centro de
Medicina Evangélica do Lubango, fez-se alguns exames complementares como Hemograma
completo, creatinina, glicemia ácido úrico e pesquisa de Plasmodium.
ANTECEDENTES PESSOAIS
Segundo o paciente já esteve internado durante muito tempo, depois de ter levado um tiro nos
1990.
ANTECEDENTES FAMILIARES
O doente, estima muito pelo bem-estar. Não pratica exercícios físicos e não faz o consumo de
bebidas alcoólicas.
Alimenta-se independentemente por via oral, três vezes por dia, pequeno almoço, almoço e
jantar, consome muitos líquidos, as refeições são confeccionadas pela esposa, tem bom
apetite. Não refere alergia aos alimentos.
PADRÕES DE ELIMINAÇÃO
A doente evacua uma vez por dia, urina em pouca quantidade, não tem alterações do padrão
intestinal.
PADRÃO DE SONO-REPOUSO
Geralmente não sofre de qualquer problema que a obrigue acordar noite quebrando o padrão
do sono, Costuma se deitar às 21:00 e acordar às 6:00
Chissingui, Bruno (2018) 20
Estudo de caso: Doente K.M de 59 anos com diagnóstico médico de Insuficiência Renal
Aguda
PADRÃO COGNITIVO-PERCEPTIVO
O doente tem órgãos de sentido normais, não faz o uso de aparelhos auxiliares, o paciente é
capaz de tomar as suas próprias decisões.
PADRÃO DE VALORES:
Doente K.M de 59 anos de idade, cor da pele negra, sexo masculino, consciente, orientado
auto e alopsiquicamente, comunicativo e colaborante, mucusas normohidricas e apresenta
dificuldade ao mobilizar-se.
T:36,9ºc
Fc: 90 bpm
EXAME NEUROLÓGICO
Cabelos: bem distribuídos cobrindo toda extensão do crânio, em bom estado de conservação,
curtos, pretos, couro cabeludo íntegro, limpo e seco e tem a presença de caspas.
Nariz: Integro sem lesões, simétricos, Localiza-se no eixo mediano da face sem presença de
deformidades, inflamação e desvios de septos.
Boca: Simétrica, pequenos lábios descorados (sem presença de cianose). A mucosa oral e as
gengivas são rosadas e húmidas. Hálito com odor característico. Não utiliza prótese dentária,
os dentes encontram-se com as colorações normais. Amígdalas vermelhas, normais e sem
lesão.
Membros Superiores: Sem presença de edema ambos os membros, cateter venoso periférico
com soro em curso no antebraço esquerdo.
Auscultação cardíaca ventricular com batimento cardíaco forte bem golpeado. O doente
apresenta-se com ligeiro desconforto.
Hemograma completo
Creatinina
Ácido Úrico
20.04.2018 Bruno
Instituição: Centro de Medicina Evangélica do Lubango _Serviço: B.U___ Enfermaria: Quarto: 1 Cama: nº 1 Nome Completo: K.M
Nome Preferido: M____ N.º do Processo Clínico: 894394 Data de Nascimento: __/__/1959__ Idade: 59_ Género Masculino Estado Civil:
Casado Escolaridade: Nacionalidade: Angolana ___ Naturalidade: M’Banza Kongo_ Cor da Pele: Negra__ Gupo Sanguíneo:
BRH(+)_Profissão/Ocupação: Militar Morada: M’Banza Kongo Médico Responsável: #####____ Enfermeiro Responsável: Bruno Dos
Santos Data: 04/06/2018
04.06.2018 Dor Aguda R/C Agente lesivo Que o doente apresente -Criar um ambiente calmo; A paciente 20.04.2018
biológico EMP cefaleias alívio da dor dentro de 4 apresenta
17:00 - Criar uma sensação de conforto 20:00
dias. alívio da dor
geral;
- Mudanças de posição; ·
2018 26
Estudo de caso: Doente K.M de 59 anos com diagnóstico médico de Insuficiência Renal Aguda
atenção da dor;
- Técnicas de modificação
comportamental;
Promoção da autoconfiança;
20.04.2018 Náuseas R/C Irritação Que a doente em 6h não -Explicar a paciente a causa e a A paciente 20.04.2018
gastrointestinal EMP episódios apresente vómitos duração da náusea, caso seja não refere
17:00 23:00
repetidos de vómitos conhecida; Orientar a paciente ou vômitos.
acompanhante a evitar alimentos
quentes ou frios;
-Arejar o ambiente;
2018 27
Estudo de caso: Doente K.M de 59 anos com diagnóstico médico de Insuficiência Renal Aguda
23.04.2018 Risco de infecção R/C Que o doente não apresente -Limpar a área da pele A paciente 24.04.2018
procedimentos invasivos. a infecção durante 24h. circunjacente em intervalos não
08:00 08:00
(cateter venoso periférico) EMP regulares. apresentou
inchaço no local da caterização infecção
-Monitorizar o sistema da
durante 24h
sondagem usando técnica asséptica.
2018 28
Estudo de caso: Doente K.M de 59 anos com diagnóstico médico de Insuficiência Renal
Aguda
04.06 19h O paciente no seu primeiro de dia internamento refere, bastante Bruno
dor nas articulações, tem dificuldade de em caminhar, urina
com pouca frequência, urinou várias tres vezes em pouca
quantidade e evacuou uma vez, almoçou sopa de batata
confeccionada pela sua esposa. Ao meio dia administrou-se
fármacos segundo a prescrição médica e quando eram 19h fez a
Hemotransfusão de 450m l.
09.06 08 O paciente no seu sexto dia de internamento já não refere tantas Bruno
dores apresentado dor de nível 3 na nossa escala numérica,
nessa manhã fez a sua Higiene pessoal embora com a ajuda da
esposa mas já consegue deambular, fez o pequeno almoço(Leite
com pão) quando eram 8:47m, apresenta os seus sinais vitais
aos valores de; T.A: 140/83mmHg; Fr: 22 ciclos/min; Pulso;100
Bpm, Temp: 35ºC
T.A Sistólica 160 mmHg 140 mmHg 140 mmHg 140 mmHg
Dor 7 5 4 3
DADOS DE ADMISSÃO
Internamento através de: Urgência Consulta Outras
Motivo pelo qual recorreu ao Hospital: Artralgias e vómitos
Diagnóstico: Insuficiência Renal Aguda
Internado de 04/06/2018 a 11/06/2018
Médico Assistente: ########
Contacto telefónico prévio? Sim Não Foi realizado contacto com: Paciente e
acompanhante
O paciente masculino de 59 anos de idade internado com diagnóstico médico de IRA, hoje
no seu último dia de internamento o paciente refere sentir-se bem. Estado geral: razoável;
mucosas húmidas e normocoradas ; abdominais: normais e sem alterações; SNC: paciente
colaborante, orientado no tempo, espaço e pessoa, com o sianis vitais de: Resp: 22
ciclos/min; FC: 90 Bpm; Temp: 36,3ºC; TA: 140/82mmHg.
INTEGRIDADE CUTÂNEA
Pele íntegra: Sim Não Localização
Descrição Tratamento
OBSERVAÇÕES:
- O paciente deve ingerir muitos líquidos, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas;
CONCLUSÃO
No âmbito do 5º ano de licenciatura em Enfermagem, no ISPT, realizou-se o ensino clínico,
no Hospital Central Drº. António Agostinho Neto, no 5º Piso, serviço de Medicina, na qual
realizei o estudo de caso, com a paciente D.G. de 20 anos de idade com o diagnóstico Médico
de Malária Álgida.
No desenrolar do trabalho concluímos que a Insuficiência Renal Aguda também pode ser
chamada de lesão renal aguda.
Bibliografia
Dangelo, J. G., & Fattini, C. A. (2001). Anatomia Humana Básica . Rio de Janeiro: Atheneu.
Deglin, J. H., & Vallerand, A. H. (2001). Guia Farmacológico para Enfermeiros. Filadélfia: Lusociencia.
Marieb, E. N., Wilhelm, B. P., & Mallat, J. (2014). Anatomia Humana . São Paulo: Pearsin Education do
Brasil.
ANEXOS
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma completo: é um exame de sangue para avaliar a saúde de maneira geral e
identificar possíveis desordens, como anemia, infecções e leucemia.
Creatinina: é um exame usado para avaliar a função dos rins. A creatinina é um resíduo
produzido pela quebra de uma proteína chamada creatinina fosfato.
Acido Urico:
Gota espessa: é um exame usado para a pesquisa de Plasmodium a partir do sangue periférico
Quinino 600mg O Quinino está indicado para o tratamento da O Quinino está contraindicado Os efeitos colaterais do Quinino
malária resistente à cloroquina e outros para grávidas, assim como para incluem distúrbios visuais, vômito,
antimaláricos. pacientes com asma, deficiência náuseas, febre, dores de cabeça,
de glicose 6 fosfato urticaria, hipertensão e vertigens.
desidrogenase, inflamação no
nervo ótico, anemia, doença
sanguínea, doença neuro
muscular, hipoglicemia e
zumbido nos ouvidos.
Clindamicina Tratamento de infecções da pele e das Hipersensibilidade SNC: tonturas, vertigens e cefaleias
estruturas cutâneas Colite pseudomenbranosa CV: Hipotensão e arritmias
anterior
Infecções do trato respiratório
GI: diarreia, náuseas, vómitos
Insuficiencia hepática grave
Septicemia
Diarreia Derme: erupções
Infecções intra-abdominais e ginecológicas
Em via tópica pode ser indicado ao tratamento Intolerância ao álcool Local: flebite no local
de acne severa
Soro Fisiologico correcções dos desequilíbrios hipernatremia ou retenção hipernatremia e retenção hídrica,
0,9% hidroelectrolíticos. E ácido – base, re- hídrica; doentes comhipertenção podendo agravar situações de ICC e
hidratação, após vómito e/ou diarreia de arterial; ICC; disfunção renal; provocar edema pulmonar agudo
qualquer etiologia. Tratamento e prevenção da hipoproteinemia; cirrose
intoxicação hídrica. Irrigação de feridas hepática; obstrução dasvias
expostas como queimaduras ou úlceras. urinárias; doentes medicados
Irrigação de feridas operatórias. Alívio com fármacos que induzem
sintomático do edema da córnea (soluções retenção de sódio.
oftálmicas). Alívio sintomético da congestão
nasal. Lavagem vesical. Veículo para adição
esde medicamentos compatíveis.