FUNDAÇÕES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

FUNDAÇÕES
PROFUNDAS
EXECUÇÃO

Prof. José Mario Doleys Soares


Eng. Sérgio Fernandes Gonçalves
FUNDAÇÕES PROFUNDAS
• NBR 6122

FUNDAÇÕES PROFUNDAS SÃO AQUELAS EM


QUE AS CARGAS SÃO TRANSMITIDAS AO
SOLO PELA BASE (RESIST. PONTA) E/OU
PELO SUPERFÍCIE LATERAL (RESISTÊNCIA
DE FUSTE) E A PROFUNDIDADE É
SUPERIOR AO DOBRO DA MENOR
DIMENSÃO E MÍNIMO DE 3 METROS. rl

• ESTACAS, TUBULÕES E CAIXÕES.


R
R

l rl

rp
EFEITOS DE INSTALAÇÃO
• MÉTODOS DE INSTALAÇÃO DE ESTACAS

• - ESTACAS CRAVADAS (PRÉ-MOLDADAS)


• - ESTACAS ESCAVADAS E MOLDADAS IN SITU
• ESTACAS CRAVADAS E MOLDADAS IN SITU

• EFEITOS
• - AMOLGAMENTO DO MATERIAL NO ENTORNO
• - ALTERAÇÃO DO ESTADO DE TENSÕES
• - DISSIPAÇÃO DO EXCESSO DE PORO-PRESSÕES
• - DESLOCAMENTO AO REDOR DA ESTACA
ESCOLHA DO TIPO DE ESTACA

• LOCALIZAÇÃO E TIPO DE ESTRUTURA

• CONDIÇÕES DO SOLO (ATENÇÃO AO LF)

• DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTO

• RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

• DURABILIDADE (MADEIRA, AÇO)


TIPOS APRESENTADOS
-CRAVADAS
-Mega
-Madeira
-Metálicas
-Pré-moldadas de Concreto
-MOLDADAS NO SOLO
-Strauss
-Franki
-ESCAVADAS
–Sem/Com Lama Bentonítica
-Entubadas
TIPOS APRESENTADOS
-INJETADAS
-Raiz
-Micro-estacas
-PAREDES DIAFRAGMAS
--HÉLICE CONTÍNUA
-ÔMEGA
-MISTAS
ESTACAS CRAVADAS
MATERIAL:
-Madeira
-Metálica
-Concreto

PROCESSO:
-Prensagem
-Vibração
-Percussão
CRAVAÇÃO POR
PRENSAGEM

ESTACA MEGA
Execução de Estaca Mega

a)com plataforma com cargueira


b)com reação na própria estrutura
a)Cravação de uma estaca tubular
metálica
b)Vista do compressor c)Estaca pronta
Estaca mega
EMPREGO

-Em locais pequenos / de


difícil acesso

-Quando se quer evitar


vibrações
CRAVAÇÃO POR
PERCUSSÃO

-Processo mais utilizado


ESTACAS DE
MADEIRA

-Primórdios da história da
construção civil
-Obras provisórias: eucalipto
-Obras definitivas: ipê, peróba,
aroeira, maçaranduba
DURABILIDADE

-Submersa: praticamente ilimitada


-Variação nível d’água: tratamento
da madeira
REFORÇOS E EMENDAS
ESTACAS METÁLICAS
ESTACAS METÁLICAS
FASES DE EXECUÇÃO
ESTACAS METÁLICAS
Cravação de um elemento com martelo de queda livre
ESTACAS METÁLICAS
Emenda por solda
ESTACAS METÁLICAS
Emenda por solda
ESTACAS METÁLICAS
Emenda pronta
ESTACAS METÁLICAS
Estaca pronta
ESTACAS METÁLICAS
Estaca metálica de contenção na divisa
ESTACAS METÁLICAS
Estaca metálica de contenção na divisa
ESTACAS METÁLICAS
Estaca prancha-metálica de contenção na divisa
ESTACAS METÁLICAS
Estaca prancha-metálica de contenção na divisa
ESTACAS METÁLICAS

• VANTAGENS
• Várias formas e dimensões – adaptação
ajustada a cada caso
• Capacidade de carga elevada por unidade
de área de seção transversal
• Fáceis de transportar e manipular
• Fácil ajuste de comprimento
ESTACAS METÁLICAS

• DESVANTAGENS

• Custo elevado (material e comprimentos


necessários)

• Corrosão
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO - Seções Típicas
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Fases de Execução
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Emendas por Luvas
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Emendas por Solda
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Circulares
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Quadradas
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Içamento
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Posicionamento
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Posicionamento
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Preparo da cabeça
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa

• Topo do
elemento após a
cravação
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa

• Anel de encaixe
por pressão
instalado
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa

• Posicionamento
do elemento
superior
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa

• Conexão de
encaixe por
pressão
concluída
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa

• Corte da estaca
na cota desejada
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Tipo Hexa

Detalhe estaca hexa


A – Concreto fck 35
Mpa
B – Fio de protensão
C – Anel de
extremidade
D – Anel de encaixe
por pressão
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Controles de Campo

- Capacidade de carga contra ruptura


(menor dos dois):

1- Resistência estrutural do material


2- Resistência do solo que a envolve
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Controles de Campo

Controle capacidade de carga engloba:

-análise da integridade / continuidade


estrutural de seus elementos
-verificação profundidades atingidas /
previstas em projeto
-interação da estaca com o solo:
relaxação e cicatrização
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Levantamento
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Controles de Campo

- Prova de carga estática


- Instrumentação dinâmica
- Nega
- Repique
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Nega e Repique
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Vantagens

• Boa qualidade do concreto


• Agentes agressivos sem ação na pega e
cura do concreto
• Segurança na passagem de camadas
muito moles
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE
CONCRETO – Desvantagens

• Difícil adaptação às variações do terreno


• Danos à edificações vizinhas (vibração)
• Danos durante à cravação
ESTACAS MISTAS
ESTACA APILOADA
ESTACAS TIPO STRAUSS
Método executivo
ESTACAS TIPO STRAUSS
Vista Geral do Equipamento
ESTACAS TIPO STRAUSS
Posicionamento para início da estaca
ESTACAS TIPO STRAUSS
Cravação do tubo de revestimento
ESTACAS TIPO STRAUSS
Escavação da estaca
ESTACAS TIPO STRAUSS
Retirada do material da sonda
ESTACAS TIPO STRAUSS
Vista da sonda de escavação
ESTACAS TIPO STRAUSS
Concretagem da estaca
ESTACAS TIPO STRAUSS
Estaca pronta
ESTACAS TIPO STRAUSS
Vantagens

• Ausência de trepidações e vibrações


• Facilidade de locomoção dentro da obra
• Fácil ajuste de comprimento
• Verificação de corpos estranhos no solo
• Identificação das camadas e natureza do
solo
• Execução de estacas próximas à divisa
• Execução em locais de difícil acesso
• Custo baixo
ESTACAS TIPO STRAUSS
Desvantagens

• Grande vazão de água que impeça


esgotamento do furo
• Risco de seccionamento do fuste em
argilas muito moles
• Deficiências de concretagem durante a
retirada dos tubos
ESTACAS TIPO FRANKI

• Edgard Frankignoul na Bélgica em


1909
• No Brasil em 1935
• Em 1960 expira a patente – domínio
público
ESTACAS TIPO FRANKI

Execução bem sucedida depende de:

• Observância ao método executivo


• Uso de equipamento adequado
• Mão de obra especializada e experiente
ESTACAS TIPO FRANKI
Método executivo
ESTACAS TIPO FRANKI
Método executivo
1- Posicionamento do tubo e formação da
bucha
2- Cravação do tubo mediante pilão de
queda livre
3- Execução da base
4- Colocação da armadura
5- Concretagem com retirada simultânea do
tubo
6- Estaca pronta
ESTACAS TIPO FRANKI
Preparação do tubo Franki
ESTACAS TIPO FRANKI
Confecção da armadura
ESTACAS TIPO FRANKI
Confecção da armadura de fundo
ESTACAS TIPO FRANKI
Cravação do tubo Franki
ESTACAS TIPO FRANKI
Colocação da armadura
ESTACAS TIPO FRANKI
Concretagem da estaca
ESTACAS TIPO FRANKI
Concretagem da estaca
ESTACAS TIPO FRANKI
Estaca pronta
ESTACAS TIPO FRANKI
Bloco de estacas prontas
ESTACAS TIPO FRANKI
Blocos de estacas prontas
ESTACAS TIPO FRANKI
Blocos de estacas prontas
ESTACAS TIPO FRANKI
Blocos de estacas prontas
BLOCO SOBRE ESTACAS
ESTACAS TIPO FRANKI
Cuidados de execução
• Altura da bucha – 1,5 a 2 x Ø tubo
• Diagrama de cravação na 1ª estaca
• Negas com altura 1m e 5m – 5 e 20mm
• Volumes mínimos das bases alargadas
• Ancoragem da armação na base alargada
• Altura de concreto dentro do tubo durante
a concretagem
ESTACAS TIPO FRANKI
Equipamentos
ESTACAS TIPO FRANKI
Problemas executivos

• Levantamento de estacas
• Concretagem em solos moles
ESTACAS TIPO FRANKI
Características importantes
• a cravação com ponta fechada
• a base alargada dá maior resistência de
ponta
• o apiloamento do fuste compacta o solo e
aumenta o atrito lateral.
• o comprimento facilmente ajustável
durante cravação.
ESTACAS TIPO FRANKI
Principais Vantagens
Versatilidade
– inclinação até 25º
- mais equipamentos, maior velocidade
- materiais utilizados simples e universais

Economia
- diversos diâmetros
- comprimento ajustado
- devido à base, comprimento menor
ESTACAS TIPO FRANKI
Principais Vantagens
Segurança
- capacidade de carga do terreno melhorada
pelo processo executivo
- taxa de trabalho do concreto é baixa
- estaca não quebra durante a cravação, o
esforço é resistido pelo tubo
- base alargada assente em profundidade e em
terreno compactado
ESTACAS ESCAVADAS
Sem uso de lama bentonítica

Fases de execução:
1- Escavação mecânica do furo através do trado
ou caçamba
2- Perfuração executada até a profundidade
necessária, cota de ponta da estaca
3- Posicionamento da armação da estaca
4- Concretagem da estaca
5- Colocação das esperas do pilar imediatamente
após a concretagem. Estaca pronta.
Estaca broca
ESTACA BROCA
ESTACAS ESCAVADAS
sem uso de lama bentonítica
ESTACAS ESCAVADAS
Instalação do trado
.
ESTACAS ESCAVADAS
Início da escavação
ESTACAS ESCAVADAS
Trado com material escavado
ESTACAS ESCAVADAS
Retirada do material da hélice
ESTACAS ESCAVADAS
Medição da profundidade da
estaca
ESTACAS ESCAVADAS
Concretagem da estaca
ESTACAS ESCAVADAS
Col0cação da armadura
ESTACAS ESCAVADAS
Estaca pronta
ESTACAS ESCAVADAS
Armadura de fretagem
ESTACAS ESCAVADAS
Marcação do colarinho do pilar
ESTACAS ESCAVADAS
Colocação das esperas do pilar
ESTACAS ESCAVADAS
JUSTAPOSTAS – Parede de contenção
ESTACAS ESCAVADAS
JUSTAPOSTAS – Parede de contenção
ESTACAS ESCAVADAS
JUSTAPOSTAS – Parede de contenção
ESTACAS ESCAVADAS
JUSTAPOSTAS – Parede de contenção
ESTACAS ESCAVADAS
com uso de lama bentonítica
(estacões)
• Desenvolvimento a partir de 1900 –
indústria petrolífera
• Década de 50 – construção civil em
Nápoles
• No início anos 60 – EUA
• No final anos 60 - Brasil
ESTACAS ESCAVADAS COM LAMA
Fases de execução
ESTACAS ESCAVADAS COM LAMA
Fases de execução
1- Escavação mecânica com utilização de
caçamba e preenchimento do furo com lama
bentonítica.
2 – Conclusão da escavação atingida a cota de
apoio da estaca.
3 – Lançamento da armação e início da
concretagem.
4 – Concretagem, armazenamento da lama,
desarenação e reaproveitamento posterior, se
possível.
5 – Estaca pronta.
ESTACAS ESCAVADAS COM LAMA
Concretagem com lama
ESTACAS ESCAVADAS COM LAMA
Concretagem com lama

NBR 6122/96 prescreve para o concreto:


• Consumo de cimento não inferior a 400 kg/m3;
• Abatimento ou "slump " igual a (200 +- 20) mm;
• Diâmetro máximo do agregado não superior a
10% do diâmetro interno do tubo tremonha;
• O embutimento da tremonha no concreto
durante toda a concretagem não pode ser
inferior a 1,50 m.
ESTACAS ESCAVADAS
Com camisas metálicas recuperáveis
(entubadas)

Serve para escavação de estacas


abaixo do lençol freático, e suas
paredes são suportadas por um
revestimento metálico recuperável
ESTACAS ESCAVADAS (entubadas)
Posicionamento, cravação e escavação
ESTACAS ESCAVADAS (entubadas)
Escavação com trado
ESTACAS ESCAVADAS (entubadas)
Descarga do trado
ESTACAS ESCAVADAS (entubadas)
Instalação nova camisa metálica
ESTACAS ESCAVADAS (entubadas)
Verificação do prumo
ESTACAS ESCAVADAS (entubadas)
Verificação da profundidade
ESTACAS ESCAVADAS (entubadas)
Concretagem
ESTACAS ESCAVADAS
Vantagens

• Não há problemas com fundações /


edificações vizinhas
• Comprimento pode ser alterado
• Diâmetro pode ser alterado
• Alargamento de base (exceção em
areias)
ESTACAS ESCAVADAS
Desvantagens

• Eventuais problemas de colapso


• Eventuais problemas de concretagem
(estrangulamento)
• Dificuldade de concretagem
submersa
• Presença / migração de água com
danos ao concreto
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco
PAREDES DIAFRAGMA
Aplicações
• Subsolos de Edifícios Residenciais e
Comerciais
• Galerias e Estações de Metrô
• Passagens Subterrâneas
• Canalização de Córregos e Rios
• Reservatórios Subterrâneos e Estações
Elevatórias
• Portos e Diques Secos
• Ensecadeiras e “Cut-off” de Barragens e
Estruturas Hidráulicas
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Fases de execução

a). Escavação e preenchimento simultâneo da


cava com lama estabilizante, previamente
preparada.
b). Colocação, dentro da cava cheia de lama, da
armadura previamente montada.
c). Lançamento do concreto, de baixo para cima,
com auxílio de tubos tremonha. O concreto,
mais denso que a lama, expulsa a mesma e
esta é bombeada de volta para os depósitos de
lama.
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Tipos de Juntas
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Dimensões de
Painéis

• Largura mínima – 2,50 ou 3,20 m

• Espessura – 0,30 a 1,20 m


PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Largura dos painéis
o Os painéis nunca podem ser menores do que a
ferramenta de escavação.
o Painéis menores - mais estáveis, menos tempo para
escavar e concretar - solos fracos.
o Quanto maior o painel menor será o número de juntas.
o Em paredes diafragma atirantadas, quanto maior a
largura do painel menor o número de tirantes.
o Tamanho e peso das armaduras (gaiolas) podem limitar
a largura dos painéis.
o Não é recomendável a permanência de painéis abertos
de um dia para o outro.
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Escavação com
Clamshell
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Escavação

Aspectos importantes:
• Verticalidade
• Alinhamento
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Escavação
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Escavação
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Armadura
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Armadura

• Executadas prevendo as folgas


necessárias
• Rígidas para serem içadas e manuseadas
• Recobrimento mínimo 4 cm (roletes)
• Prever passagem do concreto e tubo
tremonha
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Concretagem

• Alta trabalhabilidade e fluidez


• Painéis de grande dimensão – mais de um
tubo tremonha
• Paredes delgadas(<40cm) – maior slump
• Concretagem não deve ser interrompida
• Velocidade 20 m³/h
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Parede pronta
PAREDES DIAFRAGMA
Moldadas in loco – Vantagens
a) versatilidade de formas ;
b) a ausência de vibrações;
c) profundidades atingidas nos mais
diversos tipos de solo e junto a estruturas
existentes sem causar danos;
d) podem fazer parte integrante da
estrutura definitiva;
e) processo rápido e seguro
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas

• Surgimento 1970 – Europa


• No Brasil - 1982
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas – Fases de execução
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas - Clamshell
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas - Painél
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas - Painel
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas – Escavação interna
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas – Parede pronta
PAREDES DIAFRAGMA
Pré-moldadas – Vantagens
• Melhor aparência e acabamento.
• Melhor qualidade do concreto - são 25%
a 30% mais delgadas que as paredes
moldadas “in loco”.
• Ferros de espera de lajes e vigas já
embutidos.
• Juntas mais fáceis de limpar e tratar
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Histórico

• Década de 50 / Itália – “Pali Radice”


• Em 1970 – apresentada internacionalmente
• Reforço de fundações inicialmente
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Procedimento executivo
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em solo
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em solo
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em solo
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em solo
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em solo
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em rocha
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em rocha
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Perfuração em rocha
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Instalação da armadura
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Instalação da armadura
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Instalação da armadura
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Instalação da armadura
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Emenda da armadura
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Emenda da armadura
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Preenchimento com argamassa
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Retirada do revestimento
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Retirada do revestimento
ESTACAS INJETADAS TIPO RAIZ
Principais Vantagens

• Perfuração sem barulho


• Perfuração sem vibrações danosas
• Furo sempre revestido, sem
descompressão no terreno
MICRO-ESTACAS
Introdução

• Se executam com tecnologia de


tirantes injetados em múltiplos
estágios (uso válvulas manchetes)
com altas pressões
MICRO-ESTACAS
Fases de execução
MICRO-ESTACAS
Fases de execução

1- Perfuração com auxílio de circulação


d’água
2- Instalação do tubo manchete
3- Execução da bainha
4- Injeção de calda de cimento, válvula por
válvula, com altas pressões
5- Vedação do tubo manchete com eventual
complemento da armadura
MICRO-ESTACAS
Tubo Manchete
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Histórico

• Início década de 80 – Europa, EUA, Japão

• Introduzida no Brasil em 1987


ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva - Perfuração
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva - Perfuração
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva - Concretagem
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva - Concretagem
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva - Concretagem
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva – Colocação da armadura
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva – Colocação da armadura
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Metodologia executiva – Estaca pronta
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Controle executivo – Taracord
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Controle executivo – Taracord
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Controle executivo – Taracord

SENSORES:
• Profundidade
• Velocidade de rotação
• Torque
• Inclinação da torre
• Pressão de concreto
• Volume
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Parâmetros registrados
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
Vantagens

• Redução do cronograma da obra


• Adaptabilidade na maioria dos tipos de
terreno, exceto na presença de matacões
e rochas.
• Não produz distúrbios e vibrações e não
causa descompressão do terreno.
• A perfuração com hélice não produz
detritos poluídos por lama bentonítica
ESTACA ÔMEGA
Introdução

• Screw piles ou estacas parafusadas


• Introduzida no mercado europreu em
1995 (Bélgica / Socofonda)
• No Brasil – final de 1996
ESTACA ÔMEGA
Metodologia executiva
ESTACA ÔMEGA
Metodologia executiva - Perfuração

• O trado penetra no terreno por


rotação, deslocando e compactando
lateralmente o solo, sem transportá-lo
à superfície
ESTACA ÔMEGA
Detalhe do trado
ESTACA ÔMEGA
Detalhe do trado
Estaca ômega
ESTACA ÔMEGA
Metodologia executiva - Concretagem

• Concreto bombeado através do


núcleo vazado
• Retira-se o trado girando-o no
mesmo sentido da perfuração
• Concreto auto adensável = Hélice
Contínua
ESTACA ÔMEGA
Controle executivo

Sensores ligado ao Taralog:


• Profundidade
• Velocidade de Rotação do trado
• Torque
• Inclinação da Torre
• Pressão do Concreto .
• Volume de Concreto
ESTACA ÔMEGA
Controle executivo
ESTACA ÔMEGA
Considerações

• Agilidade na mudança de diâmetro, pois


somente o trado de perfuração é trocado
• O canteiro de obras é mantido sempre limpo
• Melhor aderência estaca-solo e uma menor
relação carga x diâmetro (pressão concreto)
• A distância mínima entre estacas é de seis
diâmetros
ESTACA ÔMEGA
Considerações

• A vantagem da estaca ômega está


em oferecer maior resistência lateral
por compactação do solo,
propiciando encurtar a profundidade
da estaca e, conseqüentemente,
reduzir os custos.
OUTROS TIPOS
Estacas escavadas ancoradas com estacas raiz

• Armações das estacas escavadas com tubos guia


para execução de estacas raiz de ancoragem
OUTROS TIPOS
Estacas escavadas ancoradas com estacas raiz

Bloco de estacas escavadas ancoradas em


rocha com estacas raiz
OUTROS TIPOS
Estacas ancoradas com estacas metálicas
OUTROS TIPOS
Estacas ancoradas com estacas metálicas

• Cravação de camisa
de fibra com jato
d’água
OUTROS TIPOS
Estacas ancoradas com estacas metálicas

• Emenda das
camisas de fibra
OUTROS TIPOS
Estacas ancoradas com estacas metálicas

• Emenda das camisas de fibra


OUTROS TIPOS
Estacas ancoradas com estacas metálicas

• Concretagem da
estaca
OUTROS TIPOS
Estacas ancoradas com estacas metálicas

• Estacas prontas
OUTROS TIPOS
Estacas ancoradas com estacas metálicas

• Montagem da torre
OUTROS TIPOS
Estacas tubulares metálicas - Cravação
OUTROS TIPOS
Estacas tubulares metálicas - Cravação
OUTROS TIPOS
Estacas tubulares metálicas - Cravação

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